Wednesday, August 30, 2006


Volver

Starring:
Penelope Cruz, Carmen Maura, Lola Duenas, Blanca Portillo, Yohana Cobo
Produced by:
Agustin Almodovar, Esther Garcia, Esther García

Desde logo convem realçar que nunca fui adepto do cinema de Almodovar, e que apenas "fala com Ela" me pareceu realmente um filme completo e claramente de qualidade, nao aperciando o seu caracter desafiante que este introduz nos seus filmes. Contudo se há obra na carreira de almodovar que se afasta do teor polemico e excentrico das suas obras e este Volver, que de alguma forma nos tras um filme forte sob o ponto de vista emocional, mas recheado de personagens comuns, coisa que era pouco habitual no festival transexual ou gay que incotia nos seus filmes, contudo o ponto base de Almodovar continua lá, a forma degradante com que vai transmitindo as imagens, a obscuridade a tristeza das personagens mais uma vez e o teor dominante de um filme demasiado cinzento para uma obra assim.
Se bem que melhor de que a generalidade da sua filmiografia a meu ver, Volver peca por se centrar demasiado nas vivencias e conflitos emocionais das personagens, contudo estas a meu ver nao sao tão interessantes para carregar as suas costar um filme como este, dai que na maioria do tempo o filme seja penoso, e com um ritmo demasiado lento, ao que se soma a realização demasiado negra de Almodovar.
O positivo do filme centra-se de so a espaços a vertente polemica de Almodovar aparecer num filme, tipicamente europeu mas que peca no que de mais comum existe no cinema europeu, que e a lentidao de movimentos da camera.
O filme esta a ser alvo de uma boa recepção critica, salientado por uma parcela apoiante do cinema de Almodovar, tudo isto ja rendeu dois premios ao filme no concituado festival de Cannes. Contudo que me parece dos filmes menos marcantes do realizador, embora isso seja positivo na minha opiniao.
O argumento apesar de premiado, parece-me demasiado emotivo e por vezes romantico demais, e claramente vincado e dirigido para um publico mais femenino. A realização e banda sonora esta ao nivel que almodovar nos habitou sendo valorizada de forma subjectiva consuante a aproximidade que se tenha ao realizador.
O cast parece no geral bem constituido com actrizes habituais no realizador, onde se saliente a capacidade de retirar o que de melhor Penelope Cruz tem como actriz, fazendo esquecer o desastre da actriz em todas as produçoes norte americanas em que entrou.
Enfim um filme politicamente correto de almodovar, mas com as suas caractristicas tipicas que se gosta ou nao, neste ultimo ponto e o meu caso

O Melhor- A densidade emocional do filme

O pior - ALmodovar costuma pelo menos marcar o espectador com as suas historias neste caso acho que nao atinge esse ponto

Avaliação - C

Tuesday, August 29, 2006


The Ant Bully

Starring:
Julia Roberts, Nicolas Cage, Meryl Streep, Paul Giamatti, Regina King
Produced by:
Scott Mednick (II), William Fay, Thomas Tull

Se havia um titulo que podia fazer frente aos grandes estudios de animação num ano tão competitivo quanto este. Este titulo era Ant Bully, já que por um lado era uma aposta de um dos grandes estudios de Hollywood, a Warner Brothers, era do criador de um dos filmes de culto da animação Jimmy Neutron, e depois porque reuniu um conjunto de vozes, onde se destacavam algumas das maiores estrelas de Hollywood, ou seja tinha quase tudo para ser um sucesso garantido. Contudo tinha um ponto contra muito vincado, era a terceira longa metregem de animação produzida nos ultimos anos com formigas... e se as primeiras tiveram longe de um grande sucesso a terceira foi o descalabro total, tornando ainda mais um pesadelo este ano para a Warner.
O filme falhou quase em toda a linha, a critica dividiu-se e o publioco alheou-se de um filme que ficou longe de marcas aceitaveis diluindo-se rapidamente dos cinemas americanos. E a grande culpa de tudo isto esta no argumento em si, se os meios estão presentes, o certo e que a historia não cativa, as personagens sao desinteressantes e acima de tudo visivelmente mal contruidas, a historia tem defice de humor, e acima de tudo o facto da historia ser muito complexa,e mistica nao joga a favor de um titulo a partida bem intencionado e com um imperativo moral bastante vincado. Depois o facto de mais uma vez abordar as formigas, parece um sinal de falta de originalidade do estudio e o principal tiro no pe do mesmo. Tudo o que estava presente em Jommy Neutron desapareceu, a riqueza de argumento a riqueza de ideias, deu lugar a uma ação esteriotipada e sem sabor que sobrevive pela riqueza tecnica, onde o filme consegue estar ao nivel do que melhor se faz em Hollywood no cinema de animação. Pena e que o argumento seja desinteressante e por vezes absurdo e sem piada.
Ressalva-se ainda a riqueza das vozes, que acrescentam alguma qualidade ao filme com particular destaque Cage e Giamatti que acabam por caracterizar bem as personagens que vocalizam.
Enfim a prova que o cinema de animação com o aumento de produções se torna cada vez mais rigoroso e dificil de agradar os fas cada vez mais esquisitos naquilo que escolhem para ver...

O melhor - As vozes, ter um elenco deste nivel e um luxo para qualquer filme mesmo quando estes so dao a voz

O pior - A historia e muito desinteressante e sem piada para um adulto e ainda mais para uma criança

Avaliação - C

Monday, August 28, 2006


Talladega Nights: The Ballad of Ricky Bobby

Starring:
Will Ferrell, David Koechner, Sacha Baron Cohen, John C. Reilly, Michael Clarke Duncan
Produced by:
Sarah Nettinga, Sarah Nettinga, Richard Glover

Nos ultimos anos, o lugar excelentemente ocupado por Jim Carey, naquilo que alguns chamaram a comedia das "caretas" esta a ser tapada por um novo dono, Will Ferrel, também precedente do Saturday Night Show, foi aos poucos conquistando um lugar e um estilo de sucesso no mundo da comedia norte americano, partindo do principio de assumir o seu filme como ridiculo recheando o filme de situações incrivelmente estupidas, o que e certo é que aos pouco Ferrel tem ganho alguma admiração dos americanos, e mesmo de alguns sectores da critica, e por outro lado as bilhateiras norte americanos, onde tem obtido resultados estrondosos, neste caso ultrapassando mesmo a mitica barreira dos 100 milhoes.
Mas o segredo de Ferrel, esta em si proprio, e nas personagens que cria para si, acrescentando grande dose de situações absurdamente engraçadas, num estilo muito próprio, que por vezes cai no doentio e no psicotico, principalmente na forma como caracteriza as suas persnonagens.
Contudo este Talladega Nights esta longe de estar bem conseguido tendo em conta o historial de Ferrel, principalmente The Anchorman, já que o filme tem menos piada, as situações de tão absurdas perdem alguma piada, e depois perde alguma da originalidade que o titulo antecessor tinha, ja buscando alguns laços a filmes da produtora dos seus amigos, stiler, Vaugh e Wilson, e que de alguma forma estao desajustados ao filme em si.
Tambem o registo humoristico do filme nao e muito bem conseguido, sendo um filme divertidamente estupido, mas nada mais de que isto.
O argumento nao existe, ou se existe e muito pobre, sendo apenas uma sucessao de situações absurdamente encadeadas. A personagem de John C Really e das coisas mais mal encaixadas dos ultimos tempos num argumento de cinema.
A realização apesar de nao ser brilhante nao prejudica uma grande produção como esta que exige alguma perfeição.
Por ultimo relativamente aos actores, de referir que o filme roda todo em volta do seu mentor Will Ferrel, estando este a jogar num terreno que é seu, e movimenta-se com a liberdade absoluta, relativamente aos secundarios, de referir que a qualidade principalmente de Really, devia ter em atenção papeis bem mais fortes do que este.
ENfim, mais um filme absurdo com alguma piada e pouco sentido trazido pela estrela maior deste genero Will Ferrell.

O melhor: O estilo Ferrel, começa a ganhar moda no cinema

O pior: Apesar de tudo de tão absurdo torna-se extremamente irritante

Avaliação - C+

Saturday, August 26, 2006


Stick It

Starring:
Missy Peregrym, Vanessa Lengies, Jeff Bridges, Nikki SooHoo, Maddy Curley
Produced by:
Derek Evans, Roger Birnbaum, Gary Barber

Muitos desportos ja foram abordados no cinema, uns por inumeras vezes ja foram penetrados pelas cameras dos realizadores mais conceituados. Dai que fosse de estranhar que ninguem ate este momento se tenha debruçado sobre o rigoroso e polemico mundo da ginastica, onde os esforços são muitas vezes sobrehumanos e acima de tudo onde a distância da vitoria e da derrota pode estar a distância de uma opiniao sublectiva, dai que os temas por onde se podia abordar seriam imensos. Stick It acaba por abordar a maioria destes temas, a partida interessantes, contudo fa-lo de uma forma muito superficial e simples, ou nao tivessemos perante uma comedia juvenil. Ou seja estes temas sao apenas tocados ao de leve, centrando a maioria da sua acção nos conflitos juvenis da protagonista uma rebelde por natureza, acabando o filme por rapidamente cair na monotonia tipica deste tipo de titulos. Stick It foi um titulo que apesar de ter estreado por todo os EUA, passou um pouco ao lado quer da critica quer do publico, não sendo nem bem nem mal recebido pelo publico e critica. Tornando -se num daqueles filmes facilmente esquecidos por quem o viu, já que se trata de um filme esteriotipado, com um argumento e historia simplista e por vezes demasiado pegado a outros filmes do genero, tendo como pontos a favor o facto de ter introduzido a ginastica no mundo do cinema, se bem que nos parece de uma forma demasiado leve e solta e acima de tudo sob a forma errada de comedia.
Assim estamos perante uma historia que nada de novo tras ao cinema, repetindo se pela milesima vez premissas ja utilizadas em outros mil filmes de adolescentes.
Uma das supresas do filme, esta da boa realização que o filme apresenta, pouco habitual no genero onde se salienta os planos das execuções das ginastas e acima de tudo alguns contrastes muito bem conseguidos de cores mesmo nas interações das personagens, sendo o ponto mais surpreendente positivamente do filme.
Quanto ao cast, conjugou consagrados e fase de desacelaração da carreira como Jeff Bridges, a pedir filmes mais suaves e menos densos para prosseguir a sua carreira com atletas, onde se salienta a protagonista, com demasiados tiques irritantes onde apenas sobressai a extrema similaridade fisica que esta tem com a brilhante Hilary Swank, pena e que a nivel de representação tão distante esteja.
Enfim, mais um filme que conjuga o desporto com as comedias juvenis, se bem que pensamos que teriamos ganho mais se o filme se assumisse como um drama.

O melhor - A realização, arrojada e surpreendentemente eficaz.

O pior - O filme nunca se levar a ele proprio a serio preferindo brincar as princesas do que ter uma toada seria e moralista, enfim ma escolha

Avaliação - C

Tuesday, August 22, 2006


When a Stranger calls.

Starring:
Camilla Belle, Tommy J. Flanagan, Tessa Thompson, Brian Geraghty, Clark Gregg
Directed by:
Simon West

Ja por diversas vezes referi que não sou apreciador de cinema de terror, por outro lado tb ja o disse que este ano o numeo de filmes deste genero é quase infinito sendo na sua maioria obras que resultaram em fiascos produtivos, e acima de tudo criticos, contando-se pelos dedos da mao aqueles titulos que se salvaram da derrocada.
O primeiro desses titulos, a ter uma aceitação razoavel por parte do publico, foi este remake intitulado When a Stranger Calls, mesmo apupado de forma clara pela critica, certo e que este filme conseguiu resultados positivos nas bilheteiras, resultantes de uma boa promoção e acima de tudo por uma cultura masoquista que gosta de se assustar com os seus principais utencilios neste caso o telemovel.
A premissa e acima de tudo o desenvolvimento narrativo e demasiado simplista, um psicopata pressegue por telefone uma jovem babysister que se encontra sozinha numa mansao, depois uma ou duas situações de presseguição e tensão psicologica, uma luta fisica e ai esta o filme. Simples contudo demasiado pouco para uma longa metragem de expansao mundial. Ja que o desenvolvimento narrativo e nulo, e o desenvolvimento da historia e quase tao ridiculo que pode acabar com humor. Personagens com dimensao nao existem, apenas existindo a boazinha e o assassino, depois o jogo do rato e do gato com poucos desenvolvimentos, dialogos, interação e mesmo emoção e totalmente nula neste filme parecendo a espaços um jogo de computador.
O argumento e inexsitente, dando a percepçao que nada foi escrito para as personagens. Contudo este ponto acaba por ser uma vantagem deste filme relativamente as outras fitas do genero, como nao desenvolve nao inventa, sendo o mais simples, primario e sem densidade possivel.
Na realização esta o ponto forte do filme, ja que os unicos momentos de tensão ou mesmo de terror, sao efectuados atraves de truques de camera e de planos, por vezes muito bem montados, o que nao e de estranhar ja que o nome mais sonante do filme acaba por ser o seu realizado Simon West, um nome habitual nas grandes produções de hollywood e um nome nao de primeira fila, mas de certeza de segunda fila do cinema norte americano. E que tb podera ter ajudado a boa carreira comercial do filme.
Quanto ao elenco, o filme nada exige dos seus protagonistas, tendo a produtora optados por jovens desconhecidas do grande publico, apesar de se tratarem de jovens a emergir lentamente e necessitadas de algum protagonismo, como Cassidy, que entrarara em Dallas, e a jovem Belle protagonista do Indie Balada de Jack e Rose.
Enfim um dos filmes de terror de mais sucesso do ano, que demonstra uma grande produção no genero, que apesar de simples e basica continua com o mesmo defeito de grande parte dos filmes de terror. Falta de ideias...

O melhor - A realização de West, as poucas situações de terror do filme devem-se a manobras dele.

O pior - A sensaçao de que o filme nao tem nem argumento nem linha narrativa.

Avaliação - C

Sunday, August 20, 2006


Stay Alive

Starring:
Jon Foster, Samaire Armstrong, Frankie Muniz, Sophia Bush, Adam Goldberg
Directed by:
William Brent Bell

Pois bem se ate ao momento o terror produzido por Hollywood tinha apenas demontrado todas as debilidades do genero, há desde já um titulo que ganha no quanto de mau um filme pode ter a todos os outros, quer na qualidade de produção, na falta de logica de argumento na falta de consistencia do mesmo e mesmo nas interpretações. E esse titulo e este inarravel Stay Alive. Partindo de um ponto de partida que ate poderia ser engraçado ou seja o paralelismo da realidade de um jogo de computador e a vida real, contudo as ideias do filme acabam por aqui ja que a forma como o filme e montado e muito pouco consistente, a forma como as personagens se interligam nao existem, o percurso narrativo é quase tão ridiculo que nos faz pensar que o argumentista do filme estava alcoolizado quando o compos. Senão reparem, jogo de computador que se tornam realidade espiritos saudosos de uma vingança de nao se sabe bem o que, traumas de infancia pouco explicados e acima de tudo uma sequencia romantica totalmente desenquadrada de toda a acção. leva nos a um dos piores filmes que Hollywood criou nos ultimos tempos, que por momentos leva nos pensar o que passou na cabeça do argumentista deste filme para uma contrução tao debil e sem sentido como este Stay alive.
A realização e fraquissimo nunca explorando de forma eficaz o paralelismo das realidades demonstrando toda a imaturidade do realizador.
O argumento e inexistente devendo ser estudado como o que nao fazer.
O cast recheado de actores juvenis de 4 linha, onde se salientam Ben Foster que tinha prometido bastante em "the Door in the floor", mas que parece ter perdido tudo o que mostrava neste titulo e Frank Muniz, que depois do sucesso de Agente Cody Branks tenta dar um novo rumo a uma carreira que com titulos deste genero nao nos parece ser muito aspirativa.
Enfim um filme que se salienta pela sua falta de qualidade num genero ja ele parco em qualidade

O melhor - A ideia original de paralelismos de realidade

O pior - Tudo o resto e muito muito mau para ser verdade

Avaliação - D -

Friday, August 18, 2006


Hoodwinked - A verdadeira história do capuchinho vermelho

Starring:
Anne Hathaway, Glenn Close, James Belushi, Anthony Anderson, Patrick Warburton
Produced by:
Maurice Kanbar, Sue Bea Montgomery, Preston Stutzman

Este ano foi sem duvida o ano da animação, tendo sido apresentado filmes para todos os gostos, até mesmo o espirito noir, é apresentado. Pelas mão de uma das companhias que mais fez pelo cinema indie "weinstein productions" surge-nos este peculiar filme, que tem por base a mais que conhecida historia do capuchinho vermelho, mas agora transformada num policial ao grande estilo de Agatha Cristie. A ideia e original e provocou muitas expectativas, primeiro porque prometia um cinema de animação diferente e acima de tudo mais adulto, e depois porque residia o interesse de perceber o quanto evoluida estaria esta produtora no cinema de animação.
E as primeiras ilações do filme são animadoras, primeira porque o argumento e muito original aproveitando a ideia de base e acima de tudo o uso inteligentissimo dos flash backs para construir uma narrativa adulta, tendo sempre por base a conhecida historia. Assim observamos um dos filmes mais originais e criativos que a animação nos deu, existindo apenas a duvida sobre a possibilidade deste filme ser agradavel para o publico menor, normalmente o publico alvo deste tipo de filmes. O segundo ponto demonstra que a nivel produtivo a produtora ainda esta muito longe de niveis ja apresentados, limitando.se a apresentar uma serie de personagens muito quadradas presas de movimentos e que têm todo o seu interesse nas inteligentissimas falas que produzem.
É na ideia original e acima de tudo no argumento que reside os aspectos mais fortes do filme, primeiro porque a mistura de contos de fadas com actualidade nos parece extremamente feliz, depois porque o argumento e inteligentemente construido e por ultimo os continuos toques a filmes para a adultos sao extremamente bem encaixados em toda a trama.
Também as personagens nos parecem bem contruidas apesar das limitações fisicas produzidas pelas limitações da produção, contudo todas nos parecem interessante e engraçadas, com particular destaque para a magnifica caracterização da adolescente tipica demonstrado por Red, a jovem capuchinho vermelho.
Enfim um filme que pode muito bem entrar num sub grupo de culto de animação, e que segundo o epilego do filme pode ser so apenas o arranque de uma serie de sucesso

O melhor - O adulto argumento muito bem contruido

O pior - A produção ser demasiado simplista para o projecto em causa

Avaliação - B

Thursday, August 17, 2006


My super ex-girlfriend

Starring:
Luke Wilson, Uma Thurman, Anna Faris, Eddie Izzard, Wanda Sykes
Directed by:
Ivan Reitman

A comedia norte americana mudou imenso nos ultimos, anos, a utilização do para anormal que tão bem resultou nos anos 80, em Caça fantasmas, encontra-se em clara descutalização. Dai que o seu realizador, ja so esporadicamente lança algum dos seus produtos tipicos, fê-lo apenas duas vezes nos ultimos anos, com "Evolution" e este " my super ex-girlfriend" sendo que os resultados foi em ambos catastrofico, sendo totalmente ignorado pela critica e mais preocupante ainda pelo publico, demonstrando o claro desajustamento deste tipo de filmes.
Neste caso temos um jovem empreiteiro que tem um relacionamento com uma super heroina com super poderes, contudo este acaba por terminar a relação e sofrer com a super vingança... como podem ver tudo parece muito ridiculo, e isto ainda se torna mais no filme, ja que as situações disparatadas sucedem a uma velocidade vertiginosa, fazendo o espectador pensar que nao existe limite para o ridiculo. A ideia e fraca a exploração da mesma e patetica e acima de tudo a forma como é concluida deixa nos a pensar a falta de ideias que pode estar a ocorrer pela produtora do filme. O filme foi sem surpresa arrasado na bilheteira demonstrando ainda algum controle de qualidade por parte dos americanos, e faz nos pensar que seria melhor Reitman que tao boas comedias nos ofereceu nos anos 80 assuma a reforma ideologica porque titulos como este apenas vêm manchar a sua carreira.
O argumento e fraco sem capacidade de fazer girar a ideia desparatada de base, acabando por se tornar cada vez mais patetico a medida que o tempo passa. A produção apesar de ser extremamente ambiciosa, esta longe de ser perfeita principalmente com muitas defeciencias a nivel de efeitos especiais. Reitman apesar de estar em reforma de ideias ainda se movimento bem na realização deste tipo de filmes, salientando-se a forma como filme Thurman como Super G, transmitindo e produzindo grande sensualidade na actriz.
Ja que acaba por ser Thurman o ponto mais forte do filme ja que com a sua sensualidade preenche o ecra em todas as cenas que integra, fazendo mais uma vez notar que este subito despertar da sua carreira podia ser mais util, ao serviço de filmes de qualidade bem mais agradavel do que este. Quanto a Wilson e Farris, limitados em diversos pontos de actuação limitam-se a fazer os seus papeis tipicos no cinema sem grandes espaços para fazerem-se notar.
Enfim um disparate sob a forma de filme, e que é pena que determinados projectos acabem desta forma.

O melhor - A sensualidade de Thurman como super G

O pior - O disparate total que o filme traduz

Avaliação -D

Curious George

Starring:
Joan Plowright, Shane Baumel, Timyra-Joi Beatty, Jessie Flower, Alexander Gould
Directed by:
Matt O'Callaghan

A aposta da Universal Studios era uma das mais arriscadas do ano, ou seja tentar competir com o cinema de animação feito por computador, utilizando a BD mais antiga, ou seja arriscando uma animação declaradamente infantil rodada em 2d. As duvidas eram elevadas, será que as crianças iriam se entregar a um filme ao qual´já nao estao habituadas, iriam as crianças gostar de um filme cujo os efeitos visuais estão longe da evolução. A resposta dada foi algo confusa, já que se por um lado os resultados de bilheteira estiveram longe das grandes apostas de animação dos grandes estudios, por outro lado existiram titulos muito mais fortes que obtiveram resultados bem mais fracos do que este Curious George. As expectativas do filme nao eram elevadas por diversos mutivos, a historia era declaradamente mais infantil do que o comum no cinema de animação, estreou numa epoca do ano parca em bons resultados e acima de tudo apostou no historico 2d, complectamente desactualizado numa era tecnologica como a que vivemos. E o que se pode dizer e que aqui estão os pontos negativos do filme, desde logo ser muito infantil onde os acontecimentos sucedem-se como que por magia, nao existindo grande interligação logica entre o filme, depois a falta de ambição do filme, ja que apostando pelo 2d podia tentar inovar o brilhar neste tipo, aspecto que nem sequer tenta, efectuando uma produção pobre e simplista sem qualquer tipo de brilhantismo, o que enfraquece uma historia ja de si pouco brilhante. A seu favor jogo o facto de nao querer mais do que contar uma historia a crianças ao assumir em exclusivo os miudos como seu publico alvo, ja que uma obra deste tipo dificilmente podera ser aceite por mentes mais maduras. Mas mesmo assim o filme tem momentos divertidos e que quase toda a certeza ira oferecer bons momentos aos mais pequenos.
De referir tambem o bom cast, principalmente de Will Ferrel, que parece criado para este tipo de participações, e pela estrelinha da escolha de Jack Johnsson para protagonizar a banda sonora e que se tornou um sucesso bem maior do que o proprio filme, e que podera ter sido a alavanca salvadora do desastre desta pequena obra de animação.
Um filme que nos faz pensar que o 2D simples talves ja nao se justifique, ja que os filmes ficam a perder claramente a nivel produtivo

o melhor - A toada suave que o filme adopta, por vezes nao e so necessario ensinar os menor mas tb diverti-los e faze-los rir

O pior - A produção do filme, muito basica para os tempos que correm

Avaliação - C+

Wednesday, August 16, 2006


Just My Luck

Starring:
Lindsay Lohan, Chris Pine, Samaire Armstrong, Bree Turner, Faizon Love
Directed by:
Donald Petrie

Existe um certo ponto na carreira de actores juvenis, em que o sucesso em determinado ponto é tanto, que uma opção é necessaria, ou insistir num genero altamente limitado, ou tentar arriscar em titulos mais serios e de primeira linha de Hollywood. Foi o que aconteceu com Lindsay Lohan, com uma serie de filmes capazes de conquistar a bilheteira e mesmo em alguns momentos a critica, contudo posteriormente continuou a apostar em filmes juvenis de baixa qualidade, contrapondo com comedias romanticas. Com alguma dose de excesso de protagonismo, Lohan apostou este ano num novo titulo desta linhagem, apostando em tentar competir com alguns dos maiores dos Blockbusters do ano, e o resultado foi desastroso. Nao so o filme foi completamente anulado pela critica como os resultados de bilheteira foram totalmente desastrosos. O filme conta a historia de uma constante troca entre a sorte e o azar entre duas personagens, presseguidas pelo destino, o pressuposto, algo semelhante ao que Lohan ja tinha efectuado em Fricky Friday, até nos parece algo engraçado, contudo e totalmente desprediçado na forma ridicula como e articulada, recheada de gags pouco vermosiveis e acima de tudo extremamente anormais, que acabam por tornar o filme num autentica sucessao de acontecimentos ridiculos que vai aproximando duas personagens pouco interessantes.
O argumento parece que se baseia apenas na ideia inicial, e que tudo o resto foi efectuado de uma forma automatico sem qualquer tipo de racionalidade.
A realização centra-se totalmente em torno da estrela da companhia em mais um exercicio de egocentrismo que esta presente ao longo de todo o filme
Tambem o cast se centra em torna da estrela de Mtv, que parece enganada quanto ao seu real valor como actriz, mas que vai sendo levada ao colo atraves de uma cultura pop que lhe viu ascender uma imagem de superstar muito precoce.
Enfim um filme sem qualquer tipo de piada, mas que pode servir para quebrar um mito chamado Lindsay lohan

O melhor - A ideia principal do filme

O pior - Tudo o resto e extremamente pobre

Avaliação - D+

Monday, August 14, 2006


You me and Dupree

Starring:
Owen Wilson, Kate Hudson, Matt Dillon, Michael Douglas, Amanda Detmer
Directed by:
Joe Russo, Anthony Russo

Owen Wilson juntamente com os seus amigos Ben Stiller, e Vince Vaugh criaram um tipo de comedia muito propria, a da personagem desastre capaz de reunir a sua volta uma grande dose de sucesso, desta vez Owen Wilson parte para a acção sozinho, intrometendo-se num casa a primeira vista feliz, constituido por Hudson e Dillon, depois o normal, uma serie de desastres acontecem em torno da sua personagem capaz de desorientar o maior nerd do mundo.
O sucesso do filme nao foi tão explosivo como alguns dos filmes anteriores, contudo os resultados de bilheteira foram aceitaveis. Tambem a qualidade do filme fica algo longe de Fura Casamentos, entrando no patamar de todos os outros filmes desta produtora, ou seja o filme e divertido nem sempre engraçado mas extremamente exagerado e com pouco realismo. Centrado na imbecilidade da personagem principal. O filme desenrola-se em duas fases, uma primeiro totalmente destrutiva da personagem de Wilson, completamente exagerada e pouco interessante provocando algum bocejo no espectador, e uma parte final onde a personagem nos parece mais bem construida e que resulta na melhor fase do filme, principalmente na forma como as personagens se relacionam.
O argumento apesar de aparentemente divertido nao provoca tanta piado como seria de prever, sendo pouco vasto em piadas directas.
A realização pouco ou nada acrescenta ao genero limitando se a mostrar a movimentação das personagens.
Por fim há que referir o cast, que nos parece encaixar bem nos propositos do filme, ja que Owen Wilson e excelente em fazer-se passar por penetra, mesmo estando longe de grandes picos de actuação, Hudson e Dillon, apesar de talentosos têm personagens demasiado lineares e que nao lhes da qualquer espaço de manobra, e por ultimo salientar a presença de Michael Douglas em claro declinio de carreira nao estando neste momento capaz de assumir os seus filmes, acaba fazendo participações pouco famosas como a do magnata Thompson neste filme.
Enfim mais um comedia suave para este verão que mesmo nao tendo grande piada acaba por adoptar uma toada soft bem visivel.

O melhor - A boa disposição generalizada deste tipo de comedias que se tornaram lideres no genero nos EUA

O pior - Muitos espaços com pouca piada, limitando-se a ter situações engraçadas

Avaliação C+

Sunday, August 13, 2006


Ask the dust

Starring:
Colin Farrell, Salma Hayek, Donald Sutherland, Eileen Atkins, Justin Kirk
Produced by:
Redmond Morris, Mark Roemmich, David Selvan

A produtora de Tom Cruise e Paula Wagner tem paralelamente aos hits do actor produzido uma serie de filmes menores, mas que ao mesmo tempo serve para lançar uma serie de jovens talentos na arte de escrever e de realizar, f^-lo com "Narc" e acima de tudo em "shaterad glass" e agora nesta obra.
Se bem que sem o sucesso critico das anteriores obras indicadas Ask the Dust aparece como uma misto bem conseguido de comédia romantica, ou mesmo um drama amoroso profundo, faz nos sorrir e por vezes ser enundados pela tristeza, mesmo que nao atinja quase nunca uma grande profundidade narrativa o que é certo e que o filme acaba por resultar, centrando os seus esforços numa relação e quimica entre as personagens com muita ironia a mistura o que sobrevaloriza o filme.
Apesar de ter sido um pouco esquecido pelo publico, critica ou mesmo estudios que pouca distribuição fizeram da obra, "Ask the dust" aparece como uma obra bastante agradavel, suave e bem disposta, mesmo quando aborda temas como a depressão e a turbeculose, contando a historia de um escritor na tentativa de escrever um livro e a sua paixao pela "arruaceira" e mexicana empregada de o bar. Depois as voltas e voltas em torno deste assunto por vezes algo suspensas, mas que acabam por transmitir um ritmo agradavel ao filme.
O argumento apesar de nao ter toques de classe e originalidade acaba por ser engraçado e capaz de agradar o espectador, principalmente nos dialogos entre as personagens centrais que estão engraçados e muito bem articulados.
A realização não é brilhante mas em nenhum momento coloca em causa a beleza externa do filme.
Por ultimo no que diz respeito ao cast Farrel demonstra não ter esquecido toda a qualidade interpretativa demonstrada nos primeiros passos da sua carreira, e Hayek demonstra também ser bastante apelativa em determinado tipos de papeis mais extrovertidos, dai que as escolhas se demonstram bastante bem conseguidas.
Enfim um filme refrescante e bem efectuado pena e que so possamos ver este titulo perdido numa estante de DVD, pronto a que os mais atentos possam no alugar.

O melhor - A relação dos protagonistas, com uma quimica muito forte

O pior - A narrativa por vezes fultua demasiado, e perde alguma consistencia

Avaliação - B

Saturday, August 12, 2006


The Devil Wears Prada

Starring:
Meryl Streep, Anne Hathaway, Emily Blunt, Stanley Tucci, Tracie Thoms
Directed by:
David Frankel

Este é talvez a maior surpresa deste ano cinematografico no que a sucesso diz respeito, inicialmente produzido como uma comedia menor, nao tendo receio de combater directamente com Superman Returns nas bilheteiras, o que e certo e que o sucesso desta comedia foi enorme, ultrapassando a barreira mitica dos 100 milhoes de dolares, tornando-se num dos filmes mais rentaveis do ano.
Mas qual o segredo para o sucesso deste filme? Desde logo a magnifica personagem de Merly Streep e o reconhecimento critico que a mesma obteve, depois por ser uma comedia refrescante mas que descreve de uma forma algo exagerada as exigencia dificil de uma sociedade instrumental. E depois porque Anne Hathaway se tornou nos ultimos anos uma Cinderella em Hollywood, fazendo diversas comedias como o patinho feio, e que tem resultados positivos, por ultimo também o espirito fashion do filme pode ter contribuido para o sucesso.
Contudo convem desde ja afirmar que esta comedia nao tem nada de mais relativamente as outras comedias roamenticas que vão saindo todos os meses, a boa menina vai para a beira da ma, torna-se como elas e depois arrepende-se, nada que ja nao tenhamos visto em "Mean Girls", contudo a vantagem centra-se na personagem de Streep so ao alcance de uma grande estrela de Hollywood, e capaz de transformar uma comedia MTv em algo quem sabe mais inteligente.
O que é certo e que o argumento esta eficaz mas longe de original e de brilhante, com linhas demasiado obvias e previsiveis, pouco ou nenhum humor e utilizado, embora nos pareca prespositado. E por fim a propria historia nada traz de novo.
Quanto a realização demosntra promenores interessantes e pede-nos alguma atenção para a evolução deste realizador.
Por ultimo relativamente ao cast se Streep ta brilhante no seu papel o conjunto dos outros actores desempenham personagens muito na linha do habitual das suas carreiras desempenhando-as de forma simples e eficaz.
Enfim um filme refrescante de verão, capaz de agradar a quem o vê, mas longe de dislumbrar e de justificar em grande medida tanto alarido a sua volta

O melhor - Miranda Streep, muito boa interpretação...

O pior - Ser demasiado pegado a todas as outras comedias romanticas pouco ou nada originais

Avaliação - B-

Friday, August 11, 2006


Clerks 2

Starring:
Brian Christopher O'Halloran, Jeff Anderson, Rosario Dawson, Jason Mewes, Kevin Smith
Produced by:
Bob Weinstein, Harvey Weinstein, Carla Gardini

12 anos depois o filme que serviu de rampa de lançamento a Kevin Smith como um dos autores mais amados e por outro lado mais incorrecto de Hollywood teve continuação, com os mesmos pontos assumidos do primeiro. Ou seja com uma moral subcarregada e acima de tudo com dialogos incrivelmente bem articulados e incrivelmente engraçados, resultando na perfeição, ja que e os aspectos onde Smith se movimenta na perfeição.
O segundo episodio do culto clerks mostra nos as mesmas personagens 12 anos apos o primeiro capitulo e apos um incendio que destrui a loja de conveniencia onde decorria a ação do primeiro filme, assim as personagens sao transportadas para uma loja de fast food, mas de resto tudo e semelhante, clientes estranhos situações estranhas e acima de tudo Jay e Silent Bob e boa forma, agora como secundarios e com menos espaço para brilhar. O filme resulta na minha opiniao melhor do que o primeiro ja que por um lado e mais extremista e acima de tudo mais sentimental, sendo mais do que simples situações engraçadas amadoramente filmadas, ja que Smith ja é conceituado, os meios de produção superiores e acima de tudo as personagens amadorecidas. Tudo isto combina na perfeição num filme pronto a ser aperciado pelos fãs do autor, e que vem continuar a fazer pesadelos a quem nao gostam do genero. Na minha opiniao acho que smith é um pouco o espelho da minha forma de estar.
Por fim de referir que o cast é o ideal com os mesmos actores 12 anos depois a voltarem as suas unicas personagens da sua vida e que parecem ser a continuação da sua vida real. Também Dawson a actriz conceituada requesitada para o filme encaixa bem para alem dos quase divinos Jay e Silent Bob, se bem que os filmes tem mais piada quando rodam a volta destes.
Enfim um filme que bem provar a qualidade de Smith patente em toda a sua obra, a nao ser quando tenta fazer comedias romanticas sem marca pessoal como Jersey Girl

O melhor - O amadoreciemento do filme, resulta na perfeição, mais rude mas muito mais sentimental que o primeiro.

O pior - Jay devia entrar em todas as cenas

Avaliação - B+

Monster House

Starring:
Steve Buscemi, Nick Cannon, Maggie Gyllenhaal, Jon Heder, Kevin James
Produced by:
Robert Zemeckis, Steven Spielberg, Jack Rapke

As apostas de animação este ano são tantas e tão diversificadas, que ate mestres como Spilberg e Zemeckis decidiram unir esforços e juntarem-se ao barulho. Se bem que sem potencialidade para competir com os grandes estudios do género, os produtores optaram por uma animação de terror tentando em determinadas parcelas inovar o genero demasiado infantil.
Então temos aqui um filme de terror animado para crianças.
Assim podemos dizer que no global os objectivos do filme são conseguidos, ja que nos dá um entertenimento bastante forte, com um humor contagiante, resultando em diversas linhas o filme. Embora recebido de uma forma positiva pela critica o filme apenas obteve resultados medianos no box office americano.
O que é certo e que embora estando longe do brilhantismo atingido por alguns dos filmes de animação dos ultimos anos, o que e certo e que o filme e inovador extremamente divertido e fluido, apostando em pontos fortes vomo os requintes técnicos de alguns efeitos e acima de tudo na caracterização de personagens com expressoes incrivelmente humanas, atingindo um patamar de realismo nunca antes encontrado nas formas de agir.
Tambem o argumento se bem que menos dramatico e moratorio do que outros e muito bem enquadrado e acima de tudo com um ritmo intensissimo. Por sua vez a demasiada fantasia que traspira pode dificultar a aderencia de crianças e por outro lado a animação pode esfriar os animos aos adultos, sendo um filme sem publico alvo bem definido.
A realização e produção apesar de nao ser o top, e estar longe dos grandes estudios e muito bem efectuada e acima de tudo algo corajosa, principalmente na dificuldade das cenas da casa.
Por fim registar as boas escolhas para as vozes das personagens com particular destaque as prestações de Turner e Buscemi.
Enfim um filme que permite que os mais pequenos tenham acesso a um terreno vedado quando em imagem real.

O melhor - A forma de agir e interagir das personagens extremametne brilhante.

O pior - Apesar da inovação esta longe da grandiosidade dos filmes da Dreamworks e principalmente da Pixar


Avaliação - B

Wednesday, August 09, 2006


Little Man

Starring:
Shawn Wayans, Marlon Wayans, Kerry Washington, Tracy Morgan, John Witherspoon
Produced by:
Rick Alvarez, Rick Alvarez, Lee R. Mayes

A fama dos irmãos Wayans no cinema subiu em flecha a quando do mega sucesso Scary Movie, onde limitavam-se a parodiar filmes de terror sem se preocupar com a consistencia do argumento. Contudo o sucesso terminou eles foram substituidos na saga e resolveram continuar a tentar a sua sorte com comedias que apelam ao ridiculo e maracadamente fisicas. A primeira tentativa fracassou a todos os niveis com White Shicks, a segunda vai pelo mesmo caminho com este Litlte Man. Mais uma vez apostando nu m teor fisico, transformando marlon num anao com cara de bebe, e uma familia disfuncional, depois o normal uma serie de situações ridiculas, a parodia normal e enfim uma comedia sem sabor, extremamente disparatada, se bem que bem melhor de que a obra anterior do cla.
Contudo ja chega de atestados de anormalidade, o filme tem piadas basicas a historia e linear, a montagem das personagens e quase inexistente e acima de tudo a produção tecnica deficitaria, o que leva a dizer que este cla esta longe de deixar saudades e marcas em hollywood, limitando se a nos dar filmes de curto prazo bem dispostos mas com defices que qualidade e sem qualquer tipo de argumento logico, recebendo apupos da critica e quase sempre do publico, o que deve fazer os irmao em repensar a carreira,principalmente Marlon que conta no seu curriculo com participações em filmes de autor como Spike Lee, Irmãos Cohen e mesmo Afronsky,com bons desempenhos e que ultimamente limita-se a ser o ridiculo nos filmes de familia, desaproveitando algum do pouco talento que parecia ter.
Enfim mais um filme basico e para casaisinhos de namorados que vão ao cinema independentemente do filme

O melhor - Subiu um degrau relativamente a White Shiks

O pior - Mas ainda esta na parte desastrosa de Hollywood

Avaliação - C-

Miami Vice

Starring:
Jamie Foxx, Colin Farrell, Gong Li, Naomie Harris, Ciaràn Hinds
Directed by:
Michael Mann


Se existe uma serie que marcou modas durante os anos 80, ela chama-se Miami Vice, onde as personagens passeavam estilo e eficacia pelas excelentes praias de Miami, quase 20 anos depois o seu criador Michael Mann decide lançar um filme baseado nas mesmas personagens, e os paralelismos terminam aqui, ja que as personagens têm caracteristicas diferentes, a acção e mais crua a toada mais cinzenta e acima de tudo uma linha de acção demasiado negra.
O filme entra dentro das movimentações de barões da droga, contudo parece-nos que a ação por um lado e demasiado complexa confusa em alguns momentos e por outro pouco movimentada, conduzindo a diversos momentos de grande monotonia. Contudo a excelência da realização de Mann faz brilhar um filme cujo o brilho natural do argumento e historia sao algo deficitários.
Mais uma vez Mann demosntra grande qualidade de realização principalmente no que diz respeito a cenas noturnas. Assumindo a banda sonora também um papel de destaque ao longo de todo o filme, contudo a acção pouco fluida conjugada com uma teia narrativa algo confusa e desinteressante faz com que esta pseudo adaptação da serie seja algo sem sabor, e que de algum modo deixa algo irreconheciveis os fãs das havaianas de Sonny Crocket.
Quanto ao cast se por um lado os actores acabam por na globalidade serem boas opções para as personagens, o facto de serem caracterizados de uma forma algo diferente do original da serie torna-os um pouco estranhos no filme, tb a relação entre eles parece algo fria e superficial, ao contrario da ligação Farrel Li apimentada de sensualidade.
Enfim uma adaptação tecnicamente bem feita mas longe do charme e da capacidade de agarrar que a serie tinha

O melhor - A realização de Mann.

O pior - A teia narrativa ao mesmo tempo demasiado linear e confusa.

Avaliação - C+

Monday, August 07, 2006


Lady In Water

Starring:
Paul Giamatti, Bryce Dallas Howard, Freddy Rodriguez, Jeffrey Wright, Bob Balaban
Directed by:
M. Night Shyamalan

Depois do megalomano sucesso de Sexto Sentido, o realizador indiano tornou-se um mega suscesso de Hollywood criando ondas de entusiasmos sempre que existe anuncio de um novo filme, e se bem que nunca repetiu o sucesso de Sexto Sentido, o certo e que ate o momento os filmes sequentes tiveram sucesso quer critico quer de bilheteira, com excepção de alguma divisao critica em "the Village" apesar de na minha opiniao ser o filme mais completo e surpreendente deste cineasta. O que e certo e que a base de "Lady in water" juntamente com as obras anteriores de Shyamalan deixavam antever outro sucesso estrondoso e mais uma obra singularmente genial. Pois bem as contas sairam em toda a linha furadas, primeiro porque a recepção critica do filme foi muito fraca sendo apupado severamente pela critica, e isto espelhou-se tambem numa fraca adesao do publico ao filme. E o sentido de tudo isto esta em alguma arrogancia do autor, que nunca simplifica processos no filme, recheando o de miticismo entrando facilmene numa narrativa que pouco a pouco vai caminhando para um beco sem saida e para um vazio total de ideias. O filme pode ate nem ser fraco, na minha opiniao nao o é, as personagens sao interessantes a historia orignial, contudo o autor caminha para uma historia demasiado fantastica e isso desenquadra aos poucos o filme, tambem o aspecto surpreendente do filme nao esta presente o que de alguma forma retira o cunho do autor. A falta de ritmo tb na minha opiniao ja presente em outros titulos do autor esta mais vincada ainda neste filme, sendo monotono a cada segundo que passa.
O argumento do filme começa bem, mas rapidamente segue caminhos dificeis e pouco abonatorios, as personagens aparecem e desaparecem rapidamentente ganham e perdem relevo a mesma velociadade, a grande ideia parece muito desaproveitada o que deixa a sensação que o realizador podia ter aqui um obra singular para toda a carreira.
A realização no global e bem efectuado tirando algum abuso excessivo de cenas demasiado escuras que nao assustam e nao enquadram o filme.
O cast parece bem escolhido sendo Howard e Giamatti encaixam na perfeição nas personagens se bem que estas nao tenham uma narrativa ao seu nivel.
Enfim o pior filme do realizador indiano e que pode ser um sinal de que nem sempre uma boa ideia faz um bom, filme e se nos anteriores ele conseguiu minimamente conciliar a ideia original com um bom filme aqui isso fica muito longe de ser conseguido.

O melhor . A originalidade de a ideia

O pior - A originalidade tornar-se num argumento confuso e por momentos disparatado

Avaliação - C+

Sunday, August 06, 2006


Following

Starring:
Jeremy Theobald, Alex Haw, Lucy Russell, John Nolan, Dick Bradsell
Directed by:
Christopher Nolan

Se á realizador que nos ultimos anos foi tomando conta de um lugar de culto e de qualidade em Hollywood esse realizador foi Nolan, iniciando a sua carreira com este quase amados Following, surpreendendo com Memenot, mostrando capacidade academica em Insomnia e acima de tudo transformando um filme de super herois num filme de qualidade em Batman Begins, dai que as expectativas relativamente a sua carreira sejam completamente megalomanas.
Mas o que dizer deste arranque?. Sem grandes meios a nivel tecnico e acima de tudo de actores, Nolan, juntamente com o seu irmao arriscam tudo no argumento, e ganham em toda a linha... Apresentando uma enigmatica história, inteligente fragmentada e que caminha a passos largos para um desenlace completamente brilhante funcionando como um puzzle de imagens fragmentadas que pouco a pouco vai ganhando sentido, sendo um ensaio para a perfeição atingida em Memento.
O ponto fraco do filme e a falta de maturidade de Nolan como realizador, onde se notam em alguns planos, a falta de alguns meios que transforma o filme em algo demasiado noir, (se bem que isto pode ser um ponto a favor).
Quanto ao cast este é quase amador, constituido por actores totalmente desconhecidos mas que engolbam bem as personagens do filme, se bem que sem grandes primoresde acutação...
Enfim um filme que marcou o arranque muito animador para um dos melhores autores de Hollywood, mesmo tendo em conta a sua precoce idade...

O melhor - O argumento, ao grande nivel de Nolan e isso quer dizer muito

O Pior - Alguma falta de meios tecnicos que se reflecte numa duração demasiado curta do filme apenas 70 minutos, ou seja prazer muito rapido

Avaliação - B+

Saturday, August 05, 2006


Clerks

Starring:
Brian Christopher O'Halloran, Jeff Anderson, Marilyn Ghigliotti (II), Lisa Spoonauer, Jason Mewes
Directed by:
Kevin Smith

Kevin Smith tornou-se nos ultimos anos algo como um critico de Hollywood nos seus filmes, usando um dialogo quase hard core e uma serie de situações terrivelmente reais e ao mesmo tempo ridiculas. Contudo se bem, que as suas obras foram inicialmente aceites e aconselhadas pela critica, o certo e que com o vertice de Dogma as coisas começaram a mudar de figura, que culminaram com o brilhante mas abusivo "Jay e Silent Bob Stickes Back" uma das melhores comedias da historia do cinema com a personagem mais hilariante desta arte o mitico JAY... Pois bem tudo comecou com Clerks, uma comedia simples sobre um dia na vida de duas pessoas singulares mas politicamente incorrectas como um empregado de uma loja de conviniencia e um empregado de um video club de 3 classe, num conjunto de dialogos engraçadissimos e divertidos e com um espirito indie quase amador que abrilhante em grande parte o filme. Tambem aqui surge pela primeira vez a moral impingida pela magnifica dupla Jay e Silent Bob. O filme tem dos melhores dialogos e situações a que presenciamos, tornando-se rapidamente num culto que tem sequela este ano com o lancamento de Clerks 2. Perde acima de tudo relativemente a outras obras de Smith como Dogma e JSBCT pelo facto de nao serem tão satiricos nas suas analises e por algum amadorismo tipico de inicio de carreira que conduz por diversas vezes ao non sense.
O argumento do filme e simples eficaz com dialogos de puro brilhantismo, com uma realização quase amadora mas que resulta no efeito que Smith pensa em transmitir.
Por fim relativamente ao cast tenho duvidas que este tenha sido alvo de estudo mas sim uma escolha entre amigos, que acaba por resultar por esse mesmo factor, ja que da a impressao de que ninguem esta a representar.
Um filme que deu origem a forma de Smith filmar, e que tem em mim um adepto incondicional.

O melhor : Os dialogos e situações das personagens.

O pior : Jay e Silent Bob aparecerem muito pouco e ainda em fase de crescimento

Avaliação - B

Friday, August 04, 2006


The Omen

Starring:
Liev Schreiber, Julia Stiles, Mia Farrow, David Thewlis, Seamus Davey-Fitzpatrick
Produced by:
Jeffrey Stott, Glenn Williamson, John Moore

Muitos sao os filmes de terror que estreiam todos os anos, também ja muitos tentaram personificar a "besta", e com o escassear de ideias nada melhor do que fazer remakes de classicos de terror. É o caso deste "The Omen" sem medo de arriscar, ao intrometer-se entre as grandes estreias de verão, empurrado por uma das melhores campanhas de markting dos ultimos tempos, aproveitando o simbolismo da data 6-6-2006, para ter uma estreia mundial, anunciando a chegada do fim do mundo, mostrando ser um blockbuster do genero nao so pela maquina produtiva, mas tambem pela maquina promocional que despertou. O certo é que os resultados apesar de satisfatorios, principalmente fora dos estados Unidos tiveram longe de ser estrondosos, muito porque o filme nao acompanha a promoção que teve, já que por uma lado o terror nao e assim tão intenso a besta nao e assim tão terrorifica, ou nao encarnace numa criança de 5 anos, e a sua margem de manobra tb ta longe das dimensões criadas. A narrativa do filme e de fraca qualidade com personagens quadradas, sem grande dimensionalidade que se limitam a fugir ou evitar o mal. Pedindo-se mais a um filme que assume esta dimensão.
Também o argumento nos parece uma extrema desilusão, sem grande profundidade e bases que sustentem a evolução do filme.
O ponto mais positivo e a beleza de algumas imagens e planos apresentados, que diferenciam os meios produtivos utilizados neste filme e em filmes menores do genero.
Esta grandiosidade esta presente também na escolha do cast do filme, cativando por um lado actores reconhecidos do publico (pouco comum no genero) como Stiles e Schriver, utilizando seniores de qualidade como Gambon e Farow, e a boa escolha da criança capaz de aterrorizar sem grandes movimentos. O que acaba por ser um bom cast muito embora com excepção do menor nenhum deles tenha oportunidade de brilhar.
Enfim um filme que e mais valioso pela excelente campanha de markting do que propriamente pela qualidade apresentada, ja que neste paramentro nao se diferencia em larga escala de muito dos produtos de terror fraco que estao constantemente a invadir o mercado

O melhor - O markting do filme, do melhor que observamos nas ultimos anos.

O Pior - E que o filme se traduza em mais uma obra fraca tipica do genero

Avaliação - C

Wednesday, August 02, 2006


The Lake House - Casa da Lagoa

Starring:
Sandra Bullock, Keanu Reeves, Dylan Walsh, Shohreh Aghdashloo, Christopher Plummer
Directed by:
Alejandro Agresti

Se há genero dificil de agradar e monotono, é o drama romantico, ja que depende acima de tudo da quimica assumida pela dupla protagonista. Logo aqui este filme entra a ganhar ja que aposta numa dupla de sucesso que tão bem interagiu em "Speed" e que de alguma forma se transformou numa das duplas mais funcionais de Hollywood. O segundo grande ponto do filme diz respeito ao argumento corajoso, arrujado, inteligente e inovador, com uma ideia de base bastante original, demonstrando que a falta de lógica e puro acessório, quando um filme assumidamente lamechas e piegas se recheia de sentimento, fazendo pairar no ar um sentimento de perfeição no sentimento tão forte como o amor. Por ultimo o ritmo do filme extremamente fluido para um filme deste genero que acaba por se tornar um bom entertenimento. Pena e que filmes sentimentalistas e puros como este sejam ultrapassados por comedias ridiculas, menos sentimentalistas e com piadas faceis, mesmo que a critica nao tenha sido tão dura para este filme como para esse tipo de filmes.
A realização tb ela a cargo de um estreante parece corajosa e acima de tudo arrojada, principalmente quando pega num argumento interessante mas acima de tudo dificil de concretizar. Falha no filme a enorme previsibilidade do argumento sendo que as sucessões narrativas do filme acontecem sempre na toada e ido de encontro as ideias que o espectador vai elaborando ao longo do filme... o que nos parece complicado tendo em conta a originalidade do ponto de partida.
Quanto ao cast se por um lado o casal Bullock Reeves funciona como casal na perfeição com uma quimica quase inegualavel, por outro quer um quer outro como actores isolados estao longe de ter grandes capacidades de interpretação. Ja os secundarios de luxo acabam por dar apontamentos e marcas de qualidade a esta obra.
Enfim um filme romantico que vem despertar as paixoes de verão tão faceis de ocorrer nesta epoca, com a sensibilidade que pode dar durabilidade as mesmas.

O melhor . O sentimentalismo aprofundado do filme

O pior : Um bom argumento deve surpreender mais do que este filme o faz

Avaliação - B