Saturday, May 31, 2014

Filth

Irvin Welsh nunca tera certamente sonhado que um dia se iria tornar num escritor de referencia para todos os cineastas britanicos, depois do sucesso de transpooting o certo e que novo filme foi lançado com o mesmo grau de incorrecção mas com resultados a todos os niveis mais modestos, desde logo em termos criticos onde apenas a rebeldia da critica britanica deu o devido valor ao filme e principalmente a interpretaçao de Mccvoy um dos vencedores do ano 2013 no cinema independente britanico, em termos comerciais muito longe com um estreia tardia e silenciosa nos EUA que não deram grande mediatismo ao filme.
Assim e analisando o filme em si podemos dizer que e um filme que tem uma hora de excelente cinema, corrosivo, engraçado, satirico, com grandes momentos de incorrecção, humor negro e afins dentro da melhor tradiçao de Welsh já nos tinha dado em transpooting mas com uma premissa menos seria, durante esse periodo estamos deliciados com o guiao com a incorrecção do filme e com a intepretação central.
A ultima meia hora o filme perde força e principalmente por se centrar a determinada altura mais nos desvaneios mentais da personagem do que na historia em si, e esse emaranhado faz o filme perder ritmo que so consegue alcancar novamente nos segundos finais do filme, e na sua sequencia final.
Mesmo assim estamos perante um excelente filme bem escrito,corajoso, creativo e original com um humor quase sempre arriscado principalmente no que diz respeito a alguns temas e abordagens mas que os amantes do cinema moderno gostas, e princiapalmente quem gostou da incorrecçao seria de Boyle e tranpooting.
O filme fala de um agente policia que sonha e ambiciona subir da carreira ate que lhe e entregue um homicidio, mas que o ele é e tudo menos um exemplo de correcção e tudo e possivel para atingir o topo.
O argumento e a virtude do filme, na sua abordagem na forma como esteriotipa as personagens pela falta de limites no humor utilizado e nos principios da personagem e acima de tudo na forma com que na primeira hora consegue retirar o melhor de todas as sequencias pena e que não aguente e na ultima hora emaranha demasiado.
A realizaçao e a tipicamente indie british com toda a sua creatividade e crueldade mas com alguns defeitos como tremeliques e falta da cor, talvez o realizador não queira sair deste registo mas este filme deveria lhe dar mais protagonismo.
Sobre o cast podemos dizer que este filme e o grito de epiranga de Mcvoy aqui o filme e dele, arrisca, mas tem o filme a seus pes, demonstra aqui ser o oposto do silencio dos seus filmes tipicos aqui e incorrecto e rude, e tem uma das melhores interpretações do ano, ao seu lado secundarios que dao-lhe o balanço para a excelencia

O melhor – Mcvoy

O pior – O filme perder muito gas na ultima meia hora


Avaliação - B

Oculus

Todos sabem aquilo que o terror nos ultimos anos significa em termos de mercado cinematografico americano, principalmente pelo numero de titulos que estreiam nas grandes salas mas tambem pelo facto das distribuidoras estarem normalmente muito atentas aquilo que se faz em termos independentes no genero para depois os lançar. Este ano um desses filmes foi este Oculos aceite moderadamente pela critica o seu lançamento esteve longe de ser brilhante comercialmente com resultados pequenos para um filme que estreia em wide mas talvez essa fosse a maior ambiçao e o maior merito do filme.
Assim sobre o filme podemos dizer que o terror nos ultimos anos tem-se tornado excessivamente repetitivo existindo falta de novas ideias e não e este Oculus que traz essas novas ideias, já que a historia acaba por se repetir com algumas alterações truques e segmentos temporais. Mas se nisto o filme e igual a muitos outro noutros promenores o filme e inferior a maioria dos titulos semalhantes ou pelo menos com um argumento parecido.
Desde logo pela pouca intensidade ou pela simplicidade que um filme como este devera ter, o filme baralha as personagens entre um presente e passado que nada traz de benefico ao filme, torna-o obtuso confuso, faz o filme perder em alguns momentos força e nisso acaba por se transformar no maior enimigo do filme já que quando quer explodir pelo terror já o filme e um objecto demasiado estranho e sem interesse.
Por istyo mesmo e incompreensivel que este filme tenha tido a distribuiçao conseguida quando anualmente filmes com melhores ideias, com melhores actores passam despercebidos por cinamas selecionados e que nos faz pensar o que esta na origem de uma distribuiçao total ou não dos filmes no cinema americano.
A historia fala de dois irmãos que se reencontram alguns anos depois de um autentico massacre que conduziu a morte de ambos os progenitores, e de forma a provarem que não foi um deles que causou estas mortes mas um paranormal espelho, contudo na presença de tão estranho objecto tudo se pode repetir.
O argumento tem na sua base algo que e utilizado constantemente para filmes de terror e nesta obra e novamente o centro, contudo no que diz respeito a promenores elementos diferenciadores o filme e fraco nas personagens inexplicaveis nos atalhos sempre a complicar e isso acaba por danificar de morte o filme.
A realizaçao a carto de um mestre de terror de segunda divisao e de alguem que sabe utilziar a imagem para impressionar não sendo o melhor nem o mais artistico dos filmes, pensamos que na realizaçao parece um dos segmentos mais objectivos de todo o filme.
Por fim no cast nada a registar actores completamente desconhecidos do grande publico que não tem brilho talvez por isso poucos ou ninguem ira registar o seu nome para projectos futuros a procura de uma nova oportunidade que em termos de tamanho podera não existir

O melhor – Alguns promenores oculares de realização

O pior – Consegue piorar o argumento basico do terror


Avaliação - D-

Non Stop

Desde a primeira colaboração entre Luc Besson e Liam Neeson em Taken que se percebeu o valor do segundo como heroi letal de acção, dai que sem surpresa surgiram apos este sucesso diversos filmes entre os quais uma sequela do mesmo no mesmo estilo de Neeson contra o mundo com mais ou menos sucesso. Um desses filmes foi este ano Non Stop, com resultados de bilheteira consistentes que fazem continuar a valorizar Neeson como heroi de açao pese embora criticamente o filme tenha passado com normalidade nas criticas americanas e bastante abaixo nas europeias o certo e que para aquilo que o filme se propunha podemos dizer que foi um moderado sucesso a ambos os niveis.
Sobre o filme há pouco a dizer um tipico filme de acçao no ambito do que era muito comum nos anos 80 em alguns filmes de Bruce Willis e Wesley Snipes, com o ritmo do primeiro mas sem o humor do mesmo, e com uma calma aparenta e menos sangue, num espaço sempre confinado- E se o espaço confinado permite uma maior intensidade narrativa por vezes torna as coisas menos plausiveis, o que se torna uma opçao dual naquilo que o filme poderia ter.
Mesmo assim e sem estarmos perante um grande ou mesmo um bom filme, temos um filme simples de processos directo ao ponto, no jogo do cluedo a tentar descobrir quem esta por detras da ameaça silenciosa, e ai o filme começa a sentir dificuldades em nos dar possiveis suspeitos, exagerando no mote para acharmos todos minimamento possiveis ou por traços de personalidade ou por esteriotipos.
Dai que quando tudo e descoberto sinta-se aquela sensação de poderia ser, e pior que isso a explicação claramente o ponto mais debil do filme, um fundamentalismo pouco explicado nas personagens e mais que isso falta tentar perceber algumas pontas soltas que o filme não consegue ou pior que isso não tenta explicar, e isso torna o filme debil pese embora o ritmo e a força ad
optada.
A historia fala de um voo, no qual se encontram dois policias do ar, sendo que um deles começa a receber mensagens ameaçatorias para os passageiros via rede interna do voo, num jogo da procura do suspeito começa uma serie de mortes e pior que isso uma busca extensiva da explicação.
O argumento tem uma premissa interessante principalmente numa logica de filme de acçao, pouco complexa, direcionada, ou seja não sendo propriamente uma sede de maturação tem o ritmo ao ponto, contudo no desenvovimento o filme acaba por perder em algumas lacunas exageradas que não sao respondidas.
Serra tem uma realização dificil num espaço confinado, fazer um filme de ação não e facil e ele consegue acima de tudo pela simplicidade de procedimentos não ganha aqui um grande espaço mas tambem não o perde num genero mais talhado para tarefeiros do que para grandes realizadores
O cast não e exigente, Neeson esta em casa neste tipo de personagens pela frieza e pelo lado duro e fisico que exige colocando de lado outros pontos que tem ao seu dispor, ou seja e Neeson em serviços minimos ao seu lado parece claramente um gasto de recursos usar Moore, num papel tao insignificante para não falar em Nyongo.

O melhor – O espaço confinado do filme

O pior – As lacunas noa rgumentio


Avaliação - C

Thursday, May 29, 2014

The Lego Movie

Muitos anos de espera para que os brinquedos que mudaram o mundo, ou seja os Legos tivessem finalmente a sua expreesão no cinema, no momento em que a animação parece ganhar toda a excelencia. Os resultados melhores era inimaginaveis desde logo em termos comerciais onde o filme bateu os melhores resultados expectaveis mas tambem em termos criticos com avaliações essencialmente positivas que tornaram este filme no primeiro grande acontecimento do ano.
Sobre o filme podemos dizer que estamos perante uma obra prima a todos os niveis na animação, pela curiosidade dos legos, pela forma do filme, pela originalidade da premissa, e por mesmo assim ser uma matafora e uma homenagem ao brinquedo não so em termos de produçao mas mesmoa na sua filosofia e nunca perder em vista a razao dos legos nas suas motivações, fornecendo um filme a todos os niveis de excelencia.
Mas não se fica por aqui o lado melhor do filme já que a todos estes pontos estamos perante um filme que ao mesmo tempo consegue adoptar um humor inteligente e curioso sempre bem empregue, num autentico exercicio maximo de creatividade como se o seu realizador mais que um contrutor de legos fosse um construtor de grandes historias como esta.
O unico ponto menos positivo do filme e tentar centrar o filme em termos de publico alvo, parece-nos claramente mais destinado para adultos ou pelo menos para menos crianças já que por vezes tem alguma complexidade na sua ligação e curiosidades bem como perde na fase intermedia do filme algum ritmo algo que rapidamente contorna na sua brilhante ponta final.-
A historia fala de Emmet consagrado como o escolhido de forma a tentar impedir que o mundo lego seja destruido pelo Sr. Ministrus e a sua cola que vai impedir a filosofia lego de construir e destruir.
O argumento e brilhante perfeito em termos daquilo que o filme poderia permitir, interessante, com humor, bons dialogos e principalmente com a filosofia lego a ser o epicentro de uma narrativa sempre bem montada.
Na produçao o melhor que já vimos em animaçao nunca fugiondo ao lego a todos os niveis o filme e um espanto de nos deixar de boca aberta do inicio ao fim do filme, um dos produtos mais inacreditaveis que há memoria, demonstrando que é possivel inovar numa animaçao há uma serie de anos parada.
Por fim o cast de vozes riquissmo e fica a impressao que não era necessario já que nos esquecemos dos mesmos, já que ficamos maravilhados em tudo o restante que o filme nos da

O melhor – A fantasia ao mundo Lego

O pior – Alguma desaceleração na parte central


Avaliação - A-

Thursday, May 22, 2014

In Secret

Existe filmes pequenos que aproveitam a ascendencia de determinados actores e actrizes em Hollywood para ganhar o seu palco um desses filmes este ano foi este thriller de epoca, com Olsen e Isaac dois actores em ascenção que aqui formam o duo de protagonistas. Mas o resultado não foi propriamente o esperado, criticamente a mediania dotada ao filme não lhe permitiu muito alcance e os poucos cinemas em que foi distribuido não permitiu por outro lado excelentes resultados em termos comerciais.
Sobre o filme podemos dizer que o filme ate começa bem na forma como descreve o contexto da sua protagonista, mas vai demasiado rapido a forma como nos da a sua questao sexual e o facto desta não estar resolvida. E se até a morte da figura de Camille o filme sem ser brilhante vai cumprindo depois parece nunca saber o que fazer no pos este acontecimento e torna-se confuso, estranho e pior que isso parece que a sua unica impressão e ser isso mesmo escuro.
E por isso estamos perante um filme que não funciona e que nem uma boa introduçao que poderia dar elementos para um filme mais funcional, diferente e mesmo eficaz mas que o torna num filme perdido, confuso quase sempre a procura de um rumo que por vezes encontra para despredicar no momento seguinte, e mesmo a tentativa de historia de amor fatal acaba por não funcionar pois rapidamente deixamos de ter empatia com o casal enquanto interlocutores de amor.
E daqueles filmes que parece desprediçar não so a qualidade e a boa forma dos seus actores como mesmo de algumas virtudes de um filme de traiçao que incute inicialmente e quando assim e os filmes raramente resitem a avaliações negativas principalmente tendo em conta a expectativa do que poderia estar presente.
O filme fala de uma jovem cuja sexualidade sempre foi reprimida que foi obrigada a casar com um doente primo, que com a ida para Paris apaixona-se por um dos melhores amigos do marido, e começa uma relaçao sexualizada com este, ate que decidem ficar juntos e de alguma forma tentar colocar de lado as barreiras presentes.
O argumento parece interessante mas a sua execuçao não é, o inicio objectivo perde numa segunda fase emaranhada onde a direcção nunca parece clara, as personagens não crescem tornando-se sempre quase demasiado longuinquas da compreensao do espectador e por fim os dialogos quase sempre demasiado simplistas.
Tambem em termos de realizaçao os filmes de epoca dao espaços a uma beleza de arte propria que o filme não consegue nunca utilizar nem contextualizar entrando no minimo garantido e jogando sem qualquer risto.
Por fim o cast Olsen encaixa bem em Femme fattal inocente se bem que neste registo foi o pior e o menos exigentes que vimos, ao seu lado Isaac não encaixa na figura de don juan, parece claramente que e muito melhor cantor do que actor pelo menos para já, Felton encaixa bem na personagem doente a melhor pretação do filme mas curta e por fim Lange da a intensidade as suas sequencias mas esta longe do auge da sua carreira

O melhor – A forma com que a relação marital e castradora

O pior – A forma com que o filme não se consegue encontrar depois do ponto central do filme



Avaliação - C-

Wednesday, May 21, 2014

The Immigrant

The Immigrant é daqueles filmes que tendo em conta o seu elenco, o seu realizador deveria ser um marco no cinema de 2013, dai que quanse inexplicavel com um filme com este elenco tenha depois de Cannes passado totalmente ao lado de um concurso pelos Oscares e pior que isso pelas salas de cinema so estreando no presente ano silenciosamente com poucos cinemas e com resultados muito modestos. Tudo se torna ainda mais inexplicavel quando falamos de um filme que obteve boas avaliações criticas.
Sobre o filme podemos dizer que o tema e interessante a forma como nos mostra o fenomeno da utilização do lado indefeso de imigrantes a ansia de dinheiro por necessidade e a forma como isso e utilizado de forma a uma rentabilização em troca da dignidade e ainda hoje uma das causas de preocupação da imigraçao e pior que isso do trafico de seres humanos. E o filme mesmo sendo um filme temporalmente do passado aborda e bem esta tematica.
Contudo se o tema é interessante, actual, bem explanado, se bem como demasiadas questoes passionais em si, a realização do filme a concretização da ideia nem sempre é a melhor já que muitas vezes balança em demasia entre estas questoes politicas e sociais e que fazem o filme crescer com um triangulo amoroso, nem sempre perceptivel que por vezes parece demasiado criado para criar situaçoes onde Pheonix demonstre toda a sua qualidade como actor, o que por vezes nem sempre e bem contextualizado parecendo por vezes o filme estar mais ao seu serviço do que ao contrario como deveria ser.
Por isso pensamos que pese embora estejamos perante um filme competente falta-lhe alguns pontos que o torne sedutor para o espectador, principalmente na forma com que nunca consegue incutir no filme uma intensidade emocional no espectador que o torne proximo das personagens principalmente as masculinas que o faça entrar e viver o filme, e aqui penso que muitas vezes o sofrimento silencioso da personagem central não colabore para esta maior intensidade que resultaria obviamente num filme mais forte
A historia fala de uma emigrante polaca que ao entrar no USA é separada da sua irma por questoes de saude na tentativa de obter dinheiro para a ajudar acaba por entrar num esquema de prostituição que a vai levar a um triangulo amoroso entre si o seu explorador e um primo deste.
O argumento e interessante principalmente em termos sociais na descriçao e exploração do fenomeno, depois acaba por não ser tao forte em termos narrativos, construçao de personagens principalmente a de Renner e alguns dialogos.
Gray e um realizador veterano que gosta de projectos mais virados para submundos e organizações e consegue filmar em termos de cor estes filmes como poucos, aqui mais uma vez o seu estilo esta presente abandona a cor como se de uma metafora se tratasse, e isso acaba por dar um sentido artistico ao filme que contorna por vezes não ser o melhor em termos de captaçao de iamgens
Em termos de cast temos um excelente filme, com duas interpretações de altissimo nivel, Phoenix reaparceu melhor que nunca, com a sua excentrididade com o seu poder dramatico interpretativo que o torna talvez unico neste segmento e que faz dele uma das figuras de proa do cinema actual, ao seu lado Colltitard com uma interpretação fisicamente irrepreensivel, dificil, intensa, mesmo que nos pareça que a personagem poderia dar mais já que a actriz assim o permitia, no lado mais debil, Renner pese embora seja indiscutivel a sua qualidade como actor a personagem era a mais debil de todas e isso acaba por ser sublihado em comparação


O melhor – O lado social de um tema tão actual

O pior – A falta de chama na forma como as relações não sao exploradas



Avaliação - C+

Sunday, May 11, 2014

Mr Peabody and Sherman

A animação nos ultimos anos tem perdido alguma força filmes como os melhores da Pixar e mesmo os momentos aureos da Dreamworks parece ter dificuldade em se repetir ou seja lançar uma saga para muitos anos. Mas este ano a Dreamworks teve uma tentativa que pese embora parecesse uma ideia recambulesca acabou por resultar em ambos os aspectos criticamente foi um filme com avaliações essencialmente positivas, já comercialmente o facto de numa epoca baixa como Março ter conseguido mais de cem milhoes so nos EUA deve permitir uma sequela nem que seja porque a permita aberta assim o convida.
Sobre o filme podemos dizer que o filme tem um lado da ideia interessante ou seja o facto de abrir as viagens do tempo ate acontecimentos historicos o que pode dar uma aula de historia interessante aos mais pequenos por outro lado alguns do segmentos e personalidades escolhidas sao ainda distantes dos mais novos publico deste filme, dai que o reconhecimento de alguns pontos e virtudes do filme esteja apenas ao alcance dos maiores. Mas se o filme tem esta direcçao o facto de estarmos perante um cao que adopta um menor parece claramente algo errado, absurdo e com uma moral escondida que nem sempre e facil de assimilar mesmo quando esta e totalmente exposta.
Assim temos um filme dual com bons momentos creativo, com graça natural principalmente nas curiosidades mais do que propriamente uma graça natural do filme, mas por outro lado temos um filme repetitivo ao longo dos diferentes tempos o filme e quase sempre semelhante uma serie rapida de sequencias sem intensidade ou espaço para ser bem montadas que parecem mais querer alimentar alguns aspectos curiosos do que propriamente montar um filme na sua globalidade.
Ou seja perante isto temos de avaliar o filme como medio, com virtudes e defeitos bem assumidos um filme que vale mais parcialmente do que como um todo, mesmo assim realce para a boa produçao e para o facto de estarmos perante um filme de animaçao que arrisca o que nos ultimos anos tem sido pouco visto.
A historia fala de um cao que adopta um menor e com este acaba por fazer viagens no tempo devido a uma maquina por si criada, um conflito vai conduzir a uma viagem descontrolada que pode ter efeitos no presente.
Em termos de argumento podemos dizer que a creatividade foi excessiva o que tornou a materializaçao do filme dificil principalmente no que diz respeito a coesao de um filme cujos elementos nunca lhe permitem ser mesmo em termos comicos o filme funciona sempre muito mais em pequenas curiosidades do que propriamente pelo argumento como tal.
Em termos de produçao temos um filme de medio nivel utiliza alguns dos melhores efeitos produtivos de animaçao de grandes estudios mas por si não e propriamente inovador, deixando o filme em meio termo neste sentido.
No cast de vozes podemos dizer que o filme funciona, sem grandes estrelas o estilo Brtish cai bem na personagem canidea a clareza do lado infantil do menor tambem esta bem presente na sua voz, um dos aspectos mais funcionais do filme.

O melhor – O risco como fonte creativa.

O pior – Tornar-se rapidamente algo exageradamente absurdo


Avaliação - C+

The Double

Cada vez se torna mais comuns figuras em boa forma de hollywood fazerem como que uma parenteses nas carreiras e dedicaram-se a um projecto de autor. Foi o que neste caso fez Eisenberg, no auge de uma carreira que parece ser promissora assumiu protagonizar este curioso filme. Os resultados criticos interessantes com avaliaçoes essencialmente positivas comercialmente e em face de algum objecto demasiado indie do filme e a pouca distribuiçao parece-nos que aqui o filme possa ter algumas dificuldades previsiveis.
Sobre o filme podemos começar por dizer e salientar alguns pontos bem trabalhados, a introduçao do filme, interessante dando nos os lados todos da personagem, o estilo de realizaçao quase ezquizofrenico e bem relacionado com tudo que o filme trata, a realizaçao e a fotografia do filme reunem não so muita componente artistica como uma vertente bastante creativa, e o tema em si se bem que cada vez mais e comum filmes sobre alegadas personalidades e criaçao de personagens.
Do lado negativo o facto deste ano já termos assistido a um filme muito parecido do ponto de vista metaforico como Enemy, mais compreensivel na sua parte final, mas nota-se muitas semelhanças entre filmes realizados falta apurar qual nasceu primeiro, mas que sao filmes muito semelhantes la isso sao.
Neste filme temos mais humor, nem tanto na capacidade de nos dar o filme mas em alguns procedimentos na realizaçao nas personagens nas interações entre estas, numa mais estranheza do mundo caracterizado, temos mais arte mas talvez o outro filme seja ligeiramente melhor, mais forte e intrigante, contudo a premissa e muito semelhante e mesmo a cor.
Do lado negativo alguma mais afirmaçao do seu final, que poderia fazer com que a mensagem fosse melhor transmitida erro que alias já tinha sido previsto em Enemy, se em termos de argumento o filme perde em comparaçao a produçao e a creatividade dos promenores dao-lhe um empate tecnico.
A historia fala de um jovem bastante introverido a quem tudo na vida o ultrapassa que de repente percebe que alguem com igual a si e contratado na sua empresa mas com um registo completamente diferente extrovertido, socialmente aceite e ganhador.
Sobre o argumento podemos dizer que temos uma historia original, bem escrita com bons dialogos e caracteriaçao de personagens que perde na forma como não assume de uma forma mais simples e objectiva a sua premissa, e isso não deixa que o filme tenha o impacto que poderia ter.
A realizaçao a cargo do humorista Ayoade, um actor de filmes comerciais mais realizador de filmes de autor, tem risco, carisma arte e acima de tudo creatividade que demonstra a presença de um realizador ao mesmo tempo intimista, mas com muitas qualidade artisticas contemporaneas com alguma influencia do passado, tem aqui uma das melhores realizaçoes do ano ate ao momento e um realizador a ter debaixo de olho bem mais de como actor.
No cast Eisenber e aquilo que o filme precisa, personagens ambiguas misto de introversao e extroversao ezquizoide sao os papeis que acentam ao actor e o que o filme pede, esta num bom momento de forma e estas apostar permitem cimentar uma carreira que pode ter em Lex Luther o seu maior trunfo ou derrocada ao seu lado Wasikowska e uma actriz em ascenção competente, muito interessante em filmes de autor, e aqui mesmo sem grande brilho da ao filme exactamente o que lhe e pedido, o lado lunar do mesmo.

O melhor – A realizaçao

O pior – A falta de afirmaçao da conclusao


Avaliação B-

Saturday, May 10, 2014

3 Days to Kill

Quando foi anunicado este projecto e no mesmo contava a ligação entre Luc Besson e Mcg os fanaticos do cinema de acção ficaram em polvorosa pela uniao de duas figuras centrais no cinema de acção. Contudo as primeiras avaliaçoes vieram confirmar o que muitos suspeitavam ou seja tinhamos muita acçao e pouco conteudo com avaliaçoes essencialmente negativas. Comercialmente as coisas tambem não foram fantasticas com os resultados no limita minimo do exigido para os filmes de ambos.
Sobre o filme podemos dizer que temos um bocadinho dos seus mentores mas em grau moderado, se por um lado temos um bom ritmo não temos o inferno de presseguiçoes e tiros interminaveis tipicos de Besson, por outro lado a conjugaçao do humor não é tao excessiva quanto normalmente e na maioria dos filmes de McG, talvez por isso temos um filme de acçao bem balanceado nos seus elementos.
Contudo tambem tem defeitos o primeiro dos quais e cair numa serie de cliches, a ligaçao familiar a diferença total de personalidades do protagonista, o happpy ending totalmente invermosivel, e algumas sequencias de carne para canhao onde o primeiro ganha quase como quem da um passo, e é nestes pontos que o filme cai num exagero que nem sempre e convincente para aquilo que o filme quer.
Mesmo assim temos um relativamente simples e eficaz filme de açao que ganha por uma serie de pontos interessantes o tipo de humor utilizado não exagerado mas direto ao ponto e Paris e o contexto ideal para um filme de amor e ainda mais para um filme de acçao nunca se cansa da cidade e o filme tira o melhor partido dela.
A historia fala de um ex agente da cia que depois de lhe ser diagnosticado uma doença terminal acaba por regressar junto a sua familia supostamente para repouso mas mal esse sabe que vai ser o inicio da sua maior aventura ainda profissional.
O argumento não e creativo ou seja muitas vezes e basico e previsivel, não tem propriamente dialogos de primeira linha se bem que as tiradas comicas funcionam, mas o filme não precisa porque as duas horas sao preenchidas com muito ritmo.
Mcg e um realizador muito mais tarefeiro do que autor e aqui demonstra isso, Besson provavelmente ao leme daria ao filme mais estilo mais risco, e isso é sempre dubio aqui sabemos que o filme não perde nem ganha com um realizador que dificilmente saira deste balanço de carreira.
Por fim o cast, podemos dizer alguns elementos interessantes Costner nunca foi bom actor e aqui tambem não e, Heard tem uma carreira baseada apenas na seduçao já que os restantes recursos saoe escassos e por fim Stanfield com o crescimento tem limitado o seu campo de funcionamento o unico ponto positivo vai para a suave mas eficaz presença de Nielssen.

O melhor – O ritmo que o filme consegue adquirir

O pior – A falta de risco


Avaliação - C+

Walk of Shame

A comedia é sempre um registo de altos e baixos na carreira de realizadores e actores, existe formulas que todos pensam que funcionam mas por motivos de distribuição ou mesmo resultado critico as coisas tornam-se completamente diferentes da prespectiva. Um prokecto com alguma dimensao que se tornou num filme reduzido foi este Walk of Shame, que graças a uma avaliaçao critica muito negativa acabou por não ter uma distribuiçao forte e comercialmente tornou-se por passagem tambem ele um autentico desastre.
Sobre o filme podemos dizer que a comedia é e sempre sera um terreno pantanoso em alguns aspectos, desde logo no balanço do estilo de humor, se grande parte das vezes temos neste filme uma tentativa de filme carrossel onde tudo acontece a uma veloricade enorme, ou seja um estilo de humor mais trandicional mas menos actual, por outro lado nos dialogos temos um humor mais adulto mais arriscado mais sexualizado. Mas acima de tudo o problema e que nenhum dos dois registos funciona e pior que isso a conjugaçao de ambos ainda pior.
E assim resulta um filme sem qualquer tipo de força, com uma banda sonora que acompanha sempre a personagem central irritante com personagens secundarias que nada mais são do que estranhos seres que no filme realmente nada mais sao do que obstaculos a personagem central e isso torna tudo um exercicio pouco maduro e mais que isso muito redutor.
Mas se a historia e limitada e o funcionamento da mesma ainda mais tudo estava centrado no funcionamento do humor do filme mas este tambem fica longe daquilo que certamente o filme se propoem, e resulta num filme de baixa qualidade pouco interessante e quase sempre um floop na sua dinamica humorista.
A historia fala de uma apresentadora de televisao que depois de uma noite de festa acaba por ter de regressar ao trabalho numa manha de azares onde tudo lhe vai acontecer, e onde apenas vai ter consigo um vestido amarelo.
O argumento e pouco maduro, pouco coeso, daqueles argumentos que mais não sao do que um conjunto de situações colados de forma repentina, sem personagens sem dialogos e pior que isso sem graça
A realizaçao a cargo de um veternado da comedia, demonstra algum conforto do mesmo com alguns simbolismos, mas temos uma realizaçao nos niveis mais baixos do que se pede a um cinema de autor, por isso talvez e que o realizador com tantos anos de experiencia não saia de determinado registo.
Sobre o cast Banks sente-se confortavel na comedia, principalmente fisica, se bem que nos parece redutor para uma actriz que nos parece valer muito mais do que aqui nos mostra, Madsen vai colecionando secundarios em comedias que e tudo menos um fertilizante de carreira.

O melhor – As constantes mas interpretações da profissao da figura central

O pior – Entre outras coisas a banda sonora continua



Avaliação - D+

Sunday, May 04, 2014

Summer in February

E normal quando alguns actores menos conhecidos estão englobados em grandes projectos, que algumas distribuidoras apostem em filmes menores destes na tentativa de tentar recolher algum valor comercial. Foi o que aconteceu neste filme principalmente na tentativa de fazer render um pouco a imagem de Borwning e principalmente de Cooper, contudo a maior parte dos resultados ficam por uma tentativa sem resultado, como o que aconteceu neste caso onde as avaliações criticas foram extremamente negativas para o filme e comercialmente podemos dizer mesmo que este filme nunca chegou a existir.
Sobre o filme podemos dizer que estamos naquilo que pior os filmes de epoca podem ter ou seja muita teoria, muito debate filosofico e pouca trama, pouco ritmo e pior que isso pouco interesse seja ele impulsionado pelo valor emocional ou por qualquer outro, e quando assim é assistir a um filme de epoca mesmo que este tenha apenas aproximadamente uma hora e meia de duração torna-se uma experiencia em todos os niveis penosa
E porque o filme não funciona, desde logo porque a intensidade inicial do filme faz adormecer qualquer especatador que tem dificuldade em definir qual vai ser o centro do filme, percebemos que vamos falar de amor e como resolver relaçoes em mistura com arte mas o filme nunca se direciona sendo sempre um festival de situaçoes cuja ligaçao e sempre demasiado tenue para o que um filme de epoca deve ser.
Ou seja um total desaproveitamente das poucas ideias, que tambem não parecem ser muitas que o filme podia ter e acima de tudo um filme onde numa rede nada fica, num exerciocio completamente despropositado do que e fazer cinema.
A historia fala de uma aspirante a pintora que reune ao seu irmao num clube de ditos pensadores aqui conhece um reconhecido pintor com quem começa a ter algumas liçoes e inicia uma relaçao que termina no casamento que vai ser tudo menos de sonho.
O argumento e repetitivo pouco original, pouco trabalhado nas suas componentes maiores como dialogos e principalmente personagens tudo passa a um ritmo demasiado pausado e o filme nada ganha com qualquer tentativa do filme.
A realizaçao a cargo de um veterano que nunca ganhou notoriedade explica mesmo isso ou seja uma realizaçao cinzenta sem força quase sempre demasiado silenciosa e pouco intensa, onde apenas nas sequencias logicas arrisca com alguma arte e cunho de autor, mesmo assim muito pouco.
Por fim o cast Cooper e ainda um actor longe daquilo que podemos considerar uma mais valia em hollywood preso a alguns tiques de interpretação esta longe de convencer principalmente quando e figura de proa no filme, Browning tem uma inocencia interessante e pode ser um bom inicio para muitos filmes mas tarda em se afirmar com um grande papel.

O melhor – Apesar de tudo Browning

O pior – A falta de objectivos concretos do filme


Avaliação - D-

I Frankenstein

Quando foi anunciado que iria existir um reeboot de Frankenstein, muitos pensaram que poderiamos estar perante uma nova adaptação do livro de Mary Shilley contudo com as primeiras imagens rapidamente se percebeu que esta adaptaçao seria algo diferente ou seja colocar a mitica personagem num filme parecido com Underworld, logo ai as prespectivas ficaram por terra o que se veio a confirmar nas primeiras avaliações extremamente nagativas para o filme, por outro comercialmente e com a clara negaçao critica o floop foi o caminho quase obvio.
Sobre o filme podemos começar a dizer que nada tem a ver com a personagem obra ou mesmo estilo narrativo do best seller ou seja dessa historia temos apenas uma personagem de nome já que mesmo no seu trajecto composiçao ou mesmo forma de viver temos muitas diferenças, depois o tipico e o pior desta produtora que e fazer filmes sobre demonios em bando uns contra os outros efeitos especiais e uma historia quase inexistente em uma hora e meia de pessimo cinema, que nem alguns bons efeitos quase sempre mal usados consegue disfarçar
Ou seja um daqueles filmes que nos vamos perguntar durante anos se alguem envolvido nele alguma vez pensou que poderia resultar, já que tudo parece tão mal concretizado que por vezes parece mesmo objectivo e com o intuito de ser mau, se bem que todos sabemos que isso somos nos a tentar justificar uma obra que quase sempre não tem qualquer tipo de justificação.
Assim temos logo no inicio do ano um dos grandes candidatos aos proximos razzie awards em todas as suas vertentes, pela pobreza da sua narrativa, uma realizaçao com meios totalmente disparatada o todo despredicio idiologico do filme e mais que isso interpretaçoes de actores conceituados mas completamente desalinhados com o que em alguns momentos já fizeram na sua carreira.
A historia fala de Frankenstein que depois de matar o seu criador começa uma luta contra um conjunto de demonios ao longo do tempo e tenta impedir que o maior deles consiga replicar o que foi feito consigo e constituir um exercito de novos “humanos”.
O argumento e pessimo, e daqueles filmes que a ideia e fraca e não e bem concretizada o que torna tudo bem mais pessimo, por outro lado as personagens não existem e a conjugação da historia chega a tornar-se engraçada pela falta de logica.
Beattie tinha aqui a sua estreia na realização depois de muitos anos como argumentista de blockbusters novamente aqui demonstra que tera de voltar a escrita e longe do que fez aqui caso contrario a sua carreira já longa em hollywood pode estar em claro perigo.
No cast de referir o autentico disparate que e toda a actuaçao de Eckhart fora de tom, torna o que já e uma ma personagem em algo ainda pior, o que para um actor com alguma qualidade e demais preocupante, ao seu lado tambem nunca tem qualquer tipo de apoio nem um Nighty monocordico igual a sempre parece dar qualquer outro balanço ao filme.

O melhor – Alguns efeitos especiais

O pior . Ate esses serem mal usados


Avaliação - D-

Saturday, May 03, 2014

About Last Night

Se existe um actor que pode estar agradecido a este magnifico inicio de ano 2014, esse actor pode ser Kevin Hart, em dois filmes duas comedias diferentes e com objectivos diferentes conseguiu resultados estrondosos concentrando num par de meses dois sucessos que muitos comediantes tentam reunir numa carreira completa. Se comercialmente Ride Along ganhou a este filme, pese embora os resultados sustentados deste filme em termos criticos a vitoria veio declaradamente para esta pequena comedia romantica com avaliaçoes essencialmente positivas.
Sobre o filme podemos começar a dizer que estamos perante uma comedia afro americana num misto de romantismo mas declaradamente comica ou seja um genero que nos ultimos anos tem estado muito em voga e dado a luz alguns dos maiores sucessos do cinema dos ultimos anos bem como a criaçao de algumas figuras conhecidas como por exemplo Kevin Hart.
E dentro deste registo estamos perante um filme simples de relaçao que ganha no contraste entre as duas que o filme relata, entre a intensidade quase vampiresca de uma onde a logica tem pouco ou mesmo nenhum sentido e uma segunda mais romantica mais real, mais sentimental, que faz bem a dictomia entre o valor emocional e comico do filme.
E se este balanço e bem feito pensamos contudo que o filme não consegue ser brilhante em nenhuma dessas partes e no balanço e um filme de bons momentos bons dialogos principalmente em termos comicos, sempre empolgados pelo irrequieto Hart, mas no filme não e mais do que um filme de relaçoes com happy ending tao usado e tao feito em hollywood sem nenhum perdicado que o torne particularmente especial
A historia fala de dois casais formados por dois melhores amigos, sendo que o alto de um é o baixo do outro, uma historia mais emocional, com mais sentimento, e outra mais electrica mais comica, para o balanço do filme.
O argumento funciona e diferencia-se bem mais pela positiva nos seus elementos comicos do que nos romanticos aqui o filme e vulgar e não tem em si nenhum elemento particulamente diferenciador, pode-se dizer que tambem e mais dificil, mas o certo e que para determinados patamares so chega os maiores.
Na realizaçao pouco ou nada a revelar, um habitue neste tipo de filmes, tem bons momentos os chamados postais romanticos principalmente na sua parte final, bem trabalhados mas não e neste genero que nenhum realizador chama a atençao do mundo a si.
No cast Hart funciona neste registo histerico e Hall acompanha-o para o lado mais comico do filme, mais que actores o filme pede presença fisica e humor semelhante e ambos dao isso ao filme, no lado mais romantico nada de relevante.

O melhor - O lado comico de Hart

O pior – O lado emocional não ter a chama do lado comico


Avaliação - C

Vampire Academy

Desde o sucesso da saga Twilight que a união entre vampiros e o cinema adolescente se tornou viral, e dai surgiram muitas tentativas de novos franchisings adaptações e afins, este ano uma dessas tentativas tras-nos uma universidade de vampiros diferenciados por especies. Mas como normalmente as tentativas de replicas mesmo com um estilo mais humorista não sao bem recebidas este filme tornou-se facilmente num alvo a abater primeiro criticamente com avaliações extremamente negativas mas por outro lado tambem comercialmente as coisas foram um autentico desastre principalmente numa aposta da distribuidora.
Sobre o filme podemos dizer que esta historia de vampiros e o seu lado humano já deu tudo o que tinha a dar há muitos anos e que estamos na fase de ressaca onde já nada conseguimos ouvir nada sobre vampiros, e se este lado pode explicar toda a negação que o filme sofreu por outro lado parece-nos que ainda se acresce a isto muitos promenores onde o filme falha, desde logo a falta de graça ou valor comico, a falta de carisma das personagens e pior do que tudo um desenvolvimento narrativo tao pobre que pensamos mesmos ser sarcasmo.
Ou seja uma pessima ideia que se traduz num pessimo filme, e que rapidamente o mundo do cinema vai fazer esquecer, mesmo a tentativa de filme teen acaba por não funcionar já que mesmo os conflitos tipicos deste registo e aqui tentados reavivar acabam por ser tentativas soltas sem qualquer tipo de qualidade ou funcionamento.
Sobra os ultimos cinco segundos do filme que nos demonstra que o filme poderia ter um contexto bem diferente mais fisico, menos comico, e logo menos dado as balas, e aqui poderiamos ter um filme não melhor porque provavelmente muitos filmes tambem já esgotaram as narrativas de guerras entre vampiros mas pelo menos um exemplar vulgar deste genero já de si pouco interessante.
A historia fala de uma princesa que apos a morte dos seus pais, tenta fugir para o mundo real junto da sua guardia, quando e captada e colocada de volta na universidade de vampiros percebe estar a ser vitima de uma estrategia montada para o seu trono ficar em risco.
O argumento e fraquinho desde logo porque nunca encontra o balanço certo entre o comico, entre a acção entre o seu lado serio e aquele que pensamos nos poderia ser satirico já que nunca o consegue ser. Mas o problema no guiao fica pior principalmente quando falamos de personagens obtusas sem interesse so podia resultar num argumento tambem ele muito desinteressante.
Watters foi um realizador que começou bem chegou a ter a luz da ribalta num genero dificil como a comedia adolescente quando principalmente colocou nessas mesmas comedias alguns imperativos morais, que outros não fizeram contudo nos ultimos anos a sua carreira claudicou e soma falhanços que condenarão a sua carreira num curto prazo, aqui da uma machadada importante neste sentido.
Em termos de cast a pouca aposta do filme numa figura central que sustentasse o filme, e ele sofre com essa falta de uma figura de proa, algo que trouxesse algo mais, alguma presença mais vincada ao filme, nos secundarios despredicio total de Bryne e Kurilenko em personagens tao desinteressantes e mesmo pouco influentes em todo o filme.

O melhor – Os ultimos cinco segundos dao a mostra que o filme poderia ser ligeiramente diferente

O pior – Se as ideias repetissem penso que nem esse principio alteraria o pouco valor do filme



Avaliação - D

Thursday, May 01, 2014

Transcendence

Quando foi anunciado que Pfister o habitual auxilio de fotografia de Nolan iria se estrear à frente das camaras, os amantes do cinema com particular destaque para os amantes de Nolan ficaram ansiosos pelo resultado que dai poderia advir. Ainda para mais quando o tema Sci Fi foi anununciado e mais que isso quando Depp foi apresentado como protagonista. Contudo no lançamento a expectativa foi totalmente gorada e o filme tem um trajecto inicial muito perto do floop que apenas a carreira internacional o podera salvar em termos comerciais, criticamente a desilusão instalou-se perante os criticos que negaram por completo o filme.
Sobre este podemos dizer que quando as expectativas estão muito elevadas, e confesso que tambem eu, fã de Nolan as tinha, dai que a primeira hora de filme fosse uma total desilusão pela pouca arte do filme, nas personagens na ligação destas na pressa de querer chegar a um lugar e pior que isso por uma fotografia claramente vulgar o que era o menos esperado tendo em conta o homem ao lado. Mesmo o argumento caminhava para uma previsibilidade demasiado obvia, dai que pensei o pior.
Contudo e apos o intervalo o filme muda, e torna-se simbolico, mitologico, com autenticos debates de fe, de crenças e aqui algumas personagens crescem principalmente a de Hall e Bettany já que as outras sao completos adornor que não tem qualquer tipo de utilidade, e com o crescimento e conflito destas personagens e com o desenvolvimento do filme este ganha força, conflito suspense e termina bem, com intensidade meios e melhor que isso fecha bem a linhagem narrativa.
Ou seja compreendendo a frustração penso que ela cegou os pontos fortes que o filme tem, as discussoes que ele lança e mais que isso a actualidade do tema, e obvio que não e o desafio que muitos esperavam ou mais que isso nem sempre e empolgante parecendo por vezes não querer crescer ou ser um filme triste em si mesmo. Nao sendo a obra unica que muitos esperavam e um filme com defeitos mas com algumas competencias.
A historia fala de um cientista apostado no desenvolvimento da tecnologia que de repente recebe um tiro que conduz a morte, mas antes disso faz um back up da sua consciencia que se transforma num programa com uma potencia tal que os perigos do uso do mesmo se tornam evidentes.
O argumento tem uma boa ideia, e tem muitas outras potencialidades que sao bem trabalhadas o dilema entre a simplicidade do poder ou a abrangencia do amor, alguns bons dialogos entre as duas personagens centrais e certo que tambem tem outros defeitos como personagens secundarias completamente vazias.
A realizalção Pfitzer não e fascinante tem meios mas nem sempre parece ter a arte para os empregar da melhor forma e por isso falta algum toque artistico a realização do filme, e isso e decepcionante para quem tanto aguardava a sua estreia como realizador.
Por fim no casto este e de qualidade rico, mas e pouco posto a prova, desde logo Depp no papel menos exigente do seu percurso como actor a personagem poderia ter mais mas tambem poderia dar mais a personagem, ao seu lado o unico claro ponto positivo neste parametro e Hall, tem a intensidade emocional e narrativa que o filme precisa, ela e o epicentro do filme e isso sente-se quando ela domina o filme, uma actriz que merecia já um outro tipo de carreira, bem como Bettany que depois de pessimas escolhas surge aqui com um papel simples mas onde consegue mostrar bem mais do que em ataques a vampiros e outras coisas, pode ser o ressurgimento de um actor que já demonstrou ser um valor seguro. Ninguem sabe o que Freeman, Mara e Murphy fazem no filme.

O melhor – A intensidade e força da sua conclusão

O pior – A primeira parte demasiado lenta.


Avaliação - B-