Starring: | Vera Farmiga, Peter Sarsgaard, Isabelle Fuhrman, CCH Pounder, Jimmy Bennett |
Directed by: | Jaume Collet-Serra |
Orphan é daqueles filmes de um terror mais tradicional, envolvido na maldade pura das personagens e nao em conceitos mais inventivos envolvendo anjos e demonios, ou seja a corrente mais em voga no terror da actualidade. Talvez por isso as coisas acabaram por ficar mais favoraveis para um filme curioso, que tinha uma dupla de protagonistas criticamente de peso, o que deixou apreensivos a maioria dos criticos, que apesar de nao ter com particular interesse admirado esta peculiar obra o certo e que por momentos ainda duvidaram da possibilidade deste filme ser uma agradavel surpresa, mas como ja se sabe o terror e um genero menor. No que diz respeito aos resultados de bilheteira as coisas foram mais modestas, com resultados medianos, que permitiram que o filme conseguisse ser abordado mas sem grande histeria.
E de relevar que este tipo de terror, e bastante mais creativo e simples do que outras tematicas o que por ssi so acaba por valorizar um filme que nao se deixa cair em tendencias nem sempre agradaveis de um cinema de terror em clara tendencia de desespero. Talvez por isso seja de valorizar o facto de o filme ter conseguido adquirir um clima altamente intenso, de conseguir abalar de principio a fim com barreiras morais, conseguindo mesmo ser intenso maduro e a determinada fase assustador, o que acaba por tornar o filme bem conseguido nos termos a que se propos.
E certo que a determinado momento e principalmente perto da sua conclusao o filme perde um pouco a auto disciplina que mantem, e torna-se demasiado exagerado, principalmente na justificaçao encontrada para caracterizar e justificar a personagem central.
A historia fala-nos do processo de adopçao de uma peculiar criança, que aos poucos vai atormentar toda a estabilidade familiar, atraves de uma perfida e perigosa personalidade.
O argumento e bem construido do ponto de vista da capacidade de impressionar e nos objectivos que o terror se propoem a ele proprio, perde um pouco nas justificaçoes que apresenta para unir as peças de um filme sempre complicado de compilar
A nivel de realizaçao e obvio que o terror nao e um terreno de eleiçao para realizadores de gabarito, contudo parece-nos obvio que principalmente na forma de filmar e caracterizar a vila o filme acaba por adquirir um trunfo que surte eficazmente ao longo de todo o filme
Quanto ao casting, dois actores fortes de titulos menos comerciais e mais de autor, acabam por tornar um filme bem interpretado e intenso, com particular destaque para a excelente intepretaçao de Farmiga, e menso relevo para Saarsgard, termina pela mençao honrosa pela perfida interpretaçao de Fuhrman, uma jovem com talento neste tipo de registo e agradavel surpresa do filme.
O melhor -.O terror tradicional
O pior - As explicaçoes do filme
Avaliação - C+