Monday, August 31, 2015

Magic Mike XXL

Era expectavel surgir uma sequela de Magic Mike pelo sucesso comercial e critico do primeiro filme, contudo quando observamos que existem actores dois do trio de protagonistas que nao aparecem na sequela, nao e um bom pressagio sobre o sucesso do filme. E isso acabou por acontecer ou seja este segundo episodio é pior no resultado critico muito longe do sucesso do primeiro filme, e em termos comerciais a mesma coisa. Provavelmente nao teremos Magic Mike Plus
Eu começo por referir que nunca fui fa do primeiro filme, achei sempre que era um show feminino para grupos de mulheres irem ao cinema, mas este segundo filme e muito mais vazio em conteudo basicamente e uma serie de conversas sem sentido entre as personagens, e alguns shows de dança, ou seja resulta tudo num filme muito limitado sem grande tipo de novidade para o cinema, ou seja um autentico tiro ao lado.
E obvio que Tattum e bom dançarino todos sabemos disso, e o filme consegue sublinhar mais isso, mas e certo que isso nao e suficiente para fazer um bom filme, e aqui nao e porque o filme e preguiçoso nao quer ter mais do que dança, do que estilo do que ser o lado vazio do cinema para mulheres por si so, e para um filme com Sodenbergh no elenco isto  muito frustrante.
Para alem disso o filme fica ofão, porque se o primeiro resultou mais do que por Tattum funcionava muito pelo carisma de Matt e do seu Dallas e nao terem conseguido trazer o actor para este novo filme deveria ser a primeira indicaçao que este filme talvez nunca devesse existir
A historia marca o regresso de Mike ao grupo do primeiro filme, depois de uma tentativa de relaçao e nova forma de vida, contudo nao resulta deslocando-se com a maioria do grupo de amigos para a convençao de strippers.
O argumento e o claro desastre deste filme, nao temos personagens temos dançarinos, nao temos dialogos temos coro, nao temos desenvolvimento narrativo temos musica, e isso num filme e claramente diminuido.
Na realização, o leme ficou a cargo de um inexperiente realizador que pouco ou nada arrisca, o filme tambem coloca toda a pressao no coreografo e nada mais, se resulta nao sei, mas a priori parece que nao.
Tattum vale neste momento mais do que uma personagem vazio e uma dança, dai que a opçao de regresso neste filme e um claro passo errado de um actor que nao precisa deste tipo de registo para se fazer notar, espero que com Tarantino regresse ao melhor nivel porque este ano esta a ser desastroso

O melhor - As coreografias

O pior - O vazio de ideias

Avaliação - D+

Sunday, August 30, 2015

The D Train

Jack Black já foi sinonimo das comedias de estudio que utilizavam a sua imagem como fonte de comicidade. Com o tempo e com maus resultados de bilheteira começaram a surgir filmes diferentes mais independentes mais arriscados como este D Train que pese embora tenha atingido a mediania critica o que para uma comedia pode ser um bom inicio comercialmente acabou por não existir o que demonstra que Jack Black esta longe do valor que já teve.
Sobre o filme estamos perante uma obvia comedia de costumes, naquilo que pode ser a ambição de uma vida para os outros e o engraçado do filme e que esse mesmo factos fundamental para toda a analise da obra esta presente do inicio ao fim e em todas as personages a singularidade do filme e que todas as personagens sofrem do mesmo problema o querer uma vida que não tem, surgindo a ideia que uns gostavam de ter a vida dos outros.
E se este ponto funciona em termos comicos onde o filme obviamente tem algumas ambiçoes o filme não funciona por completo, Black e um actor muito diminuido e isso denota-se com o facto depois de ter esgotado o seu reportorio limita-se a repetir expressoes faciais e criar dos seus personagens um completo absurdo e aqui o filme falha, sendo que tudo o resto não funciona porque o grande peso na vertente comica do filme esta nesta personagem.
De resto um filme curioso muito soblinhado pelo seu valor moral, do que propriamente por ser um filme que se valoriza a si proprio e um filme com intensidade que se vê bem, que se retira algumas ideias interessantes mas esta longe de ser uma obra prima, não consegue ser engraçado valendo mais como drama social do que propriamente com qualquer tipo de humor.
A historia fala de um homem de familia, pouco realizado socialmente que preside a organização de um encontro do liceu onde tenta ter como objectivo fazer deslocar-se ao mesmo um ex aluno que entretanto se tornou actor. Contudo a ligaçao entre os dois vai muito mais longe do que se esperava.
O argumento tem uma base moral muito interessante principalmente na forma como satiriza com a importancia que o comum mortal da as pequenas coisas, e como mensagem o filme funciona pena e que o argumento seja claramente deficitario em termos humoristicos.
Na realizaçao temos mais uma dupla cada vez mais em voga esta forma de realizar num filme comedia simples sem risco sem qualquer tipo de toque pessoal, limitando-se a fazer o filme foral a ritmo interessante principalmente nas sequencias noturnas.
No cast Jack Black e limitado comicamente e ainda mais dramaticamente pensamos que o seu campo de manobra esgotou-se, e que apenas com muita surpresa isto possa ser alterado aqui e mais do mesmo, o falhado que quer ser fixe, o mesmo para Mardsen que pese embora esteja omnipresente em diversos filmes não consegue ser o foco de nenhum

O melhor – A mensagem actual do filme.

O pior – Nao ter efeito comico


Avaliação - C+

The Gallows

Se existe genero que parece ter cem vidas é o terro, ano apos anos dezenas de filmes acabam por se tornar autenticos floops criticos e comerciais mas todos os anos estudios especializados neste tipo de filmes lançam novos filmes com historias antigas. Novamente no registo live action surgiu este The Gallows com uma resposta comercial muito pequena e criticamente o desastre que a maioria deste tipo de filme acaba por ser, ou seja, nada de novo.
Assim analisando este filme podemo dizer que o mesmo e do mais previsivel que há não so em termos de guiao mas na forma como utiliza o live action não tendo em si nenhum aspecto de completa novidade ou algum ponto de destaque que o diferencie por si so de qualquer outra vertente. Os sustos são esperados as personagens carne para canhao para o conceito e o final algo previsivel o que acaba por tornar tudo demasiado sem sabor.
Mas o que faz um filme ser assim tao expectavel a falta de ideias no terror tem sido notorio principalmente pelo volume de filmes que todos os anos tem a luz do dia, por isso conseguimos já prever tudo o que ira acontecer e neste filme não temos duvidas disso, para alem do mais parece obvio que o live action a ser utilizado neste estilo o que nos parece por vezes uma boa escolha deve ser efetuado com mais criterio e com mais força do que neste filmes.
Enfim mais um filme de terror com adolescentes igual a tantos outros que teve a luz do diz que o mesmo tipo de moratoria e desfecho. Parece e que os objectivos de um filme de terror não pedem grandes resultados dai que os 20 milhoes obtidos deverao ser suficientes para continuar a fazer rentabilizar dinheiro qualquer um dos proximos filmes semelhantes que terao a luz do dia.
A historia fala de um grupo de jovens que encena uma peça de teatro malograda pela morte em palco por enforcamente de um dos seus interpretes, contudo anos apos anos este grupo no mesmo espaço vai começar a ser seguido por memorias desse acontecimentos.
O argumnto e repetitivo o regresso ao passado as forças estranhas a forma como tudo desenrola, a inexistencia de qualquer prespetiva de personagem e mesmo o mais que expectavel fim de filme acaba por tornar tudo demasiado previsivel e num filme de terror isso e claramente negativo.
Na realizaçao uma dupla a dar os primeiros passos num genero que esta longe de ser uma boa escola, claramente com a inspiraçao nos criadores de Blair Witch project aqui temos um filme muito pior produzido com muitos anos depois. Nao e um bom quartel para qualquer um deles.
No cast podemos dizer que o live action tira prespetiva das atuaçoes e aqui temos isso, mas por outro lado faz todas as emoçoes serem mais intensas contudo não temos nada de particularmente relevante a referir


O melhor – Ser mais um floop comercial

O pior – O live action muito mal utilizado


Avaliação - D

Saturday, August 22, 2015

10000 Saints

Se há dez anos atrás nos vaticinassem quem a dupla de realizadores Shari Berman e Robert Pulcini estariam no exacto plano que estavam naquele momento poucos iriam acreditar principalmente depois do sucesso critico de American Splendor. O certo é que nunca mais os realizadores voltaram a repetir tal sucesso critico apostando os seus filmes em festivais indies como Sundance sem grande sucesso, pese embora este filme tenha sido bem recebido mas sem a efusividade necessaria para o fazer resultar.
Este e daqueles filmes de segundo plano que muitas vezes tem o objectivo implicito de alguns actores de darem o salto para a maioridade no cinema, um passo sempre complicado para pequenas estrelas. Aqui temos dois, e logo os protagonistas em papeis adolescentes mas num filme que lhe dá uma vertente mais adulto. E um filme obviamente pouco comercial, ruidoso nas personagens e no contexto da mesma, um filme que em termos emocionais vai do menos ao mais e isso torna-o mais funcional na mensagem que quer passar.
Mas existe alguns aspectos pouco funcionais a relaçao entre a personagem central e o pai que poderia ter mais destaque em termos de conflito no filme acaba por nunca ter qualquer destaque sendo quase como se nada tivesse ocorrido. A personagem secundaria de Hirch e aquela que mais ruido tras sem nunca percebermos bem a sua real genese. O que torna o filme algo confuso e pouco objectivo predicados que tinham de estar presente em autores com tanta experiencia.
No final sai uma experiencia de filma que se vê, que se remem um ou outro aspecto mas que não nos agrada, e daqueles filmes que não e facil de gostar porque não tem nunca o objectivo de seduzir de dar algo particularmente diferenciador ao espetador e normalmente este tipo de cinema resulta na indiferença da maioria.
O filme fala de um jovem que apos a morte do seu melhor amigo, acaba por ir residir para Nova Iorque com o seu progenitor a namorada deste e uma filha desta precisamente a pessoa que o acompanhou a si e ao seu amigo na noite da morte do mesmo. Nesta viagem conhece ainda o irmao de tal amigo, que e vocalista de um banda rock.
Os ingredientes dramaticos e musicais ate podiam estar no filme como estão mas o argumento nunca os consegue arrumar sem dar uma visao confusa. Aqui parece-nos que mais do que a historia não ter qualidade esta nunca e bem organizada resultado numa mixordia que não retira o potencial das qualidades do filme no seu argumento.
Na realizaçao se existe dupla que tão bem começou e que com o tempo deixou de procurar qualquer brilho ou assinatura propria e esta. Observamos este filme como se fosse de qualquer estreante sem cunho, sem risco, limitando-se ao estilo independente tão em voga.
No cast Butterfield tem contra si na passagem para adulto o facto de ser ainda um jovem com aspeto de criança o que não da credibilidade ao lado mais rebelde que o filme pede, dai que esta passagem no seu caso seja mais complicada e este filme não a concretize. Melhor servida vai estanto Stanfield talvez porque seja melhor actriz ou tenha mais recursos interpretativos neste filme assume já estar num nivel diferente e preparada para papeis adultos mais complicados. Nos secundarios apenas o suporte que alguns nomes dao aos jovens as estrelas do filme.

O melhor – O lado dramatico inicial

O pior – A trapalhada e ruido exagerado do restante filme


Avaliação - C

The Young and Prodigious TS Spiven

Jean Pierre Jeunet e sem sombra de duvida um dos maiores cineastas europeu dos ultimos quinze anos. Com um estilo de realizaçao proprio, artistico, que tem tanto de brilhante e peculiar conseguiu criar um estilo proprio que com os anos foi-se esbatendo em termos de sucesso, degradando os seus resultados de filme para filme quer criticamente quer comercialmente. Este filme que so dois anos depois ve a luz do dia nos cinemas americanos e a prova disso. Quem fica a perder? Provavelmente o cinema?
Se existe coisa que me entristece no cinema e quando o publico ou mesmo a critica tem dificuldade em reconhecer um talento apenas porque o mesmo e algo repitivo. É certo que o estilo Jeunet esta pautado neste filme, com as particularidades os apartes tipicos de algo que constitui um estilo proprio. E obvio que pode cansar e não ser novidade, mas e brilhante poetico e artistico e ele faz isto como muitos não fazem.
Dai que estamos perante mais um grande filme, um filme de curiosidades pensado e trabalhado ao mais infimo detalhe de alguem que sabe precisamente o que quer dos seus filmes. Aqui temos tudo inteligencia na forma como cada aspeto do guiao e escrito emoçao na forma como a familia mesmo disfuncional consegue ter os seus momentos. Valor comico mesmo na parte mais dramatica e aqui Jeunet consegue sempre retirar os seus trunfos. Dai que so podemos considerar este filme como mais uma obra artistico deste autor.
E obvio que temos muitos paralelismos com os seus filmes anteriores o estilo de prosa, a forma como as personagens parecem recolhidas de um mundo que não o nosso, a forma como as particularidades acabam por disfarçar um todo sem grande sentido, tudo isto esta presente e podera ser defeitos noutras obras aqui parece-me ser claramente assinatura.
A historia fala de um jovem prodigio que apos a morte do irmao e uma sua invençao ter ganho um premio muito conseituado abandona a familia sozinho em direçao a Washington para receber o premio que e seu.
O argumento e ao estilo jeunet brilhante, as curiusidades do filme so estão ao alcance de alguem com uma creatividade bem acima dos outros, a forma como cada dialogo tem consigo um inumero rol de razões e a forma como as personagens nas suas particularidades combinam tão bem umas com as outras.
Mas se Jeunet fosse apenas as historias tudo bem, mas e mais a forma como os seus filmes são recheados de cor, são por si só um objecto de sedução, de um realizados que sabe perfeitamente como entusiasmar os seus espetadores. E mais que um brilhante realizador um cineaste de eleiçao e este filma comprova-o.
E no cast que reside o maior e unico grande problema do filme, a escolha de Catlett para protagonista apenas consegue trasmitir o seu lado mais desligado mas em tudo o resto o filme precisava de um jovem actor mais espintaneto mais sedutor, e Catlett não e neste momento capaz de assumir um filme assim, primeiro porque não transmite toda a aura que a personagem quer dar. Nos secundarios muito melhores opçoes pese embora neste parametro todo o ponto esta no protagonista.

O melhor – A admiravel forma de Jeunet contar historias

O pior – O cast para protagonista


Avaliação - B+

Friday, August 21, 2015

Vacation

Quando o cinema fica parco em novas ideias existe sempre forma de fazer a maquina comercial funcionar ou fazendo remakes ou reebots de sagas antigas de sucesso. O interessante neste filme é que este acaba por ser um misto dos dois ou seja, trás de novo a saga da familia grisworld repetindo a historia do primeiro filme, mas com o ingrediente de não cortar com o passado. E mesmo sendo esta familia historica no ponto de vista da tradiçao americana o resultado critico e comercial do filme desapontou já que se tratava de um projecto ambicioso.
Confesso que sempre fui um fã dos filmes originais principalmente os tres primeiros, dai que tinha alguma expetativa relativamente a este novo filme, e posso dizer que pese embora o crescimento quer do cinema quer meu tenha alterado alguns gostos continuo a gostar do filme e posso dizer que gostei deste filme que o mesmo e comico, funciona neste sentido com risco o que nem sempre e facil num filme como este.
Contudo existem algumas diferenças no que diz respeito a este filme relativamente aos seus antecessores, temos um filme marcadamente mais sexualizado, menos familiar, mais proximo das comedias que tem realizado sucesso nos ultimos anos, nos cameos um corte com o passado o que e inteligente já que a grande maioria dos espetadores que preenchem as salas de cinema não sao do tempo dos bons resultados desta familia na sua primeira linhagem.
E obvio que e uma comedia simples, muitas vezes brejeira mas com um ritmo e intensidade humoristica interessante, consegue ser funcional na maior parte do tempo e ter alguns cameos interessantes mesmo que estes acabem muitas vezes em cliche. Contudo os tempos sao diferentes e espaço para estas comedias como franchising parece não existir pela falta de efeitos e de seduçao ppor uma industria totalmente diferente. Mas fica a homenagem.
A historia segue as pisadas do filho mais novo dos Grisworld já adulto e com a propria familia, que de forma a unir a mesma e tentar salvar este conjunto tenta embarcar numa viagem semelhante a que o seu pai fez com a sua familia no primeiro filme da saga. Contudo as peripecias e azares sao de familia.
O argumento tem muita base no primeiro filme da saga mas enquadra bem os acontecimentos já existentes dá um desenvolvimento com credibilidade o que nem sempre e facil de fazer. Funciona em termos comicos mesmo que as personagens não sejam muito trablhadas. E uma comedia familiar mas claramente mais incorrecta.
Na realizaçao uma dupla onde o mais conhecido Daley tem como seu maior feito alguns argumentos de comedia. A realizaçao e tradicional sem grande risco dentro do habitual em filmes comicos de estudio. Um registo positivo nos credit scenes.
No cast Helmes e um actor ainda sem o carisma que Chase tinha naquele tempo, mesmo que sublinhe nunca ter sido especial fa deste ultimo como provavelmente Helmes nunca sera uma referencia em qualquer tipo de cinema, pese embora tenham estilo goofy demasiado parecido. Mas o filme ganha em algumas escolhas Appelgate funciona muito bem neste estilo, e os cameos valem por algum promenor ao filme.

O melhor – A homenagem a uma das melhores sagas de comedia

O pior – Provavelmente o mundo mudou e o que era unico deixou de o ser


Avaliação - C+

Boulevard

Pode um pequeno filme com um actor reconhecido em baixo de forma ficar na historia do cinema. Pode e normalmente pelas piores razões após o suicidio de Robin Williams podemos considerar este o seu ultimo filme pelo menos de carne e osso e o ultimo como protagonista. Num terreno onde normalmente tinha menos sucesso como o drama. Os resultados longe dos melhores momentos do actor, com avaliaçoes medianas sem grande foco e comercialmente um pouco como os ultimos dias da sua carreira longe de qualquer sucesso.
Se existe filme que pouco ou nada tem a ver com a carreira que Williams foi criando e este drama escuro, triste um pouco como a sua morte, sem qualquer vestigio de alegria num personagem que esconde a sua homossexualidade. O filme tem um assunto em voga actual mas e um filme demasiado triste, penoso sem ritmo muito a deriva um pouco como a carreira de Williams nesta altura e que provavelmente se relacionou com a sua morte.
E facil encontrar o que valorizar neste filme principalmente apos a morte do actor, a intensidade dramatica a desilusao que transparece a cada olhar do actor, a forma escura com que o filme e realizado e o lado dramatico de um actor que teve sempre este lado. Mas muitas destas avaliações sao condicionadas pela sua morte caso contrario estariamos a falar de um filme sem ritmo com um bom tema mas nunca consegue dar a intensidade ao mesmo.
Os filmes independentes tem muitas vezes este problema serem demasiado cinzentos não conseguirem encontrarem o tom, e faltar um conflito e optarem normalmente por um final demasiado aberto. Estes problemas estao todos bem vincados neste filme que tem falta de muitos outros adereços, como principalmente conflito e intensidade emocional.
A historia fala de um bancario que vive um casamento por conveniencia que começa a relacionar-se com um prostituto com quem começa a desenvolver uma intensa relaçao emocional, que vai expressar a homossexualidade que teve sempre escondida na sua vida.
O argumento tem um ponto de base interessante e provavelmente bem comum, mas penso que não tem a expressao que devia ter, já que as duas personagens base não sao tao interessantes para fazer explorar este ponto por outro lado falta ao filme a capacidade de conseguir expressar com intensidade cada um dos seus pontos de vista.
Montiel e um realizador que já teve mais destaque em Hollywood com alguns filmes bastante funcionais, mas com o tempo desapareceu dos filmes com maiores destaques talvez por nunca ter conseguido dar aos mesmos o seu cunho pessoal, aqui tem um filme escuro por natureza uma escolhja esperta mas nada mais.
No cast Williams estava fora da sua forma e vigor por isso refugiou-se em papeis mais dramaticos em filmes menores onde não era tao exposto, aqui e exactamente esse lado depressivo que padecia que o filme precisava dai que seja o seu melhor papel dos ultimos anos de carreira mesmo que seja tambem a transparencia de um estado de espirito.

O melhor – Um tema actual e presente

O pior – As personagens nunca conseguirem imprimir um registo mais intenso ao filme



Avaliação - C

Wednesday, August 19, 2015

Trainwreck

Judd Apptow tornou-se na ultima decada um dos autores de maior sucesso no panorama comico de Hollywood colecionando alguns dos maiores sucessos do genero sem necessitar de figuras de pra nos seus filmes. Este ano surgiu mais um filme, com o seu estilo de humor proprio que usualmente convence a critica o que fez mais uma vez tambem comercialmente conseguiu melhores resultados do que o seu ultimo filme regressando aos sucessos de um autor com um sentido de humor muito proprio.
Este e um filme claramente comercial, não apenas no tema em questão da fidelidade mas acima de tudo por todos os promenores integrando no filme algumas figuras reais do desporto. E na forma como gere esses dois temas acaba por ser muito proximo principalmente do publico masculino. Comicamente pese embora considere o humor de Apptow como atual parece me obvio que ele é mais slow do que aquilo que um filme comico deve ser dai que não seja um filme com a capacidade de ficar na retina acabando por ser mais bonito no final do que engraçado e como valor comico a primeira vertente e mais inesquecivel.
A sexualidade e sempre um tema claro no cinema do autor, que não tem medo de filmar de uma forma crua, com satira, mas e obvio que existem outros realizadores mais corajosos que funcionam melhor com um sentido mais incorreto alias o maior defeito que parece estar patente no humor de Apptow e nunca perder o norte nem sempre arriscar e na comdia isso pode fazer toda a diferença.
Mesmo assim temos dedo de autor, sao varias as semelhanças com outros filmes dele como realizador e produtor, com os mesmos defeitos e com as mesmas virtudes capaz de satisfazer os fas dos seus filmes anteriores dificil de convencer que não achou nenhum deles nenhuma obra prima, eu fico-me pelo meio, reconheço que o filme tem algumas virtudes comicas que outros filmes do genero não tem mas que ainda se encontra longe de ser filmes para marcar.
A historia fala de uma jornalista que não consegue ser fiel que acaba por ter de fazer uma reportagem sobre uma medico desportivo algo que desconhece e não gosta, contudo aqui começa uma relaçao que vai por em causa a sua teoria.
O argumento a cargo da sua protagonista Amy Shumer tem por um lado um sentido actual interessante, com piadas quase todas sexualizadas, mas por outro lado nem sempre funciona em toda a dimensao comica, neste ponto parece que o filme nem sempre e concretizador nos dialogos. Na historia de base a velha historia de amor sem grande originalidade.
Apptow e uma realizador de conceito mais do que imagem os seus filmes apenas no humor se diferenciam já que ele não assume qualquer cunho de autor pessoal, a não ser o espaço. Aqui temos Nova Iorque nas suas vertentes. E um realizador de grande estudio mas ainda lhe falta que as imagens sejam as suas assinaturas.
No cast Shumer e confortavel no papel dual, euforico, mas aqui pensamos que o papel foi escrito por si e para si. Hadder parece uma escolha algo frouxa, demasiado cinzento muito fruto de uma personagem pouco interessante. Os maiores destaques vao para os promenores aqui Swinton esta absolutamente irreconhecivel para melhor e Miller assume ser um jovem actor de grande intensidade tambem na comedia. E nos secundarios que o filme melhor resulta com optimas supresas para Lebron James e Cena.

O melhor – Os cameos secundarios dos atletas John Cena e Lebron James

O pior – O humor de Apptow por vezes não ter a intensidade para filmes tão longos


Avaliação - C+

Tuesday, August 18, 2015

Mission Impossible - Rogue Nation

Tom Cruise fez com este filme o que quase ninguem faz, ou seja estrear o mesmo alguns meses antes do previsto, numa fase em que normalmente o Box Office já se encontra de ressaca. O que é certo e que impulsionado por uma excelente recepçao critica tento em conta que se trata de um filme de acçao e um assumido Blockbuster o filme conseguiu ser o ultimo grito deste verão em termos de blockbusters e sucessos comerciais ultrapassando inclusive alguns dos seus antecessores.
Tom Cruise tem a maquina bem oleada no que diz respeito a esta saga desde logo a mesma tem sempre uma componente de risco, que acaba por publicitar os filmes com o actor a ser o seu proprio duplo, uma vertente comica muito ao lado de Simon Pegg, o lado feminino que neste filme ganha particular destaque com a escolha de Rebecca Fergunson uma desconhecida que quase ganha o filme, e depois a viagem a volta do mundo por ccontextos miticos de cada um dos paises. E nisto tudo que existe o fascinio de MI e aqui temos tudo em boa dose.
Outro ponto interessante e o ritmo que o filme adquire e principalmente a forma como o filme arrisca mais em termos de argumento com twists sempre comuns nestes filmes com historias da conspiração e muito suspense, este balanço a mim parece-me positivo bem feito com risco mas com muita previsibilidade, talvez o facto de ser o quinto filme da serie conduza a que existe alguns pontos que já sejam conhecidos e expectaveis do espetador e o filme acaba por surpreender neste particular menor o espetador.
Mas existe algo que e interessante na serie dar o filme ao seu realizador e MacQuarrie consegue dar um filme mais cru mais em cima das personagens com todo o risco e impossibilidade da saga, podemos dizer que estamos talvez no filme de espionagem com maior aproximaçao a dimensao de James Bond, com Ethan Hunt num estilo mais actual menos vintagem mas que os filmes se encaminham para ai não existe duvidas.
A historia fala na luta de Eatha Hunt depois de ver o IMF terminado tentar encontrar uma organiaçao de nome Sindicato criada para fazer as decisoes politicas que não podem ser formais e onde se reunem alguns terroristas, contudo sem o apoio formal a missao vai ser quase impossivel.
No argumento penso que já vi filmes da saga melhor escritos principalmente o terceiro, aqui temos o razoavel um bom balanço de açao e humor, este bem trabalhado, persoangens simples para filmes de acçao e twists que sofrem de alguma previsibilidade.
Na realizaçao temos claramente uma posta mais artistica com muitas sequencias em cima dos actores do acontecimento que funciona bem principalmente no live action deixando por vezes o espetador surpreendidos, falta algum toque mais artistico mas isso não se pede num filme como este.
No cast se Cruise conseguir manter este quarteto tem claramente uma boa equipa, a contrataçao de Renner da um peso e uma acessoria mental de luxo a equipa, Cruise e Ethan Hunt, e Pegg e Rhames e uma personagem que da carisma a toda a saga. Nas contrataçoes Fergunson surpreende pelo carisma e presença que dao ao filme, e Harris assume-se como uma optima escolha como vilao pelo seu ar misterioso e mais actual que muitos outros

O melhor – O balanço de tudo que tem que ter um blockbuster

O pior – Alguma previsibilidade dos twists


Avaliação – B-

Sunday, August 16, 2015

Cop Car

Existem factos em Hollywood que podem tornar um pequeno filme, algo com algum ruido a sua volta, foi o que aconteceu com este Cop Car depois principalmente do seu realizador e argumentista Jon Watts ter sido escolhido como a pessoa ao leme para o proximo reboot de Spider Man. Este e ate ao momento o seu filme mais bem recebido criticamente com avaliaçoes essencialmente positivas, comercialmente e não fosse o que anteriormente dissemos provavelmente seria um filme que nunca teria visto a luz do dia.
E interessante perceber como e que um realizador com tiques claramente independentes como e este filme na forma de realizar na historia e a forma crua da mesma, na forma como as personagens deambulam pelo ecra. Tudo isto vai ser interessante perceber a forma como se vai mudar na mentalidade de um realizador que vai ter em si um grande projecto com muitos milhoes. Analisando a frio este filme, parece-me obvio que não vi nada de particularmente interessante a não ser uma serie de sequencias totalmente irresponsaveis por parte dos personagens mais novos e muito escondido em tudo o resto.
Dai que mais que dizer que gostei ou não deste filme é facil dizer que e um filme estranho, nem sempre bem filmado, nem sempre agradavel com uma ideia interessante para um filme com humor negro mas sem logica para um filme que ate determinado momento se leva demasiado a serio algo que a historia em si não tinha caminho para andar.
Por tudo isto podemos dizer que e um filme sem grande poder de se sublinhar ou seja um filme na maior parte do tempo a procura de definiçao que nem sempre se encontra. Mesmo em termos da forma como o filme se desenvolve ao longo da sua duraçao e um filme que vai do pior ao melhor, o inicio e a duplicaçao temporal parecia interessante mas o filme acaba por nunca desenvolver esse estilo.
A historia fala de um sheriff que depois de tentar matar duas pessoas e enterrar acaba por ver dois menores roubarem-lhe o carro da policia e começar uma road trip com um dos alegados mortos na bagageira bem como armas aqui começa um jogo do gato e do rato.
O argumento não e muito logico principalmente na historia de origem, primeiro porque determinada inocencia das crianças em questao não sao condizentes com a sua capacidade de sobreviver. Com o passar do tempo o filme acaba por se tornar mais confuso e perder alguma objectividade. Algumas personagens sao totalmente indecifraveis.
Na realiaçao não fui um fa claro do trabalho de Watts parece-me demasiado preso a alguns tiques de realizadores mais independentes e isso faz com que o filme não tenha grande sentido estetico e nem tente ser dai que pela amostra aqui em causa não e perceptivel a opçao para um projecto tao grande.
No cast dois pontos de analise, Bacon e normalmente eficaz em personagens duais, e principalmente com disponibilidade fisica e um dos actores que arrisca e construiu uma carreira sustentada num registo muito proximo do aqui visto. Os mais pequenos tem facilmente maior destaque sem que nenhum contudo chame a si mais merito do que os restantes

O melhor – A primeira definiçao temporal do filme e o jogo que faz com isso.

O pior – Perde a objectividade ao longo da sua duração


Avaliação - C

Saturday, August 15, 2015

Final Girl

Existe sempre oportunides para actores em baixo de forma que já conseguiram o seu lugar ao sol. Num projeto muito intimista de um novo realizador com influencias claras em Kubrick mas sem o talento do mesmo surgiu este pequeno filme quer em dimensao quer em tamanho, que estreou silenciosamente nas salas de cinema sem qualquer tipo de expetativa e sem qualquer tipo de expressão comercial. Criticamente um desastre.
Filmar com os efeitos de uma peça de teatro podera se considerar um dos maiores tiques de amadorismo que há memoria principalmente quando não se tem nome para considerar tal ponto como uma figura de estilo. Mas considerar a realizaçao um dos piores vetores deste filme e esquecer por completo toda a historia e desenvolvimento do filme já que isso acaba por ser o que de pior ainda tem o filme.
E se o inicio ate e simples o que acaba por ser menos ruinoso na analise final do filme certo e que a logica acaba por desaparecer com a ida das cinco personagens para a floresta aqui temos dois pontos distintos algumas personagens executam um autentico freak show enquanto que outras vao mostrando o que já sabemos sem grandes invençoes ou justificações o que torna tudo ainda mais irrisorio.
Enfim um filme com um estilo proprio e isso e indiscutivel para com um amadorismo tremendo que passa desde a forma como foi realizada acima de tudo a forma como foi escrito, a unica benece do filme acaba por ser o facto de ser um filme extremamente curto, facil de perceber e sem qualquer tipo de objectivos a longo prazo
A historia fala de uma jovem que depois de ver os seus pais a ser assassinados e treinado por um misterioso individuo cuja familia teve o mesmo destino para matar quatro jovens assassinos em serie de jovens. Depois começa o jogo do gato e do rato
O argumento e dos pontos mais mal consebidos que há memoria, não por a historia de base ser limitada o que e verdade mas acima de tudo por colecionar o maior numero de buracos narrativos e falta de justificações que há memoria, nada faz sentido desde personagens a dialogos.
A realizaçao tem um estilo proprio que não e bonito não fica bem e mostra ainda falta de maturidade o jogos de fumo e de sombras e bonito em filmes de serie C mas acaba por ser de gosto no minimo discutivel. Para estreia temos risco nesta componente mas nada mais.
No cast Breslin e Bentley já tiveram noutros patameres e é triste principalmente para o segundo este tipo de prestação mais compreensivel na jovem prodigia já que tenta encontrar o seu espaço depois de uma boa carreira infantil. Mas tem que pensar que ser protagonista de filmes como este podera não ser o caminho

O melhor – A duraçao do filme

O pior – Todo o argumento


Avaliação - D

Thursday, August 13, 2015

Aloha

Cameron Crowe e daqueles realizadores que depois de um inicio de carreira fulgurante que o tornou num dos melhores argumentistas\realizadores de filmes de amor, tem tido dificuldade nos ultimos anos de realcançar o sucesso passado, pese embora as tentativas já tenham sido muitas. Para este ano surgiu mais uma comedia romantica situada no Havai e com um elenco de luxo. Contudo os resultados ainda foram piores em todos os aspetos do que os seus mais recentes floops, um autentico boom negativo em termos comerciais e criticamente tambem longe das recepçoes positivas que marcaram o inicio de carreira do realizador.
E facil gostar do cinema de Crowe, pela forma como ele transforma em palavras bonitas e metaforas qualquer relaçao, como consegue dar impacto ao amor entre as suas personagens e isso esta presente neste Aloah. Mas o que falha neste filme é tudo o resto, principalmente comparando com outros filmes do realizador. O que falha e o filme nunca se levar a serio, nunca querer abordar com profundidade qualquer conflito ou qualquer parcela do filme que não seja as relaçoes, e num filme tao contextual isso e claramente um grande defeito.
E porque é que isso e defeito porque o cerne da questão chega ao fim sem ser explicado sem nunca termos uma noçao dos objectivos de cada personagem de onde vêm e de onde vão, porque estas sao limitados como nunca o foram num filme de Crowe. Ou seja pouco nos importa a decisao final porque as personagens sao simples quase novelescas e o filme tem muitos poucos elementos que o diferenciem de uma comedia serie B.
O melhor ponto do filme vai para a forma como a personagem de Wood é inserida em todo o filme, acaba por ser o unico ponto creativo que o filme trás consigo e funciona porque no silencio acaba por ser a persoangem mais madura aquela que o ponto de vista mais facilmente e compreendido pelo espetador e aquela que merecia quem sabe um final mais epico. Alias nenhuma personagem tem um final intenso algo que pelo menos se exigia tento em conta a força que o amor assume em todo o filme.
A historia fala de um ex militar que regressa a terra natal para fazer acessoria para um milionario que quer lançar um satelite pelo Havai de forma a controlar o pacifico. Neste regresso a casa interage com o amor da sua vida e cria uma relaçao proxima com uma pessoa que tem como missao tomar conta de si.
O argumento tem algumas das virtudes de Cameron Crowe a forma como o mesmo tranforma dialogos simples metaforicos em poesia amorosa, já o fez em filmes anteriores e este filme tambem tem esta sua vertente. Pena e que na construçao da historia não tivesse inspirado nem na forma como a historia consegue balançar os seus pontos e muito mais na pouca força das personagens.
Na realizaçao já vi Cameron Crowe ser mais artistico menos simplista, aqui parece não querer trabalhar esta componente algo preguiçosa e qualquer filme de amor da materia para isto. Nao se tem encontrado e tambem não foi neste filme que o conseguiu fazer.
No cast poucos conseguiriam juntar um cast tao apelativo do ponto de vista de comedia romantica. Cooper funciona bem neste prisma no seu lado descontraido bem mais convincente do que o lado dramatico. Ao seu lado Stone brilha no seu papel habitual desenhado para si, sem grande dose de dificuldade. Mcadams tem piloto automatico no seu registo mais forte. Murray demasiado excentrico para vilao, a sua persoangem simplesmente não funciona. Krasinsky tem a melhor personagem mas o filme exigia quem sabe um actor mais expressivo

O melhor – A personagem Wood

O pior – Da mente de Jerry Mcguire sobrar apenas uma ou outra frase


Avaliação - C

Wednesday, August 12, 2015

Paper Towns

Depois do sucesso o ano passado dej a culpa e das estrelas apenas demorou um ano para o mesmo produtor e o mesmo estudio lançar uma outra obra de JOhn Green com a chancela do autor. A ligaçao ao sucesso do ano passado nao se ficou apenas pelo argumento e estudio mas tambem com a presença de alguns actores com o objectivo de fazer render o sucesso daquele filme. Mas nem sempre as coisas correm bem duas vezes e este filme acabou por se tornar claramente menor, desde logo criticamente onde nao ultrapassou a mediania e comercialmente uma desilusao principalmente tendo como balanço a culpa e das estrelas
Paper Towns e um filme mais infantil do que a culpa e das estrelas, menos serio e acima de tudo mais juvenil, e se todas as sequencias que passam em contexto escolar faz lembrar o estilo de filme muito em voga nos anos 80 de comedia romantica adolescentes aos poucos o filme vai ganhando dimensao, mudando o enfoque do filme o que o torna algo surpreendente no seu final e uma boa liçao de vida mais do que qualquer coisa.
Alias se na primeira parte do filme ficamos com a sensação que John Green e um Nicholas Spark juvenil com amor idilico baseado quase num olhar no final ficamos com a sensaçao que Green sabe tornar algo mais importante do que uma historia de amor, sem nunca perder o seu publico alvo obviamente adolescente o que se valoriza ainda mais nao cair no facilitismo da simples comedia romantica.
Nao sendo um filme com o peso dramatico da culpa e das estrelas e portanto nao ter o seu impacto e um filme que vale em muito pela forma como consegue se reinventar na parte final, como consegue surpreender num filme que ate entao tinha um caminho facil. E um filme simples sobre o que muitas vezes e simples mas forte
A historia fala de um jovem que apos uma noite de partilha com a sua vizinha e amor da sua vida, acaba por ver a mesma a desaparecer deixando-lhe pistas sobre o seu local, partindo para o objetivo de a encontrar e viver com esta o amor aguardado.
O argumento e durante grande parte do filme algo frouxo, muito juvenil muito romantico mas rapidamente que o filme vai evoluindo dando valor e espaço a outras coisas a outros momentos e nisso podemos dizer que o filme cresce e torna-se adulto principalmente na mensagem nao precisando de muitas perrsonagens ou mesmo grandes dialogos.
Jack Schreir um jovem realizador que tinha conseguido algum destaque em Robot e Frankl tem aqui o seu filme de estudio mas acima de tudo um filme demasiado preso ao estilo que John Green quer para si no cinema, romantico mas mais que isso dar os momentos certos as personagens e este estilo nao e o mais benefico para fazer um realizador brilhar.
No cast temos Nat Wolf como protagonista ele que ja tinha sido presença em A culpa e das estrelas tem aqui o seu momento. O filme nao e suficientemente forte para dar o impulso que parecia ser. Ele consegue dominar o filme mas o papel nao e vistoso. Ja Cara a novidade da estreia da modelo como actriz, podemos dizer que tem o lado mais misterioso que ela cultiva e encaixa mas parece ainda longe de ser considerada um talento para altos voos.

O melhor - A forma como o filme se concretiza no final

O pior - A primeira hora de um cinema adolescente de serie B

Avaliação - B-

Tuesday, August 11, 2015

Do You Belive?

Existe uma nova moda no cinema americano, que é uma luta religiosa, dai que dos mesmos produtores em dois anos surgiram dois filmes que sao nada mais nada menos do que propaganda cristã algo que nunca foi comum num cinema de grande divulgação. Depois do primeiro filme ser um autentico floop este nao ficou atrás quer criticamente onde foi um desastre tambem comercialmente pese embora tenha melhorado o resultado geral do seu antecessor ficou longe daquilo que seriam os objectivos.
E interessante olharmos para fundamentalimos longinquos e acharmos os mesmos como negativos e valorizar o que nos e mais proximo quando a religiao e mais proxima de nos. Pois bem o que vemos neste filme e fundamentalismo total em torno da religiao colocando de lado outros valores humanos e defendidos por todos e quando assim o é apenas podemos dizer o quao ridiculo e a motivaçao de um filme que e mera propaganda religiosa.
E pior que isso e que tudo funciona ainda para mais num estilo de filme puzzle que se vai ligando com uma cola totalmente ridicula pensamos a determinado momento do filme que qualquer personagem que se encontre com outra vai criar uma relaçao de anos em cinco minutos e vao ficar juntos para sempre, mostrando que o filme nao consegue ter um minuto de realismo mas sim de mensagem profetica completamente distante da realidade.
E isso e tao gritante que chegamos a determinada altura a pensar que a ressurreiçao que ocorre no filme devido a fé e o facto mais real que observamos ao longo de duas horas de cinema onde o melhor exercicio que o espetador pode ter e tentar escolher os maiores defeitos de um filme sem minima qualidade que nao deveria ter lugar principalmente na forma como este e expandido.
A historia fala de diversas personagens em situaçoes limites que interagem entre si com diferentes niveis de fe na religiao que vai mudando consoante as interações que vao ocorrendo
O argumento do filme é um autentico queijo suiço com buracos enormes, nada tem sentido, contacto com a realidade ou sequer explicação. As personagen sao todos anjos ou pelo menos a maior parte deles, ja que os que nao sao acabam por se aproximar, o desenvolvimento narrativo do filme e uma parodia e os dialogos tiragens biblicas.
Na realizaçao temos Gunn que ja teve mais destaque em comedia mas que com a falta de emprego tem aqui uma realizaçao simples sem grande protagonismo pena para a sua carreira que tudo o resto seja pessimo.
No cast e triste ver uma vencedora de oscar como Mira Sorvino ver a sua carreira ter necessidade de um filme como este, que mais que a sua falta de qualidade nao lhe exige nada. Sean Austin outro ator completamente fora de prazo tem acima de tudo o pior papel do filme.

O melhor - A mensagem e positiva

O pior - Tudo e completamente longe de qualquer realidade

Avaliação - D-

Terminator: Genesys



Depois da saga passar por muitos baixos principalmente nos dois ultimos filmes, poucos pensavam que Terminator poderia ser ressuscitado, contudo a persinstencia e uma das imagens de marca de hollywood e em 2015 surgiu mais um filme que nao só tentou condicionar uma historia para o futuro como recuperou a presença de Schvarnzegger como maior figura do franchasing. Pese embora o trabalho o resultado critico ficou longe dos melhores prognosticos com avaliaçoes essencialmente negativas e comercialmente o filme nao cumpriu com aquilo que poderia ser a explosao comercial. Agora sera que e suficiente para colocar de lado o projeto inicial parece que nao.
Extreminador e durante o final do ano passado uma das melhores saga de acçao, e o segundo filme um icon intemporal. Desde entao existiu dificuldades em tornar os filmes faceis directos, de acçao pura e utilizaçao de efeitos especiais de vanguarda. Este filme recupera um pouquinho disso, na maior parte do tempo e um filme de acçao clara  e com apontamentos de humor que aproximam as personagens do espetador e funcionam principalmente na personagem de Arnold, este e mesmo o segredo para o filme funcionar como objecto de acçao
Por outro lado arrisca a historia de base exige muita atençao principalmente na definiçao temporal que e tanto de dificil como de necessaria para fazer um filme maduro que arrisca na forma como da uma nova roupagem a cada um dos seus personagens passando por cima de tudo o que ja sabemos. Este e o tipo de opçao que pode nao agradas os fas tradicionalistas mas aqui parece importante principalmente para implementar mais filmes.
OU seja num ano em que as sequelas e os reebots tem estado longe de algum agrado confesso que este filme na minha optica funciona sendo o melhor filme da saga desde T2, nao tem o impacto deste filme e certo mas tem muitos apontamentos interessantes conseguindo atualizarr a figura de Arnold, e dar novas personagens, pena e que comecialmente e criticamente as opinioes nao tenham sido semelhantes
A historia regressa um bocadinho ao primeiro filme, onde um extreminador e Kyle Reese sao mandados para o passado de forma a impedir a morte de John Connor mais concretamente da mae deste, contudo no passado ja se encontra um extreminador mais humano.
O argumento nao era facil fazer funcionar principalmente em termos de deixar sementes para o futuro assim penso que o filme e inteligente na forma como acaba com os seus antecessores e cria uma nova dinamica. Nao sendo um prodigo em originalidade acabando mesmo por ser algo previsivel tem nos promenores de humor a sua maior virtude.
Na realizaçao temos Alan Taylor, um realizador que fez carreira em termos de series, que ultimamente tem surgido em grandes produçoes, aqui nao tem grande brilho principalmente porque o filme brilha mais noutros parametros. E um tarefeiro que sem ter o seu cunho proprio faz as coisas com razoabilidade
No cast Arnold esta num bom ano principalmente na forma como consegue se adaptar a sua idade, ja em Maggie este ano conseguiu chamar a atençao. Aqui o seu maior trunfo e o valor comico, nas restantes apostas existe valor nos Clarkes mas penso que em Courtney e em face da importancia do seu papel o mesmo necessitava de alguem com mais carisma

O melhor - Arnold no seu valor comico jogando com a sua idade

O pior - Alguma previsibilidade de procedimentos

Avaliação - B

Monday, August 10, 2015

Fantastic Four

Se existe saga da Marvel de grande dimensao que nunca conseguiu imperar em termos de filme foi Fantastic Four depois de uma primeira saga que foi melhor comercialmente do que criticamente este ano com um jovem e surpreendente realizador surgiu um reebot que parecia reunir maior consenso. Mas rapidamente surgiram os problemas nas divergencias entre realizador e produtores que conduziu a que o primeiro pedisse desculpa aos fas pelo resultado um dia depois da sua estreia. Perante isto podemos dizer que nada poderia resultar pior principalmente com a negaçao completa critica e comercialmente estrear bem abaixo do esperado ou seja um autentico desastre.
Mas e o filme assim tão mau como é pintado, a resposta é afirmativa principalmente tendo em conta a dimensao dos herois em questão. Mas tentando analisar o que falha no filme rapidamente começamos pela sua duração, um primeiro filme de introduçao a herois nunca pode ser tao curto, porque se torna monotono pouco apelativo com sequencias de acçao muito curtas. E se isto ate pode valer a pena quando as personagens e aqui sao quatro sao bem apresentadas e trabalhadas neste caso não o é, e chegamos a meio do filme, com o sentimento que nada realmente aconteceu e isso e um desastre para um blockbuster.
Mas o problema não se fica pela sua introduçao, fruto de uma ma estrategia de gestao temporal o filme acaba por ter pouca ou nenhuma acção o real vilao surge nos ultimos quinze minutos e o climax de acçao dura menos de dez onde os efeitos especiais aparecem com mais força mas mesmo assim longe do ultimo grito e o filme acaba com a sensação que deveria ser ali o intervalo do filme.
Ou seja um filme de produtora sem qualquer cunho proprio de autor, erro que tambem já surgiu recentemente na nova voga de Spider Man, nos super herois todos já deviam saber que e as interpretaçoes proprias que faz os mesmos funcionar e neste caso não temos nada disso, temos um produto comercial e pouco mais.
A historia conta a genese dos fantastic Four a forma como se vao conhecendo como trabalham juntos e como surge o acidente que da origem aos poderes de cada um, depois tempo para uma pequena luta para um alegado quinto ajudante
O argumento e claramente o ponto mais pobre do filme, sem ritmo na fase inicial, não consegue ser engraçado que poderia ser uma abordagem propria do filme, as personagens sao unidimensionais pouco profundas e dialogos apenas constituidos por frases feitas, em momento algum surpreende ou quer ser creartivo.
John Trank era antes deste projeto um realizador promissor depois do sucesso da Cronica, mas um jovem irreverente num produto comercial de produtora não e uma boa simbiose e todos os conflitos redundaram num filme sem qualquer cunho de autor, o mesmo já disse que esta não é a sua versao do filme, mas sim do estudio, mas sera o seu nome que ficara ligado ao projecto e os grandes estudios não gostam de ser postos em check. Podera aqui se ter perdido um valor.
No cast nem todas as escolhas foram felizes Teller não e carismatico para um super heroi e um actor de nivel de intensidade como já vimos o ano passado mas em filmes maiores liga o piloto automatico sem qualquer tipo de força. Mara e Jordan sao simples figurantes e Jamie Bell so aparece como produto informatico. Nos viloes muito ou quase nada

O melhor – Um filme que sabe que não funciona e termina rapido

O pior – Ser o segundo round falhado da saga


Avaliação - D+

Sunday, August 09, 2015

Dark Places

Pode um dos filmes com melhor elenco do ano, depois de uma espera de quase um ano ver a sua estreia limitada a alguns cinemas sem qualquer visibilidade e ter uma existencia comercial e critica quase imperceptivel. A resposta é sim e é dada por este Dark Places, um filme que juntou uma serie de actores em boa forma e resultou num filme que quase ninguem deu por ele.
Os policiais ou Thrillers sao normalmente filmes de resultado completamente imprevisivel, ora impulsionados por uma boa critica conseguem imperar comercialmente ora empurrados por avaliaçoes menos favoraveis desaparecem da lista de distribuição. Pois bem este filme parece-me estar no meio termo destes dois polos. Ou seja por um lado não tem o brilhantismo nem o suspense de outros filmes do genero muito mais trabalhados e surpreendentes no seu twist mas tem a seriedade e a maturidade para se ir desenrolando a bom ritmo querendo o maximo de cada uma das personagens numa descoberta do passado.
Penso que mesmo não sendo um grande filme, e daquelas obras que perde pela sua expetativa criada principalmente pelos intervenientes que fazem o espatador aguardar por um filme mais diferenciado, mais trabalhado principalmente na produçao em si já que em termos de argumento e narrativa estamos perante um filme iguais a muitos outros com o mesmo numero de estrelas e com mais visibilidade. Neste caso surpreende porque nem sequer e um filme exprientalistas mas um film e ordinario igual a muitos outros com o mesmo teor.
Ou seja um daqueles filmes que entertem a sua duraçao, simples sem grande margem para reflexao um tipo de obra utilizado principalmente para tentar surpreender na investigação, mas que não consegue ter impacto suficiente para se fazer sublinhar entre outros filmes, cai no erro de ter uma grande aposta no cast talvez demasiado para a simplicidade do resto do filme em si.
A historia fala de uma mulher que depois de ter observado a sua familiar ser toda assassinada alegadamente pelo seu irmao começa a investigar de novo esse passado de forma a perceber se foi mesmo assim que tudo aconteceu, que a vai levar de encontro a muitas outras pessoas do seu passado.
O argumento e simples, podemos dizer que em termos de thriller policial e modesto, não na forma mas no conteudo, o desenrolar pausado e o desvendar de forma esporadica e parcial do filme parece uma boa estrategia, mesmo que em termos de dialogos e personagens seja um filme simples sem grandes adornos.
Paquet-Brenner um realizador frances que tem neste filme aquele com maior meios arrisca muito pouco em termos artisticos no filme, algo que poderia ser um elemento diferenciador e que desse uma tonalidade diferente ao filme. Fica sempre a sensaçao que com este capital humano e com a representaçao segura podia ter arriscado mais na realizaçao.
No cast Theron adquiriu nos ultimos anos uma capacidade dramatica interpretativa que a torna uma das mais completas atrizes da atualidade e uma das mais versateis, neste filme consegue ser isso, mesmo sem a exigencia de outros projectos. Pena e que os seus secundarios mais proximou como Hoult e Moretz tenham personagens a primeira completamente dispensavel e a segunda com uma serie de tiques que tem vindo a ser comuns numa fase menos feliz da carreira da adolescente. O unico registo positivo em secundarios vai para Corey Stoll que embalado por House of Cards tem demonstrado uma boa forma numa quase omnipresencia bem vinda

O melhor – A forma como o filme se vai desvendando

O pior – Com este capital interpretativo poderia existir mais risco


Avaliação - C+

Shaun the Sheep - The Movie

As adaptaçoes de serie de culto da animaçao ao cinema tem um bom capitulo no presente ano cinematografico. Depois de Spongbob eis que surge o filme sobre a Ovelha conhecida em Portugal por Chone, dos argumentistas de Wallace e Gormit um filme de culto de animaçao via plasticina. Surpreendente ou não este filme sobre tao particular persoangem tornou-se de imediato um sucesso critico com avaliaçoes muito positivas algumas das quais as melhores do presente ano. Comercialmente nos EUA foi um desastre, no resto do mundo as coisas foram mais consistentes talvez por ser mercados onde a figura tem mais visibilidade.
Fazer um filme de animaçao e dificil tornando-se tudo ainda mais dificil quando o filme é mudo ou limitado a ruidos de animais. E o filme tem dificuldade principalmente no inicio por este mesmo facto em ganhar ritmo, tornando-se algo monotono, algo que so consegue contornar com a passagem do filme para a cidade e quandos os promenores começar a acontecer.
E é nos promenores a maior parte dos quais non sense e com um humor algo britanico que o filme consegue tirar os seus maiores trunfos todos eles humoristicos já que em tudo o resto o argumento e limitado principalmente porque não e falado. Mas tem bons momentos principalmente em apartes o que torna unico este filme e um razoavel objecto de entertenimento, mesmo com as dificuldades iniciais que tornam quase metade do filme demasiado monotono.
A tudo isto temos a dificuldade das produçoes de plasticina que neste filme sao levadas a uma maior exigencia. Alias a forma como o filme e detalhado a este nivel da a esta forma de animaçao um caracter unico não so artistico mas exige que todos os espetadores tenham noçao da dificuldade deste tipo de produçoes. Um filme sobre uma serie tem sempre a dificuldade de ser apenas mais um episodio mais longo, no meu caso como nunca tinha visto foi um bom primeiro contacto com o franchising.
O argumento segue as pisadas da ovelha mais conhecida da animaçao na companhia habitual numa grande cidade tentando recuperar o seu dono depois de uma crise de amnesia.
O argumento e limitado na sua base ou não fosse um filme sem dialogos, ou seja mudo entre personagens. O corpo do filme e previsivel e so os apartes principalmente humoristicos funcionam principalmente na parte final do filme, com o credit scene a ser delicioso.
NA produçao e unico o trabalho realizado so comparado com outros filmes envolvendo o mesmo realizador, a mistura de plasticina e animaçao e promenor e inacreditavelmente unico num estilo que tem dado algumas das obras de referencia de um humor para menores que agrada os adultos com humor mais apurado.
O filme não tem qualquer cast

O melhor – Algum humor britanico de primeiro nivel

O pior – A dificuldade em adquirir ritmo


Avaliação - C+

Little Boy

Os realizadores europeus e fora dos EUA tem nos ultimos anos se tornado cada vez mais autores a estarem atentos dai que cada vez mais estamos a assistir a produtores e distribuições darem mais atençao a este tipo de filmes. Estr Little boy pese embora seja uma produçao norte americana tem um jovem mexicano ao leme. Criticamente o filme ficou longe do esperado com avaliaçoes essencialmente negativas, comercialmente e mesmo tendo conseguido uma estreia wide o resultado comercial foi residual, o que tornou um projecto longe do sucesso para o realizador.
Little Boy é daqueles filmes familiares faceis de gostar, enquadrado sempre numa realidade de grande impacto como o da segunda grande guerra, é mais do que um filme racional um filme com muito coraçao, que reside na sua personagem principal e nas ligaçoes e fe do mesmo. E obvio que este tipo de filmes tem buracos narrativos mas isso e totalmente ultrapassado pela força e vontade positiva do filme.
Para alem deste facto consegue tambem ser um filme de promenores, mesmo que alguns sejam inocuos para o filme e outros sejam apenas detelhes artisticos sabemos facilmes que se trata de um filme trabalhado sobre diversos prismas o que para um filme de um realizador em inicio de carreira deve ser valorizado, dai se estranhe a pessima recepçao a um filme de emoçoes simples mas fortes.
O lado negativo e algumas personagens que não desenvolvem como deveriam desenvolver e o facto do filme em termos artisticos desaparecer ao longo da sua duração. Tambem em termos ritmicos nem sempre e um filme ao mesmo nivel com altos e baixos, parecendo que neste particular vai do menos ao mais.
O filme fala de um jovem com problemas de crescimento que ve o seu pai a ir para guerra e desaparecer, depois de uma missa acha que se seguir uma serie de objectivos a sua fe sera interminavel e conseguira qualquer coisa.
O argumento e muito mais poetico e de que realista uma mensagem positiva, de bondade e de valores fortissimos quase religiosos sempre praticados pelo seu interprete mais facil como uma criança. E obvio que existe buracos narrativos que não sao poucos e as personagens sao algo uniformizadas mas o coraçao do filme tranforma tudo isso.
Monteverde e mais um realizador mexicano a ter entregue a si uma realizaçao, e mesmo não sendo um filme com grandes meios conseguimos encontrar alguns detalhes de autor principalmente nos momentos iniciais. Podera não ser o filme perferito mas e um bom arranque de um realizador positivista e com vontade de arriscar.
No cast o filme e dominado pelo jovem Jakobi Salvati, que tem todo o filme nas suas costas sendo a sua prestaçao dual, compartilhando momentos de contençao interessante do ponto de vista dramatica com demasiao overacting fruto da idade, mesmo assim e bem auxilido principalmente nos dialogos com Wilkinson e Tagawa.

O melhor – As mensagens positivas de um filme com muito coraçao

O pior – Alguns buracos narrativos de algumas personagens


Avaliação - B-

Wednesday, August 05, 2015

Jenny's Wedding

Seria uma questão de tempo até ao casamento homossexual nas suas diversas vertentes começar a ser encarado em alguns filmes, principalmente em dramas familiares. Este é talvez um filme demasiado pequeno sobre esta temática mas é certo que pode ser o motor de arranque para outros mais imponentes e visíveis. Este e o típico filme independente com resultados como tal, já que em termos comerciais o filme acabou por não funcionar em bilheteira muito por culpa de uma curto distribuição. Também criticamente algo onde o filme poderia melhor resultar já que era uma transformação dramatica de Heigl as coisas também não correram bem com avaliações essencialmente negativas.
Sobre o filme, uma história que aborde a forma como uma familia tradicional aceita um casamento homossexual e um campo de trabalho muito interessante capaz de criar conflitos interiores em diversas personagens e o certo e que o filme tenta ter esse impacto mas nunca consegue intensificar as emoçoes ao maximo e assim o filme fica sempre algo frouxo, fraco e sem o impacto que uma historia como esta poderia ter. Nao e facil perceber onde o filme falha, a melhor teoria tem no facto do sofrimento das personagens serem muito subtis e o lado positivo quase sempre imperar facilmente pela negaçao da forma.
Outro dos problemas do filme reside na forma como nao caracteriza e por isso fortifica a relaçao central, e obvio a quimica entre das duas mulheres mas falta momento juntos, falta paixao para criar um impacto maior na relação, algo que seria necessario numa relaçao heterossexual e que deveria ainda ser mais potenciada nesta relação e nesse caminho parece obvio que o filme falta-lhe forma de crescer.
O lado positivo e vermos Heigl fora das comedias sem sentido, romanticas numa personagem algo diferente, é obvio que o filme acaba por nao resultar ou ter o impacto que o guiao ou mesmo a sinopse poderia fazer esperar mas parece-nos que mesmo assim e um arriscar numa carreira que ate ao momento se encontrava totalmente instalada num genero ainda mais facil.
O filme fala na batalha de uma mulher que mantem uma relaçao com outra e pretende casar, e a sua batalha para a sua decisao ser aceite nao so na sua tradicional familia mas acima de tudo na comunidade onde esta se encontra inserida.
O argumento analisando a frio segue todos os passos que deveria seguir, a negação, a tentativa e a aceitação, mas fá-lo sem grande impacto emocional principalmente por alguma falta de riqueza e profundidade das persoangens que acabam por também não dar impacto aos dialogos. Talvez o tema e a sua atualidade merecessem um argumento mais forte.
Na realização Donoghue e uma realizadore expriente que se encontrava fora de cena há mais de dez anos que regressa dentro da sua temática preferida o feminismo. Aqui temos uma realizaçao simples, familiar em curto espaço, sem grandes riscos numa tentativa clara de fazer sublinhar a realizaçao.
No cast o que se pode dizer é que Heigl esta a tentar construir uma nova carreira com papeis mais arriscados mas ainda não conseguiu o papel meritorio que a assuma numa nova vertente, aqui poderia ter esse filme mas a persoanagem e limitada. Ao seu lado Wilkinson e sempre uma segurança no balanço dramatico e Bledel nas sequencias a dois ganha mais protagonismo, principalmente porque está mais habituada ao drama.

O melhor - A atualidade de um tema.

O pior - A falta de impacto emocional essencial para o filme

Avaliação - C-

Sunday, August 02, 2015

Unfriended

Se existe genero que exige um sangue novo é claramente o terror, onde ano apos ano se multiplicam os filmes de espiritos malignos em casas tormentando familias, um toque de atualidade é sempre bem vindo, como é o caso deste filme no qual temos um filme totalmente passado nas redes sociais, num unico take e sempre no ecra de um computador. A ideia acabou por passar com mediania sempre louvavel para o genero em termos criticos e comercialmente mesmo tendo como base dinheiros independentes o resultado tambem acabou por ser positivo.
Se exite caracteristica que nunca poderemos considerar neste filme e repetitivo a ideia de base de ter todo o filme nas diferentes janelas de rede social de um computador e na interação de um grupo de amigos, acaba por ser totalmente original, e funciona no filme, pese embora exija atençao redobrada no espetador que tem de estar atento a diversas coisas ao mesmo tempo.
Alias este e talvez o maior problema do filme o que exige do espetador que precisa de uma atençao sobre humana para captar in loco tudo o que o filme dá, em mensagens e promenores no computador. Outra das limitaçoes e as personagens ao ser um filme tao contextualizado num curto espaço e tempo, as personagens sao desconhecidos que não sabemos motivaçoes nem persoanlidade , vamos apenas conhecendo alguns defeitos pelo que o filme nos vai desvendado.
Assim e mesmo novamente estando presente a velha historia do espirito a procura da redençao do passado e vingança,. Temos de uma forma muito original numa linguagem que os mais novos conhecem usando diversas redes sociais e funcionalidades informaticas conduzindo o terror para um terreno dos mais jovens ou seja o mundo ativo virtual e nisso mais que o filme ser original e um filme bem integrado no contexto do seu espetador.
A historia fala de seis amigos inter ligados pelas redes sociais que começam a ser chateados pelas contas de uma ex amiga que fruto de bullyng acaba por falecer e agora por estar redes sociais acaba por tentar resolver o seu passado com cada um dos personagens.
O argumento mesmo não sendo na base narrativa algo de novo, ao trazer novamente os temas de vingança e espiritos e na sua forma um autentico grito de originalidade demonstrando um conhecimento de cada aplicaçao, mas acima de tudo conseguindo jogar com o panico do desconhecido, sem grandes personagens ou grandes dialogos.
Podemos dizer que em termos de realizaçao Leo Gabriadze tem um trabalho muito interessante mais idelogo do que dificil de fazer, mais de criaçao de uma ideia do espetacularidade da mesma, Ele que e um disciplo de uma escola russa cada vez mais a tentar criar um estilo em hollywood.
No que diz respeito ao cast pouco ou ninguem conhecido um grupo de jovens que acaba por ser retirado de secundarios de series que tem pouco destaque no filme, já que os protagonistas sao as letras e as redes sociais, onde o Skype sai vencedor.

O melhor – A ideia actual de contextualizar o filme no aspeto mais proximo dos jovens

O pior – Ser o tipico filme da vingança e fantasma


Avaliação - B-

Hot Pursuit

O valor comico de Sofia Vergara e uma certeza em Hollywood principalmente pelo sucesso obtido em Modern Family. Dai que fosse uma questao de tempo os realizadores de comedia lançarem um filme com esta protagonista, ao seu lado Witherspoon que depois de 2014 a bom nivel nos dramas regressou a comedia, local onde se sente confortavel. Mas cedo percebeu.se que esta comedia não ia resultar a qualquer nivel, e se criticamente isso ate poderia ser esperado comercialmente sempre se pensou que o filme iria obter melhores resultados do que o conseguido.
Hot Pursuit insere-se num estilo de humor mais tradicional, dos policiais que já vimos principalmente nos anos 80, mas como outros filmes do genero quando se quer ir buscar a tradicao e necessario que os filmes conseguiam actualizar principalmente no humor e aqui o filme não consegue, acabando quase sempre por cede demasiado suave, pouco interessante e sem graça, e numa comedia não existe maior defeito do que este.
Nem que seja porque tudo o resto ou seja a historia de base a intriga basicamente não e nenhuma para alem das particularidades vincadas das duas personagens e da forma como as diferenças delas se relacionam para funcionar em simbiose numa comedia familiar. E quando como filme e narrativa tempos pouco ou nenhum funcionamento isto ainda fica pior quando tambem a graça deixa de existir.
E pensamos que o filme acaba por rapidamente perceber que não resulta, e termina de uma forma demasido rapida com pouca duraçao e acima de tudo aumentando a duraçao de sequencias mesmo quando estas apenas vincam diferenças. Muitos poderão dizer que não existe espaço para comedias tao tradicionais como estas, eu digo que há, dá é mais trabalho faze-las resultar.
A historia trás-nos uma policia colocada em segundo plano depois de um erro por excesso de zelo que e contratada para fazer segurança a mulher de uma testemunha, contra um lider de quartel de droga, que rapidamente vai ter de tentar salvar da sua morte.
O argumento para alem de pouco original na intriga e mesmo no funcionamento da historia, também pouco ou nada funciona em termos de comicidade mesmo tentando vincar o lado mais extrovertido de Vergara e o lado mais nerd de Witherspoon, ate funcionam no equilibrio mas isso nunca e por si so uma mais valia comica para o filme.
Na realizaçao um experiente na comedia de estudio como e Anne Fletcher não arrisca muitos nos filmes preferindo um humor com realizaçoes simples sem truqes de camara provavelmente nunca a vai retirar de um patamar reduzido mas o filme acaba não perder por isso.
No cast Wiherspoon funciona muito melhor em drama do que em comedia, parece sempre demasiado tonta e pouco realista não tem valor comico e é um despredicio de talento em filmes tao limitados. Vergara tem o efeito desejado, gritos, sotaque espanhol e sensualidade, numa actriz limitada e que serve para este boneco.

O melhor – Existem momentos em que as duas funcionam bem pelas diferenças

O pior – Mas nunca funcionam bem na comedia


Avaliação - D+