Saturday, September 30, 2006


Find Me Guilty

Starring:
Vin Diesel, Ron Silver, Annabella Sciorra, Peter Dinklage, Linus Roache
Directed by:
Sidney Lumet

Sideny Lumet é indiscutivel um dos nomes maiores do cinema norte americano, contudo temos de recuar perto de 20 anos para encontrarmos o seu ultimo bom filme, partindo desde esse momento para filmes frouxos que dificilmente conseguiam convencer a critica e muito menos os espectadores, tornando-se uma especie de fantasma de Hollywood que criava alguma expectativa quando o filme estava em pos-produção mas que se esvanecia no dia seguinte à estreia.
Podemos desde ja dizer que o mesmo se sucedeu relativamente a este filme, muito alarido em volta do risco tomado publico por Lumet, ao assumir o action man Vin Diesel para um papel exigente de mafioso com uma personalidade complicada, contudo depois de estrear nas salas, tornou-se quase indiferente terminando rapidamente com um modesto resultado quer critico quer de bilheteira.
E o que falha neste filme é talvez o facto de que Lumet estar obrigado a fazer mais de que um filme de tribunal, recheado de situações agradaveis, mas que por outro lado deixa totalmente por caracterizar todas as personagens envolvidas, nos como que chegamos de para quedas a um caso de mafia, que nunca sabemos o grau de envolvencia dos acusados, e acima de tudo quando tenta remedias em algumas situações este acontecimento Lumet ainda mais estragos fás com cenas totalmente fora do contexto que o filme assume.
COntudo o filme acaba na sua generalidade por ser refrescante, em volta de uma personagem interessante o filme acaba por ser extremamente curioso seguindo a excelente tradição de filmes de tribunais, as cenas são fielmente repreduzidas, sendo que as peripecias em volta do julgamento são filmadas sempre com uma tonalidade comica que por um lado dá mais animo e movimento a um filme longe se ser cinzento.
O argumento do filme apesar de ser tentar ser muito fiel aos factos acaba muitas vezes por se perder numa tentativa desalientar aspectos positivos de uma personagem no minimo polemica, bem como transmite uma imagem muito boazinha de um bando de personagens digamos de novo no minmo polemicas, contudo a tonalidade humoristica do filme assumiu-se como uma aposta certa.
A realização de Lumet mostrou-se academicamente eficaz, principalmente nos momentos dentro de tribunal sempre exigentes do ponto de vista tecnico
Quanto ao cast, de longe o maior risco assumido por Lumet, ja que as provas dadas por diesel, era muito reduzidas, contudo a que assumir que foi um Joker muito bem jogado, já que nao so Diesel preenche de corpo e alma a personagem como acaba por conduzir o filme todo as suas costas, sendo ate ao momento uma das melhores intrepretações do ano. Diesel demontra que pode sair da imagem de tropa durão, e que pode servir numa mudança de qualidade de uma carreira ate ao momento muito debil. Tb de realção o excelente promenos de Dinklage, numa criação magnifica do advogado anão que defendeu o caso, e que o pequeno grande actor desempenha com grande mestria como é habitual nos seus desempenhos.
Enfim um filma no tribunal que se por um lado nao tem o peso da grande maioria dos generos, por outro devia sair um pouco mais das barreiras limitativas do tribunal

O melhor - O grande desempenho de um surpreendente Vin Diesel

O pior - As personagens simplesmente são elementes decorativos em volta da personagem princiapal retirando riqueza factual ao filme

Avaliação - B-

Wednesday, September 27, 2006


Friends with Money

Starring:
Jennifer Aniston, Catherine Keener, Frances McDormand, Joan Cusack, Jason Isaacs
Directed by:
Nicole Holofcener

Não é muito frequente vermos um elenco tão recheado num filme independente. è certo que cada vez mais os actores apostam em produtos mais centrados em argumentos profundos, mesmo que isso não lhes permita uma distribuição por todos os EUA. Foi isto que aconteceu com este pequeno filme, apresentado inicialmente em festivais, mas que apesar de uma estreia muito limitada obteve bons resultados na bilheteira.
A histório do filme recai na crise da meia idade, um grupo de casais, passa os problemas especificos da sua relação, todos eles com problemas, e todos eles em boa situação economica, com a excepção da isolada Olivia (desempenhada por Aniston) que tenta organizar uma vida totalmente descontrolada.
O filme é sobre o mais puro tem os seres humanos, com personagens muito densas e completas do ponto de vista emocional, ninguem é bom, ninguem é linear mas todos são humanos, Sendo o realismo da criação das personagens e o interesse destas o ponto forte do filme. COntudo o fio narrativo do filme, ou mesmo a interação do filme acaba por nao ser sempre o desejavel, pensando sempre que o podia podia ser mais introspectivo em determinados aspectos e mais forte emocioalmente, ficando no ar de que toca certas emocões mas nao as faz expressar. Apesar de tudo estamos perante um dos maiores sucessos independentes do ano, que apesar de ser um filme muito simples e curto, sob forma de telenovela, acaba por ser ao mesmo tempo interessante e moralmente rico.
O argumento apesar de ser baseado em historias de vida acaba por ser bem criado sublinhando mais uma vez a excelente exploração das personagens. A realização nada acrescenta ao filme limitando-se a filmar de forma linear a interação das personagens.
O elenco parece-me acertado na sua maioria, recheado de actores conceituados do ponto de vista critico como Mcdorman e Keener, contrapondo actrizes mais comuns na comedia romantica, e que de alguma forma não conseguem acompanhar o ritmo das mais rotinadas neste tipo de filmes. Principalmente Aniston que ainda esta longe de provar os seus dotes intrepretativos na setima arte. Neste particular ressalva-se a riqueza do argumento e das intrepretações na diade Kenner-Isaacs, responsaveis pelos momentos mais fortes e profundos do filme.
ENfim um filme menor, que merecia mais atenção, num genero cada vez menos na moda, mas que é responsavel por filmes sempre com alguma qualidade, e acima de tudo capazes de reflectir sobre as crises do ser humano

O melhor - A magnifica criação e caracterização das personagens

O pior - A historia acaba por ser demasiado colorida e superfula para a obra prima que tinha

Avaliação B-

Sunday, September 24, 2006


The Road To Guantanamo

Starring:
Rizwan Ahmed, Ruhel Ahmed, Asif Iqbal, Shafiq Rasul, Farhad Harun
Directed by:
Michael Winterbottom, Mat Whitecross

Tamos numa epoca clara de contradição, mesmo no cinema, se por um lado há aqueles que vangaloreiam os feitos dos herois americanos no pos 11 Setembro, por outro lado existe a facção anti america que insiste em nos dar uma visão negativista dos americanos, atraves de documentarios sencionalistas e duros.
Era basicamente isso que se previa com este filme, pela mão de um dos mais polemicos realizadores da actualidade Winterbottom, surgia um documentario ficção que relatava o caminho de três jovens ingleses ate chegarem a prisao de Guantanamo, esperava-se um filme duro, cru e quem sabe exagerado. Mas o realizador ingles nao foi pelo caminho da polemica (se bem que esta estava inerente com o tema do filme) optando por dar uma visão negra dos americanos, com toques de falta de humanismo, mas sempre valorizando o espirito das pessoas, diferenciando a possibilidade de que nem todos sao bons nem maus.. Onde as personagens tem personalidade suas.
Outro dos pontos do filme e que não assume um exagero na forma de tortura o que da mais realismo a um filme que tem como maior objectivo isso mesmo. Contudo a forma documental de filmar retira alguma emoção a um filme interessante e reflexivo que tem dividido a critica mundial, que conduzio a assobios de uns e uma aclamação por outros que culminou com o Urso de Prata no Festival de Berlim.
O argumento tenta ser o mais factual possivel na historia que conta. A realização e a tipica de documentario, com entrevistas as personagens, e com delimitação temporal e espacial bem articulada.
Os actores são imperiais nas suas personagens, ou seja pouco mais nada do que eles proprios têm de ser
Enfim um dos filmes mais polemicos do ano, que apesar de tudo e racional na forma como e feito

O melhor - Extremamente bem realizado, e articulado para os objectivos que se propos.

O pior - Realidade ou factual a duvida ira sempre pressistir,e nao beneficia o que se considera um documentario

Avaliação -B

Saturday, September 23, 2006


Pulse

Starring:
Kristen Bell, Ian Somerhalder, Christina Milian, Samm Levine, Rick Gonzalez
Directed by:
Jim Sonzero

A Podutora Dimension fez o seu trajecto baseando-se no sucesso e acima de tudo no facto de existir muitos teens que baseiam as suas idas ao cinema com filmes de terror sobre adolescentes. Contudo nunca mais a produtora conseguiu por um lado um projecto tão creativo e eficaz como Scream, bem como a cada dia que passa a associação da produtora com Craven parece-nos menos eficaz.
O ultimo produto dessa parceria foi este Pulse, um remeke de um filme japones recente, mas que Craven tentou reescrever de forma a conseguir a atenção dos americanos. Contudo isto esteve longe de se suceder, primeiro porque o filme passou totalmente desprecebido pelas bilheteiras americanas, e segundo porque a critica fi essencialmente arrasadora com o filme...
E não há razões para menos, o filme e desprovido de qualquer tipo de logica, basenado-se numa historia sem qualquer tipo de estrutura lógica, que a cada movimento que faz se torna numa confusão total, baseando todo o seu terror numa serie de imagens desconcertantes mas dai ate provocar panico nos espectadores vai um longo caminho. O filme continua os seus disparates, apenas se salvando o clima catastrofico e quase sem saida final que da um teor apocalitico que acaba por ter algum interesse mas so na parte final do filme, antes disso apenas uma historia extremamente confusa, sem coerencia que por momentos chega ao disparate.
O argumento é uma incognita neste filme, ja que o grau de coesão do filme e extremamente reduzido, as personagens vazias,e a acima de tudo os seus relacionamentos incertos.
A realização e o ponto mais forte do filme, optando por uma fotografia catastrofica interessante capaz de nos dar grandes imagens, sem duvida o ponto mais forte do filme
E por ultimo o cast, recheado de adolescentes bem parecidos, comandados pela bonita Kristen Bell, que tem mais atenção para o seu decote do que propriamente para a sua intrepretação, e Somerhalder, a tentar lançar a carreira no cinema depois de uma passagem muito feliz pela serie de eleição Lost onde dava vida a Boone, contudo parece-me que depois de lost devia ser mais exigente nos papeis que assume.
ENfim mais um remake fraco do terror de eleição japones, baseado em adolescente e espiritos, que so nos leva a pensar ate quando e que vamos ter de aguentar este tipo de filmes

O melhor - A realização e a produção de imagem do filme, muito bem conseguida.

O pior - A historia de base, chega-se a pensar que nao existe, ou entao e um total disparate...

Avaliação - C-

Thursday, September 21, 2006

The wind that shake the barley - Brisa de Mudança

Starring:
Cillian Murphy, Liam Cunningham, Padraic Delaney, Gerard Kearney, William Ruane
Directed by:
Ken Loach

Desde sempre que o conflito irlandês foi um tema de interesse em algumas produções de Hollywood, tendo estado na base criativa de alguns dos autores mais conceituados nascidos naquele territorio, tendo a sua maxima aplicação por intermedio de Neil Jordan e Jim Sheridan, contudo e uma vez que estes autores se dedicaram a outro tipo de filmes, o tema acabou por esfriar nos temas de hollywood. Contudo este ano no festival de Cannes a surpresa acabou por ser a vitoria de um filme que volta a debruçar-se sobre este tema, mas agora segundo a mão de Ken Loach, que venceu os grandes favoritos como Babel e Volver.
Mas este filme tem de longe mais fumo do que fogo primeiro, porque entra no tema com pezinhos de lá, contudo aos poucos o filme vai ganhando a intensidade tipica destes filmes, com o confronto de sentimentos a atingir o pico no final do filme. Contudo parece-nos obvio que esta muito longe principalmente do que Sheridan e Jordan ja tinha feito, dando-nos um filme partidario, onde que ao pouco se torna fundamentalista.
O sucesso critico do filme na europa e claramente sustentado pela palma de ouro, contudo nos estados unidos, e tendo em conta que os criticos americanos sao pouco susceptiveis a este tema, tera dificuldades em entrar neste circuito.
O filme vai de encontro a origem do Ira, aos conflitos armados da independencia da Irlanda, contudo raramente consegue ser motivante do ponto de vista emocional, mas aos poucos vai atingindo o objectivo, contudo nao se compreende totalmente a palma de ouro e todo o alarido a sua volta.
O argumento apesar de bem contruido parece-me politicamente polemico e acima de tudo partidario, com uma densidade emocional forte mas por vezes extremamente parado.
A realização de loach e muito bem criada do ponto de vista artisitco apostando na beleza paisagistica da Irlanda para contextualizar o filme.
Quanto ao cast, embora não seja grande adepto de Cillian Murphy, demonstra um inicio de carreira fulgurante, apesar do filme nao ser um papel tão forte para o filme deste nivel.
Enfim o filme sensação de Cannes que tras de novo um tema acariciado pelos Irlandeses e pelos autores de eleição, contudo longe do fulgor que este tipo de filmes ja obteve.

O melhor - O filme e consistente na forma como se vai construindo

O pior - Esta longe da qualidade do tema, e acima de tudo muito longe de merecer um conceituado titulo como uma Palma de ouro

Avaliação - B-

Wednesday, September 20, 2006


Scoop

Starring:
Scarlett Johansson, Hugh Jackman, Ian McShane, Woody Allen, Kevin McNally
Produced by:
Stephen Tenenbaum, Jack Rollins, Charles H. Joffe

Se no ano passado Woody Allen surpreendeu meio mundo, ao realizar um drama, com contornos de suspense que fugia claramente do tipo de filme a que o realizador nos habituou, com resultados criticos muito bons, Certo é que Allen nao demorou muito a voltara a rotina dos ultimos 10 anos da sua carreira, ou seja filmes simples, com conversas dispersas, com alguma dose de originalidade criativa. Este Scoop e mais um filme desse genero, uma comedia a boa imagem de Allen, ingenuo, confuso e disperso baseando toda a força nas palavras das personagens.
Contudo e neste ponto que scoop perde algum do brilhantismo tipico de Allen, ja que nos parece que os dialogos caem demais nos tiques tipicos de allen, nao tendo tanta profundidade e conteudo quanto os outros filmes do autor, o que e um ponto bastante importante e que diminui em grande parte a força que o filme podia ter. O filme tem imensas semelhanças com A Maldição do Escorpião Jade do mesmo autor, apenas mudando de cidade, sendo que actualmente Allen se transportou para londres.
O filme nao tem sido recebido de uma forma muinto entusiastica pela critica,a nivel de bilheteira longe de ser um grande sucesso acabou por entrar dentro do previsto, contudo e muitas fezes referido como o pior filme de Allen dos ultimos anos, e talvez o seja na dimensao mais criativa do autor.
A realização de Allen nunca foi brilhante (talvez apenas em bons momentos de Match Point), nao sendo normalmente um ponto muito trabalhado pelo realizador.
O argumento parece-nos na sua essencia intressante, mas claramente longe de outros filmes do realizador, por o filme acaba por dar muito relevo a forma de intrtepertar de Allen e que de alguma forma nada de mais tras para o filme, bem como as indecisões tipicas da personagem e discursos sem grande conteudo.
As intrepretações, eu principalmente prefiro quando Allen fica de fora do cast, ja que permita que este diversifique um pouco os seus filmes, ja que quando entra o filme roda muito em volta da sua maneira croma, e aluada de ser, e que se torna muito repetitivo. Quanto ao resto Joahnsson e claramente a ultima diva de Hollywood e brilha em todos os filmes que faz, ja Jackman, num papel que ate lhe podia exigir um pouco mais, esta com dificuldade de sair do registo que nos habituou, mesmo quando o papel exige outro tipo de caracterização.
Enfim um filme tipico de Allen, mas claramente um titulo fraco neste grupo

O melhor. Apesar de tudo a forma como Allen filma, acaba por se tornar divertida e intressante

O pior - Os filmes acabam por se tornar egocentricos, e rodear a sua forma de actuar que ja teve mais piada e ja foi mais actual

Avaliação - C+

Sunday, September 17, 2006


The Ilusionist

Starring:
Edward Norton, Paul Giamatti, Jessica Biel, Rufus Sewell, Eddie Marsan
Directed by:
Neil Burger

Nos ultimos dois anos a produtora Yari Film Group lançou duas das obras mais aplaudidas e premiadas da ultima bianal, primeiro o on road Sideways, e o ano passado o OScarizado Crash, este ano a aposta deles, apontava para um tema em voga em Hollywood, o da capacidade de iludir (mais tarde neste ano teremos o aguardado Prestige de Nolan).
Outro dos pontos fortes do filme, referia-se ao regresso de Norton a papeis de protagonismo num filme com dimensões e aspirações bem maiores do que o ja comentado neste blog Down in the Valley.
O ultimo ponto de interesse deste filme, residia na abertura da epoca de prémios, sendo como que o primeiro filme assumidamente lançado com algum pensamento na epoca dos prémios.
E o que se pode dizer deste ilusionist, desde logo que é uma grande produção de um estudo pequeno que reuniu todos os seus esforços para fazer um bom filme, e o certo é que conseguiu agradar quer publico quer criticos com a sua intrigante mas apaixonante historia.
Estamos sem duvida frente a um dos titulos mais inovadores, originais e com qualidade do ano, baseado num argumento muito bom, o filme prega numa intriga de misterio e ilusão o espectador de inicio ao film do filme, com toques claros de romance que aos pouco vão dando a sensação de estarmos perante um filme bastante completo. Contudo tendo em conta que se trata na minha opinião de um thriller de epoca sem grande moralismo, penso que dificilmente poderá ser uma das candidatas aos oscares, principalmente tendo em conta a sua precepitada data de lançamento.
O argumento e a forma produtiva do filme e muito bem conseguida conseguindo recriar de uma forma muito real a epoca que contextualiza a historia, o argumento e um dos argumentos mais bem controidos e coesos dos ultimos tempos, se bem que por vezes possa ser considerado demasiado encoberto ou mesmo previsivel, o certo e que as personagens vão se movimentanto e interagindo com um sentido muito pratico e interessante para o desenvolvimento da historia.
A realização, é surpreendentemente eficaz, tendo em conta que se trata de um principiante, ficando na retina os bons momentos dos shows de ilusão protagonizados pela personagem de norton e magistralmente realizados.
Por ultimo estamos perante um cast extremamente rico, com Norton a voltar a velha boa forma que tanta popularidade lhe deu, dando-nos um papel recheado de misterio mas que resulta bastante bem, tambem Sewell e principalmente Giamatti têm grandes prestações, no filme nao sendo de descuirar a possibilidade de Giamati repetir nomeação para Actor secundario, tendo em conta a qualidade do seu papel. Por ultimo Biel, mesmo sendo um nome menor e o seu papel nao ser tao exigente acaba por se enquadrar bem no filme, se bem que nao deslumbre.
Enfim um filme que tem a capacidade de ilusionar o espectador.

O melhor . a Qualidade do argumento, tinhamos saudades de um argumento interessante e inovador.

O pior - Ao mesmo tempo o filme e demasiado encoberto da um bom filme ao espectador mas encobre muito do que ainda podia dar.

Avaliação - B+

Saturday, September 16, 2006


The Night Listener

Starring:
Robin Williams, Toni Collette, Sandra Oh, Rory Culkin, Joe Morton
Produced by:
Michael Hogan (III), Michael Hogan, Jonathan Sehring

Nos ultimos anos a carreira de Robin Williams sofreu de um desvio para um precurso paralelo, algo incognito e obscuro, contrapondo as comedias familiares que lhe deram fama com thrillers algo psicoticos, de pequenas dimensões carregados de muito misterio e argumentos algo estranhos mas na sua essencia interessantes como "One hour photo" e " Final Cut" em ambos ficamos com a ideia de que o pressuposto e muito bom, mas o filme acaba por nao ser lá grande coisa. Neste filme a historia quase que se volta a repetir, e digo quase por que o resultado final e bem melhor do que os anteriores.
O pressuposto do filme acenta num programa de radio onde um escritor famoso retira historias de casos realis ligando-se emocionalmente a estes, contudo um dos ultimos casos, refere-se a um menor que foi violado quando pequeno, acabando por ser contaminado com o Hiv, com as diversas conversas com a suamae, começa uma serie de duvidas relativamente a historia, sendo o filme um busca da verdade.
O pressuposto do filme e mesmo os caminhos que vai adoptando acabam por ser bem efectuados, perdendo claramente no facto de muito cedo lançar a duvida no espectador, perdendo o aspecto revelação surpresa que muito bem constuma resultar neste tipo de titulos. Para alem disso, mesmo tendo em conta a curta duração do filme, o filme movimenta-se a um ritmo pausado, sendo que nos parece que o filme poderia ser mais aprofundado ja que é evidente a existencia de materia narrativa para o fazer um filme bem mais completo e emotivo do que este.
Mesmo assim num ano francamente fraco nos thrilles de suspense, parece-nos que o filme merecia uma aposta mais seria da Miramax, do que a simples exibição minima nos EUA.
O argumento do filme assenta num bom pressuposto, contudo parece-no que mesmo estando bem contruido poderia ser muito mais bem efectuado, já que o pressuposto e engraçado. Contudo por vezes cai em situações com muita falta de realismo, e acima de tudo em buracos narrativos tapados a pressão.
a realização obscura, acaba por se enquadrar bem dentro da toada da narrativa, com jogos de luzes interessantes que carregam ainda mais misterio uma intriga ja de si com esse teor.
Por fim o cast, volto a afirmar que penso que Williams, ta longe de ser adequado para este tipo de filmes, ja que as suas personagens tendem a adquirir uma passividade irritante, mesmo quando a personagem exige mais vivacidade, demontrando claramente estar fora do seu genero. Contudo Collette, tem o papel e o desempenho mais forte do filme, ainda que por vezes com tiques demasiado irritentes, o certo e que ja vi nomeações para oscar de melhor actriz secundaria por muito menos, contudo as esperanças a este nivel serão quase nulas ja que nos parece que a falta de dimensão do filme, e o timming de estreia nao o irao permitir.
Enfim um filme que mesmo longe de ser brilhante, acaba por ter aspectos interessantes o que começa a nao ser tao comum em thrilles cada vez mais caidos para o paranormal.

O melhor - O fio narrativo do filme.

O pior - E que devia por vezes parar em alguns pontos e acima de tudo explorar mais determinados momentos do filme

Avaliação - B-

Wednesday, September 13, 2006


The King

Starring:
Gael Garcia Bernal, William Hurt, Pell James, Paul Dano, Laura Elena Harring
Directed by:
James Marsh

No ano passado existiu algum alarido á volta deste filme, primeiro porque era a partida um dos grandes candidatos aos festivais europeus, depois porque marcava uma estreia digamos esperada de Gael Garcia bernal como protagonista num filme falado em inglês.
Contudo o filme nao passou de uma sombra em todos os aspectos, primeiro porque apenas em philadelphia o filme conseguiu um premio, e depois acima de tudo porque o filme passou totalmente ao lado de uma carreira comercial, nao so nos eua mas por toda a europa.
Mas tudo isto esta explicado pela forma demasiado independente e elitista como o filme é realizado, um bom argumento, bons actores, poderia logicamente resultar num bom filme, contudo, o realizador adopta por um lado uma indecisao na forma de filmar, tipica dos realizadores pseudo intelectuais do cinema de autor europeu, e acima de tudo porque lhe dá uma toada morta, que nada tras de positivo a um filme, que se fosse realizado por um realizador sem a ansia de ser diferente poderia resultar bem melhor.
A historia e simples, um jovem sai da marinha, tentado encontrar o seu verdadeiro pai, vendo-se renegado por este, começa secretamente por conquistar a sua filha, depois o filme vai caminhando para um thriller psicologico que so nao fica intenso porque o realizador prefere deambular com uma camara perdida por espaços vazios. E neste ponto reside o grande problema do filme, e que a acção quase que nao exite sendo extremamente aborrecido. A ansia de agradar os criticos europeus e de tal maneira evidente no filme, que ate nos momentos mais intensos do filme parece uma fotografia com movimentos calmos.
O argumento e o ponto mais forte de um filme, que acenta numa historia interessante e intrigante e que merecia um desenvolvimento e uma reprodução menos artistica e mais eficaz.
A realização e intlectualizada ao maximo, nunca seguindo a permissa que no poupar e que esta o ganho. as exigencias do cinema europeu independente parecem evidentes num filme que so perde com o contacto com esse mundo, sendo que a realização de Marsh e o ponto de contacto mais proximo e consequentemente o ponto mais fraco do filme.
Quanto ao cast, Bernal , apesar de ter uma personagem rica a pouca vivacidade do filme como que encobre o qualidade que o papel poderia trazer, Hurt esta eficaz no papel de um pastor cheio de segredos, mas no cast os maiores louros vai para o excelente papel desempenhado por Pell James, que rouba todos os momentos contracenados com Bernal, demosntrando que Underdiscover, são ossos de um oficio que nem sempre e facil, quando a beleza e discutivel.
ENfim um produto algo obscuro de um cinema que por se assumir como independente desprediça oportunidades, pela insitencia em tiques que apenas servem para sublinhar a sua independencia

O melhor - O argumento, forte, complexo e acima de tudo rico em emoçoes

O pior - Os tiques de amador na tentativa de ser alternativo na forma de filmar.

Avaliação - C-

Monday, September 11, 2006


Barnyard

Starring:
Kevin James, Courteney Cox Arquette, Danny Glover, Sam Elliott, Wanda Sykes
Directed by:
Steve Oedekerk

Como não podia deixar de ser também a paramount foi contagiada pela febre de animação, nao tendo medo em apostar na epoca alta para lançar o seu produto de animação. Se bem que a aposta não tenha sido tão elevada como a de outros estudos, principalmente a Warner. A paramount apostou tudo num filme simples, e acima de tudo numa toada humoristica para a sua aposta, sem grandes estrelas no cast nem tao pouco com grandes produções. E se é certo que do ponto de vista de bilheteira, esteve longe dos registos dos estudios com historial no genero, também e certo e que de entre os estudios que se iniciaram este ano, este Barnyard foi aquele que talvez melhor receptividado do publico teve, e talvez aquele que menos se esperava, principalmente depois do adiar sucessivo da sua estreia inicialmente previsto para inicio de setembro, contudo a nivel critico o filme teve longe de ser bem recebido, sendo geralmente acusado de ser mais do mesmo e nao inovar em quase nada.
O grande trunfo deste filme acenta acima de tudo na piada da historia assumindo-se como uma comedia de animação, o filme vai entertendo os espectadores que aos poucos vão se apercebendo do drama que o filme contém, e também da moral extremamente relevante. Apesar de uma ideia de base algo disparatade e de algumas sequencias perfeitamente ridiculas e infantis a ponto extremo, o certo é que BArnyard acaba por tar recheado de imperativos morais de uma forma extremamente suave, se bem que estes imperativos estejam longe de ser originais, já que se assemelha em larga escala com a mortaoria de outros filmes de animação, principalmente o velhinho rei leao.
O ponto mais fraco do filme a meu ver esta na produção, demasiado fraca e deficitaria para os tempor que correm, com personagens quadradas, deformadas e com grande limitações de movimentos, confirmando rumores que apontavam que a paramount arriscou o minimo neste filme. Contudo isto de alguma forma prejudica o filme ja que o espectaculo visual esta longe de ser interessante, mesmo que a historia até o seja.
Também a nivel de cast de vozes nos parece extremamente minimalista, principalmente na escolha dos protagonistas, cujas vozes nos parecem extremamente vulgares, nao oferencedo o voto especial que se exigia, ao contrario das vozes de Sheppard e Glover, dotadas de grande envolvencia e que beneficia em longa escala as personagens que as utilizam.
Enfim um filme que apesar de ainda estar longe da qualidade narrativa da Pixar, Dreamworks e 20 century fox, mas que de alguma forma a nivel de argumento esta furos acima dos outros estudios iniciantes, pena e que perca em grande escala em termos produtivos

O melhor - O humor refrescante presente no filme, sem nunca perder a moral

O pior - A produção do filme a este nivel a paramount poderia ter arriscado mais um bocadinho

Avaliação - B-

Sunday, September 10, 2006


World Trade Center

Starring:
Nicolas Cage, Michael Pena, Maggie Gyllenhaal, Maria Bello, Stephen Dorff
Directed by:
Oliver Stone

Se houve filme que este ano criou uma imensa expectativa foi este aguardado World Trade Center. Por diversos motivos, primeiro porque era a primeira grande produção que abordava a queda das torres, depois porque a frente do leme tinha um dos realizadores mais polemicos de Hollywood, e depois porque serviria como um barometro a capacidade de os americanos abordarem esse assunto.
Desde logo referir que o filme foi muito bem aceite pelos criticos, e por sua vez teve mais dificuldade em chamar os espectadores que so aos poucos foram aderindo a um filme mediaticamente emotivo para todos os americanos.
O filme e carregado de simbolismo e sentimentalismo, priveligiando estes aspectos a um cinema de acção puro, ou mesmo a espectacularidade de imagens, Stone prefere se sentrar na esperança e na emoção das suas personagens e no sacrificio daqueles que tão fortemente tentaram lutar pelas suas vidas. E se este aspecto valoriza um caracter mais ideologico do filme por outro lado perde um pouco de espetacularidade e acima de tudo o aspecto visual do filme, por vezes demasiado descuidade, entrando por vezes numa monotonia.
Confesso que esperava mais acção, mais realismo e mais coração, esperava mais cabeça e menos emoção, principalmente porque Stone é conhecido pelo realismo, nao por um romantismo extremo em que se torna este filme, capaz de abalar uma pedra.
O filme passa-se quase na sua totalidade debaixo das ruinas do World trade center, onde dois bombeiros lutam pela sobrevivencia com uma sofrida troca de palavras, enquanto os seus familiares entram em desespero perante tamanha incerteza. E neste ponto o filme e quase perfeito, na facilidade com que as personagens se relacionam emocionalmente na forma como o sofrimento e transmitido para o espectador. Falha no meu ponto de vista pela falta de movimento pelo facto de muito pouco se avançar narrativamente nas quase duas horas de filme, pelo facto de ser demasiado solto, e as personagens dificilmente se conseguirem contextualizar temporalmente. Mas talvez seja mesmo isso o objectivo do filme, fazer uma analise romantica e sentimentalista ao acontecimento, como se de uma poesia se tratasse, passando para segundo plano um relato do acontecimento ou um filme que abordace o incidente de uma forma mais generalista. E neste aspecto o argumento falha, ja que parece que o facto de uma historia real que se passou a 11 de setembro acaba no final de tudo por ser acessorio, ja que muitos destes casos ja devem ter passado em outro tipo de circunstancias, sem que isso diminua o grau de heroismo e esperança dos intrevenientes. Parece-nos que podia ser dado mais relevo ao acontecimento em si, principalmente se tivermos em conta o titulo do filme.
A realização e muito bem conseguida principalmente na forma como focaliza as expressoes faciais das personagens, já que relativamente ao incidente, que poderia proporcionar momentos de realização mais espetaculares, Stone opta por escondelos debaixo do sentimentalismo do filme.
Por fim quanto ao cast, este parece-nos bem conseguido conduzindo por um Cage de primeira, dificil de encontrar este ano, secundarizado por uma serie de actores que apesar de nao assumirem grande mediatismo sao conhecidos pela forma eficaz com que intrepretam as suas personagens, fazendo o mesmo neste filme.
Enfim uma homenagem sentimental aos herois do 11 de Setembro e quem sabe o abrir de um portal sobre um tema que na minha opiniao ainda muitos titulos ira criar, e quem sabe alguns mais criados com a cabeça, sem nunca desprezar o coração

O melhor - A forma facil com que o filme vai transmitindo sensações e emocoes.

O Pior - O facto de nos fazer pensar que ainda nao e possivel fazer um obra racional sobre o incidente

Avaliaçaõ - B-

Saturday, September 09, 2006


Down on Valley

Starring:
Edward Norton, Evan Rachel Wood, Bruce Dern, Rory Culkin, David Morse
Produced by:
Sam Nazarian, Stavros Merjos, Edward Norton

Se perguntassem a algum amante de cinema à 5 anos atras quem era o actor mais promissor de Hollywood, a resposta encontrada não deveria andar muito longe de Edward Norton, contudo 5 anos depois a resposta é bem diferente, primeiro porque depois de um arranque de ouro, nos ultimos periodos, uma serie de papeis que puseram em causa entre outras coisas, a sua versatilidade conduziram a um periodo de perto de dois anos sem trabalho, so interrompido pela invisivel participação no monotono Guerra dos Ceus, contudo Norton aposta forte neste ano, para voltar as luzes da ribalta e acima de tudo confirmar tudo o que se expectivou para ele. Assim a sua primeira aposta foi este independente Down in the Valley, e se por um lado o sucesso comercial do filme nunca foi um objectivo, por outro lado a indiferença critica não foi um bom prenuncio para o filme e muito menos para a tentativa de Norton voltar a mó de cima, principalmente porque volta a cair no mesmo erro de ter um papel demasiado colado aos seus papeis mais mediaticos, depois porque estamos perante um filme assumidamente pausado e de reflexão com toques de Taxi Driver disparatados, que enriquecem o fluxo narrativo do filme, mas também lhe adicionam o rotulo demasiado estranho que nada beneficia o filme.
O filme fala-nos sobre uma historia de amor, entre um estranho Cowboy e uma adolescente rebelde, contextualizado por um conjunto de traumas e relações inacabadas entre as personagens que de alguma forma conferem uma toada emocional bastante forte ao filme. As personagens vão se defenindo lentamente ao longo de todo filme, sendo que umas se vao tornando cada vez mais bem caracterizadas enquanto outras apenas vincam os seus traços como a irritante presença de mais um jovem do clã Kulkin. Aos poucos o rumo vai sofrendo alterações significativas se bem que raramente consegue surpreender o espectador.
O argumento apesar de bem montado, e ambicioso demais para o conteudo, acabando por se perder em monologos que funcionam como acessorios pseudo intelectuais, e que de alguma forma funcionam como tentativa de seduzir criticos mais exprimentalistas, tentativa que acabou furada em larga escala.
De referir a excelente banda sonora do filme, que essa sim funciona como apontamento de qualidade e transmite uma caracterização sentimental das diversas fracções do filme.
A realização e academicamente feita, sem grandes evoluções ou experiencias, se bem que tendo em conta alguns aspectos e cenarios do filme, poderia trazer mais benificios ao filme.
Quanto ao cast, se bem que nos parece que não foi o filme desejado por Norton para reacender a carreira (contudo ja se fala que em The ilusionist isto esteja mais proximo de acontecer) acaba por ser um papel que encaixa como uma luva nas suas caracteristicas, mas que vem ainda mais fundamentar aqueles que consideram-no como pouco versatil. De referir ainda as boas prestações de Wood e principalmente de Morse com a melhor intrepretação do filme, confirmando a qualidade reconhecida de ambos, pior mesmo so Kulkin com uma personagem extremamente irritante que acaba por desagradar a todo o segundo que entra.
Um filme que tenta entrar no terreno do independente e do Western, mas que o principal objectivo seria fazer brilhar Norton e isso ficou longe de acontecer.

O melhor - O argumento acaba por ser a mais valia do filme, bem contruido e intressante

O pior - Os monologos de Norton, disparatados, fora de contexto, sem nexo, meu caro ainda ha muito para caminhar para ser De Niro em Taxi Driver

AValiação - C+

Akelaa and the Bee

Starring:
Laurence Fishburne, Keke Palmer, Angela Bassett, Curtis Armstrong, JR Villareal
Produced by:
Todd Wagner, Mark Cuban, Marc Butan

Alguns anos depois uma das duplas que fez mais furor, ainda na plenitude da sua juventude, reune-se de novo, desta vez num filme bem mais familiar... DEpois de Fishbourne ter feito a vida negra a Basset no biopic de Turner, foi preciso quase 20 anos para ver estes actores a contracenar de novo, num filme bem menos mediatico, mais calmo e acima de tudo mais feliz.
Este filme acaba por ser um dos filmes mais alegres do ano, apostando por dar uma vertente mais feliz de um bairro marcado por problemas sociais, mas que o filme opta por transmitir toda a confiança na capacidade de uma criança em soletrar as palavras mais complicadas do mundo.
O filme aparentemente ridiculo, ou seja centra-se num campeonato de jovens Freaks e desadaptados da sua condição, na disputa pelo campeonato nacional de soletrar palavras, o chamado Bee. Contudo o filme acaba por se tornar numa obra extremamente alegre e capaz de transmitir confiança, com toques de contos de fada, onde as personagens se vão aos poucos juntando-se a uma causa extremamente nobre. Espalahando magia, e tornando-se rapidamente num filme declaradamente familiar e lamechas mas que acaba por cativar os espectadores.
O filme acabou merecidamente por ter uma distribuição Wide nos USA, obtendo resultados, minimamente interessante, bem como algum reconhecimento critico, isto porque é um filme que numa epoca de dificil para os afro americanos, permite transmitir uma mensagem de confiança, positiva, e mesmo intlectual de uma população farta de ser conectada com a delinguencia, rap e hip hop e falta de cultura, ou seja um filme que tenta dar uma boa face de uma população que não e so tiros e hip hop.
Os pontos negativos do filme, esta no facto de por vezes se tornar demasiado infantil em algumas escolhas do enredo principalmente no que diz respeito aos relacionamento pessoais da jovem akelaah, contudo talves seja motivado pelo facto de ser um filme direcionado para uma população mais infantil ou mesmo juvenil.
O argumento pela sua simplicidade acaba por cativar o espectador que se sente bem durante a visualização de todo filme, mesmo que por vezes a falta de originalidade e complexidade seja notoria.
A realização, mesmo longe de ser brilhante e eficaz num filme que nao exige grandes aventuras a este nivel.
Por fim um cast bem efectuado no que diz respeito aos secundarios de luxo. como Fishbourne e BAsset, mas que me parece algo infeliz na personagem principal, ja que me parece qeu Keke Palmer, apesar de ser dotada de algum carisma cai demasiado em alguns tiques de actuação que por vezes fazem da sua personagem um ser demasiado irritante para um filme marcadamente alegre e feliz.
Enfim um filme que de uma forma suave alerta para o facto de uma cultura que por vezes e mais do que umas batidas no chao

O melhor - O lado positivo que o filme quer e consegue transmitir

O pior - Por vezes e demasiado infantil o que pode por vezes descridibilizar a mensagem do filme.

Avaliação - B

Friday, September 08, 2006


Snakes on Plane

Starring:
Samuel L. Jackson, Nathan Phillips, Rachel Blanchard, Julianna Margulies, Flex Alexander
Directed by:
David Richard Ellis

Muito alarido surgiu em volta deste filme muito antes deste titulo sequer estar nas salas de cinema de Hollywood. Desde a previsão de desastre total, tendo em conta o titulo, considerado do pior titulo de sempre. Até uma onda de euforia que se tornou cada vez maior, depois de diversa publicidade pela internet que resultou na captação de Samuel L Jackson para o filme, e em previsões que apontavam para um dos maiores exitos comerciais do ano, ou mesmo um culto ao expoente maximo sa serie B.
Pois bem na realidade pouco destas previsões se concretizaram, ja que o alarido em volta do filme rapidamente terminou com a estreia do filmes nas salas de cinema que rapidamente desapareceu dos tops, por outro lado a serie B esta presente principalmente na facilidade de argumentos, mas as exigencias dos grandes estudos fez com que o nivel tecnico do filme esteja bastante à frente do que é muito bom para qualquer tipo declarado de serie b. O unico ponto em que o filme se concretizou foi em algum reconhecimento critico que ressalvou a forma simples como o filme e efectuado, pela simplicidade maxima do argumento e acima de tudo pela cool participação de Samuel L Jackson.
A minha grande duvida é, será um filme tão simples e tipico como este, capaz de provocar um gozo tremendo no espectador? A minha resposta é clara, e é negativa, ja que me parece que o filme carece de grande emoção, caindo muitas vezes na comedia com registos e personagens extremamente deslocadas para o filme em questão. Para alem disso a claustrofobia desejada pelo realizador quase nunca é conseguida ja que o avião, mais parece a torre de Die Hard. Sendo a caracterização espacial do filme o ponto mais defeciente do filme, ja que o avião, onde se desenrola 90 % da acção do filme, mantem-se sempre como um objecto estranho ao espectador.
O argumento do filme, é uma ode à serie B, com uma limitação maxima de processo e uma simplicidade extrema, com os aspectos positivos e negativos que disto advém.
A realização, esta bem efectuada, apesar de nos parecer que os efeitos especiais estão longe do desejado, precebendo -se rapidamentende que aquelas cobras não sao mais do que animações digitais. Quem sabe se não foi objectivo da produção.
Quanto ao cast, Samuel L Jackson, é a personagem ideal para um filme deste genero, concentrando toda a sua personagem no seu puro estilo cool, de resto um lista de secundarios desinteressantes que se vão salvando pelos poucos momentos de humor que vão tendo.
Enfim um filme que vem provar que por vezes no que diz respeito ao cinema pode muito bem haver fumo sem fogo.

O melhor: O declarar da simplicidade maxima do filme, ao rotular-se desde logo como serie B.

O pior: Mesmo com tantos pre-avisos a sensação que o filme mesmo dentro do genreo tem demasiadas carencias principalmente a nivel das sensações provocadas no espectador.

Avaliação C-

Sunday, September 03, 2006


Step Up

Starring:
Channing Tatum, Jenna Dewan, Rachel Griffiths, Mario , Drew Sidora
Directed by:
Anne Fletcher

Talves estejamos perante uma das maiores surpresas da bilheteira norte americana, ja que se tratava num teen drama de pequenas dimensões, baseado num dança comigo contemporaneo, sem grandes estrelas. O que é certo e que o filme conseguiu surpreendentes resultados de bilheteira tendo passado incliusive para segundo plano filmes como World Trade Center. E se a surpresa já esta instalada depois destas informações ainda de instala mais depois de ver o filme. Ja que este é extremamente desinteressante quase sem enredo, com linhas narrativas desconexas, com personagens mal caranterizadas, centrando todos os pontos positivos nas interessantes coreografias representadas pelos protagonistas.
O filme e uma mistura de 8 Mile e dança comigo, com a diferença que o Drama por diversas vezes se tranforma na mais puta comedia juvenil tipica da geração MTV, tendo imensas dificuldades em se caracterizar. Contudo falha nestes dois segmentos, ja que e demasiado linear para se assumir como drama, mas também demasiado sem piada para ser comedia, temos um dos filmes mais soltos e mais pegados a outros filmes do ano, onde o argumento por vezes parece uma miragem, que so a espaços parece estar la.
De referir desde ja todo o sucesso que o filme obteve teve desde logo a ajuda de uma geração marcada pelo hip hop onde os passos são seguidos pela maioria dos jovens, o publico alvo do filme. Contudo a nivel do filme em si, o filme é fraco desinteressante e por vezes sem sentido, cheio de facilitismos narrativos, optando sempre ou pelo caminho mais facil ou entao por atalhos que ninguem consegue perceber.
A realização e conseguida principalmente nos momentos de dança, oferecendo bons momentos de realização
O cast também nos parece longe do ideal, parecendo ter sido decisivo o valor como dançarino dos actores em deterimento da sua qualidade interpretativa e isso e incrivelmente notorio na dupla de protagonistas.
Enfim um sucesso inexplicavel, e que se pode explicar pelas ferias escolares dos jovens dos estados unidos

O melhor - Os momentos de dança que o filme demosntra coreografias originais e bem efectuadas

O pior - A originalidade e o positivo do filme nao ser mais do que esses momentos, sendo tudo o resto demasiado fraco e irrelevante para ser referido

Avaliaçao - D+