Apresentado como uma projeto megalomano de Tom Hooper, foi com expetativa que o mundo do cinema aguardou pelas primeiras imagens para perceber de que forma a tecnologia estaria preparada para algo como Cats. Pois bem desde o primeiro trailler que o mundo caiu sobre o filme criticando acima de tudo a falta de qualidade dos efeitos aplicados, mas tudo ainda se tornou pior, que depois de serem reformulados e o filme lançado a receção tenha sido ainda pior com criticas pessimas que o consideram inclusivamente num dos piores filmes da historia. Nenhum filme resiste a este tipo de publicidade e aquilo que seria um pretenso blockbuster tornou-se num dos maiores desastres que temos memoria.
Sobre o filme podemos dizer que já de si a historia basilar de Cats está longe de ser algo transcendente, limitando-se a uma serie de musicas e bailado num espaço moderno e com luz, e faltas a imitar gatos. Ou seja na historia em si parece que Tom Hooper pouco poderia fazer já que a mesma não é propriamente dos musicais mais complexos, contudo quer as adições da musica, algumas escolhas interpretativas e principalmente os efeitos utilizados acabam por matar completamento o filme tornando-o dificil de ser visto.
Cats e daqueles filmes que tirando os cenarios e a qualidade de alguns momentos musicais que parece que tudo é pensado para correr mal, sendo totalmente injusto justificar a falha do filme com os efeitos especiais de terceiro nivel. o filme não funciona porque o formato não é feito para funcionar numa longa metragem e mais que isso o filme não consegue explorar qualquer personagem ou momento desligando-se por completo.
A piorar tudo temos os tiques de gato que surgem absolutamente do nada, que levam a maneirismos das personagens completamente desajustados e que tornam o filme quase absurdo em muitos momentos. Não será obviamente o pior filme da historia, pese embora seja bastante fraco, mas é sem sombra de duvidas daqueles que mais defraudam as expetativas que se criaram em seu torno.
A historia e a conhecida de cats, uma serie de gatos apresentam as suas musicas sobre os mesmos de forma a tentarem ser escolhidos e assim encarnar numa nova vida.
Em termos de argumento a história basicamente é semelhante ao musical famoso. A introdução de novas musicas acaba por não ter qualquer tipo de inovação naquilo que o filme nos trás de essencial, mantendo o mesmo registo. A historia está longe de ser brilhante.
TOm Hopper e um realizador com um oscar que depois dessa vitoria nunca mais conseguiu se aproximar do filme que lhe deu tal premio. Aqui e um desastre no uso de tecnologia e de maneirismos que torna neste filme uma explosãop negativa numa carreira.
No cast a escolha dos atores fica de imediato condicionada pela pessima utilização dos efeitos que os tornam em animais terrorificos. Mas mesmo dentro do regime é completamente absurdo algumas interpretações mais concretamente as de Elba, Wilson e Corden.
O melhor - Os cenarios
O pior - O filme tem um conjunto de atos falhados
Avaliação - D
Thursday, January 30, 2020
Tuesday, January 28, 2020
Bombshell
Tres anos depois do mundo mediatico ter acordado para o mundo da coação sexual nos empregos mediáticos eis que surge o primeiro filme que tenta fazer a incursão por essa problemática relatando o escândalo sexual que se abateu no seio da Fox News. Com um tema tão impactante e com um cast de primeira linha o carimbo de oscarizavel veio de imediato, pese embora as criticas não tenham sido totalmente unanimes embora positivas. Do ponto de vista comercial o filme enfrentou uma concorrência grande razão pela qual terá ficado um pouco aquém do valor do cast que apresenta.
Sobre o filme parece-me obvio que este é um tema que vai ainda fazer render muitos filmes sendo este a primeira tentativa, que acaba por estar longe de ser perfeita, já que se torna demasiado preocupada com questões politicas inerentes que basicamente não interferem na narrativa central que o filme quer tocar, dai que seja no final de contas uma mistura de temas cujo resultado final nunca parece ser totalmente funcional.
Do ponto de vista da historia parece que o filme não quer ser descritivo e mais que isso parece ter medo de dizer em concreto os atos sexuais. Parece ter receio de ser cru e chamar as coisas pelos nomes, o que parece-nos um erro porque no restante até é competente na forma como da plena claridade sobre os ganhos e perdas do silêncio nas diferentes personagens.
No que diz respeito ao lado politico embora este contextualize o ambiente da fox, a determinada altura parece um retirar de atenção do assunto central e não me parece que em momento algum isso seja a aposta mais inteligente, num filme com um tema de grande impacto que não merecia ser diluido. Ou seja um filme que marca o inicio de um tema com alguma força, embora longe do que o filme poderia valer, num filme que muitas vezes é resgatado pelo otimo cast.
A historia fala de um escandalo sexual despoletado por uma apresentadora da Fox News que apos ter sido despedida apresenta uma queixa contra o diretor da estação iniciando um escandalo sexual mesmo no meio da candidatura de Trump a presidente
O argumento do filme tem o foco forte de um tema impactante e na ordem do dia, mas depois parece querer misturar com uma intuição politica que nem sempre funciona. E obvio que é um filme forte no que diz respeito á temática central que merecia talvez mais atenção isolada no argumento.
Jay Roach é um realizador oriundo da comedia que com Trumbo tornou-se num realizador de maior impacto imediato no que diz respeito a corrida aos premios. Aqui inicialmente nos primeiros minutos ainda quer dar alguma inovação da abordagem com diálogos com o publico que depois desaparece, fica a sensação que o filme sofre de alguma ainda falta de força do seu realizador.
E no cast que o filme tem o seu nivel mais elevado com excelentes interpretaçoes de Theron, Robbie e Lithgow muito ajudados por caracterização que os altera. Alias penso que o filme ainda consegue ser maior muito por culpa deste cast, já que as dificuldades nos outros parametros poderiam torna lo facilmente banal.
O melhor - As interpretações.~
O pior - O tema ser grande demais para perder tempo em dissertações politicas que tem demasiado tempo de antena num filme pequeno
Avaliação - B-
Sobre o filme parece-me obvio que este é um tema que vai ainda fazer render muitos filmes sendo este a primeira tentativa, que acaba por estar longe de ser perfeita, já que se torna demasiado preocupada com questões politicas inerentes que basicamente não interferem na narrativa central que o filme quer tocar, dai que seja no final de contas uma mistura de temas cujo resultado final nunca parece ser totalmente funcional.
Do ponto de vista da historia parece que o filme não quer ser descritivo e mais que isso parece ter medo de dizer em concreto os atos sexuais. Parece ter receio de ser cru e chamar as coisas pelos nomes, o que parece-nos um erro porque no restante até é competente na forma como da plena claridade sobre os ganhos e perdas do silêncio nas diferentes personagens.
No que diz respeito ao lado politico embora este contextualize o ambiente da fox, a determinada altura parece um retirar de atenção do assunto central e não me parece que em momento algum isso seja a aposta mais inteligente, num filme com um tema de grande impacto que não merecia ser diluido. Ou seja um filme que marca o inicio de um tema com alguma força, embora longe do que o filme poderia valer, num filme que muitas vezes é resgatado pelo otimo cast.
A historia fala de um escandalo sexual despoletado por uma apresentadora da Fox News que apos ter sido despedida apresenta uma queixa contra o diretor da estação iniciando um escandalo sexual mesmo no meio da candidatura de Trump a presidente
O argumento do filme tem o foco forte de um tema impactante e na ordem do dia, mas depois parece querer misturar com uma intuição politica que nem sempre funciona. E obvio que é um filme forte no que diz respeito á temática central que merecia talvez mais atenção isolada no argumento.
Jay Roach é um realizador oriundo da comedia que com Trumbo tornou-se num realizador de maior impacto imediato no que diz respeito a corrida aos premios. Aqui inicialmente nos primeiros minutos ainda quer dar alguma inovação da abordagem com diálogos com o publico que depois desaparece, fica a sensação que o filme sofre de alguma ainda falta de força do seu realizador.
E no cast que o filme tem o seu nivel mais elevado com excelentes interpretaçoes de Theron, Robbie e Lithgow muito ajudados por caracterização que os altera. Alias penso que o filme ainda consegue ser maior muito por culpa deste cast, já que as dificuldades nos outros parametros poderiam torna lo facilmente banal.
O melhor - As interpretações.~
O pior - O tema ser grande demais para perder tempo em dissertações politicas que tem demasiado tempo de antena num filme pequeno
Avaliação - B-
Waves
Seria previsivel depois do sucesso critico e de galardões que teve Moonlight que filmes com a mesma fisionomia e estilo fossem sendo criados. Em 2019 este The Wave não renega nunca esta influência embora com um estilo proprio de junção entre historias dramaticas e mais que isso a iluminação e a musica. Waves foi um dos sucessos criticos do ano, mesmo no panorama independente embora tenha sido impossivel penetrar numa concorrida corrida aos premios. Do ponto de vista comercial os resultados não ajudaram ja que foram modestos principalmente tendo em conta algum espectro de premios que existiam em torno do filme.
Sobre o filme podemos dizer que normalmente não sou grande adepto de filmes fracionados e The Wave acaba por o ser, dividindo o enfoque em dois irmãos em momentos sucessivos, embora a historia do primeiro momento acabe por estar bem presente nas reações do segundo. A primeira parte do filme é brilhante, a forma como é interpretada, realizada e associada musicalmente, faz com que mesmo com uma historia e narrativa simples tenhamos uma hora de completo cinema inovador e que torna o filme bastante impactante.
Com a mudança de lado tudo se torna mais emocional, e ai o filme vai buscar um pouco do lado mais emotivo de moonlight, mas perde o risco e a criatividade das cenas do primeiro filme e deixa-se adormecer um pouco, tornando-se repetitivo embora com um lado emotivo e funcional na dinamica amorosa que resulta, principalmente na forma como nos da a experiencia de cada um dos interpretes.
Por tudo isto Waves é um dos bons filmes do ano, ficando na retina a abordagem do filme na primeira hora. Fica na retina que um filme mais centrado num bloco de personagens poderia ter ainda mais impacto, mas fica a ideia que o filme fica algo carente em termos daquilo que é o corpo inicial, e isso torna-o mais comum no segundo segmento.
A historia fala de um jovem com um futuro previsivelmente de sucesso que após descobrir uma lesão incapacitante entra num clima de auto destruição que coloca em causa o seu namoro e a vida familiar, sendo que após um acontecimento trágico o filme aborda a relação da irmã deste individuo que sempre viveu na sobra do irmão com o seu primeiro namorado.
Em termos de argumento não me parece que seja um filme de topo, é daqueles filmes que vale muito mais pela forma como transmite a historia do que pela historia em si. Mesmo aqui parece-me que o primeiro segmento tem os momentos de confito e de relação mais forte em termos de dialogo, embora o segundo seja mais vocacionado para o lado emocional.
Na realizaçao Edwards Shult ja tinha tido algum sucesso em it comes at night e aqui tem um trabalho de primeira linha, inovador, original demonstrando ter muito talento e assinatura o que nem sempre é facil para um realizador ainda jovem. O que fica mais na retina deste filme é a originalidade da primeira hora de realizaçao, ao melhor nivel que se fez este ano.
No cast a aposta em duas promessas do cinema atual, tem desempenhos muito importantes, desde logo Taylor Russell que consegue ter o lado mais emocional do filme com qualidade, embora o destaque vá para a intensidade que Harrison Jr da ao seu papel, algo que ja tinha sido muito sublinhado em Luce, demonstrando ser um jovem actor com muito talento que merecia talvez mais honras depois de um ano como este. Sublinhando ainda para a excelente interpretação so sempre competente Sterling K Brown.
O melhor - A realização
O pior - No segundo segmento as coisas torna-se mais básicas
Avaliação - B
Sobre o filme podemos dizer que normalmente não sou grande adepto de filmes fracionados e The Wave acaba por o ser, dividindo o enfoque em dois irmãos em momentos sucessivos, embora a historia do primeiro momento acabe por estar bem presente nas reações do segundo. A primeira parte do filme é brilhante, a forma como é interpretada, realizada e associada musicalmente, faz com que mesmo com uma historia e narrativa simples tenhamos uma hora de completo cinema inovador e que torna o filme bastante impactante.
Com a mudança de lado tudo se torna mais emocional, e ai o filme vai buscar um pouco do lado mais emotivo de moonlight, mas perde o risco e a criatividade das cenas do primeiro filme e deixa-se adormecer um pouco, tornando-se repetitivo embora com um lado emotivo e funcional na dinamica amorosa que resulta, principalmente na forma como nos da a experiencia de cada um dos interpretes.
Por tudo isto Waves é um dos bons filmes do ano, ficando na retina a abordagem do filme na primeira hora. Fica na retina que um filme mais centrado num bloco de personagens poderia ter ainda mais impacto, mas fica a ideia que o filme fica algo carente em termos daquilo que é o corpo inicial, e isso torna-o mais comum no segundo segmento.
A historia fala de um jovem com um futuro previsivelmente de sucesso que após descobrir uma lesão incapacitante entra num clima de auto destruição que coloca em causa o seu namoro e a vida familiar, sendo que após um acontecimento trágico o filme aborda a relação da irmã deste individuo que sempre viveu na sobra do irmão com o seu primeiro namorado.
Em termos de argumento não me parece que seja um filme de topo, é daqueles filmes que vale muito mais pela forma como transmite a historia do que pela historia em si. Mesmo aqui parece-me que o primeiro segmento tem os momentos de confito e de relação mais forte em termos de dialogo, embora o segundo seja mais vocacionado para o lado emocional.
Na realizaçao Edwards Shult ja tinha tido algum sucesso em it comes at night e aqui tem um trabalho de primeira linha, inovador, original demonstrando ter muito talento e assinatura o que nem sempre é facil para um realizador ainda jovem. O que fica mais na retina deste filme é a originalidade da primeira hora de realizaçao, ao melhor nivel que se fez este ano.
No cast a aposta em duas promessas do cinema atual, tem desempenhos muito importantes, desde logo Taylor Russell que consegue ter o lado mais emocional do filme com qualidade, embora o destaque vá para a intensidade que Harrison Jr da ao seu papel, algo que ja tinha sido muito sublinhado em Luce, demonstrando ser um jovem actor com muito talento que merecia talvez mais honras depois de um ano como este. Sublinhando ainda para a excelente interpretação so sempre competente Sterling K Brown.
O melhor - A realização
O pior - No segundo segmento as coisas torna-se mais básicas
Avaliação - B
Sunday, January 26, 2020
The Good Liar
Quando este thriller de Bill Condon foi anunciado de imediato se percebeu que poderia ser o regresso do realizador ao seu género preferido e principalmente com um elenco marcado pela experiencia e pelo reconhecimento critico. De imediato apontado para os prémios rapidamente se percebeu que o filme não tinha essas ambições ao ser um thriller que muitas vezes tem dificuldade em constar da lista de premiados, ainda para mais quando criticamente o filme não passou da mediania. Em termos comerciais a surpreendente boa distribuição acabou por defraudar os resultados comerciais sempre distantes de um filme com dois idosos a interpretar.
SObre o filme podemos dizer que começa bem na introdução das personagens e principalmente na forma como nos da o lado duplo de uma delas. Aqui o filme consegue ser ligeiro mas também conduzir a personagem masculina para o lado dual que lhe interessa, escondendo a sua verdade. Aos pouco o filme torna-se previsível, ficando a ideia que poderia trabalhar melhor a dualidade e algum conflito ainda que induzido na mesma, e aqui o filme vai-se adormecendo.
Na segunda parte no jogo do gato e do rato o filme começa a ser competente e mais que isso tem um final interessante, num filme que claramente dependente do impacto da sua resolução. Aqui o filme começa a lançar outros atributos, principalmente naquilo que é a competente interpretação dos seus dois protagonistas.
Ou seja um filme policial, que não sendo, nem querendo ser uma referencia no género, acaba por ser um razoável objeto de entretenimento, sem grandes efeitos, mas acima de tudo pensado num argumento competente e com diversas linhas narrativas. Fica a ideia que o filme depende do seu final, que não sendo totalmente surpreendente acaba por permitir um impacto maior do filme.
A historia fala de um burlão que de forma a tentar ganhar algum dinheiro começa a relacionar-se com uma viúva com alguns bens, fazendo-se passar pelo um honesto homem em final de vida, que mais não e do que uma forma de ganhar a compaixão do seu alvo.
No argumento não sendo obviamente um filme totalmente original ou com um impacto diferenciador, nos seus fundamentos é um filme competente, com bom ritmo e intriga e principalmente consegue surpreender algo no filme.
Na realização Condon já esteve mais perto do olimpo, principalmente depois de algum sucesso em Kinsey. Com o tempo deixou de ter essa aura, principalmente com a passagem por Twilight, dai que teve de voltar as suas origens e principalmente com Mr HOlmes conseguiu a força que neste filme nunca consegue ter.
NO cast Mckellen e Mirren são dois dos melhores atores da geração de ambos e aqui conseguem boas interpretações , principalmente a de Mckellen que é intensa, versátil e nos momentos finais físicas, que nos parece que com mais atenção ao filme poderia estar na luta por prémios.
O melhor - As interpretações dos dois protagonistas
O pior -Pode ser algo previsível
Avaliação - B-
SObre o filme podemos dizer que começa bem na introdução das personagens e principalmente na forma como nos da o lado duplo de uma delas. Aqui o filme consegue ser ligeiro mas também conduzir a personagem masculina para o lado dual que lhe interessa, escondendo a sua verdade. Aos pouco o filme torna-se previsível, ficando a ideia que poderia trabalhar melhor a dualidade e algum conflito ainda que induzido na mesma, e aqui o filme vai-se adormecendo.
Na segunda parte no jogo do gato e do rato o filme começa a ser competente e mais que isso tem um final interessante, num filme que claramente dependente do impacto da sua resolução. Aqui o filme começa a lançar outros atributos, principalmente naquilo que é a competente interpretação dos seus dois protagonistas.
Ou seja um filme policial, que não sendo, nem querendo ser uma referencia no género, acaba por ser um razoável objeto de entretenimento, sem grandes efeitos, mas acima de tudo pensado num argumento competente e com diversas linhas narrativas. Fica a ideia que o filme depende do seu final, que não sendo totalmente surpreendente acaba por permitir um impacto maior do filme.
A historia fala de um burlão que de forma a tentar ganhar algum dinheiro começa a relacionar-se com uma viúva com alguns bens, fazendo-se passar pelo um honesto homem em final de vida, que mais não e do que uma forma de ganhar a compaixão do seu alvo.
No argumento não sendo obviamente um filme totalmente original ou com um impacto diferenciador, nos seus fundamentos é um filme competente, com bom ritmo e intriga e principalmente consegue surpreender algo no filme.
Na realização Condon já esteve mais perto do olimpo, principalmente depois de algum sucesso em Kinsey. Com o tempo deixou de ter essa aura, principalmente com a passagem por Twilight, dai que teve de voltar as suas origens e principalmente com Mr HOlmes conseguiu a força que neste filme nunca consegue ter.
NO cast Mckellen e Mirren são dois dos melhores atores da geração de ambos e aqui conseguem boas interpretações , principalmente a de Mckellen que é intensa, versátil e nos momentos finais físicas, que nos parece que com mais atenção ao filme poderia estar na luta por prémios.
O melhor - As interpretações dos dois protagonistas
O pior -Pode ser algo previsível
Avaliação - B-
Saturday, January 25, 2020
Playing With Fire
AO longo do ano é comum alguns filmes de grande estúdio apostado em comedias familiares trazendo figuras improváveis para o género. NEste filme temos o típico filme do durão que fica amolecido pelas crianças, roteiro que já foi seguido por the rock, sendo que agora foi a vez de John Cena chegar a esse ponto. Este filme acabou por ser totalmente destruído pela critica com avaliações muito negativas, sendo que comercialmente as coisas não foram tão nefastas muito por culpa do valor que a figura ainda vai tendo junto dos mais jovens e apaixonados por WWF.
SObre o filme podemos dizer que é a típica comedia disparatada sem grande sentido, quem tem como objetivo colocar o durão na situação insólita, utilizando um humor físico desatualizado que raramente funciona, tornando-se quase sempre um filme mais absurdo do que outra coisa qualquer.
A historia do filme para alem de previsível acaba por nunca ser mais do que colocar personagens em sequencias cómicas entre crianças e durões num género usado e abusado ao longo do tempo e que já não tem sucesso a muito tempo. Mas o problema do filme e mesmo achar que o humor físico e principalmente a capacidade de Cena para o fazer poderia ser engraçado o que nunca o é.
Fica a ideia que vamos ter sempre este tipo de filme ano apos ano, em apostas de grandes estúdios apenas pensando no dinheiro fácil. Fica a ideia que ninguém que entra no filme e verdadeiramente beneficiado com o filme e mais que isso fica a ideia que já vimos esta historia em formatos bem melhores.
A historia fala de um grupo de bombeiros especializados que vivem para a tarefa que numa abordagem encontram três menores os quais são levados para quartel, ate ao momento em que percebem que se tratam de órfãos, e que não sabem o que fazer com eles.
Na realização Fickman e um realizador que se dedicou apenas a comedias familiares de qualidade duvidosa e novamente foi ao seu género com o lado físico que todos os seus filmes apostam. As coisas nunca são perfeitas e neste filme a realização ajuda a pouca qualidade da historia. Talvez nunca saia deste registo.
NO cast Cena sente-se desconfortável totalmente num registo tao deliberadamente comico e isso e prejudicial para o filme já que o protagonista nunca consegue ser minimamente engraçado. Leguizamo e Michael-Key estão mais confortáveis no género mas o filme nunca consegue ser engraçado e isso prejudica as interpretações de ambos.
O melhor - A historia familiar simples.
O pior -A falta de graça do filme
Avaliação - D+
SObre o filme podemos dizer que é a típica comedia disparatada sem grande sentido, quem tem como objetivo colocar o durão na situação insólita, utilizando um humor físico desatualizado que raramente funciona, tornando-se quase sempre um filme mais absurdo do que outra coisa qualquer.
A historia do filme para alem de previsível acaba por nunca ser mais do que colocar personagens em sequencias cómicas entre crianças e durões num género usado e abusado ao longo do tempo e que já não tem sucesso a muito tempo. Mas o problema do filme e mesmo achar que o humor físico e principalmente a capacidade de Cena para o fazer poderia ser engraçado o que nunca o é.
Fica a ideia que vamos ter sempre este tipo de filme ano apos ano, em apostas de grandes estúdios apenas pensando no dinheiro fácil. Fica a ideia que ninguém que entra no filme e verdadeiramente beneficiado com o filme e mais que isso fica a ideia que já vimos esta historia em formatos bem melhores.
A historia fala de um grupo de bombeiros especializados que vivem para a tarefa que numa abordagem encontram três menores os quais são levados para quartel, ate ao momento em que percebem que se tratam de órfãos, e que não sabem o que fazer com eles.
Na realização Fickman e um realizador que se dedicou apenas a comedias familiares de qualidade duvidosa e novamente foi ao seu género com o lado físico que todos os seus filmes apostam. As coisas nunca são perfeitas e neste filme a realização ajuda a pouca qualidade da historia. Talvez nunca saia deste registo.
NO cast Cena sente-se desconfortável totalmente num registo tao deliberadamente comico e isso e prejudicial para o filme já que o protagonista nunca consegue ser minimamente engraçado. Leguizamo e Michael-Key estão mais confortáveis no género mas o filme nunca consegue ser engraçado e isso prejudica as interpretações de ambos.
O melhor - A historia familiar simples.
O pior -A falta de graça do filme
Avaliação - D+
Honey Boy
Estreado em Sundance como uma espécie de auto biografia do ator Shia Labeouf, de imediato este filme se tornou numa das atrações do festival, pela coragem do actor em contar na primeira pessoa uma historia tão particular. Talvez por isso criticamente o filme saiu com boa recepão algo que ultimamente tem sido mais comum na carreira do jovem actor. Em termos comerciais por sua a curiosidade permitiu resultados relativamente interessantes para um filme intimista e com pouca distribuição.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme segmentado em dois blocos, mas onde o epicentro esta apenas no temporalmente mais passado. Não sendo um filme obvio, nem objetivo e muitas vezes lento percebe-se que e um filme intimista sobre conflitos internos e isso tem que ser valorizado principalmente por ser uma historia alegadamente real de uma figura publica com problemas contada na primeira pessoa.
Certo e contudo que para alem deste intimistmo, e algumas cenas protagonizadas na dualidade pai filho, esta longe de ser um filme de impacto total, ou uma surpresa em alguns dos seus momentos, fica mesmo a ideia que um filme com tao curta duração deixa-se adormecer demasiado num caracter demasiado circular e isso acaba por não ser propriamente brilhante.
Ou seja um filme que vale mais pelo sreu significado do que pela sua qualidade, que tem a curiosidade inerente ao seu contexto, filmado num contexto totalmente independente e bem interpretado. Fica a ideia também que o paralelismo entre épocas nem sempre e tratado da melhor maneira para o impacto ser mais claro, talvez devessesmos ter mais filme e menos pensamento.
A historia fala de uma estrela de cinema com problemas de alcoolismo e mais que isso psiquiátricos que durante um retiro se recorda do seu passado, dos primeiros anos na arte e a forma como uma relação intensa com o seu pai conduziu o seu destino.
O argumento vale acima de tudo pela coragem de contar na primeira pessoa uma historia longe de ser feliz sobre alguém que todos nos conhecemos. A pessoalidade e mais isso a coragem do filme acaba por ser o que de melhor o filme tem já que no restante a sua narrativa se torna demasiado impessoal.
Na realização deste projeto Alma Ha'rel tem aqui a sua estreia em longas metragens com o lado mais intimista, sem grandes truques deixa a historia e os pensamentos virem ao de cima e nisso o filme parece-me eficaz sem grande brilho, veremos o seguinte da sua carreira.
Na interpretação Labeouf não arriscou muito nas escolhas para o seu papel com Hedger e Jup sempre a grande nível, dando a intensidade que a personagem pede, e dando espaço para a verdadeira estrela o próprio Labeouf como seu próprio pai, num actor num bom momento de forma que parece querer fazer as pazes com a representaçao
O melhor - A coragem do filme.
O pior - O filme adormece em pouco tempo
Avaliação - C+
Sobre o filme podemos dizer que é um filme segmentado em dois blocos, mas onde o epicentro esta apenas no temporalmente mais passado. Não sendo um filme obvio, nem objetivo e muitas vezes lento percebe-se que e um filme intimista sobre conflitos internos e isso tem que ser valorizado principalmente por ser uma historia alegadamente real de uma figura publica com problemas contada na primeira pessoa.
Certo e contudo que para alem deste intimistmo, e algumas cenas protagonizadas na dualidade pai filho, esta longe de ser um filme de impacto total, ou uma surpresa em alguns dos seus momentos, fica mesmo a ideia que um filme com tao curta duração deixa-se adormecer demasiado num caracter demasiado circular e isso acaba por não ser propriamente brilhante.
Ou seja um filme que vale mais pelo sreu significado do que pela sua qualidade, que tem a curiosidade inerente ao seu contexto, filmado num contexto totalmente independente e bem interpretado. Fica a ideia também que o paralelismo entre épocas nem sempre e tratado da melhor maneira para o impacto ser mais claro, talvez devessesmos ter mais filme e menos pensamento.
A historia fala de uma estrela de cinema com problemas de alcoolismo e mais que isso psiquiátricos que durante um retiro se recorda do seu passado, dos primeiros anos na arte e a forma como uma relação intensa com o seu pai conduziu o seu destino.
O argumento vale acima de tudo pela coragem de contar na primeira pessoa uma historia longe de ser feliz sobre alguém que todos nos conhecemos. A pessoalidade e mais isso a coragem do filme acaba por ser o que de melhor o filme tem já que no restante a sua narrativa se torna demasiado impessoal.
Na realização deste projeto Alma Ha'rel tem aqui a sua estreia em longas metragens com o lado mais intimista, sem grandes truques deixa a historia e os pensamentos virem ao de cima e nisso o filme parece-me eficaz sem grande brilho, veremos o seguinte da sua carreira.
Na interpretação Labeouf não arriscou muito nas escolhas para o seu papel com Hedger e Jup sempre a grande nível, dando a intensidade que a personagem pede, e dando espaço para a verdadeira estrela o próprio Labeouf como seu próprio pai, num actor num bom momento de forma que parece querer fazer as pazes com a representaçao
O melhor - A coragem do filme.
O pior - O filme adormece em pouco tempo
Avaliação - C+
Thursday, January 23, 2020
Queen & Slim
A historia do cinema esta feita de duplas fatais em road trips numa escalada de dano, se foi assim em Bonnye & Cleyde, temos aqui a sua versão atual afro americana com a questão da raça bem emergente e principalmente a dualidade do tratamente policial. Este filme lançado no final do ano com alguma expetativa de prémios pese embora tenha sido bem recebido pela critica acabou por nunca ser um competidor claro na temporada de prémios. Por seu lado em termos comerciais tendo em conta que se trata de um filme sem grandes figuras os resultados foram razoáveis.
SObre o filme podemos dizer que tudo começa muito bem, a interação e a forma como as personagens divergem e deliciosa num ritmo ligeiro que percebemos que não pode durar para sempre mas que nos deixa na esperança que o que vamos ver seja divertido sem nunca perder o seu lado de denuncia. As personagens são introduzidas parecem-nos que encaixam perfeitamente um no outro.
COm o passar do filme as personagens vao desaparecendo para dar espaço ao motivo, as questões raciais e ai penso que o filme para alem de entrar numa escalada extremamente exagerada, perde porque perde a graça e a química que as personagens tinham na fase inicial, tornando-se apenas circular, sendo que mesmo os secundários começam a perder toda a graça e impacto que os primeiros vao tendo e o filme vai perdendo também ele a qualidade inicial, sem nunca perder o norte dos seus objetivos.
Fica a ideia que mesmo sendo um filme interessante o filme deu demasiada prevalência a politica mais que as personagens que serviram apenas de mero contexto, o que tendo em conta a qualidade nas mesmas percebida nos primeiros minutos de filme me parece um erro e que torna um filme que poderia ser de muita qualidade numa obra razoável.
A historia fala de dois jovens que se encontram pelo tinder sem grande química entre ambos, que acabam por no regresso dessa viagem vivenciarem uma situação com o policia que os leva a serem fugitivos procurados por toda a policia.
EM termos de argumento o filme tem muito melhor especificidades nas personagens e nos diálogos do que propriamente depois se torna em termos de historia de base, onde e apenas um road trip com final esperado. O filme vai de mais ao menos e isso náo e brilhante.
Na realização Matsoukas tem um trabalho simplista muito no seguimento do cinema afro americano de luta, sem grande risco ou arte. E um filme que da aos protagonistas a sua força e isso e a melhor escolha porque ambos estão num ótimo nível.
Kaluuya deve ser um dos melhores e mais intensos atores que nos últimos anos tiveram espaço e protagonismo e neste filme volta a mostrar versatilidade e impacto, que o fazem ser uma das pessoas a seguir. A seu lado a desconhecida Turner-Smith tem o lado mais forte, de um papel mais físico mas que funciona no registo que o filme quer.
O melhor - Os primeiros dez minutos
O pior - A forma como a questão racial seca por completo o que poderia ser uma boa historia de personagens
Avaliação - B-
SObre o filme podemos dizer que tudo começa muito bem, a interação e a forma como as personagens divergem e deliciosa num ritmo ligeiro que percebemos que não pode durar para sempre mas que nos deixa na esperança que o que vamos ver seja divertido sem nunca perder o seu lado de denuncia. As personagens são introduzidas parecem-nos que encaixam perfeitamente um no outro.
COm o passar do filme as personagens vao desaparecendo para dar espaço ao motivo, as questões raciais e ai penso que o filme para alem de entrar numa escalada extremamente exagerada, perde porque perde a graça e a química que as personagens tinham na fase inicial, tornando-se apenas circular, sendo que mesmo os secundários começam a perder toda a graça e impacto que os primeiros vao tendo e o filme vai perdendo também ele a qualidade inicial, sem nunca perder o norte dos seus objetivos.
Fica a ideia que mesmo sendo um filme interessante o filme deu demasiada prevalência a politica mais que as personagens que serviram apenas de mero contexto, o que tendo em conta a qualidade nas mesmas percebida nos primeiros minutos de filme me parece um erro e que torna um filme que poderia ser de muita qualidade numa obra razoável.
A historia fala de dois jovens que se encontram pelo tinder sem grande química entre ambos, que acabam por no regresso dessa viagem vivenciarem uma situação com o policia que os leva a serem fugitivos procurados por toda a policia.
EM termos de argumento o filme tem muito melhor especificidades nas personagens e nos diálogos do que propriamente depois se torna em termos de historia de base, onde e apenas um road trip com final esperado. O filme vai de mais ao menos e isso náo e brilhante.
Na realização Matsoukas tem um trabalho simplista muito no seguimento do cinema afro americano de luta, sem grande risco ou arte. E um filme que da aos protagonistas a sua força e isso e a melhor escolha porque ambos estão num ótimo nível.
Kaluuya deve ser um dos melhores e mais intensos atores que nos últimos anos tiveram espaço e protagonismo e neste filme volta a mostrar versatilidade e impacto, que o fazem ser uma das pessoas a seguir. A seu lado a desconhecida Turner-Smith tem o lado mais forte, de um papel mais físico mas que funciona no registo que o filme quer.
O melhor - Os primeiros dez minutos
O pior - A forma como a questão racial seca por completo o que poderia ser uma boa historia de personagens
Avaliação - B-
Monday, January 20, 2020
A Hidden Life
Desde New World que Terrence Mallick impulsionado pelo grande sucesso de arvore da vida abandonou o cinema logico com argumento para se dedicar a dissertações sobre o tema o que esgotou em muito o estilo tornando-o cansativo e desinteressante. Pois bem com um cast totalmente europeu o realizador voltou as linhas logicas e com isso regressou ao sucesso critico já que este filme acabou por sair bem recebido de Cannes embora comercialmente sem grandes figuras tenha tido muitas dificuldades ainda mais porque não chegou a luta de prémios.
Uma coisa e indiscutível a forma como Mallick filme e única e essa marca de autor é algo que falta a muitos realizadores e que torna os seus filmes pelo menos bonitos. Aqui temos mais que isso, mas a primeira coisa que encontramos e o estilo estético de Mallick numa historia imponente contada com cartas direcionadas mas com um fio condutor o que torna o filme percetível e mais que isso original, e singular.
Certo e que um filme com três horas com este estilo tem dificuldade em ter ritmo e o filme adormece e torna-se muitas vezes repetitivo, mesmo assim temos coração as sequencias de família são intensas, sempre potenciada por um banda sonora de primeira linha que faz deste filme embora longe de ser uma obra prima um filme bonito.
CLaro que me parece que este estilo de Mallick pode ainda ser mais potenciado com alguma maior objetividade e com filmes mais ritmados, talvez isso nunca ira acontecer, mas parece claro que o estilo do realizador e inconfundível e este filme parece-me dos melhores.
A historia fala de um casal austriaco cujo o homem em plena implementação nazi de opõem em combater em nome de Hittler mesmo que isso coloque em causa a sua liberdade física ou mesmo a sua vida.
Em termos de argumento a forma do filme e original e funciona, através de cartas entre personagens narradas, dando pouco ou nenhum espaço para diálogos. Por vezes este estilo acaba por adormecer o filme mas acaba por ser a sua própria assinatura.
Na realização Mallick e um realizador com uma assinatura e com uma identidade muito próprio, o que acaba por ser bonito nem sempre eficaz. Temos aqui um dos melhores trabalhos de realizador, não so pela beleza mas pela conjugação musical.
NO cast uima dupla de actores europeus quase desconhecidos, sem que o filme exija grandes interpretações no seu estilo ou que de espaço, mas fica ideia que funcionam bem naquilo que o filme pede
O melhor - A musica
O pior - Ainda demasiado adormecido
Avaliação - C+
Uma coisa e indiscutível a forma como Mallick filme e única e essa marca de autor é algo que falta a muitos realizadores e que torna os seus filmes pelo menos bonitos. Aqui temos mais que isso, mas a primeira coisa que encontramos e o estilo estético de Mallick numa historia imponente contada com cartas direcionadas mas com um fio condutor o que torna o filme percetível e mais que isso original, e singular.
Certo e que um filme com três horas com este estilo tem dificuldade em ter ritmo e o filme adormece e torna-se muitas vezes repetitivo, mesmo assim temos coração as sequencias de família são intensas, sempre potenciada por um banda sonora de primeira linha que faz deste filme embora longe de ser uma obra prima um filme bonito.
CLaro que me parece que este estilo de Mallick pode ainda ser mais potenciado com alguma maior objetividade e com filmes mais ritmados, talvez isso nunca ira acontecer, mas parece claro que o estilo do realizador e inconfundível e este filme parece-me dos melhores.
A historia fala de um casal austriaco cujo o homem em plena implementação nazi de opõem em combater em nome de Hittler mesmo que isso coloque em causa a sua liberdade física ou mesmo a sua vida.
Em termos de argumento a forma do filme e original e funciona, através de cartas entre personagens narradas, dando pouco ou nenhum espaço para diálogos. Por vezes este estilo acaba por adormecer o filme mas acaba por ser a sua própria assinatura.
Na realização Mallick e um realizador com uma assinatura e com uma identidade muito próprio, o que acaba por ser bonito nem sempre eficaz. Temos aqui um dos melhores trabalhos de realizador, não so pela beleza mas pela conjugação musical.
NO cast uima dupla de actores europeus quase desconhecidos, sem que o filme exija grandes interpretações no seu estilo ou que de espaço, mas fica ideia que funcionam bem naquilo que o filme pede
O melhor - A musica
O pior - Ainda demasiado adormecido
Avaliação - C+
Existem filmes que pelo seu cast, mas acima de tudo pela sua recepção critica nunca vamos entender como não conseguem distribuição wide nos EUA, e porque razão são aposta noutros paises. isso foi o que aconteceu com este policial, com um elenco de luxo que estreou com pouca circunstancia nos EUA pese embora tenha conseguido criticas positivas, embora comercialmente e fruto da pouca distribuição tenha sido um desastre.
Sobre o filme podemos dizer que temos um filme de ação musculada sobre infiltrados e informadores da policia, sempre no terreno pantanoso que isso representa para todos os envolvidos. O filme a determinada altura parece querer crescer e dissertar sobre guerra de policias mas depois acaba por desistir apostando num filme simples de luta e ação fisica bem encabeçado pelos protagonistas mas com os defeitos e vazio que normalmente esses filmes acabam por ter.
Um dos defeitos que normalmente estes filmes tem é o facto de esvaziarem por completo as personagens do lado policial, tornando-as totalmente unidimensionais. Num filme que ainda para mais trás dois lados das forças e muito pouco aquilo que as personagens representar, tendo apenas a espaços a personagem de Pike alguma dualidade e algum conflito, ja que as restantes basicamente não existem. Fica a ideia que neste parametro o filme perde algumas oportunidades de ir mais longe, mas se calhar percebe que não tinha forma de agarrar o filme de outra forma.
Ou seja um filme de ação puro, totalmente previsivel, com pouco sumo, que serve acima de tudo para mostrar a boa forma de Kinman como heroi de ação, e dar um cheirinho sobre a guerra de policias mas muito pouco, num filme com muito espaço para ser maior, mas que o abandona principalmente porque o risco acompanharia
A historia fala de um informador da policia que apos ter estado presente no homicidio de um policia infiltrado de uma outra força, regressa à cadeia onde tem de lutar numa guerra de grupos de criminosos e o abandono que o FBI lhe faz do que tinham acordado.
Em termos de argumento é um filme essencialmente de ação e pouco narrativo ou com um argumento trabalhado. Fica a ideia que existia espaço para mais e melhor, mas é um filme assumidamente de consumo rapido e o argumento acompanha este estilo.
Na realizaçao Di Stefano tem aqui o seu segundo filme, depois de uma especie de biografia sobre Pablo Escobar que não foi propriamente um sucesso. Percebe-se que se sente confortavel na densidade de grupos criminosos, mas falta ainda alguma assinatura, num filme de estudio de açao e pouco mais.
No cast Kinnaman funciona bem como heroi dual de ação e neste filme demonstra isso, quer pelo lado mais fisico, mas acima de tudo por encaixar bem no dois lados da luta. Ao seu lado temos um Clive Owen num dos piores momentos da carreira, Pike que já teve em melhor forma e um Common e Armas em piloto automatico.
O melhor - Dar uma introdução à guerra de policias
O pior - Ficar-se apenas pela introdução
Avaliação - C
Sobre o filme podemos dizer que temos um filme de ação musculada sobre infiltrados e informadores da policia, sempre no terreno pantanoso que isso representa para todos os envolvidos. O filme a determinada altura parece querer crescer e dissertar sobre guerra de policias mas depois acaba por desistir apostando num filme simples de luta e ação fisica bem encabeçado pelos protagonistas mas com os defeitos e vazio que normalmente esses filmes acabam por ter.
Um dos defeitos que normalmente estes filmes tem é o facto de esvaziarem por completo as personagens do lado policial, tornando-as totalmente unidimensionais. Num filme que ainda para mais trás dois lados das forças e muito pouco aquilo que as personagens representar, tendo apenas a espaços a personagem de Pike alguma dualidade e algum conflito, ja que as restantes basicamente não existem. Fica a ideia que neste parametro o filme perde algumas oportunidades de ir mais longe, mas se calhar percebe que não tinha forma de agarrar o filme de outra forma.
Ou seja um filme de ação puro, totalmente previsivel, com pouco sumo, que serve acima de tudo para mostrar a boa forma de Kinman como heroi de ação, e dar um cheirinho sobre a guerra de policias mas muito pouco, num filme com muito espaço para ser maior, mas que o abandona principalmente porque o risco acompanharia
A historia fala de um informador da policia que apos ter estado presente no homicidio de um policia infiltrado de uma outra força, regressa à cadeia onde tem de lutar numa guerra de grupos de criminosos e o abandono que o FBI lhe faz do que tinham acordado.
Em termos de argumento é um filme essencialmente de ação e pouco narrativo ou com um argumento trabalhado. Fica a ideia que existia espaço para mais e melhor, mas é um filme assumidamente de consumo rapido e o argumento acompanha este estilo.
Na realizaçao Di Stefano tem aqui o seu segundo filme, depois de uma especie de biografia sobre Pablo Escobar que não foi propriamente um sucesso. Percebe-se que se sente confortavel na densidade de grupos criminosos, mas falta ainda alguma assinatura, num filme de estudio de açao e pouco mais.
No cast Kinnaman funciona bem como heroi dual de ação e neste filme demonstra isso, quer pelo lado mais fisico, mas acima de tudo por encaixar bem no dois lados da luta. Ao seu lado temos um Clive Owen num dos piores momentos da carreira, Pike que já teve em melhor forma e um Common e Armas em piloto automatico.
O melhor - Dar uma introdução à guerra de policias
O pior - Ficar-se apenas pela introdução
Avaliação - C
Parasite
Desde o festival de Cannes em que este peculiar filme acabou por ganhar com menção de unanimidade que este filme se tornou numa das referências do ano chegando mesmo em força as nomeaçoes para os oscares algo que nem sempre é facil para um filme totalmente coreano, algo que so foi possivel devido ao louvor critico total que o filme recebeu. Comercialmente este peculiar filme tornou-se também um grande sucesso principalmente me mercados origentais.
Parasitas é mais que tudo um filme original, a forma como encaixamos na familia protagonista e mais que tudo nas caracteristicas e habilidade de cada faz-nos desfrutar do filme, com entusiasmo e sorriso nos lábios na primeira metade do filme e com o impacto e surpresa na segunda, algo que é tipico dos filmes orientais e que este espelha por completo.
Posto isto, e não partilhando da definiçao de obra prima, embora reconheça que aqui está um filme excelente, fica a ideia que o filme na parte final se torna violento metaforicamente como uma luta de classe e aqui fica a ideia que o mesmo poderia e deveria ser mais intenso, pese embora seja nesse momento que a realização e mais que isso o impacto das imagens seja mais pesado.
Ou seja este parasitas e uma metafora sobre a guerra de classes e as suas diferenciações, a metafora dos insetos que comem o que alojamos quando estamos escondidos, e nisso o valor e significado do filme é imenso, numa obra que demonstra bem a força atual no cinema oriental e mais que isso a capacidade de nos surpreender com total originalidade.
A historia fala de uma familia pobre, com dificuldades de singrar na vida, que acaba por entrar dentro de uma familia rica, com um esquema de falsear informaçoes uns sobre os outros. O problema e que esta casa esconde um misterior que vai anular o plano aparentemente perfeito.
No argumento o filme funciona quer na base da historia, muito interessante e com um valor simbolico de impacto, mas também na especialidade já que nos dá guiões e momentos bem escritos que juntam a força das personagens a força da historia que se quer contar.
Sobre a realização ela e um dos parentes maiores do filme, principalmente na qualidade e beleza com que nos dá a diferença de sociedade dentro da mesma localidade. Joon Ho já em Snowpiercer tinha demonstrado atributos mas é este claramente o melhor filme do realizador que merece os louros que está a ganhar.
No cast um conjunto de atores coreanos que acaba por brilhar e encaixar cada um em cada personagem de uma forma sublime. ALias e dos segmentos em que o filme atinge mais valor e totalmente justo o premio coletivo que o filme ganhou nos SAG, porque funcionam bem isoladamente e em grupo
O melhor - A forma como o cinema de outros paises começa a dar frutos
O pior - Se calhar a expetativa de tanta unanimidade possa não encaixar naquilo que se espera como obra prima
Avaliação - B+
Parasitas é mais que tudo um filme original, a forma como encaixamos na familia protagonista e mais que tudo nas caracteristicas e habilidade de cada faz-nos desfrutar do filme, com entusiasmo e sorriso nos lábios na primeira metade do filme e com o impacto e surpresa na segunda, algo que é tipico dos filmes orientais e que este espelha por completo.
Posto isto, e não partilhando da definiçao de obra prima, embora reconheça que aqui está um filme excelente, fica a ideia que o filme na parte final se torna violento metaforicamente como uma luta de classe e aqui fica a ideia que o mesmo poderia e deveria ser mais intenso, pese embora seja nesse momento que a realização e mais que isso o impacto das imagens seja mais pesado.
Ou seja este parasitas e uma metafora sobre a guerra de classes e as suas diferenciações, a metafora dos insetos que comem o que alojamos quando estamos escondidos, e nisso o valor e significado do filme é imenso, numa obra que demonstra bem a força atual no cinema oriental e mais que isso a capacidade de nos surpreender com total originalidade.
A historia fala de uma familia pobre, com dificuldades de singrar na vida, que acaba por entrar dentro de uma familia rica, com um esquema de falsear informaçoes uns sobre os outros. O problema e que esta casa esconde um misterior que vai anular o plano aparentemente perfeito.
No argumento o filme funciona quer na base da historia, muito interessante e com um valor simbolico de impacto, mas também na especialidade já que nos dá guiões e momentos bem escritos que juntam a força das personagens a força da historia que se quer contar.
Sobre a realização ela e um dos parentes maiores do filme, principalmente na qualidade e beleza com que nos dá a diferença de sociedade dentro da mesma localidade. Joon Ho já em Snowpiercer tinha demonstrado atributos mas é este claramente o melhor filme do realizador que merece os louros que está a ganhar.
No cast um conjunto de atores coreanos que acaba por brilhar e encaixar cada um em cada personagem de uma forma sublime. ALias e dos segmentos em que o filme atinge mais valor e totalmente justo o premio coletivo que o filme ganhou nos SAG, porque funcionam bem isoladamente e em grupo
O melhor - A forma como o cinema de outros paises começa a dar frutos
O pior - Se calhar a expetativa de tanta unanimidade possa não encaixar naquilo que se espera como obra prima
Avaliação - B+
Sunday, January 19, 2020
Dark Waters
Desde o momento em que foi anunciado este projeto baseado num artigo do New York Times, rapidamente o sublinhado de oscarizavel recaiu sobre o filme, principalmente tendo em conta a pertinência do tema, o realizador e o interprete. Nas primeiras visualizações percebeu-se que pese embora tenha obtido boas criticas estas seriam insuficientes para potenciar o filme para os prémios, sendo que comercialmente para um filme com pouca expansão os resultados até acabaram por ser positivos.
Sobre o filme temos que separar de imediato dois pontos, o primeiro dos quais a historia que o filme trata e mais que isso aquilo que ela significa e deve representar na atualidade. Nesse parâmetro poucos são os filmes que denunciam uma situação tão grave sem qualquer tipo de rodeios, mesmo que isso represente polemica ou mais que isso guerras compradas, nisso o filme é corajoso e não tem medo de se assumir.
Passando essa fase onde o filme obviamente tem todo o mérito, sobra nos a sua execução, onde o filme não é tão brilhante, não que perca por falta de detalhe ou mesmo a intensidade do tema. Nada disso, parece-me é que muitas vezes o detalhe de Haynes nos seus filmes o façam adormecer, aproximando-o muito mais da critica do que do publico e aqui isso acaba por acontecer, o filme adota um regime algo monocórdico do qual tem dificuldade em sair mesmo que o tema consiga por vezes nos potenciar com melhores momentos.
Mesmo não sendo brilhante é um filme interessante, sobre um tema interessante, que fica a ideia que poderia e deveria trabalhar mais a personagem nas suas relações já que com mais de duas horas existiria espaço, fica muito a ideia que alguns secundários poderiam e deveriam ter mais palco, mesmo assim é um filme que faz juz a boa carreira que Haynes tem feito ate agora.
A historia fala de um advogado de uma grande empresa que começa a estudar um caso de um amigo da sua avó que o leva a um caso enorme que coloca em causa a forma como uma empresa de químicos que domina o mercado coloca em causa a saúde publica com a forma como condiciona os seus resíduos.
Em termos de argumento o filme é competente acima de tudo como nos trás a matéria da intriga, com detalhe e fazendo-a simples ao espetador o que poderia não ser fácil. não me parece tao funcional nas personagens e no crescimento das mesmas, principalmente as secundarias.
Haynes e um realizador de detalhes, aqui sem querer ser a figura do filme, que nunca o é já que a realização e simplista, temos um trabalho competente, dando total primazia ao negro da situação. Já o vimos em melhor registo e com mais assinatura mas podemos dizer que o filme encaixa no seu estilo.
No cast Ruffalo parece-me atualmente um actor repetitivo nos seus maneirismos e mais que isso no estilo das suas personagens colando-as algo umas as outras o que e estranho num actor com carreira e carteira. Num papel que poderia ter outro tipo de brilho nem sempre me parece totalmente convincente. Nos secundários Bill Camp tem uma ótima interpretação que merecia muito mais destaque na temporada de prémios.
O melhor - A denuncia aqui em questão.
O pior - O filme se adormecer num ritmo algo monocordico
Avaliação . B-
Sobre o filme temos que separar de imediato dois pontos, o primeiro dos quais a historia que o filme trata e mais que isso aquilo que ela significa e deve representar na atualidade. Nesse parâmetro poucos são os filmes que denunciam uma situação tão grave sem qualquer tipo de rodeios, mesmo que isso represente polemica ou mais que isso guerras compradas, nisso o filme é corajoso e não tem medo de se assumir.
Passando essa fase onde o filme obviamente tem todo o mérito, sobra nos a sua execução, onde o filme não é tão brilhante, não que perca por falta de detalhe ou mesmo a intensidade do tema. Nada disso, parece-me é que muitas vezes o detalhe de Haynes nos seus filmes o façam adormecer, aproximando-o muito mais da critica do que do publico e aqui isso acaba por acontecer, o filme adota um regime algo monocórdico do qual tem dificuldade em sair mesmo que o tema consiga por vezes nos potenciar com melhores momentos.
Mesmo não sendo brilhante é um filme interessante, sobre um tema interessante, que fica a ideia que poderia e deveria trabalhar mais a personagem nas suas relações já que com mais de duas horas existiria espaço, fica muito a ideia que alguns secundários poderiam e deveriam ter mais palco, mesmo assim é um filme que faz juz a boa carreira que Haynes tem feito ate agora.
A historia fala de um advogado de uma grande empresa que começa a estudar um caso de um amigo da sua avó que o leva a um caso enorme que coloca em causa a forma como uma empresa de químicos que domina o mercado coloca em causa a saúde publica com a forma como condiciona os seus resíduos.
Em termos de argumento o filme é competente acima de tudo como nos trás a matéria da intriga, com detalhe e fazendo-a simples ao espetador o que poderia não ser fácil. não me parece tao funcional nas personagens e no crescimento das mesmas, principalmente as secundarias.
Haynes e um realizador de detalhes, aqui sem querer ser a figura do filme, que nunca o é já que a realização e simplista, temos um trabalho competente, dando total primazia ao negro da situação. Já o vimos em melhor registo e com mais assinatura mas podemos dizer que o filme encaixa no seu estilo.
No cast Ruffalo parece-me atualmente um actor repetitivo nos seus maneirismos e mais que isso no estilo das suas personagens colando-as algo umas as outras o que e estranho num actor com carreira e carteira. Num papel que poderia ter outro tipo de brilho nem sempre me parece totalmente convincente. Nos secundários Bill Camp tem uma ótima interpretação que merecia muito mais destaque na temporada de prémios.
O melhor - A denuncia aqui em questão.
O pior - O filme se adormecer num ritmo algo monocordico
Avaliação . B-
Motherless Brooklyn
TOdos os anos por altura do lançamento de filmes para prémios surgem projetos de actores na cadeira da realização com projetos pessoais com o objetivo de tentar cativar como realizador a atenção que tem como atores. Uma dessas figuras este ano foi Edward Norton com este filme sobre ligações politicas num contexto de racismo. Apos as primeiras visualizações em festivais escolhidos percebeu-se que a mediania das valiações não poderiam colocar o filme nas listas, sendo que comercialmente para um filme com estreia wide o resultado foi desastroso.
Sobre o filme eu confesso que não sou propriamente adepto quando um actor produz e realiza um filme com uma personagem deliberadamente a pensar nos prémios, principalmente porque habitualmente corre mal. Aqui parece-me que a exploração do síndrome de la tourrete no filme acaba por ter mais protagonismo do que uma intriga densa, muitas vezes complicada e isso é culpa de um realizador que procura isso para embelezar mais a sua interpretação mas acaba por adormecer ou dar a atenção do filme a outro lado.
Mas nem de perto nem de longe tudo e mau neste filme, a intriga apesar de densa tem algum valor, a personagem na sua dualidade acaba por ter bons momentos e a forma como o filme nos da Brooklyn de uma época em especial acaba também por fazer o filme em momentos funcionar mesmo que nos pareça que o filme entra muitas vezes em caracter circular o que não e positivo tendo em conta a duração exagerada do mesmo.
OU seja um filme que está longe de ser uma referencia de um Norton que me parece necessitado de algum protagonismo. Fica a ideia que as coisas pensadas com mais equilíbrio poderiam resultar num bom filme ainda que me pareça que a base nunca permitiria
uma obra de referencia.
A historia fala de um investigador privado com síndrome de la tourrete que apos a morte do seu patrão acaba por tentar investigar o que esteve por trás de tal morte, numa intriga que envolve políticos e questões sociais.
Em termos de argumento a intriga do filme é densa e não me parece que fosse fácil objetivar, e isso acaba por tornar o filme circular e algo adormecido, mesmo que a conjugação do policial com a questão politica e racial seja sempre de louvar porque não é fácil e o filme tem momentos de competência.
Na realização Norton parece-me bem mais competente neste filme que nos outros segmentos, uma boa reprodução temporal e espacial, de um realizador que parece ter talento nesta cadeira mas que talvez terá de ser menos ambicioso naquilo que tenta potenciar na própria interpretação.
Edward Norton tenta claramente com este filme ter uma interpretação de referencia, mas parece demasiado colada a outros filmes que já teve e isso não soa a natural e prejudica o impacto da interpretação. Norton tem recursos mas náo deveria na minha opinião os tornar tal direcionados para a sua própria valorização. Nos secundários apenas Dafoe em espaços consegue algum destaque.
O melhor - Brooklyn antiga
O pior - o filme adormece a dor protagonismo ao acessorio
Avaliação - C
Sobre o filme eu confesso que não sou propriamente adepto quando um actor produz e realiza um filme com uma personagem deliberadamente a pensar nos prémios, principalmente porque habitualmente corre mal. Aqui parece-me que a exploração do síndrome de la tourrete no filme acaba por ter mais protagonismo do que uma intriga densa, muitas vezes complicada e isso é culpa de um realizador que procura isso para embelezar mais a sua interpretação mas acaba por adormecer ou dar a atenção do filme a outro lado.
Mas nem de perto nem de longe tudo e mau neste filme, a intriga apesar de densa tem algum valor, a personagem na sua dualidade acaba por ter bons momentos e a forma como o filme nos da Brooklyn de uma época em especial acaba também por fazer o filme em momentos funcionar mesmo que nos pareça que o filme entra muitas vezes em caracter circular o que não e positivo tendo em conta a duração exagerada do mesmo.
OU seja um filme que está longe de ser uma referencia de um Norton que me parece necessitado de algum protagonismo. Fica a ideia que as coisas pensadas com mais equilíbrio poderiam resultar num bom filme ainda que me pareça que a base nunca permitiria
uma obra de referencia.
A historia fala de um investigador privado com síndrome de la tourrete que apos a morte do seu patrão acaba por tentar investigar o que esteve por trás de tal morte, numa intriga que envolve políticos e questões sociais.
Em termos de argumento a intriga do filme é densa e não me parece que fosse fácil objetivar, e isso acaba por tornar o filme circular e algo adormecido, mesmo que a conjugação do policial com a questão politica e racial seja sempre de louvar porque não é fácil e o filme tem momentos de competência.
Na realização Norton parece-me bem mais competente neste filme que nos outros segmentos, uma boa reprodução temporal e espacial, de um realizador que parece ter talento nesta cadeira mas que talvez terá de ser menos ambicioso naquilo que tenta potenciar na própria interpretação.
Edward Norton tenta claramente com este filme ter uma interpretação de referencia, mas parece demasiado colada a outros filmes que já teve e isso não soa a natural e prejudica o impacto da interpretação. Norton tem recursos mas náo deveria na minha opinião os tornar tal direcionados para a sua própria valorização. Nos secundários apenas Dafoe em espaços consegue algum destaque.
O melhor - Brooklyn antiga
O pior - o filme adormece a dor protagonismo ao acessorio
Avaliação - C
Thursday, January 16, 2020
Terminator: Dark Fate
Quando uma saga de sucesso inicial falha em determinada altura do seu percurso existe sempre uma tentativa de voltar ao sucesso antigo o que no caso da saga Terminator tem sido muito difícil depois de diversas abordagens. Com Tim Miller ao leme e com o regresso de Cameron à produção esperou-se que o sucesso fosse retornado, mas logo nas primeiras avaliações percebeu-se que tal não iria acontecer em face da indiferença da receção. Mas mais que tudo o problema foi comercial com resultados muito longe do sucesso.
Sobre o filme podemos dizer que uma ideia que funcionou pela inovação tecnológica e não so em 1991 não era fácil de ter seguimento este ano mesmo que esta tenha sido a sequela oficial do dia do julgamento. Este e um filme sem sabor que basicamente leva ao extremo um jogo do gato e do rato, sem qualquer trabalho de personagens, sem sentido de humor, e mais que isso sem nada de novo na saga.
Fica a ideia que a determinada altura, talvez muito tarde com a aparição de Arnold o filme ia ganhar um estilo diferente mas esse ar fresco e de curta duração sendo que o filme rapidamente regressa as sequencias de ação intermináveis de forma a levar ao extremo a durabilidade e a capacidade de sobrevivência do extreminador que se torna vazio e mais que tudo aborrecido.
Numa saga que já não estava em boa forma à muito tempo, este acaba por ser dos menos felizes, porque é totalmente desprovido de ideias ou de inovação. A idade e o regresso de Hamilton poderia dar ao filme alguma historia e alguma ligação ao passado mas o filme limita-se ao gasto de efeitos nunca de uma forma competente do ponto de vista narrativo.
A historia segue os eventos do dia do julgamento anos depois novamente dois seres do futuro aparecem com uma missão de proteger/matar uma mulher na cidade do mexico, sendo que toda esta aventura vai levar ao contacto com sarah Connor e o terminator original.
E no argumento que reside todas as dificuldades do filme, a base do filme e copiada do género não trazendo nada de novo, por outro lado os contactos com o passado não existem e tudo que o filme tem é cinzento nunca conseguindo imperar no filme qualquer comicidade.
Na realização Tim Miller teve o seu maior sucesso no primeiro Deadpool, aqui percebe-se que sabe usar efeitos e pouco mais, para um conceito de tanta longevidade como Terminator, exigia-se acima de tudo mais autor.
No cast para alem de um Schwarznegger cansado e uma Hamilton afastada dos ecrãs, sobra Davis que tem o seu lado uma personagem completamente básica e que não lhe permite ir para alem dos dotes de heroína de acao
O melhor - Alguns laivos de humor com a entrada de Arnold
O pior - Sobrar muito pouco de relevante num filme com mais de duas horas
Avaliação . C-
Sobre o filme podemos dizer que uma ideia que funcionou pela inovação tecnológica e não so em 1991 não era fácil de ter seguimento este ano mesmo que esta tenha sido a sequela oficial do dia do julgamento. Este e um filme sem sabor que basicamente leva ao extremo um jogo do gato e do rato, sem qualquer trabalho de personagens, sem sentido de humor, e mais que isso sem nada de novo na saga.
Fica a ideia que a determinada altura, talvez muito tarde com a aparição de Arnold o filme ia ganhar um estilo diferente mas esse ar fresco e de curta duração sendo que o filme rapidamente regressa as sequencias de ação intermináveis de forma a levar ao extremo a durabilidade e a capacidade de sobrevivência do extreminador que se torna vazio e mais que tudo aborrecido.
Numa saga que já não estava em boa forma à muito tempo, este acaba por ser dos menos felizes, porque é totalmente desprovido de ideias ou de inovação. A idade e o regresso de Hamilton poderia dar ao filme alguma historia e alguma ligação ao passado mas o filme limita-se ao gasto de efeitos nunca de uma forma competente do ponto de vista narrativo.
A historia segue os eventos do dia do julgamento anos depois novamente dois seres do futuro aparecem com uma missão de proteger/matar uma mulher na cidade do mexico, sendo que toda esta aventura vai levar ao contacto com sarah Connor e o terminator original.
E no argumento que reside todas as dificuldades do filme, a base do filme e copiada do género não trazendo nada de novo, por outro lado os contactos com o passado não existem e tudo que o filme tem é cinzento nunca conseguindo imperar no filme qualquer comicidade.
Na realização Tim Miller teve o seu maior sucesso no primeiro Deadpool, aqui percebe-se que sabe usar efeitos e pouco mais, para um conceito de tanta longevidade como Terminator, exigia-se acima de tudo mais autor.
No cast para alem de um Schwarznegger cansado e uma Hamilton afastada dos ecrãs, sobra Davis que tem o seu lado uma personagem completamente básica e que não lhe permite ir para alem dos dotes de heroína de acao
O melhor - Alguns laivos de humor com a entrada de Arnold
O pior - Sobrar muito pouco de relevante num filme com mais de duas horas
Avaliação . C-
Wednesday, January 15, 2020
Midway
.Rolland Emmerich tornou-se nas ultimas duas décadas um dos realizadores que mais dinheiro gastou em megas produções e em filmes recheados de efeitos especiais. Com o passar do tempo tem-se afastado deste terreno embora neste filme tenha regressado nesta nova roupa de pearl harbor, que estreou na critica com alguma indiferença o que não foi propriamente mau tendo em conta aquilo que Peark Harbor conseguiu, comercialmente as coisas não foram brilhantes principalmente porque Emmerich já não tem o impacto de outros tempos junto do grande publico.
SObre o filme podemos dizer que tem o mesmo lado estético de pearl habor pela dimensão da produção, pelos efeitos de ponta que no entanto acabam por exagerar no digital e em sequencias muito pouco realistas, mas parece obvio que é um filme de grande estúdio com grandes meios. E aqui termina o lado positivo do filme já que no restante parece obviamente um filme com muitas dificuldades.
As maiores das quais na historia, embora seja um filme baseado em factos reais e que no fim nos da o relato sumario da vida das personagens e obvio que o filme não desenvolve nada a não ser o lado heroico das personagens que não existem em nenhuma das outras valências e isso e pobre tendo em conta principalmente que o filme com mais de duas horas tinha espaço para isso, mas prefere tar horas em efeitos especiais.
Por tudo isto um filme em termos de conteúdo pobre que vale pelos efeitos especiais como tem sido habitual em Emmerich, numa altura em que o cinema já consegue conciliar as duas vertentes sabe a muito pouco ver um filme sobre um acontecimento histórico que não se da minimamente ao trabalho de retratar os seus atores.
A historia fala da segunda guerra mundial e as batalhas que seguiram o ataque a pearl habor do ponto de vista de um grupo militar da força aérea americana e a luta importante que ocorreu junto a Midway.
Em termos de guião o filme para alem do sumario histórico do sucedido e um deserto completo naquilo que são as suas personagens e por conseguinte o filme. Fica a ideia que temos maquinas com bazofia e heroismo e pouco mais e isso e muito pouco.
Emmerich tornou-se um expert em utilizar muitos efeitos e aqui faz novamente, o filme tem bons momentos outros em que cai no exagero na típica tarefa de estúdio de grandes dimensões mas sem assinatura.
No cast um recheado naipe de atores de segunda linha com um Skrein a protagonizar e onde demonstra muitas dificuldades a todos os níveis de carisma e mesmo de interpretação. Os secundários são os habituais neste tipo de filme sem grande sublinhado.
O melhor - Alguns efeitos especiais
O pior - A forma como as personagens não existem
Avaliação . C-
SObre o filme podemos dizer que tem o mesmo lado estético de pearl habor pela dimensão da produção, pelos efeitos de ponta que no entanto acabam por exagerar no digital e em sequencias muito pouco realistas, mas parece obvio que é um filme de grande estúdio com grandes meios. E aqui termina o lado positivo do filme já que no restante parece obviamente um filme com muitas dificuldades.
As maiores das quais na historia, embora seja um filme baseado em factos reais e que no fim nos da o relato sumario da vida das personagens e obvio que o filme não desenvolve nada a não ser o lado heroico das personagens que não existem em nenhuma das outras valências e isso e pobre tendo em conta principalmente que o filme com mais de duas horas tinha espaço para isso, mas prefere tar horas em efeitos especiais.
Por tudo isto um filme em termos de conteúdo pobre que vale pelos efeitos especiais como tem sido habitual em Emmerich, numa altura em que o cinema já consegue conciliar as duas vertentes sabe a muito pouco ver um filme sobre um acontecimento histórico que não se da minimamente ao trabalho de retratar os seus atores.
A historia fala da segunda guerra mundial e as batalhas que seguiram o ataque a pearl habor do ponto de vista de um grupo militar da força aérea americana e a luta importante que ocorreu junto a Midway.
Em termos de guião o filme para alem do sumario histórico do sucedido e um deserto completo naquilo que são as suas personagens e por conseguinte o filme. Fica a ideia que temos maquinas com bazofia e heroismo e pouco mais e isso e muito pouco.
Emmerich tornou-se um expert em utilizar muitos efeitos e aqui faz novamente, o filme tem bons momentos outros em que cai no exagero na típica tarefa de estúdio de grandes dimensões mas sem assinatura.
No cast um recheado naipe de atores de segunda linha com um Skrein a protagonizar e onde demonstra muitas dificuldades a todos os níveis de carisma e mesmo de interpretação. Os secundários são os habituais neste tipo de filme sem grande sublinhado.
O melhor - Alguns efeitos especiais
O pior - A forma como as personagens não existem
Avaliação . C-
Tuesday, January 14, 2020
Last Christmas
Numa altura em que o cinema e musica parecem estar em plena simbiose surgiu esta comedia tipicamente britânica que para alem destes elementos junta o natal, naquela que seria uma das grandes apostas de estúdio para o lado comercial do natal. Esta comedia não passou da mediania critica, algo que muitas vezes o género consegue superar, sendo que comercialmente as coisas resultaram principalmente fora dos EUA.
Este e o típico filme romântico para os apaixonados por um género algo em desuso mas mais que isso também pelo natal. E clarissimo que o filme opta por sublinhar alguns valores como família e efeitos natalicos, com o lado positivo da vida. O filme tem um inicio algo simplista, recorrendo a uma serie de situações esperadas sem grande sentido de humor, que vai seguinte o lado mais rebelde de alguns filmes típicos ingleses.
Com a entrada do romantismo o filme fica demasiado monocórdico, funcionando bem as sequencias a dois pensadas acima de tudo para o lado estético, embora seja percetível que em termos de riqueza dos diálogos o filme poderia e deveria ser mais bem trabalhado, ficando ainda a ideia que o lado
de ser uma família de imigrantes na sua essência também nunca e minimamente trabalhado.
No final surge a revelação do filme, que acaba por ser surpreendente mas que funciona bem porque dá ao filme um outro sentido e algum peso emocional. FIca a ideia que o filme como muitos que este ano viram a luz do dia, tenta colar demasiado a musica e isso nem sempre faça grande sentido nas cenas em si, tornando-se mesmo repetitivo.
A historia fala de uma empregada de uma loja de decorações de natal, descontente com a vida apos ter quase morrido, que acaba por encontrar o amor num misterioso jovem que lhe vai dar a conhecer o lado mais bonito da cidade e encontrar razões para se importar.
O argumento pese embora tenha uma excelente ideia trabalhada principalmente para fazer a revelação final trabalhar, acaba por no entanto perder no espaço para os diálogos entre protagonistas aqui o filme e demasiado básico e simplista ficando a ideia que tinha espaço para muito mais.
Paul Feig e um dos realizadores mais conceituados de comedia que no entanto nos últimos anos tem estado algo afastado do sucesso. Aqui pensa a cenas em termos de romantismo aproveitando bem o sentido natalicio. Não sendo uma realização de autor, acaba por ser eficaz.
No cast Clarke funciona bem no registo de vizinha do lado, e o filme aproveita bem esse facto, mesmo que com um papel fácil, ao seu lado Henry GOlding que aproveita o que já tinha funcionado o ano passado em Crazy RIch Asians para ganhar algum protagonismo no cinema de comedia romântica, embora me pareça ainda algo limitado
O melhor - O lado natalicio do filme
O pior - A forma como o filme acaba por nem sempre aproveitar os muitos momentos a dois, para dar bons dialogos
Avaliação - C+
Este e o típico filme romântico para os apaixonados por um género algo em desuso mas mais que isso também pelo natal. E clarissimo que o filme opta por sublinhar alguns valores como família e efeitos natalicos, com o lado positivo da vida. O filme tem um inicio algo simplista, recorrendo a uma serie de situações esperadas sem grande sentido de humor, que vai seguinte o lado mais rebelde de alguns filmes típicos ingleses.
Com a entrada do romantismo o filme fica demasiado monocórdico, funcionando bem as sequencias a dois pensadas acima de tudo para o lado estético, embora seja percetível que em termos de riqueza dos diálogos o filme poderia e deveria ser mais bem trabalhado, ficando ainda a ideia que o lado
de ser uma família de imigrantes na sua essência também nunca e minimamente trabalhado.
No final surge a revelação do filme, que acaba por ser surpreendente mas que funciona bem porque dá ao filme um outro sentido e algum peso emocional. FIca a ideia que o filme como muitos que este ano viram a luz do dia, tenta colar demasiado a musica e isso nem sempre faça grande sentido nas cenas em si, tornando-se mesmo repetitivo.
A historia fala de uma empregada de uma loja de decorações de natal, descontente com a vida apos ter quase morrido, que acaba por encontrar o amor num misterioso jovem que lhe vai dar a conhecer o lado mais bonito da cidade e encontrar razões para se importar.
O argumento pese embora tenha uma excelente ideia trabalhada principalmente para fazer a revelação final trabalhar, acaba por no entanto perder no espaço para os diálogos entre protagonistas aqui o filme e demasiado básico e simplista ficando a ideia que tinha espaço para muito mais.
Paul Feig e um dos realizadores mais conceituados de comedia que no entanto nos últimos anos tem estado algo afastado do sucesso. Aqui pensa a cenas em termos de romantismo aproveitando bem o sentido natalicio. Não sendo uma realização de autor, acaba por ser eficaz.
No cast Clarke funciona bem no registo de vizinha do lado, e o filme aproveita bem esse facto, mesmo que com um papel fácil, ao seu lado Henry GOlding que aproveita o que já tinha funcionado o ano passado em Crazy RIch Asians para ganhar algum protagonismo no cinema de comedia romântica, embora me pareça ainda algo limitado
O melhor - O lado natalicio do filme
O pior - A forma como o filme acaba por nem sempre aproveitar os muitos momentos a dois, para dar bons dialogos
Avaliação - C+
Monday, January 13, 2020
SHe's Missing
Em plena época de lançamento de filmes de oscares e principalmente filmes de grande publico surgiu em cinemas selecionados este pequeno filme, sobre o interior norte americano e sobre a prespetiva de vidas das jovens que ali vivem. O filme acabou por passar totalmente despercebido com avaliações medianas com pendor negativo, sendo que comercialmente o resultado foi inexistente deste filme que teve a sua maior luz no festival de Dublin
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo é separado por duas partes distintas que não funcionam isoladamente mas muito menos em conjunto. Na parte inicial temos uma espécie de filme sobre duas jovens com uma relação de amizade que parece mais que isso embora o contexto dificulte o assumir. Aqui temos um típico filme independente de qualidade discutível, com sequencias curtas e personagens que entram e saem em contexto sem percebermos muito bem a sua inclusão.
No segundo momento temos algo completamente indescritível, ou seja um filme sobre um culto com droga a misturas onde percebemos pouco, ou o filme se esconde mais com sequencias sem grande sentido, cenas interrompidas a meio em meia hora sem qualquer sentido tendo em conta o filme que estávamos a ver mas também isoladamente.
Se as partes não funcionam em separado muito menos funciona em conjunto, fica apenas a ideia da facilidade com se pode atrair para algo sem sentido jovens de nível cultural mais baixo, e pouco mais porque o filme náo tem logica não tem personagens e acima de tudo náo tem interesse
A historia fala de duas jovens numa cidade do interior americano com sonhos distintos, que mudam quando uma desaparece e a outra tenta perceber o seu destino que a leva a uma realidade bem diferente
O argumento do filme poderá funcionar mal na parte inicial porque se limita a uma premissa, mas na segunda fase perde todo o sentido logico, sendo um completo devaneio sem sentido e sem explicação. E daqueles filmes que em termos narrativos acabamos precisamente como começamos.
Na realização deste projeto Alexandra Mcguiness uma jovem realizadora sem grande sucesso aqui com o seu projeto mais visível, que denota acima de tudo pouca objetividade e o facto de não conseguir reunir as ideias em torno de um filme que peca por ser demasiado ambivalente entre as experiencias e a vida comum.
NO cast Gonzalez poderá funcionar no grande publico pela imagem mas esta longe de ser boa atriz. As despesas do filme vai para uma Fry monocórdica, que perde acima de tudo pela personagem nunca ter força para o que lhe pede. Harnett diz muito da sua carreira atual com esta participaçao
O melhor - A primeira fase e compreensivel
O pior - A segunda não e o filme também
Avaliação - D
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo é separado por duas partes distintas que não funcionam isoladamente mas muito menos em conjunto. Na parte inicial temos uma espécie de filme sobre duas jovens com uma relação de amizade que parece mais que isso embora o contexto dificulte o assumir. Aqui temos um típico filme independente de qualidade discutível, com sequencias curtas e personagens que entram e saem em contexto sem percebermos muito bem a sua inclusão.
No segundo momento temos algo completamente indescritível, ou seja um filme sobre um culto com droga a misturas onde percebemos pouco, ou o filme se esconde mais com sequencias sem grande sentido, cenas interrompidas a meio em meia hora sem qualquer sentido tendo em conta o filme que estávamos a ver mas também isoladamente.
Se as partes não funcionam em separado muito menos funciona em conjunto, fica apenas a ideia da facilidade com se pode atrair para algo sem sentido jovens de nível cultural mais baixo, e pouco mais porque o filme náo tem logica não tem personagens e acima de tudo náo tem interesse
A historia fala de duas jovens numa cidade do interior americano com sonhos distintos, que mudam quando uma desaparece e a outra tenta perceber o seu destino que a leva a uma realidade bem diferente
O argumento do filme poderá funcionar mal na parte inicial porque se limita a uma premissa, mas na segunda fase perde todo o sentido logico, sendo um completo devaneio sem sentido e sem explicação. E daqueles filmes que em termos narrativos acabamos precisamente como começamos.
Na realização deste projeto Alexandra Mcguiness uma jovem realizadora sem grande sucesso aqui com o seu projeto mais visível, que denota acima de tudo pouca objetividade e o facto de não conseguir reunir as ideias em torno de um filme que peca por ser demasiado ambivalente entre as experiencias e a vida comum.
NO cast Gonzalez poderá funcionar no grande publico pela imagem mas esta longe de ser boa atriz. As despesas do filme vai para uma Fry monocórdica, que perde acima de tudo pela personagem nunca ter força para o que lhe pede. Harnett diz muito da sua carreira atual com esta participaçao
O melhor - A primeira fase e compreensivel
O pior - A segunda não e o filme também
Avaliação - D
Jay and Silent Bob Reboot
Depois de diversos anos em que as miticas personagens de Kevin Smith estiveram totalmente desaparecidas de combate, assim como a propria carreira do realizador, que colecionou falhanços comerciais e criticos, surge um regresso ao passado com o regresso às personagens que fizeram historia. Este reboot tenta buscar a essencia do passado mas criticamente as coisas nao correram bem com avaliações medianas com tendência negativa. Por sua vez em termos comerciais resultados também escassos muitos por culpa de uma curta distribuição.
Para pessoas como eu que foram ao longo do tempo fas desta dupla, pelo humor, por ter marcado um estilo numa determinada epoca, é sempre bom recordar alguns momentos, mas mais que isso algum estilo e nisso o filme resulta, ainda que moderadamente. O grande problema e o efeito da idade, vermos um jovem adulto a dizer asneiras pode ser engraçado, ver um adulto claramente marcado pelo tempo a faze-lo já e mais deprimento e o resultado é claramente mais escasso.
Por tudo isto é um filme que de me deixou nostalgico pelas gargalhadas que partilhei, mas insatisfeito porque as coisas já não funcionam, demonstrando que tudo tem um tempo, não só nos interpetes mas também em nos proprios. Denota-se a forma como o o filme tenta parodiar com ele proprio, como tenta ser colado ao primeiro, mas Kevin Smith entrou em desgraça nos ultimos anos tambem em termos ideologicos e isso é patente no facto do filme repetir insistentemente a mesma formula.
Ou seja fica a ideia que mesmo naquilo que Smith tenta dar de novo ar, as coisas não correm bem, desde a integração cada vez mais forçada da sua filha nos seus filmes, até a insistente publicidade na Comic Con que tem sido o momento de maior fama do realizador como host do imdb.
A historia segue as personagens algum tempo depois, com a noticia de tentarem fazer um reboot das iconicas personagens dos quadradinhos baseados neles, de forma a tentar recuperar os nomes e identidades a dupla inicia uma roadtrip onde tentam novamente terminar com a produçao do filme.
Em termos de guiáo a historia é deliberadamente semelhante a do primeiro filme, contudo acaba por ter menos graça na forma como tudo e escrito e mais que isso, fica a ideia que em termos narrativos Smith se perde para as suas curiosidades de humor facil.
Na realizaçao Smith desde dogma ou mais que isso desde o primeiro filme dedicado a Jay e Silent Bob colecionou fracaços tornando-se num realizador de clara segunda linha. Aqui por muito que tente cultivar algum culto em seu torno, tem de ir ao lado menos de realizador para ir buscar a sua fama mediatica.
Em termos de cast podemos dizer que temos um filme que recorre aos suspeitos do costume, os problemas de saude e mais que isso os problemas de droga dos protagonistas, acabaram por lhe alterar a fisicionomia e isso acaba por complicar o filme. Nos secundarios as pretações e apoios dos velhos amigos para fazer o filme ter mais dimensão.
O melhor - A nostalgia
O pior - Percebermos que o tempo desuniu publico e conceito
Avaliação - C
Para pessoas como eu que foram ao longo do tempo fas desta dupla, pelo humor, por ter marcado um estilo numa determinada epoca, é sempre bom recordar alguns momentos, mas mais que isso algum estilo e nisso o filme resulta, ainda que moderadamente. O grande problema e o efeito da idade, vermos um jovem adulto a dizer asneiras pode ser engraçado, ver um adulto claramente marcado pelo tempo a faze-lo já e mais deprimento e o resultado é claramente mais escasso.
Por tudo isto é um filme que de me deixou nostalgico pelas gargalhadas que partilhei, mas insatisfeito porque as coisas já não funcionam, demonstrando que tudo tem um tempo, não só nos interpetes mas também em nos proprios. Denota-se a forma como o o filme tenta parodiar com ele proprio, como tenta ser colado ao primeiro, mas Kevin Smith entrou em desgraça nos ultimos anos tambem em termos ideologicos e isso é patente no facto do filme repetir insistentemente a mesma formula.
Ou seja fica a ideia que mesmo naquilo que Smith tenta dar de novo ar, as coisas não correm bem, desde a integração cada vez mais forçada da sua filha nos seus filmes, até a insistente publicidade na Comic Con que tem sido o momento de maior fama do realizador como host do imdb.
A historia segue as personagens algum tempo depois, com a noticia de tentarem fazer um reboot das iconicas personagens dos quadradinhos baseados neles, de forma a tentar recuperar os nomes e identidades a dupla inicia uma roadtrip onde tentam novamente terminar com a produçao do filme.
Em termos de guiáo a historia é deliberadamente semelhante a do primeiro filme, contudo acaba por ter menos graça na forma como tudo e escrito e mais que isso, fica a ideia que em termos narrativos Smith se perde para as suas curiosidades de humor facil.
Na realizaçao Smith desde dogma ou mais que isso desde o primeiro filme dedicado a Jay e Silent Bob colecionou fracaços tornando-se num realizador de clara segunda linha. Aqui por muito que tente cultivar algum culto em seu torno, tem de ir ao lado menos de realizador para ir buscar a sua fama mediatica.
Em termos de cast podemos dizer que temos um filme que recorre aos suspeitos do costume, os problemas de saude e mais que isso os problemas de droga dos protagonistas, acabaram por lhe alterar a fisicionomia e isso acaba por complicar o filme. Nos secundarios as pretações e apoios dos velhos amigos para fazer o filme ter mais dimensão.
O melhor - A nostalgia
O pior - Percebermos que o tempo desuniu publico e conceito
Avaliação - C
Sunday, January 12, 2020
Jojo Rabbit
Desde as primeiras visualizações em festivais especializados que se percebeu que este iria ser um dos filmes presentes nas listas de melhores do ano e a disputar os prémios principais, por reunir uma comedia desconcertante com o tema e uma mensagem positiva, desafiando a logica e mais que isso tentando ser original. Como muitos dos filmes marcantes das ultimas décadas este filme foi muito melhor recebido pelo publico do que pela critica que achou a polemica do filme demasiado arriscada para a unanimidade.
E obviamente um filme que nunca foi pensado para ser unanime, e nisso o filme é claro ao escolher um tema tao polemico como o nazismo para fazer uma comedia de costumes, dura, mas ao mesmo tempo infantil, mas que acaba por ter um peso e uma ternura que apenas e possível num argumento totalmente bem trabalhado acompanhado por uma realização de primeira linha. E um filme que não evita polemicas mas que mais que isso consegue ser original, impactante e deixar a sua assinatura.
Metade dos filmes que amamos nos últimos tempos não passariam numa época onde tudo tem de estar presente, onde não se pode ser irreverente, onde não se pode ser polemico. Este filme esquece isso, tenda satirizar com o uma guerra mundial ao limite máximo, e um filme que mais que tudo tenta divertir com um tema que nunca teve tal tratamento e o resultado funciona já que temos um filme que ao mesmo tempo consegue reunir o seu lado mais comico com o lado dramático e intenso de algumas sequencias.
Ou seja um dos filmes mais marcantes e originais do ano, podemos achar principalmente a entrada de Hitler como amigo imaginario da personagem central um pouco demais, ou a forma leve com que trata o que aconteceu, mas tem que existir um dia que isso deveria ser feito, e se for com arte do cinema melhor ainda, e aqui parece-me obviamente que foi.
A historia fala de um jovem em plena segunda guerra mundial, e mais que isso na força do nazismo que defende todos os ideias tendo como ídolo Hitler, tudo muda quando desconbre que a sua mae esconde em sua casa um jovem judia.
Em termos de argumento o filme tem um balanço perfeito entre o lado comico, e o lado emocional, e um filme que quer ser bonito e idiota e esses extremos realmente se juntam por culpa de um argumento bem escrito e que acima de tudo não teve medo de tocar e arriscar em alguns assuntos.
Na realização Waititi esta na moda já que depois do sucesso de ultimo Thor surgiu como uma das figuras de proa da ligação Star Wars e Disney. Aqui tem o seu trabalho de autor, com inteligência, e arte, percebe-se a ligação e a forma como se insirou em Anderson para nos dar uma das melhores realizações do ano.
Por fim no cast temos um dos melhores elencos do ano também, os jovens Davis e Mckenzie conseguem encaixar perfeitamente individualmente e em grupo, mas e os secundários Joahnsson, Waititi e Rockwell que dao ao filme a irreverencia nos papeis que faz tudo resultar.
O melhor - A arte e originalidade da abordagem
O pior - Pode ser demais para alguns
Avaliação - A-
E obviamente um filme que nunca foi pensado para ser unanime, e nisso o filme é claro ao escolher um tema tao polemico como o nazismo para fazer uma comedia de costumes, dura, mas ao mesmo tempo infantil, mas que acaba por ter um peso e uma ternura que apenas e possível num argumento totalmente bem trabalhado acompanhado por uma realização de primeira linha. E um filme que não evita polemicas mas que mais que isso consegue ser original, impactante e deixar a sua assinatura.
Metade dos filmes que amamos nos últimos tempos não passariam numa época onde tudo tem de estar presente, onde não se pode ser irreverente, onde não se pode ser polemico. Este filme esquece isso, tenda satirizar com o uma guerra mundial ao limite máximo, e um filme que mais que tudo tenta divertir com um tema que nunca teve tal tratamento e o resultado funciona já que temos um filme que ao mesmo tempo consegue reunir o seu lado mais comico com o lado dramático e intenso de algumas sequencias.
Ou seja um dos filmes mais marcantes e originais do ano, podemos achar principalmente a entrada de Hitler como amigo imaginario da personagem central um pouco demais, ou a forma leve com que trata o que aconteceu, mas tem que existir um dia que isso deveria ser feito, e se for com arte do cinema melhor ainda, e aqui parece-me obviamente que foi.
A historia fala de um jovem em plena segunda guerra mundial, e mais que isso na força do nazismo que defende todos os ideias tendo como ídolo Hitler, tudo muda quando desconbre que a sua mae esconde em sua casa um jovem judia.
Em termos de argumento o filme tem um balanço perfeito entre o lado comico, e o lado emocional, e um filme que quer ser bonito e idiota e esses extremos realmente se juntam por culpa de um argumento bem escrito e que acima de tudo não teve medo de tocar e arriscar em alguns assuntos.
Na realização Waititi esta na moda já que depois do sucesso de ultimo Thor surgiu como uma das figuras de proa da ligação Star Wars e Disney. Aqui tem o seu trabalho de autor, com inteligência, e arte, percebe-se a ligação e a forma como se insirou em Anderson para nos dar uma das melhores realizações do ano.
Por fim no cast temos um dos melhores elencos do ano também, os jovens Davis e Mckenzie conseguem encaixar perfeitamente individualmente e em grupo, mas e os secundários Joahnsson, Waititi e Rockwell que dao ao filme a irreverencia nos papeis que faz tudo resultar.
O melhor - A arte e originalidade da abordagem
O pior - Pode ser demais para alguns
Avaliação - A-
Saturday, January 11, 2020
Harriet
Desde o momento em que foi anunciado este projeto que de imediato figurou nos candidatos naturais aos prémios, não apenas pelos envolvidos na produção, mas acima de tudo porque a escravatura e principalmente as diferenças raciais sempre foram queridas para Hollywood, ainda mais sob a forma de biopic de uma das suas maiores lendas. Harriet contudo pese embora as boas avaliações de imediato se percebeu que apenas Erivo poderia ter algumas aspirações as nomeações, já que as avaliações embora positivas não eram brilhantes. Comercialmente para um filme sem grandes figuras ate conseguiu resultados bem consistentes.
Sobre filme Harriet e um filme demasiado simples para se diferenciar ou para de alguma forma fazer-se prevalecer quando comparado com outros filmes do género, mais artísticos, mais duros, mais reais e acima de tudo mais intensos. O que nos fica na retina e que mesmo sendo uma historia de impacto claro o filme se torna desde o primeiro minuto demasiado previsível e isso acaba por fazer o filme caminhar a um ritmo lento para o seu desenvolvimento.
Claro que temos uma historia de vida de força, e de convicção que merecia ser contada. Isso e indiscutível, o problema e que o filme tem uma abordagem demasiado simplista, pensando que tudo ia resultar por si só. Mas numa época em que existe risco e mais que isso muitos e muitos biopics com abordagens bem mais competentes, o filme passa claramento para segundo plano, tendo apenas como momentos mais fortes o lado musical da comunicação.
Ou seja um filme com uma mensagem clara, forte, mas que é claramente inferior a outros filmes com o mesmo tempo que nos últimos anos viram a luz. Talvez por isso escondeu-se numa temporada de prémios que pedia mais originalidade e mais arte aos seus filmes, fica a ideia que a historia fica contada e pouco mais.
A historia fala de uma escrava que apos fugir e ganhar a liberdade se dedica a libertar mais escravos de forma a devolver a liberdade e assim acabar com a propriedade de homens pelos homens.
A historia de Harriet e forte e merecia um filme, até aqui tudo de acordo, a abordagem e demasiado simplista, numa época de criação, e aqui parece que o filme tem medo de arriscar. No lado mais mítico dos contactos divinos da personagem nunca consegue fazer esse ponto funcionar a favor do filme, tornando-o mesmo um corpo estranho.
Na realização Kasi Lemmons e uma realizadora com o trabalho totalmente dedicado ao cinema afro americano, usualmente comedia, que denota ter um projeto maior que ela. Fica a ideia que com outra abordagem e mais arte na realização poderíamos ter um impacto diferente de um filme que sabe a pouco e a realização tem culpa.
NO cast Erivo e uma das actrizes em boa forma em Hollywood e tem um papel de impacto obvio. Não sendo propriamente uma interpretação de actriz, parece um papel pensado para premio, pela exigência física e dramática. A actriz cumpre e por isso consta das listas, no restante Alwyn tem alguns bons momentos do outro lado da barricada.
O melhor - Erivo e a historia de Harriet
O pior - Ficar a ideia que se limitam a contar a historia num filme banal
Avaliação - C
Sobre filme Harriet e um filme demasiado simples para se diferenciar ou para de alguma forma fazer-se prevalecer quando comparado com outros filmes do género, mais artísticos, mais duros, mais reais e acima de tudo mais intensos. O que nos fica na retina e que mesmo sendo uma historia de impacto claro o filme se torna desde o primeiro minuto demasiado previsível e isso acaba por fazer o filme caminhar a um ritmo lento para o seu desenvolvimento.
Claro que temos uma historia de vida de força, e de convicção que merecia ser contada. Isso e indiscutível, o problema e que o filme tem uma abordagem demasiado simplista, pensando que tudo ia resultar por si só. Mas numa época em que existe risco e mais que isso muitos e muitos biopics com abordagens bem mais competentes, o filme passa claramento para segundo plano, tendo apenas como momentos mais fortes o lado musical da comunicação.
Ou seja um filme com uma mensagem clara, forte, mas que é claramente inferior a outros filmes com o mesmo tempo que nos últimos anos viram a luz. Talvez por isso escondeu-se numa temporada de prémios que pedia mais originalidade e mais arte aos seus filmes, fica a ideia que a historia fica contada e pouco mais.
A historia fala de uma escrava que apos fugir e ganhar a liberdade se dedica a libertar mais escravos de forma a devolver a liberdade e assim acabar com a propriedade de homens pelos homens.
A historia de Harriet e forte e merecia um filme, até aqui tudo de acordo, a abordagem e demasiado simplista, numa época de criação, e aqui parece que o filme tem medo de arriscar. No lado mais mítico dos contactos divinos da personagem nunca consegue fazer esse ponto funcionar a favor do filme, tornando-o mesmo um corpo estranho.
Na realização Kasi Lemmons e uma realizadora com o trabalho totalmente dedicado ao cinema afro americano, usualmente comedia, que denota ter um projeto maior que ela. Fica a ideia que com outra abordagem e mais arte na realização poderíamos ter um impacto diferente de um filme que sabe a pouco e a realização tem culpa.
NO cast Erivo e uma das actrizes em boa forma em Hollywood e tem um papel de impacto obvio. Não sendo propriamente uma interpretação de actriz, parece um papel pensado para premio, pela exigência física e dramática. A actriz cumpre e por isso consta das listas, no restante Alwyn tem alguns bons momentos do outro lado da barricada.
O melhor - Erivo e a historia de Harriet
O pior - Ficar a ideia que se limitam a contar a historia num filme banal
Avaliação - C
Imprisioned
Quando alguns actores perdem algum espaço em termos do cinema de primeira linha é usual recorrer a países mais pequenos ou a produções centradas nesses países para continuarem a trabalhar. Isso foi o que pode ter acontecido a Laurence Fishburne para entrar neste pequeno filme que foi totalmente destruído pela critica, não tendo qualquer tipo de dimensão. Em termos comerciais o filme teve receitas praticamente inexistentes o que é previsível tendo em conta o filme em questão.
Este e daqueles filmes que percebemos aos cinco minutos de duração que vai ser um total disparate de ideias, e quanto mais passa mais os disparates se tornam mais e o filme mais absurdo. A ideia gasta de vingança que torna um dos polos muito mau e o outro muito bom e uma receita sem grande sentido mas que o filme tenta fazer resultar, numa mistura de momentos musicais disparatados, sequencias mal filmadas e interpretações de segunda linha num dos claros piores filmes do ano.
Alias a forma como as personagens com um passado comum se encontram e mais que isso a forma como as mesmas tem todo o espaço para a vingança pensava que já não era possível em filmes de primeira linha. Certo e que este filme nunca o é, chegando a existir momentos em que pensamos que o filme esta a ser deliberadamente mau, mas isso não e real.
OU seja um daqueles erros totais em termos de produção, mas mais que isso de argumento e de interpretação que apenas sera possível compreender a presença de FIshburne pela dificuldade total do mesmo em arranjar outro tipo de trabalho já que este filme e um desastre total.
A historia fala de um dirigente de um estabelecimento prisional em Porto RIco que dedica a sua vida a conspirar contra um individuo que esteve na origem da morte da sua mulher e filho, acabando por condicionar toda a vida familiar do mesmo, numa época em que a pena de morte esta em debate.
Em termos de argumento tudo no filme não funciona, o tronco narrativo e agrupado como se de um filme totalmente satírico se tornasse, os diálogos completamente diminuídos ao básico e as personagens limitam-se aos polos sem qualquer tipo de realismo, enfim um desastre.
Também na realização nada funciona no trabalho de Paul Kampf um total desconhecido que aqui introduz momentos musicais sem qualquer sentido e mais que isso temos um filme que nunca consegue ser interessante em imagens as quais pioram o que já e mau.
NO cast eu compreendo que lendo a personagem e sendo um vilão nato FIshburne num momento menos entusiasmante de carreira possa ter aceite o repto, mas e um desastre completo as personagens, o desenvolvimento da sua personagem e logo a sua pretação. Os hispânicos embora mais ambientados ao filme, também não conseguem salvar o projeto.
O melhor - O fim do filme.
O pior - COmo actores que tiveram alguma dimensão se sujeitam a isto
Avaliação - F
Este e daqueles filmes que percebemos aos cinco minutos de duração que vai ser um total disparate de ideias, e quanto mais passa mais os disparates se tornam mais e o filme mais absurdo. A ideia gasta de vingança que torna um dos polos muito mau e o outro muito bom e uma receita sem grande sentido mas que o filme tenta fazer resultar, numa mistura de momentos musicais disparatados, sequencias mal filmadas e interpretações de segunda linha num dos claros piores filmes do ano.
OU seja um daqueles erros totais em termos de produção, mas mais que isso de argumento e de interpretação que apenas sera possível compreender a presença de FIshburne pela dificuldade total do mesmo em arranjar outro tipo de trabalho já que este filme e um desastre total.
A historia fala de um dirigente de um estabelecimento prisional em Porto RIco que dedica a sua vida a conspirar contra um individuo que esteve na origem da morte da sua mulher e filho, acabando por condicionar toda a vida familiar do mesmo, numa época em que a pena de morte esta em debate.
Em termos de argumento tudo no filme não funciona, o tronco narrativo e agrupado como se de um filme totalmente satírico se tornasse, os diálogos completamente diminuídos ao básico e as personagens limitam-se aos polos sem qualquer tipo de realismo, enfim um desastre.
Também na realização nada funciona no trabalho de Paul Kampf um total desconhecido que aqui introduz momentos musicais sem qualquer sentido e mais que isso temos um filme que nunca consegue ser interessante em imagens as quais pioram o que já e mau.
NO cast eu compreendo que lendo a personagem e sendo um vilão nato FIshburne num momento menos entusiasmante de carreira possa ter aceite o repto, mas e um desastre completo as personagens, o desenvolvimento da sua personagem e logo a sua pretação. Os hispânicos embora mais ambientados ao filme, também não conseguem salvar o projeto.
O melhor - O fim do filme.
O pior - COmo actores que tiveram alguma dimensão se sujeitam a isto
Avaliação - F
Friday, January 10, 2020
Countdown
As historias de terror adolescente sobre o destino traçado andava há algum tempo afastado pelo menos das grandes estreias em Hollywood. Dai que com alguma surpresa surgisse este estranho filme sem figuras conhecidas com um conceito basico e que tivesse conseguido distribuição wide. Tudo se tornou mais estranho quando a receção critica do filme foi pessima e que sem surpresa resultou em, resultados comerciais pouco interessantes.
Este tipo de filmes muito em moda no inicio do milenio desapareceram porque devido ao numero de filmes iguais tinham deixado de surpreender. Pois bem aqui temos uma regresso ao passado com todos os defeitos e mais alguns que outros filmes tinham. OU seja percebemos que a personagem central esta enfeitiçada, vai ter de lutar contra o inevitavel e no final ele regressa,
O filme e em tudo igual ou mesmo pior do que as sagas de Destino Final, por um lado porque é um terror suave, nunca sendo finaimamente grafico no seu terror ou aplicar qualquer susto, funcionando como um terror para pre adolescentes. E por outro lado em termos de personagens nao as desenvolve em nada. Fornece um passado a personagem central e temos o unico esforço do filme e tentar dar um caminho as personagens.
Por tudo isto tirando o lado atual da aplicação e da critica a aplicações sem sentido que vao sento utilizadas, todo o restante do filme é um total deserto de ideias do primeiro ao ultimo minuto. Pelo meio e inserida uma historia de assedio no trabalho que basicamente é colada no guião para mais um tema, de um filme que nunca deveria ser lanaçado em muitos cinemas.
A história fala de uma enfermeira que apos assistir um paciente que tem as horas contadas numa aplicação de telemovel, com recurso a mesma percebe que esta proxima do fim de vida a nao ser que descubra o que pode alterar o inevitavel iniciando-se uma corrida contra o tempo.
Em termos de argumento um deserto completo de ideias, desde da elaboraçao do plano, mas acima de tudo no desenvolvimento de um argumento pouco assustador, onde apenas impera a ideia de uma aplicação maligna.
Na realizaçao Justin Dec tem aqui a sua estreia numa longa metragem num filme que em termos de terror e um floop completo, nunca consegue ser visual, nunca consegue ser assustador. limitando-se a um ruido estranho da aplicação. Muito terá de agradecer o estudio apostar num lançamento grande num filme tão fraco.
No cast um conjunto de desconhecidos com papeis completamente basicos, sem personagens assumidos, sendo a manifestação do medo a unica necessidade. Nao sendo culpa deles, nao saem bem na fotografia
O melhor - A aplicação
O pior - A forma como se faz dezenas de filmes iguais e estes conseguem publico
Avaliação - D-
Este tipo de filmes muito em moda no inicio do milenio desapareceram porque devido ao numero de filmes iguais tinham deixado de surpreender. Pois bem aqui temos uma regresso ao passado com todos os defeitos e mais alguns que outros filmes tinham. OU seja percebemos que a personagem central esta enfeitiçada, vai ter de lutar contra o inevitavel e no final ele regressa,
O filme e em tudo igual ou mesmo pior do que as sagas de Destino Final, por um lado porque é um terror suave, nunca sendo finaimamente grafico no seu terror ou aplicar qualquer susto, funcionando como um terror para pre adolescentes. E por outro lado em termos de personagens nao as desenvolve em nada. Fornece um passado a personagem central e temos o unico esforço do filme e tentar dar um caminho as personagens.
Por tudo isto tirando o lado atual da aplicação e da critica a aplicações sem sentido que vao sento utilizadas, todo o restante do filme é um total deserto de ideias do primeiro ao ultimo minuto. Pelo meio e inserida uma historia de assedio no trabalho que basicamente é colada no guião para mais um tema, de um filme que nunca deveria ser lanaçado em muitos cinemas.
A história fala de uma enfermeira que apos assistir um paciente que tem as horas contadas numa aplicação de telemovel, com recurso a mesma percebe que esta proxima do fim de vida a nao ser que descubra o que pode alterar o inevitavel iniciando-se uma corrida contra o tempo.
Em termos de argumento um deserto completo de ideias, desde da elaboraçao do plano, mas acima de tudo no desenvolvimento de um argumento pouco assustador, onde apenas impera a ideia de uma aplicação maligna.
Na realizaçao Justin Dec tem aqui a sua estreia numa longa metragem num filme que em termos de terror e um floop completo, nunca consegue ser visual, nunca consegue ser assustador. limitando-se a um ruido estranho da aplicação. Muito terá de agradecer o estudio apostar num lançamento grande num filme tão fraco.
No cast um conjunto de desconhecidos com papeis completamente basicos, sem personagens assumidos, sendo a manifestação do medo a unica necessidade. Nao sendo culpa deles, nao saem bem na fotografia
O melhor - A aplicação
O pior - A forma como se faz dezenas de filmes iguais e estes conseguem publico
Avaliação - D-
Frozen II
Seis anos depois da Disney ter lançado um dos seus produtos de maior sucesso dos ultimos anos, principalmente junto das mais pequenas eis que surge a sua natural sequela. Com os principios proximos do primeiro filme, este segunda etapa de Frozen foi novamente bem recebida pela critica embora com menos entusiasmo que o primeiro filme. Comercialmente voltou a explodir ou nao fosse uma das historias que melhor resultou em termos de markting e aproximação com o seu publico alvo.
Em termos de principios basicos podemos dizer que este filme é proximo do primeiro, no que diz respeito ao valor musical, ao lado mais emocional, ao facto de cada personagem ter um lugar proprio. O que falha e que este tem uma historia mais confusa e por isso torna-se naturalmente menos empatico, mesmo que as personagens sigam as suas linhas pelo primeiro filme.
Fica a sensação a determinada altura do filme que esperamos apenas pelo lado musical, onde como no primeiro filme temos mais uma vez um filme muito forte. Ja que a historia em si ao contrario do primeiro filme parece-nos algo confusa, misturando mundos e tempos, fechando as personagens num espaço pequeno e pior que isso com twist proximos do primeiro filme. Fica tambem a ideia que o filme não consegue ir mais além em termos de algumas personagens que são claramente prejudicadas em termos das escolhas.
Ou seja ao contrario de outros filmes sequelas da Disney nao me parece que Frozen tenha sido a mais feliz. Ate se denota algum risco em algumas opçoes da historia, mas as coisas em termos de argumento e narrativa nem sempre resultam, sobrando mais uma vez as boas composições musicais que ficaram centramente no imaginario de todos.
A historia segue novamente as irmas Ana e Elsa e os seus amigos, os quais seguem um chamamamento da segunda que as leva para uma floresta encantada, onde vao ter de lutar com os designios do passado familiar.
Em termos de argumento o filme tem algum risco na tentativa de entrar numa linhagem temporal diferenciada, ainda que justificada com a magia. mas aqui e nos contextos passado o filme perde alguma objetividade e o seu reflexo imediato. Por isso acaba por ser claramente menos impactante que o primeiro, salvando-se em toda a escala mais uns bons momentos musicais.
Na realizaçao Buck e Lee repetem a cadeira com a eficacia do primeiro filme. Em termos de realizaçao a opçao pelo musical e esses momentos sao os que mais ficam na retina de um processo dirigido para o sucesso comercial
No cast de vozes, o que funcionou no primeiro filme nao se mexe, quer pelo valor e interiorização das personagens mas também e acima de tudo pelo valor musicar de cada tema.
O melhor - O lado musical
O pior - Um argumento que com linhas temporais diversas se torna pouco impactante
Avaliação - C+
Em termos de principios basicos podemos dizer que este filme é proximo do primeiro, no que diz respeito ao valor musical, ao lado mais emocional, ao facto de cada personagem ter um lugar proprio. O que falha e que este tem uma historia mais confusa e por isso torna-se naturalmente menos empatico, mesmo que as personagens sigam as suas linhas pelo primeiro filme.
Fica a sensação a determinada altura do filme que esperamos apenas pelo lado musical, onde como no primeiro filme temos mais uma vez um filme muito forte. Ja que a historia em si ao contrario do primeiro filme parece-nos algo confusa, misturando mundos e tempos, fechando as personagens num espaço pequeno e pior que isso com twist proximos do primeiro filme. Fica tambem a ideia que o filme não consegue ir mais além em termos de algumas personagens que são claramente prejudicadas em termos das escolhas.
Ou seja ao contrario de outros filmes sequelas da Disney nao me parece que Frozen tenha sido a mais feliz. Ate se denota algum risco em algumas opçoes da historia, mas as coisas em termos de argumento e narrativa nem sempre resultam, sobrando mais uma vez as boas composições musicais que ficaram centramente no imaginario de todos.
A historia segue novamente as irmas Ana e Elsa e os seus amigos, os quais seguem um chamamamento da segunda que as leva para uma floresta encantada, onde vao ter de lutar com os designios do passado familiar.
Em termos de argumento o filme tem algum risco na tentativa de entrar numa linhagem temporal diferenciada, ainda que justificada com a magia. mas aqui e nos contextos passado o filme perde alguma objetividade e o seu reflexo imediato. Por isso acaba por ser claramente menos impactante que o primeiro, salvando-se em toda a escala mais uns bons momentos musicais.
Na realizaçao Buck e Lee repetem a cadeira com a eficacia do primeiro filme. Em termos de realizaçao a opçao pelo musical e esses momentos sao os que mais ficam na retina de um processo dirigido para o sucesso comercial
No cast de vozes, o que funcionou no primeiro filme nao se mexe, quer pelo valor e interiorização das personagens mas também e acima de tudo pelo valor musicar de cada tema.
O melhor - O lado musical
O pior - Um argumento que com linhas temporais diversas se torna pouco impactante
Avaliação - C+
Monday, January 06, 2020
A Beautiful Day in Neighborhood
Desde que foi anunciado que iria surgir um filme sobre a iconica pessoa de Mr Rogers com Tom Hanks como protagonista, que os alarmes dos premios soaram, sendo de imediato o filme apontado como um candidato a todos os premios. Com mais informação sobre o filme percebeu-se que não seria um biopic, mas uma historia paralela. Mesmo com as excelentes criticas percebeu-se que não seria um filme para muitos premios já que não teria a dimensão para alem da personagem. Em termos comerciais o filme conseguiu uma consistente bilheteira tendo em conta que é um filme algo peculiar.
Este é um dos filmes mais surpreendentes do ano, não que seja exclusivamente pelos melhores motivos, mas acima de tudo pela discrepancia total entre aquilo que esperamos do filme, e aquilo que ele na realidade é. Todos pensavamos que iriamos ter uma historia simpatica sobre uma personagem simpatica, e temos acima de tudo um filme muito estranho, sobre uma personagem estranha que se relaciona com uma personagem simpatica. A simbiose entre estes elementos todos não é sempre feliz, pese embora o filme consiga o mais dificil que é nos dar o perfeito Mr Rogers e ai o filme é assertivo por completo.
De resto temos um filme confuso, um filme que não quer ser comercial, que quer introspetivo, esse apontamento reduz muito o ritmo do filme, mas permite criar a dimensão da personagem Mr Rogers, dotando-a de uma luz propria que o tira dos mortais, que seria possivel com a escolha que de alguma forma condiciona o impacto imediato do filme no espetador, tornando-o algo ambiguo
Ou seja temos um filme mais artistico do que o esperado, afastando-o do publico a aproxima-o mais da critica mais dificil. Existe um ponto unanime do filme que é Tom Hanks fica a ideia que existe dois filmes dentro de um, quando ele entra e quando não entra e isso torna o filme estranho.
A historia fala de um jornalista com diversos conflitos familiares, que tem como missão fazer uma reportagem sobre Mr Rogers o amado apresentador de televisão. Com a convivência percebe que a filosofia de vida da figura é um objeto de estudo enquanto se tenta encontrar com o seu passado.
O argumento não é facil, primeiro porque o estilo de comunicação de 1968 não é o atual, ou seja, se vissemos agora o programa de Mr Rogers iamos achar estranho e isso acontece no filme. Na historia de base parece demasiado simples tendo em conta o projeto em si, deixando toda a luz para a figura iconica.
Na realizaçao Heller, que o ano passado tinha surpreendido a critica com o seu Can You Ever Forgive Me, aparece aqui com um trabalho mais artistico. A abordagem do filme, principalmente nas sequencias de estudio de programa são muito bem realizadas, embora compliquem um pouco o filme. Fica a ideia do fascinio pelo programa ja que é nesses momentos que o filme utiliza todas as suas fichas.
No cast Rhys tem um papel injusto, de protagonizar um filme que vai dar total destaque a uma personagem secundaria. E isso acontece, a personagem central é pouco interessante e dá-nos um papel irrelevante que é o que o filme quer para dar destaque a um Hanks que se torna o perfeito Mr Rogers, mas isso todos ja desconfiavamos desde o momento em que tal foi anunciado.
O melhor - Mr Rogers
O pior -A forma como o filme se torna estranho para fugir ao obvio
Avaliação - B-
Este é um dos filmes mais surpreendentes do ano, não que seja exclusivamente pelos melhores motivos, mas acima de tudo pela discrepancia total entre aquilo que esperamos do filme, e aquilo que ele na realidade é. Todos pensavamos que iriamos ter uma historia simpatica sobre uma personagem simpatica, e temos acima de tudo um filme muito estranho, sobre uma personagem estranha que se relaciona com uma personagem simpatica. A simbiose entre estes elementos todos não é sempre feliz, pese embora o filme consiga o mais dificil que é nos dar o perfeito Mr Rogers e ai o filme é assertivo por completo.
De resto temos um filme confuso, um filme que não quer ser comercial, que quer introspetivo, esse apontamento reduz muito o ritmo do filme, mas permite criar a dimensão da personagem Mr Rogers, dotando-a de uma luz propria que o tira dos mortais, que seria possivel com a escolha que de alguma forma condiciona o impacto imediato do filme no espetador, tornando-o algo ambiguo
Ou seja temos um filme mais artistico do que o esperado, afastando-o do publico a aproxima-o mais da critica mais dificil. Existe um ponto unanime do filme que é Tom Hanks fica a ideia que existe dois filmes dentro de um, quando ele entra e quando não entra e isso torna o filme estranho.
A historia fala de um jornalista com diversos conflitos familiares, que tem como missão fazer uma reportagem sobre Mr Rogers o amado apresentador de televisão. Com a convivência percebe que a filosofia de vida da figura é um objeto de estudo enquanto se tenta encontrar com o seu passado.
O argumento não é facil, primeiro porque o estilo de comunicação de 1968 não é o atual, ou seja, se vissemos agora o programa de Mr Rogers iamos achar estranho e isso acontece no filme. Na historia de base parece demasiado simples tendo em conta o projeto em si, deixando toda a luz para a figura iconica.
Na realizaçao Heller, que o ano passado tinha surpreendido a critica com o seu Can You Ever Forgive Me, aparece aqui com um trabalho mais artistico. A abordagem do filme, principalmente nas sequencias de estudio de programa são muito bem realizadas, embora compliquem um pouco o filme. Fica a ideia do fascinio pelo programa ja que é nesses momentos que o filme utiliza todas as suas fichas.
No cast Rhys tem um papel injusto, de protagonizar um filme que vai dar total destaque a uma personagem secundaria. E isso acontece, a personagem central é pouco interessante e dá-nos um papel irrelevante que é o que o filme quer para dar destaque a um Hanks que se torna o perfeito Mr Rogers, mas isso todos ja desconfiavamos desde o momento em que tal foi anunciado.
O melhor - Mr Rogers
O pior -A forma como o filme se torna estranho para fugir ao obvio
Avaliação - B-
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