Sunday, July 28, 2019

Long Shot

Pese embora seja frequência assídua em diversos filmes por vezes surge um titulo na filmiografia de Rogen que se torna automaticamente numa das comedias do ano. Foi assim no filme que o lançou e de quando em vez la surge outro filme que chama a atenção dos críticos. Este ano pela mao de um realizador seu conhecido surgiu esta historia romântica pouco comum. Criticamente tendo em conta que se trata de uma comedia romântica de base os resultados foram muito interessantes com avaliações essencialmente positivas. Do ponto de vista comercial terreno onde todos pensavam que o filme poderia resultar melhor tudo foi um desastre com resultados muito aquém do esperado.
Este e um filme que entra no registo típico dos filmes de Rogen e as suas personagens desajeitadas. A isto reúne-se numa historia romântica de amor impossível entre pessoas a todos os níveis totalmente diferentes. Estes dois apontamentos dão-nos uma comedia que estando longe de ser fenomenal do ponto de vista comico funciona pela atualidade dos seus procedimentos e por ter dose moderada de todos os ingredientes que as comedias atuais tem.
Claro que tudo e completamente invermosivel e o filme assume isso para dar o seu cunho pessoal. Fica a ideia que o filme poderia resultar melhor se não tivesse que se encaixar no perfil ROgen pedindo algo mais a este: Rapidamente percebemos que o filme não o vai fazer e que tudo e que se tem de adaptar a Rogen e o lado romântico da questão acaba por ser pouco potenciado e não dar ao filme este lado mais romântico que poderia ter.
Mas numa altura em que nem sempre as comedias tem conseguido encontrar a atualidade do seu estilo, parece-me que pelo menos este filme tem esse objetivo conseguido. podemos sempre achar que o filme é demasiado semelhante a outros de Rogen e que este esta longe de ser o melhor para uma comedia romântica, mas acaba por ser no mínimo um filme curioso.
A historia fala de um jornalista desleixado que num evento percebe e chega a fala com a favorita a ser presidente nos EUA que mais não e que o seu amor de adolescência, acabando por ambos criarem uma sintonia próxima com o passado.
Em termos de argumento a comedia e atual, com muitos toques ao mundo das artes. Depois os temas habituais de Rogen alguns deles desnecessários. E por fim o lado pouco possível de uma historia de fadas do tempo moderno com alguns clichés pouco originais.
Na realização Levine estava longe de ser um realizador em boa forma principalmente depois de não ter conseguido dar grande seguimento ao seu estranho 50/50. Neste filme recupera algum do lado mais atual da comedia se bem que nos parece uma obra simples do ponto de vista de realização.
Rogen é sempre ROgen as suas personagens poderiam ser reduzidas a uma o que demonstra bem a pouca versatilidade apresentada pelo ator ate ao momento. Resulta o facto de Theron funcionar bem em todos os registos quer interpretativos quer estéticos que acaba por dar ao filme, alguma diferenciação. Ainda o registo para o curto mas interessante lado comico de Saarsgard um ator em boa forma.

O melhor - A atualidade da comedia

O pior - Rogen não sai de um registo monocórdico

Avaliação - C+

Saturday, July 27, 2019

Tolkien

JRR Tolkien e um dos autores mais amados da literatura do ultimo seculo, nem que seja pelo sucesso imediato e pela imaginação que demonstrou na elaboração das historias da terra media. Contudo a sua figura ficou sempre algo escondida. Dai que este seja um remake com alguma curiosidade embora se debruce no antes publicação. Em termos de resultado critico as coisas foram demasiado medianas o que podem ter esfriado a expetativa relativa a este filme. Comercialmene um biopic sem figuras de primeira linha acabou por chamar apenas a atenção aos fas inquivecos do autor.
Sobre o filme confesso que desde logo existe um problema o lado que mais interessava todos era a forma e como e que se foi criando o senhor dos aneis e o filme e quase totalmente omisso nesse particular. Antes disso prefere ir buscar os primeiros anos do autor a sua relação amorosa e o seu grupo de amigos que pode ter sido a base de Senhor dos Aneis. Isso retira algum impacto e torna o filme semelhante a maior parte dos biopics so surgindo o paralelismo na parte final.
Normalmente os filmes sobre frequentadores de universidades inglesas tradicionais segue os mesmos pontos, os grupos frequentados, as opções as ligações a professores e aqui o filme acaba por seguir essas vertentes perdendo quem sabe demasiado tempo em dissertações teóricas o que e estranho para alguém com uma obra tal relevante que surge apenas no final do filme.
Fica sempre o primeiro registo da tentativa de contar a historia de um dos autores mais misteriosos da historia da literatura moderna. Tem o problema de não ter a chancela oficial da família e isso pode ter dificultado a pesquisa do filme. Existem pontos onde o filme parece demorar muito, mas no final e com a aproximação a obra o filme ganha claramente dimensão.
A historia fala nos dos primeiros anos de vida de Tolikien a sua inclusão numa casa de acolhimento, a sua entrada em Oxford a ida para guerra e acima de tudo o clube construído com os seus amigos de escola tendo em vista a potenciação da arte.
Em termos de argumento o filme peca quem sabe por alguma falta de objetividade no relato de episódios concretos. Disserta demasiado sobre o crescimento da linguagem e forma escrita do autor e isso tira algum impacto concreto ao filme.
Na realização a tarefa ficou entregue a Karukovski um realizador finlandês que teve aqui o seu projeto mais relevante e maior ate ao momento. O resultado e simplista e tradicional nos primeiros momentos, e so no fim nas sequencias de guerra temos mais risco, e que funciona principalmente no paralelismo efetuado com os livros
No cast parece-me que Hoult e algo repetitivo neste tipo de papeis e aqui acaba por ser mais do mesmo. Junto a si Collins da a suavidade típica das mulheres de, mas esta longe de ser um filme que potencia interpretações de primeira linha.

O melhor - As pontes finais do autor e da obra.

O pior - Disserta demasiado tempo em formulas de escrita e divagações de arte

Avaloiação - C+

Friday, July 26, 2019

Skin

Existem historias de vida que merecem o destaque que o cinema lhe pode dar, mais do que pelas vivencias ou situaçoes por aquilo que as mesmas significam. Depois de ter ganho oscar de melhor curta com uma historia parecida, Nattiv lançou a sua longa metragem sobre o conflito racial e principalmente na recuperaçao das pessoas. Estreado o ano passado em Toronto as recepçoes nao foram as melhores e acabaram por diluir as esperanças de voos mais elevados. Comercialmente so agora chega a algumas salas americanas mas nao nos parece que seja para brilhar em termos comerciais.
Skin e um filme cru, um filme com diversos pontos que funcionam de forma diversa no filme. Se no que diz respeito ao fundamentalismo skin grupal que caracteriza inicialmente a personagem o filme funciona bem, a presença fisica e psicologica do grupo e a forma como circunda a personagem e um dos vetores que da intensidade plena a tudo o que surge depois.
Em termos do motivo amoroso e a construçao da relaçao ja me parece que o filme e demasiado e algo cliche na forma como os altos e baixos tem normalmente a mesma razão e tambem pelo tipico contexto familiar. Aqui parece o ponto o filme acaba por facilitar mais no seu trabalho o que acaba por no final ser ultrapassado pelo poder da mensagem.
Depois a retaliaçao indvidual do protagonista, aqui o facto de ser uma historia veridica de sacrificio relacional e fisico por um bem comum, e em torno daquilo que e a valorizaçao moral de uma pessoa da ao filme a força da mensagem que o leva para patamares mais elevados. Fica a ideia que o lado mais fisico da transformaçao poderia ser mais impactante mas o resultado final aparece.
A historia fala de um jovem criado no seio de uma familia com ideologias skin e que cresce na defesa da supremacia branca. Ao encontrar a mulher da sua vida acaba por colocar em causa a sua ideologia com a ajuda de um ativista negro que tem o objetivo de transformar pessoas.
O argumento vale pela historia por tras do filme, por aquilo que ela significa a diversos niveis. Em termos de argumento o filme nao vai muito para alem daquilo que quer transmitir. Nao perde muito tempo no passado das personagens preferindo contas a propria historia.
Na realizaçao Nativv ganha na forma como nos da a personagem central nos diferentes momentos. Um filme escuro como a sua tematica de um realizador israelita que acaba por ter um bom trabalho que pode ser o impulso para uma carreira mais mediatica.
No cast o filme e dominado do primeiro ao ultimo minuto por Bell. Um jovem ator com uma intensidade que deveria ser mais valorizada mas que acaba por encaixar bem naquilo que o filme exige. Uma das melhores interpretaçoes do ano ate ao momento, que com um filme mais valorizado poderia conduzir a nomeaçao do jovem ator.

O melhor - Bell

O pior - A parte relacional deveria ser mais trabalhada

Avaliação - B-

Poms

Tudo e possivel em Hollywood no que diz respeito a argumentos e principalmente nos conteudos basicos dos seus filmes, principalmente nas comedias ditas familiares. Se existia coisa que ainda ninguem se tinha lembrado era fazer um filme com cheerleadrs com idade para ser nossas avos. Pois bem a Netflix em coproduçao lançou este peculiar filme nos cinemas americanos com o resultado critico possivel, e o mesmo so poderia ser negativo. Tambem comercialmente pensamos que o que se procura num filme de cheerleaders e alguma beleza e por isso o filme tambem falhou do ponto de vista comercial.
A historia e ja a recorrente em comedias familiares, uma idosa sozinha nos ultimos dias de vida, junta-se a uma associaçao senior e depois acaba por encontrar a felicidade e propor o impossivel nos ultimos dias de vida. Sao dezenas os filmes com proposito semelhantes que nos ultimos anos tiveram vida, sendo este mais um sem qualquer destaque aparente que o diferencie dos restantes do ponto de vista moratorio com apenas a diferença das senhoras decidirem fazerm cheerleading.
O problema do filme e mesmo este e que fruto da idade e para nao perder o respeito total o filme tenta nos dar as sequencias de idade de acordo com a idade das protagonistas e tudo corre mal. Parece quase uma filme satira em que chegamos a ter pena como e que figuras como Keaton conseguem acabar a carreira com este tipo de figuras.
Por tudo isto penso que mais do que tentar dar mensagens de esperança o realismo deve imperar e neste filme, desde a propria ideia ate a sua concretizaçao tudo e demasiado absurdo nunca resultando quer do ponto de vista moral, embora a questao de amizade no meio de todo o filme ainda tenha sido a bem trabalhada, mas tambem no ponto de vista de curiosidade o lado sem sentido do filme ultrapassa qualquer outro cenario.,
A historia fala de uma idosa nos ultimos dias de vida apos descobrir uma doença terminal que adere a uma comunidade senior onde junto com outras idosas formam uma equipa de cheerleader de forma a competir num concurso.
Em termos de argumento mais do mesmo, o tipico filme do impossivel pode acontecer, sem grandes diferenças nas personagens, nos dialogos e principalmente num humor que acaba por nunca funcionar.
No que diz respeito a realizaçao Zara Hayes tem pouco a fazer num terreno pouco prodigo a grandes desempenhos. Mesmo as sequencias de dança pela idade dos envolvidos tem dificuldades numa realizadora que tem aqui o seu filme mais mediatico.
Tenho pena de Keaton termine a carreira neste tipo de comedia absurda onde nao encaixa e mais que isso demonstra as fragilidades de alguem que nao quer envelhecer. AO seu lado outras interpretes na mesma faixa etaria mas mais desconhecidas.

O melhor - O lado da amizade acaba por ter alguns momentos razoaveis.

O pior - O Absurdo total da ideia

Avaliação - D

Thursday, July 25, 2019

Missing Link

A animaçao e sempre um terreno de risco para as produtoras menores mesmo quando pensam que blinadaram os filmes com casts de vozes de primeira linha. Este ano surgiu esta batalha pela descoberta de seres mitologicos que criticamente ainda conseguiu algum exito com avaliaçoes essencialmente positivas mas que em termos comerciais se tornou num rotundo floop demonstrando alguma pouca abertura para o cinema mais original de animaçao.
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo começa bem na integraçao do lado dos grupos de conhecimento, na relaçao comica da personagem central e dos seus auxiliares. Contudo com a entrada em cena da personagem que da o nome ao filme esses elemento que ate estavam a ser bem trabalhados acabam por desaparecer para dar lugar a um humor mais fisico centrado na grotesca figura da personagem central e mais que isso numa road trip com seres estranhos que vao tirando a intensidade ao filme.
Em termos morais temos aqui alguns pontos interessantes como a prevalencia da relaçao pessoal em deterimento do sucesso individual, mas isso acaba por marcar presença apenas nos momentos finais do filme. Fica a ideia que no restante o filme tenta apenas conciliar o grotesco da natureza fisica da personagem central com o seu lado sensivel em termos psicologicos, o que torna o filme algo dicotomico.
POr isso Missing Link esta longe de ser um grande filme de animaçao sendo pouco competente em muitos dos parametros de avaliaçao. E um filme que entra bem mas que vai perdendo força e no final falta algo ou em termos esteticos ou narrativos que se saliente no filme, ficando a ideia que o filme nunca consegue tirar a roupagem de pequeno estudio
O filme fala de um explorador que de forma a tentar ser aceite num grupo de conhecedores e cientistas acaba por conhecer um ser desconhecido ate entao tendo como objetivo mostrá-lo ao mundo. So que este ser tem caracteristicas bastante humanas.
No argumento a historia central do filme esta longe do que de melhor se faz em termos de argumento de animaçao. pese embora tenha a sua moratoria bem vincada fica a ideia que o filme deveria e poder ser mais trabalhado em humor e concretizaçao do projeto narrativo em si,.
Na realizaçao Butler tem aqui o seu segundo filme depois de ter trabalhado em Paranorman. O filme nao e propriamente prodigo em beleza ou mesmo em rigor tecnico ficando a ideia que adota um estilo que quer seguir ate ao fim nao sendo o melhor que se faz.
No cast de vozes o filme e competente desde logo Jackman numa personagem que encaixa perfeitamente nas suas caracteristicas vocais, aliado a uma Zoe Sandana que funciona bem na antitese do lado mais impulsivo da personagem. Galfinakis parece-me a escolha menos feliz.

O melhor - O cast de vozes.

O pior - A ideia que por vezes o filme se perde no lado demasiado mitologico do filme.

Avaliação - C

Monday, July 22, 2019

Men in Black: International

Já faz mais de 20 anos que Will Smith e Tommy L Jones conquistaram o publico americano nesta comedia intergalatica. Depois de duas sequelas com a mesma dupla surge a tentativa de revitalizar a saga com novos rostos. PEse embora esta tentativa as coisas nao funcionaram, desde logo criticamente ja que a recepçao a esta nova roupagem foi bastante negativa, mas tambem criticamente onde o filme ficou muito longe dos resultados com Will Smith.
Sobre o filme podemos dizer que o filme ate começa bem, na integraçao do novo elemento e principalmente por acabar por ter sequencias em diferentes partes do mundo. No inicio temos a evocaçao da estetica que e um dos pontos de partida dos primeiros filmes. Onde o filme acaba por nao funcionar e no humor, Smith conseguia com o seu estilo dar sentido e mais que isso ser o click comico que o filme tinha e principalmente aproxima-lo do espetador algo que este nunca consegue ter.
Tambem em termos de narrativa e intriga o filme ate pode ser mais arrojado apostando em twists mas acaba por sair mal, primeiro porque o twis e demasiado previsivel e depois porque nao deixa crescer as personagens secundarias. Mais concretamente ao longo de todo o filme nunca temos um vilao assumido e o filme necessita desse balanço para deixar de ser tao dependente do lado comico.
Fica a ideia que a tentativa falha, nao pelos protagonistas embora MIB seja sempre Will Smith, mas principalmente porque o filme nao consegue atualizar o humor dos primeiros filmes para o nosso dia e surpreender. Fica a ideia que sera uma ideia gasta e que dificilmente podera ser potenciada a nao ser com uma abordagem de realizaçao diferente que o filme tambem nao faz.
A historia fala de novos agentes do MIB em Londres que acabam por tentar capturar uma dupla de extra terrestres sanguinarios que tem em sua posse uma arma que podera colocar filme imediato ao mundo em que vivemos.
EM termos de argumento o filme nao funciona quer no lado comico, onde as personagens nunca conseguem ter este carisma para segurar o filme, mas acima de tudo também não funciona no seu lado mais de intriga, onde acaba por ser demasiado previsivel
Na realizaçao deste quarto capitulo a bitola foi entregue a Gary Gray um realizador de filmes de açao pura, que teve em Straight Outta COmpton o seu maior sucesso. parece que o realizador assume o papel de tarefeiro e pouco mais deixando brilhar os contextos situacionais do filme, estando longe do bom trabalho do filme ja referido.
No cast Hemsworth podera ser parecido com Smith na ligeireza da sua presença e no equilibrio entre açao e comedia, e neste filme dá-nos esse lado. Thomspon tem estado em destaque mas nao funciona já que é demasiado ligeira para uma personagem que exigia mais carisma. Nao me parece ser possivel funcionar MIB sem Smith

O melhor - Os locais do filme

O pior - A forma como tenta ter mais intriga e nao consegue conciliar isso com trabalho do argumento

Avaliação - C-

Point Blank

A Netlfix esta apostada em quantidade de filmes de diversos generos com figuras intermedias de hollywood tentando ganhar o espaço no cinema que ate ao momento ainda não conseguiu. Em termos criticos o filme correu mal, com avaliações negativas criticamente algo que tem sido comum na maior parte das divulgaçoes da Netflix. Comercialmente e sempre dificil avaliar os resultados da produtora, embora me pareça que este nao sera o seu filme mais visionado.
Sobre o filme temos um Thriller simplista de um jogo do gato e do rato entre policias e bandidos com posiçao trocada. O facto de ser um filme curto acaba por tornar o filme objetivo e facil de ver, mesmo que na sua base o filme não tenha qualquer dado novo e acabe por ser mais do mesmo do que se faz em Thrillers de serie B.
Por tudo isto parece-me que para ganhar espaço a Netflix tem que exigir mais dos seus filmes ja que os mesmo se tornam demasiado vazios principalmente nas suas novidades. Fica a ideia que o filme tem objetivos curtos que acaba por cumprir principalmente nas mudanças de lado e no impacto de algumas sequencias de açao, mas tudo se reveste no mais simples que o cinema pode ter.
Um filme de entertenimento pouco intlectual que preenche espaço na Netflix, nao sera centramente a sua obra mais proeminente e mais trabalhada. Fica a ideia que o filme quer ser curto, barato e de entertenimento rapido, mas isso nos dias de hoje acaba por ser pouco para as exigencias atuais.
Sobre o filme fala de um enfermeiro que se encontra em fuga com um assassino o qual tem a mulher do primeiro sequestrada de forma a tentar ver-se livre de um alegado homicidio que mais não é do que plano policial para esconder um esquema de corrupçao.
Em termos de argumento o filme é algo pobre, a base do filme e repetitivo nas suas essencias. Nao e um filme que consiga captar o melhor de personagens limitadas e mesmo os dialogos sao reduzidos ao maximo.
Em termos de realização o filme de Lynch e basico, nao e um filme com excelentes sequencias de açao, embora tenha um ritmo interessante. Nao e este filme que faz funcionar os realizadores e este filme e algo frouxo neste aspeto.
No cast Grillo acaba por ser um habitue nestes filmes mais fisicos, embora seja mais do mesmo na sua carreira. No que diz respeito a Mckie tem sido um colaborador assiduo da Netflix com uma personagem mais proxima do seu lado mais simples, mas que acaba por estar longe do melhor que nos deu na sua carreira.

O melhor - O filme tem ritmo

O pior - A forma como o filme nao consegue explorar os pontos diferenciadores da sua historia

Avaliação - C


Saturday, July 20, 2019

The Intruder

O cinema afro americano nos ultimos tempos tem tentado entrar nos diferentes generos lançado ao longo do tempo diversos atores dedicados a estes registos aliados a algumas figuras de segunda linha com dificuldade em imperar no cinema de primeira linha. Este ano surgiu este thriller psicologico que falhou totalmente no lado critico com avaliaçoes negativas e nem comercialmente conseguiu potenciar os fieis deste tipo de cinema.
Sobre o filme podemos dizer que temos a historia comum da familia que muda de casa e tem alguem que de imediato lhes faz a vida negra, desta vez nao é um espirito nem um vizinho mas o antigo dono da casa que nao e mais do Quaid em modo vilao. O filme e mais do mesmo que muitos filmes de primeira e segunda linha fizeram ao longo do tempo, na base estrutural tipica deste tipo de filmes.
Em termos do impacto da personagem ela nao e propriamente bem criada ou consegue criar suspense na sua presença, a estetica de Quaid da lhe o lado visual que o filme necessita que colmata muitas das dificuldades que a criaçao e o desenvolvimento de personagens tem no filme que se declara de uma forma facil como sendo de serie B. Fica a ideia que o filme nunca quer crescer e aposta as fichas todas nas expressoes faciais de Quaid.
Ou seja um filme de baixa qualidade que segue os paramatros tipicos dos thriller de segunda linha pouco trabalhado na dinamica relacional para apostar mais no efeito visual, onde tambem esta longe de ser feliz. Fica a ideia que ja vimos isto em algum lado e muito melhor trabalhado.
A historia fala de um casal que em plena felicidade acaba por comprar uma casa no meio da floresta ate que percebem que o anterior dono continua a ser uma figura presente no dia a dia da mesma.
Em termos de argumento o filme copia muito dos thrillers dos anos 90 com a sua base e a sua conclusao. Fica a ideia que aspetos centrais deveriam ser mais originais e mais potenciados mas que o filme nao o consegue fazer principalmente porque se resigna na sua pequena condiçao.,
Na realizaçao Deon Taylor e um realizador tipico dos afro americanos, principalmente nos Thriller dramaticos de maior expansao. Aqui funciona principalmente na forma estetica com Quaid fomenta o terror e o panico na sua personagem ja que no restante o convencional do telefilme.
No cast Quaid funciona bem nos registos esteticos e facialmente expressivos pese embora me pareça que exagera. Esse lado encaixa num serie B como este mas principalmente ganha destaque ja que o casal protagonista nao existe como interprete.

O melhor - O lado tenebroso fisico de QUaid.

O pior - O filme e mais do mesmo sem novidade alguma

Avaliação - C-

Friday, July 19, 2019

Uglydolls

Devido ao sucesso tipico do genero principalmente nas produtoras de primeira linha e cada vez mais comum as produtoras menores se associaram para minorizar custos para tentar entrar no sempre complicado mundo da animaçao. Este ano a STX teve a sua aposta com este musical, recheado de cantores nas vozes das personagens e em pleno mundo dos bonecos. O resultado final nao foi propriamente brilhante com avaliações medianas com ligeiro pendor negativo. Do ponto de vista comercial as coisas foram congruentes com a pouca dimensao dos envolvidos e longe do poder de fogo dos grandes.
SObre o filme começo por dizer que usualmente acho os musicais de animaçao simplistas de mais e habitualmente algo aborrecidos e este filme tem esse problema, mesmo que os dotes vocais dos seus interpretes sejam reconhecidos parece que as sequencias musicais do filme sao coladas apenas com esse proposito e algo distantes do lado mais humoristico quase adolescente que o filme narrativamente assume.
Como a maioria dos filmes de animaçao o lado etico e da mensagem moral do filme esta la e é relevante, a aceitaçao do diferente mesmo que nao seja totalmente estetico. Mas na execução o filme dilui demasiado esse ponto nas sequencias musicais quase sempre desajustada se um humor fisico que quase nunca funciona.
Esse e a grande diferença entre um grande estudio e um pequeno estudio nas animaçoes que e na forma como conseguem balançar os diferentes registos do filme, aqui parece que nunca encontra o momento certo quer para o humor, e para a musica, acabando estes pontos por esconder a mensagem que o filme quer dar.
A historia fala de um grupo de bonecos algo estranhos que acaba por entrar no mundo dos bonecos perfeitos com a ambiçao de finalmente serem remetidos para o seu dono humano e com este iniciar a relaçao de confiança entre boneco e criança.-
O argumento vale muito mais pela mensagem que quer transmitir do que propriamente na forma como tenta executar a mesma. Ai parece ter demasiado ruido quer na forma como o filme e extremamente exagerado nos lados musicais e no humor desatualizado que parece nunca funcionar.
Em termos de produçao a STX esta longe do rigor e qualidade tecnica que os maiores conseguem fazer e o filme e demonstraçao disso. Pese embora a realizaçao tenha ficado a cargo de um experiente realizador de animaçao que teve o seu maior impacto no segundo episodio de Shrek e em Gnomo e Juliet.
No cast a escolha em atores cantores e bem sucedida porque permite a força musical que acaba por ser o espirito do filme. Em  termos de interpretaçao as personagens nunca tem a dimensao para dar impacto ao trabalhos.

O melhor - A mensagem moral do filme.

O pior - O filme nao encontrar os tempos para as suas noçoes

Avaliação - D+

Ophelia

Shakespeare ao longo do tempo tem sido inspiração para diversas roupagens dos seus livros mais conhecidos acabando por ja ter sido abordado de todas as formas e feitios. Este ano surgiu uma adaptaçao algo diferente de Hamlet desde o ponto de vista de Ophelia. Criticamente o filme foi recebido com alguma mediania que nao o tornou imponente para mais altos voos. Ja comercialmente estreado em cinemas limitados em pleno verao, os resultados foram pobres principalmente tendo em conta o elenco do filme.
Sobre a historia podemos dizer que criar quase de novo a base de uma personagem de Shakespeare e no minimo arriscado e o filme toma esse risco, alterando tambem o estilo narrativo do dramaturgo. A ideia e interessante e é realizada de forma simples e que acaba por nos dar um bom filme de epoca sobre intrigas e sede de poder, mesmo que os pontos mais conhecidos da obra acabem por ficar de fora.
Fica a ideia que por vezes o filme e demasiado bipolarizado entre bons e maus e algumas personagens nem sempre sao criadas com todo o rendimento que as mesmas podiam dar na densidade narrativa que o filme quer ter. Acaba por ser nos jogos de poder entre personagens entre o presente e passado que temos mais Shakespeare e onde o filme consegue ser mais competente.
Fica o valor de nao se limitar a adaptar uma obra e dar um foco diferente. Numa altura em que hollywood parece estar totalmente sem ideias necessitamos de abordagens diferentes a historias conhecidas e o filme tem o valor de tentar arriscar isso, mesmo que o filme esteja longe de ser uma obra prima
A historia da nos ofelia desde a sua infancia ate conhecer Hamlet ate ao momento em que todos entram no jogo de poder de Claudius com um passado escondido que coloca em causa os destinos do reino da dinamarca.
Em termos de argumento temos a originalidade da abordagem. na sua concretizaçao o filme e mais simplista e por vezes algo previsivel, mas fica na retina a forma como coordena o jogos do filme original para fazer sentido nesta roupagem.
Na realizaçao Claire Mccarthy e uma jovem realizadora que teve neste trabalho o seu ponto mais visivel ate ao momento. Nao e um filme de grandes riscos ou que tente ir para alem do convencional filme de epoca. Centra-se muito na personagem central e isso acaba por ser funcional nos propositos do filme.
No cast Riley tem aqui o seu papel maior depois do sucesso de Ray em Star Wars e funciona a atriz mesmo nao tendo um papel dramaticamente exigente demonstra carisma para segurar o filme. Nos secundarios temos um vilao monocordico de um Owen em baixo de forma e um Hamlet desempenhado por George Mackay longe de ter grande impacto.

O melhor  - A novidade da abordagem

O pior - O filme deveria ter mais impacto no resultado final

Avaliação - C+

Murder Mistery

Adam Sandler nos ultimos tempos tem-se tornado num dos maiores aliados da aplicação Netflix com diversos titulos periodicamente a serem lançados naquela plataforma. Contudo nenhum tinha conseguido ate ao momento ter o sucesso que este filme conseguiu e que o tornou quase de forma instantanea o maior sucesso em termos de filme da Netflix ultrapassando desde logo as baixas criticas que teve.
Sobre o filme Sandler e Aniston fizeram carreira em filmes deste genero e parece-me natural a sua reuniao em alguns desses filmes. Este e mais um filme com um formato simples e apelativo, ou seja, diversas personagens num local, um homicidio e a tipica investigação do quem matou quê, com as diferenças sociais pelo meio. O humor do filme e o tipico de Sandler que na minha opiniao esta longe de ser interessante na dinamica atual.
No restante temos um filme bem mais preocupado no seu valor comico do que propriamente em ser um policial de suspense e criado com coesão, alias parece mesmo que a intriga policial só serve para colocar o o publico na indecisão de saber quem e o assassino em algo que vale por isso mesmo ja que a intriga e mesmo a resolução esta longe de ser original ou brilhantemente conduzida.
Por tudo isto temos um tipico filme de Sandler, com o humor tipico de Sandler, com o lado mais familiar de Aniston, fica a ideia que aos poucos Sandler esta mais moderado e funciona melhor o filme nas dinamicas e lutas de casal ao longo do tempo do que propriamente no lado policial do filme que e muito menos trabalhado, sendo apenas um alicerce para o lado comico do filme.
A historia fala de um casal que acaba por fazer a viagem de sonho a europa mas acaba num iate de um milionario com todos os luxos possiveis. Tudo fica um caos quando o patriarca e assassinado e todos tem motivos plausiveis para o fazer.
Em termos de argumento o filme e simplista nos processos muito proximo do lado policial de Agatha Cristie associado ao humor mais basico de Sandler. Nem sempre funciona nenhum destes pontos, mas ja vi pior de Sandler.
Na realizaçao a batuta e entregue a Newachek um desconhecido que aqui basicamente se limita a filmas contextos citadinos e de riqueza extrema sem grandes truques ou abordagens diferenciadoras. Fica a ideia que o filme e mais Sandler do que o seu realizador.
No cast Sandler e Aniston estão no seu estilo tipico pouco ou nada de novo para a carreira de ambos. Nos secundarios algumas segundas linhas conhecidas num filme que nada exige de particularmente interessante a algum dos seus protagonistas.

O melhor - As dinamicas de casal

O pior - O humor de Sandler esta em clara desatualização

Avaliação - C-

Monday, July 15, 2019

John Wick III

John Wick é um fenomeno dificil de compreender na sua base em termos do sucesso que de imediato obteve. Primeiro porque e um filme de açao tradicional onde o heroi faz o impossivel, depois porque e um filme de pouca ou nenhuma linhagem narrativa e por fim porque apareceu no momento em que Keanu Reeves esta em decrescimo da carreira com passagens por filmes de samurais na Asia. O filme tornou-se num fenomeno comercial e critico que teve neste terceiro filme mais um episodio de sucesso em toda a linha
Sobre o filme podemos dizer que na essencia e mais do mesmo, ou seja duas horas e dez de John Wick em confronto fisico e com armas com dezenas de pessoas com muito sangue, violencia e morte como primeiros ingredientes. Alias o filme basicamente nao tem estrutura narrativa para alem das situações limite do personagem e alguns easter Eggs como a ligação nostalgica de Reeves e Fishburne.
Em termos produtivos o filme vai aprimorando o que lhe faz sucesso, concretamente no que diz respeito a forma como as sequencias de açao e luta estão cada vez mais trabalhadas a violencia e mais grafica e as sequencias colaterais tem cada vez menos sentido. Quem gostou e achou graça aos primeiros filmes vai achar a este quem nao gostou nao sera neste filme que ficara convencido.
Num cinema cada vez mais peculiar e onde as ideias nao abundam, assumir que nao estamos perante um filme com argumento de primeira linha pode ser o primeiro ponto para melhorar outros aspetos que permitam que o filme funcione em todas as outras suas vertentes mesmo que estas sejam menos exigentes. Este filme acaba por assumir essas debilidades.
A historia segue John Wick agora expulso da sua congregação e com a sua cabeça a premio que vai tudo fazer para sobreviver a investida de diversos assassinos profissionais prontos em recolher o dinheiro que a morte dele vale.
Em termos de argumento John Wick basicamente nao existe, e uma serie de situaçoes que permitem combates interminaveis com manobras de primeira linha quer no confronto fisica quer no manuseamento de armas, mas pouco mais ja que no restante o filme nao existe enquanto historia.,
Na realizaçao Stahelski ficou a cargo com este terceiro episodio depois de ja ter estado ao leme dos dois primeiros. O estilo e o mesmo com o lado grafico imponente mas sem grande inovaçao relativamente aos filmes anteriores. Deve ser importante perceber o que vale fora da saga.
Se existe alguem limitado que fez desse lado a sua força foi Reeves que reinventou a carreira com John Wick, funciona nas sequencias de açao mesmo que a destreza fisica seja longe dos seus melhores momentos. De resto as insuficiencias de sempre, num filme que puxa pouco pelas interpretaçoes quer sua quer dos restantes.

O melhor - O estilo John Wick esta la

O pior - O argumento e redizido ao minimo

Avaliação - C

Saturday, July 13, 2019

The Wedding Guest

Michael Witerbottom e um dos realizadores ingleses mais polemicos mas ao mesmo tempo cujo os seus filmes arriscam para fazer o seu destino em festivais de referencia. O ano passado em 2018 surgiu este seu filme passado entre a India e Paquistao que acabou por ser dos seus mais convencionais, talvez por isso tenha estado longe de brilhar criticamente com avaliaçoes medianas e tambem comercialmente onde apenas a presença de Patel nao foi suficiente para fazer o filme funcionar.
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo e uma especie de road trip com o aliciante de ser um filme que se passa num contexto cultural distante e que o filme consegue retratar com alguma qualidade englobando as personagens nesses mesmos promenores.
Se deste ponto de vista o filme funciona no que diz respeito a intriga e narrativa em si o filme parece-me mais limitado e surpreendentemene convencional tendo em conta o realizador em questao. Temos a historia de um rapto que se torna uma relação numa especie de Bonny e Cleyde num contexto diferente mas com principios similares e que sao na maior parte do tempo algo previsiveis.
POr tudo isto e um filme que cumpre os requisitos minimos sem ter grandes aspetos que o inalteçam ou que o separem de filmes medianos do mesmo genero. Ganha por se fazer transportar para um cultura social e tradicionalmente diferente que acaba por ser o aspeto mais curioso do filme. Nao sendo o filme mais vincado ou melhor de Witterbotom e um filme que se aceita na sua carreira.
A historia fala de um profissional que e contratado para rapatar a noiva de um casamento contudo um acontecimento ocorrido fora do plano altera por completo o combinado conduzindo a uma road trip entre o sequestrante e a vitima.
Em termos de argumento o filme esta longe de ser brilhante ou original, opta quase sempre por procedimentos simples, e mesmo algo previsiveis e depende muito de um final que acaba por ser funcional.
Na realizaçao ja tivemos filmes mais trabalhados, mais visiveis ou mesmo mais impactantes de winterbottom este e de procedimentos mais simples com o aliciante de nos trazer o lado mais claro dos paises onde o filme se passa e nisso penso que o filme acaba por ser competente.
No cast Patel esta nos ultimos anos a construir uma carreira interessante com diferentes registos e com recursos que fazem dele neste momento um valor seguro. Junto a si Apte mais proxima do Bollywood da o lado local que o filme quer ter.

O melhor -Entrar na cultura social dos paises

O pior - Algo previsivel no seu desenvolvimento

Avaliação - C+

Friday, July 12, 2019

Phil

Usualmente a passagem para realizadores de atores debruçam-se sobre um estilo de intepretação pela qual fizeram carreira. Dai que este Phil poderia sem duvida alguma ser mais um filme de segunda linha igual a muitos que Kennear fez ao longo da sua carreira com mais ou menos sucesso. Este Phil acabou por ser um desastre critico com avaliações essencialmente negativas, mas tambem comercialmente esteve longe de qualquer registo relevante.
Sobre o filme podemos dizer que tem uma base de stalking que poderia dar intensidade ao estilo de filme que quer ser, contudo com o agudizar da situação, o filme bem como a propria personagem vao perdendo o norte e o filme torna-se algo irritante, principalmente por causa dos maneirismos e indifinição da personagem central que conduz muitas vezes a um filme demasiado simplista e basico sobre algo que não é.
Outro dos problemas claro do filme e a forma como o mesmo tem dificuldade em nos dar uma tradiçao grega empenhada o que acaba por tornar também o filme algo ridiculo em alguns momentos. Fica a ideia que o filme poderia ser mais metodico ou mesmo mais trabalhado neste contexto, principalmente no retorno da personagem e o que acontece depois do misterio ser descoberto, em que o filme se torna acima de tudo pouco plausivel.
Fica apenas a ideia que um filme que tem um bom principio na recuperação das motivações de vida da personagem mas cuja execução e quase sempre limitada, pouco trabalhada e muitas vezes levando a sua historia pouco a serio, ja que a base poderia e deveria dar mais aso a suspense, a alteração e intensidade das personagens o que acaba por na realidade nunca ter.
A historia fala de um dentista depressivo desligado da sua vida, que acaba por seguir um seu cliente com tudo de positivo na mesma mas que acaba por se suicidar, criando nele uma ansiedade e perceber os motivos de tal morte, acabando por se integrar junto da familia do mesmo.
Em termos de argumento a base e a ideia do filme e melhor em todos os momentos do que a sua concretização, muito por culpa de personagens pouco ou mesmo nada trabalhadas e mais que isso de uma formula quase sempre de humor idiota e algo fisico que nao benficia aquilo que o filme quer ser.
Kinnear teve aqui a sua estreia na realização num filme proximo daquilo que na maior parte das vezes fez como ator. Historias e projetos de realizaçao simples e pouco mais. Parece que principalmente na cultura grega deveria ser mais trabalhado.
No cast temos um kinnear igual ao que habitualmente e nos seus projetos de comedia moderada, acompanhado por uma MOrtimer no mesmo registo num filme que exige muito pouco dos seus interpretes. O lado dramatico que o filme poderia desencadear nunca e potenciado.

O melhor  - Poderá tem uma boa base moratoria

O pior - O humor demasiado simplorio utilizado

Avaliação - D+

Wednesday, July 10, 2019

The Public

Emilio Estevez está longe de ser um ator de primeira linha pese embora enquanto jovem tenha conseguido algum sucesso. Nos ultimos tempos tem dedicado mais tempo a realizaçao embora ainda não tenha conseguido um sucesso pleno. Este ano novamente com a opção de multiplas personagens surgiu este filme que nao foi propriamente um sucesso critico e comercialmente as coisas tambem nao foram brilhantes tendo em conta o naipe de atores presentes.
Sobre o filme Esteves tem-se assumido um realizador de historias com diversas personagens que se encontram em momentos, foi isso em Bobby e volta a ter essa formula em Public, embora com uma ideologia mais patente do que propriamente o retrato de um acontecimento. Se em termos de puzzle as voltas das personagens acabam por ir bem dar ao epicentro final, em termos de convições parece-me um filme demasiado pensado em chavões que ficam bem mas que nem sempre sao funcionais.
O grande problema do filme acaba por ser na personagem principal, o seu passado nao encaixa no perfil apresentado e muito menos nas suas açoes finais, parece que de repente temos alguem disposto a tudo por causa e isso acaba por surgir muito isolado, nao so na personagem principal mas tambem nos seus aliados, o que acaba por tornar a força da conviçao central do filme algo frouxa.
Mesmo assim temos um filme que em termos de forma e bem construido, mas que em termos de linhagem narrativa nao e propriamente um grande filme tornando-se muitas vezes demasiado obvio, e nem sempre bem trabalhado em algumas personagens como a do procurador demasiado simples na sua vilania.
A historia fala de um funcionario da biblioteca municipal que diariamente alberga sem abrigo que e alvo de um ataque de um grupo de sem abrigos que quer tornar a biblioteca num abrigo para fugirem a algumas noites de um frio siberiano que vai por as suas vidas em chek,
Em termos de argumento o filme e melhor nos principios basilares do que propriamente na sua execução, onde acaba por ser em muitos momentos algo básico e procurar demasiadas vezes o fundamentalismo ideologico. Tambem em termos de dialogos tudo poderia ser melhor trabalhado.
Na realização Estevez procura o mesmo estilo de Bobby com um estilo calmo de movimento de personagens e pouco mais. Aqui temos o lado musical com a simbologia necessaria mas que acaba por ser colocado demasiado a cru no filme.
No que diz respeito ao cast podemos dizer que Estevez esta longe de ser um ator de topo na forma como desempenha e protagoniza uma personagem algo perdida e que se encontra, mas que acaba por nunca transparecer, sendo mesmo Wright aquele que a espaços consegue maior destaque dramatico.

O melhor - A forma como as personagens sao conduzidas para a situação.

O pior - A personagem central parece cair de para quedas em cada situação

Avaliação - C

Monday, July 08, 2019

HELLBOY

Onze anos depois de Guillermo del toro ter finalizado a sua participação neste peculiar heroi de açao, eis que fruto de alguma incapacidade de Hollywood lançar novais ideias acabou por surgir um reboot do estranho ser, desta vez mais proxima do seu criador em termos de produçao mas sem o lado criativo de Del Toro. De imediato se percebeu que criticamente este reboot seria o oposto do filme de base com avaliações essencialmente negativas. Mas tudo ainda ficou pior quando tambem do ponto de vista comercial tudo se tornou um desastre, e um filme que foi lançado com honras de abrir uma sequela provavelmente fechou-a.
Uma das grandes criticas que sempre foram lançadas pelos fas da saga a base de del Toro foi o lado menos negro dos seus filmes. Mas talvez Del Toro como poucos saiba diferenciar que um filme nao pode ser um comic book e que os alvos sao diferentes. Dai que pese embora seja facil perceber que o lado mais negro e violento deste filme possa ser mais proximo da base literaria do filme, mas em termos de forma com que funciona em ecra esta longe do que Del Toro conseguiu, ja que o filme mais parece uma fraco filme de açao serie B sem qualquer consistencia nos dialogos e argumento e com o absurdo ao ir ao expoente maximo.
Sobre apenas a ironia com forma de algum humor espontaneo que acaba por ser o segredo dos sucessos do primeiro filme, muito a custa de argumentos bem escritos, e que neste caso acabam por ser colocados sem pensamento previo o que acaba por tirar mesmo esta vantagem que Hellboy tera pelas suas circunstancias.
Eu sempre achei parvo tentar mudar o que funionou e parece claro que a primeira incursão por Hellboy foi de sucesso. Este filme acaba por ser um desastre em quase todos os sentidos, o pior de todos narrativo, ja que a historia de base escolhida nao funciona, mas também nos detalhes o filme nunca consegue combinar bem as suas caracteristicas. Mas mesmo o lado sanguinario e violento do filme apenas lhe da isso ja que a abordagem tirando uma ou outra sequencia de açao acaba por ser totalmente disfuncionar.
A historia segue Hellboy integrado numa força governamental de combate a monstros, o qual vai ter de tudo fazer para impedir que uma rainha malvada regresse à vida e consiga destruir o mundo dos humanos.
Em termos de argumento as coisas simplesmente nao funcionam, a base do filme, as referências a lenda do rei artur, o humor que parece surgir nos momentos menos adequados fazem este Hellboy ser um desastre narrativo nas suas mais diversas vertentes.
Em face de querer uma abordagem mais noir, foi escolhido um realizador de sucesso de terror  concretamente NEil Marshall, a violencia é obtida, mas nao me parece que o filme seja mais Noir, parece que tirando duas abordagem de açao diferenciadas o filme acaba por ir de encontro a um serie B pouco brilhante.
No cast seria dificil obter o sucesso de Perlman porque este encaixa na perfeiçao aquilo que Hellboy poderia ser, Harbour esta mais caracterizado mas e menos espontaneo e em termos comparativos fica imediatamente a perder. As escolhas de Jovovich como vila acaba por nao ser nada benefica muito por culpa de uma personagem muito pouco trabalhada.

O melhor -As duas sequencias de açao bem realizadas

O pior - Ser um reboot desastroso de uma saga de sucesso

Avaliação - D+

Saturday, July 06, 2019

Breakthrough

Com o sucesso claro de alguns filmes religiosos, que se centram acima de tudo na fe foi uma questão de tempo ate ao genero conseguir chamar a si, realizadores com maior talento e mais que isso alguns actores de maior renome. Este filme para alem de um realizador que vem de series de sucesso trouxe consigo algumas das figuras mais conhecidas dos ultimos tempos da televisao. O resultado critico do filme foi ligeiramente melhor do que propriamente dos outros filmes do genero atingindo contudo apenas a mediania. Comercialmente as coisas correram como o esperado com resultados consistentes tendo em conta o seu produto.
Sobre o filme eu confesso que sendo menos ideologico no debate dos dogmas da religiao do que os filmes mais conhecidos do genero na base temos mais do mesmo, ou seja uma situação limite e a fe de alguem para que tudo se recomponha contra todos os prognosticos, numa especie de relato de um milagre com todo o contexto para fazer resultar o acontecimento final e associa lo a vertente religiosa.
O filme tem os procedimento e os problemas de todos os filmes do genero, ou seja um drama de telenovela que mesmo tendo como base uma historia real torna tudo mais negro para no final tornar-se mais colorido, e nesse particular parece-me que o filme acaba por ser demasiado previsivel, demasiado repetitivo e com os cliches todos dos filmes religiosos de baixa qualidade.
Outro dos problemas do filme e que mesmo tendo consigo alguns atores de maior qualidade acaba por nunca querer recorrer aos mesmos em termos de exigencia de personagens que sao apenas o minimo para os objetivos dramaticos do filme funcionar o que acaba por nao acontecer porque o filme nunca consegue perder a roupagem de filme de baixa qualidade.
A historia fala de uma mae que tem de recorrer a todos os atos de fe e crença em deus para o seu filho recuperar de um afogamento que colocou a sua vida em risco.
Em termos de argumento temos a historia de vida tipica de um filme de domingo a tarde associada a questão religiosa com personagens e dialogos pouco trabalhados numa procura apenas da emoçao facil.
Na realizaçao deste projeto a batuta foi entregue a Roxann Dawson uma realizadora associada a diversas series televisivas com mais impacto em This is Us que tem uma realiaçao tipica para potenciar o lado dramatico e de telenovela do filme. Nao me parece alguem com talento para ir mais alem.
No cast o filme arrisca pouco Grace com o lado descontraido tipico das suas personagens apesar da sua nao ser propriamente exigente, acaba por ser Metz e o seu lado dramatico ja conhecido que tem em si maior destaque.

O melhor - A intensidade dramatica de Metz

O pior - Ser mais um filme religioso sem grande sentido

Avaliação - D

Brightburn

James gunn depois do sucesso em guardios da galaxia ganhou alguma dimesao em holywood que conduziu a que conseguisse produzir este filme de terror escrito pelos seus familiares e mais que isso que o filme obtivesse uma distribuição Wide. Pese embora esta chancela criticamente esta abordagem diferente esteve longe de resultados brilhantes com avaliaçoes muito medianas. Do ponto de vista comercial um desastre completo talvez pela falta de figuras de primeira linha.
Sobre o filme podemos dizer que toda a base do filme e um absurdo completo e pior que isso todo o desenvolvimento do mesmo e tambem ele do mais pobre e sem sentido que me lembro de ver num filme. Desde logo o facto de termos uma extraterrestre em forma de criança que decide tornar-se num serial killer. De resto nao temos filme a nao ser mortes violentissimas numa agressividade gratuida e nada mais.
Mas se em termos de historia de base o filme e um absurdo pleno as coisas nao sao melhores nas suas especificidades onde o filme quase roça a comedia, e o filme apenas consegue alguma atenção pela violencia grafica de horror, e com muito sangue a mistura. Rapidamente se percebe que o filme vai ser um dobycount e nada mais e na verdade e isso que o filme se torna.
Pois bem um desastre ideologico sob a forma de um filme de terror de segunda linha, que nao consegue ter impacto narrativo, e cuja imprevisbilidade vai apenas pelo horror das mortes ja que tudo o resto e quase serie b, de tão absurdo que se torna. As personagens sao completamente inexistentes.
A historia fala de um casal que acabam por receber no terreno da sua um bebe extraterrestre a quem tratam como filho ate ao momento em que este ja pre adolescente começa a adoptar um comportamento deliquinte e matar tudo e todos.
Em termos de argumento o filme torna-se um disparate quer na base do filme, completamente sem sentido, mas acima de tudo no proprio desenvolvimento da historia onde o filme nao consegue em momento algum alterar este lado absurdo em quase todas as opçoes que toma. Chega a pensar-se que o objetivo do filme seja mesmo a satira, mas para isso tinha de ser bem mais descontraido.
Os Gunn  nao assumiram a realização do filme dando esse lado a um desconhecido Yavoresko que tirando o lado visual de algumas mortes praticamente se limitam ao estilo de produtora hollywoodesca com muita previsibilidade nas opçoes por plano longos e curtos. Nao e uma grande montra.
No cast o filme tem em Banks de segunda linha enquanto atriz como principal atraçao mas isso acaba por ser curto num filme que tem no jovem Dunn o seu maior destaque pelo seu lado mais perfido mas pouco mais.

O melhor - O lado perfido do jovem protagonista

O pior - A forma como o filme cai no absurdo completo

Avaliação  D-

Teen Spirit

Estreado no ultimo festival de toronto, este musical que marca a estreia na realizaçao de Max Mighella nao foi propriamente muito bem recebido com avaliações essencialmente medianas nesta estreia atras das camaras. Comercialmente com pouca distribuiçao o filme esteve longe da grande dimensao comercial, e ficou-se por resultados simples.
Sobre o filme temos na essencia um filme simples das ascençao de uma jovem de uma pequena cidade ao estrelato num programa de televisao. Numa altura em que cada vez existem mais programas de talentos o filme e bastante atual e pertinente na forma como escolhe o tema, embora o debruce de uma forma simples de mais, principalmente na forma como a personagem vai osciliando muito por culpa de ser um filme algo curto, e que perde demasiado tempo nos momentos musicais.
Existem aspoetos bem trabalhados quer do ponto de vista emocional na ligaçao da personagem ao seu mentor, e a sua vida familiar, mas existem outros pouco potenciados como as escolhas musicais ou mesmo os dotes musicais e de dança de Fanning, deixando a sensaçao que o filme poderia e deveria ser mais complexo e adulto.
Ou seja um filme com uma boa ideia, com alguns apontamentos interessantes na abordagem mas que peca por algum simplismo e principalmente por nao surpreender na qualidade musical da protagonista que nos parece um requito essencial para o filme se fazer valer. mesmo assim fica uma hora e meia de cinema de entertenimento razoavel mas sem vincar-se
A historia fala de uma jovem aspirante a cantora que para sair do seu lar tenta a sorte num concurso de talentos que vai testar a sua introversão acabando por ter a ajuda de um ex estrela de opera decadente.
Em termos de argumento o filme pode ter uma boa mensagem de ambiçao como a maior parte dos filmes deste genero acabam por ter, mas cai em demasiado no lado mais basico, principalmente nao dando o espaço correto a cada um dos passos, recorrendo em demasia a atalhos narrativos.
Mas Mighella estreou-se com um filme que quer ser intimista mas com proximidade ao espelho televisivo dos programas do genero e o resultado e mediano. Bem no que diz respeito a forma como faz a personagem evoluir e o balanco estetico do filme pior na temporizaçao os momentos musicia.
No cast Fanning tem conquistado um espaço proprio no cinema independente mas parece-me ainda faltar-lhe um grande papel que acaba por nao ser este porque em termos vocais esta longe de ser brilhante o filme exigia isso. Em termos dramaticos nao e um filme com essa ambiçao.

O melhor - A mensagem

O pior - Os momentos musicais nao sao brilhantes

Avaliação - C

Friday, July 05, 2019

Little

As comedias afro americanas tem nos ultimos anos recuperado o folego perdido na decada anterior muito por culpa de alguns sucessos potenciados por algumas das suas novas figuras de referencia. Este filme segue as produçoes de maior sucesso com um resultado critico menor com avaliaçoes essencialmente medianas Do ponto de vista comercial o filme nao tendo figuras de primeira linha no estilo conseguiu cumprir os minimos exigidos.
Sobre o filme podemos dizer que este genero e principalmente este estilo esta longe de ser prodigo em inovaçao narrativa utilizando conceitos de comedias anteriores de sucesso. Pois bem esta e mais uma comedia em que o adulto fica crianaça e tem de lidar com as suas escolhas e mais que isso tem a opçao de redençao, com o valor moral semelhante a todas estas historias.
Mas o ponto em que o filme parece mesmo menos funcionar e no humor, uma comedia tem muito do seu valor na forma como consegue ou nao ser engraçada e este filme quase nunca o consegue optando pela exploraçao ate ao ultimo ponto da alteraçao fisica nunca conseguindo ter um humor imperativo ou atual.
Por tudo isto parece-me uma comedia mediocre sem grandes referencias para um publico concreto mas que nunca consegue ser interessante no conceito, ja que este ja foi repetido ate a exaustao mas tambem no seu humor pouco arrojado limitando-se ao ja gasto humor fisico.
A historia fala de uma jovem vitima de bullyng na escola que depois de crescida ganha um ascendente perante os seus funcionarios, sendo ela a agressora. Ate que fica com o seu corpo de criança e tem a opçao de ter uma nova infancia.
Em termos de argumento o filme e mais do mesmo como tem sido tipico neste tipo de filmes. A tipica historia da troca de corpo, sem criatividade na abordagem nem no humor em si acaba opr nos dar um filme que peca e muito pela falta de originalidade.
Na realizaçao Tina Gordon e uma habitue num genero que pouco ou nada exige em termos de criatividade ou abordagem acabando o filme por exigir quase nada numa carreira monocordica marcada por este registo.
No cast Hall e Rae sao atrizes mais associadas a comedia que se sentem perfeitamente confortaveis em papeis como este. Pese embora nao seja com este filmes que ganham dimensao que as tornem maiores no cinema global.

O melhor - A mensagem destes filmes existe sempre

O pior - A forma como esta abordagem esta totalmente gasta

Avaliação - D+

Alita: Battle Angel

James Cameron é sem duvida a pessoa no cinema norte americano que mais capacidade tem como realizador para fazer as suas historias ganharem dinheiro e dimensão como poucas. Talvez por isso se limite a poucos filmes como realizador embora tenha intervençao posterior em algumas produçoes como é esta sua ideia que foi entregue a Rodriguez como realizador. Alita foi um filme que esteve longe de convencer a critica com avaliações essencialmente medianas, contudo em termos comerciais o projeto resultou, o que sendo algo de base e com origem na Manga acaba por ser algo surpreendente, contudo os nomes envolvidos acabam por justificar.
Sobre o filme temos de dividir a analise em duas partes totalmente distintas. por um lado em termos de guião, onde o filme opta por um sci fi de mundos diferentes separados e na ligaçao do humano com a maquina com alguma simplicidade sem grandes elementos novos, e que acabam por narrativamente ser um filme simples sem grande sedução.
Por seu lado no ponto de vista de produçao o filme e brilhante, o himanismo dos robot, a forma como quase nao conseguimos diferenciar os humanos dos objetos animados faz deste filme um objeto tecnicamente muito interessante que demonstra bem a evolução da animação no cinema e mais que isso a forma com que isso acaba por conduzir a formulas cada vez mais arrojadas.
Por tudo isto parece-me que estamos perante um razoavel filme de entertenimento puro, narrativamente de procedimentos simples e nem sempre originais, mas que acabamos por ficar totalmente surpreendidos pela qualidade das imagens e a produçao que nos dá, ou não tivesse Cameron por trás.
A historia fala de um robot criado por um caçador de recompensar que acaba por se envolver com um grupo de humanos que tem o objetivo de irem para a cidade do topo, onde a qualidade de vida e bem maior do que o lugar onde vivem.
Em termos de argumento o filme está longe de ser brilhante, fica a ideia que o filme reconhece as suas bases noutros filmes do genero e nao quer arriscar muito, com os truques tipicos deste tipo de filmes. Mesmo do ponto de vista emocional o filme cai por diversas vezes no tipico cliche.
No que diz respeito a realizaçao a produçao de Cameron permitiu que um Rodriguez de estudio eficaz capaz de um filme esteticamente de primeira linha, que nos trás para o que de melhor Rodriguez fez. Provavelmente vimos mais Cameron do que Rodriguez no filme mas a simbiose funciona.
No cast o filme nao exige muito dos seus interpretes, Connoly e Waltz tem papeis que encaixam no seu habitual estilo. Ali acaba por ser o que mais destaque tem no seu vilão e a jovem  Salazar ganha por ser a base de uma animaçao.

O melhor - O valor tecnico do filme.

O pior - EM termos de argumento poderia ser mais original

Avaliação - C+

Wednesday, July 03, 2019

The White Crow

Ralph Fiennes é um actor de excelência com uma carreira que foi construindo ao longo dos anos com grande consistencia e versatilidade. COmo realizador Fiennes tem optado por um estilo mais tradicional, muito na tradição inglesa de filmes BBC, sendo que este The White Crow acaba por novamente se encaixar neste estilo. Em termos criticos Fiennes sem deslumbrar tem conseguido boas avaliações nos seus projetos e novamente o conseguiu neste filme. Comercialmente sendo um filme essencialmente falado em russo e francês podemos dizer que os resultados ate acabaram por ser fortes.
Sobre o filme começamos por dizer que estamos numa epoca em que o cinema se tem debruçado sobre o lado mais cinzento da união sovietica, sendo este filme mais um desses episodios desta vez no mundo competitivo da dança e na ambiçao dos seus protagonistas. O filme tem uma historia intensa e interessante num registo que acaba por se desenvolver de menos a mais, um filme que inicia algo difuso mas consegue principalmente na ultima meia hora um cinema de impacto.
Pese embora a historia seja interessante quer do ponto de vista da dinamica e vivencia pessoal da personagem e das suas caracteristicas de personalidade, quer do ponto de vista politico da sociedade sovietica, o filme tem um defeito clara numa montagem difusa por espaços temporais diferentes e que acaba por ser pouco determinada na divisao dos seus momentos o que faz com que alguns apontamentos percam força,
Mesmo assim temos uma filme academico, bem trabalhado e produzido, com sequencias fortes de bailado, que cumpre os seus objetivos, demonstrando contudo em alguns apontamentos, concretamente na forma como distribuiu o filme ao longo da sua duração por perder o impacto que a historia filmada de uma forma mais linear poderia ter.
A historia fala de um bailarino russo, que apos uma incursão na europa, acaba por se associar a pessoas ligadas a arte europeia numa busca pela sua liberdade algo que a sociedade sovietica nao lhe da.
Em termos de guiao o filme e forte nao apenas na historia de base da personagem mas acima de tudo nos contextos politicos e sociais que o filme retrata. A personagem central e bem definida com caracteristicas muito rigidas mas parece que poderia ser bem mais forte em termos de dialogo.
Na realizaçao Fiennes opta por um estilo tradicional de sequencias longas, esteticamente pensadas mas com uma abordagem tradicionalista. Ainda nao conseguiu a sua obra de referencia que o conduza para um patamar de primeira linha atras das camaras mas tem construido uma carreira interessante.
No cast temos o bailarino Ivenko como protagonista, o que permite sequencias de bailado de primeira linha mas perde alguma capacidade interpretativa de uma personagem forte. O filme e uma obra a solo e os secundarios apenas marcam o ritmo.

O melhor - O contexto politico e social do filme.

O pior - A  montagem temporal do filme.

Avaliação - C+

The Beach Bum

É conhecida a ligação de Hermony Korine ao cinema exprimental, e principalmente ao cinema de excesso. Depois do sucesso critico que se tornou Spring Breakers, a realizadora tornou-se ainda mais exprimental com uma tematica muito semelhante neste filme. Criticamente as coisas não foram tao satistatorias neste filme com avaliações medianas que não potenciaram o filme para altos voos. Comercialmente sendo desde logo um filme dificil seria sempre dificil resultados consistentes e acabou por se tornar num floop.
Sobre o filme eu confesso que ja nao fui um grande adepto do estilo de cinema de Spring Breakear e volto a nao ser deste. parece-me um filme de exageros de loucura de uma personagem que nao quer ter regras com esse fundamento mas depois o filme acaba por narrativa nao existir e nao ser mais do que a loucura desmidade de alguem em busca de sensações e isso parece-me mais que tudo facil em termos de mensagem.
A ideia que fico neste filme é que as regras tem que ser quebradas e para isso reuniram uma serie de atores em sequencias de improviso apenas com a direção de loucura e excentricidade porque acabamos por ter pouco fundamento na ligaçao das personagens e mesmo os momentos dramaticos acabam por nunca traduzirem aquilo que poderiam ser. Fica a ideia que o filme poderia resultar bem melhor se assumisse ser uma comedia de gargalhada e nao levar esta experiencia tao a serio.
Ou seja um filme que quer destacar mais do que qualquer elemento a rebeldia dos seus pontos, daqueles filmes que pensamos acima de tudo naquilo que é a exploração da sensação e do momentos sem grande trabalho ideologico ou moral. Um filme que quer demonstrar um vida sem ligações e em busca do prazer mas como filme esse prazer nunca e na realidade conseguido.
A historia fala de um escritor famoso que dedica  sua vida a exploração das sensações quer pelo consumo quer pela diversão e a festa, nao estando preocupado com o dia de amanhã, ate que na sua vida surgem diversos acontecimentos que tentam alterar o seu rumo.
O argumento do filme na sua base não existe, e uma serie de improviso de interpretaçao entre as cenas com duas ou tres linhas gerais. Tudo torna-se demasido irritante a determinado o ponto e a dificuldade de assumir o seu lado absurdo acaba por dificultar ja que o filme nunca consegue ser minimamente serio.
Na realizaçao Harmony Korine segue o estilo dos seus filmes anteriores, com exagero, cor, e degradação do ser humano ao limite maximo. E um estilo e uma assinatura vincada mas que na minha opiniao condiciona qualquer argumento. O mundo da musica esta presente mas um filme tem que ser mais que um video clip
No cast McConaughey tem um papel exigente mas que se torna facil por ser desprendido. Depois de construir os maneirismos da personagem segue-o ate ao fim num papel diferente mas longe de ser brilhante. O mesmo acontece para todos os que o acompanham no filme.

O melhor - Algumas escolhas da banda sonora

O pior - A forma como o filme rapidamente se torna muito irritante

Avaliação - D+