Saturday, July 28, 2012

Savages

É aceite que Oliver Stone, já teve dias melhores, em que os seus filmes reunião dimensão e acima de tudo poder e força, contudo e mesmo com o abrandar de uma carreira longa é certo que os seus filmes ainda demonstram vitalidade e criam sempre alguma inquietaçao em Hollywood, para este verão e com um conjunto de actores noves, veio um violento filme sobre o mundo da Droga, e se em termos criticos nao foi alem da mediania que tem sido patente nos ultimos filmes do realizador em termos comerciais as coisas correram ligeiramente melhor num terreno sempre competitivo os resultados deram alguma visibilidade que o filme parecia nao ter forma de alcançar.
Savages e um filme creativo e um filme diferente, incorrecto com ritmo mas ao mesmo tempo e um filme cuja violencia ou o contexto do proprio filme parece desnecessario, uma vez que e um filme que tem um corpo de adolescente querendo tratar de assuntos imponentes e interessantes que posteriormente o filme nao consegue concretizar.
Mesmo assim existe pontos interessantes no filme, a violencia do mesmo acaba por ser um cunho de autor interessante e tornar o filme mais escuro, mesmo que no tridente de personagens pareça sempre mais um filme de MTV do que um filme de Oliver Stone o filme acaba por ter a rebeldia que a maior parte dos filmes do realizador tem com uma força propria nem sempre bem organizada mas que da a este filme o espirito de Stone tanto gosta de trazer ao cinema principalmente nos seus filmes menos comerciais.
OU seja um filme com ritmo sobre droga, e a violencia entre estas num filme que contudo acaba por descuidar nos seus pilares e nas suas personagens o que acaba por nao ser positivo para o desenvolvimento do filme que se desliga algo do espectador uma vez que acaba este por nao saber onde se integra o proprio filme.
A historia fala de dois jovens que se juntam para comercializar haxixe, isto junto a uma mulher e namorada de ambos, quando um quartel poderoso de Droga entra no negocio com toda a violencia e exige dinheiro em troca da sauda da mulher da vida destes.
O argumento nao e creativo alias parece sempre ser constituido de elementos basicos em cada um dos propositos mesmo que estes sejam dificeis de encaixar, nao e um filme com grandes personagens ou dialogos mas isto acaba por dar ao filme o ritmo interessante.
A realizaçao de Stone e a sua vertente mais Noir que acaba por ser um ponto em que ele bem trabalha como alias ja conseguiu fazer em Assassinos Natos, mas mesmo assim longe da grandiosidade do que ja conseguiu fazer nos seus filmes, pela imponencia.
Em termos de cast a escolha de actores demasiado pegados a uma geraçao MTV onde apenas Johnsson sai do registo da serie para o cinema, todos tem papeis poucos interessantes ja que o relevo esta para os viloes principalmente Del TOro no seu lado mais sinistro.

O melhor - O lado Noir de Stone.

O pior - A dificuldade do filme concretizar-se

Avaliação - C+

Friday, July 27, 2012

Rock of Ages

Desde que se confirmou a presença de Tom Cruise neste famoso musical ja adaptado a Brodway a expectativa em torno do filme eram elevadas, principalmente depois do sucesso de Hairspray do mesmo realizador. Contudo a expectativa nem sempre transforma os filmes em sucessos e depois criticamente o filme ter sido recebido com uma reposta misturada, em termos comerciais o filme tornou-se um floop consideravel com resultados muito aquem das expectativas que entre outras coisas pode ter motivado outra ruptura familiar no proprio Cruise.
Rock of Ages e um filme bem intencionado na forma como tenta explorar o mais 80 possivel na altura em que aquela epoca esta novamente a ser revivida, contudo quando se pega numa epoca como essa o cuidado deve existir na forma como se pega e em que genero, ja que se trata de musica se pega, e aqui penso que o filme falha ao tentar ir buscar as baladas mais melosas daquele tempo que esta longe de ser a razao de alguma saudade do tempo. A isto temos uma historia de amor ao mais estilo MTV num argumento pouco aproveitado, que funciona mais pela comicidade de alguns aspectos do que propriamente pelo valor intlectual do filme ou mesmo pela espetacularidade das produçoes musicais muito aquem do que ja vimos.
O problema do filme e a identidade pouco ou ninguem se identifica com o estilo do filme, por isso a moratoria do mesmo acaba por nao existir, para alem do mais a escolha e estetica do casal protagonista esta sempre mais relacionado com um pop idol da actualidade do que as referencias a epoca do filme, ou seja o objectivo era interessante mas a forma como o filme tentou estar mais preocupado com o seu valor comercial acabou por ser o seu proprio handicap.
Mesmo assim tem pontos interessantes desde logo a forma vocal dos protagonistas, onde com muitos arranjos a mistura ate o proprio Cruise consegue os seus momentos, num filme tambem preparado para a sua imagem sobressair fora de tom como normalmente Cruise faz nos melhores momentos da sua carreira, mas o resto do filme nao consegue nem sequer imprimir os momentos pensados para a sua personagem tornando-se apenas num musical melodioso fora epoca e com pouca produçao de valor.
O filme fala de uma jovem que tenta a sorte em LA; num bar conhecido por concertos de Rock n Roll, depois de alguns problemas om o seu namorado, ambos seguem carreiras diferentes, que se unem para salvar o bar que deram a conhecer com caminhos distintos mas com o denominador comum a musica.
O argumento e pouco trabalhado pese embora seja sempre dificil conjugar musica e uma historia o filme perde-se na facilidade de um publico juvenil ligado a MTV e onde o caracter estetico parece uma preocupaçao unica, o filme nao tem personagens nem historia centrando-se apenas na musica.
Em termos de realização ja como em Hairspray parece-nos faltas o espetaculo a riqueza estetica e visual, parece apenas funcionar nos concertos do proprio filme, tudo o resto pouco trabalhado e mesmo em coreografias ja vimos nos ultimos anos bem melhor do que este rock of ages,.
Em cast e um filme pouco exigente porque as interpretaçoes dependem da forma musical de cada um, aqui com arranjos ou sem arranjos a atençao esta num estranho Cruise que consegue um bom momento na sua carreira, diferente alias sempre que incute algum risco consegue melhor resposta como mais uma vez aconteceu, o restante cast pouco fulgor dos casais protagonistas, e os secundarios sao funcionais a espaços mas muito pouco.

O melhor - Ver Cruise num caracter bem diferente.

O pior - O filme nao ter o risco que Cruise tem.

Avaliação - C+

Friday, July 20, 2012

Ted

Pois bem o que muitos entusiastas na nova voga da comedia americana tanto esperaram finalmente teve lugar, ou seja o escritor e curioso autor da saga Family Guy lançou um filme e acima de tudo com o mesmo genero humoristico e claras aproximações a serie sem desprezar um elenco de luxo. O resultado deste Ted ate ao momento tem sido fulgurante sendo ja um dos filmes sensaçao deste verao principalmente em termos comerciais onde os fantasticos resultados colocaram-no ja como a comedia do verao. Em termos criticos e pese embora seja um filme bastante incorrecto longe do tradicionalismo da critica as avaliaçoes foram positivas num filme que foi um inicio para MacFarlane se introduzir num terreno novo e proprio.
Assim como Family Guy Ted tem dois pontos interessantes se por um lado e particularmente non sense o que faz o filme ganhar bastantes pontos em termos comicos por outro lado a introduçao de um elemento animado com a conjugação se um aspecto carinhoso com uma aurea de completo disruptivo faz o que em Family Guy acontece com a maior parte das personagens e acaba por funcionar bem principalmente em alguns momentos de humor bem interessantes e curiosos.
Em termos cinematograficos e para os mais desatentos o filme pode cair demasiadas vezes em piadas nao perceptiveis mesmo as referencias cinematograficas que sao vinco da serie do autor estao bem patentiadas no filme, contudo e de clarificar que por um lado e um exercicio de estilo que muitas vezes pode ser um tiro ao lado no grande publico.
Pese embora o filme funcione como poucos em termos de comedia e curiosidade, para ser um filme de excelencia necessitava de um guiao e de uma gestao da narrativa central diferente talvez com o rasgo e a coragem do conceito do filme, ja que nos tras apenas mais uma historia de amor, familiar, o que o filme claramente pelo seu humor nao quer ser, neste ambito falta o risco que esta em tudo o resto, valendo muito mais pelos promenores e em numero elevado do que propriamente como comedia romantica na linha central bastante tipica.
Ou seja um filme refrescante diferente e original para rir, com um humor actual se bem que selectivo, que tras a demonstraçao que o cinema tem vitalidade e espaço para novos conceitos e produtos.
O filme fala de um jovem que quando pequeno solicita que um urso de peluche seja o seu melhor amigo, apos magia satisfazer este desejo crescem juntos ate ao momento em que o primeiro começa uma vida a dois, onde o urso sera um entrave ao seu crescimento.
O melhor dois pontos a base do filme, a ideia, o estilo humoristica intenso e apaixonante do filme, mas por outro lado perde no lado mais comum da historia no sumo final temos uma historia de amor de desencontro igual a tantas outras, mesmo as personagens centrais com excepçao do urso vale mais como as partes do que como todo.
A realizaçao e brilhante toda a figura de TED e uma das melhores personagens animadas num filme real, e presente e acaba por preencher em termos de realizaçao todo o filme, um autentico hino a realizaçao da comedia dual.
O cast nao propriamente exigente para os seus protagonistas principalmente aos protagonistas de carne e osso por vezes sente-se um Whalberg desconfortavel com a comedia que tem momentos em que fuinciona e outros de estranheza nao satisfatoria, Kunnis e basica mas cumpre o seu papel, que é deixar brilhar a estrela do filme, que tem na voz de Macfarlane o seu maior segredo.

O melhor - TED.

O pior - Ser um episodio de Family Guy com ligeiramente menor ritmo.

Avaliação - B

Thursday, July 12, 2012

Chernobyil Diaries

Desde o sucesso do projecto blair witch que um dos sucessos ou mesmo segredos do cinema de terror e tornar como maior ameaça algo que se desconhece, pelo menos para o espectador, dai que apos o pioneiro muitos outros filmes apostaram no mesmo territorio em contextos variados. Este ano e com uma produçao modesta traz nos um filme com a base semelhante mas com um contexto diferente para pior, a mitica cidade de Chernobyil depois do acidente nuclear. Os resultados contudos foram pessimo, nao so em termos comerciais onde ficou a anos luz daquilo que poderia os produtores expectivarem mas acima de tudo em termos criticos, que menos surpeendentemente negaram o filme.
Diarios de Chernobyl tem muito pouco de diferente relativamente a outros filmes de terror, e isso faz desde logo um filme fraco e com pouca margem de manobra, quando assim o e o cinema nada pode esperar de filmes que apenas utilizam mecanismos gastos para tentar conseguir obter o maximo de resultados sem qualquer força, e o caso deste e outros filmes semelhantes que tentam arranjar diferentes maneiras de assustar e matar adolescentes.
Mas normalmente estes filmes tem uma ponta, um protagonista alguem que pela razao obvia da narrativa acaba por liderar o filme, mas este filme nem isto tem, aos poucos vamos percebendo quem realmente e os herois ou sobreviventes do filme por exclusao de parte ja que o filme nunca os deixa assumir, e isso diz bem da pouca força de um guiao nao so ultrapassado mas que nada da de novo a um filme como este.
O unico ponto positivo e o contexto real destruiçao que da o espaço perfeito a um titulo de terror que apenas por este ponto merecia mais em todos os outros, ja que tudo o resto e bastante fraco e pouco trabalhado, nesses momentos o cinema principalmente a distribuiçao deveria ser mais exigente e filtrar filmes que apenas tem como objectivo ganhar dinheiro ao minimo custo.
O filme fala de um grupo de jovens aventureiros por viagens que decide ir embarcar ate a ucrania e surge a possibilidade de numa excursao de mercado negro irem ate chernobyl, contudo chegados ao local vao perceber que o terror da cidade nao esta so como residuo.
O argumento ate podia ter um principio bom de juntar num filme de terror o misterio do contexto mas ao adoptar o esquema padrao dos filmes sem nenhum primor no mesmo, o filme resulta quase numa total nulidade, sem força propria nem tão pouco qualquer preceito que o permita sobriviver a um guiao tao limitado nas sua componentes basicas como personagens e dialogos.
A realizaçao funciona como misteriosa se bem que a nao concretizaçao do intercalar camaras estaticas e movimento denota alguma fonte primaria de um filme que nem neste registo consegue mais que apontamentos isolados.
Por fim o cast sem estrelas nem sequer figuras reconhecidas num filme que nada lhes trara as carreiras para alem de alguem perceber que os conhece de qualquer lado sem saber onde.

O melhor - O clima real e apocalitico da cidade ucraniana.

O pior - Nao terem perdido tempo em alterar o formato standart.

Avaliação - D+

Sunday, July 08, 2012

The Three Stooges

Os três estarolas sempre foram falados e perteceram sempre ao imaginario de todos enquanto crianças e muitas vezes enunciados por adultos, mas o que realmente ocorreu é que há varios anos que estes não eram revividos, pelo que os irmão Farrely alguns dos senhores actuais da comedia norte americana resolveram efectuar a sua versão ligada ao original deste filme, mas o resultado acabou por ficar muito aquem das expectativas em termos criticos houve frieza na recepção do filme, mas acabou por ser em termos comerciais que o filme acabou por desiludir, demonstrando que já poucos se interessas por tão peculiares personagens.
Se olharmos para o filme, conseguimos de imediato ver a sua maior qualidade, uma originalidade tremenda na abordagem do filme, e saber perfeitamente que o terreno que se está a mexer é perigoso e desactual, e necessita de algo novo para conseguir resultar. Os realizadores tem noção deste aspecto e tentam ao maximo contorná-lo com uma abordagem de autor, original, mas que para mal dos pecados dele, não consegue disfarcar tudo que segue e uma desactualização de um estilo de humor plenamente surdo que foi ultrapassado, por um humor mais intlectual.
O grande problema do filme e mesmo esse o que fazia rir, há varios anos atras e bem diferente do que faz hoje, as pessoas nasceram numa cultura diferente, e desenvolveram-se olhando novos caminhos em termos de comedia, o que resulta neste filme, é um disparate autentico, quase absurdo e irritante que o conduz para patamares de quase tortura, provavelmente os mais pequenos irão gostar deste filme, e os mais idosos tambem, porque vão homenagear uma forma diferente de ver cinama, mas nos dias de hoje, o que temos mais que absurdo não tem qualquer forma de humor.
OS três estarolas e daqueles projectos que parece não ter sido opção a nova moda de homenagear o que foi sucesso no antigo como se fosse algo indiscutivel em termos de qualidade parece errado e a prova e que principalmente em areas como comedia o cinema alterou completamente para uma formula diferente e para mim inserido no desenvolvimento cultural actual bem melhor.
A historia e a conhecida os três orfãos conhecidos como estarolas continuam como sempre, na hispeactividade sem sentido e sem poder intlectual, e é neles que o orfanato deposita a confiança para tentar não ser vendido, colocando-os no mundo exterior.
O argumento acaba por ser o que é, tenta ser fiel à saga e consegue ser, mesmo que isso acaba por ser o destino fatal do filme, ja que tudo o que filme sempre teve esta ultrapassado, não há uma tentativa de dar algo diferente, os farrely sempre tiveram este registo mas conseguiram por vezes o remediar, mas também já dumb and dumber esta longinquo temproalmente e a comedia tem pre requesitos bem diferentes.
A realizaçao e o aspecto mais interessante e que demonstra que os realizadores tinham noção do terreno pantanoso do filme, ao tentar dar uma abordagem diferente, e creativa sem deixar o original, a opçao pode ser certa, de registar os ultimos dois minutos de filme onde claramente definem o seu publico alvo como o mais novo, o que nao acontecia normalmente nos seus filmes.
O cast não conseguiu chamar a si grandes estrelas porque sao personagens pouco aceitaveis para um curriculo, mesmo assim penso que todos os protagonistas dao o que precisam, um humor fisico que apesar de não ser algo de eleição é o que o filme precisa mesmo com todas as suas condicionantes.

O melhor - A explicação final dos realizadores.

O Pior - O humor de três estarolas só conseguir animar crianças com menos de dez anos.


Avaliação - D+

Saturday, July 07, 2012

Salmon Fishing in the Iemen

Longe vai o tempo em que um filme realizado por Hallstrom, normalmente adaptaçao de um livro era o outsider na corrida aos galardões, depois de ter vestido essa pele por diversas vezes sempre sem sucesso, e de forma surpreendente, começou a ser comum um trajecto mais de acordo com o real valor ou seja filmes em projectos mais pequenos, sempre sobre amor, mas com menos dimensão e a respectiva atenção, com este filme com curioso nome, Hallstrom perdeu a distribuição wide que viria a ganhar depois devido aos bons resultados do filme, comerciais que surpreenderam ate o proprio produtor do filme, já comercialmente a mediania que ilustra todos os outros filmes do realizador.
Este filme, tem como virtude a originalidade do contexto em que cria uma historia de amor, vulgar e tipica de dramas romanticos sem grandes alaridos, contudo é nos pormenores que o filme tem as suas mais valias, a forma comica com que relaciona o poder politico, a intrasigencia e diferença de personalidade entre o casal principal e consequentemente a quimica que cresce entre ambos sao os pontos mais positivos de um filme que perde pela falta de ritmo, pelo rigos britanico algo exagerado em determinados contextos, e por algum esteriotipo como filme que muda a sua personagem e o conduz para um ser melhor.
Outro dado interessante do filme, é a satira politica, actual mas ao mesmo tempo feito sem a dureza ou o crescimento para tornar o filme, demasiado cinzento, e que acaba tambem por ser o contexto de uma historia de amor, que tem um bom lançamento mas que acaba por se perder em demasiado facilitismo, na maneira como faz alguns atalhos narrativos perceptitados.
Nao sendo uma historia de amor para a eternidade estamos perante um filme suave, com uma toada positiva, que em termos romanticos tem bons momentos, mas que em outros sofre de maturaçao demasiado precoce sem amadurecer, as opçoes narrativas nem sempre sao as melhores e o ritmo do filme por vezes é tão paciente como a pesca, mas acaba por ser um filme com pontos originais, numa historia nem sempre tão original, mas que pela suavidade conquista em parte alguns espectadores.
O filme fala no projecto de uma executiva junto de um enviado no Ministerio do Reino Unido e um Sheik daquele pais do oriente, que ao mesmo tempo vai de encontro a um primor politico por parte do poder de inglaterra, a luta entre a fé e a ciencia entra em contacto quando se desenvolve uma historia de amor, entre duas pessoas diferentes.
Em termos de guião o filme tem um contexto interessante e diferente, pese embora demasiado parado e monocordico, que por um lado permite uma boa caracterizaçao das personagens mas por outro lado parece sempre limitá-los a espaços onde as personalidades não combatem tanto, ou seja parece uma narrativa bem idealizada, mas em termos de procedimentos acaba por nem sempre ser tão inuitiva como devia ser.
Hallstrom e um realizador de historias de amor, esteticamente fortes, aqui e pese embora esta questão passe em  momentos para segundo plano, nota-se a prediçeçao do realizador por estes momentos com a intervenção por vezes exagerada no reflexo da agua, como novidade algum arrojo comico, como por exemplo a forma como nos da as comuniçoes por computador.
O cast tem personagens interessantes principalmente a masculina, efectuada a medida do mais rigoroso e britanico Mcgregor, a personagem encaixa perfeitamente naquilo que o actor mais nos oferece tradicionalmente, nao e um papel marcante na sua carreira mas a continuidade de um actor que conjuga bem alguma vertente mais comica e suave, com a intensidade e rigidez britanica, Blunt tem a suavidade de um papel obvio e facil, que encaixa bem, sem deslumbrar, por fim Scott Thomas num papel mais descntraido e que na minha opiniao e a formula onde encaixa melhor.

O melhor - A diferença das personalidades.

O pior - O contexto pese embora original condiciona a força da historia.

Avaliação - C+

Friday, July 06, 2012

Lockout

Desde quinto elemento que o francês Luc Besson se entregou não só em termos de realização mas também em termos de produçao em filmes de acção simples baseadas em premissas que visam a gloria de uma personagem, depois de ter voltado ao cinema de grande publico com Taken, tentou este ano com a mesma protagonista o sucesso com este filme, contudo com resultados muito diferentes, se criticamente não passou de uma indiferença reprovatória, ja em termos comerciais as coisas foram bem piores, com resultados mediocres, para o que normalmente o produtor consegue.
Este Lockout e um filme futurista com poucos meios, onde a vertente idologica e totalmente ultrapassada pela tentativa de fazer um filme com dois preceitos, tornar a tarefa do protagonista quase impossivel, e por outro lado em termos de sequencias de luta oferecer uma componente estetica que normalmente não e trabalhada. O problema e que o filme e em quase tudo vazio, principalmente porque tenta criar uma intriga interessante no inicio e no fim do filme, mas a ligação é tão espassada, e tanto tempo deixada ao abandono que quando regressa ja ninguem se recorda da existencia da base inicial, principalmente porque no meio temos um filme simples linear, que nos coloca claramente nesse mesmo modo. Ou seja um filme que a espaços tenta ser complexo mas que o vazio no meio nao permite crescer.
Outro dos problemas do filme e o protagonista e construção de uma personagem com tiques de vedeta entregue a um humor demasiado forçado e que acaba que o filme e os espectadores nao consigam ter relaçao com uma personagem demasiado fora do realismo.
Por bem temos algumas sequencias de luta e o caracter estetico das mesmas a espaços, contexto onde o seu produtor, consegue manobrar como poucos em normalmente entidades futuristas desenvolvidas mas que neste filme quase so servem de contexto.
O filme fala-nos de um ex agente do CIA que depois de preso e inserido numa missao que é salvar a filha do presidente dos EUA que se encontra refem numa prisao de reclusos bastante perigosos.
O argumento perde essencialmente por falta de coerencia, a tentativa de efectuar um filme simples de acção com o contexto inicial e final nao conjuga e nao integra partes, para alem da clara falta de gosto na definiçao penso eu comica da personagem central.
Mesmo sem meios e sem arrojo neste particular, o filme tem em momentos caracter estetico principalmente quando fora do espaço, de resto as sequencias de luta bem treinadas que faz de Besson um autor na materia.
O cast tem um Pearce fora de papel de um actor que funciona em papeis mais complexos e fortes emocionalmente, como heroi de acçao claramente nao resulta e o filme perde muita força com isso, por outro lado Grace apenas e uma boneca com pouca envolvencia, mesmo os viloes perdem por disperssão.

O melhor - As sequencias de luta.

O pior - A personagem central

Avaliação - C-

Monday, July 02, 2012

The Best Exotic Marigold Hotel

Desde a Paixão de Shakespeare que o seu realizador John Madden tentou trazer nos um filme que fosse diferente e que ao mesmo tempo tivesse um reconhecimento critico e comercial de um realizador que parecia nunca mais ter encontrado este exito. Pois bem este filme sem figuras de proa e apostado num elenco veteranissimo acabou por ser o filme que mais proximo ficou novamente do sucesso, nao so em termos comerciais onde ao pouco conseguiu conquistar o seu terreno e acima de tudo uma boa distribuiçao, mas criticamente e pese embora não ter sido muito entusiasta as avaliações positivas acabaram por dar mais um impulso a um filme que conseguiu uma presença que poucos imaginariam.
Este filme é um filme simples concreto, e sentimental, que une dois pontos que mesmo não sendo creativamente interessantes faz este pequeno filme ter boas intenções, desde logo o enfoque em personagens envelhecidas e na forma como estas tentar organizar quem sabe os ultimos dias de vida, uma abordagem nem sempre muito utilizada nos filmes, principalmente deslocando-os para um contexto de aventura e diferente como a sempre confusa e pobre india. Aqui as personagens todas elas diferentes vao conquistar os dois pontos mais interessantes do filme, desde logo o panorama simples que nos da de um contexto pobre, e que relativiza todos os dramas das personagens, mas por outro lado um ponto interessante que é a assinalavel quimica entre as personagens.
Pese embora este lado suave parece sempre faltar o rasgo ao filme, ou seja a dinamica principalmente emocional que parece sempre andar demasiado a reboque de um ritmo quase de telenovela onde os enlaces acabam por surgir de uma forma demasiado facil e sem conflito, o que tira alguma maturidade a um filme, que parece ter medo de ser mais maduro e mais ambicioso.
Pese embora este facto e um filme com um astral positivo que muitas vezes e necessarios quando se aborda a problematica da 3ª idade, mas ao mesmo tempo não é um filme capaz de marcar o espectador pelas suas aventuras mas mais pelos detalhes como a ida dentro de uma cidade diferente, ou mesmo as vivencias de cada um das personagens.
A historia fala de um grupo de seis pessoas a entrar na 3 idade que como forma de tentarem encontrar alguma chama na mesma deslocam-se para um estranho hotel no centro de uma cidade indiana, onde tentam encontrar alguma razao de continuar a viver.
O argumento tem uma mensagem interessante e transforma-a numa mensagem positiva de esperança, mas a moral do filme nem sempre tem consigo uma dinamica narrativa de primeira linha, aqui parece sempre faltar intensidade, conflito, algo que realmente o filme tem que alterar, mesmo assim o filme tem bons dialogos e personagens, perde é na forma como resolve os poucos conflitos que cria.
Acredito que realizar num contexto tao diferente e adverso nao seja facil, mas isto acaba por ser aquilo que Madden nos tras de melhor no filme a forma como nos da o contexto como nos bebe para aquele territorio tão longinquo, tão sujo mas que nos parece interessante, e isso tem muito a ver com a forma real mas estetica com que a imagem nos tras.
Em termos de cast uma homenagem a actores mais velhos que muitas vezes ja so conseguem secundarizar os protagonistas mais novos, e uma homenagem sem muito risco ou muito rigor, num filme que nos pareceu mais para estes disfrutarem do que uma obsessão em papeis rigorosos e ambiciosos.

O melhor - India no seu lado mais puro

O pior - A forma como resolve o triangulo amorosos, demasiado facil.

Avaliação - C+

Sunday, July 01, 2012

A Thousand Words

Já há muito que existia o conhecimento que Eddie Murphy enquanto comediante se encontrava ultrapassado pelos constantes registos negativos não criticos mas também e acima de tudo comerciais, com a explosão de Dreamgirls onde por pouco não conseguiu um oscar da academia pareceu ganhar um folego, que contudo com o passar do tempo foi totalmente negado. Para este ano mais do mesmo com este Thousand Words, ou seja uma comedia lidarada pelo actor com pessimos resultados de bilheteira onde posera considerar um dos floops rotundos do ano, mas tambem em termos criticos onde mais uma vez a batuta foi forte para um filme do actor.
O problema de Eddie Murphy é que uma piada prinxipalmente quando anda a reboque de uma serie de expressoes faciais quando se torna repetitiva perde a graça e é neste ambito que os filmes de Murphy cada vez resultam menos, como acabou por acontecer tambem com Carey. Neste filme ate podemos ter um premissa humoristicamente interessante, e com alguma crueza diferente am personagens acessorias, mas no fim volta tudo ao mesmo a um Murphy ja sem piada a reboque de algo que ja utilizou por diversas vezes, e num guiao que nao consegue suprimirir porque nunca teve esse objectivo algumas falhas que o proprio actor ja tem em termos de conceito de cine actual.
Ou seja estamos perante uma comedia vazia, quase sempre a tentar ganhar um ritmo que não tem com algumas piadas que lançam o sorriso mas nunca nos fazem verdadeiramente rir, ou seja mais floop creativo de um filme que precisava de muito mais parta se fazer ouvir, ou para ter alguma dimensão.
Em termos humorisiticos e pese embora seja claro que ja vimos o proprio Murphy a fazer bem pior principalmente em filmes em que tenta ser mais que uma personagem o certo e que e talvez o seu filme com menos ritmo quase em desistência num filme claramente com a data ultrapassada.
A historia fala de um distribuidor de livros que pensa que ganhou o totoloto com um livro de fé, de um guru, contudo aos poucos observa que uma arvore relacionada com esta crença nasce no seu jardim e acaba por perder folhas por cada palavra que este diz, conduzindo-o quase a morte.
O argumento ate tem uma premissa creativa e em termos humoristicos poderia ser interessante, mas ao adaptar-se ao modelo do seu protagonista, perde rasgo, sendo demasiado correcta, so consegue dar alguma da sua mais valia em alguns dizeres de personagens secundarias que dao um humor mais mordaz ao proprio filme.
A realizaçao e suave, sem grandes rasgos, mas tambem nao era nesta que se encontrava nenhuma fonte de falha, ou seja tem alguns efeitos mas os mesmos sao esporadicos e nao condicionam o filme.
Eddie Murphy e o actor dos anos 80 em ritmos e forma facial, mas o seu humor que tanto resultou á 30 anos atras nao se adaptou ao tempo, continua igual e quase sempre já não consegue libertar mais que um sorriso, ficara na historia pelo estilo proprio, mas poucos recordarão estes ultimos titulos.

O melhor - Apesar de tudo a ideia de base.

O pior - O desgaste de Murphy

Avaliação - C-