Wednesday, June 28, 2006


American Dreamz

Starring:
Hugh Grant, Dennis Quaid, Mandy Moore, Willem Dafoe, Chris Klein
Directed by:
Paul Weitz

Nunca uma comédia foi tão ridicula, como ao mesmo tempo actual, assumindo com coragem a descrição de um pais que se auto intitula de forte, mas que a sua realidade e facilmente ridicularizada, sem que para isso se entre em grande ficção. O problema do filme foi esse, por um lado os americanos não estavam preparados para ter contacto com a ridicula realidade do seu pais, e por outro quem gosta de ser ridicularizado e ainda pagar para ver o resultado final?
Dai que este filme tem sido o rebelde do ano, capaz de apaixonar todos os nao americanos, mas capaz de ser um dos maiores floops do ano nos EUA, ou nao fosse ele o alvo primordial da chacota do filme.
COntudo é importante inaltecer a coragem do realizador, que nao teve medo de ser considerado persona non grata, e assumiu um filme que em principio so lhe traria chatices, por outro o filme e muito bem articulado, e com situaçãoes ridiculamente bem reais, e depois a capacidade tão soft como acusa e aponta os podres de um povo sem motivações e que mais se importa com um concurso do que com os seus soldados, ou seja com uma hierarquia de valores desajustada.
Nao e um filme que nos faça rir as gargalhadas, mas e uma obra muito bem ajustada politicamente e numa toada humoristica. O argumento e muito bem escrito, talvez a obra mais madura de Weitz, que ja tinha demonstrado bons indicios no seu "in good company" com tiques de amadorecimento dos seus filmes, contudo atinge o maximo de crescimento neste American Dreamz.
Quanto ao cast, este e marcado por actores que ja trabalharam com o realizados, ou seja pessoas da sua confiança para um projecto tão intimo como este, assim vimos Grant, Quais, Klein compartilhar com as boas apostas na surpreendente Moore e Dafoe, num elenco que é eficaz, já que são actores tipicos em comedias... De referir o brilhante papel de Klein, que desarma o papel de heroi juvenil, para assumir um quase actor de culto nos seus ultimos papeis.
Enfim um filme muito bem conseguido, que demosntra a Michael Moore que a oposição pode ser divertida e nao obsessiva.

O Melhor - A forma como a realidade e ridicularizada so com a sua descrição

O Pior - O bloqueio feito pelos EUA ao filme, incapaz de assumirem os seus bons produtos, mesmo que estes gozem com a situação

Avaliação - B+

Sunday, June 25, 2006


Glory Road

Starring:
Josh Lucas, Derek Luke, Austin Nichols, Evan Jones, Mehcad Brooks
Directed by:
James Gartner

Os filmes sobre as grandes equipas das diferentes modalidades americanas, são normalmente titulos muito apreciados entre os americanos, mas que dificilmente conseguem sequer entrar noutros mercados, aconteceu nos ultimos tempos com "Hardball", "Coach Carter" e "Friday Night Lights", todos eles sucessos de bilheteira mas que quase nao passaram pelas salas de cinema da Europa. Também assim destinado parece a aposta deste ano "glory road", embora os resultados de bilheteira nao tenham sido tão brilhantes como os outros filmes mencionados, o certo é que este filme é claramente um dos mais bem conseguidos titulos do género, acentando em alguns pontos como a grande ligação entre ateletas, muito bem realizado, engloba uma profunda componente politica, e acima de tudo é extremamente realista sem toques de contos de fada como pontos no ultimo minuto, treinadores bons e maus, entre outras coisas. Tendo por diversas vezes tiques de documentario, sendo que este é escalado por os objectivos pricipais do filme como entertenimento e inaltecer o feito das pessoas retratadas.
Outor ponto positivo do filme é o facto do basket permitir uma emoção grande, ao contrario dos outros desportos nacionais norte americanos. Os pontos menos favoraveis, é o facto de ser muito semelhante a outros filmes, principalmente "Remain the Titans" apenas alterando o desporto, ou mesmo Coach Carter, onde apenas muda o final feliz, mesmo assim é uma obra bastante agradavel, apesar de pouco original, satisfaz qualquer expectativa dos espectadores.
Por ultimo de referir um cast que podia ser mais brilhante, ja que mais uma vez nos parece que Josh Lucas, não detém neste momento carisma para assumir por si so o peso de um filme. O elenco jovem esta muito bem escolhido, conciliando humor com presenças simpaticas o essencial para as personagens.
enfim um bom representante do genero capaz de oferecer ao publico bons momentos de diversão, e ao mesmo tempo inaltecer os verdadeiros feitos do desporto Norte Americano.

O Melhor - O realismo da realização e do argumento

O Pior - Demasiado proximo de outros titulos, parece que ja vimos este filme

Avaliação - B

Saturday, June 24, 2006


See No Evil

Starring:
Glen "Kane" Jacobs, Michael J. Pagan, Christina Vidal, Samantha Noble, Steven Vidler
Directed by:
Gregory Dark

O regresso da fama aos lutadores de Wrestling, trouxe de volta a ideia de uma produtora de cinema conjunta, que podesse trazer o teatro destas lutas para a empresa cinematografica. (nada melhor do que os actores nos seus verdadeiros sitios) O Objectivo era abrir portas por um lado a uma carreira a maioria dos lutadores-idolos e por outro incrementar o markting das suas personagens. Tudo isto influenciado pelo grande sucesso que Rock teve na sua passagem para o cinema.
Depois de alguns anos e produtora montado, coube a Kane estrear-se nas produções da WWF enquanto produtora, associada a Lion Gate, decidiram apostar na imagem diabolica de Kane e produzir um filme puro de terror, a premissa e basica, uma serie de jovens a cumprir trabalhos comunitarios vai recuperar um hotel, onde se esconde um psicopata, interpretado pelo lutador disposto a mais que mata-los fazer muito sangue.
O filme pouco mais conteudo do que isto tem, ja que as motivações, relações e personagens quase que não existem, ou sao rudimentar na sua caracterização. As mortes são repetitivas o espaço confuso, e o desenvolver da historia nulo, o unico ponto positivo e o facto de o filme nunca complicar muito sendo muito facil de visualizar. Felizmente tendo em conta os resultados modestos deste titulo dificilmente iremos ver mais apostas deste género, onde filmes sem qualquer tipo de interesse e conteudo são efectuados com a tentativa de rentabilizar um produto. Neste objectivo sustentou a tentativa de o filme ser agressivamente sádico, com primores de carnificina, mas que acaba por se tornar pouco denso to aspecto psicologico, não afectando nunca os espectadores (missão dos filmes de terror).
O elenco e da gama mais baixa de Hollywood, quanto a Kane limita-se a fazer alguma gesticulação fisica tipica das suas aparições na luta livre, e emitir grunhidos muito pouco para quem quer ganhar fãs com o filme.
Enfim um filme folheto que passara rapidamente desprecebido para quem o viu e nao o viu

O melhor: O ritmo acelarado do filme.

O Pior - O poder do markting na distribuição de filmes, e que faz escravos e permite filmes fracos como este

Avaliação - D+

Poseidon

Starring:
Josh Lucas, Kurt Russell, Richard Dreyfuss, Emmy Rossum, Andre Braugher
Directed by:
Wolfgang Petersen

Apos o sucesso inédito de Titanic, a tentativa de retratar os perigos do oceano ficaram com os limites do aceitavel bastante mais elevados. Dai que durante quase dez anos ninguem se atreveu a tocar em temas semelhantes com receio de ser comparado ao monstro de Cameron. O primeiro passo a ser dado na tentativa de desbloquear este facto teria de ser feito por um realizador conceituado e habituado a grandes produções, ou seja, ninguem melhor que Walfgang Petersson. Contudo a aproximação de tema é de tal forma tanta que este filme acaba por ser mais conhecido como o filme parecido com o Titanic do que POseidon, o seu verdadeiro nome.
Apesar da história de fundo ser semelhante, o facto é que Petersson ambiciona ter aqui um filme de acção pura, claustrufobico e alarmante, preso em 90 minutos de grande intensidade, despreocupando-se em detalhes relacionais ou mesmo caracterização, de personagens, nao sendo mais do que alguns individuos a lutar pela sobrevivencia. Até este ponto o filme é aceitavel, contudo por um lado as expectativas criadas (elevadas) e o facto de Petersson como realizado experiente conseguir bem mais do que um filme de acção simples, fazem com este filme saiba a pouco, demonstrando em Petersson alguma dificuldade em criar historias cativantes, apenas se sujeitando a dar sequencias secas de imagens.
Outro ponto que enfraquesseu o filme, foi a tentativa da distribuidora o lançar como grande produto de verão, erro tremendo, ja que nem a historia e acima de tudo os protagonistas têm estofo suficiente para este tipo de batalhas, dai que economicamente o filme tenha resultado num tremendo floop.
O filme é simples, talvez em demasia, técnicamente muito forte (ou nao fosse realizado por Petersson), contudo a historia passa claramente para 2º plano relativamente aos efeitos e à catastrofe, limitando-se a ir buscar ideias a outros filmes do género, as semelhanças dramaticas finais são muito proximas (para nao dizer copiadas de Armageddon).
O cast parece-me um dos pontos mais fracos do filme, Lucas, apesar de ter tudo para ser um heroi de acção, ainda nao tem a mistica, e acima de tudo o poder para assumir um filme por sua conta, Russel esta longe dos melhores dias, Dreyfuss nem se fala, e Rossum, apesar de bonita não passa de uma actriz mediana. Tudo isto nao foi benefico na poblicitação do filme, anexando uma historia ja conhecida e pouco cativante no geral, so podia resultar num filme mediano sem grandes inovações no plano de conteudo mas irreprensivel tecnicamente...

O melhor . O inicio da invasão do mar sobre o barco muito bem efectuado

O Pior - A escolha de cast sem a dimensão que o filme necessitava.

Avaliação - C+

Wednesday, June 21, 2006


RV - Com a casa às costas.

Starring:
Robin Williams, Jeff Daniels, Cheryl Hines, Kristin Chenoweth, Joanna 'JoJo' Levesque
Directed by:
Barry Sonnenfeld

A comédia familiar é cada vez menos comum nas apostas das grandes produtoras, nos planos de assalto que estas fazem às epocas altas, apostando normalmente ou em comedias mais negras ou então em filmes de acção. Talvez partindo do pressuposto que as familias nao se deslocam em conjunto ao cinema, mas apenas partilham filmes em casa, dai que este tipo tenha maior sucesso em DvD.
Contudo este ano, uma das primeiras apostas do ano, centrou-se neste RV, uma comedia familiar tradicional, com ligeiros (mesmo muito ligeiros toques nos road movies),e acima de tudo entregando o leme ao actor mais conceituado do género Robin Williams. Tudo poderia ser uma mistura agradavel, se não fosse o facto do genero estar completamente ultrapassado e antiquado. O humor ja nao e o mesmo, o nivel cognitivo das pessoas mudou e acima de tudo os interesses mudaram. Assim um filme que tinha todos os ingredientes para resultar acaba por ser uma desilusão quase total.
Se a nivel de mercado o filme ainda conseguiu capitalizar alguns resultados, a nivel da qualidade do filme, os aspectos são muito negativos. Desde logo o facto de optarem por uma comedia demasiado fisica, parece-nos errada, o facto de raramente aproveitarem o facto de se tratar de um on road movie. E acima de tudo a linearidade demasiado simplista do filme, que faz com que nada se desenvolva, as relações entre as personagens demasiado ficionais,e acima de tudo as personagens unidimensionais. Tudo num argumento recheado de tiques. Nem a propria caracterização do espaço nos parece em conseguida. Minoriza os estragos o facto de se assumir como um filme de familia, sem grande complexidade, apenas com o intuito de agradar, e de prazer instantaneo, se bem que acho que com este filme este e dificil de obter.
A realização esta a cargo de Sonnenfeld, realizador conhecido da saga Man in Black, Familia Adams, ou mesmo de Get Shorty, mas que ultimamente tem passado por pontos menos felizes da sua carreira.
Quanto ao cast, apesar da escolha de Williams ser o top das opções penso que a falta de actores que representem a cultura do cinema actual, coloca o filme num patamar um pouco ultrapassado, e nao leva a que os adolescentes principalmente se reflictam no filme.
Enfim um filme que apenas a distribuição de grandes produtoras o retira da penumbra em que foi colocada a comedia familiar

O Melhor - As poucas ambições do filme, assumidamente simples.

O Pior - A falta de actualidade do humor do filme, o humor de hoje e diferente do de ontem e temos de nos adaptar as novas circunstancias

Avaliação - C-

Monday, June 19, 2006


The Libertine

Starring:
John Malkovich, Johnny Depp, Samantha Morton, Rosamund Pike, Tom Hollander
Directed by:
Laurence Dunmore

Toda a gente conhece o fascinio de Depp, por filmes de autor, e com o cunho de qualidade, de filmes com a marca independente. Como grande actor que é (talvez o maior do momento), a escolha de papeis adopta sempre uma toada bastante criteriosa.
Contudo ultimamente ele tem conseguido conciliar grande sucessos criticos com comerciais, o que lhe parece causar grande aversão, tendo aceitado fazer este drama de epoca marcadamente incorrecto e independente, acima de tudo pelo peso que a personagem adquire e pela complexidade do papel.
Pouco mais resta ao filme do que uma personagem muito bem construida e maravilhosamente interpretado por Depp, tudo o resto e demasiado "libertino" e pesado, raramente sincero, demonstrando por diversas vezes a necessessidade de chocar, contrpondo com momentos quase filosoficos mas que adormecem o ritmo do filme. Certo é que essa era a intenção do filme chocar, mas por vezes as personagens tornam-se demasiado introspectivas e nao compartilham sentimentos com o telespectador, outras vezes o tom teatral também nao consegue captar a audiencia.
O filme que apostou em Depp como veiculo para premios ficou bastante longe dos objectivos, primeiro porque a critica mais conservadora destruiu o incorrecto do filme, e por outro porque os elementos que poderiam chamar publico as salas centravam.se apenas no protagonista. assim foi sem surpresa que vimos este filme rapidamente desaparecer das salas de cinema, o que se enquadra de uma forma bastante ajustada com a potencialidade do filme.
A realização e um ponto forte do filme, principalmente nos jogos de luminusidade e densidade, mas o grande ponto forte do filme é claramente a interpretação de Depp auxiliado pelo sempre eficaz Malckovich e Morton, de referir a luminusidade que Pike adquire ao longo do filme.
Enfim um filme que quis chocar os mais conservadores, mas que não consegue apaixonar os mais liberais

O melhor - Depp como sempre.

O Pior - Demasiado intimista mesmo na capacidade de choque torna-o demasiado penoso

Avaliação - C

Saturday, June 17, 2006


The Benchwarmers

Starring:
Rob Schneider, David Spade, Jon Heder, Jon Lovitz, Craig Kilborn
Directed by:
Dennis Dugan

Tem sido frequente a aposta frequente da produtora de Adam Sandler, apostar em comédias assumidamente estupidas e físicas para soltar a gargalhada fácil, tendo sido aposta frequente Rob Schneider para estes filmes, deixando as apostas de qualidade para sí próprio. Contudo neste filme a aposta subiu um pouquito, já que aumentou o grau de estupidez do filme (tentando como ja aconteceu em deuce bigolow, interiorizar um moralismo sublinhado, se bem que neste, tendo em conta a miseria de tudo raramente damos por ele) e juntou três actores conceituados, e conhecidos pela participação em filmes sem sentido, ou seja em comédias ridiculas como esta, falo do ja mencionado Schneider, o inarravel Spade, um dos actores mais fracos e ridiculos em Holywood, que nos dá uma demosntração inarravel, numa das personagens mais horripilantes da historia do cinema, e finalmente Hedder, cuja a estreia foi aclamada no seu Napoleon Dynamit, esse hino à comedia estupida, sendo que a sua personagem esbarra muito nas anteriores.
O resultado só podia ser muito mau, o filme é estupido, ridiculo e mais grave do que isso nao tem qualquer tipo de piada, as personagens na sua maioria são esteriotipadas e ridiculas, parecendo saidas todas de um hospitas psiquiatrico para doentes em fase terminal, o argumento não tem qualquer sentido,e apenas poderá se perceber este lançamente, tendo em conta que se tratará de um filme para crianças, que sim são amantes deste tipo de filmes.
O Outro ponto positivo do filme, esta na prestação de Schneider, que ao habituar o publico com personagens ridiculas, ao ter aqui uma personagem demasiado normal surpreende e sustenta os pontos positivos do filme.
De estranhar ainda a forma como os processos se sucedem, principalmente as relações, onde os anormais assumidos do filme, conseguem captar a atenção de três brilhantes modelos... Passando atestados de imbecilidade ao publico..
Enfim um daqueles filmes, que por vezes me leva a pensar que existe produtoras que so faziam bem ao cinema se pusessem fogo nas suas proprias instalações...

O Melhor - Hedder, ao ser demasiado semelhante ao seu napoleon faz-nos suspirar por aquele filme

O Pior - Tudo mas acima de tudo Spade, devia ser legislado a proibição deste actor fazer filmes

Avaliação - D-

Thursday, June 15, 2006


Tsotsi

Starring:
Presley Chweneyagae, Mothusi Magano, Kenneth Nkosi, Zenzo Ngqobe, Terry Pheto
Directed by:
Gavin Hood

Foi sem surpresa que este filme sul americano em Março ultimo garantiu o Oscar de melhor filme estrangeiro, demasiado rotulado como "a nova cidade de deus" e uma boa maquina de markting, o filme desde cedo assumiu esse objectivo que acabou por conseguir. Mas e este tsotsi um bom filme?
A minha opinião é que não, limita-se a contar a historia de um gangster com sentimentos com um bebe a seu cargo, numa toada morna, e baseando todo o teor do filme numa contextualização bem efectuada, apesar de estar a anos luz de cidade de deus.
A brutalidade do filme resume-se a duas imagens mais cruas, e depois continuamos no mesmo registo de uma personagem sonolente, sem grande movimento, que tudo faz a lei da bala, mas que a sua historia esta sempre longe de ser emocionante e muito menos retartante de alguma coisa
O que me parece actualmente, e que qualquer filme nao americano, que tenha como ingredientes a descrição de populações pobres de terceiro mundo tem via aberta para o sucesso, mesmo que seja obras tão cinzentas e sem classe como este tsotsi.
A realização, esta longe de ser brilhante sendo que a composição dos bairros degradados sao claramente montados em estudios, e pré fabricados na minha opiniao bastante mais agradaveis do que os verdadeiros, Tb o argumento me parece claramente demasiado preso e linear, sem grande profundidade ou grande moratoria, passando apenas a historia de uma personagem longe de ser bem caracterizada e a sua incapacidade de ser correcto.
Tb ao nivel de actuações rapidamente vimos que estamos perante amadores na definição da palavra, safando-se nas cenas que requerem a agressividade pura.
Enfim um daqueles filmes que toda a gente fala e aplaude e que depois observamos que não e mais que uma ilusão fraca de optica.

O melhor - Os momentos em que o realizador arrisca na relação pura entre personagens.

O pior - O pecado de alguem ter tentado comparar este fiat com o ferrari cidade de deus

Avaliação - C

Sunday, June 11, 2006


Over the Edge - Pular a cerca

Starring:
Bruce Willis, Garry Shandling, Steve Carell, Wanda Sykes, William Shatner
Directed by:
Tim Johnson, Karey Kirkpatrick

A cada dia ou mes que passa, mais forte tem sido a competição pelo lugar ao sol na animação contemporanea, estudios como a Fox, ou mesmo a Disney solo, tentam acompanhar o ritmo alucinante da parada resposta que a pixar e a Dreamworks têm imposto à animação dos nossos dias. Este ano já marcado por titulos menores como Doogal, Hoddwinked e Courious George, deram o mote, para o sucesso da Fox da sequela Idade do gelo (o filme mais visto do ano ate ao momento) e do fracasso da Disney Wild, sendo que os creadores de Shreck e Madagascar (ambos grandes sucessos) arriscaram com este over the edge. Mais uma vez surge a tentativa de unir a selva e o urbano dos nossos dias, sendo que actualmente assume uma toada mais moralista quer na moratoria individual quer social.
O primeiro ponto que podemos assumir é que estamos perante uma boa obra de animação, que assume ao contrario de outros titulos uma vertente mais apelativa a gargalhada e com personagens de toada mais infantil. As situações sao caricatas e divertidas prevalencendo relativamente a um argumento bem construido e forte. Mesmo assim over the edge tem se imposto de uma forma bastante positiva no boxoffice americano, comprovando que existe uma selectividade positiva no consumismo de animação.
Se bem que longe da qualidade dos maiores filmes do genero, over the edge consegue superar em larga escala os outros titulos deste ano, com excepção do super sumo Ice Age, e parece-nos disposto a lutar taco a taco com Cars para filme de animação do ano.
A nivel técnico apesar de não ser muito arrojado, observamos uma clara inovação relativamente a obras posteriores arriscando a cenas mais espectaculares, de realção a importancia que a camera adopta em algumas cenas e que lhe confere um caracter participativo de grande relevo para o humor do filme.
Também as vozes me parecem no competo geral muito bem escolhidas com particular destaque Willis que depois de olha quem fala demonstra a sua capacidade para dar voz de uma forma brilhante as mais diversas personagens.
Enfim o primeiro grande tiro na animação de verão deste ano, ganhando desde ja a todos os niveis relativamente a Wild, esperemos agora por cars.

O Melhor - A piada do filme, extremamente bem disposto e acima de tudo assume essa intenção

O Pior - A animação ja teve melhores dias e melhores ideias do que as actuais e neste aspecto Over the edge nao atinge o topo

Avaliação - B

Saturday, June 10, 2006


X - Man 3 - The Last Stand - O confronto Final

Starring:
Hugh Jackman, Patrick Stewart, Halle Berry, Ian McKellen, Famke Janssen
Directed by:
Brett Ratner

Quando se anunciou a passagem de X-Man, muitos dos fão dos comics tinham duvidas da viabilidade do projecto, por um lado porque as personagens eram muito adoradas e acima de tudo eram muitas, e depois porque as historias envolviam uma complexidade politica algo complicada de retratar.
O que é certo e que Singer conseguiu tornar a saga cinematografica do X-Man num produto com alguma qualidade e num paralelo politico bastante actual, basta mudar a condição mutante por qualquer outra. Contudo para este terceiro filme a produção saira desfalcada, já que singer abandonou o projecto, para tentar reactivar super-homem, era o anunciado ultimo da serie, já que o projecto inicial previa a realização de três filmes, e depois iria surgir num esgotamento quase total de população por filmes de super herois, Ou seja um desafio enorme que Brett Ratner tinha pela sua frente.
O que se pode dizer é que Ratner no fundo acaba por ultrapassar com distinção todos estes obstaculos, primeiro porque o filme mesmo não tendo a qualidade principalmente o segundo filme (de longe o melhor da serie, ja que o primeiro nao me agradou especialmente), o filme continua por demonstrar a contextualidade politica e caracterizar muito bem os posições de cada personagem, se bem que adquira alguns tiques demasiado utilizado em trhillers futoristas. Por outro lado Ratner não tem medo de arriscar na conclusão da triologia, apostando no desaparecimento ou enfraquecimento das personagens centrais da historia e que impulsionaram os filmes, apesar de no final abrir a porta a uma nova aventura desta saga, dependente sempre da vontade das produtoras influenciada pelo lucro do produto recente.
E por fim a grande conquista de Ratner, a capacidade de aleado a uma boa maquina produtiva ter assaltado de forma quase recordista a bilheteira norte americana, ultrapassando nestes mercados filmes a priori mais chamativos como o Codigo da Vinci.
Assim estamos peranto um filme que não desilude quem gostou das adaptações anteriores, sendo uma continuação logica da mesma, se bem que longe da forma impressionante como Nolan pos o Bateman, X-Man acaba por ser a serie de super herois que mais consegue ter imperativos socio politico nos seus filmes e isso beneficie o filme. Neste ultimo joga contra o facto de ser demasiado preso à pressonagem de Jean Grey, personagem que ao longo da serie e mesmo neste ultimo capitulo quase sempre não adquire a profundidade e o interesse que por exemplo disperta nos comics, e que me parecia fulocral na introdução deste treceiro filme.
O cast, segue na linha dos anteriores, e parece-me um dos trunfos do filme, com particular destaque da escolhas de Jackman e Mckellen, sendo as escolhas de Berry, Jamsen, Madson escolhas que me parece que podiam ser mais interessantes e que se refletiram de forma negativa na forma como as personagens foram evoluindo ao longo da saga
Enfim um Blockbuster que detem alguma qualidade e que fecha de uma forma conseguida apesar de longe de brilhante uma das series mais dificeis de super herois para cinema.

O Melhor - O Paralelismo politico com os nossos dias, o interesse e facilidade dos temas de fundo.

O Pior - Adquire demasiado tiques de thrillers futoristas e em nada beneficia o argumento

Avaliação - B-

Friday, June 09, 2006


The Shaggy Dog - O Rafeiro

Starring:
Tim Allen, Kristin Davis, Zena Grey, Spencer Breslin, Danny Glover
Directed by:
Brian Robbins

É Conhecido a extrema aposta das produções de holywood, em filmes que demonstrem a humanização de animais datando-os de capacidade exclusivas do ser humano, tornando-os mesmos especiais nessas áreas. È também conhecido que grande parte destes filmes partem directamente para vídeo ou para as matines das televisões, e que so as apostas mais fortes das grandes distribuidoras chegam à sala de cinema. The SHaggy Dog é mais um típico filme deste tipo, se bem que neste caso e um homem que se transforma em cão, depois todas as parodias típicas desta situação, e ainda à tempo para desvendar uns crimes, tudo num registo muito low, e familiar.
Até aqui nada a crtiticar, contudo a tentativa constante do filme se tornar numa comedia resulta num fracasso extremo já que raramente o filme tem piada, e as situações parecem todas elas demasiado esteriotipadas, sem qualquer tipo de registo cómico, entrando muitas vezes no campo do ridículo e idiota.
Assim vimos que todo o filme acaba por cair em ideotice,, os clichés familiares, os dramas dos jovens, a desadptação a nova pele, é sempre assumida de uma forma demasiado esteriotipada, com as situações e as cenas lamechas e sentimentais de sempre.
Fica a magoa, doo filme ter sido produzido com vários meios, o que de alguma forma pouco ou nada se destaca no filme já que os próprio efeitos nos parecem muito rudimentares tendo em conta outros filmes que já assistimos no género. A ididiotice do filme so não o coloca directamente na prateleira do clube de vídeo, porque a disney, melhor que ninguém sabe promover os seus, filmes e assim, consegue vender um produto que normalmente tem bastante mercado entre crianças, mesmo que o conteúdo seja de fraca qualidade.
O argumento nunca chega a existir, sendo que o filme e dirigido sempre na direcção natural sem demonstração de organização e plano prévio.
No que diz respeito ao cast, se Tim Allen já nos acostumou com presença em títulos de qualidade inferior e principalmente em comedias familiares extremamente físicas e de fraca qualidade, a presença de Downey Júnior, é um autentico choque, ao tentar perceber como um dos actores com maior capacidade de gerir a carreira (mesmo com os problemas pessoais que o assombram), pode sequer considerar em participar nesta ideotice, que nada valoriza a sua carreira, muito pelo contrario. De referir ainda a presença de Glover, um actor em clara mó de baixo que vai repartindo presenças em filmes de autor de pouca audiência, e pequenos papeis em comedias familiares de fraca qualidade, em clara falência de carreira.
Enfim um filme para crianças que os adultos consideram uma ideotice completa.

O melhor – Apesar de tudo consegue atingir o agrado das crianças

O Pior – Mas mesmo assim, quase todas as crianças são mais desenvolvidas do que o filme pede.

Avaliação – D-

The Sentinel

Starring:
Michael Douglas, Kiefer Sutherland, Kim Basinger, Eva Longoria, Paul Calderon
Directed by:
Ted Hanlan, Michael Crain (III), Alison C. Rosa

Quando muitos já se perguntavam sobre a carreira de Michael Douglas eis que surge, quase sem nenhum barulho a mistura, um dos filmes típicos desta altura, o típico policial com elenco recheado e encabeçado pelo próprio.
Sentinel, fala sobre a intriga e um plano oculto por parte de uma organização secreta que tem por objectivo matar o presidente dos estados unidos, sendo o filme centrado nos serviços secretos, mas concretamente nas suas intrigas e traições.
O filme surgiu quase de surpresa nos EUA, e sem grande alarido a sua volta, obtendo resultados medíocres, será daqueles filmes que rapidamente só serão lembrados, ao passar pelas excelentes filmiografias dos seus actores.
O filme não é mau, mas é demasiado indiferente para ser razoável, demasiado previsível para ser marcante, demasiado parado para agradar, enfim um filme que ocupa o tempo do espectador. Mesmo no final, onde normalmente este tipo de filmes ganha uma certa intensidade, o filme tem um ritmo demasiado lento, sendo que os acontecimentos sucedem com uma suavidade que não enriquece neste tipo de filmes.
O argumento do filme, apesar de coeso é pouco original, pouco ou nada trazendo para a ficção de Hollywood, talvez apenas o facto de nos transportar para o interior dos serviços secretos americanos, pode servir de aliciante, mas rapidamente e perdido pelo facto deste não passar de um facto quase decorativo do filme. As personagens também carecem de alguma profundidade emocional, sendo que estes apenas são verbalizados pelas personagens e nunca vividos.
O maior desperdício está no cast, já que se por um lado Douglas necessitava de um filme em que pudesse ser protagonista para não deixar morrer a sua carreira, Sutherland e Longoria, actores no topo na TV, poderiam certamente efectuar melhor escolhas neste atalho pelo cinema, com particular destaque para Longoria cuja personagem e tão decorativa que o filme seria igual sem a sua personagem. Por ultimo mencionar a total falta de aproveitamento de Basinger que depois do Óscar da academia por LA Confidential, entrou num declínio de tal forma que a recuperação parece já uma miragem.
Enfim um filme típico de acção que esta traçado desde já a nunca passar para memoria a longo prazo.

O melhor – O Argumento ser coeso, e por alguns momentos bem delineado

O Pior – A falta de originalidade do argumento, nunca permite o toque de qualidade que os filmes deste género precisam

Avaliação – C

Tuesday, June 06, 2006



Eight Below - Missão na Antartida

Starring:
Paul Walker, Bruce Greenwood, Moon Bloodgood, Jason Biggs, Gerard Plunkett (II)
Directed by:
Frank Marshall

E regra geral da Disney explorar as emoções básicas e a acção na maioria dos seus filmes, retirando nestes alguns dos titulos mais requesitados todos os anos, este ano apostou na ligação sempre forte do ser humano aos cães, neste caso especifico os cães guias que auxiliam na exploração da antartida, entrando num enredo de missoes de salvamento e a valorização da relação com os animais e o lugar que este ocupa numa hierarquia de prioridades, tudo com o academismo e rigor da Disney, que nos oferece um filme direcionado a uma população mais pequena, que valoriza mais este aspecto do que propriamente as relações pessoais, ou outras tematicas utilizadas em filmes adultos. Incrivelmente as personagens caninas sao muito bem defenidas ao contrario das humanas que sao dotadas de demasiada liniaridade, perdendo claramente as cenas para aquelas que sao exclusivamente compostas pelos animais, A facilidade com que a relação afectuosa entre os caes e transposta acaba por ser o aspecto mais importante e valorizado do filme.
O ponto mais fraco do filme acaba por centrar na relação das personagens demasiado esteriotipadas e lineares e que acabam sempre por nao fugir ao que encontramos nestes tipicos filmes. o amor e basico a amizade e basica tudo e basico a nivel de relações.
Enfim um tipico filme de domingo a tarde que graças ao apoio de produtores adquire um maior nivel tecnico, contudo nao conseguiu convencer grandes actores, optando por escolhas logicas, como Walker como heroi de 2ª e Biggs o idiota, actores de baixa qualidade que só nao desaparecem porque argumentos lineares como este lhes vão dando saida

O Melhor - A cumplicidade dos animais

O Pior - Biggs e as suas personagens, nao divergem nada, deu indicios com Allen que poderia mudar, mas logo voltou ao registo comum

Avaliação C+

Sunday, June 04, 2006


Little Fish


Starring:
Cate Blanchett, Martin Henderson, Hugo Weaving, Sam Neill, Dustin Nguyen
Directed by:
Rowan Woods

O cinema australiano, é claramente um daqueles que mais alto tem apostado nos ultimos tempos, por um lado na dimensão das produções, por outro na constante busca de actores inseridos de uma forma coerente no cinema de Hollywood. Sendo que este ano foi fortissimo na expansão de alguns dos titulos de maior dimensão para os proprios EUA, (junto com preposition, apesar deste ultimo ter chegado a mais mercados). Um destes filmes é este little fish, que consegue reunir um elenco de fazer inveja a muitos filmes norte americanos, e que nos apresenta um drama familiar centrado na personagem de Tracy (desempenhado pela vencedora de Oscar Cate Blanchet) e nos dilemas desta com uma familia destruturada, drogas e com um emprestimo imprescindivel para concretizar os seus sonhos. Tudo isto nos parece natural num filme deste genero, nao tivesse o filme o cunho tipico do cinema australiado, ou seja o seu intimismo, a relfexão sobre si prorpio, o que nos oferece filmes na generalidade dastante monotonos, centrado em imagens das personagens e os seus confrontos consigo proprio, que se por um lado pode resultar numa população mais intlectualoide, resulta muito pouco para a população em geral, e que faz deste filme um filme extremamente aborrecido raramente interessante e que nada, mas mesmo nada beneficia a expansão de um cinema que precisa de mais emoção, e acima de tudo mais movimento.
Alguns destes pontos negativos ja estavam presente no outro filme australiano deste ano (preposition), contudo estes notam-se mais neste Little fish, já que a premissa e o facto de ser contextualizado num contexto mais urbano salienta mais estes défices. Contudo estes problemas, sao claramente de adequação de externos ao cinema australiano ja que vimos estes dois titulos mencionados capturar toda a atenção na distribuição de premios das diferentes academias australianas.
A realização beneficia o intimismo e algum aspecto introspectivo do filme oferecendo por diversas vezes grandes planos de expressões faciais e de personagens em diferentes estados de espiritos.
O ponto mais forte do filme são as interpretações dos grandes actores do filme, particularmente Blanchet que tem todas as despesas do filme, num papel dificil, mas que é bem assegurado pela extraordinaria actriz, a a aparição quase fantasmagorica de Weaving, a demonstrar mais uma vez a sua excelente qualidade como actor, e que acaba por ser o aspecto mais forte do filme.
Enfim um filme para quem gosta de filmes aborrecidos e intelectualoides sobre a condição humana, mas que em grande escala desagrada a facção que prefere grandes argumentos e grandes filmes e nao a reflexão sob a forma de imagem

O melhor - Weaving...grande actuação...

O pior - è tradição australiana este tipo de filme, o que dificilmente se integra dentro de tradições cinematograficas mais coerentes e menos literarias,e na minha opinião melhores...

Avaliação - C-

Thursday, June 01, 2006


Da Vinci Code - O codigo DaVinci

Starring:
Tom Hanks, Jean Reno, Audrey Tautou, Ian McKellen, Audrey Tautou
Directed by:
Ron Howard

Ron Howard tinha nas mãos um dos projectos mais fortes para este ano, por um lado certo na capacidade de fazer dinheiro, por outro lado dificil de agradar aos espectadores, e acima de tudo a critica. Esse projecto era nada mais nada menos do que este codigo da vinci, a transposição para o cinema de um dos livros mais vendidos de sempre, e que criou um culto e uma cadeia de livros sobre os dogmas da igreja catolicas e sobre toerias sobre a sua historia.
A polemica era esperada, mas esperava-se algo mais do filme, se bem que o livro tivesse longe de obter grande qualidade, o facto e que o filme acaba por ser bastante retalhado, talvez por escassez de tempo ou talvez por ineficacia do realizador, que parece ter optado por imagens em deterimento de uma historia ja de si debil
A trama e a conhecida de todos, ou seja a busca actual do santo graal, com uma serie de personagens, que parecem ter dons de sabedoria sobre humanas, e para quem decifrar codigos e mais facil do que urinar quando se tem vontade.
Apesar de isso a historia e a filosofia de base são bem controidas o filme tem um ritmo e suspense interessante e como entertenimento acaba por acertar, contudo sem a profundidade que merecia, principalmente no que diz respeito a caracterização das personagens que com a excepção de Mckellen parece saida de um espectaculo futil de marionetas. Este autentico produto de markting, salienta ainda a satisfação de todos que gostam do livro e que finalmente vao poder dar imagens a algumas das letras que leram, o que conduz a que este filme ja ascendesse os 400 milhoes de dolares em todo mundo.
A realização esta longe do brilhantismo, e cada vez mais demonstra as limitações que Howard tem em dar toque de qualidade extra aos seus filmes.
Contudo a maior decepção do filme são os brilhantes actores, que em nada contribuem para melhorar o filme, dando no caso de Hanks e Tatou, imagens demasiado debeis das suas reais capacidades, salvos pelas boas interpretaçõs de Bettany, e do experiente Mckellen.
Enfim um dos filmes mais esperados do ano, que tera por obrigação de ser considerado uma desilusão por nada fazer em beneficio de um cinema a necessitar de ideias escritas melhor traduzidas em imagens.

O Melhor - O mediatismo do filme, acaba por por em cheque determinadas coisas que consideramos como verdades absolutas

O Pior -O filme ser demasiado cortado, ou seja o filme so e compreensivel como apendice do livro sendo disparatado sem este

Avaliação - C+

Half Light - No Limiar da Verdade

Starring:
Demi Moore, Hans Matheson, James Cosmo, Kate Isitt, Therese Bradley
Directed by:
Craig Rosenberg

A Europa mais que uma vez tem apostado em estrelas decadentes para protagonizar filmes de espíritos normalmente mal elaborados e demasiado fracos, contribuindo assim para enfraquecer ainda mais as carreiras já de si decadentes destes actores. Foi o que se pensou quando este filme quase inédito nos EUA saiu entre nos, lá teríamos nos espíritos que saem não se sabe bem de onde a atormentar a pobre demi moore. Pios bem o filme esta longe de ser assim tão simples, encontramos um thriller de suspense, com algum interesse, uma historia que apesar de nem sempre ser muito coesa nos parece bastante interessante, e acima de tudo assume-se como um filme para surpreender, com twists seguidos, e onde o lado sobrenatural, apenas esporadicamente aparece, para de si influenciar muito negativamente um argumento no computo geral interessante. O filme segue a história de uma escritora que se isola após a morte do seu filho, para um vila minúscula, onde entre imagens do seu filho e um interesse amoroso, vamos descobrindo algumas intrigas a sua volta.
A realização acaba por ser interessante, a que um argumento que apesar de conter boas ideias, e prejudicado por alguma tendência dos europeus quererem descobrir o sobnatural, e acima de tudo pelas ultimas tendências do cinema de terror que vem da américa.
Felizmente há a possibilidade de vermos o filme nas nossas salas de cinema, já que apesar de não passar de um filme mediano, e bem melhor do que a globalidade do terror que se faz pelo mundo fora.
Para azar de Demi Moore, nada de novo o filme trás para a sua carreira já que as personagens são demasiado básicas para serem valorizadas, num filme onde o argumento as ultrapassa claramente. Assim Demi Moore, mais não tem do que esperar porque algum autor de culto a tente despertar como já aconteceu com outras ex divas. De referir a presença, do nosso conhecido (nosso para os fãs da série lost) Desmond, no papel de marido de Moore .
Enfim um filme que mesmo que não mereça um reconhecimento tb não merece ser esquecido de todo

O Melhor – Algumas ideias do argumento são bem construídas e a continuidade de twists mantêm o espectador preso ao ecrã.

O Pior – Insistir na vaga de espíritos, que são totalmente desnecessários ao argumento


Avaliação – C+

United 93

Starring:
Daniel Sauli, Lewis Alsamari, JJ Johnson, Gary Commock, Polly Adams (II)
Directed by:
Paul Greengrass

Durante quase 5 anos um dos acontecimentos mais marcantes da historia moderna ficou esquecido, pelos grandes estúdios, talvez a celebrar um período de luto merecido pelo choque que a queda das twin towers causou em todos os americanos.
E pois como não há fome que não acabe em fartura, eis que num curto espaço de tempo irão surgir dois títulos, sendo um deles, United 93, que nos dá a historia dentro do próprio avião, daquele que foi o único a falhar o alvo. Tudo isto e realizado sob a forma de documentário, transitando imagens do interior do avião, com o pânico nas cabines de controlo durante aqueles momentos. O filme não tem historia não tem personagens, e amadoramente realizado, o que consegue transmitir o realismo que o autor queria dar ao filme. Os minutos vão passando como se duma reportagem se tratasse, até que conclui com o heroísmo típico dos EUA, que por um lado dá emoção à quase inexistente trama, e depois homenageia aqueles que segundo esta versão foram autênticos heróis.
Greengrass, apenas apostou no tema, ao contrario do que vamos poder ver em WTC, apostando em actores perfeitamente desconhecidos sem efeitos especiais, apenas relatando cruamente o seu ponto de vista, o filme foi aplaudido pela critica, mesmo não tenha conseguido grandes resultados na bilheteira, mas aguça em muito o que Oliver Stone pode nos dar para meados de Agosto.
O mal do filme, esta precisamente no facto de não ser um filme, e acima de tudo se perder nos aspectos técnicos das torres de controle demasiado imperceptíveis para o espectador comum, e a falta de trama que acaba sempre por ser uma faca de dois gumes, se por um lado dá um realismo impressionante por outro dificilmente ficara na memoria de quem o viu
O primeiro grande reconhecimento critico do ano, que apesar de bem feito esta longe de ser brilhante, sendo que o reconhecimento geral deve ter sido em grande parte influenciado pela presença do american heart.

O Melhor – A forma como Grenngrass nos da o filme quase em documentário, muito bem conseguido.

O Pior – A falta de trama não permite agarrar o espectador

Avaliação – B-