Tuesday, June 25, 2013

World War Z

Quando foi lançado o projecto poucos esperavam que a adaptaçao de um livro tao proprio e complicado poderia dar um filme encabeçado no elenco pela super estrela brad Pitt, pois bem o certo e que sim, e mais que isso na realização veio um realizador conhecido pelas suas ultimas prestaçoes nos novos Bond. O resultado foi positivo comercialmente o filme passou com avaliaçoes na maior parte do tempo positivas, e em termos comerciais as coisas tambem foram positivas para o mesmo filme.
Sobre o filme podemos dizer que World War Z e um filme intenso filmado de uma forma para ser megalomano e consegue o ser pela intensidade força e mais alguns aspectos das imagens fortes que o filme nos fornece. Contudo narrativamente cai numa repetiçao constante que se torna cansativa, ja que o perimotro narrativo do filme e extremamente curto para aquilo que o filme tenta dar, sendo repetitivo so mudando de localiazação tornando-o obviamente num filme claramente menor.
O grande problema do filme é que não evolui rapidamente estamos no epicentro do filme e sentimos que o filme ja deu tudo o que tinha para dar e que esperariamos apenas pela forma como ele se podia concluir, e neste peritmetro parece que a resoluçao nem sempre foi do mais original possivel, achando mesmo que a forma como o filme termina em si proprio acaba por ser extremamente redutora para um filme que e um blockbuster de verao.
Ou seja um filme com muitos meios, muita intensidade nem sempre prodigo em desenvolvimento normativo, facil de ver, nem sempre facil de aperciar, daqueles filmes que rapidamente sabemos como iria começar, e facilmente conseguimos desvendar como o mesmo vai acabar.
A historia fala de um pai de familia que em nome da tentativa de resoluçao de uma epidemia que transforma pessoas em zombies ve-se obrigado a abandonar a sua familia para ir atras da resoluçao ou cura da epidemia que declara-se a evoluir para todo o lado e mais algum.
O argumento e redutor pouco trabalhado em dialogos e principalmente em personagens nao tem em si nenhum ponto de particular interesse, tem acção potencializa este ponto do filme mas de resto parece perdido no seu desenvolvimento.
A realizaçao e conseguda Foster da a intensidade e dimensao necessaria a um filme de grande produçao e intenso e esteticamente interessante e da dimensao e epidemia, num realizador contudo que funciona melhor em filmes criticos do que filmes para multidoes.
O cast pobre Pitt nao tem a simpatia para ser heroi de acção, e isso ja se tinha notado noutros filmes aqui tem um actor que se perde num filme que se nota nao ter nada a ver consigo, numa fase da carreira longe do brilhantismo que ja teve, e que tenta recuperar em termos de secundarios quase nada de relevante.

O melhor - Os Zombies e a sua dimensao

O pior - A falta de linhas adjacentes narrativas

Avaliação - C

Thursday, June 20, 2013

Maniac



Existe uma fase em que um actor que teve recentemente o mundo a seus pes, começa a perder a fama e o protagonismo em que apenas quer chamar a si atenção sobre algo, interpretando o extremo do comercial em filmes pequenos. Em 2012 um desses actores foi Elijah Wood, neste maniac, onde interpreta um filme violentíssimo sobre um psico killer por si interpretado, os resultados paupérrimos com pouca gente a prestar atenção ao filme, criticamente as coisas nem foram desastrosas nesta aventura mas comercialmente foi o desastre total com o filme so recentemente a estrear e em muitos poucos cinema.
Sobre o filme podemos dizer dois pontos se o filme do ponto de vista narrativo e pobre, extremamente violento e hardcore na maior parte do tempo sem sentido, o certo e que na forma como e realizado e abordado o filme funciona não so na sua componente mais estética, ao filmas sob o prisma de observação da personagem mas também permite intensidade nas sequencias de um terror mais psicológico.

Ou seja estamos perante um filme com um péssimo argumento mas bem realizado bem mecanizado na orientação do propósito das camaras em função de uma historia sobre crimes barata pouco evoluída e quase sempre refém na crueldade imagens bem mais do que a sua logica.
E daqueles filmes que a intenção e desde logo bem definida em chocar o espectador para o mesmo ficar estupefacto não so no filme e na violência do mesmo, como na coragem de Wood um herói juvenil interpretar uma personagem tao definidamente macabra, mas muitas vezes esta coragem cai no vazio e por vezes danifica carreiras sem qualquer proveito.
Sobre o filme fala num jovem reparador de manequins que vive obcecado com estes e principalmente traumatizado por uma infância premiscua da sua progenitora que o conduz a um historial de psico killer letal.
O argumento e muito pobre em todos os aspectos desde logo a ideia violenta e pouco sustentada e pouco trabalhada, ao qual se junta um filme pouco rico em personagens ou diálogos que a única força e mesmo a sua formula demasiado directa e pouco trabalhada.
E na realização a cargo de um iniciante que o filme tem o seu melhor ponto, o mais original, creativo e funcional de todo o filme a opção de realização e extremamente funcional e dá ao filme o melhor de si, quando a historia não tem qualquer objectivo a realização acaba por ser o marco de todo o filme.
O cast e dominado por Wood numa personagem de psicopata que encarna bem, não e próximo do publico e poderá afastar algumas pessoas da sua carreira mas sempre achei que funcionava melhor neste registo do que aquele que lhe deu todo o protagonismo.

O melhor – A realização

O pior – A forma gratuita de violência sem sentido

Avaliação – D+

Monday, June 17, 2013

Upside Down

Existe ideias que por si so podem parecer impossivel de resultar num bom filme pese embora a mesma seja uma prespectiva creativa e idologicamente interessante. Uma dessas ideias e este que o argentino Solanas numa produção americana tentou neste novo filme. Os resultados muito aquem das melhores prespectivas do realizador principalmente criticas com avaliações essencialmente negativas para um filme tão ambicioso. Já comercialmente e notorio que o filme nao foi devidamente explorado e distribuido resultando tambem ele num rotundo fracasso comercial com particular destaque nos EUA.
Sobre o filme desde logo acho imponente dizer que a ideia e mesmo a forma como esta é desenvolvida me parece excelente e esteticamente bem elaborada, o que é um pontape de saida do mais interessante que um filme pode ter, contudo o filme perde em dois pontos que não permitem que este filme entre rapidamente num dos melhores e mais creativos filmes do ano, desde logo o seu final, penso que o filme tinha de sem mais ambicioso, longo, condensar mais as personagens e os encontros e desencontros, o filme parece ter ansiedade em acabar rapidamente medo de errar e faz com que o final esteja muito distante do excelente inicio que o filme tem. E depois a baixa produçao querer fazer esta ideia resultar com poucos recursos parece demasiado sonhador, e isso faz com que o filme que esteticamente seja apelativo por diversas vezes seja demasiado computarizado sem os recursos mais fortes que o filme poderia ter, assim parece uma boa ideia argumento e narrativamente que com outra exploração e dimensao de produçao poderia ser um filme sensaçao inovador e alvo de muita aperciação por parte dos adeptos do cinema.
Mesmo assim estamos perante um filme interessante, original que durante doir terços da sua execuçao consegue ter um caracter estetico impressionante, nem sempre bem produzido e narrativamente ser de excelente execução que apenas falha na sua precoce conclusao.
A historia fala de dois planetas em que um e o ceu do outro, com gravidade oposta, e com proibiçao de contacto ate que um amor entre dois seres de cada um deles coloca todas as regras e barreiras fisicas e morais completamente de lado na luta pelo amor.
O argumento e excelente em temros de ideia da criaçao do filme da introdução, mesmo do desenvolvimento narrativo e um filme assumidamente romantico e funciona como tal, mas assim como o filme em si o argumento tem medo de crescer abordar novos pontas ir mais longe na relação o que faz que no fim mesmo a historia saiba a pouco.
A realização tem sentido e caracter estetico tem dimensão, não tem e meios o que torna muitas vezes o filme demasiado exagerado e com pouco contacto com as limitações tornando visivel deficiencias que não deveriam existir, existe coragem e ambiçao de um realizador que com mais meios poderia efectuar um grande trabalho, sabe o que quer e isso e forte, nao teve foi meios para executar.
O cast tem uma boa dupla que funciona bem, embora o filme peça mais a Strugges que funciona muito bem a todos os niveis como heroi romantico, o certo e que este conduz Stewart a uma prestação angelical que esteticamente funciona ja que em termos interpretativos nunca é colocada a prova.

O melhor - A ideia e a contextualização do filme

O pior - A sua conclusão.

Avaliação - B-

Sunday, June 16, 2013

Peeples

Todos sabem que nos ultimos anos Tyler Perry conseguiu um espaço muito proprio no cinema norte americano quer como realizador e argumentista e mais recentemente como actor. Mas agora surge com a tentativa de alastrar o seu tipo de cinema na comunidade afro americana para outros realizadores sob a sua produçao e sua proteção. O primeiro desses filmes obvios foi esta comedia estreada em plena mare de blox«ckbusters o que pese embora nao tenha sido um total desastre critico como a maioria dos filmes de Perry nao resistiu a concorrencia de bilheteira tornando-se num floop assumido.
Sobre o filme podemos dizer que temos uma versão de Um Sogro do Pior em versão afro americana, ou seja temos muito pouco de originalidade temos um filme bem disposto mas com um estilo de comedia extremamente ultrapassada mas temos um filme simples sem grandes objectivos, que podemos mesmo considerar como uma versao low profile do filme de Stiler, ja que o argumento a formula e quase tudo e demasiado parecido.
Pois isso o filme perde com excesso de previsibilidade falta de algum arrojo em termos humoristicos mas acima de tudo por nao trazer absolutamente nada de novo a um cinema ou mesmo uma comedia onde filmes deste ambito ou muito similares são às dezenas anualmente so surpreende que Perry tenha apostado num filme tao simples parra arrancar com uma produçao de filmes fora da sua orientaçao o que provavelmente vai demorar uns anos se os resultados forem similares a este Peeples.
Ou seja estamos perante uma comedia para assistir sem grandes preocupaçoes com poucos motivos de interesse ou capacidade natural de ficar na retina, daqueles filmes em que desde logo percebemos por completo tudo o que vamos ver e pior que isso como vai acbar sendo o que se encontra no meio pouco interessante e perfeitamente expectavel.
O filme fala de uma familia tradicional e tentativa do noivo da filha querida da familia tentar conquistar o seu lugar na familia com muitas barreiras e atritos principalmente do seu sogro, durante uma estadia na casa de ferias.
O argumento e repetitivo alias e basicamente pegar no conceito ja utilizado dar alguns promenores diferentes e tem um filme igual, pouco trabalhado em termos de personagens ou dialogos tambem nao tem muito sucesso no humor por si utilizado.
A realizaçao e simples imagens e planos faceis pouco exprimentais ou com primores artisticos como se de uma novela se tratasse muitoa  semelhança de Perry nos seus filmes, nao e um filme onde a realizaçao seja posta a prova.
O cast tambem e pouco posto a prova, na tentativa de rentabilizar a boa imagem de Washington que funciona, mas parece-nos que a seu lado Robinson nao e convincente nem como humorista nem mesmo na vertente mais emocional da sua personagem

O melhor - Não e um filme que nos surpreenda pela negativa.

O Pior - Repetitivo ao maximo

Avaliação - C-

Saturday, June 15, 2013

Now You See Me

Quando entre os filmes lançados no louco verão desta ano foi anunciado um filme sobre ilusionistas como Thriller policial sem nenhum figura particularmente de primeiro plano, mas com ambiçoes no Box Office, todos pensaram que a Lion Gates estaria a delirar, tudo se tornou ainda mais quando o filme nao conseguiu ultrapassar a barreira da estreia em 3000 mil cinemas. COntudo as surpresas acontecem e mesmo com uma reação critica mediana o certo e que o filme triunfou nas bilheteiras com resultados acertados e valiosos tendo em conta as prespectivas que o filme poderia ter.
Sobre o filme penso que quando se tenta fazer um blockbuster e necessario dois pontos centrais quimica inicial dos protagonistas com o publico atraves de um humor ou simpatia das personagens e por outro lado ritmo e emoçao ate ao final, o que podemos dizer deste filme é que nos ultimos anos poucos conseguiram tão bem integrar estes dois pontos num so, desde cedo percebemos que as personagens nos entram no gosto e funcionam bem em simbioso como percebemos que e daqueles filmes onde esta sempre a acontecer alguma coisa e sempre pronto a surpeender o espectador ate ao final, sem contar por uma narrativa cheia de revelações que e o que publico necessita para primeiro integrar o filme e depois esperar ponto a ponto as suas particulares evoluçoes
Por isto e acima de tudo pela forma com que o filme se exibe ao longo de toda a sua duraçao podemos dizer que o filme funciona em toda a linha, passo a passo vai deixando os espectadores interessados e agradados com o que ve, obviamente sem uma profundidade moral extremamente desenvolvida certo e que a funçao de um blockbuster e divertir e neste ano niguem tao bem como este conseguiu esta tarefa, naquele que para mim é ate a presente data o filme do ano.
O unico ponto menos positivo do filme desde logo a sua duraçao fica a sensaçao que o filme poderia ser mais extendido, e penso que nao seria dificil o fazer, nem que seja porque ficamos como poucos com agua na boca querendo mais exibiçoes dos protagonistas, por outro lado o fim, pese embora nao seja de todo previsivel na justificaçao acaba por ser, o que nem sempre e facil nao o ser tendo em conta que e um filme algo redutor em termos de personagens com relevo.
A historia fala nos de quatro ilusionistas que se unem e começam a integrar um show no qual se apropriam de dinheiro e o colocam em outras pessoas, ai o filme debruça-se na tentativa de dois policias os tentarem capturar, sempre sem grande sucesso.
O argumento e em termos de blockbuster totalmente completo, na criaçao e desenvolvimento de personagens na forma como estuda e como contextualiza o tema, na intensidade narrativa na riqueza dos dialogos que mesmo sem profundidade sao em termos de açao e humoristicos aquilo que o filme precisa.
A realizaçao deslumbra nas apresentaçoes num misto de qualidade estetica super produçao e uma total aproveitamento do que o show deve ser, Letierrer nao e um realizador de elite, mas com este filme deve ter conquistado um espaço de respeito em grandes produçoes.
Fazer um filme com muitos meios, de estudio para verao sem grandes figuras por si so é arriscado, mas mesmo assim estamos perante um cast riquissimo, Nos protagonistas a simbiose e perfeita com Harellson e Eisenberg ao seu melhor nivel puxando a equipa consigo, por outro lado Caine e Freeman dão a força e o carisma as suas personages, ainda destaque para a boa parelha entre Laurent e Ruffalo principalmente a primeira, ou seja um cast recheado com os actores ao melhor nivel.

O melhor - O entertenimento puro do filme.

O pior - Podia ser mais longo.

Avaliação -B+

Passion

Sempre que Brian de Palma anuncia o lançamento de um novo filme, que a expectativa em Hollywood se torna imensa esperando que o veterano realizador mostre novamente os atributos que o tornaram num dos respeitados realizadores da historia do seculo 20. Contudo já vão mais duas dezenas de anos desde que surgiu o seu ultimo sucesso critico e nao foi com este que voltou a ter esse reconhecimento com uma critica mediana, pouco expansiva sobre este filme que comercialmente apenas em Agosto vera a luz do dia nos cinemas norte americanos mas com ambiçoes muito curtas.
Sobre o filme podemos dizer que temos um thriller psicologico muito à ideia de de Palma ultimamente tem feito que tem nas suas personagens o seu ponto mais bem trabalhado ja que ao dar pouco a conhecer destas permite que o filme surpreenda na orientação que cada uma fornece a cada passo ou evolução do filme. Por outro lado esta ambiguidade das personagens faz com que o filme perca algum norte ou seja faz com que o filme seja distante do espectador quase sempre a espera que algo de relevante ocorra mesmo que o filme tenha como ponto o facto de nem tudo o que nos mostra ser o que o torna algo baralhado em demasia mas funciona no seu efeito.
O aspecto onde o filme menos funciona e na forma como elabora e caracteriza a relação intima entre as personagens num aspecto tão chave para o filme parece-nos que a definição ou mesmo a atenção que o filme dá a este ponto e redutor e o filme perde dimensao por esse mesmo facto, sente-se que o filme trabalhando mais este aspecto podia ter mais peso em si  proprio e funcionar melhor num registo que De Palma conhece como poucos.
Mesmo assim e contrariando alguns que acham que o realizador perdeu o norte, temos um filme competente longe de ser uma obra prima ou um filme para a eternidade e um filme com um caracter proprio com densidade psicologica e narrativa muitas vezes funcional, que agrada a quem vê, não é mais que isto mas penso que o argumento em si nao permitia mais.
O filme fala de duas mulheres ambiciosas na promoção de um smart phone mas com relaçoes sentimentais ambiguas entre si e terceiros um filme que explora o desejo da ambiçae e mesmo as relações pessoais proprias.
O argumento e mais funcional na vertente da ambição profissional que na definição relacional os dois pontos centrais do filme, não e um argumento como muitos dialogos mas parece que isso funciona no filme com o caracter surpreendente das personagens, mesmo a pouca definiçao destas funciona no aspecto twist do guiao.
De Palma sera sempre um grande realizador com filmes de maior ou menor dimensao sabe filmar de uma forma propria e aqui tem esse ponto bem vincado num filme pouco exigente mas que ele nao se inibe de arriscar com planos proprios e formas proprias de ver as coisas nem sempre nos parece o mais funcional mas que e um caracter de autor +é.
Sobre o cast o filme e dominado por duas actrizes em alta no cinema McAdams tem finalmente um papel exigente onde sai a vencer e a alma do filme e com uma interpretação que denota estarmos perante uma actriz de topo e multifacetada, mesmo com um papel nem sempre dificil, Rapace tem o seu estilo proprio e tem dificuldades em se desviar dele, mesmo assim pensamos que o filme precisa destas caracteristicas, funciona mas questiona-se se conseguira diferir disto.

O melhor - A intriga psicologica

O pior - Ser um pouco previsivel

Avaliação - C+

Friday, June 14, 2013

Phantom

A tradição de filmes sobre submarinos foi muito comum entre o final da decada de 80 e inicio da epoca de 90, mas nos ultimos anos quase foi abandonada apenas com alguns registos de filmes directamente lançados para DVD. Contudo este ano surge um filme sobre um dos casos mais misteriores da armada mundial, um submarino russo que ficou conhecido como Phantom. O filme que acabou surpreendentemente por se tornar uma estreia wide em Hollywood, podemos dizer de forma arriscada, tornou-se um floop comercial obvio e previsivel, tendo em conta a pouca actualidade do tema, e por sua vez criticamente as coisas também nao correram bem.
SObre o filme podemos dizer que quando um filme se centra num espaço fisico tão curto tem que ser objectivo e intenso, com poucas personagens, pois bem este filme falha por não ser nada disso, indo de uma simplicidade exagerada inicial onde apenas interessa o sublinhar da disciplina militar para um filme confuso politico com personagens ambiguas que nunca chegamos a perceber muito bem quer as suas motivações razões mas que conduzem ao conflito. por isso o filme facilmente em vez de se tornar num intenso thriller de acção se torna numa trapalhada politica que nem a emoçao central do final consegue resolver.
O grande problema do filme na minha opinião e que ja entre derrotado todo o filme é efectuado em semblante carregado o unico aspecto do filme bem trabalhado e bem explicado ou seja o facto da maior parte estarem ali contrariados mas o filme nunca consegue de toda a forma ultrapassar este espirito para o espectador que acaba por ficar facilmente aborrecido com um filme tao pequeno-
A intensidade do filme por sua vez chega tarde ja perto do filme ja que a primeira metade do filme e um total aborrecimento nos conflitos internos e paranoias de uma personagem nunca perfeitamente perceptivel ou justificavel.
A historia fala de uma missão de um submarino que todos pensam ser algo completamente diferente daquilo que e e podera por em causa não so a guerra fria mas acima de tudo a sobrevivencia de todos os tripulantes, numa luta entre fações.
O argumento e pobre principalmente na contextualizaçao das personagens e mesmo da historia quer fazer aquecer o misterio mas o filme nunca aquire essa intensidade e por sua vez quando desvenda ja vai tarde, num argumento pouco interessante e ao mesmo tempo pouco creativo para um marco historico que merecia algum maior realismo.
A realizaçao de filmes de submarinos e facil recriar um e movimentar personagens no mesmo, nao tem risco nao tem objectivos esteticos tenta cumprir e nisso pensamos que consegue sem distinçao.
O cast tras-nos actores cansados e claramente fora de forma Harris, ja se encontra numa fase claramente descendente da carreira para ser protagonista e isso e visivel neste filme, Dunchovny pouco mais vale do Hank Moody e mais uma vez denota isso numa prestação pobre e Flitchner que ganhou novo animo em Prison Break tem aqui uma personagem simples mas acaba por ser o mais convincente dos tres.

O melhor - O detalhe historico inicial.

O pior - O filme nunca ser credivel

Avaliação - C-

Wednesday, June 12, 2013

Temptation: Confessions of Marriege Conselor

Tyler Perry nos ultimos anos conseguiu um estatuto que poucos esperariam de um novelista que oscila entre os dramas das emoçoes e das relaçoes mais naturais com o humor conhecido da sua personagem mais conhecido Maddeas. Se inicialmente era com esta personagem que o sucesso vinha mais ligado, recentemente tem sido nos seus dramas que o sucesso principalmente comercial tem sido mais visivel. Este filme mais relacionado com esta vertente conseguiu um respectavel execuçao comercial enquanto que criticamente foi dentro de alguma recusa que o autor ainda tem na critica mais tradicional.
Sobre o filme podemos dizer que dentro dos dramas novelescos este e um filme expectavel e previsivel que toca nos mesmos pontos de que outros filmes do realizador principalmente nas dinamicas relacionais e na falta de controlo de impulsos, contudo desta vez as coisas são ate determinado ponto mais brandas e so no fim o filme arranca para o tema central moratorio que o trás consigo nunca conseguindo o impacto que por exemplo ja conseguiu noutros filmes, muito porque o filme na fase inicial se perde no adereço em vez de se direcionar para o seu objectivo central.
OU seja temos um filme com o estilo proprio do autor e realizador que neste filme fica de fora do cast, dando lugar a novos actores mesmo no historial de trabalhar consigo, e um filme dentro da linhagem e qualidade que estre apresentou em termos de drama, as historias sao simples com personagens pouco complexas mas mesmo assim mais aceitavel do que os seus filmes sobre a sua personagem madea.
A riqueza do filme vai no seu valor moral e na liçao que o filme tenta dar rica, mas mesmo assim ja por diversas vezes vista em outros filmes do autor mas tambem noutros autores, nao traz nada de novo ao cinema por isso e que talvez perry tenha dificuldade em sair com força dos Estados Unidos.
O filme fala sobre a historia de uma conselheira matrimonial que tem como serviço ajudar um gala rico, que aos poucos vai começar a abalar com a sua vida pessoal e familiar, no nomento em que se tornam mais proximos.
O argumento e mais rico em temros morais do que propriamente narrativamente como todos os filmes de Perry a historia e basica, simples pouco original, nem sempre com grandes preocupaçoes de adornos narrativos como dialogos ou personagens bem estruturadas.
A realização de Perry e como se de uma novela se tratasse sem grandes preocupaçoes esteticas simples nas personagens e principalmente na forma como filme o conflito e simbiose entre elas.
O cast e tambem ele pouco conhecido e neste filme nada farao para o passar a serem, personagens pequneas simples sem espaço para qualquer destaque.,

O melhor - ALgum conteudo moral.

O pior - O cinema de Perry tem muitos defeitos e este mostra-os quas todos.

Avaliação - C-

Tuesday, June 11, 2013

42

Existe inumeras historias de desportistas afro americanos que graças ao seu talento ultrapassaram barreiras policias, algumas delas ja tinham sido adaptadas com maior ou menor sucesso ao cinema, mas ate a data ninguem tinha adaptado a mais historica de todas, a de Jackie Robinson talvez a maior lenda do baseball norte americano e mais que isso um marco historico na alteraçao politica do desporto. Este ano sobre as mãos de um tarefeiro da realizaçao e excelente argumentista Brian Helgeland. os resultados foram muito positivos o filme acabou por conseguir o sucesso em todas as vertentes desde logo em termos comerciais onde se tornou no inicio do ano um dos filmes mais rentaveis do ano, sem grandes estrelas e tambem criticamente com valorizações positivas.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme natural, ou seja daqueles filmes que conta uma historia de uma forma simples como se de uma fabula se tratasse, o que normalmente resulta num filme emotivo proximo do publico mas normalmente faz com que o espectador suspeite do realismo de alguns promenores. O outro problema centra-se com o facto do basebal ser cada vez mais um desporto americano o que faz com que os filmes sobre este desporto nao consiga um caracter universal e os seus filmes acabam por perder dimensao internacional, o que nos parece que sera o caso deste filme. Ou seja e um desporto longinquo e como europeu que sou o filme nao consegue essa aproximação.
Mas e de valorizar a riqueza contextual do filme pese embora nao nos pareça uma produçao de primeiro nivel, ou seja nao e um filme que se preocupe muito com  produção propria, mas o certo e que resulta com simplicidade, ou seja, e daqueles filmes que com simplicidade e objectividade consegue o seu objectivo facilmente não e um filme deslumbrante, ou mesmo rico em orignalidade sendo um simples processo de filmar simples.
Ou seja um filme marcante sobre uma historia que merecia este ponto, esta memorial, que acaba por tornar vincada ao mundo inteiro uma historia interessante que é embelezada para funcionar ainda melhor em termos de filme.
A historia fala na conquista efectuada por um jogador negro, numa equipa de brancos numa epoca politica marcada pela diferenciaçao com a ajuda de um dono de um clube em luta por suprimir a divisão.
O argumento e daquelas narrativas extremamente competentes sem deslumbrar nao e um filme rico em aspectos como dialogos, criaçao de personagens ou mesmo uma preocupaçao excelente em realismo, e sim um argumento apostado em se aproximar dos adeptos e capaz de fazer vincar ainda mais uma hitoria que merece o seu lugar no olimpo.
Sobre a realizaçao podemos dizer o mesmo que o argumento, mesmo não sendo algo capaz de por si so chamar a atençao novamente estamos perante um filme bem realizado fiel temporalmente, nao e um filme arriscado mas competente.
Sobre o cast fazer um filme deste genero sem grandes figuras e sempre um risco mas acaba por sair vitorioso, ja que Boseman faz uma excelente recriação do famos atleta sem medo do peso, numa interpretação complicada mas que acima de tudo em termos de criaçao expressiva fica na retina de um actor que provavelmente neste filme ganhara protagonismo para mais assiduidade pelo menos merecia este ponto. De referir que Ford traz-nos um papel mais relacionado com a sua idade onde tambem e competente e dá-nos carisma.

O melhor - A boa gestão de um filme eficaz.

O pior - Não ser um filme extremamente original e realista

Avaliação - C+

Monday, June 10, 2013

Fast & Furious 6

Quando há doze anos um pequeno filme de acção sobre carros tornou-se um grande sucesso de cinema comercial, pouco pensavam que 12 anos depois ao 6 filme o sucesso seria bem maior do que na altura o primeiro acabou por ser. E nisto podemos dizer que a mudança surgiu no estilo no 4 filme, quando deixou de ser um filme de carros para ser um filme de acção e de equipa, lançou alicercer no quarto, conquistou no quinto e confirma aqui no sexto. Que a semelhança do quinto conseguiu reunir um bom resultado critico e comercial, coisas que poucos sonhavam principalmente com base nos primeiros tres filmes da saga.
É notoria a mudança de estilo e o facto do caminho actualmente seguido coloca de lado os carros e neons para ser um filme sobre personagens e as suas ligaçoes enquanto equipa, isto resultou no 5 capitulo e a formula e basicamente a mesma muda-se o local, desta vez Londres é o epicentro do filme com passagens por Moscovo e Espanha e adiciona-se a personagem que faltava, Litty e aqui temos um filme muito parecido ao 5º a verdadeira ruptura do filme com o passado e o crescimento da saga aqui achamos que perde ainda um pouquinho por que nao consegue evoluir e bem mais basico do que o antecessor, mas ao mesmo tempo aponta mais para o aspecto emocional e de acçao do filme.
Assim na avaliação podemos dizer que em todos os aspectos e um filme muito menos forte do que o seu antecessor, quer em termos de narrativo ou mesmo na forma como permite a ligaçao e a quimica entre as personagens aqui é mais directo mais acçao e ao mesmo tempo mais musculo e carros e menos cabeça, provavelmente desilude em ponta aqueles que como eu gostaram e ficaram surpreendidos com o quinto capitulo mas ainda longe da basicidade dos primeiros dois capitulos.
OU seja uma saga em maturaçao e que o futuro certamente dira como ira evoluir o facto dos seus actores nao terem ganho muita dimensao e terem regressado a este ponto de abrigo permite a permanencia dos memsos nos seus papeis e isto e sempre fundamental para a forma como o filme funciona principalmente ao lado dos seus adeptos mais fieis.
A historia a equipa vai agora ser chamada a ajudar as forças americanas ja que necessitam de capturar um terrorista com uma organizaçao bem parecida como a dos protagonistas do filme com a diferença que entre eles está Letty que todos, espectadores incluidos pensavam que estava morta.
O argumento nao traz realmente nada de novo as personagens e a base e a mesma principalmente a do 5º filme, com menos maturaçao e complexidade narrativa a recuperação de Letty e preguiçosa e parece um atalho narrativo de principiante mais condizente com o inicio da saga, nao podemos dizer que este argumento tenha algo de muito vantajoso a saga.
Lin desde que pegou na sua vertente em Toquio deu um ar de cinema oriental a saga que demorou dois filmes a ganhar um estilo proprio quem ja tinha aperciado o seu Tokio Drift ja podia ter alguma sensaçao positiva do que poderia fazer com a saga ja que aposta mais do que nos carros na envolvencia em filmes de acçao puro considerando os carros como o acrescimo e nao como protagonistas.
O cast nada de novo todos voltam aos seus papeis, feitos e crescidos por si sem motivos para falhas ja que o filme tambem nao permite ou coloca em risco este ponto.

O melhor - Ser mais proximo do 5º filme.

O pior - Estar longe deste.

Avaliação - C

Syrup

Este é daqueles pequenos filmes que com uma boa recepção pode chamar a si a atenção desde logo pela presença de uma figura conhecida como a peen up Amber Heard, mas também pelo facto de ser um filme marcadamente independente com um estilo bem proprio. Mas nem todos os filmes que se propoem a trazer algo de novo são sucesso e este Syrup que esta semana estreou quase silenciosamente em Hollywood em cinemas selecionados e criticamente ainda não tem qualquer tipo de reprecussão talvez porque ate a critica se alheou do filme.
Sobre o filme podemos dizer que no mundo do Markting o filme tem um estilo proprio nem sempre convincente mas proprio e com pitadas de originalidade principalmente quando os protagonistas explicam perante a camara aquilo que serão para eles o segredo do Markting, pese embora esse facto e uma introduçao e inicio interessante o filme parece que com os dados lançados nao consegue jogar melhor tornando um filme aborrecido sem uma acçao central interessante, e que apenas em detalhes consegue chamar a si a atençao de um filme pouco forte.
Se tentarmos perceber os problemas do filme facilmente os vamos encontrar principalmente no guião que nao sabe tornar-se simples quando depois do inicio original e mesmo divertido nao consegue manter o mesmo registo tentando ser um filme serio sobre industria destruindo um estilo que o filme rapidamente consegue adquirir. Na parte final o filme tenta novamente readquirir esse mesmo estilo mas contudo nesta altura sem sucesso e sem força.
E daqueles filmes que tinha em si pontos que poderiam facilmente o tirar do anonimato ser daqueles filmes que mesmo nao sendo fortes comercialmente chamariam a si pela atenção critica sempre preparada para novos conceitos, contudo ao tornar-se embrulhado e dificil em si mesmo perde esta oportunidade de uma forma obvia.
O filme conta a historia de um aspirante a creativo que ve-se ultrapassado por um seu ex companheiro de casa que lhe rouba a ideia, no charco tenta ganhar o protagonismo do seu produto com a ajuda de um forte lead male da industria com quem tera uma relaçao bem mais do que trabalho.
O argumento começa bem, e simples, original creativo com principios bem estruturados e originais, mas que nao se consegue desenvolver naturalmente quer narrativamente nas envolvencias do proprio filme mas acima de tudo as proprias persionagens o filme morre em termos de argumento nos primeiros dez minutos.
A realizaçao tem estilo proprio nao sendo muito artistica pensamos que aqui temos um bom segundo filme de um realizador ainda perfeito desconhecido mas que a momentos no filme consegue bons promenores e que o inicio do filme podem demonstrar termos aqui quem sabe um bom obreiro numa comedia mais seria.
O cast nao é forte protagonizado por um perfeito desconhecido no caso concreto pelo hispanicop Fernandez o seu papel parece bem executado pese embora seja demasiado repetitivo, ao seu lado Heard tem aquilo que a fez famosa o lado fatal nao necessitando nem o filme exigindo qualquer tipo de outro tipo de atributo.

O melhor - Os primeiros dez minutos.

O pior - O despredicio do bom inicio.

Avaliação - C-

Sunday, June 09, 2013

Wish You Were Here

O cinema australiano nos ultimos dez anos ganhou um espaço muito proprio lançando alguns dos titulos independentes mais glorificados dos ultimos anos, principalmente quando neles participam figuras de uma segunda linha de hollywood. Mas nem sempre assim resulta, em 2012, surgiu este filme que criticamente nao foi alem de uma mediania relativamente positiva mas sem a força de outros filmes do mesmo cinema, e comercialmente so agora estreia em hollywood pese embora tenha no seu elenco dois dos actores da moda como Palmer e Edergton.
Sobre o filme podemos dizer que estamos num contexto cultural interessante ou seja um drama intenso que tem a sua maior força na forma facil com que com realismo nos da um plano muito interessante de um turismo cada vez mais em voga como e o caso de Cambodja. O filme tem a actualidade de nos fazer lembrar que as ferias tem continuaçao nas suas consequencias e ai o filme tem um tema interessado muitas vezes pouco explorado mas que neste filme atinge o ponto. E se isto resulta o filme perde chama nas sequencias pos ferias, grande parte destas, ficamos sempre ligados ao que se passou la, e desinteresse pelos conflitos que surgem depois. E um filme que tem como mais valia lançar o suspense ate ao fim permitindo que o espectador hipotize bastante durante toda a duraçao do filme.
Ou seja um filme interessante com uma nivel forte nem sempre escrito da melhor forma por vezes os saltos temporais parecem descessarios e em nadavaloriza aquilo que o filme realmente tem para nos dar. Nao podemos dizer que e concluido da forma mais creativa e original, mas nunca nos parece que assim vai ser, ja que conseguimos perceber algumas limitaçoes de argumento mas que o filme acaba por ter noçao delas e lidar com elas de uma forma funcional.
Ou seja mesmo sendo um filme australiano a tradiçao parece-nos mais proxima de um cinema independente norte americano, de facil observaçao e muitas vezes interessante, nem sempre um filme marcante mas poucos poderão dizer que e um filme mal executado.
A historia fala de dois casais que depois das ferias do Cambodja regressam três com um terceiro elemento desaparecido depois de uma festa, ai percebemos que os acontecimentos dessa festa acbaram por condicionar a vida de cada um principalmente na tentativa de perceber os motivos do desaparecimento.
O argumento é interessante principalmente na formula de esconder as razões de quase tudo e apenas demonstrando consoante a necessidade prende melhor o espectador que acaba por ficar mais ligado ao filme, mesmo que este nem sempre seja prodigo em grandes personagens ou mesmo dialogos.
Para um realizador em inicio de carreira filmar o Cambodja com tanto realismo e uma mais valia mesmo que nao seja um objecto de arte o realismo dessas sequencias sao notaveis no restante do filme num plano claramente inferior mas parece-nos ser um realizador a seguir para inicio de trabalho podemos dizer que passa.
SObre o cast o filme tem todo o peso intepretativo na dinamica entre Felicity PRice, tambem argumentista do filme e Edergton, o actor que cada vez mais tem o seu espaço tem um filme sempre ascendente na sua intepretaçao, nao tem uma presença imponente nos filmes mas nos melhores momentos aparece, parece tambem que falta algum carisma, Price tem o filme nas maos e domina a persnagem nao fosse ela a criadora, por fim Palmer num papel menos comercial e onde mostra ligeiramente mais do que nos outros filmes.

O melhor - O desvendar do filme em si.

O pior - O filme nunca consegue sair do Cambodja.

Avaliação - C+

The Hangover III

Quando em 2009 o primeiro filme da saga se tornou um fenomeno de bilheteiras apanhou muitos completamente de surpresa pelo humor de Todd Phillips finalmente ser reconhecido em todas as vertentes comerciais e mesmo criticas. Quando o sucesso e elevado e normal as sequelas virem a ritmo elevado e bastou quatro anos para mais dois filmes serem lançados aparentemente como uma triologia que tem neste filme o seu ultimo capitulo. Mas ao contrário do comum foi este terceiro e supostamente o ultimo que piores resultados acabou por reunir, desde logo comercialmente onde ficou longe dos seus antecessores mas acima de tudo criticamente com avaliaçoes muito negativas para um filme que previamente ja conhecera sucesso,
Sobre este terceiro filme podemos dizer que o filme muda radicalmente da formula, aqui não ha espaços em branco mas sim um filme de linha narrativa directa, as ligaçoes aos primeiros filmes existem mas acaba por ter a preocupaçao de as recordar ja que elas apesar de serem reaias são pequenos pormenores cuja concretizaçao era totalmente desnecessaria. Mas com isto o filme perde grande parte do seu interesse da loucura do exagero do limite da loucura, aqui temos um filme muito mais comedido em todas as personagens e por isso muito menos engraçado com pouco daquilo que tornou esta saga um sucesso, e ai talves esteja a explicaçao da desilusão.
O grande problema e que quando se apresente este filme como uma trilogia e facil perceber que não o é, ou seja que cada filme lançada foi sempre a tentativa de fazer rentabilizar uma mesma ideia e que nunca esteve na mente do criador que assim fosse e isso faz com que as ideias ou fossem repetidas ou por sua vez o humor fosse ganhado menos intensidade ate um filme plenamente vulgar, com intensidade mas pouco mais como este terceiro capitulo.
Depois a repetiçao ao terceiro filme a ideia repetida perde originalidade e pior que isso nao consegue apanhar de surpresa o espectador por isso e mais facil desiludir e neste caso penso que e claramente o pior problema do filme e que o nivel de força os anteriores acabaram por tornar um filme com um criterio muito proprio e facil de perder.
A historia segue a ligação entre Allan, Phill e Stu, apos o primeiro perder o seu pai e necessitar de ajuda, ai são obrigador por um barão da droga encontrar o ja mais que conhecido Chow, uma vez que este deve alguma coisa ao vilao, e ai surge mais um road trip com uma panoplia de sequencias perfeitamente incriveis.
O argumento perde principalmente intensidade relativamente aos anteriores em termos de comedia e nisso o filme ressente-se ja que as personagens apenas se limitam a repetir o que efectuaram nos primeiros filmes, e pouco mais, nao ha espaço para muito mais.
A realizaçao e a normal, em diferentes espaços capaz de dar as personagens os contextos excelentes para o humor Phillips e um expert neste registo e nvoamente faz um filme simples num boa produçao onde apenas a sequencia da Girafa e particularmente mal feita e nao condizente com um realizador com esta experiencia.
O cast nao traz nada de novo as personagens foram criadas e treinadas pelos seus intepretes claramente pensadas nestes ai nada pode falhar num filme que nunca é nem foi exigente a cada um dos seus intepretes.

O melhor - Conseguir ultrapassar alguns limites.

O pior - Claramente desacelerado

Avaliação - C

Saturday, June 08, 2013

Stoker

Existe uma serie de curiosidades que tornam este filme particular, desde logo porque é uma produção americana de um realizador asiatico que este ano tera um remake do seu filme mais conhecido, o ja mitico Oldboy, depois porque o argumento esta a cargo do mais que conhecido Mike Scofield, ou seja Miller, e na interpretação um conjunto de actores mais ou menos reconhecidos. E se criticamente as coisas ficaram pela mediania com avaliaçoes mesmo que na sua maioria positivas acabaram por nao ser deslumbrantes. Ja comercialmente o facto do filme ter ficado limitado na expansao de cinemas levou a que os resultados ou mesmo a visibilidade do filme fosse extremamente reduzida.
Sobre o filme podemos dizer que tem um estilo proprio muito bem realizado, num marco de autor proprio que funciona em perfeito para elevar um filme nem sempre filme e facil de se gostar, mas com o seu percurso estetico acaba por ser o proprio a ter uma dimensão interessante com intensidade narrativa e emocional, a um ritmo pausado mas da para ir assimiliando cada cena do filme que depois acaba sempre por ter ligação.
Nao e um filme para grande publico principalmente pelas suas personagens todas elas distantes e demasiado traumaticas, todas elas vivendo conflitos internos demasiado emergentes para o filme traduzir isso, e nesse particular o filme acaba por ser um pouco estranho que so com o seu evoluir se vai aproximando do espetador.
Mesmo assim estamos perante um filme longe do peso e emotividade de Oldboy, apesar de um filme intenso e duro é mais simples e directo ao ponto, e um filme de ligações familiares mas nao joga com a imprevisbilidade pese embora a determinado ponto ate consiga ter mas em formuila reduzida, e daquele filme que nos prende, gostamos mas provavelmente nao sera um filme para marcar ao longo do anos.
A historia fala de uma mãe e uma filha prestes a fazer dezoito anos que perdem o homem da casa, ai começa a surgir um irmão do morto particularmente estranho para tomar conta e quem sabe colmatar os defices criados pela morte, mas este esta longe de ser quem todos pensam.
O argumento pese embora tenha um corpo generalizado e um filme com algums pormenores de autor, nada trazem e certo para o filme na sua intensidade mas acaba por decorar bem um filme onde as personagens nem sempre sao tão simples ou então tao perceptiveis como deveria ser, mas a narrativa acabou por colmatar estas digficuldades num argumento interessante principalmente para um principiante.
Na realizaçao Park e um autor com um sentido de estetica e de autor unico que merece esta passagem porque a sua forma leve e ao mesmo tempo com conteudos intensos merece um cinema universal de um realizador que com uma historia mais generalista podera atingir o que por exemplo Ang Lee ja fez.
O cast e ponto à prova mas sem risco Wasikowska é daquelas actrizes que em personagens em conflito interno funciona na perfeiçao sera sempre uma alice pronta para outras alices e aqui e mais isso. Kidman num bom papel secundario que deixa o filme andar sem chamar a si o protagonismo e com isso o papel fica mais maduro. e por fim o Goode num papel fisico interessante de um actor a ganhar espaço que neste filme chama a si muito do protagonismo mesmo que grande parte da dificuldade da interpretação esteja na encarnaçao

O melhor - A intyensidade final

O pior - Nem sempre ter lógica nas personagens

Avaliação - B-

Wednesday, June 05, 2013

Shadow Dancer



A tradição do cinema britanico deu-nos sempre um cinema mais parado mais estático mais parado em expressões e movimentos dos seus personagens, e nessa tradição surgiu em meados do ano passado este filme no centro do conflito irlandês e que trouxe num papel de maior destaque Andrea Roxyburgh. Este filme acabou por ser silenciosamente comercialmente o que e natural face ao tipo de filme, e criticamente já que não conseguiu a unanimidade que se existe neste registo para tirar os filmes quase do anonimato.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme que começa demasiado pausado, que faz com que o espectador consiga estranhar demasiado e quando percebe o filme já este entrou no seu andamento natural, e esta opção tradicional e discutível já que a temática e mesmo o argumento do filme numa forma mais cruel podia dar um filme mais vivo mais intenso e certamente mais marcante e reconhecido.
E essa formula de filmar que parece quase desinteressada da ligação ao espectador que tantas vezes tem perigado o cinema europeu mais tradicional como e o filme que aqui esta, um filme que tem tudo para resultar, principalmente pelo enredo, contexto e mesmo conjunto de actores mas que parece ter medo de resultar, porque so nos níveis mais intensos do filme que são poucos conseguimos ver cinema de qualidade e acima de tudo unanime.
Pena e que grande parte do filme seja totalmente cinzento não deixando as personagens crescer, limitando no seu crescimento principalmente em diálogos  e ação e um filme demasiado obscuro para agradar mesmo que seja fácil reconhecer pontos de força.
A historia fala-nos de uma jovem que integra o grupo armado do Ira ate ser detida e ser-lhe proposto a colaboração com a justiça funcionando como agente infiltrada em plena organização, mas aqui vai começar o conflito entre ser presa ou a segurança da sua família.
O argumento tem virtudes principalmente no tema e nas suas linhas gerais, pena e que a execução seja algo humilde em demasia, parece que a historia bem montada e criada é um defeito para o próprio argumentista que a limita ao seu nível máximo.

A realização também não e feliz, principalmente nos interiores e na caracterização de personagens mais cor daria mais luz as sequencias mais cruéis do filme e talvez lhe daria mais força e emoção que o filme quer dar, mas por algumas opções não o consegue fazer.
O cast traz-nos Andrea num papel tipicamente europeu, onde a sua presença física consegue agradar mas parece demasiado presa a uma face, Owen baixo de forma passa ao lado de um filme que ate lhe podia dar chance de brilhar não fosse o seu personagem tao apagado.

O melhor – Ter em si a força da historia.

O pior – Ser o próprio filme a conseguir deteriorar as suas forças

Avaliação - C

Sunday, June 02, 2013

Star Trek: Into Darkness

Quando em 2009 JJ Abrams pegou nesta saga todos pensaram que a sua formula estava gasta quer pela serie quer pela evolução sempre negativa dos filmes, o unic ponto positivo era o realizador ser um creativo puro em plena formula da sua carreira. O resultado foi a todos os niveis brilhantes apimentando o que poderia ser a sua sequela. Pois bem quatro anos depois e com a mesma equipa a bordo o segundo filme foi lançado com o mesmo sucesso ou seja reconhecimento critico o que nem sempre e facil para um segundo filme, e acima de tudo novo sucesso comercial o grande paradigma do filme, graças a isso nao sera dificil esperar brevemente um terceiro filme deste novo Star trek
Sobre este filme podemos dizer duas coisas, desde logo que perde a parte introdutoria do primeiro filme, o que o torna mais um filme do espaço e menos um filme de personagens o que acaba por ser mais serio e menos comico o que de si nem sempre e uma mais valia. Contudo no lado serio penso que o filme cresce, é mais adulto mais intenso, mas na relação primordial entre menos personagens mais mais densas, e aqui temos uma boa continuação de um bom primeiro filme, não o ultrapassa mas segue um caminho positivo dentro das linhas bem construidas e cimentadas.
A mais valia do filme prende-se com a escolha do vilão, a personagem a força e acima de tudo Kahn é o ingrediente novo que o filme utiliza e faz-lo muito bem, nao tem problemas em deixar a personagem crescer ate tirar algum protagonismo aos herois mas ai o filme ganha a sua intensidade final, que acaba por ser duas horas de acção pura sempre ao limite o que para um blockbuster e o melhor que se pode pedir, e penso que com simplicidade JJ acabou por dar uma vertente sua, actual de uma boa saga.
Como ponto negativo do filme claramente a falta de humor que se traduz numa menor quimica entre as personagens principalmente na generalidade aqui pensamos que o filme é demasiado intenso nao dando tempo a descontraçao que no primeiro filme existe e funciona bem, aqui temos saudades de um lado menos formal das personagens mas como o conflito e emergente ao longo de todo o filme percebe-se a opçao diferenciada.
A historia segue o primeiro filme, numa nova aventura que leva toda a equipa a perder os titulos ganhos contudo o aparecimento de um novo perigo sob a forma de um individuo que tem tanto de perigoso como de peculiar faz com que a equipa se reuna de novo numa missao de extrema importancia, onde o perigo pode vir de onde menos pensam.
O argumento e mais elaborado narrativamente do que o primeiro filme, com twists convições personagens que entram e saem da linha, maior riqueza moral, maior crescimento de algumas personagens como Scotty, mas perde na descontração e um filme claramente mais pesado e menos balançado narrativamente, contudo o nivel e bom e mantem-se elevado.
JJ Abrams tem a sua visão propria de uma saga que estava afundada e com ela levantou completamente com uma boa gestão de espaço, creatividade e bom design, num dos melhores realizadores e creativos de hollywood actual, com este estagio certamente estara pronto para fazer resultar o seu star wars.
O cast é conseguido talvez o unico ponto discutivel e a falta de quimica no duo amoroso, mas individulamente as escolhas foram extremamente funcionais, Pine Quinito, Saldana, Pegg, Urban, Yanchin e Cho funcionam bem em simbiose em papeis que iram marcar as suas carreiras, mas as atençoes do filme, vao para o excelente vilao construido por Chumberbatch, um actor da moda que demonstra todo o seu talento.

O melhor - A força do funcionamento do cast e da historia

O pior - Menos graça e descontração

Avaliação - B