Friday, January 01, 2016

The Diary of a Teenage Girl

Todos os anos o cinema independente lança uma serie de cinco a dez filmes que acabam por entrar em algumas listas de oscares contendesr mesmo que posteriormente nunca acabem por fazer parte dos nomeados. Um dos filmes que teve esta menção este ano foi este peculiar filme que conseguiu uma optima recepção critica com avaliaçoes muito positivas e que mesmo comercialmente para um filme de curto alcance acabou por ter um resultado satisfatório tendo em conta os objectivos inicias do filme.
Sobre o filme podemos dizer desde logo que o mesmo tem um trunfo muito interessante, o entrar sobre a vida e o pensamento de uma adolescente sem ter preocupação de fazer um filme bonito, juvenil sobre princepes e princesas, muito pelo contrario o filme e cru na forma como a personagens descobre a sexualidade e como a exprime, possivelmente torna o filme demasiado pesado ou apenas centrado neste aspeto deixando de lado outros relevantes que ate poderia estar interligado com a sexualidade mas a forma como trabalha este tema é sem maqulhagem e isso e de valorizar no filme.
Contudo nem tudo e bom no filme o elemento que nos parece muito negativo e o filme ao longo da sua duração ser muito circular ou seja temos sempre o mesmo conflito com avanços ou recuos mas basicamente o filme e sempre igual ate a resoluçao final e isso num filme com ambiçoes de voos mais elevados é extremamente castrador por não permite que o filme alcance outro tipo de voos ou sequer que consiga ter um ambito de atuaçao maior, conduzindo a que a primeira meia hora de boa qualidade se va desvanecendo com a duraçao do filme.
O elemento mais dual do filme, tem a ver com a banda desenhada a creatividade das sequencias de dialogo entre a depoente e a sua musa insipiradora no caso concreto uma autora de comics que no filme não e mais que uma animaçao parece uma ideia bastante creativa que e pouco potenciada, no final temos dois ou tres momentos em que um trunfo que poderia valer todo o filme e utilizado e isso e claramente pouco.
Assim temos um filme sobre uma adolescente em descoberta da sexualidade que começa uma relaçao carnal com o namorado da sua progenitora, enquanto tenta entender o real signitficado da relaçao que se encontra a construir com o mesmo.
O argumento tem pontos interessantes a integraçao do mundo imaginario da protagonista do filme e claramente uma mais valia que nem sempre e bem utilizada. Em termos do resto temos um filme adulto que cai na repetiçao quer em acontecimentos e dialogos e isso inibe o natural desenvolvimento das personagens.
No filme de estreia de Marielle Heller temos um trabalho de realizaçao interessante não sendo uma obra prima, para primeiro trabalho temos um filme com muito merito, com risco creatividade e parece não ser neste segmento que o filme tem os seus problemas, um arranque interessante de uma realizadora que ainda vai dar que falar.
No cast posso dizer que Powley tem um papel intenso, dificil mas que o executa na perfeiçao na forma como as duvidas da personagem sao dadas a conhecer ao publico bem auxiliada por bons secundarios como Saarsgard e Wigg num plano bastante positivo quando comparado com a maioria das suas carreiras.

O melhor – Uma adolescente a cru.

O pior – O caracter circular do argumento


Avaliação - C+

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