Sunday, May 31, 2009

Angels and Deamons


STARRING

Tom Hanks, Ewan McGregor, Ayelet Zurer, Stellan Skarsgard, Pierfrancesco Favino, Nikolaj Lie Kaas, and
Armin Mueller-Stahl


Desde que o codigo da vinci transpos para o cinema todo o sucesso do livro que se apercebeu que a continuaçao da adaptaçao das obras de Dan Brown e da sua personagem Longdom seria uma questao de tempo, dai que tres anos volvidos a mesma equipa reuniu-se para efectuar a prequela, com a mesma força e maquina produtiva. E tratando-se de um filme menor e certo que do ponto de vista comercial este foi menos visto e com resultados mais modestos, mas mesmo assim forte para um summer film. Ja do ponto de vista critica as coisas ficaram muito proximas, com alguma divisao e com um reconhecimento muito moderado para um filme mais preocupado num balanço comercial
Anjos e Demonios e um filme muito semelhante na forma que deve ser avaliado ao seu antecessor, ou seja sem duvida funciona melhor com o poder descritivo do livro do que propriamente a nivel de cinema, onde alguns pontos perdem sentido e o filme parece pouco coeso e com alguns buracos narrativos. O filme ganha algumas particularidades importantes, desde logo o clima do clero em plena roma, fornece um contexto e um cenario imponente para a rede de intrigas, e mesmo sendo mais pobre em termos de originalidade e em potencia do preceito inicial, talvez de um ponto de vista narrativo e menos filosofico o filme acaba por se aproximar mais do policial tipico e entao ganhar alguma vivacidade.
COntudo o filme bem como o livro e algo previsivel, retirando a base hipotetica da sua existencia, o filme nao e rico na construçao de personagens nem tao pouco no desenvolvimento da historia, baseado em guidelines estruturais, e sem poder de risco, o filme consegue no limite minimo os requesitos minimos de um filme capaz de fazer passar de uma forma minimamente agradavel o tempo num contexto engraçado e com uma historia facil.
O filme fala-nos de um professor de teologia e um expert em decifrar codigos que e chamado pela igreja catolica para descurtinar o misterio do desaparecimento de 4 cardiais em pleno conclave, aqui a historia e a mitologia crista, entram numa intriga de longa escala
Do ponto de vista do argumento o filme e fiel a obra de Brown que tem por si so muitos fas que nao permetiriam outra coisa, contudo brown e demasiado novelesco e pouco creativo na forma como fortalece a historia, e isso faz perder a força do guiao das suas adaptaçoes, ainda mais quando as personagens sofrem de limitaçoes de construçao, permite um filme interessante para passar o tempo mas sem deixar ninguem criar grandes ilusoes com o que ve
ROn Howard e um realizador peculiar, ainda no ano transacto surpreendeu o mundo e a critica com a força do seu drama politico, e agora regresse ao limite minimo do aceitavel num filme facil de realizar, sem qualquer cunho de autor, demasiado linear para um realizador conceituado. A realizaçao so no final consegue atingir um potencial assinalavel, sem contar com a excelente fotografia que vai tendo, ou seja o Howard mais comercial mas o mais modesto
O cast mantem Hanks no papel talvez mais basico e pouco exigente da sua existencia, Longdom e daqueles herois pouco evoluido, quase unidimensionais, o que nao permite grandes rasgos nem de um genio da interpretaçao como Hanks, neste filme perde a suavidade de Tatou, mas o filme nao se ressente por isso, ja Mcgregor tem mais um papel para dar nome do que propriamente uma interpretaçao exigente

O melhor - o contexto de uma roma e vaticano muito filmavel

O pior - Alguns buracos no cinema que so podem ser perceptiveis pelo livro

Avaliação - C+

Saturday, May 30, 2009

Fired Up


Starring: Nicholas D'Agosto, Eric Christian Olsen, Sarah Roemer, Danneel Harris, David Walton
Directed by: Will Gluck


As comedias adolescentes ao mais estilo MTV tem nos ultimos tempos sido mais esporadicas, bem como aquelas que tem saido tem sido extremamente mal recebidas pela critica que as coloca por si so de lado no horizonte cinematografico, Este fired Up e mais uma deste tipo de comedias, sem grande tipo de envolvencia nem de creatividade, este filme tem como publico alvo pre adolescentes fanaticos por historias de liceu, o que ja nem sempre consegue se realizar, dai nao ser de estranhar que o filme tenha sido autenticamente massacrado pela critica, e isso se tenha reflectido nos pessimos resultados de bilheteira, poderemos ter aqui um pre candidato aos razzie awards.
As comedias romanticas devem na sua essencia ter a facilidade das personagens integrar facilmente nos gostos dos espectadores, de serem facilmente aceites, contudo neste filme isso nunca acontece, o duo de protagonistas tem tanto de estupido na sua forma de actuar, como descentrado de qualquer realidade, tenta adoptar de uma forma totalmente errada o estilo American Pie, de tentar apimentar uma comedia sem qualquer tipo de conteudo e significado, que nunca consegue ser engraçado, e muito menos creativa, seguindo uma serie de gags que levam para um precurso tao obvio como repetitivo
O filme e daqueles cuja a produçao nao e elevada, tem sequencias insuportaveis, e apenas quando tenta parodiar consigo propria, com algumas piadas exageradas sobre o mundo basico do cheerleader, o filme consegue parcialmente resultar no humor utilizado
O filme fala-nos de dois estudantes mulherengos que em conquista de mais mulheres decidem trocar a concentraçao de futebol por a concentraçao de cheerleadres, aqui por um lado vao mudando de objectivos com a paixao assumida deles por duas raparigas diferentes e começam a integrar o espirito de grupo da equipa
O argumento e do mais basico linear, visto ultimamente em Hollywood a historia de base e pouco creativa, sendo as suas unicas notas duas ou tres piadas mais fortes, de resto muito fraquinho quer na composiçao de personagens, mas acima de tudo no dialogo e no desenvolvimento do filme
A nivel de realizaçao o filme e pouco exigente as coreografias sao realizadas de forma satisfatoria, pese embora nao estejamos perante uma realizaçao complicada, mas sim por uma serie de cenas realizadas com naturalidade, apesar de nao deslumbrar acaba por nao ser dos aspectos mais negativos do filme
O cast do filme tem em dois actores distintos o protagonismos, se por um lado Olssen habituado a este tipo de comedias de baixa qualidade ja pouco ou nada altera a prespectiva que tem dele com este tipo de papeis repetitivos, D' Agosto atingiu algum mediatismo em Heroes, tem aqui a sua primeira experiencia mais mediatica no cinema, e poderia ter escolhido melhor algum protagonismo que atingiu na tv, sendo dificil conseguir mais

O melhor - O gozo na sessao de cinema

O pior - A falta de qualidade do objectivo primordial do filme

Avaliação - D+

Monday, May 25, 2009

Ghosts of girlfriend Past


Starring: Matthew McConaughey, Jennifer Garner, Breckin Meyer, Lacey Chabert, Robert Forster
Directed by: Mark Waters

O que prespectivar de uma comedia, que reune dois dos actores mais influentes e conhecidos dos genero, colecionando alguns sucessos, com um dos mais conceituados realizadores de um genero considerado menor, pois bem a receita estava lançada para o sucesso, com todos os ingredientes a priori para satisfazerem os adeptos do cinema pipoca e as historias de amor, e guerra dos sexos. Se por um lado Waters a algum tempo que ficou longe do sucesso inicial critico que conseguiu por exemplo com Mean Girls, desta vez tambem do ponto de vista comercial o filme nao explodiu apesar de boas receitas de bilheteiras
Nota-se aos primeiros acordes do filme, que estamos perante uma conjugaçao de factores que facilmente farao com que o filme cumpra os seus requesitos, ou seja uma historia engraçada, com despiques engraçados entre estilos de amor, uma quimica interessante entre os protagonistas, e um bom limite nao so de personagens como espacialmente do filme, que permite uma familariedade do espectador nao so com as personagens mas tambem com os locais. O filme consegue tambem por um lado conjugar o entertenimento puro quase idilico das relaçoes de amor criadas, com a potencia de uma moratoria consideravel julgando de forma constante o estilo de vida
O filme resulta em quase todos os seus parametros e so nao vai mais alem pelas exigencias do sucesso e de se aproximar para um publico alvo menos exigente, perdendo tambem em algum exagero e infantilidade de algumas situaçoes
O filme centra-se num mulherenho fotografo, que ao deslocar-se para o casamento do irmao, vê que a sua paixao de sempre continua a se-lo e tera de lutar entre o amor e o estilo de vida que defende com afinco
O argumento nao e brilhante, as tiras e dialogos romanticos nao adquirem grande complexidade como a propria historia, contudo o basico e o simples funciona melhor em termos de guiao neste estilo de filme, nao e um filme de grandes aderessos mas sim de funcionamento colectivo
Waters pode nao ser um realizador de culto mas poucos realizam como ele principalmente nas ligaçoes metafisicas ao alem que gosta de efectuar nos seus filmes, arrisca alguns momentos e alguns planos, em realizaçoes fortes e vivas
O cast parece-nos resultar melhor em termos de secundarios, o par secundario rouba a maior parte das cenas ao principal apesar de Garner ter a suavidade necessaria para encaixar rapidamente nas necessidades do seu papel, ja Mathew parece cada vez mais repetitivo e histerico nos seus papeis, o que coloca em causa a sua capacidade de outro tipo de registo

O melhor - A simplicidade emocional do filme

O pior - O histerismo do actor principal

Avaliação - B

Saturday, May 23, 2009

Star Trek


Starring: Chris Pine, Zachary Quinto, John Cho, Ben Cross, Bruce Greenwood
Directed by: J.J. Abrams


Star trek e indiscutivelmente uma das sagas mais conceituadas do cinema de ficçao cientifica e de missoes interplanetarias. principalmente a serie moveu multidoes e tornou-se num dos franchisings mais rentaveis numa primeira escala da Tv e depois do cinema, contudo posteriormente e com o envelhecimento dos seus interpretes e com algumas alteraçoes fruto de filmes e filmes sucessivos, cada vez se tornou mais dificil a rentabilidade dos filmes, que conduziu a quase uma anulação. COntudo nada melhor do que uma alma nova para tudo reequilibrar, sob as maos do predestinado JJ Abrams, uma aposta em ir ao inicio em remotar a serie, e os resultados ate ao momento nao podeiam ser melhores, o filme e de momento o maior sucesso comercial do ano, e critico, o que coloca e dimensiona o seu autor no panorama do cinema depois de ja ter conquistado a Televisao.
O começar de inicio um filme pode trazer riscos consideraveis contudo o balanço efectuado por Abrams e em termos de dinamica muito forte, por um lado consegue ser creativo, fornecer aderessos, sem nunca perder o terreno e a mistica da saga, com um bom principio vincando as caracteristicas fundamentais das personagens, o filme rapidamente adquire dinamica, nao e preso ao espaço, consegue ir para alem disso, e acima de tudo adquire um ritmo intenso de acçao, e com conjugação humoristica bastante positiva.
E do ponto de vista estetico uma boa experiencia, consegue ter grande parte dos ingredientes tipicos de um blockbuster de verao oferecendo uma nova vida a um franchising para a maioria dos mortais apagado.
Certo que o filme nao da o espaço para a eloquencia e originalidade perfeita do criador, e demasiado preso a determinadas constantes, mas o filme consegue sempre os seus objectivos e e ate ao momento um dos filmes do ano
Na historia vamos ate a genese da equipa desde Kirk ate Spock percebemos donde vêm como sao e como vao mudando com a conjugaçao entre ambos, e com um vilao pronto a atirar as debilidades deste.
O argumento e creativo, consegue potenciar bons momentos consegue utilizar o miticismo das personagens, consegue rentabilizar ao maximo a força do entertenimento, nao e famoso em dialogos, mas consegue sempre atingir o proposito, de um filme com ritmo e força interior.
A realizaçao de abrams e ao mesmo tempo intensa e sobria, consegue potencializar melhor a força das imagens, utilizando com mestria os efeitos especiais e a forma tipica da saga, mais que um realizador, podemos considerar um revitalizador
O cast, a aposta de abrams foi de oferecer os papeis centrais a ilustres desconhecidos, ou no minimo pouco mediaticos, Pine, tem carisma, tem estetica, pode ainda nao ser brilhante em termos de interpretaçao, mas poderá fazer carreira numa personagem com este peso, embora a surpresa seja o encaixe perfeito de um novo Spock que impressiona pela forma como consegue ao primeiro filme convencer, num papel dificil, tb o vilao parece funcionar Bana tb é forte num papel que destroi a imagen de suavezinho do actor.

O melhor - O renascer da serie

O pior - A revolução nao foi extrema

Avaliação - B

Sunday, May 17, 2009


Starring: Harrison Ford, Ray Liotta, Ashley Judd, Jim Sturgess, Cliff Curtis
Directed by: Wayne Kramer

O fenomeno da imigraçao nos EUA da america tem oferecido de tema a alguns dos filmes mais imponentes dos ultimos tempos no panorama cinematografico contemporaneo, chgando mesmo a consagrar alguns filmes, contudo nos ultimos tempos e principalmente aqueles mais ligados a algum fundamentalismo tem perdido algum poder, principalmente quando os pequenos estudios tem apostado em historias mais simples, uma dessas replicas é este Crossing Over, um filme pequeno, em estrutura repartida que conseguiu obter pouca visibilidade a nivel de bilheteira, onde apenas conseguiu estrear nas grandes localicades, sendo que a sua relevancia comercial foi quase nula, pese embora em termos criticos as coisas acabassem por seguir o mesmo caminho com criticas pouco animadoras, para um filme que parecia ter mais objectivos neste plano particular.
O filme desde logo tem demasiadas ligaçoes ao conceituado CRASH, um estrutura repartida entre diversas historias com pequenos planos de ligaçao, contudo tudo parece muito mais basico em termos de processos, a historia e menos intensa, com alguma carga policias á mistura e acima de tudo com muita corrupçao e historias anacabadas o que nao favorece a força interior que o filme poderia ter ao articular uma historia sobre diversas vivencias relacionadas com diferentes forma de ser imigrante nos EUA. Neste plano particular existe sem duvida historias mais intensas e fortes do que outras, aqui ganha relevo por um lado o interesse narrativo policial da parte comandada por Harisson Ford, se bem que com demasiadas arestas por limar, e a intensidade relacional de Ray Liotta, tudo o resto acaba por ser demasiado acessorio e pouco trabalhado.
No filme pesa demasiado a necessidade de ser mais forte de ser marcante o que nao se consegue impor ao longo do filme, que joga demasiado alto, num terreno complicado onde a mestria e mesmo um requisito, o filme acaba por passar um pouco como a sua carreira comercial prometendo muito principalmente no peso do cast, mas que acaba por terminar sem nunca deixar um vinco especial no espectador
O filme fala de diversas historias relacionadas ao de leve,a de um inspector de imigraçao, de uma advogada que defende os interesses dos extraditados, o de um jovem em busca da fe e amor num outro pais, e de um procurador a procura do prazer em trocas ilicitas
A estrutura narrativa e do mais simples utilizada num argumento pouco trabalhado se bem que funcional ao limite, nao temos grandes trabalhos de ligaçao de historias nem tao pouco uma profundidade extrema, mas o filme acaba por padecer de alguma falta de força de personagens limitadas.
A realizaçao tambem nao e forte, demasiado prendida ao simbolismo dos nós de estrada, acaba por se tornar irritante este ponto, de resto simplicidade na forma como narra os acontecimentos o que acaba por beneficiar o filme
O cast é forte Ford num terreno mais dramatico onde nao convence principalmente pela frieza do rosto que acaba por se tornar limitado numa historia de sentimentos, Strugges e um jovem valor com carisma mas que e posto de lado na falta de força da sua narrativa, ja Judd e Liotta encontra-se em melhor nivel mesmo que o filme nao seja nem de perto nem de longe um filme para actores

O melhor - O tema abordado e a logica principal do filme

O pior - O filme nunca consegue atingir o nivel esperado em termos de força propria

Avaliação - C+

Saturday, May 09, 2009

Adventureland


Starring: Jesse Eisenberg, Ryan Reynolds, Kristen Stewart, Martin Starr, Bill Hader
Directed by: Greg Mottola


Superbado foi um autentico explodir com a cultura nerd. e acima de tudo abriu antecedentes sobre comedias romanticas sobre os menos populares, o filme conseguiu convencer nao so a critica mas tambem as bilheteiras dai que pelas maos do mesmo realizador nao demorou a surgir novas ideias traduzidas em novos projectos, contudo o conceito quando nao e novo tem mais dificuldades a resultar e se do ponto de vista critico ate foi melhor recebido, com algumas das maiores ovaçoes ate ao momento por parte da critica o filme falhou no aspecto comercial com resultados quase residuais que faz esperar para ver o futuro do conceito
Adventurelando consegue ser mais terrestre e menos exagerado do que Superbad, as personagens sao mais normais e por isso a historia de base e mais normal, podera por isso nao conseguir ser tao engraçado do ponto de vista humoristico ou mesmo tao peculiar, mas consegue ser mais coeso e maduro, consegue abordar e reflectir sobre alguns fenomenso relacionais e isso demonstra evolução. Nao consegue por outro lado imprimir grande ritmo a narrativa agarrado demais as valencias sentimentais e descritas das personagens o filme peca por nao conseguir adquirir e evoluir ao ritmo necessario, isso acaba por nao deixar o filme ganhar a vitalidade necessaria
Mesmo assim estamos perante um filme original, num contexto interessante o de um parque de diversoes, onde conseguem surgir as sequencias mais fortes do filme, consegue adquirir uma banda sonora que e a ideial para o desenvolvimento do filme e tudo isto com picos de maior produtividade cinematografica
O filme fala-nos de um jovem que quer realizar uma viagem pela europa mas para conseguir reunir economia para a mesma tem que ir trabalhar para um parque de diversoes que funciona como um pequeno mundo de relacionamentos e de vivencias
O argumento e interessante na forma como intrecruza e coloca as personagens nas vidas umas das outras contudo perde na componente humoristica o que seria importante no sentido do filme adquirir nao so vitalidade como ritmo e aproximar-se de forma mais natural do espectador
O realizador consegue fazer um filme pacado, bem realizado num estilo proprio quase 80s, e que consegue aproveitar o melhor das expressoes das personagens, precisa quem sabe de se descentrar deste estilo nerd para se emancipar.
O cast mais vivo e forte do que os filmes anteriores tem em Eisenberg o balanço positivo entre o Nerd e o reacionario, Stewart aos poucos tem ganhado carisma necessario para ser a perfeito par romantico e Reynolds num registo num genero mais condizento com os seus recursos

O melhor - A banda sonora

O Pior - alguma falta de ritmo da narrativa

Avaliação - B-

Hannah Montana


Starring: Miley Cyrus, Billy Ray Cyrus, Emily Osment, Jason Earles, Mitchel Tate Musso
Directed by: Peter Chelsom

Hannah Montana e um dos maiores sucessos da televisao americana, lançada pela Dysney a pequena cantora tem se tornado rapidamente numa das figuras principais do show americano, conseguindo vencer em quase todas as dimensoes do panorama artistico. Dai que sem surpresa no lançamento do seu primeiro filme, o sucesso tenha novamente voltado a repetir-se ao contrario do que se sucedeu com os Jonas Britheres, hannah venceu em grande escala na bilheteira mesmo que criticamente a recepçao tenha sido longe de positiva

Antes de mais nao podemos retirar hannah Montana do seu contexto juvenil, principalmente para os mais pequenos, e acima de tudo chegada aos mais novos, um pouquinho como Floribela em Portugal, dai que a avaliação efectuada a este filme tera por logica sempre que ter isto em mente. Mesmo assim pensamos que os jovens ou mesmo as crianças de hoje em dia ja estao capazes de visualisar filmes mais desenvolvidos, mais fortes, com outro tipo de topicos, do que propriamente a historia lamechas de uma artista em contacto com a sua terra natal onde se apaixona pelo principe encantado e tudo acaba bem. Nem tao pouco nos parece interessante os apontamentos de humor primordialmente fisico a conta de personagens disparatados sem qualquer tipo de sentido no actual cinema, dai que se o aproveitamento da imagem deste novo icon pop em conjunto com a forma simples do filme ate podem resultar para os fas da serie, por outro lado rapidamente se consegue prever a pouca capacidade da saga fazer-se promover num cinema que exige sempre um pouco mais das suas historias e acima de tudo projectos

Hannah montana funciona assim bastante mais com a componente mediatica e de Markting na forma como vende a dualidade Cyrius Montana, do que em qualquer apontamento natural do filme ou mesmo no filme dentro de si

Aqui encontramos a jovem artista a ter de regressar ao ambiente rural da sua terra natal, demasiado pequena para a grandiosidade da estrela, aqui a um reencontro com o passado, um amor de sempre e tambem a luta pela permanencia intacta deste mesmo clima

O argumento e repetitivo quase pre formatado para a historias tipo da Dysney, contudo para series isto resulta em cinema tudo e demasiado limitado, as persnagens a evoluçao narrativa tudo e obvio e demasiado tradicionalista, e contra si tem uma opçao pelo um estilo humorisitco demasiado desactualizado e por vezes ridiculo

A realizaçao e um plano pouco trabalhado neste tipo de filmes, onde apenas as sequencias de concerto podem potencializar um pouco mais o trabalho do realizador, contudo mesmo aqui nada mais que o politicamente correcto e necessario, ou seja nada a apontar

O cast recorre aos habitues do franchising e por isso nada a apontas Hannah Montana e myley Cyrus, e o seu pai o seu pai, sendo que nao existe interpretaçoes porque o filme e quase documentario

O melhor – A expansao de um fenomeno de Massas

O pior – Os limitas proprios do conceito

Avaliação C-

Saturday, May 02, 2009

He's just not that into you


STARRING

Ben Affleck, Jennifer Aniston, Drew Barrymore, Jennifer Connelly, Kevin Connolly, Bradley Cooper, Ginnifer Goodwin, Scarlett Johansson, Justin Long


As comedias romanticas debruçando um conjunto de historias interligadas e quase a categoria mãe deste genero principalmente pela densidade e particularidades que consegue atingir, dai que normalmente consigam sempre bons resultados de bilheteira atraves de um publico alvo de casais de adolescentes em inicio de relação. Tudo se torna mais facil quando ao serviço do mesmo filme se encontra um dos casts mais mediaticos que há memoria com um conjunto de figuras de proa da montra de Hollywood. Dai que nao seja de estranhar que este filme de nome extenso conseguisse com alguma facilidade convencer as bilheteiras norte americanas com resultados muito positivos, pese embora a nivel critico nao tivesse conseguido ultrapassar a mediania.
Para um filme com diversas historias existe um problema, ou o autor consegue fazer um balanço e uma ligaçao intressante entre todas as hitorias que nao seja possivel as desmarcar ou esta ligação e tão debil que mais parece estarmos a ver filmes separados integrados, E neste filme fruto de alguma falta de força do guião caimos rapidamente nesta fragmentaçao excessiva narrativa, embora as pontas se cruzem, cedo nos percebemos da independencia da historia e que a resoluçao sera individualizada, o que torna o filme mais facil de funcionar, mas por outro o lado o torna menos eficaz junto de espectador.
Rapidamente o espectador seleciona as suas historias preferidas, os seus centros de atenção e rapidamente esta atenta ao suprerficial, e se existe sequencias bem trabalhadas e historias coesas na exploraçao do tema do amor, principalmente a das personagens de Alex e Gigi, tudo o resto e algo cor de rosa, e algo pouco trabalhado, devido a uma excessiva fragmentaçao do argumento. Mesmo assim temos momentos interessantes, temos boas teses relativas ao compartilhar de sentimentos, pese embora o filme tivesse um campo de evolução muito mais forte, e ficarmos sempre com a sensação que o filme e limitado em termos de sentimentos, na exploraçao dos impulsos do ser humano, quando relacionados com o amor.
A historia aborda uma serie de casais, ou individuos soltos em torno de uma serie de problemas amorosos, sendo que a ponta de um e seguida por outros numa teia de relacionamentos em fase de decisão
O argumento ao articular diversos pontos narrativos e complexo, mas opta sempre pelo mais facil, o que nem sempre se torna mais eficaz principalmente porque nao consegue imprimir ritmo, nem explorar o sentimento no seu estado mais puro, rodando sempre a um ritmo pausado quase de telenovela, nao explorando as potencialidades que as personagens lhe poderiam trazer contudo tem momentos em que os dialogos e convicções funcionam como boas teses sobre o amor.
A realização tambem nao e ela brilhante, pausada, por vezes sem ritmo, sem cunho de autor, vincadamente tipica das comedias mais moderadas em termos de romantismo a estrutura fragmentada da narrativa nunca e potencializada em termos de realização
A nivel do cast e com um vastissimo naipe de actores e figuras mediaticas o filme concretiza o seu principal objectivo com estas escolhas que e uma aproximaçao clara do publico, contudo para os intuitos limitados das personagens resulta bastante bem a parelha Goldwyin- Long e acima de tudo a sensualidade angelicar de Scarlett.

O melhor - A escalada de sentimentos de GIGI e ALEX

O Pior - A estrutura demasiado fragmentada da narrativa, soltando demasiado cada uma das parcelas

Avaliação - C

Friday, May 01, 2009

Crank High Voltage


Starring: Jason Statham, Amy Smart, Clifton Collins Jr, Efren Ramirez, Bai Ling
Directed by: Mark Neveldine, Brian Taylor

quando por volta de 3 anos Crank surgiu no cinema os mais tradicionalistas sofreram um atentado com esta nova forma de cinema, onde ritmo, adrenalina e rebeldia se reuniam em torna de um cinema de acção que deixava cansado o propria espectador, o argumento e o filme eram originais e curiosos dai que tenha resultado bastante bem, dai que nao surpreende que pouco tempo depois surja uma sequela. Contudo os resultados foram bem diferentes, se por um lado a critica avisada ja nao se iria surpreender com o filme, por outro lado o publico parece ter esquecido por completo a agradavel surpresa do primeiro tornando o filme o floop consideravel
Confesso que admirei o primeiro filme, nao so pela originalidade com pelo estilo proprio que o filme conseguiu utilizando algumas das virtudes de um cinema mais exprimentalista de Tarantino. Neste filme tudo e elevado ao cubo, na loucura, no ritmo na ilusão criada, o que se por um lado permite confirmar a originalidade e o estilo dos realizadores por outro rapidamente cai no exagero, e se no ponto de vista estetico as coisas ate conseguem ser melhoras e acima de tudo aperfeiçoadas, e nos deixa estupfactos, do ponto de vista da historia em si, o filme perde em larga escala. A hitoria central e ridicula sem qualquer noção da realidade, as personagens sao elevados a um exagero da loucura quase inacreditavel, e nao fosse uma serie de sequencias de acçao bem organizada com bons apontamentos de humor poderiam tornar o filme uma autentica miseria.
Contudo o estilo e o ritmo do filme, bem como a continuaçao ao segundo do primeiro filme, consegue agarrar o espectador que ao mesmo tempo fica agradado com o estilo e com o seguimento e linhagem do fillme como fica estupfacto como a forma com que narrativa e acima de tudo as personagens evoluem para um pos absurdo.
A historia segue a personagem de Cheelios que apos a queda, consegue ser revitalizado atraves de uma especie de bateria que carrega com o ritmo que o seu corpo adquire nao podendo parar, neste momento tem como unica salvação encontrar o seu coraçao previamente retirado.
O argumento tem tanto de original como de absurdo e na sua concretização leva a rebeldia ao excesso, as personagens entram numa escalada exagerada de loucura pura, e os secundarios parecem retirados num filme de terror, alguns demasiado histericos outros acabam por ser engraçados
Do ponto de vista de realizaçao a dupla de realizadores marca mais uma vez um estilo proprio, dificil de concretizar e um plano ideologico capaz de surpreender toda a gente, potenciado com guioes mais coesos poderao se tornar em autores de excelencia porque a originalidade e a capacidade de se fazerem notar e presente nao so na idealogia como tambem na forma de realizar
QUanto ao cast poucas mexidas, Statham e o ideal para este tipo de papeis de acçao e ritmados, onde tem conseguido grande parte das suas intrepretaçoes a as mais conformes com o seu estilo, Smart perdida no cinema, onde chegou se a pensar que poderia se tornar mais conceituada, num estilo e na saga que lhe deu fama

O melhor - A ideia e a musica principal

O pior - O exagero total que o filme se torna na sua conclusao

Avaliação - C+

17 again


Starring: Zac Efron, Leslie Mann, Matthew Perry, Michelle Trachtenberg, Melora Hardin
Directed by: Burr Steers

As comedias com alterações de idade sempre resultaram bem dentro do publico norte americano, ao longo dos tempos, com algumas actualizaçoes principalmente no tipo de humor utilizado o certo e que tem conseguido sempre bons resultados. Para este ano uma nova aposta, aproveitando a dimensao e sucesso de um novo icon jovem Efron, o filme surge como um absorvente de bilheteiras, e os resultados até ao momento são positivos, mesmo que criticamente o filme tenha dificuldades naturais em se impor
A historia é gasta, ou seja em termos de originalidade pouco se pode valorizar no filme, a ideia, as situaçoes e tudo o restante é por demais utilizado e algo gasto, mesmo as situações criadas ja foram por diversas vezes vistas, mesmo assim o filme acaba por ter dificuldades em funcionar como um todo, poucas vezes consegue ser engraçado, as personagens nem pouca profundidade e tudo resulta de forma pouco conseguida, mesmo em termos de intensidade e proximidade do espectador.
E um filme declaradamente utilizado para um publico mais juvenil, e nota-se nao so na pouca ligaçao entre os dialogos mas acima de tudo em alguns pontos de moda juvenil que são extremamente proximos da nova geraçao, contudo como filme em si, acaba por ser pouco representativo, e mesmo algo exagerado
A nivel de humor o filme tambem perde, nao conseguindo fazer resultar a maioria das suas situaçoes humoristicas, aqui ressavla-se apenas o caracter suave e leve do filme, que faz com que o espectador consiga acompanhar de forma continua um filme com poucas ambiçoes em termos de maturidade
A historia fala-nos sobre um jovem que abandona uma carreira de jogador de basket para se dedicar a familia, contudo nunca consegue ultrapassar esta decisao, sendo que posteriormente tem tempo de voltar atras, ou seja regressar aos seus 17 anos de forma a remediar a sua vida
O argumento e demasiado repetitivo, nao so no conceito muitas vezes utilizado, mas acima de tudo na propria construçao narrativa do filme, e demasiado utilizado, as personagens sao pouco trabalhadas, e mesmo a evolução da historia e pobrezinha
A realização acaba por ser um ponto pouco trabalhado no filme, mesmo na conjugação do juvenil com o adulto pouco ou nada e potenciado, o que faz com que o filme nao adquira qualquer tipo de visibilidade a este nivel
O cast, tem a liderar um Efron proximo do publico juvenil, mas longe de qualidade de interpretaçao a tentar entrar pela porta mais logica no cinema, secundado por um Perry cada vez mais cansado e com dificuldades a conseguir esta passagem, cada vez mais dificil de se concretizar

O melhor - As particularidades do amigo do protagonista

O pior - Ja vimos este filme

Avaliação - C-