Monday, November 29, 2021

Heart of Champion

 Os filmes sobre desporto despertam sempre uma intensidade emocional particular, embora sejam usualmente filmes que seguem um guião muito definido e por isso seja muito dificil impressionar nos seus formalismos. Este ano surgiu em alguns teatros este pequeno filme, produzido e interpretado por Shannon sobre Remo. O resultado critico do filme foi pessimo, algo que nem sempre é muito comum na carreira do ator. Comercialmente este filme arriscou uma estreia ainda que curta nos cinemas mas o resultado foi a todos os niveis desastroso.

Sobre o filme podemos dizer que temos o tipico filme de adolescentes no desporto, onde a equipa nao funciona, chega o treinador rigido e consegue os unir, ou quase, com muito drama a mistura. O filme segue o guião dos filmes de serie b do genero com muitos tiques de drama adolescente que nunca o fazem crescer para patamares de qualidade. Muitas vezes questionamos o que Shannon um ator intenso faz numa obra tão basica como esta.

Outro dos problemas do filme, e a forma como tenta fugir ao percurso esperado, caminhando pelo drama extremo. Fica a clara sensaçao que uma outra abordagem ou mesmo um outro estilo de realizaçao poderia conduzir o filme para outros resultados, mas nisso o filme nao ter arte para se potenciar para alem de um fraco filme de adolescentes.

Ou seja mais um filme de desporto, na essência, igual a tantos outros que acaba por nos dar um desporto nem sempre utilizado como o Remo, e pouco mais, um drama cheio de desgostos e muitos relacionamentos de telenovela juvenil, para um resultado muito aquém do esperado principalmente tendo em conta o percurso do seu protagonista.

A historia fala de uma equipa de Remo, que funciona mal, com muito individualismo que recebe a chegada de um estranho treinador, com regras bem definidas e apostado em formar mais que tudo uma equipa, mas os conflitos e personalidades acabam por complicar o seu trabalho.

Na base e em grande parte do desenvolvimento, temos mais do mesmo em termos de guião, a tipica historia da equipa que se dá mal, que se vai unindo, os metodos pouco convencionais e algo que ja vimos inumeras vezes e aqui acaba por ser finalizado com um final dramatico para a emoçao facil que nao potencia nada de novo ao filme.

Na realização Mailer e um quase desconhecido com um percurso marcado por filmes menores que tem aqui uma realizaçao que no impacto da competição lhe poderia dar algum palco mas que o filme quase segue sempre o minimo garantido e assim as coisas sao modestas como todo o filme.

A grande interrogação do filme e o que Shannon faz neste filme. Um ator talentoso, intenso em ótima forma acaba por desembarcar num claro filme serie B numa personagem pouco ou nada trabalhada que me parece nada  ir a este tipo de personagem. Nos secundários uma serie de jovens que quer ganhar força mas que ainda não conseguiram imperar.


O melhor - A forma como o remo tem o seu filme


O pior - A naturalidade de uma historia que nunca funciona


Avaliação - C-

Sunday, November 28, 2021

Last Night In Soho

 Edgar Wright tornou-se num fenomeno de cinema depois do seu comercial e trepidante Baby Driver se tornar num exito estantaneo a todos os niveis. Muitos aguardavam com expetativa o que se seguia. A aposta pelo paranormal foi surpreendente principalmente porque o realizador nunca se tinha aproximado daquel estilo. Criticamente este novo filme de Wright passou com boas criticas embora nao brilhantes. Em termos comerciais mesmo com um elenco de nomes em ascenção mas sem figuras de primeira linha apostou pelo lançamento em cinema o que lhe deu um resultado pouco mais que satisfatorio.

Este peculiar filme, tem alguns pontos onde e bem conseguido, principalmente na forma como se introduz na loucura do mundo academico de Londres, do ponto de vista de uma jovem do interior. O filme e eficaz naquilo que e a tradução do entusiasmo, e da loucura desses tempos, e principalmente naquilo que é a zona de Soho, que acaba por ser o primeiro grande objetivo do filme.

Do ponto de vista da narrativa, não é um filme facil, um filme de paralelismo entre os mundos que nunca tenta ser logico. Nisso o filme acaba por tentar ser mais surpreendente do que é, razão pela qual penso que o filme entra numa dinamica que nem sempre nos parece a mais rentavel, numa obra que tem boas actrizes, mas a entrada na particularidade e no sobre natural acaba por tornar o filme demasiado difuso para o impacto que quer ter.

Por tudo isto, e independentemente de sendo um bom filme no genero do horror e do paranormal, em termos globais sabe a pouco principalmente tendo em conta o jovem e capaz elenco que reuniu e principalmente tendo em conta aquilo que Wright prometia.

A historia fala de uma jovem do interior que acaba por ir para Londres estudar moda, mas percebe que a universidade é todo um mundo por explorar. Contudo tudo fica mais confuso quando vai viver sozinha para um quarto que a leva para uma relação com uma habitante do mesmo do passado.

O argumento e ambicioso, no paralelismo entre mundo e epoca, mas acima de tudo parece quase sempre um pouco confuso neste ambicioso objetivo. Nota-se alguma desiquilibrio nas personagens as quais nem sempre são potenciadas dentro daquilo que poderiam ser.

Na realizaçao Wright e um dos jovens valores, que tenta encontrar o seu genero e mais do que tudo a sua obra de referência. Nota-se estilo e irreverencia. QUalidade de planos mas ainda falta juntar tudo isso num filme com a intensidade e a tematica certa para ser a sua referência.

No cast temos duas das jovens em melhor forma do momento, a assumir a sua dimensão no cinema Mckenzie esta na fase de passagem a idade adulta, mas necessita de um cinema mais objetivo, Taylor JOy tenta capitalizar o sucesso em termos televisivos para o cinema, mas parece-me que este nao seja o melhor papel para isso.


O melhor - O filme tem um estilo visual interessante.


O pior - Nao e um filme obvio e por vezes complicado nos paralelismos.


Avaliação - C+



Saturday, November 27, 2021

Venom: Let There Be a Carnage

 Três anos depois de Venom ter visto a luz do dia no seu proprio franchising, eis que surge a sua sequela, fiel aos apontamentos do primeiro filme, quer em termos de estilo quer em termos de cast. A introduçao de dois novos viloes surge como ingrediente maximo de um filme   que como o primeiro teve ,muitas dificuldades criticas, sendo que comercialmente as coisas correram bem, demonstrando alguma aproximaçao entre o publico e este peculiar personagem.

Se esperam num filme de Venom algo mais adulto e com sentido do que vimos no primeiro filme, enganem-se aposto a dizer que este segundo filme e totalmente mais absurdo e comico do que aquilo que o primeiro filme ja tinha sido. Fica a ideia que tudo e pensado para nao resultar, e assim surgir um filme tosco mas engraçado que nao se preocupa minimamente com nada mais do que o seu proprio estilo.

Pese embora nestes apontamentos seja indiscutivel que o filme ate funciona, porque acaba por ser engraçado, mas em termos de historia e no seu proprio desenvolvimento o filme e um deserto de ideias, os viloes basicamente sao maus e nada mais, os conflitos entre personagens reduzidos ao minimo, e se nao fosse a personagem de Venom ser realmente engraçada tudo seria um desastre.

Assim, temos um filme de alegados super herois, que mais cedo ou mais tarde sera certamente integrado noutros filmes que sobrevive pelo seu aspeto desalinhado e pouco coerente como uma formula que podera funcionar a curto prazo, mas parece sempre algo preguiçoso, principalmente pelo nivel de cast que o filme tras consigo.

O filme segue Venom e o seu corpo Eddie Brock, a ter de lidar com uma terrivel ameaça, Carnage um ser igual a Venom mas muito mais sanguinario que entre no corpo de um ja terrivel psicopata que foge da cadeia.

Em termos de argumento o filme e muito vazio, tirando um ou outro apontamento comico em que o filme serve as suas intençoes, nao temos qualquer complemento as ideias, as persongens, em termos de intriga deve ser do mais minimalista que vimos em filmes de alegados super herois.

Na realizaçao este segundo filme foi entregue ao conceituado ator Andy Serkis que aos poucos tem arriscado na realizaçao ainda sem o seu total sucesso. Aqui temos um filme de tarefa, com efeitos conseguidos, grande produçao mas pouco ou nada em termos de assinatura.

No cast fica-se com a ideia clara que Hardy limita-se ao minimo nesta personagem nao a dotando de nada. Ao seu lado uns viloes que seguem o tipico da carreira deles, principalmente uma Harelson que as caracteristicas servem o proposito do filme, e uma Harris que junta ao corriculo um filme mais comercial.


O melhor - Venom

O pior - A intriga do filme e muito pobre


Avaliação - C



Thursday, November 25, 2021

Passing

 Todos já sabem a obsessão que a Netflix tem por finalmente conseguir o oscar de melhor filme, o que tem fugido sempre, mesmo quando o caminho parecia certo. Este ano a estrategia repete-se, diversos filmes, lançados em momentos distintos com estilos muito variados a espreita que um deles consiga obter o sucesso desejado. Este é mais um dos filmes para esse objetivo, este curioso filme a preto e branco que marca a estreia de Rebeca Hall como realizadora, que conquistou a critica no ultimo festival de Sundance embora sem premio, não foi propriamente o tipo de conteudo mais comercial da Netflix, mas podera conduzir a algum reconhecimento critico.

Identidade e um filme pequeno, de ritmo lento, mas que tem dois trunfos que fazem o impacto da mensagem que quer passar ser maior. O primeiro a forma como as duas personagens lidam com o facto de serem afro americanas num contexto que é repressor para elas, e depois a escolha de uma realização a preto e branco que esbate ou troca os planos da cor da pele, e que é claramente escolhido para esbater essa sensação, e que acaba por ser a assinatura plena do fillme.

E se em termos destas escolhas o filme acaba por ser competente e artistico, no desenvolvimento narrativo do filme, para alem da mensagem que quer transmitir o filme nem sempre é brilhante. As personagens ficam demasiado presas a uma unica tematica, e o ritmo demasiado lento de um filme de curta duração nem sempre o fazem ser impactante quanto a mensagem necessitava que fosse.

Ou seja mais do que qualquer coisa sobre o risco de uma jovem realizadora em nos dar um filme a preto e branco com simbolismo, mas que sofre de um guião algo lento e que pouco da para alem da mensagem e da base ideologica e quando assim é fica a ideia que o caminho poderia ter um impacto bem superior aquele que acabamos por ver.

A historia fala de duas colegas de universidade afro americanas, que se reencontram com formas diferentes de lidar com a cor da pela. Uma que tenta esbater a mesma inserindo-se numa comunidade branca e outra que mesmo integrada na sociedade aceita a sua cor de pele.

Em termos de argumento para alem do simbolismo e do tema racial bem patente no filme, nao me parece que a escolha do desenvolvimento das personagens seja aquele que mais impacto da  a mensagem, tornando o filme lento, e muitas vezes monotono, e isso acaba por ser o calcanhar de aquiles do filme.

Na realizaçao Hall tem um trabalho meritorio, principalmente pelo risco assumido num filme racial a preto e branco, mas que funciona no impacto que o filme quer ter na cor. Para uma estreia temos um trabalho interessante principalmente porque a realizaçao e o que chama mais a atençao no filme. Uma carreira a seguir de perto.

No cast a escolha por duas atrizes afro americanas mas as quais ainda tentam encontrar o seu espaço como atrizes dramaticas, nem sempre me parece as melhores escolhas. Thompson paresse sempre presa a algumas expressões faciais inoquas e Negga pese embora a critica adore as suas ainda curtas participações, parece claro que ainda tem muito por trabalhar.


O melhor - A realizaçao

O pior - O guião nao acrescentar muito ao tema


Avaliação - C



Tuesday, November 23, 2021

Finch

 Num percurso que tem sido algo lento, eis que a Apple + lança o seu filme de natal, outra vez com o apoio de um Tom Hanks que tem estado muito proximo dos lançamentos da operadora. Este Sci fi pos apocalipse foi uma aposta grande do serviço de streaming o qual tem tido alguma dificuldade em se afirmar. Criticamente e principalmente tendo em conta a presença de Tom Hanks a mediania da receção soube a pouco, e talvez ainda não foi comercialmente o filme ancora que a operadora necessitava que fosse.

Sobre o filme podemos dizer que se esperamos um filme de ação a desilusão vai ser tremenda, já que o filme nunca procura esse estilo sendo mais do que alguma coisa um filme sobre relações e vinculação, muito apurado emocionalmente embora possa muitas vezes ser algo basico de mais nos seus procedimentos. E um filme de emoçoes positivas, alguns sorrisos, que são sempre necessários ainda para mais quando temos um excelente robot e um excelente ator a contracenar as duas horas de filme.

Uma das criticas que o filme recebe e claramente o facto de ser demasiado repetitivo, e isso e claro, não se passa muita coisa no filme, para alem do estabelecer de laços numa road trip entre diferentes especies. Isso nunca impede no entanto o filme de nos procedimentos como dialogos e crescimento da relação das personagens o filme ser conseguido, potenciando um bom entertenimento natalicio, num estilo que nao esperavamos.

Finch pode nao ser um poço de originalidade nem o espetaculo de efeitos especiais que esperavamos com Hanks e o seu robot, realizado por o obreiro dos espisodios mais espetaculares de Guerra dos Tronos, mas temos um filme com uma mensagem muito intensa, engraçado, curioso que nos leva aos primordios da magia do cinema que e o entertenimento puro.

A historia fala de um pos apocalipse num planeta terra destruido pelo aquecimento global e com poucos sobreviventes e sem recursos. O filme fala da odisseia de um desses sobreviventes associado a um cão e dois robots que tenta fazer uma viagem até à costa de forma a conseguir encontrar mantimentos.

Em termos de argumento o filme acaba por ser simples nos seus recursos ou nos seus objetivos, mas parece-me claramente que o filme é inteligentissimo no guião e mais que tudo na forma como faz com que a quimica entre as personagens resultem.


Na realizaçao Sapochnik foi um realizador que atingiu o sucesso nos episodios mais marcantes na guerra dos tronos que lhe deu um imput para liderar projetos maiores. O filme e competente sem nunca ser espetacular. Talvez todos pensassemos que iriamos ter um festival de efeitos especiais, mas o filme nunca procura isso. Podera perder a dimensao comercial imediata, mas não me parece uma ma escolha.

No cast temos um Tom Hanks em bom plano, nao sendo uma interpretaçao de topo como ja nos habituou, tem a competencia e a intensidade que sempre entrega aos seus papeis, deixando algum espaço para a excelente prestação vocal de Landry Jones no iconico Jeff.


O melhor - A criação de JEff

O pior - É um filme simples familiar


Avaliação - B

Sunday, November 21, 2021

Clifford The Big Red Dog

 Numa altura em que nos aproximamos das ferias de natal e comum a aposta em filmes familiares das mais variadas produtoras, algumas com maior capacidade de que outras para chamar a atenção comercial do seu projeto. Este e um dos filmes da Paramount, lançado no cinema mas ao mesmo tempo na nova plataforma da produtora. Criticamente a mediania de um filme familiar acabou por dominar a resposta critica, sendo que comercialmente os resultados ate acabaram por ser melhores do que esperado, já que nos parece nao ser um filme de grande impacto comercial.

Sobre o filme podemos dizer que temos os ingredientes tipicos dos filmes familiartes, ou seja afeto, dificuldade, magia e ligação entre personagens infantis e animais. Ate aqui nada de novo e o filme acaba por perder essencialmente por isso, ou seja, por ser em termos do desenvolvimento narrativo um cliche que deixa no humor e principalmente nos efeitos o peso do filme funcionar ou nao.

O problema e que o humor do filme na essencia nao existe, sendo sempre um filme algo pensado para os mais pequenos que nunca consegue cativar os maiores, e o efeito especial de Clifford esta longe de ser brilhantante, falhando principalmente nas sequencias de interação que nos levam mesmo a duvidar se estamos perante uma produçao de primeira linha.

Ou seja um filme obvio, para ver com os mais pequenos, mas fica a clara ideia que podemos escolher filmes bem melhor, mais trabalhados e principalmente em termos tecnicos muito mais funcionais. Fica a ideia de que e um filme de produtora menor que a Paramount abraçou para um dinheiro facil.

A historia fala de uma jovem inadaptada a cargo de um tio desadaptado que acaba por abraçar um peculiar cão de pelo vermelho que surpreende tudo e todos quando cresce com o amor que lhe dão tornando-se num gigante cão de dificil gestão em face do tamanho. 

Em termos de argumento temos um filme basico, com uma historia ja utilizada dezenas de vezes, com personagens com poucos ou nenhuns atributos que tem como objetivo unico e simplista proporcionar um entertenimento familiar, mas mesmo nisso ja vimos historias bem mais competentes.

Na realizaçao Walt BEcker e um realizador de comedia de filmes que nunca conseguiram imperar na critica e aqui demonstra essas dificuldades principalmente na dificuldade em ser competente com os efeitos que tem ao dispor. Se calhar explica o facto de nunca ter saido deste tipo de cinema.

NO cast temos uma jovem Darby Camp que vai ganhando alguma presença em filmes familiares mas a qual vai ter de transitar para o cinema adulto e tenho duvidas que tera essa tarefa facilitada. Nos restantes secundarios algumas caras conhecidas mas pouco mais.


O melhor - Tem sempre emoçoes positivas

O pior - O efeito especial e quase amador


Avaliação - D+



007: No Time to Die

 Depois de um interregno maior que o esperado devido a pandemia eis que o reinado de Daniel Craig como James Bond chegou ao fim e da forma menos esperado possivel num filme que lançou o panico perante todos os spoilers do mundo. Este  novo filme de James Bond tem uma serie de ingredientes que tornavam particularmente apelativo do ponto de vista comercial, razão pela qual os resultados comerciais foram impactantes principalmente tendo em conta a condição pandemica. Criticamente pese embora as boas avaliações o resultado ainda ficou um pouco aquem do que os filmes mais adorados de Craig como Bond acabaram por ter.

Para ultimo filme de Craig como Bond, muitos ingredientes novos como uma reunião de vilões, com novos e antigos, uma reunião de Bond Girls, e acima de tudo a renovação no apoio de sempre que foi acontecendo nos ultimos filmes. Para alem destes ingredientes o problema e mesmo a intriga principal deste filme, longo com pouco ou nada de particular relevante em termos da evolução da intriga e fica a ideia que para ultimo capitulo poderia existir um vilão mais trabalhado apesar de nos ultimos momentos termos as revelações suficientes para nos surpreender.

Claro que temos os ingredientes tipicos da saga, sequencias impossiveis, uma intriga com um vilão com planos elaborados e maquiavelicos, ação que passa por diferentes espaços, e acima de tudo pouca conversa e muita ação, isso faz que este seja mais um filme de James BOnd, mais proximo da mediania da maior parte da saga ao longo dos anos e longe dos filmes mais elaborados dos ultimos tempos.

Fica assim a despedida de um James Bond que teve ao seu dispor melhor argumento e se calhar o melhor realizador, que teve filmes que fugiram algo ao esteriotipo da saga, mas no final temos um filme mais comum de James Bond que guarda para o fim o impacto que quer ter. Ficara na historia como um filme que arriscou como nenhum, embora no processo escolha o caminho mais simplista.

A historia segue James Bond, depois da reforma mas ainda ligado aos planos de Spectre que acaba por o conduzir ao confronto com um vilão do passado da Bond Girl que conseguiu ir mais longe com o agente secreto, e isso leva-o a desafios que antes nunca teve.

Em termos de argumento na base da historia temos o comum, achando mesmo que em termos de intriga temos um filme bem menos trabalhado de que alguns dos filmes antecessores de Craig. A questão e que no final o filme lança absolutamente as suas bombas e isso torna-o mais marcante.

Na realização deste capitulo Fukunaga que esteve na base de True Detective foi o escolhido, mas tem pouca assinatura de um realizador ainda a trabalhar o seu espaço. Fica a ideia de sequencias grandes mas nem sempre trabalhadas com mestria. Soa a trabalho de tarefeiro e nem tanto um trabalho de autor.

No cast Craig é mais uma vez um Bond tipico depois de ter iniciado com prespetivas de dotar a personagens de mais atributos interpretativos, os quais foram desaparendo de filme para filme. Nos viloes fica a ideia de Waltz e muito mais impactante do que Malek, quer em personagem quer em interpretaçao. No caso das Bond GIrls Sedoux ganha um espaço unico na saga, e Armas simplesmente aparece dez minutos.


O melhor - O risco do final do filme.

O pior - Até la e um cinzento filme de Bond


Avaliação - B-



Saturday, November 20, 2021

The Eletrical Life of Louis Wain

 Na altura em que todos se colocam na disputa da temporada de premios que ai vem, a Amazon com o seu prime lançou este filme tradicional ingles sobre uma vistosa historia de vida, de alguém pouco adaptado que encontra o amor e a desilusão na vida no amor. Este filme sobre a vida de tão particular personagem com uma realização algo tradicionalista e com muita cor conseguiu uma receção critica moderadamente satisfatoria, mas como a maioria dos filmes mais pequenos do Streaming comercialmente teve pouco alcance.

Sobre o filme temos o tipico filme tradicional ingles, sobre uma familia particular, com uma pessoa particular que encontra no amor a sua motivação para aceitar a sociedade que o desconhece. A mensagem do filme e positiva, o detalhe artistico de alguns apontamentos também funciona mas o filme acaba por ser muito lento, principalmente no segundo segmento o que o torna algo monotono.

Claro que esteticamente e na personagem temos um filme diferenciado, elencado em interpretações bem sustentadas, e acima de tudo um filme que nos trás uma personagem peculiar e os seus feitos, com uma realização tradicional mas com luz, que nunca sendo um filme capaz de se diferenciar acaba por ser um filme que acabamos por ver, embora nunca tenha propriamente força para ser vinculado por muito tempo.

Um tradicional biopic igual a muitos, que o que ganha na eloquencia e caracteristicas particulares da pessoa em causa perde na falta de ritmo que nao aproveita um estilo tradicional mas artistico da abordagem principalmente porque o filme e demasiado preso a algum obvio.

A historia segue um ilustrador com uma tendencia particular para desenhar animais e gatos concretamente, o qual totalmente desfasado da sociedade acaba por se apaixonar por uma mulher de uma classe mais baixa.

Em termos de argumento temos um biopic que nos da as particularidades do personagem central, embora me pareça sempre demasiado caricaturado. No desenvolvimento da narrativa o filme e mais obvio e principalmente na intriga tem dificuldade em ir buscar os elementos que forneçam intensidade a historia.

Na realizaçao Will Sharpe tem um trabalho tradicional com luz, mas onde nos parece prometer sempre muito mais do que aquilo que nos da. E um jogem realizador asiatico que tem bons apontamentos mas necessita quem sabe encontrar os ritmos certos do seu cinema.

No cast o filme acaba por ter um Cumberbacht com um trabalho intenso, se calhar demasiado pensado para impressionar o que torna o trabalho de ator mais vulgarizado, embora demonstre o bom momento do ator. CLaire Foy e uma das atrizes em melhor forma do momento mas nem sempre tem encontrado palco suficiente para o exibir.


O melhor - A junção do tradicional e da cor


O pior - o Baixo ritmo


AValiação - C



Friday, November 19, 2021

The Eyes of Tammy Faye

 Numa altura em que as grandes produtoras e as pequenas começam a lançar as suas cartas em termos da temporada de premios eis que começaram a surgir os mais variados biopics, sendo este sobre a estrela televisiva evangelica Tammy Faye um dos que despertou alguma curiosidade tendo em conta o culto e a fama que foi crescendo na personagem. O filme estreou com aspirações mais criticas do que comerciais, mas a receção não foi brilhante com uma avaliação demasiado mediana para alimentar prespetivas de premios. Comercialmente o filme lançou-se no cinema, mas os resultados foram bastante fracos.

Sobre o filme podemos desde logo avaliar que Tammy Faye tem uma excelente historia principalmente se o filme tentasse explorar a forma com que o imperio foi montado e fosse mais a fundo nas personagens, do que explorar propriamente o cliche conhecido de ambos e apenas se preocupar em dar bons momentos ao seu inteprete. O que sobre no filme e algo curto, ou seja que temos alguem completamente carente emocionalmente que se emaranhou numa relaçao em que foi conduzida para o sucesso e para o abismo.

O filme ate pode trabalhar isoladamente bem a personagem central, na forma como a mesma procura os outros para se aceitar, mas tem diversos espaços vazios, quer na relaçao com os filhos quer na forma como nao quer explicar o crescimento gradual, e acima de tudo como esquece temporalmente os quase dez anos de sucesso do casal, passando logo para o escandalo. E um filme que parece ter demasiados lapsos temporais e isso denota-se que faz com que muita coisa fique por explicar.

Assim, e mesmo tendo uma historia de primeira, linha que tenha uma realização bem conseguida principalmente na facilidade com que transporta o espetador para a decada de 70 80, e uma excelente interpretaçao fica a ideia que o filme nunca quer na verdade contar a historia mas sim explorar a personagem.

A historia segue o percurso de Tammy Faye desde uma infancia associada ao evangelismo, ate ao momento em que junto com o seu marido se torna na figura maximo do teleevangelismo e uma das figuras mais iconicas dos EUA pos Vietname.

Em termos de argumento o filme nao consegue encontrar o balanço e a coerencia de biopic, ja que fica claramente muito por dizer, e os saltos temporais sao tao grandes que perdem o impacto de muitos momentos ou mesmo do signitificado da construçao daquele imperio.

Na realizaçao Showalter ganhou reconhecimento com a comedia The Big SIck embora ate agora tal filme nao tenha tido o devido seguimento principalmente depois de uma tentativa de repetiçao frustrada. Fica a ideia que consegue construir temporalmente bem o filme, mas que lhe falta um argumento coerente e muito competente.

No cast e indiscutivel a qualidade e a intensidade da interpretaçao de CHastain, uma excelente prestaçao que merece todos os elogios e eventuais nomeaçoes, mas que perde por o filme trabalhar demais a personagem e fazer perder o impacto global do filme. Garfield esta num momento estranho onde o exagero expressivo das personagens ou se gosta ou nao, no meu caso nem por isso.


O melhor - Chastain

O pior - Ficar muito por explicar


AValiação - C



Wednesday, November 17, 2021

Red Notice

 Desde o momento em que foi anunciado este projeto acabou por ser o rosto da campanha da Netflix numa serie de produçoes semanais que foram vendo a luz do dia nesta epoca de pandemia. Lançado em Novembro numa altura pre natal com uma apariçao fugaz no cinema este filme que reune alguns dos valores mais altos comerciais da atualidade acabou por ser a resposta comercial desejada, mesmo que criticamente acabasse por falhar com avaliaçoes algo negativas que poderão condicional a sua sequela principalmente tendo em conta que se tratou de um filme com uma produçao bastante cara.

Red Notice e um filme que sabe que tem tres protagonistas de primeira linha e tenta aproveitar as caracteristicas conhecidas e mais salientes de cada um deles, mesmo que posteriormente o filme acaba por na historia ser a intriga policial que quer ser mais engraçada do que curiosa. O filme acaba por ser um razoavel objeto de entertenimento mesmo que a logica e a coerencia do guião sejam muitas vezes colocados em causa, muitas vezes sem grande congruencia.

Outro dos pontos que salta a vista no filme e a clara necessidade que o filme quer ter de funcionar em termos de produçao, e isso acaba por nos deixar pregado aos diversos locais de filmagem e o passeio por todas as partes do mundo que nos da uma mega produçao nao so em termos de localizaçoes mas acima de tudo de protagonistas que fazem com que o filme seja bem maior do que aquilo que realmente e.

Assim, surge um filme que se vê bem, que fica distante em termos de carisma e outros atributos de outros de açao que deram origem a franchsing de sucessos. É obvio que o filme sabe o que é o tamanho e a expetativa que um cast como este tem, e tenta ir procurar o que gostamos em cada um dos protagonistas e isto acaba por despir o filme da sua essencia propria.

A historia fala de um ladrão e um policia no jogo do gato e do rato de forma a tentar reunir os três ovos de cleopatra em que tudo fica pior quando um terceiro elemento com os mesmos objetivos se junta ao jogo do gato e do rato por um objetivo comum.

Em termos de argumento o filme tenta surpreender, as mudanças de ritmo e de lado, e os twist constantes permitem que o ritmo do filme seja elevado e que este consiga colocar o espetador junto do filme, mesmo que muitas das opções nao sejam propriamente coerentes ou que o filme por vezes acabe simplesmente por querer ser engraçado.

Na batuta do filme a escolha recaiu em Marshall Turber um realizador proximo de Dwayne Johnson mas ainda com pouca dimensao em Hollywood ja que apenas colecionou grandes produçoes sem grande prestigio do heroi de açao. O filme acaba por ser o tipico filme grande de tarefeiro, com pouca ou nenhuma assinatura de autor, que faz o filme funcionar essencialmente pelas localizaçoes.

No cast e claro que o trio de protagonistas do filme tem o seu lugar muito vincado no cinema atual e o filme quer ir buscar o que de mais brilha em casa um deles, e isso aproxima o filme do publico mais do que potencia grandes momentos de interpretaçao ao trio.


O melhor - O filme entertem

O pior - Os twist prendem o espetador mas fazem perder muita da coerência


Avaliação - C+



Sunday, November 14, 2021

Shang-Chi: The Legend of Ten Rings

 Numa altura em que a Marvel se encontra a preparar o futuro depois de gastar todos os creditos dos seus vingadores, com apostas de novos herois proximos de uma resposta mais global de comunidade diversas. Este ano eis que surgiu este filme mais focado na comunidade asiatica e na sua tradiçao de artes marciais e seres mitologicos que convenceu a critica algo que no mundo dos super herois nem sempre e facil, sendo que comercialmente e com uma aposta inicialmente isolada no cinema a aposta foi ganha principalmente tendo em conta o caracter pandemico da estreia, nao ser um filme com estrelas de pontas e nao ser um dos herois mais conhecidos da Marvel.

 Sobre o filme podemos começar por dizer que o mesmo tem todos os elementos que fazem o cinema da Marvel funcional, desde logo no que diz respeito ao humor sempre presente, ao paralelismo e diferença entre os mundos e aos efeitos especiais de ponta que fazem o filme mais do que uma obra particularmente diferenciada acabar por ser um interessante objeto de entertenimento, pensando no entanto que a personagem central funciona melhor como personagem do que como heroi embora a antitese de ambos seja interessante.

Depois temos os apontamentos da globalidade da Marvel sempre apostada em dar herois as comunidades maiores e aqui este e claramente o super heroi asiatico nao so na sua essencia mas acima de tudo nas suas habilidades muito proximas das artes marciais orientais que dominam as excelentes lutas e mais que isso permitem os seres mitologicos que dao o lado mais sobre natural a historia.

Por tudo isto e depois do sucesso comercial e critico do filme, nao existe grandes duvidas que esta lançado mais um super heroi da marvel, aquele que ira aparecer em filmes individuais mas tambem nos filmes de reunião, numa obra que funciona melhor onde a Marvel parece ser unica, a capacidade de enterter e cruzar personagens e mundos.

A historia dã-nos a lenda dos dez aneis, e uma familia dividida depois da morte da mãe, em que o filho tenta recomeçar a vida fora de todo o poder dos seus pais, e o pai tenta encontrar o chamamento da mae invadindo a base territorial da mesma.

Em termos de argumento o filme conjuga alguns apontamentos que o fazem funcionar em termos de entertenimento, principalmente no humor, e nos sentimentos de honra bem presentes. A historia e algo estranha com muitos cruzamentos com mundos paralelos, mas o resultado final e interessante principalmente porque a historia e bem sabe interagir com o publico.

Na realizaçao a batuta foi entregue a um Daniel Cretton que teve um inicio de carreira fulgurante mas quando teve os holofotos sobre si claudicou um pouco. Aqui parece saber jogar bem com os efeitos embora sem grande assintura. E um filme de grande estudio mas nao podemos dizer que seja um inquiveco filme de autor.

No cast a escolha por um cast asiatico muitos deles distantes do conhecimento do grande publico, que funcionam principalmente na forma como o filme consegue nos dar os efeitos artisticos de luta que o filme quer. Temos uma originalidade que permeia a marvel quando seria facil optar por nomes mais conhecidos.


O melhor - A introduçao da personagem

O pior - Talvez demasiado longo e perde fulgor ao entrar nos mundos sobrenaturais.


Avaliação - C+



Saturday, November 13, 2021

The Harder They Fall

 Este filme estreado com pouco alarido pela netflix marca a ligação entre um cinema de western tradicional com o cinema afro americano, num filme que mistura as tipicas rivalidades do faroeste com a cultura de gang e uma banda sonora pensada a todo o momento para fazer o filme ter a sua propria assinatura. Embora nao nos pareça ser uma das apostas para premios da netflix o filme conseguiu avaliações positivas embora comercialmente parece logico que a Netflix tera apostas bem mais comerciais.

SObre o filme podemos dizer que temos o tipico western recheado de criminosos organizados em grupos e mais que tudo temas como a vingança e a honra bem patentes. Sendo um filme que na sua historia e igual a tantos outros westerns com estes e outros condimentos, ja no que diz respeito ao seu estilo o filme procura ir buscar um pouco da cultura afro americana que para alem dos interpretes fornece a musica que pauta o filme do primeiro ao ultimo minuto.

Isso da ao filme um estilo proprio, que o diferencie embora nao o melhore consideravelmente. Em termas de narrativa filma sempre a ideia que o estilo de cada uma das personagens ultrapassa o seu crescimento e isso faz pensar que as quase duas horas e meia do filme tinha espaço para mais personagens e menos culto das caracteristicas basicas das mesmas.

Mesmo assim um filme competente, com estilo, que nos da o lado mais tradicional dos western que tem estado desaparecidos principalmente em termos da tradiçao, com um lado mais atual estetico e musical que o torna numa obra razoavel, que nao tem por sua vez atributos que a diferenciem por completo.

A historia fala de um foragido e do seu grupo que marcado pela forma como viu os seus pais serem brutalmente assassinados, acaba por projetar a vingança de um temivel bandido e da sua malta os quais voltaram ao poder da cidade de ambos depois de muitos anos preso.

Em termos de argumento e lendo a sinopse anterior, facilmente se percebe que temos mais do mesmo, no que diz respeito as historias tipicas dos filmes deste genero. Alias acaba por ser na irreverencia de algumas personagens e no ligeiro twist final que o filme acaba por ser mais diferenciado mas nao e neste capitulo que o filme ganha protagonismo.

No que diz respeito a realizaçao Samuel e um realizador ligado a musica e a cultura hip hop e isso denota-se no estilo que o filme adota nesta simbiose entre a cultura werstern do passado e a musical hip hop da atualidade. A assinatura esta la, contudo a qualidade fica apenas a promessa.

O cast e recheado de figuras do cinema afro americano atual. O filme perde na escolha para protagonista. Majors nao tem dimensao para liderar um filme como este e principalmente num cast tao recheado do outro lado, desiquilibra os momentos cruciais e mesmo a diferença entre grupos, principalmente porque os competentes Elba, Stanfield e King estao todos do lado mau do filme.


O melhor - ALgum estilo atual que o filme consegue ter um genero tradicional

O pior - Demasiado longo para personagens que crescem pouco


Avaliação - C+



Saturday, November 06, 2021

Dune - Part 1

Pensado para ser lançado do final do ano passado como um grande acontecimento cinematografico, fruto da pandemia esta primeira parte da nova versão de Dune viu a sua estreia adiada um ano para um ambiente comercial mais favoravel e a aposta nao podia ter sido mais vencedora. Criticamente o filme conseguiu avaliaçoes positivas que tem marcado muito a carreira do seu realizador. Em termos comerciais o filme tem ficado associado principalmente na europa pelo regresso das pessoas a sala de cinema.

SObre o filme o que podemos dizer que é que desde logo e a experiencia diferenciadora que as salas maiores necessitavam para chamar os espetadores a sala. E isso deve-se a força da componente estetica do filme e tambem pelos efeitos especiais, sonoros e paisagisticos que o filme nos tras e que o torna tecnicamente numa evoluçao e num dos acontecimentos dos ultimos anos.

Do ponto de vista de argumento e da narrativa a historia de DUne nao e propriamente diferenciada sobre outras historias no espaço e com povos em guerra, e isso faz com que o ritmo de desenvolvimento da historia e principalmente a aposta que o filme faz por algum metanalise das personagens lhe possam tirar o ritmo que acaba por ser implementado pelas sequencias de açao tecnicamente elaboradas.

Por tudo sito Dune e um dos filmes do ano principalmente por aquilo que tecnicamente significa. Em termos narrativos embora com coerença e com a criaçao de um mundo interessante, o filme nao e propriamente um poço de originalidade e isso faz pensar que a dimensão esta la a novidade nem por isso.

A historia fala de um povo que e nomeado pelo imperador para dirigir uma zona marcada por rebelde mas com o solo rico, mas onde vão perceber que se trata de um presente envenenado com o objetivo de terminar com aquele povo.

Em termos de argumento o filme e simplista na disputa de povos com intrigas entre eles, muito comum em filmes epicos e de epopeias em franchising, este e mais uma delas. EM personagens fica a ideia que tudo poderia ser mais potenciado e desenvolvido, mas penso que o filme tem esta naturalidade para fazer funcionar o nivel tecnico.

E na realizaçao que Villeneuve demonstra estar apto para historias miticas e para lhe dar a roupagem atual nunca esquecendo a sua assinatura, marcada por imagens fortes e intensas. Esta dedicaçao a resgatar obras de sci fi do passado tem resultado embora posse limitar a originalidade em produtos proprios.

NO cast um filme recheado de estrelas que da a liderança a Chalamet, a estrela do momento em Hollywood que tem aqui o filme com a dimensáo propria para potenciar mais ainda esse estrelato embora com uma personagem simplista. O resto de escolhas nao sendo obvias e com algumas marcadas por maior intensidade fisica como Brolin e Momoa, dao o suporte necessario para o filme funcionar como um filme grande.


O melhor - O nivel tecnico

O pior - A historia ja foi vista


Avaliação - B