Friday, June 27, 2014

Bad Words

Alguns actores mais cedo ou mais tarde passam para o outro lado da camara normalmente no genero que se sentem mais a vontade como protagonistas. Assim seria facil advinhar que Jason Bateman se iria estrear como realizador como uma comedia simples, com um humor muito proximo daquilo que utiliza como actor e assim sucedeu com este pequeno bad words. Apesar de não ter os objectivos dos filmes comerciais do actor os resultados foram minimamente positivos em ambos circuitos desde logo comercialmente onde obteve um bom resultado principalmente tendo em conta que o filme apenas estreou em cinemas limitados, e tambem critico onde obteve avaliaçoes medio positivas o que e sempre positivo para um filme de comedia simples como este.
Sobre o filme podemos dizer que ele inicia de uma forma incorrecta e demasiado simples, e aos poucos vai se tornando mais familiar, mais proximo da comedia de familia mas por oposiçao e nesta parte que o filme consegue ter o lado mais artistico em alguns componentes como a realização principalmente na fase do concurso e com particular destaque para a interrupção da final do mesmo.
Perante isto podemos considerar uma boa comedia, que não tendo um humor ou um ritmo humoristico brilhante consegue ser simples, ter coração, ser quase familiar e permitir boas gargalhadas e quando assim o é podemos dizer que o filme cumpre os seus objectivos sem nos deixar de boca aberta e certo mas nos seus pontos podemos dizer que e um filme com algum valor.
Do lado positivo do filme temos o inicio da personagem central a fuga as respostas e todo o mau caracter do mesmo, que proporciona os melhores momentos humoristicos do filme, por fim o filme torna-se mais tornurento mais emotivo e perde alguma força do humor tornando-se num filme mais simples que assume ser na sua parte final já apenas virada para esta vertente happy family.
O argumento fala de um individuo adulto que observando uma brecha no concurso nacional de soletragem de letras para crianças intrumete-se na competiçao com um objectivo desconhecido, ai começa uma guerra pelo premio onde parece estar disposto a tudo para ganhar.
O argumento parece pela ideia um pouco disparatado, mas realmente tem algum conteudo, e acama por se tornar previsivel, não e no epicentro narrativo que estao as maiores virtudes do argumento mas em alguns aspectos comicos, nos dialogos principalmente.
A realizaçao começa silenciosa, mas aos poucos vai ganhando protagonismo principalmente no paralelismo com a transmissao televisiva, podemos dizer que e um registo inicial para Bateman como realizador pela não ser notorio um estilo proprio ao longo de todo o filme.
O cast não e rico mas tem Bateman a grande nivel naquilo que ele sabe fazer melhor ou seja no desajuste ou mesmo na falta de simpatia que encaixa bem no seu perfil como actor e ainda mais como actor comico, um bom papel, pena e que o filme nunca permite ninguem brilhar, com alguns pontos para o jovem Rohan Chand que contudo e mais emotivo do que interpretativo.

O melhor – A realizaçao da competiçao em si

O pior – O filme se tornar um pouco lamechas na fase final


Avaliação - B-

Wednesday, June 25, 2014

Brick Mansions

Pode um facto triste ser o golpe de sorte para os produtores de um filme, é obvio que sim, e aqui está um exemplo disse. Quando este filme foi produzido quase ninguem esperava que tivesse lançamento wide em Hollywood principalmente porque na altura a imagem de Paul Walker tinha deixado de ser suficiente para garantir este aspecto. Contudo apos a morte do actor tudo o que ele fez teve um particular destaque como este filme, que pese embora estivesse longe de ser reconhecido pela critica conseguiu 20 milhoes de dolars a mais nos EUA do que estava a contar.
Sobre o filme muito pouco há a dizer do que o caracterizar como o tipico filme que pautou a carreira do actor, ou seja um policia e filme de acçao com pouco muito pouco conteudo pouco realismo, mas muitos tiros, lutas e carros, aquilo que durante uma carreira Walker fez como actor condensado num dos seus ultimos filmes, com excepçao do proximo fast and furious o filme de grande sucesso.
Mas convem afirmar que não e por Walker ter falecido que temos de considerar o seu cinema de qualidade nunca o foi e aqui esta muito longe de o ser, temos um filme completamente imaturo, com uma moratoria fragil que termina num filme de acçao daqueles que normalmente vao directo para video e que alimentar carreiras entre outras pessoas de Jean Claude Van Damme.
Posto isto e facil caracterizar e avaliar este filme como um filme fraco, sem intesesse com uma narrativa pouco coesa que para alem disso sofre de poucos elementos somatorios, e que não tem qualquer pinta de originalidade, num jogo previsivel que acaba por ser o elemento mais nefasto principalmente quando falamos em policial.
A historia fala de um policia que se tem que infiltrar nos bairros sociais de detroit de forma a impedir que uma bomba expluda e coloque em causa a populaçao da cidade, mas o bairro e dificil de entrar devido a existencia de gangs,.
O argumento e ridiculo pouco original, pouco coesa, direi mesmo na maior parte do seu tempo algo completamente perdido juntando todos os elementos ao mesmo tempo mas sem norte, não tendo qualquer tipo de preocupaçao quer em termos de personagens e muito menos em termos de dialogos.
A realizaçao a cargo de um tarefeiro de Besson e a tipica da escola do realizador frances muita acçao alguns slow motions mas pouco para alguem que queria fazer-se vincar algo que outros auxiliares de Besson já conseguiram.
O cast pobre Walker pode ser uma figura de referencia do cinema mas nunca o sera pelas qualidades enquanto actor, tinha diversas falhas e so conseguia protagonizr filmes com este grau de complecidade e minima exigencia, o resto do cast segue as pisadas.

O melhor – A curta duraçao do filme e o parku

O pior – Alguem começar como traficante assassino e ter um volte face que o leva a salvador da cidade


Avaliação - D+

Monday, June 23, 2014

Lullaby

Filmes sobre reuniões da familia sobre a morte são um dos temas mais explorados pelo cinema dramatico principalmente pela falta de resoluçao de doença como o cancro que permite uma esperança de vida curta. Entre os filmes que abordam esta tematica surgiu este Lullaby com um riquissimo elenco mas com resultados muito aquem das expectativas principalmente critico com avaliaçoes essencialmente negativas mas tambem comercial onde nem a riqueza do cast conseguiu que o filme obtivesse uma maior distribuição e como consequencia resultados comerciais bem melhores.
Sobre o filme podemos dizer que temos um drama intenso, sobre a morte, e sobre a familia neste ponto e nesse particular pensamos que o filme e em termos emotivos pesado principalmente por aquilo que ele significa mais do que propriamente por aquilo que ele transmite e a coragem disso acaba por ser de valorizar já que muitos filmes muitas vezes mascaram este aspecto de uma forma simbolica, algo que neste filme não esta presente.
Mas depois perde porque todos os cliches presentes habitualmente em filmes deste genero estão presentes do inicio ao fim, os conflitos as mudanças nas personagens sempre de um ponto de vista de uma personagem central que acaba por ser o grande calcanhar de aquiles do filme já que esta carece de autenticidade parecendo sempre um miudo rebelde a fazer birra mesmo quando o pai esta em vias de morrer.
E neste balanço resulta um filme mediano dramaticamente intenso o que nem sempre e facil num filme deste genero, mas ao mesmo tempo um filme que quase sempre recorre ao já visto com pouco ou mesmo nenhuma força creativa natural que faz com que naturalmente se constate que realmente pouco ou nada o filme tras de novo ao cinema e nem tao pouco a um tema como este.
A historia fala um cantor de costas avessas com a familia de origem que regressa a Nova Iorque já que o seu pai esta em vias de morrer, aqui tem de interagir com a sua familia e perceber que o seu pai tem um desejo implicito juntar de novo toda a familia.
Em termos de argumento este filme escrito e realizado pelo actor Andrew Levitas não e um poço de creatividade muito pelo contrario quer dar ao filme uma resoluçao feliz mas não consegue evitar o lado negativo caindo por vezes em cliches já utilizado tem como ponto mais negativo a forma quase infantil com que caracteriza a personagem central.
Na realizaçao o filme tambem não e um poço de arte principalmente pela falta de risco, pelo ritmo televisivo criado e isso não e propriamente fascinente num filme de estreia deveria ter um cunho mais proprio principalmente se o objectivo e afirmar-se nestas andanças neste papel, o que neste filme não ficou claro.
O cast riquissimo tem em Jenkins o seu coraçao na personagem mais dificil o actor demonstra mais uma vez que merecia mais atençao do cinema pois poucos conseguem a intensidade e a versatilidade que este da aos papeis, Heldund parece claramente longe de ser um protagonista incontestavel de Hollywood se bem que aqui a personagem não ajudou, não se compreende a presença de Adams num filme tao pequeno e numa personagem ainda mais

O melhor – A força dramatica do filme na doença

O pior – O excesso de cliches



Avaliação - C

Sunday, June 22, 2014

Neighbors

Stoller e Rogen tornaram-se nos ultimos anos duas figuras incontornaveis do cinema de comedia actual, em registos muito semelhante seria provavel a sua reuniao mais cedo ou mais tarde e surgiu numa luta de titas sob a forma de comedia, com o auxilio de Zac Efron cada vez tambem ele um actor comedia. O resultado muito positivo a todos os niveis comercialmente tornou-se numa das comedias mais vistas do ano e mais supreendente ainda a excelente recepçao critica o que nem sempre e facil principalmente para uma comedia com um grau de incorreção como esta.
Sobre o filme podemos dizer que se trata de um daqueles filmes onde tudo pode acontecer, e o exagero dos conflitos acabam por ser mais vistosos e o ponto mais forte do filme bem mais do que o humor utilizado, quase sempre sem sentido ou mesmo com graça moderada com excepçao de uma ou outra sequencia que contudo nos parece pouco e nos faz questionar ou tentar procurar os motivos de tamanha recepção critica por parte deste filme, que principalmente em termos comicos parece ficar bem a desejar.
De resto podemos dizer que tem promenores interessantes a realizaçao das festas a forma como de alguma forma satiriza com os grupos de facultade entre outras sequencias principalmente na dinamica de casal e na dificuldade do primeior filme, parece aqui que o filme tem neste ponto as suas maiores virtudes acidentais a meu ver já que todo o poderio e investimento do filme esta no humor principalmente fisico e cinefilo do filme.
Parece contudo pouco num genero que cada vez mais e seletivo em termos de separaçao de grandes e pequenos filmes parece claramente que nos ultimos anos tivemos bem melhor do que este filme, rapido é certo mas pouco mais que isso, contudo parece que o cla Rogen Franco esta em boa mare independentemente de qual dos Franco esteja no filem.
A historia a disputa entre um jovem casal a braços com os primeiros anos da sua filha, com um grupo de universitarios que querem crias as maiores festas que há memoria, não se preocupando com a forma com que isso possa por em causa os vizinhos.
O argumento não e brilhante a dinamica de conflito parece sempre funcional numa comedia fisica e ritmada mas aqui principalmente em termos humoristicos nem sempre as piadas funcionam e por vezes vao mesmo ao lado, o que parece claramente pouco para um filme que depende disso.
Streller e um realizador de comedia com bons filmes e bons sucessos aqui tem a sua realizaçao mais de autor mas ao mesmo tempo o seu pior argumento e isso faz com que seja melhor na realizaçao num filme forte neste parametro para o genero em causa.
O cast funciona Rogen nasceu para a comedia e aqui tem uma personagem desenhada para si, e que não poe a nu fragilidades que possa ter, Efron esta a transformar-se num actor do mesmo estilo se bem que longe de funcionar sozinho nas graças como Rogen já consegue boa ajuda de Bryne.

O melhor – A realizaçao artistica e ritmada das ferias

O pior – O humor ser muitas vezes falhado


Avaliação - C-

Saturday, June 21, 2014

Hellion

É comum nos anos de grande ascenção de um actor que algumas produtoras relancem os filmes menos conhecidos do mesmo, esta ano um dos actores em ascenção que teve este tipo de tratamento foi Aron Paul, que viu entre outros filmes este seu filme estreado este ano em Sundance lançado em mercados selecionados. O resultado critico do filme ate foi positivo com avaliaçoes essencialmente positivas mas por outro lado comercialmente as coisas não correram tao bem fruto acima de tudo da pouca divulgação do filme.
A adolescencia e uma idade de risco onde muitas variaveis tem acçao de forma a tentar desenvolver um bom ou um mau futuro para qualquer adolescente e este filme e basicamente um caso de vida sobre isso, retratado como um filme caso de vida e daqueles filmes prontos a tocar na ferida ainda que ao de leve, com algum efeito previsivel mas ao mesmo tempo não deixa de ser o que realmente quer ser, ou seja um filme para nos fazer pensar sobre a adolescencia e o futuro dos nossos filhos mesmo que como filme lhe falta igredientes para o tornar na globalidade algo mais do que um filme normal e natural.
Os problemas do filme e que cai na facilidade das vidas destruidas o ambiente negativo para mostrar os riscos da falta de atençao e os perigos do comportamento adolescente quando não acompanhado, e o filme isso acaba por ser cru, agresssivo violente mas ao mesmo tempo e feito com pouca arte principalmente na realização e nos detalhes do argumento.
Ou seja um filme para se ver facilmente pensar e tentar ajustar caso estejamos em situaçoes semelhantes, mesmo não sendo em termos narrativos e de cinema um filme de primeira linha por vezes o ensinamento ou o tema dao ao filme um interesse que de outra forma dificilmente teria.
O argumento fala de dois jovens filhos de pais separados que o mais velho coemça a apresentar um comportamento anti social, que conduz a tentativa de uma resposta que o impessa de precorrer o caminho da criminalidade.
O argumento pese embora tenha um tema interessante e actual nunca consegue fugir da toada lamecha e esteriotipada do filme caso de vida, não sendo maduro na forma como da as personagens ou mesmo como detalha os dialogos.
A realizaçao a cargo de uma novata e pouco ambiciosa sem grande primor creativo e um filme facil mas ao mesmo tempo pouco dinamico, demasiado escuro para um tema e um cast rico mais risco não ficaria mal.
O cast e bem preenchido principalmente na interpretaçao dos mais pequenos eles dominam o filme e tem em si a cargo todo o valor do filme em termos interpretativos ao seu lado Paul e principalmente Lewis sao suportes efectivos mas as estrelas sao os mais pequenos.

O melhor a interpretação dos mais pequenos.

O pior – Um tema como este merecia mais força no filme


Avaliação - C+

Thursday, June 12, 2014

Trust Me

Clark Gregg e uma figura se não reconhecida pelo nome conhecida pela sua cara principalmente pela sua prestação na serie e nos filmes da Marvel como Agente Shield, contudo este actor e mais que essa personagem e o que tentou demonstrar neste filme sobre o mundo do cinema na qual realiza interpreta e escreve todo o filme, o resultado critico foi aceitavel, sem ser brilhante o certo e que o filme obteve uma mediania critica que não e de todo mau para um filme de uma realizador no inicio de carreira, comercialmente conseguiu já bater os pobres resultados de Choke.
Sobre o filme podemos dizer que Cregg acalmou a rebeldia inicial com um filme politicamente mais correcto, com um estilo de uma comedia negra o filme tenta demonstrar alguns dos podres do mundo do agenciamento em Hollywood, e da forma como estes seres se movem. E nesta satira o filme e conseguido principalmente porque sem ser pesado e sombrio consegue fazer transmitir a mensagem principalmente na sua fase inicial
Mas rapidamente o filme perde este sentido e se torna num simples filme de personagens e ai o filme, vai perdendo dimensao, acabando por piorar tudo com o seu pessimo e completamente escusado final, que não tem um proposito nem tao pouco combina com tudo que o filme tenta dar.
Mesmo assim existe algumas boas reflexoes no filme a objectividade das estrelas, as tramoias dos agentes a pressao dos familiares tudo isto tem o espaço no filme que com outra conclusao e com outra abordagem poderia ser uma ovelha negra aperciavel num mundo que não deve ser fechado a auto critica como e o mundo do cinema.
A historia fala de um pessimo agente de carreirar que acaba por se aproximar de uma jovem talentosa aspirante a atriz que e tao brilhante como a pressao que acaba por sofrer do seu psicopata progenitor que o vai a obrigar a ser bem mais do que um agente.
O argumento e ambicioso e principalmente exigente na auto critica que faz ao mundo do cinema, e aqui o filme tem virtudes no tema que escolhe e na abordagem, pena e que se transforme num filme de relaçoes e aqui perca algum norte, que o perde totalmente na pessima e desinspirada conlusao.
Cregg pode vir a ser um bom realizador mas ainda não foi neste filme que conseguiu o toque de midas, no seu primeiro filme pode estar mais perto disso, já que tinha uma rgumento mais apelativo aqui e mais autor, mas ainda não esta aprimorada nenhuma das artes, se bem que pode merecer a atençao.
Na interpretaçao Cregg não e um actor brilhante pese embora seja reconhecida a sua competencia a persoangem poderia valer uma interpretaçao mais poderosa mas parece que o filme a vai limitando dando hipotese ao restante cast brilhar principalmente Sharbino que tem os melhores momentos do filme e quem sabe uma jovem actriz a registar


O melhor – A auto critica de hollywood

O pior – A pessima conclusao


Avaliação - C

Rio 2

Em ano de Mundial onde o Rio de Janeiro e o brasil estarão em destaque seria pouco inteligente de a Fox não apostasse numa sequela do seu filme Rio para trazer de novo o Brasil ao centro do palco. Pois bem como industria inteligente que e aqui surgiu o segundo filme com resultados principalmente criticos bem diferentes com avaliaçoes mediano negativas longe dos sucessos que a produtora já conseguiu inclusive com o priemeiro filme da saga. Comercialmente mesmo não sendo o produto mae da produtora em termos de animaçao o resultado foi consistente e podera fazer esperar um terceiro filme quem sabe para 2016 em ano de jogos olimpicos.
Sobre o filme podemos e devemos sempre comparar aquilo que o primeiro filme nos trouxe e aquilo que este nos da e claramente estamos perante um filme muito menos, e deve-se essencialmente a dois vectores desde logo o contexto a amazonia e muito mais ampla e menos padronizada do que o Rio dai que a curiosidade e a perfeiçao descritiva do primeiro filme perde-se em longo plano deste filme, que torna todos os espaços comuns mas ao mesmo tempo não os liga a qualquer espaço.
Por outro lado a narrativa e o humor utilizado já não e suficientemente inovador a historia dos maus a quererem destruir a natureza e já um cliche mesmo nos filmes de animaçao dai que em moratoria sempre um ponto de destaque em filmes de animaçao principalmente de grande estudio não so e repetitiva como demasiado directa, o que por si torna o filme demasiado semelhante a muitos outros que já foram efectuados com o mesmo registo por exemplo a saga madagascar.
O ultimo ponto que por outro lado parece estar exagerado e o excesso de musica o que já tinha sido efectuado no primeiro filme mas que aqui ganha particular destaque dando a que o filme dure mais vinte minutos do que o necessario e corte o ritmo do filme nesses instantes. Tudo somado temos talvez um dos piores filmes de animaçao de grande estudio que há memoria, mas provavelemente esperamos por melhores momentos da saga ou que pelo menos esta melhore caso regresse.
A historia fala da ida de Blu e Jewell para amazonia junto da sua familia de forma a tentar encontrar outroa passaros da sua especia, ai encontram-no novamente em risco já que um emepresario tem como objectivo cortar arvores a acabar com o perfeito habitat para estes.
O argumento e pobre no guiao na narrativa, no pouco ou quase choco humor utilizado, nas personagens vagas e mesmo nos argumentos morais que já observamos bem mais trabalhado noutros filmes, cai na repetiçao, mesmo assim salvaguarda-se os elementos brasileiros e as definiçoes da cultura daquele pais.
A realizaçao e de grande produçao e isso nota-se na facilidade com que caracteriza não so o brasil, mas diferentes cidades brasileiras, de resto o que de melhor estamos habituados numa produçao de uma das tres grandes.
A chuva de estrelas no cast normalmente apaga alguma fraqueza de guiao e aqui e caso disso, Eisenberg e uma optima escolha como Blu, Anne parece encaixar no lado feminino mas e por sua vez Foxx e Mars que brilham mais principalmente porque os momentos musicais assim o permitem.

O melhor – Os primeiros dez minutos de uma volta ao brasil

O pior – A falta de inovaçao de um guiao cansado e inumeras vezes repetido


Avaliação - C-

Wednesday, June 11, 2014

Lucky Them

O cinema independente é um palco para novos autores e realizadores darem os seus primeiros passos tendo em vista as grandes produçoes ou pelo menos filmes com maior risco. Um dos filmes que estreou este ano e com objectivo de surpreender pelo menos uma tradicional critica foi este pequeno filme sobre o mundo do jornalismo e da musica em simbiose. E se criticamente as avaliaçoes ate foram essencialmente positivas esse facto não teve minimo retorno comercial o que por si sabe a pouco para um filme com algumas figuras reconhecidas e a presença ainda que por breves minutos de Johnny Deep.
Mas pese embora este mau resultado comercial e o filme ter sido visto por muito pouca gente, podemos dizer que mesmo não sendo um grande filme e ser um filme com alguns cliches exagerados principalmente na definiçao da sua personagem central acaba por ser um filme curioso que nos da uma hora e meia bem passada num ritmo ligeiro principalmente pela personagem de Charles que contorna os lados mais fortes dos conflitos emocionais da figura central.
Mesmo não conseguindo surpreender já que é um filme demasiado pacifico e unidimensional o filme tem aspectos interessantes bem caracterizados a indefiniçao emocional da personagem central o relativo da forma de viver de cada um mas acima de tudo que as pessoas juntas sao aquilo que elas sao e o que esta atras pode nada importar.
Por isso mesmo sem estarmos perante um grande filme aconselhamos perder algum tempo neste curioso filme sobre o mundo da imprensa musical e a forma como esta pode ser trabalhada mas acima de tudo para quem acha que o sindrome do peter pan e algo valioso.
O argumento e positivo principalmente nos conflitos da personagem central e na dificuldade desta crescer mas por outro lado peca neste lado por jogar sempre pela definiçao tipica deste tipo de personagens o balanço dos dialogos e importante principalmente no contraste com a personagem de Charles.
A realizaçao e simples sem grandes folclores direta ao ponto, não temos arte, nem grande inovaçao temos simplicidade e nos filmes menores e isso o minimo que se pede.
No cast temos uma excelente prestaçao de Collette num pepel dificil e exigente ela consegue retirar dele o excelente que e como actriz comica, espontanea e emocionalmente intensa, que faz dela uma das actrizes certas de hollywood a descontraçao de Church e tambem uma mais valia que encaixa bem no seu papel.

O melhor – O sindrome do Peter Pan bem presente.

O pior – Poderia cultivar mais o culto da personagem escondida, merecia um dialogo maior.


Avaliação - C+

Repentance

Todos conhecem o terreno galgado por Forest Withaker apos ter ganho o oscar de melhor actor principal sempre muito activo nem sempre em filmes de primeira linha e nem sempre em filmes de qualidade. Este ano em mais uma colaboração com poucos meios surgiu este Repentance que colecionou pessimas critcas daqueles que deram ao trabalho de o avaliar, mas comercialmente para um filme de poucos cinemas as coisas ate correram bem com mais de um milhao amealhado de certeze bom e mais do que o filme poderia esperar.
Sobre o filme podemos dizer que é um objecto estranho e por isso dificil de se gostar, desde logo no seu inicio onde o filme nos conduz para um caminho que acaba por deixar e seguir uma ligação clinica entre duas pessoas com alguns problemas de ajustamento, mas rapidamente se trata de um filme sobre rapto, sobre sobjugação e ai o filme perde tudo de novo que tem nas primeiras fases tornando-se aborrecido e pouco ritmado.
Mas o problema do filme não é so esse e o facto de levantar algumas pontas em demasia e nunca conseguir concretizar qualquer uma delas, e isso podemos dizer que e muito mau para um filme com dois excelentes actores que não tem quase nada ao seu dispor para fazer algo resultar.
Enfim um daqueles filmes que rapidamente vao dissolver-se em carreiras longas dos seus dois protagonistas, principalmente tendo em conta a ultima impressao do filme acente num muito frouxo final que mais que ter pouco sentido, nada nos da relativamente a uma historia que ao longo da sua trama nos ensina a desiludir-nos o que pouco tendo em conta aquilo que os filmes por si so devem ter.
O filme fala de um jovem que apos uma vida de crime e alguns sustos acaba por se dedicar a ajudar pessoas no contacto com problemas por resolver aqui começa uma ligação profissional com um individuo que se vai tornar o seu maior pesadelo.
O argumento e debil, principalmente por ser pouco coeso, não permitir um grande desenvolvimento de personagens e não ter a riqueza necessaria para acentar bons dialogos.
Tambem em termos de realizaçao deveriamos ter mais audacia o gosto pelo escuro não e propriamente a melhor escolha para o filme a cargo de um realizador que tem tido em Withaker o seu maior vetor mas o talento parece não ser suficiente para com este impulso ganhar um lugar ao sol.
Por fim o cart riquissimo dois dos melhores actores afro americanos desaproveitados num filme vazio naquilo que ambos poderiam dar ao filme, não podemos coloca los no lado negativo da balança muito pelo contrario dao o corpo e sofriemento por um filme que talvez não o mereça

O melhor – O cast

O pior – O vazio de conteudo narrativo


Avaliação – D+

Cuban Fury

Nick Frost e Simon Pegg são duas figuras do cinema europeu sendo consensualmente uma das duplas mais eficazes da 7º arte na forma como defendem o humor ingles, dai que seja incomum ver qualquer um deles protagonizar um filme sem o outro. Contudo este ano isso aconteceu e logo com o mesmos comum deles ou seja Frost. O resultado muito aquem do conseguido pelo dueto, e se criticamente a avaliação mediana nem tornou o filme totalmente um floop comercialmente muitos poucos foram aqueles que manifestaram interesse com resultados absolutamente fracos.
Sobre o filme podemos dizer que Nick Frost sem a ironia e a eloquencia de Simon Pegg não é eficaz e demonstra que provavelmente nunca teria a fama que conseguiu e esse filme e bem notorio disso, ou seja quase sempre apenas consegue fazer humor com a sua imponente condição fisica, sendo tudo o resto uma simples comedia romantica com o estilo e formula igual a todas as outras onde apenas as “bocas” de mau gosto do seu arqui enimigo dão alguma diferença ao filme, e mesmo essas nem sempre funcionam em termos de humor.
E se neste plano o filme não traz nada de novo o que nem sempre e comum quando temos um protagonista como este, o certo e que o facto de seguir os passos normativos na comedia romantica não permite que o filme tambem seja uma desilusão, mas um daqueles filmes de domingo a tarde simpaticos onde nos primeiros minutos sabemos plenamente como este vai acabar por toda a segurança que isto tras mas por vezes tambem alguma indeferença.
Por isso não deixa de ser algo amargo o sabor que nos deixa este filme principalmente porque Frost principalmente aliado a Pegg deu nos algumas das melhroes comedias dos ultimos anos, mas tambem e verdade que este sozinho nunca conseguiu o exito e a eficacia da dupla ao contrario do seu colega principalmente no franchising Misson Impossible ou mesmo Star Trek
A historia fala-nos de um ex prodigio da dança que devido ao esteriotipo criado acaba por abandonar e tornar-se num infeliz office man, com poucos amigos e uma vida amorosa desastrosa, aqui conhece a sua nova patroa que o vai conduzir de novo a dança como forma de aumentar a sua auto estima e quem sabe a conquistar.
O argumento segue os parametros baiscos e basilares da comedia romantica tipica e nisto o filme e certinho pese embora previsivel e com pouca novidade mas e claramente aqui que o filme não consegue evoluir já que o resto em termos de humor e basico e sem rasgo.
A realizaçao a cargo de um estrante ingles oriundo de curtas e simples explorajndo o ambiente da salsa tendo ai a sua melhor dimensao mesmo assim parece-nos curto e ser quer um lugar ao sol tera obviamente de lutar mais em termos de realizaçao.
O cast demonstra um Frost despido, na falta do seu colega, o seu humor não tem sentido e isso e visivel e prejudicial para todo o filme, Jones e uma figura simpatica mas ainda não foi desta que demonstrou mais que o par romantico de um filme facil, o melhor vai para Chris O Dowd que consegue os melhores momentos humoristicos do filme com um estilo muito peculiar.

O melhor – Talvez a quebra de alguns esteriotipos

O pior – Nunca conseguir ter um humor inteligente


Avaliação - C

Tuesday, June 10, 2014

The Grand Budapest Hotel

Dois anos apos ter conquistado o mundo com a sua capacidade de realizar e inovar, e de juntar um excelente argumento com autenticos quadros, Wes Andersson regressa no mesmo estilo naquilo que o torna unico. O filme que estreou estranhamente no inicio do ano retirando-lhe grandes possibilidades de premios o que já aconteceu com o seu filme anterior foi um sucesso a todos os niveis desde logo o mais previsivel, com uma grande recepçao critica demonstrando que o autor se encontra na sua melhor fase ate ao momento, mas comercialmente e à semelhança do que já acontecera com Moonrise Kingdom os resultados foram supreriores as melhores expectativas.
Sobre o filme, confesso que fui um amante incondicional de Moonrise Kingdom, por tudo, pela magnifica obra de arte estetica que o filme é, bem como pelo excelente guiao repleto de situações e acima de tudo pela riqueza moral. E apos visualizar este filme tenho que destacar o facto de Andersson continuar no brilhante nivel no mesmo estilo que já tinha dado em Moonrise Kingdom e que o tornar impar no cinema actual. Estamos mais que um filme perante um obra de arte que perde em alguns pontos para o seu antecessor concretamente na riqueza moral, mas ganha em alguns pontos como mais e melhores dialogos, em termos artisticos o filme é absolutamente genital, sem paralelo, num realizador que conseguiu como poucos tornar a sua forma de filmar algo abolutamente inalcansave.
E por isto mesmo pelas abordagens pelo estilo, pela fabula, parece-nos importante demonstrar e sublinhar tudo de absolutamente incritvel que este filme nos da, uma hora e meia de quadros que se vao passando sem nunca deixar de lado as excelentes personagens, Andersson e a prova de que o humor pode estar presente sem ser histerico e sem ser profundo, e a prova de que o cinema e claramente um campo de creatividade ilimitada, pois poucos algumas vez podiam esperar que alguem fosse tao longe no detalha como Andersson faz.
Pelo lado negativo pensamos que a historia poderia ser mais rica moralmente poderia ter um pouco mais de Burton, num Sweet Burton que o realizador se esta a transformar e que devera ser valorizado, mas neste filme e principalmente comparando com o seu filme anterior temos menos moral, menos ensinos subtilmente carregados, mas nada que tire a este filme a qualidade de um dos filmes do ano ate ao momento, senao mesmo o filme.
A historia fala da forma como um pequeno paquete refugiado num grande hotel, na ligação com o gerente do mesmo acaba por entrar numa panoplia de situaçoes que o conduz ate á compra do hotel.
O argumento e brilhante a forma como utiliza de uma forma creativa e satirica costumes, dicas historicas mas mais que isso a forma com que utiliza o narrador tornam a historia um complemento de que Andersson transforma em unico na realização.
Sobre a realizaçao e incrivelmente fantastica, o que fez em Moonrise Kingdom e neste filme e talvez a evoluçao creativa mais fantastica e artistica que o cinema viu ate aos dias de hoje e torna Andersson num dos melhores realizadores da actualidade com a capacidade tambem de ser um excelente argumentista.
No cast algo riquissimo, mas acaba por ser Phiennes que mais brilha numa personagem de primeira linha de um actor exemplar em qualquer tipo de registo, serio ou em comedia nunca perde o nivel e aqui merece destaque para ser um dos primeiros a poder estar bem vincado nos oscares os restantes estao ao seu nivel que e optimo.

O melhor – A brilhante realizaçao de Andersson

O pior – Se fosse mais abrangente em termos de moratoria poderia ser um dos filmes da decada



Avaliação – A.

Monday, June 09, 2014

No Good No Master

Muitos questionam a razao de um filme independente dois anos depois ser descoberto e estreado em alguns cinemas norte americanos, pois bem e a falta de respostas a questões como esta que tornam o cinema algo imprevisivel e que nos prende tanto. Pois bem o certo e que este pequeno filme sobre um conflito politico e de pessoas nos inicios do seculo XX nos EUA teve esse merito pese embora os resultados fossem desoladores a todos os niveis, comercialmente foi quase visto pelos presentes com resultados em toda a linha residuais e tambem criticamente as avaliações foram medianas com ligeira tendencia negativa ou seja insuficentes para dar uma nova vida a este filme.
Sobre o filme podemos dizer que e interessante a forma como o filme quer nos dar a conhecer um episodio pouco retratado da historia moderna dos EUA e da sua forma de lidar com as lutar de minorias não so sociais mas acima de tudo de diferentes paises no pais com mais emigraça, e nisso o filme tem de ser valorizado. Contudo um aspecto tão rico como este acaba por se tornar pouco aproveitado num filme com tao poucos recursos ou pelo menos assim aparenta como este.
E não falo apenas na produçao e na realizaçao demasiado parada que o filme tem, mas acima de tudo na formaçao de um argumento demasiado cheio de personagens que acabam por um lado por tirar intensidade as que realmente importam bem como nunca criar um guião forte em torno dos aspectos que realmente interessam, dissipando a atençao e algo que não e necessario porque provavelmente já foi feito.
Do lado positivo a forma como consegue ter uma historia propria dentro do contexto policito mesmo que esta seja pouco mais do que um esteriotipo comum do bom policia torna o filme mais preenchido com mais coração, e isso por vezes em filmes pequenos como este tornam o mais facil e mais proximo do espetador que e o que acontece aqui.
A historia fala da investigação de um conjunto de atentados no inicio do seculo XX no coração dos EUA, e na tentativa de desmontar um rede de emigrandes organizados que querem fomentar a anarquia naquele pais, contudo vai perceber que todas as moedas tem dois lados e nem sempre um e correto.
A realizaçao a cargo de um quase estreante não e propriamente muito relevante para o filme, embora na cor e principalmente na sua caracterizaçao dos personagens pareça querer ser, mas não tem força suficiente para se fazer vincar, se quiser alguma força Green tera de apostar mais nos seus filmes.
O cast tem um elenco quase desconhecido onde apenas Strathairm e conhecido do grande publico e com a sua serenidade controla o filme dando lhe aquilo que ele precisa que e mais seriedade e conforto no estilo do que propriamente a extroversao e ai a competencia do actor resolve todos os problemas, de alguem que merece maiores projectos.

O melhor – A descoberta de um acontecimento que deveria ter mais destaque.

O pior – O filme perder-se em aspectos menores deste assunto



Avaliação - C

Rob the Mob

Filmes sobre a dualidade dos enimigos da mafia e ao mesmo tempo da policia já marcaram uma boa era no cinema actual, dai que o assunto esta um pouco desactualizado depois de principalmente scorsese ter tirado o seu maximo proveito, dai que estes filme fiquem rapidamente num segundo plano, com resultados comerciais inexistentes como e o caso deste filme que surpreendentemente ate passou com nota positiva no sempre completo padrao critico.
Sobre o filme, podemos dizer que e um tipico filme caso de vida, na forma como e contado e realizado, nos parametros mais amadores de quem faz este tipo de filme, e romantico e simpatico mas raramente consegue ser real, parametro importante principalmente para quem quer um filme sobre factos veridicos.
E o mal do filme começa no seu inicio ou seja de entrar com uma abordagem demasiado simpativa e alegre de uma historia que deveria ter outro registo, chegamos a por em causa os objectivos claros do filme quando este foi feito com esta dificuldade do filme se assumir de alguma forma claro relativamente a abordagem ao tema o que acontece quase ao longo de toda a sua duração.
Com tanta indefiniçao e dificil um filme resultar em plenitude o certo e que na curiosidade da historia, na ligaçao entre as personagens mais concretamente entre o casal central o filme quase não tinha como errar sendo os vectores mais fortes de um filme que rapidamente vai cair no esquecimento de quem o viu.
A historia fala de um casal que não consegue ter outro modo de vida que não o roubo, contudo estes começam a atacar clubes geridos pela mafia que os vai fazer procurados não so pela policia mas acima de tudo por uma mafia que se julgava intucavel.
Os argumentos com base em historia reais podem adoptar pelo realismo ou pela originalidade da abordagem o mal deste filme e que fica no meio das duas e não consegue nenhuma dai que o contexto do filme fica logo a perder e as personagens e os dialogos não sao fortes para contornar esta situaçao.
Na realizaçao pouco muito pouco fica a sensaçao que podia dar mais principalmente com a sequencia final tao bem filmada mas o filme esquece deste promenor dai que quando brilha a sequencia cai sem continuidade no filme e soa a estranho.
Por fim no cast Pitt é um actor que não chegou ainda muitos vaticinavam talvez porque last days não foi o que poderia ter sido, o certo e que ele tenta encontrar um estilo proprio ligado ao indie que não tem sido de grande sucesso e aqui demonstra debilidades que num filme como este não poderia acontecer, ao seu lado um Garcia perdido na carreira que da alguma revivalismo na sua vertente italio mafiosa que pautou os melhores momentos da sua carreira


O melhor – A sequencia final

O pior – O filme não encontrar o tom narrativo


Avaliação - C-

Sunday, June 08, 2014

Anna

Cada vez mais os cineastas espanhois são respeitados e tem o apoio pelo menos das ligações de produtoras europeias aos EUA, pois bem o ano passado mais um conseguiu que o seu projecto tivesse distribuição e contribuiçao de actores amercanos foi Jorge Dorado. Contudo nem sempre os resultados sao os melhores este Anna passou com mediania na sempre complicada critica, e comercialmente a pouca distribuiçao nao permitiu que o filme obtivesse o sucesso que outros realizadores espanhois ja conseguiram.
Sobre o filme podemos dizer que é daqueles projectos com algumas pontas muito interessantes principalmente tendo em conta ser a estreia de um realizador, como a ideia, a forma com que o filme se introduz, a originalidade de um principio, e alguns pontos que demonstram amadorismo, a preocupaçao no happy ending pouco condizente com o que o filme nos dá, o excesso de pistas para um final no minimo previsivel, pese embora o filme tente sempre fugir desse lado, e um remisturar de definiçoes finais que nao e salutar para analise final do filme, que durante os primeiros vinte minutos prometia bem mais.
Mesmo assim devenos salientar alguns pontos do filme, os dialogos e o jogo escondido entre as personagens centrais a quimica entre ambas com a indefiniçao que a trama pede, sao o segredo e a maior virtude do filme, pelo lado negativo o seu obtuso e confuso final, com a tentativa de dar tantas respostas acaba por misturar a conclusao o filme.
Ou seja temos um filme de avaliaçao media que contudo nao deixa de abrir algumas expectativas para o proximo filme do seu realizador porque parece aqui ter materia para evoluir e se tornar com simplicidade uma figura do suspense um genero nos ultimos anos abandonado para facil de se gostar.
A historia fala de um detetive de memorias que tenta perceber o comportamento de uma teenager anti social com um passado manchado de incognitas do seu comportamento, a sua proximidade a paciente vai conduzir a tentativa de procurar justificaçoes para situaçoes que vao ocorrendo.
O argumento tem uma ideia interessante e inicialmente e bem potenciado, com personagens interessantes principalmente a de Anna que da possibilidade de grandes dialogos sempre com esta personagem no epicentro, pena nao conseguir aguentar o suspense no que diz respeito ao final que acaba por ser previsivel.
A realizaçao temo bons momentos, existe uma forma de realizar que nao sendo vistosa tem cunho proprio, principalmente nos grandes planos e slowmotions.
No cast a mais nova do cla Farmiga demonstra a qualidade e intensidade da sua irma e domina o filme, Strong demonstra que e um excelente actor que consegue jogar no lado do vilao mas tambem no outro lado, e a quem deveria se dar mais atençao.

O melhor - Os dialogos entre as personagens centrais

O pior - A precupaçao de finalizar com todos os pontos

Avaliação - C+

The Angriest Man in Brooklyn

Existe alguns realizadores que pensamos estarem na reforma que por vezes reaparecem sem tanto protagonismo, em filmes menores mas que chamam a nossa atençao ou pelo rico elenco, ou pela surpresa do seu regresso. Este ano Alden Robinson um outsider dos anos 90 trouxe-nos esta comedia sobre raiva com um elenco recheado que passou despercebido a muitos pela fraca distribuiçao mas tambem pelas pessimas criticas que obteve que resultaram numa tambem pessima carreira comercial, num regresso que pelos resultados parece que nunca deveria ter acontecido.
E existe razões para um resultado tao deploravel de um filme com tantos elementos, a razao e claramente afirmativa, este filme sobre raiva tem todos os aspectos contra si, pessimas personagens que o filme nunca consegue clarificar, nao consegue abraçar um ritmo ou um genero proprio, e demasiado fisico para ser um drama sobre a morte, mas nao tem graça para ser uma comedia sobre a mesma. E nesta indefiniçao resulta o grande floop do filme, ja que nao nos faz rir e por outro lado trata com ligeireza e monotonia um assunto com doença terminal.
As culpas deste pessimo resultado e tudo nao funcionar no filme, desde os seus protagonistas fora de ritmo principalmente Williams que nunca consegue entrar no balanço em meio termo entre o comico e o drama, parece sempre alguem com pilhas num filme em slow motion e que o torna obviamente fora, sendo que o filme e exclusivo ou em grande parte sobre a sua personagem esta tudo perdido.
Podera ter como melhor lado algum valor sentimental ou na mensagem que o filme quer trasmitir, sem subtileza e claramente explicada nos ultimos cinco minutos do filme como se de uma tagline se tratasse pena e que nesse momento ja tenhamos assistido a 70 minutos de um cinema de baixa qualidade.
A historia fala de um homem sempre enraivecido e mal com a vida que descobre que tem uma doença terminal com 90 minutos de vida, durante este periodo tenta apressar os seus ultimos passos, sem nunca por de lado a raiva que envadiu a sua existencia.
O argumento e pobre, nao baste uma boa moral para fazer um filme e aqui nota-se plenamente isso com um pessimo desenvolvimento de personagens, com um pessimo dialogo escrito e mais que isso com uma pessima desenvoltura narrativo, enfim um desastre de argumento fora de tom e genero
Robinson nunca foi um realizador de primeiro plano mas na acção conseguiu filmes respeitados, que o tornaram numa figura pelo menos conhecida, aqui explica a falta de ritmo de quem esteve tantos anos parado, mas tambem o argumento nao ajuda.
No cast tudo contra Robin Williams tem um papel desastroso fora de tom, tentando dar todos os seus tiques histericos que o filme nao precisa nem pede, por outro lado Kunis perdida numa fase menos boa da sua carreira e por fim Dinklage com os tiques de um guerra dos tronos nos nossos dias, o que e melhor apenas Leo.

O melhor - A mensagem sentimental nos ultimos cinco minutos

O pior - Robin Williams e a personagem que define a indefinição de todo o filme

Avaliação - D

A million ways to die in West

Seth MacFarlane tornou-se nos ultimos dois anos uma das personalidades do cinema de hollywood depois de conquistar a televisao atraves dos seus corrosivos desenhos animados, e isso deveu-se em grande parte ao seu mitico TED. Mas Seth tinha outra ambiçao que a tornou realidade neste ano, que era se testar como actor principal de um dos seus filmes. O resultado muito aquem do habito este filme não resultou criticamente com avaliaçoes essencialmente negativas ainda para mais quando comparadas com o seu filme anterior e comercialmente muito longe do que se poderia esperar que faz com que tenha que regressar rapidamente ao seu urso magico.
Sobre o filme podemos dizer que temos tudo o que o humor de MacFarlane nos da, ou seja pouco sentido, curiosidades e um humor completamente unrated, o que o torna unico neste tipo de humor e de filmes que se gosta ou odeia. No meu caso como grande fa deste estilo principalmente em Famaly Guy sublinho que e dos poucos realizdores que me faz rir e tambem aqui o conseguiu, mesmo que admitindo que originalidade da ideia fique ainda assim longe de Ted.
E porque o filme perde para TED, principalmente pela falta do urso, que Macfarlane como acto fica longe com muitas limitações quando o filme exigia esse pormenor, depois quase tudo o resto funciona em termos de humor o balanço de alguma desaceleração que já tinha acontecido em TED, para tentar reavivar uma rgumento que sinceramente poucos realmente se importam já que o que leva ao cinema e o humor e o estilo.
A favor do filme algumas curiosidades como a presença de Doc Emmet, ou a dança já caracteristica de Ribisi tao popular em TED, mas isso e tudo normalmente a originalidade de Macfarlane a funcionar sem pudor por quelquer tipo de estilo, noa e convencional mas é funcional.
A historia fala de um criador de ovelhas que depois de largado pelo amor da sua vida, encontra razao a viver no oesta quando se apaixona por uma forasteira que e nada mais nada menos do que a mulher do maior bandido do oeste.
Em termos de base narrativa do filme podemos dizer que e a peça menos original que vimos Seth escrever, depois temos todos os seus ingredientes dos quais gostamos em dose moderada, mas dentro dos seus padroes e que alimenta a expectativa de quem gosta dele.
Em termos de realizaçao Seth não e propriamente uma figura de proa, e um aventureiro que pouco ou nada remete para esta tecnica mas assim da a sua forma pessoal, não e o seu melhor lado, tambem não e o pior parece claramente que como actor as coisas sao piores.
No cast e um erro ele protagonizar os seus filmes principalmente de corpo e alma, ao contrario da sua voz que e uma mais valia, aqui o filme sente falta de um protagonista, já que todos os restantes entram bem no que o filme pede principalmente a dupla Ribisi – Silverman

O melhor – O humor de MacFarlane ser melhor do que todos os outros.

O pior – Falta de um protagonista, porque ele de carne e osso deixa de o ser



Avaliação - B-

Sunday, June 01, 2014

Captain America: The WInter Soldeir

Sempre os super herois foi um fetiche de hollywood principalmente depois da evoluçao de meios permitir filmes mais condizentes com as origens de cada um. E o que a Marvel esta a conseguir fazer em termos de dimensao e algo absolutamente grandioso com diversos filmes inteligados que tem a sua maior expressao em vingadores. Este ano foi ano de Capitao America e o seu segundo filme, lançado fora de epoca alta os resultados foram aceitaveis no seguimento do que já obtera o seu primeiro filme, e obvio que não e a mais valia da Marvel, mas os resultados por si não deixam ficar mal todo o investimento, criticamente passou com nota positiva o que e sempre um bom prenuncio para o filme.
Sobre o filme podemos dizer que o seu primordio não foi propriamente o filme mais conseguido da saga em nenhum sentido, dai que rapidamente se consegue concluir que este filme esta mais relacionado com aquilo que realmente os filmes e a uniao nos vingadores pede de cada um dos seus herois, desde logo em termos de um argmento mais denso, nem sempre o melhor mas neste caso fornece a maturidade que faltava ao filme anterior, mas por outro lado torda tudo muito crescido demais o que para um super heroi sem a graça e o humor o torna demasiado quadrado.
E esse e o grande mal desta saga relativamente as anteriores a falta de uma força interna que o torne por si so uma mais valia, se Thor obteve isso com o paradigma de Loki aqui existe muitas tentativas de o tornar mais forte a presença de Scarlett e a sua viuva negra, a criaçao de Falcon ou ser mesmo o filme onde Nick Fury tem mais atençao, mas isso parece sempre insuficiente de tornar o filme e mesmo o heroi ao nivel dos seus colegas vingadores.
Ou seja temos um competente filme de açao com muita intriga, mas não temos um grande filme, que para perdurar o longo periodo de duração se salva de interminaveis sequencias de troca de tiros, absolutamente infindaveis e mesmo em termos de meios de produçao parece longe daquilo que outros filmes e principalmente vingadores conseguiram. Mesmo assim aprece sensado dizer que o filme cumpre a sua parte.-
A hsitoria segue a adaptaçao de capitao america nos nossos dias, aqui ve uma ameaça concretizada contre Nick Fury por em causa a Shield e desde logo os principios que o prendem a actualidade com a ajuda da viuva negra tentara encontrar resposta para as intrigas que podereao denunciar a organizaçao que julgava ser o garante da segurança mundial.
Em termos de argumento pensamos que a atençao foi em dar uma historia e uma intriga forte, intensa, mas perde outros valores que sao sempre benvidnos no cinema de heroi o humor e um filme mais direcionado para todas as idades, continua a sofrer da falta de carisma do seu heroi.
Na realizaçao um estreante em filmes com este poder, já que a sua grande obra tinha sido uma comedia familiar, aqui não enche medidas, principalmente por não deixar marca nenhuma a um filme com meios para deixar a orientaçao do realizador se fazer notar.
Por fim no cast já aqui disse muitas vezes que Evans tem culpa na forma cinzenta com que Capitao America foi criada principalmente pelas suas limitações limitarem tambem o protagonista, e desde ai todos ficam limitados, Johansson, Jackson e tambem Redford numa surpreendente presença mas que a determinada fase da carreira da lhe pelo menos visibilidade.

O melhor – Ser um dos mais densos em termos de intriga

O pior – A limitação de Evans faz o filme ser algo cinzento




Avaliação - C+

The Face of Love

Existe casos estranhos no mundo do cinema que sao dificeis de explicar, um desses casos é o facto deste pequeno filme ter tido duas tentativas de estreias limited no USA com a diferença de apenas cinco meses entre elas, pese embora esta tentativa o filme não conseguiu mais visibilidade com isso obtendo em cada uma delas resultados muito aquem do esperado principalmente se tivermos em conta o experiente cast envolvido, tambem criticamente o filme esteve longe de ser um sucesso com criticas que baloiçaram entre o negativo e o mediano, pouco para o impulso de qualquer filme.
Sobre o filme podemos dizer que e um daqueles filmes romanticos simples na terceira idade, marcado pela saudade, sempre com muito mais coraçao do que razao o certo e que é daqueles filmes que passa rapido com um estilo sereno direcionado, ou seja daqueles filmes que não faz ninguem suspirar por ele, mas devido ao seu curto alcance tambem não e facil de lhe apontar defeitos principalmente porque a atençao ao mesmo nunca e elevada.
E nesse registo podemos apenas dizer uma serie de questoes que poderia ser melhor trabalhada, desde logo a personagem de Williams ficamos todo o filme a espera de uma maior intervenção ou proponderancia da mesma quando chegamos ao fim e ele é igual ao que foi desde o inicio do filme ou seja quase nada, depois a relaçao central estamos sempre a espera de algum conflito ou algo que a torne mais intensa o que tambem so acontece na parte final e com bastante eufemismo, isso tudo reunido da ao filme um estilo facil mas com algum vazio.
Contudo pensamos que de tudo o resto a falta de risco narrativo e uma defesa utilizada para bloquear o filme num patamar mediano que não o torna falado pelos piores motivos e tambem na forma como vimos o filme pensamos que dificilmente o filme conseguiria com os seus pretextos ultrapassar esta fasquia.
A historia fala de uma viuva que depois de cinco anos nesta condiçao conhece numa galeria de arte um individuo igual ao seu marido de quem se aproxima e inicia uma relaçao mas por muito que as caras sejam parecidas não existe duas pessoas iguais.
O argumento e daqueles que tem um principio critativo interessante pese embora o mesmo tipo de historia já teve presente em alguns filmes e depois deixa-o correr sem grande força como se de um ribeiro de agua se tratasse o filme acaba por decorrer sem sobressaltos, sem grandes guioes, personagens ou dialogos.
A realizaçao a cargo de um principiante não e brilhante quase sempre no ritmo e no estilo telenovela, nunca consegue ter um impulso ou um risco proprio o que se por um lado se defende das criticas por outro impede o sucesso por si so
Por fim o cast, Benning e uma excelente actriz em todos os niveis dramaticos e comedia, aqui no primeiro plano preenche o ecra domina o filme naquilo que e talvez o melhor vetor do filme, ao seu lado temos um Ed Harris como sempre competente sem um brilho excessivo e Williams que ainda hoje perguntamos o porque da sua personagem

O melhor – Benning

O Pior – A falta de chama para lançar o filme


Avaliação - C