Sunday, February 28, 2010

Cirque du freak: Vampire's Assistent


Starring: John C. Reilly, Ken Watanabe, Josh Hutcherson, Chris Massoglia, Ray Stevenson
Directed by: Paul Weitz

Desde a separaçao dos irmãos Weitz que o caminho destes se tem cruzado diversas vezes pese embora nao mais tenham colaborado entre si. Contudo se os caminhos tem se cruzado por outrl lado e notorio que seguiram formas diferentes de cinema, Uma mais comercial e uma mais rebelde e vanguardista que e o caso de Paul. Este ano a disputa estava relacionada com o mundo dos vampiros de um lado Chris com a sequela multimilionaria de Twilight, enquanto que o seu irmao lançava este particular Cirque du Freak. Contudo tudo correu mal a Paul, primeiro em termos criticos onde a insolencia do guiao, ou mesmo um humor algo desajustado nao caiu bem numa critica sempre algo tradicional. E isso impulsionou para um fiasco rotundo em termos comerciais onde o filme nao foi alem de resultados pessimos, e tornou-se facilmente num dos floops do ano.
Cirque du freak, e uma comedia e assume-se como tal, contudo vem numa embalagem de um quase blockbuster apostado em fazer rentabilizar um tema que se encontra na luz da ribalta, contudo de uma forma completamente diferente. A ideia de vampiro que este filme quer dar, e mais tradicinalista e distante daquela que de momento surge como mais provavel e mais aceite, e talvez este facto tenha dificultado a capacidade do filme se assumir comercialmente
O filme tem uma forma de realizaçao interessante, um humor que nunca se consegue assumir como verdadeiramente negro pese embora queira dar esse sentido a si proprio. E é neste particular que o filme tem mais dificuldades em concretizar os seus objectivos. Ja que em termos de formula de realização e mesmo conceito, tamos perante um filme com uma certa dose de originalidade e toques de creatividade.
Outro grande problema do filme foi desde logo assumir o filme como um sucesso garantido, tornando a historia muito aberta para possiveis sequelas, o que olhando para os resultados do filme, dificilmente irao existir
Õ argumento do filme é orignal em quase tudo, na forma como fornece a envolvencia necessaria ao filme, mesmo na caracterizaçao das persoangens. perde alguma força na incapacidade quase natural de fazer rentabilizar as suas piadas, e tem um erro muito vincado, que e a abertura total de um guiao para uma segunda fita.
Paul Weitz e um realizador diferente do seu irmao, menos tecnico mas mais creativo, e mais uma vez isto e notorio neste filme, nao tem medo de arriscar, mesmo que muitas vezes as coisas nao corram pelo melhor, e existe sequencias onde obviamente as coisas não correm tão bem. Mas a coragem de arriscar e mais vincada!
O cast nao e rico, a falta de um grande nome pode tornar-se o suicidio do filme, Reilley, e um tipico secundario, que e pouco posto a prova no filme, Watanabe, idem idem. E os jovens ainda nao tem o carisma para assumir para si um filme tao comercial como este. O cast apesar de tudo nao e o mais nefasto para o filme

O melhor - O arrojo de algumas partes da forma de realizar

O pior - A falta de força do humor do filme

Avaliação - C+

Agora


Starring: Rachel Weisz, Ashraf Barhoum, Oscar Isaac, Homayoun Ershadi, Max Minghella
Directed by: Alejandro Amenabar

Alejandro Amenabar e dos realizadores europeus aquele que melhores resultados obteu com os seus ultimos filmes. Contudo quando o sucesso começa a ser constante a ambiçao e sempre maior, dai que para este ano preparou uma das maiores produçoes europeias da historia, sob a forma de um epico historico. Contudo os resultados foram extremamente dispares, por um lado o filme nao atingiu em termos de visibilidade um terço do que os seus anteriores filmes conseguiram. Contudo os maiores problemas ainda adviram de alguma negação critica em torno de um filme megalomano. Sem duvida o grande arakiri de Amenabar.
Um realizador como o espanhol deveria perceber que tem um terreno cinematografico bastante proximo, e que deveria ser neste que deveria apostar. E as carateristicas demonstradas ate entao distanciavam no naturalmente do cinema epico e historico, onde a sua creatividade de argumento ficaria um pouco aquem, e sem espaço para funcionar.
Agora e um filme muito bem produzido e realizado, os meios sao sempre colocado de uma forma eficaz para embelezar e acima de tudo tornar o filme maior. Contudo o filme perde força na sua narrativa, apesar de tentar nos dar uma batalha de ideiais o filme acaba quase sempre por se tornar exclusivo das vivencias de uma personagem, quase como um biopic, nao assumido e isso nao o torna nem de perto nem de longe um filme de eleiçao
Agora tem bons momentos, principalmente na parte final, onde parece encontrar o rumo que tenta encontrar durante a primeira hora de filme onde e muito solto, quase sempre longinquo de qualquer filme que o espectador espere ver.
O filme fala sobre uma astronoma, que se ve envolvida sentimimentalmente e fisicamente num confronto de ideologias religiosas que acabam por se tornar uma sangrenta batalha com consequencias para todos.
O argumento e o parente mais pobre do filme, ou seja tenta ser demasiado versatil, e nao consegue nunca ter o melhor em nenhum das suas componentes e sabido que o epico nao e normalmente rico em argumento, mas Amenabar poderia salvaguardar este aspecto o que nao consegue.
Em termos de realizaçao Amenabar e um fora de serie em todas as suas vertentes e mais uma vez o demonstra num terreno diverso daquilo que tinha feito ate entao. COntudo sem a força dos guioes mais originais que constuma fazer perde alguma chama relativamente aos filmes anteriores.
Apostar em actores anglo saxonicos era uma forma de dar mais visibilidade ao filme,o que acabou por falhar com escolhas de secundarios onde apenas Weisz como protagonista podia dar alguma chama. Tem um papel forte intenso e carismatico que o pouco valor comercial e critico do filme acabou por condenar. Contudo a maior surpresa acaba por ser Minghella num papel dificil intenso e exigente, que demontrou mais amadorecimento num actor que pode ser caso serio num futuro proximo

O melhor - o valor produtivo do filme

O pior - A expectativa defraudada

Avaliação - C+

Friday, February 26, 2010

NINE

Se exite coisa que não se pode em momento algum negar, é que Rob Marshal conseguiu trazer de volta o genero do classico musical para o cinema. A ansiedade que surge nos espectadores antes do lançamento ou mesmo nas produções dos seus filmes e por si so meritorio, para um realizador incansavel. Contudo os resultados nao sao sempre os mesmos e foi o que se sucedeu com este imperialista Nine. De candidato a abater na guerra dos galardões, eté renegado de luxo o trajecto foi pequeno. Foi considerado uma das desilusões do ano, nao so em termos criticos onde nao teve a aceitação dos anteriores filmes do realizador, e especialmente em termos de bilheteiras onde as consequencias foram ainda mais danosas.
Nine perde relativamente aos outros filmes do realizador pela falta de alcance da obra. Ou seja ao contrario dos outros filmes o filme pouco mais é daquilo que conta e a sua generalizaçao ou qualquer outro tipo de carga associada nunca existe. Tem particularidades interessantes mas nunca passa disso. Mesmo a historia de base e muito rudimentar, pouco mais do que a facilidade da fama para arranjar mulheres ou mesmo a falta de inspeiraçao artistica.
A nivel musicar o filme vive de altos e baixos contrapondo momentos de grande organizaçao artistica com outros mais pobres e que nao podem ter lugar num filme com este estatuto. E as prestaçoes e força das interpretaçoes relaciona-se de perto com esta possibilidade que lhes e dada.
Nao e daqueles filmes com capacidade de vincar e marcar a sua posiçao junto do espectador, caindo no erro maior de ser demasiado solto entre as suas parcelas.
O filme fala de um realizador de cinema Contini e a forma como este se relaciona com as mulheres da sua vida, e principalmente na sua fase de falta de creaçao.
O argumento e muito pobre em termos de conteudo narrativo, a historia quase so serve de suporte para os momentos musicais, e mesmo esses não tem muito sumo. A nivel de personagens com a excepçao da principal todas elas sao muito rudimentares sem qualquer espoço para adquirir outro tipo de força
Marshal mais que um bom realizador e um bom coreografo, e isso denota-se na facilidade com que solta as personagens para os momentos musicais. Em termos esteticos ja o vimos com mais arrojo e coragem, o filme nem sempre e aquilo que esperamos dele em termos estetico, pese embora seja dos aspectos mais sedutores do filme.
O cast e claramente o ponto mais interessante do filme, com um leque de protagonistas absolutamente incomparavel, é precisamente em Contini que temos as maiores sensações neste particular. Discutir a qualidade de Day Lewis e estupido, e um fora de serie, um escolhido, e isso denota-se em todas as sequencias não musicais do filme, consegue encarar facilmente e com veracidade qualquer tipo de sentimento humano. Contudo nao e um actor com grandes capacidades musicais e neste particular nao e feliz em algumas sequencias onde o canto e a arma. Quanto as mulheres destaque para a presença sensual de Cruz, e a suavidade ao longo de todo o filme de Collitar, obviamente as mais valorizadas do filme. De registar que cabe a Hudson o melhor momento musical e coreografo, mas e exclusivo na sua prestaçao

O melhor - O momeno cinema italiano

O pior - A falta de força moratoria de todo o filme

Avaliação - C+

Tuesday, February 23, 2010

The Spy Next Door

Jacki Chan já a algum tempo esta mais relacionado com comedias do que propriamente com os filmes de artes marciais que o tornaram conceituado. Pois bem para este ano surge num filme familiar, que combina os dois segmentos do actor, por um lado acção trepidante com bastantes lutas, com a forma afável e familiar do protagonista. E obvio que em termos comerciais as coisas já tiveram bem melhores para o astro, neste filme os resultados são modestos. Criticamente ao estarmos perante um filme com poucas ambições isso é notório na forma como o filme foi recepcionado na generalidade.
Spy Next Door, e daqueles filmes de domingo a tarde efectuado nos moldes tão utilizados que não surpreende em nenhum dos seus aspectos particulares. E o que poderia afectar faz com que os danos na narrativa sejam mínimos, e que o filme se veja com relativa facilidade. E obvio que não e um primor não so técnico mas principalmente em termos de argumento, onde fica quase sempre aquém. A determinados momentos o filme consegue ser ternurento principalmente na forma como a personagem central se relaciona com as personagens infantis do filme. E aqui o filme tem o seu principal trunfo, principalmente em termos de entertenimento.
Já em termos de acção e notório que Chan já não e aquilo que o vai eternizar, e isso porque a disponibilidade física e os reflexos já não são os mesmos de uma década atrás, e isso nota-se em todas as sequencias que exigem o primor técnico e rapidez do actor.
Assim temos um filme que nos fala de um espião em fim de carreira que ambiciona construir uma família normal, contudo um caso mal acabado faz com que esta passagem não seja tão pacifica como o próprio esperava.
O argumento e repetitivo por demais utilizado, sempre nos perceitos básicos dos filmes do género, mas isso por um lado diminui e de que maneira a margem de erro de um filme cujas ambições são tão diminutas que pouco ou nada poderia ser alterado
A realização esta longe de ser brilhante, não tem chama, acção nem ritmo, parece um jackie chan em câmara lenta, e preocupa-se em fazer funcionar melhor o filme em comédia do que propriamente em termos de acção
O cast e limitado, Chan, e aquilo que conhecemos dentro do único registo possível, a sua companheira Valetta quase não interage no filme, e o vilão esta a cargo de um actor muito fraco. Salva-se os mais pequenos com os registos mais efeverscentes do filme

O melhor – A simplicidade da comedia familiar

O pior – A fraquíssima qualidade do vilão

Avaliação - C

Sunday, February 21, 2010

The Secret of kells


Directed by: Tomm Moore, Nora Twomey
Produced by: Ivan Rouvreure, Didier Brunner, Tomm Moore


Secret of Kells foi a grande surpresa no anuncio das nomeaçoes para melhor filme de animação deixando para tras outros grandes titulos como Ponyo. Este pequeno filme irlandês surpreendeu o mundo critico com o seu caracter estetico e mitologico, o que por sua vez o tornou como um objecto de mais dificil aperciaçao uma vez que era longinquo dos mais pequenos. A nivel comercial o filme teve mais dificuldades com resultados muito modestos.
O filme tem um assunto demasiado complexo e mitologico para ser retratado num filme de animaçao, e certo que de outra forma necessitaria de meios de eleição o que a narrativa algo solta nao deveria fazer rentabilizar. Nao e um filme prodigo em acontecimentos, alias a maior parte do tempo o filme disserta sobre si proprio e tem uma sequencia de imagens quase hipnoticas soltas.
Nao e uma grande historia e isso faz com que estejamos longe de um filme forte de animaçao, ja que para alem da historia o valor moral do filme tambem fica muito aquem daquilo que por exemplo outros filmes com o mesmo imperativo nos tras.
A determinada altura o filme consegue alguma maior força estetica, que e mesmo a maior fonte de força do filme, ou seja o tornar-se invulgar na forma como utiliza a sua animaçao e umas personagens extremamente quadradas.
O filme fala de um livro sagrado que e introduzido numa pequena comunidade irlandesa da historia mediaval que tem medo da invasao por parte dos vikings, podendo ser a sua protecçao ou nao contra eles
O argumento e o parente pobre do filme, muito desconcentrado grande parte das personagens sao demasiado obvias, e acima de tudo nunca consegue introduzir um valor moratorio na sua historia ou seja muito pouco.
Em termos de realizaçao e produçao e aqui que esta o grande valor do filme, apesar de nao ser extraordinario e diferente e creativo, com bons momentos.
A nivel de vozes nada a acrescentar nao sao muito exigentes os papeis atribuidos e isso faz com que nao fosse necessarios grandes artimanhas neste sentido. Dai que nao ultrapasse o regular.

O melhor - Apesar de tudo a prorpia animaçao

O pior - Ser demasiado eloquente.

Avaliação - C-

Saturday, February 20, 2010

Tetro


Starring: Maribel Verdu, Vincent Gallo, Rodrigo De La Serna, Leticia Bredice, Carmen Maura
Directed by: Francis Ford Coppola


Tem sido tudo menos unânime este regresso de Copolla ao cinema depois de mais de dez anos sem realizar um filme. Se sempre foi conhecido por filmes de uma força narrativa constante e de filmes intensos, o certo e que as duas obras que efectuou apos o seu regresso pecam mesmo por serem demasiado eruditos e extremamente dificeis. Dai que nao se possa estranhar que tem sido um cinema dificil de aceitar, nao so em termos de critica onde as coisas ja tiveram dias melhores com algumas divisoes entre que gosta desta nova vertente de cinema mais ideologica, e o repudio daqueles que sempre se interessaram por um cinema narrativamente mais intenso de Copolla. Por outro lado em termos de publico os filmes pouca ou nenhuma visibilidade tem tido, sendo filme para consumo proprio.
Tetro e um filme complicado demasiado metaforico, e este facto acaba por tir objectividade e linearidade a um filme demasiado lirico, demasiado pensado no sentido de contornar a normalidade de um filme, e isso torna/o ao mesmo tempo quer excentrico mas acima de tudo de dificil consumo.
Surge a ideia que Copolla se interessa mais pela componente estetica do filme em deterimentos de qualquer outro tipo de rentabiliza;ao do filme, e isso nao permite quase nunca que o filme se aproxime do espectador que parece ser sempre um corpo estranho na essencia da obra
Tem bons momentos principalmente na introdu;ao do conflito na forma como as personage querem se introsar, mas na efectiva;ao do mesmo perde alguma forca.
o filme fala do conflito entre dois irmaos na forma como tentam resolver alguma ambiguidade da sua familia, principalmente com a deslocacao do mais novo para a casa deste ultimo e algum envolvimento emocional deste cos a sua esposa
O argumento e demasiado complexo e extremamente dificil, falta/lhe objectividade e surge um interesse de ser demasiado complicado e isso nao facilita no poder narrativo do filme que e algo pobre nao so em termos do desenvolvimento das personagens mas mesmo na historia em si
Copolla e um realizador de eleicao e nao seria necessario qualquer tipo de registo neste filme para constatar esse facto, consegue em qualquer opcao que faca tornar os seus filmes esteticamente bem conseguidos, e nao e excepcao.
Em termos de cast a aposta num registo latino, com a forca e envolvencia natural e tipica de Gallo com a dramatizacao constante de Verdu num cast forte emocionalmente de acordo com as necessidades do filme

O melhor / A estetica de copolla

O pior / Demasiado paralelo

Avaliacao / C

Sunday, February 14, 2010

Edge of the Darkness

Starring: Mel Gibson, Ray Winstone, Danny Huston, Bojana Novakovic, Shawn Roberts
Directed by: Martin Campbell

Este filme realizado por alguem mais relacionado com as aventuras de Bond, marca mais do que qualquer coisa o regresso de Mel Gibson a interpretaçao depois de um prolongado interregno, onde algumas declaraçoes poderao ter dificultado o regresso. Pois bem a estreia deste filme era um dos acontecimentos mais esperados deste inicio de ano, contudo os resultados foram um pouco dispares nao so em termos comerciais onde as coisas foram um pouco mediocres, conseguindo se impor com a seriedade de narrativa em melhores criticas.
Edge os the Darkness e um tradicional filme policial como ha muito tempo nao se via, com um registo de cinema linear, em busca do desvendar de um crime intimamente ligado a personagem central. O filme nao tem um ritmo impressionante, e parece sempre algo arritmado e isso perde em entrosamento do filme com o espectador. Mas tem todas as componentes que um filme policial deve ter, intriga suspense e um bom final, que mesmo nao sendo um primor de originalidade chega com alguma facilidade aos pontos.
O grande mal do filme e que e demasiado escuro e demasiado desligado de uma vertente mais actual de um cinema que tem de exigir um pouco mais nos seus filmes do que propriamente um guiao tradicional, um registo monocordico.
O filme fala de um inspector policial em busca da resoluçao do crime que foi vitima a sua filha, aqui tem contacto com uma sociedade criminosa de grande complexidade pondo em risco nao so a investigaçao mas acima de tudo a sua vida.
Este tipo de registo em termos de argumento e por diversas vezes utilizado no final da decada de 90 tem aqui uma revelaçao mais tipica. O argumento nao e por ai alem em termos de creatividade ou intensidade narrativa, falta alguma chama as personagens de qualquer um dos lados da barricada e isso denota-se ao longo do filme em alguma falta de firmeza.
A realizaçao de Campbel acaba por defraudar algumas expectativas, principalmente porque nao consegue arrancar nem proporcionar bons momentos ou alguma intensidade e isso para um realizador relacionado com um filme de acçao nao e bom principio.
O cast tem em Gibson um actor algo baixo de forma demasiado preso de movimentos com algumas insuficiencias que sempre foram tipicas no actor. Os secundarios revelam-se melhores opçoes principalmente Houston um dos melhores secundarios do momento

O melhor -Um cinema tradicional

O pior - A falta de entusiasmo

Avaliação - C+

Everybody is Fine


Starring: Robert De Niro, Drew Barrymore, Kate Beckinsale, Sam Rockwell, Lucian Maisel
Directed by: Kirk Jones

A epoca de natal e sempre boa para o lançamento de filmes mais ou menos alegres de falem sobre o tema da familia com alguma complexidade e trabalho moral. Para este ano surgia este interessante filme compilando a relaçao afastada de um pai com os tres filhos, como uma reflexao sobre familia e idosos, inicialmente foi apontado como possivel oscar contender que foi perdendo com as primeiras mistas criticas, que nao permitiram que o filme se construisse com consistencia nesta base. Para piorar as coisas o filme nao conseguiu se impor em termos de bilheteiras.
O filme e interessante a forma como se consegue fragmentar sem nunca perder sentido e acima de tudo nao perder objectividade naquilo que queria chegar. E um filme simpatico, emotivo, bem trabalhado na forma como cria alguma aurea em torno da personagem central, que consegue carregar consigo toda a particularidade de todo o filme. As situaçoes e acima de tudo os debruços mentais da personagem com as imagens do passado sao bem criadas permitem conduzir para outro tipo de filme em termos de maturidade e isso reflecte-se na força final que o filme consegue reter para si.
A determinado ponto apenas pensamos que o filme poderia ter mais interaçao entre os secundarios, o que fica quase sempre reduzida a uma serie de telefonemas, pouco para o que o filme poderia reter para si.
O filme fala de um idoso separado emocionalmente dos seus filhos que vem estes adiar as visitas ate que decide fazer um road trip e visitar todos eles, com o sentido de se aproximar destes antes que possa mesmo morrer
O argumento e bem criado principalmente nas situaçoes que cria para a personagem principal e isso conduz o filme para outro tipo de vivencias, dialogos, mesmo que as outras personagens estejam num patamar qualitativo claramente inferior.
Em termos de realizaçao nao estamos perante um filme perfeito, nem sequer exigente, bastante objectivo nos seus patamares e daqueles filmes que nada tras de novo na arte de realizar, as imagens sao sempre as esperadas e mais comuns neste registo
Em termos de cast, de niro enocontra-se como nao o viamos a muito tempo, num papel forte denso dramatico e comico, demonstrando ser claramente um dos melhores actores da historia do cinema, os secundarios apenas estendem a passadeira para este one action

O melhor - A narrativa partilhada do filme

O pior - Nao arrancar para algo mais absorvente

Avaliação - B-

Saturday, February 06, 2010

The Tooth Fairy


Starring: Dwayne Johnson, Ashley Judd, Stephen Merchant, Ryan Sheckler, Seth MacFarlane
Directed by: Michael Lembeck

E indiscutivel que o valor de The Rock como protagonista e mais assinalavel e funciona melhor em termos de comedia do que propriamente em termos de acção pura. Dai que seja cada vez mais utilizado em comedias familiares por parte dos estudios, para trabalharem as suas duas dimensoes, este ano com este filme mais uma obra neste sentido. os resultados contudo foram algo decepcionantes, e se criticamente a falha estava mais ou menos prevista em termos comercias esperar-se-ia um filme com outro grau de rentabilizaçao.
este filme e no minimo arriscado, ao apostar numa historia tão propria, poderia cair facilmente num ridiculo extremo, que e o que acaba mesmo por suceder, o filme perde-se no seu tema e acima de tudo no seu conceito, que o torna por um lado demasiado infantil, e adaptando um estilo de humor pouco condizente com o que se poderia pedir.
A determinados momentos o filme perde mesmo todo o seu norte, no mundo paranormal das fadas, aqui o filme perde sentido, perde territorialidade e acima de tudo perde-se nos objectivos morais e de filme, ou seja tudo muito pobre.
E daquelas comedias que nao deixa grande saudade, com muito pouco de novo, previsivel, com um guiao direcionado desde cedo numa direcçao por demais utilizada.
O filme fala de um egocentrico jogador de hoquei em gelo, que depois de roubar a nota debaixo da almofada, e obrigado a trabalhar como fada do dente, num mundo paralelo cheio de segredos e conquistar a familia da namorada.
O argumento acaba por se tornar tao ridiculo como ele proprio soa, nao tem força nas personagens, e acima de tudo nao consegue fazer com que o seu humor funcione, e neste particular pesa a falta de envolvencia
A realizaçao usa efeitos de uma forma eficaz para os seus objectivos mas nada mais, tudo o resto limita-se a sequencias mais previsiveis, numa realizaçao aceitavel sem grandes rasgos.
Em termos de cast, The rock funciona claramente melhor na comedia, tem um humor fisico forte e bem trabalhado, que disfarça algumas debelidades interpretativas. judd completamente ao lado num filme que nao exige nada

O melhor - A vertente comica de The Rock

O pior - A historia

avaliação - C-

Monday, February 01, 2010

Legion


Starring: Paul Bettany, Lucas Black, Tyrese Gibson, Adrianne Palicki, Charles S. Dutton
Directed by: Scott Charles Stewart

e sabido que janeiro nao e uma epoca prodiga em grandes filmes, e que normalmente titulos mais vanguardistas sao lançados todos os anos, com os temas mais peculiares como anjos e terror mediocre. Este ano surgia um enigmatico Legion, com um naipe de actores conhecidos, e com uma historia particularmente estranha. Pois bem apos o seu lançamento as piores expectativas confirmaram-se com criticas negativas, e a dificuldade clara do filme se impor comercialmente ditaram o filme a quase indiferença.
Que se arrisque em temas fora de vulgar, deve ser reforçado nos diferentes cineastas, contudo que estes filmes ja dificeis pelas suas ideias sejam produtivamente mal efectuados, aqui sim se torna o principal problema, e neste caso Legion e mesmo um problema dos grandes.
Desde logo em ternos de conceitos, esta luta e zanga dos anjos com a humanidade desfarça uma metafora debil, mal trabalhada, contudo e na concretizaçao do filme que tudo fica pior, com uma historia pauperrima sem qualquer ponto de interesse ou intensidade, num fime penoso, cheio de frases chavões que nada trazem de novo ou carisma ao filme. Tambem em termos produtivos o filme e um completo desastre nao so nos pobres efeitos especiais utilizados ate a ultima gota, mas tambem na pobreza dos contextos deserticos em que o filme opera.
Ou seja muito pouco para se ver ou aperciar num filme, fraquisssimo, que so estranha ter chamado tantos actores a si.
O filme situa-se numa pequena estaçao de serviço no deserto americano, atacada por anjos revoltados sendo que o principal nao concorda com os demais e vem defender os humanos.
O argumento e tao fraco como parece ao lermos a sua ideia de base, os argumentos as personagens e mesmo o desenvolvimento narrativo e extremamente mal trabalhado e desinteressante.
A realizaçao ate tem boas ideias, contudo a limitaçao de recursos faz com que quase nada resulte principalmente quando recorre aos pobres efeitos especias, onde o filme se nota mais debil.
O cast tem um Bettany ainda preso ao seu papel em codigo da vinci, e com dificuldade em voltar ao nivel mediano que lhe deu fama. Quaid coleciona filmes fracos em personagens ainda mais fracas, o restante pequenos momentos mais bem conseguidos, mas nada de grande registo

O melhor - A relaçao do casal protagonista

O pior - Anjos revoltados

Avaliação - D