Era expectavel surgir uma sequela de Magic Mike pelo sucesso comercial e critico do primeiro filme, contudo quando observamos que existem actores dois do trio de protagonistas que nao aparecem na sequela, nao e um bom pressagio sobre o sucesso do filme. E isso acabou por acontecer ou seja este segundo episodio é pior no resultado critico muito longe do sucesso do primeiro filme, e em termos comerciais a mesma coisa. Provavelmente nao teremos Magic Mike Plus
Eu começo por referir que nunca fui fa do primeiro filme, achei sempre que era um show feminino para grupos de mulheres irem ao cinema, mas este segundo filme e muito mais vazio em conteudo basicamente e uma serie de conversas sem sentido entre as personagens, e alguns shows de dança, ou seja resulta tudo num filme muito limitado sem grande tipo de novidade para o cinema, ou seja um autentico tiro ao lado.
E obvio que Tattum e bom dançarino todos sabemos disso, e o filme consegue sublinhar mais isso, mas e certo que isso nao e suficiente para fazer um bom filme, e aqui nao e porque o filme e preguiçoso nao quer ter mais do que dança, do que estilo do que ser o lado vazio do cinema para mulheres por si so, e para um filme com Sodenbergh no elenco isto muito frustrante.
Para alem disso o filme fica ofão, porque se o primeiro resultou mais do que por Tattum funcionava muito pelo carisma de Matt e do seu Dallas e nao terem conseguido trazer o actor para este novo filme deveria ser a primeira indicaçao que este filme talvez nunca devesse existir
A historia marca o regresso de Mike ao grupo do primeiro filme, depois de uma tentativa de relaçao e nova forma de vida, contudo nao resulta deslocando-se com a maioria do grupo de amigos para a convençao de strippers.
O argumento e o claro desastre deste filme, nao temos personagens temos dançarinos, nao temos dialogos temos coro, nao temos desenvolvimento narrativo temos musica, e isso num filme e claramente diminuido.
Na realização, o leme ficou a cargo de um inexperiente realizador que pouco ou nada arrisca, o filme tambem coloca toda a pressao no coreografo e nada mais, se resulta nao sei, mas a priori parece que nao.
Tattum vale neste momento mais do que uma personagem vazio e uma dança, dai que a opçao de regresso neste filme e um claro passo errado de um actor que nao precisa deste tipo de registo para se fazer notar, espero que com Tarantino regresse ao melhor nivel porque este ano esta a ser desastroso
O melhor - As coreografias
O pior - O vazio de ideias
Avaliação - D+
Monday, August 31, 2015
Sunday, August 30, 2015
The D Train
Jack Black já foi
sinonimo das comedias de estudio que utilizavam a sua imagem como
fonte de comicidade. Com o tempo e com maus resultados de bilheteira
começaram a surgir filmes diferentes mais independentes mais
arriscados como este D Train que pese embora tenha atingido a
mediania critica o que para uma comedia pode ser um bom inicio
comercialmente acabou por não existir o que demonstra que Jack Black
esta longe do valor que já teve.
Sobre o filme estamos
perante uma obvia comedia de costumes, naquilo que pode ser a ambição
de uma vida para os outros e o engraçado do filme e que esse mesmo
factos fundamental para toda a analise da obra esta presente do
inicio ao fim e em todas as personages a singularidade do filme e que
todas as personagens sofrem do mesmo problema o querer uma vida que
não tem, surgindo a ideia que uns gostavam de ter a vida dos outros.
E se este ponto
funciona em termos comicos onde o filme obviamente tem algumas
ambiçoes o filme não funciona por completo, Black e um actor muito
diminuido e isso denota-se com o facto depois de ter esgotado o seu
reportorio limita-se a repetir expressoes faciais e criar dos seus
personagens um completo absurdo e aqui o filme falha, sendo que tudo
o resto não funciona porque o grande peso na vertente comica do
filme esta nesta personagem.
De resto um filme
curioso muito soblinhado pelo seu valor moral, do que propriamente
por ser um filme que se valoriza a si proprio e um filme com
intensidade que se vê bem, que se retira algumas ideias
interessantes mas esta longe de ser uma obra prima, não consegue ser
engraçado valendo mais como drama social do que propriamente com
qualquer tipo de humor.
A historia fala de um
homem de familia, pouco realizado socialmente que preside a
organização de um encontro do liceu onde tenta ter como objectivo
fazer deslocar-se ao mesmo um ex aluno que entretanto se tornou
actor. Contudo a ligaçao entre os dois vai muito mais longe do que
se esperava.
O argumento tem uma
base moral muito interessante principalmente na forma como satiriza
com a importancia que o comum mortal da as pequenas coisas, e como
mensagem o filme funciona pena e que o argumento seja claramente
deficitario em termos humoristicos.
Na realizaçao temos
mais uma dupla cada vez mais em voga esta forma de realizar num filme
comedia simples sem risco sem qualquer tipo de toque pessoal,
limitando-se a fazer o filme foral a ritmo interessante
principalmente nas sequencias noturnas.
No cast Jack Black e
limitado comicamente e ainda mais dramaticamente pensamos que o seu
campo de manobra esgotou-se, e que apenas com muita surpresa isto
possa ser alterado aqui e mais do mesmo, o falhado que quer ser fixe,
o mesmo para Mardsen que pese embora esteja omnipresente em diversos
filmes não consegue ser o foco de nenhum
O melhor – A mensagem
actual do filme.
O pior – Nao ter
efeito comico
Avaliação - C+
The Gallows
Se existe genero que
parece ter cem vidas é o terro, ano apos anos dezenas de filmes
acabam por se tornar autenticos floops criticos e comerciais mas
todos os anos estudios especializados neste tipo de filmes lançam
novos filmes com historias antigas. Novamente no registo live action
surgiu este The Gallows com uma resposta comercial muito pequena e
criticamente o desastre que a maioria deste tipo de filme acaba por
ser, ou seja, nada de novo.
Assim analisando este
filme podemo dizer que o mesmo e do mais previsivel que há não so
em termos de guiao mas na forma como utiliza o live action não tendo
em si nenhum aspecto de completa novidade ou algum ponto de destaque
que o diferencie por si so de qualquer outra vertente. Os sustos são
esperados as personagens carne para canhao para o conceito e o final
algo previsivel o que acaba por tornar tudo demasiado sem sabor.
Mas o que faz um filme
ser assim tao expectavel a falta de ideias no terror tem sido notorio
principalmente pelo volume de filmes que todos os anos tem a luz do
dia, por isso conseguimos já prever tudo o que ira acontecer e neste
filme não temos duvidas disso, para alem do mais parece obvio que o
live action a ser utilizado neste estilo o que nos parece por vezes
uma boa escolha deve ser efetuado com mais criterio e com mais força
do que neste filmes.
Enfim mais um filme de
terror com adolescentes igual a tantos outros que teve a luz do diz
que o mesmo tipo de moratoria e desfecho. Parece e que os objectivos
de um filme de terror não pedem grandes resultados dai que os 20
milhoes obtidos deverao ser suficientes para continuar a fazer
rentabilizar dinheiro qualquer um dos proximos filmes semelhantes que
terao a luz do dia.
A historia fala de um
grupo de jovens que encena uma peça de teatro malograda pela morte
em palco por enforcamente de um dos seus interpretes, contudo anos
apos anos este grupo no mesmo espaço vai começar a ser seguido por
memorias desse acontecimentos.
O argumnto e repetitivo
o regresso ao passado as forças estranhas a forma como tudo
desenrola, a inexistencia de qualquer prespetiva de personagem e
mesmo o mais que expectavel fim de filme acaba por tornar tudo
demasiado previsivel e num filme de terror isso e claramente
negativo.
Na realizaçao uma
dupla a dar os primeiros passos num genero que esta longe de ser uma
boa escola, claramente com a inspiraçao nos criadores de Blair Witch
project aqui temos um filme muito pior produzido com muitos anos
depois. Nao e um bom quartel para qualquer um deles.
No cast podemos dizer
que o live action tira prespetiva das atuaçoes e aqui temos isso,
mas por outro lado faz todas as emoçoes serem mais intensas contudo
não temos nada de particularmente relevante a referir
O melhor – Ser mais
um floop comercial
O pior – O live
action muito mal utilizado
Avaliação - D
Saturday, August 22, 2015
10000 Saints
Se há dez anos atrás
nos vaticinassem quem a dupla de realizadores Shari Berman e Robert
Pulcini estariam no exacto plano que estavam naquele momento poucos
iriam acreditar principalmente depois do sucesso critico de American
Splendor. O certo é que nunca mais os realizadores voltaram a
repetir tal sucesso critico apostando os seus filmes em festivais
indies como Sundance sem grande sucesso, pese embora este filme tenha
sido bem recebido mas sem a efusividade necessaria para o fazer
resultar.
Este e daqueles filmes
de segundo plano que muitas vezes tem o objectivo implicito de alguns
actores de darem o salto para a maioridade no cinema, um passo sempre
complicado para pequenas estrelas. Aqui temos dois, e logo os
protagonistas em papeis adolescentes mas num filme que lhe dá uma
vertente mais adulto. E um filme obviamente pouco comercial, ruidoso
nas personagens e no contexto da mesma, um filme que em termos
emocionais vai do menos ao mais e isso torna-o mais funcional na
mensagem que quer passar.
Mas existe alguns
aspectos pouco funcionais a relaçao entre a personagem central e o
pai que poderia ter mais destaque em termos de conflito no filme
acaba por nunca ter qualquer destaque sendo quase como se nada
tivesse ocorrido. A personagem secundaria de Hirch e aquela que mais
ruido tras sem nunca percebermos bem a sua real genese. O que torna o
filme algo confuso e pouco objectivo predicados que tinham de estar
presente em autores com tanta experiencia.
No final sai uma
experiencia de filma que se vê, que se remem um ou outro aspecto mas
que não nos agrada, e daqueles filmes que não e facil de gostar
porque não tem nunca o objectivo de seduzir de dar algo
particularmente diferenciador ao espetador e normalmente este tipo de
cinema resulta na indiferença da maioria.
O filme fala de um
jovem que apos a morte do seu melhor amigo, acaba por ir residir para
Nova Iorque com o seu progenitor a namorada deste e uma filha desta
precisamente a pessoa que o acompanhou a si e ao seu amigo na noite
da morte do mesmo. Nesta viagem conhece ainda o irmao de tal amigo,
que e vocalista de um banda rock.
Os ingredientes
dramaticos e musicais ate podiam estar no filme como estão mas o
argumento nunca os consegue arrumar sem dar uma visao confusa. Aqui
parece-nos que mais do que a historia não ter qualidade esta nunca e
bem organizada resultado numa mixordia que não retira o potencial
das qualidades do filme no seu argumento.
Na realizaçao se
existe dupla que tão bem começou e que com o tempo deixou de
procurar qualquer brilho ou assinatura propria e esta. Observamos
este filme como se fosse de qualquer estreante sem cunho, sem risco,
limitando-se ao estilo independente tão em voga.
No cast Butterfield tem
contra si na passagem para adulto o facto de ser ainda um jovem com
aspeto de criança o que não da credibilidade ao lado mais rebelde
que o filme pede, dai que esta passagem no seu caso seja mais
complicada e este filme não a concretize. Melhor servida vai estanto
Stanfield talvez porque seja melhor actriz ou tenha mais recursos
interpretativos neste filme assume já estar num nivel diferente e
preparada para papeis adultos mais complicados. Nos secundarios
apenas o suporte que alguns nomes dao aos jovens as estrelas do
filme.
O melhor – O lado
dramatico inicial
O pior – A trapalhada
e ruido exagerado do restante filme
Avaliação - C
The Young and Prodigious TS Spiven
Jean Pierre Jeunet e
sem sombra de duvida um dos maiores cineastas europeu dos ultimos
quinze anos. Com um estilo de realizaçao proprio, artistico, que tem
tanto de brilhante e peculiar conseguiu criar um estilo proprio que
com os anos foi-se esbatendo em termos de sucesso, degradando os seus
resultados de filme para filme quer criticamente quer comercialmente.
Este filme que so dois anos depois ve a luz do dia nos cinemas
americanos e a prova disso. Quem fica a perder? Provavelmente o
cinema?
Se existe coisa que me
entristece no cinema e quando o publico ou mesmo a critica tem
dificuldade em reconhecer um talento apenas porque o mesmo e algo
repitivo. É certo que o estilo Jeunet esta pautado neste filme, com
as particularidades os apartes tipicos de algo que constitui um
estilo proprio. E obvio que pode cansar e não ser novidade, mas e
brilhante poetico e artistico e ele faz isto como muitos não fazem.
Dai que estamos perante
mais um grande filme, um filme de curiosidades pensado e trabalhado
ao mais infimo detalhe de alguem que sabe precisamente o que quer dos
seus filmes. Aqui temos tudo inteligencia na forma como cada aspeto
do guiao e escrito emoçao na forma como a familia mesmo disfuncional
consegue ter os seus momentos. Valor comico mesmo na parte mais
dramatica e aqui Jeunet consegue sempre retirar os seus trunfos. Dai
que so podemos considerar este filme como mais uma obra artistico
deste autor.
E obvio que temos
muitos paralelismos com os seus filmes anteriores o estilo de prosa,
a forma como as personagens parecem recolhidas de um mundo que não o
nosso, a forma como as particularidades acabam por disfarçar um todo
sem grande sentido, tudo isto esta presente e podera ser defeitos
noutras obras aqui parece-me ser claramente assinatura.
A historia fala de um
jovem prodigio que apos a morte do irmao e uma sua invençao ter
ganho um premio muito conseituado abandona a familia sozinho em
direçao a Washington para receber o premio que e seu.
O argumento e ao estilo
jeunet brilhante, as curiusidades do filme so estão ao alcance de
alguem com uma creatividade bem acima dos outros, a forma como cada
dialogo tem consigo um inumero rol de razões e a forma como as
personagens nas suas particularidades combinam tão bem umas com as
outras.
Mas se Jeunet fosse
apenas as historias tudo bem, mas e mais a forma como os seus filmes
são recheados de cor, são por si só um objecto de sedução, de um
realizados que sabe perfeitamente como entusiasmar os seus
espetadores. E mais que um brilhante realizador um cineaste de
eleiçao e este filma comprova-o.
E no cast que reside o
maior e unico grande problema do filme, a escolha de Catlett para
protagonista apenas consegue trasmitir o seu lado mais desligado mas
em tudo o resto o filme precisava de um jovem actor mais espintaneto
mais sedutor, e Catlett não e neste momento capaz de assumir um
filme assim, primeiro porque não transmite toda a aura que a
personagem quer dar. Nos secundarios muito melhores opçoes pese
embora neste parametro todo o ponto esta no protagonista.
O melhor – A
admiravel forma de Jeunet contar historias
O pior – O cast para
protagonista
Avaliação - B+
Friday, August 21, 2015
Vacation
Quando o cinema fica
parco em novas ideias existe sempre forma de fazer a maquina
comercial funcionar ou fazendo remakes ou reebots de sagas antigas de
sucesso. O interessante neste filme é que este acaba por ser um
misto dos dois ou seja, trás de novo a saga da familia grisworld
repetindo a historia do primeiro filme, mas com o ingrediente de não
cortar com o passado. E mesmo sendo esta familia historica no ponto
de vista da tradiçao americana o resultado critico e comercial do
filme desapontou já que se tratava de um projecto ambicioso.
Confesso que sempre fui
um fã dos filmes originais principalmente os tres primeiros, dai que
tinha alguma expetativa relativamente a este novo filme, e posso
dizer que pese embora o crescimento quer do cinema quer meu tenha
alterado alguns gostos continuo a gostar do filme e posso dizer que
gostei deste filme que o mesmo e comico, funciona neste sentido com
risco o que nem sempre e facil num filme como este.
Contudo existem algumas
diferenças no que diz respeito a este filme relativamente aos seus
antecessores, temos um filme marcadamente mais sexualizado, menos
familiar, mais proximo das comedias que tem realizado sucesso nos
ultimos anos, nos cameos um corte com o passado o que e inteligente
já que a grande maioria dos espetadores que preenchem as salas de
cinema não sao do tempo dos bons resultados desta familia na sua
primeira linhagem.
E obvio que e uma
comedia simples, muitas vezes brejeira mas com um ritmo e intensidade
humoristica interessante, consegue ser funcional na maior parte do
tempo e ter alguns cameos interessantes mesmo que estes acabem muitas
vezes em cliche. Contudo os tempos sao diferentes e espaço para
estas comedias como franchising parece não existir pela falta de
efeitos e de seduçao ppor uma industria totalmente diferente. Mas
fica a homenagem.
A historia segue as
pisadas do filho mais novo dos Grisworld já adulto e com a propria
familia, que de forma a unir a mesma e tentar salvar este conjunto
tenta embarcar numa viagem semelhante a que o seu pai fez com a sua
familia no primeiro filme da saga. Contudo as peripecias e azares sao
de familia.
O argumento tem muita
base no primeiro filme da saga mas enquadra bem os acontecimentos já
existentes dá um desenvolvimento com credibilidade o que nem sempre
e facil de fazer. Funciona em termos comicos mesmo que as personagens
não sejam muito trablhadas. E uma comedia familiar mas claramente
mais incorrecta.
Na realizaçao uma
dupla onde o mais conhecido Daley tem como seu maior feito alguns
argumentos de comedia. A realizaçao e tradicional sem grande risco
dentro do habitual em filmes comicos de estudio. Um registo positivo
nos credit scenes.
No cast Helmes e um
actor ainda sem o carisma que Chase tinha naquele tempo, mesmo que
sublinhe nunca ter sido especial fa deste ultimo como provavelmente
Helmes nunca sera uma referencia em qualquer tipo de cinema, pese
embora tenham estilo goofy demasiado parecido. Mas o filme ganha em
algumas escolhas Appelgate funciona muito bem neste estilo, e os
cameos valem por algum promenor ao filme.
O melhor – A
homenagem a uma das melhores sagas de comedia
O pior –
Provavelmente o mundo mudou e o que era unico deixou de o ser
Avaliação - C+
Boulevard
Pode um pequeno filme
com um actor reconhecido em baixo de forma ficar na historia do
cinema. Pode e normalmente pelas piores razões após o suicidio de
Robin Williams podemos considerar este o seu ultimo filme pelo menos
de carne e osso e o ultimo como protagonista. Num terreno onde
normalmente tinha menos sucesso como o drama. Os resultados longe dos
melhores momentos do actor, com avaliaçoes medianas sem grande foco
e comercialmente um pouco como os ultimos dias da sua carreira longe
de qualquer sucesso.
Se existe filme que
pouco ou nada tem a ver com a carreira que Williams foi criando e
este drama escuro, triste um pouco como a sua morte, sem qualquer
vestigio de alegria num personagem que esconde a sua
homossexualidade. O filme tem um assunto em voga actual mas e um
filme demasiado triste, penoso sem ritmo muito a deriva um pouco como
a carreira de Williams nesta altura e que provavelmente se relacionou
com a sua morte.
E facil encontrar o que
valorizar neste filme principalmente apos a morte do actor, a
intensidade dramatica a desilusao que transparece a cada olhar do
actor, a forma escura com que o filme e realizado e o lado dramatico
de um actor que teve sempre este lado. Mas muitas destas avaliações
sao condicionadas pela sua morte caso contrario estariamos a falar de
um filme sem ritmo com um bom tema mas nunca consegue dar a
intensidade ao mesmo.
Os filmes independentes
tem muitas vezes este problema serem demasiado cinzentos não
conseguirem encontrarem o tom, e faltar um conflito e optarem
normalmente por um final demasiado aberto. Estes problemas estao
todos bem vincados neste filme que tem falta de muitos outros
adereços, como principalmente conflito e intensidade emocional.
A historia fala de um
bancario que vive um casamento por conveniencia que começa a
relacionar-se com um prostituto com quem começa a desenvolver uma
intensa relaçao emocional, que vai expressar a homossexualidade que
teve sempre escondida na sua vida.
O argumento tem um
ponto de base interessante e provavelmente bem comum, mas penso que
não tem a expressao que devia ter, já que as duas personagens base
não sao tao interessantes para fazer explorar este ponto por outro
lado falta ao filme a capacidade de conseguir expressar com
intensidade cada um dos seus pontos de vista.
Montiel e um realizador
que já teve mais destaque em Hollywood com alguns filmes bastante
funcionais, mas com o tempo desapareceu dos filmes com maiores
destaques talvez por nunca ter conseguido dar aos mesmos o seu cunho
pessoal, aqui tem um filme escuro por natureza uma escolhja esperta
mas nada mais.
No cast Williams estava
fora da sua forma e vigor por isso refugiou-se em papeis mais
dramaticos em filmes menores onde não era tao exposto, aqui e
exactamente esse lado depressivo que padecia que o filme precisava
dai que seja o seu melhor papel dos ultimos anos de carreira mesmo
que seja tambem a transparencia de um estado de espirito.
O melhor – Um tema
actual e presente
O pior – As
personagens nunca conseguirem imprimir um registo mais intenso ao
filme
Avaliação - C
Wednesday, August 19, 2015
Trainwreck
Judd Apptow tornou-se
na ultima decada um dos autores de maior sucesso no panorama comico
de Hollywood colecionando alguns dos maiores sucessos do genero sem
necessitar de figuras de pra nos seus filmes. Este ano surgiu mais um
filme, com o seu estilo de humor proprio que usualmente convence a
critica o que fez mais uma vez tambem comercialmente conseguiu
melhores resultados do que o seu ultimo filme regressando aos
sucessos de um autor com um sentido de humor muito proprio.
Este e um filme
claramente comercial, não apenas no tema em questão da fidelidade
mas acima de tudo por todos os promenores integrando no filme algumas
figuras reais do desporto. E na forma como gere esses dois temas
acaba por ser muito proximo principalmente do publico masculino.
Comicamente pese embora considere o humor de Apptow como atual parece
me obvio que ele é mais slow do que aquilo que um filme comico deve
ser dai que não seja um filme com a capacidade de ficar na retina
acabando por ser mais bonito no final do que engraçado e como valor
comico a primeira vertente e mais inesquecivel.
A sexualidade e sempre
um tema claro no cinema do autor, que não tem medo de filmar de uma
forma crua, com satira, mas e obvio que existem outros realizadores
mais corajosos que funcionam melhor com um sentido mais incorreto
alias o maior defeito que parece estar patente no humor de Apptow e
nunca perder o norte nem sempre arriscar e na comdia isso pode fazer
toda a diferença.
Mesmo assim temos dedo
de autor, sao varias as semelhanças com outros filmes dele como
realizador e produtor, com os mesmos defeitos e com as mesmas
virtudes capaz de satisfazer os fas dos seus filmes anteriores
dificil de convencer que não achou nenhum deles nenhuma obra prima,
eu fico-me pelo meio, reconheço que o filme tem algumas virtudes
comicas que outros filmes do genero não tem mas que ainda se
encontra longe de ser filmes para marcar.
A historia fala de uma
jornalista que não consegue ser fiel que acaba por ter de fazer uma
reportagem sobre uma medico desportivo algo que desconhece e não
gosta, contudo aqui começa uma relaçao que vai por em causa a sua
teoria.
O argumento a cargo da
sua protagonista Amy Shumer tem por um lado um sentido actual
interessante, com piadas quase todas sexualizadas, mas por outro lado
nem sempre funciona em toda a dimensao comica, neste ponto parece que
o filme nem sempre e concretizador nos dialogos. Na historia de base
a velha historia de amor sem grande originalidade.
Apptow e uma realizador
de conceito mais do que imagem os seus filmes apenas no humor se
diferenciam já que ele não assume qualquer cunho de autor pessoal,
a não ser o espaço. Aqui temos Nova Iorque nas suas vertentes. E um
realizador de grande estudio mas ainda lhe falta que as imagens sejam
as suas assinaturas.
No cast Shumer e
confortavel no papel dual, euforico, mas aqui pensamos que o papel
foi escrito por si e para si. Hadder parece uma escolha algo frouxa,
demasiado cinzento muito fruto de uma personagem pouco interessante.
Os maiores destaques vao para os promenores aqui Swinton esta
absolutamente irreconhecivel para melhor e Miller assume ser um jovem
actor de grande intensidade tambem na comedia. E nos secundarios que
o filme melhor resulta com optimas supresas para Lebron James e Cena.
O melhor – Os cameos
secundarios dos atletas John Cena e Lebron James
O pior – O humor de
Apptow por vezes não ter a intensidade para filmes tão longos
Avaliação - C+
Tuesday, August 18, 2015
Mission Impossible - Rogue Nation
Tom Cruise fez com este
filme o que quase ninguem faz, ou seja estrear o mesmo alguns meses
antes do previsto, numa fase em que normalmente o Box Office já se
encontra de ressaca. O que é certo e que impulsionado por uma
excelente recepçao critica tento em conta que se trata de um filme
de acçao e um assumido Blockbuster o filme conseguiu ser o ultimo
grito deste verão em termos de blockbusters e sucessos comerciais
ultrapassando inclusive alguns dos seus antecessores.
Tom Cruise tem a
maquina bem oleada no que diz respeito a esta saga desde logo a mesma
tem sempre uma componente de risco, que acaba por publicitar os
filmes com o actor a ser o seu proprio duplo, uma vertente comica
muito ao lado de Simon Pegg, o lado feminino que neste filme ganha
particular destaque com a escolha de Rebecca Fergunson uma
desconhecida que quase ganha o filme, e depois a viagem a volta do
mundo por ccontextos miticos de cada um dos paises. E nisto tudo que
existe o fascinio de MI e aqui temos tudo em boa dose.
Outro ponto
interessante e o ritmo que o filme adquire e principalmente a forma
como o filme arrisca mais em termos de argumento com twists sempre
comuns nestes filmes com historias da conspiração e muito suspense,
este balanço a mim parece-me positivo bem feito com risco mas com
muita previsibilidade, talvez o facto de ser o quinto filme da serie
conduza a que existe alguns pontos que já sejam conhecidos e
expectaveis do espetador e o filme acaba por surpreender neste
particular menor o espetador.
Mas existe algo que e
interessante na serie dar o filme ao seu realizador e MacQuarrie
consegue dar um filme mais cru mais em cima das personagens com todo
o risco e impossibilidade da saga, podemos dizer que estamos talvez
no filme de espionagem com maior aproximaçao a dimensao de James
Bond, com Ethan Hunt num estilo mais actual menos vintagem mas que os
filmes se encaminham para ai não existe duvidas.
A historia fala na luta
de Eatha Hunt depois de ver o IMF terminado tentar encontrar uma
organiaçao de nome Sindicato criada para fazer as decisoes politicas
que não podem ser formais e onde se reunem alguns terroristas,
contudo sem o apoio formal a missao vai ser quase impossivel.
No argumento penso que
já vi filmes da saga melhor escritos principalmente o terceiro, aqui
temos o razoavel um bom balanço de açao e humor, este bem
trabalhado, persoangens simples para filmes de acçao e twists que
sofrem de alguma previsibilidade.
Na realizaçao temos
claramente uma posta mais artistica com muitas sequencias em cima dos
actores do acontecimento que funciona bem principalmente no live
action deixando por vezes o espetador surpreendidos, falta algum
toque mais artistico mas isso não se pede num filme como este.
No cast se Cruise
conseguir manter este quarteto tem claramente uma boa equipa, a
contrataçao de Renner da um peso e uma acessoria mental de luxo a
equipa, Cruise e Ethan Hunt, e Pegg e Rhames e uma personagem que da
carisma a toda a saga. Nas contrataçoes Fergunson surpreende pelo
carisma e presença que dao ao filme, e Harris assume-se como uma
optima escolha como vilao pelo seu ar misterioso e mais actual que
muitos outros
O melhor – O balanço
de tudo que tem que ter um blockbuster
O pior – Alguma
previsibilidade dos twists
Avaliação – B-
Sunday, August 16, 2015
Cop Car
Existem factos em
Hollywood que podem tornar um pequeno filme, algo com algum ruido a
sua volta, foi o que aconteceu com este Cop Car depois principalmente
do seu realizador e argumentista Jon Watts ter sido escolhido como a
pessoa ao leme para o proximo reboot de Spider Man. Este e ate ao
momento o seu filme mais bem recebido criticamente com avaliaçoes
essencialmente positivas, comercialmente e não fosse o que
anteriormente dissemos provavelmente seria um filme que nunca teria
visto a luz do dia.
E interessante perceber
como e que um realizador com tiques claramente independentes como e
este filme na forma de realizar na historia e a forma crua da mesma,
na forma como as personagens deambulam pelo ecra. Tudo isto vai ser
interessante perceber a forma como se vai mudar na mentalidade de um
realizador que vai ter em si um grande projecto com muitos milhoes.
Analisando a frio este filme, parece-me obvio que não vi nada de
particularmente interessante a não ser uma serie de sequencias
totalmente irresponsaveis por parte dos personagens mais novos e
muito escondido em tudo o resto.
Dai que mais que dizer
que gostei ou não deste filme é facil dizer que e um filme
estranho, nem sempre bem filmado, nem sempre agradavel com uma ideia
interessante para um filme com humor negro mas sem logica para um
filme que ate determinado momento se leva demasiado a serio algo que
a historia em si não tinha caminho para andar.
Por tudo isto podemos
dizer que e um filme sem grande poder de se sublinhar ou seja um
filme na maior parte do tempo a procura de definiçao que nem sempre
se encontra. Mesmo em termos da forma como o filme se desenvolve ao
longo da sua duraçao e um filme que vai do pior ao melhor, o inicio
e a duplicaçao temporal parecia interessante mas o filme acaba por
nunca desenvolver esse estilo.
A historia fala de um
sheriff que depois de tentar matar duas pessoas e enterrar acaba por
ver dois menores roubarem-lhe o carro da policia e começar uma road
trip com um dos alegados mortos na bagageira bem como armas aqui
começa um jogo do gato e do rato.
O argumento não e
muito logico principalmente na historia de origem, primeiro porque
determinada inocencia das crianças em questao não sao condizentes
com a sua capacidade de sobreviver. Com o passar do tempo o filme
acaba por se tornar mais confuso e perder alguma objectividade.
Algumas personagens sao totalmente indecifraveis.
Na realiaçao não fui
um fa claro do trabalho de Watts parece-me demasiado preso a alguns
tiques de realizadores mais independentes e isso faz com que o filme
não tenha grande sentido estetico e nem tente ser dai que pela
amostra aqui em causa não e perceptivel a opçao para um projecto
tao grande.
No cast dois pontos de
analise, Bacon e normalmente eficaz em personagens duais, e
principalmente com disponibilidade fisica e um dos actores que
arrisca e construiu uma carreira sustentada num registo muito proximo
do aqui visto. Os mais pequenos tem facilmente maior destaque sem que
nenhum contudo chame a si mais merito do que os restantes
O melhor – A primeira
definiçao temporal do filme e o jogo que faz com isso.
O pior – Perde a
objectividade ao longo da sua duração
Avaliação - C
Saturday, August 15, 2015
Final Girl
Existe sempre
oportunides para actores em baixo de forma que já conseguiram o seu
lugar ao sol. Num projeto muito intimista de um novo realizador com
influencias claras em Kubrick mas sem o talento do mesmo surgiu este
pequeno filme quer em dimensao quer em tamanho, que estreou
silenciosamente nas salas de cinema sem qualquer tipo de expetativa e
sem qualquer tipo de expressão comercial. Criticamente um desastre.
Filmar com os efeitos
de uma peça de teatro podera se considerar um dos maiores tiques de
amadorismo que há memoria principalmente quando não se tem nome
para considerar tal ponto como uma figura de estilo. Mas considerar a
realizaçao um dos piores vetores deste filme e esquecer por completo
toda a historia e desenvolvimento do filme já que isso acaba por ser
o que de pior ainda tem o filme.
E se o inicio ate e
simples o que acaba por ser menos ruinoso na analise final do filme
certo e que a logica acaba por desaparecer com a ida das cinco
personagens para a floresta aqui temos dois pontos distintos algumas
personagens executam um autentico freak show enquanto que outras vao
mostrando o que já sabemos sem grandes invençoes ou justificações
o que torna tudo ainda mais irrisorio.
Enfim um filme com um
estilo proprio e isso e indiscutivel para com um amadorismo tremendo
que passa desde a forma como foi realizada acima de tudo a forma como
foi escrito, a unica benece do filme acaba por ser o facto de ser um
filme extremamente curto, facil de perceber e sem qualquer tipo de
objectivos a longo prazo
A historia fala de uma
jovem que depois de ver os seus pais a ser assassinados e treinado
por um misterioso individuo cuja familia teve o mesmo destino para
matar quatro jovens assassinos em serie de jovens. Depois começa o
jogo do gato e do rato
O argumento e dos
pontos mais mal consebidos que há memoria, não por a historia de
base ser limitada o que e verdade mas acima de tudo por colecionar o
maior numero de buracos narrativos e falta de justificações que há
memoria, nada faz sentido desde personagens a dialogos.
A realizaçao tem um
estilo proprio que não e bonito não fica bem e mostra ainda falta
de maturidade o jogos de fumo e de sombras e bonito em filmes de
serie C mas acaba por ser de gosto no minimo discutivel. Para estreia
temos risco nesta componente mas nada mais.
No cast Breslin e
Bentley já tiveram noutros patameres e é triste principalmente para
o segundo este tipo de prestação mais compreensivel na jovem
prodigia já que tenta encontrar o seu espaço depois de uma boa
carreira infantil. Mas tem que pensar que ser protagonista de filmes
como este podera não ser o caminho
O melhor – A duraçao
do filme
O pior – Todo o
argumento
Avaliação - D
Thursday, August 13, 2015
Aloha
Cameron Crowe e
daqueles realizadores que depois de um inicio de carreira fulgurante
que o tornou num dos melhores argumentistas\realizadores de filmes de
amor, tem tido dificuldade nos ultimos anos de realcançar o sucesso
passado, pese embora as tentativas já tenham sido muitas. Para este
ano surgiu mais uma comedia romantica situada no Havai e com um
elenco de luxo. Contudo os resultados ainda foram piores em todos os
aspetos do que os seus mais recentes floops, um autentico boom
negativo em termos comerciais e criticamente tambem longe das
recepçoes positivas que marcaram o inicio de carreira do realizador.
E facil gostar do
cinema de Crowe, pela forma como ele transforma em palavras bonitas e
metaforas qualquer relaçao, como consegue dar impacto ao amor entre
as suas personagens e isso esta presente neste Aloah. Mas o que falha
neste filme é tudo o resto, principalmente comparando com outros
filmes do realizador. O que falha e o filme nunca se levar a serio,
nunca querer abordar com profundidade qualquer conflito ou qualquer
parcela do filme que não seja as relaçoes, e num filme tao
contextual isso e claramente um grande defeito.
E porque é que isso e
defeito porque o cerne da questão chega ao fim sem ser explicado sem
nunca termos uma noçao dos objectivos de cada personagem de onde vêm
e de onde vão, porque estas sao limitados como nunca o foram num
filme de Crowe. Ou seja pouco nos importa a decisao final porque as
personagens sao simples quase novelescas e o filme tem muitos poucos
elementos que o diferenciem de uma comedia serie B.
O melhor ponto do filme
vai para a forma como a personagem de Wood é inserida em todo o
filme, acaba por ser o unico ponto creativo que o filme trás consigo
e funciona porque no silencio acaba por ser a persoangem mais madura
aquela que o ponto de vista mais facilmente e compreendido pelo
espetador e aquela que merecia quem sabe um final mais epico. Alias
nenhuma personagem tem um final intenso algo que pelo menos se exigia
tento em conta a força que o amor assume em todo o filme.
A historia fala de um
ex militar que regressa a terra natal para fazer acessoria para um
milionario que quer lançar um satelite pelo Havai de forma a
controlar o pacifico. Neste regresso a casa interage com o amor da
sua vida e cria uma relaçao proxima com uma pessoa que tem como
missao tomar conta de si.
O argumento tem algumas
das virtudes de Cameron Crowe a forma como o mesmo tranforma dialogos
simples metaforicos em poesia amorosa, já o fez em filmes anteriores
e este filme tambem tem esta sua vertente. Pena e que na construçao
da historia não tivesse inspirado nem na forma como a historia
consegue balançar os seus pontos e muito mais na pouca força das
personagens.
Na realizaçao já vi
Cameron Crowe ser mais artistico menos simplista, aqui parece não
querer trabalhar esta componente algo preguiçosa e qualquer filme de
amor da materia para isto. Nao se tem encontrado e tambem não foi
neste filme que o conseguiu fazer.
No cast poucos
conseguiriam juntar um cast tao apelativo do ponto de vista de
comedia romantica. Cooper funciona bem neste prisma no seu lado
descontraido bem mais convincente do que o lado dramatico. Ao seu
lado Stone brilha no seu papel habitual desenhado para si, sem grande
dose de dificuldade. Mcadams tem piloto automatico no seu registo
mais forte. Murray demasiado excentrico para vilao, a sua persoangem
simplesmente não funciona. Krasinsky tem a melhor personagem mas o
filme exigia quem sabe um actor mais expressivo
O melhor – A
personagem Wood
O pior – Da mente de
Jerry Mcguire sobrar apenas uma ou outra frase
Avaliação - C
Wednesday, August 12, 2015
Paper Towns
Depois do sucesso o ano passado dej a culpa e das estrelas apenas demorou um ano para o mesmo produtor e o mesmo estudio lançar uma outra obra de JOhn Green com a chancela do autor. A ligaçao ao sucesso do ano passado nao se ficou apenas pelo argumento e estudio mas tambem com a presença de alguns actores com o objectivo de fazer render o sucesso daquele filme. Mas nem sempre as coisas correm bem duas vezes e este filme acabou por se tornar claramente menor, desde logo criticamente onde nao ultrapassou a mediania e comercialmente uma desilusao principalmente tendo como balanço a culpa e das estrelas
Paper Towns e um filme mais infantil do que a culpa e das estrelas, menos serio e acima de tudo mais juvenil, e se todas as sequencias que passam em contexto escolar faz lembrar o estilo de filme muito em voga nos anos 80 de comedia romantica adolescentes aos poucos o filme vai ganhando dimensao, mudando o enfoque do filme o que o torna algo surpreendente no seu final e uma boa liçao de vida mais do que qualquer coisa.
Alias se na primeira parte do filme ficamos com a sensação que John Green e um Nicholas Spark juvenil com amor idilico baseado quase num olhar no final ficamos com a sensaçao que Green sabe tornar algo mais importante do que uma historia de amor, sem nunca perder o seu publico alvo obviamente adolescente o que se valoriza ainda mais nao cair no facilitismo da simples comedia romantica.
Nao sendo um filme com o peso dramatico da culpa e das estrelas e portanto nao ter o seu impacto e um filme que vale em muito pela forma como consegue se reinventar na parte final, como consegue surpreender num filme que ate entao tinha um caminho facil. E um filme simples sobre o que muitas vezes e simples mas forte
A historia fala de um jovem que apos uma noite de partilha com a sua vizinha e amor da sua vida, acaba por ver a mesma a desaparecer deixando-lhe pistas sobre o seu local, partindo para o objetivo de a encontrar e viver com esta o amor aguardado.
O argumento e durante grande parte do filme algo frouxo, muito juvenil muito romantico mas rapidamente que o filme vai evoluindo dando valor e espaço a outras coisas a outros momentos e nisso podemos dizer que o filme cresce e torna-se adulto principalmente na mensagem nao precisando de muitas perrsonagens ou mesmo grandes dialogos.
Jack Schreir um jovem realizador que tinha conseguido algum destaque em Robot e Frankl tem aqui o seu filme de estudio mas acima de tudo um filme demasiado preso ao estilo que John Green quer para si no cinema, romantico mas mais que isso dar os momentos certos as personagens e este estilo nao e o mais benefico para fazer um realizador brilhar.
No cast temos Nat Wolf como protagonista ele que ja tinha sido presença em A culpa e das estrelas tem aqui o seu momento. O filme nao e suficientemente forte para dar o impulso que parecia ser. Ele consegue dominar o filme mas o papel nao e vistoso. Ja Cara a novidade da estreia da modelo como actriz, podemos dizer que tem o lado mais misterioso que ela cultiva e encaixa mas parece ainda longe de ser considerada um talento para altos voos.
O melhor - A forma como o filme se concretiza no final
O pior - A primeira hora de um cinema adolescente de serie B
Avaliação - B-
Paper Towns e um filme mais infantil do que a culpa e das estrelas, menos serio e acima de tudo mais juvenil, e se todas as sequencias que passam em contexto escolar faz lembrar o estilo de filme muito em voga nos anos 80 de comedia romantica adolescentes aos poucos o filme vai ganhando dimensao, mudando o enfoque do filme o que o torna algo surpreendente no seu final e uma boa liçao de vida mais do que qualquer coisa.
Alias se na primeira parte do filme ficamos com a sensação que John Green e um Nicholas Spark juvenil com amor idilico baseado quase num olhar no final ficamos com a sensaçao que Green sabe tornar algo mais importante do que uma historia de amor, sem nunca perder o seu publico alvo obviamente adolescente o que se valoriza ainda mais nao cair no facilitismo da simples comedia romantica.
Nao sendo um filme com o peso dramatico da culpa e das estrelas e portanto nao ter o seu impacto e um filme que vale em muito pela forma como consegue se reinventar na parte final, como consegue surpreender num filme que ate entao tinha um caminho facil. E um filme simples sobre o que muitas vezes e simples mas forte
A historia fala de um jovem que apos uma noite de partilha com a sua vizinha e amor da sua vida, acaba por ver a mesma a desaparecer deixando-lhe pistas sobre o seu local, partindo para o objetivo de a encontrar e viver com esta o amor aguardado.
O argumento e durante grande parte do filme algo frouxo, muito juvenil muito romantico mas rapidamente que o filme vai evoluindo dando valor e espaço a outras coisas a outros momentos e nisso podemos dizer que o filme cresce e torna-se adulto principalmente na mensagem nao precisando de muitas perrsonagens ou mesmo grandes dialogos.
Jack Schreir um jovem realizador que tinha conseguido algum destaque em Robot e Frankl tem aqui o seu filme de estudio mas acima de tudo um filme demasiado preso ao estilo que John Green quer para si no cinema, romantico mas mais que isso dar os momentos certos as personagens e este estilo nao e o mais benefico para fazer um realizador brilhar.
No cast temos Nat Wolf como protagonista ele que ja tinha sido presença em A culpa e das estrelas tem aqui o seu momento. O filme nao e suficientemente forte para dar o impulso que parecia ser. Ele consegue dominar o filme mas o papel nao e vistoso. Ja Cara a novidade da estreia da modelo como actriz, podemos dizer que tem o lado mais misterioso que ela cultiva e encaixa mas parece ainda longe de ser considerada um talento para altos voos.
O melhor - A forma como o filme se concretiza no final
O pior - A primeira hora de um cinema adolescente de serie B
Avaliação - B-
Tuesday, August 11, 2015
Do You Belive?
Existe uma nova moda no cinema americano, que é uma luta religiosa, dai que dos mesmos produtores em dois anos surgiram dois filmes que sao nada mais nada menos do que propaganda cristã algo que nunca foi comum num cinema de grande divulgação. Depois do primeiro filme ser um autentico floop este nao ficou atrás quer criticamente onde foi um desastre tambem comercialmente pese embora tenha melhorado o resultado geral do seu antecessor ficou longe daquilo que seriam os objectivos.
E interessante olharmos para fundamentalimos longinquos e acharmos os mesmos como negativos e valorizar o que nos e mais proximo quando a religiao e mais proxima de nos. Pois bem o que vemos neste filme e fundamentalismo total em torno da religiao colocando de lado outros valores humanos e defendidos por todos e quando assim o é apenas podemos dizer o quao ridiculo e a motivaçao de um filme que e mera propaganda religiosa.
E pior que isso e que tudo funciona ainda para mais num estilo de filme puzzle que se vai ligando com uma cola totalmente ridicula pensamos a determinado momento do filme que qualquer personagem que se encontre com outra vai criar uma relaçao de anos em cinco minutos e vao ficar juntos para sempre, mostrando que o filme nao consegue ter um minuto de realismo mas sim de mensagem profetica completamente distante da realidade.
E isso e tao gritante que chegamos a determinada altura a pensar que a ressurreiçao que ocorre no filme devido a fé e o facto mais real que observamos ao longo de duas horas de cinema onde o melhor exercicio que o espetador pode ter e tentar escolher os maiores defeitos de um filme sem minima qualidade que nao deveria ter lugar principalmente na forma como este e expandido.
A historia fala de diversas personagens em situaçoes limites que interagem entre si com diferentes niveis de fe na religiao que vai mudando consoante as interações que vao ocorrendo
O argumento do filme é um autentico queijo suiço com buracos enormes, nada tem sentido, contacto com a realidade ou sequer explicação. As personagen sao todos anjos ou pelo menos a maior parte deles, ja que os que nao sao acabam por se aproximar, o desenvolvimento narrativo do filme e uma parodia e os dialogos tiragens biblicas.
Na realizaçao temos Gunn que ja teve mais destaque em comedia mas que com a falta de emprego tem aqui uma realizaçao simples sem grande protagonismo pena para a sua carreira que tudo o resto seja pessimo.
No cast e triste ver uma vencedora de oscar como Mira Sorvino ver a sua carreira ter necessidade de um filme como este, que mais que a sua falta de qualidade nao lhe exige nada. Sean Austin outro ator completamente fora de prazo tem acima de tudo o pior papel do filme.
O melhor - A mensagem e positiva
O pior - Tudo e completamente longe de qualquer realidade
Avaliação - D-
E interessante olharmos para fundamentalimos longinquos e acharmos os mesmos como negativos e valorizar o que nos e mais proximo quando a religiao e mais proxima de nos. Pois bem o que vemos neste filme e fundamentalismo total em torno da religiao colocando de lado outros valores humanos e defendidos por todos e quando assim o é apenas podemos dizer o quao ridiculo e a motivaçao de um filme que e mera propaganda religiosa.
E pior que isso e que tudo funciona ainda para mais num estilo de filme puzzle que se vai ligando com uma cola totalmente ridicula pensamos a determinado momento do filme que qualquer personagem que se encontre com outra vai criar uma relaçao de anos em cinco minutos e vao ficar juntos para sempre, mostrando que o filme nao consegue ter um minuto de realismo mas sim de mensagem profetica completamente distante da realidade.
E isso e tao gritante que chegamos a determinada altura a pensar que a ressurreiçao que ocorre no filme devido a fé e o facto mais real que observamos ao longo de duas horas de cinema onde o melhor exercicio que o espetador pode ter e tentar escolher os maiores defeitos de um filme sem minima qualidade que nao deveria ter lugar principalmente na forma como este e expandido.
A historia fala de diversas personagens em situaçoes limites que interagem entre si com diferentes niveis de fe na religiao que vai mudando consoante as interações que vao ocorrendo
O argumento do filme é um autentico queijo suiço com buracos enormes, nada tem sentido, contacto com a realidade ou sequer explicação. As personagen sao todos anjos ou pelo menos a maior parte deles, ja que os que nao sao acabam por se aproximar, o desenvolvimento narrativo do filme e uma parodia e os dialogos tiragens biblicas.
Na realizaçao temos Gunn que ja teve mais destaque em comedia mas que com a falta de emprego tem aqui uma realizaçao simples sem grande protagonismo pena para a sua carreira que tudo o resto seja pessimo.
No cast e triste ver uma vencedora de oscar como Mira Sorvino ver a sua carreira ter necessidade de um filme como este, que mais que a sua falta de qualidade nao lhe exige nada. Sean Austin outro ator completamente fora de prazo tem acima de tudo o pior papel do filme.
O melhor - A mensagem e positiva
O pior - Tudo e completamente longe de qualquer realidade
Avaliação - D-
Terminator: Genesys
Extreminador e durante o final do ano passado uma das melhores saga de acçao, e o segundo filme um icon intemporal. Desde entao existiu dificuldades em tornar os filmes faceis directos, de acçao pura e utilizaçao de efeitos especiais de vanguarda. Este filme recupera um pouquinho disso, na maior parte do tempo e um filme de acçao clara e com apontamentos de humor que aproximam as personagens do espetador e funcionam principalmente na personagem de Arnold, este e mesmo o segredo para o filme funcionar como objecto de acçao
Por outro lado arrisca a historia de base exige muita atençao principalmente na definiçao temporal que e tanto de dificil como de necessaria para fazer um filme maduro que arrisca na forma como da uma nova roupagem a cada um dos seus personagens passando por cima de tudo o que ja sabemos. Este e o tipo de opçao que pode nao agradas os fas tradicionalistas mas aqui parece importante principalmente para implementar mais filmes.
OU seja num ano em que as sequelas e os reebots tem estado longe de algum agrado confesso que este filme na minha optica funciona sendo o melhor filme da saga desde T2, nao tem o impacto deste filme e certo mas tem muitos apontamentos interessantes conseguindo atualizarr a figura de Arnold, e dar novas personagens, pena e que comecialmente e criticamente as opinioes nao tenham sido semelhantes
A historia regressa um bocadinho ao primeiro filme, onde um extreminador e Kyle Reese sao mandados para o passado de forma a impedir a morte de John Connor mais concretamente da mae deste, contudo no passado ja se encontra um extreminador mais humano.
O argumento nao era facil fazer funcionar principalmente em termos de deixar sementes para o futuro assim penso que o filme e inteligente na forma como acaba com os seus antecessores e cria uma nova dinamica. Nao sendo um prodigo em originalidade acabando mesmo por ser algo previsivel tem nos promenores de humor a sua maior virtude.
Na realizaçao temos Alan Taylor, um realizador que fez carreira em termos de series, que ultimamente tem surgido em grandes produçoes, aqui nao tem grande brilho principalmente porque o filme brilha mais noutros parametros. E um tarefeiro que sem ter o seu cunho proprio faz as coisas com razoabilidade
No cast Arnold esta num bom ano principalmente na forma como consegue se adaptar a sua idade, ja em Maggie este ano conseguiu chamar a atençao. Aqui o seu maior trunfo e o valor comico, nas restantes apostas existe valor nos Clarkes mas penso que em Courtney e em face da importancia do seu papel o mesmo necessitava de alguem com mais carisma
O melhor - Arnold no seu valor comico jogando com a sua idade
O pior - Alguma previsibilidade de procedimentos
Avaliação - B
Monday, August 10, 2015
Fantastic Four
Se existe saga da
Marvel de grande dimensao que nunca conseguiu imperar em termos de
filme foi Fantastic Four depois de uma primeira saga que foi melhor
comercialmente do que criticamente este ano com um jovem e
surpreendente realizador surgiu um reebot que parecia reunir maior
consenso. Mas rapidamente surgiram os problemas nas divergencias
entre realizador e produtores que conduziu a que o primeiro pedisse
desculpa aos fas pelo resultado um dia depois da sua estreia. Perante
isto podemos dizer que nada poderia resultar pior principalmente com
a negaçao completa critica e comercialmente estrear bem abaixo do
esperado ou seja um autentico desastre.
Mas e o filme assim tão
mau como é pintado, a resposta é afirmativa principalmente tendo em
conta a dimensao dos herois em questão. Mas tentando analisar o que
falha no filme rapidamente começamos pela sua duração, um primeiro
filme de introduçao a herois nunca pode ser tao curto, porque se
torna monotono pouco apelativo com sequencias de acçao muito curtas.
E se isto ate pode valer a pena quando as personagens e aqui sao
quatro sao bem apresentadas e trabalhadas neste caso não o é, e
chegamos a meio do filme, com o sentimento que nada realmente
aconteceu e isso e um desastre para um blockbuster.
Mas o problema não se
fica pela sua introduçao, fruto de uma ma estrategia de gestao
temporal o filme acaba por ter pouca ou nenhuma acção o real vilao
surge nos ultimos quinze minutos e o climax de acçao dura menos de
dez onde os efeitos especiais aparecem com mais força mas mesmo
assim longe do ultimo grito e o filme acaba com a sensação que
deveria ser ali o intervalo do filme.
Ou seja um filme de
produtora sem qualquer cunho proprio de autor, erro que tambem já
surgiu recentemente na nova voga de Spider Man, nos super herois
todos já deviam saber que e as interpretaçoes proprias que faz os
mesmos funcionar e neste caso não temos nada disso, temos um produto
comercial e pouco mais.
A historia conta a
genese dos fantastic Four a forma como se vao conhecendo como
trabalham juntos e como surge o acidente que da origem aos poderes de
cada um, depois tempo para uma pequena luta para um alegado quinto
ajudante
O argumento e
claramente o ponto mais pobre do filme, sem ritmo na fase inicial,
não consegue ser engraçado que poderia ser uma abordagem propria do
filme, as personagens sao unidimensionais pouco profundas e dialogos
apenas constituidos por frases feitas, em momento algum surpreende ou
quer ser creartivo.
John Trank era antes
deste projeto um realizador promissor depois do sucesso da Cronica,
mas um jovem irreverente num produto comercial de produtora não e
uma boa simbiose e todos os conflitos redundaram num filme sem
qualquer cunho de autor, o mesmo já disse que esta não é a sua
versao do filme, mas sim do estudio, mas sera o seu nome que ficara
ligado ao projecto e os grandes estudios não gostam de ser postos em
check. Podera aqui se ter perdido um valor.
No cast nem todas as
escolhas foram felizes Teller não e carismatico para um super heroi
e um actor de nivel de intensidade como já vimos o ano passado mas
em filmes maiores liga o piloto automatico sem qualquer tipo de
força. Mara e Jordan sao simples figurantes e Jamie Bell so aparece
como produto informatico. Nos viloes muito ou quase nada
O melhor – Um filme
que sabe que não funciona e termina rapido
O pior – Ser o
segundo round falhado da saga
Avaliação - D+
Sunday, August 09, 2015
Dark Places
Pode um dos filmes com
melhor elenco do ano, depois de uma espera de quase um ano ver a sua
estreia limitada a alguns cinemas sem qualquer visibilidade e ter uma
existencia comercial e critica quase imperceptivel. A resposta é sim
e é dada por este Dark Places, um filme que juntou uma serie de
actores em boa forma e resultou num filme que quase ninguem deu por
ele.
Os policiais ou
Thrillers sao normalmente filmes de resultado completamente
imprevisivel, ora impulsionados por uma boa critica conseguem imperar
comercialmente ora empurrados por avaliaçoes menos favoraveis
desaparecem da lista de distribuição. Pois bem este filme parece-me
estar no meio termo destes dois polos. Ou seja por um lado não tem o
brilhantismo nem o suspense de outros filmes do genero muito mais
trabalhados e surpreendentes no seu twist mas tem a seriedade e a
maturidade para se ir desenrolando a bom ritmo querendo o maximo de
cada uma das personagens numa descoberta do passado.
Penso que mesmo não
sendo um grande filme, e daquelas obras que perde pela sua expetativa
criada principalmente pelos intervenientes que fazem o espatador
aguardar por um filme mais diferenciado, mais trabalhado
principalmente na produçao em si já que em termos de argumento e
narrativa estamos perante um filme iguais a muitos outros com o mesmo
numero de estrelas e com mais visibilidade. Neste caso surpreende
porque nem sequer e um filme exprientalistas mas um film e ordinario
igual a muitos outros com o mesmo teor.
Ou seja um daqueles
filmes que entertem a sua duraçao, simples sem grande margem para
reflexao um tipo de obra utilizado principalmente para tentar
surpreender na investigação, mas que não consegue ter impacto
suficiente para se fazer sublinhar entre outros filmes, cai no erro
de ter uma grande aposta no cast talvez demasiado para a simplicidade
do resto do filme em si.
A historia fala de uma
mulher que depois de ter observado a sua familiar ser toda
assassinada alegadamente pelo seu irmao começa a investigar de novo
esse passado de forma a perceber se foi mesmo assim que tudo
aconteceu, que a vai levar de encontro a muitas outras pessoas do seu
passado.
O argumento e simples,
podemos dizer que em termos de thriller policial e modesto, não na
forma mas no conteudo, o desenrolar pausado e o desvendar de forma
esporadica e parcial do filme parece uma boa estrategia, mesmo que em
termos de dialogos e personagens seja um filme simples sem grandes
adornos.
Paquet-Brenner um
realizador frances que tem neste filme aquele com maior meios arrisca
muito pouco em termos artisticos no filme, algo que poderia ser um
elemento diferenciador e que desse uma tonalidade diferente ao filme.
Fica sempre a sensaçao que com este capital humano e com a
representaçao segura podia ter arriscado mais na realizaçao.
No cast Theron adquiriu
nos ultimos anos uma capacidade dramatica interpretativa que a torna
uma das mais completas atrizes da atualidade e uma das mais
versateis, neste filme consegue ser isso, mesmo sem a exigencia de
outros projectos. Pena e que os seus secundarios mais proximou como
Hoult e Moretz tenham personagens a primeira completamente
dispensavel e a segunda com uma serie de tiques que tem vindo a ser
comuns numa fase menos feliz da carreira da adolescente. O unico
registo positivo em secundarios vai para Corey Stoll que embalado por
House of Cards tem demonstrado uma boa forma numa quase omnipresencia
bem vinda
O melhor – A forma
como o filme se vai desvendando
O pior – Com este
capital interpretativo poderia existir mais risco
Avaliação - C+
Shaun the Sheep - The Movie
As adaptaçoes de serie
de culto da animaçao ao cinema tem um bom capitulo no presente ano
cinematografico. Depois de Spongbob eis que surge o filme sobre a
Ovelha conhecida em Portugal por Chone, dos argumentistas de Wallace
e Gormit um filme de culto de animaçao via plasticina. Surpreendente
ou não este filme sobre tao particular persoangem tornou-se de
imediato um sucesso critico com avaliaçoes muito positivas algumas
das quais as melhores do presente ano. Comercialmente nos EUA foi um
desastre, no resto do mundo as coisas foram mais consistentes talvez
por ser mercados onde a figura tem mais visibilidade.
Fazer um filme de
animaçao e dificil tornando-se tudo ainda mais dificil quando o
filme é mudo ou limitado a ruidos de animais. E o filme tem
dificuldade principalmente no inicio por este mesmo facto em ganhar
ritmo, tornando-se algo monotono, algo que so consegue contornar com
a passagem do filme para a cidade e quandos os promenores começar a
acontecer.
E é nos promenores a
maior parte dos quais non sense e com um humor algo britanico que o
filme consegue tirar os seus maiores trunfos todos eles humoristicos
já que em tudo o resto o argumento e limitado principalmente porque
não e falado. Mas tem bons momentos principalmente em apartes o que
torna unico este filme e um razoavel objecto de entertenimento, mesmo
com as dificuldades iniciais que tornam quase metade do filme
demasiado monotono.
A tudo isto temos a
dificuldade das produçoes de plasticina que neste filme sao levadas
a uma maior exigencia. Alias a forma como o filme e detalhado a este
nivel da a esta forma de animaçao um caracter unico não so
artistico mas exige que todos os espetadores tenham noçao da
dificuldade deste tipo de produçoes. Um filme sobre uma serie tem
sempre a dificuldade de ser apenas mais um episodio mais longo, no
meu caso como nunca tinha visto foi um bom primeiro contacto com o
franchising.
O argumento segue as
pisadas da ovelha mais conhecida da animaçao na companhia habitual
numa grande cidade tentando recuperar o seu dono depois de uma crise
de amnesia.
O argumento e limitado
na sua base ou não fosse um filme sem dialogos, ou seja mudo entre
personagens. O corpo do filme e previsivel e so os apartes
principalmente humoristicos funcionam principalmente na parte final
do filme, com o credit scene a ser delicioso.
NA produçao e unico o
trabalho realizado so comparado com outros filmes envolvendo o mesmo
realizador, a mistura de plasticina e animaçao e promenor e
inacreditavelmente unico num estilo que tem dado algumas das obras de
referencia de um humor para menores que agrada os adultos com humor
mais apurado.
O filme não tem
qualquer cast
O melhor – Algum
humor britanico de primeiro nivel
O pior – A
dificuldade em adquirir ritmo
Avaliação - C+
Little Boy
Os realizadores
europeus e fora dos EUA tem nos ultimos anos se tornado cada vez mais
autores a estarem atentos dai que cada vez mais estamos a assistir a
produtores e distribuições darem mais atençao a este tipo de
filmes. Estr Little boy pese embora seja uma produçao norte
americana tem um jovem mexicano ao leme. Criticamente o filme ficou
longe do esperado com avaliaçoes essencialmente negativas,
comercialmente e mesmo tendo conseguido uma estreia wide o resultado
comercial foi residual, o que tornou um projecto longe do sucesso
para o realizador.
Little Boy é daqueles
filmes familiares faceis de gostar, enquadrado sempre numa realidade
de grande impacto como o da segunda grande guerra, é mais do que um
filme racional um filme com muito coraçao, que reside na sua
personagem principal e nas ligaçoes e fe do mesmo. E obvio que este
tipo de filmes tem buracos narrativos mas isso e totalmente
ultrapassado pela força e vontade positiva do filme.
Para alem deste facto
consegue tambem ser um filme de promenores, mesmo que alguns sejam
inocuos para o filme e outros sejam apenas detelhes artisticos
sabemos facilmes que se trata de um filme trabalhado sobre diversos
prismas o que para um filme de um realizador em inicio de carreira
deve ser valorizado, dai se estranhe a pessima recepçao a um filme
de emoçoes simples mas fortes.
O lado negativo e
algumas personagens que não desenvolvem como deveriam desenvolver e
o facto do filme em termos artisticos desaparecer ao longo da sua
duração. Tambem em termos ritmicos nem sempre e um filme ao mesmo
nivel com altos e baixos, parecendo que neste particular vai do menos
ao mais.
O filme fala de um
jovem com problemas de crescimento que ve o seu pai a ir para guerra
e desaparecer, depois de uma missa acha que se seguir uma serie de
objectivos a sua fe sera interminavel e conseguira qualquer coisa.
O argumento e muito
mais poetico e de que realista uma mensagem positiva, de bondade e de
valores fortissimos quase religiosos sempre praticados pelo seu
interprete mais facil como uma criança. E obvio que existe buracos
narrativos que não sao poucos e as personagens sao algo
uniformizadas mas o coraçao do filme tranforma tudo isso.
Monteverde e mais um
realizador mexicano a ter entregue a si uma realizaçao, e mesmo não
sendo um filme com grandes meios conseguimos encontrar alguns
detalhes de autor principalmente nos momentos iniciais. Podera não
ser o filme perferito mas e um bom arranque de um realizador
positivista e com vontade de arriscar.
No cast o filme e
dominado pelo jovem Jakobi Salvati, que tem todo o filme nas suas
costas sendo a sua prestaçao dual, compartilhando momentos de
contençao interessante do ponto de vista dramatica com demasiao
overacting fruto da idade, mesmo assim e bem auxilido principalmente
nos dialogos com Wilkinson e Tagawa.
O melhor – As
mensagens positivas de um filme com muito coraçao
O pior – Alguns
buracos narrativos de algumas personagens
Avaliação - B-
Wednesday, August 05, 2015
Jenny's Wedding
Seria uma questão de tempo até ao casamento homossexual nas suas diversas vertentes começar a ser encarado em alguns filmes, principalmente em dramas familiares. Este é talvez um filme demasiado pequeno sobre esta temática mas é certo que pode ser o motor de arranque para outros mais imponentes e visíveis. Este e o típico filme independente com resultados como tal, já que em termos comerciais o filme acabou por não funcionar em bilheteira muito por culpa de uma curto distribuição. Também criticamente algo onde o filme poderia melhor resultar já que era uma transformação dramatica de Heigl as coisas também não correram bem com avaliações essencialmente negativas.
Sobre o filme, uma história que aborde a forma como uma familia tradicional aceita um casamento homossexual e um campo de trabalho muito interessante capaz de criar conflitos interiores em diversas personagens e o certo e que o filme tenta ter esse impacto mas nunca consegue intensificar as emoçoes ao maximo e assim o filme fica sempre algo frouxo, fraco e sem o impacto que uma historia como esta poderia ter. Nao e facil perceber onde o filme falha, a melhor teoria tem no facto do sofrimento das personagens serem muito subtis e o lado positivo quase sempre imperar facilmente pela negaçao da forma.
Outro dos problemas do filme reside na forma como nao caracteriza e por isso fortifica a relaçao central, e obvio a quimica entre das duas mulheres mas falta momento juntos, falta paixao para criar um impacto maior na relação, algo que seria necessario numa relaçao heterossexual e que deveria ainda ser mais potenciada nesta relação e nesse caminho parece obvio que o filme falta-lhe forma de crescer.
O lado positivo e vermos Heigl fora das comedias sem sentido, romanticas numa personagem algo diferente, é obvio que o filme acaba por nao resultar ou ter o impacto que o guiao ou mesmo a sinopse poderia fazer esperar mas parece-nos que mesmo assim e um arriscar numa carreira que ate ao momento se encontrava totalmente instalada num genero ainda mais facil.
O filme fala na batalha de uma mulher que mantem uma relaçao com outra e pretende casar, e a sua batalha para a sua decisao ser aceite nao so na sua tradicional familia mas acima de tudo na comunidade onde esta se encontra inserida.
O argumento analisando a frio segue todos os passos que deveria seguir, a negação, a tentativa e a aceitação, mas fá-lo sem grande impacto emocional principalmente por alguma falta de riqueza e profundidade das persoangens que acabam por também não dar impacto aos dialogos. Talvez o tema e a sua atualidade merecessem um argumento mais forte.
Na realização Donoghue e uma realizadore expriente que se encontrava fora de cena há mais de dez anos que regressa dentro da sua temática preferida o feminismo. Aqui temos uma realizaçao simples, familiar em curto espaço, sem grandes riscos numa tentativa clara de fazer sublinhar a realizaçao.
No cast o que se pode dizer é que Heigl esta a tentar construir uma nova carreira com papeis mais arriscados mas ainda não conseguiu o papel meritorio que a assuma numa nova vertente, aqui poderia ter esse filme mas a persoanagem e limitada. Ao seu lado Wilkinson e sempre uma segurança no balanço dramatico e Bledel nas sequencias a dois ganha mais protagonismo, principalmente porque está mais habituada ao drama.
O melhor - A atualidade de um tema.
O pior - A falta de impacto emocional essencial para o filme
Avaliação - C-
Sobre o filme, uma história que aborde a forma como uma familia tradicional aceita um casamento homossexual e um campo de trabalho muito interessante capaz de criar conflitos interiores em diversas personagens e o certo e que o filme tenta ter esse impacto mas nunca consegue intensificar as emoçoes ao maximo e assim o filme fica sempre algo frouxo, fraco e sem o impacto que uma historia como esta poderia ter. Nao e facil perceber onde o filme falha, a melhor teoria tem no facto do sofrimento das personagens serem muito subtis e o lado positivo quase sempre imperar facilmente pela negaçao da forma.
Outro dos problemas do filme reside na forma como nao caracteriza e por isso fortifica a relaçao central, e obvio a quimica entre das duas mulheres mas falta momento juntos, falta paixao para criar um impacto maior na relação, algo que seria necessario numa relaçao heterossexual e que deveria ainda ser mais potenciada nesta relação e nesse caminho parece obvio que o filme falta-lhe forma de crescer.
O lado positivo e vermos Heigl fora das comedias sem sentido, romanticas numa personagem algo diferente, é obvio que o filme acaba por nao resultar ou ter o impacto que o guiao ou mesmo a sinopse poderia fazer esperar mas parece-nos que mesmo assim e um arriscar numa carreira que ate ao momento se encontrava totalmente instalada num genero ainda mais facil.
O filme fala na batalha de uma mulher que mantem uma relaçao com outra e pretende casar, e a sua batalha para a sua decisao ser aceite nao so na sua tradicional familia mas acima de tudo na comunidade onde esta se encontra inserida.
O argumento analisando a frio segue todos os passos que deveria seguir, a negação, a tentativa e a aceitação, mas fá-lo sem grande impacto emocional principalmente por alguma falta de riqueza e profundidade das persoangens que acabam por também não dar impacto aos dialogos. Talvez o tema e a sua atualidade merecessem um argumento mais forte.
Na realização Donoghue e uma realizadore expriente que se encontrava fora de cena há mais de dez anos que regressa dentro da sua temática preferida o feminismo. Aqui temos uma realizaçao simples, familiar em curto espaço, sem grandes riscos numa tentativa clara de fazer sublinhar a realizaçao.
No cast o que se pode dizer é que Heigl esta a tentar construir uma nova carreira com papeis mais arriscados mas ainda não conseguiu o papel meritorio que a assuma numa nova vertente, aqui poderia ter esse filme mas a persoanagem e limitada. Ao seu lado Wilkinson e sempre uma segurança no balanço dramatico e Bledel nas sequencias a dois ganha mais protagonismo, principalmente porque está mais habituada ao drama.
O melhor - A atualidade de um tema.
O pior - A falta de impacto emocional essencial para o filme
Avaliação - C-
Sunday, August 02, 2015
Unfriended
Se existe genero que
exige um sangue novo é claramente o terror, onde ano apos ano se
multiplicam os filmes de espiritos malignos em casas tormentando
familias, um toque de atualidade é sempre bem vindo, como é o caso
deste filme no qual temos um filme totalmente passado nas redes
sociais, num unico take e sempre no ecra de um computador. A ideia
acabou por passar com mediania sempre louvavel para o genero em
termos criticos e comercialmente mesmo tendo como base dinheiros
independentes o resultado tambem acabou por ser positivo.
Se exite caracteristica
que nunca poderemos considerar neste filme e repetitivo a ideia de
base de ter todo o filme nas diferentes janelas de rede social de um
computador e na interação de um grupo de amigos, acaba por ser
totalmente original, e funciona no filme, pese embora exija atençao
redobrada no espetador que tem de estar atento a diversas coisas ao
mesmo tempo.
Alias este e talvez o
maior problema do filme o que exige do espetador que precisa de uma
atençao sobre humana para captar in loco tudo o que o filme dá, em
mensagens e promenores no computador. Outra das limitaçoes e as
personagens ao ser um filme tao contextualizado num curto espaço e
tempo, as personagens sao desconhecidos que não sabemos motivaçoes
nem persoanlidade , vamos apenas conhecendo alguns defeitos pelo que
o filme nos vai desvendado.
Assim e mesmo novamente
estando presente a velha historia do espirito a procura da redençao
do passado e vingança,. Temos de uma forma muito original numa
linguagem que os mais novos conhecem usando diversas redes sociais e
funcionalidades informaticas conduzindo o terror para um terreno dos
mais jovens ou seja o mundo ativo virtual e nisso mais que o filme
ser original e um filme bem integrado no contexto do seu espetador.
A historia fala de seis
amigos inter ligados pelas redes sociais que começam a ser chateados
pelas contas de uma ex amiga que fruto de bullyng acaba por falecer e
agora por estar redes sociais acaba por tentar resolver o seu passado
com cada um dos personagens.
O argumento mesmo não
sendo na base narrativa algo de novo, ao trazer novamente os temas de
vingança e espiritos e na sua forma um autentico grito de
originalidade demonstrando um conhecimento de cada aplicaçao, mas
acima de tudo conseguindo jogar com o panico do desconhecido, sem
grandes personagens ou grandes dialogos.
Podemos dizer que em
termos de realizaçao Leo Gabriadze tem um trabalho muito
interessante mais idelogo do que dificil de fazer, mais de criaçao
de uma ideia do espetacularidade da mesma, Ele que e um disciplo de
uma escola russa cada vez mais a tentar criar um estilo em hollywood.
No que diz respeito ao
cast pouco ou ninguem conhecido um grupo de jovens que acaba por ser
retirado de secundarios de series que tem pouco destaque no filme, já
que os protagonistas sao as letras e as redes sociais, onde o Skype
sai vencedor.
O melhor – A ideia
actual de contextualizar o filme no aspeto mais proximo dos jovens
O pior – Ser o tipico
filme da vingança e fantasma
Avaliação - B-
Hot Pursuit
O valor comico de Sofia
Vergara e uma certeza em Hollywood principalmente pelo sucesso obtido
em Modern Family. Dai que fosse uma questao de tempo os realizadores
de comedia lançarem um filme com esta protagonista, ao seu lado
Witherspoon que depois de 2014 a bom nivel nos dramas regressou a
comedia, local onde se sente confortavel. Mas cedo percebeu.se que
esta comedia não ia resultar a qualquer nivel, e se criticamente
isso ate poderia ser esperado comercialmente sempre se pensou que o
filme iria obter melhores resultados do que o conseguido.
Hot Pursuit insere-se
num estilo de humor mais tradicional, dos policiais que já vimos
principalmente nos anos 80, mas como outros filmes do genero quando
se quer ir buscar a tradicao e necessario que os filmes conseguiam
actualizar principalmente no humor e aqui o filme não consegue,
acabando quase sempre por cede demasiado suave, pouco interessante e
sem graça, e numa comedia não existe maior defeito do que este.
Nem que seja porque
tudo o resto ou seja a historia de base a intriga basicamente não e
nenhuma para alem das particularidades vincadas das duas personagens
e da forma como as diferenças delas se relacionam para funcionar em
simbiose numa comedia familiar. E quando como filme e narrativa
tempos pouco ou nenhum funcionamento isto ainda fica pior quando
tambem a graça deixa de existir.
E pensamos que o filme
acaba por rapidamente perceber que não resulta, e termina de uma
forma demasido rapida com pouca duraçao e acima de tudo aumentando a
duraçao de sequencias mesmo quando estas apenas vincam diferenças.
Muitos poderão dizer que não existe espaço para comedias tao
tradicionais como estas, eu digo que há, dá é mais trabalho
faze-las resultar.
A historia trás-nos
uma policia colocada em segundo plano depois de um erro por excesso
de zelo que e contratada para fazer segurança a mulher de uma
testemunha, contra um lider de quartel de droga, que rapidamente vai
ter de tentar salvar da sua morte.
O argumento para alem
de pouco original na intriga e mesmo no funcionamento da historia,
também pouco ou nada funciona em termos de comicidade mesmo tentando
vincar o lado mais extrovertido de Vergara e o lado mais nerd de
Witherspoon, ate funcionam no equilibrio mas isso nunca e por si so
uma mais valia comica para o filme.
Na realizaçao um
experiente na comedia de estudio como e Anne Fletcher não arrisca
muitos nos filmes preferindo um humor com realizaçoes simples sem
truqes de camara provavelmente nunca a vai retirar de um patamar
reduzido mas o filme acaba não perder por isso.
No cast Wiherspoon
funciona muito melhor em drama do que em comedia, parece sempre
demasiado tonta e pouco realista não tem valor comico e é um
despredicio de talento em filmes tao limitados. Vergara tem o efeito
desejado, gritos, sotaque espanhol e sensualidade, numa actriz
limitada e que serve para este boneco.
O melhor – Existem
momentos em que as duas funcionam bem pelas diferenças
O pior – Mas nunca
funcionam bem na comedia
Avaliação - D+
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