Friday, February 27, 2009

Friday the 13th



Starring:
Julianna Guill, America Olivo, Jared Padalecki, Amanda Righetti, Danielle Panabaker
Directed by:
Marcus Nispel



Existe sagas de terror que parecem interminaveis, e uma delas conta a historia de um assassino com uma mascara de hoquei em gelo chamado gelo, mesmo quando os filmes estao ja longe de ser um sucesso de bilheteira os herois maximos do terror de geraçoes continuar a gerar filmes, sendo usual todos os anos um novo repativo a um proprio franchising, desta vez sob a tutela de Michael Bay, regressou Sexta Feira 13, depois de ja terem confrontado Jason com Kruger ou mesmo de o terem criogenado, eis que surge pela distribuidora que tenta reoriginar mitos do terror, um novo filme, desprendido dos ultimos e apenas seguindo o primeiro. Ao contrarios dos seus antecessores recentes o publico mostrou saudades da saga e deslocou-se em peso ao cinema tendo um dos fins de semana mais fortes da saga o que o tornou rapidamente um exito de bilheteira, mesmo que a critica em geral ja esteja aborrecida com tantas historias de Jason


De todos os mitos de terror Jason e talvez o mais benevolente, e dai que os seus filmes sejam bem menos intensos do que de outras figuras miticas do terror, neste seu regresso encontramos nao uma continuaçao mas um derivado, o mesmo assassino, e novas presas, de resto pouca preocupaçao em ligar ao trabalho ja efectuado, ou seja apenas reutiliza a historia original e contextualiza-a naquilo que quer trazer


E um filme efectuado com demasiada intençao lucrativa, as personagens sao carne para a fera,a hsitoria quase inexistente, e o terror primario e demasiado leve para uma serie com este peso, isto torna o filme como um objecto MTV de uma saga mitica de terror, para adolescentes com momentos de mau cinema, ou, seja um projecto demasiado economico e pouco creativo


A historia fala-nos de Jason que em homenagem a sua mae decide matar quem se aproxima do seu parque de campismo, com muito sange, mortes suficientes e uma serie de jovens em convivencia


Os argumentos dos filmes de terror parecem formolarios, uma serie de jovens e um assassino que os vai matando um a um, modificando apenas o tipo de morte, e neste particular o filme ainda menos intressante e ja que as proprias mortes nao tem qualquer tipo de espectacularidade sendo do mais basico visto em filmes de terror, quanto ao resto o normal jovens estudantes prontos a morrer as maos do assassino


Nispel tem se tornando um remaker de filmes de terror de sucesso directo depois de massacre no texas, este filme aparece como menos bem realizado quase nunca a imagem de Jason e potenciada, nem nunca a camara consegue ser um elemento de terror, o que e muito negativo para um filme com este peso para o genero que entrega


O cast recheado de jovens desconhecidos retirados de series, tem como facilidade a pouca exigencia dos papeis, ja que a maior parte deles se limitam a ser assassinados, ou seja um filme pouco intressante em termo de interpretaçoes


O melhor - Dar a conhecer jason a geraçao mais recente


O pio Os de outras geraçoes estao fartos de ver o Jason, caso para dizer Desaparece



Avaliação - D+


Paul Blart: Mall Cop



Starring:
Kevin James, Keir O'Donnell, Raini Rodriguez, Adhir Kalyan, Jayma Mays
Directed by:
Steve Carr



Se por um lado a Happy Mondays e a responsavel pela maior parte dos sucessos de Adam Sandler, e verdade que sempre que tantou lançar a solo os seus mais fieis companheiros a opçao claudicou quase sempre, com excepçao pouco recorrente. Para este inicio de 2009 a aposta surtiu em Kevin James, depois do sucesso alcançado com Hitch e de ter compartilhado o protagonismo recentemente com Sandler, a aposta parecia menos arriscada do que as anteriores, e os primeiros resultados foram nesse sentido embora critcamente um pouco a imagem dos filmes de Adam Sandler as criticas estiveram bem vincadas o certo e que a comedia, acabou por se tornar num exito instantaneo, tornando-se das primeiras fitas lançadas em janeiro a ultrapassar a mitica barreira dos 100 milhoes de euros domesticos e tornando-se no maior sucesso ate ao momento


O segredo de Paul Blart esta na sua comedia dividida numa comedia mais tradicional e fisica, envolvendo a parodia com o excesso de peso do protagonista com uma comedia mais satira aos filmes de acçao com particular relevo a alguns toques ao assalto ao arranha ceus, o filme e uma comedia sem grandes ambiçoes bem disposta com um bom ritmo e uma duzia de gargalhadas faceis, nao tenta ser profundo, nem com uma moral muito vincada, apenas tenta reunir uma boa comedia de ação cujo o unico sentido e satisfazer e fazer com que o espectador passe um bom momento


Como comedia o filme resulta em determinados pontos embora seja por demais evidente que o estilo Sandler resulta de forma diferente consigo e menos com outros autores, porque tem um humor que ja nao se encontra actual, por vezes parecemos enviados para as tipicas comedias dos anos 90, nem tao pouco leva o espectador ao limiar maximo do riso


A historia fala-nos de um segurança de shopping que ambiciona ser policia e um dia tem um ataque ao seu territorio onde fica sozinho perante um grupo de pseudo terroristas e com um shopping para guardar


O argumento tenta jogar os pontos fortes nas situaçoes comicas onde nem sempre resulta da melhor maneira, intrecalando bons momentos com outros mal conseguidos, depois demasiado previsivel em todas as suas vertentes caindo a espaços em disparates exagerados, mesmo assim nao e daquelas historias de chorar por mais


A realizaçao a cargo de Carr mais ligado ao estilo de comedia afro americana, torna-se evidente essa sua origem na forma como filme, nas cores e vivacidade do filme nos diferentes cenarios e no abuso de slow motion.


O cast James nasce para a comedia e assume totalmente o filme nao sera um actor versatil mas neste tipo de registo pareceu funcionar e com o carisma necessario para o tornar um sucesso quem sabe tera nascido uma nova estrela da comedia sob a forma de protagonisto


O melhor - Leve e por vezes engraçado


O pior - Previsivel e demasiadas vezes exagerado



Avaliação - C


Thursday, February 26, 2009

RocknRolla


Starring: Gerard Butler, Tom Wilkinson, Thandie Newton, Idris Elba, Chris 'Ludacris' Bridges
Directed by: Guy Ritchie

Nunca uma expressao conseguiu caracterizar tao bem o estilo de um realizador como o Rock and Roll para Gui Ritchie, com um estilo propio, e uma estetica baseada na filosofia do feio porco e mau, Guy Ritchie conseguiu o seu espaço proprio numa industria capaz de perdoar os recentes precalços de uma carreira ainda curta, mas que tem vacilado entre o louvor e a critica feroz aos trabalhos do realizador. Com este recente filme, aquele cuja produçao acabou por ser menos badalada, existe um regresso as origens principalmente o de gangsters modernos britanicos e acima de tudo no seu estilo de realizaçao isso trouxe consigo uma postura mais positiva por parte da critica e a envolvencia ligeiramente maior por parte de um publico que parecia afastado das obras do realizador.
~RocknRolla e um filme em toda a essencia de Ritchie, quer nos dialogos, quer na acçao e ritmo empregue passando pela forma quase descontraida com que tiros são dados, e mesmo no embroglio narrativo contextualizado pelo ridiculo de algumas situaçoes, e a figura de estilo do realizador, os aspectos que fazem com que tantos o apreciem e que alguns o detestem, desta vez nao se perdeu em argumentos paranormais, centrou-se no basico, e baralhou, e fez com que o filme resultasse de uma forma diferente do publico que fica mais agradado nao so com o puzzle narrativo bem construido, num guiao muito bem criado, mas tambem na forma irreverente dos personagens, trantando temas do dia a dia como droga e corrupçao, sem nunca esquecer a postura desconcertante de Ritchie
Nao chega a excelencia de Snatch e obvio alias o filme a determinado ponto parece ja ter gasto os creditos e apenas reassume os seus valores para fazer render os seus pontos positivos mais momentos, por vezes o filme e demasiado circular na forma como se desenvolve mas quase sempre nunca o faz de forma preguiçosa, ou seja e um trablho que mostra a clara motivaçao de Ritchie de prevalecer a sua peculiar visao do cinema
O argumento tem como principal dificuldade e como aspecto mais castrados o excesso de personagens que exige a excelencia do guiao para fazer resultar na plenitude e isso nao acontece, pese embora a boa criaçao das mesmas muitas ficam por desenvolver nem tem o relevo necessario e isso torna o filme instavel, mesmo assim a pequena divisao permitiu fazer o filme funcionar e acima de tudo tornar rentaveis as dificeis opçoes de desenvolvimento narrativo, dada a complexidade da historia
A realizaçao de Ritchie é contagiante, com ritmo, força estilo, encontramos o melhor do britanico em mais uma obra artistica e de autor, cujo o unico senao e prender-se demasiado ao mesmo estilo, falta ver como seria com outro tipo de filmes
o Cast dos filmes do realizador pede como principal requesito estilo, e neste particular Wilkinsson, Butler e Newton nao tem grandes dificuldades, mesmo que para os ultimos dois, o filme nao lhes coloque grandes desafios, com personagens lineares e pouco densas

O melhor - Ritchie e o seu estilo de volta a boa forma

O pior - As personagens tinham muito mais para dar

Avaliação - B-

Monday, February 23, 2009

Doubt


Starring: Meryl Streep, Philip Seymour Hoffman, Amy Adams, Viola Davis, Alice Drummond
Directed by: John Patrick Shanley


Doubt é daqueles filmes que quando olhamos para o seu cast nao podemos ficar indiferentes, principalmente quando este recheio todo aceita entrar num filme de um autor de teatro, jovem e estreante no grande ecra. Ou seja o que teria Doubt para chamar a atençao de tao proeminentes actores. Desde muito cedo prefilado como um dos candidatos naturais aos oscares, mais pelo peso dos seus actores do que pelo filme em si, Doubt, tornou-se rapidamente em mais de que um filme de critica um filme de interpretaçoes, sendo que atraves destas conseguiu a maiora do seu reconhecimento~. Quanto aos resultados de bilheteira, estes foram positivos principalmente sustentados na campanha para os oscares que o filme nunca se alheou, e pese embora nao ter conseguido qualquer estatueta, ter quatro nomeaçoes de interpretaçao nao se pode dizer que o filme fracassou
DOubt e mesmo um filme de actores, e mais do que um filme de excelencia, e um filme que proporciona aos seus personagens e interpretes a capacidade de explodirem no ecra, talvez por ser baseado numa obra de teatro potencia isto, embora se perca demasiado em alguma linearidade narrativa, e falta de envolvencia, o filme nao tem medo de se assumir como um filme com uma objectivade extrema. A historia parece-nos contudo que se perde em metaforas e simbolismos religiosos excessivos, o que nao permite que a mensagem seja transmitida de uma forma clara, por vezes parece existir muitos intermediarios entre o filme e o espectador, mesmo assim estamos perante um filme forte, com caracter e personalidade, que nao e um filme de eleiçao, mas nao deixa de ser uma boa obra
Doubt nao conseguiu triunfar nos premios, talvez nunca teve a dimensao para atingir estes objectivos, contudo toda a promoçao e acima de tudo as personagens e interpretaçao conseguiu com que o filme obtivesse o selo de oscarizado, contudo esperamos uma nova tentativa de um autor ainda verde.
Doubt e um drama religioso, passado no centro de um colegio de freiras coloca a nu as desavenças existentes na instituiçao e acima de tudo o conflito de personagens com a propria ideologia, neste filme temos a luta entre um padre com um passado estranho e uma freira com uma disciplina apurada num caso de relacionamentos paralelos na instituiçao
A ideia do filme esta longe de ser original, ou seja abusos em instituiçoes catolicas e um esteriotipo por demais trabalhado, contudo o filme apenas retira um proposito desta ideia, tudo o resto ressurge de uma discussao em torno de uma moral relegiosa imperante, construida com base em personagens fortes e dialogos de peso, que ganha uma qualidade especial com o dom de construir um numero elevado de personagens de relevo que permite varios despiques ao longo de todo o filme, sem duvida um filme de argumento
A realizaçao apesar de ter tiques obviamente teatrais consegue em deterinados pontos ser uma agradavel surpresa tendo em conta que se trata de um principiante, consegue conjugar muito bem os contrastes de cor entre o vestuario das personagens e com os jogos de luzes, temos uma experiencia de realizaçao interessante, e quem sabe uma demonstraçao de um futuro que pode ser positivo
Contudo todos os trunfos sao jogados nas brilhantes escolhas e posteriores interpretaçoes dos 4 actores principais, que conseguiram com naturalidade reconher 4 nomeaçoes para os oscares para este filme. Encontram-se todos ao seu melhor nivel, e tratando-se de alguns dos melhore actores de hollywood da actualidade esta tudo sublinhado quanto a qualidade de interpretaçao do filme, Streep domina com a sua soberba interpretaçao, e contrasta com a suavidade de Adams, o desespero constante de Hoffman, prepara a surpresa de Davis em 10 minutos de emoçao pura, pouco para um oscar e verdade, mas podera ser um bom cartao de visita para o futuro

O melhor - O cast e as suas intrepretaçoes

O pior - Para selo de Oscar precisava de mais envolvencia e menos simbolismo

Avaliação - B-

Family that Preys


Starring: Alfre Woodard, Sanaa Lathan, Rockmond Dunbar, KaDee Strickland, Cole Hauser
Directed by: Tyler Perry

Tyler Perry tornou-se nos ultimos anos uma das referencias do cinema afro americano nos EUA, alias as suas peças foram aos poucos passando para filmes e todas elas com relativo sucesso o que o tornou numa das pessoas mais poderosas da industria, mesmo que os seus filmes acabem por nao sair do seu proprio territorio, ou seja e um fenomeno circunscrito aos EUA. De todos os seus filmes a maioria passou por adaptaçoes das suas obras teatrais e televisivas, sendo que consegue rentabilizar as mesmas ao maximo com peças, filmes e mesmo series, sendo que so esporadicamente se dedica a novas creaçoes, sendo este a mais recente e das poucas nao baseado em nada anteriormente existente, talvez por isso, os resultados estiveram longe dos conceitos mais conhecidos, por um lado criticamente onde, nunca conseguiu grandes resultados, mas acima de tudo de bilheteira, onde conseguiu o seu pior resultado desde que se lançou na industria.
Tyler Perry, costuma conjugar na sua personagem central Madea, uma mistura de um humor afro americano ao estilo Eddie Murphy com um drama familiar intenso, sendo que nos outros filmes apenas opta pela segunda, e onde tem mais dificuldades de fazer rentabilizar os filmes, que rapidamente adquirem o ritmo de telenovela, e pouco ou nada de extremamente creativo conseguimos encontrar, neste filme a semelhança a telenovela e ainda mais forte, numa historia de sucesso, amizade e traiçao, com um naipe elevado de personagens intercruzados, Perry pela primeira vez coloca personagens brancas no seu filme.
O filme acaba por ter um bom ritmo, uma dinamica interessante mas e demasiado telenovela, na sua simplicidade excessivo, o filme nao consegue ter pontos de elevado intresse, ou seja tudo e demasiado logico e pouco profundo, nem sempre as coisas sao efectuadas com o maximo de empenho chegando a determinado ponto ter o amadorismo das series mais vagas de televisoes pequenas.
A historia fala-nos de duas familias diferentes ligadas pela amizade das duas matriarcas e acima de tudo da relaçao extraconjugal dos seus filhos que tem que viver com os conflitos internos de cada familia e acima de tudo com a envolvencia profissional do mesmo. Ou seja um filme sobre a vida
Perry tem uma virtude forte como argumentista, sao historias simples de vida e nao tem ambiçao de ser mais profundo, replete com personagens fortes com dialogos fortes e pouco mais nao existe mais ambiçao numa atitude de ocupar um espaço nao de excelencia mas proprio no cinema
Como realizador Perry limita-se a dar a sua imagem, que nao assume com excelencia com risco, nao procura nunca que esta seja um esplendor para ninguem, contudo como os projectos sao seus do inicio ao fim, assume a realizaçao talvez percebendo que nao e um prodigio na materia
Quanto ao cast, de filme para filme maior e o numero de actores mais conceituados nos filmes aqui encontramos Bates, a veterana actriz num papel que encaixa perfeitamente no espirito rebelde que ainda mantem,e Hauser contudo mais uma vez e nos actores afro americanos que se encontram os melhores papeis, e que tem sido um viveiro para os mostrar para outros filme

O melhor - A simplicidade narrativa de Perry

O pior - Nao passar de mais uma novela sem grande conteudo

Avaliação - C

Sunday, February 22, 2009

The Unborn


Starring: Gary Oldman, Odette Yustman, Cam Gigandet, Jane Alexander, Meagan Good
Produced by: Jessika Borsiczky Goyer, William Beasley, Michael Bay

David Goyer é um dos mais conceituados argumentistas de blockbusters de Hollywood, principalmente em algumas adaptaçoes do cinema de superherois, tendo neste segmento recolhido nao so sucesso mas tambem reconhecimento, dai que agurdava-se com alguma expectativa a sua vitalidade como realizador, e se o seu filme de estreia foi um pouco inconclusivo, o certo e que a sua aposta pelo cinema de terror, se mostrou um pouco dual, se por um lado parece-nos que a nivel de bilheteira o sucesso fica mais facil, com historias perto do adolescente comum, contudo do ponto de vista critica e mais dificil, e Goyer falhou rotundamente neste novo filme com criticas muito negativas, que o podem repor rapidamente apenas como argumentista.
Esta aposta seria normal num realizador tipo MTV ou seja aqueles jovens em inicio de carreira, para alguem ja reconhecido no meio, este filme acaba por ser uma miseria total, a historia não tem coesão, nao tem interesse, sendo mesmo no genero de terror um dos filmes mais basicos, repetitivos e pouco creativos dos ultimos tempos, demonstrando uma total desinpiraçao por parte do conceituado realizador, onde a realizaçao acaba por ser o aspecto menos negativo do filme.
Alias a mistura entre os mundos, a ligaçao com o passado ja esta mais que esbatida no cinema de terror e quase sempre sem sucesso, contudo e inconcebivel que os estudios continuem em apostar em filmes iguais de baixa qualidade.
O filme fala-nos de uma jovem que começa a visualizar a imagem d euma criança que prenuncia a morte como se de um espirito se tratasse, uma especie de exorcista do seculo 21 com muita pouca creatividade a mistura
Num argumentista como Goyer, espera-se pelo menos a concretizaçao plena de uma ideia, independentemente da sua qualidade, neste filme falha em toda a linha, se a ideia e fraca a sua concretizaçao e a ainda pior, num dos piores argumentos dos ultimos tempos
Goyer nao e um expert como realizador, mas foi neste segmento que as coisas acabam por ser menos danosas para o filme, alguns bons momentos de um realizador que com argumentos anteriores seus poderia ser um dos futuros do cinema
O cast absolutamente nulo com jovens pouco carismaticos e capazes e Oldman e Gugino em piloto automatico numa das escolhas mais negativas de ambas carreiras

O melhor - A imagem do menor, a unica coisa realmente assustadora do filme

O pior -A qualidade global do filme miseravel

Avaliação - D

Saturday, February 21, 2009

Slumdog Millionaire


Starring: Dev Patel, Anil Kapoor, Irrfan Khan, Madhur Mittal, Freida Pinto
Directed by: Danny Boyle, Loveleen Tandan

Pode um pequeno filme inglês filmado na india com poucas ambiçoes, se tornar rapidamente no maior sucesso do ano, e no filme mais badalado e mediatico do final do ano de 2008. A resposta e comprovada pelo sucesso e filme do momento "slumdog millionaire" tornou-se rapidamente no fenomeno cinematografico de 2008, sustentado por uma loucura critica em torno da historia de amor de dois jovens indianos com o concurso quem quer ser milionario por trás, o filme foi amealhando reconhecimento, atras de reconhecimento, atraves dos quais limpou tudo o que foi premios de academias de criticos, e lançou-se de uma forma impressionante para resultados de bilheteira impressionante e nunca antes pensado, e tornar-se-a se nao houver surpresas no filme de 2008 quando vencer o oscar de melhor filme da academia. Ou seja o Filme do ano
Slumdog tem mais que todos os condimentos para ser um filme excelente, um aspecto que envolve o titulo com ainda mais força, que se trata do encanto proprio do filme, ou seja ao se tratar de um filme bonito, que apela facilmente as emoçoes mais simples, o filme consegue obter uma aproximaçao muito forte do publico e tornar-se naqueles filmes que apaixona toda a gente.
A forma com que conjuga diversos elementos so cinema, como amor, morte, crime, e de tal forma tão bem criada que ficamos prepelexo com a prefeiçao que o filme tão naturalmente atinge, com a simplicidade não de um argumento, que tem na ideia geral uma das maiores descobertas d cinema actual, mas na forma simples com que tudo e elaborado e criado.
Alias Slumdog vence os seus rivais pela simplicidade por demonstrar que não e necessario um argumento ou uma historia muito rebuscada para se ter sucesso, basta tornar tudo bem feito, tudo ligado, basta ter o dom de tornar filmes obras de arte
Slumdog fala-nos de um pobre indiano, nascido nas favelas da india que consegue surpreender a india total, ao tornar-se num bem sucedido concorrente do concurso quem quer milionario, explicando o filme as situaçoes que o levou a conseguir responder as perguntas. Sobre a forma de retrato da sua vida
O argumento aposta na simplicidade, e embora o conceito seja por si so creativo ele e potenciado de uma forma muito bem conseguida, nao so nos dialogos e desenvolvimento narrativo, mas na quimica das personagens e no ritmo das mesmas, um dos argumentos mais fortes do ano, sem grandes twists ou rasgos creativos, mas com a capacidade de tornar tudo encantador
Danny Boyle demonstrou em transpooting ser um genio da realizaçao e pese embora posteriormente nunca mais ter conseguido sequer aproximar-se era notorio que o toque estava la, e neste filme no diferente e dificil ambiente indiano Boyle oferece-nos ainda mais com uma realizaçao excelente, onde conjuga o realismo com a creatividade como poucos, se for justo saira de Hollywood com o seu primeiro oscar da academia
O cast apenas com actores amadores, e a surpresa do cast e mesmo que nenhum se realce de forma forte, a inocencia de patel e a beleza de Pinto sao a especiaria final para um filme de eleiçao

O melhor - O encanto do filme

O pior - Podia ter mais tempo

Avaliação - A

Miracle at St Ana


Starring: Derek Luke, Michael Ealy, Laz Alonso, Omar Benson Miller, Pierfrancesco Favino
Directed by: Spike Lee

Spike Lee tornou-se nos ultimos anos num dos realizadores de referencia de Hollywood, principalmente quando abandonou a exlusividade dos filmes sobre descriminaçao racial a apostou em filmes mais generalistas, contudo esta sua tentativa de abordar a tematica da segunda guerra mundial, e o regresso a um filme com uma mensagem subliminar de racismo e de defesa dos afro americanos, acabou por ser um grande passo atras na sua carreira, primeiro porque apostaria aqui num genero forte e diferente, com fundamento historico, que lhe premitiria uma absolvencia muito positiva, e que transforma num filme cinzento, sem chama, em grande parte dos momentos irritantes e muito irregular, que se traduziu num dos maiores floops criticos do ano, desde a sua apresentaçao inicial e quase invisivel em termos de bilheteira.
Miracle at St Ana se fosse visualisado sem percebecemos que era Spike Lee o realizador pensariamos que estariamos em presença de um daqueles realizadores em inicio de carreira que gasta todos os seus meios num filme de guerra, e que na parte final e consciente que o filme nao sairia nada de especial apenas o tenta terminar. A falta de fulgor do filme chega em momentos a ser gritante, a forma quase inexistente com que se desenvolve as personagens esta longe de ter qualquer tipo de conteudo, acçao, e mesmo a ligaçao entre os espaços temporas fica demasiado tempo presa por arames, salva-se um climax final intenso.
Alias a forma quase chocante com que Lee costuma efectuar os seus filmes neste titulo nao existe,nao consegue nunca aumentar o ritmo do filme, nem sequer lhe oferecer realismo nas sequencias de acçao, e um parente pobre dos filmes de guerra e isso e perceptivel desde muito cedo, ainda existe a tentativa de colocar pontos emocionais fortes, mas rapidamente estes se tornam repetitivos e aborrecidos tendo em conta a dimensao exagerada do filme
A historia fala-nos de uma serie de soldados afro americanos, que em italia na segunda guerra mundial se veem na traseira das linhas do enimigo e tem de sobreviver a custo numa pequena aldeia italiana
O argumento e pobre, com persongens mal desenvolvidas, mas acima de tudo com dialogos quase inexistentes e opçoes narrativas pouco desenvolvidas, nunca consegue tirar o melhor proveito dos meios e da força que o filme quer adquirir, e desde cedo percebemos que e dos pontos mais debeis do filme
A realizaçao de Lee peca pela falta de dinamismo, a um realizador experiente não pode ter um filme tao cinzento, taõ sem chama como este, principalmente quando estamos perante um filme de guerra sempre considerados pela excelencia das suas realizaçoes
Para o cast, mais uma vez Lee fez uso da exclusao racial, reunindo uma serie de afro americanos jovens onde apenas Luke saltava a vista, contudo com um papel quase nulo, que so na parte final consegue ganhar algum dinamismo, depois os restantes habituais secundarios, dai que se possa dizer que mesmo aqui Lee deveria ter mais ambiçao para o seu filme

O melhor -O climax final

O pior - O vazio de ideias e força de um filme de guerra

Avaliação - D+
Starring: Derek Luke, Michael Ealy, Laz Alonso, Omar Benson Miller, Pierfrancesco Favino
Directed by: Spike Lee

Sunday, February 15, 2009

Defiance


Starring: Daniel Craig, Liev Schreiber, Jamie Bell, Alexa Davalos, Tomas Arana
Directed by: Edward Zwick

Se no cinema existisse catedraticos, Zwick seria certamente um deles, mais aperciado pelo publico em geral que normalmente aposta no filme deste realizador para preencher a sua lista de filmes preferidos do que propriamente por uma critica que teima em nao lhe reconhecer a sua cinematografia recheada de grandes titulos, contudo parece consensual que lhe falta o grande filme. Muitos esperavam que fosse este drama sobre a resistencia as forças Nazis (um tema em voga neste ano) aquele que lhe desse todo o esplendor de publico e critica. Contudo mais uma vez os dados sairam ao contrario, se do ponto de vista du publico encontramos a mesma tactica ou seja um filme proximo de quem visualiza o filme e gosta do que vê, contudo criticamente as coisas nunca foram tão dispares para Zwick, onde a critica dividiu-se ainda mais perante o seu filme, de quem acusou de ser demaisado benevolente, mesmo que os mais tradicionais até tenham ficados encantados com o drama, ou seja ainda nao foi desta
Defiance, tem tudo para a primeira vista ser um filme unanime, tem ritmo, tem emoção, e um filme que idolatra a coragem, consegue por momentos ser um filme historico e de personagens sustentado em dados coesos, não inventa, parece sempre ter os pes bem presentes na terra, contudo parece que foi mesmo este prefecionismo aparente que tornou um filme como uma especie de cliche, ou seja parece que ja visualisamos isto tudo em qualquer lado, ou seja o filme apenas nao nos consegue surpreender, mesmo que nos paramentros essenciais de um filme tudo esteja perto da excelencia.
Contudo e dificil ficar indiferente a um filme forte quer do ponto de vista narrativo, onde emprega um bom ritmo, onde consegue ao mesmo tempo ser terno e duro, consegue balançar muito bem as emoçoes que cria no espectador, tudo com um profissionalismo impressionante, nas sequencias de acçao, e mesmo narrativas nas sequências mais pausadas, o filme e forte, grandioso e consegue rapidamente ser do agrado do espectador mais exigente.
O unico problema do filme e a sua previsibilidade, ou seja tudo caminha sempre no mesmo sentido, as personagens apesar de conteudo real sao demasiado ficcionadas nas suas vertentes mais naturais, e a narrativa não consegue nunca surpreender o espectador, o que apenas podera ser considerado um defeito tendo em conta a exigencia cada vez maior de uma industria onde se precisa um toque de magia para conseguir a excelencia
A historia fala-nos da sobrevivencia de um elevado numero de refugiados judeus durante a segunda guerra mundial nas florestas da bielorrusia, sendo esta luta por sobrevivencia dificultada por constantes disputas quer pela sobrevivencia natural, mas acima de tudo contra as investidas nazis.
O argumento aparece-nos com uma construçao muito coesa e madura, um argumento para um filme de dimensao, capaz de dosear e fortalecer a narrativa com as prestaçoes das personagens bem criadas, onde o unico senão e a sua linearidade de pensamento e alguma estabilidade excessiva ao longo do filme mesmo potenciadas em situaçoes limites, quanto ao resto uma boa historia para um bom filme
Zwick, sobressai acima de tudo pela forma profissional com que assume filmes, nem sempre faceis de realizar, de todos eles, os filmes de guerra adquirem um caracter ainda mais complicado pela necessidade de realismo das cenas, e aqui sinceramente ja vimos melhor por outras mãos, contudo conseguem imprimir com a sua realizaçao um ritmo interessante, nao deixando a monotonia se instarurar numa estrutura espacial reduzida, nao e a sua melhor realizaçao, mas denota a boa forma de um realizador do qual se continua a esperar a obra prima
O cast e mesmo a grande surpresa do filme, e se Craig como heroi de acçao do que propriamente heroi dramatico não nos surpreende em grande escala, mais fortalecido pelo carisma adquirido do que por um papel do outro mundo, o certo e que os seus colegas de cast, apresentam-se a um nivel elevadissimo, Schreiber, que muitos apontavam como candidato ao oscar neste filme, nao deixou os creditos em maos alheias, com uma prestaçao que lhe levara a assumir nova postura perante Hollywood quem sabe com mais peso, com um papel forte e onde a sua presença marca a determinada fase o ritmo do filme, nao conseguiu a nomeaçao, mas mais pela recepçao dual do filme do que propriamente pela sua propria interpretação, e por fim Bell, que mesmo tendo o papel mais facil do filme, e uma presença cada vez mais fortes nos filmes, demonstrando que o incio fulgurante em Billy Elliot podera ter despoltado um actor para o futuro.

O melhor - A força propria de uma historia que nao nos deixa indiferente

O pior - Hollywood, exigir mais dos filmes do que propriamente um filme forte e bem feito

Avaliação - B

Soul Men


Starring: Samuel L. Jackson, Bernie Mac, Sharon Leal, Affion Crockett, P.J. Byrne
Directed by: Malcolm D. Lee

O soul tem sido o genero musical mais homenageado ultimamente em Hollywood quer em titulos mais serios como Cadillac Records bem como em comedias de ficçao como este Soul Men, podera estar em voga um reacordar do conceito, ou a tentativa de uma analise de mercado. COntudo e sem os objectivos e pressoes dos outros filmes e com caracteristicas quase de comedia de matine, este soul men, saiu sem preocupaçoes, e nao fosse a inesperada morte do protagonista Bernie Mac, provavelmente pouco ou nada iriamos ouvir deste titulo, contudo o filme acabou por ter uma estreia com dimensao, quem sabe para homenagear o actor, o filme contudo teve resultados mediocres e a critica quase que foi indiferente ao Soul visto sob o ponto de vista de comedia.
O soul e um estilo musical tipicamente afro americano, e a comedia familiar ultimamemente tem tido maior aceitaçao nesta comunidade com um inumero registo de filmes do genero que tem vindo progressivamente a criar e ver desaparecer uma serie de actores proprios deste tipo de filmes, o proprio Bernie Mac teve os maiores sucessos neste genero. Dai que a simbiose entre os generos seja perfeito, contudo um dos males deste tipo de comedia, e que raramente e engraçada, ou seja e demasiado fisica, os actores nem sempre sao reis nesta materia e os filmes surgem quase como filmes estantaneos pouco interessantes cuja ideia e repetida ate a exaustao e que rapidamente nos deparamos com tudo que o filme nos tem para dar, sendo que a parte mais preocupante e o facto de muitas vezes numa comedia ser limitado o numero de piadas com efeito ao longo dos mais de 90 minutos de filme.
SOul Man nao tem muitas pretecções, tenta ser mais engraçado do que absorvente, recorre as emoçoes familiares e sentimentos puros, mas nao tem arte para tirar o que de melhor estes têm, chega a adquir um ritmo interessante principalmente no primeiro segmento do filme, mas rapidamente fica muito circular quase que faz o mundo ficar resignado a uma serie de aspectos, tornando-se por demais redutor, mesmo assim e daqueles filmes que se visiona com facilidade sem preocupações, nao e um filme para recordar nem lembrar, mas os aspectos negativos tambem nao saem sublinhados.
A historia fala-nos de um trio do soul, relacionado com grande sucesso, que apos a quebra levam caminhos distintos, na morte de um deles por ventura aquele com mais sucesso um canal de tv quer fazer a homenagem reunindo os outros dois, o filme sob a forma de road movie e o reencontro entre os outros dois elementos com trajectos de vida distintos e acima de tudo com personalidades distintas envolvidos numa panoplia de confusoes
O argumento tenta mais que coerente proporcionar a dupla uma serie de situaçoes e encrozinhadas que permitam o humor tradicional repleto de piadas por demais usadas e gastas, neste particular o filme e desprovido de grande graça, sendo mais caracterizado por um excesso de zelo na ligaçao das personagens do que por qualquer tipo de merito humoristico
A realizaçao e simples neste genero, filma-se os actores, o contexto fica para segundo plano, e tenta acima de tudo trantando-se de um filme com toques a outra epoca ir buscar os elementos essenciais dessa epoca sem grande preocupaçao no realismo e um realizador quase desconhecido e nao sera por este filme que isto se ira alterar.
O filme marca tambem a ultima participaçao como protagonista de Bernie Mac, um comediante afro americano conceituado no seu pais, mas que como actor nunca foi uma referencia mais uma vez o seu ultimo filme espelha uma carreira sofrivel como actor, sendo que Samuel L Jackson ganha em toda a linha no filme conseguindo para si todas as cenas que funcionam mesmo pensando que este exigia outra forma de gerir a carreira e nao encontrariamos tantos filmes de baixa qualidade como podemos ver na sua biografia

O melhor - A homenagem final a Mac e Hayes num estilo proprio de ambos

O pior - O humor desactualizado e repetitivo

Avaliação - C-

Saturday, February 14, 2009

The Spirit


STARRING

Gabriel Macht, Samuel L. Jackson, Scarlett Johansson, Eva Mendes, Sarah Paulson, Jaime King, Paz Vega

O grande problema de um conceito inovador em Hollywood e que cada vez mais assistimos a replicas e que estas com o passar de filme para filme vão perdendo qualidade. E obvio que Sin City surpreendeu muita gente e acima de 300, e que isto possibilitou a Frank Miller se tornar quase num visiunarium do cinema, mas como em cada novo idolo a queda e uma possibilidade eis que The Spirit o segundo filme criado pelo autor como realizador, e o primeiro a solo, e o primeiro cuja a historia de base não e sua, tornou-se num dos maiores floops do final do ano de 2008, quer do ponto de vista critico, aonde avaliações extremamente negativas, nao permitiram grande margem de progressao ao filme, e tambem do ponto de vista de bilheteira, onde apesar de uma boa estrategia de markting nao conseguiu ombrear com os grandes filmes da epoca natalicio acolhendo resultados desastrosos.
The Spirit de Miller acaba por so herdar a creativa qualidade grafica, é espantosa a forma como o autor consegue transpor para o cinema a sua forma de ver historias quase ezquizofrennica numa multidimensao cheia de cores e jogos de luzes, nao e um filme normal e daqueles filmes que a primeira imagem fica para a eternidade, e singular. Mas e o unico de bom que retira dos filmes anteriores de Miller, tudo o resto se resume a uma paranoia do criador, quer na forma exagerada que caracteriza fisicamentente e nao so as suas personagens, muito fraco para um filme com qualquer tipo de objectivos, ate uma linhagem narrativa disparatada sustentada num heroi pouco carismatico mais absurdo do que corajoso, num exercicio de excentricidade quase lunatica. O filme e todo ele uma desilusão o espirito cool de Miller fica submerso numa imensidão de exoterismo e paranormalidade, a rebeldia fica circuncrita a uma ou duas frases da mesma personagem, o estilo BD esse sim esta presente, mas cedo reparamos que e daquelas BDs igual a todas as outras com um vilão de baixa qualidade e uma serie de sequencias interligadas a cola de fraca qualidade
A nivel produtivo ate podemos observar qualidade risco, mas a historia em si, caba por rapidamente colocar o filme na prateleira dos disparates cinematograficos do ano.
O filme fala-nos de mais um super heroi, Spirit um imortal que guarda a cidade dos seus vilões, uma especie de batman com mascara, e que tem como inimigo um perfido Octopus, e uma imensidão de mulheres a seus pes
O argumento tambem a cargo de Miller demonstra bem a dificuldade do criador em adaptar historias que nao sao suas de base, rapidamente se percebe que reduz a personagem a uma linearidade deprimente e que as sequencias nao conseguem avançar muito por culpa desta limitaçao, depois o desenvolvimento da historia tambem nao nos parece o mais feliz, mesmo que a historia de base seja ela tao limitada que acabe tambem por limitar o restante
Miller como realizador vai ficar conhecido pelo ecra azul que tanto gosta de utilizar para dar aso a sua imaginaçao de cenarios neste filme mais uma vez o filme ganha com isto, e principalmente com o jogo de luzes, torna o filme peculiar e singular e torna-o vistoso, sem a seguranaça principalmente de Sin City, Miller com as historias certas podera se tornar num paradigma cinematografico porque autoria ja ele tem
O cast nao e tao recheado como Sin City nem em nomes nem tao pouco em qualidade Match e quase um desconhecido, e nao consegue empregar nem ritmo nem carisma a um papel com sede dessas mesmas caracteristicas, encontra-se escondido pela mascara da personagem nunca a conseguindo sobrepor. Jackson e um vilao demasiado mal construido demasiado preso a tiques habituais, nao se enocntrando ao que dele se espera, neste tipo de papeis. Depois uma serie de actrizes mais bonitas de que talentosas, em papeis onde a sensualidade e o unico requesito, e onde apenas Mendes se consegue sobressair, e uma Johansson a precisar rapidamente de rever a sua carreira para nao cair em malhas das quais dificilmente conseguira sair.

O melhor - O espirito de Miller

O pior - A pobreza do argumento e historia

Avaliação - C-

What Just Happened


Starring: Robert De Niro, Sean Penn, Bruce Willis, Stanley Tucci, John Turturro
Directed by: Barry Levinson

Barry Levinson tornou-se nos ultimos anos um outsider de Hollywood cujo os filmes começaram a ser cada vez mais pequenos, menos vistos e acima de tudo menos amados por uma critica que sempre foi entusiasta relativamente ao realizador, esse facto permitiu um espaço de manobra para titulos mais arriscados sem a pressao do mercado e para uma vertente critica do proprio negocio que faz parte, neste seu mais recente filme, reune algum dos seus actores preferidos e decide fazer uma critica sob o ponto de vista de comedia ao mundo exigende do cinema de estudio e ainda mais a escravidão creativa tendo em conta a pressao critica, e uma vez que esta ainda nao tem estofo para se analisar a si propria o filme nao foi muito bem recebido com criticas pouco entusiasmantes mesmo que nao sejam negativas. Do ponto de vista comercial e como tem sido tipico nos ultimos filmes de Levinson apenas estreias reduzidas e desde logo receitas residuais.
Satirizar Hollywood nem sempre e facil, parece que fica sempre muito jogo escondido, mesmo que algumas pontas sejam desvendadas, parece que existe sempre algum receio de ir um pouquito mais longe principalmente na excentricidade das personagens, neste filme isto esta novamente presente, e pese embora algum maior risco principalmente na forma como aborda a relaçao entre a vertente creativa e distribuidora do filme, este parece sempre demonstrar algum receio de criticar um pouco mais, o que e estranho ja que nos parece que as fronteiras mais dificeis de ultrapassar se encontram cedo transpostas.
COntudo Levinson demonstra ainda frescura de caracter, corajem dinamica creativa, e mesmo que os filmes tenham perdido alguma da densidade emocional dos seus filmes mais conceituados, encontramos ainda vitalidade, e acima de tudo a forma crucial com que consegue reunir actores de primeira linha, sem medo de perder imagem, que fundamentam o cinema de intrevençao propria que tem sido marcante nos ultimos filmes do realizador.
O filme fala-nos sobre um produtor, que se vê envolvido em dois conflitos, desde logo na fase de pos produçao do seu filme onde encontra um conflito creativo que tem de mediar entre o realizador e autor do filme e os seus produtores e investidores, bem como na forma rebelde com que a estrela do seu proximo filme reage as exigencias do guião, ou seja um filme bem actual tendo em conta algum dos ultimos episodios recentes sobre polemicas nas rodagens de filmes.
O argumento apresenta-se sob o ponto de vista de uma comedia de costumes, apostada em esteriotipar uma faceta mais deconhecida de Hollywood apesar de alguma inocencia na forma com que as personagens centrais aparecem, que e contraposto por algum exagero nos figurantes o filme consegue ter uma narrativa interessante, densa, com ritmo e mesmo nao sendo um filme de primeiro plano e uma boa obra de um bom realizador
Levinson encontra-se na mo de baixo de uma carreira de grande nivel, provavelmente precisa de um projecto para reunir o consenso que ja conseguiu, contudo ele esta a tentar em filmes de coragem, que deixam imagem propria de uma polemica assumida, nao faz filmes por fazer e mais uma vez estamos perante isso, a nivel de realizaçao esta longe da melhor forma, mas continua a ser uma referencia
O cast e brilhante, sempre Levinson conseguiu se servir dos melhores actores para os seus papeis, o habitue De Niro assume as redeas de um papel como ja nao se via a muito tempo nele, capaz do carisma de um actor de eleiçao a muito tempo arredado de protagonismo em filmes de excelencia pode ser um warm up para melhor papeis, depois uma serie de cameos mais engraçadados do fortes

O melhor - O cinema dentro do cinema


O pior - Limita-se a si proprio na abrangencia

Avaliação - C+

Friday, February 13, 2009

Marley and Me


Starring: Owen Wilson, Jennifer Aniston, Alan Arkin, Eric Dane, Haley Bennett
Directed by: David Frankel

A 20 Century Fox apostou para a epoca de ferias de natal num dos filmes familiares, a primeira vista com tiques de comedia, mais fortes para esta batalha intensa, apostando na dinamica animal com alguns toques de filme familiar da dysney, capaz de chamar a atençao de pequenos e adultos, na sempre dificil disputa Marley and Me saiu vencedor principalmente em termos de bilheteira onde afastou a concorrencia com resultados brilhantes, do ponto de vista critica e pese embora nao tenha em seu torno uma histeria completa o certo e que a maioria de criticas postivas para um filme feito com intuito lucrativo e um bom cartaz e o torna num dos exitos mais fortes do final do ano de 2008
A primeira vista quando ouvimos falar deste filme pensamos que estaremos perante mais uma comedia disparatada sobre animais onde estes adquirem super poderes e se veem envolvidos numa inumera panoplia de situaçoes estranhos. Contudo ao visualisarmos este filme rapidamente notamos que nao estamos perante um filme normal sobre animais, que este não e uma comedia pura embora se mascare bem sob esta forma que este filme para alem do caracter familiar natural, consegue em determinados momentos ter tiques de autor, e rebeldia, e acima de tudo ser um drama bem real do que é uma relaçao duradoura de uma familia com um animal de estimaçao
De todos os filmes com animais de estimaçao e este o mais profundo, e aquele que debate realmente a natureza principal da relaçao entre a pessoa e o animal, sem grandes elaboraçoes nem um caracter irrealista, a forma natural e real do filme e um trunfo que sobrevive principalmente nas opçoes temporais do filme que decide explorar um longo intrevalo de tempo para potenciar ainda mais o caracter de profundidade do seu conteudo
E obvio que temos a parte mais tipica e menos forte do filme, ou seja as sequencias humoristicas muitas vezes repetitivas e escusadas e certo que o filme e recheado com estas situaçoes que por vezes empobrecem uma essencia riquissima e um conteudo bem forte de um filme que poderia assumir outras proporções caso nao se assumisse apenas como um blockbuster de natal
A historia fala-nos da relaçao e desenvolvimento duma recem familia sempre com a presença d eu "labrador" de estimaçao caracterizado pelas asneiras constantes mas que vai ser parte integrante do desenvolvimento e crescimento daqula familia
O argumento e na base, e na evoluçao riquissimo ou ser muito perto da realidade ganha em força da historia e do conceito na medida em que vai caminhando a historia, contudo a forma demasiado tipica das sequencias e mesmo a forma como enche o filme nao e o mais forte, caindo demasiadas vezes no esteriotipo da piada facil, e isso denota-se na linearidade das personagens.
A realizaçao esta a cargo de uma das mais recentes sensações da comedia dos ultimos anos, depois do sucesso megalomano do diabo veste prada, temos aqui um conceito mais familiar, o autor denota algumas particularidades principalmente no conteudo moral dos seus filmes mais ainda nao vinca posiçao em termos de realizaçao demasiado vagas.
O cast e mais levado para as comedias familiares ou romanticas com dois das figuras maiores do genero, Wilson aparece aqui num registo do melhor que visualizamos na sua carreira algo repetitiva ate ao momento, mais calmo e menos irrequieto, quem sabe a espera da primeira experiencia dramatica e Aniston pouco intreventiva, mais para dar peso ao filme do que propriamente para potenciar grande interpretaçao.

O melhor - O filme sobre animal de estimaçao

O pior - Assumir-se como comedia familiar, quando podia ter ido bem mais longe

Avaliação - B-

Thursday, February 12, 2009

Bride Wars


Starring: Kate Hudson, Anne Hathaway, Candice Bergen, Kristen Johnston, Bryan Greenberg
Directed by: Gary Winick


Um filme lançado em Janeiro com duas das maiores superestrelas femininas da actualidade, ainda para mais num genero mediatico como e a comedia romantica e algo de estranhar ja que do ponto de vista comercial esta altura do ano não é prodiga em grandes resultados, mesmo assim o filme foi lançado sem grande alarido, algo estranho tendo em conta as actrizes em causa. Do ponto de vista comercial os resultados foram medianos sem a força que ambas ja encontraram noutro tipo de filmes mas mesmo assim capazes de ombrear no Box office, sendo que o pior acabou por surgir em termos de critica onde a comedia romantica tipicamente feminina tem dificuldade de ultrapassar barreiras.
A comedia aparece mais relacionada com a carreira que ultimamente Hudson tem construido, daquele tipos de filmes que gasta todo o conceito num trailer mais profundo e maior, mas capaz de interessar ao sexo feminino mais apaixonado por historia simples de amizade e afecto mesmo que do ponto de vista generalista o conteudo seja vago para nao dizer mesmo vazio. bride Wars apesar de ser forte da forma como retrata a amizade ou mesmo como consegue potenciar situaçoes previas ao casamento que potencializam a rivalidade entre personagens nunca consegue nem ser interessante nem tao pouco engraçado o que compromente alguma parte de uma comedia com este sentido. E se do ponto de vista relacional da dinamica de casais tudo ate começa bem com as reviravoltas tudo começa a ficar mais cor de rosa e pouco maduro, ate uma conclusao que tem tanto de previsivel como de mal contextualizada, principalmente na introduçao a pressao de uma personagem na trama que nada traz de novo e que parece um remendo de ultima hora.
E certo que a simplicidade narrativa e requesito neste genero mas o vazio de sentido ou ideia, ou mesmo o facto de ser um filme de gasto facil parece-nos demasiado limitador a um filme que com o duo de protagonistas tem de valer mais do que um filme previsivel e quase sempre pouco engraçado
A historia fala-nos de duas melhores amigas desde sempre fascinadas pela dinamica do casamento que se veem a luta pelo mesmo espaço ja que vao casar no mesmo dia devido a um erro de uma produtora de eventos. aqui começa uma luta a todos os niveis entre elas, por tudo relacionado com o casamento.
O argumento e daqueles objectos naturais pouco creativos, repetitivos sem grande densidade, baseado em truques ja muito utilizados e gastos, personagens lineares onde so a pouca ambiçao do conceito consegue fazer com que os danos sejam minorizados
A realizaçao e simples sem grandes rasgos limita-se ao minimo requerido, ou seja filmar as dinamicas sem muito ruido, com pouca projecçao de jogos de cor e de luz, ou seja o basico e elementar numa comedia romantica.
O cast rico em termos de mediatismo com duas estrelas maiores em trajectoria contraria, se por um lado Hudson começou com o vigor todo, e caiu livremente nas comedias romanticas onde tem conseguido os seus maiores exitos mas longe da qualidade que o inicio da sua carreira fazia prever, Hathaway esta na mo de cima depois da nomeaçao para o Oscar num ano feliz a todos os niveis, numa comedia onde começou mas que começa agora a despontar para outro tipo de registos. neste filme encontra-se o nivel mais simples basico das duas, que gastam creditos em filmes menores

O melhor -A dinamica do casal de Hudson

O pior - A personagem romantica masculina final, incrivelmente mal introduzido

Avaliação - D+

Wednesday, February 11, 2009

Underworld: Rise of Lycans


Starring: Michael Sheen, Bill Nighy, Rhona Mitra, Shane Brolly, Kevin Grevioux
Directed by: Patrick Tatopoulos

Underworld e das sagas de Lobisomens e Vampiros aquelas que nos ultimos tempos mais dinheiro de franchising deu as distribuidoras americanas, apenas ameaçada pelo sucesso instantaneo de twilight. Para este ano e desde logo com duas baixas de peso, o realizador Wiseman que partiu para aventuras superiores e a protagonista Beckinsale apostada em levar a carreira mais a serio, surge uma prequela dos filmes anteriores, apostade em centrar-se na forma como a rivalidade foi criada, para isso pegou em duas personagens secundarias e tentou criar a historia. Contudo a historia demonstra que nenuma saga sem a sua personagem central consegue bons resultados, e dai que quer do ponto de vista critico onde nenhum filme anterior tinha sido grande vencedor, nem do ponto de vista comercial existiu sucesso para um titulo, mais para fazer numero do que para trazer envolvencia e reevitalizar a serie
Underworld parte de um pressuposto intressante contrapor duas figuras mitologicas como rivais, e isso foi fortemente trabalhado no primeiro filme, e desprediçado no segundo, contudo neste regresso muda a linhagem temporal, para a prequela que explica a razao da rivalidade e como nos dois filmes anteriores temos uma historia de amor como pano de fundo. E notorio que o filme e pensado em ser mais lucrativo do que profundo, nao existe qualquer preocupaçao em tornar o filme denso, creativo, original, a ideia obvia torna-se ainda mais obvia concretizada num guião de tal forma basico e pouco complexo que achamos natural e quase um deja vu.
Underworld tornou-se uma saga de plano b e este filme ainda vinca mais esta caracteristica, o sumo da historia e intrecalado por sequencias repetitivas quase ciclicas e na parte final por batalhas de longa duraçao, pouco dialogado pouco desenvolvido, e um filme de rapida visualizaçao e acima de tudo gasta.se rapidamente no imaginario
A historia fala.nos sobre a origem da rivalidade os lideres dos dois grupos tem uma historia comum com uma historia de amor ao meio que explica e e vivida neste filme e surge de base ao antecedentes.
O argumento e do mais basico nos blockbusters americanos, formula repeitda açao amor, vingança, traiçao nas suas componentes mais basicas, as persongens ja existentes nada mudam, as novas nada fazem evoluir, ou seja um filme simples, que se visualiza a passo rapido, sem grandes demoras e perdas de tempo
Wiseman ate conseguiu dar um salto qualitativo na saga, era composta por boas imagens e sequencias ritmadas e nisso este filme fica claramente a perder, ao apostar sempre numa limonisidade demasiado escura, e em cores demasiado repetida, nao consegue nunca alcançar a vivacidade dos anteriores, ficando a perder por completo neste capitulo
O cast sem a sua protagonista mor ficou a cargo de Michael Sheen a assumir o protagonismo, um actor ambiguo que embora nos pareça ainda sem a qualidade para integrar filmes de primeira linha como Frost VS Nixon tambem nao faz uma boa gestao de carreira ao assumir um filme tao pequeno e pouco exigente como este, assim como o vilao Billy Nighty se bem que este com outro carisma na sua presonagem, a nivel femenino a cada vez mais presente figura de Mithra nao consegue fazer esquecer a beleza e fascinio de Beckinsale

O melhor - Nao compromete nada dos anteriores em termos narrativos

O pior - NAda acrescenta

Avaliação - C-

The reader


Starring: Kate Winslet, Ralph Fiennes, Karoline Herfurth, Hannah Herzsprung, David Kross
Directed by: Stephen Daldry

Ao olharmos para as nomeaçoes para os oscares, encontramos um filme que nao aparecia entre os favoritos, contudo uma boa dinamica de promoçao e acima de tudo um realizador consensual, fizeram com que um filme inicialmente algo fracionado em termos de criticas conseguisse prefilar-se para o oscar de melhor filme da academia cumprindo por si so os objectivos a que se propos, mesmo que esta nao tenha sido generalizada a aceitaçao e a dimensao do filme fica por si so defendida com este titulo que lhe pode trazer uma dimensao comercial ate ao momento não atingida.
The Reader e um drama com conteudo historico com uma narrativa pesada integrado num cinema mais tradicionalista ligada a grandes realizadores e autores principalmente britanicos em contexto americano, ou seja daqueles filmes sem pudores centrado na vivencia e experencia natural do ser humano, que tenta no seu intimo ir as vivencias mais profundas das personagens por vezes com um impto mais animalesmo e basico, mas que ao mesmo tempo vai se tornando cada vez mais emotivo e racional. O filme cresce com o acrescentar sucessivo de ingredientes ja que inicialmente o seu caracter basico o torna bastante moroso, mesmo assim nunca um ritmo eficiente e assegurando ja que o filme e bastante pausado, aborrecido mesmo em determinadas parcelas.
The Reader e daqueles filmes fortes, intensos, mas que falta-lhe um argumento apetecivel, falta vincar qualidade em alguns dos seus aspectos mais importantes tudo e demasiado natural e quase sempre falta um caracter extraordinario ao filme, que nunca consegue impressionar sobre maneira o espectador, ou porque Winslet nunca consegue ser uma figura simpatica ou porque o filme na sua separaçao narrativa cai em demasiada fragmentaçao da historia o certo e que e um filme pouco consensual.
A historia fala-nos de uma relaçao peculiar entre um jovem adolescente e uma Agente Nazi, que posteriormente e condenada o amor prevalece sobre a leitura de alguns romances como pano de fundo, posteriormente a sua prisao a relaçao permanece de outra forma, ate ao novo contacto pessoal ja muitos anos volvidos, a historia debruça-se no evoluir da relaçao entre as duas personagens centrais
O argumento consegue um feito dificil, criar personagens sentimentalmente ambiguas e dota-las de intensidade emocional e mais ainda de uma densiadade psicologica interessante contudo nem sempre consegue dar um contexto narrativo onde estas demonstrem todo o seu potencial, rapidamente percebemos que o filme esta limitado a uma serie de situaçoes, e que nao consegue transpor a barreira da excelencia e o seu argumento e um dos responsaveis disto mesmo
Daldry tem um merito que ninguem lhe pode tirar em 3 filmes conseguiu tres nomeaçoes para oscar, o que denota bem a boa relaçao que tem com a academia, sendo que nunca nas suas obras consequenctes conseguiu a excelencia de Billy Elliot quer na profundidade narrativa quer na envolvencia mesmo em termos de realizaçao, podemos encontrar filmes mais bonitos e artisticos, mas esta realizaçao nao vale a nomeaçao de nenhuma forma, e apenas a relaçao proxima de Daldry pela academia mais tradicionalista pode explicar a 3 nomeaçao
O cast Daldry gosta de actores eficazes e de poucos riscos, Winslet e a melhor actriz da sua geraçao e em mais um papel de um nivel brilhante, tem probabilidade com a qualidade e intensidade do seu papel de chegar ao ja merecido primeiro OScar, o papel domina o filme nao deixando espaço para os restantes actores respirarem, talvez ja a vimos a fazer melhor mas unindo os seu papeis deste ano o Oscar parece-nos merecido.

O melhor - Kate Winslet

O Pior - Nao ter a qualidade nem intensidade para ser nomeado para oscar

Avaliação - C+

Sunday, February 08, 2009

Nothing but the Truth


Starring: Kate Beckinsale, Matt Dillon, Vera Farmiga, Edie Falco, Alan Alda


Directed by: Rod Lurie


No final do ano surge sempre titulos pequenos que tentam surpreender com interpretaçoes fortes de actrizes que talvez nao estejamos a espera, como e o caso de Beckinsale uma actriz mais ligada ao cinema pipoca, mas que tem aqui um filme de personagem. A nivel de bilheteira o filme com poucas ambiçoes teve pouco registo, mas criticamente conseguiu impulsionar Beckinsale para um papel bastante valorizado pela critica mesmo nao conseguindo integrar-se nos premios, o certo e que Beckinsale conseguiu por o filme nas listas dos filmes para galardões, e dar visibilidade a um filme com poucos condimentos mas bem aproveitado


Este tipo de filmes debruçados em questoes legais ficam dependentes em grande escala do ritmo empregue no desenvolvimento do filme, e nessa questao central o filme ganha nao so com o desenvolvimeno da historia juridia em si mas no paralelo com as consequencias dessa luta na vida pessoal, este parelismo nao so e interessante como consegue imprimir uma credibilidade diferente a um filme que nao se deixa levar por um positivismo exagerado.


Nao e um filme positivo, nao e um filme com boa toada, mas e um filme interessante que coloca em causa alguns dos pontos mais debeis da liberdade de expressao e a forma ocm que interage com a vivencia politica e com os segredos envolvidos, a força da personagem nos seus ideias parece contudo por vezes demasiado exagerado e a conclusao do filme nao atinge a chama e a dimensao com que o filme caminhava e acaba por danificar a sua dimensao


A historia fala-nos de uma jornalista que apos tomar conhecimento da identidade de uma agente do cia, faz uma reportagem nesse sentido, desenvolvendo um processo contra si legal no sentido de revelar a sua fonte o que nega, e conduz a prisao. a luta pela sobrevivencia pessoal, prisional e legal e os objectivos do filme e da personagem que o filme nos dá


O argumento e bem construido conseguindo potenciar as maiores virtudes dos filmes de tribunal, contudo perde-se numa conclusao forçada, e que faz perder toda a ideologia de um filme que consegue construir uma base solida sustentantada em boas personagens em todos os lados da barricada, mas perde-se com o sentimentalismo exagerado e pouca profundidade do final, demasiado obvio mas ao mesmo tempo incompreensivel


A realizaçao nao e potencializada, e um parente menor do filme, sob a toada de telefime basico nao arrisca nem nas sessoes de plenario, onde os maiores trunfos poderiam ter sido retirados em vez disso a base de personagens e dialogos e pouco mais, com uma realizaçao mais forte poderia ter outra dimensao


O cast e dominado por Beckinsale ao seu melhor nivel alias ainda nao visto ate ao momento, a personagem e forte mas a actriz surpreende pela positiva demonstrando ser mais que uma cara bonita de Hollywood e alguem que poderemos estar atento no desenvolvimento da sua carreira, ainda nao e uma actriz de topo mas pode caminhar para la, Dillon por sua vez tem um papel mais ingrato mas que cabe naturalmente nas suas caracteristicas, nao e uma explosao, mas e positiva, assim como Alda.


O melhor - A boa presença de Beckinsale


O pior - A desvendar final


Avaliação B-


Asterix e Obeleix et Jeux Olympics

Starring: Alain Delon, Benoit Poelvoorde, Gerard Depardieu, Clovis Cornillac, Franck Dubosc Directed by: Frederic Forestier (II), Thomas Langmann

Asterix e Obelix na sua terceira incursão pelo cinema nos ultimos anos encontraram aqui o seu filme mais europeu, mas ao mesmo tempo sem a dimensao e o nivel produtivo dos anteriores que lhe retirou alguma visibilidade a uma saga que ao inicio surpreendeu mas rapidamente ficou limitada aquilo que conseguia. Este terceiro capitulo nem nos EUa conseguiu entrar e apesar de algum exito comercial na europa muito a conta da participaçao especial de algumas das figuras proeminentes do desporto, mas com uma recepçao critica fraquita, faz com que o filme seja apenas um simples produto comercial de um cinema europeu mais megalomano.

O conceito do filme atinge neste parametros um simplismo quase absurdo, com uma serie de jogos e uns gags humoristicos algo actuais, que só a espaços consegue funcionar e tornar o filme engraçado e não absurdo, esses momentos sao aqueles onde usam um sentido mais ironico do humor, contudo o fio do condutor e mais que vulgar do mais basico assimilado ate ao momento.

As personagens centrais perdem a totalidade do protagonismo para uma serie de convidados especiais, o filme perde-se no acessorio nao condimenta os momentos mais basicos com maior qualidade limita-se a piadas forçadas e pouco elaboradas.

A historia traz-nos os nossos herois ate olimpia onde a ajudar um conterraneo a a ganhar o coraçao da princesa, para isso tem de vencer os jogos olimpicos e sem qualquer ajuda da poçao magica e contra os maiores mecanismos por parte dos adversarios

O argumento potencializa mas que qualquer tipo de historia um conjunto de scetchs isolados sobre o desporto e com humor, as personagens principalmente a de Asterix e votada a uma total inercia, o filme fica assim reduzido a momentos bem conseguidos e sem grande ligaçao entre si

A realização sem os meios que foram oferecidos aos anteriores explora ao maximo o digital e isso e visivel sem qualquer tipo de disfarce, mesmo assim tem bons momentos, Olimpia e bem efectuada com a grandiosidade de cenario, mesmo que digitalmente criados

O cast regressa ao mesmo trunfo um Obelix nascido para isso e depois encontramos um asterix remodelado mas sem o carisma de Clavier, contudo a personagem acaba por ser totalmente indiferente ao filme. Regista-se os diferentes cameos que vão surgindo

O melhor - O gag Shumacher

O pior - A falta de piada da maior parte das piadas

Avaliação - C-



Thursday, February 05, 2009

The Secret life of Bees



Starring:
Queen Latifah, Dakota Fanning, Jennifer Hudson, Sophie Okonedo, Alicia Keys
Directed by:
Gina Prince-Bythewood


Secret Life of bees, e um daqueles dramas familiares, envolvendo uma dualidade de questões, por um lado um teor mais politico e por outro uma forma mais salutar de explorar vivencia familiares, e daqueles filmes pequenos cuja as ambiçoes sao circunscritas a uma serie de aspectos e pouco mais, na maioria deles o filme conseguiu uma visibilidade significativa mesmo que do ponto de vista critico e de bilheteira nao tenha atingido uma notoriedade muito elevada, sendo daqueles que facilmente vamos ver enraizados num video club perto de nós


O filme consegue como seu ponto mais importante uma boa dictomia entre as ligações fortes as personagens familiares, onde a coerencia e desde muito cedo louvavel, contudo o balanço com um caracter extremamente dramatico de outros temas, o filme parece obter dificuldades em conciliar esta dictomia que leva a ter dificuldades a decidir que termos assumir, o caracter politico de um manifesto anti racista tem mais dificuldades em se assimilar e isso e evidente em todos os pontos, primeiro porque o filme nao tem a força para sustentar esta particularidade, e acima de tudo para assumir o negativistmo do mesmo


O filme tem um bom ritmo, uma primeira parte mais dramatica quase depressiva, mas que posteriormente encontra um bom balanço com uma calma aparente em termos objectivos daquilo que o filme pede, rapidamente se percebe que nao e daqueles filmes impressionantes mas por outro lado acaba por ser profundo no pouco que trata e que tenta tratar, não tenta ir para alem daquilo que e um, quase telefime monocordico mas que apela ao mais basico dos sentimentos.

A historia fala-nos de uma jovem que apos assassinar acidentalmente a mae se ve resignada a um pai tirano e uma empregada de cor vitima de racismo, um dia foge de casa e encontra a paz numa casa particular cheia de abelhas

O argumento mais que qualquer coisa é sensivel na suas mais diversas vertentes apela por diversas vezes a emoçao os personagens sao centrados neste espoente e a historia vai no mesmo sentido, nao e um filme de primeira ordem nem tao pouco o argumento reflete isto mas nao e aqui que tem a suas maiores debilidades

A realização divide-se em duas partes uma inicial extremamente cinzenta e desinteressante e uma segunda mais colorida este aspecto parece-nos propositado embora desnecessario nao é uma realizaçao de grande qualidade mas o filme tambem nao o exige

O cast liderado por Fanning em crescimento pese embora seguindo os inumeros tiques infantis adquiridos e secundarizada por uma serie de actores e actrizes mais tipicas destes filmes de segunda linha, onde se ressalva bettany num papel ingrato mal amado, mas bem composto


O melhor - A dualidade entre as partes do filme

O pior - Algo sentimentalista demais

Avaliação - C+