Monday, November 30, 2009

Precious


Starring: Mo'Nique , Paula Patton, Mariah Carey, Gabourey Sidibe, Sherri Shepherd
Directed by: Lee Daniels

Desde o inicio do ano que este Precious se tornou a sensação do ano, desde o seu boom no festival de sundance, resisitiu inabalavel ate a luta dos premios onde parte bem lançada pela luta por alguns galardoes, motivada pela forma enriquecida da narrativa e pelo louvor critico generalizado Daniels tem um dos filmes fenomeno deste ano, que conseguiu com as criticas, tornar-se neste final de ano, nao so de um dos filmes mais falados do momento, mas como um exito relativo de bilheteira, terreno onde dificilmente o filme esperaria capitalizar qualquer tipo de atenção.
Precisous e um filme bonito, bem realizado forte, e intenso quer sentimentalmente mas acima de tudo narrativa, e um filme crescido, adulto nas suas premissas, sobre um problema actual e interessantissimo do ponto de vista social, contudo ate este ponto, muitos dos filmes biograficos ou sobre vidas reflectem de uma forma mais ou menos conseguida este ponto. Entao onde esta o poder de sedução do filme. Na minha opiniao ela existe e encontra-se na forma fabulastica com que Daniels consegue contrapor os piores momentos da personagem com o seu imaginario de recompensa, qual estrategia psicologica traduzida nos ecras, a cada um desses momentos observamos toda a força e integridade do filme.
Estamos perante um filme facil de agradar, contudo tem na sua base o seu unico problema ou seja o facto de nao ser mais que uma historia de vida, uma novela happy ending um romance, de boa toada e tudo isso o torna na sua essencia nao so pouco original mas como comunicador de uma mensagem demasiado enviada, sem tirar toda a força interior do filme
Aqui temos a vida de precious, uma obesa teenager inserida num contexto social dramatica e familiar ainda pior, que com a ajuda de uma apaixonada professor tenta criar a sua alma e decidir o que quer para a sua vida
O argumento e forte, principalmente na ideia da conjugaçao do imaginario com o real, mesmo em termos de dialogos aposta forte principalmente entre o duo de protagonistas, a nivel de mensagem de fundo e que pensamos que poderia ser mais forte ou mais complexa do que o happy movie que se acaba por tornar
Lee Daniels nao e um realizador experiente, mas neste filme isso nada se nota, consegue inovar reagir, crear, ser ao mesmo tempo tradicional, como irreverente, e isso torna a realizaçao vistosa a apaixonante, mesmo que do ponto de vista tecnica nao seja um primor
O arriscado cast constitiuido na sua maioria por musicas, acaba por se tornar a força do filme, e nem tanto em gabby como protagonista, mas acima de tudo com MONIQUE, a interpretaçao de monique e em todos os niveis fenomenais, capaz de arrecadar todo o tipo de louvores, e nao e de estranhar se este oscar estiver entregue, pois dificilmente sera ultrapassada. ja aos cantores Carey e Kravitz, com personagens pouco exigentes nao danificam o filme

O melhor - Mo'nique

O pior - E no fundo mais uma historia de vida

Avaliação - -B

Tuesday, November 24, 2009

Planet 51


Starring: Dwayne Johnson, Gary Oldman, John Cleese, Lewis MacLeod, Emma Tate
Directed by: Jorge Blanco, Javier Abad, Marcos Martinez

Confesso que a campanha de markting deste filme prometia um sucesso termendo, nao so nas silimaridades de cor com Shrek mas pelo o humor que demonstrava no seu trailer, contra si o facto de estrear na mesma semana do que new moon, ou seja passaria sempre para segundo plano nao so em salas de cinema mas mesmo no mediatismo assumido. Dai que nao seja estranho que o filme esteja longe do sucesso esperado e tipico dos mais felizes filmes de animaçao, e criticamente as coisas tambem nao correram pelo melhor, com criticas na maioria negativas, o que nao e um bom pernuncio para um filme de animaçao.
Planet 51 nao e um filme abrangente e desde logo se percebe que nao e o titulo mais feliz do genero, que e daqueles filmes que dá para visualizar uma vez achar piadas mas os seus objectivos nao passam deste ponto, e portanto demasiado redutores. O filme tem momentos engraçados mesmo que a sua historia central nao seja das mais creativas ou mesmo das mais elaboradas, por vezes parece que o filme tem medo de crescer de se tornar mais adulto, sem a necessidade de ser infantil.
Mesmo em aspectos tecnicos nao temos as maiores apostas o filme, e mediano, nao tem bons momentos, o unico particular interesse que o filme assume desde inicio e a caracterizaçao da cidade de et's muito a nossa semelhança
O filme transporta-nos para um planeta distante que acaba de receber a visita de um alien, vindo imagine-se do planeta terra a forma como vao reagir e acima de tudo tentar extreinar e o cerne de todo o fillme
O argumento funciona muito melhor em termos de execuçao das suas piadas do que propriamente na riqueza ou trabalho narrativo nestes parametros o filme e sempre demasiado linear e pouco trabalhado, tambem em termos de objectividade e moratoria fica um pouco aquem dos melhores filmes do genero.
Em termos de realizaçao nao temos os meios folgados de outros filmes, nem tao pouco a força de grandes estudios, temos bons momentos bem trabalhados e pouco mais, nao dislumbra mas nao e por aqui que o filme falha
Em termos de vozes um naipe recheado onde os maiores louros vao para Long e acima de tudo The rock que acabam por dar força as suas personagens ja centrais na historia. E um bom registo a sua medida

O melhor - Algumas sequencias humoristicas do filme

O pior - A falta de força interna do filme em si

Avaliação - C+

New Moon


STARRING

Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Ashley Greene, Michael Sheen, Dakota Fanning and Nikki Reed

Pois bem esta feita a satisfação de milhoes de adolescentes por todo mundo com o regresso da saga com maior sucesso e mediatismo dos ultimos anos, a historia de vampiros que fez corar todos os adolescentes do mundo inteiro regressou, e desde logo capaz de obter os mais impressionantes resultados que ha memoria tornando-se num sucesso instantaneo sem comparaçao. COntudo criticamente e ao contrario do seu antecessor as coisas correram bem pior, com criticas na maioria negativas, que contudo nao fazem os fas desarmar e continuam pregados ao ecra.
New Moon é uma sequencia com os mesmos trunfos do anterior, ou seja centrado numa historia de amor pura, emotiva, contudo ao contrario do anterior em que esta e contextualizada em artefactos creativos, esta acaba por ser um total vazio para alem deste centro, com o envolvimento de uma terceira personagem, cujo o unico proposito e impressionar as adolescentes de 13 anos, de tao vazio de conteudo que é, o filme acaba por ser duas horas de quase nada em termos narrativos, a nao ser o envolvimento de lobisomens, cujo proposito ainda hoje se desconhece, ou mesmo de uma especie de cla de vampiros cujas motivaçoes sao tambem elas estranhas
Ou seja o filme basicamente tem a premissa de seguir a linhagem temporal do casal, ja que dados novos ou mesmo alguma creatividade na obra esta completamente posta de parte. A determinada altura pensamos que estamos assistir ao menos creativo dos episodios de morangos com açucar nao so no desenvolvimento narrativo que e dado ao filme, mesmo com o humor utilizado
õ filme fala da continuação da relação entre Edward e bellla, separados para a protecçao da segunda, esta aproxima-se de jacob amigo de infancia que descobre ser lobisomem, entretanto regressa nao se sabe de onde edward, para um final frouxo.
O argumento não consegue sustentar o peso do poder comercial do filme, com uma historia vazia, sem grande interesse, demasiado infantil a espaços, onde as personagens sao reduzidas a um manequim de loja, ou seja um total desaproveitar das ideias potenciadas no primeiro filme
A realização de Weiltz e talvez a maior força do filme, ja com mais meios e acima de tudo mais efeitos o filme, consegue criar boa atmoesfera principalmente nos jogos de lobismomens, contudo continuamos a achar a caracterização dos vampiros mais que exagerada, ou seja ridicula
O cast liderada por 3 sex symbols juvenis pouco e mais que isso, três jovens em que a aparencia e fundamental e o talento menos, gritante é mesmo toda a interpretaçao ou papel de Pattinson, não tem uma fala em que nao teja colado a Stewart ou que vá para alem do segredar com um naipe de expressoes faciais do mais limitado que há memoria. Lautner na pele de Jacob é menos convincente do que uma peça de fruta fora de epoca, a raiva que tenta por momentos transparecer e dos piores momentos de interpretaçao que tenho memoria, quase serie D. Stewart ainda e das que salva o barco pese embora com menos carisma ou capacidade interpretativa do que demontrou no primeiro filme, onde a sua personagem foi mais forte

O melhor - No fim de tudo o peso comercial do filme

O pior - As interpretaçoes masculinas


Avaliação - C-

Monday, November 23, 2009

the Fourth Kind


Starring: Milla Jovovich, Elias Koteas, Will Patton, Corey Johnson
Directed by: Olatunde Osunsanmi

Enfim para o final do ano, mais do mesmo um filme de terror, com contactos extraterrestres com um naipe de actores de uma segunda linha, alguns dolares amealhados, e um esquecimento rapido de um filme igual a tantos outros mas que infelizmente continuam a invadir dia apos dia os nossos cinemas. Pois bem de realçar ainda o unico facto diferente de todo filme que e o envolvimento de imagens reais e acima de tudo uma assustadora introduçao da protagonista. Resultados medianos em termos de bilheteira bastante fracos a nivel critico.
Fourth Kind e daqueles filmes soltos com o objectivo de provocar sustos ao espetador e pouco mais, solto poyuco coeso, com um guião quase inexistente o filme, torna-se rapidamente num profundo absurdo quando a tela e dividida ao meio entre imagens reais e as criadas para filme.
Alias o filme tem tao pouco de interesse que a envolvencia em seu torno e quase sempre nula, nunca nos preocupamos com as personagens com a sua força, ou mesmo com o que vem a seguir, apenas se espera pelo final do filme
a unica ideia orignal e pouco potenciada que e a ligaçao das imagens ficionais com as reais, contudo torna-se tudo tao confuso que o resultado pretendido nunca e obtido.
O filme fala-nos de uma familia que estranhamente começa a ser assolada por ruidos e apariçoes estranhas que modifica o comportamente destes
O argumento e completamente nulo, em personagens dialogos ou mesmo desenvolvimento narrativo, tudo muito amador, nunca consegue ser intenso nem empolgar ou seja um deserto creativo
A realização e idologicamente bem conseguida mas potenciada de uma forma mediocre, mesmo o prologo incial deixa antever um filme que nunca se conretiza
O castliderada por uma limitada Jovovich, e seguida por um Patton e koteas eternos secundarios, no seu registo tipico sem grandes reasgos, pese embora nao seja aqui que o filme perca a sua força

O melhor - A prologo

O pior - Tudo o resto

Avaliação - D

Sunday, November 22, 2009

2012


STARRING

John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Amanda Peet, Oliver Platt, Thandie Newton, Danny Glover and Woody Harrelson

O lançamento de filmes catastrofe em Novembro e nao so uma novidade com algo estranho, uma vez que nao e uma epoca alta em termos de blockbusters, o que fez surgir que talvez o filme nao tinha a força ou a novidade para se integrar na sempre dura luta de verão. E assim se notou capaz de liderar sem dificuldades sem grande competição mas sem resultados se espantar este filme repetitivo de um estilo tipico deste realizador nao so nao foi o seu melhor registo em termos de bilheteira como em termos criticos tb nao foi entusiasmante.
2012 e mais um filme apocalitico do realizador de dia da independencia, daquele tipo de filmes onde as personagens sao tao irrealistas como todas as sequencias de acçao exageradas e absurdas, e nem a carga politica do dia depois de amanha o filme acaba por ter, mesmo que o argumento nao sofra muitas alteraçoes que leva a que por vezes pensemos que estamos perante o mesmo filme.
Emerich gosta de efeitos especiais e gosta de espantar com a qualidade dos mesmos, mas o cinema tem que ser mais, tem que ter historia, tem que ter profundidade por bem estes sao os promenores que o filme, nao tem, o guiao e pouco integrado mal organizado e o que sobra muito pouco, num blockbuster a moda antiga com tanto de espetacular como de vazio.
A determinada altura pensamos que as sequencias de acçao sao as mesmas com outros utencilios as fugas sao sempre iguais, ate a conduçao de aviao, e o sentimentalismo e o choque que deveria existir estao totalmente out, e o fim do mundo para as personagens e tao natural como um acidente de carro
Pois bem 2012 e o ano do fim da linha, ou seja uma serie de catastrofes vao terminar com o nosso planeta, mas existe quem esteja salvaguardado, eresta as personagens ser uns dos que vao ficar para contar
O argumento e totalmente vazio, com personagene e situaçoes escravas de todos os efeitos especiais, a determinada altura tudo parece tao repetitivo que pensamos que entramos numa narrativa circular, enfim muito pobre
A realizaçao e vistosa os efeitos realmente especiais, mas pouco mais os movimentos de camara nao sao muito famosos, mas e na estetica que o filme declaradamente tem mais força
O cast recheado em actores em piloto automatico, com um cusack igual ao de sempre com a versatilidade nula que sempre demosntrou, Harelsson doido, glover centrado na voz, e Peet a namorada do protagonista ou seja o filme e um autentico cliche

O melhor - Os efeitos especiais

o pior - o Vazio criativo

Avaliação - C-

Sunday, November 15, 2009

All About Steve


Starring: Sandra Bullock, Thomas Haden Church, Bradley Cooper, Ken Jeong, D.J. Qualls
Directed by: Phil Traill
Esta comedia tinha tudo para se tornar rapidamente um dos acontecimentos cinematograficos do ano, ja que reunia um par em grande força no corrente ano, por um lado um Bullock revitalizada com o sucesso da Proposta e um Bradley Cooper com um ano fantastico na sua ressaca. Contudo rapidamente se notou que o filme era tão absurdo que tudo correu mal, nao no em termos de critica onde absorveu algumas das piores criticas que ha memoria, mas tambem em temros de bilheteira onde obteve resultados modestos contra todas as expectativas.
A analise do filme pode ser feita tendo em conta a personagem central, e com o unico adjectivo de ridiculo, alias tudo no filme e tao ridiculo, que pensamos que estamos num centro para atrasados mentais, onde ninguem e normal. Alias desde logo em toda a caracterizaçao da personagem, ao inicio pensamos que esta e idiota, depois nem isso conseguimos perceber o que esta por detras de tao peculiar e acima de tudo irritante personagem, depois o facto de todo o filme rodar em torna e a maneira dela, so podia dar num desastre em quase toda a linha, desde logo porque o sentido de humor e tao absurdo que nao consegue ser sequer engraçado, depois porque as personagens sao tao esteriotipadas que os alimentao o ridiculo da central.
Ou seja temos um filme tipico de Bullock com a diferença de ser ainda mais disparatado do que todos os outros, nao so em termos de conceito mas acima de tudo em termos de forma e desenvolvimento narrativo.
O filme fala de uma particular criadora de palavras cruzadas com dificuldade em arranjar namorado, ate que atraves de um blind date conhece steve de quem fica obcecada e segue o para todo o lado numa road trip que a vai transformar em heroina
O argumento e um disparate complete, quer na historia de base, quer no desenvolvimento narrativo, salva uma ponta de moral forte bem definida no filme, contudo a forma com que a personagem central e criada, acaba com toda a ponta de sentido que o filme possa ter
A realizaçao e tambem ela muito principiante daquelas que nada retiramos a favor, e que fica subjogada pelo facto do filme ser ele tao sem sentido que nem sequer permite outro tipo de avaliação da realizaçao
Quanto ao cast e sabido que bullock a muito tempo que tem repetido conceitos de comedia gastos, ainda para mais com guioes auto centrados e papeis irritantes por si so, contudo neste filme bate tudo aos pontos, pena para Cooper que tinha funcionado bem este ano num registo e aparece aqui naqueles papeis tao fracos que tem mesmo que recuperar para o esquecermos.

O melhor : a ponta perdida moral

O pior -O grau de irritaçao e absurdo da personagem central

Avaliação - D

A Christmas Carol


Starring: Jim Carrey, Gary Oldman, Bob Hoskins, Colin Firth, Robin Wright Penn
Directed by: Robert Zemeckis

Robert Zemeckis sempre foi um apaixonado do cinema de animaçao, numa primeira fase conjugando a ligação entre o humano e o animado, sendo que desde algum tempo tem tentado tornar cada vez mais o animado em humano, desistindo dos filmes de carne e osso. Isso tem lhe trazido mais exito artisitico do que propriamente de que generalizado, ja que desde que iniciou estas tentativas em nenhum dos filmes recebeu louvores generalizados nem tornou grandes sucessos de bilheteira. E a historia volta se a repetir com este para muitos infalivel conto de natal, em termos de critica, mais do mesmo ou seja genralmente positivas mas pouco entusiasmantes, e do ponto de vista comercial bom inicio, mas rapidamente diluido por outras estreias, leva-nos a pensar para quando o regresso do realizador a outro tipo de filmes.
Christmas Carol e para quem viu os anteriores filmes de Zemekis, a continuação perfeita, ou seja um filme cheio de simbolismo, mas com uma narrativa tão complicada e metaforica, que torna o filme dificil para o publico que deveria ser alvo, neste caso os mais pequenos, por outro lado e daqueles filmes que a expectativa normalmente elevada, faz com que no final o filme nao concretize as esperanças tao depositadas nele.
O inicio do filme promete principalmente na forma e na capacidade tecnica de iniciar a historia, pensamos que seria uma historia mais proxima ao livro, mas rapidamente com o aparecimento dos fantasmas deprece se nota que existe mais preocupaçao em explorar a tecnologia ao dispor e a multifuncionalidade facial de carey do que propriamente explorar o guiao, ou mesmo a narrativa de Dickens, e isso transforma o filme em algo lienar demasiado solto e com pouca envolvencia para com o espectador.
A força do filme podera contudo ser outra num objecto tridimensional, contudo mesmo no que diz respeito a opção comercial do filme em lança-lo no inicio de novembro parece ser danoso para o filme, uma vez que o espirito natalicio ainda nao esta imbutido e como tal o filme padece da emoçao que poderia advir deste facto.
A historia ja e por demais conhecida, a transposiçao ao cinema do livro de dickens sobre as aventuras de Scrooge com os fantasmas de natal.
E em termos de argumento que o filme perde muito, principalmente na construçao das personagens e na envolvencia cultural que o filme acaba por perder, poucos dialogos e uma moratoria demasiado desenhada nao jogam a favor da força do filme, fica para bem a força da historia que deu origem
A realizaçao e explendida, Zemekis nao percisava deste tipo de aventuras para entrar na historia, mas e obvio que esta forma acaba por ser algo espectacular do ponto de vista visual, sempre com uma força e um ritmo imparavel para tudo a volta.
por fim salientar o expectaculo que e Carey nao so em termos de voz mas nas expressoes que oferece a personagem central onde apenas ele conseguiria desenvolver tao bem, e dar tanta força a personagem que carrega durante longos periodos o filme as costas, tambem muito forte a curiosa presença fisionomica da personagem de gary Oldman.

O melhor - A tecnologia do filme

O pior - Nao conseguir incutir espirito natalicio

avaliação - C+

Saturday, November 14, 2009

Julie & Julia


Starring: Meryl Streep, Amy Adams, Stanley Tucci, Chris Messina, Jane Lynch
Directed by: Nora Ephron
Produced by: Dana Stevens, Scott Rudin, Donald J. Lee Jr

Este pequeno familiar filme de verão foi uma das agraveis surpresas deste ano, conseguindo ombrear com os grandes blockbuster, mesmo com a convicção declarada de que se trata de um filme feminino sobre cozinha e cujos ingredientes poderiam a primeira vista estar algo dispersos por diversos lados. Mesmo assim este pequeno filme sobre duas mulheres conseguiu convencer com a sua eloquencia e profundidade diversos sectores da critica, como conseguiu excelentes resultados de bilheteira que a aproximou da meta dos 100 milhoes, sempre mitica.
Julie and Julia e um filme pequeno, demasiado centrado nas convicções e consideraçoes morais femininas dai que seja dificil para um homem perceber o alcance do filme, e que no final o ache pouco mais que curioso, nao lhe dando grande importancia. E isso penso que e o grande defeito do filme, ou seja a falta de ritmo, o nunca ultrapassar a toada pousada, de nunca incutir qualquer tipo de acidente critico ao filme, que o fassa crescer ou movimentar-se para terrenos mais interessantes, Tudo e demasiado linear de inicio ao fim do filme. A determinada altura acaba mesmo por ser o incidente do casal central que desperta a tençao e acaba por facilitar o verdadeiro objectivo do filme
Contudo tem momentos interessantes e trunfos declarados a clareza e a força da relaçao do casal tucci streep, o despertar do paladar a cada receita, e eloquencia do paralelo das personagens na suavidade do filme, sao forças naturais de um filme com alguma qualidade
O filme fala na dificuldade de duas mulheres se conseguirem realizar dentro das suas paixoes em epocas diferentes em que uma acaba por ser o icon seguido pela outra.
O argumento nao e de excelencia, muitas vezes perde-se em descriçoes ou entao em sentimentos demasiado comuns, nao consegue nunca preencher a quase duas horas de filme, conduzindo por diversas vezes a alguma monotonia, o unico ponto bastante positivo e a boa construçao e caracterizaçao de personagens
A realizaçao e sensata, pouco entusiasta mas objectiva e realista, nos paralelismos tem boas construções metaforicas, mas sem grande brilhantismo artistico, a determinada altura consegue perceber que o seu trunfo e na forma das personagens e utiliza-o de melhor forma ate ao final.
O cast e rico, Streep esta a sua melhor altura, numa personagem comum, mas a sua construção conduz para outro patamar que agradou e apaixounou a opiniao critica, também Adams se encontra a bom nivel confirmando se tratar de um caso serio da actualidade.

O melhor - As interpretações das protagonistas

O pior - O ritmo demasiado pausado do filme

Avaliação - C+

Saturday, November 07, 2009

Where the wild thigs are


Starring: Max Records, Catherine Keener, Mark Ruffalo, Lauren Ambrose, Chris Cooper
Directed by: Spike Jonze

Ver Spike Jonze num filme com animais gigantes e num terreno proximo de animação, e dos objectos mais estranhos que o cinema nos podia dar, contudo a expectativa neste regresso centrou atençoes em diversos pontos que tornaram um filme num misto de reações, se por um lado a critica se apaixonou pela forma facil e emotiva do filme, por outro lado o publico acabou por aderir a uma obra singular estranha mas de facil acesso para todas as idades.
O filme e estranho principalmente porque todas as personagens, mais que selvagens acabam por se tornar estranhas, incertas, e aqui reside o grande segredo do filme de explorar a vertente das personagens nao necessitando para isso de um fio condutor logico, ou mesmo de um contexto com forma propria. Estamos perante um daqueles filmes que nao e de morrer de paixao, mas ao memso tempo e daqueles que facilmente nos aperta com a forma sentimental com que as personagens se relacionam.
Ao contrario dos outros titulos de realizador nao e um filme metaforico, mas sim simbolico, na forma como tenta explorar o dinamismo interior de personagens desenvolvidos para esse efeito, podera nunca ser daqueles filmes que conseguem com mestria explorar objectivos mas e certamente um daqueles filmes que cumpre o que se proporciona.
O filme fala de um pequeno que tem dificuldades em se exprimir junto a sua familiar o que conduz a uma fuga de casa onde acaba por ir parar a uma ilha onde reside uns estranhos bonecos com as emoçoes a flor da pele, e com a necessidade de um rumo.
o Argumento e forte na sua componente mais emocional, e menos dado numa vertente de coerencia narrativa, alias a historia de base e complexa e pouco coesa, mas e compensada com as excelentes personagens e dialogos
A realizaçao e dificil mas assim se torna ainda mais forte, Jonze consegue potenciar cada momento de interacçao entre os bonecos e as pessoas, e acima de tudo dotar os primeiros de emocionalidade trabalhada.
O cast e pouco mais do que vozes bem empregues, eneste particular temos algumas das melhores escolhas que ha memoria, O Hara e principalmente Gandolfini encaixam na perfeiçao nas suas persoangens.

O melhor - A voz de Gandolfini

O pior - A falta de força da historia central

Avaliação - B-

Wednesday, November 04, 2009

The Stepfather

Os classicos de terror estão a algum tempo despojados do grande ecra, principalmente quando falamos de assassinos em serie. Este ano surge mais um terror para as familias tradicionais neste filme de terror juvenil, com o peculiar nome de padrasto. COnjugado com o markting de uma serie de actores jovens, o certo e que o filme conseguiu ser falado comercialmente e assim ter bons resultados, mesmo que criticamente nao fosse de esperar algo mais de que uma indiferença negativa.
Este filme tem umama linhagem directa, ou seja por um lado desde logo e lançado todos os dados do filme, sem que qualquer tipo de esperança exista para o espectador, por outro lado facilmente percebemos que o filme tera todas as limitaçoes que posteriormente evidencia. E daqueles filmes esteriotipados em todas as vertentes, personagens unidiressionais em relações ja por muitas vezes caracterizadas resultam num filme repetitivo sem qualque tipo de ingrediente que permita outro tipo de filme, ou mesmo qualquer tipo de qualidade adjacente,
Mesmo em termos de dinamica de terror, nao estamos perante um filme capaz de provocar sensaçoes no espectador, alias grande parte do tempo o filme esta direcionado para um unico objectivo que e alimentar a forma de um assassino vazio e pouco interessante cujo empenho e pouco mais que pouco
O filme trata um psicopata que gosta de se integrar em familias de forma a conjugar a sua vivencia com as vitimas que vai captando.
O argumento e limitado, acima de tudo baseado em premissas por demais utilizadas, ou seja poucas personagens pouco desenvolvidas, e com uma narrativa por demais evidente.
Realizaçao fraca, pouco intensividade pouca estetica de personagens nao e um bom quartel de visita para um filme extremamente limitado.
O cast recheado de estrelas jovens como Amber Heard e A estrela de gossip girl, querem apenas presença, nao se preocupando nunca com a força das personagens nem tao pouco com a versatilidade das mesmas, em interpretaçoes num competo geral fraquinhas

O melhor - A linearidade e objectividade do filme
O pior - A falta de inovaçao

Avaliação - C-

Sunday, November 01, 2009

Invention of lying


Starring: Ricky Gervais, Jennifer Garner, Jonah Hill, Louis C.K., Jeffrey Tambor
Directed by: Ricky Gervais, Matthew Robinson

Rick Gervais figura proeminente da comedia norte americana, tem nos ultimos tempos conquistado um espaço proprio nos ultimos anos em Hollywood, pese embora nao ser novo, nem tao pouco uma pessoa com um uma presença fisica carismatica, o seu estilo humoristico tem conseguido conquistar o seu espaço proprio, principalmente em termos criticos, ja que comercialmente tem apresentado mais dificuldades. este espaço tem sido tao reconhecido que sera o apresentador da proxima gala dos globos de ouro e na linha da frente para os Oscares.
Um dos pontos que se deve ter em conta para avaliar este filme, e o facto de o humor utilizado ser ele muito proprio, relacionado na sua base com um estilo que o actor adoptou ao longo de toda a sua carreira como comediante, e agora ao leme quer do argumento e da realizaçao materializou num registo tambem ele muito proximo do que estamos habituados, com ligações morais fortes e sempre a alfinetada religisiosa
O filme e original, e uma comedia com um sentido proprio muito vincada, nao e uma comedia de costumes nem tao uma comedia de relacionamentos, mas sim de conceito com um valor proprio extremamente relacionado, mesmo que o restante fique algo descuidado, principalmente na ligaçao e na quimica estabelecida pelas personagens e na força das piadas e dos gags que tenta criar, estes sofrem pouca força e pouco dinamismo.,
O filme estabelece um paralelismo entre a verdade e a força da mentira, numa terra imaginaria onde toda a gente fala a verdade um individuo consegue estabelecer para si o poder de mentir
O argumento e original e bem montado e interessante nos seus pontos mais vincados, nao e certamente o tipo de argumento que todos sonham, nem daqueles que funciona com todo o tipo de publico mas e certamente um daqueles que todos se recordam, pelos paralelismos e valor moral que acaba por deter, sempre com alguma boa disposiçao
Gervais e um actor e um comediante, nao e nem nunca foi um realizador de primeira linha, e isso denota-se em todos os segmentos que acabam por surgir, as piadas relacionam-se sempre mais com a sua personagem, dai que a realizaçao saia sempre descuidada quando comparada com os outros valores da personagem
Quanto ao cast, Gervais igual a si proprio ou nao fosse a personagem criada de raiz por ele proprio, tem como secundarios apariçoes interessantes como Lowe num regresso esperado, Fey, e acima de tudo uma Garner que e neste momento a actriz que melhor resulta em comedias romanticas pela sua suavidade natural

O melhor - O valor moral do filme

O pior - Nao ter força interna como comedia

Avbalição - C+

The Informant!


Starring: Matt Damon, Scott Bakula, Joel McHale, Melanie Lynskey, Thomas F. Wilson
Directed by: Steven Soderbergh


Soderbergh e um daqueles realizadores que ha diversos anos tem colecionado filmes e fracassos sucessivos, o que de alguma forma acabou por retirar alguma expectativa dos filmes que ia lançando pelo final dos anos ja que acabava, sempre por ser esquecidos em toda a linha, exemplos disso "che Guevara" ou mesmo "Good German". dai que muitos analistas acabaram por tornar silencioso a produçao deste filme, contudo as primeiras criticas ao filme foram das melhores apresentadas ultimamente pelo realizador principalmente as centradas na interpretaçao de Damon o que fez que mesmo sem entrar em grande euforias o filme conseguisse visibilidade comercial estranha no realizador e criticas na globalidade positivas.
Contudo eu penso algo contrario Soderbergh com o seu cinema parado e um dos autores mais enfadonhos que existe neste momento no activo, desde traffic que os seus filmes sao pausados esperando que a expectativa por si so consigam rentabilizar o filme, nao existe emoçao nao existe ritmo e tudo e feito de uma forma algo tradicional, e isto volta a acontecer com este Erin Brokovich sobre um informador especialista em jogos do diz que disse, mas que cujo o filme acaba sempre por se tornar aborrecido com a falta de dinamica e empatia com um espectador que espera pouco ate sair por completo do filme.
Outro dos problemas do filme e nunca conseguir criar o sentido de entriga politica tudo e demasiado directo e visivel, nao guarda trunfos narrativos que podessem marcar mais o espectador, tudo parece estupfacto a ver a personagem jogar ao seu belo prazer, e nem o facto de se tratar num bipic pode salvar este facto,
No filme estamos perante a vida e sucesso de um dos maiores cerberos e jogadores empresariais que a memoria e na sua luta p e envolvimento num dos maiores processos de corrupção entre concorrentes.
O argumento nao e brilhante e mesmo que a personagem central seja caracterizada e vincada ao maximo todos os complementos acessorios acabam por nao conduzir o filme para um ritmo ou mesmo uma dinamica interessante que o salvem do aborrecimento natural
O estilo de filmar de Soderbegh esta tambem ele cada vez mais tradicional, tentando recriar um estilo cinematografico dos anos 70, contudo esquece-se que o filme passa nos anos 90 erro de palmatorioa de uma realizaçao que se fosse bem contextualizada ate poderia apresentar trunfos assinalaveis.
E no cast que reside o unico grande poder do filme, Damon e um dos melhores e mais versateis actores da actualidade em drama, acçao e comedia, aqui consegue mostrar os atributos em quase todos eles, num papel riquissimo, marcante que lhe podera valer reconhecimento, so e pena que o projecto nao seja de outro nivel para enquadrar melhor esta brilhante interpretaçao

O melhor - Damon

O pior - O aborrecimento de uma exposiçao politica factual

Avaliação - C

Saw VI


STARRING

Tobin Bell, Costas Mandylor, Mark Rolston, Betsy Russell, Shawnee Smith and Peter Outerbridge

Poucos esperariam que mais um ano surgisse um novo capitulo da serie SAW, que mantem ano apos anos um novo filme que ja e tradiçao no Halloween, contudo com o precorrer da saga tem sido indiscutivel a perda de qualidade dos filmes, ao qual se reune nos ultimos tempos uma carreira comercial cada vez pior. E neste pensamos que a galinha dos ovos d'ouro acabou de vez ja que os resultados comerciais sao dos piores encontrados na saga e a critica ja a muito se tinha deixado dos filmes da saga.
Saw é daqueles filmes que deveria ter terminado ao segundo filme, e mesmo este ja seria um passo arriscado, ja que o seu primeiro e um filme brilhante escrito de uma forma particular e capaz de surpreender qualquer espectador que o visse, o segundo foi uma boa sequela contudo a partir dai o caos total, um desaproveitar de ideias, que se resume a sequencias de carnificina e de sadismo cru e sem qualquer tipo de perceito, e que mancha na globalidade um filme inicial que deveria ficar como referencia futura nas obras do genero.
Neste sexto pouco de novo relativamente aos ultimos filmes da saga, os ajudantes estao identificados e agora so basta escolher a vitima, pois vem uma serie de jogos ligados onde muita gente morre muito sacrificio carnal e enfim muito pouco para contar, nem os twists finais que ainda acabam por dar algum interesse ao V estao presentes, como tal muito pouco.
O filme tem como vitima um segurador que recusa apoiar Jigsaw nos ultimos dias da sua vida, e depois o ja habitual ou nao estivessemos no sexto capitulo
O argumento e a pobreza creativa total, o filme nao tem personagens nao tem envolvencia e o unico objectivo e chocar o publico com a brutalidade e sadismo dos seus jogos de resto um total deserto de ideias.
A realizaçao tambem foi perdendo qualidade com o desenvolvimento da saga, novamente com um estreante ao leme pouco ou nada tem de referencia do que uns flashbacks coloridos com outra tonalidade e uma outra sequencia mais movimentada mas muito pobre
O cast agora recheado de desconhecidos e actores quase amadores, que nada trazem de registo ao filme, e acima de tudo demonstram que ja se tornou uma saga em piloto automatico com o minimo gastos possiveis.

O melhor - Pode ter sido o ultimos

O pior - Ja e o sexto

Avaliação - D+

Astro Boy


Starring: Freddie Highmore, Kristen Bell, Nicolas Cage, Samuel L. Jackson, Nathan Lane
Directed by: David Bowers

A animaçae cada vez um terreno mais pantanoso para os estudios, casa vez menos um filme de animaçao e sinonimo de sucesso garantido, mesmo que reuna a sua volta uma serie de vozes de actores conceituados. Astro Boy reune nas vozes uma serie de actores do mais forte que existe em hollywood, contudo o facto de estarmos perante um filme de um estudio menor, sem a força produtiva doutro tipo de filmes limitou por si so a carreira comercial de um filme muito alem do esperado. E criticamente a vulguradida basica nao deu para mais.
O filme ate tem um conceito interessante um pouco a imagem de pinoquio ou mesmo de AI, ou seja o poder da robotica permite criar sentimento o qeu faz com que a diferenciaçao das pessoas d carne e osso e os robots seja nula, e neste particular o filme trabalha bem, contudo rapidamente este conceito e ultrapassado para uma especie de filme de super herois mal integrada mais juvenil que faz esquecer alguma da intensidade emocional que a primeira fase do filme tras, mesmo assim estamos perante uma obra interessante para os mais pequenos.
Outra falha assinalavel no filme e a falta de humor, cada vez mais um filme bem disposto ou entao com momentos engraçados e fundamental para rentabilizar um projecto destinado aos mais novos, e neste particular o filme e completamente despido de qualquer um destes pontos.
O filme fala-nos de um robot criado para substituir o filho morto de um conceituado cientista contudo este tornar-se a mais que esta substituiçao e um autentico heroi na luta contra um tirano presidente
O argumento nao e dos mais originais, sobrevive a força de um conceito inicial interessante mas vai perdendo os seus pontos fundamentais, num inicio bem contextualizado o resto começa aos poucos a ficar descuirado.
Tambem a realizaçao e produçao esta longe do ja conseguido, pouca intensidade algumas sequencias a 2d que acabam por ser unico rasgo de creatividade num filme pouco mais que o logico.
por fim temos o naipe de vozes interessantes e bem escolhidas onde se salientam Sutherland e Lane nas personagens mais vistosas, o restante nao seria necessario uma aposta tao arrojada ja que as personagens nao permitiam maior luminosidade.

O melhor - Os primeiros 5 minutos

O pior - o super heroi final

Avaliação - C+