Todos os anos, a altura da Páscoa acaba por ficar marcada por mais uma história que nos relata periodos da vida de jesus, ou um filme claramente dedicado á fé catolica. Normalmente são filmes sem grandes figuras de proa e por isso mesmo filmes com pouca dimensão comercial, quase circunscrita a semana que antecede a pascoa. Este ano surgiu este filme sobre o lado mais desconhecido da vida de Jesus ou seja a sua infância. O resultado do filme foi o esperado criticamente com muitas dificuldades, com avaliações essencialmente negativas e comercialmente os tipicos seis milhoes de uma semana de resultados.
E obvio que consistencia interna e algo que nao se procura num filme sobre religião, mas sim um apelo natural e obvio a crença de cada um. Dai o que sera interessante para um catolico normalmente distante do lado mais normal do seu messias, para os outros e um filme claramente com dificuldades pouco explicado, pouco trabalhado com os receios tipicos de quem tem medo de ir alem num filme sobre figura tao proeminente.
Mas penso que e aqui que surge a limitação natural destes filmes, tudo e óbvio, tudo e esperado, tudo decorre de uma forma demasiado conhecida para ter qualquer tipo de impacto no espetador, ainda para mais quando se trata de produçoes limitadas que mesmo em aspetos tecnicos nao conseguem dar uma roupagem diferente ao tipico telefilme que ano apos ano nos e demonstrado numa televisao perto de nos.
Assim e mesmo incidindo sobre um espaço temporal diferente da maioria dos filmes estamos perante um filme claramente serie B, claramente programado para alimentar a fe tipica da religiao catolica e a forma como a mesma e potenciada na semana que antecede a Pascoa. Por esses mesmos motivos penso que é deste tipo de cinema que a população se ausenta com a falta de algo que seja pelo menos novidade.
A historia fala da infancia de Jesus Cristo e a forma como o mesmo regressa de Alexandria a Nazare, e quando começa a conhecer e a definir os seus poderes, tendo novamente de enfrentar a ameaça do Rei que o quer morto.
Em termos de argumento o filme nao tras nada de novo, pese embora se debruce de uma epoca diferente do conhecido, tem os padrões muito bem definidos e nada, em termos de dialogos e personagens demonstra o receio que todos os filmes do género manifestam.
Em termos de realização Nowrasteh e um realizador inexperiente, mas o filme não exige bastante em termos de novas experiencias de ciencia, e nesse particular parece-me obvio que e um filme facil, com paisagens naturais, não arrisca e tudo funciona de forma bastante natural, nao e pela realizaçao que o filme falha.
No cast quase nada de particularmente significativo, a escolha do jovem Graeves-Neal para Jesus e claramente discutivel, recorre demasiadas vezes a mesma expressao facial, e mesmo para jovem parece-me longe de ser um actor com muitos recursos, no restante um Sean Bean ainda demasiado ligado ao marco da sua carreira que e os filmes de epoca.
O melhor - Tocar numa fase de cristo nem sempre muito sublinhada
O pior - A falta clara que o filme tem de algum apontamento diferenciador
Avaliação - D+
Tuesday, May 31, 2016
Sunday, May 29, 2016
Hardcore Henry
Desde a sua exibição
no Festival do Toronto que colocou as pessoas que assistiram ao filme
entusiasmadas com o seu resultado que se percebeu que este pequeno
pequeno filme, com um conceito muito proprio iria conseguir ver a luz
do dia em muitos cinemas nos EUA: Pese embora a grande propaganda ao
filme a melhor das expetativas, comercialmente o filme redondou num
autentico floop de bilheteira demonstrando que nem tudo o que parece
é. Criticamente um terreno mais dificil para o filme o resultado foi
melhor com resultados dentro de uma mediania não prejudicial para o
resultado final do filme.
Sobre o filme é
inegavel que se trata de um filme diferente na forma como o mesmo e
realizado e na forma como toda a ação do filme circunda esta opçao
por uma realizaçao em live action. E apenas por esta inovaçao
deve-se logo valorizar a experiencia e o risco inerente a esta opçao
original. Depois em termos de produçao com recurso a uma mitica go
pro, o filme tem sequencias de acçao de cortar a respiração muito
por culpa da forma como nos coloca dentro da acçao, sendo em termos
esteticos esta opção extremamente conseguida, pela violencia e
mesmo graça de algumas situações.
O problema do filme e a
historia de base, percebeu-se de imediato que em face da forma do
filme nunca poderiamos ter um argumento forte, marcado por boas
personagens ou bons dialogos e que o epicentro do filme estaria nas
sequencias de acçao. Pois bem o problema do filme e que o guião e
extremamente complexo para o filme que é, dando a sensação que
muitos dos problemas do filme residem na falta de algumas respostas
que nunca sequer deveriam ser alimentadas, sendo o filme um filme de
acçao serie B, filmado de uma forma diferente, pelo que menos era
assim que deveria ser pensado para funcionar melhor.
Mesmo com estes
problemas trata-se de um filme a ver, não so pela inovaçao de um
estilo de realizaçao diferente, pela capacidade de manter algum
suspense narrativo ate ao fim,pela boa conjugação entre musica e
sequencias de acçao, deixando claramente perceber pelo seu exercicio
de estilo que um filme mais minimalista, um pouco parecido com o que
foi Crank poderia ainda resultar melhor dentro do estilo de escola.
A historia segue um
indivíduo que acorda se memoria e numa maca, que tem que tentar
resgatar a sua mulher de um grupo de perigosos industriais
tecnologicoas apenas com a colaboraçao de um estranho inventor que
esta em todo o lado.
Em termos de argumento
obviamente este roda em torno da condicionante da forma como o filme
e realizado, e ai e obvio que o filme tinha limitaçoes naturais,
mesmo assim e sendo limitado em termos de personagens e dialogos,
penso que na linhagem narrativa cria demasiados caminhos e isso torna
o filme mais complexo do que deveria ser para o genero em questão.
E claro uma inovaçao
aquilo que Naishuller faz com este filme, introduz por completo o
espetador na acçao, com risco, violencia sentido estetico ao qual
ainda coloca uma cereja no topo do bolo que e a composiçaio musical
do filme, por isso parece um bom cartao de visita para um realizador
que tem uma caracteristica a valorizar, o risco.
No cast o filme tem um
protagonista que e uma camara, mas da espaço para um outro actor
aparecer a grande nivel, como já afirmei Copley e um dos actores
mais versateis que o cinema nos deu nos ultimos tempos e neste filme
tem tempo para isso tudo, já que lhe da diversas personagens numa
so, um dos destaques positivos do filme de um actor que já merece
outros voos.
O melhor – A forma
como o filme arrisca com sucesso na realizaçao.
O pior – Adornar
demasiado um guião que deveria ser mais simples, e exagero em muitas
sequencias.
Avaliação – B-
Race
Podemos facilmentes
dizer que se existe história de merito que demorou muito tempo a ter
o seu filme em Hollywood foi a de Jesse Owens principalmente pela
dimensão politica e historica que ela teve e por aquilo que
significou para o mundo. Pois bem apenas em 2016 e fora de um estudio
de primeira montra surgiu este filme, cujos resultados criticos não
foram os melhores, com uma mediania que o levou a alguma indiferença.
Tambem comercialmente e pese embora seja uma historia conhecida da
maiora dos americanos o filme teve longe de grandes resultados.
A historia de Jesse
Owens e uma historia facil de contar e facil de recolher junto ao
espetador o reconhecimento necessario, e o impacto emocional do
feito. Talvez por isso mais que uma grande obra, estamos claramente
perante uma obra eficaz, com muito pouco espaço creativo mas que no
final e um competente filme sobre a historia em questão, quer em
termos narrativos, mas especialmente onde poderia existir mais
dificuldades em termos produtivos.
E obvio que rapidamente
que torna tudo demasiado novelesco, na forma como caracteriza o
personagem central no que diz respeito a alguns acontecimentos que
posteriormente foram postos em causa, de forma a embelezar ainda mais
uma historia, mas tambem nos parece obvio que este defeito e o
presente na maioria dos biopic principalmente quando estes sao
seguidamente guionados ao conhecido, e aqui surge o principal defeito
do filme, e uma abordagem demasiado convencional e simples de um
feito magnanime, que poderia resultar num filme mais forte.
Mesmo assim e um filme
que cumpre facilmente todos os objetivos que se propoem, rapidamente
percebemos o feito que o filme quer contar e a forma como este deve
ser sublinhado. DO ponto de vista politico o filme poderia ser mais
complexo e dar mais tempo a alguns dos pontos de debate mas ao o
filme poderia se tornam mais complexo e aborrecido por natureza.
A historia fala de
Jesse Owens e da forma como o mesmo começou a correr na universidade
de Ohio e toda a historia por detras das suas medalhas de ouro, nos
jogos olimpicos alemães, em plena alemanha nazi.
O argumento do filme e
simples, a historia conhecida ou pelo menos a versao mais cor de rosa
contada de toda a historia, uma serie de dialogos e personagens
padronizadas que da ao filme uma simplicidade que serve para
transmitir a mensagem, mesmo que nunca com dotes de creatividade ou
originalidade.
EM termos de realizaçao
Hopkins e um realizador que nos ultimos anos de dedicou a series e
aqui tem um filme bem produzido e nem sempre facil, todos sabemos as
dificuldades de fazer com realismos sequencias desportivas ainda para
mais nos anos 30 e o filme consegue ser eficaz neste aspeto mesmo que
muitas vezes falte algum toque de arte.
No cast a escolha de
James um jovem desconhecido para Owens tem como base a semelhança
fisica entre ambas, e nisso o filme funciona já que tambem não e um
filme de exigencia interpretativa maxima. A escolha de Sudekis já
nos parece mais arriscada, num filme dramatico ir buscar um filme
exclusivamente de comedia. O resultado aqui não me parece tao
famoso, ou seja o actor não esta claramente rotinado para filmes
dramaticos e isso faz a personagem ser demasiado cliche.
O melhor – O feito
que é contado.
O pior – Sudekis não
dá a força necessária a sua personagem
Avaliação - C+
Friday, May 27, 2016
Touched with Fire
Após a separação de
Tom Cruise a carreira de Katie Holmes tornou-se completamente
diferente, tendo deixado filme de estudio de qualidade baixa, para
marcar presença em alguns titulos exprimentalistas de uma nova vaga
de realizadores apostados em se lançar no mundo do cinema. Pois bem
o ano passado este muito particular filme sobre doença mental foi
estreado em algum festivais indies com resultados positivos sem ser
no entanto entusiasmantes. Em termos comerciais um filme com poucos
objetivos nesta vertente que mesmo assim conseguiu ver a luz do dia
em alguns cinemas nos EUA.
Sobre o filme, quando
se fala de filme sobre doença mental e facil ir buscar alguns dos
melhores filmes que foram lançados sobre esta tematica e facilmente
o filme em analise fica a perder. Pois bem penso que o filme e
claramente exagerado na definiçao da loucura de cada uma das
personagens o que torna o filme com pouco impacto emocional
principalmente na quimica e no resultado da relaçao, e para um filme
declaradamente romantico pensamos sempre que isto e um facto
inibitorio para o resultado da obra.
Até penso que o filme
poderia ter algum resultado, porque a ideia e interessante, mesmo com
a simplicidade tipica de uma historia de amor serie B, mas os
exageros não so individuais de cada uma das historias e mesmo na
conjugaçao de ambos, não permite que as sequencias mesmo as
trabalhadas para serem bonitas o sejam, e nesse particular o filme
falha na forma como transmite a mensagem ao espetador.
Mas mesmo assim a que
valorizar a coragem de um projeto de um homem, que escreveu,
realizou, produziu e teve muitos outros papeis num filme que
alegadamente e sobre a sua vida. E um filme com alguns momentos
esteticamente bonitos cujo significado nem sempre e bem trabalhado
para o fazer resultar.
A historia fala de dois
adultos, que cada vez mais vem a sua doença mental contagiar todos
os momentos da vida de ambos, que lhe retiram qualquer capacidade de
viver em sociedade. Numa instituiçao propria acabam por se conhecer
e iniciar um amor que pode permitir uma maior capacidade de ajuste de
ambos ao mundo que os rodeia.
O filme tem uma boa e
simpatica ideia, que bem trabalhada poderia dar um simpatico filme
romantico. Pena e que o filme tente ir mais longe da exploraçao dos
exageros da doença mental e acabe nunca por criar bases para a
historia de amor funcionar. E um dos casos claros em que a historia
deveria ser mais objetiva e mais simples para funcionar.
Na realizaçao, o
obreiro do filme Paul Dalio tem bons momentos principalmente na forma
como realiza os momentos a dois, que so não tem mais força porque o
argumento prefere divagar por outros lados. Mas denota-se capacidade
emocional para realizar um bom filme romantico, talvez nunca o va
querer fazer.
No cast Holmes com o
passar da idade esta mais intensa, e mesmo não sendo um papel
totalmente conseguido parece-nos claramente que ainda existe muitas
vertentes para explorar de uma atriz adormecida. Acaba por encaixar
melhor no papel do que o seu papel de filme, que cai demasiadas vezes
no overactig, talves por isso Kirby ainda seja um desconhecido da
maioria do publico.
O melhor – A forma
como as cenas a dois sao realizadas
O pior – O filme
perder demasiado tempo no exagero da situaçao de cada um
Avaliação - C-
Thursday, May 26, 2016
13 Hours: The Secret Soldiers of Benghazi
Michael Bay tem um
lugar estranho no cinema, pese embora seja um dos realizadores que
mais dinheiro amealhou nos seus filmes, e uma das pessoas mais mal
amadas pela critica e pela população em geral o que parece um
contra-senso. Este ano este discutivel realizador alterou a
estrategia lançando um filme de guerra, longe dos seus usuais
blockbusters e em Janeiro, um mês pouco obvio para filmes
comerciais. Os resultados criticos foram modestos algo que já não
surpreende Michael Bay, comercialmente para um filme em Janeiro e sem
figuras conhecidas não podemos dizer que o filme não tenha
conseguido conquistar.
Convem dizer que me
surpreendeu a aposta de Michael Bay por um filme de guerra, não que
ele não tenha qualidade tecnica para fazer confrontos ou apelar ao
sentido americano, algo que já provou diversas vezes nos seus filmes
conseguir, a minha duvida era se conseguia narrativamente fazer um
filme com conteudo e que fosse mais de que sequencias de acção.
Depois de ver o filme a resposta e claramente não, Michael Bay não
consegue fazer um filme com conteudo, com profundidade narrativa nem
quando aparentemente faz um filme sobre algo que realmente ocorreu. E
podemos dizer que o filme ate começa bem, na contextualizaçao de
Bengazhi, no caracter descontraido com que nos apresenta cada uma das
personagens, nos primeiros vinte minutos, mas depois acabou qualquer
tipo de personagem, qualquer tipo de nexo de casualidade, e mesmo
orientaçao do filme, começa o espetaculo pirotecnico e o pior de
tudo nunca com grande sentido posicional dos seus protagonistas o que
nos leva por muitas vezes a perde-los. O grande problema disto tudo e
a quase hora e quarenta e cinco minutos de batalhas interminaveis que
nunca consegue ter um climax, ou mesmo qualquer tipo de reaçao no
espetador.
Mas não se fica por
aqui o que o filme tem de Bay e que é o factor que muitos não
gostam dele, o seu patriotismo lamechas, quase provinciano presente
do primeiro ao ultimo minuto, a diferenciaçao entre americanos e os
outros, um laxismo quase doentio que alimenta alguns americanos mas
que me parece impossivel ser assumido numa industria global e
inteligente, o que torna um filme já de si mediano num veiculo de
comunicaçao insuportavel de uma mensagem que felizmente o mundo
globar já à muito desmentiu.
A historia fala de seis
seguranças da Cia que sao obrigados a defender a sua posiçao de
ataques de melicias rebeldes na Libia, apos a morte do embaixador
americano daquele pais, em 13 horas de luta total pela sobrevivencia
e regresso a casa.
O argumento e reduzido
como quase sempre e em filmes de guerra, ate aqui nada de novo, a
diferença e que o filme passa quase duas horas sem dialogos, sem
personagens em espetaculos de efeitos especiais in logo, com realismo
e ai pouco interessa o argumento que se limita aos primeiros vinte
minutos de filme.
Na realizaçao, ninguem
pode dizer que Bay não e realista na sua forma de filmar, ou que não
sabe usar todos os meios ao seu alcance. Tem assinatura com a captura
de imagens de baixo para cima, tem intensidade, mas cai sempre na
lamechisse barata e pouco creativa, que o tornam um realizador banal
e por muitos pouco interessante. Mesmo assim parece aqui ter um filme
mais proximo da critica do que dos milhoes.
No cast pela primeira
vez Michael Bay não usa grandes figuras, e faz porque o filme não
tem realmente personagens, a unica que existe não e exigente e a
aposta em Krasinski ate e positiva, demonstrado no actor uma
versatilidade e intensidade dramatica que eu nunca tinha visto, sendo
talvez a maior agradavel surpresa do filme, mesmo que em quase duas
horas e meia o filme apenas exige vinte minutos de interpretaçao.
O melhor – Krasinski
como actor dramatico.
O pior – O
patriotismo doentio de Bay
Avaliação - C-
X-Men: Apocalypse
Dezasseis anos depois
de Bryan Singer ter dado inicio a esta saga, e depois de seis filmes
com algumas mudanças pelo meio, eis que surge o alegado final, que
mais não é do que um terceiro episodio. X-Men foi uma das sagas de
super heroi que convenceu, claramente mais modesta do que mundos como
DC e outros Marvel, certo é que o naipe de figuras permitiu que a
serie funcionasse e se reinventasse sempre com algum sucesso. Este
ultimo filme não é propriamente o mais bem recebido criticamente
com uma mediania que os mais recentes filmes da saga conseguiram
ultrapassar, sendo que comercialmente ainda se aguardam os primeiros
resultados para qualquer analise mais concreta.
Sobre o filme podemos
dizer que é o mais calmo e um dos mais introdutórios filmes de
X-Men e uma clara ponto dos novos tres para os primeiros tres, dando
a luz personagens que foram fundamentais na primeira, temporalmente
segunda fase da saga, talvez por isso seja um filme mais parado, mais
monotono não so em termos de acçao mais mesmo de entertenimento
como humor e sequencias agradaveis, o filme na sua primeira metade e
mesmo de tal forma introdutoria que quase nada de revelante acontece.
Mas e facil perceber o
valor interinseco do filme, do seu valor moral, e das suas
personagens que seis filmes depois tem outra vida, outra complexidade
que da para tirar mais das personagens, todos sabemos o que acontece
a seguir o filme e importante porque nos mostra a razao de tudo o que
já vimos, e nisso e uma boa ponte para os filmes que já vimos a
algum tempo mesmo que isoladamente seja um filme provavelmente menos
espetacular.
Do lado negativo a
dificuldade que um filme de x-men, principalmente depois do mais
recente que conseguiu conjugar o passado com o futuro existir sem
Wolverine, e certo que o primeiro da nova saga conseguiu, mas
claramente que o filme perde dimensao, carisma e alguma graça, e o
filme so a espaços consegue ter uma personagem que preenche esse
espaço, no caso concreto QuickSilver, certo e que esta opçao e
logica mas estamos sempre a espera de ironia de Logan.
A historia segue dez
anos apos o ultimo filme e onde muitos dos mutantes se encontram
inseridos numa sociedade que ainda não os aceita em alguns paises,
tudo se torna mais fracionado quando surge um mutante adormecido
disposto a governar o mundo de uma maneira mais violenta.
O argumento sabe o que
já foi feito e tenta ser coeso com tudo isso, e com seis filmes e
dezasseis anos isso não é facil, muitos poderiam dizer que em
termos isolados o filme deveria ter mais conteudo, e ai concordo, mas
claramente segue o que já foi feito, e consegue por momentos
recuperar as suas personagens, mesmo que em termos de historia de
base seja das mais basicas da saga.
Singer e o pai do
X-Man, realizou quatro dos seis filmes e provavelmente os dois
melhores, e um realizador que conhece o mundo como poucos e faz cada
personagem ser potenciada ao milimetro, benificiou nesta nova fase da
forma como Vaugh bem escolheu os seus protagonistas mas conseguiu
sempre retirar o maximo da saga.
No cast, podemos dizer
facilmente que as escolhas da segunda fase foram do mais feliz que há
memoria nos ultimos anos, Lawrence e Fessbender foram escolhidos
quando ainda eram quase desconhecidos e com a ajuda deste filme se
tornaram figuras maiores, actores de excelencia. Mesmo as mais
recentes escolhas relacionadas claramente com o mundo da serie
funcionam como Evan Peters e Sophie Turner, não sei se existira
regresso mas não vai ser facil o mundo viver sem x-men
O melhor – A forma
como a saga consegue ser coesa e forte em termos globais
O pior – Nao ser
claramente o melhor episodio de toda a saga
Avaliação - B-
Allegiant
Divergente, Insurgente
e Convergente e uma das triologias literarias juvenis que mais
arrecadou nos ultimos anos em termos de livros, sendo obvio que
aproveitando a mare de transposições para o cinema também teve os
seus dias e de sucesso nos primeiros dois filmes. Como muitos outros
e com o objetivo de fazer render o peixe, eis que o ultimo capitulo
foi novamente dividido em dois filmes. Como muitas outras sagas esta
opçao acabou por não dar grande resultado principalmente para a
primeira parte do livro, este foi ate ao momento claramente o pior
filme critico da saga com avaliaçoes bem negativas e comercialmente
também a descida foi clara, o que podera colocar em causa o
resultado final do ultimo capitulo da saga.
Esta e claramente o
filme mais parado de toda a saga e talvez por isso o pior avaliado,
muito do filme e passado a explicar a razão dos anteriores filme, o
que torna claramente mais explicativo e menos de acção, por outro
lado o filme e muito passado em realidade virtual o que tira um
impacto natural ao filme que funciona quase como que uma antecipação
do final. Eu sou contra esta divisao já que a historia nunca foi
pensada para acabar assim, dai que seja obvio que o filme falha no
climax ou que nem sempre seja o filme mais objetivo, mas tambem não
me parece que o filme seja claramente inferior aos anteriores
principalmente quando comparado com o primeiro filme.
E obvio que o filme tem
problemas, o primeiro dos quais e o facto da saga ser claramente pior
do que muitas outras como Harry Potter ou mesmo Hunger Games, e menos
complexa, e repetitiva as personagens não sao congruentes mudando de
lado constantemente, ou seja faz falta uma maior objetividade e
consistencia interna do filme, que como e obvio não esperamos ter. O
facto de apresentar um novo vilao, claramente diferente tambem não
me parece que o filme saia a ganhar em termos de carisma.
Assim um filme dificil
de avaliar, já que so para o ano com a saga concluida vamos perceber
o real valor da serie, que consegue ter um naipe de actores
regulares, principalmente os maios jovens que funciona bem em
conjunto. Este e claramente um filme ingrato com menos impacto do que
os anteriores mas uma antecipaçao para um final que so ai poderemos
perceber se funciona ou não.
A historia segue a
linha de tris e os amigos, que ao fugirem de Chicago conseguem passar
o muro e dar de caras com uma nova realidade que controla a primeira,
e que tem um plano exprimental para tudo que eles já conheceram
anterioremente e que provavelmente os vai fazer pensar de que lado
querem estar.
O argumento do filme e
simples, render ao maximo uma historia mais curta do que a duraçao
dos filmes, dai que o filme não tenha grande ritmo e pior que isso
perca muito tempo em sequencias desinteressantes. As mudanças
continuas de algumas personagens não me parecem uteis mas penso que
o problema ai seja mais do livro do que propriamente do filme em si.
Na realizaçao Schwetke
voltou a cadeira depois de já ter tido nas suas maos o segundo
filme, e um tipico tarefeiro de hollywood com bons e maus resultados,
não e alguem para dar uma assinatura propria ao filme, mas sente-se
confortavel com efeitos, não e dele que o filme ganha ou perde
qualquer tipo de valor.
No cast poucas ou
nenhuma mudança, os protagonistas mais jovens tem de se sentir
confortaveis num filme que já vai no terceiro episodio e isso e
evidente, nos acrescentos Watts parece sofrer de uma personagem por
si so desinteressante e a escolha de Daniels como vilao, tem as suas
interrogações já que na minha opiniao estamos perante um actor com
dificuldades principalmente de carisma no grande ecra.
O melhor – Ser mais
uma peça de um puzzle sociologicamente com algum valor.
O pior – Ao ser uma
historia quebrada falha obviamente na falta de um grande climax
Avaliação - C
Wednesday, May 25, 2016
Gods of Egypt
Depois de sete anos parado, Alex Proyas, um realizador com uma vasta lista de fas pelo sucesso de O Corvo regressou com um filme sobre o antigo egipto e principalmente sobre a mitologia deste antigo povo. Pese embora a audácia do projeto rapidamente se percbeu que o resultado estaria longe de ser o esperado, desde logo criticamente com avaliações muito negativas, mas também comercialmente onde o filme foi um autentico floop comercial, provavelmente relacionado com o seu resultado de bilheteira.
Sobre o filme acho que não estarei a ser exagerado se disser que tudo corre mal, e que tudo apenas poderia acabar num desastre. E tudo começa mal na audácia de uma historia de miticismo entre mundos paralelos, que exige de imediato um filme bem montado, e nao um simples filmes de acção e humor facil. Logo na abordagem ao filme começam os problemas. Mas tudo o resto que se segue ainda torna tudo bem pior. A caracterização dos personagens desde o cabelo de Thwaites a forma de correr de Coster-Waldau. Aos efeitos especiais do fogo que mais parecem banda desenhada, e pior de tudo a forma como o filme nunca consegue ter uma linhagem narrativa objetiva, tentando sempre dar complexidade e a afundar-se cada vez mais mesmo como filme pequeno de serie b de acção.
Alias se quisermos encontrar algo de minimamente produtivo no filme temos de tentar perceber a suavidade da interpretação de Courtney Eaton e pouco mais, num filme que usa e abusa da tela azul, sem nunca conseguir que isso se traduza em qualquer tipo de realismo, e pior onde se percebe que grande parte de tudo no filme é produzido por um computador, o que torna uma historia ja de si fraca num filme extremamente limitado.
É certo que o egipto e a sua mitologia nunca sera campo para filmes muito concretos, ja que a sua historia é difusa e dificil de estabelecer paralelos com os nossos dias, mas um filme que peca pela extrema complexidade sem nunca estar preparado para ela, um filme que falha individualmente em cada vetor de analise, apenas se pode tornar num floop e em dinheiro totalmente desaproveitado.
A historia fala de um jovem humano, que ao ver a sua namorada ser morta, estabelece um pacto com um deus, no sentido de tentarem colocar em causa o poder vigente a cargo de um tirano deus.
o Argumento e absolutamente obsoleto em todos os sentidos, desde logo na forma como o filme nunca consegue criar impacto e proximidade emocional com os espetadores. As realidades paralelas difusas mal contextualizadas tornam o filme por momentos quase imperceptivel, e as personagens sao do mais basicas que à registo.
Proyas era um realizador que eu ate gostava, principalmente nos trabalhos em Dark City, Corvo e mesmo I Robot, contudo este e dos filmes que por si so altera toda a percepçao de um realizador, já que apenas alguem completamente fora de forma pode conseguir um filme em todos os niveis tao fraco. Talvez tenha sido os sete anos de interregno que lhe tiraram a percepçao do que é fazer um bom filme.
No cast outro desastre, Butler cola a personagem de 300 mas do lado mau da barricada, durante grande parte do filme basicamente parece que estamos a assistir ao mesmo filme, Thwaites sofre o mal de uma caracterização que tira qualquer tipo de seriedade ou impacto à personagem, mas o grande erro de cast em Coster-Waldau, não serve para heroi de acção, não tem carisma não tem disponibilidade fisica, nem que o coloquem com mais de dois metros de altura, um desastre.
O melhor - A unica personagem engraçada Thoth
O pior - A forma como facilmente tudo se torna tão desastroso que parece concertado
Avaliação - D-
Sobre o filme acho que não estarei a ser exagerado se disser que tudo corre mal, e que tudo apenas poderia acabar num desastre. E tudo começa mal na audácia de uma historia de miticismo entre mundos paralelos, que exige de imediato um filme bem montado, e nao um simples filmes de acção e humor facil. Logo na abordagem ao filme começam os problemas. Mas tudo o resto que se segue ainda torna tudo bem pior. A caracterização dos personagens desde o cabelo de Thwaites a forma de correr de Coster-Waldau. Aos efeitos especiais do fogo que mais parecem banda desenhada, e pior de tudo a forma como o filme nunca consegue ter uma linhagem narrativa objetiva, tentando sempre dar complexidade e a afundar-se cada vez mais mesmo como filme pequeno de serie b de acção.
Alias se quisermos encontrar algo de minimamente produtivo no filme temos de tentar perceber a suavidade da interpretação de Courtney Eaton e pouco mais, num filme que usa e abusa da tela azul, sem nunca conseguir que isso se traduza em qualquer tipo de realismo, e pior onde se percebe que grande parte de tudo no filme é produzido por um computador, o que torna uma historia ja de si fraca num filme extremamente limitado.
É certo que o egipto e a sua mitologia nunca sera campo para filmes muito concretos, ja que a sua historia é difusa e dificil de estabelecer paralelos com os nossos dias, mas um filme que peca pela extrema complexidade sem nunca estar preparado para ela, um filme que falha individualmente em cada vetor de analise, apenas se pode tornar num floop e em dinheiro totalmente desaproveitado.
A historia fala de um jovem humano, que ao ver a sua namorada ser morta, estabelece um pacto com um deus, no sentido de tentarem colocar em causa o poder vigente a cargo de um tirano deus.
o Argumento e absolutamente obsoleto em todos os sentidos, desde logo na forma como o filme nunca consegue criar impacto e proximidade emocional com os espetadores. As realidades paralelas difusas mal contextualizadas tornam o filme por momentos quase imperceptivel, e as personagens sao do mais basicas que à registo.
Proyas era um realizador que eu ate gostava, principalmente nos trabalhos em Dark City, Corvo e mesmo I Robot, contudo este e dos filmes que por si so altera toda a percepçao de um realizador, já que apenas alguem completamente fora de forma pode conseguir um filme em todos os niveis tao fraco. Talvez tenha sido os sete anos de interregno que lhe tiraram a percepçao do que é fazer um bom filme.
No cast outro desastre, Butler cola a personagem de 300 mas do lado mau da barricada, durante grande parte do filme basicamente parece que estamos a assistir ao mesmo filme, Thwaites sofre o mal de uma caracterização que tira qualquer tipo de seriedade ou impacto à personagem, mas o grande erro de cast em Coster-Waldau, não serve para heroi de acção, não tem carisma não tem disponibilidade fisica, nem que o coloquem com mais de dois metros de altura, um desastre.
O melhor - A unica personagem engraçada Thoth
O pior - A forma como facilmente tudo se torna tão desastroso que parece concertado
Avaliação - D-
Sunday, May 22, 2016
Pele, Birth of a Legend
Se existe jogador do
nosso futebol que poderia ter um filme sobre a sua vida, seria
claramente Pele, não que seja para muitos o melhor jogador de todos
os tempos mas acaba por ser o mais consensual de todos os tempos, e
aquele que melhores numeros tem para mostrar. Numa casa vez mais
estrita colaboraçao entre os EUA e o Brasil, surgiu este pequeno
filme sobre o inicio da sua carreira, produzido pelo proprio. Os
resultados foram modestos, desde logo criticamente com avaliaçoes
essencialmente negativas, mas tambem comercialmente, onde estreou com
pouco enfase nos EUA:
Sobre o filme, acho que
se existe desporto dificil de levar para o grande ecra e claramente o
futebol, porque ensaiar jogadas de futebol e fazer as mesmas parecer
reais e completamente impossivel, e este filme demonstra bem isso, o
que desde logo acaba por tornar o filme demasiado teatral e pouco
conseguido, e nem o recurso a imagens reais na televisao consegue dar
o impulto que o filme necessitava em termos de realidade.
Mas nem e este o maior
problema do filme, o maior problema e ser uma autentica fabula, tudo
e criado no filme para tornar o feito de Pele maior, não se
limitando a descriçao do que realmente ocorreu, mas embelezando como
o crescimento de que todos eram maus de caracter excesso ele, a
presença de todas adversidades, tudo e demasiada telenovela e
claramente longo do que na realidade aconteceu, e a falta de rigos
historico e na minha opiniao um dos maiores problemas dos biopics
atuais.
Mesmo assim não deixa
de ser interessante a construçao cultural do filme no brasil, o que
o significou o que o filme transmite e mais que isso a abertura de
cinemas de outros paises a feitos tao globais e não americanos como
o futebol. Pena e que o veiculo para esta forma de estar seja pobre
num filme com demasiados defeitos e principalmente demasiado
novelesco.
A historia fala da
ascençao de Pele desde as ruas de um bairro brasileiro, ate ser o
heroi da final do campeonado do mundo de 1958 com apenas 17 anos.
O argumento pese embora
não fuja dos detalhes historicos conhecidos por todos aproveita tudo
o resto para ainda potenciar mais os feitos quase como se de uma
novela se tratasse com os maus e bons que não existem na vida real.
Este ponto e para mim um dos defeitos de egocentrismo de Pele que por
acaso e so produtor do filme.
No que diz respeito a
realizacao e sempre complicada não so pelo detalhe temporal, mas
pela dificuldade de realizaçao de sequencias de campo em futebol, o
filme não dos piores observados mas ainda não conseguiu a tarefa de
ser realista, o que ainda aguardamos para ver no cinema.
No cast o filme
centra-se em actores brasileiros a falar ingles, um erro claramente
de opçao, o que torna o filme pouco fluido, as figuras mais
conhecidas apresentam-se para dar nome ao filme que nunca exige
grandes interpretaçoes. O unico ponto positivo as semelhanças entre
o protagonista Kevin de Paula e Pele.
O melhor – O futebol
ser alvo de um filme documental no cinema global
O pior – Nao precisar
que todos os feitos fossem potenciados com falta de rigos historico
Avaliação - C-
Saturday, May 21, 2016
The Huntsman: Winter's War
Quatro anos depois da
adaptação guerreira da historia de branca de neve ao cinema, um
filme que acabou por ser mais conhecido pela relaçao entra conjugal
entre protagonista e realizador que viria a desfazer um dos
casalinhos sensaçoes de hollywood, mas do que propriamente pela
qualidade de filme exibida. Dai que algumas pessoas tenham ficado
surpreendidas com a sequela, mesmo que o primeiro filme se tenha
tornado num obvio sucesso de bilheteira. Este filme e principalmente
comparado com o primeiro foi um total floop, desde logo
comercialmente com resultados claramente mais modestos mas tambem
criticamente onde ainda conseguiu baixar o patamar do primeiro filme,
que já de si não tinha sido brilhante.
Este segundo filme
trata-se de uma prequela e sequela ao mesmo tempo de um primeiro
filme que como já disse anteriormente esteve longe de ser um grande
filme. Este é mais do mesmo, ou seja, obvio, sem grandes sequencias
de acção, com um humor a saca rolhas que quase nunca consegue ser
engraçado e acima de tudo com a mensagem tipica do amor ganha tudo.
E se o filme não e um
acrescento de qualidade ao primeiro filme, mesmo que em termos
tecnicos o filme tenha as suas qualidades ou não fosse um filme de
grande estudio, o facto de ir antes e depois do primeiro filme, é um
risco que o filme controla bem, já que muito raramente pega no que
aconteceu no primeiro filme com uma ou outra excepção a maioria das
quais insignificantes, dai que e um filme que se consegue ver
independentemente do primeiro filme, mesmo que em termos de centro
não seja muito diferente no estilo e no resultado.
Assim, parece
claramente um padrão do tipico filme de grande estudio de uma
historia conhecido recheado de estrelas mas que no final e um
conjunto de efeitos especiais ou exercicios de estilo sem grande
significado ou mesmo profundidade. O conceito de cinema pipoca nasceu
certamente de filmes muito proximos destes.
A historia fala do
caçador e da sua relaçao anterior quebrada por uma rainha do gelo,
irma da rainha ma do primeiro filme. Contudo com o desaparecimento do
espelho, o caçador tera de impedir que ele chegue as maos erradas e
que coloque em causa a segurança de todo o reino.
Em termos de argumento
e um filme facil, que pega naquilo que e o primeiro filme, que apenas
contextualiza este segundo e com o mesmo estilo cria o filme com uma
base de incidencia diferente o resultado e modesto a todos os niveis,
na acçao, na comedia, e na intriga.
Na realizaçao, um
filme com estes meios apostar num realizador totalmente desconhecido
como Nicolas- Troyan e claramente um risco, certo e que como filme de
estudio não existe espaço para grandes trabalhos do realizador que
e quase insignificante e no final pode ser qualquer tarefeiro como e
o caso.
No cast se o primeiro
filme tinha um cast recheado de figuras conhecidas mais do que
propriamente excelentes protagonistas neste segundo filme, penso que
as coisas sao diferentes Stewart foi substituida por Chastain
claramente melhor actriz, pese embora a personagem seja claramente
diminuta, a semelhança da branca de neve. Ja Blunt parece uma melhor
inclusao como vila, pese embora não seja um filme que em momento
algum peça interpretes de primeira linha mas sim mais conceitos
visuais.
O melhor – Alguns
detalhes tecnicos
O pior – A falta de
profundidade do filme
Avaliação - C-
Wednesday, May 18, 2016
Starcrossed
Existem actores que
depois de alguma luz da ribalta desaparecem e fazem carreira em
dezenas de filmes serie b sem qualquer tipo de conteúdo. Podemos
rapidamente nomear Eric Roberts e principalmente Mischa Barton como
duas das figuras mais constantes neste tipo de filmes e que muitas
vezes levam-nos a partilhar o ecra. Pois bem pese embora tenha sido
produzido em 2014 este pequeno filme apenas viu a luz do dia este ano
em completo descredito nem sequer sendo merecedor de qualquer tipo de
avaliação critica.
Se existe uma tentativa
que de imediato morre a nascença e a capacidade de um filme de serie
b ser um competente drama amoroso. Pois bem e isto que o filme tenta
ser, seguindo um casal que se conhece ao longo de uma noite com algo
em comum que os junta mas pode separar. O resultado do filme e obvio,
pouca intensidade emocional, pouca quimica, um filme extremamente
escuro onde as personagens sao unidimensionais e o resultado um
autentico desastre monotono e imagine-se que o filme não chega a
hora e meia de duração.
E certo que não e um
filme com grandes objetivos a não ser tentar criar uma historia de
amor improvavel, ou entao nos dar um quadrado amoroso pouco natural e
pouco intenso. Rapidamente percebemos que o filme não quer
caracterizar relaçoes mas sim criar situaçoes de conflito para o
filme, e quando assim e o filme não tem espaço para crescer algo
que sinceramente parece nunca ser a sua ambiçao.
Mas se em termos de
argumento o filme obviamente que não funciona em cada um dos outros
segmentos de avaliaçao denota-se claramente ser um filme de curto
orçamento de produçao baixa nunca consegue chamar a atençao ou ter
qualquer elemento que se torne importante para o espetador, e quando
assim o é a indiferença e monotonia do filme torna-o demasiado
fraco.
A historia fala de dois
jovens que vivem relações extra conjugais com um pessoas mais
velhas, ate que de uma forma inopinada se encontram e criam empatia
ate serem colocados frente a frente com os outros pontos das suas
relaçoes.
O argumento parte de
uma dinamica relacional complexa mas nunca consegue caracteriza-la o
que torna o filme vazio. Nao consegue ter um unico dialogo de registo
e tamos a falar de um filme que apenas se centra neste tipo de acçao,
muito por culpa de personagens muito mal trabalhadas.
Mohseni e um realizador
desconhecido, sem qualquer trabalho referido que aqui ainda torna
tudo menos interessante ao adoptar por uma realizaçao sombria num
filme que deveria ter mais luz, já que a historia em si tambem já
não tem grandes elementos atrativos.
No cast quando se fala
de serie B fala-se de actores no fundo de um poço como Mischa Barton
que com o passar do tempo e deixando de ter a imagem interessante que
sempre teve ficou apenas com o lado de ma atriz que sempre foi.
O melhor -A curta
duraçao do filme.
O pior – Um filme sem
luz a que o realizador a apagou por completo
Avaliação - D
Tuesday, May 17, 2016
High-Rise
O cinema britânico é sempre uma caixinha de surpresas, não só nos filmes de acção mais indies mas muitas vezes em títulos experimentais que reúne a sua volta alguns dos protagonistas maiores do cinema daquele pais. E o caso deste estranho filme que ate conseguiu em termos críticos boas avaliações ou pelo menos essencialmente positivas, já comercialmente e mesmo com o leque de figuras conhecidas o filme pelo seu teor teve diversas dificuldades com particular destaque nos EUA.
Sobre o filme, ora bem eu quando li a sinopse do filme achei bastante interessante inspirado naquilo que muito bem Snowpiecer fez num comboio mas transportado para um arranha céus. Mas e sabido que o cinema independente britânico e normalmente uma caixinha de surpresas e este filme é uma caixinha de desilusões, primeiro nunca tenta aprofundar a ideia, dar uma historia que transmita o impacto da mensagem, pelo contrário ausenta-se por completo de qualquer tipo de lógica transformando uma boa ideia num freak show de exageros gráficos com muito pouco nexo de casualidade o que torna um filme absolutamente sonolento e difícil de ver.
Alias nada tem significado ou peso no filme, os diálogos ou mesmo as personagens simplesmente não existem são figurantes para um espectáculo de destruição, violência e sexo nada mais, a base teórica do filme parece sempre um porta copos que nunca e utilizado e o filme decorre sequência a sequência em clara escalada com alguns detalhes técnicos e musicais é certo mas com a certeza que o filme nunca quer funcionar em termos de uma historia e mais que isso do que uma mensagem.
Por isso é fácil perceber que mesmo um filme eléctrico e bem filmado não consegue ter ritmo, diversas vezes percebemos que o filme é chato, que o filme a partir da sua primeira meia hora e totalmente repetitivo em sequências exageradas sem qualquer objectivo a não ser o choque gratuito. Muitas vezes vimos nos mais dentro de um videoclip de duas horas do que propriamente de um filme.
A historia fala de um arranha céus, construído de acordo com a classe social dos seus moradores, de baixo para cima, ate que no decurso de uma festa de anos se gera a anarquia total que vai conduzir a uma total anarquia na organização do edifício.
O argumento parte de um pressuposto que me parece funcional, pese embora mesmo este esteja longe de ser um poço de originalidade. Mas mesmo a ideia acaba por ser totalmente desperdiçada num filme mais preocupado pela sua excentricidade do que pelos seus objectivos sejam eles quais forem.
Em termos de realização Ben Weathley e um rebelde do cinema britânico e aqui demonstra mais uma vez a forma como gosta desse rótulo, o filme e dual na sua avaliação, se por um lado como um todo está longe de ser um filme unânime. Na minha opinião está muito longe de ser satisfatório, certo é que o filme tem bons momentos de realização mas que não chegam a lado nenhum.
Num cast riquíssimo do ponto de vista de figuras mediáticas, o filme devido à sua liberdade e pouca consistência acaba por ser fácil para os seus actores não dando espaço para grandes momentos dos mesmos.
O melhor - Alguns momentos musicais bem realizados.
O pior - A forma como o filme se repete tornando-se durante longos momentos indigesto
Avaliação - D
Sobre o filme, ora bem eu quando li a sinopse do filme achei bastante interessante inspirado naquilo que muito bem Snowpiecer fez num comboio mas transportado para um arranha céus. Mas e sabido que o cinema independente britânico e normalmente uma caixinha de surpresas e este filme é uma caixinha de desilusões, primeiro nunca tenta aprofundar a ideia, dar uma historia que transmita o impacto da mensagem, pelo contrário ausenta-se por completo de qualquer tipo de lógica transformando uma boa ideia num freak show de exageros gráficos com muito pouco nexo de casualidade o que torna um filme absolutamente sonolento e difícil de ver.
Alias nada tem significado ou peso no filme, os diálogos ou mesmo as personagens simplesmente não existem são figurantes para um espectáculo de destruição, violência e sexo nada mais, a base teórica do filme parece sempre um porta copos que nunca e utilizado e o filme decorre sequência a sequência em clara escalada com alguns detalhes técnicos e musicais é certo mas com a certeza que o filme nunca quer funcionar em termos de uma historia e mais que isso do que uma mensagem.
Por isso é fácil perceber que mesmo um filme eléctrico e bem filmado não consegue ter ritmo, diversas vezes percebemos que o filme é chato, que o filme a partir da sua primeira meia hora e totalmente repetitivo em sequências exageradas sem qualquer objectivo a não ser o choque gratuito. Muitas vezes vimos nos mais dentro de um videoclip de duas horas do que propriamente de um filme.
A historia fala de um arranha céus, construído de acordo com a classe social dos seus moradores, de baixo para cima, ate que no decurso de uma festa de anos se gera a anarquia total que vai conduzir a uma total anarquia na organização do edifício.
O argumento parte de um pressuposto que me parece funcional, pese embora mesmo este esteja longe de ser um poço de originalidade. Mas mesmo a ideia acaba por ser totalmente desperdiçada num filme mais preocupado pela sua excentricidade do que pelos seus objectivos sejam eles quais forem.
Em termos de realização Ben Weathley e um rebelde do cinema britânico e aqui demonstra mais uma vez a forma como gosta desse rótulo, o filme e dual na sua avaliação, se por um lado como um todo está longe de ser um filme unânime. Na minha opinião está muito longe de ser satisfatório, certo é que o filme tem bons momentos de realização mas que não chegam a lado nenhum.
Num cast riquíssimo do ponto de vista de figuras mediáticas, o filme devido à sua liberdade e pouca consistência acaba por ser fácil para os seus actores não dando espaço para grandes momentos dos mesmos.
O melhor - Alguns momentos musicais bem realizados.
O pior - A forma como o filme se repete tornando-se durante longos momentos indigesto
Avaliação - D
Sunday, May 15, 2016
Money Monster
Quando um filme tem
como interprete Julia Roberts e George Clooney e é realizado por uma
outra figura principal do cinema como e Jodie Foster e obviamente um
acontecimento independentemente da forma como o filme e lançado e os
seus objetivos. Depois de ser umas estreias do festival de Cannes a
recepção foi temperadamente positiva mas sem um impulso suficiente
para o tornar um sucesso neste prisma. Comercialmente um fim de
semana razoavel mas insuficiente para um filme que é lancado em
plena epoca de verao
Sobre o filme desde
logo o tema parece-me obviamente um tema actual e forte que permite
boas dissertações sobre o estado da economia sempre com aquele
caracter de denuncia que pode ser fundamental em termos politicos e
nisto o filme sem ser muito especifico acaba por ser serio nunca
caindo no lado novelesco dos bons e maus dando ambas as partes embora
por diversas vezes indicie que vai optar nunca o faz e nisso o filme
acaba por ser inteligente e madura da forma como não cai nesse erro
que seria facil.
E se neste ponto o
filme e inteligente acaba por ter dificuldades no seu proprio
caracter, ou seja com um tema muito serio o filme por vezes torna-se
demasiado leve, demasiado comico com algumas personagens a serer
criadas para esse efeito, e essa ligeireza acaba por tirar alguma
força a mensagem e principalmente ao seu final, que e claramente de
um filme mais dramatico do que propriamente uma satira que o filme
nunca consegue ser. Outro dos problemas e que o filme tem uma cena a
mais já que terminando na mesa de matraquilhos o filme teria mesmo
um pese de denuncia bem mais interessante.
Mas no final sai
claramente vincada uma mensagem forte sobre economia, um filme facil
de ver, que consegue adquirir bom ritmo, bem montado, que consegue
ter impacto emocional, e nos consegue dar prismas dos dois lados se
bem que neste aspeto nem sempre equilibrado. Numa altura em que as
tentativas de justificações sobre o estado da economia esta na
ordem do dia o filme e lançado no tempo certo.
A historia fala de uma
realizadora e apresentadora de um conhecido programa de economia que
sao tomados refens por um jovem que acaba de perder todo o dinheiro
numa operação economica que poe em risco a sustentabildade da sua
vida e dos seus.
Em termos de argumento
o filme tem uma mensagem forte, actual, bem comunicada, atraves de
personagens com impacto principalmente as menos principais e que nos
dao os lados da barricada. Pena e que por vezes se perca com um valor
comico que talvez o filme não necessitasse de ter.
Na realizaçao Jodie
Foster nos ultimos anos tem se tornado mais realizadora do que atriz
com algumas passagens pela politica em termos de televisao, aqui
mesmo não tendo muita capacidade para definir e decidir o estilo do
filme consegue lhe dar ritmo e atualidade e isso e claramente um
sinal que de a sua carreira atras das camaras consegue entender o que
o espetador quer ver.
No cast podemos dizer que nem sempre um filme recheado de estrelas e bem interpretado, de todos Roberts e a que nos parece sair melhor numa personagem intensa que e o coração do filme e Roberts sabe bem transmitir as emoçoes pela face. Por um lado Clooney e como sempre foi repetitivo e o lado descontraido inicial da sua persoangem não funciona, por outro lado O'Connell que me tinha surpreendido em outros filmes parece estar em claro overacting durante o filme, numa personagem de facil resultado, acaba por ser uma decepção.
No cast podemos dizer que nem sempre um filme recheado de estrelas e bem interpretado, de todos Roberts e a que nos parece sair melhor numa personagem intensa que e o coração do filme e Roberts sabe bem transmitir as emoçoes pela face. Por um lado Clooney e como sempre foi repetitivo e o lado descontraido inicial da sua persoangem não funciona, por outro lado O'Connell que me tinha surpreendido em outros filmes parece estar em claro overacting durante o filme, numa personagem de facil resultado, acaba por ser uma decepção.
O melhor – O tema e a
forma como o filme não nos dá um lado bom e mau.
O pior – Dificuldade
de definir-se no genero, sárita ou denuncia
Avaliação - B-
Friday, May 13, 2016
My Big Fat Greek Wedding 2
Catorze anos depois do mundo do cinema ter ficado em choque com o sucesso que se tornou esta comedia de costumes sem figuras de proa, surge a sua sequela sendo que com os anos os protagonistas do primeiro filme ficaram basicamente no mesmo estado das suas carreiras. Os resultados deste segundo filme foram claramente mais modestos do que o primeiro, principalmente em termos críticos onde este segundo filme claudicou. Em termos comerciais os valores do primeiro filme eram inalcansaveis pelo que os resultados aqui são apenas os previsiveis.
Sobre o filme podemos dizer que o estilo de humor ou mesmo o estilo de dialogos e proximo do primeiro filme, perdendo apenas o aspeto da novidade o que acaba por num filme como este ter bastante peso no impacto que o filme tem junto do espetador. Por outro lado penso que o humor ao longo do tempo vai evoluindo e o estilo deste filme era mais proximo do que se fazia há catorze anos e nao tanto naquilo que e a comedia nos nossos dias, e parece que o filme preferiu obviamente ser fiel ao estilo do primeiro do que se atualizar.
Em termos de produçao o filme tem o trunfo de repetir quase todos os interpretes do primeiro filme em personagens que encaixam bem com aquilo que foi o primeiro filme, o facto de todas as personagens tambem terem evoluido mantendo-se fieis ao seu papel no filme nem sempre e possivel em filmes de grande sucesso e mais que uma abordagem particularmente interessante o que não e com uma historia de base pouco desenvolvida o filme acaba por ser mais uma homengem aquilo que de mais engraçado nos trouxe o primeiro filme.
Analisando o filme na sua essencia, temos uma simples e previsivel historia familiar, a um ritmo suave onde o humor e exclusivamente pela satira com os costumes gregos. Posto isto e fácil perceber que o sucesso termina aqui, que este filme nao tem suficiente vitalidade para dar origem a mais historias sobre esta familia, e que o modelo não consegue render mais que piadas simples num filme facil para toda a familia.
O filme passa diversos anos após o primeiro filme e dá-nos as personagens numa fase de vida completamente diferente, agora o casal do primeiro filme vê-se perante o crescimento da sua filha adolescente e a forma como a mesma se encaixa no estilo familiar, e um casal que afinal nunca o foi segundo as regras.
O argumento do filme tem um lado positivo ao ser fiel e partir totalmente do pressuposto do primeiro filme, e nisso principalmente numa sequela é importante para fazer o filme funcionar junto dos fãs, por outro lado o filme em si não trás nada de particularmente novo ou original, principalmente no que diz respeito a uma linhagem narrativa simples
Na cadeira de realizador alteração obvia já que Zwick não conseguiu dar seguimento na sua carreira depois do sucesso do primeiro filme, perdendo espaço aqui para Kirk Jones um realizador habituado a comedias familiares de linhagens simples ou seja os padrões naturais de um filme como este.
No cast a repetição quase na integra do cast do primeiro filme é desde logo o maior feito do filme, em termos de prestações e um filme simples e no caso dos dois protagonistas estes são os papeis das suas vidas então não têm por onde falhar.
O melhor - A repetição de todo o cast
O pior - Na essência o filme não se atualiza nem tão pouco no humor.
Avaliação - C+
Sobre o filme podemos dizer que o estilo de humor ou mesmo o estilo de dialogos e proximo do primeiro filme, perdendo apenas o aspeto da novidade o que acaba por num filme como este ter bastante peso no impacto que o filme tem junto do espetador. Por outro lado penso que o humor ao longo do tempo vai evoluindo e o estilo deste filme era mais proximo do que se fazia há catorze anos e nao tanto naquilo que e a comedia nos nossos dias, e parece que o filme preferiu obviamente ser fiel ao estilo do primeiro do que se atualizar.
Em termos de produçao o filme tem o trunfo de repetir quase todos os interpretes do primeiro filme em personagens que encaixam bem com aquilo que foi o primeiro filme, o facto de todas as personagens tambem terem evoluido mantendo-se fieis ao seu papel no filme nem sempre e possivel em filmes de grande sucesso e mais que uma abordagem particularmente interessante o que não e com uma historia de base pouco desenvolvida o filme acaba por ser mais uma homengem aquilo que de mais engraçado nos trouxe o primeiro filme.
Analisando o filme na sua essencia, temos uma simples e previsivel historia familiar, a um ritmo suave onde o humor e exclusivamente pela satira com os costumes gregos. Posto isto e fácil perceber que o sucesso termina aqui, que este filme nao tem suficiente vitalidade para dar origem a mais historias sobre esta familia, e que o modelo não consegue render mais que piadas simples num filme facil para toda a familia.
O filme passa diversos anos após o primeiro filme e dá-nos as personagens numa fase de vida completamente diferente, agora o casal do primeiro filme vê-se perante o crescimento da sua filha adolescente e a forma como a mesma se encaixa no estilo familiar, e um casal que afinal nunca o foi segundo as regras.
O argumento do filme tem um lado positivo ao ser fiel e partir totalmente do pressuposto do primeiro filme, e nisso principalmente numa sequela é importante para fazer o filme funcionar junto dos fãs, por outro lado o filme em si não trás nada de particularmente novo ou original, principalmente no que diz respeito a uma linhagem narrativa simples
Na cadeira de realizador alteração obvia já que Zwick não conseguiu dar seguimento na sua carreira depois do sucesso do primeiro filme, perdendo espaço aqui para Kirk Jones um realizador habituado a comedias familiares de linhagens simples ou seja os padrões naturais de um filme como este.
No cast a repetição quase na integra do cast do primeiro filme é desde logo o maior feito do filme, em termos de prestações e um filme simples e no caso dos dois protagonistas estes são os papeis das suas vidas então não têm por onde falhar.
O melhor - A repetição de todo o cast
O pior - Na essência o filme não se atualiza nem tão pouco no humor.
Avaliação - C+
Wednesday, May 11, 2016
The Family Fang
Jason Bateman é uma das figuras naturais do cinema cómico, e nos últimos anos tem construido uma carreira mais sustentada, principalmente conjugando papeis em filmes proprios bem como assumindo a realizaçao de obras mais exprimentalistas dentro da comedia independente. E nesta tarefa tem se saido bem com criticas positivas sem no entanto ainda não chegar ao entusiasmo, mesmo que em termos comerciais, ao serem filmes mais independentes acabem por ser filmes comercialmente mais limitados como foi o caso deste filme, que digamos chegou quase um ano mais tarde.
Sobre este filme podemos dizer que se trata de uma abordagem diferente de familia, que alias e o verdadeiro foco do filme, parece uma sátira ao mundo do espetaculo, claro com os contornos exagerados para a mensagem ser emitida, da incapacidade de gerir a arte e a familia. E se nesta mensagem o filme ate tem impacto criando sempre a duvida do que realmente aconteceu, mas o que é certo e que em termos de comedia o filme nunca existe, nem nos parece que tenha esse objetivo. Parece claramente um filme que mesmo com todo o ridículo das situações que cria acaba sempre por se levar muito a serio.
Mesmo assim parece-nos um filme que nunca pega no assunto pela cabeça e o faz resultar na plenitude, primeiro porque claramente o teor do filme apenas permite que o filme seja tratado de uma forma suave, principalmente nos sketchs criados em forma de apanhado pelos protagonistas, mas na dinamica da mensagem parece-me obvio que o filme poderia ser mais denso, ir mais a fundo dar mais das personagens que nos parecem bem criadas mas que o filme nos seus elementos nunca os potencia totalmente.
Ou seja um filme estranho, que consegue transmitir uma mensagem forte, principalmente na parte final na relação incondicional entre os irmaos, mas que por outro lado parece andar por caminhos que nos parece nem sempre ser os mais certos, o que acaba por nos transmitir sensações diferentes e nem todas elas positivas. Mas mesmo assim parece-me que um estilo de cinema suave com mensagem pode ser o caminho para valorizar comedias com conteudo que querem mais do que potenciar a gargalhada facil no espetador.
A historia fala de dois irmãos inseridos numa familia estranha relacionada com as artes que cria falsas historias para captar as reaçoes das pessoas. Contudo com a evolução dos mais pequenos e terem seguido formas de vida diferentes a familiar e a relaçao acaba por se degradar.
Em termos de argumento parece-me obviamente que o livro que deu origem ao filme tem potencial em termos de mensagem, originalidade na ideia, mas na concretizaçao do filme nem sempre consegue ter o impacto que provavelmente o livro tem, os dialogos nem sempre são consistentes e fica a ideia que as personagens valem muito mais do que aquilo que o filme nos da delas.
Na realização Bateman esta a entrar bem num genero sempre dificil como as comedias sem graça mas curiosas, ja tinha funcionado, na minha opiniao ainda melhor em Bad Words, aqui a realiação é menos vistosa mas mais complicada principalmente na contextualizaçao temporal, mas fica a ideia de dois filmes interessantes sem no entanto ainda ter feito a sua obra prima.
No cast Bateman encaixa muito bem em personagens apagadas à procura de rumo, Kidman tem mais força e alma na sua personagem acaba por ter um papel interessante um dos melhores dos ultimos momentos da sua carreira, pese embora a simplicidade do mesmo. Também de referir o excelente papel de Walken que nos ultimos tempos tem reacendido uma carreira com papeis interessantes, sendo este mais um.
O melhor - A mensagem do filme.
O pior - Sentirmos que as personagens são bem maiores do que o filme faz delas
Avaliação - C+
Sobre este filme podemos dizer que se trata de uma abordagem diferente de familia, que alias e o verdadeiro foco do filme, parece uma sátira ao mundo do espetaculo, claro com os contornos exagerados para a mensagem ser emitida, da incapacidade de gerir a arte e a familia. E se nesta mensagem o filme ate tem impacto criando sempre a duvida do que realmente aconteceu, mas o que é certo e que em termos de comedia o filme nunca existe, nem nos parece que tenha esse objetivo. Parece claramente um filme que mesmo com todo o ridículo das situações que cria acaba sempre por se levar muito a serio.
Mesmo assim parece-nos um filme que nunca pega no assunto pela cabeça e o faz resultar na plenitude, primeiro porque claramente o teor do filme apenas permite que o filme seja tratado de uma forma suave, principalmente nos sketchs criados em forma de apanhado pelos protagonistas, mas na dinamica da mensagem parece-me obvio que o filme poderia ser mais denso, ir mais a fundo dar mais das personagens que nos parecem bem criadas mas que o filme nos seus elementos nunca os potencia totalmente.
Ou seja um filme estranho, que consegue transmitir uma mensagem forte, principalmente na parte final na relação incondicional entre os irmaos, mas que por outro lado parece andar por caminhos que nos parece nem sempre ser os mais certos, o que acaba por nos transmitir sensações diferentes e nem todas elas positivas. Mas mesmo assim parece-me que um estilo de cinema suave com mensagem pode ser o caminho para valorizar comedias com conteudo que querem mais do que potenciar a gargalhada facil no espetador.
A historia fala de dois irmãos inseridos numa familia estranha relacionada com as artes que cria falsas historias para captar as reaçoes das pessoas. Contudo com a evolução dos mais pequenos e terem seguido formas de vida diferentes a familiar e a relaçao acaba por se degradar.
Em termos de argumento parece-me obviamente que o livro que deu origem ao filme tem potencial em termos de mensagem, originalidade na ideia, mas na concretizaçao do filme nem sempre consegue ter o impacto que provavelmente o livro tem, os dialogos nem sempre são consistentes e fica a ideia que as personagens valem muito mais do que aquilo que o filme nos da delas.
Na realização Bateman esta a entrar bem num genero sempre dificil como as comedias sem graça mas curiosas, ja tinha funcionado, na minha opiniao ainda melhor em Bad Words, aqui a realiação é menos vistosa mas mais complicada principalmente na contextualizaçao temporal, mas fica a ideia de dois filmes interessantes sem no entanto ainda ter feito a sua obra prima.
No cast Bateman encaixa muito bem em personagens apagadas à procura de rumo, Kidman tem mais força e alma na sua personagem acaba por ter um papel interessante um dos melhores dos ultimos momentos da sua carreira, pese embora a simplicidade do mesmo. Também de referir o excelente papel de Walken que nos ultimos tempos tem reacendido uma carreira com papeis interessantes, sendo este mais um.
O melhor - A mensagem do filme.
O pior - Sentirmos que as personagens são bem maiores do que o filme faz delas
Avaliação - C+
Tuesday, May 10, 2016
Hello, My name is Doris
Quando um actor ou atriz entram nos setenta anos, pouco ou nada sobra para eles em termos de protagonismo, principalmente em filmes de Serie A. Dai que muito optem por presença menos marcantes em filmes grandes normalmente em papeis secundarios. E isso que nos ultimos anos tem acontecido com Sally Field, que contudo ainda vai protagonizando filmes mais pequenos normalmente mais independentes. Foi isso que aconteceu com esta comedia que conseguiu criticas interessantes, insuficientes contudo para conduzir o filme a grandes voos em termos de galardoes e comercialmente e pese embora o filme apenas tenha estreado este ano foi uma das grandes surpresas com resultados bem relevantes pese embora tenha estreado em muitos poucos cinemas.
SObre o filme, podemos dizer que é uma comedia ligeira mas com muita intençao na mensagem que nos quer dar principalmente em toda a forma como a personagem e caracterizada. Toda a riqueza do filme esta centrada na forma como a mitica Doris se movimenta, desde a forma como colecciona tudo o que encontra desde os seus diferentes relacionamentos ou a emoçao com que vive cada sequencia como se fosse a primeira. O filme nesse ponto de tentar apresentar alguem que pela primeira vez vive para si e euforico e infantil como tem de ser.
Mas nem tudo sao rosas no filme, ao tentar nos dar a forma como ela ainda se julga jovem e tentar potenciar um interesse amoroso, a forma carinhosa com que nos vimos o personagem por vezes desaparece. Já que como todos nunca aceitamos a relaçao pelo menos na forma como ela é construida e o filme tem medo no final de se tornar vulgar com um final obvio, nao tendo coragem de adoptar um outro final mais positivo para a persoangem pelo que o mesmo acaba de ser bastante frouxo e condicionar o impacto do filme.
Mesmo assim uma boa satira bem realizada e bem interpretada, que monta muito bem a historia e o conflito que quer trazer ao filme, pena e que no fim nao tenha coragem de assumir uma posiçao adoptando um final aberto que é insuficiente para fortificar qualquer tipo de mensagem e parece claramente um sinal de falta de coragem para o filme se achar em si alguma coisa.
A historia fala de uma pré idosa, que viveu toda a vida condicionada pelas necessidades dos progenitores, que na falta deles tem dificuldade em dar um rumo a sua vida, até que se apaixona por um colega de trabalho claramente mais novo e tenta fazer tudo para o conquistar mesmo que nao tenha noçao que perdeu 50 anos de avanço.
O argumento tem um pressuposto interessante, original, na forma como desenvolve a narrativa e concreto é actual mas perde no seu climax e na forma como deixa muito da mensagem cair no seu final aberto que pode ser tique de independente mas que neste filme nos parece é falta de coragem para assumir consequencias da sua decisao. E um filme com bons momentos, boas sequencias sustentados por bons dialogos
Showalter é um realizador de baixo circuito que ate este momento nao tinha qualquer filme significativo pelo menos para o grande publico, aqui com simplicidade e objetividade tem uma realizaçao interessante sendo o unico ponto bem trabalhado a cor com que os adereços da persoangem central sao criados.
No cast Sally Field é e sempre foi uma actriz versatil, intensa e de qualidade obvia, aqui tem um papel que balança pelo lado dramatico mas tambem por um lado comico que so esta ao alcance dos maiores. E daqueles papeis que marcam e sao a base do filme, merecia talvez outro destaque na temporada de premios de 2015
O melhor - Sallt Field e a sua composiçao de Doris
O pior - A péssima conclusão escolhida para o filme
Avaliação - C+
SObre o filme, podemos dizer que é uma comedia ligeira mas com muita intençao na mensagem que nos quer dar principalmente em toda a forma como a personagem e caracterizada. Toda a riqueza do filme esta centrada na forma como a mitica Doris se movimenta, desde a forma como colecciona tudo o que encontra desde os seus diferentes relacionamentos ou a emoçao com que vive cada sequencia como se fosse a primeira. O filme nesse ponto de tentar apresentar alguem que pela primeira vez vive para si e euforico e infantil como tem de ser.
Mas nem tudo sao rosas no filme, ao tentar nos dar a forma como ela ainda se julga jovem e tentar potenciar um interesse amoroso, a forma carinhosa com que nos vimos o personagem por vezes desaparece. Já que como todos nunca aceitamos a relaçao pelo menos na forma como ela é construida e o filme tem medo no final de se tornar vulgar com um final obvio, nao tendo coragem de adoptar um outro final mais positivo para a persoangem pelo que o mesmo acaba de ser bastante frouxo e condicionar o impacto do filme.
Mesmo assim uma boa satira bem realizada e bem interpretada, que monta muito bem a historia e o conflito que quer trazer ao filme, pena e que no fim nao tenha coragem de assumir uma posiçao adoptando um final aberto que é insuficiente para fortificar qualquer tipo de mensagem e parece claramente um sinal de falta de coragem para o filme se achar em si alguma coisa.
A historia fala de uma pré idosa, que viveu toda a vida condicionada pelas necessidades dos progenitores, que na falta deles tem dificuldade em dar um rumo a sua vida, até que se apaixona por um colega de trabalho claramente mais novo e tenta fazer tudo para o conquistar mesmo que nao tenha noçao que perdeu 50 anos de avanço.
O argumento tem um pressuposto interessante, original, na forma como desenvolve a narrativa e concreto é actual mas perde no seu climax e na forma como deixa muito da mensagem cair no seu final aberto que pode ser tique de independente mas que neste filme nos parece é falta de coragem para assumir consequencias da sua decisao. E um filme com bons momentos, boas sequencias sustentados por bons dialogos
Showalter é um realizador de baixo circuito que ate este momento nao tinha qualquer filme significativo pelo menos para o grande publico, aqui com simplicidade e objetividade tem uma realizaçao interessante sendo o unico ponto bem trabalhado a cor com que os adereços da persoangem central sao criados.
No cast Sally Field é e sempre foi uma actriz versatil, intensa e de qualidade obvia, aqui tem um papel que balança pelo lado dramatico mas tambem por um lado comico que so esta ao alcance dos maiores. E daqueles papeis que marcam e sao a base do filme, merecia talvez outro destaque na temporada de premios de 2015
O melhor - Sallt Field e a sua composiçao de Doris
O pior - A péssima conclusão escolhida para o filme
Avaliação - C+
Sunday, May 08, 2016
The Jungle Book
A nova estrategia de
markting da Walt Disney esta a passar por tornar as suas historias
mais conhecidas em filmes de acção real. Tudo começou o ano
passado com Cinderela e este ano teve num dos mair arrojados projetos
o seu segundo capitulo, ou seja o mitico Livro da Selva. AO contrario
dos seus antecessores este Livro da Selva conjugou ganhos nas duas
vertentes, desde loco criticamente com uma da melhor avaliação
critica para o estudio em termos de live action mas tambem
comercialmente onde se tornou facilmente um rotundo sucesso.
Sobre o filme e de
imediato salvaguardando que em termos de historia pouco ou nada
poderia fugir ao original toda a atençao estaria no primor tecnico
que o filme poderia ter no sentido de tornar tudo real. Pois bem em
termos de produçao o filme e avassalador não so pelos animais
criados com um realismo impressionante principalmente na
interpretação fisica dos mesmos, mas tambem no excelente naipe de
vozes que encaixam perfeitamente em cada uma das personagens. Ou seja
sendo um filme com pouca capacidade de ser original em termos de
historia e dialogos potenciou tudo num nivel produtivo de primeira
linha ou não tivesse a Disney por tras do projeto.
De resto o esperado
filme da Disney que joga bem o lado de ação, ternura entre as
persoangens e algum humor potenciado sempre pela personagem mais
esperada o conhecido urso Baloo. Isto faz com que o filme por um lado
se aproxime dos mais pequenos que tem pela primeira vez o contacto
com uma historia antiga mas tambem com os saudosistas principalmente
no ultimo frame do filme vem em vida real uma sequencia que durante
anos teve vida em desenhos animados.
Pelo lado negativo
apenas a continuidade de projetos caros com historias já conhecidas
de todo nos, parece repetitivo e demonstra alguma falta de capacidade
de inovar de grande parte da industria que pare rentabilizar os seus
produtos jogam pelo seguro com historias conhecidas onde a unica
diferença e evolução da capacidade tecnica de cada filme.
A historia e a
conhecida um bebe e deixado no meio da selva onde acaba por ser
criado ou protegido por uma pantera, quando um tigre decide terminar
com a presença daquele humano naquele espaço o mesmo tem de fugir
onde encontra diferentes animais com diferentes prespetivas da sua
presença.
Em termos de argumento
o espaço de trabalho do filme era limitado, com tantos dolares
ninguem iria arriscar alterar uma historia original de sucesso
cabendo ao filme trabalhar alguns dialogos para fazer o filme
funcionar em termos de entertenimento o que facilmente e conseguido.
E em termos de produçao
e realizaçao que o filme lança-se para niveis extremamente
elevados, principalmente na forma como consegue dar vida e realismo a
cada animal encaixando-o na personagem tao proxima de todos nos. E
claro que a Disney arriscou pouco com o eficar Favereu que depois de
ser o pai do mundo Marvel arrisca-se aqui a dar o pontape de arranque
do sucesso de adaptaçoes disney ao mundo real.
No cast a escolha de
Mowgli não seria dificil sendo mais avaliada nas semelhanças
fisicas do que propriamente por ser um filme exigente em termos
interpretativos para o seu escolhido, contudo da a clara noçao que
Sethi e espontaneo e tinha recursos para mais se o filme assim
quisesse. Brilhante escolha das estrelas para as vozes com destaque
para o sempre interpretativo Murray, e Elba num ano muito marcado por
colaboraçoes de voz com a Disney, caracteristica sua muito forte.
O melhor – O Nivel
tecnico do filme.
O pior – A historia
ser o conhecido e nada mais
Avaliação - B-
Saturday, May 07, 2016
Term Life
É conhecido que
usualmente filmes produzidos pela produtora WWF não nos trás filmes
complexos ou grandes dissertações sobre coisa alguma. Menos comum e
um filme desta produtora ter um cast recheado de figuras conhecidas
capazes de so por si fazerem do filme um acontecimento para todos
aqueles que gostam de cinema. Pois bem os resultados foram os tipicos
dos filmes da produtora, criticamente com muitas reticencias e
comercialmente a pouca expansao do filme não ajudou a concretizar
grandes resultados.
Sobre o filme se
estavamos a espera que a presença de actores de diversas vertentes
podessem dar a este filme uma qualidade que a produtora nunca antes
tinha exibido, podem desde já tirarem o cavalinho da chuva. O filme
e obviamente muito mais WWF do que qualquer uma outra caracteristica
que podesse ter, e o tipico filme de acção serie B, mal
interpretado com um guião cheio de falhas e com um climax
completamente inexistente numa tentativa de misturar comedia e acção
que nunca funciona.
A tudo isto um
autentico espetaculo de pessima interpretaçao e caracterizaçao que
torna tudo ainda mais amador, e facilmente torna este filme num dos
piores quando se analisa qualidade recursos utilizados principalmente
no cast. O filme não tem intensidade, comicamente nunca e engraçado,
alias não me lembro de uma unica tentativa de graça funcionar. As
sequencias de acção parecem efetuadas em slow motion e com os
interpretes fora de tempo, enfim um autentico desastre que apenas
poderia ter algum efeito caso o filme fosse uma satira sobre si
proprio o que nunca foi.
Por tudo isto estamos
perante uma autentica despredicio de tempo a não ser perceber como
alguns actores com tantos filmes vistos por milhoes de pessoas tem
dificuldades quando mal dirigidos, e claramente um daqueles filmes
que caso não fosse a fraca visibilidade se poderiam tornar bem
nocivos na carreira dos seus participantes.
A historia e a base de
filme de açao serie B, um estratega do roubo encontra-se a ser
seguido por uma organizaçao criminosa que coloca em perigo a vida da
sua filha, uma jovem que e a unica coisa que o prende a vida,
iniciando ai uma fuga para a salvaçao.
Como o paragrafo acima
indica este filme não tem qualquer tipo de conteudo a não ser a
repetiçao de uma historia que já deve ter sido utilizada pelo menos
uma centena de vezes, os dialogos e personagens ainda são mais
nefastas do que a historia em si,
Billingsley um amigo
proximo de Favereau tem aqui uma realizaçao completamente sem
sentido, um daqueles absurdos que coloca em causa a carreira de
qualquer realizador seja ele qual for. Pois bem se tudo e fraquinho a
forma como as sequencias de acção sao realizadas sao um desastre
que merece ser assistido.
No cast Vaugh não é
nem nunca sera um actor de ação e neste filme nota-se completamente
isso, é muito limitado, e mesmo num papel facil como este percebe-se
que quando sai a comedia nara resta a um actor que ainda tem a
prejudicar um cabelo que sinceramente nem na mesma mais perturbada
poderia se pensar que iria funcionar. O restante nem sequer merece
destaque porque o filme e tao limitado que nem uma interpretaçao de
luxo daria a vida a personagens tao limitadas.
O melhor – Ser um
filme pequeno
O pior – Quase tudo
com principal destaque as sequencias de acção e Vince Vaugh
Avaliação - D-
A Hologram for the King
É conhecida a
facilidade com que Tom Hanks rapidamente se relaciona com os
realizadores com quem trabalha, sendo comum repetir ao longo da sua
carreira colaboraçoes, mesmo que não seja um realizador main
stream. É isso que se passou neste filme que volta a juntar o
conhecido actor com Tom Tykwer com que já tinha colaborado no
estranho Cloud Atlas. O resultado voltou a não ser o esperado,
principalmente criticamente com avaliaçoes demasiado medianas,
comercialmente parece nunca ter sido um filme que pensava em grandes
bilheteiras, e para um filme que não teve grande expansao ate
podemos dizer que o resultado e melhor do que o esperado.
Numa altura em que a
dificuldade do ocidente prespetivar o mundo muculmano e cada vez mais
um filme que trabalha no sentido de dar uma vertente cultural desse
mundo acaba por ser interessante, e é neste ponto que o filme tem a
sua maior virtude, na capacidade de nos dar um mundo novo de
extremos, de uma forma maioritariamente representativa onde os
contrastes sao bem vincados, mas acima de tudo deixa para o espetador
a opiniao, o que me parece virtuoso.
Como historia e um
filme claramente pequeno de uma abrangencia facil, a tipica historia
da pessoa fora de contexto, que desligada acaba por se encontrar num
sitio menos obvio, e nesse particular o filme e previsivel, e vai
perdendo as poucas virtudes artisticas que apresenta no seu inicio
quando é claramente uma comedia, para se tornar num filme mais
monotono mais simplista e ao mesmo tempo mais vulgar.
No resultado um filme
simples, com bons e maus momentos, um filme mediano de objetivos
curtos mas que os cumpre com facilidade. Nao e um filme que tenta ser
mais do que aquilo que é pese embora a primeira parte do filme nos
conduza para um tipo de filme mais solto, mais comico que poderia
facilmente obter melhores resultados. Mas o dever moral do filme
torna-o num filme com uma maior mensagem, que se leva mais a serio e
claramente por isso menos interessante.
A historia fala de um
ex empresario que se desloca para a Arabia Saudita com o objetivo de
apresentar um projeto ao rei daquele pais. No mesmo tem de se adaptar
as diferenças culturais, climatericas e de relacionamento que ira
para sempre mudar a sua forma de ver a vida.
Em termos de argumento
temos um filme claramente mais extravagante e inicialmente bem
montado, mas que desiste dos pressupostos mais arriscados da sua
historia para se tornar numa simples historia de auto conhecimento,
com esta opção não so os dialogos mas acima de tudo as personagens
vai ficando mais pequenas com todo o filme.
Tykwer é um realizador
normalmente extravagante, já o tinha sido nos seus filmes anteriores
e aqui na primeira parte do filme volta a ser, e aqui que temos os
melhores momentos de uma realizaçao que como todo o filme vai-se
vulgarizando na sua segunda metade. Para um realizador que ainda
busca algum consenso penso que este e um filme pequeno demais para
esse objetivo.
Ter Tom Hanks como
actor principal de qualquer filme e guarantia que o serviço esta
perfeitamente controlado, mesmo que a personagem seja limitada como e
o caso. E um exercicio simples de Hanks que em piloto automatico
chega perfeitamente para controlar o filme que tem na sua personagem
o epicentro de tudo, ou não estivesse presente quase toda a duração
do filme.
O melhor – A primeira
meia hora
O pior – O filme
tornar-se banal mesmo na sua essencia na segunda fase
Avaliação - C+
Friday, May 06, 2016
Louder than Bombs
Cada vez mais o cinema europeu, e alguns dos seus cineastas mais jovens têm conseguido colocar nos seus filmes algumas das figuras de hollywood que servem não só para chamar a atenção dos filmes, mas acima de tudo abrir outras portes que seriam impossíveis sem tais presenças. Em 2015, este jovem realizador dinamarquês Joaquim Trier ainda familiar do mítico Lars, lançou este drama que conseguiu entrar na competição de Cannes 2015 com criticas aceitáveis, e que este ano consegue finalmente a divulgação por diversos mercados, com resultados comerciais baixos, mas esta nunca seria um objectivo do filme.
Louder than Bombs e um drama assumido e como tal é nas forma simples com que tenta traduzir emoçoes para o espectador que reside os seus objectivos centrais. Rapidamente percebemos que se trata de um filme de conflitos nas três personagens centrais, e mesmo não sendo um filme equilibrado já que rapidamente percebemos que existe pequenas historias mais fortes do que outras e sempre um filme coeso, e com momentos interessantes em cada uma das personagens.
E claramente um filme que vai do menos ao mais, tendo no último passeio comentado da melhor personagem, o jovem Conrad o explodir do que a personagem sente. É é nessa ambiguidade de sentimentos relativamente a cada personagem criadas com virtudes e defeitos bem assinalados que o filme consegue ser rico do ponto de vista emocional. Ja que criando um conflito constante entre partes ela consegue sempre nos dar, com um bom trabalho de realização justificações para ambos os lados.
Sendo um filme sobre emoçoes consegue ainda ser realista, na forma como todas as mensagens e como tudo se desenvolve sem toques de magia e sem happy endings, e um filme com uma toada negativa não fosse sobre reacções a mortes, mas mesmo sendo um filme com um ritmo lento, por vezes demasiado é um filme que não se fica pela rama e entra dentro daquilo que queremos saber sobre o que as personagens estão a pensar.
O filme fala sobre um pai e dois filhos em fases diferentes de desenvolvimento e na adequação dos mesmos à morte da figura maternal, principalmente quando a forma como esta morte aconteceu se prepara para ser publicada num jornal o que poderá colocar em causa a estabilidade das relações familiares ja elas abaladas pela morte daquele importante elemento.
O argumento é interessante, mais que um posso de criatividade e originalidade, e uma historia que sabe manter-se junto ao chão e pedir das personagens o máximo de emoção o que acaba por dar ao filme um interessante intensidade principalmente na sua conclusão. E um filme que sabe trabalhar todos os lados das suas personagens e nem sempre isso é comum nos filmes de hoje.
Joachim Trier tem uma realização no global eficaz mas com momentos de explosão como realizador, principalmente na forma como nos dá os cinco minutos de reflexão pessoal e escrita da personagem Conrad, é ai que observamos que estamos perante um realizador interessante que com outros meios poderá ser um caso sério para o cinema europeu. Ter conseguido entrar em Cannes já é um bom início para uma carreira que poderá ser um bom caminho.
No cast Bryne, Ryan, Eisenberg e Strathairm tem papeis seguros que funcionam de boa base para as pedras basilares do filme que é uma interpretação cheia de presença de Huppert que dá a intensidade silenciosa que muitas vezes falta aos actores americanos a capacidade de interpretarem sem falar, e do jovem Devin Druid a revelação do filme, com uma interpretação emotiva e intensa de um jovem até então quase desconhecido.
O melhor - O passeio de Conrad e Melanie e a analise da personagem do significado da mesma.
O pior - Nem sempre ter um ritmo elevado
Avaliação - B-
Louder than Bombs e um drama assumido e como tal é nas forma simples com que tenta traduzir emoçoes para o espectador que reside os seus objectivos centrais. Rapidamente percebemos que se trata de um filme de conflitos nas três personagens centrais, e mesmo não sendo um filme equilibrado já que rapidamente percebemos que existe pequenas historias mais fortes do que outras e sempre um filme coeso, e com momentos interessantes em cada uma das personagens.
E claramente um filme que vai do menos ao mais, tendo no último passeio comentado da melhor personagem, o jovem Conrad o explodir do que a personagem sente. É é nessa ambiguidade de sentimentos relativamente a cada personagem criadas com virtudes e defeitos bem assinalados que o filme consegue ser rico do ponto de vista emocional. Ja que criando um conflito constante entre partes ela consegue sempre nos dar, com um bom trabalho de realização justificações para ambos os lados.
Sendo um filme sobre emoçoes consegue ainda ser realista, na forma como todas as mensagens e como tudo se desenvolve sem toques de magia e sem happy endings, e um filme com uma toada negativa não fosse sobre reacções a mortes, mas mesmo sendo um filme com um ritmo lento, por vezes demasiado é um filme que não se fica pela rama e entra dentro daquilo que queremos saber sobre o que as personagens estão a pensar.
O filme fala sobre um pai e dois filhos em fases diferentes de desenvolvimento e na adequação dos mesmos à morte da figura maternal, principalmente quando a forma como esta morte aconteceu se prepara para ser publicada num jornal o que poderá colocar em causa a estabilidade das relações familiares ja elas abaladas pela morte daquele importante elemento.
O argumento é interessante, mais que um posso de criatividade e originalidade, e uma historia que sabe manter-se junto ao chão e pedir das personagens o máximo de emoção o que acaba por dar ao filme um interessante intensidade principalmente na sua conclusão. E um filme que sabe trabalhar todos os lados das suas personagens e nem sempre isso é comum nos filmes de hoje.
Joachim Trier tem uma realização no global eficaz mas com momentos de explosão como realizador, principalmente na forma como nos dá os cinco minutos de reflexão pessoal e escrita da personagem Conrad, é ai que observamos que estamos perante um realizador interessante que com outros meios poderá ser um caso sério para o cinema europeu. Ter conseguido entrar em Cannes já é um bom início para uma carreira que poderá ser um bom caminho.
No cast Bryne, Ryan, Eisenberg e Strathairm tem papeis seguros que funcionam de boa base para as pedras basilares do filme que é uma interpretação cheia de presença de Huppert que dá a intensidade silenciosa que muitas vezes falta aos actores americanos a capacidade de interpretarem sem falar, e do jovem Devin Druid a revelação do filme, com uma interpretação emotiva e intensa de um jovem até então quase desconhecido.
O melhor - O passeio de Conrad e Melanie e a analise da personagem do significado da mesma.
O pior - Nem sempre ter um ritmo elevado
Avaliação - B-
Zoolander 2
Passados 15 anos de Ben Stiller ter lançado uma das suas comédias mais carismáticas e com graça surgiu a sua sequela. Zoolander esta na memoria por algumas das sequências mais absurdas mas ao mesmo tempo cómicas dos últimos anos do cinema. Talvez por isso para este segundo filme Stiller tenha conseguido reunir em diversos cameos diversas figuras da moda, musica e cinema numa autentica passadeira vermelha, e uma campanha de marketing de primeira divisão. O problema e que tudo de desmoronou nas primeiras criticas muito negativas para um filme que ate tinha obtido boas criticas no seu primeiro filme. Mas o desastre não se ficou pelas criticas já que motivado ou não por este ponto também comercialmente o filme ficou a meio caminho do seu antecessor.
Eu confesso que fui um adepto do primeiro filme de Stiller ja que o mesmo com um poder de sátira muito agudo conseguiu criar um filme absurdo mas cujas sequências acabavam por ser engraçadas. E acho que isso apenas continuou na forma como o filme fez o seu anuncio e divulgação, já que em termos de conteúdo o filme e completamente o oposto do primeiro filme, onde apenas resta o absurdo, já que a graça e a sátira deixam de existir para ser apenas um filme que quer colocar diversas estrelas sem qualquer tipo de sentido.
Alias depois de ver um filme aborrecido, sem historia comum e sem graça a ideia que fica e mesmo essa que gostavam de brincar com pessoas conhecidas mesmo que a presença das mesmas não traga qualquer tipo de sentido. Ou seja no final ao contrario do primeiro filme menos de cinco porcento das piadas do filme resultam e isso para um filme que vive exclusivamente disso não podia ser pior.
Por tudo isto e fácil considerar Zoolander uma das piores sequelas comparativas que há memoria principalmente na comédia, a diferença e tão abismas que acaba por dar um grande problema a saga e que dificilmente nos vamos recordar do positivo do primeiro filme tendo em mente o segundo. Mesmo as sequências parvas de moda deixaram de existir, as personagens, principalmente as novas são ainda mais absurdas e sem sentido do que no primeiro filme, acabando tudo por não ser mais que um freak show.
Tentando observar o lado positivo muito pouco, uma ou outra piada com Justin Bieber que é particularmente funcional já que o mesmo entra no filme, o sarcasmo sobre a inteligência no mundo da moda apenas criado pela personagem de Derek Jr e nada mais.
A historia segue anos volvidos do primeiro filme e uma tentativa não só de Zoolander recuperar o filho que lhe foi retirado, mas também tentar salvar o mundo de um ataque as principais estrelas do espectáculo, de forma a manter uma profecia.
O argumento na sua linha central e completamente sem ideias e aqui começam os problemas já que nunca e criado o contexto para as piadas funcionarem, contudo parece também claro que elas nunca funcionariam porque são exageradas, demasiado físicas e com pouco conteúdo. O filme tem o mérito de todas as personagens novas que foram incluídas nenhuma funcionar.
Na realização Stiller e o pai de Zoolander e tenta colocar a realização de forma à personagem funcionar de acordo com o estabelecido mas não funciona, desde logo porque a realização perde-se com a passadeira vermelha e tira totalmente qualquer objectividade de comédia.
Por fim no cast Stiller funciona como Zoolander neste segundo filme mais que Wilson como Hensel, nas novas aquisições nada para alem do mediatismo da presença, e um Will Ferrel que vale pelo seu humor físico.
O melhor - Os cinco por cento de piadas que ainda vão funcionando.
O pior - De todas as características
do primeiro filme apenas restar o absurdo
Avaliação - D
Eu confesso que fui um adepto do primeiro filme de Stiller ja que o mesmo com um poder de sátira muito agudo conseguiu criar um filme absurdo mas cujas sequências acabavam por ser engraçadas. E acho que isso apenas continuou na forma como o filme fez o seu anuncio e divulgação, já que em termos de conteúdo o filme e completamente o oposto do primeiro filme, onde apenas resta o absurdo, já que a graça e a sátira deixam de existir para ser apenas um filme que quer colocar diversas estrelas sem qualquer tipo de sentido.
Alias depois de ver um filme aborrecido, sem historia comum e sem graça a ideia que fica e mesmo essa que gostavam de brincar com pessoas conhecidas mesmo que a presença das mesmas não traga qualquer tipo de sentido. Ou seja no final ao contrario do primeiro filme menos de cinco porcento das piadas do filme resultam e isso para um filme que vive exclusivamente disso não podia ser pior.
Por tudo isto e fácil considerar Zoolander uma das piores sequelas comparativas que há memoria principalmente na comédia, a diferença e tão abismas que acaba por dar um grande problema a saga e que dificilmente nos vamos recordar do positivo do primeiro filme tendo em mente o segundo. Mesmo as sequências parvas de moda deixaram de existir, as personagens, principalmente as novas são ainda mais absurdas e sem sentido do que no primeiro filme, acabando tudo por não ser mais que um freak show.
Tentando observar o lado positivo muito pouco, uma ou outra piada com Justin Bieber que é particularmente funcional já que o mesmo entra no filme, o sarcasmo sobre a inteligência no mundo da moda apenas criado pela personagem de Derek Jr e nada mais.
A historia segue anos volvidos do primeiro filme e uma tentativa não só de Zoolander recuperar o filho que lhe foi retirado, mas também tentar salvar o mundo de um ataque as principais estrelas do espectáculo, de forma a manter uma profecia.
O argumento na sua linha central e completamente sem ideias e aqui começam os problemas já que nunca e criado o contexto para as piadas funcionarem, contudo parece também claro que elas nunca funcionariam porque são exageradas, demasiado físicas e com pouco conteúdo. O filme tem o mérito de todas as personagens novas que foram incluídas nenhuma funcionar.
Na realização Stiller e o pai de Zoolander e tenta colocar a realização de forma à personagem funcionar de acordo com o estabelecido mas não funciona, desde logo porque a realização perde-se com a passadeira vermelha e tira totalmente qualquer objectividade de comédia.
Por fim no cast Stiller funciona como Zoolander neste segundo filme mais que Wilson como Hensel, nas novas aquisições nada para alem do mediatismo da presença, e um Will Ferrel que vale pelo seu humor físico.
O melhor - Os cinco por cento de piadas que ainda vão funcionando.
O pior - De todas as características
do primeiro filme apenas restar o absurdo
Avaliação - D
Thursday, May 05, 2016
Eddie, the Eagle
Matthew Vaugh tem nos ultimos anos criado alguns dos melhores filmes do cinema britanico, essencialmente na realização mas também na produção. Neste caso e nesta adaptação de uma peculiar historia apenas ficou na produção. Os resultados do filme foram algo modestos quando comparados com outros com a sua chancela. Criticamente ficou pela mediania que normalmente é habito em filme algo excentricos e comercialmente esteve longe de grandes resultados, mas há que ter em conta que se trata de um filme produzido por ingleses.
Sobre o filme os filmes desportivos tem normalmente facilidade em trazer emoções fortes e facilmente se tornam em objectos de entretenimento capazes. Pois bem este filme tem estes ingredientes, realizado sempre sob uma forma descontraída e virada para a comédia. Mas e um filme que para alem destas virtudes consegue potenciar algumas outras como uma historia interessante de um heroísmo relativo, e acima de tudo excelentes composiçoes dos seus actores.
E na simplicidade de processos e numa forma descontraida de abordar uma historia também ela descontraida que faz tudo funcionar no filme, a graça natural, o impacto da mensagem, o alto nivel emocional, sem nunca descuidar algum detalhe tecnico na forma como recria os anos 80 e principalmente uma personagem central muito peculiar mas que acaba por dar vida a todo o filme.
Claro que se pode dizer que a nivel de alcance estamos perante um filme curto, que provavelmente torna tudo mais bonito do que realmente aconteceu, o que nem sempre é de valorizar num biopic, mas parece ser claramente um filme descomprometido que aposta mais em tornar tudo um verdadeiro conto de fadas do que propriamente tornar tudo num detalhe quase documentario, e na minha optima essa aposta e claramente ganha.
A historia fala de um jovem que desde muito pequeno ambicionou participar nos jogos olimpicos mesmo quando a sua fisionomia e estatura estiveram longe de o tornar um atleta de alto nivel, mas com a sua insistencia e força todos os sonhos podem ser possivel, ainda mais que se trata de uma historia bem real.
O argumento acaba por ser simples e facil, é um filme que nunca pede grandes dialogos ou mesmo grandes construções de personagens mas acima de tudo emoçoes fortes, frases simples e uma mensagem clara e nisso o filme consegue reunir tudo numa boa historia de entertenimento e uma justa homenagem a um feito no minimo peculiar
Realizar um filme sobre os anos 80 nao e nesta altura facil, porque pese embora nao seja um passado tao longo assim, as diferenças culturais sao imensas, dai que o trabalho de Dexter Fletcher seja bastante meritorio principalmente nesta contextualizaçao e nas sequencias de saltos. De resto mais sobrio do que espetacular.
Eu penso que o filme tem como seu grande trunfo o cast como ja tinha demonstrado em Kingsman Egerton e um dos actores mais versateis, funcionais e carismaticos de uma nova geração, aqui tem um papel ainda mais marcante e dificil do que em Kingsman demonstrando ser um caso serio no futuro. Ao seu lado Jackman acaba por ter as mesmas caracteristicas ma mais experiente, e o melhor do filme e que ambos funcionam bastante bem em sintonia.
O melhor - A forma simples de fazer passar uma boa mensagem
O pior - Claramente nao ser um filme detalhado com a realidade
Avaliação - B
Sobre o filme os filmes desportivos tem normalmente facilidade em trazer emoções fortes e facilmente se tornam em objectos de entretenimento capazes. Pois bem este filme tem estes ingredientes, realizado sempre sob uma forma descontraída e virada para a comédia. Mas e um filme que para alem destas virtudes consegue potenciar algumas outras como uma historia interessante de um heroísmo relativo, e acima de tudo excelentes composiçoes dos seus actores.
E na simplicidade de processos e numa forma descontraida de abordar uma historia também ela descontraida que faz tudo funcionar no filme, a graça natural, o impacto da mensagem, o alto nivel emocional, sem nunca descuidar algum detalhe tecnico na forma como recria os anos 80 e principalmente uma personagem central muito peculiar mas que acaba por dar vida a todo o filme.
Claro que se pode dizer que a nivel de alcance estamos perante um filme curto, que provavelmente torna tudo mais bonito do que realmente aconteceu, o que nem sempre é de valorizar num biopic, mas parece ser claramente um filme descomprometido que aposta mais em tornar tudo um verdadeiro conto de fadas do que propriamente tornar tudo num detalhe quase documentario, e na minha optima essa aposta e claramente ganha.
A historia fala de um jovem que desde muito pequeno ambicionou participar nos jogos olimpicos mesmo quando a sua fisionomia e estatura estiveram longe de o tornar um atleta de alto nivel, mas com a sua insistencia e força todos os sonhos podem ser possivel, ainda mais que se trata de uma historia bem real.
O argumento acaba por ser simples e facil, é um filme que nunca pede grandes dialogos ou mesmo grandes construções de personagens mas acima de tudo emoçoes fortes, frases simples e uma mensagem clara e nisso o filme consegue reunir tudo numa boa historia de entertenimento e uma justa homenagem a um feito no minimo peculiar
Realizar um filme sobre os anos 80 nao e nesta altura facil, porque pese embora nao seja um passado tao longo assim, as diferenças culturais sao imensas, dai que o trabalho de Dexter Fletcher seja bastante meritorio principalmente nesta contextualizaçao e nas sequencias de saltos. De resto mais sobrio do que espetacular.
Eu penso que o filme tem como seu grande trunfo o cast como ja tinha demonstrado em Kingsman Egerton e um dos actores mais versateis, funcionais e carismaticos de uma nova geração, aqui tem um papel ainda mais marcante e dificil do que em Kingsman demonstrando ser um caso serio no futuro. Ao seu lado Jackman acaba por ter as mesmas caracteristicas ma mais experiente, e o melhor do filme e que ambos funcionam bastante bem em sintonia.
O melhor - A forma simples de fazer passar uma boa mensagem
O pior - Claramente nao ser um filme detalhado com a realidade
Avaliação - B
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