A Dc acompanhada pela Warner tem tentado de tudo para levar o mundo dos seus super herois ao sucesso. Num caminho que até ao momento so foi feito de sucesso com Wonder Woman, o senho que se seguia era Aquaman, o que resultou de forma diferente dos antecessores de má memoria para os produtores. Aquaman nao foi um sucesso critico com avaliações algo medianas, mas tornou-se rapidamente num sucesso comercial muito forte para a produtora e que poderá ser a alavanca que aproximou a Dc dos espetadores novamente.
Aquaman é um filme que sabe que não tem historia para ser complexo ou para ser um grande filme, e torna-se mau de uma forma descontraida o que pode ser aperciado por alguns, so assim consigo perceber o sucesso comercial de um filme cuja a historia quase não existe, num exagero total na forma como recorre ao digital, e mais que isso por um filme que tem duas horas e meia de duração sem que na realidade nada de significativo aconteça.
Mas o que funciona em Aquaman, com excepção da rebeldia da personagem, que me parece que apenas e aproveitada nos primeiros momentos de filme, tudo o resto e um conjunto de efeitos especiais alguns deles de gosto duvidoso, sequencias interminaveis de ação que por vezes tornam o filme demasiado monotono e um filme que explora demasiado as cores e as sequencias debaixo de agua algumas delas que caem num exagero completo.
Por este facto parece-me que Aquaman funciona apenas na forma como consegue jogar com as limitações de um actor como Momoa, e torna a personagem descontraida. Tirando alguns desses momentos o filme não consegue rentabilizar nem uma historia nem um conceito, num filme que até em termos tecnicos me parece não ser brilhante.
A historia fala de Aquaman, um filho de um pescador com uma rainha de um mundo sub aquatico, e a forma como o mesmo tenta recuperar o reinado desse mundo subaquatico, entrando em batalha com um irmão, e com a ajuda de uma amiga de longa data.
O argumento do filme está longe de ser brilhante quer na elaboração de personagens quer em termos de desenvolvimento narrativo. Parece um filme com pouco desenvolvimento da historia para a sua duração. FUnciona melhor no lado mais humoristico que deveria ter mais destaque.
James Wan e um realizador que funciona muito bem em termos de terror mas que parece completamente deslocado do genero deste filme. Exagera no digital e mais que isso parece-me que não consegue controlar as potencialidades dos meios que tem.
Em termos de cast, Momoa e um actor limitado que o filme consegue aproveitar para o lado mais descontraido e menos dramatico das personagens. No que diz respeito aos restantes elementos do elenco, Heard dá o lado mais estetico do filme, sendo que nos vilões nem Wilson nem Mateen II conseguem funcionar plenamente.
O melhor - O lado descontraido da personagem central
O pior - A forma como o filme se alonga numa historia muito pequena
Avaliação - C-
Thursday, January 31, 2019
A Private War
Este ano ficará sem duvida associada aos Biopics, cada vez o caminho mais atalhado para o sucesso de premios, foram diversas as abordagens e mais que isso as historias que foram contadas ao longo do ano. Daquelas que nos parece mais heroica foi traduzida neste pequeno filme, com um cenario de guerra sempre presente que conquistou a critica, tendo obtido inclusivamente duas nomeaçoes para os globos de ouro. COmercialmente para um filme sem grandes estrelas de fundo e com pouca expansao os resultados até foram positivos.
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo tem uma historia interessantissima. Dos biopics deste ano poucos tem uma historia de vida e luta tão intensa como a de Marie Colvin, jornalista de cenario de guerra. Confesso que a historia em si, principalmente pelos cenarios onde esteve e mais rica do que o filme poderá traduzir, ja que este adquire um caracter circular de circunstancias que o torna algo repetitivo, mesmo que o lado da vida da mesma acabe sempre por lhe dar mais ritmo.
Mas o que sobressai em clara evidencia no filme é a excelente interpretação de Pike, que nos dá os diferentes lados de uma personagem do primeiro ao ultimo minuto. Temos impacto visual nos cenarios de guerra, e temos acima de tudo o impacto emocional dos ultimos minutos do filme, ainda para mais quando se trata de uma historia real, que poderá ainda estar presente na memoria dos mais atentos, num filme que nos da em pleno destaque o risco de uma profissao que tem como objetivo nos dar a realidade.
Ou seja mesmo sendo um filme com algumas dificuldades no ritmo, muito por culpa das sequencias serem naturalmente muito repetitivas, a historia que filme nos dá merece o sublinhado de um filme que merece ser destacado assim como a sua protagonista. Ao contrario de outros biopics nao se fica pelo lado bom da moeada, nao tendo receio dos outros conflitos mais pessoas da personagem.
A historia fala-nos de Marie Colvin jornalista enviada para cenarios de guerra, as suas reportagens mais famosas nos cenarios mais complicados sem nunca esquecer a sua vida pessoal e os seus defeitos.
No argumento temos um filme circular que confesso que seria dificil de fugir a esta particularidade já que se trata de uma vida também ela circular. Poderia ser um filme mais balançado entre o trabalho e o lado pessoal, mas parece que a determinada altura o segundo deixou de existir.
Na realizaçao este filme marca a estreia de Heineman, num trabalho que vale acima de tudo pelas circunstancias de guerra, com a camara a entrar no proprio cenario. E uma boa estreia num filme de risco para um realizador a ter sobre vigilancia no futuro.
Penso que e no cast que o filme tem o seu melhor elemento, a construçao interpretativa de Pike e brilhante com uma entrega emocional e fisica que merecia mais destaque na temporada de premios. Talvez perde por o filme ser demasiado pequeno pois na minha opiniao nao vi muitas interpretações femininas como esta ao longo do ano. Destaque tambem para a melhor interpretaçao de Dorman, que demonstra poder ser mais que um icon da moda.
O melhor - Pike
O pior - O filme nao consegue fugir ao ser caracter demasiado circular.
Avaliação - B-
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo tem uma historia interessantissima. Dos biopics deste ano poucos tem uma historia de vida e luta tão intensa como a de Marie Colvin, jornalista de cenario de guerra. Confesso que a historia em si, principalmente pelos cenarios onde esteve e mais rica do que o filme poderá traduzir, ja que este adquire um caracter circular de circunstancias que o torna algo repetitivo, mesmo que o lado da vida da mesma acabe sempre por lhe dar mais ritmo.
Mas o que sobressai em clara evidencia no filme é a excelente interpretação de Pike, que nos dá os diferentes lados de uma personagem do primeiro ao ultimo minuto. Temos impacto visual nos cenarios de guerra, e temos acima de tudo o impacto emocional dos ultimos minutos do filme, ainda para mais quando se trata de uma historia real, que poderá ainda estar presente na memoria dos mais atentos, num filme que nos da em pleno destaque o risco de uma profissao que tem como objetivo nos dar a realidade.
Ou seja mesmo sendo um filme com algumas dificuldades no ritmo, muito por culpa das sequencias serem naturalmente muito repetitivas, a historia que filme nos dá merece o sublinhado de um filme que merece ser destacado assim como a sua protagonista. Ao contrario de outros biopics nao se fica pelo lado bom da moeada, nao tendo receio dos outros conflitos mais pessoas da personagem.
A historia fala-nos de Marie Colvin jornalista enviada para cenarios de guerra, as suas reportagens mais famosas nos cenarios mais complicados sem nunca esquecer a sua vida pessoal e os seus defeitos.
No argumento temos um filme circular que confesso que seria dificil de fugir a esta particularidade já que se trata de uma vida também ela circular. Poderia ser um filme mais balançado entre o trabalho e o lado pessoal, mas parece que a determinada altura o segundo deixou de existir.
Na realizaçao este filme marca a estreia de Heineman, num trabalho que vale acima de tudo pelas circunstancias de guerra, com a camara a entrar no proprio cenario. E uma boa estreia num filme de risco para um realizador a ter sobre vigilancia no futuro.
Penso que e no cast que o filme tem o seu melhor elemento, a construçao interpretativa de Pike e brilhante com uma entrega emocional e fisica que merecia mais destaque na temporada de premios. Talvez perde por o filme ser demasiado pequeno pois na minha opiniao nao vi muitas interpretações femininas como esta ao longo do ano. Destaque tambem para a melhor interpretaçao de Dorman, que demonstra poder ser mais que um icon da moda.
O melhor - Pike
O pior - O filme nao consegue fugir ao ser caracter demasiado circular.
Avaliação - B-
Tuesday, January 29, 2019
Bumblebee
E conhecida a dificuldade de hollywood abandonar produtos que a determinada altura foram rentaveis como poucos, existindo sempre tentativas de o alterar e reinventar. Isso foi o que aconteceu este ano com este Spin Off de um franchisng de Transformes que se encontrava completamente gasto principalmente do ponto de vista critico. Este filme tenta-nos dar a origem de uma das personagens centrais, voltando atras no tempo. O resultado do filme ao contrario do que estava a ser a saga foi um sucesso critico com avaliações essencialmente positivas. COmercialmente mesmo longe do sucesso que foram os principais filmes da saga nao foram negativos.
Sobre o filme desde logo temos uma roupagem diferente com uma aposta do revivalismo dos anos 80 que esta em moda, e isso acaba por ser um aspeto bem trabalhado no filme em termos de curiosidades que vao passando pelo filme e que lhe vao fornecedo ritmo e algum caracter humoristico, num filme que assim como o primeiro Transformers ganha pelo seu caracter descontraido e mais que isso por ter um humor bem talhado.
Em termos narrativos e como os seus antecessores um filme limitado, pouco trabalhado em termos de narrativa, sendo mais do mesmo comparado com outros filmes de robots. ALias neste filme fica a sensação que ele abandona por completo a intriga relacionada com os robots para apostar no lado emotivo das persnagens humanas e na relaçao entre elas, isso facilita a quimica do filme com os espetadores nao o tornando contudo nenhum filme de excelencia.
Ou seja um filme pensado para o grande publico numa roupagem diferente e mais adolescente da saga. Com os efeitos de ponta de grande estudio e com a convicção que aposta pelos icons dos anos 80 sao o grande trunfo comercial do filme.
A historia fala-nos da primeira incursão de Bumblebee pelo nosso planeta, com uma roupagem diferente e seguido pelos viloes do espaço, acaba por iniciar uma relaçao de amizade com uma adolescente em luto pela morte do pai, com quem acaba por criar uma ligaçao de amizade.
O argumento na base e simplista, sem grandes novidades sem grande exploraçao das personagens fazendo com que o humor surja na base de curiosidades temporais e pouco mais. Nao se espera que um filme de Transformers tenha um argumento de excelencia mas este acaba por ser mais do mesmo.
Michael Bay deu o lugar a Travis Knight um realizador que nos vem da animaçao,principalmente feliz no seu filme anterior Kubo. Aqui temos um realizador tarefeiro sem grande marca de autor o que sabe a pouco principalmente analisando o seu filme anterior de animaçao.
No cast o filme nao exige muito dos seus interpretes escolhendo figuras proximas do grande publica, como um Cena igual a sempre e uma Stanifield que e um icon pop e a personagem acaba por ser mais do mesmo.
O melhor - O revivalismo dos anos 80
O pior -Na base do argumento e mais do mesmo
Avaliação - C+
Sobre o filme desde logo temos uma roupagem diferente com uma aposta do revivalismo dos anos 80 que esta em moda, e isso acaba por ser um aspeto bem trabalhado no filme em termos de curiosidades que vao passando pelo filme e que lhe vao fornecedo ritmo e algum caracter humoristico, num filme que assim como o primeiro Transformers ganha pelo seu caracter descontraido e mais que isso por ter um humor bem talhado.
Em termos narrativos e como os seus antecessores um filme limitado, pouco trabalhado em termos de narrativa, sendo mais do mesmo comparado com outros filmes de robots. ALias neste filme fica a sensação que ele abandona por completo a intriga relacionada com os robots para apostar no lado emotivo das persnagens humanas e na relaçao entre elas, isso facilita a quimica do filme com os espetadores nao o tornando contudo nenhum filme de excelencia.
Ou seja um filme pensado para o grande publico numa roupagem diferente e mais adolescente da saga. Com os efeitos de ponta de grande estudio e com a convicção que aposta pelos icons dos anos 80 sao o grande trunfo comercial do filme.
A historia fala-nos da primeira incursão de Bumblebee pelo nosso planeta, com uma roupagem diferente e seguido pelos viloes do espaço, acaba por iniciar uma relaçao de amizade com uma adolescente em luto pela morte do pai, com quem acaba por criar uma ligaçao de amizade.
O argumento na base e simplista, sem grandes novidades sem grande exploraçao das personagens fazendo com que o humor surja na base de curiosidades temporais e pouco mais. Nao se espera que um filme de Transformers tenha um argumento de excelencia mas este acaba por ser mais do mesmo.
Michael Bay deu o lugar a Travis Knight um realizador que nos vem da animaçao,principalmente feliz no seu filme anterior Kubo. Aqui temos um realizador tarefeiro sem grande marca de autor o que sabe a pouco principalmente analisando o seu filme anterior de animaçao.
No cast o filme nao exige muito dos seus interpretes escolhendo figuras proximas do grande publica, como um Cena igual a sempre e uma Stanifield que e um icon pop e a personagem acaba por ser mais do mesmo.
O melhor - O revivalismo dos anos 80
O pior -Na base do argumento e mais do mesmo
Avaliação - C+
Sunday, January 27, 2019
Can You Ever Forgive Me?
Existem todos os anos pequenos filmes que acabam por se tornar em autenticos fenomenos na temporada de premios, muitas vezes por culpa de transformaçoes de conteitos de atores. Podemos dizer que este foi o ano em que Melissa McCarthy acabou por sair da sua vertente comica, para protagonizar este biopic sob a forma de drama. Criticamente este pequeno filme foi um dos amores platonicos da critica com avaliaçoes muito positivas e que resultou em tres nomeaços para os oscares. POr sua vez comercialmente para um filme que me parece que tinha objetivos curtos em termos comerciais o lado ativo na temporada de premios acabou por potenciar resultados aceitaveis.
Este e daqueles filmes que tem uma abordagem simples, sem grandes truqes de camara, mas cuja a historia sustentada em interpretaçoes de primeira linha fazem do filme um bom filme e mais que isso uma obra que merece ser vista, principalmente tendo em conta o realismo da mesma. Nao e um conto de fadas, e uma tentativa de ajuste ao mundo e nisso o filme é mestre como nos da o pior e melhor da personagem de segundo para segundo.
E um filme que sabe perfeitamente o que pode ser potenciado e fá-lo bem, alavancando o filme na caracterizaçao das duas personagens centrais e enriquecendo o dialogo e a quimica entre a mesma, para lhe dar um tom mais suave, quase de comedia, mesmo que a historia em si seja um drama de desadaptados as exigencias do mundo. Esta formula do filme, principalmente no tipo de argumento criado e o grande trunfo do filme.
Ou seja um daqueles filmes cuja a base poderia facilmente cair num filme de segunda linha de hollywood que estreia em alguns cinemas mas que as interpretações e mais que isso os dialogos deram-lhe visibilidade tal que consegue ter tres importantes nomeaçoes para os Oscares. Nao e o melhor filme do ano, nem nada que se assemelhe a isso, mas um dos que melhor rentabilizou aquilo que tinha como base.
A historia fala de uma escritora de biografias, que depois de esquecida pela sua editora, acaba por ganhar dinheiro falsificando alegadas cartas de personagens famosas, com o apoio de um excentrico amigo.
E no argumento que reside os maiores trunfos do filme, principalmente nos dois pontos mais centrais, que é a caracterizaçao e desenvolvimento das personagens e a forma como as mesmas potenciam dialogos de primeira linha. E um dos maiores trunfos do filme.
Na realizaçao Marielle Heller tem uma realização simples sem grandes truques deixando o brilha para os aspetos onde o filme e realmente forte. Nao e um trabalho de ponta mas podemos dizer que o estilo intimista serve os objetivos do filme, de uma realizador a seguir.
No cast a transformaçao de estilo de McCarthy funciona, mesmo nao sendo um papel de exigencia maxima, a sua caracterização ajuda tudo que o filme nos quer transmitir sobre a personagem num papel de risco da actriz que lhe conduziu a uma segunda nomeaçao para oscar, a primeira em drama. Mas o dominio do filme em termos de interpretaçao e Grant. Um actor que nem sempre e assiduo nos filmes, tem aqui um dos melhores papeis secundarios do ano, e um serio candidato aos premios maiores, porque quando entra as cenas sao todas suas.
O melhor - E Grant
O pior - A base do filme não é propriamente extraordinaria
Avaliação - B
Este e daqueles filmes que tem uma abordagem simples, sem grandes truqes de camara, mas cuja a historia sustentada em interpretaçoes de primeira linha fazem do filme um bom filme e mais que isso uma obra que merece ser vista, principalmente tendo em conta o realismo da mesma. Nao e um conto de fadas, e uma tentativa de ajuste ao mundo e nisso o filme é mestre como nos da o pior e melhor da personagem de segundo para segundo.
E um filme que sabe perfeitamente o que pode ser potenciado e fá-lo bem, alavancando o filme na caracterizaçao das duas personagens centrais e enriquecendo o dialogo e a quimica entre a mesma, para lhe dar um tom mais suave, quase de comedia, mesmo que a historia em si seja um drama de desadaptados as exigencias do mundo. Esta formula do filme, principalmente no tipo de argumento criado e o grande trunfo do filme.
Ou seja um daqueles filmes cuja a base poderia facilmente cair num filme de segunda linha de hollywood que estreia em alguns cinemas mas que as interpretações e mais que isso os dialogos deram-lhe visibilidade tal que consegue ter tres importantes nomeaçoes para os Oscares. Nao e o melhor filme do ano, nem nada que se assemelhe a isso, mas um dos que melhor rentabilizou aquilo que tinha como base.
A historia fala de uma escritora de biografias, que depois de esquecida pela sua editora, acaba por ganhar dinheiro falsificando alegadas cartas de personagens famosas, com o apoio de um excentrico amigo.
E no argumento que reside os maiores trunfos do filme, principalmente nos dois pontos mais centrais, que é a caracterizaçao e desenvolvimento das personagens e a forma como as mesmas potenciam dialogos de primeira linha. E um dos maiores trunfos do filme.
Na realizaçao Marielle Heller tem uma realização simples sem grandes truques deixando o brilha para os aspetos onde o filme e realmente forte. Nao e um trabalho de ponta mas podemos dizer que o estilo intimista serve os objetivos do filme, de uma realizador a seguir.
No cast a transformaçao de estilo de McCarthy funciona, mesmo nao sendo um papel de exigencia maxima, a sua caracterização ajuda tudo que o filme nos quer transmitir sobre a personagem num papel de risco da actriz que lhe conduziu a uma segunda nomeaçao para oscar, a primeira em drama. Mas o dominio do filme em termos de interpretaçao e Grant. Um actor que nem sempre e assiduo nos filmes, tem aqui um dos melhores papeis secundarios do ano, e um serio candidato aos premios maiores, porque quando entra as cenas sao todas suas.
O melhor - E Grant
O pior - A base do filme não é propriamente extraordinaria
Avaliação - B
Saturday, January 26, 2019
Bohemian Rhapsody
Existem filmes em que a todos os momentos acontece alguma coisa que os leva a ser tema de conversa. Um dos filmes mais controversos do primeiro ao ultimo minuto da sua produçao foi esta biografia sobre Freddy MErcury. Criticado pelos especialistas que avaliaram esta obra de uma forma negativa, mas amado pelo publico geral e pelos academicos, este foi sem sombra de duvidas um dos filmes do ano, e que resultou na surpreendente vitoria nos Globos de Ouro. Comercialmente e sem duvida um sucesso incomparavel no que diz respeito a biopics de musicos.
Bohemian Rhapsody e um filme que e totalmente dedicado a uma figura da musica, e temos que dizer que principalmente na forma como agrupa os acontecimentos da vida do musico, e os agrupa ou os organiza temporalmente de forma a fazer o filme ser mais efetivo em termos emocionais e de mesnagem, resulta porque e obvio que todos quase saem do filme com um sentimento positivo relativamente a vida do artista. Claro que muitos podem dizer, mas um biopic deve ser um retrato da realidade e nao a organizaçao que faria mais sentido da mesma, e ai temos de concordar, existem discordancias com a realidade graves e mais que isso tudo e pensado para o filme e dificilmente retrata a realidade.
Agora o resultado final da avaliaçao do filme depende da importancia que nos damos ao facto de ver o filme como um retrato da vida de Mercury ou a homenagem ao mesmo, se olharmos para o filme da primeira parte, temos claramente um produto enviesado, com alguns pontos que podem mesmo ser insultuosos para outras bandas, como limitar o sucesso do Live Aid a uma atuação. Se considerarmos uma homengem o filme funciona pois da-nos o melhor do artista e o lado bom, ainda que pintado do mesmo.
Passando a grande discussao do que e o filme, podemos dizer que tecnicamente e na forma como o filme faz o paralelo com momentos conhecidos da banda, o filme dá-nos isso com um grande detalhe e com uma veia artistica. Num filme que passou por momentos conturbados como o despidemento de um realizador, podemos dizer que o resultado e claramente positivo.
O filme fala-nos da vida de Mercury e a forma como os Queen cresceram no panorama musical, sempre na dictomia da pessoa e da arte até ao famoso concerto no Live Aid.
Em termos de argumento parece-me claro que o facto de terminar a historia cinco anos da morte do cantor, parece-me muito cedo, e que isso foi alvo de critica. E obvio que o filme quer dar a melhor imagem do grupo e do cantor, nao fosse o mesmo produzido pela banda, contudo para alguem que ja morreu e que foi unanime, penso que esse e o menor dos problemas.
Na realizaçao tudo indicava que SInger poderia ter aqui um dos melhores trabalhos da sua vida, tem bons momentos, detalhados, com assinatura, numa realização interessante, nao fosse a polemica com o seu despedimento e vida pessoal, poderiamos ter um grande trabalho de um bom realizador.
No cast falar deste filme e falar de Malek. A interpretação e dominio completo do filme, do primeiro ao ultimo minuto, intensidade, carisma e mais que isso a encarnaçao de alguem particular do primeiro ao ultimo minuto, faz deste filme um trabalho de uma vida, e que veremos se nao torna-o num oscarizavel.
O melhor - Acima de tudo Malek
O pior - A pouca ligaçao a realidade de factos que sao comprovados historicamente
Avaliação - B
Bohemian Rhapsody e um filme que e totalmente dedicado a uma figura da musica, e temos que dizer que principalmente na forma como agrupa os acontecimentos da vida do musico, e os agrupa ou os organiza temporalmente de forma a fazer o filme ser mais efetivo em termos emocionais e de mesnagem, resulta porque e obvio que todos quase saem do filme com um sentimento positivo relativamente a vida do artista. Claro que muitos podem dizer, mas um biopic deve ser um retrato da realidade e nao a organizaçao que faria mais sentido da mesma, e ai temos de concordar, existem discordancias com a realidade graves e mais que isso tudo e pensado para o filme e dificilmente retrata a realidade.
Agora o resultado final da avaliaçao do filme depende da importancia que nos damos ao facto de ver o filme como um retrato da vida de Mercury ou a homenagem ao mesmo, se olharmos para o filme da primeira parte, temos claramente um produto enviesado, com alguns pontos que podem mesmo ser insultuosos para outras bandas, como limitar o sucesso do Live Aid a uma atuação. Se considerarmos uma homengem o filme funciona pois da-nos o melhor do artista e o lado bom, ainda que pintado do mesmo.
Passando a grande discussao do que e o filme, podemos dizer que tecnicamente e na forma como o filme faz o paralelo com momentos conhecidos da banda, o filme dá-nos isso com um grande detalhe e com uma veia artistica. Num filme que passou por momentos conturbados como o despidemento de um realizador, podemos dizer que o resultado e claramente positivo.
O filme fala-nos da vida de Mercury e a forma como os Queen cresceram no panorama musical, sempre na dictomia da pessoa e da arte até ao famoso concerto no Live Aid.
Em termos de argumento parece-me claro que o facto de terminar a historia cinco anos da morte do cantor, parece-me muito cedo, e que isso foi alvo de critica. E obvio que o filme quer dar a melhor imagem do grupo e do cantor, nao fosse o mesmo produzido pela banda, contudo para alguem que ja morreu e que foi unanime, penso que esse e o menor dos problemas.
Na realizaçao tudo indicava que SInger poderia ter aqui um dos melhores trabalhos da sua vida, tem bons momentos, detalhados, com assinatura, numa realização interessante, nao fosse a polemica com o seu despedimento e vida pessoal, poderiamos ter um grande trabalho de um bom realizador.
No cast falar deste filme e falar de Malek. A interpretação e dominio completo do filme, do primeiro ao ultimo minuto, intensidade, carisma e mais que isso a encarnaçao de alguem particular do primeiro ao ultimo minuto, faz deste filme um trabalho de uma vida, e que veremos se nao torna-o num oscarizavel.
O melhor - Acima de tudo Malek
O pior - A pouca ligaçao a realidade de factos que sao comprovados historicamente
Avaliação - B
Friday, January 25, 2019
Mortal Engines
Seria dificil perceber que rumo teria a carreira de Peter Jackson como realizador e criador depois do termino das duas sagas relacionadas com a obra de Tolkien. Pois bem a resposta saiu este ano com a adaptação ao cinema dos livros Mortal Engines. Em mais uma grande produçao o resultado desta vez esteve longe do sucesso para o produtor que nao assumiu aqui o papel de realizador. Criticamente umas avaliações pouco interessantes nao potenciaram o filme que pela falta de estrelas de primeira linha acabou por rapidamente se tornar num floop comercial significativo.
SObre o filme a ideia futurista de base em cidades motoras que combatem umas com as outras acaba por ser interessante e dar-nos um impacto visual interessante inicial. O problema do filme e que quando esta novidade termina e somos remetidos para a narrativa do filme em si, temos uma historia muito limitada, de vingança com seres estranhos e mais que isso um caminho demasiado previsivel para um final no mesmo contexto. Nota-se a percepçao do filme que pode ser o inicio aqui de um franchising e isso parece tirar alguma atençao da forma como este filme em si poderia resultar.
Tecnicamente temos um filme trabalhado com todo o rigor que normalmente as produçoes de Peter Jackson conseguem dar aos seus filmes, fica a ideia contudo que em termos da passagem da historia ao cinema perde-se muito da essencia dos livros principalmente na forma como as personagens sao muito piores concretizadas e mesmo narrativamente existe a tendencia natural de simplificar o que nao seria para o fazer, e isso acaba por tornar o filme demasiado obvio e pouco trabalhado.
Ou seja fica a sensação que o projeto no final nao resulta e que saimos da sala com a sensação de um espetaculo visual de grande produtora e pouco mais, sente-se muito o facto de nao termos figuras carismaticas na primeira linha de interpretaçao nao conseguem alavancar o filme para mais altos voos.
A historia fala de uma jovem que na sua infancia acabou por assistir a morte da sua mae que tenta-se vingar no assassino da sua mãe e mais que isso impedir os planos maiores do mesmo para dominar todo o universo.
Em termos de argumento se ja a historia de base e mais do mesmo em filmes de açao, parece-nos que a originalidade esta apenas na formula inicial e que depois na concretização de argumento o filme nunca consegue encontrar outra vez essa veia criativa.
Na realizaçao Jackson deu o lugar CHristian Rivers que ja o tinha ajudado na realização e produçao da saga de Hobbit, o filme tem um estilo proprio, com efeitos de primeira dimensão bem trabalhados, mas a abordagem no final acaba por ser algo convencional. Para inicio de carreira parece ter-lhe sido entregue um produto demasiado grande.
No cast o filme arriscou num elenco sem grandes figuras de primeira linha e falhou por isso, Hera Hilmar é uma actriz praticamente desconhecida e foi escolhida para encabeçar um projeto de 100 milhoes o que nao e algo usual e parece que a actriz falta-lhe tempo de ecra para conseguir funcionar num papel exigente em termos de carisma. Funciona melhor tudo com o seu colega de ecra, que embora nas mesmas circunstancias Robert Shehaan parece estar mais proximo daquilo que o filme necessitava.
O melhor - Os efeitos especiais
O pior - Uma narrativa central demasiado comum e pouco trabalhada
Avaliação - C-
SObre o filme a ideia futurista de base em cidades motoras que combatem umas com as outras acaba por ser interessante e dar-nos um impacto visual interessante inicial. O problema do filme e que quando esta novidade termina e somos remetidos para a narrativa do filme em si, temos uma historia muito limitada, de vingança com seres estranhos e mais que isso um caminho demasiado previsivel para um final no mesmo contexto. Nota-se a percepçao do filme que pode ser o inicio aqui de um franchising e isso parece tirar alguma atençao da forma como este filme em si poderia resultar.
Tecnicamente temos um filme trabalhado com todo o rigor que normalmente as produçoes de Peter Jackson conseguem dar aos seus filmes, fica a ideia contudo que em termos da passagem da historia ao cinema perde-se muito da essencia dos livros principalmente na forma como as personagens sao muito piores concretizadas e mesmo narrativamente existe a tendencia natural de simplificar o que nao seria para o fazer, e isso acaba por tornar o filme demasiado obvio e pouco trabalhado.
Ou seja fica a sensação que o projeto no final nao resulta e que saimos da sala com a sensação de um espetaculo visual de grande produtora e pouco mais, sente-se muito o facto de nao termos figuras carismaticas na primeira linha de interpretaçao nao conseguem alavancar o filme para mais altos voos.
A historia fala de uma jovem que na sua infancia acabou por assistir a morte da sua mae que tenta-se vingar no assassino da sua mãe e mais que isso impedir os planos maiores do mesmo para dominar todo o universo.
Em termos de argumento se ja a historia de base e mais do mesmo em filmes de açao, parece-nos que a originalidade esta apenas na formula inicial e que depois na concretização de argumento o filme nunca consegue encontrar outra vez essa veia criativa.
Na realizaçao Jackson deu o lugar CHristian Rivers que ja o tinha ajudado na realização e produçao da saga de Hobbit, o filme tem um estilo proprio, com efeitos de primeira dimensão bem trabalhados, mas a abordagem no final acaba por ser algo convencional. Para inicio de carreira parece ter-lhe sido entregue um produto demasiado grande.
No cast o filme arriscou num elenco sem grandes figuras de primeira linha e falhou por isso, Hera Hilmar é uma actriz praticamente desconhecida e foi escolhida para encabeçar um projeto de 100 milhoes o que nao e algo usual e parece que a actriz falta-lhe tempo de ecra para conseguir funcionar num papel exigente em termos de carisma. Funciona melhor tudo com o seu colega de ecra, que embora nas mesmas circunstancias Robert Shehaan parece estar mais proximo daquilo que o filme necessitava.
O melhor - Os efeitos especiais
O pior - Uma narrativa central demasiado comum e pouco trabalhada
Avaliação - C-
The Grinch
Com o sucesso de Despicable Me, e principalmente das figuras dos Minions, a Imagination tornou-se numa das maiores produtoras e mais rentaveis do cinema de animaçao norte americano. De forma a rentabilizar a epoca de natal apostou por uma adaptação em animação da historia de Grinch, um dos contos de Dr. Seuss de maior sucesso. Esta nova adaptação acabou por ser recebida com mediania, longe dos grandes sucessos de animaçao, contudo comercialmente e principalmente no mercado americano o filme tornou-se num enorme sucesso rentabilizando em muito o projeto.
SObre o filme eu confesso que me parecia que era um projeto demasiado desatempado tendo em conta que recentemente surgiu um live action de grande sucesso com a mesma historia. POis bem desde inicio o filme surpreendeu-me com a excelente criaçao de Whoville, bonita, com cor, e que potencia de uma forma sem paralelo nos ultimos tempos o espirito natalicio ao maximo. Desde logo esta primeira qualidade do filme acaba por ser no meu ver a chave de todo sucesso ja que ninguem e indeferente a um espirito natalicio tao bem transmitido.
O problema do filme pode ser alguma simplicidade e estar demasiado implicito o fundo positivo da personagem principal na conhecida historia. Ou seja o balanço entre o negativo e o positivo nunca é feito, o que torna a mensagem de alteração menos forte, mesmo que o filme acabe sempre por ser um filme competente na sua capacidade para transmitir boas mensagens e acima de tudo um forma clara de ver o Natal.
Por tudo isto parece-me que mesmo sendo uma ideia repetida e mais que isso um filme muito mais simplista nos procedimentos narrativos do que o filme anterior. Grinch aproveita sempre o facto de ser uma das historias mais conhecidas de Natal e um nivel de caracterização estetica de primeira linha, o que faz deste filme uma obra interessante de animaçao
A historia e a conhecida ou seja Grinch tenta destruir o Natal da cidade onde vive, onde os dias são vividos de uma forma dedicada a epoca festiva, até ao momento em que acaba por tropeçar numa pequena habitante com convicções muito fortes.
No argumento confesso que a historia de Grinch e reduzida quase ao maximo, e nem sempre se preocupa com um trabalho suprerior de personagens, dedicando claramente a historia aos mais pequenos. O lado negativo de GRinch e claramente pouco potenciado.
A realização deste filme é o seguimento da carreira dos reaizadores de Pets, da mesma produtora. O filme tem um excelente trabalho principalmente na definição de WHoville capaz de potenciar o espirito natalicio ao maior grinch do planeta. E um dos segredos do filme e deve-se a equipa tecnica, mesmo que o resto da abordagem seja tradicionalista.
No que diz respeito ao cast de vozes, a potencia vocal de Cumberbacht e bem escolhido para Grinch embora o pouco desenvolvimento da personagem nao potencie ainda mais este recurso. O unico ooutro ponto e Pharell Williams como narrador, que vale pela curiosidade
O melhor - O espirito natalicio do filme.
O pior - Pouco tempo ao lado negro da personagem
Avaliação - B-
SObre o filme eu confesso que me parecia que era um projeto demasiado desatempado tendo em conta que recentemente surgiu um live action de grande sucesso com a mesma historia. POis bem desde inicio o filme surpreendeu-me com a excelente criaçao de Whoville, bonita, com cor, e que potencia de uma forma sem paralelo nos ultimos tempos o espirito natalicio ao maximo. Desde logo esta primeira qualidade do filme acaba por ser no meu ver a chave de todo sucesso ja que ninguem e indeferente a um espirito natalicio tao bem transmitido.
O problema do filme pode ser alguma simplicidade e estar demasiado implicito o fundo positivo da personagem principal na conhecida historia. Ou seja o balanço entre o negativo e o positivo nunca é feito, o que torna a mensagem de alteração menos forte, mesmo que o filme acabe sempre por ser um filme competente na sua capacidade para transmitir boas mensagens e acima de tudo um forma clara de ver o Natal.
Por tudo isto parece-me que mesmo sendo uma ideia repetida e mais que isso um filme muito mais simplista nos procedimentos narrativos do que o filme anterior. Grinch aproveita sempre o facto de ser uma das historias mais conhecidas de Natal e um nivel de caracterização estetica de primeira linha, o que faz deste filme uma obra interessante de animaçao
A historia e a conhecida ou seja Grinch tenta destruir o Natal da cidade onde vive, onde os dias são vividos de uma forma dedicada a epoca festiva, até ao momento em que acaba por tropeçar numa pequena habitante com convicções muito fortes.
No argumento confesso que a historia de Grinch e reduzida quase ao maximo, e nem sempre se preocupa com um trabalho suprerior de personagens, dedicando claramente a historia aos mais pequenos. O lado negativo de GRinch e claramente pouco potenciado.
A realização deste filme é o seguimento da carreira dos reaizadores de Pets, da mesma produtora. O filme tem um excelente trabalho principalmente na definição de WHoville capaz de potenciar o espirito natalicio ao maior grinch do planeta. E um dos segredos do filme e deve-se a equipa tecnica, mesmo que o resto da abordagem seja tradicionalista.
No que diz respeito ao cast de vozes, a potencia vocal de Cumberbacht e bem escolhido para Grinch embora o pouco desenvolvimento da personagem nao potencie ainda mais este recurso. O unico ooutro ponto e Pharell Williams como narrador, que vale pela curiosidade
O melhor - O espirito natalicio do filme.
O pior - Pouco tempo ao lado negro da personagem
Avaliação - B-
The Seagull
Adaptar obras literarias de referencia acaba por ser muito comum, principalmente em cineastas mais tradicionais que tentam ganhar algum espaço em projetos mais pequenos. Em 2018 chegou as salas de cinema esta adaptação da obra de Chekhov, com um elenco bem representado mas que acabou por nao resultar num grande sucesso critico do filme, com avaliações essencialmente medianas. Comercialmente ao ser um filme de epoca tradicionalista o resultado foi mediano impulsionado positivamente pelo bom momento de alguns dos seus interpretes.
SObre o filme podemos dizer que é um filme demasiado obvio e demasiado preso ao que habitualmente se faz ao teatro sem em momento algum ter qualquer elemento significativo que o diferencie do que seria a representação tradicional do filme. A historia em si esta longe de ser das mais fortes do autor, e o filme perde por isso, por nao ter uma historia particularmente forte.
Na fase inicial ate entramos numa dinamica de especie de comedia, potenciada acima de tudo pela personagem de Benning mas cujo emaranhado relacional do filme vai tornando tudo muito difuso acabando ai o filme por se tornar aborrecido e monotono e longe de ser um objeto de prazer perante o espetador.
Resulta entao um tradicional filme de epoca, com muitos tiques de filme teatral, com uma historia pouco forte, cujo argumento em si tambem nao a torna melhor, e acaba por ser uma obra menor, monotona pese embora a sua curta duraçao. Fica a ideia que com um cast tao rico o filme deveria ser bem melhor.
A historia fala de um conjunto de pessoas num contexto expecifico com particular destaque de uma jovem aspirante a actriz que começa um relaçao com um conhecido autor, deixando para tras um jovem sonhador de chegar ao topo da escrita.
Seagull esta longe na minha opiniao de ser uma das maiores obras de Chekhov e o filme torna a historia ainda mais confusa e pouco objetiva. Fica como principal problema a incapacidade de potenciar as personagens para as mesmas segurarem o filme ate ao final.
Na realizaçao Michael Mayer um experiente realizador mas com poucos filmes que parece-nos demasiado tradicionalista na abordagem ao filme nao permitindo que outros aspetos cresçam, mesmo tendo ao seu dispor grandes actores. Explica quem sabe uma carreira quase inexistente para alguem proximo dos 60 anos.
No cast o filme tem alguns actores em grande forma de gerações diferentes que acabam por ter o seu trabalho pouco potenciado quando comparado com outros filmes que os mesmos participaram recentemente. A culpa e de um argumento que nunca os coloca realmente a prova.
O melhor - O elenco
O pior - Uma historia ja de si modesta que o argumento encolhe mais
Avaliação - C-
SObre o filme podemos dizer que é um filme demasiado obvio e demasiado preso ao que habitualmente se faz ao teatro sem em momento algum ter qualquer elemento significativo que o diferencie do que seria a representação tradicional do filme. A historia em si esta longe de ser das mais fortes do autor, e o filme perde por isso, por nao ter uma historia particularmente forte.
Na fase inicial ate entramos numa dinamica de especie de comedia, potenciada acima de tudo pela personagem de Benning mas cujo emaranhado relacional do filme vai tornando tudo muito difuso acabando ai o filme por se tornar aborrecido e monotono e longe de ser um objeto de prazer perante o espetador.
Resulta entao um tradicional filme de epoca, com muitos tiques de filme teatral, com uma historia pouco forte, cujo argumento em si tambem nao a torna melhor, e acaba por ser uma obra menor, monotona pese embora a sua curta duraçao. Fica a ideia que com um cast tao rico o filme deveria ser bem melhor.
A historia fala de um conjunto de pessoas num contexto expecifico com particular destaque de uma jovem aspirante a actriz que começa um relaçao com um conhecido autor, deixando para tras um jovem sonhador de chegar ao topo da escrita.
Seagull esta longe na minha opiniao de ser uma das maiores obras de Chekhov e o filme torna a historia ainda mais confusa e pouco objetiva. Fica como principal problema a incapacidade de potenciar as personagens para as mesmas segurarem o filme ate ao final.
Na realizaçao Michael Mayer um experiente realizador mas com poucos filmes que parece-nos demasiado tradicionalista na abordagem ao filme nao permitindo que outros aspetos cresçam, mesmo tendo ao seu dispor grandes actores. Explica quem sabe uma carreira quase inexistente para alguem proximo dos 60 anos.
No cast o filme tem alguns actores em grande forma de gerações diferentes que acabam por ter o seu trabalho pouco potenciado quando comparado com outros filmes que os mesmos participaram recentemente. A culpa e de um argumento que nunca os coloca realmente a prova.
O melhor - O elenco
O pior - Uma historia ja de si modesta que o argumento encolhe mais
Avaliação - C-
Wednesday, January 23, 2019
Boy Erased
A homossexualidade e a forma como a mesma é observada pelas comunidades mais conservadoras foi claramente um dos temas mais vincados no cinema em 2018. Este filme demonstra bem essa probemática num contexto religioso. Este filme foi apontado como sendo um dos candidatos aos Oscares mas as avaliações positivas não fulgurantes acabaram por diminuir as chances do filme, que apenas conseguiu marcar alguma presença nos globos de ouro. Comercialmente para um filme que nao teve grande expansao nos cinemas os resultados foram consistes sem nunca serem brilhantes.
Boy Erased tem desde logo um problema que condiciona muito do impacto que vimos, o facto de o vencedor de Sundance deste ano, e um filme que foi lançado meses antes, concretamente a Miseducation of Cameron Post, ter a mesma tematica, numa abordagem mais intimista mas que consegue entrar em algum plano mais na vertente pessoas da personagem. Este filme funciona bem melhor em termos da dinamica familiar e da força da mesma, e isso acaba por o tornar um filme mais objetivo e mais forte emocionalmente.
Mas parece que o filme tem alguns receios principalmente na forma como nao detalha os tratamentos que pouco mais e do que algumas palestras, sendo que apenas numa personagem conseguimor ir mais longe sobre a pouca coerencia dos metodos, contudo o facto de ser na base uma historia veridica acaba por dar ao filme uma força que de outra forma nao teria.,
Ou seja uma historia actual, pertinente, bem interpretada, que por vezes parece limitar em demasia os dialogos e isso acaba por trazer um filme competente mas longe de se tornar uma obra prima. So a espaços nas relaçoes familiares o filme consegue ter o impacto emocional que deseja e isso provavelmente condiciona o poder de explosao do filme.
A historia fala de um filho de um pastor batista que acaba na adolescencia por perceber que e homossexual, embarcando numa clinica para tentar "curar-se" dessa condição. No interior da mesma percebe que mais que a "cura" necessita de aceitação familiar.
Em termos de argumento a historia tem o impacto claro da atualidade do tema. Podemos dizer que a historia e bem montada, e as personagens tem dimensao, no quadrante familiar. Parece menos desenvolvimento na riqueza e mais isso na exploração emocional dos dialogos.
Na realizaçao Edgerton tem partilhado uma interessante carreira de actor com alguns bons filmes como realizador. Nao sao filmes muiito esteticos, mas é certo que consegue ser competente na escolha de historias e temas. Parece claramente um actor/realizador em alta.
No cast o filme e dominado por Hedges, um jovem actor numa forma incrivel quer nas interpretaçoes versateis quer na escolha de filmes. Num ano que poderia ser mais forte em termos de premios, tem aqui uma excelente prestação que o torna facilmente como um dos melhores actores da nova geração. nos secundarios penso que Crowe é mais real que Kidman, e Edgerton perde pela sua personagem ser pouco trabalhada.
O melhor - O impacto de um tema real
O pior - Os dialogos familiares nao terem a envolvencia emocional que poderiam ter
Avaliação - B-
Boy Erased tem desde logo um problema que condiciona muito do impacto que vimos, o facto de o vencedor de Sundance deste ano, e um filme que foi lançado meses antes, concretamente a Miseducation of Cameron Post, ter a mesma tematica, numa abordagem mais intimista mas que consegue entrar em algum plano mais na vertente pessoas da personagem. Este filme funciona bem melhor em termos da dinamica familiar e da força da mesma, e isso acaba por o tornar um filme mais objetivo e mais forte emocionalmente.
Mas parece que o filme tem alguns receios principalmente na forma como nao detalha os tratamentos que pouco mais e do que algumas palestras, sendo que apenas numa personagem conseguimor ir mais longe sobre a pouca coerencia dos metodos, contudo o facto de ser na base uma historia veridica acaba por dar ao filme uma força que de outra forma nao teria.,
Ou seja uma historia actual, pertinente, bem interpretada, que por vezes parece limitar em demasia os dialogos e isso acaba por trazer um filme competente mas longe de se tornar uma obra prima. So a espaços nas relaçoes familiares o filme consegue ter o impacto emocional que deseja e isso provavelmente condiciona o poder de explosao do filme.
A historia fala de um filho de um pastor batista que acaba na adolescencia por perceber que e homossexual, embarcando numa clinica para tentar "curar-se" dessa condição. No interior da mesma percebe que mais que a "cura" necessita de aceitação familiar.
Em termos de argumento a historia tem o impacto claro da atualidade do tema. Podemos dizer que a historia e bem montada, e as personagens tem dimensao, no quadrante familiar. Parece menos desenvolvimento na riqueza e mais isso na exploração emocional dos dialogos.
Na realizaçao Edgerton tem partilhado uma interessante carreira de actor com alguns bons filmes como realizador. Nao sao filmes muiito esteticos, mas é certo que consegue ser competente na escolha de historias e temas. Parece claramente um actor/realizador em alta.
No cast o filme e dominado por Hedges, um jovem actor numa forma incrivel quer nas interpretaçoes versateis quer na escolha de filmes. Num ano que poderia ser mais forte em termos de premios, tem aqui uma excelente prestação que o torna facilmente como um dos melhores actores da nova geração. nos secundarios penso que Crowe é mais real que Kidman, e Edgerton perde pela sua personagem ser pouco trabalhada.
O melhor - O impacto de um tema real
O pior - Os dialogos familiares nao terem a envolvencia emocional que poderiam ter
Avaliação - B-
Monday, January 21, 2019
The Nutcracker and the four Realms
Esteve longe de ser um sucesso 2018 para a Disney em termos de adaptações Live actions de historias de encantar. Depois de no inicio do ano Wrinkle in TIme se ter tornado uma desilusão completa esta adaptação ao cinema de Quebra Nozes tambem esteve longe do sucesso, principalmente criticamente onde foi bastante criticado, mas tambem comercialmente onde teve muito longe do parametro minimo exigido para uma produção da Disney
Este é claramente um filme que funciona bem esteticamente com um trabalho de desenho de produçao de primeiro nivel ou nao tivessemos a falar de um filme produzido pela DIsney, mas que falha em todo o sentido narrativamente. As personagens o mundo alternativo nunca é criado com força para alimentar uma historia intensa e proxima do publico. ALias a determinada altura parece obvio que o filme desiste de fazer funcionar o seu quase inexistente argumento e acaba por se limitar a sequencias onde o lado tecnologico e potenciado.
E sem duvida uma das mais pobres obras que me lembro em termos de Disney, principalente pela falta de risco e intensidade de um guião que nao consegue fazer funcionar os lados mais basicos como o carisma ou força da personagem central, alguma dimensao ao vilao, e pior que isso o filme nunca consegue nem tenta ter momentos de humor descontraidos, tornando-se num filme monotono, sem graça e mais que isso sem qualquer tipo de inovaçao para o estudio.
Fica a ideia que a Disney esta a exagerar nos live action de todas as suas historias sem trabalhar as mesmas num ponto que tera de ser diferente nestas abordagens que e o argumento. Num ano onde colecionou de forma clara duas derrotas, provavelmente para o proximo ano com dois pesos pesados as coisas serao diferentes mas fica a ideia que existe muito a trabalhar.
A historia fala de uma menina orfa de mae que no dia de natal embarca para um mundo no qual a sua mae era rainha, cheia de fantasia e com quatro seres superiores que tentam encontrar a paz, contra as intenções de uma delas.
Em termos de argumento tudo e limitado ao mais basico, as personagens esteriotipadas sem qualquer tipo de profunidade, o desenho narrativo sem força, ou intensidade emocional, e pior que isso o filme nao consegue em momento algum ter qualquer graça natural.
Na realizaçao temos uma produçao de primeira linha da Disney com dois realizadores veteranos numa fase final de carreira a cumprirem o necessario num filme que funciona esteticamente mas cujo guiao nao permite grande resultado.
No cast a escolha na jovem desconhecida Mckenzie Foy tinha tudo para funcionar mas a forma como a personagem nao se desenvolve no filme nao potencia a interpretaçao que é quase repetitiva na montra de fragilidade. No que diz respeito aos secundarios, apenas um ou outro apontamento de Kneightley chama à atençao
O melhor - A direção artistica do filme.
O pior - O argumento
Avaliação - C-
Este é claramente um filme que funciona bem esteticamente com um trabalho de desenho de produçao de primeiro nivel ou nao tivessemos a falar de um filme produzido pela DIsney, mas que falha em todo o sentido narrativamente. As personagens o mundo alternativo nunca é criado com força para alimentar uma historia intensa e proxima do publico. ALias a determinada altura parece obvio que o filme desiste de fazer funcionar o seu quase inexistente argumento e acaba por se limitar a sequencias onde o lado tecnologico e potenciado.
E sem duvida uma das mais pobres obras que me lembro em termos de Disney, principalente pela falta de risco e intensidade de um guião que nao consegue fazer funcionar os lados mais basicos como o carisma ou força da personagem central, alguma dimensao ao vilao, e pior que isso o filme nunca consegue nem tenta ter momentos de humor descontraidos, tornando-se num filme monotono, sem graça e mais que isso sem qualquer tipo de inovaçao para o estudio.
Fica a ideia que a Disney esta a exagerar nos live action de todas as suas historias sem trabalhar as mesmas num ponto que tera de ser diferente nestas abordagens que e o argumento. Num ano onde colecionou de forma clara duas derrotas, provavelmente para o proximo ano com dois pesos pesados as coisas serao diferentes mas fica a ideia que existe muito a trabalhar.
A historia fala de uma menina orfa de mae que no dia de natal embarca para um mundo no qual a sua mae era rainha, cheia de fantasia e com quatro seres superiores que tentam encontrar a paz, contra as intenções de uma delas.
Em termos de argumento tudo e limitado ao mais basico, as personagens esteriotipadas sem qualquer tipo de profunidade, o desenho narrativo sem força, ou intensidade emocional, e pior que isso o filme nao consegue em momento algum ter qualquer graça natural.
Na realizaçao temos uma produçao de primeira linha da Disney com dois realizadores veteranos numa fase final de carreira a cumprirem o necessario num filme que funciona esteticamente mas cujo guiao nao permite grande resultado.
No cast a escolha na jovem desconhecida Mckenzie Foy tinha tudo para funcionar mas a forma como a personagem nao se desenvolve no filme nao potencia a interpretaçao que é quase repetitiva na montra de fragilidade. No que diz respeito aos secundarios, apenas um ou outro apontamento de Kneightley chama à atençao
O melhor - A direção artistica do filme.
O pior - O argumento
Avaliação - C-
Sunday, January 20, 2019
Suspiria
2018 sera para sempre um ano relacionado com Remakes de filmes conhecidos com abordagens de autor. Este suspiria marca a visão de um realizador em grande forma em Hollywood como Luca Guagadino da historia de horror de Argento. Os resultados criticos pese embora tenham sido positivos estiveram algo distantes do sucesso que conseguiu nos seus filmes anteriores. Comercialmente pese embora a expetativa que existia em torno do filme os resultados foram a todos os niveis escassos.
Sobre o filme temos claramente que o dividir em dois apontamentos, desde logo o seu caracter estetico onde Guagadino consegue dar impacto visual interessante, acompanhado por uma banda sonora de ponta liderada por Thom Yorke, que cria o clima ideal para um filme de terror de primeira linha. COntudo o filme tem um problema o terror mitologico so funciona se for objetivo e neste filme temos demasiadas coisas implicitas para o terror funcionar, e turno acaba por se tornar demasiado proximo da comedia, o que nos parece nunca ter sido a intençao do filme.
Com o falhar do objetivo central e nos pequenos apontamentos que temos aqui alguma curiosidade em torno do filme, principalmente pelas construçoes de Swinton em diversas personagens do filme, que em termos de argumento não e propriamente interessante mas acaba por ser um apontamento original que os filmes raramente usuam. Outro dos pontos e a riqueza visual da sequencias mais violentas, mas elas nao tem continuidade no resto do filme.
Ou seja um filme de terror mitologico em alguns apontamentos proximos do que Aronofsky fez com Mother, com um resultado final proximo. Uma ideia rebuscada num filme demasiado longo e que nao consegue prender o espetador, sobrando apenas o lado estetico de um filme pensado para ser maior.
A historia fala de uma bailarina norte americana que inicia a carreira numa escola na alemanha federal que acaba por perceber ser bem mais do que um espaço para apreender dança, sendo mais que isso um espaço de exercicio de poder sobrenatural.
Em termos de argumento o filme e confuso, e principalmente pelo facto de densificar mais as cenas torna tudo ainda mais confuso nao deixando grande espaço para personagens e para desenvolvimento narrativo. Pode ser metaforicamente rico mas no restante esta longe de ser sequer funcional.
Guagadino surpreendeu meio mundo o ano passado com a beleza do seu Call Me By Your Name, e este ano volta a surpreender num genero diferente, mas que novamente consegue dotar de riqueza estetica que demonstra uma versatilidade de autor que nem sempre e facil de encontrar.
No cast o destaque vai para Swinton, com tantos papeis e de alguma dificuldade ainda que facilitado pela caracterizaçao, temos um espetaculo pessoal, principalmente pela exigencia de tres papeis. Tudo contudo e mais curioso do que brilhante. Johnson tenta encontrar o seu melhor lugar e fugir do selo comercial de sombras de Grey e parece estar a escolher pelo menos papeis fortes.
O melhor - O nivel estetico do filme.
O pior- A confusao do argumento
Avaliação - C
Sobre o filme temos claramente que o dividir em dois apontamentos, desde logo o seu caracter estetico onde Guagadino consegue dar impacto visual interessante, acompanhado por uma banda sonora de ponta liderada por Thom Yorke, que cria o clima ideal para um filme de terror de primeira linha. COntudo o filme tem um problema o terror mitologico so funciona se for objetivo e neste filme temos demasiadas coisas implicitas para o terror funcionar, e turno acaba por se tornar demasiado proximo da comedia, o que nos parece nunca ter sido a intençao do filme.
Com o falhar do objetivo central e nos pequenos apontamentos que temos aqui alguma curiosidade em torno do filme, principalmente pelas construçoes de Swinton em diversas personagens do filme, que em termos de argumento não e propriamente interessante mas acaba por ser um apontamento original que os filmes raramente usuam. Outro dos pontos e a riqueza visual da sequencias mais violentas, mas elas nao tem continuidade no resto do filme.
Ou seja um filme de terror mitologico em alguns apontamentos proximos do que Aronofsky fez com Mother, com um resultado final proximo. Uma ideia rebuscada num filme demasiado longo e que nao consegue prender o espetador, sobrando apenas o lado estetico de um filme pensado para ser maior.
A historia fala de uma bailarina norte americana que inicia a carreira numa escola na alemanha federal que acaba por perceber ser bem mais do que um espaço para apreender dança, sendo mais que isso um espaço de exercicio de poder sobrenatural.
Em termos de argumento o filme e confuso, e principalmente pelo facto de densificar mais as cenas torna tudo ainda mais confuso nao deixando grande espaço para personagens e para desenvolvimento narrativo. Pode ser metaforicamente rico mas no restante esta longe de ser sequer funcional.
Guagadino surpreendeu meio mundo o ano passado com a beleza do seu Call Me By Your Name, e este ano volta a surpreender num genero diferente, mas que novamente consegue dotar de riqueza estetica que demonstra uma versatilidade de autor que nem sempre e facil de encontrar.
No cast o destaque vai para Swinton, com tantos papeis e de alguma dificuldade ainda que facilitado pela caracterizaçao, temos um espetaculo pessoal, principalmente pela exigencia de tres papeis. Tudo contudo e mais curioso do que brilhante. Johnson tenta encontrar o seu melhor lugar e fugir do selo comercial de sombras de Grey e parece estar a escolher pelo menos papeis fortes.
O melhor - O nivel estetico do filme.
O pior- A confusao do argumento
Avaliação - C
Saturday, January 19, 2019
The Aspern Papers
Os filmes tradicionais europeus com inspiração inglesa gostam de misturar literatura e filmes de epoca. Aqui produzido por Ivory temos mais um filme com duas das figuras tipicas deste tipo de filmes como a experiente Redgrave mas tambem Meyers, que nos ultimos tempos tem apostado por este tipologia de filmes. Este acabou contudo por se tornar um desastre completo critico com avaliações pessimas, e isso acabou por conduzir ao desastre comercial que o filme tambem se tornaram.
Sobre o filme podemos dizer que rapidamente percebemos que um filme e um completo desastre desde logo quando os personagens do mesmo sao recheados de maneirismos completamente inexplicaveis. E mais que isso quando a conjugaçao entre o passado e o presente do filme e desde logo mal realizado e contextualizado na organização narrativa do filme.
Mas o ponto onde o filme ainda se torna muito mais desastroso acaba por ser em toda a caracterizaçao da personagem central, algo que tem sido cada vez mais recorrente nas interpretaçoes de Rhyn Meyers. Ficamos completamente sem reação perante todos os maneirismos de interpretação amadora que o filme nos dá, nao respeitando a presença de alguem tao consagrado como Redgrave, num filme que peca em todos os pontos do seu desenvolvimento e por isso apenas poderia acabar como um desastre.
Mesmo em filmes tradicionais de epoca e possivel fazer filmes sem sentido algum, o paralelismo entre a arte do escritor e a narrativa central é pouco interessante mas mesmo artisticamente na sua concretização do fillme acaba por em momento algum funcionar.
A historia fala de um biografo que procura as cartas de um autor, sendo que para isso acaba por alugar um quarto na casa da alegada titular das mesmas, no momento em que e capaz de tudo para aceder a tao preciso bem para ele.
Em termos de argumento o filme é bastante mediocre. A narrativa central é desinteressante as personagens pecam por excesso de maneirismos sem sentido e mais que isso os paralelismos falham naquilo que o filme quer ser, e tudo acaba por nao funcionar.
NO que diz respeito à realização a estreia em longas metragens de Landais e um desastre principalmente na forma quase amadora com que entrega as cenas do passado no presente. Percebe-se que sabe funcionar bem num contexto bem escolhido de Veneza, mas depois desprediça tudo com a falta de arta.
No cast Meyers e um desastre do primeiro ao ultimo minuto, nos ultimos anos este ator tem colecionado interpretaçoes deploraveis que nos fazem pensar de como e que os filmes continuam a contratar. Ao seu lado uma Redgrave que apenas quer aparecer e a filha da mesma tentada em ganhar alguma dimensao e ser mais do que a filha da mãe
O melhor - Veneza
O pior - No meio de tanta coisa existe uma que nao e comparavel em termos de lado negativo que e a interpretação de Meyers
Avaliação - D-
Escape Room
Há diversos anos que a primeira semana de cada ano e marcada por uma estreia do cinema de terror, usualmente filmes de segunda linha com resultados criticos muito baixos e comercialmente no mesmo sentido. Este Escape Room foi em ambos os pontos um dos melhores produtos da primeira semana com criticas medianas e com uma resposta comercial aceitavel principalmente tendo em conta que se trata de um filme sem qualquer figura conhecida.
Sobre o filme podemos dizer que a base e repetida de outros filmes como Cubo, ou mesmo Saw, o filme onde desconhecidos se juntam num espaço preparado para eles e tem de lutar entre si pela sobrevivencia e um genero algo utilizado no cinema de terror de segunda linha e Escape Room esta longe de ser o melhor produto deste estilo.
Ou seja um filme cujos enigmas parecem ser resolvidos em intuiçoes de cada um,, ou seja um dos pontos que poderia ser mais aproveitado atravez do pedido de raciocinio aos seus interpretes e completamente abandonado por esquemas e enigmas que são resolvidos sem pistas de uma forma em que basicamente o unico interesse esteja nas personagens e nao nas situações em si.
Tambem em termos de horror ou originalidade ou trabalho das mortes das personagens o filme e bastante modesto quando comparado com filmes do mesmo genero, sendo que tambem o desenlace do filme fica longe daquilo que pensamos que poderia ser o trunfo final que poderia ter. A abertura para um segundo filme parece-me demasiado ambiciosa.
A historia fala de um grupo de desconhecidos que apos serem convidados para uma experiencia diferente percebem que nao estão no jogo mas sim numa luta continua pela sobrevivencia, cena apos cena
Em termos de argumento temos mais do mesmo quando comparado com outros filmes do mesmo genero, sem grande qualidade na elaboraçao das mortes nem das razões por tras de cada uma das personagens. Tem trabalho em tentar fazer a ponte entre os personagens e as cenas mas nem sempre sai bem.
Na realizaçao Robitel ja tinha iniciado o ano passado com o novo capitulo Insidiou, nao e propriamente um filme brilhante no plano de realizaçao funcionando melhor na criaçao de cenas, mas mesmo assim longe de se tornar uma referencia sequer do genero.
No cast o filme nao aposta por figuras conhecidas mas sim jovens a procura de afirmação num genero que pede pouco mais que intensidade dos seus interpretes e acaba o filme por ter isso e pouco mais.
O melhor - O estilo do filme faz a historia passar rapido.
O pior - Claramente pior do que outros filmes que tiveram a mesma formula.
Avaliação - C-
Sobre o filme podemos dizer que a base e repetida de outros filmes como Cubo, ou mesmo Saw, o filme onde desconhecidos se juntam num espaço preparado para eles e tem de lutar entre si pela sobrevivencia e um genero algo utilizado no cinema de terror de segunda linha e Escape Room esta longe de ser o melhor produto deste estilo.
Ou seja um filme cujos enigmas parecem ser resolvidos em intuiçoes de cada um,, ou seja um dos pontos que poderia ser mais aproveitado atravez do pedido de raciocinio aos seus interpretes e completamente abandonado por esquemas e enigmas que são resolvidos sem pistas de uma forma em que basicamente o unico interesse esteja nas personagens e nao nas situações em si.
Tambem em termos de horror ou originalidade ou trabalho das mortes das personagens o filme e bastante modesto quando comparado com filmes do mesmo genero, sendo que tambem o desenlace do filme fica longe daquilo que pensamos que poderia ser o trunfo final que poderia ter. A abertura para um segundo filme parece-me demasiado ambiciosa.
A historia fala de um grupo de desconhecidos que apos serem convidados para uma experiencia diferente percebem que nao estão no jogo mas sim numa luta continua pela sobrevivencia, cena apos cena
Em termos de argumento temos mais do mesmo quando comparado com outros filmes do mesmo genero, sem grande qualidade na elaboraçao das mortes nem das razões por tras de cada uma das personagens. Tem trabalho em tentar fazer a ponte entre os personagens e as cenas mas nem sempre sai bem.
Na realizaçao Robitel ja tinha iniciado o ano passado com o novo capitulo Insidiou, nao e propriamente um filme brilhante no plano de realizaçao funcionando melhor na criaçao de cenas, mas mesmo assim longe de se tornar uma referencia sequer do genero.
No cast o filme nao aposta por figuras conhecidas mas sim jovens a procura de afirmação num genero que pede pouco mais que intensidade dos seus interpretes e acaba o filme por ter isso e pouco mais.
O melhor - O estilo do filme faz a historia passar rapido.
O pior - Claramente pior do que outros filmes que tiveram a mesma formula.
Avaliação - C-
Thursday, January 17, 2019
Blaze
Foi claramente um dos anos mais marcante da carreira de Ethan Hawke, desde logo pela apresentaçao do seu novo filme como realizador, este Blaze o qual foi bem avaliado em Sundance onde acabou por ganhar o premio de interpretaçao, pese embora o estilo biopic nao o tenha ajudado em termos comerciais onde as coisas claramente nao correram bem ao filme.
Sobre a historia do filme, um biopic com uma abordagem diferenciada partilhada em tres momentos que se vao entrecruzando ao longo do filme entre a grande historia de amor do musico, o seu ultimo concerto e uma entrevista de radio a duas das pessoas mais proximas. A adoção deste estilo acaba por ser ao mesmo tempo algo confusa na forma como nos parece termos pessoas diferentes nesses momentos, mas ao mesmo tempo e assinatura diferenciadora do formato do filme.
A historia de um musico desconhecido da maioria, nao e propriamente forte, uma historia de amor, a entrada numa espiral negativa com o consumo de alcool e o seu tragico final, o filme apenas consegue nos dar algo diferenciador em Blaze na forma como sobia ao palco e tornava-se totalmente imprevisivel mas isso acaba por cer dez minutos num filme com mais de duas horas.
POdemos dizer que e um biopic sobre uma pessoa menor, realizado num formato independente que tem tanto de artistico como de confuso. O filme consegue momentos musicais interessantes principalmente para quem nao contacta diariamente com a musica Country, mas nao e por isso que achamos que Foley fosse uma referencia.
A historia fala-nos da obra e principalmente dos factos que levaram a morte de Blaze FOley um cantor Country norte americano.
O argumento nao e propriamente forte porque nao nos e capaz de nos dar as personagens que passaram por Foley, a organizaçao do filme é algo difusa mas isso nao faz o filme perder alguma diferenciaçao de uma estrana personagem central.
Hawke nao e propriamente um realizador conhecido, aqui tem o trabalho independente num estilo proximo do que tem sido a sua carreira nos ultimos tempos. Fica a ideia que o filme perde-se na sua formaçao faseada intercalada mas e um risco que os realizadores a crescerem tem que tomar.
O cast com musicos nos principais papeis e interessante Ben Dickey tem uma composiçao interessante que lhe valeu, parece-me a mim com alguma justiça o premio de interpretaçao em Sundance. Claro que os momentos musicais para um musico profissional nao sao dificeis mas o filme e mais que isso sendo dominado pelo actor.
O melhor - O contacto com um genero musical distante.
O pior - O cruzamente continuo de momentos
Avaliação _ C
Sobre a historia do filme, um biopic com uma abordagem diferenciada partilhada em tres momentos que se vao entrecruzando ao longo do filme entre a grande historia de amor do musico, o seu ultimo concerto e uma entrevista de radio a duas das pessoas mais proximas. A adoção deste estilo acaba por ser ao mesmo tempo algo confusa na forma como nos parece termos pessoas diferentes nesses momentos, mas ao mesmo tempo e assinatura diferenciadora do formato do filme.
A historia de um musico desconhecido da maioria, nao e propriamente forte, uma historia de amor, a entrada numa espiral negativa com o consumo de alcool e o seu tragico final, o filme apenas consegue nos dar algo diferenciador em Blaze na forma como sobia ao palco e tornava-se totalmente imprevisivel mas isso acaba por cer dez minutos num filme com mais de duas horas.
POdemos dizer que e um biopic sobre uma pessoa menor, realizado num formato independente que tem tanto de artistico como de confuso. O filme consegue momentos musicais interessantes principalmente para quem nao contacta diariamente com a musica Country, mas nao e por isso que achamos que Foley fosse uma referencia.
A historia fala-nos da obra e principalmente dos factos que levaram a morte de Blaze FOley um cantor Country norte americano.
O argumento nao e propriamente forte porque nao nos e capaz de nos dar as personagens que passaram por Foley, a organizaçao do filme é algo difusa mas isso nao faz o filme perder alguma diferenciaçao de uma estrana personagem central.
Hawke nao e propriamente um realizador conhecido, aqui tem o trabalho independente num estilo proximo do que tem sido a sua carreira nos ultimos tempos. Fica a ideia que o filme perde-se na sua formaçao faseada intercalada mas e um risco que os realizadores a crescerem tem que tomar.
O cast com musicos nos principais papeis e interessante Ben Dickey tem uma composiçao interessante que lhe valeu, parece-me a mim com alguma justiça o premio de interpretaçao em Sundance. Claro que os momentos musicais para um musico profissional nao sao dificeis mas o filme e mais que isso sendo dominado pelo actor.
O melhor - O contacto com um genero musical distante.
O pior - O cruzamente continuo de momentos
Avaliação _ C
Tuesday, January 15, 2019
Sgt Will Gardner
E habitual em Janeiro de cada ano, principalmente nas estreias em cinema limitados temos filmes conceptuais de pouco sucesso que entram e saem das salas de cinema sem grande alarido. Um dos filmes que neste mes viu a luz do dia em termos de cinemas norte americanos foi este drama totalmente idializado por Max Martini sobre veteranos de guerra. Este trabalho pessoal do actor aqui cineasta nao foi propriamente aperciado pela critico que o avaliou de uma forma bastante negativa. Ja comercialmente um filme com este conceito quase que esta completamente exposto ao falhanço.
Sobre o filme podemos dizer que se trata do drama completo de principio ao fim, e sabido a necessidade de pensar um pouco a historia do numero elevado de veteranos de guerra com a vida aniquilada e sem resposta mas tornar uma abordagem sobre esta materia uma novela mexicana sem grande sentido de personagens e mais que isso pensada para a lagrima facil mesmo que sem sentido e aquilo a que se chama mau cinema.
Alias muitas das coisas que este filme nos tras sao representativos claros do que e fazer mau cinema, desde logo a tentativa de suavizar a tentada com uma historia de amor que e abandonada, porque a personagem central pensava que estava a sair com o Cranston e das coisas sem mais sentido que me lembro num guiao, para alem de todos os relacionamentos que o personagem vai tendo ao longo do filme.
A piorar tudo o twist narrativo final que nao so nao tem impacto porque e irrelevante como e uma tentativa do filme perder a objetividade que era o minimo que se podia exigir num filme claro de serie b sem qualquer força. Ou seja uma trapalhada total que resulta num dos piores filmes dos ultimos tempos
A historia fala de um veterano de guerra que tenta reajustar a sua vida depois de sofrer de desordem pos traumatica e com dificuldade nos apoios depois de ter servido o pais.
O argumento vem com a velha dinamica do veterano abandonado na rua, com a direçao unica de culpar o contexto com os tiques de patriotismo estanque americano. Parece-me claro que o filme nao tem argumento e mais que isso as personagens sao do mais esteriotipado que me recordo, sendo o passeio pelos generos um ato irrefletido do primeiro ao ultimo minuto.
Na realizaçao Max Martini e conhecido essencialmente como actor de filmes de guerra e que tem aqui o seu segundo filme, muitos anos depois do primeiro. O trabalho principalmente no passeio pelos generos nao tem qualquer sentido pratico e torna o filme perdido.
No cast Martini esta longe de ser um excelente ator, por isso quase nao o reconhecemos pese embora ja tenhamos visto diversos filmes como ele. Nao e pensado para liderar um cast e este filme demonstra bem isso, principalmente porque a personagem e um conjunto de cliches mal estruturados.
O melhor - A mensagem de alerta e sempre importante e os donativos do filme para a causa
O pior - A causa merecia um trabalho bem mais capaz
Avaliação - D-
Sobre o filme podemos dizer que se trata do drama completo de principio ao fim, e sabido a necessidade de pensar um pouco a historia do numero elevado de veteranos de guerra com a vida aniquilada e sem resposta mas tornar uma abordagem sobre esta materia uma novela mexicana sem grande sentido de personagens e mais que isso pensada para a lagrima facil mesmo que sem sentido e aquilo a que se chama mau cinema.
Alias muitas das coisas que este filme nos tras sao representativos claros do que e fazer mau cinema, desde logo a tentativa de suavizar a tentada com uma historia de amor que e abandonada, porque a personagem central pensava que estava a sair com o Cranston e das coisas sem mais sentido que me lembro num guiao, para alem de todos os relacionamentos que o personagem vai tendo ao longo do filme.
A piorar tudo o twist narrativo final que nao so nao tem impacto porque e irrelevante como e uma tentativa do filme perder a objetividade que era o minimo que se podia exigir num filme claro de serie b sem qualquer força. Ou seja uma trapalhada total que resulta num dos piores filmes dos ultimos tempos
A historia fala de um veterano de guerra que tenta reajustar a sua vida depois de sofrer de desordem pos traumatica e com dificuldade nos apoios depois de ter servido o pais.
O argumento vem com a velha dinamica do veterano abandonado na rua, com a direçao unica de culpar o contexto com os tiques de patriotismo estanque americano. Parece-me claro que o filme nao tem argumento e mais que isso as personagens sao do mais esteriotipado que me recordo, sendo o passeio pelos generos um ato irrefletido do primeiro ao ultimo minuto.
Na realizaçao Max Martini e conhecido essencialmente como actor de filmes de guerra e que tem aqui o seu segundo filme, muitos anos depois do primeiro. O trabalho principalmente no passeio pelos generos nao tem qualquer sentido pratico e torna o filme perdido.
No cast Martini esta longe de ser um excelente ator, por isso quase nao o reconhecemos pese embora ja tenhamos visto diversos filmes como ele. Nao e pensado para liderar um cast e este filme demonstra bem isso, principalmente porque a personagem e um conjunto de cliches mal estruturados.
O melhor - A mensagem de alerta e sempre importante e os donativos do filme para a causa
O pior - A causa merecia um trabalho bem mais capaz
Avaliação - D-
Sunday, January 13, 2019
Cold War
Todos os anos existe um filme estrangeiro que assume algum mediatismo critico e que se considera um intruso em alguns premios na temporada de premios. Longe do sucesso completamente incomparavel que Roma acabou por ter, podemos dizer que sobrou este Cold War. Um filme polaco que triunfou na critica e que provavelmente sera um dos nomeados ao oscar de melhor filme estrangeiro, sendo que comercialmente o facto de ser um filme completamente outsider Hollywood acabou por nao permitir grandes resultados comerciais.
Sobre o filme podemos dizer que nos ultimos anos e de forma isolada alguns paises menos conhecidos pela força do seu cinema tem lançado filmes interessantes que mudam para sempre a dinamica do cinema desses paises. Este ano foi a Polonia com este filme a preto e branco sobre uma historia de amor. Ao contrario da maior parte dos filmes que tem este carimbo parece-me obvio que existem dois pontos que favorecem a reaçao critica do filme e que valorizam mais do que ele val. O lado musical do filme e por outro lado o contexto politico que nao pode ser indiferente a toda a forma como vemos a obra.
FOra isto parece-me que estamos perante um filme intimista de sequencias curtas sem grande conteudo, personagens ou dialogos, que para dar mais impacto aquilo que nos quer dar escolhe o preto e branco da moda para se diferenciar. Comparativamente com muitos dos filmes europeus que ganharam estatuto ao longo dos ultimos anos parece-me que este filme e claramente inferior a todos os niveis, sobrando apenas uma produção mais cuidada e pouco mais.
Mesmo como historia de amor a fragmentação do filme em cenas curtas parece-me que por si nao e benefico para o crescimento das personagens e principalmente para o crescimento da relaçao. Certo e que o objetivo e contextualizar a mesma relação em diferentes pontos politicos em diferentes estados, isso parece-me uma das ideias que o filme consegue rentabilizar e torna las interessante mas longe de o tornar uma obra de referencia.
A historia fala de um professor que se apaixona por uma aluna de musica, sendo que este amor com convições diferentes passa por diversos momentos em diversos locais marcado por contigencias politicas tambem ela variada.
Em termos de argumento nao e um filme com muito conteudo quer em termos de dialogos e principalmente em termos de crescimento de personagens. Vale pelos contextos politicos que o filme nos vai dando a cada personagem e pouco mais.
Na realização Pawlikowski e um dos valores claros do cinema europeu mais tradicional que ja tinha chamado a atençao a si em Ida. Aqui tem novamente um trabalho interessante, optando novamente pelo preto e branco bem definido. Um realizador com assinatura um dos bons valores da europa.
No cast local, ambos os interpretes funcionam bem naquilo que sao os parametros necessarios do filme. Fica a sensação que o filme nao e exigente para com eles, dando prevalencia principalmente a realizaçao.
O melhor - A ideia do mesmo amor ter fases diferentes em contextos politicos diferentes
O pior - A falta de dialogos e por isso o crescimento da relação
Avaliação - C+
Sobre o filme podemos dizer que nos ultimos anos e de forma isolada alguns paises menos conhecidos pela força do seu cinema tem lançado filmes interessantes que mudam para sempre a dinamica do cinema desses paises. Este ano foi a Polonia com este filme a preto e branco sobre uma historia de amor. Ao contrario da maior parte dos filmes que tem este carimbo parece-me obvio que existem dois pontos que favorecem a reaçao critica do filme e que valorizam mais do que ele val. O lado musical do filme e por outro lado o contexto politico que nao pode ser indiferente a toda a forma como vemos a obra.
FOra isto parece-me que estamos perante um filme intimista de sequencias curtas sem grande conteudo, personagens ou dialogos, que para dar mais impacto aquilo que nos quer dar escolhe o preto e branco da moda para se diferenciar. Comparativamente com muitos dos filmes europeus que ganharam estatuto ao longo dos ultimos anos parece-me que este filme e claramente inferior a todos os niveis, sobrando apenas uma produção mais cuidada e pouco mais.
Mesmo como historia de amor a fragmentação do filme em cenas curtas parece-me que por si nao e benefico para o crescimento das personagens e principalmente para o crescimento da relaçao. Certo e que o objetivo e contextualizar a mesma relação em diferentes pontos politicos em diferentes estados, isso parece-me uma das ideias que o filme consegue rentabilizar e torna las interessante mas longe de o tornar uma obra de referencia.
A historia fala de um professor que se apaixona por uma aluna de musica, sendo que este amor com convições diferentes passa por diversos momentos em diversos locais marcado por contigencias politicas tambem ela variada.
Em termos de argumento nao e um filme com muito conteudo quer em termos de dialogos e principalmente em termos de crescimento de personagens. Vale pelos contextos politicos que o filme nos vai dando a cada personagem e pouco mais.
Na realização Pawlikowski e um dos valores claros do cinema europeu mais tradicional que ja tinha chamado a atençao a si em Ida. Aqui tem novamente um trabalho interessante, optando novamente pelo preto e branco bem definido. Um realizador com assinatura um dos bons valores da europa.
No cast local, ambos os interpretes funcionam bem naquilo que sao os parametros necessarios do filme. Fica a sensação que o filme nao e exigente para com eles, dando prevalencia principalmente a realizaçao.
O melhor - A ideia do mesmo amor ter fases diferentes em contextos politicos diferentes
O pior - A falta de dialogos e por isso o crescimento da relação
Avaliação - C+
Saturday, January 12, 2019
Tau
A netflix teve o ano com mais filmes lançados tendo quase tocado em todos os generos com mais ou menos sucesso. Ate em termos de sci fi com este TAU a distribuidora teve a sua tentativa contudo neste caso sem grande sucesso. Criticamente TAU esteve longe do sucesso com criticas medianas com ligeiro pendor negativo. Por sua vez comercialmente teve longe de ser o produto mais apetecivel da NEtflix.
Os filmes de inteligencia artificial é dos generos de Sci Fi aqueles que acho que tem maior potencialidade pois podera de alguma forma antever o futuro. neste filme temos esse ponto mas trabalhado ao minimo, ou seja temos um computador que controla uma casa inteira e pouco mais ja que no restante temos um misto de filme de ação e terror de segunda linha sem personagens e pior do que isso sem intensidade.
O unico ponto que o filme tem de alguma qualidade e a forma como a relaçao entre a personagem central e o computador vai crescendo, contudo por muito que a mesma no desenvolvimento do filme acabe por ser importante a forma como o filme e a sua intriga central acaba por deixar demasiados pontos sem grande sentido e mais que isso muitos buracos do argumento acabam por nao permitir que o resultado final seja satisfatorio.
Ou seja um mediocre filme de ficção cientifica com o detalhe da voz de Gary Oldman ser bem funcional como o ser interativo do filme e pouco mais. Fica a ideia que o filme tem uma ideia que quer potenciar mas e incapaz de a trabalhar para fazer sentido e mais que isso para dar um filme minimamente coeso.
A historia fala de uma jovem que e raptada por um cientista que tem como objetivo aprimorar ao maximo a inteligencia artificial utilizando as pessoas que rapta como cobaias, de uma casa gerida por uma ser informatico.
Em termos de argumento nem a historia de base e a mais interessante de inteligencia artifical nem o filme consegue potenciar esse ponto com uma historia coerente. O pior de tudo e que o filme quase nao tem dialogos sendo o unico ponto interessante os dialogos da personagem central com o computador.
Na realizaçao Frederico D ALessandro tem a estreia numa realizaçao de longa metragem depois de anos a trabalhar nos departamentos de filmes de grande dimensao. O filme tinha espaço para mais risco e assinatura o que acaba por nao ter. Nao e propriamente uma boa apresentaçao.
No cast a jovem Maika Monroe começa a ganhar algum protagonismo em Hollywood mas penso que nao e com este papeis que vai demonstrar versatilidade para ser uma figura de primeira linha. O mesmo para um Skrein ainda a procura do estilo de filmes para fazer carreira. O melhor e mesmo a voz de Oldman
O melhor - A relaçao que se cria entre a personagem central humana e o computador
O pior - A forma como o filme nunca consegue ter uma narrativa minimamente coerente
Avaliação - D+
Os filmes de inteligencia artificial é dos generos de Sci Fi aqueles que acho que tem maior potencialidade pois podera de alguma forma antever o futuro. neste filme temos esse ponto mas trabalhado ao minimo, ou seja temos um computador que controla uma casa inteira e pouco mais ja que no restante temos um misto de filme de ação e terror de segunda linha sem personagens e pior do que isso sem intensidade.
O unico ponto que o filme tem de alguma qualidade e a forma como a relaçao entre a personagem central e o computador vai crescendo, contudo por muito que a mesma no desenvolvimento do filme acabe por ser importante a forma como o filme e a sua intriga central acaba por deixar demasiados pontos sem grande sentido e mais que isso muitos buracos do argumento acabam por nao permitir que o resultado final seja satisfatorio.
Ou seja um mediocre filme de ficção cientifica com o detalhe da voz de Gary Oldman ser bem funcional como o ser interativo do filme e pouco mais. Fica a ideia que o filme tem uma ideia que quer potenciar mas e incapaz de a trabalhar para fazer sentido e mais que isso para dar um filme minimamente coeso.
A historia fala de uma jovem que e raptada por um cientista que tem como objetivo aprimorar ao maximo a inteligencia artificial utilizando as pessoas que rapta como cobaias, de uma casa gerida por uma ser informatico.
Em termos de argumento nem a historia de base e a mais interessante de inteligencia artifical nem o filme consegue potenciar esse ponto com uma historia coerente. O pior de tudo e que o filme quase nao tem dialogos sendo o unico ponto interessante os dialogos da personagem central com o computador.
Na realizaçao Frederico D ALessandro tem a estreia numa realizaçao de longa metragem depois de anos a trabalhar nos departamentos de filmes de grande dimensao. O filme tinha espaço para mais risco e assinatura o que acaba por nao ter. Nao e propriamente uma boa apresentaçao.
No cast a jovem Maika Monroe começa a ganhar algum protagonismo em Hollywood mas penso que nao e com este papeis que vai demonstrar versatilidade para ser uma figura de primeira linha. O mesmo para um Skrein ainda a procura do estilo de filmes para fazer carreira. O melhor e mesmo a voz de Oldman
O melhor - A relaçao que se cria entre a personagem central humana e o computador
O pior - A forma como o filme nunca consegue ter uma narrativa minimamente coerente
Avaliação - D+
When We First Met
As comedias romanticas ficaram nos ultimos anos em desuso, dai que quando surge uma nova com formulas antigas temos tendencia em ficar agradados com o resultado final em termos de entertenimento com o filme. A Netflix apostou neste formato com este filme com alguns actores proximos do publico mais jovem.O resultado critico do filme nao foi positivo com avaliações essencialmente negativas sendo que comercialmente os registos netflix sao sempre dificeis de avaliar.
Sobre o filme podemos dizer que a formula do regresso atras do tempo e a forma como dá toda a relevancia aos promenores do tempo, e algo que para mim funciona e demonstra toda a força que detalhes podem ter no futuro. Nesse sentido o filme funciona e quase que tudo é interessante no ponto de vista de um objeto de entertenimento rapido com a excepção de uma coisa, mas talvez a mais central do filme, o estilo de humor de Devine.
Alias o filme rodar em termos humoristico em torno das caretas de Devine e um desastre naquilo que poderia ser um filme simples, sobre relações com personagens objetivas para um ideal, mas cujo o estilo de humor do comediante acaba por levar o filme para patamares de absurdo e mais que isso para um estilo de filme que por vezes tira o lado emotivo que todas as comedias romanticas deveriam ter.
Mesmo assim uma ideia que resulta sempre em comedias de pouca exigencia que acaba por ter como lado mais interessante a forma como de repente o filme modo o foco do casal para algo mais funcional do que a primeira forma. E nesse particular que o filme ganha o seu maior destaque.
A historia fala de um rapaz que depois de conhecer a rapariga dos seus sonhos numa festa de halloween acaba por entrar na friend zone e nunca conseguir ter nada com a mesma, ate ao momento em que pode regressar atras e mudar o destino.
Em termos de argumento a formula do regresso ao passado é usada mas acho que normalmente funciona bem em termos de entertenimento. parece-me claro que e na forma como o filme depende demasiado do humor de Devine que falha em termos humoristicos,.
Na realizaçao do filme Ari Sandel, oscarizado por melhor curta tem dedicado a sua atençao nos ultimos anos a curtas, tendo tido algum sucesso com The Duff, aqui tem uma realização contemporanea sem grandes artefactos e tipica do cinema para televisao.
No cast eu confesso que Devine nao funciona, é um actor demasiado dependente dos tiques de cara que estao longe de ser interessantes e destroi qualquer quimica que os filmes romanticos deveriam ter. Parece que o maior destaque acaba por ir para Henning que dá ao filme o lado mais emotivo e descontraido que acaba por ser a sua maior referencia.
O melhor - Como filme romantico ate funciona
O pior - Devine e o seu estilo de humor
Avaliação - C+
Sobre o filme podemos dizer que a formula do regresso atras do tempo e a forma como dá toda a relevancia aos promenores do tempo, e algo que para mim funciona e demonstra toda a força que detalhes podem ter no futuro. Nesse sentido o filme funciona e quase que tudo é interessante no ponto de vista de um objeto de entertenimento rapido com a excepção de uma coisa, mas talvez a mais central do filme, o estilo de humor de Devine.
Alias o filme rodar em termos humoristico em torno das caretas de Devine e um desastre naquilo que poderia ser um filme simples, sobre relações com personagens objetivas para um ideal, mas cujo o estilo de humor do comediante acaba por levar o filme para patamares de absurdo e mais que isso para um estilo de filme que por vezes tira o lado emotivo que todas as comedias romanticas deveriam ter.
Mesmo assim uma ideia que resulta sempre em comedias de pouca exigencia que acaba por ter como lado mais interessante a forma como de repente o filme modo o foco do casal para algo mais funcional do que a primeira forma. E nesse particular que o filme ganha o seu maior destaque.
A historia fala de um rapaz que depois de conhecer a rapariga dos seus sonhos numa festa de halloween acaba por entrar na friend zone e nunca conseguir ter nada com a mesma, ate ao momento em que pode regressar atras e mudar o destino.
Em termos de argumento a formula do regresso ao passado é usada mas acho que normalmente funciona bem em termos de entertenimento. parece-me claro que e na forma como o filme depende demasiado do humor de Devine que falha em termos humoristicos,.
Na realizaçao do filme Ari Sandel, oscarizado por melhor curta tem dedicado a sua atençao nos ultimos anos a curtas, tendo tido algum sucesso com The Duff, aqui tem uma realização contemporanea sem grandes artefactos e tipica do cinema para televisao.
No cast eu confesso que Devine nao funciona, é um actor demasiado dependente dos tiques de cara que estao longe de ser interessantes e destroi qualquer quimica que os filmes romanticos deveriam ter. Parece que o maior destaque acaba por ir para Henning que dá ao filme o lado mais emotivo e descontraido que acaba por ser a sua maior referencia.
O melhor - Como filme romantico ate funciona
O pior - Devine e o seu estilo de humor
Avaliação - C+
Friday, January 11, 2019
The Legacy of a Whitetail Deer Hunter
O ano de 2018 foi bastante proveitoso para Josh Brolin, principalmente pela inclusao com sucesso em dois filmes de super herois. Mas nao foi por isso que o actor não arriscou noutros conceitos, estando presente neste pequeno filme que foi uma pequena aposta da Netflix. Escrito por Danny McBride este filme este longe de ser um sucesso critico com avaliações essencialmente medianas. Já no que diz respeito ao valor comercial do filme, esta não foi nem de perto nem de longe uma aposta de sucesso da Netflix.
Sobre o filme eu confesso que o mesmo inicia com um estilo interessante quer nos segmentos de video, mas acima de tudo num estilo de humor disparatado que numa fase inicial funciona. O problema e quando o filme entra no lado emocional, e no lado relacional aqui tem muitas dificuldades em ser convincente e mais que isso a graça de um estilo de humor arriscado vai-se perdendo, acabando por terminar de uma forma abrupta nao concretizando a ideia central do filme na relaçao pai-filho.
Por tudo isto parece-me claro que este não é nem de perto nem de longe dos melhores filmes da Netflix muito por culpa de um argumento tipico de McBride que consegue em momentos ser engraçado mas que quase nunca consegue encontrar o balanço certo entre o humor e o lado narrativo dos filmes, acabando aqui por nao conseguir fechar a narrativa no seu lado mais serio.
Assim um filme pequeno em dimensao mas acima de tudo pequeno em duração que começa bem, criando expetativas de uma comedia de costumes que acaba por nao ser tendo dificuldade em encontrar o seu tom, e nem as boas interpretaçoes na diade principal conseguem fazer com que o filme ultrapasse uma mediania irrelevante.
A historia fala de uma famoso caçador que grava os videos dos seus trabalhos que parte numa jornada com o seu filho, apostado em estreitar laços com o mesmo, percebendo ai que os interesses de ambos sao diferentes e a conjugaçao de esforços podera nao ser a melhor.
No argumento pese embora uma fase inicial interessante, o non sense tipico de humor de Mcbride a determinada altura deixa de encaixar com o estilo do filme, e torna principalmente a narrativa relacional do filme inxistente. Muitas vezes há que balançar e saber colocar o humor no sitio certo, o filme tem dificuldades em o fazer.
Na realizaçao Jody Hill é um habitual ajudante de Mcbride na realização tem um trabalho com alguns louros, principalmente na conjugaçao das imagens de video dentro do filme com o filme em si. Nao sendo um trabalho de ponta tem um bom equilibrio.
No cast Brolin atravessa um bom momento e aqui funciona bem mesmo na parte comica como na parte mais relacional, sempre com a rigidez que o filme lhe pede e que ele tão bem sabe interpretar. McBride como nao podia deixar de ser encaixa no tipico papel humoristico das suas caracteristicas e um jovem Montana Jordan a ser uma agradavem surpresa na sua rebeldia.
O melhor - Os primeiros quinze minutos.
O pior - O filme não saber encontrar o equilibrio entre o humor despropositado e uma narrativa com conteudo
Avaliação - C
Sobre o filme eu confesso que o mesmo inicia com um estilo interessante quer nos segmentos de video, mas acima de tudo num estilo de humor disparatado que numa fase inicial funciona. O problema e quando o filme entra no lado emocional, e no lado relacional aqui tem muitas dificuldades em ser convincente e mais que isso a graça de um estilo de humor arriscado vai-se perdendo, acabando por terminar de uma forma abrupta nao concretizando a ideia central do filme na relaçao pai-filho.
Por tudo isto parece-me claro que este não é nem de perto nem de longe dos melhores filmes da Netflix muito por culpa de um argumento tipico de McBride que consegue em momentos ser engraçado mas que quase nunca consegue encontrar o balanço certo entre o humor e o lado narrativo dos filmes, acabando aqui por nao conseguir fechar a narrativa no seu lado mais serio.
Assim um filme pequeno em dimensao mas acima de tudo pequeno em duração que começa bem, criando expetativas de uma comedia de costumes que acaba por nao ser tendo dificuldade em encontrar o seu tom, e nem as boas interpretaçoes na diade principal conseguem fazer com que o filme ultrapasse uma mediania irrelevante.
A historia fala de uma famoso caçador que grava os videos dos seus trabalhos que parte numa jornada com o seu filho, apostado em estreitar laços com o mesmo, percebendo ai que os interesses de ambos sao diferentes e a conjugaçao de esforços podera nao ser a melhor.
No argumento pese embora uma fase inicial interessante, o non sense tipico de humor de Mcbride a determinada altura deixa de encaixar com o estilo do filme, e torna principalmente a narrativa relacional do filme inxistente. Muitas vezes há que balançar e saber colocar o humor no sitio certo, o filme tem dificuldades em o fazer.
Na realizaçao Jody Hill é um habitual ajudante de Mcbride na realização tem um trabalho com alguns louros, principalmente na conjugaçao das imagens de video dentro do filme com o filme em si. Nao sendo um trabalho de ponta tem um bom equilibrio.
No cast Brolin atravessa um bom momento e aqui funciona bem mesmo na parte comica como na parte mais relacional, sempre com a rigidez que o filme lhe pede e que ele tão bem sabe interpretar. McBride como nao podia deixar de ser encaixa no tipico papel humoristico das suas caracteristicas e um jovem Montana Jordan a ser uma agradavem surpresa na sua rebeldia.
O melhor - Os primeiros quinze minutos.
O pior - O filme não saber encontrar o equilibrio entre o humor despropositado e uma narrativa com conteudo
Avaliação - C
Thursday, January 10, 2019
Ralph Breaks the Internet
Seis anos apos o mundo da animação ter entrado no revivalismo com o seu particular Wreck It Ralph, um dos melhores filmes de animaçao dos ultimos anos, surge a sua esperada sequela, com um novo ingrediente, concretamente a Internet. Assim como o seu antecessor novamente Ralph conseguiu passar na critica com avaliações essencialmente positivas. Do ponto de vista comercial os resultados foram positivos e demonstram bem que Ralph e uma personagem rentavel para a Disney.
Sobre o filme como todos sabem eu fui um adepto claro do primeiro filme, pelo revivalismo e pela originalidade da criaçao de todo o mundo. Novamente aqui fiquei bastante agradado com o resultado de nos trazer para o ecra um mundo da internet como se fosse algum paupavel e sempre com o prisma de um menor. Nessa abordagem novamente a Disney faz maravilhas com o sublinhando para a capacidade de dar estetica a um mundo hipotetico por parte dos seus criativos.
Em termos de guião penso que pese embora nao fosse facil a confusao que a internet poderia dar, o filme e competente, fazendo o paralelo de algumas das actividades com mais seguidores da internet com um objetivo comum das personagens e mais que isso sempre com a mensagem positiva da amizade, o que faz mais uma vez da Disney unica das abordagens de mundos paralelos.
E obvio que podemos dizer que o lado "novidade" que o primeiro filme tem, acaba por nao existir principalmente porque a maior parte das novidades do primeiro filme acabam por ser replicadas, principalmente no que diz respeito aos detalhes tecnicos, o que faz este filme ser menos surpreendente.
A historia fala da ligação de Ralph com Venelope, e a forma como ambos tem de embarcar na internet com o objetivo de recuperar um volante para o jogo de arcade da segunda e assim permitir que o mesmo continua.
Em termos de argumento para alem de todo o paralelismo entre o mundo criado e a internet que acaba por ser brilhante o filme tem tudo o que um de animação necessita, curiosidade, boa mensagem e mais que isso uma capacidade de ser empatico.
Na realizaçao a dupla do primeiro filme regressa com um trabalho mais actual, sem ser tanto revivalista mas com a qualidade que a Disney ja nos habituou e que fazem do estudio lider em filmes de animaçao.
No cast de vozes, C Reilley é a pessoa indicada para Ralph e SIlverman tem a rebeldia necessaria para o seu papeil. Nas novas aquisições Henson e Gadgot não brilham mas nao danificam aquilo que acaba por ser as personagens de cada uma.
O melhor - A origindalidade e as curiosidades do conceito.
O pior - O revivalismo do primeiro filme por motivos de um argumento diferente acabam por desaparecer.
Avaliação - B
Sobre o filme como todos sabem eu fui um adepto claro do primeiro filme, pelo revivalismo e pela originalidade da criaçao de todo o mundo. Novamente aqui fiquei bastante agradado com o resultado de nos trazer para o ecra um mundo da internet como se fosse algum paupavel e sempre com o prisma de um menor. Nessa abordagem novamente a Disney faz maravilhas com o sublinhando para a capacidade de dar estetica a um mundo hipotetico por parte dos seus criativos.
Em termos de guião penso que pese embora nao fosse facil a confusao que a internet poderia dar, o filme e competente, fazendo o paralelo de algumas das actividades com mais seguidores da internet com um objetivo comum das personagens e mais que isso sempre com a mensagem positiva da amizade, o que faz mais uma vez da Disney unica das abordagens de mundos paralelos.
E obvio que podemos dizer que o lado "novidade" que o primeiro filme tem, acaba por nao existir principalmente porque a maior parte das novidades do primeiro filme acabam por ser replicadas, principalmente no que diz respeito aos detalhes tecnicos, o que faz este filme ser menos surpreendente.
A historia fala da ligação de Ralph com Venelope, e a forma como ambos tem de embarcar na internet com o objetivo de recuperar um volante para o jogo de arcade da segunda e assim permitir que o mesmo continua.
Em termos de argumento para alem de todo o paralelismo entre o mundo criado e a internet que acaba por ser brilhante o filme tem tudo o que um de animação necessita, curiosidade, boa mensagem e mais que isso uma capacidade de ser empatico.
Na realizaçao a dupla do primeiro filme regressa com um trabalho mais actual, sem ser tanto revivalista mas com a qualidade que a Disney ja nos habituou e que fazem do estudio lider em filmes de animaçao.
No cast de vozes, C Reilley é a pessoa indicada para Ralph e SIlverman tem a rebeldia necessaria para o seu papeil. Nas novas aquisições Henson e Gadgot não brilham mas nao danificam aquilo que acaba por ser as personagens de cada uma.
O melhor - A origindalidade e as curiosidades do conceito.
O pior - O revivalismo do primeiro filme por motivos de um argumento diferente acabam por desaparecer.
Avaliação - B
What They Had
Hilary Swank deve ter uma das carreiras mais peculiares do cinema, depois de um inicio fulgurante com a vitoria em dois oscares, acabou por desaparecer colecionando filmes de segundo nivel, sempre esperançada em recuperar a dimensão perdida. Este ano este pequeno filme alimentou a esperança de alguma critica relativamente a esse regresso mas tal nao aconteceu. Pese embora os resultados criticos do filme até tenham sido positivos a sua dimensão comercial quase inexistente deixou este filme completamente longe de qualquer mediatismo.
What They Had é o tipico filme independnete que nos fala de um regresso as origens familiares. Um tipo de filme com muita força nos EUA em face das mudanças de espaço comuns principalmente em cidades mais pequenas. O filme é um drama familiar algo comum, que reside principalmente nas particularidades das personagens. E neste ponto o filme tem alguns apontamentos melhores que outros muito por culpa de interpretaçoes fortes, mas que acabam por em momento algum dar algo de significativamente diferente ao filme.
Ou seja temos um filme demasiado comum com bons interpretes o que permite que muitas vezes a intensidade de algumas cenas ultrapassem em interesse o que é mesmo o foco central do filme, que é marcado por conflitos familiares constantes numa abordagem que peca quem sabe por ser demasiado tradicionalista.
Ou seja um filme que tem um principio algo usado, que falta-lhe uma abordagem diferenciadora e que vai tendo os seus bons momentos a custa de interpretações intensas de personagens em conflitos internos e externos. Fica a ideia que por vezes o filme deveria arriscar um pouco mais na abordagem para se diferenciar.
A historia fala de uma mulher que junto com a filha regressa a terra natal de forma a tentar avaliar a condiçao de saude da mae, doente de alzheimer, acabando por ficar emaranhada numa contigencia familiar marcada por problemas individuais.
No argumento e um filme objetivo nos conflitos mas que lhe falta algum risco. As personagens tem todas a sua posiçao bem assumida e mais que isso os dramas criados sao os que se espera, faltando alguma inovação num argumento demasiado parecido com outros.
Na realizaçao Chomko tem aqui o seu trabalho mais assinalado, mas está longe de ser sequer um filme forte em termos de realizaçao. Fica mesmo a ideia que com uma abordagem diferente o filme poderia e deveria ter tido outro impacto.
No cast Swank sabe dar a intensidade plena as suas personagens e aqui mais uma vez demonstra a competencia que todos sabem que tem. COntudo o maior destaque vai para os papeis masculinos, desde logo um Shannon que emprega aos seus papeis uma intensidade que fazem dele unico, e por fim Forster, um actor que passou grande parte do tempo algo apagado mas que aqui tem um balanço importante na dinamica interpretativa do filme.
O melhor - As interpretaçoes
O pior - A realizaçao
Avaliação - C
What They Had é o tipico filme independnete que nos fala de um regresso as origens familiares. Um tipo de filme com muita força nos EUA em face das mudanças de espaço comuns principalmente em cidades mais pequenas. O filme é um drama familiar algo comum, que reside principalmente nas particularidades das personagens. E neste ponto o filme tem alguns apontamentos melhores que outros muito por culpa de interpretaçoes fortes, mas que acabam por em momento algum dar algo de significativamente diferente ao filme.
Ou seja temos um filme demasiado comum com bons interpretes o que permite que muitas vezes a intensidade de algumas cenas ultrapassem em interesse o que é mesmo o foco central do filme, que é marcado por conflitos familiares constantes numa abordagem que peca quem sabe por ser demasiado tradicionalista.
Ou seja um filme que tem um principio algo usado, que falta-lhe uma abordagem diferenciadora e que vai tendo os seus bons momentos a custa de interpretações intensas de personagens em conflitos internos e externos. Fica a ideia que por vezes o filme deveria arriscar um pouco mais na abordagem para se diferenciar.
A historia fala de uma mulher que junto com a filha regressa a terra natal de forma a tentar avaliar a condiçao de saude da mae, doente de alzheimer, acabando por ficar emaranhada numa contigencia familiar marcada por problemas individuais.
No argumento e um filme objetivo nos conflitos mas que lhe falta algum risco. As personagens tem todas a sua posiçao bem assumida e mais que isso os dramas criados sao os que se espera, faltando alguma inovação num argumento demasiado parecido com outros.
Na realizaçao Chomko tem aqui o seu trabalho mais assinalado, mas está longe de ser sequer um filme forte em termos de realizaçao. Fica mesmo a ideia que com uma abordagem diferente o filme poderia e deveria ter tido outro impacto.
No cast Swank sabe dar a intensidade plena as suas personagens e aqui mais uma vez demonstra a competencia que todos sabem que tem. COntudo o maior destaque vai para os papeis masculinos, desde logo um Shannon que emprega aos seus papeis uma intensidade que fazem dele unico, e por fim Forster, um actor que passou grande parte do tempo algo apagado mas que aqui tem um balanço importante na dinamica interpretativa do filme.
O melhor - As interpretaçoes
O pior - A realizaçao
Avaliação - C
Tuesday, January 08, 2019
Like Father
A netflix apostou este ano em diversos generos sendo por vezes a comedia a mais difil de resultar. NUm estilo simples de cinema este filme acabou por ter avaliações medianas e ser um sucesso razoavel em termos de visualizações da plataforma estando acima de tudo associado ao regresso de Gramer ao cinema.
SObre o filme podemos dizer que se trata de uma comedia familiar com procedimentos e com um humor algo tradicionalista, com uma historia previsivel e uma mensagem positiva, o filme é certo tem poucos ingredientes que sejam novidade, deixando como elemento mais interessante entrarmos dentro de um dos maiores cruzeiros do mundo e todas as suas diversões, ja que como filme é mais do mesmo em termos de comedia serie B e mais que isso acaba por nunca conseguir ser um filme engraçado.
Like Father e daquelas comedias simples sem grande graça ou tentativa de ser, que quando começa todos vamos saber como acaba e todos os procedimentos e avanços e recuos narrativos que o filme vai ter. Isto e o tipo e filmes que serva para manter actores no activo ja que naquilo que realmente significa para o ano é quase nulo. Nao sendo um filme horrivel de se ver esta longe de ser um bom filme.
ALias a ideia que fica no filme é que em termos de humor tem dificuldade em se encontrar acabando apenas por ser um ligeiro filme para toda a familia, politicamente correto e pouco mais. Parece-nos que mesmo sendo um filme comum no genero o mesmo acaba por nesta altura ar desatualizado e ter dificuldades em funcionar junto a maioria dos espetadores.
A historia fala de uma viciada no trabalho e na carreira que no dia em que e abandonada no altar reencontra o seu pai biologico muitos anos depois, acabando por embarcar com o mesmo num cruzeiro destinado a lua de mel.
Em termos de argumento o filme segue os passos basicos na comedia familiar. A tentativa de um humor fisico raramente funciona e mais que isso a previsibilidade do filme do primeiro ao ultimo minuto esta longe de ser um bom cartao de visita para o resultado final do filme.
Na realizaçao Lauren Miller ROgen esposa de Sethe Rogen tem aqui a sua primeira longa metragem sem grande fulgor uma realizaçao simples que vive muito a boleia do cruzeiro onde e realizado e pouco mais. Nao e neste registo que se criam carreiras, nem na comedia.
Em termos de cast os dois protagonistas estao no seu terreno de segurança, Bell passou a carreira a fazer comedias familiar e personagens duais dentro das mesmas dai que seja mais do mesmo, GRamer aparece tambem num registo comum de comedia. Ou seja longe de ser um grande trabalho de interpretaçao.
O melhor - A simplicidade do humor, por vezes é o menor dos males.
O pior - TOda a previsibilidade
Avaliação - C-
SObre o filme podemos dizer que se trata de uma comedia familiar com procedimentos e com um humor algo tradicionalista, com uma historia previsivel e uma mensagem positiva, o filme é certo tem poucos ingredientes que sejam novidade, deixando como elemento mais interessante entrarmos dentro de um dos maiores cruzeiros do mundo e todas as suas diversões, ja que como filme é mais do mesmo em termos de comedia serie B e mais que isso acaba por nunca conseguir ser um filme engraçado.
Like Father e daquelas comedias simples sem grande graça ou tentativa de ser, que quando começa todos vamos saber como acaba e todos os procedimentos e avanços e recuos narrativos que o filme vai ter. Isto e o tipo e filmes que serva para manter actores no activo ja que naquilo que realmente significa para o ano é quase nulo. Nao sendo um filme horrivel de se ver esta longe de ser um bom filme.
ALias a ideia que fica no filme é que em termos de humor tem dificuldade em se encontrar acabando apenas por ser um ligeiro filme para toda a familia, politicamente correto e pouco mais. Parece-nos que mesmo sendo um filme comum no genero o mesmo acaba por nesta altura ar desatualizado e ter dificuldades em funcionar junto a maioria dos espetadores.
A historia fala de uma viciada no trabalho e na carreira que no dia em que e abandonada no altar reencontra o seu pai biologico muitos anos depois, acabando por embarcar com o mesmo num cruzeiro destinado a lua de mel.
Em termos de argumento o filme segue os passos basicos na comedia familiar. A tentativa de um humor fisico raramente funciona e mais que isso a previsibilidade do filme do primeiro ao ultimo minuto esta longe de ser um bom cartao de visita para o resultado final do filme.
Na realizaçao Lauren Miller ROgen esposa de Sethe Rogen tem aqui a sua primeira longa metragem sem grande fulgor uma realizaçao simples que vive muito a boleia do cruzeiro onde e realizado e pouco mais. Nao e neste registo que se criam carreiras, nem na comedia.
Em termos de cast os dois protagonistas estao no seu terreno de segurança, Bell passou a carreira a fazer comedias familiar e personagens duais dentro das mesmas dai que seja mais do mesmo, GRamer aparece tambem num registo comum de comedia. Ou seja longe de ser um grande trabalho de interpretaçao.
O melhor - A simplicidade do humor, por vezes é o menor dos males.
O pior - TOda a previsibilidade
Avaliação - C-
The Rider
O festival Sundance é sempre pródigo no lançamento de novos realizadores, uma das grandes supresas da edição de 2018 foi este The Rider, um filme com a particularidade dos seus interpretes serem as personagens reais, que se tornou quem sabe no filme melhor avaliado criticamente do festival, o que alimentou algumas esperanças na temporada de premios. Por sua vez comercialmente um filme sem estrelas ou figuras de referência tem sempre dificuldades em resultar, contudo não podemos dizer que os resultados comerciais tenham sido escassos.
Sobre o filme podemos dizer que se trata de um filme intimista da relação de alguém com um animal, e mais que isso o amor por uma arte neste caso o rodeo. Nao e um filme de muitas palavras mas acima de tudo um filme de contacto fisico entre homem e animal, isso permite que o filme seja intenso do ponto de vista emocional, mas quem sabe algo vazio nos outros complementos da vida do personagem central que nos parece que poderiam funcionar melhor.
Por tudo isto parece-me que pese embora The Rider seja um filme com muito coração, potenciado pelo facto do filme ter como interpretes as personagens reais, na realidade conduz-nos para um contexto cultural algo longinquo do nosso, e mais que isso parece sempre um filme que se limita ao lado emotivo da historia sem grande desenvolvimento de outros aspetos.
Assim, sobra-nos um filme intimo, com caracteristicas independentes de realização, com coração, mas que na minha opinião falta-lhe por um lado trabalhar mais a personagem central nas outras vertentes da vida, e quem sabe alguma maior racionalidade numa ou noutra abordagem.
A história fala-nos de um ex-praticante de rodeo que depois de um acidente que lhe tirou algumas faculdades fisicas, contudo não consegue abandonar a sua ligação aos cavalos e ao desporto o que acaba por colocar em causa o seu futuro ou a propria vida.
Em termos de argumento não é um filme muito bem trabalhado, alias parece-me sempre um filme que limita as palavras para dar aso as emoçoes, e esse tipo de filmes em moda am hollywood funcionam mas nao surpreendem. Nao me parece que seja o lado mais forte do filme.
Na realizaçao Chloe Zhao consegue ter uma realizaçao bonita, principalmente na forma como nos da a relação do interprete com o animal, essa beleza é uma mais valia de um filme que nos parece quase sempre potenciar a emoçao e a realização acaba por servir por completo este objetivo.
No cast nao tendo interpretes mas as pessoas reais a tarefa principalmente de nos dar sentimentos e mais facil porque sao vivencias proprias, o filme consegue captar a intesnidade dramarica de cada um dos personagens e esta escolha resulta como acertada.
O melhor - O lado emocional do filme.
O pior - Parece-me que por vezes o filme é demasiado silencioso
Avaliação - B-
Sobre o filme podemos dizer que se trata de um filme intimista da relação de alguém com um animal, e mais que isso o amor por uma arte neste caso o rodeo. Nao e um filme de muitas palavras mas acima de tudo um filme de contacto fisico entre homem e animal, isso permite que o filme seja intenso do ponto de vista emocional, mas quem sabe algo vazio nos outros complementos da vida do personagem central que nos parece que poderiam funcionar melhor.
Por tudo isto parece-me que pese embora The Rider seja um filme com muito coração, potenciado pelo facto do filme ter como interpretes as personagens reais, na realidade conduz-nos para um contexto cultural algo longinquo do nosso, e mais que isso parece sempre um filme que se limita ao lado emotivo da historia sem grande desenvolvimento de outros aspetos.
Assim, sobra-nos um filme intimo, com caracteristicas independentes de realização, com coração, mas que na minha opinião falta-lhe por um lado trabalhar mais a personagem central nas outras vertentes da vida, e quem sabe alguma maior racionalidade numa ou noutra abordagem.
A história fala-nos de um ex-praticante de rodeo que depois de um acidente que lhe tirou algumas faculdades fisicas, contudo não consegue abandonar a sua ligação aos cavalos e ao desporto o que acaba por colocar em causa o seu futuro ou a propria vida.
Em termos de argumento não é um filme muito bem trabalhado, alias parece-me sempre um filme que limita as palavras para dar aso as emoçoes, e esse tipo de filmes em moda am hollywood funcionam mas nao surpreendem. Nao me parece que seja o lado mais forte do filme.
Na realizaçao Chloe Zhao consegue ter uma realizaçao bonita, principalmente na forma como nos da a relação do interprete com o animal, essa beleza é uma mais valia de um filme que nos parece quase sempre potenciar a emoçao e a realização acaba por servir por completo este objetivo.
No cast nao tendo interpretes mas as pessoas reais a tarefa principalmente de nos dar sentimentos e mais facil porque sao vivencias proprias, o filme consegue captar a intesnidade dramarica de cada um dos personagens e esta escolha resulta como acertada.
O melhor - O lado emocional do filme.
O pior - Parece-me que por vezes o filme é demasiado silencioso
Avaliação - B-
Monday, January 07, 2019
Beautiful Boy
Desde o inicio de 2019 que a maior parte dos criticos colocou elevadas as expetativas em torno deste filme apontando-o de imediato como um candidato natural aos premios. Contudo apos as primeiras visualizações se percebeu que pese embora o filme tivesse sido bem avaliado, tal seria insuficiente para entrar na real luta pelos premios, sobrando apenas a questão interpretativa. Em termos comerciais para um filme com uma distribuição reduzida os resultados até foram competentes mas insuficientes para lhe permitir dar o grande salto.
Sobre o filme sem sombra de duvida que o drama que o filme retrata não só é fiel ao sofrimento de muitas familias ao longo de uma vida. O filme tem picos em que consegue transmitir esse sofrimento principalmente na forma como nos da os ciclos de recaida tratamento. O problema do filme é contudo um outro a forma como está montado temporalmente com avanços e retrocessos temporais é uma confusão total, que tem como objetivo de ser mais intimista mas acaba por ser uma confusão total.
Por tudo isto parece-me não ser um filme coeso que funciona como um todo, intercalando sequencias bem realizadas de interação entre personagens com outras em que fica a ideia que o filme não tem um corpo comum, perdendo muito do sofrimento da personagem num equilibrio entre as mesmas que nunca é feito e que tal acaba por danificar a força do filme.
Beautiful Boy e daqueles filmes que mesmo não sendo mau, é um filme que deveria ser muito melhor, pelo impacto do que nos dá, e por aquilo que representa, fica a ideia que por vezes a tentativa de uma abordagem diferenciadora quando pouco trabalhada e justificada porde danificar o resultado final de um filme e aqui isso aconteceu. Num filme que tem muito bons detalhes e um menos interessante resultado final.
A historia fala de um escritor que acaba por ver o seu filho enverdar pelo caminho das drogas, disponibilizando-se a estudar tudo relacionado com o consumo do mesmo de forma a tentar salvá-lo do caminho da morte.
Em termos de argumento a base do filme é interessante ainda que seja um lugar comum, parece-me que as personagens principalmente as centrais tem conteudo, pese embora os dialogos sejam algo previsiveis. Nao penso que o dialogo seja o que danifica o resultado final de uma historia de impacto.
Na realizaçao Van Goreningen é um realizador belga, que parece ter nas maos um trabalho demasiado grande para as suas capacidades e na forma como idealiza temporalmente o filme, acaba por ser um desastre. Fica a ideia que tudo com um realizador mais eficaz teria outro impacto.
No cast o filme e denomindado por um Chalamet que esta nesta fase a entregar as suas personagens uma intensidade que pode ser uma assinatura interessante no seu crescimento como actor. Temos nervo e carisma num actor jovem mas com muitos atributos interpretativos. Carell parece algo apagado numa personagem em sofrimento. Fica a ideia que o filme deveria dar mais dele.
O melhor - A historia tão comum
O pior - A montagem do filme.
Avaliação - C+
Sobre o filme sem sombra de duvida que o drama que o filme retrata não só é fiel ao sofrimento de muitas familias ao longo de uma vida. O filme tem picos em que consegue transmitir esse sofrimento principalmente na forma como nos da os ciclos de recaida tratamento. O problema do filme é contudo um outro a forma como está montado temporalmente com avanços e retrocessos temporais é uma confusão total, que tem como objetivo de ser mais intimista mas acaba por ser uma confusão total.
Por tudo isto parece-me não ser um filme coeso que funciona como um todo, intercalando sequencias bem realizadas de interação entre personagens com outras em que fica a ideia que o filme não tem um corpo comum, perdendo muito do sofrimento da personagem num equilibrio entre as mesmas que nunca é feito e que tal acaba por danificar a força do filme.
Beautiful Boy e daqueles filmes que mesmo não sendo mau, é um filme que deveria ser muito melhor, pelo impacto do que nos dá, e por aquilo que representa, fica a ideia que por vezes a tentativa de uma abordagem diferenciadora quando pouco trabalhada e justificada porde danificar o resultado final de um filme e aqui isso aconteceu. Num filme que tem muito bons detalhes e um menos interessante resultado final.
A historia fala de um escritor que acaba por ver o seu filho enverdar pelo caminho das drogas, disponibilizando-se a estudar tudo relacionado com o consumo do mesmo de forma a tentar salvá-lo do caminho da morte.
Em termos de argumento a base do filme é interessante ainda que seja um lugar comum, parece-me que as personagens principalmente as centrais tem conteudo, pese embora os dialogos sejam algo previsiveis. Nao penso que o dialogo seja o que danifica o resultado final de uma historia de impacto.
Na realizaçao Van Goreningen é um realizador belga, que parece ter nas maos um trabalho demasiado grande para as suas capacidades e na forma como idealiza temporalmente o filme, acaba por ser um desastre. Fica a ideia que tudo com um realizador mais eficaz teria outro impacto.
No cast o filme e denomindado por um Chalamet que esta nesta fase a entregar as suas personagens uma intensidade que pode ser uma assinatura interessante no seu crescimento como actor. Temos nervo e carisma num actor jovem mas com muitos atributos interpretativos. Carell parece algo apagado numa personagem em sofrimento. Fica a ideia que o filme deveria dar mais dele.
O melhor - A historia tão comum
O pior - A montagem do filme.
Avaliação - C+
Sunday, January 06, 2019
The Old Man & Gun
Sem duvida que 2018 ficou marcado entre outros aspetos pelo anuncio de Robert Redford do abandono da carreira de actor. O veteranissimo actor escolheu este filme que é quase um concerto a solo para se despedir. Mais uma vez e como muitas vezes aconteceu ao longo da sua carreira criticamente este filme foi bem avaliado o que chegou em alguns momentos a ser considerado um possivel candidato ao oscar da melhor interpretaçao. Comercialmente para um filme com pouca distribuição as coisas nao correram mal, mas realisticamente era um papel demasiado pequeno para a distinção maior.
Sobre o filme, ultimamente esta na moda filmes sobre assaltos produzidos por pessoas idosas, e este filme acaba por ser mais um, embora de uma forma ligeiramente diferente, ja que nao temos um filme apostado em nos dar a complexidade da investigação policial, ja que pese embora exista alguma atençao ao policia esta é claramente menos quando comparada com aquilo que o filme nos da do estilo do autor, e aqui reside o epicentro do filme, se por um lado funciona como diferenciador, muito por culpa do carisma sempre presente de Redford pode no final tornar o filme demasiado pequeno.
Em termos de mais valia o filme tem alguns apontamentos muito bem concretizados, desde logo os dialogos da personagem central com o seu interesse amoroso, e mais que isso a simplicidade das sequencias de roubo, que em face da sua objetividade acabam por ser insolitas, o filme no seu estilo pequeno acaba por potenciar ainda mais o insolito do que quer transmitir.
Mas e obvio que é um filme pequeno, um filme que por saber as suas limitaçoes, abandona muitas das pontes relativas aos outros personagens e mesmo a investigação criminal o que deixa o filme algo limitado na sua abrangencia e no seu impacto final, e que limita o seu potencial de premios numa luta final.
A historia fala de um idoso que tem como imagem de marca assaltar bancos sem qualquer alarido e de forma cordial sem que ninguem presente na instituição bancaria perceba o que esta a ocorrer.
Em termos de argumento, mesmo sendo um filme demasiado centrado num ponto so, tem bons momentos de dialogos e principalmente uma personagem carismatica que é bem pensada para funcionar no ecra,
Na realizaçao David Lowery e daqueles realizadores que ja conquistou a critica mas que tem tido dificuldades em conquistar o publico muito por culpa de trabalhos algo intimistas e estranhos. Aqui no seu filme mais vulgar percebe que a estrela e Redford e realiza o filme em sua funçao, ainda nao e com este filme que vai passar para a primeira linha de hollywood.
Redford vai abandonar o cinema sem qualquer oscar interpretativo e sejamos claros provavelmente a sua falta de versatilidade ditou este desfecho. Aqui tem mais um filme em que funciona bem o seu carisma mas nao e um papel dificil, e por isso a nomeaçao para o globo de ouro de comedia é um premio merecido mas suficiente. E certo que o filme sustenta-se nesta formula de Redford mas isso para ele nao e dificil.
O melhor - O carisma da personagem.
O pior - Muitas das pontas desta historia nao sao trabalhadas
Avaliação - B-
Sobre o filme, ultimamente esta na moda filmes sobre assaltos produzidos por pessoas idosas, e este filme acaba por ser mais um, embora de uma forma ligeiramente diferente, ja que nao temos um filme apostado em nos dar a complexidade da investigação policial, ja que pese embora exista alguma atençao ao policia esta é claramente menos quando comparada com aquilo que o filme nos da do estilo do autor, e aqui reside o epicentro do filme, se por um lado funciona como diferenciador, muito por culpa do carisma sempre presente de Redford pode no final tornar o filme demasiado pequeno.
Em termos de mais valia o filme tem alguns apontamentos muito bem concretizados, desde logo os dialogos da personagem central com o seu interesse amoroso, e mais que isso a simplicidade das sequencias de roubo, que em face da sua objetividade acabam por ser insolitas, o filme no seu estilo pequeno acaba por potenciar ainda mais o insolito do que quer transmitir.
Mas e obvio que é um filme pequeno, um filme que por saber as suas limitaçoes, abandona muitas das pontes relativas aos outros personagens e mesmo a investigação criminal o que deixa o filme algo limitado na sua abrangencia e no seu impacto final, e que limita o seu potencial de premios numa luta final.
A historia fala de um idoso que tem como imagem de marca assaltar bancos sem qualquer alarido e de forma cordial sem que ninguem presente na instituição bancaria perceba o que esta a ocorrer.
Em termos de argumento, mesmo sendo um filme demasiado centrado num ponto so, tem bons momentos de dialogos e principalmente uma personagem carismatica que é bem pensada para funcionar no ecra,
Na realizaçao David Lowery e daqueles realizadores que ja conquistou a critica mas que tem tido dificuldades em conquistar o publico muito por culpa de trabalhos algo intimistas e estranhos. Aqui no seu filme mais vulgar percebe que a estrela e Redford e realiza o filme em sua funçao, ainda nao e com este filme que vai passar para a primeira linha de hollywood.
Redford vai abandonar o cinema sem qualquer oscar interpretativo e sejamos claros provavelmente a sua falta de versatilidade ditou este desfecho. Aqui tem mais um filme em que funciona bem o seu carisma mas nao e um papel dificil, e por isso a nomeaçao para o globo de ouro de comedia é um premio merecido mas suficiente. E certo que o filme sustenta-se nesta formula de Redford mas isso para ele nao e dificil.
O melhor - O carisma da personagem.
O pior - Muitas das pontas desta historia nao sao trabalhadas
Avaliação - B-
Saturday, January 05, 2019
Mary Poppins Returns
Cinquenta e quatro anos depois de um dos mais classicos filmes juvenis da historia a Disney e Mashall decidiram fazer voltar todo o ambiente à vida, com o apoio das novas tecnicas e levar-nos na fantasia de Mary Poppins. Sempre num terreno dificil podemos dizer que Marshall ate conseguiu sair vitorioso com avaliações essencialmente positivas, sendo que comercialmente pese embora os bons resultados o filme nao conseguiu a explosao que poderia ser esperada.
Sobre o filme tenho a dizer que tecnicamente e dos filmes mais irrepreensiveis do ano, a forma como o filme nos dá estetica e beleza em cada sequencia em que entramos no mundo fantastico de Mary Poppins e absolutamente brilhante nao tivessemos nos num filme da Disney com a coreografia de Marshall. Saimos perfeitamente deslumbrados pelo nivel tecnico do filme, que junta a fidelidade ao original com toda a tecnologia de ponta ao seu dispor.
Outra coisa e o valor do argumento do filme, aqui temos um simples filme para os mais pequeno, mais preocupado na mensagem moral do que na consistencia das suas palavras ou qualquer surpresa nas personagens e na narrativa. Aqui adota a simplicidade que e tipica da Disney, abusando apenas é de sequencias musicais longas que poderão adormecer em muitos momentos o filme no que diz respeito à sua historia. Parece tambem perder demasiado tempo em homenagens com personagens que acabam por ser irrelevantes.
Por tudo isto este regresso de Mary Poppins e um filme interessante, principalmente pelo seu nivel tecnico. Sendo um genero que atualmente penso ser inimigo da tradiçao, neste musical graças a cor e mais que isso graças a riqueza dos planos acabamos por ter um filme bonito, mesmo que longe de ser uma obra prima.
A historia fala dos irmãos Banks agora adultos e com descendencia que recebem novamente a visita de Mary Poppins numa altura em que a casa dos Banks se encontra em perigo de ser perdida para um banco gerido por um individuo com poucos valores morais.
Em termos de argumento nao temos um filme propriamente desenvolvido as personagens sao simples, os procedimentos narrativos simples, ficando apenas o filme com o lado fantasioso das canções as quais acabam por ser pouco imponentes da mensagem, mas funcionais para aquilo que o filme quer ser.
Na realizaçao Marshall e neste momento o mais eficaz realizador de musicais, desde Chicago onde venceu o oscar de melhor filme, o realizador e coreografo dedicou-se quase em exclusivo aos musicais, alguns com maior sucesso do que outros. Aqui tem um otimo trabalho principalmente porque todas as competencias tecnicas do filme estão aprimoradas.
No cast, o filme esperou a gravidez de Blunt ja que a consideraram a escolha perfeita, o que acaba por ser, Blunt encaixa perfeitamente naquilo que Poppins é, com o lado misterioso e a riqueza vocal. Lin Miranda foi uma escolha surpreendente, da o lado humoristico ao filme, mas ao contrario da maioria das criticas acho que é um papel acima de tudo repetitivo.
O melhor - A qualidade tecnica do filme.
O pior - E um simples filme para crianças
Avaliação - B-
Sobre o filme tenho a dizer que tecnicamente e dos filmes mais irrepreensiveis do ano, a forma como o filme nos dá estetica e beleza em cada sequencia em que entramos no mundo fantastico de Mary Poppins e absolutamente brilhante nao tivessemos nos num filme da Disney com a coreografia de Marshall. Saimos perfeitamente deslumbrados pelo nivel tecnico do filme, que junta a fidelidade ao original com toda a tecnologia de ponta ao seu dispor.
Outra coisa e o valor do argumento do filme, aqui temos um simples filme para os mais pequeno, mais preocupado na mensagem moral do que na consistencia das suas palavras ou qualquer surpresa nas personagens e na narrativa. Aqui adota a simplicidade que e tipica da Disney, abusando apenas é de sequencias musicais longas que poderão adormecer em muitos momentos o filme no que diz respeito à sua historia. Parece tambem perder demasiado tempo em homenagens com personagens que acabam por ser irrelevantes.
Por tudo isto este regresso de Mary Poppins e um filme interessante, principalmente pelo seu nivel tecnico. Sendo um genero que atualmente penso ser inimigo da tradiçao, neste musical graças a cor e mais que isso graças a riqueza dos planos acabamos por ter um filme bonito, mesmo que longe de ser uma obra prima.
A historia fala dos irmãos Banks agora adultos e com descendencia que recebem novamente a visita de Mary Poppins numa altura em que a casa dos Banks se encontra em perigo de ser perdida para um banco gerido por um individuo com poucos valores morais.
Em termos de argumento nao temos um filme propriamente desenvolvido as personagens sao simples, os procedimentos narrativos simples, ficando apenas o filme com o lado fantasioso das canções as quais acabam por ser pouco imponentes da mensagem, mas funcionais para aquilo que o filme quer ser.
Na realizaçao Marshall e neste momento o mais eficaz realizador de musicais, desde Chicago onde venceu o oscar de melhor filme, o realizador e coreografo dedicou-se quase em exclusivo aos musicais, alguns com maior sucesso do que outros. Aqui tem um otimo trabalho principalmente porque todas as competencias tecnicas do filme estão aprimoradas.
No cast, o filme esperou a gravidez de Blunt ja que a consideraram a escolha perfeita, o que acaba por ser, Blunt encaixa perfeitamente naquilo que Poppins é, com o lado misterioso e a riqueza vocal. Lin Miranda foi uma escolha surpreendente, da o lado humoristico ao filme, mas ao contrario da maioria das criticas acho que é um papel acima de tudo repetitivo.
O melhor - A qualidade tecnica do filme.
O pior - E um simples filme para crianças
Avaliação - B-
Friday, January 04, 2019
Wildlife
Apresentado no certame de jovens realizadores no festival de Cannes este pequeno filme que marca a estreia do jovem actor Paul Dano na realização, com um argumento da sua namorada Zoe Kazan foi uma das agradaveis surpresas do festival frances obtendo otimas criticas as quais foram insuficientes para lançar o filme na corrida aos premios, muito por culpa de um resultado comercial escasso que nao deu ao filme a visibilidade necessaria para fazer o filme ganhar corpo na sempre complicada luta de premios.
Wildlife e um filme pequeno, de personagens concretas num espaço e num momento proprio, isso pode tirar a esta historia alguma capacidade de ser significativo mas por outro lado não deixa de tirar o lado emotivo e o coração que o filme consegue ter a reboque da sua personagem central. Não é um filme de lado bom e mau, é um filme de sentimentos em conflito e isso acaba por ser transmitido sempre do ponto de vista inocente da personagem central, o que da ao filme o lado intimo funcional que o mesmo necessita.
Do lado negativo parece que assim como a personagem central o filme esta sempre a controlar a explosão emocional e essa inquietação passa para o espetador que espera sempre pela explosão de tudo o que fica reprimido e que quase nunca chega, essa forma como o filme não consegue ir mais longe acaba por limitar o impacto emocional que é bem trabalhado no filme.
Ou seja um filme pequeno mas feito com coração, acompanhamos de perto as emoções e conflitos das persoangens numa forma simples de acompanhar dramas pessoais. A escolha da persoangem mais inocente para servir de veiculo a historia e a opção mais bem conseguida para fazer o filme resultar.
A historia fala de um casal, nos quais os elementos tem formas diferentes de prepetivar o futuro, o que conduz a uma separação temporária. O filme acompanha a degradação da relação aos olhos do filho do casal.
Em termos de argumento temos uma historia comum, num lugar comum, mas que é muito bem trabalhada na exploração emocional. Os dialogos parecem curtos pois fica a ideia que muito fica por dizer em todas as personagens.
Dano tem aqui o seu primeiro trabalho com realizador com muita influencia tradicional, uma abordagem simplista com preocupação estetica acaba por ser o lado mais bonito de um filme sem truques e muita sinceridade. Um bom primeiro filme.
No cast o filme tem como destaque maior o jovem Oxenbould, um adolescente que ja foi criança estrela que nos da um papel intenso, e bastante interessante pela forma comedida com que a sua personagem vive tudo que o filme nos da. Excelente conjugação de estilos entre Gyllenhall e Mulligan.
O melhor - O filme consegue nos dar o lado emocional ao nivel maximo
O pior - Falta a explosão
Avaliação - B
Wildlife e um filme pequeno, de personagens concretas num espaço e num momento proprio, isso pode tirar a esta historia alguma capacidade de ser significativo mas por outro lado não deixa de tirar o lado emotivo e o coração que o filme consegue ter a reboque da sua personagem central. Não é um filme de lado bom e mau, é um filme de sentimentos em conflito e isso acaba por ser transmitido sempre do ponto de vista inocente da personagem central, o que da ao filme o lado intimo funcional que o mesmo necessita.
Do lado negativo parece que assim como a personagem central o filme esta sempre a controlar a explosão emocional e essa inquietação passa para o espetador que espera sempre pela explosão de tudo o que fica reprimido e que quase nunca chega, essa forma como o filme não consegue ir mais longe acaba por limitar o impacto emocional que é bem trabalhado no filme.
Ou seja um filme pequeno mas feito com coração, acompanhamos de perto as emoções e conflitos das persoangens numa forma simples de acompanhar dramas pessoais. A escolha da persoangem mais inocente para servir de veiculo a historia e a opção mais bem conseguida para fazer o filme resultar.
A historia fala de um casal, nos quais os elementos tem formas diferentes de prepetivar o futuro, o que conduz a uma separação temporária. O filme acompanha a degradação da relação aos olhos do filho do casal.
Em termos de argumento temos uma historia comum, num lugar comum, mas que é muito bem trabalhada na exploração emocional. Os dialogos parecem curtos pois fica a ideia que muito fica por dizer em todas as personagens.
Dano tem aqui o seu primeiro trabalho com realizador com muita influencia tradicional, uma abordagem simplista com preocupação estetica acaba por ser o lado mais bonito de um filme sem truques e muita sinceridade. Um bom primeiro filme.
No cast o filme tem como destaque maior o jovem Oxenbould, um adolescente que ja foi criança estrela que nos da um papel intenso, e bastante interessante pela forma comedida com que a sua personagem vive tudo que o filme nos da. Excelente conjugação de estilos entre Gyllenhall e Mulligan.
O melhor - O filme consegue nos dar o lado emocional ao nivel maximo
O pior - Falta a explosão
Avaliação - B
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