Starring:
Rachael Taylor, Joshua Jackson, David Denman, James Kyson Lee, Maya Hazen
Directed by:
Masayuki Ochiai
Ainda existe uma grande duvida em Hollywood, porque razao continua-se a fazer remakes sucessivos de filmes de terror japoneses, quando há mais de dois anos estes colecionam fiascos criticos e mesmo ultimamente de bilheteira, contudo parece que estamos completamente invadidos por este fenomeno, imagine-se que so este ano ja vamos na 3 aposta do genero e todas com as mesmas respostas negativas quer por parte da critica quer por parte do publico, se bem que os valores medianos fazem com que o fenomeno nao tenha fim a vista.
O tipo de filme e sempre semelhante, um espirito ligado ao passado das personagens decide evadir o dia a dia destes conturbando a calma e a felicidade destes, o que muda e a sua forma de propagaçao que neste filme vai ainda mais longe na copia so trocando a cassete de video de Ring, pelas maquinas fotograficas que vao desvendando a aparição.
Depois o costume, pouca luz pouco desenvolvimento da historia, que se limita a sua premissa central, perseguiçoes, poucas mortes e gritos ate dizer chega. Numa formula repetida ate a exaustao no cinema de terror oriental e que agora parece ser copiado sem paralelo pelo cinema norte americano.
Este genero de filmes pela sua essencia de remake nao so torna os filmes pouco creativos como ainda estrafa o pouco de terrorifico que as baixas produçoes asiaticas conseguem criar, este fenomeno criou alguma das piores obras que Hollywood viu neste ultimos anos, este Shutter nao sera a pior, ja que adquire uma narrativa simples e linear que nao complica, e nao demonstra qualquer tipo de ansiedade em conquistar terreno impossivel.
O argumento e repetitivo em demasia, utiliza a formula japonesa na mesma realidade que esta, num conjunto de personagens que caem do ceu, nunca chegando a ser familiares com o espectador, o desenvolvimento narrativo nao vai muito mais longe do que logico, e rapidamente chegamos a uma conclusao sem qualquer tipo de elemento surpresa no seu intermedio, enfim um argumento pobre que infelizmente ja estamos habituados no genero em causa.
A realizaçao e importante neste tipo de filmes e joga-se aqui uma carta essencial no futuro que o filme adquire, nada melhor que um realizador de origem para primar alguma ligaçao ao primeiro filme, contudo as opçoes por sequencias pouco luminosas, para favorecer o clima de suspense nem sempre parece a melhor opçao com perdas de noçao espacial do espectador.
Os remakes de filmes de terror asiaticos tem sido o terreno preferido para ex idolos de serie juvenis reaparecerem em carreiras cinematograficas pouco brilhantes, aqui o há muito desaparecido Jackson, que depois do exito de Skulls e quase ter sido nova batman, desapareceu da carreira promissora que anunciavam acabando no ultimo degrau da fama, em papeis sem qualquer tipo de relevo em filmes de quarta divisao, ao seu lado outro grupo de actores mais habituais da Tv, sem nada de brilhante a registar.
O melhor - Apesar de tudo a linearidade do desenvolvimento narrativo.
O pior - Chega destes remakes.
Avaliação - C-