Wednesday, January 31, 2007


School for Scoundrels



Todd Phillips tornou-se nos ultimos anos num dos autores com maiores resultados nas bilheteiras americanos no reino da comedia, auxiliado normalmente pelo gang de stiller e Wilson, Phillips foi capaz de aliar filmes com boas premissas e com capacidade de provocar a gargalhada no espectador, com um humor actual e corrosivo.

FOi com essa ideia que ficamos quando vimos os previews deste seu novo filme, capaz de juntar ingredientes que pareciam infaliveis para o publico, humor, amor, e pitadas de sadismo. POis bem o filme começou desde cedo a desiludir os amantes do genero pelo seu caracter soft. Tambem os criticos nao morreram de amores com o filme considerando muitos passos atras na carreira de Phillips. E a bilhateira respondeu com pouca luz a um filme que prometia arrasar bilheteiras.

A historia parecia chamativa, uma escola que tornasse nerds em cools, com os gags tipicos das comedias fisicas com pitadas de humor negro, contudo o filme falha em algumas premissas, desde logo o humor negro raramente esta presente ou funciona e os momentos de humor estam muito dependentes da imagem de Hedder claramente gasta com os constantes personagens similares desempenhados pelo actor.

A historia de amor apesar de interessante parece-nos fragil, bem como o desenvolvimento da rivalidade entre os protagonistas extremamente previsivel e pouco originais. O filme tem momentos interessantes de humor de qualidade onde a imagem de Duncan parece ser importante neste particular.

O argumento do filme, esta longe de grandes desvaneios como sucedera nos outros titulos do realizador, sendo mais academico e menos originais do que as obras antecedentes. O cunho de autor fica menos vincado e os filmes perdem valorização

A realização e simplista sem grandes riscos, limitando-se as imagens comuns num filme tambem ele em grande parte comum.

As interpretações se quer Thorton e Barret ja demonstraram valor para voos mais altos do que papeis invisiveis como estes . Hadder parece-nos extremamente ligado a papeis de nerd quase atradaso que desempenha na perfeição mas que coloca interrogações sobre a capacidade o actor conseguir sair deste registo extremamente repetitivo.

Uma comedia simples, que poderia ser mais valorizado, se nao estivessemos a espera da qualidade que Phillips anteriormente apresentara.


O melhor - O ritmo e suavidade dum fime que se visualisa com boa disposição.


O pior - A limitação do risco na forma como o humor tenta atingir o publico


Avaliação - C

Tuesday, January 30, 2007


Fast Food Nation



Esta na moda os filme politicos capazes de tentar denegrir tudo o que é politiquice por esse mundo fora, tendo tb se tornado moda os americanos revoltarem-se contra a sua propria cultura. Em busca de um reconhecimento universal. Desta vez foi Linklater um realizador conceituado pelos Antes de Amanhecer e Anoitecer, e por outras comedias familiares, resolveu que este ano queria inovar. E depois do inovador Scanner Darkly, eis que aparece em tom de drama este filme disposto a tentar entrar no submundo do Fast food.

O filme poderia ser interessante provocados, se nao fosse nada mais nada menos do que um folheto politico do bloco de esquerda, capaz de criticar tudo e todos que toquem o fast food num exagero. Mesmo assim o filme acaba por ter outro segmente bastante mais interessante, a critica a precaridade dos emigrantes ilegais ao serviço de multi nacionais. Este segmento bastante mais valorizado, mais politico e assertivo do que o panfleto bloquista do fast food.

Outro erro extremamente grave foi a tentativa de explorar uma imensidao de personagens num filme limitado, como resultado nenhuma sequencia é aproveitada ao maximo, nenhuma personagem caracterizada de forma positiva, conduzindo a momentos de extrema confusão.

Talvez teria sido proveitoso, Linklater utilizar a satira para introduzir o tema, ja que nos parece que o filme seria mais chamativo para o espectador, e provavelmente ultrapassaria a indiferença da critica.

O emparelhamento de historias nao parece funcionar na prefeiçao, neste segmento parece-nos de novo que a parte mexicana sai a ganhar em grande medida. Mas e demasiadamente notoria a fraçao do filme em duas grandes partes.

O argumento do filme, ao tentar ser polemico, cai no exagero e nao favorece o teor critico do filme. As criticas ao fast food enquanto markting e comercio acaba por raramete funcionar, sendo monotono e uma critica demasiado seria para o tema em questão. Ja a parte dos imigrantes ilegais parece-me explorada de uma forma bem conseguida, e bem estruturada narrativamente e a nivel de factos.

Linklater provavelmente esperava muito deste ano, com dois filmes que poderiam se bem produzidos arrasar com a critica, mas ambos ficaram muito aquem das expectativas. principalmente este Fast Food Nation que por criticar tanto de forma quase irreflectida acaba por perder sentido e credibilidade. Mesmo assim o filme e revestido de promenores engraçados, sem bem que a realização propriamente dita, nao e nada de extraordinario.

O cast e recheado de estrelas, contando com actores de primeira linha do cinema americano e mexicano. De registar a presença de Moreno e Talacon duas das actrizes de primeira linha mexicana numa produ~ção norte americana e que podera abrir a portas para outros voos, ja que o talento e presente em ambas. Quanto ao lado americano, mais uma vez a aposta em Kennear nao sai da monotonia habitual do actor, parecendo-nos que WIllis e Hawke pouco ou mais nada do que participar no filme.

Enfim um filme critico mas que mais critico que é acaba por diluir a sua credibilidade no mar da critica generalizada.


O melhor - A forma como aborda o tema dos imigrantes mexicanos, tema secundario que ganha um papel principal no filme.


O pior - A forma gratuita como critica todo o imperio do fast food, nunca sequer pensando nos pontos positivos que isto possa ter.


Avaliação - C+

Monday, January 29, 2007


Eragon



As modas têm destas coisas, o efeito senhor dos aneis levou a que muitos fanaticos da saga tentassem tb eles entrar no mundo das historias fantasticas dando aso as suas fantasias, de todas essas tentativas uma delas acabou por se tornar num exito de vendar impressionante, era escrita por um jovem adolescente e contava a historia de eragon e a sua dragona Safira. A historia era simplista, algo colada demais aos submundos ja criados, mas o certo e que uma campanha de markting brilhante tornou este livro num objecto dos mais vendidos. E como todo o livro de sucesso mais cedo ou mais tarde acaba em filme, tivemos apenas de esperar dois anos, para os produtores aproveitarem o sucesso e fazerem a adaptação. A busca de dinheiro era o objectivo. E mais uma grande produção se profilava no horizonte. O problema e que a historia nao tinha tanta qualidade quanto isso, e que as pessoas so compraram o livro porque o ligaram a uma mistura de senhor dos aneis e Harry Potter.

Assim sem grande surpresa para que ja conhece a historia, eis que surge o cinzento filme entitulado eragon, que rapidamente se torna um pesadelo critico e cujo os resultados de bilheteira ficam muito aquem do esperado, sendo os resultados tipicos para os filmes familiares de dragões, nem a discarada tentativa de render sequelas parece assegurada, ja que o filme ficou longe dos objectivos propostos. O filme e simplista, sem grandes ideias, limitando-se a ir pelos caminhos faceis e previsiveis, contudo nao e surpreendente ja que o livro também o faz, sendo pouco mais do que uma sequencia de ações articuladas da forma convencional, com dialogos e ligações pateticas em torno de um imaginaria nada de crativo. O filme e pachorrento, as personagens autenticas mumias. O ponto positivo do filme e que o filme assume todas as defeciencias da historia e torna-o num objecto de entertenimento com pouca profundidade ideal para passar um curto espaço de tempo. Mesmo a nivel produtivo parece-nos que os grandes intrumentos sao postos de lado talvez porque os produtores concluiram que o produto nao mereceria tantos investimentos. A historia e simples um cavaleiro e um dragão com um mestre contra os maus, o pseudo imaginario mundo de Paolini não tem profundidade nem objectividade, e nem poder descritivo extraordinario, apenas o possivel num jovem de 17 anos com a mania que escreve. O filme nao dá mais do que pode à historia. Surgindo um filme de acção pachorrento sem grande conteudo, e que rapidamente se vê e esquece.

O argumento tal como o livro tem defices claros de qualidade narrativa e creativa, as acções sao elas facilmente e encadeadas pelas sequencias mais logicas com pouco poder de surpreender e pouco originais. As personagens sao demasiado tipificadas, e as ligações esteriotipadas. Num filme todo ele demasiado esteriotipado.

A realização a cargo de um desconhecido é fraquinha, nunca arriscando nem nas sequencias que poderiam dar algum toque de classe ao filme, mesmo a nivel produtivo parece-nos nos limites minimos do pseudo blockbusters, sem grandes efeitos e sem grande grandiosidade. Os efeitos visuais nao excedem o mediano.

O cast também ele e apesar de conter nomes consagrados, parece-nos que ultimamente quer Irons quer Malckovich, necessitam de aconselhamentos urgentes de carreira, ja que as constantes participações em blockbusters de segunda sao demasiado nefastos para as carreiras consagradas de ambos. Neste filme a participação destes e imperceptivel. O vilao parece-nos a figura mais carismatica do filme, e neste particular o reavivar de Carlyle deve ser valorizado. Ao contrario da infeliz escolha do protagonista, o genero "tipo loiro mau actor"´ soa a demasiado cliche, e acaba por parecer uma estatua num papel ja ele de si enfraquecido.

Enfim um blockbuster dos pequeninos, com os defeitos dos grandes a duplicar.


O melhor - Ter feito o possivel de um livro ainda assim mais intragavel do que o filme.


O pior - Quem fez desta historia um exito de vendas... nao e interessante original nem creativa.


Avaliaçãp - C

Sunday, January 28, 2007


Arthur and the Invisibles - Artur e os Minieus.



Enganem-se todos aqueles que pensaram que a animação nao poderia chegar aos grandes produtores europeus. Este ano a aposta de animação para o final do ano, vinha de um Frances talves o frances mais conhecido de todos os produtores e realizadores.ç Luc Besson.

Depois do sucesso comercial de 5 elemento, Besson ja fez incrussões por alguns niveis no contexto de realizador, ja tenou o Epico com Joana de Arc, um filme onde o realizador parece nao ter conseguido excluir emoções pessoais conduzindo a um filme algo repudiado pelos espectadores e critica. E agora vira-se para a animação, conjugando figuras reais com um mundo paralelo de minimeus digitalmente construidos. Com uma maquina de markting de niveis hollywoodescos prespectivou-se resultados estrondosos principalmente na europa. Pois bem, nem de perto nem de longe as expectativas foram cumpridas. A nivel de distribuição o filme teve sucesso, mas a europa ficou indiferente, e os EUA negaram o filme com resultados desastrosos. A aliar a tudo isto temos o facto de a nivel critico também aqui o filme ser um desastre completo com algumas das criticas mais desfavoraveis que há memoria no que diz respeito a um filme de animação.

Mas desde já parece-me haver algum exagero neste recepção, ja que me parece que por um lado ja assistimos a titulos de animação bem piores este ano, e que acabaram por ser mais poupados, e por outro e ja tradicional a moda dos criticos americanos negarem filmes produzidos pelos europeus principalmente em terrenos que eles consideram seus.

O filme é ambicioso, em demasia para o seu conteudo, tentando contar a historia de Artur um jovem entregue aos cuidados da avó que tenta encontrar um tesouro que possa soldar as dividas desta apos o desaparecimento do seu avo. Nesta tentativa o menor tem que entrar dentro do mundo nos minimeus e aqui a animação começa, numa conjugação de um mundo real e um mundo animado.

E se nos parece que Besson no mundo real acaba por dar bases para um filme interessante fortificando as personagens e as relações entre elas, no conteudo da animação o filme enfraquesse consideravelmente,, sendo notoria a desadaptação de besson ao genero. O filme fica mais confuso, muito mal caracterizado espacialmente, as relações começam a ser definidas de forma instantanea, numa produção desajeitada, com bonecos com pouco ou quase nenhum nivel estetico. Também nos parecendo gritante a falta de pedagogia de um filme de animação, conteudo que deverá sempre transmitir mais de que uma historia e uma moral.

A ligação final também nos parece algo mal construida se bem que previsivel. Mesmo assim parece-nos importante valorizar o empenho e o risco adoptado por um filme produzido na europa e que tenta combater em todas as linhas a falta de qualidade da maioria das obras de animação deste ano, pena e que esta também esteja longe da qualidade desejada.

A produção e extremamente limitada, aos poucos o que pensamos estar bem, vai pondo a descoberto falhas quase gritantes no que diz respeito ao actual estado da animação. Parece-nos que com a ambição do filme a produção deveria estar mais elaborada e actualizada.

A realização de Besson e competente principalmente nas imagens reais parecendo ter bastante mais dificuldade na animação, contudo e notorio promenores interessantes, principalmente na noite passada da flor.

O argumento do filme, e apesar de pensarmos que o livro será extremamente mais interessante e mais elaborado. Parece-nos que para o filme vai ao consumo minimo, nao entrando em grandes riscos, se bem que estes poderiam conduzir a um filme bastante mais interessantes. Contudo de ressalvar alguns promenores humoristicos de classe, principalmente o madley musical interessante.

O cast parece-nos positivo quer na escolha de vozes quer nos protagonistas reais. Aqui Besson minimizou os riscos esolhendo o actor jovem do momento, já que Higmore consegue unir carisma para assumir o protagonismo do filme, e qualidade interpretativa para o fazer com grande nivel. Também Mia Farrow parece-nos em boa forma, onde a ligação com Higmore acaba por ser extremamente densa emocionalmente e conseguem transmitir isto no filme.

Enfim, a animação num novo capitulo, arriscado, mas pouco surpreendente.


O melhor - Promenores humoristicos do argumento do filme extremamente interessantes.


O pior - O nivel produtivo, muito fraquinho para um filme tão ambicioso


Avaliação - C+

Saturday, January 27, 2007


The Good Shepherd




Muitas foram as expectativas por volta deste novo titulo que trazia de novo De Niro para tras das camaras, depois de experiencias menos conseguidas. Desta vez de Niro trouxe consigo argumentistas, produtores, actores de primeira linha, presseguindo quem sabe um exito. Muitos aclamavam como a obra mais esperada do ano, possivel de arrecadar grande numero de premios. Dai que a surpresa instaurou-se quando o filme começou a ficar fora destes premios, acabando por ser um fantasma neste prisma.

Supreendentemente a critica acabou por respeitar um filme ignorado, um filme pensado para quem pensa cinema e nao para o espectador, contudo foi junto deste que o filme melhores resultados obteve tendo resultados extremamente satisfatorios no que diz respeito as bilheteiras.

Mas este filme penoso de se ver pensa em tudo menos no espectador, acaba por ser uma obra ambiciosa mas que se perde minuto a minuto num mar de fantasmas, A historia e completamente fragmentada, poucos ou ninguem conseguem seguir de forma constante a narrativa do filme, as personagens vão diambolando sem sentido pela tela perdidos, completamente num filme também ele perdido. Ha quem disse que essa seria a ambiçao de De Niro que como agente secreto ele deve tar lá mas nao darmos por ele. Isso sem duvida que conseguiu mas tb conseguiu dar um dos filmes mais chatos aborrecidos e conteudos do ano, principalmente contrapondo as expectativas centradas.

Esperamos sempre que o filme adquira ritmo e sentido e é esta esperança que nos leva ate ao final de um filme que nenhum motivo de interesse primario tem para o espectador.

O argumento tenta ser metaforico, mas retira todo o conteudo narrativo ao filme, como livro acreditamos que o filme pode funcionar como filme nunca ou apenas a momentos muito esporadicos o filme resulta.

De Niro nao e um expert na arte de realizar, se bem que nao e por ele que o filme nao funciona, o filme nao é nenhum primor neste aspecto mas acaba por trazer promenores interessantes, principalmente a forma como o Fantasma Damon e realizado.

MAs e no CAst que observamos o maios despredicio de talento por metro quadrado, o conjunto de actores e interminavel, mas apenas Damon consegue brilhar numa boa caracterização de um agente infiltrado no proprio filme, de resto total despredicio, com particular destaque o proprio de Niro e Hurt com papeis que nao chegam aos 2 minutos totais de filme, e que nada trazem a um filme perdido em si mesmo.


O melhor - Matt Damon, começa a ser um dos actores de primeira linha de Hollywood.


O pior - A falta de coesao de um filme extremamente solto e desinteressante de inicio a fim


Avaliação - C-

Tuesday, January 23, 2007


Man Of the Year



Robin Williams nasceu para a stand up, a sua forma de actuação sempre se pautou por tiques do seu habitat natural a stand up, dai que nada melhor um filme que explore essa mesma faceta de Williams. A personagem poderia ser Williams, um comediante famoso que de repente vê se presidente dos EUA. Esta e a nova comedia politica de Levinson, um realizador em mo de baixo que tenta nos seus temas preferidos recuperar o espaço perdido com uma serie de fiascos consecutivos. E quem sabem levantar a poeira e a consciencia que conseguira levantar com Wag the dog. Mas a experiencia saiu frustrada em toda a linha e se bem que a nivel de publico o filme conseguiu mais alguma coisa do que tinha conseguido o seu anterior ENvy, a nivel critico mais do mesmo, ou seja uma total indiferença para um autor que ja foi respeitado e creditado por tudo e todos.

O filme tem uma premissa interessante como todos do levinson, contudo parece-nos que Levinson nao se consegue adaptar a uma nova realidade de cinema que necessecita do factor revelação, ou mesmo do factor originalidade e surpresa e é neste ponto que o filme falho, primeiro e apesar do humor utilizado por Williams ser corrusivo parece.nos muito contextualizado a uma realidade norte americana, existindo mesmo duvida sobre a sua actualidade.

Outro ponto negativo no filme e a confusao da parte final, na qual ninguem entendo o "furo" electronico que levanta toda a polemica, ou seja a solução ou o factor a descobrir no filme acaba por ser uma total confusao para todos. e depois a tentativa de unir o drama com a comedia tras-nos um filme que nao se define.

A positivo tem a critica politica a um meto de voto controverso e acima de tudo o descredito cada vez maior numa sociedade politica norte americana cada vez mais centrada no humor realizado por este. Mesmo assim acho que em determinados momentos Levinson poe o pe ao travao, nao exagerando e nao concretizando alguma das criticas.

O argumento apesar de interessante, parece-nos recheado de pontos parasitas, ou seja segmentos que nem melhoram o filme nem sequer nos parece bem encaixado. a sequencia de Williams vestido a JEfferson e a melhor representação de falta de logica em busca da piada facil. A imprecisao do bug informatico tb abre alguns buracos numa narrativa interessante.

A realização de Levinson vai no caminho que o realizador nos vai demonstrando mostrando prazer em imaginar a realidade por detras dos presidentes, e realizado de forma academica e comprometida.

O cast, no caso de Williams a tarefa estava simplificada, pois estava a ser nada mais do que ele proprio, brilha ainda neste segmento Walken a querer fazer esquecer as suas apariçoes em produçoes mais duvidosas. Ja linney nos parece em sub rendimento principalmente numa actriz que se encontra num bom momento de forma.

Enfim apesar de ter um cunho de autor pode funcionar como um sinal a levinson sobre a necessidade urgente deste se actualizar.


O melhor - A satira politica que Levinson mais uma vez tras.


O pior - A busca por vezes de um humor facil e descontextualizado da seriedade do tema.


Avaliação - C+

Sunday, January 21, 2007


Night at Museum - Noite no Museu




Muitos apostariam que seria Eragon o filme escolhido para estourar com as bilheteiras americanas, se bem que os mais atentos ja poderiam prever que o grupo stiller, WIlson, Vaugh, se encontra em grande em Hollywood e assim poucos os podem parar. E foi o que aconteceu nesta epoca natalicia, Stiller, explodiu completamente com o Box office, e este night at museum e ja um dos filmes mais vistos do ano, em todo o mundo. A mistura de uma comedia actual com efeitos visuais arrojados, conquistou o interesse do espectador atingindo numeros extremamente fortes. Ja criticamente Stiller ja esteve mais bem cotado.

A premissa do filme e interessantissima, e se o que nos vissemos no museu ganhasse vida, pois bem e isso que vai surpreender a personagem de stiller um guarda nocturno recem contratado, depois as sequencias tipicas, de divisoes, personagens miticas, gags interessantissimos e comicos, e acima de tudo uma historia leve e rapida. sem grande enredos.

O filme acaba por nos parecer e demasiado preso a alguns passos da comedia mais familiar e menos vistos em stiller, o que as torna mais aborrecida em determinados parametros. Depois parece.nos claramente que a premissa e sub aproveitada, podendo o filme ter atingido niveis mais grandiosos e funcionar melhor como filme de humor, que nos parece algo rudimentar a este nivel. mesmo em efeitos especiais parece-nos que este filme sofre a lei do menor esforço.

O argumento do filme, penso que nao utiliza todas as qualidades presentes no filme, e apesar deste funcionar, poderia ter ido bem mais longe e com resultados de aceitaçao critica mais elevados, mas sendo um filme familiar poderia entrar em contradiçao em determinados pontos.

A realização LEvy, e mais experiente em filmes de comedia familiar do que na acçao e nesse ponto nota-se este facto tendo dificuldade nas sequencias de acçao, e naquelas que intrevêm mais protagonistas, sendo notorios os defices a este nivel no produto final do filme.

QUanto ao cast, penso que as personagens começam ja desde nascença a ser criadas a imagem de Ben Stiller que as faz funcionar muito bem, os cammeos de Coogan e Wilson, dao um toque de humor importante para o filme, ja Guguino e principalmente williams parece-me completamente a mais e sobre aproveitados no filme principalmente williams que poderia ter dado uma mistura de sucesso com Stiller.

ENfim o filme de natal do ano, mas que mesmo no seu nivel pouco ou mais consegue ser do que mediocre.


O melhor - A ideia original do filme.


O pior - A original ideia tornar-se num filme ja por demais visto


Avaliação - C+

Turistas




Hollywood devia fazer um exame de consciencia quando aceita comercializar determinado tipos de titulos, ainda mais quando estes se revestem de grandes meios e deslocações custosas, para os estudios. E completamente incompreensivel como e que um estudio leva todos os meios para um pais como o brasil, para fazer um filme tão mau como este Turistas. Quem gosta de cinema acaba por bradar aos ceus em alguns dos 90 minutos de pior cinema a que assistimos nos ultimos tempos.

Dai que nao seja estranho que estejamos perante um filme inicialmente recusado por actores de uma primeira fileira de hollywood, e depois viamente assobiado por criticos e espectadores.

A premissa do filme tinha resultado em hostel, o medo dos turistas do fenomeno do trafico de orgãos, e se hostel exagerou, Turistes estupidificou, lancando no meior de uma floresta meia duzia de jovens sem qualquer tipo de interesse, que são caçados por um gang sem qualquer tipo de caracterisitcas defenidas, e depois fogem. Num dos filmes mais estupidificantes que há memoria. A falta de interesse das personagens e tao vincada, que nos esperamos que elas acabem por morrer logo no acidente de camioneta inicial, depois o filme começa a meter uns viloes ridiculos, sem qualquer tipo de ligação com o filme, os acontecimentos para alem de desinteressantes, nao tem ligação. As relações entre as personagens sao confusas. Emfim um espectaculo deploravel em todos os sentidos.

O argumento e um completo disparate, limitando se a dar enfoque aos corpos das pseudo actrizes, nao dando qualquer significado as relações narrativas e ligaçao de uma historia ja de si inexistente. Em momento algum há um interesse em definir personagens nem suas motivações sendo um conjunto de bonecos a solta para serem caçados.

A realização de Stockwel nao surpreende nunca este realizador primou pela qualidade nem pela autoria de grandes filmes, sendo a sua fama maior pelo prazer com que transmite praias e corpos esculturais, e se em deep blue jessica alba ainda fez render um peixa a um filme fraquinho, neste caso nao ha beleza que sustente algo como este filme.

E o elenco depois das recusas, acabou por incidir em actores de uma linha menor de Hollywood se bem que duhmel promete ganhar mais protagonismo com o arranque de Transformers, contudo como actores de inicio de carreira tem de se sujeitar a filmes como estes, que nada bem a beneficiar as suas carreiras mas transmita mais visibilidade. Neste sentido devemos congratular a portuguesa Olga DIegues por ter conseguido entrar neste circuito, esperando que esta fassa futuramente novos projectos e se possivel de maior qualidade.

Enfim um filme que o seu projecto nao deveria ter passado disso.


O melhor - Os corpos das protagonistas


O pior - A estupidificaçao total constante do filme


Avaliação - D-

Thursday, January 18, 2007


The Last Kiss




Dificilmente conseguimos observar os melhores argumentistas de Hollywood a escrever comedias romanticas, é como um genero non grato para estes. Dai que a surpresa quando o guião deste Last Kiss ficou entregue ao galardoado duas vezes seguidas Paul Haggis, responsavel por argumentos como Casino Royale, Millon Dollar Baby e Crash. O que resultaria de tal combinação?

POis bem desde logo podemos dizer que nao estamos nem de perto nem de longe perante uma comedia, mas sim uma reflexão, sobre reações sobre relações, a crise que antecede a fortificação das mesmas. E aqui Haggis dá nos um dos filmes mais absorventes neste aspecto, sem medo de tirar algum charme profundo ao filme mas que acaba por ter um poder de reflexao bastante forte.

Esta falta de charme parece ter tido alguma reação nos maus resultados conseguidos pelo filme, quer a nivel critico, onde foi quase ignorado, mas acima de tudo nas bilheteiras onde a distribuidora DreamWorks obteve um dos maiores desastres da sua carreira.

O filme centra-se nas relações amorosas de 4 amigos, e as diferentes caracteristicas e na forma como elas se manifestam na forma como assumem a crise das suas relações, as formas de reação sao diversas e os resultados também. Interessante e o facto de Goldwin dár-nos tb a relação de um casal com 30 anos, dando a prespectiva que as crises são constantes, e que a forma de lidar vai se fortificando com o tempo.

O grande problema do filme e que por vezes ainda busca alguns cliches as comedias romanticas mais usuais de Hollywood que transmitem uma superficielidade nada condizente com o teor de um filme que merecia uma maior seriedade.

O argumento esta muito bem construido principalmente no que diz respeito, a forma como as personagens vivem os seus dramas pessoais, talvez com a excepçao de Michael personagem intrepertado por Braff, todas as outras nos parecem realmente construidas com emoções extremamente sinceras e contextualizadas em todas as narrativas.

A realização apesar de conter promenores interessanter principalmente na forma como realiza o desespero de Braff, mas na globalidade´pouco ou nada tras ao filme, a forma simplista com filme Bilson transmite uma beleza exterior ao filme que esta inerente a beleza da propria actriz.

O cast do filme é constituido por actores de uma geração que agora começa a nascer em Hollywood, onde Braff parece ter lugar assegurado, contudo no filme e apesar de na globalidade o elenco estar a um bom nivel ressalva-se a excelente caracterização de Barret, com um dos papeis mais densos, e emotivos do ano que talvem merecesse mais reconhecimento por parte do publico e critica, dando bons indicios para um futuro a um grande nivel de actuação. Tb o consagrado Wilkinsson tb se encontra ao seu melhor nivel.

Enfim o filme que serve para os casais em fase de consolidação reflectirem sobre a sua situação.


O melhor: A profundidade com que as relações sao trabalhadas em prol da narrativa.


O Pior: Por vezes ir atras de se assumir com uma comedia mesmo quando isso nada valoriza o filme


Avaliação - B

Sunday, January 14, 2007


The Holiday - O Amor nao tira Férias



Nancy Meyers, é uma das maiores responsaveis pelas comedias de maior sucesso dos ultimos anos, primeiro porque costuma reunir um aspecto humoristico suave, com historias que tocam de perto o telespectador, conseguindo resultados brilhantes. Contudo com Holiday, as coisas nao correram tão bem, primeiro porque a bilheteira nao foi tão brilhante como os antecessores, mesmo contando com um elenco recheado de estrelas, e depois porque a critica também se alheou de forma total de um filme, que nos parece com muito pouco prazo de validade so podendo ser visualisado em espaço de ferias de Natal.

E este e o ponto em que o filme mais perde, o facto de nao ter muito mais ambiçoes do que ser uma comedia romantica de natal, daquelas que se vê, avalia e esquece, com pouca profundidade narrativa e baseada em simples historias de amor tradicionais sem grandes contrabalanços.

O filme conta a vida de duas mulheres desesperadas pelo seu desencontro com o amor, que decidem trocar a casa durante o periodo de ferias, e depois o normal, encontram novo amor, têm duvidas e acabam todos felizes, enfim nada de novo, num filme que falha nesse aspecto na incapacidade de surpreender um espectador ja famialirizado com tudo que o filme lhe dá.

É certo que Meyes e das realizadores aquela que melhor se sabe movimentar neste terreno o que dá por vezes um caracter extremamente apaixonado a um filme nem sempre emotivo.

O argumento do filme apesar de extremamente simplista na sua substancia, parece-nos algo mal contruido, oferecendo segmentos muito longos as duas historias o que faz com que rapidamente haja um desligar do espectador da outra historia e que depois dificulta a ligação quando se renicia. Para alem disso parece-me que o filme se perde em promenores extremamente contextuais, dando primazia ao casal Law - Diaz, esquecendo por completo Winslet - Black acabando por a historia destes ser extremamente simplista e concluida sem qualquer tipo de convicção.

A realização é como Meyers ja nos Habitou extremamente tradicional, com grandes planos visuais das expressoes faciais, de forma a tentar nos transmitir sentimentos vivenciados.

O elenco extremamente recheado de protagonistas de primeira linha parece-nos mais talhado para a dupla Diaz-Law, ja que nos parece que quer Black quer Winslet estão extremamente descontextualizados do filme, um porque o filme nao lhe permite o espalhafacto habitual, e outro porque entra num histerismo primario pouco habitual em si. Mesmo assim de registar que o filme pouco ou nada requere dos seus protagonistas, subilhando ainda a presença residual de secundarios de luxo como Burns, Sewell e Hoffman, em quase cameos, que são frequentes na filmiografia de Meyers.

Enfim um filme para casaisinhos apaixonados, mas que é uma descida clara na carreira da realizadora.


O melhor - A toada suave do filme, que permite funcionalidade entreteiner...


O pior - A falta de cunhos de autor que ja se exigem a Meyes, nao se pode dar ao luxo de mostrar uma historia tao insignificante como esta.


Avaliação - C+

Saturday, January 13, 2007


Lonely Hearts



Nos ultimos anos, Hollywood assistiu-se a uma nova barreira de avaliação dos seus filme, essa barreira é a disitribuição, que de alguma forma funciona como uma seleção previa por parte da industria de filmes que considera aptos para publico generalista daqueles que pela sua visualização so pode resultar em tremendo fracasso. Contudo era impenssavel que as grandes estrelas de hollywood fossem vitimas deste metodo, contudo nos ultimos anos, tem-se observado o seguinte. Inicialmente ja Edison, com um elenco de 1 linha tinha ido directamente para as parteleiras de aluguer, depois de uma rodagem mediatica. Agora eis que surge este Lonely Hearts, apontado por muita imprensa como um dos filmes mais esperados da temporada, eis que de repente sem causa aparente o filme aparece a estrear em circuitos extremamente restritos, quase desprecebido. Isto inicialmente para um filme com ambiçoes fortes no mercado.

O que poderá explicar este fenomeno?

Desde logo a baixa popularidade de Travolta, nos ultimos tempos tem colecionado fracassos criticos e de bilheteira que ja nao convencem a industria, depois o argumento do filme, para policial o filme e pouco movimentado, desinteressante e pachorrento, que deve ter dificultado principalmente a promoção do filme. E depois a toada cinzente presente ao longo do filme, quase depressiva, incapaz de agradar o espectador, nem do ponto de vista de riqueza narrativa, nem na funçao de intertenimento. O filme na globalidade funciona, apenas com algumas luzes provocadas principalmente pela claridade transmitida por Gandolfini, e também pela frieza com que os vilões sao retratados, se bem que em quase momentos algum somos convencidos por total maldade destes.

O argumento do filme parece-nos duas linhas distantes sem qualquer paralelismo que quase por obra do acaso se encontram, que demonstra bem por um lado o grau de ligaçao pouco forte do filme mas acima de tudo a incapacidade do filme se tornar intenso, agradavel e forte. Sendo uma obra que decorre devagar sem sobressaltos e sem emoção.

A realização apesar de algo perfeccionista, acaba por sair com nota positiva principalmente na forma depressiva com que eficazmente realiza as transformaçoes fisicas de Leto e mesmo a propria depressao de Travolta.

Em temos de cast, a escolha de actores nem sempre bem amados pode ter prejudicado a carreira do filme, Travolta esta decadente, em todos os sentidos, fisicos e de actuação, Hayek, so de 5 em 5 filme brilha o que nao e o caso. Leto nunca se tornou uma estrela fluente em Hollywood de bem que merecia mais oportunidades. Sobra Gandolfini a um bom nivel num filme extremamente cinzento e acima de tudo feito sob o signo da apatia


O melhor - A rivalidade Cann - Gandolfini tira o filme de uma monotonia profunda


O Pior - A falta de ligação e de coesão das narrativas tornam-se floops autenticos


Avaliação - C-

Thursday, January 11, 2007


The Pursuit of Happyness



Se existe um actor que por si so tem garantido uma fidelidade do publico nos ultimos tempos, esse actor é Will Smith, independentemente se trate de um filme de acçao, comedia ou drama o publico reune-se em massa em torno dos filmes do actor. PAra isto muito tem contribuido a capacidade de Smith optar por filmes que se aproximem de uma generalidade de publico.

Contudo poucos esperavam que o mesmo acontecesse com este titulo, que apesar de se tratar de uma historia sentimentalista, sempre bem enquadrada do espirito natalicio, o facto de conpetir com grandes produçoes de natal, reduzia as suas possibilidades em grande escala. Contudo uma boa apresentaçao, e o fenomeno smith trocaram as voltas e eis que este filme tornou-se rapidamente na sensação comercial da temporada. APesar de estar longe de grande brilhantismo critico, o certo e que o filme rapidamente chegou ao coraçao do espectador, contando a historia de uma familia extremamente carenciada economicamente e a uniao entre o pai e um filho no fio da navalha em busca de uma felecidade. O filme opta por uma toada extremamente emotiva e menos racional, conduzindo a cliches que retiram a factualidade a um filme inicialmente pensado como biografico, sendo que estes funcionam do ponto de vista emotivo mas comprometem o caracter factual que filme quer ter.

Mas esta opção acaba por ser a mais feliz do filme que nos parece sob a forma de um conto de fadas, que transmite esperança ao mais deprimido dos espectadores, optando por ser um drama familiar do que um drama biografico. Mesmo assim pouco ou nada encontramos de novo neste filme a nao ser uma reuniao dos mecanismos emocionais que resultam de forma a emocionar os espectadores.

O argumento apesar de pouco original e extremamente complexo, identificando os pontos sensiveis de um filme e apresentando um todo extremamente coeso. Mas que carece fundamentalmente no caracter factual que tenta transmitir, estando recheado de acontecimentos que "so acontecem em filmes" para a narrativa resultar melhor.

A realização esta longe de ser extraordinaria, cumprindo nos pressupostos basicos mas estando longe de primar pela originalidade ou mesmo pela genielidade.

O cast dá-nos um SMith dramatico, com um papel extremamente exigente do ponto de vista fisico e dramatico, que Smith cumpre muito bem, demonstrando qualidades por vezes imperceptiveis nos seus filmes mais comuns, mesmo assim o reconhecimento em volta deste papel parece-nos algo exagerado, ja que so por momentos Smith consegue entrar no terreno do formidavel, e so em momentos e que o papel se torna extremamente exigente. JA Newton nos parece com um papel mais denso dramaticamente, e que na nossa atençao poderia merecer mais atençao por parte das associaçoes de criticos.

Enfim um filme para emocionar o espectador e que consegue se aproximar como poucos do outro lado da tela


O melhor - A toada emocioanl do filme extremamente forte


O pior - A tentativa de tornar um conto de fadas factual com cliches de ficção ma opção.


Avaliação - B

Saturday, January 06, 2007


Harsh Times



Training Day ficara relacionado com um dos filmes mais marcantes da decada de 2000 no sentido em presseguia a degradação constante de uma personagem. Algum tempo mais tarde Ayer volta a pegar neste tema, numa produçao mais pequena, inicialmente pensada para circuitos restitos mas que o poderio cada vez mais ascendente de Bale levou a uma distribuição alargada, apesar dos resultados de bilheteira e criticos nao terem sido brilhantes.

Nesta historia vamos ter com dois amigos, com uma personalidade anti social assumida, que passam o tempo a fumar droga e beber cerveja, tentando aos poucos defenir a sua carreira profissional, contudo tudo fica intoxicado quando um deles começa a desenvolver uma reação traumatica a guerra do iraque onde esteve. E aqui começa os porblemas os comportamentos começam a ficar cada vez mais graves e acima de tudo a amizade e a personagem de Jim começa a ficar cada vez mais solitario e paranoico...

O filme tem pontos interessantes, principalmente na forma como a personagem de Bale e contruida, e pelo ritmo mesmo algum humor que esta presente de forma vincada, contudo parece demasiado colado a training day, principalmente na forma como a relaçao das personagens evoluem, e mesmo nas caracteristicas dos protagonistas. Outro ponto que nos parece extremamente deficitario no filme e a forma como a personagem de Rodriguez e ultrapassada, sento tao inutil para o desenvolvimento do filme que atinge niveis irrisorios.

O argumento do filme e bem construido podendo mesmo ser considerado uma evoluçao do titulo anterior do autor, contudo e demasiado pegado a este o que lhe coloca defices fortes relacionados com a originalidade.

Ayer demonstra realizar de forma eficaz, de uma forma academica, da qual ressalto o promenor dos disparos finais do filme, realizados de forma brilhante mas que aparece algo desajustado de todo o restante do filme, mais visual e menos grafico.

O cast e abrilhantado por uma unica estrela Bale domina o filme de ponta a ponta nao dando espaço para qualquer tipo de brilho, as outras personagens, para alem da qualidade inerente ao papel Bale encarna de uma forma brilhante num dos papeis mais marcantes do ano, e arrisco me a dizer que se nao existisse Washignton o reconhecimento do papel teria sido bastante superior, assumindo se a cada dia o maior valor da sua geração, se em que quase sempre sem o reconhecimento que merecia. Os secundarios Rodriguez e Longoria, estao em low profile, ja que nos parece que a sua qualidade nao permite grandes riscos.

ENfim um filme forte, denso mas algo repetitivo no conceito


O melhor - A brilhante interpretação e criaçao de Bale


O pior - Ser muito igual ao training day


Avaliação - B-

Thursday, January 04, 2007

Neverwas

Starring:
Ian McKellen, Aaron Eckhart, Brittany Murphy, Nick Nolte, Alan Cumming
Directed by:
Joshua Michael Stern

Todos os adeptos do cinema têm de ficar espantados com o facto de um filme com um cast como este ser inedito em quase todo o mundo, EUA incluidos. O que tera convencido tantos actores de renome a se reunirem num projecto tao pequeno, e de expectativas tão pouco ambiciosas. Pois bem depois de visualisar o filme, percebe-se que estamos perante um filme com atributos extremamente especificos. Um filme arrojado, por vezes mitologico, mas agradavel e bem estruturado, se bem como quase todos os filmes menores os defeitos também estao presentes em larga escala, principalmente no desaproveitamento de uma gama de actores impressionante onde so brilham um.
O filme fala nos sobre o paralelo ezquizofrenico das personagens e a realidade dos aparentemente normais, tudo isto numa instituição psiquiatrica com as suas pecularidades, aos poucos Zach percebe que é a personagem heroica do imaginario de um doente mental. A ideia e arrojada, e colocada em pratica de uma forma extremamente funcional, conseguindo o filme a dificil missão de nunca em momento algum se despreender da realidade. Colocando a pretinente questão se toda a doença mental exige medidas de privaçao, ou se por vezes a esquizofrenia pode ser potenciada em razao de uma felicidade pouco perigosa das pessoas.
Os meios do filme sao muito reduzidos, o que principalmente na fase final diminuem em grande parte o efeito visual que o filme poderia ter. O castelo de Mckellen e extremamente confuso, e podia ser realizado de uma forma mais clarividente.
O argumento do filme parte de um principio arriscado mas que resulta extremamente bem, na sua essencia, sendo prejudicado nos seus aspectos e narrativas secundarias extremamente mal construidas, como a relação entre Eckhart e Murphy e Lange.
A realização é algo limitada, a que nao sera indiferente os limites de ambiçao de um filme pensado para telefilme, mas que ate mesmo neste circuito encontrou fronteiras de distribuição extremamente excessivas.
O cast e dos filmes com mais qualidade a este nivel, o que surpreende num filme tao pequeno como este, mesmo assim todo o brilho a este nivel centra-se em Mckellen com uma personagem extremamente forte, muito bem interpretada e que demonstra a boa forma que o actor britanico se encontra em claro caminho para o reconhecimento a curto prazo.
Enfim um dos filmes que nos demonstra que nos cantos mais escuros do cinema podemos encontrar estrelas em filmes que resulatam em agradaveis surpresas.

O melhor - A ambição de um argumento complicado

O pior - A falta de ambiçao de um filme que merecia mais luzes da atenção.

Avaliação - B-

Wednesday, January 03, 2007


Blood Diamond



Era um dos filmes mais aguardados do final da temporada, um filme que prometia ser grandioso, e que prometia abalar com as consciencias mais positivistas sobre o tema sensivel sobre a guerra em Africa. Para alem do mais contava com Di Caprio pos Scrocese numa das suas limitadas aparições fora o trabalho com o conceituado realizador. Assumia-se como um dos favoritos aos premios. COntudo o filme esteve longe das expectativas criadas, sendo que a critica respeitou, mas nao adorou o filme, e acima de tudo o publico alheou-se do filme.

O problema e um facto comum na cinematografia deste realizador, ou seja o tema intressante, polemico. O filme e efectuado de uma forma extremamente eficaz mas nao tras nada de novo, nao apaixonando os espectadores que se limitam a observar com atenção, mas aperciando pouco. Ja tinha acontecido com o Ultimo Samurai e agora de novo com este Blood Diamond. Contudo neste filme, estes aspectos sao ainda mais vincados, com uma lineridade impressionante das relações e personagens, centrando toda a sua atenção no contexto no qual a acçao decorre e que na minha optica cai por diversas vezes num exagero profundo, muito distante do que por exemplo Meireles conseguiu nos seus filmes..

O filme funciona sem duvida, mas torna-se demasiado preso a linhas narrativas ja existentes nao trazendo nada de novo para o cinema. Exagera nas sequencias de acção, por vezes com toque de filmes a rambo onde as balas dançam e so acertam nos vilões. O filme parece nao aproveitar o prenuncio que tem, tornando se rapidamente num filme vulgar de acção que toca em fridas persistentes e com uma toada politica interessante, mas para a dimensão do filme, o facto de ser vulgar nao e um elogia muito forte.

E neste ponto é o argumento o ponto mais debil, nunca conseguindo por a moral ao serviço de uma boa historia mas sim pondo uma historia bastante desinteressante e mal formulada ao serviço de uma premissa politica interessante. Outro ponto debil e a falta de exploração de aspectos relacionais das personagens, sendo estas extremamente lineares para um filme desta dimensão.

Quanto a realização de Zwick e depois de uma produção dificil penso que neste parametro acabou por ser eficaz sem grandes brilhantismos, contudo tando atentos a trajectoria do realizador podemos observar que ele e mais proveitoso pelo seu academismo do que pelo brilhantismo profundo.

O cast riquissimo, conseguindo a estrela Di Caprio a encabeçar um cast, onde todo o brilho e entregue a Housun, o verdadeiro protagonista de um filme que domina por completo, provavelmente vamos ter a segunda nomeação do actor africano. Quanto a Di Caprio ja o vimos em melhor forma num papel complicado, apesar de estar relativamente bem, nao consegue brilhar num papel que lhe dava essa oportunidade, ja Connoly e apenas um acessorio na narrativa.

Enfim um filme vulgar que podia ser excepcional.


O melhor - Housuon a demonstrar que em Amistad nasceu mais uma estrela em Hollywood.


O pior - Tantos meios, expectativas e ponto de partido nao podem criar uma obra tao cinzenta e chata como esta


Avaliação -C+

Tuesday, January 02, 2007


Rocky Balboa



Poucos acreditariam na possibilidade de ver uma das sagas maiores do cinema regressar depois de quase 20 anos de intervalo. Pois bem Stallone em clara desacelaraçao de carreira pegou no desafio, e eis que surge o ultimo episodio da Saga de Rocky Balboa, o mais famoso pugilista da historia de cinema. Depois de uma rodagem rapida os primeiros rumores eram deprimentes apontando para um filme fraco, contudo quando o filme se expandiu as reaçoes foram na globalidade positivas, referindo como a sequencia possivel para o Rocky. O publico alheou-se um pouquinho do filme talvez porque esteja fora desta cultura.

O que e certo e que Stallone leva o filme para o caminho mais adequado, ou seja, colocando a personagem num estado de declineo notorio quer do ponto de vista fisico quer mental, tentando encontrar algo para se agarrar no final da sua vida, e eis que surge a oportunidade. Esta opçao e de realção ja que Stallone para alem de dar realismo ao filme assume um pouco a metafora da sua carreira, sem muito mais a dar a nao ser uns "combates de exibição" como este.

O filme tem um caracter nostalgico impressionante assumindo para si o caracter mitologico da saga e utilizando-o como uma especie de homenagem constante ao titulo.

Certo e que o filme não e brilhante mas nenhum rocky o é, é simples, mais introspectivo e menos fisico do que os antecessores, contudo fica a ideia que se o filme nao retratasse ROcky mais provavel era ir directo para video em todo o mundo.

O filme adquire nos momentos finais muito sentimento, terminando ao rubro com uma despedida emocionada de uma das maiores personagens do cinema da tela, o filme nao e uma continuação mas sim uma homenagem, com mais coraçao do que com cabeça.

O argumento assume este aspecto, aproveitando todos os momentos para glorificar o passado e moral da personagem, sem que para isso perca valor narrativo e mesmo originalidade, optando por prevalecer o sentimento da historia a qualidade desta, em claro defice neste filme.

A realização esta muito bem conseguida podendo abrir portas a uma faceta nova na carreira de Sly, e que podera ter mais qualidade, lembremo-nos que o proprio Eastwood tb nao era grande actor mas mostrou-se melhor realizador. POdera acontecer o mesmo com Stallone e este filme da bons indicios neste sentido, a forma como o combate e realizado mostra dotes de excelencia e acima de tudo da originalidade e cunho de autor. Aproveitando-se sempre o miticismo da personagem para fazer funcionar o filme.

POis o mal e que Stallone tb e actor, e neste parametro esta completamente degradado, a nivel fisico, interpretativo (Se bem que este foi sempre fraco) e linguistico, demonstrando necessidade de um final de carreira proximo. Contudo o filme nao teria sentido com outro actor, por Rocky sera sempre Stallone, com as suas qualidades e defeciencias. Nos secundarios nada a registar a nao ser a presença da estrela de Heroes como Rocky Jr numa das primeiras aparições relevantes na 7 arte,

Enfim uma homenagem propria de Stallone ao seu Rocky com muito coraçao.


O melhor. A luta, a forma como Stallone realiza a sequencia demonstra cunho de autor.


O pior - A historia ter pouco conteudo e deixar se levar pela emoçao barata


Avaliação -B-

Monday, January 01, 2007


Deck The Halls



Durante a epoca de Natal diversos estudios optavam por lançar comedias sobre esta quadra, contudo com o passar do tempos cada vez menos esta tradição se foi mantendo, resisitindo apenas por exemplo a saga do Santa Clausula, quase desconhecida entre nos mas que fez e continua a fazer furor nos EUA quando sai. Este ano para alem do terceiro capitulo desta saga, surgiu este filme, uma comedia que se centra num espirito natalicio e na disputa quase doentia entre dois chefes de familia de forma a mostrar qual deles tem mais espirito natalicio. A ideia parece disparatada mas ainda se torna mais quando observamos o filme. A imagem que nos sai do filme e a da comedia desactualizada baseada numa serie de piadas tipicas dos filmes secundaios dos anos 80.

O filme resultou de forma muito modesta nos EUA, parecendo completamente desactualizado da realidade americano, demonstrando mesmo alguma imbicilidade num argumento com defice completamente parco quer em ideias quer na sua potencialização. O filme surge como um dos piores filmes criticos do ano, ao qual parece estar subjacente o facto do filme nao conseguir se unir ao espectador.

O ponto positivo do filme e que os objectivos do filme eram muito pequenos talvez nada mais do que incrementar o espirito natalicio nos espectadores, sendo todos os outros aspectos circunstanciais. Mesmo assim o filme e demasiado modesto para ser publicitado a nivel mundial.

O argumento do filme e um autentico disparate, natalicio, mas sem conteudo e acima de tudo sem qualquer tipo de piada... indo ao extremismo do cliche humorisitico familiar

Na realização surge Whitesell, realizador tipico de comedias familiares, que este ano teve ligado ao fraquissimo Big Mommas House dois, um sucesso bem maior mas extraordinariamente fraco como este titulo.

No cast De Vito a algum tempo afastado do protagonismo de filmes, mas que a sua imagem funciona muito bem neste registo e Brodrick um dos actores mais irritantes e limitados da actualidade, que vai sobrevivendo a custa deste tipo de comedias, ou entao de comedias que fazem uso da sua imagem de jovem idoso, como forma sarcastica. De realçar a beleza das gemeas que encarnam as filhas de de vito

Enfim um filme limitadissimo, que surge com um curto espaço de prazo de validade


O melhor - o facto de o filme nao ter muitas mais ambiçoes do que por espirito natalicio nas pessoas


O pior - O facto de ideias como esta ainda verem a luz do dia.


Avaliação - D+