Thursday, October 27, 2011

The Adventurs of Tintin


Starring: Jamie Bell, Andy Serkis, Daniel Craig, Simon Pegg, Nick Frost
Directed by: Steven Spielberg

Se existia um filme que rapidamente se poderia considerar um dos acontecimentos do ano, pelas pessoas envolvidas e acima de tudo pelos meios tecnologicos que trouxe consigo era esta aventura Digital que reune os mitos de Jackson e Spilberg numa uniao que poucos pensariam que era possivel. Ao contrario da maioria dos filmes a estrategia foi diferente, estrear primeiro o filme na europa de onde e originario o personagem para depois apostar nos EUA, dai que ainda e precoce observar o real valor comercial do filme que contudo se espera que seja elevado. A nivel critico os primeiros ecos do filme vao da direcçao de uma aceitação quase generalizada do filme, o que e importante e pode conduzir o filme quem sabe a disputa do oscar para melhor filme de animaçao.
Desde logo que sempre achei este heroi um cadito monotono e quando soube do filme pensei que o filme seria um pouco desactual, principalmente no estilo de humor. E o certo e que o filme acaba mesmo por ser neste particular desactualizado e quase sempre pouco funcional como comedia. Contudo parece nos que Spillberg percebeu isto e acabou por acondençar o filme na sua acção e ritmo e aqui o filme tem grande valor nao so pela historia facil, sem grandes desenvolvimentos mas acima de tudo pela dinamica de acçao que emprega, depois de embalar o filme nao para um segundo parecendo mesmo a momentos de uma hiperactividade sem paralelo.
COntudo o grande segredo do filme e mesmo a sua inovação tecnologica no melhor filme animado nao so em termos do funcionamento digital, mas na propria realizaçao bem potenciada no 3D. ALias penso que o filme vale bastante mais como experiencia cientifica do que propriamente pela sua narrativa, competente fiel ao heroi mas que nada de relativamente novo tras consigo.
O bem e que existe determinados herois que merecem um filme grandioso para serem representados no cinema, e o auto quis dar esse filme a Tintin usufruindo de uma experiencia tencologica sem precendentes mesmo que por vezes seja notorio o facto de ter perdido um pouco de creatividade a historia em si.
O filme fala de Tintin e a descoberta de Haddock, numa aventura de forma a recuperar tres navios que permitem conduzir a um tesouro.
Em termos de guiao nao podemos dizer que a historia e brilhante, contudo ninguem pode acusar do filme nao ter em si fidelidade a historia principalmente nas personagens e essencia das mesmas, contudo pensamos que mais riqueza do desenvolvimento da narrativa seria profundamente melhor para um filme que desaproveita o humor de forma demasiado facil.
Em termos produtivos e de realizaçao estamos talvez perante o melhor filme do ano, e talvez a obra mais evoluida em termos de realizaçao nunca foi visto nada com o grau de perfeiçao que o filme, tem, numa obra so ao alcance de um magico como Spillberg. O promenor do desenho e delicioso.
em termos de cast tambem um registo brilhante principalmente nas escolhas de Bell e acima de tudo de Serkis o melhor actor em carne humana a encarar personagens digitais e absolutamente magico o que ele faz, e volta a fazer neste filme, a melhor descoberta dos ultimos dez anos para o cinema.

O melhor - A produçao estetica do filme


O pior - A narrativa nao ser tao brilhante como tudo o resto

Avaliação - B-

Sunday, October 23, 2011

What's Your Number


Starring: Anna Faris, Chris Evans, Ari Graynor, Blythe Danner, Ed Begley Jr.
Directed by: Mark Mylod

Anna Faris nos ultimos anos conquistou um papel e um espaço muito proprio dentro da comedia romanttica, principalmente mais adulta, que a leva a protagonizar alguns projectos dentro do mais habitual nela. Neste ano reunia num filme sobre a procura de alguem que ja tivemos no passado que tinha como principal ingrediente o facto de reunir diversos actores de alguma nomeada em pequenos cameos simbolizando os namorados do passado. pese embora o filme parecesse reunir todos os ingredientes necessarios para o sucesso, o certo e que o filme se tornou num rotundo floop quer criticalmente, o que de alguma forma ate era esperado, mas acima de tudo em termos comerciais onde não conseguiu se salvar do terramoto de outubro 2011.
Antes de mais podemos dizer que este filme e dos mais previsiveis em termos de comedia romantica dos utlimos tempos, quer em termos de evolução da historia e acima de tudo no esteriotipo de personagens que utiliza, tudo ja foi visto por diversas vezes. O unico ponto novo encontra-se na forma como op filme utiliza uma linguagem sexualizada forte sem preconceitos o que torna um filme adulto e discutindo pontos mais relacionados com sexo do que propriamente a materialização de uma relação emocional.
Por este ponto podemos dizer que o filme nao e no seu inicio muito emotivo apenas se tornando apos a aproximaçao entre o casal principal que não so funciona bem como tem uma boa quimica um trunfo importante que tira este filme de um patamar muito negativo.
Mesmo assim estamos perante mais um filme que nada tras de particulamente novo ao cinema, sendo mais uma evolução do filme do casal inesperado.
A historia fala nos de uma trintona que observa que pese embora ja tinha tido quase 20 relações continua sozinha, decidindo fazer uma retrospectiva do ponto actual dos seus antigos relacionamentos com a ajuda de um mulherengo que e seu vizinh.
O argumento e pouco creativo e tem muito pouco de novo, ou seja a historia ja foi contada por diversas vezes e de diversas formas dai que tudo e quase ja velho mesmo. A unica situação em que se denota algo de novo e o facto de o filme utilizar uma linguagem sexualizada bastante adulta que fica bem mas tira alguma emoçao ao filme.
Em termos de realização muito pouco a ressalvar, limita se a filmar as personagens em interação com pouco mais ingrediente nem primor tecnico nem estetico e potenciado ao longo de todo o filme.
Em cast Faris e Evans funcionam bem como parelha Faris e como peixe na agua em comedias onde tem de ter ar de imbecil, pese embora nos pareça que nao consegue fugir deste registo, Eavans funciona muito melhor em termos comedia do que dramatico

O melhor - A quimica entre os protagonistas

O pior - A historia ja estar mais que contada


Avaliação - C

Saturday, October 22, 2011

Trespass


Starring: Nicolas Cage, Nicole Kidman, Ben Mendelsohn, Cam Gigandet, Liana Liberato
Directed by: Joel Schumacher

Poucos algum dia pensaram que um filme protagonizado por Cage e Kidman e realizado por Joel Shumacher nao fosse uma grande produçao ou tao pouco conseguisse estrear em distribuição Wide. Pois é o mau momento de todos os intervenientes com excepçao talvez de Kidman assim ditou que este thriller de acçao nao conseguisse ver na totalidade a luz de muitos cinemas tornado normalmente os resultados de bilheteira uma total decepção, o que ultimamente tem sido normal na carreira de Cage e Shumacher. Contudo o grande problema e que tambem em termos criticos o filme nao foi muito animador com criticas geralmente negativas.
Este filme e apesar de tudo um filme bem intencionado, num registo que Shumacher em determinados momentos da sua carreira nos habituou, ou seja filmes muitos fechados ou curtos em termos espaciais e de tempo, quase filmado em tempo real, com personagens ambiguas e com algo a esconder que aos poucos como um novelo se vai desenrolando. E se nesta estrategia o filme e bem intencionado e ate em determinados momentos bem montado, em muitas outras coisas o filme falha, principalmente porque o que tem a desvendar nem sempre e tao forte como aquilo que aparenta, ou tambem tao surpreendente, uma vez que em determinados momentos parece que o espectador esta algo desligado do filme, na ambiguidade das personagens.
Alias o problema do filme reside muito nisso ou seja no facto das personagens serem pouco empaticas demasiado misteriosas que faz com que a linearidade das mesmas nem sempre seja obvia o que deixa um pouco desligado o espectador em termos emocionais. Mesmo nisso parece importante dizer que por outro lado este ponto torna tudo mais real e humano.
Na parte final sentimos a idieia que de que o filme com as suas virtudes poderia ir mais longe ser mais trabalhado e mais directo aos seus objectivos e que por vezes os atalhos ou resoluçoes parecem ser efectuadas em cima do joelho.
O filme fala de uma familia que sofre um roubo por parte de um grupo de ladroes contudo a ligaçao destes e acima de tudo a ligaçao a familia e mais do que simples ladrões e vitimas.
Em termos de argumento estamos perante uma boa ideia bem trabalhada, num filme e argumento com grande grau de dificuldade mas que acima de tudo consegue ter em si a sua maior virtude e intensidade pelo grau e numero de twists existentes ao longo de todo o filme, e a determinada altura uma caixinha de surpresas mesmo que muitas vezes mal trbalhado em termos de personagens.
A realizaçao de Shumacher denota um realizador apagado sem intensidade e sem vigor, trabalha como sempre as sequencias de conflito entre as personagens mas o filme e quase naturalista na sua forma de mostrar.
Em termos de cast Cage apesar de estar num filme silencioso volta a um dos seus melhores papeis, emocioanlmente e fisicamente intenso mostra que Cage ainda tem algo para dar, e que podera regressar ao bom cinema, Kidman nem tanto demasiado histerismo numa personagem sem força, e Camdgiet um vilao frouxo de um actor de uma linha baixa a interagir com figuras de proa

O melhor - O numero de twists narrativos

O pior - Eles nao terem sempre muita força

Avaliação - C+

The Thing


Numa altura em que quase todos os filmes estavam longe de resultar no box office americano, surge mais um filme a pensar exclusivamente em bilheteira, baseado um pouco no que ja tinhamos visto no razoavel esfera, observamos um filme de terror, onde o enimigo e oculto. Os resultados ate ao momento sao medianos quer em termos criticos onde nao foi o desastre total que outros filmes do mesmo genero acabam naturalmente por ser, e mesmo em termos comerciais onde mesmo sem grandes estrelas acabou por conseguir nao ser um floop total como a maioria dos filmes que estrearam ultimamente.
Ao observar de Thing ficamos com a sensação que ja vimos este filme ou pelo menos este guiao diversas vezes onde apenas muda as personagens e mesmo estas apenas fisicamente, e o contexto realmente filmar na antartica nao so e dificil em termos globais como e um contexto quase nunca utilizado. Mesmo assim estamos perante um filme repetitivo quase sempre pouco creactivo e que em termos gerais da muito pouco de novo ao cinema.
Dos filmes que acabamos por ver apenas um ponto valorativo esta bem potenciado no filme nos primeiros momentos e o incognito do enimigo e isso consegue manter o suspense acima de tudo porque nao sabemos ao certo contra o que que os personagens tem de lutar, mas a diferenciaçao e a passagem posteriro para um forma humana, acaba por ser tao descabida como previsivel para a forma de tentar torna-lo bativel.
A historia fala de um grupo de estudiosos que se encontra na antartida uma vez que foi encontrado no subsolo algo estranho e de forma a estudar, contudo nessa mesma altura esse algo começa a dizimar toda a equipa.
O argumento e fraco em todos os sentidos na forma como articula o guiao e acima de tudo no facto de nada trazer de novo para o cinema, ja vimos esta historia diversas vezes e nem as persoangens sao alteradas do que normalmente encontramos.
A realização a cargo de um quase estreante nestas andaças tem bom momentos principalmente a opçao natural por planos escuros o que favorece a intennção principal do filme que e deixar a incognita sobre a razao das mortes, contudo nao tem grande prumo estetico.
Em termos de cast muito pouco de relevante, Winstead e uma habitual presença em filmes deste genero, que cumpre com naturalidade e sem brilhantismo, depois um conjunto de actores razoaveis sem grande carisma que acabam por fazer chegar o filme aos seus objectivos.

O melhor - O incognito da adversidade.


O pior - Demasiado repetitivo com o que ja vimos

Avaliaçãio - C-

Friday, October 21, 2011

Paranormal Activity 3


Ha dois anos o mundo do terror que tanto admirou o projecto balir witch teve finalmente um seguidor à altura num regime de quase camaras de video vigilancia o filme seguia as aventuras de um casal com algo de muito anormal no interior da casa. Passado dois anos surge no mercado o terceiro filme com o mesmo tipo de registo, com as adaptaçoes temporais que vem tentar explicar aquilo que vimos nos primeiros filmes. O resultado deste filme ainda e inexistente embora as primeiras criticas venham dar uma boa critica a um filme que conseguiu reunir consenso no seu primeiro filme e perder algum fulgor no segundo.
Em termos de obra completa podemos desde logo dizer que no seu conjunto e uma trilogia capaz de figurar na obra mais singular e assustadora que pode ter havido memoria. Mesmo que nenhum dos filmes sequentes tenha conseguido o poder e a simplicidade, e importante desde logo salientar que este filme melhora relativamente ao seu antecessor e acima de tudo por dois pontos fundamentais, desde logo porque a camara principal deixa de ser estatica o que permite uma intensidade maior das cenas, mais proximo do que vimos em blair witch, ou seja o contexto e apenas o que temos na imagem, e depois com o facto de uma camara pseudo rotativa. Isto permite que a intensidade dos sustos sejam elevados ao cubo, muitas vezes das quais por proprias partidas dos personagens.
Em termos narrativos vamos a parte inicial da historia e a tentativa de explicaçao, digo tentativa proque em termos reais o que o filme nos oferece e muito pouco e nem sempre competente, por tras deste filme merecia estar algo mais paupavel, mais vincado, mesmo que fosse obvio que nao podesse ser logico.
O filme fala do inicio da relaçao das duas irmas sobre o qual e a historia dos primeiros filmes e a sua envolvencia com artes negras o que vai levar ao que vimos nos primeiros filmes.
O argumento e interessante principalmente na conjugaçao com o tipo de camara efectuado, nao tem grandes dialogos mas sabe reunir a si alguns pontos interessantes perdendo apenas e em alguma escala na explicação final.
A realizaçao tras ao filme novos meios, alguns mais rusticos mas tambem mais efeitos especiais, mesmo que o filme nem sempre precise deles alguns deles sao bem trabalhados, onde contudo o principal receio continua a ser provocado por ruidos.
O cast nada de novo, pese embora um cast totalmente desconhecido como sempre foi de filme para filme, todos funcionam positivamente onde o tipo de cinema e prespectiva tambem ajuda para fomentar o realismo que quer transparecer.

O melhor - A triologia no seu todo.

O pior - A explicação frouxa final

Avaliação - B-

Friday, October 14, 2011

The Three Muskteers



Pois bem com a inovação e com o desenvolvimento tecnologico e normal um sem numero de filmes ou obras ja por diversas vezes levadas ao cinema marcarem o seu regresso em novas abordagens, principalmente depois da explosão do 3D. Uma dessas obras naturais seria estes três mosqueteiros. Pese embora a realização a cargo do fanatico por video jogos Anderson deixar algumas duvidas, e ainda não existir feedback comercial e critico do valor do filme, podemos apenas dizer que a aposta em marchandising foi forte.



O primeiro ponto que podemos dizer do filme, e que pese embora seja fiel estruturalmente aquilo que conhecemos da obra de Dumas, em termos de acessorio tudo e diferente, desde logo por algumas situações como maquinas voadoras raios lazer cortantes. Este ponto acima de tudo deixa transparecer o grande problema do filme a coerencia logica entre tudo que o filme nos da e o contexto onde o filme esta englobado, onde raios lazer e avioes nunca existiriam, pese embora a tentativa demasiada forçada de tentar esclarecer o segundo.



Depois tudo o que vimos nos filmes anteriores do realizador contudo mais polido e mais virado para uma dinamica familiar, contudo a acçao esta sempre presente a aposta na tecnologia slow motion, tb e sempre uma aposta vincada em todo o filme, enfim, tudo o que todos nos gostamos de ver num filme de entertenimento esta presente, pese embora sempre de uma forma leviana e nem sempre adulta.



O ponto onde o filme tem mais dificuldades em se impor e traduzir a riqueza da prosa de Dumas para o filme, isso nao e objectivo mas por vezes pode colocar os fieis da obra desagradados com o produto final, principalmente na introducao exagerada de aspectos humoristicos,, que em nada abrilhantam o filme.



Mesmo assim estamos num bom filme do ponto de vista estetico, com bons momentos em termos da utilização dos seus procedimentos normais, mesmo que nem sempre consiga retirar o melhor de si.



O filme da nos novamente a historia dos tres mosqueteiros, desta vez com a intruduçao da personagem de Buckingam, e acima de tudo na abertura do guiao para possiveis sequelas o que iria ser interessante e que depende da forma como o filme se rentabilizar comercialmente.
O ponto menos trabalhado de todo o filme e o argumento pensado em exclusivo numa dinamica comercial onde a acçao e trabalhada em deterimento da razao, as personagens sao e querem ser futeis, e a surpresa nem sempre esta patente com excepçao de um ou outro momento mascarado que ficam bem no resultado final.



Anderson pode nao ser um realizador de grandes filmes mas que contextualiza bem o que ja mostou isso e verdade, com caracter de video jogos, tem aqui uma aposta diferente num filme de epoca, onde nunca se tinha visto e que passa com nota positiva, na recriaçao de monumentos como antiga londres ou mesmo paris.



Em termos de cast estamos perante um filme recheada e se as escolhas para herois apesar de pouco mediaticas resultam bem, ja Jovovich apenas nos parece Milady pela relacao sentimental com o realizador. No campo dos viloes Bloom nao tem um regresso esperado e Waltz ja teve bem melhor recentemente.






O melhor - O aspecto grafico do filme






O pior - Perder a intensidade da obra literaria






Avaliação - C+

Monday, October 10, 2011

The Help









Não é facil criar ao mesmo tempo um filme forte do ponto de vista politico e capaz de chamar a si variadissimas audiencias, mesmo sem a presença de qualquer figura de primeira linha do panorama cinematografic onternacional. Pois bem neste verão houve um filme que reuniu isso tudo, e chama-se The Help. Não so conseguiu derivado do seu fundamentalismo politico hamar a atenção da rigorosa critica internacional, mas acima de tudo comercialmente conseguiu ser uma das grandes surpresas de verão batendo records especificos de semanas na liderança.



The Help e mais do que uma obra prima um filme completo, com conteudo nao so narrativo com boas personagens dialogos, mas tambem na forma como conjuga tudo isto com um contexto historico interessante potencializado com pequenos pontos bem digeridos e que tornam o filme importante mesmo num caracter factual.



Por outro lado tem tambem consigo outro ponto que nos parece bem trabalhado que e o seu caracter comercial, na forma quase gratuita como apela ao sentimentalismo profundo nem sempre racional, e que talvez por isso tenha tambem neste ponto algum do seu calcanhar de aquiles ou seja o por vezes querer ser mais novelistico do que factual perdendo a espaços alguma maturidade que transparece em grande parte do filme.



Mesmo perante esta dificuldade principalmente na forma como no final tenta reunir todas as pontas soltas que sao demasiadas ao logo do filme todo o filme consegue ser sempre eficaz, mesmo que por vezes em dicotomia pervaleça o comercial perante uma vertente mais historica, mas estamos sem duvida num dos filmes mais importantes e capazes do inicio deste ano.



O filme fala da historia do racismo e da igualdade de direitos civis entre raças nos estados unidos do seculo passado, na relação entre raças e entre a sociedade alta ou baixa e na luta por igualdade de direitos e valorização dos valores comuns dos seres humanos.



O filme em termos de argumento nao e prodigo em creatividade nem mesmo em algum momento em factualidade mas e um filme realizados escrito com boas personagens com coraçao mas quase sempre sem perder a razao que e importante na definiçao de um filme coeso.



A realizaçao nao e importante no filme, nem sequer a um aspecto muito trabalhado, e bem contextualizado historicamente mas nao tem os momentos em que chama a si a atençao, mesmo assim nao e um aspecto que condiciona o filme.



Em termos de cast um filme visivel deveria a partida ter um elenco mais recheado de nomes sonantes, mas mesmo não contendo este ingrediente estamos perante um filme de grandes actrizes ao seu melhor nivel principalmente três Octavia Spencer, Viola Davis e a grande revelaçao do presente ano Jessica Chastain. Noa podemos desvalorizar ainda os bons papeis de Howard e Stone.






O melhor - A junção do emocional e racional






O pior - POr vezes o emocional ser demasiado vincado






Avaliação - B

Wednesday, October 05, 2011

Don't Be Afraid of the Darl


Starring: Katie Holmes, Guy Pearce, Bailee Madison
Directed by: Troy Nixey

Quando observamos que um filme tem a chancela de Guillermo del Toro, e traz-nos criaturas fantasiosas ressalta-nos logo à imagem o magnifico Labirinto de Fauno, contudo desde logo e importante ressalvar que desta vez o mexinaco apenas aparece na produção e que tudo fica a cargo de outras pessoas. Os resultados foram medianos principalmente em termos criticos onde o filme nao foi alem do medio, ja comercialmente num dos piores meses de sempre da historia do cinema o filme foi sofrivel muito longe das melhores expectativas dos produtores.
Sobre este filme desde logo podemos dizer que tem no seu maior trunfo a fotografia, bastante proxima do habitual em Del Toro, e do contexto onde todo o filme se passa, que acaba por ser a ajuda fundamental para todo o miticismo que anda em torno de todo o filme, esse aspecto acaba por se tornar facilmento num aliado de luxo a todo o ambiente de medo que o filme quer dar.
Por outro lado o caracter directo do filme, ou seja nao se abstrai de desde inicio nos dar a imagem do mal, que muitas vezes é escondida ate a sua conclusao, neste filme ainda antes de meio sabemos a causa de tudo aquilo que vimos, o que nos leva a ter a expectativa de uma explicaçao mais logica que contudo nunca acaba por acontecer.
E sobre este ultimo particular que o filme poderia ir mais longe nao so em termos de alcance, profundidade mas acima de tudo no trabalho das personagens, principalmente o casal de protagonistas uma vez que toda a atençao acaba por ser demasiado focalizada numa unica personagem.
O problema do filme e o seu desenvolvimento ou seja e um filme sempre demasiano na rama, no mais basico possivel em termos de desenvolvimento da historia o que de alguma forma no contexto que se encontra criado deixa demasiada agua na boca.
O filme fala de uma pequena criança que fruto das desavenças com a mãe acaba por ir viver com o pai e a namorada deste para uma casa antiga em remodelação neste momento acaba por começar a ser importunada por umas criaturas que tentam a conduzir ao seu ponto.
O argumento pese embora tenha uma boa base peca por ser demasiado directo aos seus objectivos e por nao se enriquecer com pormenores metaforicos que podiam de alguma forma tornar um filme em algo mais complexo, por exemplo a doença psiquica da menor poderia ter sido melhor trabalhada e acaba por nunca o ser.
O melhor do filme a par da fotografia e a realização o ambiente criado acaba por ser o maior aliado as intençoes naturais do filme.
Em termos de cast toda a valorização vai para a pequena Madison, que ja tinha deslumbrado em filmes anteriores e que desta vez tem o filme so para si, se sair um pouco de alguns tiques ainda algo infantis pode se tornar num caso serio de actuaçao no cinema actual, ja Holmes e Pearce parecem devido ao guiao meras figuras decorativas.

O melhor - A estetica do filme

O pior - O argumento ser demasiado simples.


Avaliação - C+

Tuesday, October 04, 2011

Johnny English Reborn


Starring: Rowan Atkinson, Gillian Anderson, Pierce Brosnan, Dominic West, Rosamund Pike
Directed by: Oliver Parker


Depois de seis anos de interregno em que Rowan Atkinson teve afastado do grande ecra quer em termos de Mr Bean, quer em termos deste especie de espião criado para si, surge a tentativa de revitalizar um franchising que no primeiro filme conseguiu comercialmente alguns resultados, embora criticamente tenha sido um floop autentico, muito longe do que o comediante ja tinha feito com a sua figura de eleição. Para este ano surge o segundo capitulo desta personagem e uma vez que o filme so agora começa a sair ainda nao e possivel fazer uma analise nem comercial nem critica daquilo que o filme realmente vale.
Desde logo Johnny English II tem o mesmo problema do primeiro ou seja ser uma personagem in teiramente falada de Atkinson, o que perde quase na totalidade a sua piada natural, e o filme neste particular acaba por perder muito do humor que pode estar a cargo do comediante. Outro dos problemas do filme e o facto do humor utilizado pelo comediante no seu registo mais fisico estar um pouco desactualizado, e certo e inegavel a capacidade deste para soltar gargalhadas contudo ja sem o fulgor de outros tempos.
Depois todo o filme e ridiculo e pensado na sua personagem todo o enredo mas acima de tudo o humor utilizado esta ao seu serviço o que nos dias de hoje e muito pouco para qualquer filme que queira ter um sucesso, necessita pelo menos de um humor mais inteligente o que o filme quase nunca consegue ter.
De resto a continuaçao natural do primeiro filme ou seja aliados, amores e acima de tudo viloes bastante mais mal construidos relativamente ao primeiro filme, ou seja muito pouco para aquilo que Atkinson ja fez por exemplo em Mr Bean.,
A historia e quase a mesma, English e reactivado depois de ter sido exilado no tibete para mais uma dificil missao onde para alem de tudo tem de lutar com fuga de informaçao e com um vilao que conhece os cantos a casa, entretanto tem um fiel companheiro e uma paixao psicologica.
O argumento e simples e preocupa-se unicamente em fazer Atkinson funcionar como comediante colocando tudo o resto de lado que deveria ser bom cinema como argumento, personagens e muito menos dialogos, contudo este para as caracteristicas de Atkinson acaba mesmo por ser demais.
A realizaçao nao e tao vistosa nem com tantos meios como no primeiro filme, e quase sempre o limite minimo, para as sequencias funcionarem, esta mais ao serviço do humor do que da açao que o filme tb tem.
Por fim o cast atkinson quando fala fica fora do seu habitat natural, contudo a personagem permite toda a panoplia de humor facial que esta ao seu dispor, nos papeis secundarios um conjunto de actores em baixa, com excepçao de Pike o interesse amoroso de English cuja carreira ainda em algum vigor deveria a afastar deste tipo de papeis.

O melhor - Atkinson facial.

O pior - Ja nao ter a mesma piada.

Avaliação - D+

Monday, October 03, 2011

Dream House


Starring: Daniel Craig, Naomi Watts, Rachel Weisz, Rachel Fox
Directed by: Jim Sheridan

Olhando para a ficha técnica acima descrita a expectativa de ver o filme não podia ser maior, desde logo porque marca o regresso de Sheridan, e acima de tudo porque o acompanha uma serie de actores de primeira linha, do panorama cinematográfico actual. Pese embora todos estes ingredientes, eis que os primeiros resultados começaram a não ser animadores com a critica a ser algo negativa para com o filme, e comercialmente no primeiro fim de semana, não ir além do sexto lugar no box office americano.
Dream House é antes de mais um filme fora de sitio, por não ser comum olhar para o seu realizador e acima de tudo para o seu protagonista num filme como este em que o peso do oculto e sobre natural está presente. Contudo e após observarmos o filme, penso que as criticas ao filme não são justas desde logo porque o filme consegue mesmo depois de revelar o seu grande segredo conseguir manter a intensidade para a sua verdadeira conclusão. Contudo é nesta ultima que reside o grande calcanhar de aquiles do filme, depois de gasta a sua grande realidade o filme necessitaria de um final em grande para o espectador sair da sala com aquela boa sensação de surpresa e aqui nada disto acontece, muito por culpa de um atalho fácil numa narrativa que até então tinha muitos pontos interessantes.
Dream House nunca será uma obra maior, como as obras de puro engano ao espectador nunca o são, contudo parece-me um filme competente, e que mesmo que nunca se eleve para uma patamar além do entretenimento puro, o que é pouco usual em Sheridan, é daqueles filmes que para o seu próprio género tem muitos pontos positivos, principalmente motivados pela coerência do guião e a qualidade dos seus interpretes.
O filme fala de uma família, que após mudar para uma nova casa, começa a perceber que na mesma anteriormente tinha ocorrido três assassinatos, começando a existir uma serie de movimentos suspeitos, que conduzem a família à procura do segredo que a casa esconde.
O argumento pese embora tenha um ponto de partida simples, como que anteriormente foi descrito, na sua concretização torna-se algo completamente diferente uma vez que prefere o real não esquecendo a sua parte sobrenatural, trabalha bastante na complexidade do seu protagonista, apenas parecendo algo descuidada a qualidade dos diálogos um pouco superficiais.
Sobre a realização dizer que Sheridan não joga no seu terreno habitual e tem de fazer uso de mais meios do que propriamente está habituado, e isso parece-nos pouco trabalhado ainda, num realizador mas centrado em filmes de personagens e com teor politico.
Por fim o cast, uma das mais valias do filme, principalmente pela complexidade e capacidade interpretativa de Craig, que consegue facilmente se adaptar a qualquer papel e acima de tudo a qualquer circunstancia do seu personagem. Weisz e Watts mesmo não sendo colocadas à prova estão a um nível razoável.

O melhor - A intensidade até à primeira revelação

O pior - Depois disso o filme perde até um atalho final decepcionante.

Avaliação - B-

Judy Moody and the not Bummer Summer


Starring: Heather Graham, Jordana Beatty, Parris Mosteller, Preston Bailey, Jaleel White
Directed by: John Schultz

Pois bem era de prever que depois do sucesso natural de The Diary of Wimpy Kid, surgissem filmes parecidos com este na sua formula e acima de tudo naquilo que o filme acaba por ser. Pois bem este e a sua versão mais infantil e colorida e acima de tudo transporta para o feminino, contudo o resultado foi completamente o oposto nao so em termos criticos onde obteve maioritariamente criticas negativas mas acima de tudo em termos comerciais onde o filme resultou num floop tremendo.
O ponto central de um filme como este e a sua personagem central ter dois pontos fundamentais, por um lado ter piada natural, ou seja capaz de produzir em si um humor natural, e por outro lado ser carismatico ou seja alguem que de alguma forma o espectador acaba por admirar, pois bem neste filme nao temos nada disso e estamos muito longe daquilo que o filme necessitava, desde logo porque tudo a volta da personagem e imbecil, familia, amigos, contexto e ela propria, e acima de tudo porque o grito e o humor fisico e sempre o caminho utilizado para alegadamente fazer o filme resultar, como e obvio isso acaba por tornar o filme demasiado infantil para nao utilizar outro tipo de adjectivação.
Ou seja estamos perante um filme irritante quase sempre sem piada, sem qualquer tipo de qualidade no argumento ou narrativa cuja a unica preocupação e tentar ser esteticamente interessante na dictomia entre a animação e o mundo real, mas mesmo esta podia ser bem mais potenciado com outro tipo de registo.
E daqueles filmes que o cinema podia dispensar muito bem ainda para mais num ano muito longe daquilo que se poderia esperar e onde o vazio de ideias parece cada vez mais imperar.
A historia fala nos de um pre adolescente que acaba por sonhar ter umas ferias de verão a sua forma, contudo e uma vez que dois dos melhores amigos nao vao estar esta tera de tentar fazer a sua maneira as possiveis, ferias que sempre sonhou, apenas com ajuda do amigo "nerd", do seu irmão e uma tia excentrica.
O argumento e bastante defeituoso em quase todas as valencias sendo a mais preocupante a incapacidade do filme resultar como comedia, ou seja o extremo das siturações ou mesmo a falta de intlecto das mesmas nao permitem que o filme consiga imprimir uma nova dinamica e tudo torna-se demasiado irritante, ou seja um filme que perde acima de tudo no argumento.
A realização tem bom vontade com uma formula propria bastante colorida e com a ligação ao mundo de animaçao demonstra a tentativa do filme pelo menos ser diferente nem sempre esta opção se torna positiva uma vez que acaba por entrar demasiadas vezes no histerismo que e todo o filme
O cast e uma autentica nulidade quer na jovem protagonista mais histerica do que interpretativa nas figuras fisicas quase cartoonizadas de todos os outros protagonistas Ghram fora de moda incluida e tudo bastante mau para um filme tambem ele bastante fraquinho.

O melhor - A tentativa da realização

O pior - O festival histerico que o filme se torna

Avaliação - D

Killer Elite


Starring: Jason Statham, Clive Owen, Robert De Niro, Yvonne Strahovski, Dominic Purcell
Directed by: Gary McKendry

E conhecido do publico em geral que nos ultimos anos Statham tornou-se num dos maiores actores de acção e acima de tudo um daqueles que consegue ter para si uma imensidão de projectos que poem a nu todas as suas capacidades de duro, um pouco como era feito com jean Claude van Damme no inicio da decada de 90. Se ate aqui este filme não tras nada de novo as presenças de De Niro e Owen tornavam este filme algo com um ingrediente diferente do habitual, contudo os resultados foram os mesmos do que todos os outros filmes do heroi de acção conseguiu ate ao momento ou seja mediano em termos criticos sem grande excitação e a mesma coisa em termos comerciais e ainda longe do que ele ja fez noutros filmes.
KillerElite e facil de definir se estamos habituados aos filmes mais generalistas do seu protagonista temos a definição completa deste filme, uma vez que nada de novo lhe e acrescentado ou seja um filme pouco complexo em termos de argumento e ainda pior em termos de dialogo, personagens limitadas e com o unico porposto porporcionar ao espectador muitas sequencias de acçãoe a cima de tudo luta corpo a corpo.
Podemos dizer que é um filme esperado, que os adeptos do genero nao ficam defraudados com o filme, aqueles que gostam de outro tipo de filmes esperam sempre mais ainda para mais com um cast recheado como este. O filme segue o seu ritmo frenetico ao passo que as mortes vao existindo e a acção planeada tambem, perde o rasto a determinadas personagens que aparecem e desaparecem.
O filme fala de um assassino profissional que e contratado por um lider arabe para se vingar da morte dos seus filhos, sendo que so assim permitiram a libertação da sua inspiração, aqui tudo bem se do outro lado nao estivesse uma organização secreta tambem com as suas forças.
O argumento e limitado em todos os sentidos nao so na ideia de base ja utilizada por diversas vezes, mas tambem na sua concretização ou seja seguimento narrativo mas acima de tudo na pouca diversidade de personagens e dialogos.
A realização esta ao serviço completo das sequencias de acção e nisso parece nos estar como peixe na agua, nao tem caracter estetico nem quer ter, com esxepção de momentos filmados no deserto onde o contexto esta bem caracterizado.
Em termos de cast se Statham tem mais uma personagem igual a todas as outras e que nada traz de novo filme apos filme e surgem as duvidas se algum dia mudara a toada, Owen e De Niro demonstram a mare baixa em que se encontram numfilme onde nada e pedido as suas capacidades, e mesmo fisicamente ja demonstraram melhores dias.

O melhor - Nao desiludir os adeptos de acçao

O pior - Ser demasidao simples para actores como Owen e acima de tudo De nirto

Avaliação - C

Melancholia


Starring: Kirsten Dunst, Charlotte Gainsbourg, Kiefer Sutherland, Charlotte Rampling, John Hurt
Directed by: Lars von Trier

Se existiu filme sensação no ultimo festival de Cannes e logo pelas piores razões foi esta nova obra do polemico realizador dinamarques pricipalmente depois das suas declarações na apresentação do filme, que passou por sua vez algo silencioso no certame frances. Contudo quando ainda se aguarda a total recepção do filme quer criticamente quer em termos de bilheteira, embora este ponto pareça aqui quase irrelevante como sempre pareceu na cinematografia deste realizador.
Muitas coisas podem se dizer do realizador dinamarques, que se gosta, que se odeia, mas nunca que se é indiferente, eu proprio ja tive filmes que gostei, recordo-me de toda a saga dogville, ou mesmo ondas de paixao, ja tive filmes que me agradaram muito menos como anti cristo ou mesmo dancer in the dark. Este melhancolia e dos seus filmes aquele que me parece que mais pode encaixar no terreno intermedio avaliativo por diversas razoes, desde logo em termos narrativos onde a junçao de um filme dramatico sobre personagens com um filme catástrofe parece uma junção enigmática principalmente num realizador como Trier.
Mas é no ponto dramático que reside o melhor do filme, principalmente na primeira cena, como ele tão gosta de dividir os seus filmes, ou seja na parte da boda, o filme tras consigo os melhores momentos os momentos mais intensos emocionalmente os pontos que o filme precisa, contudo ja na segunda fase o filme perde algum sentido, o filme ja entra numa dinamica mais estetica de sofrimento das personagens que ja nao conjuga tao bem com as vertentes iniciais e mais bem trabalhadas do filme.
A simplicidade momentanea de Trier nao e facilmente encontrada noutros realizadores, a forma como define o filme, e como acima de tudo procura o explorar de situações e de fragilidades e uma força imponente numa realização claramente de autor, mas isso nao chega para fazer grandes filmes e muitas vezes naturalmente surgem obras menores.
O filme fala da relaçao entre duas irmãs apos o casamento de uma delas e os dramas familiares que estao patentes em toda a dinamica familiar, com isto tudo se junta o facto de um planeta estar proximo de ir contra o planeta terra.
O argumento nem sempre e o que de melhor vimos nos filmes de trier, mesmo na exploração das fragilidades ja vimos bem mais pontenciado noutros filmes em termos de força de personagens e mesmo na qualidade de dialogos a exploração de uma vertente independente e o novo trunfo, contudo nada de particularmente interessante.
Em termos de realizaçao com excepçao da saga dogville estamos perante uma das melhores realizaçoes de Von Trier, quer em termos esteticos na espetacular introduçao ao filme, quer mesmo na sua sempre curiosa forma de filmar, com pequenos salpicos, que tem o seu caracter mais forte na forte conlusao.
O cast tem como principal destaque Kirsten Dunst numa das suas melhores mais dificeis e intensas apariçoes que pode muito bem ser carta a jogar na altura dos oscares, nao so pelo seu caracter sedutor mas por toda a dificuldade fisica que o filme lhe exige, e deixa toda a restante panoplia de actores para segundo plano.

O melhor - A conjugação Trier Dunst

O pior - Perder-se em alguns segmentos narrativos.

Avaliação - B-

Saturday, October 01, 2011

Drive


Starring: Ryan Gosling, Carey Mulligan, Albert Brooks, Bryan Cranston, Ron Perlman
Directed by: Nicholas Winding Refn


Desde o anuncio dos vencedores do festival de Cannes que a expectativa em torno deste peculiar Drive ficou nos pincaros depois do seu realizador ter arrebatado o galardão para melhor realização. Desde essa altura as criticas não mais deixaram de elogiar este pequeno filme, que acabou por conseguir um distribuição wide que o catapultou para respeitosos resultado de bilheteira num ano nem sempre muito famoso fora dos espaços de verão.
Drive é antes de qualquer avaliação um filme curioso, um filme sem barreiras e acima de tudo um filme intenso. Como qualquer carro figura bem presente e figurativa de todo o filme, o filme tem um arranque algo lento, muito silencio que aos poucos vai aumentando tornando na sua conclusao um filme de uma violencia extrema, este e o particular primor do filme, a forma crua com que consegue os seus objectivos a forma crua das suas imagens a contrastar com os dois aspectos mais marcantes de todo o filme, por um lado a calma sempre existente de Gosling mas acima de tudo o silencio que precorre o filme todo.
Num ano que esta longe ate ao momento de ser muito prendado de grandes filmes temos aqui um dos primeiros filmes a ter atençao, mesmo que por vezes nos pareça demasiado colado a Taxi Driver, inspiração obvia do filme, e que por vezes falta a dimensao a envolvencia narrativa, mas parece nos uma boa preparaçao para aquilo que mais a frente podera vir
O principal trunfo reside na capacidade de surpreender de embalar o espectador para um tipo de filme que posteriormente resulta num completamente oposto, e isso da-lhe carisma e acima de tudo força.
A historia fala nos de um silencioso homem cuja sua principal qualidade e conduzir viaturas para diferentes tipos de serviços, aos poucos e com uma paixao iminente por uma vizinha acaba por embarcar num jogo perigoso muito arriscado.
O argumento nao e nem de perto nem de longe um poço de imaginaçao creativa mesmo sem uma grande ideia de base o filme consegue em si todos os aspectos complementares que um bom filme deve ter, quer em termos de personagens e mesmo na limitaçao do dialogo ao estritamente necessario.
A realizaçao e sem duvida a grande virtude do filme com uma capacidade sem precedente de dar imagens ritmo estetica e a prova que por vezes podemos realizar bem sem grandes meios basta saber tirar o melhor das imagens e este aproveitamento no filme e ao maximo.
Por fim o cast se penso que existe actor que tem o seu ano em 2011 é Gosling onde ja o vimos em diversas vertentes e provavelmente iremos ver em mais algumas, mas e neste Drive que ele toma conta do filme, dentro das caracteristicas pausadas que fazem dele um dos mais crediveis actores do momento, Mulligan cumpre num papel mesmo forte, e apenas registo para o regresso de Brooks, mas pese embora a critica esteja bastante apelativa neste papel, parece me mesmo o parente pobre do filme

O melhor - A realizaçao

O pior - Poderia ter alguma mais profundidade.


Avaliação - B