Tuesday, March 30, 2010

Cop Out


Starring: Bruce Willis, Tracy Morgan, Adam Brody, Kevin Pollak, Ana De La Reguera
Directed by: Kevin Smith

Kevin Smith e um dos realizadores mais polemicos de Hollywood, contudo nos ultimos anos tem sido mais recorrente um estilo de cinema mais normativo, nao so em termos de comedias mais puras, mas acima de tudo neste filme com a tentativa de reanimar a comedia de acçao com duplas de policia um pouco ao estilo de arma mortifera. Pese embora a escolha de Willis as coisas nao correram pelo melhor em nenhum dos sentidos, por um lado comercialmente Smith continuou um pouco pobre, mesmo que o filme fosse uma grande aposta de um grande estudio. E em termos criticos as coisas voltaram a correr mal a smith com criticas negativas, o que tem acontecido sempre que o realizador sai do estilo corrusivo que e seu apanagio.
Cop Out e de longe o filme mais vulga da filmiografia do realizador, e de todos aquele que mais se distancia da comedia, que eu pessoalmente apercio e que e a figura de proa em todos os filmes dele independentemente do tema. Aqui temos um filme mais vulgar, ate demasiado comum na ideologia e na concretizaçao da ideia. e daqueles filmes que a formula parece ha muito estar esgotada, e demasiado pausado, em termos comicos quase nunca consegue atingir niveis aceitaveis, caindo por demasia em piadas faceis e diversas vezes utilizadas.
nao e um filme que vinca ao contrario dos outros do realizador que tem sempre um aspecto particular, mesmo as proprias personagens nao parecem bem montadas, apesar da dupla encaixar bem um no outro. willis muito soft longe do estilo rebelde que lhe deu toda a fama, e um morgan exagerado quase histerico e quase sempre sem qualquer tipo de piada.
A historia fala de dois policias suspensos devido a um serviço falhado, que se intrepoem numa investigaçao de um perigoso gang quando um dos elementos tenta salval um cromo que lhe foi roubado e que devido ao seu elevado valor servira para pagar o casamento da sua filha.
Pela primeira vez Smith nao assina o guiao e submete-se ao argumento de outro realizador o que se nota, e danifica em longa escala o filme, ja que o humor utilizado e sempre desactualizado e poucas vezes realmente engraçado, por outro lado os dialogos nunca tem grande conteudo ou mesmo essencia. A pobreza alastra-se a limitaçao natural das personagens.
Smith nao e grande realizador limita-se ao minimo exigido e neste filme nada de novo, filma calmamente as sequencias nao se aventura em sequencias de acçao exigentes e isso torna o filme mais simples e ao mesmo tempo menos vistoso.
Em termos de cast um desaproveitamento total do carisma e rebeldia de Willis que apostado com mais rebeldia poderia trazer outro impacto ao filme, e acima de tudo um Morgan totalmente disparatado sem piada e dos papeis mais irritantes do ano

O melhor - A retoma das duplas policiais

O pior - O humor de Smith nao existir

Avaliação - C-

Sunday, March 28, 2010

The White Ribbon


Starring: Susanne Lothar, Steffi Kuhnert, Ulrich Tukur, Leonard Proxauf, Burghart Klaussner
Directed by: Michael Haneke

Quando se observa que o melhor filme europeu do ano se trata de uma obra como esta, diz muita coisa do mau ano cinematografico tambem para os lados do velho continente. Existe um facilitismo tremendo de vangoliar realizadores europeus, quando estes regressam ao seu pais, depois de experiencias frustradas em Hollywood. Junet e agora este Haneke sao provas disso. So assim se compreende o sucesso critico deste pequneo filme alemao, filmado a preto e branco. Ja a nivel comercial claramente secundario nos objectivos do filme as coisas ficaram mais por baixo.
O mal do cinema europeu e a falta de conseguir criar empatia natural com o publico, em termos gerais dos ultimos grandes sucessos do nosso cinema, este e aquele que nos parece mais distante e abstraido da opiniao publica, optando naturalmente por se tornar um daqueles objectos poeticos, mais artisticos do que propriamente narrativos.
A falta de coesao e de linearidade do filme e gritante, e entra dentro de um pseudo intlectualismo quase absurdo, que torna o filme confuso. A todos os minutos surgem novas personagens cada vez mais densas, com pouca ligação e o caracter policial e sempre adormecido por um ritmo pausado e monocordico de um filme pouco interessante.
E daqueles filmes que rapidamente chegamos a conclusao que nada nos vai dar, e que so a componente estetica bem trabalhada com a boa opçao do preto e branco acaba por fornecer alguma beleza ao filme
O filme fala de uma pequena vila, no ponto de vista de um professor, numa alemanha mergulhanda nas sequelas da 1 grande guerra, e com um regime educativo vincado. E um filme sobre educaçao, mas acima de tudo sobre pequenas aldeias
O argumento e pobre, em conteudo, e principalmente em linhagem narrativa, nunca consegue absorver os espectadores, principalmente pela complexidade da trama, e o exagero no numero elevado de persoonagens que nao permite que o filme respire.
Em termos de realizaçao Haneke tem mais merito na escolha sempre ruidosa do preto e branco, e neste filme faz sentido e da um caracter estetico mais belo ao filme.
O cast e dominado pela frieza e calculismo do cinema alemao, que cabe como uma luva no tipo de filme em questao. Contudo sao os actores mais jovens aqueles que mais brilham neste registo, uma vez que sao mais surpreendentes

O melhor - A beleza estetica dofilme

O pior - A falta de ligaçao com o espectador

Avalição - C-

Saturday, March 27, 2010

Valentine's Day


Poucos sao os filmes tao declaradamente dedicados a um especial, e com o intuito de se rentabilizarem numa epoca onde o cinema e tao concorrido como o dia dos namorados. Contudo neste filme isto joga-se em grande, nao so em termos da aposta em Marshall para realizar, um dos realizadores mais conceituados em termos de comedias romanticas. Mas num cast sem comparaçao com alguns dos actores mais conceituados e na moda da actualidade.
O filme cumpriu os seus perceitos na totalidade, com um sucesso instantaneo que ultrapassou a barreira dos 100 miilhoes tornando-se num sucesso inquestionavel, mesmo que criticamente um filme tao linear e objectivo como este seja facilmente arruinado.
Valentines day e daqueles filmes com apenas um objectivo e pouco mais, ou seja o unico interesse do filme era dar pequenas historias de amor, basicas sem grande complexidade, e acima de tudo fazer com que o filme fosse procurado por casais de namorados apaixonados. Neste pretexto o filme cumpre como poucos com historias para todos os gostos, felizes e infelizes, ou seja diversos pontos de vista do que e a comemoraçao do amor.
E certo que nao e um filme complexo nem daqueles que nos faz pensar, pelo contrario e sempre um pouco repetitivo mesmo em termos de historias, quase sempre pouco denso, e isso faz com que pareça como uma mininovela de um episodio.
O escesso de personagens pensado e acima de tudo trabalhado para fazer resultar o filme, nao e de maneira alguma um ponto muito bem elaborado, porque algumas historias parecem ter muito mais para dar, onde apenas o romance Kutsher Gardner parece funcionar na plenitude.
O filme fala de diversas historias de amor, ligadas de forma tenue por pequenos contactos entre os protagonistas de cada uma delas, na envolvencia do amor, no dia de S. Valentim.
O argumento e basico, e um puzzle de personagens trabalhadas apenas para fazerem sentir o amor, e daqueles filmes que se faz com base em chiches romanticos ja utilizados em outros filmes, onde a unica dificuldade e efectuar o elo de ligação entre as personagens,.
A realização de Mashall tem bonsmomentos em termos de estetica do amor, nem sempre consegue efectuar os seus quadros, mas consegue envolver bem as personagens nos contextos em que cada uma esta inserida
O cast e bombastico em termos de nomes, popularidade e carisma, e certo que o filme, nao aproveita o talento de nenhum deles, nem tao pouco tem esse objectivo, o unico e mesmo apetrechar de nomes famosos um filme criado apenas com a vertente comercial

O melhor - A fogueira de nomes

O pior - ALgumas historias mereciam um filme so delas

Avaliação - C+

The Wolfman


STARRING

Benicio Del Toro, Anthony Hopkins, Emily Blunt and Hugo Weaving

DIRECTED BY

Joe Johnston

Durante todo o ano de 2010 as antecipações relativas a este filme foram mais que muitas, alguns aguardavam um blockbuster puro, outros um filme com outro grau de seriedade quem sabe um nomeado para o Oscar. Com o atraso da estreia para o inicio do ano, apenas a primeira hipotese teve possibilidade de resisitir. Contudo os primeiros meses sao sempre mais complicados neste terreno, e a estreia do filme nao teve a envolvencia que a sua produção teve, e concluiu-se numa estreia pouco mediatica, com resultados pouco mais que medianos, apra um filme com tanta envolvencia e a critica foi totalmente indiferente ao filme.
The Wolfman mais do que qualquer coisa e um filme repetitivo sobre um conceito que ja foi diversas vezes utilizado sob formulas e formulas diferentes. mesmo tem termos de produçao o filme nao e tao brilhante como ameaçou com um caracterização pobre. O filme entra num inicio a um ritmo muito lenta para o tipo de filme em questao, tentando caracterizar de uma forma muito forte as personagens o que nao acaba por acontecer, com sequencias totalmente dispensaveis para o resto do filme
COm a passagem e transformaçao do personagem principal o filme começa a adquirir outros valores e acima de tudo ritmo, por vezes torna-se demasiado violento, e sanguinario, que acaba por ser o unico ponto surpreendente do filme.A conclusao tambem acaba por ser outro ponto valorativo do filme, mostrando a racionalidade de um guiao que apesar de nao ser uma obra prima acaba por na fase final se revelar certeiro.
o filme fala de um actor de teatro que regressa a sua cidade natal uma vez que o seu irmao foi violentamente assassinado, tudo muda quando e arranhado por um lobo, e que o conduz a que nas noites de lua cheia se tranforme num losbisomes e mate tudo e todos.
O argumento apesar de nao iniciar da melhor maneira perdendo diversas sequencias, tem no final diversos pontos interessantes e bem trabalhados, desde logo ao tirar por compelto a racionalidade a vertente animalesca da persoangem, e por outro lado numa conclusao que encaixa bem nos paradigmas daquilo que o filme quer.
A realizaçao nao e brilhante raramente o realizador consegue tirar o melhor da cidade ou mesmo torna-la negra como penso ser o seu proprosito,e mesmo na forma como filma a besta as coisas podiam e deviam ser mais artisticas e nao tao remendadas.
O cast era grande aposta do filme, um actor como Del Toro e sempre garante de uma interpretaçao de excelencia, e neste filme, embora fora do registo mais comum dele, acaba por ser o mais valorizado, prncipalmente no sofriemento que transmite no pos transformaçao. Hopkins e Blunt, estao demasiado obtusos dentro de papeis muito semelhantes aos normalmente pro ambos desempenhados. Weaving tem uma persnagem sem grande carisma o que nao facilita, como um dos viloes do filme

O melhor - Demosntrar o lado irracional da besta.

O pior - Nao trazer nada de nova a historia ja conhecida

Avaliação - C

Tuesday, March 23, 2010

Shutter Island


Starring: Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo, Ben Kingsley, Michelle Williams, Max von Sydow
Directed by: Martin Scorsese

Martin Scrocese surpreendentemente desistiu da corrida aos Oscares de 2010, adiando a estreia deste seu aguardado filme para o inicio de um ano, aniquilando qualquer possibilidade. Os primeiros rumores era que o filme nao tinha a força suficiente para entrar a serio nesta corrida, e que seria um filme menor na carreira do realizador num terreno onde não esta tao habituado como no terror. Muito se especulou com a qualidade do filme, e as primeiras recpções demonstraram acima de tudo que alguns dos receios eram verdadeiros, com criticas algo mixadas, mas que a maioria aceitou de bom grado o filme e a experiencia cinematografica do realizador, pese embora seja quase unanime que o filme nao teria força em competir pelos oscares. Contudo o maior sucesso do filme centrou se na componente comercial com resultados brilhantes para scorcese que consegue aqui um sucesso comercial como poucos conseguiu.
Shutter Island e um filme ambicioso principalmente em termos de historia, um thriller intenso e esquematico como ja nao viamos o realizador fazer desde o Cabo do Medo, se bem que com outros ingredientes como a paranormalidade menos comuns num realizador tao conceituado como este.
O filme tem fases, se inicialmente cedo caimos num filme algo pastoso onde nada acontece e linear nos seus intuitos que nos faz por diversas vezes questionar o que o realizador queria com uma obra tao vaga, com o começar do desvendar das verdades do filme, tudo muda para melhor com originalidade e creatividade do guiao, aliados a sapiencia atras das camaras que fazem deste filme uma agradavel surpresa e o transporta para um nivel mais condizente com o realizador.
Nao tem a profundidade nem a força das personagens tipicamente do realizador e um filme um pouco amoral em determinados pontos, mas e incrivel ver como um realizador veterano ainda tem a força e a coragem de novos registos sempre com um bom nivel, mesmo que nao a excelencia que ja nos ofereceu.
o filme fala de dois policias que se deslocam para um hospital psiquiatrico situado numa ilha, de forma a investigarem o desaparecimento misterioso de uma doente.
O argumento e uma teia muito bem montada e acima de tudo original e que consegue ser coesa mesmo quando tudo isto parece impossivel com tantas pontas soltas. e daqueles argumentos para recordar e chorar por mais, na sua genese, mesmo que por vezes pareça aprovbeitar outros truques de filmes do mesmo genero e de resultados positivos.
Nao e um epico do realizador, nem tao pouco demonstra toda a frescura e força e envolvencia que o realizador costuma dar aos seus filmes, mas consegue dar ao filme um estilo proprio e em tudo diferente do habitual, nao e o melhor martin, mas e um martin diferente.
Se existe aspecto em que o realizador apruma os seus filmes, e no cast, mais uma vez liderado por um Di Caprio mais maduro e intenso, tem em algumas personagens secundarias a sua força, com destaque para o melhor Kingsley muito desaparecido, e acima de tudo uma surpreendente Michelle Williams, que mesmo em papeis pequenos sao intensos para chamar a si bons momentos. Pior Rufallo num registo muito semelhante ao seu apanagio

O melhor - A coragem de um realizador tao conceituado arriscar num terreno pantanoso

O pior - Nao ser o melhor Scrocese.

AValiação - B

Saturday, March 20, 2010

From Paris With Love


ha algum tempo que o produtos Luc Besson, estava longe de produçoes com super estrelas de hollywood, para este ano, pegou na vertente mais rebelde de Travolta, colocou-lhe um Ryan Meyers a ganhar espoço no cinema e filmou um filme habitue seu na sua cidade de eleição Paris. Contudo os resultados nao foram nem de perto nem de longe os mais eficazes. Criticamente o cinema rapidinho de Bessos nao conquista muito coraçoes, optando sempre por um cinema mais ritmado do que com qualidade. Contudo tambem em termos comerciais e principalmente nos EUA as coisas nao correram pelo melhor com resultados desoladores.
O filme e o tipico filme de Besson, onde a logica e trabalho narrativo do filme e substituido em toda a escala pela força das imagens pelo ritmo da acçao e por milhares milhares de tiros. Contudo neste filme a componente comica que por vezes tambem aparecem nos seus filmes esta quase totalmente ausente, o que nao permite que o filme comunique tao bem com o espectador.
E certo que a forma como e introduzida a personagem de travolta e o contraste que faz com a personagem principal consegue trazer algum carisma ao duo de protagonista que acaba por resultar numa quimica interessante entre ambos. mesmo em termos romantico o filme consegue alguns bons momentos mesmo quando explora a ambiguidade de sentimentos.
COntudo perde força pela pouca envolvencia de um guiao que e quase um pretexto para diversos disparos e acima de tudo preseguiçoes a alta velocidade.
O filme fala de um assistente da embaixada, que gosta de arriscar em serviços secretos, com a chegada de uma cimeira recebe a ajuda de um particular agente especial, com caracteristicas muito particulares, de forma a impedir um atentado terrorista.
Como se pode perceber nao estamos perante o argumento mais rico da historia, e que tudo e muito simples em quase todos os pontos do argumento do filme, nunca complexifica, nem nas personagens e muito menos na envolvencia narrativa. os dialogos sao mais feitos de frases feitas do que por qualquer outro tipo de ponto.
A realizaçao e forte, consegue manter o ritmo do filme o que nem sempre e facil, poderia aproveitar melhor a envolvencia de uma cidade monumental como paris, que me parece descuidado no filme, mesmo a cidade dando nome ao filme.
O cast tem uma tarefa facilitada, pouco ou nada e pedido a mais aos protagonistas do que carisma e estilo a pegar na pistola, e nesse particular quer Travolta quer Myers estao bem. A figura rebelde de Travolta cai por vezes em algum exageros desnecessarios.

O melhor - A acçao tipica de Besson

O pior - A falta de complexidade do filme

Avaliação - C+

Friday, March 19, 2010

Extraordinary Measures


Starring: Brendan Fraser, Harrison Ford, Keri Russell, Jared Harris, Meredith Droeger
Directed by: Tom Vaughan

Reunir dois herois de acçao como Fraser e Ford, num filme sobre medicos e sempre uma opçao arriscada mesmo que o filme nao assuma muita força em termos comerciais. E o certo e que a opçao nao foi a mais sedutora para o publico que se alheou um pouco da reuniao destes dois actores de acçao, para alem de uma critica algo indiferente ao projecto de Vaugh.
Este filme e pequenino em quase tudo, por um lado nao tem uma dimensao dramatica que o permita ser forte e abrangente. Por outro lado nao se disfarça nem de policial nem de filme de acçao, o que dificulta a catalogaçao do filme em qualquer tipo de genero, sendo vincado o seu caracter mais familiar.
A falta de decisao e objectividade do filme realçam as suas maiores deficiencians, onde apenas uma quimica bem efectuada entre a personagem da menor e a de Ford, acabam por suprimir algumas insuficiencias naturais de um filme pouco creativo.
A determinada altura parece que a fonte de ideias do filme seca, e que caminha lentamente para o seu final, como de um destino sem qualquer possibilidade de alteraçao
O filme fala de uma familia cuja filha encontra se em cadeira de rodas e centra as expectativas numa terapia de um peculiar medico.
O argumento nao e rico em nenhuma das suas vertentes, personagens, dialogos e narrativa o qb, sem qualquer tipo de especieria. E acima de tudo pouco creativo.
Tambem em termos de realizaçao nao ha qualquer tipo de arrojo, limita-se a filmar sem grandes planos, movimentos ou sentido estetico,
e por fim o mesmo marasmo em termos de cast. Fraser e Ford em piloto automatico, vincado as dificuldades ja anteriormente encontradas em actores fora de genero.

O melhor - A pouca envolvencia e arrojo do filme

O pior - A incapacidade de se notar a quem quer que seja

Avaliação - C-

Sunday, March 07, 2010

Crazy Heart


Starring: Jeff Bridges, Maggie Gyllenhaal, Robert Duvall, James Keane (II), Anna Felix
Directed by: Scott Cooper

Crazy heart e daqueles pequenos filmes que uma interpretação apelativa conduz a uma visibilidade que nem nas melhores das hipoteses era esperada pelos seus produtores. COntudo a expansao do filme começou lentamente com as primeiras criticas especialmente positivas para Bridges, que se extenderam aos seus colegas de cast e finalmente ao filme. Isso fez com que o filme adquirisse uma distribuiçao mais alongada e se torna-se num filme com um registo comercial de alguma dimensao.
Crazy heart e um filme simples, que aborda a carreira de um musico profissional cuja fama dentro da Country Music nunca foi elevada, e acima de tudo esta dedicaçao nunca permitiu que a sua vida fosse inteiramente realizada. E um filme sobre a reflexao sobre a satisfaçao sobre a nossa vida, e aqui o filme consegue incutir a emocionalidade necessaria a um filme de vida como este.
Nao tem muita creatividade, tapa demasiados buracos com a componente musical que o filme coloca, mais que um filme sobre um musico e um filme sobre a musica e neste particular estamos obviamente perante um filme muito interessante.
Na componente mais pessoal da personagem o filme e extremamente limitado tudo demasiado repetitivo dentro do contexto de historia de amor entre personalidade sofridas e diferentes, pouco ou nada de novo e acrescentado neste particular numa historia de amor igual a tantas outras mostradas em filmes
Isto nao teria grande problema se o filme nao centrasse a sua historia neste ponto, onde tudo e efectuado apelando mais a emoçao do que propriamente ao coraçao.. Mesmo assim o filme tem bons momentos na forma como aproveita bem a interacçao das personagens para lhe oferecer este caracter mais emotivo
O filme fala de um musico country em final de carreira que se encontra algo perdido na sua vida ate que encontra um jovem mae solteira que acaba por se apaixonar, so que a diferença da vida de ambos e a musica vao problematizar uma relaçao obvia
O argumento nao e brilhante nem prodigo em creatividade e um pouco repetitivo em termos da historia de amor, sem grande moratoria ou valor proprio. As personagens sao bem caracterizadas e isso joga a favor do filme, que resiste mais pela força interior das personagens do que propriamente pela riqueza da narrativa,.
Um filme pequeno normalmente nao e dotado de grande realizaçao e mais uma vez este nao o e resitindo mais graças a força da musica do que propriamente na riqueza de imagens que raramente chega.
O cast e o impulsionador do filme, principalmente um bridges com um papel complicado carismatico, mas mais valorizado pelo historial do actor do que propriamente pela excelencia de um papel num registo muito proprio do actor. Provavelmente valer-lhe a o oscar da academia, mais pela persistencia de um grande actor, do que do um papel fora de serie. e para contextualizar uma Gyleenhall mais modesta, mas mais uma vez certinha num tipo de papel que cabe muito bem em si, pese embora a nomeaçao para o oscar nos pareça exagerado.

O melhor - O carisma de bridges

O pior - Um filme caso de vida

Avaliação - -C+

Capitalism: A Love Story


Starring: Michael Moore
Directed by: Michael Moore

Michael Moore ganhou um espaço singular no cinema norte americano como o denunciador dos problemas politicos de um pais tao grande como os EUA, munido de humor satirico bem apurado, consegue como poucos ironizar e tocar nas fridas, o que lhe trouxe todo o reconhecimento principalmente em Colombine, ou mesmo no mais polemico Farnheit. Tornou-se um dos maiores adversarios politicos de George Bush. Este filme sobre um assunto mais tecnico nao teve a aceitaçao nem critica nem publica dos anteriores, apesar de mais uma vez ter centrado em si a atençao mediatica.
Michael Moore, cai nos seu filmes num erro crasso em termos de documentario, ou seja o egocentrismo, ou seja muitas vezes perde-se em demasia a mostrar toda a sua coragem e independencia politica em vez de centrar na tematica ou mesmo torna-la de mais facil consumo para o seu espectador.
Em vez disso demonstra os seus poderes de investigaçao complexificando os seus filmes com mais e mais ingredientes que rapidamente fazem perder o raciocinio pretendido. E obvio que ele consegue conjugar a força de exploraçao com uma creatividade acima da media que torna o produto final claramente mais apetecivel
O filme fala das ligaçoes empresariais e politicas dos EUA,e a força empresarial e a dependencia do poder politico desta.
Um documentario nao tem em si argumento mas sim linhas de orientaçao, e aqui Moore investiga e completa as suas obras como poucos.
a realizaçao e mesmo a excelencia do realizador pela forma creativa e propria dos seus filmes que se tornam e conjugam uma boa linhagem tematica com a força creativa de imagens de grande alcance.

O melhor - O registo realizador de Moore

O pior - Complexifica em demasia as suas tematicas

Avaliação - B-