Wednesday, April 30, 2008

Run FatBoy Run


Starring: Simon Pegg, Hank Azaria, Thandie Newton, Ameet Chana, Dylan Moran


Directed by: David Schwimmer



As comedias inglesas continuam por natureza, para alem de conter uma termenda originalidade, serem extremamente actuais e engraçadas. Este facto faz por um lado que se tornem independentes de grandes estudios com sucesso, e perto de uma critica com gostos refinados. Contudo não há regra sem excepção, e este filme é o oposto, primeiro porque toda a originalidade termina na ideia de base, depois porque a articulação narrativa cola-se aos produtos mais consumiveis dos USA. Que reultou num filme indiferente para a maioria da critica internacional, e que a visibilidade comercial alem fronteiras fosse reduzida.


mesmo num estilo puramente americano esta comedia britanica consegue ter mais piada do que o camiao de comedias romanticas que recebemos todos os anos. Contudo grande parte das vezes para alem do ridiculo das situaçoes, o filme e repetitivo quase sempre nas linhas gerais que assume. Mesmo com graça o filme perde por vezes o sentido cultural e social em voga nas comedias britanicas, caindo por diversas vezes no estilo conto de fadas.


A historia fala sobre um policia frouxo que apos abandonar a sua noiva gravida no altar, tenta reconquistá.la anos depois, mesmo depois desta ter encontrado um relacionamento estavel, tudo isto num paralelo metaforico que engloba a participação do protagonista na mitica maratona de londres.


O argumento parte de um principio arrojado mas vai perdendo toda a coragem e creatividade na sua exploraçao, as sequencias sao quase sempre previsiveis, bem como o desenvolvimento narrativo da propria historia. A propria criaçao das personagens limita-se ao mais basico na diferenciação entre bons e maus.


A realização adopta o mais puro estilo british, centrado nas faces das personagens, com bastante ritmo e movimento, auxiliado por uma boa escolha de banda sonora agressiva, tem aqui a sua maior ligação à origem cinematografica do filme.


O cast e liderado por um dos maiores icons da comedia britanica actual, Pegg é perfeito no registo de frouxo, o que encaixa prefeitamente na personagem central do filme, Newton da a suavidade necessaria a uma personagem simples. Azaria esta longe de ser um grande actor e isso demosntra na fragilidade com que dá vida a sua peronagem



O melhor - A conjugação da realizaçãobanda sonora


O pior - O caracter estrutural demasiado hollywoodesco.


Avaliação - c+


Sunday, April 27, 2008

The Forbidden Kingdom


STARRING

Jackie Chan, Jet Li, Michael Angarano, Liu Yifei, Li Bingbing, Collin Chou

Reunir num filme dois dos actores mais amados do cinema de artes marciais e normalmente tarefa dificil por alguma das rivalidades que se cria entre estes contudo este aspecto torna-se especialmente expectante para os espectadores quando conseguido. Para alem de actualmente serem os melhores estes dois acabam especialmente por ser os unicos com legioes de fãs com um estilo cinematografico diferente entre si. Forbidden Kingdom marca esta uniao num terreno mais proximo da comedia de chan do que a acçao pura de Li. A critica aceitou sem grande aparato o filme, a nivel de expectadores os resultados sao ligeriamente superiores ao valor dos dois individualmente embora longe da soma
O filme assume-se desde logo como um filme americano sobre artes marciais mesmo que todo o cast seja asiatico de natureza, e muito mais criado como comedia de estudio de Hollywood, quer na introduçao quer na componente juvenil do filme. Nem sempre consegue os seus intentos de grandiosidade, as imagens de luta e sequencias são suficientemente intensas nem as piadas bem conseguidas, contudo a facilidade da narrativa sobre honra acaba por entrar numa simplicidade de processos que acaba por se tornar eficaz em termos do entretenimento criados.
A historia aborda um jovem fanatico como kong fu que de repende acaba por entrar numa realidade paralela num reino distante na posse de um pau magico, com a ajuda e ensino de dois verdadeiros professores o jovem começa a desenvolver as suas competencias de batalha.
O argumento e pouco elaborado e pouco complexo, mesmo assim e bastante melhor na sua dinamica e introduçao de ritmo do que pela envolvencia da historia e acima de tudo das personagens, parece a espaços demasiado infantil.
A realizaçao parece tambem nao retirar todos os proveitos dos dois actores que tem, a nivel das componentes e da beleza coreogrofa o filme parece sempre optar por facilitismos sem grande envolvencia e creatividade, mesmo que bem melhor que a maioria das comedias e filmes de acçao que vimos.
O cast e obvio que nem Chan nem Li sao conhecidos pelos seus dotes interpretativos mas mais pelas suas faculdades como lutadores e acima de tudo com o carisma que incutem no seu filme com o genero habitual, aqui nenhum deles encontra a sua maior luz no filme ajudando sim a promover um filme que nao faz neste aspecto uso das suas maiores armas.

O melhor - A facilidade de ver o filme.

O pior - esperava mais do duelo

Avaliação - C

Wednesday, April 23, 2008

Leatherheads


Starring: George Clooney, Renee Zellweger, John Krasinski, Wayne Duvall, Jonathan Pryce

Directed by: George Clooney

George Clooney nos ultimos anos tornou-se numa das figuras mais poderosas do cinema norte americano, nao so como actor onde tem ganho cada vez mais respeito critico, mas tambem como realizador com o sucesso dos seus ultimos filmes, dai que a expectativa para o seu novo filme fosse elevada, apesar das duvidas sempre premanentes em filmes lançados no inicio do ano, fora de qualquer objectivo. Os primeiros comentarios ao filme colocaram-no numa posição em quase todos os sentidos intermedios, por um lado o filme não tinha a qualidade nem a força critica para vencer neste terreno, por outro o tema algo superficial poderia ter dificuldades em cativar um publico generalista e tornar-se um sucesso de bilheteira, dai que tenha que ser encarado como um fracasso relativo este novo filme de Clooney, ja que nao venceu eu nenhum dos segmentos.
Letherheads seria um bom filme para um realizador em inicio de carreira principalmente pela excelente produçao que apresenta na recriaçao da epoca, com uma complexidade extremamente imponente nao so na forma como cria a cultura mas principalmente os costumes. por outro lado perde em dois aspectos fulcrais assume-se decididamente como comedia, quando na nossa opiniao tira algum realismo e maturidade ao filme e principalmente a narrativa, e depois nao tem a intensidade e emoçao naturais dos filmes sobre desporto.
Clooney tem um filme forte, bem feito, mas algo solto nas suas pontas, demasiado partido, que nem sempre se torna o mais agradavel para o publico, contudo a força principalmente dos elementos mais contextuais acaba por dar uma bomba de oxigenio a um filme que passa por diversas dificuldades para se afirmar mas que no final, acaba por ser melhor do que se poderia pensar.
O filme e um misto de um filme de epoca apostado em contextualizar a mesma, uma declarada comedia romantica e acima de tudo um filme sobre desporto e o inicio da profissionalizaçao e visao comercial do desporto, que demonstra um tema bem actual mesmo num filme centrado nos anos 20 demonstrando a longevidade de determinados temas.
O filme fala sobre um veterano jogador de futebol que no meio de tentativas de tornar o seu amor um caso mais serio decide investir no futebol e principalmente na maior estrela da modalidade um ex heroi de guerra que é a verdadeira figura de marca de tudo que e marca, num triangulo ao qual se junta uma reporter apostada em desvendar alguns misterios em torno de tão conceituado futebolista.
O argumento apesar de demasiado fracionado acaba por ser o ponto mais forte do filme, os dialogos sao extremamente fortes, quer na componente comica que o filme se presta a atingir mas acima de tudo na forma eficaz como vai caracterizando e dando dimensao a personagens fortes que sustem o filme nas suas debilidades narrativas principalmente nos buracos e fracos desenvolvimentos da trama
A tarefa de realizaçao de clooney nao era facil recrear o dificil ambiente futebolistico dos anos 20, com todas as limitaçoes, acaba por ser o grande triunfo do filme e principalmente de clooney, o filme e irreprensivel do ponto de vista estetico e funcional a larga escala.
Contudo não e um filme para interpretaçoes, as personagens sao efectuadas a imagem dos seus actores, encontramos Clooney na sua versão mais tipica e menos forte, Zelwegger ao nivel mediano que se tem apresentado nos ultimos anos, e um krasinski algo pegado as suas personagens de The office.

O melhor - A reconstruçao de epoca.

O pior - Alguns foços narrativos

Avaliação - C+

Tuesday, April 22, 2008

Prom Night



Starring:
Brittany Snow, Johnathon Schaech, Brianne Davis, Kelly Blatz, Jana Kramer
Directed by:
Nelson McCormick



O genero de terror tem sido nos ultimos anos, artilhado por invenções paranormais, espiritos e muitos gritos, mas acima de tudo pouca imaginação. mesmo assim tem apostado em universos imaginarios fortes, nem que sempre a creatividade seja potenciada da melhor forma. neste filme a simplicidade de processos aliada a mesma falta de creatividade, ainda torna tudo muito mais desastroso. o incrivel e que apesar de a critica ser extremamente negativa com o filme ele tornou-se um sucesso razoavel de bilheteira.


Prom Night é a prova que um filme primario, sem qualquer tipo de conteudo ou interesse pode tornar-se num sucesso instantaneo sustentado em duas ou tres imagens bonitas. Alias a falta de profundidade do filme nunca consegue sequer transformar bonecos em personagens nem tao pouco imprimir qualquer tipo de qualidade a narrativa tranformado-o num dos filmes mais basicos e vazios que há memorio no cinema contemporaneo.


Em nenhum ponto o filme tenta ir para além do telefilme de fraca qualidade, nao tenta construir personagens minimamente admissiveis, tudo se conjuga a um continuo de nulidadede creatividade e pouco primor cinematografico.


O espectador pensa por vezes como e possivel um filme de terror com tao poucas ambiçoes. mesmo nos pontos em que poderia dar mais intensidade, acaba por perder, parecendo descontextualizado de toda a moda cinematografica, não consegue ser assustador, nao tem misterio, nao tem historia enfim um vazio completo, que qualquer amador faria com uma camera mas de forma mais complexa.


A historia basei-a se simplesmente nisto, um grupo de amigos no seu baile são presseguidos por um serial killer, vao morrendo ate que este e apanhado pela policia.. O argumento pouco mais e que isto, nao tem personagens, não tem direcçao, nao tem intensidade dos argumentos mais pobres e deprimentes que a memoria.


Tambem na realização as coisas nao sao mais optimistas, um espaço apenas, nem sempre bem filmado, os truques de camera sao repetitivos, apesar de mais elaborado do que outros pontos, esta longe de convencer quem quer que seja


O cast nao fica atras de nenhum dos segmentos acima descritos, uma serie de jovens actores modelos, pouco conhecidos e pouco convincentes, na arte de interpretaçao, num filme sem personagens. A estas tenta responder um desaparecido Scheach a procura da visibilidade perdida mas votado ao fracasso.


O melhor - Nao sai da terra


O Pior - Mas ate podia sair


Avaliação - D-





Sunday, April 20, 2008

Street Kings



Starring:
Keanu Reeves, Forest Whitaker, Hugh Laurie, Chris Evans, Jay Mohr
Directed by:
David Ayer



David Ayer tornou-se nos ultimos tempos em Hollywood como uma das maiores fontes de filmes sobre a tematica das ligações misteriosas entre a policia e o mundo do crime ligações essas que fazem um emaranhado de interesse e poder que Ayer gosta de denunciar nos seus filmes, inicialmente atraves de argumentos em Dia de Treino e mais recentemente conjugando argumento e realização com Harsh Times e este Street Kings. Com claramente mais mediatismo de que com o seu primeiro filme e acima de tudo com ambiçoes redobradas o filme conseguiu resultados medianos de bilheteira mas condizentes com o genero de filme em questão, sendo que criticamente apesar de pouco valorizado passou incolme as criticas mais fortes.


Este Street Kings e de todos o mais comercial e acima de tudo o mais suave de todos, as ligações sao mais encobertas e a dualidade das personagens menos evidente, existe uma maior dualidade do bem e do mal das personagens, tudo num filme menos maduro, e acima de tudo mais superficial que os anteriores. Apesar de moralmente e de conteudo ser menos denso o filme acaba por se tornar mais forte no planto de entertenimento principalmente no emaranhado de personagens e ligações, mesmo que na parte final quando o argumento exige mais usa uma formula simples numa divisao quase matematica entre os diferentes lados da parada.


O filme e rico e dinamico nas sequencias de acçao, consegue ter movimento na maior parte das vezes consegue prender o espectador ao ecra, mesmo que o filme nao seja uma perfeiçao em coesao e coerencia, o certo e que o ritmo impulsionado acaba por ajudar um filme nem sempre muito bem escrito.


A historia trata sobre um policia no limiar da corrupçao que vê o seu ex companheiro e actual rival ser assassinado, depois de ser um dos principais suspeitos desta morte, e depois de ter a ajuda de toda a sua delegaçao de forma a impedir que o caso se torne mediatico, acaba por perceber que tudo e muito mais denso do que aquilo que parece num filme cheio de encruzilhadas, e reviravoltas.


O argumento demonstra por um lado o gosto que Ayer tem em mostras os dois lados dos policias e mesmo a necessidade por vezes deste procedimento, ao contrario dos outros seus filmes a trama e menos densa aos niveis psicologicos e de envolvimento na narrativa, mas do ponto de vista de comercial e estetica do filme é mais trabalhado, mesmo que as personagens e acima de tudo a envolvencia seja demasiado simplista e pouco creativa, ao contrario do que tinha acontecido nos seus filmes anteriores.


Como reallizador Ayer ainda se encontra em fase de aprefeiçoamento claro as sequencias parece ainda nao aproveitar todo o terreno possivel, mesmo que tenha incotido mais qualidade do que no seu filme anterior, para se tornar num realizador de nomeada tem que conseguir impor um estilo mais proprio aos seus filmes.


O cast e o mais rico comercialmente do que ele tinha mostrado no seu filme inicial, com actores mais proximos do publico, Reeves e um dos principais actores para filmes basicos de acçao pela sua componente fisica, e principalmente porque nao poe a cobro as ja famosas limitaçoes do realizador, a seu lado um actor com as mesmas caracteristicas como Evans, do outro lado personagens mais complexas a cargo de actores em momentos de grande forma como o recem oscarizado Withaker e regresso ao cinema de "House" Laurie. No geral um bom cast


O melhor - Maior ritmo e entertenimento as obras de Ayer


O Pior - menor profundidade.



Avaliação - C+


Friday, April 18, 2008

Son of Ranbow



Starring:
Neil Dudgeon, Bill Milner, Will Poulter, Jessica Stevenson, Jules Sitruk
Directed by:
Garth Jennings



è o filme ingles do momento que está a conquistar as bilheteiras das terras de sua majestade, um pequeno filme, nos terrenos da comedia, surpreendente com a satira social tipicos dos filmes mais tipicos do reino unido independente, num misto de comedia com uma profunda trama dramatica, Son Of The Ranbow torna-se um dos acontecimentos cinematograficos europeus do ano, criticamente no Reino Unido o filme tem sido recebido de uma forma bastante positiva, esperando-se para perceber qual sera a verdadeira dimensao do filme noutros circuitos, embora nos pareça dificil trantando-se de um filme independente.


A criatividade de alguns autores, podem fazer como que uma ideia inicialmente disparatada se torne numa obra de autor interessantissima, sem grandes articulaçoes narrativas nem tão pouco com a junçao de aspectos demasiado elaborados. Son of the Ranbow e a prova que o cinema simples pode ter boas ideias e ser montado numa boa conjugaçao do humor e do drama, num filme profundamente sentimentalista englobado num bom registo familiar.


Alias o filme parece na sua ideologia muito proximo quer de Millions e principalmente de Billy Elliot, centrado em menores, e acima de tudo em menores que tentam na sua imaginaçao fugir as situaçoes problematicas do dia a dia, e parece que os ingleses como ninguem conseguem importar a fantasia e a magia nestas historias para tornar os filmes ternos e acima de tudo maduros do ponto de vista narrativo.


O filme pode ser um pouco mais infantil do que os outros referidos,mas isso torna ainda a sua moral e o seu alvo mais abrangente porque mascara numa historia ritmada todos os valores que quer transmitir. Nao consegue fugir e certo a algumas limitaçoes produtivas tipicas de um filme de baixissimo orçamento, nao consegue fugir aos disparates de determinados pontos narrativos, mas e na generalidade um obra muito completa e forte.


A historia parece extremamente ridicula um jovem orfao de pai, apos um contacto estranho com um rebelde colega de turma e de ter assistido a um dos filmes do rambo, recomeça a criar na sua imaginaçao uma historia ficticia em que se torna filho desta tao conhecida personagem, e em conjunto com o seu rebelde amigo começa a tentar efectuar um filme destas ideias, que vai começando a ganhar notoriedade na escola. O filme e sobre amizade e familiar, por vezes tenta ser engraçado, e bem disposto mas a toada sentimentalista e aquela que esta sempre presente.


O argumento parte de uma linha de base que a primeira consideraçao pode parecer algo patetico, e o filme aproveita isso para fazer uma dictomia no seu argumento por um lado o ridiculo de diversas situaçoes que apresenta e por outro lado a pureza e intensidade das verdadeiras relaçoes entre as personagens e o valor moral de toda a narrativa, num argumento extremamente coeso e bem organizado.


A realizaçao tem em si as limitaçoes de um filme independente europeu poucos meios faz com que os realizadores nestas ocasioes sejam mais um sobreviventes do que artistas, nem sempre o filme e bem realizado, mas acima de tudo numa entrega total neste capitulo.


Nestes filmes ingleses com actores pequenos surgem normalmente revelações interessantes e neste particular temos uma das prestaçoes mais interessantes juvenis dos ultimos tempos,nao para o protagonismo que demonstra alguma falta de carisma mas para o seu companheiro de guiao o pequeno Tallulah Eavans com uma prestaçao de encher o ecra e brilhar por todo o restante cast.


O melhor- Os bons filmes que este segmento britanico tem trazido com um caracter imaginario forte.


O pior -Pode existir quem fique pelo cartaz.



Avaliação - B+


Wednesday, April 16, 2008

Funny Games U. S.




Funny Games é daqueles filmes pequenos, que aparecem quase sem ninguem saber,mas que aos poucos vai sendo falado, neste caso especifico para alem do elenco de primeira linha, pouco comum para um filme com pouco pressuposto, ressaltou as pessimas criticas que o filme foi alvo, que em determinados momentos foi de tal forma arrasadora para o filme. Ao que se conjuga um percurso comercial pouco dinamico, fazem com que o periodo de vida deste filme seja pequeno e só mesmo para os mais atentos.

Funny Games, e um filme politicamente incorrecto, centrado num estilo marcadamente B, com poucos cuidados tecnicos, e acima de tudo centrado em marcar uma posiçao forte, contudo a simplicidade a frieza e a brutalidade que o filme assume de uma forma tão cruel como conseguida num ambiente de terror puro, contraria a total falta de convicção das personagens, das motivaçoes, tudo é demasiado gratuito, nunca o filme e coeso, sendo quase sempre uma manta de retalhos pouco articulada. E um filme linear, unidimensional, que apenas quer conduzir o espectador para o que está a ver, sem perguntas sem respostas, o filme limita-se apenas aquilo e mais nada, se por um lado da uma vertente assustadora, mesmo com uma tonalidade extremamente clara, mas por outro nao foge às limitaçoes creativas e artisticas de um filme demasiado linear.

A historia passa-se num condominio de ferias onde um casal em conjunto com o seu filho da conta que umas figuras estranhas que de repente envadem a sua casa e fazem com eles jogos sadicos, de uma crueldade intensa, tudo de uma forma educada.

A forma de o filme se assumir, centra-se no modelo tipico criado por Gus Van Sant, seguir as personagens sempre na primeira pessoa.

O argumento joga apenas a favor das emoçoes que o filme cria, a nivel teorico com diversas falhas, quer nos defices de caracterizaçao das personagens, quer nas limitações e falhas narrativas, o argumento parece limitado apenas a um unico objectivo, que é o de criar sensações de medo e transtorno no espectador.

A realizaçao apesar de conseguida principalmente na dualidade de cores utilizada nas personagens, apesar de alguma simplicidade e colagem ao estilo de Gus Van Sant o filme acaba por ter neste enquadramento um dos seus melhores valores.

O cast é recheado de qualidade mas que acaba por ser algo desprediçado na forma simples que o filme se torna, por um lado Roth tem quase so espaço para os seus momentos mais emocionais, Watts e perfeita para ser presseguida e receosa embora seja limitante para ela. Pitt, e um psicopata competente, apesar de nos parecer algo limitado ainda.


O melhor - O ambiente paranoico criado


O pior - A falta de respostas


Avaliação - C+

Monday, April 14, 2008

The Savages




The savages foi a surpresa independente da temporada de premios, um filme pequeno, sobre uma tematica do dia a dia, com os toques e tiques de filme independente, com um cast liderado por dois dos actores criticamente mais aperciados do circuito, conjugou todos os ingredientes para se tornar num verdadeiro sucesso critico e se tornar no verdadeiro outsider para os prémios, não conseguiu passar disso, mas a presença nos diferentes premios permitiu ao filme nao so a valorização critica que queria, mas tambem alguma visibilidade e facilidade de distribuição que levou a que este filme fosse bastante mais do que uma obra para alguns.

Depois de ver o filme e notorio o facto do filme ser totalmente desenhado em busca dum reconhecimento critico, principalmente na simplicidade narrativa que adopta e na forma auto-conflituosa com que as personagens se apresentam, alias os conflitos internos são mesmo o foco mais aperciado pelos criticos de todo mundo.

Neste aspecto o filme é forte, incide nos conflitos e relacionamentos interiores de dois irmãos, com muito em comum, mas que essas mesmas semelhanças dificultam o relacionamento, contudo o filme incide acima de tudo na forma como estes lidam com a necessidade de tratamento do seu pai, recentemente viuvo e com periodos de demencia, o filme trata não so a adequaçao dos irmaos a doença, mas acima de tudo a adequaçao a relaçoes proximas estranhas a ambos. Neste particular e do ponto de vista de conteudo o filme tam bastante sumo, permite reflexoes profundas e é uma excelente obra sobre a condiçao humana.

Contudo The Savages penso que daria um livro bem melhor que um filme, porque o ritmo quase novelesco o pouco ritmo incotido e acima de tudo a falta de elementos que sublinhem a qualidade e espontaneadade do filme faz com que nao consiga suprimir algumas barreiras e transporta-lo para um filme mais marcante, mais forte e acima de tudo que vinque.

Ficamos sempre com a ideia de que é um bom filme, mas que falta aspectos que o destinguem, e acima de tudo de uma linha narrativa e historia de base mais sedutora do que aquela que apresenta.

Contudo e indiscutivel que o argumento do filme e extremamente bem feito, proximo da realidade coeso, com personagens dinamicas e complexas em interaçoes bem construidas o filme e forte em todos os niveis teoricos do que deve ser um argumento interessante, contudo falta o charme natural da historia, ela nem sempre consegue agarras o espectador, e tem dificuldade em englobar e convencer o espectador no interesse natural da historia.

A realização é o ponto menos trabalhado e elaborado do filme, a realizadora aposta tudo na riqueza do argumento e como muitas vezes acontece nos filmes puramente independentes, limita-se a utilizar os meios possiveis numa realizaçao simples e naturalista, sem colocar em causa a profundidade do filme.

Quanto ao cast, e dificil de idealizar cast mais eficaz e criticamente perto do que Hofman e Linney, e neste ponto e na quimica destes reside o aspecto mais forte do filme, ambos se encontram ao grande nivel que nos habituaram, sendo que o filme permite mais brilho a Linney, que conseguiu mesmo com este desempenho a justa nomeaçao para o oscar de academia, num papel forte, dificil, ambiguo do ponto de vista sentimental que vem cimentar a excelente carreira da actriz ate ao momento. Hofman deve ser neste momento o actor mais brilhante e em melhor forma em Hollywood num ano 2007 absolutamente fantastico com uma colecçao incrivel de grandes papeis, talves este seja o mais modesto, mesmo assim com o brilhantismo que sempre reune, tendo, imaginem só, mesmo aqui sido nomeado para os globos de ouro.


O melhor - O desempenho de Linney.


O Pior - A falta de sedução da historia de base.


Avaliação - B-

Sunday, April 13, 2008

Stop Loss



Starring:
Ryan Phillippe, Abbie Cornish, Channing Tatum, Timothy Olyphant, Ciaran Hinds
Directed by:
Kimberly Peirce


Depois do sucesso critico de Boys Dont Cry muitos esperavam a nova obra daquela que foi assinalada como a nova autora indie do cinema norte americano, as expectativas eram elevadas, principalmente quado se pos a cobro o facto de que se trataria de um drama pos guerra incidindo sobre a tematica do deslocamento sucessivo contra vontade de soldados. Contudo o adiar para o inicio do ano seria um prenuncio algo negativo de que o filme nao teria força para lutar pelos premios, e eis que sem grande chama o filme estreou com resultados mediocres de bilheteira, apesar da boa recepçao critica que foi alvo, talvez das melhores ate ao momento no ano, mas longe do cunho do filme anterior.


Stop Loss e acima de tudo um filme corajoso, centrado na america profunda e incidindo acima de tudo na diferença e no conflito entre a sensaçao de patriotismo e de dever, com as proprias sequelas da guerra, insto incidindo num grupo de jovens de uma pequena localidade no meio do texas, o filme e corajoso porque consegue ser politicamente forte, apresentando os dois lados, nunca querendo ser folhetim politco nem qualquer tipo de campanha, incidindo sobre os lados e a força da questão.


Contudo o filme é quase sempre desligado, nunca forte do ponto de vista sentimental,e quase sempre longe do espectador, que nunca parece estar na quimica e na confiança das personagens,. Nem sempre as linhas narrativas e os acontecimentos mais fortes são bem ligados, e conjugados com aquilo que ja conhecemos das personages sendo muito mais rico no seu proprio conceito moral e politco do que pela historia que apresenta.


Neste singular o filme tem sempre um buraco negro que e a indefiniçao da relaçao central entre a personagem principal e a namorada do seu melhor amigo que o acompanha no processo de decisao on road, contudo o enigma ate pode ser a tentativa do espectador nao entrar na sintonia das personagens mas e um buraco negro no desenvolvimento narrativo.


Assim e num ponto de vista geral o filme ´parece-nos pouco coeso demasiado centrado na eloquencia e conflitos internos dos personagens do que no desenvolvimento de uma trama interessante aproveitando toda a riqueza politica do filme.


O argumento parece-nos muito forte do ponto de vista conceptual e de ideologia mas perde na corporização do mesmo numa historia de personagens, que nunca consegue absorver o espectador, tudo algo distante e frio, mesmo nos momentos em que as personagens tem os seus climax emocionais. pouco coeso e com muitas arestas por limar, esta longe de ser um grande argumento do ponto de vista de construção da historia.


Pierce surpreendeu meio mundo no seu jeito indie na sua obra de referencia, aqui volta a ter uma realização forte, fisica e extremamente intensa, o que nem sempre e comum em realizadora s mulheres, demonstrou riqueza fisica e conceptual que a afirma como uma das novas promessas de uma nova vaga de realizadores mais de conceito e autoria, mas com capacidade de se aventurar em filmes mais exigentes do ponto de vista de captaçao de imagens.


Quanto ao cast apostou em actores mais jovens e sem ser grandes trunfos de Hollywood, para comandar a parada o ultimamente extremamente eficaz Phillippe cada vez mais envolvido em titulos de autor e criticamente fortes, mesmo que as suas interpretaçoes sem sempre sejam muito valorizadas, contudo tem construido uma carreira intressantissima do ponto de vista de trabalhos com realizadores de primeira linha mesmo que tenha dificuldade em fugir ao esteriotipo actor juvenil, mesmo que ja nao integre este papel a muito tempo. neste filme encontra-se a um nivel mediano, mas convincente, um actor a estar atento futuramente. Cornish, esta cada vez mais a conquistar o espaço que merece em Hollywood sendo a representação da nova vaga vinda da Australia, a conjugação beleza talento esta la e tem tudo para triunfar.


A finalizar o trio de protagonista a sensaçao do ultimo ano, Tatum num estilo mais guerreiro e forte que pode ser um espaço a conquistar por um actor algo limitado mas que parece conquistar o carisma necessario junto do publico.


O melhor - A coragem e isenção politica do filme.


O pior - ALguma fraca ligaçao do conceito com a narrativa


Avaliação - C+


Friday, April 11, 2008

The Ruins


Starring: Jonathan Tucker, Laura Ramsey, Jena Malone, Shawn Ashmore, Sergio Calderon
Directed by: Carter Smith


Continua o estranho percurso dos filmes de terror pelo box office americano, mesmo que à mais de um ano nenhum consiga rentabilizar qualquer tipo de sucesso, 2008 tem sido invadido por uma epidemia de filmes de terror juvenil, com muito sangue e acima de tudo contagiante, neste ultimo mes foi impressionante a media de um filme por mês do genero, sempre com o mesmo resultado critico, ou seja repressão total e com pouco emocionantes resultados de bilheteirma mesmo assim parece estar aqui para continuar e suspirar pelo fim da epidemia.
Este The Ruins e mais um filme do genero, passado nas ruinas de um templo mexicano, com os mesmos resultados que os antecessores ou seja nada de novo.
è impressionante as limitações destes filmes, resume-se quase a apresentar personagens, normalmente sem grande conteudo nem complexidade, apresentar o contexto onde estas se encontram, transporta-las para o local fatidico e começa o body count, ate sobreviver alguma, este filme não foge do genero com a agravante de não explicar porquê, nem tentar estabelecer paralelos, nem tornar nada logico, afinal, as plantas são mas porque são más, num tipo e numa justificação de cinema que ja nao pode ter lugar com a exigencia dos espectadores, e torna este filme numa das obras mais sem sentido dos ultimos tempos.
A historia e do mais simplista possivel, um grupo de jovens em ferias conhece um grupo de alemaes que resolvem ir a um antigo templo, no sentido de encontrarem a irmã de um dos elementos deste grupo, aqui depara-se para alem de um grupo de nativos que por nenhum tipo de razão quer acabar com eles sem do nem piedade, e um templo assombrado que torna a vida destes jovens dificil, nao existem qualquer tipo de justificações para nenhuma das decisões nem para as proprias linhagens narrativas que o filme adquire.
O argumento e pregiçoso, feito à pressão sem qualidade sem logica, pouco coeso, nunca é interessante, assumindo so a crueza de algumas sequencias no sentido de impressionar o espectador, as personagens sao pateticas, pouco intressantes, sem motivação sem densidade emocional, que torna o filme um autentico vazio creativo.
A realizaçao de filmes de terror fica sempre a cargo de realizadores jovens a procura de fama que permita o salto qualitativo, contudo nao nos parece que venha a ser o caso deste jovem, que nunca aproveita a riqueza dos cenarios, limitando-se ao mais basico possivel.
à nivel de cast o filme tem uma aposta algo diferente actores que ja tiveram um sucesso mediano principalmente em filmes mais de autor e mais independentes, mas que por diversas razoes fugiram nos ultimos tempos de qualquer tipo de sucesso tentando potencializar a sua imagem mas parece que todos acabam por dar tiros nos pes e afundarem mais as suas carreiras ja que o terror juvenil nunca foi pronuncio de qualidades interpretativas nem valorização das mesmas, neste particular a maior desilusão vai para malone que em donie Darko deu indicios de ser um dos bons valores do cinema juvenil.

O melhor - O paralelismo com o passado

O pior - Ser pouco mais de que imagens duras

Avaliação - D+

Wednesday, April 09, 2008

Nim's Island


Starring: Jodie Foster, Abigail Breslin, Gerard Butler, Alphonso McAuley, Peter Callan


Directed by: Mark Levin, Jennifer Flackett


Foi com muito pouco alarido que este filme foi produzido e é agora lançado no cinema, o que é algo estranho por se tornar num filme com algum investimento de um grande estudio e acima de tudo tendo em conta o cast. Assumidamente como um filme de acção juvenil este filme procura um publico e um genero que nao tem sido muito frequente nas exigencias creativas dos ultimos anos, a da comedia juvenil com toques de acçao no seu caracter mais puritano. Talvez pelos resultados seja um genero ultrapassado, primeiro porque tendo em conta as bases comerciais do filme, os resultados estao longe de ser brilhantes e a critica quase nao reagiu a um filme que mesmo assim conseguiu mais visibilidade nesta altura do que na sua quase secreta rodagem


O filme tem os seus pressupostos bem assumidos, chegar perto de un publico mais novo, ser uma boa historia de fantasia com os ingredientes ideais para este ponto, humor controlado, ligação com animais, relações e twists simples, poucas explicações e relacionamentes espontaneos fortes, e acima de tudo uma capacidade creativa capaz de preencher o imaginario de qualquer miudo.


O problema do filme e quando e avaliado de um ponto de vista de um adulto, e em determinados momentos o filme demonstra essa ambição, nas articulações e paralelismos narrativos que assume, e aqui tudo parece demasiado ao de leve e ligado nem sempre com a força e com a coesao que se pede neste campo, tudo demasiado infantil, quer na conclusão, quer mesmo no estilo narrativo de humor utilizado e isso é algo primario para o espirito critico mais apurado dos adultos.


O filme tem uma base algo peculiar, apos a morte da esposa um cientista vai viver na companhia da sua filha para uma ilha deserta de forma a explorar o seu unico amor, a natureza, aqui, depois de uma aventura mal planeada deixa a sua filha so, apenas em contacto com uma escritora de livros de acção mas com agarofobia, o filme debruça-se acima de tudo nas tres lutas, a da jovem para defender o seu territorio de ameças turisticas, a autora da sua condição e o pai na luta pela sobrevivencia.


O argumento é algo dual, se por um lado tenta ser complexo na forma integrada das diferentes realidades lutas, e caracterização das suas personagens com imensos paralelismos concordâncias, ao mesmo tempo na sua concretização e do mais básico e unidimensional que á memoria, com articulações demasiado infantis e simplistas que nao permite explorar os campos mais creativos e de autor que o filme toca.


A realização esta num bom plano num filme exigente nas caracteristicas especiais que o filme aborda, e na forma como cordena as personagens animais, o filme e uma agradavel surpresa neste parametro nao so pela exigencia do guiao na sua contextualização espacial e temporal, mas tambem porque a realizaçao nestes filmes e sempre um segmento algo inexplorado.


Um filme declaradamente juvenil que aposta em Jodie Foster para liderar o cast so pode ter boas expectativas relativamente a este e certo que nao esta no seu nivel mais forte contudo ainda continua a ser das actrizes mais reconhecidas de Hollywood. E uma certeza de personagens bem interpretadas, neste filme tem a personagem mais complexa e aquela que mais forte no terreno interpretativo e para o espectador. Ja breglin e grande momento de forma comercialmente, assume-se como a menina do momento capaz de tomar para si o protagonismo de um filme com esta dimensao, embora longe dos seus melhores papeis a pequena tem um carisma indiscutivel sendo um valor juvenil seguro, tambem Butler aproveita o seu bom momento, para encaixar num papel de heroi sentimentalista que é perfeito para as suas caracteristicas e limitações porque inaltece as primeiras e nao coloca a prova as segundas.



O melhor - A frescura juvenil do filme.


O pior - Tenta tocar no terreno dos adultos mas nao confirma esta tentativa


Avaliação - C+


Monday, April 07, 2008

Day of Dead


Starring:
Ving Rhames, Nick Cannon, Mena Suvari, Christa Campbell, Annalynne McCord
Directed by:
Steve Miner

Antes de mais confesso que a forma como visualisei este filme foi por engano, ou seja quando comecei a ver este filme pensei que estava na mais recente obra de George Romero, Diary of Dead, e não de um remake de um dos seus mais famosos videos lançados directamente para video, naquele tipo de filmes com actores na mo de baixo pouco ambicioso e pouco mais que uma curta visualização no confronto do nosso lar.

Os filmes directamente para video tem como sua principal caracteristica a baixa profundidade que o filme atinge ou seja pouco mais que uma ideia que e depois transportada pelas imagens mais simplistas do mundo, e acima de tudo com um defice agravado de creatividade.

Contudo existe ainda limites de gosto e neste particular este filme esta no mais baixo que se pode esperar, o filme tenta ao maximo ser forte, intenso e mesmo duro nas imagens mas torna-se ridiculo exagerado e um remake de pessima qualidade de um filme de terror marcante, mas ja de si longe de ser um grande filme.

Alias o filme e mau em todas as dimensoes, o argumento e criado de forma totalmente disparatada, quer na caracterizaçao de personagens totalmente fora de qualquer realidade, ate ao facto de nao introduzir o filme limitando-se a uma serie de presseguiçoes e fugas e mortes de grande dureza, com canibalismo a mistura, muito mau para qualquer tipo de insvestimento possivel.

As realizaçoes de telefilme sao na sua maioria fracas, mas neste filme exige-se limites minimos pelo conteudo do filme e acima de tudo pelas sequencias de zombies que exigem alguma qualidade, contudo o filme nunca atinge este patamar de qualidade minima, a maioria das sequencias de maior açao sao confusas e pouco perceptiveis.

Para um actor chegar a este tipo de filmes e porque esta mesmo no fim da linha da sua carreira, e isso tem sido obvio no decrescimo de qualidade dos dois actores mais mediaticos do filme, por um lado a jovem Mena Suvari que nunca conseguiu confirmar o alarido provocado no brilhante Beleza Americana, sucedendo-se papeis em filmes miseraveis, e Vingh Rames, que depois de diversos filmes de maior dimensao como secundario, perdeu relevo nos ultimos anos e como tal surgiram mais directamente para video.

O melhor - Terem salvado o cinema deste filme.

O Pior - Remake totalmente vazia

Avaliação -D-



Friday, April 04, 2008

21




Filmes sobre o jogo normalmente consegue resultar em boas dinamicas de acçao principalmente quando retoca com algum humor e num filme juvenil. Este 21 é um objecto comercial interessante baseado em personagens jovens em conquista do terreno poderoso de Las Vegas, com a ajuda de um professor apostado em rentabilizar o seu grupo de matematica.

O filme esteticamente apelativo surpreendeu com uma boa entrada comercial com resultados ate ao momento muito positivos, mesmo que do ponto de vista critico o filme não tenha conseguido reunir grande consenso. Garantidamente e ja uma das surpresas do ano.

O filme consegue acima de tudo conjugar duas dinamicas nem sempre reunidas por um lado o tradicional matreirismo e inteligentes filmes relacionados com os jogos de casino, adensado pelo team Game, que e sempre tipico deste registo, com um filme juvenil, menos aperciado mas com os tipicos conflitos de jovens na idade da imancipaçao social, estes dois generos conjugam bastante bem, dando um filme do ponto de vista de entertenimento bastante positivo. E um filme e que nos faz ligar a televisao, que nos faz divertir, mesmo que posteriormente nem sempre seja um filme extremamente forte na componente de diversão.

A historia centra-nos numa escola onde residem algums geniozinhos da matematica que se juntam a um professor ambicioso e tentam conquistar vegas nem sempre dos meios mais eficazes.

O argumento conjuga sempre em primeiro plano a força mental das personagens com o entertenimento, mesmo que seja tudo algo simplista na construçao das personagens mesmo an forma como gere os twists o filme quase nunca e surpreendente mas e uma boa forma de passar tempo.

O realizador Luketic, estava ate ao momento mais ligado a comedias puras nem sempre muito conseguidas mas na maioria com resultados eficazes quer criticamente quer de bilheteira, aqui regista a realizaçao mais forte, num genero mais agressivo, mais dinamico, onde consegue ser forte na criaçao de estetica.

O filme marca acima de antecipaçao da revelação dos ultimos meses em Hollywood, Struges aparece como um runnerup para a fama e para se tornar rapidamente como um dos actores de topo da nova vaga do cinema, para alem de ter presença e carisma, consegue imprimir dinamismo as suas personagens e filmes. dominando em ligaçao com um regressado Spacey, as interpretaçoes do filme, nao dando espaço a mais nenhum elemento de ter figuras interpretativas de registo.


O melhor - A conjugação de generos.


O pior- Algo demasiado previsivel nos seus twists


Avaliação - B-

Wednesday, April 02, 2008

Superhero Movie


Starring: Drake Bell, Sara Paxton, Christopher McDonald, Pamela Anderson, Tracy Morgan
Directed by:
Craig Mazin

Superhero Movie, insere-se dentro do genero de filmes efectuados com o pressuposto de gozar com as premissas basicas dos filmes mais mediaticos, tudo começou com scary Movie e na sua parodia aos filmes de terror, seguidamente foram efectuados uma parodia para todos os generos. Contudo normalmente este tipo de cinema pouco aperciado pelos amantes da 7ªa arte, pouco mais que um titulo lança por ano, dai que depois de Meet the Spartans pensasse-mos que nos tinhamos safo do genero eis que poucas semanas depois surge este Superhero Movie, mais dentro da tipologia de Scary Movie, mesmo na imagem utilizada. Contudo os resultados sao do mais deprimentes comercialmente falando do genero, muito aquem do conseguido por outros filmes. E criticamente o de sempre, ou seja um desastre completo.
Confesso que gostei da origem deste tipo de cinema, quer nos antiguinhos e miticos Ases pelos Ares, mas mesmo do primeiro Scary Movie, eram intensos, inovadores com humor por vezes inteligente, contudo, com o passar do tempo e vulgarização do genero eis que surgiu filmes autenticamente atentados a boa saude do cinema, quer nos seguimentos de scary movie quer nos seus familiares proximos. de todos este é talvez aquele que tente efectuar uma linhagem narrativa propria mais coesa, embora muito longe da coesao de um filme tradicional, mas e aquela que mais falha no capitulo humoristico e principal objectivo deste tipo de filmes, as sequencias para alem de aborrecidas sao demasiado premeditadas e obvias pouco engraçadas, e nunca capaz de levar o espectador a gargalhada, sendo na sua maior parte do tempo um exercicio cinematografico repleto de situaçoes ridiculas.
A base da parodia e o filme Spider Man cujo o filme segue a linhagem narrativa com as limitaçoes tipicas, sendo quase totalidade das parodias relacionadas com este filme, sendo o apenas situaçoes esporadicas os toques a Fantastic 4, X-man e Batman.
A realização e argumento estão a cabo de um principiante no genero, que encontra muitas dificuldades em fazer surtit o efeito desejado num genero extremamente complexo, não conseguindo fazer convencer o filme, que se torna um objecto por si só de parodia pela tamanha falta de qualidade e mais preocupanete ainda de humor. Apenar de uma linhagem narrativa mais logica de que outros filmes deste tipo ela e na maior parte do tempo inexistente, sem personagens conteudo, e ainda sem graça.
A realização também sofre da inocencia de principiante, quase nunca convence nunca dá noção da grandiosidade que por vezes estes filmes adquirem em determinadas sequencias, ou seja tudo muito limitado.
O cast e sempre recheado ou por jovens em tentativa de rentabilizar a imagem, ou entao de pseudo actores e actrizes mais reconhecidos pelas actuaçoes fora de trabalho do que propriamente pelo primor profissional. Em fillmes que nada pedem aos seus actores que demonstram a fragilidade tipica dos filmes. Nem que seja porque poucos conseguem ser eficazmente imbecis como Charlie Sheen

O melhor - A curta duraçao do filme.

O Pior - Nao conseguir fazer resultar uma unica sequencia humoristica

Avaliação - D