Thursday, September 27, 2012

To Rome with Love

Pois bem, depois de anos a filmar Nova Iorque, Allen dirigiu-se para diversas cidades europeias de forma a com a sua maneira propria de realizar fazer homenagem às mais diversas diferenças entre as mesmas. Depois do sucesso em meia noite em Paris, Allen dirigiu-se para Roma, na sua formula mais comum de diversas historias pouco ou nada ligadas e com o seu humor mais tradicional. O resultado foi brando quando comparado com outros seus filmes, desde logo em termos criticos onde não passou da mediania, mas acima de tudo em termos comerciais onde apenas nos ultimos momentos conseguiu uma disatribuição wide, pese embora este facto, o resultado acabou por ser um pouco menos do que satsfatorio.
sobre o filme podemos dizer que pese embora nao tenha a densidade ou a profundidade que o autor aborda em historias unicas, o certo e que o filme contrapoem e bem isto com bons momentos, muitas vezes bem trabalhados e originais que servem não so para o filme ficar mais ligeiro, mas acima de tudo acaba ao mesmo tempo por ter uma capacidade natural de trazer mais mensagens, mesmo que estas por vezes não tenham a dimensão que se espera sempre de um filme de Allen,
A maior virtude do filme e o bilhete postal de roma a forma como as personagens se movimentam pela cidade não só é o mais funcional do filme como o que qacaba por ser mais estetico para toda o filme. Depois como todas as historias paralelas existe segmentos que funcionam melhores uns que outros. No lado melhor a parodia e satira interpretada por Begnini, como o lado mais frouxo a descoberta da cidade no trexo onde esta presente Cruz.
O filme fala sobre diversas historias, todas elas relacionadas com amor e atracção, contextualizadas por uma bela Roma que aos poucos vai sendo conhecida pelas suas personagens e desvendada aos espectadores.
O argumento traz-nos um Allen mais tradicional mais fragmentado narrativamente, tipo em que Allen se movimenta mais vezes mas que ultimamente o tem afastado mais do sucesso. A historias, ou o conjunto de historias, funciona nao so em termos comicos e satiricis, onde o guiao e ferramenta essencial, mas acima de tudo em termos decoincidencia aspecto todo ele bem articulado ao longo do filme.~
A realização é pacifica, não se dfenota a força estetica que Allen por exemplo consegue com Nova iorque ou mesmo em Match Point com Londres mas tra partido da cidade de uma forma eficaz.
O cast tem o ponto negativo de ter Allen como protagonista, facto que normalmente condiciona o sucesso dos mesmos, sempre maior quando o autor fica apenas de um dos lasdos da camaras, depois o tipico Eisenberg, como lado mais positivo a extroversao de Cruz que brilha mesmo no segmento mais fraco do filme.

o melhor - suave roma.

o pior - a falta de profundidade da maior parte das historias.

Avaliação - B-

Saturday, September 22, 2012

People Like Us

Seria vulgar que com o suceOsso de Pine nos filmes de acçao mais puros e de grandes produçoes, o mesmo actor fosse lançado num outro tipo de filme. E aqui surge este drama familiar com um elenco recheado de estrelas antigas e modernas. Contudo e pese embora as boas intenções do filme, um drama de um realizador desconhecido lançado em pleno mes de agosto, sem uma figura verdadeiramente de proa tem dificuldade em ganhar o seu espaço, e foi o que aconteceu, e se comercialmente a mediania das avaliações até nao foram muito nocivas o seu pessimo resultado comercial, condicionou um filme que nem estreia fora dos EUA conseguiu verdadeiramente.
People like us pese embora tente ser um filme simples quase em ritmo de telenovel, sobre encontro com o passado, parece ser um filme algo perdido na forma como contextualiza a relaçao central, a longa duraçao do suspense faz o filme ter dificuldade em se caracterizar, principalmente como drama, ja que grande parte do tempo e demasiado suave para o ser.
Só na parte final o filme assume a intensidade que necessita, com a revelação, antes disso o filme e silencioso, parece calmamente tentar procurar o seu ritmo mas torna-se extremamente monotono e repetitivo, com pouco a acontecer para um filme tão longo. Nestes periodos o cinema necessita de algo mais do que uma novela sentimental em que as personagens buscam si proprias, dai que o filme funcione num curto espaço de tempo e nada mais.
Mesmo assim sabe sempre que o filme, é feito em limite de esforço, mesmo na exploraçao dos conflitos internos e externos do filme, a personagem central parece sempre perdida, e um filme sem centro tem dificuldade em se assumir, e nisso o filme, nao consegue se empolgar para passadas mais elevadas que o limitam em todos os pontos.
O filme fala de um jovem com o emprego em risco que apos a morte do pai, regressa a sua cidade natal, onde descobre a familia incognita do seu pai e acaba por se aproximar destes, mesmo sem estes saberem a sua real origem.
O argumento funciona melhor emotivamente na sua parte inicial, em termos de força do conflito, mas no filme funciona melhor narrativamente, pese embora esse facto tem diversas falhas de origentaçao temporal, mas tambem na forma como conduz o filme sem intensidade para um final ja sem peso ja que a narrativa adormece em si proprio.
A realizaçao e simples, sem rodeios nem grande força penso que nao tem objectivo de ser mais do que um filme realizado com suavidade e naturalidade, alguns planos mais bem conseguidos em termos de sentimento mas muito pouco para um filme com distribuiçao wide.
Em termosde cast Pine, ainda nao convenceu num genero como o drama, parece sempre ter dificuldade em ser tomado serio, e isso tambem condiciona o filme, Banks pelo contrario e uma actriz repleta que com melhores papeis poderia ser um caso serio em hollywood, o restante apenas presenças de Pfeffer e Wilde.

O melhor - Nao ser um drama romantico,

O pior - Funcionar como tal

Avaliação - C

Friday, September 21, 2012

Expendables 2


Depois do sucesso a todos os níveis de Expandebles como uma verdadeira homenagem ao cinema de acção muitos esperaram imediatamente pela sua sequela e pelas figuras que esta poderia trazer. Depois de um papel mais preponderante a Willis e a Schwarznegger, foi a cereja no topo do bolo a inclusão de Norris, e o papel de vilão a Van Damme, numa conjugação de estrelas de cinema de acção de serie B. Os resultados contudo ficaram aquém do primeiro filme em todos os níveis, o facto de já não existir o factor surpresa retirou algum espanto a critica e comercialmente o facto de nenhum actor já rentabilizar-se por si próprio acabou por encaminhar o filme para um resultado mais modesto mesmo assim bem melhor do que o valor de cada actor isolado e em conceito diferente.
Expandebles 2 é uma homenagem e deve ser compreendido assim, como um filme para os seus actores não só parodiarem com a sua carreira que faz o filme, valer muito mais pelo seu non sense ou mesmo o humor de determinadas situações do que propriamente por um guião que não existe e que apenas da contexto para os seus personagens que não nada mais nada menos do que os seus próprios interpretes. Por isso parece-nos a ideia em si deliciosa, a auto critica, e mesmo o facto do exagero ser ainda maior faz do filme, um objecto singular quem sabe a ser repetido com mais actores e pode se tornar uma saga homenagem que pode funcionar noutros géneros.
E obvio que nos pontos bases do cinema não e um filme de eleição não e original no guião pese embora na ideia esta chegue e sobre, nem sempre e bem filmado, é o exagero do cinema de heróis de serie B sem qualquer maturidade, mas estes pontos são claramente percebidos pelos autores do filme e ainda mais sublinhado porque essa e a intenção. Contudo e obvio que como género menor o filme não consegue ser mais do que isto, uma boa ideia, bem disposta que faz rir, pese embora pense que os verdadeiros faz de cada um dos actores prefira outro tipo de filmes deles, mais adultos, e mais aquilo que cada um realmente deu ao cinema.
No meu caso e uma vez que tenho uma relação bem distante com o género e principalmente com os actores dou mais valor a filmes como este que posso considerar um sumario bem disposto da maior parte da carreira dos protagonistas sublinhando claramente algumas excepçoes.
O filme fala do mesmo grupo que agora tem como missão recuperar um tesouro de um temível e sanguento grupo criminal e acima de tudo vingar a morte de um elemento do famoso grupo de elite.
Vingança, honra, guerra são sempre temas presentes em mais de metade dos filmes feitos pelos protagonistas e este filme e o típico filme de todos eles na sua linhagem narrativa, e como argumento base e repetitivo, contudo o humor e as tiradas à parte do filme dão-lhe uma auto critica e sentido de ridículo tão humoristicamente funcional que acaba por funcionar, talvez ainda mais do que o primeiro.
A realização é básica, como sempre foi efectuado, independentemente do realizador não e um filme para ser bem filmado, e não o é, quer demonstrar o máximo dos seus heróis, mas com os meios poderia ter mais sentido estético e quem sabe um sabor mais indie que poderia tornar o filme mais próprio e com um culto mais estético e artístico, mas parece que não o é por clara opção.
O cast recheado de actores sempre mais conhecidos pelo seu talento físico e carisma do que pela sua qualidade enquanto actor dá-nos apenas  a primeira vertente, e em carisma Norris parece ganhar a todos eles, principalmente a Willis, claramente de outra divisão, talvez por ter sido mais completo como actor. De resto o costume, ou seja os papeis de uma carreira inteira.

O melhor – O auto humor das personagens

O pior – Como sumo ser mais um filme fraco de acção.

Avaliação – C+

Wednesday, September 19, 2012

ParaNorman

Se existia um aspecto que poucos ou quase ninguem acreditava acontecer tão cedo era observar uma produtora de pequenos recursos habituada a fazer grandes filmes a produzir um filme de animação. Contudo com este enigmatico ParaNorman isto acabou por acontecer se bem que o sucesso comercial do filme ficou a luz do que as grandes produtoras como a Pixar ou Dreamworks conseguem em termos comerciais os resultados foram bem mais positivos, parecendo capaz de ombrear numa primeira analise pelas noemaçoes ao oscar de melhor animaçao que nao deixaria de ser uma entrada de luxo para a produtora.
À primeira analise existe um vector que desde logo condiciona o filme, ou seja o seu nivel produtivo e da evolução efectuada acaba por se tornar notoriamente diferenciador pela negativa relativamente aos filmes de animaçao anteriormente lançados ou seja o seu estado de evolução não deixa de estar longe daquilo que já é passivel de efectuar.
Mesmo assim tambem a historia em si de luta e desluta com Zombies esta longe de ser transversal em todas as idades ou mesmo capaz de fazer surgir uma riqueza ideologica que em outros filmes de animação acaba por existir e que é muitas vezes a riqueza dos proprios filmes. Mesmo assim e pese embora não entre na histeria das avaliações efectuadas pela critica o filme, tem bons momentos principalmente na introdução humoristica do filme com sequencias bem pensadas num humor familiar e imprevisivel mas que resulta.
Outro ponto interessante é alguns twists ou truques do guiao, nao muito habituais em filmes de animaçao mas que acabam por tornar o filme mais original e mais surpreendente, numa narrativa ja de si com muitos ingredientes neste sentido.
Ou seja estamos perante um exercicio com alguma diferenciaçao narrativa, com um humor proprio, mas a falta de charme da ideia ao qual se une uma produçao nem sempre de primeira linha condicionam o impacto de uma obra num genero cada vez mais explorado e ao mesmo tempo mais exigente.
A historia fala de um pequeno Norman, que tem a particularidade de contactar com pessoas mortas, apos o lançamento de uma maldição e com o seu poder vai ter de lutar para manter a sua cidade viva de um ataque de Zombies.
O argumento e linear, nem sempre adulto, mas tem bastante força no esteriotipo das personagens que funciona bem em termos humoristicos mas o tema de base penso que condiciona a forma como o filme funciona, e uma ideia gasta pese embora uma abordagem diferente.
A produçao e claramente o parente pobre do filme, imagens rectilineas fora da actualidade, e mesmo podendo fucnionar como estilo, nao tem a diferença para o fazer, ou seja uma produçao de baixo custo que condiciona o alcance do filme.
Em termos de vozes pouco a registiar, funcionam mas nao deslumbram, um positivo sem destinção

O melhor - O Humor utilizado

O pior - O tema nao e actual

Avaliação - C+

Tuesday, September 18, 2012

Hit and Run

Dax Shepard é daqueles comediantes que ao longo do tempo e a custa da televisao e apariçoes como secundario em alguns filmes, o certo e que poucos ainda tinham percebido o seu real valor nao so acomo actor mas tambem em termos de escritor e realizador. Pois bem pela primeira vez com uma dimensao Wide aqui surge a prova de fogo a todos os niveis e o resultado nao poderia ser pior, em termos criticos com uma avaliaçao mediana, mas tambem em termos comerciais onde o filme desapareceu rapidamente do box office americano.
Hit and Run e daqueles filmes que tem um estilo proprio e sem sentido na forma de realizar e mesmo na sua concepçao mas que em termos humoristicos o mesmo nao acontece ao longo do filme parece que nao consegue encontrar o seu tipo de humor passando por todos e ao mesmo tempo nao adoptando o nenhum o resultado e algo indegesto a maior parte das vezes sem sentido, onde apenas algumas apariçoes de humor exageradamente sem sentido consegue fazer a sua graça, num filme que vai ganhando intensidade e piada natural com o seu aproximar do fim, mas nao consegue por de lado o seu pessimo e muitas vezes ingrato inicio.
Hit and Run e uma comedia estranha, capaz de interessar em pessoas que gostam de conciliar comedia e acçao, em filmes trepidantes que nao necessitam de pausa, ou mesmo de um valor moral, por isso nao consegue o filme ganhar a sua força moral ou mesmo um valor educativo e reflexivo, surge apenas como um filme algo estranho com momentos definidos e sublinhados, mas que não chega para salvar o filme, ou para o tornar um filme mais forte.
O grande problema do filme e acima de tudo nao ter coerencia em si, ou mesmo a incapacidade de marcar um estilo proprio, num humor que nao funciona muitas vezes por culpa do exagero ou mesmo do contexto dos interpretes que o fazem.
A historia do filme e uma viagem para LA de um casal de uma professora e uma testemunha em sistema de protecção, que são seguidos pelo passado e presente de ambos, com uma autentica luta pela sobrevivencia e conquista de objectivos.
Em todos os niveis parece-nos que o mais postivivo de Shepard e mesmo o argumento, nao porque o filme seja maduro ou tenha uma construçao solida em termos narrativos, mas demonstra alguma força no humor utilizado e na capacidade de fazer algum estilo desconexo funcionar, mesmo assim o restante complica que este ponto funcione.
A realizaçao e demasiado movel, nem sempre funciona bem, muitas vezes exagera no excesso de grandes planos, nisso o filme torna-se nem sempre estetico e exageradamente movimentado, nao e claramente um filme com bom prognostivo para o realizador.
Por fim em termos de cast, Sheppard nao sera um actor de eleiçao nem tao pouco funciona bem em termos do humor que escreve ao eu lado uma Bell, de clara segunda divisao da comedia, cumpre, mas parece sempre Aniston menor, e por fim Cooper como um vilao sem grande intensidade.

O melhor - Algum sentido de humor em determinados momentos.

O pior - A falta de um estilo proprio e congruente ao longo do tempo

Avaliação - C

Sunday, September 16, 2012

The Possession

É incontavel o numero de filmes que tratam sobre a tomada de corpos por espiritos malignos principalmente em crianças, mas e mais ainda inacreditavel o numero de filmes com a mesma tematica que ano apos ano continuam a se tornar um sucesso quase sem precedentes em Hollywood. Pois bem este ano, mais um filme mais um sucesso comercial, principalmente por conseguir liderar duas semanas o box office americano, mesmo que isso nao seja uma explosao comercial. Em termos criticos por sua vez as coisas foram mais complicadas talvez pelo excesso e saturaçao com filmes semelhantes.
Os filmes sobre espiritos e exorcismos se forem bem pensados e bem realizados nao necessitam de muito mais para assustarem e assim cumprir o seu objectivo maximo. E nesse ponto podemos dizer que esse filme cumpre, contudo em tudo o resto parece-nos chegar a falta de ideias que muitas vezes generos em Hollywood acabar por atravessar. Ou seja a impressao de ja virmos filmes como estes, e mesmo com o mesmo guiao e obvia, onde pouco ou nada e colocado de novo, e onde o unico aspecto que muda e o aspecto sinistro do portador do demonio.
Ou seja temos mais um filme igual a tantos outros, onde nem a abordagem demonstra creatividade ou orginalidade temos uma abordagem obvia a um filme que nem tao obvio acaba por ser pelo facto de a determinada altura ninguem se importar com o mesmo nem tao pouco com o seu desenvolvimeno narrativo.
E daqueles filmes que rapidamente vao ser diluidos na nossa memoria num pacote que integra outros, ou seja daqueles filmes onde vamos ter a sensaçao que ja vimos, que vamos conseguir demonstrar como este se desenvolve mas no fim pouco ou nada recordamos.
A historia fala de uma menor que vive entre o pai e a mae depois do divorcio destes, na casa do pai compra uma caixa ao qual se liga, contudo esta tem no seu interior um espirito maligno que vai tomar conta do seu comportamento e conduzir ao caos na vida de todos que a rodeiam.
O argumento deve ter sido em termos de terror a forma mais utilizada onde apenas pequenos pormenores sao alterados mas na essencia o filme e sempre semelhante apenas mudando o contexto. Por isso em arte deve se penalizar a analise a obras repetitivas, onde nem as personagens nem a sua evoluçao trazem nada de realmente novo.
A realizaçao e escura, funcional, mas longe de ser espetacular, normalmente acaba por se tornar perdida com a falta de luz, e mesmo a caracterizaçao tambem importante para o impacto do filme, peca por algum exagero. Num realizador agora a entrar em Hollywood no terror muitas arestas a limar.
O cast sem propriamente figuras de proa, parece-nos competente na sua maior protagonista, com força e disponibilidade fisica a pequena Natasha Calis tem um filme que a pode conduzri bem na carreira, contudo os seus progenitores no filme estarao mais na fase de nao desaparecerem do que propriamente de recuperarem novo folego, e nao sera com filmes destes que o vao conseguir.

O melhor - Acaba sempre por funcionar como terror.

O pior  Mas funciona em quase mais nada

Avaliação - D+

Sparkle

Provavelmente Sparkle seria apenas mais um afro american movie sobre a soul music, caso a morte de Withney Houston não fizesse dele o ultimo filme da cantora enquanto actriz. Assim o filme acabou por se tornar a homenagem postuma a alguem que viveu dividida entre a musica e a 7 arte. Pese embora este facto a critica não foi branda com o filme, valorizando-o de forma muito negativa e tornado-o e encaminhando-o tambem para um filme quase residual em termos de receita de bilheteira, onde nem a popularidade da cantora conseguiu impedir o que seria previsivel sem o acontecimento.
Sparkle e um filme tipico sobre seguir os sonhos e acima de tudo sobre os sonhos relacionados com a nem sempre cor de rosa mundo do sucesso, podemos perceber numa das personagens "Sister" um pouco da vida da Houston, dai que este filme funcione bem melhor como marco historico como se uma retrospectiva final da vida de uma cantora com dificuldade em conciliar o talento com a sua vida privada. Pese embora este facto mais factual o resto e claramente de um filme de serie B tentanto lançar Jordan Sparks no mundo do cinema, contudo o azar e que com tudo o que ja foi referido nao so o filme acaba por deixar de ser tanto sublinhado na propria, mas sim nos acontecimentos que o circundam. Se por um lado a pouca qualidade do filme podera lhe dar uma outra oportunidade, o certo e que poucos reparam nos propositos originais do filme.
Ou seja estamos perante mais um filme sobre musica, de quem para gosta do genero ate pode dar bons momentos, mas depois cai na novela dramatica tipica por exemplo do lado mais novelesco de Tyler Perry talvez com menos intensidade emocional. Ou seja um filme de segunda linha que talvez o problema de se expor a tantar deficiencias foi o facto de ter uma visibi.lidade que poucos apostariam que o filme teria.
A historia debruça-se na forma como tres irmãs diferentes em termos de personalidade desenvolvem a carreira num mundo diferente da musica que lhes leva a diferentes formas de lidar com o sucesso, com exitos diferentes pese embora sempre existisse a uniao.
O argumento e pobre, resiste numa serie de cliches de filmes semelhantes, pouco creativo e original, mesmo as personagens sao demasiado esteriotipadas para o bem e para o mal, e o filme perde peso, maturidade muito por culpa de um argumento pobre.
Tambem a realizaçao arrisca mas parece sem sentido opçoes confusan num filme sem estilo apenas em termos de momentos musicais onde as sequencias sao mais faceis as coisas parecem funcionar um pouco melhor, mas existe outras que ate podem ser bem executadas mas completamente sem sentido no restante do filme.
POr fim o cast Sparks nao consegue convencer nem conquistar o filme, demonstrando nao ser actriz nem carisma suficiente para o cinema deixa demasiadas vezes o flanco aberta para outros brilharem neste caso principalmente Ejogo, que chama a si as atençoes do filme, nao so pela interpretaçao musical, mas por toda a intensidade emocional do filme ser em seu torno. houston nunca foi grande actriz e nao foi neste momento que o foi, pena e observar Luke que ja foi considerado um actor com grande futuro marcar simplesmente presença em filme que nada dignifica a sua carreira.

O melhor  - A ligaçao familiar incondicional-

O pior - Ser um filme de serie B com todas as deficiencias inerentes.

Avaliação - C-

The Five-Years Engagement

E conhecido que nos ultimos anos, Segel tem conseguido encontrar um local proprio na comedia norte americana, por um lado uma comedia com um fio condutor mais suave, mas por outro lado sem o apimentar sexual e relacional que conduziu ao sucesso de muitas delas. Na escrita e na interpretaçao as coisas têm corrido bem, desde que conseguiu o estrelato precisamente numa colaboraçao com o realizador deste filme.
Contudo o sucesso pode ter duas vertentes e se em termos criticos a boa recepçao deste filme fazia antever um bom resultado comercial os resultados contradisseram este facto com uma carreira muito aquem das expectativas de um filme que prometia assaltas as bilheteiras.
Mesmo com o insucesso comercial, cumpre-nos dizer que estamos perante uma das comedias mais adultas e coerentes dos ultimos anos, abordando o filme do ponto de vista emocional da relaçao o filme acaba por ter diversos pontos interessantes que os torna por si so num dos filmes que melhor explora uma relaçao adulta, sem entrar em grandes romanticos e sem medo de colocar o filme como tal. E obvio que o filme depois tras-nos uma vertente mais ligeira com um humor simples e muito na linha da figura do seu protagonista, mas o certo e que o filme é adulto no tema na forma como trata o tema, tornando-se num dos filmes mais romanticos mas ao mesmo tempo mais realistas dos ultimos anos sobre o tema.
Ou seja um filme que agrada na sua vertente mais reflexiva os mais calmos os mais amantes do drama novelesco, mas sem descuidar o humor algumas vezes murdaz e algo desocntextualizado. E uma comedia de costume actual que demonstra ainda existir força e vigor em Hollywood para filmes simples directos mas ao mesmo tempo que estudam um dos maiores temas do cinema ou seja o amor.
O unico senao do filme, centra-se na pouca limitação temporal do filme, ou seja um filme que caracteriza diferentes etapas deveria ter si uma balizaçao temporal ou seja dar ao espectador o ponto em que estamos desde o inicio, e ai penso que o filme perde porque nao da ao filme o contexto necessario para entender a intensidade ou mesmo a abrangencia das sequencias.
O filme fala de um casal que para toda a observaçao e perfeito que decide casar, contudo com as alteraçoes profissionais este feito vai sendo cada vez mais adiado e começar a surgir cedencias no dia a dia, num ajuste de um para a felicidade do outro. O tempo vai passando e o casamento ou falta dele começa a ser uma impossibilidade.
O centro do filme e a forma com que e escrito, nao so construido as personagens centrais principalmente em termos de personalidade, mas tambem a forma com que os proprios conflitos e resoluçao sao criados, e um estudo social dentro de si proprio, sem perder a intensidade de um humor actual, nem sempre contextualizado no filme, mas que nao o prejudica.
A realizaçao e simples sem grandes rasgos algum exagero na forma com contextualiza a depressao do protagonista, mas de resto silenciosa de forma a deixar o filme e o seu guiao serem os seus melhores protagonistas.
O cast e liderado por Segal que me parece sempre melhor escritor do que actor, e preso, nem sempre tem a intensidade que a personagem precisa ou mesmo a seriedade da mesma, o limbo expressivo acaba ainda por nao me convencer, mesmo sabendo que para pequenos apontamentos resultam bem. no lado oposto a suavidade de Blunt conquista o filme, e perfeita no encaixe de um papel nem sempre facil, mas que na maior parte das vezes fica propositadamente na sombra do filme, mas acaba no final por ser na exploraçao dramatica emocional, um trunfo para todo o filme.

O melhor - O estudo da relaçao

O pior - A falta de contextualizaçao temporal.

Avaliação - B

Saturday, September 15, 2012

The Watch

É sempre um filme com alguma expectativa para alguem que goste de comedia a reuniao ja habitual de Stiller e Vaugh mas acima de tudo quando ainda se acrescenta Hill, em clara ascençao neste terreno. A isto tudo junta-se um combate a extra terrestres sob a forma de comedia e ainda por cima escrita por Seth Rogen. Os resultados contudo estiveram longe da melhor prespectiva e se criticamente este ponto ate poderia ser minimamente expectavel em termos comerciais parece nos claro que o filme poderia valer bem mais do que o que realmente conseguiu realizar.
The Watch tem um problema que surge do excesso de filmes com Ben Stiller e demasiado obvio nao so no tipo de humor que o actor nao larga e que nos parece ja se encontrar bastante gasto, mas acima de tudo tambem a introduçao de extraterrestres parece-nos sempre uma jogada de risco elevado e que nem sempre da resultado principalmente aleado a comedia. Ou seja estamos perante um filme com um estilo ja esperado cujo o humor nunca consegue encontrar um padrao de intensidade forte o que acaba por conduzir o filme a um entertenimento moderado, sem grandes surpresas ou grandes segredos.
Para uma comedia com tanto investimento um pouco mais de coragem seria positivo, onde apenas nas jogadas musicais se consegue encontrar alguma originalidade e um estilo proprio de um filme, que depois vive muito dos seus protagonistas e das caracteristicas habituais dos mesmos principalmente Stiler.
Ou seja uma comedia de final de verao sem grande brilho mas tambem longe do ridiculo que por exemplo as produçoes de Sandler tem atingido, contudo sem grande fulgor para conquistar novos adeptos para um tipo de filme que necessita de uma pequena evoluçao para respirar de novo.
O filme fala de quatro personalidades diferentes que se juntam para fazer patrulha do bairro e tentar encontrar quem matou um segurança de uma loja, so que nao esperam que o assassino seja uma pessoa de outro planeta.
O argumento tem pontos interessantes em alguns dialogos ou falta de sentido dos mesmos com algum valor comico, e com a forma com que conjuga determinadas musicas e momentos, contudo o resto nao e propriamente prodigo em originalidade ou mesmo creatividade, personagens demasiado presa aos interpretes, e acima de tudo um desenrolar da historia pouco mais do que normativo.
A realizaçao nao e de primeira linha com alguns meios nota-se a dificuldade destes serem usados com rigor, parece sempre demasiado despreocupado e em momentos isso acaba por condicionar a qualidade da realizaçao.
Em termos de cast todos preenchem papeis semelhantes a mais de metade da carreira pelo que estao dentro do que se espera muito em favor do valor comico de cada um, de resto nada de novo.

O melhor - A uniao musical a comedia.

O pior - Seth Rogen ja escreveu bem melhor.

Avaliação - C

Tuesday, September 04, 2012

Moonrise Kingdom

Ja ha muito tempo que os adeptos mais atentos do cinema tinham sublinhado o autor Wes Anderson e o seu humor ou mesmo forma de contar historias como algo a seguir. De filme para filme foi aperfeiçoando o estilo quer seja com personagens reais ou mesmo com cinema de animação. Para este ano e depois do sucesso do ser Mr Fox, surgiu um filme curioso no universo do escutismo que conquistou alguma critica em Cannes e foi bem reconhecido criticamente nos EUA, e conhecido contudo alguma dificuldade dos filmes de Anderson imperar na bilheteira nao so pelo seu conteudo proprio mas acima de tudo por nem sempre ter a distribuiçao necessaria.
Confesso nao ser um entusiasta do realizador nem tao pouco do proprio como argumentista contudo tivesse observado sempre mais qualidades na segunda vertente, talvez por isso este filme me tenha surpreendido pela positiva, principalmente no primeiro aspecto sem contudo descuidar o sempre importante argumento que sustenta o flme. As sensaçoes do filme sao optimas nao so pela simplicidade emotiva da historia de base ao que nao foge algum non sense sempre comum no estilo, que é casa vez mais proprio e mais artistico ao qual junta uma realizaçao estetica impressionante num filme que nao precisava de uma grande historia para deslumbrar esteticamente contudo e tudo melhor quando tudo corre bem e neste filme podemos dizer que isso acontece.
Os segredos do filme estao patentes desde logo pela riqueza moral da historia que e trazida com força de dialogos inteligentes nao so em termos metaforicos mas mesmo na simplicidade dos mesmos, que estão sustentados em pormenores tecnicos de contextualizaçao do filme impressionantes, ou seja nao temos apenas um filme coeso, competente, original, como temos uma figura de estilo proprio mais que um flme estamos numa obra de arte em muitos vectores.
O unico senão do filme podera ser em algum absurdo das personagens que podera retirar o filme da sua simplicidade, e mesmo o facto de nem sempre ser logico ao mais comum bem pensado estamos perante um filme simples quase infantil, um conto de fadas contado de uma forma particular.
A historia fala do amor impossivel de dois pre adolescentes que combinam encontrar-se e fugir das complicadas vidas onde tem, e de onde parece existir muita gente que nao os quer deixar sair, e a tentativa de duas crianças encontrarem o seu sonho mesmo que o mesmo seja impossivel.
O argumento e riquissimo em quase todos os planos, em termos de historia de base, simples mas emotiva e moralmente forte, na abordagem que faz da mesma propria, original, e acima de tudo no crescimento dos dialogos que disfarça a pouca coerencia das personagens o parente mais pobre de um guiao de primeiro nivel.
Contudo foi na realizaçao do filme que fiquei deslumbrado pela arte estetica, abordagem creativa que pauta todo o filme simples mas pensado ao limite de um realizador que me parece neste filme fazer um filme para lembrar neste parametro, ainda tudo nao começou e parece-me dificil alguem bater neste parametro uma realizaçao tam diferente original e artistica.
Pois o cast tem altos e baixos se Norton volta ao seu melhor nivel num papel algo diferente do habitual mas que encaixa e permite uma sua toada melhor, mais suave mas mais apelativa, Willis, Murray e Mcdorman nao sao postos a prova porque o filme deixa os actores serem os mais novos, aqui claro maior brilho para o lado feminino ja que o protagonista masculino apenas ganha pelo aspecto fisico esquizoide importante em alguns momentos.

O melhor - A capacidade de arriscar num filme simples, diferente original disfarçado do contrario.

O pior - As personagens podiam ser ligeiramente mais densas

Avaliação - A-

Sunday, September 02, 2012

What to Expect when you're expecting

Depois do sucesso do ano passado de Cameron Diaz a liderar professora baldas era obvio que novos mercados da comedia iriam estrear com a actriz desta vez recheada de outras figuras principalmente Jeniffer Lopez numa comedia sobre a paternidade masculina sob a forma de diversas historias. Os resultados contudo estiveram longe de tornar este filme uma das figuras do verao desde logo em termos criticos com avaliaçoes pouco surpreendentes negativas, contudo o lado negro acabou por vir da vertente comercial do filme, ou seja com uma ou quase nenhuma força o filme foi-se diluindo num conjunto de outras estreias tendo saido sem qualquer registo assinalavel.
Esta comedia tem muitas poucas virtudes e acima de tudo muitos defeitos os dois maiores deles, e tentar ser minimamente seria quando todo o contexto não o é querem empragnar o filme de uma dinamica moral sem espaço porque o filme e suave e idiota na sua base, e perante isto a falta de humor e clara e danifica por completo o valor do filme como comedia, e isso conduz ao segundo problema que e um filme monotono e penoso, pela sua duraçao e pala falta de profundidade ou mesmo de algum ritmo tudo e demasiado lento pausado e sempre repetitivo o que nada conduz a que o filme consiga agarrar o espectador.
Ou seja o unico ponto que poderia ser interessante nao se materializa que a formula de ver a gravidez do ponto de vista masculino nem sempre abordado em filmes sobre a tematica, contudo a formula como o filme e desarticulado em diferentes historias e pior que tudo o facto destas serem pouco trabalhadas faz apenas existir um pequeno numero de esteriotipos sempre utilizados que nao permitem que o filme atinja outro tipo de niveis ou sequencias.
Entao estamos perante uma comedia frouxa, cansativa, onde os ingredientes de interesse ou mesmo com alguma comicidade quase sempre são inexistentes, ou seja sai um filme com quase muitos pontos a favor e bastantes contra, ou seja um filme fraco para ser lançado em pleno verao quente dos blockbusters.
A historia fala-nos de diversos casais que enfrentam de forma diferente a gravidez, estes para alem de caracteristicas diferentes enfrentam o facto de serem pais de forma diferente, sendo o filme um pouco o estudo da forma de reagir a este facto por muitos considerado milagre.
O argumento ate consegue ter uma premissa forte original e interessante, a divisao por historias permite um retrato mais abrangente da tematica mas o resultado e demasiado superficial, e um filme com um argumento fragil preguiçoso e quase sempre sem profundidade, a falta de objectividade e acima de tudo a tentativa de dar uma comedia ao filme nao resulta e acima de tudo porque o filme nao consegue nunca ter graça natural.
A realizaçao e basica sem grandes remendos nao damos por ela, para o bem e para o mal, ja que nao degrada o filme mas tambem nao o resgata em alguns momentos
POr fim o cast e pouco posto a prova e mesmo a falta de qualidade tipica em Diaz e Lopez aqui nao sao tão declaradas porque o filme quase nada exige do que algumas formulas ja utilizadas por todas elas. Santoro tem um papel mais proeminente mas talvez fora do desejavel para a sua carreira internacional, sobre um ou outro bom apontamento de uma personagem mais completa no caso Banks claramente a melhor actriz em todo o filme.

O melhor - A premissa

O pior - A formula que esta e trabalhada.

Avaliação  D+