Sunday, June 30, 2019
Shaft
Dezanove anos depois de ter sido reiventado o personagem Shaft com Samuel L Jackson eis que surge a natural sequela, com uma nova geração. O filme tinha alguns pontos a seu favor, principalmente pelo facto de Samuel l Jackson nao ter perdido o conceito de estilo neste periodo de tempo. Shaft nao e propriamente um filme a pensar na critica e o resultado deste esteve longe de ser fantastico com avaliaçoes com ligeiro pendor negativo. Comercialmente as coisas tambem nao foram fantasticas levando a Netflix a apostar na distribuição pelo serviço de streaming em alguns mercados
Sobre o filme podemos dizer desde logo que segue aquilo que os primeiros filmes foram, um misterio policial que acaba por ser conciliado com uma vertenta mais comica, que neste filme acaba por ser o epicentro em termos de objetivo. O filme acaba por funcinar melhor no estilo da personagem e o humor que vem consigo do que propriamente na intriga policial pobre e pouco interessante que acaba por nao prender o espetador.
Parece-nos tambem que em termos de produçao o filme muito mais modesto, as sequencias de açao sao limitadas e o filme parece quase sempre esperar pouco das mesmas, dando total primazia ao humor, aqui o estilo de Shaft e principalmente a forma como encaixa no estilo natural de Jackson acaba por ser o que melhor se destaca neste filme.
Assim mais do que reavivar de um franchising Shaft funciona mais pela curiosidade e pela homenagem aos filmes anteriores, este filme esta longe de conseguir por si so lançar o franchising mas tambem me parece que e um filme que se ve bem, que nos permite quase duas horas de entertenimento e pouco mais.
A historia segue o filho de Shaft agora agente do FBI que apos a morte de um dos seus melhores amigos, acaba por recorrer ao seu pai para tentar investigar o que esteve na origem da morte do mesmo.
Em termos de argumento devemos separar o filme naquilo que o mesmo e em termos humoristicos onde me parece funcional, com um estilo proprio que e potenciado pelo argumento, e o lado da intriga claramente mais pobre e desinteressante.
Na realizaçao Story e um dedicado afro americano que tem origem nos filmes de comedia de açao e sente-se bem no estilo familiar. Aqui nao temos muitos meios mas o filme acaba por se tornar numa especie de classico do genero o qual normalmente nao e feito de grandes meios.
No cast Jackson e perfeito para Shaft, alias os dois são indiferenciados, ao seu lado o filme nao pede muito dos restantes atores, tirando um jovem Usher que funciona bem como antitese mas na transoformaçao final nao convence tanto.
O melhor - O humor do filme.
O pior - A forma como a intriga policial e pouco trabalhada
Avaliação - C+
Saturday, June 29, 2019
The Best of Enemies
Os direitos civis conquistados pela raça negra nos EUA foi sempre um conflito latente no sul dos EUA, sendo que diversos filmes ja se manifestaram sobre a resistência à integração com filme mais ou menos ficcionados. Este ano e logo nos primeiros meses, surgiu este filme sobre um acontecimento numa pequena cidade que uniu a lider de movimento afro americano com o lider local do KKK num debate integrativo. Este retrato desse acontecimento teve uma receção critica de alguma indiferença que acabou por conduzir a um fracasso comercial substantivo.
Sobre o filme o impacto das questoes raciais e acima de tudo termos consciencia dos avanços que foram sendo feitos e incrivel quando vimos filmes como este. Em termos do episodio em si e um retrato exemplificativo da divisao das pessoas pela cor e todo o impacto que isso tem. Contudo o acontecimento em si e a prova de algo mais forte e de como as pessoas podem ser educadas para pensar diferente, e nesse particular o filme acaba por ter uma mensagem muito significativo.
Onde o filme perde alguma força e por ser mais emotivo do que racional, a forma como potencia as personagens para o impacto da decisao numa separaçao entre bons e maus que funciona bem no cinema de ficçao mas que me parece algo imaturo quano queremos relatar um acontecimento, e nisso este filme exagera nessa separaçao, sendo claramente um filme demasiado tendencioso numa batalha.
Mesmo assim pelo impacto e a forma positiva da historia mas mais que isso, pelo crescimento da personagem central, parece-me claro que temos um filme que funciona junto do espetador dando-lhe motivaçao para a humanidade. Certo e que e um filme que funciona mais do ponto de vista animico do que do realismo da historia contada mas isso tambem faz parte do cinema.
A historia fala do confronto ideologico em sessões de esclarecimento entre o lider local do KKK e uma ativista afro americana que debatem a integraçao de turmas de ambas as raças depois de um incendio na escola dos negros.
Em termos de argumento o acontecimento historico em si e o valor assumido do filme, que depois e criado com emoçao mais do que razão mas acaba com o impacto que o filme quer ter. Nao me parece um argumento de primeira linha mas que cumpre os objetivos imediatos do filme.
Na realizaçao Robin Bisell e um produtor de estudio que tem aqui o seu filme mais forte em termos de produçao atras das camaras. A realizaçao e simples, com uma boa recriaçao temporal e de espaços pequenos do sul dos EUA, mas sem grande valor artistico na abordagem.
No cast o filme tem dois interpretes em boa forma que funcionam nos seus personagens. henson tem a intensidade da sua personagem e Rockwell encaixa bem nos dois lados do seu personagem. Nao sendo os melhores dos papeis de ambos, sao prestaçoes que encaixam bem no atual momento de ambos.
O melhor - O valor da historia que o filme relata.
O pior - Pensa demasiado na emoçao imediata
Avaliação - B-
Sobre o filme o impacto das questoes raciais e acima de tudo termos consciencia dos avanços que foram sendo feitos e incrivel quando vimos filmes como este. Em termos do episodio em si e um retrato exemplificativo da divisao das pessoas pela cor e todo o impacto que isso tem. Contudo o acontecimento em si e a prova de algo mais forte e de como as pessoas podem ser educadas para pensar diferente, e nesse particular o filme acaba por ter uma mensagem muito significativo.
Onde o filme perde alguma força e por ser mais emotivo do que racional, a forma como potencia as personagens para o impacto da decisao numa separaçao entre bons e maus que funciona bem no cinema de ficçao mas que me parece algo imaturo quano queremos relatar um acontecimento, e nisso este filme exagera nessa separaçao, sendo claramente um filme demasiado tendencioso numa batalha.
Mesmo assim pelo impacto e a forma positiva da historia mas mais que isso, pelo crescimento da personagem central, parece-me claro que temos um filme que funciona junto do espetador dando-lhe motivaçao para a humanidade. Certo e que e um filme que funciona mais do ponto de vista animico do que do realismo da historia contada mas isso tambem faz parte do cinema.
A historia fala do confronto ideologico em sessões de esclarecimento entre o lider local do KKK e uma ativista afro americana que debatem a integraçao de turmas de ambas as raças depois de um incendio na escola dos negros.
Em termos de argumento o acontecimento historico em si e o valor assumido do filme, que depois e criado com emoçao mais do que razão mas acaba com o impacto que o filme quer ter. Nao me parece um argumento de primeira linha mas que cumpre os objetivos imediatos do filme.
Na realizaçao Robin Bisell e um produtor de estudio que tem aqui o seu filme mais forte em termos de produçao atras das camaras. A realizaçao e simples, com uma boa recriaçao temporal e de espaços pequenos do sul dos EUA, mas sem grande valor artistico na abordagem.
No cast o filme tem dois interpretes em boa forma que funcionam nos seus personagens. henson tem a intensidade da sua personagem e Rockwell encaixa bem nos dois lados do seu personagem. Nao sendo os melhores dos papeis de ambos, sao prestaçoes que encaixam bem no atual momento de ambos.
O melhor - O valor da historia que o filme relata.
O pior - Pensa demasiado na emoçao imediata
Avaliação - B-
Friday, June 28, 2019
After
Seria comum com o sucesso imediato de 50 Shades of Grey conduzisse a uma serie de filmes com a mesma base, ainda que num caracter menos sexualizado e destinado para uma populaçao mais jovem. Este After foi talvez o mais reconhecido discipulo e que acabou por naturalmente ter a sua versão cinematografica. Sobre o filme criticamente foi um desastre no seguimento do que este estilo de filme normalmente resulta e comercialmente teve longe do fenomeno mundial muito por culpa da falta de atores de primeira linha.
Sobre o filme temos obviamente um historia completamente repetida sem qualquer ingrediente novo, acabando por tudo se tornar num ja repetido e sem qualidade filme de adolescentes, previsivel do primeiro ao ultimo momento, com momentos de rebeldia comedida e mais que isso sequencias interminaveis de beijos e toques no corpo pouco sexualizados e muito romanticos. Ou seja um filme totalmente pensado para a adolescente platonica com uma rebeldia moderada, ou nao fosse a historia baseada nos fas dos One Direction.
Fica a ideia a determinada altura do filme que tudo é pensado para ser "piroso" e isso reflete-se em toda a duração do filme, desde a narrativa completamente ultrapassada, mas tambem nos maneirismos assumidos pelos personagens, que fazem a rebeldia das mesmas ser pouco mais do que faltar a uma aula da catequese. Por tudo isto After e talvez dos filmes com menos conteudo que nos ultimos tempos viram a luz do dia numa distribuiçao Wide.
Em termos de produçao uma telenovela tipica, pouco risco, a abordagem tradicional, faz com que o filme seja obvio e pouco ou mesmo nada interessante quer em termos narrativos mas principalmente em termos de abordagem, ficando a ideia de um filme romantico de adolescente mal escrito e mal executado.
A historia fala de uma jovem comedida e bem integrada, que acaba por iniciar a faculdade acabando por se aproximar de um jovem rebelde que a conduz a que saia do plano, e inicie uma amor intenso, contudo com um passado escondido.
O argumento do filme e um hino ao que nao deve ser um argumento, um conjunto de frases romanticas soltas, uma novela adolescente e nada mais a acrescentar em personagens basicas, e pouco interessantes transmitindo uma rebeldia completamente encapotada.
Na realizaçao Jenny Gage uma autentica desconhecida assumiu a diraçao deste filme, com um trabalho obvio sem risco, sem arte e que provavelmente ditará a presença fugaz de uma realizadora nos cartazes do cinema mais mediaticos.
No cast o filme nao consegue chamar a si qualquer protagonista relevante, os jovens acabam por cumprir em personagens pouco trabalhadas ou pouco interessantes o que nao dificulta em nada aquilo que o desempenho deles se tem que tornar. Nos adultos a escolha por elementos secundarios acaba por nao complicar muito o filme, nao lhe dando tambem grande presença.
O melhor - As adolescentes solitarias vao gostar.
O pior - O resto nao.
Avaliação - D-
Sobre o filme temos obviamente um historia completamente repetida sem qualquer ingrediente novo, acabando por tudo se tornar num ja repetido e sem qualidade filme de adolescentes, previsivel do primeiro ao ultimo momento, com momentos de rebeldia comedida e mais que isso sequencias interminaveis de beijos e toques no corpo pouco sexualizados e muito romanticos. Ou seja um filme totalmente pensado para a adolescente platonica com uma rebeldia moderada, ou nao fosse a historia baseada nos fas dos One Direction.
Fica a ideia a determinada altura do filme que tudo é pensado para ser "piroso" e isso reflete-se em toda a duração do filme, desde a narrativa completamente ultrapassada, mas tambem nos maneirismos assumidos pelos personagens, que fazem a rebeldia das mesmas ser pouco mais do que faltar a uma aula da catequese. Por tudo isto After e talvez dos filmes com menos conteudo que nos ultimos tempos viram a luz do dia numa distribuiçao Wide.
Em termos de produçao uma telenovela tipica, pouco risco, a abordagem tradicional, faz com que o filme seja obvio e pouco ou mesmo nada interessante quer em termos narrativos mas principalmente em termos de abordagem, ficando a ideia de um filme romantico de adolescente mal escrito e mal executado.
A historia fala de uma jovem comedida e bem integrada, que acaba por iniciar a faculdade acabando por se aproximar de um jovem rebelde que a conduz a que saia do plano, e inicie uma amor intenso, contudo com um passado escondido.
O argumento do filme e um hino ao que nao deve ser um argumento, um conjunto de frases romanticas soltas, uma novela adolescente e nada mais a acrescentar em personagens basicas, e pouco interessantes transmitindo uma rebeldia completamente encapotada.
Na realizaçao Jenny Gage uma autentica desconhecida assumiu a diraçao deste filme, com um trabalho obvio sem risco, sem arte e que provavelmente ditará a presença fugaz de uma realizadora nos cartazes do cinema mais mediaticos.
No cast o filme nao consegue chamar a si qualquer protagonista relevante, os jovens acabam por cumprir em personagens pouco trabalhadas ou pouco interessantes o que nao dificulta em nada aquilo que o desempenho deles se tem que tornar. Nos adultos a escolha por elementos secundarios acaba por nao complicar muito o filme, nao lhe dando tambem grande presença.
O melhor - As adolescentes solitarias vao gostar.
O pior - O resto nao.
Avaliação - D-
Friday, June 21, 2019
Fast Color
O cinema e marcado por grandes estudios apostados em filmes sobre pessoas com super poderes, e estudios mais pequenos que tentam com menos meios dar filmes mais intimistas com os mesmos temas. Estreado em alguns festivais menores surgiu este pequeno filme que ate surgiu com algumas avaliações positivas em termos criticos contudo nao teve qualquer visibilidade comercial muito por culpa da falta de figuras de primeira linha.
Sobre o filme parece-nos que e um filme com muita dificuldade de encontrar o seu espaço, se por um lado e demasiado simplista e pouco denso para ser um filme independente na sua genese por outro lado nunca consegue ter a grandiosidade desde efeitos especiais quer a produçao de filmes com uma linhagem narrativa semelhante, acabando por ser um hibrido quase sempre pouco competente.
Fica o lado familiar do filme na ligaçao clara entre as tres mulheres e a necessidade de proteçao uma das outras, uns efeitos especiais rudimentares acompanhados de banda sonora e um finalmente minimamente diferente num filme aborrecido sem cor, que tem no seu climax um dos momentos que me recordo mais disparatado em termos da utilizaçao indevida de efeitos de pouca qualidade.
Ou seja mais que qualquer coisa um filme sem sabor, que acaba por ser mais do mesmo narrativamente mas com pouca qualidade em termos de produçao. Fica a ideia que a tentativa de dar um lado mais intimista dos super poderes acaba no filme por nunca ser conseguido, sendo apenas numa historia simples pouco apelativa do ponto de vista estetica.
A historia fala de uma mulher com super poderes que começa a ser seguida de forma a ser submetida a testes, contudo pensa que o seu lugar de segurança e junto da sua mae e da sua filha, tambem elas com os mesmos poderes.
Em termos de argumento a historia de base e simples e por diversas vezes utilizada. Na sua concretizaçao o filme nao lhe consegue dar condimentos narrativos que potenciem o filme nas suas vertentes acabando por ser tudo demasiaso cinzento.,
Na realizaçao Julia Hart e uma figura menor mesmo no cinema independente que tem aqui um filme sem recursos num tema que exigia ou recursos produtivos ou por outro lado uma abordagem artistica diferenciadora que o filme nunca consegue ter numa realizaçao de baixa qualidade.
No cast o filme nao e exigente. Raw ja me pareceu mais perto de uma primeira linha de hollywood do que neste filme, e ao seu lado temos um Stathain tambem em piloto automatico.
O melhor - A tentativa de um lado menos comercial dos poderes
O pior - Nao ter na maioria dos objetivos resultado
Avaliação - D+
Sobre o filme parece-nos que e um filme com muita dificuldade de encontrar o seu espaço, se por um lado e demasiado simplista e pouco denso para ser um filme independente na sua genese por outro lado nunca consegue ter a grandiosidade desde efeitos especiais quer a produçao de filmes com uma linhagem narrativa semelhante, acabando por ser um hibrido quase sempre pouco competente.
Fica o lado familiar do filme na ligaçao clara entre as tres mulheres e a necessidade de proteçao uma das outras, uns efeitos especiais rudimentares acompanhados de banda sonora e um finalmente minimamente diferente num filme aborrecido sem cor, que tem no seu climax um dos momentos que me recordo mais disparatado em termos da utilizaçao indevida de efeitos de pouca qualidade.
Ou seja mais que qualquer coisa um filme sem sabor, que acaba por ser mais do mesmo narrativamente mas com pouca qualidade em termos de produçao. Fica a ideia que a tentativa de dar um lado mais intimista dos super poderes acaba no filme por nunca ser conseguido, sendo apenas numa historia simples pouco apelativa do ponto de vista estetica.
A historia fala de uma mulher com super poderes que começa a ser seguida de forma a ser submetida a testes, contudo pensa que o seu lugar de segurança e junto da sua mae e da sua filha, tambem elas com os mesmos poderes.
Em termos de argumento a historia de base e simples e por diversas vezes utilizada. Na sua concretizaçao o filme nao lhe consegue dar condimentos narrativos que potenciem o filme nas suas vertentes acabando por ser tudo demasiaso cinzento.,
Na realizaçao Julia Hart e uma figura menor mesmo no cinema independente que tem aqui um filme sem recursos num tema que exigia ou recursos produtivos ou por outro lado uma abordagem artistica diferenciadora que o filme nunca consegue ter numa realizaçao de baixa qualidade.
No cast o filme nao e exigente. Raw ja me pareceu mais perto de uma primeira linha de hollywood do que neste filme, e ao seu lado temos um Stathain tambem em piloto automatico.
O melhor - A tentativa de um lado menos comercial dos poderes
O pior - Nao ter na maioria dos objetivos resultado
Avaliação - D+
Thursday, June 20, 2019
Red Joan
O cinema britanico e conhecido pela sua consistencia principalmente quando conta historia de personagens singulares. Este filme tem uma vertente dual, por um lado a espionagem ao pais de origem mas mais que isso tambem a forma como isso resultou num equilibrio que impediu guerras sucessivas. Certo e que o filme nao convenceu a critica com avaliações essencialmente medianas. Comercialmente para um filme sem granes figuras de referencias as coisas ate foram positivas ultrapassando a mitica barreira do milhao.
Sobre o filme temos uma abordagem tipicamente inglesa e no tradicionalismo daquele tipo de cinema nao so na forma como o filme balança entre o presente e o passado, mas tambem num ritmo pausado que se vai desvendando ao pouco e que acaba por ser no filme contraproducente ja que deixa por diversas vezes o filme adormecer em si tirando-lhe um ritmo que era desejado.
Por outro lado em termos relacionais sendo elas tao importantes para a forma como o filme se desenvolve em si pensamos que as mesmas deveriam ter sido mais trabalhadas para o ecra e nao surgirem repentinamene uma para a outra. Fica a ideia que o filme esta demasiado preocupado em esconder a verdadeira revelaçao e acaba por nao preparar com força a mesma.
Ou seja um filme que nos da uma historia relevante e importante dos nossos dias mas que é contada de uma forma que acaba por nao lhe dar a imponencia ou a relavancia que esta acaba por ter, fica a ideia que um filme mais potenciado em termos emotivos, e quem sabe com intepretes de uma linha superior poderia ter outro tipo de significado.
A historia fala de uma jovem estudante universitaria que acaba por se tornar numa espia russa no centro de estudos tecnicos do governo ingles, acabando por ser fundamental na passagem das informações sobre a bomba atomica.
O argumento do filme parte de uma historia e de uma figura relevante mas nunca consegue tornar o filme em si imponente, muito por culpa de personagens pouco trabalhadas, principalmente as secundarias e dialogos demasiado politicos.
Na realizaçao temos a tradiçao tipica inglesa por parte de Nunn um experiente membro de crew de grandes produçoes que tem aqui uma abordagem na posiçao mais importante mas que acaba por ser um trabalho pouco vistoso.
No cast Dench tem uma cameo interessante para dar força ao filme, embora seja no passado que resida a açao ai, uma serie de jovens desconhecidos nao ajudam o filme a ter tamanho.
O melhor - A historia e a personagem.
O pior - Fica a ideia que o filme tinha tudo para nao ser mediocre
Avaliação - C-
Sobre o filme temos uma abordagem tipicamente inglesa e no tradicionalismo daquele tipo de cinema nao so na forma como o filme balança entre o presente e o passado, mas tambem num ritmo pausado que se vai desvendando ao pouco e que acaba por ser no filme contraproducente ja que deixa por diversas vezes o filme adormecer em si tirando-lhe um ritmo que era desejado.
Por outro lado em termos relacionais sendo elas tao importantes para a forma como o filme se desenvolve em si pensamos que as mesmas deveriam ter sido mais trabalhadas para o ecra e nao surgirem repentinamene uma para a outra. Fica a ideia que o filme esta demasiado preocupado em esconder a verdadeira revelaçao e acaba por nao preparar com força a mesma.
Ou seja um filme que nos da uma historia relevante e importante dos nossos dias mas que é contada de uma forma que acaba por nao lhe dar a imponencia ou a relavancia que esta acaba por ter, fica a ideia que um filme mais potenciado em termos emotivos, e quem sabe com intepretes de uma linha superior poderia ter outro tipo de significado.
A historia fala de uma jovem estudante universitaria que acaba por se tornar numa espia russa no centro de estudos tecnicos do governo ingles, acabando por ser fundamental na passagem das informações sobre a bomba atomica.
O argumento do filme parte de uma historia e de uma figura relevante mas nunca consegue tornar o filme em si imponente, muito por culpa de personagens pouco trabalhadas, principalmente as secundarias e dialogos demasiado politicos.
Na realizaçao temos a tradiçao tipica inglesa por parte de Nunn um experiente membro de crew de grandes produçoes que tem aqui uma abordagem na posiçao mais importante mas que acaba por ser um trabalho pouco vistoso.
No cast Dench tem uma cameo interessante para dar força ao filme, embora seja no passado que resida a açao ai, uma serie de jovens desconhecidos nao ajudam o filme a ter tamanho.
O melhor - A historia e a personagem.
O pior - Fica a ideia que o filme tinha tudo para nao ser mediocre
Avaliação - C-
Sunday, June 16, 2019
Dumbo
Numa altura em que a Disney parece apostar tudo nos seus live action das suas historias mais conhecidas, uma das mais peculiares teve Tim Burton como o seu realizador, concretamente Dumbo a historia do elefante voador. Em termos criticos parece-me claro que Burton ja teve melhores dias obtendo aqui novamente avaliaçoes demasiado medianas, principalmente para o universo Disney. Em termos comerciais os resultados foram consistentes ainda que longe daquilo que de melhor a Disney consegue fazer com os seus produtos.
Sobre o filme podemos dizer que e um dos filmes menos artisticos e mais claros de Burton, fica mesmo a ideia que temos mais mão da disney do que propriamente do realizador o qual acaba por passar despercebido numa historia de grande estudio com grandes cenarios mas com algo que nos fique na retina como assinatura do realizador e quando se fala de alguem tao grande como Burton fica logo a ideia que não vai ser por um bom motivo.
A historia e a conhecida, desenhada para os mais pequenos, sem grandes artefactos narrativos, limita-se a contar de uma forma simples e para todos a historia de Dumbo, sendo um filme totalmente previsivel do primeiro ao ultimo minuto. FIca a ideia que para um live actrion com esta produtora e principalmente com este realizador tinha-se de esperar muito mais e que o filme nunca consegue ter esse imput de qualidade.
Por tudo isto parece-me que e facil sair frustrado deste filme, fica a ideia de um piloto automatico inadmissivel a alguem como Burton mas que nos ultimos anos tem sido comum. Podemos sempre achar um filme bonito, e um filme para a familia mas nunca vai ser um filme que se destaque em panorama algum.
Em termos de historia o filme fala-nos do nascimento ate ser uma estrela do elefante mais conhecido do mundo, enquanto tenta encontrar a sua mãe e mais que isso tenta resistir aos objetivos de um dono de um circo com objetivos pouco vlaros.
EM termos de argumento o filme e demasido simplista, pouco valor metaforico que por vezes os filmes de Burton tem, mas tambem falta uma historia que val para alem da SHort Story de Dumbo, e isso narrativamente esta longe de ser brilhante.
Na realizaçao Burton ja teve melhores dias, fica a ideia que nos ultimos tempos tornou-se preguiçoso a todos os niveis ja que os seus filmes deixaram de ter assinatura, e neste filme tornam-se mesmo igual a qualquer outro de um tarefeiro da Disney, o que e muito pouco para alguem que ja foi dos maiores cineastas de holywood.
Em termos de cast Farell tem como protagonista, mas acaba por estar longe de ser brilhante algo que tem sido algo comum nas ultimas apariçoes de um Farell repetitivo e em piloto automatico. Keaton e um vilao cheio de maneirismos, e parece que a unica presença burtiana e Green.
O melhor - As expressoes animicas de Dumbo.
O pior - Burton ser completamente desaproveitado no filme.
Avaliação - C-
Sobre o filme podemos dizer que e um dos filmes menos artisticos e mais claros de Burton, fica mesmo a ideia que temos mais mão da disney do que propriamente do realizador o qual acaba por passar despercebido numa historia de grande estudio com grandes cenarios mas com algo que nos fique na retina como assinatura do realizador e quando se fala de alguem tao grande como Burton fica logo a ideia que não vai ser por um bom motivo.
A historia e a conhecida, desenhada para os mais pequenos, sem grandes artefactos narrativos, limita-se a contar de uma forma simples e para todos a historia de Dumbo, sendo um filme totalmente previsivel do primeiro ao ultimo minuto. FIca a ideia que para um live actrion com esta produtora e principalmente com este realizador tinha-se de esperar muito mais e que o filme nunca consegue ter esse imput de qualidade.
Por tudo isto parece-me que e facil sair frustrado deste filme, fica a ideia de um piloto automatico inadmissivel a alguem como Burton mas que nos ultimos anos tem sido comum. Podemos sempre achar um filme bonito, e um filme para a familia mas nunca vai ser um filme que se destaque em panorama algum.
Em termos de historia o filme fala-nos do nascimento ate ser uma estrela do elefante mais conhecido do mundo, enquanto tenta encontrar a sua mãe e mais que isso tenta resistir aos objetivos de um dono de um circo com objetivos pouco vlaros.
EM termos de argumento o filme e demasido simplista, pouco valor metaforico que por vezes os filmes de Burton tem, mas tambem falta uma historia que val para alem da SHort Story de Dumbo, e isso narrativamente esta longe de ser brilhante.
Na realizaçao Burton ja teve melhores dias, fica a ideia que nos ultimos tempos tornou-se preguiçoso a todos os niveis ja que os seus filmes deixaram de ter assinatura, e neste filme tornam-se mesmo igual a qualquer outro de um tarefeiro da Disney, o que e muito pouco para alguem que ja foi dos maiores cineastas de holywood.
Em termos de cast Farell tem como protagonista, mas acaba por estar longe de ser brilhante algo que tem sido algo comum nas ultimas apariçoes de um Farell repetitivo e em piloto automatico. Keaton e um vilao cheio de maneirismos, e parece que a unica presença burtiana e Green.
O melhor - As expressoes animicas de Dumbo.
O pior - Burton ser completamente desaproveitado no filme.
Avaliação - C-
Saturday, June 15, 2019
Hotel Mumbai
Os atentados terroristas são habitualmente traduzidos anos mais tarde em filmes que apostam em trazer historias de sobreviventes ou mesmo o ato heroismo de quem morre. Em 2018 mas apenas com lançamento americano em 2019 surgiu o retrato deste ataque em Mumbai que vitimou dezenas de pessoas. Criticamente este filme relato conseguiu passar a critica com resultados positivos embora nao brilhantes. Em termos comerciais os resultados foram extremamente competentes principalmente por nao ser um filme de grande estudio ou com grandes efeitos.
Sobre o filme podemos dizer que não sendo um poço de criatividade ou ter uma abordagem diferenciadora e dos filmes mais competentes que me recordo em termos daquilo que transmite em termos emocionais referentes a situaçoes deste genero. O filme consegue mesmo num hotel de cinco estrelas humanizar tudo e todos, bem como demonstrar a impreparação e a imaturidade dos autores, que mesmo assim se tornam perigosos como quase ninguem consegue ser.
O filme resulta porque mesmo num espaço tal grande o filme consegue ser claustrofobico na inivitabilidade que transmite as personagens, a forma como os autores comunica acaba por ser o aspeto mais surreal e diferenciador do filme, que acaba por se tornar num emplogante e ritmado thriller que ainda tem a seu favor o facto de ser baseado numa historia veridica.
Ou seja este filme torna-se num bom filme de açao, intenso psicologica e fisicamente, emocionalmente muito evoluido, e mesmo sem termos uma abordagem diferenciadora ou artisticamente criativa naquilo que se propoem o filme consegue e por isso os objetivos sao totalmente cumpridos.
A historia fala de um ataque terrorista que acaba por ocorrer em pleno hotel de cinco estrelas em mubai, numa altura em que os funcionarios do hotel tudo fazem para conduzir a sobrevivencia os seus clientes.
O argumento e basico, o unico ponto diferenciador que o filme consegue ter e nos dialogos entre os terroristas, no seguinte deixa ir o filme para o lado mais facil mas isso acaba por ajudar os objetivos de um filme que quer ser simples e mais emotivo.
Na realizaçao Maras e um realizador desconhecido que deixa o filme ter como trunfo a historia real em si, boa contextualizaçao espacial e da cidade e principalmente a criaçao de um contexto claustrofobico em algo tao grande. Um bom filme de referencia para o futuro do realizador.
Em termos de cast mesmo nao sendo um filme dificil, Patel tem a intensidade e o lado interpretativo que o filme necessita demonstrando estar neste momento num bom momento de forma. Harmer tem um lado mais simples que funciona naquilo que o filme quer ser.
O melhor - A claustrofobia que o filme cria.
O pior - A abordagem e algo traidicionalista
Avaliação - B
Sobre o filme podemos dizer que não sendo um poço de criatividade ou ter uma abordagem diferenciadora e dos filmes mais competentes que me recordo em termos daquilo que transmite em termos emocionais referentes a situaçoes deste genero. O filme consegue mesmo num hotel de cinco estrelas humanizar tudo e todos, bem como demonstrar a impreparação e a imaturidade dos autores, que mesmo assim se tornam perigosos como quase ninguem consegue ser.
O filme resulta porque mesmo num espaço tal grande o filme consegue ser claustrofobico na inivitabilidade que transmite as personagens, a forma como os autores comunica acaba por ser o aspeto mais surreal e diferenciador do filme, que acaba por se tornar num emplogante e ritmado thriller que ainda tem a seu favor o facto de ser baseado numa historia veridica.
Ou seja este filme torna-se num bom filme de açao, intenso psicologica e fisicamente, emocionalmente muito evoluido, e mesmo sem termos uma abordagem diferenciadora ou artisticamente criativa naquilo que se propoem o filme consegue e por isso os objetivos sao totalmente cumpridos.
A historia fala de um ataque terrorista que acaba por ocorrer em pleno hotel de cinco estrelas em mubai, numa altura em que os funcionarios do hotel tudo fazem para conduzir a sobrevivencia os seus clientes.
O argumento e basico, o unico ponto diferenciador que o filme consegue ter e nos dialogos entre os terroristas, no seguinte deixa ir o filme para o lado mais facil mas isso acaba por ajudar os objetivos de um filme que quer ser simples e mais emotivo.
Na realizaçao Maras e um realizador desconhecido que deixa o filme ter como trunfo a historia real em si, boa contextualizaçao espacial e da cidade e principalmente a criaçao de um contexto claustrofobico em algo tao grande. Um bom filme de referencia para o futuro do realizador.
Em termos de cast mesmo nao sendo um filme dificil, Patel tem a intensidade e o lado interpretativo que o filme necessita demonstrando estar neste momento num bom momento de forma. Harmer tem um lado mais simples que funciona naquilo que o filme quer ser.
O melhor - A claustrofobia que o filme cria.
O pior - A abordagem e algo traidicionalista
Avaliação - B
Thursday, June 13, 2019
The Humminghbird Project
Com o avanço da tecnologia e a influencia que a mesma acaba por ganhar a cada dia que passa em cada um dos aspetos do nosso dia a dia, era uma questão de tempo termos um filme que tocasse nessa importancia. Este e um filme tecnico sobre especificidades tecnicas. Talvez por este excesso de especificação criticamente o filme nao conseguiu ser unanime com avaliaçoes medianas e comercialmente um tema tao especifico mesmo com um bom elenco nao foi capaz de levar muita gente ao cinema.
E inquestionavel e importancia e a complexidade daquilo que o filme trata de um ponto de vista de desenvolvimento. Contudo ao ser um tema tao tecnico e tao especifico, o filme acaba por ser adormecer junto de tantos termos e especificaçoes que se torna muito dificil de ser compreendido em toda a sua totalidade junto do espetador e isso acaba por adormecer o filme e principalmente a ligaçao com o espetador.
Claro que depois tem uma componente onde o filme funciona que é na determinaçao a todo custo das personagens o filme nisso é objetivo e intenso embora nos pareça que isso e claramente diminuido por um filme adormecido em toda a linha pela sua tecnicidade que ocupa muito da sua duraçao ou pelo menos as fases mais importantes.
Na forma temos um filme de toada e resposta dos dois lados, num final algo previsivel, com o aspeto emotivo a ser trabalhado principalmente na segunda fase do filme. Existe para mim dois filmes dentro do mesmo cujo o resultado no final acaba por estar longe de ser minimamente interessante.
O filme fala de dois familiares que tem o sonho de construir um canal de fibra que permita as comunicações mais rapidas relativas a transaçoes comerciais, contudo neste objetivo vao ter a competiçao de uma estrutura organizada com os mesmos objetivos.
O argumento tem um problema que nao consegue ultrapassar que e tornar os pontos tecnicos do filme percetiveis a toda a gente, e ao nao conseguir esse ponto faz o filme adormecer e tornar-se muitas vezes um objeto estranho que nem a intriga das personagens consegue ultrapassar.
N realização Nguyen e um realizador independente candiano que tem aqui o seu filme mais visivel. Um trabalho do ponto de vista de realizaçao modesto, sem grandes truques ou objetivos apostando em salientar a historia ou o ponto de vista em si.
No cast Eisenberg entra na sua tipica personagem, que acaba por ja ser uma imagem de marca na sua carreira, sendo Saarsgard que mais brilha num papel longe do que estamos habituados a ver dele e que de alguma forma nos mostra recursos que anteriormente nao foram exibidos, num papel a merecer sublinhado.
O melhor - Saarsgard
O pior - Demasiado tecnico para ser realmente compreendido
Avaliação - C-
E inquestionavel e importancia e a complexidade daquilo que o filme trata de um ponto de vista de desenvolvimento. Contudo ao ser um tema tao tecnico e tao especifico, o filme acaba por ser adormecer junto de tantos termos e especificaçoes que se torna muito dificil de ser compreendido em toda a sua totalidade junto do espetador e isso acaba por adormecer o filme e principalmente a ligaçao com o espetador.
Claro que depois tem uma componente onde o filme funciona que é na determinaçao a todo custo das personagens o filme nisso é objetivo e intenso embora nos pareça que isso e claramente diminuido por um filme adormecido em toda a linha pela sua tecnicidade que ocupa muito da sua duraçao ou pelo menos as fases mais importantes.
Na forma temos um filme de toada e resposta dos dois lados, num final algo previsivel, com o aspeto emotivo a ser trabalhado principalmente na segunda fase do filme. Existe para mim dois filmes dentro do mesmo cujo o resultado no final acaba por estar longe de ser minimamente interessante.
O filme fala de dois familiares que tem o sonho de construir um canal de fibra que permita as comunicações mais rapidas relativas a transaçoes comerciais, contudo neste objetivo vao ter a competiçao de uma estrutura organizada com os mesmos objetivos.
O argumento tem um problema que nao consegue ultrapassar que e tornar os pontos tecnicos do filme percetiveis a toda a gente, e ao nao conseguir esse ponto faz o filme adormecer e tornar-se muitas vezes um objeto estranho que nem a intriga das personagens consegue ultrapassar.
N realização Nguyen e um realizador independente candiano que tem aqui o seu filme mais visivel. Um trabalho do ponto de vista de realizaçao modesto, sem grandes truques ou objetivos apostando em salientar a historia ou o ponto de vista em si.
No cast Eisenberg entra na sua tipica personagem, que acaba por ja ser uma imagem de marca na sua carreira, sendo Saarsgard que mais brilha num papel longe do que estamos habituados a ver dele e que de alguma forma nos mostra recursos que anteriormente nao foram exibidos, num papel a merecer sublinhado.
O melhor - Saarsgard
O pior - Demasiado tecnico para ser realmente compreendido
Avaliação - C-
The Kid
Poucas figuras do western americano são tão iconicas com Billy The Kid, um jovem fora da lei que colocou em sentido as povoaçoes daquela zona. Este filme nao podemos dizer que é sobre a personagem mas acima de tudo sobre a influencia da mesma. Este Western tradicional acabou por estar longe de ser um sucesso critico, sendo que comercialmente para o genero e principalmente para a distribuição os resultados ate foram consistentes.
Sobre o filme podemos dizer que nem sempre e um filme objetivo e intenso como a maioria dos westerns devem ser, sempre com a honra e a vingança como pano de fundo. Aqui o filme acaba por ser um emaranhado de personagens sempre com o ponto de vista de um jovem que tenta encontrar o seu espaço depois de matar o seu pai.
Ao long desta especie de road trip pelo western vamos encontrando personagens iconicas, principalmente na dualidade entre o comandante Pat e Billy the kid, e acaba por ser neste confornto que o filme e menos forte, ja que nunca o trabalha ou o assume para o espetador optando que este nao seja mais do que um pano de fundo na maior parte do tempo sem grande interesse para o espetador, ja que o foco narrativo encontra-se noutro cenario.
Por tudo isto e mesmo encontrando no filme algumas virtudes do Westen mais tradicional, principalmente no contexto espacial das localidades em si o filme acaba por ser algo adormecido e longe do que de melhor o genero nos deu, mesmo nos trabalhos mais recentes dos realizadores mais conceituados.
A historia debruça sobre dois irmãos que tentam fugir a ira de um tio, e que acabam por apanhar boleia da caravana do coronel pat depois deste ter capturado Billy the kid,
Em termos de argumento a intriga principal embora menos imponente parece-me claramente mais bem trabalhada do que a historia apelativa que da o nome ao filme. Nao e um filme com grandes novidades ou grande trabalho no dialogo optando muitas vezes pelo caminho mais facil.
Na realizaçao D'onofrio que ainda e inexperiente atras das camaras percebe-se que gosta do genero nas homenagens esteticas que faz, mas a camara acaba por nao ser relevante para a historia, acabando por ser quase sempre uma opçao simplista.
No cast o filme nao exige muito dos seus protagonistas que se assumem proximos daquilo que mais recentemente tem feito. Hawke e Haan nunca puxam a personagem para outros patamares, sendo o maior sublinhando um Pratt muito diferente dos ultimos tempos.
O melhor - O contexto espacial do filme.
O pior - A historia de Billy The Kid nao e potenciada
Avaliação - C
Sobre o filme podemos dizer que nem sempre e um filme objetivo e intenso como a maioria dos westerns devem ser, sempre com a honra e a vingança como pano de fundo. Aqui o filme acaba por ser um emaranhado de personagens sempre com o ponto de vista de um jovem que tenta encontrar o seu espaço depois de matar o seu pai.
Ao long desta especie de road trip pelo western vamos encontrando personagens iconicas, principalmente na dualidade entre o comandante Pat e Billy the kid, e acaba por ser neste confornto que o filme e menos forte, ja que nunca o trabalha ou o assume para o espetador optando que este nao seja mais do que um pano de fundo na maior parte do tempo sem grande interesse para o espetador, ja que o foco narrativo encontra-se noutro cenario.
Por tudo isto e mesmo encontrando no filme algumas virtudes do Westen mais tradicional, principalmente no contexto espacial das localidades em si o filme acaba por ser algo adormecido e longe do que de melhor o genero nos deu, mesmo nos trabalhos mais recentes dos realizadores mais conceituados.
A historia debruça sobre dois irmãos que tentam fugir a ira de um tio, e que acabam por apanhar boleia da caravana do coronel pat depois deste ter capturado Billy the kid,
Em termos de argumento a intriga principal embora menos imponente parece-me claramente mais bem trabalhada do que a historia apelativa que da o nome ao filme. Nao e um filme com grandes novidades ou grande trabalho no dialogo optando muitas vezes pelo caminho mais facil.
Na realizaçao D'onofrio que ainda e inexperiente atras das camaras percebe-se que gosta do genero nas homenagens esteticas que faz, mas a camara acaba por nao ser relevante para a historia, acabando por ser quase sempre uma opçao simplista.
No cast o filme nao exige muito dos seus protagonistas que se assumem proximos daquilo que mais recentemente tem feito. Hawke e Haan nunca puxam a personagem para outros patamares, sendo o maior sublinhando um Pratt muito diferente dos ultimos tempos.
O melhor - O contexto espacial do filme.
O pior - A historia de Billy The Kid nao e potenciada
Avaliação - C
Wednesday, June 12, 2019
I Am Mother
Num ano completamente ao ritmo total a Netflix nao tem apostado apenas nas suas produçoes individuais como tem lançado diversos filmes produzidos por companhias mais pequenas apostando numa distribuiçao diversificada. Uma dessas apostas foi este Sci Fi tradicional, que acabou por passar na critica ainda que de forma moderada, sendo que comercialmente nao me parece ter os melhores valores para ser uma das grandes vitorias do formato.
Sobre o filme, eu confesso que os filmes de Sci Fi com o lado apocalitico do extreminio da humanidade e principalmente a reconstruçao do mesmo em sociedades diferentes trouxe-nos ao longo do tempo alguns dos melhores filmes do genero que há memoria. Este filme começa bem, principalmlente na forma como potencia a ligaçao umbilical entre o ser humano e maquina num contexto totalmente controlado.
COm a inclusao do factor de desiquilibrio o filme nem sempre tem o norte por garantido, acabando muitas vezes por ser confuso, mesmo que isso acabe por ajudar ate certa fase em manter o suspense sobre as razões de cada um dos lados. COm a o desvendar do sucecidido parece-me claramente que o filme poderia e deveria ter sido mais bem trabalhado, quem sabe mais arrojado, e com um argumento mais criativo.
COntudo num genero que habitualmente e sempre dificil, temos um filme razoavel, que nos permite duas horas de entertenimentos, ainda que seja claro que o mesmo funciona bem melhor na primeira do que na segunda fase. Fica a ideia que uma produçao melhor poderia dar filmes os acabamentos que o tornariam mais relevante num ano cinematografico ate ao momento algo cinzento.
A historia fala de uma jovem criada por uma maquina, depois do extreminio da humanidade, que apos ter vivido sempre num ambiente controlado ve uma mulher entrar no seu espaço o que vai alterar toda a sua precepçao nao so sobre a sua vida, mas acima de tudo sobre as suas possibilidades.
O argumento parte de um principio criativo e coeso, que consegue ser bem trabalhado do ponto de vista emocional na primeira fase do filme. Na segunda o filme barallha-se demasiado entre os pontos de vista de cada lado, e a intensidade e riqueza emocional do filme vai-se perdendo numa conclusao que tambem ela deveria ser melhor.
Na realizaçao Spoutore tem aqui a sua extreia em longas metragens com alguma competencia, principalmente na idealizaçao do ser mecanico, e no lado apocalitico da terra. De resto nem sempre e um filme exigente, mas para primeiro filme esta longe de ser um mau arranque.
No cast o filme acaba por ser liderado por uma jovem Rugaard que e a grande surpresa do filme, pela versatilidade apresentada quer no lado dramaico mas tambem no lado mais de açao, tem um trabalho interessante que nos faz estar atento ao seu futuro. Swank mesmo nao estando no seu lado mais forte acaba por ser competente numa personagem pelo menos fisicamente exigente.
O melhor - Rugaard como protagonista.
O pior - O filme baralha demasiado os lados para nao aproveitar essa duvida na totalidade.
Avaliação - C+
Sobre o filme, eu confesso que os filmes de Sci Fi com o lado apocalitico do extreminio da humanidade e principalmente a reconstruçao do mesmo em sociedades diferentes trouxe-nos ao longo do tempo alguns dos melhores filmes do genero que há memoria. Este filme começa bem, principalmlente na forma como potencia a ligaçao umbilical entre o ser humano e maquina num contexto totalmente controlado.
COm a inclusao do factor de desiquilibrio o filme nem sempre tem o norte por garantido, acabando muitas vezes por ser confuso, mesmo que isso acabe por ajudar ate certa fase em manter o suspense sobre as razões de cada um dos lados. COm a o desvendar do sucecidido parece-me claramente que o filme poderia e deveria ter sido mais bem trabalhado, quem sabe mais arrojado, e com um argumento mais criativo.
COntudo num genero que habitualmente e sempre dificil, temos um filme razoavel, que nos permite duas horas de entertenimentos, ainda que seja claro que o mesmo funciona bem melhor na primeira do que na segunda fase. Fica a ideia que uma produçao melhor poderia dar filmes os acabamentos que o tornariam mais relevante num ano cinematografico ate ao momento algo cinzento.
A historia fala de uma jovem criada por uma maquina, depois do extreminio da humanidade, que apos ter vivido sempre num ambiente controlado ve uma mulher entrar no seu espaço o que vai alterar toda a sua precepçao nao so sobre a sua vida, mas acima de tudo sobre as suas possibilidades.
O argumento parte de um principio criativo e coeso, que consegue ser bem trabalhado do ponto de vista emocional na primeira fase do filme. Na segunda o filme barallha-se demasiado entre os pontos de vista de cada lado, e a intensidade e riqueza emocional do filme vai-se perdendo numa conclusao que tambem ela deveria ser melhor.
Na realizaçao Spoutore tem aqui a sua extreia em longas metragens com alguma competencia, principalmente na idealizaçao do ser mecanico, e no lado apocalitico da terra. De resto nem sempre e um filme exigente, mas para primeiro filme esta longe de ser um mau arranque.
No cast o filme acaba por ser liderado por uma jovem Rugaard que e a grande surpresa do filme, pela versatilidade apresentada quer no lado dramaico mas tambem no lado mais de açao, tem um trabalho interessante que nos faz estar atento ao seu futuro. Swank mesmo nao estando no seu lado mais forte acaba por ser competente numa personagem pelo menos fisicamente exigente.
O melhor - Rugaard como protagonista.
O pior - O filme baralha demasiado os lados para nao aproveitar essa duvida na totalidade.
Avaliação - C+
Tuesday, June 11, 2019
The Aftermath
A segunda guerra mundial continua nos dias de hoje, a ser um dos assuntos preferidos do cinema, principalmente dos lados mais tradicionais. Em 2018, mas apenas lançado nos EUA em 2019 surgiu este filme sobre a relação entre aliados e alemaes no pos guerra. Um filme sobre relações que chumbou em termos criticos com avaliações negativas, e que comercialmente acabou por ultrapassar o limite minimo para os filmes cujo lançamento e reduzido.
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo segue o tipico tradicionalismo emocional e narrativo dos filmes BBC. Isso acaba por pausar o ritmo e torna lo em grande parte da sua duração demasiado previsivel nao so apenas naquilo que é as relações e o desenvolvimento das mesmas mas tambem a forma como os dialogos acabam por seguir, num filme que para o tema em questao perde por ser totalmente previsivel.
Claro que o assunto é sensivel, a forma como dois lados de uma guerra tao intensa consegue coabitar. Parece-me sinceramente que o filme tenta faze-lo de uma forma sincera mas tem dificuldades em ser congruente em todos os momentos, fazendo com que o filme pelo menos do ponto de vista emotivo se perca em conflits cuja definiçao e sempre dificil.
Ou seja fica as feridas da guerra e a forma emotiva com que o filme contextualmente a descreve, ja que no que diz respeito a intriga central parece claro que o filme tem muitas mais dificuldades em fazer prevaler a sua noçao e a sua historia
O filme fala sobre um militar dos aliados que apos a vitora da segunda guerra mundial ocupa a casa de um arquitecto alemao. Com a chegada da sua esposa a alemanha começa a surgir deconforto com a presença deste individuo nas vivencias do casal.
O argumento e totalmente previsivel do primeiro ao ultimo momento, nao so na forma da intriga mais mais que isso na forma como o filme tem dificuldades nos dialogos e na sua intensidade. Parece que o filme perde capacidade de inovar num terreno sempre dificil como o pos guerra.
Na realizaçao Kent, e um realizador sem grande espaço no cinema que tem tentado mais destaque na televisao. Em termos de realizaçao temos uma abordagem tradicional, e mais que isso uma forma muito simplista de fillmas personagens, mesmo que em termos de contexto tenha alguma qualidade.
No cast pouco ou nada de relevante Knightley na sua personagem tipo, com pouco ou nenhuma diferença da maioria dos papeis que ela interpreta. Clarke acaba por ser o mais seguro, ja que Saarsgard demonstra algumas dificuldades que tem sido comuns na sua carreira.
O melhor - O pos guerra.
O pior - A previsibilidade de tudo no filme..
Avaliação - C-
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo segue o tipico tradicionalismo emocional e narrativo dos filmes BBC. Isso acaba por pausar o ritmo e torna lo em grande parte da sua duração demasiado previsivel nao so apenas naquilo que é as relações e o desenvolvimento das mesmas mas tambem a forma como os dialogos acabam por seguir, num filme que para o tema em questao perde por ser totalmente previsivel.
Claro que o assunto é sensivel, a forma como dois lados de uma guerra tao intensa consegue coabitar. Parece-me sinceramente que o filme tenta faze-lo de uma forma sincera mas tem dificuldades em ser congruente em todos os momentos, fazendo com que o filme pelo menos do ponto de vista emotivo se perca em conflits cuja definiçao e sempre dificil.
Ou seja fica as feridas da guerra e a forma emotiva com que o filme contextualmente a descreve, ja que no que diz respeito a intriga central parece claro que o filme tem muitas mais dificuldades em fazer prevaler a sua noçao e a sua historia
O filme fala sobre um militar dos aliados que apos a vitora da segunda guerra mundial ocupa a casa de um arquitecto alemao. Com a chegada da sua esposa a alemanha começa a surgir deconforto com a presença deste individuo nas vivencias do casal.
O argumento e totalmente previsivel do primeiro ao ultimo momento, nao so na forma da intriga mais mais que isso na forma como o filme tem dificuldades nos dialogos e na sua intensidade. Parece que o filme perde capacidade de inovar num terreno sempre dificil como o pos guerra.
Na realizaçao Kent, e um realizador sem grande espaço no cinema que tem tentado mais destaque na televisao. Em termos de realizaçao temos uma abordagem tradicional, e mais que isso uma forma muito simplista de fillmas personagens, mesmo que em termos de contexto tenha alguma qualidade.
No cast pouco ou nada de relevante Knightley na sua personagem tipo, com pouco ou nenhuma diferença da maioria dos papeis que ela interpreta. Clarke acaba por ser o mais seguro, ja que Saarsgard demonstra algumas dificuldades que tem sido comuns na sua carreira.
O melhor - O pos guerra.
O pior - A previsibilidade de tudo no filme..
Avaliação - C-
Monday, June 10, 2019
Pokemon: Detective Pikachu
Depois do sucesso instantaneo do Pokemon Go, o aproveitamente do cinema desta febre foi imediato com este live action que se pensava impossivel pelo menos com algum sentido. Depois de escolhido o cast e os realizadores, observou-se logo no trailer que o humor ironico de Ryan Reynolds como Pikachu seria o segredo do filme. Este contudo tornou-se insuficiente para brilhar na critica, onde nao passou da mediania, mas comercialmente este filme tornou-se num sucesso algo inesperado.
Sobre o filme eu confesso que nunca fui grande fa de Pokemon porque nao percebia a logica infinita do poder dos animais, dai que me surpreendeu a capacidade do filme facilitar o argumento de base para poder aproveitar aquilo que de realmente diferente os pokemon podem oferecer, que são seres com caracteristicas diferentes e mais que isso, o segredo de conseguir utilizar a ironia de Reynolds como o trunfo humoristico que tornou o filme mais adulto.
E isso acaba por tornar num filme com uma historia basica, e com alguns efeitos especiais num filme descontraido com alguns bons momentos capaz de ser facil de ver para os nao adeptos do Pokemon, sem esquecer as particularidades dos bonecos mais conhecidos. Fica a ideia que nao sendo um filme magnifico, longe disso, e um filme que cumpre com os perceitos comerciais da ideia.
Enterntenimento podera ser a palavra que melhor descreve um filme simpatico, pouco arrojado em termos de argumento e que teve numa unica decisao a diferença entre um desastre completo e um filme com possibilidade de sequela essas sim, prontas a destruir quem sabe o que resultou neste primeiro filme.
A historia fala de um jovem que depois da morte do seu pai, liga-se ao pokemon deste acabando ambos por tentar desvendar o que esteve por tras do desaparecimento do pai do protagonista, numa intriga bem mais completa.
Em termos de argumento o filme é objetivo e muito direto ao ponto. Longe de brilhantismo ou novidade na articulaçao da intriga, aproveita acima de tudo aquilo que Reynolds pode fornecer com a sua ironia para fazer o filme funcionar junto do espetador e utiliza-a com algum sucesso.
Na realizaçao Letterman, e um tarefeiro de Hollywood que iniciou-se na animaçao sem grande sucesso, e que depois no live action misto foi tendo alguns filmes conseguidos, sem no entanto ser pelo seu brilhantismo. Aqui e competente a lidar com os efeitos mas nao deixa de ter um trabalho tipico de tarefeiro.
Sobre o cast eu confesso que gostei de Justin Smith em The Get Down, mas a sua passagem para o cinema esta a ser feita a custa de grandes produçoes e personagens basicas pouco exigentes o que tem desiludido no seu percurso, mesmo que comercialmente tenha obtido visibilidade. Reynolds faz o que de melhor consegue ainda para mais num corpo particulamente estranho ao conceito.
O melhor - O humor tipico e Reynolds.
O pior - O filme nao e propriamente um poço de novidade criativa
Avaliação - C+
Sobre o filme eu confesso que nunca fui grande fa de Pokemon porque nao percebia a logica infinita do poder dos animais, dai que me surpreendeu a capacidade do filme facilitar o argumento de base para poder aproveitar aquilo que de realmente diferente os pokemon podem oferecer, que são seres com caracteristicas diferentes e mais que isso, o segredo de conseguir utilizar a ironia de Reynolds como o trunfo humoristico que tornou o filme mais adulto.
E isso acaba por tornar num filme com uma historia basica, e com alguns efeitos especiais num filme descontraido com alguns bons momentos capaz de ser facil de ver para os nao adeptos do Pokemon, sem esquecer as particularidades dos bonecos mais conhecidos. Fica a ideia que nao sendo um filme magnifico, longe disso, e um filme que cumpre com os perceitos comerciais da ideia.
Enterntenimento podera ser a palavra que melhor descreve um filme simpatico, pouco arrojado em termos de argumento e que teve numa unica decisao a diferença entre um desastre completo e um filme com possibilidade de sequela essas sim, prontas a destruir quem sabe o que resultou neste primeiro filme.
A historia fala de um jovem que depois da morte do seu pai, liga-se ao pokemon deste acabando ambos por tentar desvendar o que esteve por tras do desaparecimento do pai do protagonista, numa intriga bem mais completa.
Em termos de argumento o filme é objetivo e muito direto ao ponto. Longe de brilhantismo ou novidade na articulaçao da intriga, aproveita acima de tudo aquilo que Reynolds pode fornecer com a sua ironia para fazer o filme funcionar junto do espetador e utiliza-a com algum sucesso.
Na realizaçao Letterman, e um tarefeiro de Hollywood que iniciou-se na animaçao sem grande sucesso, e que depois no live action misto foi tendo alguns filmes conseguidos, sem no entanto ser pelo seu brilhantismo. Aqui e competente a lidar com os efeitos mas nao deixa de ter um trabalho tipico de tarefeiro.
Sobre o cast eu confesso que gostei de Justin Smith em The Get Down, mas a sua passagem para o cinema esta a ser feita a custa de grandes produçoes e personagens basicas pouco exigentes o que tem desiludido no seu percurso, mesmo que comercialmente tenha obtido visibilidade. Reynolds faz o que de melhor consegue ainda para mais num corpo particulamente estranho ao conceito.
O melhor - O humor tipico e Reynolds.
O pior - O filme nao e propriamente um poço de novidade criativa
Avaliação - C+
Wonder Park
Todos os anos por altura da pascoa ou no inicio da primavera e normal um grande estudio lançar um filme tematico de animaçao. Este ano surgiu este particular Wonder Park sobre um parque de diversoes imaginario. O resultado critico nao foi o mais brilhante principalmente tendo em conta aquilo que usualmente os filmes de animaçao de primeira linha consegue fazer. Por sua vez comercialmente o filme tambem esteve longe dos resultados tipicos dos filmes de animaçao de grande estudio com resultados claramente frustrantes.
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo ate começa bem, com o lado da perda ou afastamento da mae, na simbiose entre mae e filha, o filme acaba por iniciar bem essa dinamica no lado simbolico e emocional que quer transmitir. O problema do filme acaba por ser no restante e principalmente quando entre no imaginario do parque, aqui torna-se num filme sem historia, sem interesse, com efeitos de ponta na animaçao mas um filme que deixa de ser minimanente competente.
E num genero que nos ultimos anos tem conseguido excelentes filmes, embora nos ultimos tempos nem tanto, este e claramente a todos os niveis um parente pobre, primeiro porque o lado da fantasia nunca consegue cativar o espetador nem ter a metafora suficiente para se fazer vincar, e por outro lado o lado emocional e abanonado demasiado cedo na sua duraçao.
Fica a ideia de um filme que ate se pensava que poderia ser competente mas que desilude em toda a linha, dificilmente os mais crescidos ou mesmo os mais graudos se vao lembrar deste filme, que meso tecnicamente pese embora seja de uma grande produtora limita-se a fazer divertimentos sem realismo e mais que isso sem qualquer tipo de significado. Fica a ideia que o filme quer seguir a tradiçao dos filmes orientais mas o ocidente corrompeu por completo o seu resultado.
A historia fala de uma jovem que junto com a progenitora idealizou um parque tematico imaginario mas que depois com a doença e afastamento da mesma acaba por abandonar a sua criaçao, ate umas ferias onde sem contar encontra fisicamente tudo que imaginou.
Em termos de argumento podemos dizer que o filme tem um primeiro momento emotivamente interessante, mas que posteriormente tem muitas dificuldades em o potenciar. Fica a ideia clara que o filme depois no lado mais imaginativo nao tem coesao ou sentido do significado e o resultado começa a ficar frustrado ai.
Na realizaçao o filme tem a particularidade de nao ter realizador: a produçao e de grande estudio, com cor e efeitos, que contudo sao mal utilizados num argumento que se vai destruindo ao longo de toda a sua duraçao.
Por fim o cast de vozes, e pouco colocado a prova para alem das personagens animais. Fica a ideia que as escolhas tem apenas como objetivo dar dimensao ao filme que contudo este nunca consegue ter.
O melhor - Os primeiros dez minutos.
O pior - O mundo imaginario nunca consegue ser coerente e interessante
Avaliação - D+
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo ate começa bem, com o lado da perda ou afastamento da mae, na simbiose entre mae e filha, o filme acaba por iniciar bem essa dinamica no lado simbolico e emocional que quer transmitir. O problema do filme acaba por ser no restante e principalmente quando entre no imaginario do parque, aqui torna-se num filme sem historia, sem interesse, com efeitos de ponta na animaçao mas um filme que deixa de ser minimanente competente.
E num genero que nos ultimos anos tem conseguido excelentes filmes, embora nos ultimos tempos nem tanto, este e claramente a todos os niveis um parente pobre, primeiro porque o lado da fantasia nunca consegue cativar o espetador nem ter a metafora suficiente para se fazer vincar, e por outro lado o lado emocional e abanonado demasiado cedo na sua duraçao.
Fica a ideia de um filme que ate se pensava que poderia ser competente mas que desilude em toda a linha, dificilmente os mais crescidos ou mesmo os mais graudos se vao lembrar deste filme, que meso tecnicamente pese embora seja de uma grande produtora limita-se a fazer divertimentos sem realismo e mais que isso sem qualquer tipo de significado. Fica a ideia que o filme quer seguir a tradiçao dos filmes orientais mas o ocidente corrompeu por completo o seu resultado.
A historia fala de uma jovem que junto com a progenitora idealizou um parque tematico imaginario mas que depois com a doença e afastamento da mesma acaba por abandonar a sua criaçao, ate umas ferias onde sem contar encontra fisicamente tudo que imaginou.
Em termos de argumento podemos dizer que o filme tem um primeiro momento emotivamente interessante, mas que posteriormente tem muitas dificuldades em o potenciar. Fica a ideia clara que o filme depois no lado mais imaginativo nao tem coesao ou sentido do significado e o resultado começa a ficar frustrado ai.
Na realizaçao o filme tem a particularidade de nao ter realizador: a produçao e de grande estudio, com cor e efeitos, que contudo sao mal utilizados num argumento que se vai destruindo ao longo de toda a sua duraçao.
Por fim o cast de vozes, e pouco colocado a prova para alem das personagens animais. Fica a ideia que as escolhas tem apenas como objetivo dar dimensao ao filme que contudo este nunca consegue ter.
O melhor - Os primeiros dez minutos.
O pior - O mundo imaginario nunca consegue ser coerente e interessante
Avaliação - D+
Sunday, June 09, 2019
Stockholm
Muitos muitas vezes questionam a origem do sindrome de estocolmo, pois bem este peculiar filme tras-nos a origem dessa designaçao numa historia de um assalto e sequestro com umas particularidades absurdas que teve lugar na suecia mas que iria para sempre marcar a designaçao da relação entre raptor e refem. Este filme produzido em 2018 nao foi propriamente um sucesso critico com avaliaçoes medianas, sendo que comercialmente a falta de figuras de primeira linha tambem nao permitiram que o filme tivesse grande visibilidade.
SObre o filme eu acho que mais que tudo rapidamente o mesmo encontra o caracter e o estilo correto para aquilo que quer relatar. Desde logo do ponto de vista comico e um filme com graça, que sabe utilizar o insolito de toda a situação para potenciar isso mesmo, um filme ligeiro, muitas vezes surreal e que acaba da forma mais previsivel.
Para ajudar este lado mais desocontraido do filme temos acima de tudo uma otima caracterizaçao e exploração da personagem central que acaba por pautar o registo particular do filme. Fica a sensaçao que este caracter quase satirico de toda a situação so e muitas vezes possivel num cinema independente que funciona bem.
Ou seja um daqueles filmes que vale muito por um argumento que mais que nos explicar as dinmicas de um assaltante e refens particulares, nos tenta explicar a dinamica da ligaçao entre os lados da questão de uma forma simpatica que mais que tudo consegue ser engraçada e curiosa.
A historia fala de um assalto a um dos bancos mais centrais de estocolmo por um poderoso americano cujo objetivo acaba por ser bem diferente do que ganhar dinheiro, acabando por criar empatia com os refens.
Em termos de argumento mais que uma narrativa brilhante, ou dialogos de primeira linha o filme consegue encontrar o tom perfeito para aquilo que quer contar e isso acaba por ser significativo na forma como o filme acaba por funcionar razoavelmente.
Na realizaçao temos Budreau um realizador que tinha como trabalho mais significativo um biopic musical tambem com Hawke que aqui tem um trabalho interessante, principalmente nas dinamicas nordicas nem sempre faceis de potenciar. A ver o que vem depois.
No cast Hawke esta num bom momento de forma e isso percebe-se numa personagem intensa, fora de sitio que ele encaixa perfeitamente nas suas caracteristicas. Rapace e Strong sao menos brilhantes mas cumprem para aquilo que o filme quer.
O melhor - O tom do filme.
O pior - O final poderia ser mais trabalhado
Avaliação - B-
SObre o filme eu acho que mais que tudo rapidamente o mesmo encontra o caracter e o estilo correto para aquilo que quer relatar. Desde logo do ponto de vista comico e um filme com graça, que sabe utilizar o insolito de toda a situação para potenciar isso mesmo, um filme ligeiro, muitas vezes surreal e que acaba da forma mais previsivel.
Para ajudar este lado mais desocontraido do filme temos acima de tudo uma otima caracterizaçao e exploração da personagem central que acaba por pautar o registo particular do filme. Fica a sensaçao que este caracter quase satirico de toda a situação so e muitas vezes possivel num cinema independente que funciona bem.
Ou seja um daqueles filmes que vale muito por um argumento que mais que nos explicar as dinmicas de um assaltante e refens particulares, nos tenta explicar a dinamica da ligaçao entre os lados da questão de uma forma simpatica que mais que tudo consegue ser engraçada e curiosa.
A historia fala de um assalto a um dos bancos mais centrais de estocolmo por um poderoso americano cujo objetivo acaba por ser bem diferente do que ganhar dinheiro, acabando por criar empatia com os refens.
Em termos de argumento mais que uma narrativa brilhante, ou dialogos de primeira linha o filme consegue encontrar o tom perfeito para aquilo que quer contar e isso acaba por ser significativo na forma como o filme acaba por funcionar razoavelmente.
Na realizaçao temos Budreau um realizador que tinha como trabalho mais significativo um biopic musical tambem com Hawke que aqui tem um trabalho interessante, principalmente nas dinamicas nordicas nem sempre faceis de potenciar. A ver o que vem depois.
No cast Hawke esta num bom momento de forma e isso percebe-se numa personagem intensa, fora de sitio que ele encaixa perfeitamente nas suas caracteristicas. Rapace e Strong sao menos brilhantes mas cumprem para aquilo que o filme quer.
O melhor - O tom do filme.
O pior - O final poderia ser mais trabalhado
Avaliação - B-
Five Feet Apart
Nos ultimos anos por vezes tem surgido alguns filmes romanticos na tragedia da doença que acabaram por marcar uma temporada no que diz respeito ao romantismo. Seguindo o sucesso literario e do cinema da Culpa e das Estrelas surgiu este filme com uma premissa muito proxima so alterando a doença em si. Em termos criticos o filme passou com a mediania tipica de um filme orientado para a emoçao facil. Comercialmente esteve longe do sucesso da Culpa e das Estrelas mas podemos dizer que para um filme sem grandes figuras os resultados ate acabaram por ser consistentes.
Este filme tem objetivos bem definidos principalmente no que diz respeito a procura incansavel da lagrima facil no seu espetador, com uma forma infalivel do fortalecer a relaçao central para a depois chegar ao inevitavel fim. Nesse particular o filme consegue o lado intenso dos primeiros momentos, sendo que a condiçao de ambos acaba por ser um aliado de peso na quimica entre personagens e mais que isso na ligação ao espetador.
No final o filme torna-se num poço lamechas perdendo o lado mais descontraido de alguns dialogos para ser um mar de lagrimas. Este pode ter sido o objetivo do filme, mas parece-me que torna-se demasiado evidente que e um filme para emoçao mais do que para a razão, num tipico filme que vai deliciar os romanticos mas que dificilmente entrara no gosto dos mais racionais.
Ou seja um daqueles filmes de domingo a tarde para os dias de inverno, que nos fica na retina porque a dupla de protagonistas funciona bem e isso acaba por ser meio caminho andado no que diz respeito ao sucesso de qualquer filme romantico. No seguinte acho que o drama e demais para os dias de hoje.
A historia fala de dois jovens com uma condiçao medica grave que em pleno tratamento hospitalar acabam por se apaixonar contudo a proximidade fisica entre ambos podera ser fatal para ambos, pelo que tem de ter uma distancia fisica de segurança entre ambos.
Em termos de argumento a historia de base e romantica e original, mas na sua elaboraçao cai do cliche romantico simplista demasiadas vezes, como o lado descontraido de um dos lados, o artistico do outro, o drama completo complementar acaba por ser demais num filme so.
Na realizaçao Justin Baldoni e um jovem realizador oriundo das comedias, que tem um trabalho simplista, de estudio sem grandes truques nao potenciando mesmo o lado estetico do romance. Claro que um hospital nao e o contexto ideal para a beleza romantico, mas fica a ideia que poderia ter feito mais.
No cast Richardson parece-me um dos bons valores emergentes de Hollywood e neste filme tem as despesas dramaticas do filme, com a intensidade e suavidade que a personagem necessita, sendo mesmo o ponto mais trabalhado do filme. AO seu lado Sprouse, potenciado pelo sucesso de Riverdale, acaba por ter um desempenho proximo da sua personagem de referencia. O melhor do filme e que ambos tem bastante quimica.
O melhor - O desempenho de Richardson.
O pior - O drama a determinada altura é demasiado para um filme so.
Avaliação - C+
Este filme tem objetivos bem definidos principalmente no que diz respeito a procura incansavel da lagrima facil no seu espetador, com uma forma infalivel do fortalecer a relaçao central para a depois chegar ao inevitavel fim. Nesse particular o filme consegue o lado intenso dos primeiros momentos, sendo que a condiçao de ambos acaba por ser um aliado de peso na quimica entre personagens e mais que isso na ligação ao espetador.
No final o filme torna-se num poço lamechas perdendo o lado mais descontraido de alguns dialogos para ser um mar de lagrimas. Este pode ter sido o objetivo do filme, mas parece-me que torna-se demasiado evidente que e um filme para emoçao mais do que para a razão, num tipico filme que vai deliciar os romanticos mas que dificilmente entrara no gosto dos mais racionais.
Ou seja um daqueles filmes de domingo a tarde para os dias de inverno, que nos fica na retina porque a dupla de protagonistas funciona bem e isso acaba por ser meio caminho andado no que diz respeito ao sucesso de qualquer filme romantico. No seguinte acho que o drama e demais para os dias de hoje.
A historia fala de dois jovens com uma condiçao medica grave que em pleno tratamento hospitalar acabam por se apaixonar contudo a proximidade fisica entre ambos podera ser fatal para ambos, pelo que tem de ter uma distancia fisica de segurança entre ambos.
Em termos de argumento a historia de base e romantica e original, mas na sua elaboraçao cai do cliche romantico simplista demasiadas vezes, como o lado descontraido de um dos lados, o artistico do outro, o drama completo complementar acaba por ser demais num filme so.
Na realizaçao Justin Baldoni e um jovem realizador oriundo das comedias, que tem um trabalho simplista, de estudio sem grandes truques nao potenciando mesmo o lado estetico do romance. Claro que um hospital nao e o contexto ideal para a beleza romantico, mas fica a ideia que poderia ter feito mais.
No cast Richardson parece-me um dos bons valores emergentes de Hollywood e neste filme tem as despesas dramaticas do filme, com a intensidade e suavidade que a personagem necessita, sendo mesmo o ponto mais trabalhado do filme. AO seu lado Sprouse, potenciado pelo sucesso de Riverdale, acaba por ter um desempenho proximo da sua personagem de referencia. O melhor do filme e que ambos tem bastante quimica.
O melhor - O desempenho de Richardson.
O pior - O drama a determinada altura é demasiado para um filme so.
Avaliação - C+
Friday, June 07, 2019
All is True
Kenneth Brnaghan e um autor que se dedicou sempre aos trabalhos de Shakespeare, hernando aquilo que Laurence Olivier fez noutro tempo. Neste ano o realizador britanico foi para alem das obras do dramaturgo para realizar e interpretar os ultimos dias do mesmo no seu regresso a terra natal. Em termos criticos este filme teve longe de ser brilhante com avaliações medianas, sendo que comercialmente as coisas estiveram bem longe daquilo que este realizador consegue quando tem estudios maiores consigo.
Sobre o filme estamos num lado mais intimista e menor comercial de Branaghan, temos um cinema de grandes dialogos, dentro da tradição britanica que tenta homenagear o autor entrando na sua vida. O resultado do filme embora quase sempre bem realizado e com um trabalho de caracterizaçao do ator magnifico acaba por se tornar algo monotono, ja que os dialogos sao muitos longos e os planos muito curtos.
Fica a ideia que a historia em si tinha um peso e um significado que o filme nao consegue transmitir aos seus personagens muito por culpa do facto do filme ser demasiado preso as palavras mais do que as ações. E conhecido que o cinema tradicional britanico e parado mas penso que neste caso deviamos ter mais obra, mais reconhecimento do que uma historia demasiado presa.
Fica a tarefa concluida de Branaghan interpretar a personagem historica que definiu a sua carreira, longe de ser o filme mais forte, ou mais polemico sobre Shakespeare, e mais um filme sobre a dinamica final da vida dele, e podera ser pequeno de mais para o que poderia merecer.
A historia fala do dramaturgo que a perder sucesso volta para a sua terra natal e para junto da sua familia, onde tem que conseguir ultrapassar os crises familiares entretanto instaladas e mais que isso o acontecimento do passado que marcou a vida.
Em termos de argumento e um filme dificil pela obra de SHakespeare, pelo lado ficional do filme e mais que isso porque opta por dialogos muito grandes. O resultado nao e coeso com alguns dialogos de primeira linha, embora muito longos com outros pouco realistas.
A realizaçao de Branaghan quer entrar nas personagens aproximando-se da face das mesmas acabando por isso tirar ritmo. Um realizador que ora e tarefeiro de grande estudio ora e um traidicionalista, nao e um realizador de primeira linha embora seja competente.
Na interpretaçao branaghan parece-me um actor em boa forma, embora nunca tenha sido alguem com grande reconhecimento nesta arte. Parece-me bem interpretado o filme, embora o cast tenha alguns problemas da diferença de idades e no realismo que isso tira ao filme.
O melhor - A caracterizaçao de Branaghan.
O pior - Os dialogos sao demasiado longos
Avaliação - C-
Sobre o filme estamos num lado mais intimista e menor comercial de Branaghan, temos um cinema de grandes dialogos, dentro da tradição britanica que tenta homenagear o autor entrando na sua vida. O resultado do filme embora quase sempre bem realizado e com um trabalho de caracterizaçao do ator magnifico acaba por se tornar algo monotono, ja que os dialogos sao muitos longos e os planos muito curtos.
Fica a ideia que a historia em si tinha um peso e um significado que o filme nao consegue transmitir aos seus personagens muito por culpa do facto do filme ser demasiado preso as palavras mais do que as ações. E conhecido que o cinema tradicional britanico e parado mas penso que neste caso deviamos ter mais obra, mais reconhecimento do que uma historia demasiado presa.
Fica a tarefa concluida de Branaghan interpretar a personagem historica que definiu a sua carreira, longe de ser o filme mais forte, ou mais polemico sobre Shakespeare, e mais um filme sobre a dinamica final da vida dele, e podera ser pequeno de mais para o que poderia merecer.
A historia fala do dramaturgo que a perder sucesso volta para a sua terra natal e para junto da sua familia, onde tem que conseguir ultrapassar os crises familiares entretanto instaladas e mais que isso o acontecimento do passado que marcou a vida.
Em termos de argumento e um filme dificil pela obra de SHakespeare, pelo lado ficional do filme e mais que isso porque opta por dialogos muito grandes. O resultado nao e coeso com alguns dialogos de primeira linha, embora muito longos com outros pouco realistas.
A realizaçao de Branaghan quer entrar nas personagens aproximando-se da face das mesmas acabando por isso tirar ritmo. Um realizador que ora e tarefeiro de grande estudio ora e um traidicionalista, nao e um realizador de primeira linha embora seja competente.
Na interpretaçao branaghan parece-me um actor em boa forma, embora nunca tenha sido alguem com grande reconhecimento nesta arte. Parece-me bem interpretado o filme, embora o cast tenha alguns problemas da diferença de idades e no realismo que isso tira ao filme.
O melhor - A caracterizaçao de Branaghan.
O pior - Os dialogos sao demasiado longos
Avaliação - C-
Thursday, June 06, 2019
The Mustang
As ligações entre animais e seres humanos são um dos temas preferidos no cinema de hollywood, quer nas comedias mais familiares quer em dramas que contam historias verdadeiras, como este particular filme sobre a ligação de um cavalo selvagem com um presidiario. Este filme que tem genese nos projetos de base do festival de Sundance foi recebido com criticas positivas e potenciadoras do filme e fruto da ligação dos americanos ao animal em questao, o conhecido Mustang tambem comercial rendeu bem mais do que seriam as expetativas de um filme declaradamente independente.
Mustang e um filme intimista sobre a relaçao de alguem anti social com um animal selvagem, o valor simbolico da relaçao e do crescimento da mesma sempre com as caracteristicas de ambos e bem potenciada num filme de poucas palavras que prefere quase sempre ir a procura da partilha silenciosa entre ambos.
Nao e um filme totalmente original ou uma abordagem estetica diferenciada. Muito pelo contrario, e um filme de procedimentos simples, que perde talvez por esconder demasiado a personagem humana na especificidade da sua condiçao e nao na sua essencia enquanto pessoa. O filme ao passar-se num contexto prisional deveria quem sabe dar mais antena aos outros pontos da vida da personagem que acaba por ficar limitada a ligaçao da personagem.animal.
Por tudo isto Mustang e um filme competente, sem ser brilhante ou diferenciador, acaba por ter uma mensagem positiva e de esperança no lado positivo dos detidos e uma forma diferenciadora de teraria de rebilitaçao nos estabelecimentos prisionais. Fica a ideia que por vezes o filme podia e deveria ser mais arrojado na forma, mas muitas vezes para isso é necessario e meios e quem sabe outro tipo de historia.
O fillme fala de um preso que passou grande parte do tempo em solitaria que acaba por integrar um programa que procura potenciar a ligaçao de personagens com cavalos Mustang para ser vendidos, num treino de ordem e respeito.
EM termos de argumento o filme em termos de mensagem teorica, funciona, na sua potencialidade do argumento parece-me contudo que o adota um estilo demasiado intimista e que isso acaba por pausar demasiado um filme curto, que contudo tem sempre coraçao.
Na realizaçao do filme Clarmont-Tornerre tem aqui o seu filme de estreia depois de ganhar um projeto financiado por Sundance. Neste filme temos uma realizaçao sem grandes riscos onde a maior gloria e a forma selvagem com que nos da a personagem animal. A ver como segue a carreira.
No cast o sublinhando vai para a intensida interpretaçao de Schoenharts um ator que ainda figura numa lista b mas que aqui tem a insenidade e recursos para papeis maiores. Domina o filme bem, numa personagem interessante daquelas que pode sublinhar um carreira.
O melhor - A ligação entre o homem e o animal.
O pior - O filme perde pouco tempo nos outros pontos da vida do personagem.
Avaliação - C+
Mustang e um filme intimista sobre a relaçao de alguem anti social com um animal selvagem, o valor simbolico da relaçao e do crescimento da mesma sempre com as caracteristicas de ambos e bem potenciada num filme de poucas palavras que prefere quase sempre ir a procura da partilha silenciosa entre ambos.
Nao e um filme totalmente original ou uma abordagem estetica diferenciada. Muito pelo contrario, e um filme de procedimentos simples, que perde talvez por esconder demasiado a personagem humana na especificidade da sua condiçao e nao na sua essencia enquanto pessoa. O filme ao passar-se num contexto prisional deveria quem sabe dar mais antena aos outros pontos da vida da personagem que acaba por ficar limitada a ligaçao da personagem.animal.
Por tudo isto Mustang e um filme competente, sem ser brilhante ou diferenciador, acaba por ter uma mensagem positiva e de esperança no lado positivo dos detidos e uma forma diferenciadora de teraria de rebilitaçao nos estabelecimentos prisionais. Fica a ideia que por vezes o filme podia e deveria ser mais arrojado na forma, mas muitas vezes para isso é necessario e meios e quem sabe outro tipo de historia.
O fillme fala de um preso que passou grande parte do tempo em solitaria que acaba por integrar um programa que procura potenciar a ligaçao de personagens com cavalos Mustang para ser vendidos, num treino de ordem e respeito.
EM termos de argumento o filme em termos de mensagem teorica, funciona, na sua potencialidade do argumento parece-me contudo que o adota um estilo demasiado intimista e que isso acaba por pausar demasiado um filme curto, que contudo tem sempre coraçao.
Na realizaçao do filme Clarmont-Tornerre tem aqui o seu filme de estreia depois de ganhar um projeto financiado por Sundance. Neste filme temos uma realizaçao sem grandes riscos onde a maior gloria e a forma selvagem com que nos da a personagem animal. A ver como segue a carreira.
No cast o sublinhando vai para a intensida interpretaçao de Schoenharts um ator que ainda figura numa lista b mas que aqui tem a insenidade e recursos para papeis maiores. Domina o filme bem, numa personagem interessante daquelas que pode sublinhar um carreira.
O melhor - A ligação entre o homem e o animal.
O pior - O filme perde pouco tempo nos outros pontos da vida do personagem.
Avaliação - C+
Saint Judy
Os biopics relacionados com advogados são sempre filmes com registos muito proprios, mas que em termos de filmes de tribunal acabam sempre por nos dar algumas obras de interesse claro. Este foi um pequeno filme que reúne o lado mais intenso dos tribunais, com a questão sempre complicada dos refugiados. Nao sendo um filme com figuras de primeira linha, o resultado critico acabou por ser mediano o que não potenciou aquilo que o filme poderia render. Do ponto de vista comercial a falta de figuras de primeira linha acabou por condicionar e muito o resultado comercial.
Saint Judy é um filme simples, que procura quase sempre o lado mais emocional da historia do que propriamente o lado mais racional. A historia que o filme acompanha tem o lado emocional e mediatico do estado islamico, e da luta pelos direitos das mulheres, mas depois acaba por nem sempre ser bem trabalhado na situação em si, utilizando demasiadas palavras para a descrever mais do que propriamente imagens e isso acaba por diminuir a chama do proprio filme.
E obviamente um filme de segunda linha e isso denota-se mais do que nas situações de tribunal, onde as questões ate podem ser bem trabalhadas, no contexto das personagens e na forma como as mesmas acabam por ser trabalhadas fora da intriga central. Fica a ideia que a homenagem a personagem em si é merecida, mas que o filme poderia ser mais trabalhado e menos novelesco.
Numa altura em que os biopics assumem uma importância fundamental no cinema moderno, fica a ideia que as abordagens devem ser mais diferenciadores para um filme como este se fazer notar. Pese embora tal facto acaba por ser uma boa homenagem a alguém que tem um papel próprio numa altura em que os EUA debate sobre a forma como se devem receber e integrar os estrangeiros.
O filme fala de uma advogada que começa a defender caso de integração de imigrantes nos EUA, e na forma como os mesmos são recebidos pelos países de origem. O filme sublinha uma situação concreta de uma jovem professora que foi alvo de agressões numa prisão.
O argumento do filme é mais emocional e de homenagem a personagem do que propriamente uma historia integrada da sua vida. E um filme que procura muito mais o lado do trabalho e da importancia do feito, do que as razões para o mesmo. Isso funciona pelo menos em metade do trajeto.
Na realização deste filme, Sean Hanish e um realizador experiente mas que nao tinha ate ao momento tido qualquer trabalho de referencia. O estilo do filme é basico, sem risco, ser arte, de um filme que poderia ser propriamente feito para televisão já que nunca tenta potenciar as imagens no grande ecra.
No cast eu acho Monhagan competente, uma actriz com mais que capacidade, intensidade e carisma, na personagem penso que a mesma é feita de uma forma demasiado simplista no filme, nao necessitando de grandes recursos da atriz. A qual tem um trabalho solitario, ja que os restantes nada arriscam no filme.
O melhor - A homenagem.
O pior - A forma como o filme nao quer entrar nas diversas dimensões da personagem.
Avaliação - C
Saint Judy é um filme simples, que procura quase sempre o lado mais emocional da historia do que propriamente o lado mais racional. A historia que o filme acompanha tem o lado emocional e mediatico do estado islamico, e da luta pelos direitos das mulheres, mas depois acaba por nem sempre ser bem trabalhado na situação em si, utilizando demasiadas palavras para a descrever mais do que propriamente imagens e isso acaba por diminuir a chama do proprio filme.
E obviamente um filme de segunda linha e isso denota-se mais do que nas situações de tribunal, onde as questões ate podem ser bem trabalhadas, no contexto das personagens e na forma como as mesmas acabam por ser trabalhadas fora da intriga central. Fica a ideia que a homenagem a personagem em si é merecida, mas que o filme poderia ser mais trabalhado e menos novelesco.
Numa altura em que os biopics assumem uma importância fundamental no cinema moderno, fica a ideia que as abordagens devem ser mais diferenciadores para um filme como este se fazer notar. Pese embora tal facto acaba por ser uma boa homenagem a alguém que tem um papel próprio numa altura em que os EUA debate sobre a forma como se devem receber e integrar os estrangeiros.
O filme fala de uma advogada que começa a defender caso de integração de imigrantes nos EUA, e na forma como os mesmos são recebidos pelos países de origem. O filme sublinha uma situação concreta de uma jovem professora que foi alvo de agressões numa prisão.
O argumento do filme é mais emocional e de homenagem a personagem do que propriamente uma historia integrada da sua vida. E um filme que procura muito mais o lado do trabalho e da importancia do feito, do que as razões para o mesmo. Isso funciona pelo menos em metade do trajeto.
Na realização deste filme, Sean Hanish e um realizador experiente mas que nao tinha ate ao momento tido qualquer trabalho de referencia. O estilo do filme é basico, sem risco, ser arte, de um filme que poderia ser propriamente feito para televisão já que nunca tenta potenciar as imagens no grande ecra.
No cast eu acho Monhagan competente, uma actriz com mais que capacidade, intensidade e carisma, na personagem penso que a mesma é feita de uma forma demasiado simplista no filme, nao necessitando de grandes recursos da atriz. A qual tem um trabalho solitario, ja que os restantes nada arriscam no filme.
O melhor - A homenagem.
O pior - A forma como o filme nao quer entrar nas diversas dimensões da personagem.
Avaliação - C
Wednesday, June 05, 2019
Booksmart
Nos ultimos anos a critica tem estado atenta a alguns projetos juvenis, em filmes que ao mesmo tempo reunam a irreverencia do cinema adolescenta com uma abordagem mais artistica. nesse sentido e a marcar a estreia como realizadora Olivia Wilde surgiu esta surpresa critica, que conquistou e bem os mais reticentes criticos norte americanos. Do ponto de vista comercial e tendo em vista uma distribuição mediana entre o cinema e o serviço de Streaming Netflix os resultados ate acabaram por ser compententes.
Sobre o filme podemos dizer que na base e mais uma comedia de adolescentes igual a tantas outras, com muitas das particularidades e erros de outros filmes, principalmente na forma como tem diversas personagens cliche absurdas, e mais que isso na formula final do desenlace de uma historia que esta longe de ser original.
Como mais valia diferenciadora o filme tem a abordagem criativa e com uma realização com risco e caracter artistico de Wilde, existem alguns segmentos nao so bem realizados como bem pensados, e alguns dialogos com o caracter indicado e serio que balança com o lado mais efusivo e juvenil do filme, e que acaba por resultar num filme razoavel no seu valor final.
Por tudo isto parece-me que Booksmart nao sendo nem de perto nem de longe um dos melhores filmes de adolescentes que há memoria, algo que muitos apregoam, certo é que é um filme com potencial assumido, em alguns momentos na escrita mas mais que isso na realizaçao geral e principalmente em algumas sequencias deliciosas.
A historia fala de duas amigas, que na noite previa a graduação decidem finalmente ter vida social, numa noite que mais do que uma viagem pelas diversas festas da escola, é um recapitular do passado e futuro de ambas.
Em termos de argumento não é um filme na base muito diferente de outros do mesmo genero. Em alguns dialogos a irreverência funciona em bons momentos, noutros parece-me que o filme torna-se demasiado excentrico e perde a força da mensagem. Em termos comicos o filme tem um estilo muito próprio que nem sempre funciona.
A estreia de WIlde como realizadora tem momentos de um brilhantismo assinalavem, e de um valor artistico muito interessante, que nos deixa com agua na boca para os proximos filmes. Todos os anos alguns actores passam para o lado de tras de camara com eficacia, Wilde podemos dizer sem duvida alguma que passou no teste.
No cast a liderança e entregue a duas jovens quase desenconhecidas que funcionam de forma diferente,Dever parece ser a ancora do filme, ainda que a sua personagem seja mais vistosa, Feldstein que ja tinha chamado a atençao em Lady Bird, parece muito presa aos maneirismos de Jonah Hill num lado feminino o que me parece demasiado ostensivo. Os adultos nao tem grande destaque naquilo que o filme da.
O melhor - Alguns momentos de realizaçao
O pior - Em termos gerais a historia é mais do mesmo.
Avaliação - C+
Sobre o filme podemos dizer que na base e mais uma comedia de adolescentes igual a tantas outras, com muitas das particularidades e erros de outros filmes, principalmente na forma como tem diversas personagens cliche absurdas, e mais que isso na formula final do desenlace de uma historia que esta longe de ser original.
Como mais valia diferenciadora o filme tem a abordagem criativa e com uma realização com risco e caracter artistico de Wilde, existem alguns segmentos nao so bem realizados como bem pensados, e alguns dialogos com o caracter indicado e serio que balança com o lado mais efusivo e juvenil do filme, e que acaba por resultar num filme razoavel no seu valor final.
Por tudo isto parece-me que Booksmart nao sendo nem de perto nem de longe um dos melhores filmes de adolescentes que há memoria, algo que muitos apregoam, certo é que é um filme com potencial assumido, em alguns momentos na escrita mas mais que isso na realizaçao geral e principalmente em algumas sequencias deliciosas.
A historia fala de duas amigas, que na noite previa a graduação decidem finalmente ter vida social, numa noite que mais do que uma viagem pelas diversas festas da escola, é um recapitular do passado e futuro de ambas.
Em termos de argumento não é um filme na base muito diferente de outros do mesmo genero. Em alguns dialogos a irreverência funciona em bons momentos, noutros parece-me que o filme torna-se demasiado excentrico e perde a força da mensagem. Em termos comicos o filme tem um estilo muito próprio que nem sempre funciona.
A estreia de WIlde como realizadora tem momentos de um brilhantismo assinalavem, e de um valor artistico muito interessante, que nos deixa com agua na boca para os proximos filmes. Todos os anos alguns actores passam para o lado de tras de camara com eficacia, Wilde podemos dizer sem duvida alguma que passou no teste.
No cast a liderança e entregue a duas jovens quase desenconhecidas que funcionam de forma diferente,Dever parece ser a ancora do filme, ainda que a sua personagem seja mais vistosa, Feldstein que ja tinha chamado a atençao em Lady Bird, parece muito presa aos maneirismos de Jonah Hill num lado feminino o que me parece demasiado ostensivo. Os adultos nao tem grande destaque naquilo que o filme da.
O melhor - Alguns momentos de realizaçao
O pior - Em termos gerais a historia é mais do mesmo.
Avaliação - C+
Tuesday, June 04, 2019
Captive State
As invasões extraterrestres já foram abordadas por diversas e de forma bem diferenciada por todos os generos do cinema. Este ano, sem grandes figuras do cinema surgiu este particular filme, com um estudo mais politico sobre mais uma dessas invasões. Este filme algo dark não foi propriamente bem recebido criticamente com avaliações demasiado medianas, para alguem que na realização tinha potenciado a saga planeta dos macacos. Em termos comerciais os resultados foram desastrosos principalmente pela falta dos atores que levam pessoas ao cinema.
Nos estamos habituados obviamente a um cinema de invasoes de extraterrestres bem diferentes do que temos aqui. Concretamente mais efeitos, mais ação, menos profundidade narrativa e o filme sofre essa falta nos primeiros momentos, porque se torna demasiado monotono e demasiado difuso pelas personagens. Ou seja a forma como se esconde em mais de uma hora acaba por ser contra producente na ligação das personagens ao filme.
Mas acaba por ser um filme que vai do menos ao mais, o seu twist final funciona e leva com que ficamos com uma boa impressão de um filme diferente, objetivo mas sem grandes truques, um filme mais negro do que propriamente mais espetacular, com os defeitos bem definidos mas com a virtude de um argumento que tem no fim espaço para surpreender e muitas vezes isso já não é facil de acontecer no cinema atual.
Ou seja uma abordagem algo diferente do cinema de ação, uma abordagem que me parece mais introspetiva, menos espetacular mas ao mesmo tempo mais densa. Nao e claramente um filme de primeira linha, mas está longe de ser um registo que não surpreende. Fica a clara convicção que menos personagens e mais coração poderiam dar ao filme mais impacto.
A historia fala de um grupo de pessoa rebeldes, que num momento de dominio e ocupação extra terrestre tentam-se libertar com um plano organizado, o qual acaba por ser contrariado pelos humanos que funcionam como ligação ao poder extra terrestre.
O argumento do filme é inicialmente algo difuso, muitas personagens, diversas intrigas e nenhuma concreta, com o passar do tempo acaba por se agrupar melhor e arranja forma no final para ter um final surpreendente e competente.
Na realização Wyatt surpreendeu positivamente com a sua abordagem a planeta dos macacos mas a sua carreira depois nao foi propriamente brilhante. Gambler falhou em toda a linha, e este filme e demasiado dark para grandes elogios na realizaçao. Parece ter coragem mas necessita de primorar a estetica.
No cast o filme quase nao tem referências para alem de enigmatico Goodman, que funciona bem no seu papel, pala sua dualidade mas no restante o filme sofre a falta de personagens dominantes o que acaba por tornar tudo muito difuso.
O pior - O filme começa demasiado lento e difuso.
O melhor - O final
Avaliação - C+
Nos estamos habituados obviamente a um cinema de invasoes de extraterrestres bem diferentes do que temos aqui. Concretamente mais efeitos, mais ação, menos profundidade narrativa e o filme sofre essa falta nos primeiros momentos, porque se torna demasiado monotono e demasiado difuso pelas personagens. Ou seja a forma como se esconde em mais de uma hora acaba por ser contra producente na ligação das personagens ao filme.
Mas acaba por ser um filme que vai do menos ao mais, o seu twist final funciona e leva com que ficamos com uma boa impressão de um filme diferente, objetivo mas sem grandes truques, um filme mais negro do que propriamente mais espetacular, com os defeitos bem definidos mas com a virtude de um argumento que tem no fim espaço para surpreender e muitas vezes isso já não é facil de acontecer no cinema atual.
Ou seja uma abordagem algo diferente do cinema de ação, uma abordagem que me parece mais introspetiva, menos espetacular mas ao mesmo tempo mais densa. Nao e claramente um filme de primeira linha, mas está longe de ser um registo que não surpreende. Fica a clara convicção que menos personagens e mais coração poderiam dar ao filme mais impacto.
A historia fala de um grupo de pessoa rebeldes, que num momento de dominio e ocupação extra terrestre tentam-se libertar com um plano organizado, o qual acaba por ser contrariado pelos humanos que funcionam como ligação ao poder extra terrestre.
O argumento do filme é inicialmente algo difuso, muitas personagens, diversas intrigas e nenhuma concreta, com o passar do tempo acaba por se agrupar melhor e arranja forma no final para ter um final surpreendente e competente.
Na realização Wyatt surpreendeu positivamente com a sua abordagem a planeta dos macacos mas a sua carreira depois nao foi propriamente brilhante. Gambler falhou em toda a linha, e este filme e demasiado dark para grandes elogios na realizaçao. Parece ter coragem mas necessita de primorar a estetica.
No cast o filme quase nao tem referências para alem de enigmatico Goodman, que funciona bem no seu papel, pala sua dualidade mas no restante o filme sofre a falta de personagens dominantes o que acaba por tornar tudo muito difuso.
O pior - O filme começa demasiado lento e difuso.
O melhor - O final
Avaliação - C+
Monday, June 03, 2019
The Curse of la Llorona
Conjuring foi sem duvida nos ultimos anos o fenomeno mediatico de terror que teve mais sucesso sendo responsável por sequelas, e spin offs anuais prontos a fazerem render o peixe a um estudio de terror, algo que nem sempre e comum. Este ano surgiu mais uma maldição familiar a longo prazo. Este filme sem grandes estrelas falhou na critica como a maior parte dos Spin Offs da saga o tem feito, contudo comercialmente para um filme sem a força de grandes interpretes os resultados ate acabaram por ser positivos.
Sobre o filme posso começar por dizer que e mais do mesmo, e inacreditavel o numero de filmes que anualmente usam o mesmo guião, alterando ou a forma de filmar, ou o final ja que no restante sao replicas pouco elaboradas uns dos outros e que nos fazem pensar e preferir quem arrisque no genero. A ideia de fica neste filme e de uma praga que veio para ficar com ligações tenues a historia central e basicamente a utilizaçao do mesmo argumento ate a exaustao.
Os dois pontos que poderiam divergir acabam por nao funcionar, desde logo a forma como e filmada, que neste filme acaba por ser de uma forma tradicionalista, sem que a camara muitas vezes seja o apoio necessario ao filme em si, e o final, aberto como sempre não vao os dolares chamarem uma sequela. Em termos de todos os outros pontos tipicos de um filme, nao existe, como personagens uma linhagem narrativa diferenciadora.
Ou seja um filme de terror igual a tantos outros, que daqui a uns tempos nos vamos esquecer por completo a sua existencia ou pelo menos saber diferencia-lo de outros que tenham sido efetuados no mesmo periodo. Contra si tem o facto de abordagem estetica ser tao comum que nem nisso se diferencia de tudo que a serie B da ao terror.
A historia fala de uma familia, onde a mae e assistente social, que apos retirar os filhos a uma mulher consegue a perceber que no seio da sua familia surge uma apariçao que pode levar com ela os seus filhos.
Em termos de argumento ja disse que usualmente estes filmes com algumas especificidades utilizam todos o mesmo guião, e isso e completamente percetivel neste filme. Nao existe personagens, nao existe criatividade na abordagem do guiao e sobre um aborrecido filme de terror.
Na realizaçao temos um desconhecido Michael Chavez que vai ter entregue a si o proximo Conjuring, aqui tem um warm up que esta longe de ser brilhante. No terror a realizaçao e importante e neste filme a mesma nunca consegue se impor.
No cast o terror e pensado para actores menores ou que procurem espaço, Cardelinni teve um bom ano principalmente por Green Book mas neste filme tem um tiro ao lado na carreira com uma personagem inexistente, e que mesmo comparativamente com outras marionetas de terror esta longe de ser brilhante.
O melhor - Sabermos tudo o que vai acontecer.
O pior - A forma como se desgasta um genero com este tipo de apostas
Avaliação - D
Sobre o filme posso começar por dizer que e mais do mesmo, e inacreditavel o numero de filmes que anualmente usam o mesmo guião, alterando ou a forma de filmar, ou o final ja que no restante sao replicas pouco elaboradas uns dos outros e que nos fazem pensar e preferir quem arrisque no genero. A ideia de fica neste filme e de uma praga que veio para ficar com ligações tenues a historia central e basicamente a utilizaçao do mesmo argumento ate a exaustao.
Os dois pontos que poderiam divergir acabam por nao funcionar, desde logo a forma como e filmada, que neste filme acaba por ser de uma forma tradicionalista, sem que a camara muitas vezes seja o apoio necessario ao filme em si, e o final, aberto como sempre não vao os dolares chamarem uma sequela. Em termos de todos os outros pontos tipicos de um filme, nao existe, como personagens uma linhagem narrativa diferenciadora.
Ou seja um filme de terror igual a tantos outros, que daqui a uns tempos nos vamos esquecer por completo a sua existencia ou pelo menos saber diferencia-lo de outros que tenham sido efetuados no mesmo periodo. Contra si tem o facto de abordagem estetica ser tao comum que nem nisso se diferencia de tudo que a serie B da ao terror.
A historia fala de uma familia, onde a mae e assistente social, que apos retirar os filhos a uma mulher consegue a perceber que no seio da sua familia surge uma apariçao que pode levar com ela os seus filhos.
Em termos de argumento ja disse que usualmente estes filmes com algumas especificidades utilizam todos o mesmo guião, e isso e completamente percetivel neste filme. Nao existe personagens, nao existe criatividade na abordagem do guiao e sobre um aborrecido filme de terror.
Na realizaçao temos um desconhecido Michael Chavez que vai ter entregue a si o proximo Conjuring, aqui tem um warm up que esta longe de ser brilhante. No terror a realizaçao e importante e neste filme a mesma nunca consegue se impor.
No cast o terror e pensado para actores menores ou que procurem espaço, Cardelinni teve um bom ano principalmente por Green Book mas neste filme tem um tiro ao lado na carreira com uma personagem inexistente, e que mesmo comparativamente com outras marionetas de terror esta longe de ser brilhante.
O melhor - Sabermos tudo o que vai acontecer.
O pior - A forma como se desgasta um genero com este tipo de apostas
Avaliação - D
Saturday, June 01, 2019
Captain Marvel
Mais de uma decada volvida depois do nascimento do universo Marvel a produtora continua a lançar super herois para potenciar ainda mais os seus vingadores. Em 2019 e como warm up para o recordista Endgame surgiu a apresentaçao da alianisna Captain Marvel. Estreano numa altura do ano onde a Marvel usualmente não arrisca certo e que criticamente pese embora avaliações essencialmente positivas esteve longe de ser o maior sucesso da produtora. Comercialmente e muito por culpa da expetativa em torno de Avengers podemos dizer que os resultados fora explosivos como na maioria dos filmes deste mundo criado.
Captain Marvel esta longe de ser o filme mais empolgante ou de nos dar uma super heroina com o carisma dos principais da marvel. COntudo parece claro que tambem em termos de objeto artistico e um filme limitado, que tem algumas curiosidades ligadas ao revivalismo dos anos 90, efeitos especiais de ponta e um argumento redutor, quase sempre dependente de cenas longas de batalhas entre especies.
Parece-me um dos filmes menos trabalhados do mundo Marvel, pelo menos dos mais recentes. Consegue ter a bom simbiose entre o lado de açao, e o lado mais humoristico, mas o filme pese embora tenha uma duraçao curta acaba por ser algo monotono e repetitivo, o que nem sempre e o melhor dos cartoes de visita de um filme de grande publico.
Ou seja nao sendo nem de perto nem de longe o melhor super heroi da Marvel e muito longe de ser o melhor filme, trás-nos apenas a apresentaçao de mais uma ferramente para a batalha de Endgame num filme em cuja a existencia singular esta longe de ser brilhante principalmente comparado com outros filmes individuais de outros super herois.
O filme introduz-nos Vers, uma extra terrestre que acaba por numa operaçao de seguimento inter galatica, e que aterra no nosso planeta, percebendo da existencia de uma ligação anterior com o nosso planeta.
No argumento podemos dizer que se trata de um filme pouco trabalhado quer em termos de argumento , demasiado simplista para o investimento e menos nos viloes pouco ou mesmo nada trabalhado. Funciona em algumas especificidades, nas curiosidades relativas a outros filmes e mais que isso em algum sentido de humor.
Na realizaçao uma aposta de risco numa dupla que esteve apagada nos ultimos anos e que aqui se limita a tarefa minima, bons efeitos, uma realizaçao de grande estudio mas sem grande arte, nao e na realizaçao que o filme ganha uma dimensao propria.
No cast Larson e uma boa escolha, tem carisma funciona no lado comico e principalmente no franchising pode ter um papel importante. Em termos de viloes as escolhas poderiam ser bem mais potenciadas, tendo o lado comico o trabalho de Jackson num Fury mais novo.
O melhor - Aquilo que a heroina pode dar na saga
O pior - O filme individualmente e algo limitado
Avaliação - C
Captain Marvel esta longe de ser o filme mais empolgante ou de nos dar uma super heroina com o carisma dos principais da marvel. COntudo parece claro que tambem em termos de objeto artistico e um filme limitado, que tem algumas curiosidades ligadas ao revivalismo dos anos 90, efeitos especiais de ponta e um argumento redutor, quase sempre dependente de cenas longas de batalhas entre especies.
Parece-me um dos filmes menos trabalhados do mundo Marvel, pelo menos dos mais recentes. Consegue ter a bom simbiose entre o lado de açao, e o lado mais humoristico, mas o filme pese embora tenha uma duraçao curta acaba por ser algo monotono e repetitivo, o que nem sempre e o melhor dos cartoes de visita de um filme de grande publico.
Ou seja nao sendo nem de perto nem de longe o melhor super heroi da Marvel e muito longe de ser o melhor filme, trás-nos apenas a apresentaçao de mais uma ferramente para a batalha de Endgame num filme em cuja a existencia singular esta longe de ser brilhante principalmente comparado com outros filmes individuais de outros super herois.
O filme introduz-nos Vers, uma extra terrestre que acaba por numa operaçao de seguimento inter galatica, e que aterra no nosso planeta, percebendo da existencia de uma ligação anterior com o nosso planeta.
No argumento podemos dizer que se trata de um filme pouco trabalhado quer em termos de argumento , demasiado simplista para o investimento e menos nos viloes pouco ou mesmo nada trabalhado. Funciona em algumas especificidades, nas curiosidades relativas a outros filmes e mais que isso em algum sentido de humor.
Na realizaçao uma aposta de risco numa dupla que esteve apagada nos ultimos anos e que aqui se limita a tarefa minima, bons efeitos, uma realizaçao de grande estudio mas sem grande arte, nao e na realizaçao que o filme ganha uma dimensao propria.
No cast Larson e uma boa escolha, tem carisma funciona no lado comico e principalmente no franchising pode ter um papel importante. Em termos de viloes as escolhas poderiam ser bem mais potenciadas, tendo o lado comico o trabalho de Jackson num Fury mais novo.
O melhor - Aquilo que a heroina pode dar na saga
O pior - O filme individualmente e algo limitado
Avaliação - C
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