Todos os anos o cinema
independente lança uma serie de cinco a dez filmes que acabam por
entrar em algumas listas de oscares contendesr mesmo que
posteriormente nunca acabem por fazer parte dos nomeados. Um dos
filmes que teve esta menção este ano foi este peculiar filme que
conseguiu uma optima recepção critica com avaliaçoes muito
positivas e que mesmo comercialmente para um filme de curto alcance
acabou por ter um resultado satisfatório tendo em conta os
objectivos inicias do filme.
Sobre o filme podemos
dizer desde logo que o mesmo tem um trunfo muito interessante, o
entrar sobre a vida e o pensamento de uma adolescente sem ter
preocupação de fazer um filme bonito, juvenil sobre princepes e
princesas, muito pelo contrario o filme e cru na forma como a
personagens descobre a sexualidade e como a exprime, possivelmente
torna o filme demasiado pesado ou apenas centrado neste aspeto
deixando de lado outros relevantes que ate poderia estar interligado
com a sexualidade mas a forma como trabalha este tema é sem
maqulhagem e isso e de valorizar no filme.
Contudo nem tudo e bom
no filme o elemento que nos parece muito negativo e o filme ao longo
da sua duração ser muito circular ou seja temos sempre o mesmo
conflito com avanços ou recuos mas basicamente o filme e sempre
igual ate a resoluçao final e isso num filme com ambiçoes de voos
mais elevados é extremamente castrador por não permite que o filme
alcance outro tipo de voos ou sequer que consiga ter um ambito de
atuaçao maior, conduzindo a que a primeira meia hora de boa
qualidade se va desvanecendo com a duraçao do filme.
O elemento mais dual do
filme, tem a ver com a banda desenhada a creatividade das sequencias
de dialogo entre a depoente e a sua musa insipiradora no caso
concreto uma autora de comics que no filme não e mais que uma
animaçao parece uma ideia bastante creativa que e pouco potenciada,
no final temos dois ou tres momentos em que um trunfo que poderia
valer todo o filme e utilizado e isso e claramente pouco.
Assim temos um filme
sobre uma adolescente em descoberta da sexualidade que começa uma
relaçao carnal com o namorado da sua progenitora, enquanto tenta
entender o real signitficado da relaçao que se encontra a construir
com o mesmo.
O argumento tem pontos
interessantes a integraçao do mundo imaginario da protagonista do
filme e claramente uma mais valia que nem sempre e bem utilizada. Em
termos do resto temos um filme adulto que cai na repetiçao quer em
acontecimentos e dialogos e isso inibe o natural desenvolvimento das
personagens.
No filme de estreia de
Marielle Heller temos um trabalho de realizaçao interessante não
sendo uma obra prima, para primeiro trabalho temos um filme com muito
merito, com risco creatividade e parece não ser neste segmento que o
filme tem os seus problemas, um arranque interessante de uma
realizadora que ainda vai dar que falar.
No cast posso dizer que
Powley tem um papel intenso, dificil mas que o executa na perfeiçao
na forma como as duvidas da personagem sao dadas a conhecer ao
publico bem auxiliada por bons secundarios como Saarsgard e Wigg num
plano bastante positivo quando comparado com a maioria das suas
carreiras.
O melhor – Uma
adolescente a cru.
O pior – O caracter
circular do argumento
Avaliação - C+
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