Monday, August 31, 2020

Ava

 Numa altura em que o cinema aos poucos vai tentando regressar ao novo normal, alguns dos projetos que tinham algumas ambiçoes num ano normal, começam a tentar estrear quer em cinema quer na aposta direta no digital. Um desses filmes foi este thriller de açao sobre assassinos profissionais que nao foi propriamente convincente junto da critica depois de uma produçao que sofreu alguns contratempos. Em termos comerciais pese embora a força do cast tambem nao me parece que seja suficiente os atributos para contrapor a contingencia atual.

Sobe o filme Ava e mais um filme sobre assassinos profissionais que tenta ser curto e direto nos seus intentos, priveligiando poucas palavras e muita açao. A questão e que se relativamente à intriga a falta dela acaba por ser facil de entender a falta de explicação em tudo o resto parece-me que o filme deveria ser muito mais trabalhado, quer produtivamente, quer na abordagem, principalmente tendo em conta toda a materia prima enquanto atores que tem.

Fica a ideia que o filme desiste de si proprio, e que tudo corre mal. O lado fisico dos conforntos é mesmo deploravel quando comparado com outros filmes do genero, o que e incompreensivel tendo em conta os atores que o filme reune a sua volta. E quando em termos de produçao um filme simplista como este falha e por outro lado a intriga tambem nao trás grandes novidades tudo so poderia falhar em grande escala e falha.

Direi mesmo que Ava e um dos piores produtos que me recordo tendo em conta o conjunto de atores que reune em seu torno. Eu percebo a seduçao que pode existir por filmes de ação imediata e por processos de estilo, mas quando tudo falha na reunião dos elementos não existe forma dos filmes conseguirem sobreviver mesmo com o melhor dos ingredientes

A historia fala de uma mulher que na ambiçao de ser bem sucedida e fugir do seu passado se dedica a ser assassina profissional, contudo percebe que a organização a que pertence quer limitar a sua ação entrando numa luta pela sobrevivencia contra o intuito dos seus pares.

Em termos de argumento o filme e totalmente vazio do primeiro ao ultimo minuto em termos de persoangens, narrativa, intriga, é um filme que se perde numa tentativa de esteticamente funcionar e coloca em causa tudo a sua volta para um resultado muito aquem do esperado.

Na realização a troca de realizadores deixou a obra orfã de estilo e isso acaba por se fazer notar no resultado final O filme nao tem estetica nao tem estilo e aproveita muito mal as sequencias de açao que eram essenciais para o seu funcionamento. Taylor e um realizador em clara mo de baixo.

No cast Chastain tem disponibilidade fisica mas a personagem e tal vazia que e um desaproveitar completo a ver numa personagem tao basica. Ao seu lado um Farrel que é apenas uma escolha rebelde e um Malkocich preso cada vez mais a uma ou outra vertente.


O melhor - Um otimo cast


O pior - Num pessimo filme


Avaliação - D



Sunday, August 30, 2020

Project Power

 Anunciado como um dos grandes projetos da Netflix para o verão de 2020, e que continuou nesse segmento mesmo depois da reviravolta que o mundo sofreu. Este filme sobre super herois instantaneos com muitos efeitos especiais teve longe de uma receção critica brilhante com avaliaçoes muito medianas. Em termos comerciais sendo uma grande aposta d NEtflix ainda para mais com figuras de primeira linha o resultado so poderia ser positivo.

Sobre o filme temos um filme com alguns recursos esteticos e um produçao de elevado nivel mas que depois acaba por em termos narrativos nunca conseguir primeiro fazer com que a sua ideia de base funciona na comunicação com o espetador ja que por um lado da uma ideia que não quer ser um simples filme de açao de poderes mas por outro lado nunca consegue ter recursos que faça a sua ideia funcionar por si so.

E um daqueles filmes que ficamos com a ideia que e um monte de recursos um em cima dos outros mas cujo o filme nunca consegue funcionar minimente, porque as personagens nao encaixam porque nunca consegue ter a ideia sublinhada para o sentido central do filme, e pior que isso nunca consegue sequer ter um vilao significativo.

Posto isto temos um total desaproveitamento de recursos do primeiro ao ultimo minuto, surpeendendo-me que numa altura em que o cinema esta em stand by e as luzes estejam todas junto da Netflix que a mesma apenas consiga apresentar como filme de verão este pessimo filme de açao que nao ficara registado na mente de ninguem.

A historia fala-nos de um comprimido capaz de incutir nas pessoas um super poder mas que ao ser usado em abundancia se torna num perigo para a vertente social onde tudo acontece. O filme segue três pessoas distintas em perigo perante tal criaçao.

O argumento do filme e um total vazio sem sentido do primeiro ao ultimo minuto em todas as suas vertentes do argumento. Nas personagens, na intriga, na falta de humor ou de suspense, fica a clara ideia que o filme nunca se encontra na historia e isso e totalmente limitador para o filme.

Na realização temos uma dupla oriunda do terror que tem aqui o seu projeto mais ambicioso, mas que neste filme acaba por desprediçar por completo ja que o filme pese embora tenha recursos nao o utiliza de uma forma que impressione mas tambem sem uma assintura criativa.

No cast temos um conjunto de atores associados a filmes de açao que tem aqui papeis vulgares num filme que tambem nao puxa por eles. Fica a ideia que a grande culpa de atores como Levitt e Foxx estarem longe do que ja conseguiram acaba por ser o lado pobre do argumento.


O melhor - Os efeitos nas primeiras sequencias


O pior - O argumento


Avaliação - D



Saturday, August 29, 2020

End of Sentence

 Este espaço em que não tivemos grandes lançamentos e principalmente onde o cinema de grande estudio esteve completamente paralisado houve oportunidade atraves de algumas plataformas de streaming e mesmo no aluguer que filmes que foram produzidos o ano passado e pensados para um publico menor tivesse algum maior mediatismo. Entre esses filmes surgiu este drama familiar sob a forma a road trip. Impulsionado por criticas essencialmente positivas este foi um filme que chamou alguma atençao embora longe da visibilidade maior mesmo tendo em conta o contexto.

O filme e mais que tudo um filme simples sobre personagem, sobre conflitos familiares e sob a perda. O filme e pensado para a emoçao e consegue ter com simbolismo, uma road trip de homenagem normalmente funciona e aqui o destaque maior vai para a diferença das personagens e para a forma como elas se encaixam no reencontro do filme.

Claro que ja vimos filmes do mesmo genero que aproveitou o momento a dois para dialogos mais fortes, mais marcantes. Claro que e um filme muito mais pensado para o drama e a relaçao familiar do que para uma abrangencia tematica maior. Mas a simplicidade com que se propoem aos seus objetivos e o consegue acaba por ser de valarizar num filme simples mas que funciona.

E daqueles filmes pequeninos que desde o primeiro momento percebemos como vai terminar porque era inevitavel mas estamos confortaveis com isso e esperamos apenas que o caminho que nos leve ate la funcione, e neste caso funciona com simplicidade reduzindo nas divervengias dos protagonistas a sua uniao e isso faz o filme forte do ponto de vista emocional.

A historia fala de um filho que apos sair da cadeia e apos a morte da mae e convencido pelo pai com quem nao tem qualquer relaçao a fazer uma road trip ate um lago na IRlanda de forma a deixar ali as cinzas da mãe.

E um argumento simplista e que funciona e muito bem no aspeto emocional. E um daqueles filmes que nao nos surpreende mas que nos seus curtos objetivos faz bem e principalmente aproveita a forma muito bem montada com que as personagens se encaixam

Na realizaçao Adalsteins e um realizador de origem britanica quase desconhecida que tem um trabalho simples com um vetor que funciona muito bem que e o espaço fisico final do filme. A explosao emocional final do filme tem o contexto perfeito e ai nao e necessaria arte mas sim uma boa escolha.

Um dos grandes meritos do filme e a escolha da sua dupla de protagonistas. AO longo dos anos sempre assumi Hawkes como um dos mais versáteis e intensos atores de HOllywood e aqui tem uma interpretaçao de muito bom nivel, ajudado pelo balanço de um Lerman que abandonou o facil trajeto comercial mas que ainda nao se encontrou no lado mais interpretativo, mas com escolhas como estar provavelmente vai conseguir.


O melhor - A emoçao final


O pior - Pode nunca nos surpreender

~

Avaliação - B-



Friday, August 28, 2020

The Tax Collector

 Numa altura em que o cinema aos poucos tenta recuperar a sua normalidade ainda que muito longe do conceito pre covid. Eis que em Agosto começaram a surgir lançamentos mistos de alguns filmes menos fortes como que se um teste se tratasse. Um desses filmes foi este filme no submundo das organizações criminosas de Ayer. Sem grandes estrelas este filme acabou por se tornar automaticamente num floop critico que vai longo de que Ayer ja conseguiu nos seus melhores projetos. Por sua vez comercialmente as dificuldades ainda existentes associadas a falta de estrelas de primeira linha poderam colocar em causa o impacto comercial do filme.

Este e um filme dentro do lado inicial de Ayer quer como argumentista quer como realizador. OU seja historias simples, de violencia, de crime com agressão e violencia desmedida, mas que se torna basicamente num filme ritmado e pouco mais, sem personagens sem grande intriga sendo quase uma violenca gratuita de lado a lado.

Este e o tipico filme que se entende num realizador em inicio de carreira, mas parece-me que depois de Ayer ter conseguido algum espaço o mesmo deveria ter mais cuidado num filme tão inexperiente como este a todos os niveis mas principalmente num argumento por si escrito. Nos olhamos para este filme e vemos os erros de Harsh Times ainda mais sublinhandos, num filme que parece apenas querer chocar pela sua violencia.

Um filme de claro nivel baixo que explica a razao pela qual nao chegou a si atores de primeira linha. Essa escolha posterior poderia funcionar num maior realismo do filme mas acaba por nao acontecer ja que o filme se torna sempre semelhante a intriga vazia e o filme acima de tudo pouco ou nada competente.

A historia fala de dois amigos que no mundo do crime entram na coleta de taxas que conduz a uma resposta agressiva de uma organizaçao criminosa que vai por em causa a sobrevivencia do duo e de tudo a sua volta.

Em termos de argumento o filme e um vazio total em termos de personagem e intriga. Fica a ideia que os dialogos sao um pretexto para disputa e que tudo depois deve ser um festival gratuito de violencia e pouco mais

Ayer tem uma carreira que cimentou acima de tudo no mundo da corripçao policial dentro do crime aqui vai buscar esse contexto num prisma diferente mas parece um passo atras na sua carreira que estava cimentada. A frase feita diz que nao devemos voltar ao sitio onde fomos felizes e Ayer voltou e nao foi.

No cast um conjunto de atores hispanicos quase desconhecidos que tem aqui o protagonismo de um filme que pouco pede as suas persoangens. Labouef ainda tenta dar alguma dimensao mas a sua personagem e tambem ela pouco evoluida e o filme acaba por nao resultar muito por isso 


O melhor - O realismo da violência


O pior - O argumento vazio


Avaliação -  D



Monday, August 24, 2020

The Rental

 Numa altura em que o cinema começa aos poucos a regressar as salas de cinema e normal que as produtoras apostem ainda em filmes menores. UMa das primeiras apostas foi este filme de terror que marca a estreia de Dave Franco como realizador num projeto de primeira linha e logo associado ao terror. Em termos criticos as coisas correram bem ao realizador ja que o filme conseguiu obter algumas boas avaliaçoes mesmo que comercialmente as imposiçoes ainda existentes tenham diminuido o alcance do filme.

The Rental tem a seu favor a atualidade do tema numa altura em que cada vez mais se recorre ao aluguer de paradisiacas casas particulares o filme utiliza essa moda para tentar fazer terror simples de personagem sem muitos efeitos ou sem mundos paralelos, conseguindo acima de tudo criar terror nas proprias personagens e nos seus segredos, sendo esse o principal vetor do filme na primeira hora.

A resoluçao do filme parece algo preguiçosa e facil pese embora lhe de uma toada noir e mesmo de serie b que encaixa no tipo de filme que acaba por ser, mas pode dar a ideia que algo ficou para contar o que num registo como este parece-nos pouco, tendo em conta a expetativa que o filme em determinado momento consegue criar.

POr tudo isto nao sendo propriamente uma referencia no filme The rental tem alguma eficacia num filme de consumo rapido sem grandes dilemas intelectuais pese embora os coloque aos seus personagens. A escolha de um sitio idilico ajuda no balanço do filme.

A historia fala de dois casais que decide ir festejar o sucesso de um projeto de dois elementos para passar um fim de semana num espaço paradisiaco mas gerido por um peculiar dono que vai de alguma forma começar a desiquilibrar o que poderia ser um fim de semana descansado.

EM termos de argumento e um filme de recursos faceis mas que consegue conjugar bem aquilo que quer contar. Parece montar bem a intriga e os desafios aos seus personagens embora nem sempre os consiga responder satisfatoriamente em termos de resultado final.

Na realizaçao Franco estreia-se com um trabalho simples onde escolhe bem o tema e o espaço mas pouco mais em termos de recursos. De realçar a sempre dificil aposta em termos de terror que demonstra coragem e pode demonstrar ambiçao futura.

No cast Stevens tem uma personagem congruente embora simplista, tendo os recursos ido para a personagem de Sheila Vand que nao tendo um papel brilhante consegue chamar a si a maior atençao. Nao e propriamente um filme de interpretaçoes.


O melhor - Os conflitos das proprias personagens


O pior - O final algo preguiçoso


Avaliação - C+


An American Pickle

 Numa altura em que tambem a Hbo ja entrou no mercado de streaming com a sua hbo max eis que surge a primeira longa metragem produzida para a aplicação. Nada mais nada menor do que uma comedia de Seth Rogen com viagens no tempo e os tipicos temas de polemica normalmente utilizados pelo mesmo. Criticamente o resultado foi mediano e nao foi propriamente a explosao comercial que a hbo podia esperar para lançar tao conceituado produto.

Sobre o filme podemos dizer que o mesmo inicia como uma clara comedia estupida com humor fisico no passado, mas que tem alguns detalhas interessantes como a forma de realizaçao o insolito de algumas situaçoes. Com a entrada nos nossos dias o filme perde alguns dos seus atributos esteticos e torna-se numa comedia vulgar que utiliza os temas tipicos como religião e segregaçao fazendo uma especie de critica social que nunca tem força no estilo de filme disparatado que o filme quase sempre e.

Tambem em termos comicos parece claro que o filme esta longe de ser interessante ou funcional neste aspeto. Fica a ideia que e sempre um filme mais esforçado para fazer rir do que propriamente consegue e isso acaba por saber a pouco. Fica a ideia que e uma comedia que no estilo humoristico se perde um pouco e isso acaba por nao permitir um resultado impactante.

Uma comedia de segunda linha que tenta aproveitar ao maximo o estaturo de ROgen mas que esta longe de ser um filme de primeira linha, pese embora fique a ideia que existem temas que o filme toca que em algo mais serio poderia ter outro sublinhado.

A historia fala de um pobre criador de valas que acaba por ficar numa fabrica de conservas e viajar ate cem anos depois onde encontra o seu descendente e fica apostado em tentar que a sua familia tenha sucesso, mesmo que sofra do choque temporal.

Em termos de argumento o filme ate pode ter boas ideias na base narrativa e da forma ironica com que quer tocar em alguns filmes mas parece por outro lado que se perde no humor em si, nem sempre funcionando na comunicaçao com o espetador.

Na realizaçao deste filme Trost assume o comando depois de algumas experiencias a auxiliar Franco nos seus filmes. Os primeiros minutos fazem esperar um filme mais rico em termos de realizaçao mas depois e um vulgar filme contemporaneo.

Nao e um filme com muitos recursos no cast apostando tudo na dupla faceta de Rogen que apenas funciona no tipo de humor que o filme quer ter ja que nos parece que Rogen ainda esta longe de conseguir outro tipo de trabalhos.

O melhor - Os primeiros dez minutos

O pior - QUase nunca conseguir ser efetivo no lado comico


Avaliação - C

Friday, August 14, 2020

Hamilton

 Numa altura em que o cinema continua em total repouso e mesmo as aplicaçoes de streaming vao tendo alguma dificuldade no lançamento ou mesmo no resultado comercial dos seus produtos, foi a Disney que conseguiu um dos melhores lançamentos deste verão com o lançamento de uma versão em longa metragem filmada in loco de um dos musicais de maior sucesso dos ultimos anos e que se tornou tambem num dos filmes com melhores avaliações criticas deste ano.

Sobre o filme temos um estilo redutor de ser uma filmagem de uma peça de teatro com todos os adereços como aplausos interregno. E obvio que se trata de uma historia imponente proxima dos americanos e da sua historia, bem interpretada e bem cantada embora nos pareça que e teatralizada ao maximo ou nao fosse um projeto com esse vetor. Isso faz com que seja um cinema que mais nao e do que uma gravaçao e isso pode ser curto principalmente num cinema que passa dificuldades.

A historia vale mais pelas interpretaçoes cantadas do que propriamente por termos uma projeto grande em termos de cenario ou de tamanho da produçao, e uma peça que tem no facto de ser totalmente cantado do primeiro ao ultimo minuto as suas maiores virtudes e o seu maior esplendor. A historia de ALenxander Hamilton tambem nos parece com a dimensao suficiente para uma produçao deste genero.

Por tudo isto Hamilton mais do que um grande filme que acaba por nao ser ja que e bastante redutor e uma homenagem a Brodway em dificuldades pela situaçao pandemica em que vivemos. Fica a ideia da qualidade dos seus interpretes e da forma contemporanea como uma historia da historia nos e contada.

A historia fala-nos sobre a peça da broardway sobre Alenxander Hamilton e as diferentes fases da sua vida, num live action de uma produçao da broadway de grande sucesso.

Em termos de argumento a historia e simples com a dificuldade dos dialogos serem cantados do primeiro ao ultimo minuto e normalmente com a uma execuçao de primeiro plano. A historia e simples e descritiva.

Na realizaçao a cargo de Thomas Kail um realizador que ganhou recentemente notoriedade com a sua serie Fosse/verdon tem aqui um trabalho simples de transmitir em imagens uma produçao da broadway com diferentes prespetivas e uma realizaçao simplista.

No leque de actores o filme e dominado do primeiro ao ultimo minuto por um Miranda no seu terreno prodigo, principalmente pela sua capacidade de interpretar com a voz que o tornou num dos maiores atores de musicais do momento, aqui ganha tambem alguma notoriedade que tem sido cada vez maior no grande ecra.


O melhor - A peça e a interpretaçao cantada

O pior - Fica a ideia que em termos de cenarios para uma produçao da broadway e algo redutor


Avaliação - B-

Saturday, August 01, 2020

The Silencing

Numa altura em que o cinema encontra-se totalmente parasilado e mais que isso os filmes nao tem conseguido encontrar um espaço de referencia nas aplicaçoes de streaming tem sido lançados de uma forma quase anonima alguns filmes com algumas figuras conhecidas que provavelmente teriam o mesmo destino com e sem pandemia. Um desses filmes foi este thriller que acabou por estrear em total aninimato, sendo que criticamente a mediania tambem imperou na avaliação do filme.
Este e daqueles filmes talhados para a serie B de policias, um crime diversos suspeitos uma pessoa seguida pelo passado e um contexto fisico escuro. Ate aqui o tipico cliche do filme do genero mas que habitualmente acaba por dar o contexto correto para pelo menos ter o impacto de intensidade que o filme quer ter. O que diferencia um filme de primeira linha de um segundo e como se tudo desvenda e o realismo e aqui estamos claramente perante um filme de segunda linha.
Nao e um filme que se preocupa em alicerçar a historia em personagens e em motivaçoes e daqueles filmes curtos que rapidamente lança os seus dados pensando de imediato na sua conclusao e isso pode ser demasiado direto num filme. Nao sendo um filme de primeira linha nem nunca tendo a ambiçao para isso e um filme para uma tarde e esquecermo-nos rapidamente daquilo que assistimos.
Ou seja um thriller policial chiclet que preenche carreira de atores de uma segunda linha sem risco e feito pelo livro. E daqueles filmes que nao imcomoda mas nao fica registado, tirando o contexto espacial do filme onde eu penso que a interioridade e bem trabalhada no filme-
A historia fala de uma serie de crimes que acontecem numa pequena vila americana e um homem preso por uma perda do passado que se dedica a tentar descobrir que e a pessoa por tras de tao ideondos crimes, numa serie de avanços e retrocessos ate a conclusao final.
Em termos de argumento temos uma base simples com alguns dos recursos que funcionam quase sempre mas um filme muito limitado em todos os outros pontos qiue fazem deste guiao basico e pouco intensido.
Na realizaçao Robin Pront e um desconhecido que teve aqui o seu projeto maior mas sem grande originalidade ou uma abordagem diferenciadora. Todos os trunfos sao na escolha do espaço e pouco mais.
NO cast Coster-Waldau ganhou a dimensao em Game of Thrones que lhe vai dar dimensao para algumas participaçoes em filmes menores. Nao sendo um ator de grandes recursos consegue ter intensidade. AO seu lado Wallis tambem vinda da serie com um papel muito mais modesto

O melhor - O espaço do filme

O pior - Faltar algum rasgo de criatividade no desenvolvimento da historia

Avaliação - C