Saturday, July 28, 2007

Mr Brooks





Mr Brooks, poderia a primeira vista parecer um novo American Psyco, um filme menor, no sentido de servir para libertar tensoes de actores em fase complicada das suas carreiras buscando oportunidade, ou seja o filme ideal para ser pouco comercializado e descoberto aos poucos, nao fosse a ambição dos seus produtores, em lança-lo num circuito comercial alargado, e que conduzir a respostas comerciais e criticas algo debeis e um filme completamente submergido na dimensao dos blockbusters tipicos desta fase do ano.

O filme é ambicioso, fala da loucura de um homicida, ainda para mais quando este esta submergido na sua imagem social, mas calmo e correcto do que psicopata americano, acaba por ser a abordagem mais negra e conflituosa deste periodo, contudo sem o requinte deste titulo e acima de tudo com uma marcada falta de ritmo da tonalidade narrativa que adopta.

O filme tem dupla dimensão, a primeira relacionada com as vivencias e as dificuldade da vida diaria do adpatado MR Brooks e por outro lado a vertente negra e ezquizoide que o leva ao limiar da sanidade, envolvendo a espionagem policial a cargo de Demi Moore a espaços. O filme e superficial e quase nao consegue interferir no espectador, cinzento parada e monotono o filme perde a cada minuto que passa o ritmo que se esperaria. No final tenta recuperar as forças mas parece ja ser tarde demais.

O argumento do filme apesar de ter uma ideia boa, resulta num argumento limitado nas sua componentes essenciais, ou seja, personagens, ligaçoes e caminhos narrativos.

A realização e indiferente, quase nao se da por ela, a nao ser pelo excesso de planos das feiçoes de Costner.

O elenco constituido por ex estrelas e mo de baixo, parece algo instavel, quase como um confessionario das mesmas em busca de um novo rumo, mas num filme menor e sem visibilidade como este parece que vao ter de tentar de novo.


O melhor - A Loucura das personagens


O Pior - O filme ser demasiado monotono e cinzento


Avaliação - C-

Saturday, July 21, 2007

1408




Não e comum os filmes de terror apostarem em figuras mais estaveis e com carreira em hollywood, contudo desde o inicio se viu que este enigmatico 1408, era uma aposta forte no genero, um blockbuster dentro do terror, sem gritos, mas com uma intensidade forte. Nao teve medo de se insurgir bem no seio dos blockbusters, e que poderia ter arruinado por completo a sua carreira comercial, como aconteceu com Hostel 2 por exemplo, contudo o bom markting em torno do filme a acima de tudo um trailler forte conduziram o filme a resultados solidos de bilheteira e acima de tudo a uma boa recepção critica que e cada vez menos comum nos filmes que lidam de perto com os fenomenos sobrenaturais.

1408 é claramente superios a maioria dos filmes de terror, é bem introduzido, bem produzido e em grande parte dos momentos bem interpretado, contudo não consegue fugir ao mesmo tempo a alguns constrangimentos inerente ao genero e principalmente quando se aborda o para anormal.

O primeiro objectivo do filme e conseguido em toda a sua totalidade, ou seja criar um clima de panico e claustrofobia no espectador, o filme consegue transmitir as sensações do filme para o espectador que por vezes entra no mesmo desespero do que a personagem central. Esta transmisão e a proximidade relativa ao espectador e dos aspectos mais salientes no filme.

A forma como o filme e abordade e apesar de extremamente arriscada, acaba por resultar na sua maioria, o facto do filme ser na sua maioria uma personagem fechado num quarto misterioso poderia limitar o leque narrativo, parece-nos que este aspecto acaba por ser aquele que mais trabalho deu aos argumentistas, o criar um leque de situações que promovessem o ritmo e o desenvolvimento narrativo. Neste aspecto pensamos que as ideias criadas vão diminuindo de qualidade com o passar do tempo, se inicialmente a simplicidade de processos e extremamente arrepiante, com o evoluir, e complixidade que o quarto vai assumindo e principalmente com a dimensao restrospectiva que vai ganhando vai diminuindo a qualidade do filme e tornando-o mais proximo dos titulos de terror comuns.

Contudo a ideia da luta isolada de uma personagen, quase isolada todo o filme, contra um quarto e os seus mecanismos simplista e interessante. Mesmo que no final o filme ganhe outras dimensoes demasiado complexas para o rumo que o filme inicialmente opta.

O argumento parte de uma ideia boa, sem revelar muito sobre as personagens que vao sendo caracterizadas ao longo de todo o filme, principalmente a historia passada de Michael, a unica personagem do filme. Contudo na fase final parece que o filme perde o controlo do seu proprio argumento com a introdução de traços exageradamente excessivos na sobrenaturalidade, e o filme perde demasiado contacto com o paupavel.

Halfstrom é um realizador que gosta de jogar com os argumentos, e tem neste filma a sua maior aposta, depois de filmes menores no seu curriculo, aqui tem um projecto ambicioso, dentro do genero que se assume maturo, deixa boas indicações, principalmente por ter conseguido rodar um filme quase so com uma personagem, o que e extremamente dificil deixando antever e esperar com algum respeito pelas suas seguintes obras.

Falar do cast de 1408 é falar unica e exclusivamente de Cusack, e apesar de JAckson tb vir na capa, este pouco mais de 5 minutos entre em todo o filme. Ja Cusack, actor que alias nao admiro, pois penso que aquela forma perdida e algo apatica sempre presente nas suas personagens o tornou extremamente limitado para um tipo de papel, contudo neste filme ele assume um registo extremamente diferente e ao mesmo tempo extremamente dificil, ja que roda a maioria das sequencias sozinho, quase como um monologo que mantem consigo proprio ou entao com um gravador. Num desafio extremamente forte, que Cusack em plena desacelaração de carreira, surpreende em toda escala com uma das interpretações mais fortes ate ao momentos, no ano cinematografico, e que demonstra que as qualidades que inicialmente fizeram dele uma promessa, ainda se mantem intactas.

Enfim um filme que vem demonstrar que ainda pode existir alguma esperança relativamente ao terror.


O melhor - O acto solitario de Cusack~


O Pior - A partir de determinado ponto e mais um filme de terror-



Avaliação - C+

Saturday, July 14, 2007

Hostel 2




Um dos maiores sucessos junto do publico o ano passado, foi o surpreendente e acima de tudo doentio Hostel, um filme de terror com o cunho de Tarantino, nos quais nos conduzia para um supermercados de loucuras humanas, onde o poder de satisfazer os nossos desejos mais negros estava a distancia de um cheque churodo. O conjunto da loucura humana, com alguma das cenas mais horripilantes do cinema deu origem a um filme aperciado pela forma fria com que transmitia imagens impressionantes, num estilo B. O filme reuniu optimos resultados de bilheteira e acima de tudo uma boa recepçao critica, e como todos os filmes de terror que obtêm estes resultados estava aberta a porta as sequelas. Dai que numa aposta extremamente arriscada, os produtores decidiram lançar o filme em pleno lançamento de blockbusters do ano, pois bem a nivel comercial o filme foi um rotundo floop sem argumentos para combater as maquinas produtivas, por outro lado tambem a recepçao critica foi pessima, tendo sido considerado como uma decepção total e apenas mais loucura e teste aos limites humanos.

Hostel a primeira parte foi dos filmes mais doentios que visualisei ate hoje, ate duvidei da sanidade mental dos seus mentores e acima de tudo dos seus aperciadores. A carnificina e a arrogancia norte americana para com o leste europeu era de tal maneira ofensiva que foi chocante ver essa obra.

Pois bem a segunda e na generalidade mais soft, o sangue e de tal maneira abundante que torna tudo mais ridiculo e consequentemente mais ameno para o espectador. As sequencias de terror menos abundantes e a bestialidade dos viloes tb criada no primeira sofre um revés e aqui ate conhecemos os sentimentos dos assassinos se bem que isso nao seja necessario para o filme. Desta vez as vitimas sao femeninas, e depois de um inicio onde estas sao introduzidas de forma ambigua eis que surge o centro da questão 3 jovens sao raptadas e serao as vitimas das mortes por parte dos empresarios ricos. Os conflitos das personagens acabam por estar mais nos viloes que nas proprias personagens centrais que pouco mais sao do que carne para matar. Na essencia o filme apenas tem uma satisfação da loucura de uma personagem, sequencia pouco criativa alias.

De resto muito grito, pouco evolução narrativa e um filme fraco, mal ligado, penoso, e mal construido mais condizente com aquilo que tem sido feito a nivel de terror nos ultimos anos.

O argumento pega nos pontos principais do primeiros filme e limita-os ao maximo, sem grandes rodeios o filme pouco ou nada e mais que a ideia doentia de base. As personagens, as ligações e os dialogos sao todos demasiado pobres.

Na realizaçao temos de novo o disciplo de Tarantino Roth, onde esta bastente menos em foco do que no primeiro filme, o negro e o desconhecido do primeiro filme, transforma-se quase em quadros do classico italiano que evidenciam ainda mais loucura. A nivel produtivo o filme tb esta uns furos mais abaixo que o primeiro filme, as cenas das mortes são mais exageradas narrativamente mas pior construidas em termos de make up e realismo.

A nivel de cast a aposta num elenco feminino todo ele desconhecido do grande publico tirando apariçoes mais espontaneas como secundarias em filmes menores, acaba por ter a tarefa facilitada, ja que o unico quesito para funcionar no filme era ter o grito apurado. O unico nome mais conceituado, a da loirinha Phillips, acaba por passar ao lado de todo filme, com uma personagem sempre presente mas que no final se torna totalmente dispensavel para o desenvolvimento do filme.

De ressalvar que tal como no primeiro filme a imagem do leste europeu e de novo injuriada, sendo caracterizados como animais gananciosos numa terra onde tudo e premitido sem nenhum tipo de respeito pela lei e acima de tudo pela condiçao humana.


O melhor -A simplicidade de processos.


O pior - Extremamente doentio e dificil de explicar a razao de um filme tao sadico


Avaliação - C-

Wednesday, July 11, 2007

Fantastic Four: The Rise of Silver Surfer




Fantastic Four, era dos grandes conceitos da BD, aquele que nos ultimos anos menos sorte na passagem para o cinema, isto so falando dos grandes comics, esquecendo todos aqueles que nao tiveram a marca directa de Blockbuster. Assim fantastic four, nunca conseguiu agarrar para si grandes expectativas, um grande realizador nem um grande leque de actores, o que resulta em filmes quase baseados em riqueza de efeitos e em pobreza total de narrativa. Qua conduz a que seja o menor dos maiores blockbusters da temporada, nao so do ponto de vista comercial onde apesar de resultados positivos perdeu terreno e mediatismo relativamente ao seu antecessor, e acima de tudo do ponto de vista critica onde conseguiu descer o degrau do razoavel que normalmente protege os grandes blockbusters.

Para quem visualizou o primeiro filme da saga o segundo pouco ou nada tras de novo, o conceito é o mesmo, personagens futeis, grandes efeitos, narrativa pouco ou mesmo nada desenvolvida e conjunto de piadas para animas as pessoas. O pessoal sai do filme, com a sensação que ocupou o tempo mas que o filme não passa de fraquinho.

Alias o filme nos seus pontos basicos limita-se a copiar o primeiro principalmente na forma como liga as personagens, ao contrario dos grandes projectos da bd cinematografica, Story tem medo de arriscar no guiao de dar a sua marca, logo conduz a filmes repetitivos sem grandes motivos de interesse e a desilusão continua daqueles que gostariam de filmes mais visiveis para a popular serie.

Neste capitulo vai-se buscar uma das personagens mais mediaticas dos comics, o facinante surfista prateado e as suas frases messenicas. Numa tentativa do seu mundo destruir o nosso, isto sem o vilao de serviço apontar das suas, o mundo tem de ser salvo, e para isso estao la os quatro herois. O filme decorre a um ritmo acelarado, como quem nao quer ter trabalho em desenvolver demasiado,de tal forma que quase sem desenvolver nada, temos a sequencia final e o filme acaba. O que mostra bem os serviços minimos que o filme quer atingir.

O efeito do filme é sempre de mais um blockbuster frustrado que pouco ou mais nada tem do que inovação tecnologica presente nos seus efeitos especiais.

O argumento do filme e limitado, demonstrando estar muito aquem do que por exemplo foi feito com X-man, Superman, BAtman e Spider Man. Limitando-se a contar historinhas com um grau de desenvolvimento quase primario, e infantil, onde tudo ocorre naturalmente e sem grandes explicações. Os herois pouco mais são do que os seus poderes recheados com uma ou outra caracteristica de cada uma personagem. Sendo que estes paramentros incluem tambem viloes e outras personagens. As relações e opçoes narrativas são muito tradicionais e esteriotipadas, e faz com que o filme seja bastante desinteressante.

Quanto à realização, tal como no primeiro episodio da saga e notorio que Story esta longe da dimensão que um blockbuster e acima de tudo um filme da primeira linha de super herois precisa, bastante limitado quer do ponto de vista de autoria, virtuosismo e mesmo capacidade tecnica, Story aposta sempre tudo na equipa de efeitos visuais, que muitas vezes ele proprio nao consegue rentabilizar ao maximo. Sem duvida um projecto desta dimensão exigia mais classe na realização.

No segmento do cast e como ja tinha sido notorio no primeiro filme, as escolhas parece-nos tambem elas extremamente limitadas quanto a qualidade dos seus actores, com escolhas extremamente discutiveis principalmente para o desempenho dos super herois. Se Alba parece-nos claro que foi escolhida pela sua dimensao comercial, ja que as limitações artisticas ate a data sao evidentes. Por seu Lado Gudfrood é daquelas escolhas para discutir ate ao ultimo momento, limitado do ponto de vista interpretativo, sem carisma nem uma imagem rentavel, e por si so um ponto negativo na carreira comercial do filme, ja que assume para si a personagem central do filme de uma forma terrivel do ponto de vista de contacto e ligaçao ao espectador, numa das escolhas mais inflizes dos ultimos tempos. Menos negativas sao as escolhas quer de Evans e CHiklis, que tendo em conta a vertente mais comica das suas personagens acabam por encaixar razoavelmente nelas, sendo que o valor comercial de ambos ainda seja muito dúbio. Salva-se McMahon, que consegue ser um vilão de peso, mesmo com a limitaçao do desenvolvimento da sua personagem, o carisma criado pela serie Nip Tuck tambem parece ajudar os desempenhos do actor.

Enfim uma copia do primeiro filme, que ja de si não era grande filme.


O melhor - o surfista prateado


O pior - O mediatismo assumido para um filme tão débil


Avaliação - C-

Tuesday, July 10, 2007

Sicko





Michael Moore é sem duvida uma das personagens do novo panorama cinematografico hollywoodesco apostado em tornar o cinema documentario num espectaculo de multidões interactivo com dinamismo politico e apostado em salientar os pontos negativos do seu proprio pais, numa dicotmia de amor odio entre Moore\Bush e acima de tudo os EUA. O que é certo é que o sucesso de Moore em Bowling for Columbine acabou por colocar os documentarios num lugar de destaque no cinema americano capaz de ombrear com Blockbusters nas salas de cinema, e depois de uma maior controversia politica em Farnheit 9\11, eis que Michael Moore se volta de novo para questões mais sociologicas, sempre com a sua ironia e polemica a mistura, lançou este Sicko que embora menos polemica, e comercial do que os seus antecessores, conseguiu visibilidade comercias e acima de tudo mais uma vez a rendição da maioria da critica pese embora a discordancia sempre presente em torno de Moore.

Depois das armas e do combate ao terrorismo, Moore volta a incidir as suas setas contra as politicas dos governos norte americanos, sendo alvo desta vez o sistema de saude americano, dominado pelo poder economico das seguradoras sendo atentados a saude publica dos americanos. No documentario com a ironia sempre latente no seu discurso, Moore começa com a sua forma demasiado ensaiada por transmitir casos de vitimologia pura relativamente ao sistema claramente discutivel. Obviamente com a capacidade de chocar, Moore utiliza os sempre discutiveis dramas pessoais para dar mais peso a sua mensagem. Posteriormente Moore muda de estrategia oferecendo o ponto de vista dos europeus, contudo mais uma vez Moore cai no exagero, mostrando o sistema de saude frances e ingles como irrepreensiveis, sempre com um documentario cheio de expectativas que tenta confirmar e nunca com o caracter exploratorio que poderia enriquecer e dar uma toada mais neutro ao documentario em si.

Para finalizar, Moore ataca com as armas todas contra Bush e as politicas americanas, unindo temas como 11 de setembro, cuba, e sistema de saude, para uma especie de protesto e para colmatar com irreverencia e provocação o seu proprio pais. O final e forte mas ao mesmo tempo demasiado auto promotor da sua imagem, novamente parece que por diversas vezes Moore prefere dar relevo ao seu aspecto e forma de criticar do que o conteudo da mesma, preocupando-se por excesso em auto promover a sua pessoa, extremamente gritante no ultimo segmento do filme.

Alias o mal de Moore é que constroi os seus documentarios com ideias pre defenidas que tenta a todo custo realizar o que conduz que apesar dos interessantissimos temas e formas com que aborda as tematicas, tudo pareça demasiado concertado, demasiado ligado e perfeitamente encaixado, tipico da ficção mas demasiado linear para um documentario. Perdendo o caracter exploratorio e interventivo do proprio documentario.

O argumento cada vez mais notorio a sua existencia peca por isso mesmo pelo facto de deixar antever que existe guião num documentario. COntudo a forma como Moore aborda as problematicas e ironicamente forte e interessante, filmando como poucos e atingindo grande qualidade quer nas analises quer na forma como demonstra um conhecimento intensivo naquilo que pega. E esse merito é seu.

Sem a força politica de outros filmes mas com a mesma força cinematografica.


O melhor - Moore mais que um cineaste e um politico e o cinema a sua arma.


O pior - A constante auto propaganda... O intuito principal do filme nao devia nunca ser a auto promoçao quando se aborda problematicas tao seria.


Avaliação - B

Sunday, July 08, 2007

Knocked Up




Se muita gente ficou surpresa com o sucesso no ano transacto de Virgem aos 40, parece-nos obvio que este kocked up, não seria um outsider completo, primeiro porque o realizador era o mesmo, o estilo de filme era muito semelhante. A maquina que tanto dinheiro rendeu com virgem aos 40 voltava a reunir-se com um cast diferente mas com uma historia igualmente sexualizada e extremamente apelativa. Os resultados foram brilhantes acompanhando um estrondoso sucesso de bilheteira ultrapassando os 100 milhoes de euros apenas no mercado interno, com uma aclamação critica quase nunca vista num cinema de comedia deste seculo. Tornando-se ate ao momento como um dos acontecimentos cinematograficos mais marcantes do ano.

Antes de mais parece importante sublinhar que estamos logicamente perante um bom filme, e uma das comedias mais fortes dos ultimos tempos quer do ponto de vista do humor em si, quer do ponto de vista da suavidade e boa disposição geral da historia, contudo parece-nos tambem exagerada a extrema unanimidade e loucura em torno de um filme, solto e original mas algo distante de ser um marco narrativo e um primor criativo.

A historia e interessante, uma belissima apresentadora de televisao na noite em que festeja a promoção acaba por se envolver sexualmente com um daqueles homens que faz da vida uma colonia de ferias, gordo e imaturo e tudo menos aquilo que as mulheres desejam. POis ela engravida, e o filme centra-se na relação e na adequação destas personagens a esta nova realidade, com dois submundos diferentes, o contexto familiar dela contrasta com o contexto solto e humorisiticamente rico dele, e traz-nos um filme interessante recheado de bons momentos de humor.

Especificamente a tudo isto sublinha-se as constantes referencias cinematograficas, que conferem um adorno especial a um filme na sua maioria bem conseguido.

Claro que o filme tem o defeito de todas as comedias romanticas e pouco vermosivel, as personagens pouco humanas, onde tudo fica bem sem explicação sem base. As personagens carecem de realismo em favor do aspecto humoristico que o filme assume. Por outro lado e se a espaços o filme convence com grande originalidade, copm outros em que assume os tiques habituais das comedias romanticas hollywoodescas.

O argumento e na sua grande parte forte coeso, interessante acente em dialogos de primeiro plano funcionando muito bem do ponto de vista humoristico, conseguindo se adaptar as necessidades culturais actuais da comedia cinematografica. A seu favor o filme tem um rol de personagens interessantes bem caracterizadas e que encaixam bem entre si.

A realização e simplista, assim como ja tinha efectuado em virgem aos 40, filme bastante mais fraco que este knocked up, o realizador passa totalmente para o segundo plano entregando os seus filmes ao seu argumento e acima de tudo aos seus actores nas suas personagens, passando a realização quase indiferente a todo o filme.

O cast sem estrelas aparentemente, acaba por resultar em particular neste segmente. E se Heigl aproveitou o estado de graça da serie Anatomia de Grey para nos dar uma interpretação forte acente na sua beleza e disposição fisica forte. Por outro lado parece-nos que o seu parceiro Rogen, contrapoe uma interpretação fisica forte, com uma interpretação emocional, mais debil e que deixa a sua qualidade interpretativa a meio termo.

Enfim uma refrescante surpresa do ano.


O melhor - A frescura e a actualidade da comedia


O pior - POr vezes nao consegue sair de alguns condicionalismos das comeidas romanticas mais basicas


Avaliação - B

Saturday, July 07, 2007

Transformers




Poucos pensavam que o cinema actual ja estaria tecnicamente preparado para trazer ate nos um filme real sobre os transformers em imagens "teoricamente" reais. Contudo foi com muitas desconfianças que os primeiros rumores começaram a surgir, envolto de algum receio por o projecto ter sido entregue a Bay, realizador puro de blockbusters sem conteudo, mas dos poucos que poderia das a grandeza que o filme necessitava. Com o surgimento das primeiras imagens, tudo ficou espantado com a qualidade com a evolução das mesmas, que conduziu a que o filme entra-se em disputas de expectativas com grandes obras como Spider Man, Piratas das Caraibas e Harry POtter. E os primeiros resultados do filme apesar de nao serem records são bastante positvos principalmente do ponto de vista comercia. Sendo que criticamente conseguiu ultrapassar algumas ideias justas e preconcebidas anti BAy, e ter resultados razoaveis, sendo que o ponto de vista mais saliente refere-se ao facto da maioria das pessoas que visualizou o filme estar muito contento com o que viu.

Falar sobre transformers temos de o dividir em dois segmentos, uma primeira hora e 15 onde estamos perante uma comedia total, onde observamos alguns efeitos especiais, que dao contuniudade a historia, e uma segunda fase onde o filme retira todos os seus efeitos especiais, e sua grandiozidade de acção e sequencias incansaveis de tiros, lutas de chapa e destruição total. Estes dois segmente são unidos por uma historia de base que apesar de segura, longe de ser virtuosa e demasiado previsivel e linear, que colocar este filme mais como uma adptação firme do que como uma adaptação brilhante e de autor.

E analisando estes dois segmentos, ambos se colocam muito perto do publico, se por um lado a primeira parte parece que aterramos num filme onde as personagens sao todos uns idiotas chapados, cheio de gags humoristicos, que faz-nos questionar se estamos num filme de acção sobre os transformers ou numa comedia mais do genero Ben Stiller. Contudo os apontamentos de humor sao na sua maioria bem conseguidos, tornando o filme mais familiar o que nos parece ser um objectio central da produtora do filme, quer por alguns segmentos e escolhas narrativas, mas tambem pelo envolvimento de algumas personagens unica e exclusivamente com esse intuito.

A segunda parte claramente mais debil do ponto de vista narrativa, ganha totalmente com o envolvimento dos efeitos especiais fascinantes do filme, que nos dão algumas das imagens mais poderosas que assistimos numa sala de cinema, com lutas titanicas entre gigantes de metal, sem nunca esquecer o envolvimento contextual onde estas acontecem.

COntudo e obvio que a historia de base, mostra-nos a presença de Bay no filme, limitado, sem grandes riscos, o que de alguma forma pode a fazer eficaz, mas incapaz de ser um marco para os espectadores.

O argumento do filme, acerta em algumas especificidades, principalmente a vertente humoristica, mas parece-nos extremamente limitado e privisivel no seu grosso, com a maioria das personagens a serem demasiado esteriotipadas, salvando-se aqui a principal. O envolvimento militar e politico no filme, parece-nos extremamente mal integrado e acima de tudo forçado, sendo a sua unica fonte de razão o espectaculo do cenario de guerra que bay queria introduzir. A relação entre as personagens tb e basica e superficial, contruida sem grande base solida.

Bay é um optimo realizador, apesar das suas grandes limitações como autor, e como responsavel pelo desenvolvimento global dos seus filmes, contudo neste filme, o merito de conseguir colocar um objectivo tão dificil como os transformers no cinema, e algo que já ninguem lhe tira. Acima de tudo quando consegue desenvolver imagens com a riqueza visual que o filme nos trás, numa compontente tecnica onde o filme vence em toda a escala. Quer do ponto de vista de efeitos visuais quer do ponto de vista mais tecnico da realização em si,.

O filme parecia ter o seu maior risco no cast recheado de figuras secundarias de Hollywood sem grande visibilidade, contudo o sucesso anterior de Disturbia e o lançamento de Shia Labouef para a boca do mundo permitiu com que a imagem do prodigio americas fomenta-se um maior poder a um cast algo vazio. E acaba por ser ele a dominar o filme por completo, a sua personagem central, acaba por muitas vezes ser o suporte para todos os pontos positivos e vertentes do filme, numa interptetação de grande nivel e que cada vez mais assumem o jovem como a maior promessa futura da sua geração, capaz, sublime, e acima de tudo com carisma para assumir o leme de grandes projectos, Shia e ate ao momento a melhor descoberta do ano.

De resto um conjunto de caras bonitas, em registos pouco exigentes, e que colocam a sua disponibilidade fisica ao cargo de personagens menos exuberantes. Estas limiatções de interpretação e personagem sao mais que visiveis dem Duhmel e Fox.

Enfim um dos acontecimentos do ano, que apesar de nao dislumbrar sai com nota positiva


O melhor - Shia Labouf a capacidade de aos 20 anos assumir para si um filme com este enorme peso.


O pior - Não conseguir ter uma historia inovadora, e que surpreenda um espectador cada vez mais desejoso de o ser.


Avaliação - B-

Friday, July 06, 2007

Pathfinder




Muistos ficaram surpreendidos como um filme que apresentava um trailler recheado de grandes imagens, nao continha nenhum nome de grande importancia, e acima de tudo se aventurava numa estreia grandiosa combatendo com os grandes titulos dos grandes estudios. Era certo que desde cedo este projecto se mostrava ambicioso, mas com as primeiras criticas e acima de tudo com os primeiros resultados logo se dislumbrou que o floop total era o caminho e o destino tipico de um filme claramente menor, e que se destinava num directo para aluguer de DVD.

PAthfinder tem muito pouco por onde pegar, talvez o interesse por filmes epicos tenha motivado alguma aposta dos estudios neste filme, contudo o facto do filme ser quase as batalhas, com pouco ou mesmo nada de personagens, dialogos e interações humanistas. Alisas o filme do ponto de vista narrativo e tao limitado que e facil observar combates de luta greco romana com mais incidencias e profundidade de que este terrivel pathfinder.

A ideia de base era fazer um filme de lutas entre vikings e indios, e para isso pouco ou nada acrescentam, a nao ser uma personagem de um viking criado no meio dos indios e que e o heroi de toda a historia e que ao film salva os que realmente os criaram. De resto absordamente linear e primario, os maus são bestas, desprovidas de razao e sentimento, enquanto que por outro lado os bons e so eles tem altos niveis nestas capacidades, a dualidade e tao gritante que por vezes parece a luta dos humanos contra os dinossauros.

O filme aposta todos os seus meritos numa riqueza visual, do filme, que apesar de em determinados momentos ser saliente na maior parte do tempo é excessivamente artificial e pouco realista perdendo grande parte dos objectivos desta aposta.

O filme e uma autentica nulidade do ponto de vista de narrativa, com personagens totalmente artificiais, e pouco caracterizadas, com relacionamentos primitivos, e sem qualquer tipo de complexidade humanistica, num fio narrativo inexistenta a nao ser a passagem sequente das sequencias de luta, interminaveis e tambem elas pouco espetaculares.

A realização parece-nos o aspecto onde existiu mais apostas por parte dos realizadores do filme, e apesar de ser o aspecto mais saliente do filme, tambem nos parece longe do resultado desejado, principalmente pelo facto de muitas vezes o filme ser muito artificial e as imagens excessivamente produzidas.

O cast, sem nomes de primeira linha, liderado pelo limitadissimo Urban, tipico heroi de filmes de acçao de qualidade duvidosa, onde nos mostra mais um desempenho a um nivel baixissimo ou seja o seu, tudo o resto encontra-se ao nivel do filme sem ser necessario registos especificos.

Enfim um filme pessimo que vem dar razao a estranheza envolta da grandeza do projecto.


O melhor - O publico nao ter respondido ao filme


O pior - A limitação da narrativa.


Avaliação - D

Wednesday, July 04, 2007

Blades of Glory




O cinema de humor facil e piadas ridiculas, tem assumido particular destaque ultimamente no panorama global do cinema norte americano, cada vez mais nos vimos invadidos por este tipo de filme, declaradamente ridiculos, que cada vez mais reunem mais apoios e conseguem resultados mais consistentes. Inclusivamente existem actores, que foram ascendendo e criando uma carreira em volta deste genero, sendo os casos mais mediaticos, os de Ben Stiller, Vince Vaugh e mais recentemente e com grande sucesso Will Ferrel. Blades of Glory, e mais uma comedia declaradamente ridicula recheada de gags estupidos, contudo os resultados voltaram a ser positivos aliado a uma brilhante carreira comercial o filme conseguiu passar com nota positiva a sempre exigente barreira critica e assumir-se como um dos sucessos ate a data do ano de 2007.

COntudo temos desde logo que salientar que ja vimos muitos produtos do genero mais comicos, e mais conseguidos do que este cinzento e vulgarissimo "Blades of Glory". Ester filmes são muito baseados nos aspectos comicos que albergam, e acima de tudo na originalidade da ideia de base que serve de principio a todo o filme. E aqui neste primeiro ponto o filme falha em longa escala, o filme em sua grande parte nao tem piada, tem situações comicas que raramente resulta em explosões de gargalhadas, nao conseguindo ultrapassar nunca a barreira do bem disposto. No segundo ponto sim, o filme parece mais conseguido. A ideia de base do filme e original, trazendo para Hollywood, um desporto ate agora ignorado, bem como o facto de centrar a historia num casal de homens, que é ao mesmo tempo inovador como um corte com a tradição habitual.

O filme de resto é demasiado básico e linar, toda a narrativa do filme e fio da historia é extremamente repetitivo sendo todo o filme familiarmente conhecido e extremamente previsivel. As personagens são esteriotipadamente ridiculas, que apesar de ser objectivo do filme peca por um extremo exagero. O filme vai rolando sem grandes sobressaltos o que neste tipo de filmes nos parece um atributo negativo, ja que o filme e demasiado slow, e pouco provocante.

O argumento e limitado nas sual alineas principais, salvando-se a originalidade da ideia de base, que contudo parece-nos pouco aproveitado num argumento no geral mediocre e pouco elaborado, que por diversas vezes se torna extremamente repetitivo. As personagens, como ja foi referido são desinteressantes, pouco humanas, e muito caricaturadas, as interações pouco iminentes.

A realização, o duo corre poucos riscos neste aspecto limitando-se a filmes sem grandes sobressaltos as interações sempre ao serviço do humor e da piada facil, contudo este aspecto valoriza em grande escala na forma como sao filmadas as coreografias de patinagem contidas no filme, que apesar destas serem como todo filme excessivamente ridiculas, são de uma forma geral bem filmadas.

No cast temos dois habitues deste tipo de filme, Will Ferrel, que se movimenta prefeitamente no papel de idiota mor, e que conquista a plateia em todos os registos humoristicos que adopta, e que estão na base na construção de uma carreira ate ao momento extremamente forte, sendo um dos nomes actuais mais fortes da comedia norte americana. No outro oposto temos Hedder, que depois do brilhante Napoleon, que o lançou para a ribalta, tem colecionado papeis de idiota irritantes e ridiculos, que em nada têm contribuido para a evolução da carreira do actor, e que provavelmente ira terminar no desaparecimento do actor. Assim sendo o filme e um exemploi vivo da carreira de cada um.

Enfim uma comedia refrescante de verão mas longe do que ja vimos neste patamar.


O melhor - A patinagem artistica no cinema.


O Pior - Raramente o filme consegue ter muita piada.


Avaliação - C

Sunday, July 01, 2007

Live Free or Die Hard


Starring:
Bruce Willis, Timothy Olyphant, Maggie Q, Jeffrey Wright, Mary Elizabeth Winstead
Directed by:
Len Wiseman



Um dos regressos mais aguardados do ano, estava previsto para o quarto capitulo desa saga de acção com lugar reservado nos adeptos de filmes deacção puros, mas acima de tudo pelos fanaticos de boas personagens, onde John Mclane esta nos primeiros lugares. As expectativas eram altas ja que existe uma legiao de fas da saga, e o risco grande, um filme demasiado deslocado do tempo relativamente aos seus antecessores, e um actor numa forma fisica algo diferente daquilo a que nos estavamos habituados. O filme so recentemente estreou, na politica de estreias mundiais, as primeiras criticas apontam para um filme forte, carregado de boas imagens e um guiao coerente e que é um digno representante da serie, surpreendendo algumas duvidas que rodeavam este lançamento, a nivel de bilheteira, por sua vez, os resultados apesar de consistentes parecem saber a pouco, que nao sera indiferente o facto do intervalo entre os filmes ser demasiado elevado, e a maioria dos jovens pouco ou nada sabes sobre o que realmente vale die Hard.


Os filmes desta saga, estao e estarão sempre ligados a forma como Bruce Willis, os aborda, os contextos mudam, mas a personalidade de McLane, mantem-se e e nela que reside toda a riqueza e o culto do filme. Adjacente a este aspecto existe uma construção de sequencias de acção fortes, a que se possivel se reune ou não um vilão de peso, tb ele com uma personalidade forte para combater com o nosso heroi. E se nas primeiras partes o filme esta ao nivel do que melhor nos habituou Die HArd. McLane esta no seu melhor, quer do ponto de vista de acção quer do seu ponto de vista comico, sempre alimentado pelos dramas familiares marco destes filmes. As sequencias de acção atingem niveis muito elevados, quer no contexto da saga, mesmo no contexto do que estamos habituados a ver nos filmes de acção. Muito tiro, fogo, carros a voar, num conjunto de imagens espetaculares, que agrupa um filme narrativamente positivo, com uma boa conjugação de imagens.


Contudo o filme falha no ultimo aspecto, o vilão parece-nos pouco imponente, parece um miudo num filme de adultos sem o carisma que necessitava este filme, nao por culpa do actor que nos parece capaz de melhor, mas por uma contrução minimalista, que faz, com que tudo se torne e acima de tudo se prespective muito facil para o heroi.


Enfim, um filme que é um bom ressurgimento da serie e acima de tudo um dos melhores titulos de acção, que se torna cada vez menos comum de assistir.


O argumento encontra-se bem enquadrado na tradiçao dos die hard, na forma como e contruida a narrativa, como vai introduzindo as personagens, com toques de classe, principalmente a introdução da filha de Mclane. as personagens continuam com a forma brilhante de interação da saga. Peca em outros aspectos, desde logo na forma como minimaliza os vilões, e acima de tudo na forma como não consegue ultrapassar a forma como os secundarios se escondem no filme. Mesmo assim o filme e bastante rico quer nas personagens, quer na forma como define o caracter dos mesmos.


A realização de Wiseman, para muitos o grande risco do filme, tendo em conta o curriculo mediocre do realizador, transformou-se numa das maiores surpresas do filme, e realização e de altissimo nivel, superando mesmo as expectativas mais positivas, as sequencias de acção atingem niveis brilhantes e excepcionais. Sendo a realização uma moleta de primeira para o filme.


Quanto ao cast, e pese embora o ja abordado relativamente a Olyphant, que sabe a desilusão, mas parece-nos mais por culpa do guião do que por inibiçao do actor, parece-nos que Willis, tem o papel da sua vida nesta personagem. Por sua vez Long esta ao nivel de WIllis, combatendo mas acima de tudo compartilhando com o veterano as melhores sequencias do filme.


Enfim um bom regresso para uma das melhores series de acção do cinema moderno.




O Melhor - O regresso de John Yuppii cai e.....




O Pior - O vilão de segunda num filme de acçao de primeira




Avaliação - B