Sunday, January 31, 2010

New York, I Love You


Starring: Bradley Cooper, Justin Bartha, Andy Garcia, Hayden Christensen, Rachel Bilson
Directed by: Jiang Wen, Mira Nair, Albert Hughes

O cinema em colaboraçao, ainda e muito recente nos dias de hoje, temos uma serie de titulos normalmente em termos de homenagem que conseguem este tipo, mas nao e ainda vulgar. Dentro deste registo a saga do I love you, começa a ser um marco, depois de paris uma serie de realizadores e actores reuniram-se em pequenos filmes cuja sua junçao deu origem a este filme, mais ligado a uma serie de curtas metragens do que propriamente um filme em si. Neste tipo de filmes e dificil grande aceitaçao do publico com resultados bastante baixos tendo em conta o naipe de actores reunidos no filme. Em termos criticos tambem as coisas ficaram longe da saga de paris, com critica dividida em torno de um filme dificil de aceitar como tal.
Contar diversas historias num filme pode ser interessante se existir o minimo de fio que liga todas as elas por invisivel que seja, neste filme isto nao acontece, tudo e demasiado independente, sem nunca dar tempo que as historias em si consigam valer, o que torna num filme fracionado e com muita dificuldade em fazer imperar qualquer tipo de alcance, ja que as historias sao muitas para o tempo do filme, e logo demasiado curtas. Esta opçao de risco e assumida no filme, que e corajoso, com partes bonitas, culturalmente interessante, mas perde na narrativa em si, o que de alguma forma condena o filme a alguma indiferença por parte do espectador. Existe treixos brilhantes, medianos e alguns sem qualquer tipo de sentido, todos eles sao extremamente diferentes vindos da mente de um realizador diferente com estatuto e cunho proprio, neste particular parecenos que existe alguns mais conseguidos do que outros principalmente o de Ratner, mas actual, e o de Maggie q com hawke, tudo o resto demasiado solto sem abrangencia, e alguns mesmo num caracter demasiaod demagogico para o filme em questao.
o filme fala de diversas historias de amor com as suas problematicas proprias, decorridas no ambiente unico e contextualizado de Nova York.
O argumento e uma manta de retalhos, cada historia e independente, e tenta se diferenciar de todas as outras, algumas conseguem nao pela riqueza das personagens mas sim pelos dialogos que lhe cabem
As realizaçoes marcam bem os estilos dos seus realizadores, nenhuma e particularmente feliz e se destaca dos demais. Em termos esteticos talvez shakur seja o unico que consegue imprimir um registo estetico interessante ao seu bocado.
Õ cast e tao curto em termos de tempo de ecra para cada uma das milhentas estrelas em jogo que nada tras de bom ou mau para qualquer uma delas para alem do registo de participaçao em tao singular obra.

O melhor - A conversa entre maggie Q e Eathan Hawke.

O pior - Nao ter coerencia entre as historias

Avaliação - -C+

Leap Year


Starring: Amy Adams, Matthew Goode, Adam Scott, John Lithgow, Noel O'Donovan
Directed by: Anand Tucker

O inicio do ano, e sempre tempo para filmes dentro de um mesmo registo, ou comedia ou acção apostando em lançar novos actores para o mundo do comercial, este ano temos uma das actrizes do momento normalmente em papeis mais serios e valorizados, numa vertente que nos parece ser bem introduzida na actriz que e a da comedia romantica. Os resultados nao foram brilhantes principalmente em termos criticos, onde colecionou, quem sabe pela primeira vez valorizaçoes negativas, e comercialmente o filme nao tinha força em si que fosse para alem do mediano.
O filme tem pontos interessantes acima de tudo consistente na forma com que o casal protagonista interage entre sim com muita quimica o que e sempre essencial em termos da forma como uma comedia romantica acaba por resultar, tambem nos consegue dar alguns bons momentos de comedia mesmo que nao sejam daqueles momentos extremamente elaborados ou de um humor muito requintado. Contudo a forma como carcteriza a Irlanda e inexplicavel, parecendo conduzir as personagens para uma epoca mediaval inexistente com a soberba tipica dos norte americanos, e nisto o filme peca e nao ter perdao possivel, numa pessima integraçao contextual do filme.
A determinadas alturas todas as personagens que sao introduzidas parecem saidas de um filme de terror, e nestes promenores o filme nao consegue simplificar objectivos padecendo deste mal ate ao seu fim. A conclusao parece bem criada apesar de algo exagerada na forma como tenta impulsionar o seu happy ending
O filme fala de uma mulher que uma vez que nao e pedida em casamento pelo seu namorado, decide ir ate a irlanda para ela o pedir, num dia onde normalmente este nao pode recusar, contudo numa aventureira viagem esta conhece um irlandes, com quem acaba por passar situaçoes unicas e por em causa o seu amor.
O argumento nao e muito creativo, nem tao pouco excelente, contudo consegue aos poucos e calmamente atingir os seus objectivos, sem grandes personagens dialogos, ou mesmo creatividade, e daqueles filmes para ver acompanhado e seguir as nossas vidas
A realizaçao e pobrezinha com muitos poucos apontamentos tecnicos a registar, tudo parece piloto automatico, e nunca consegue atingir outros niveis, ou seja limitada.
O par de protagonistas nao tem a tarefa complicada, funcionam mais em conjunto do que em habitual, Adams longe dos seus melhores registos funciona melhor esteticamente do que propriamente em interpretaçao, Goode parece transmitir um carisma que em outroa papeis pode ser um caso serio

O melhor - a quimica do casal

O pior - A configuraçao de uma irlanda mediaval

Avaliação - C

Saturday, January 30, 2010

The Book of Eli


Directed By:

Albert Hughes & Allen Hughes


O apocalispse e cada vez mais um tema mais frequente pelos argumentistas de Hollywood, e mais do que propriamente o acontecimento em si, ultimamente tem saido filmes que espelham o nosso mundo apos tao hipotetico acontecimento. Depois do mais emocional The Road, saiu este filme, claramente mais fisico, mais intenso e envolvente. Isto acabou por se reflectir numa menor força em termos criticos pese embora ter tido avaliaçoes medianas, mas mais mediatismo em termos comerciais, onde para um lançamente de janeiro conseguiu capitalizar algumas das atençoes

The Book of eli, e um filme facil de ser visto, com um argumento linear e unidirecional, o filme desenvolve-se com um bom ritmo, boa realizaçao que empolga principalmente nos melhores momentos de acçao, e com bons confrontos, O paralelismo com a biblia tambem parece interessante dotando o filme de uma componente liturgica interessante conduzindo-o para outro plano. Nao e um filme de muitas emoçoes, ou as que estao presentes acabam por ser pouco potenciadas no guiao, mas e um filme de força fisica e natural de si mesmo

A determinados momentos o filme parece mesmo um filme de artes marciais nao so na forma solitaria com que e desenvolvido o personagem principal mas mesmo na linhagem individuas com temas como honra e força pessoal a serem centrais

O filme fala de um viajante que transporta a unica biblia sobrevivente ao apocalipse, tentando com ela efectuar a salvaçao da pouca restante huminidade aqui tera de lutar contra um poderoso lider, que tem na sua mao, uma das poucas cidades existentes.

Em termos de desenvolvimento do guiao, nao e obviamente das coisas mais desenvolvidas que temos visto, a ideia e interessante tem bons momentos, e acima de tudo transporta em si uma carga religiosa interessante.

A realizaçao com efeitos muito proprios e dos pontos mais individuais e diferenciados do filme, nem sempre consegue manter o bom nivel, mas oferece-nos em todas as dimensoes momentos de bom cinema, do mais alto que podemos assistir em termos de tecnologia contudo nem sempre utilizada da melhor forma

O cast e rico, ter um confronto entre Washington e Oldman num filme de acçao e um luxo para poucos, e ambos estao a bom nivel, mais Oldman com o carisma que entrega as suas personagens principalmente os viloes, Washington nao e tao bem aproveitado em termos interpretativos. Kunnis da a beleza que o filme nao quer ter


O melhor - A componente visual


O pior - Algo despreendido de emoçao


Avaliação - B-

Wednesday, January 27, 2010

The Road

Quando um filme com o catalogo de oscarizavel adia a sua estreia um ano, das duas uma, ou tem a força suficiente para se manter durante um ano, com esse catalogo, ou a expectativa se esvai e o filme estreia silenciosamente, e com pouco vigor critico. Este ano The Road foi dos casos em que não conseguiu manter o vigor, acabando por se tornar num registo critico mediano, mas algo dividido, e também pouco apelativo em termos comerciais.
The Road sofre de um problema de génese, que é o facto de ser demasiado reflectido sobre si próprio, ou seja por vezes sofre alguns problemas na sua capacidade de acelarar os processos, e torna-se tudo demasiado moroso. E isso faz o filme perder intensidade. Grande parte das sequencias são demasiado isoladas, que servem para nos fornecer a vertente apocalíptica que o filme quer fornecer, mas por outro lado não lhe da a dinâmica relacional que um filme de grande alcance pode atingir, parecendo algo castrador de desenvolvimento.
Não e um filme fácil de se gostar, muitas vezes acaba por ser um filme feio, contudo isto acaba por funcionar no clima que o filme quer traduzir, a determinada altura o filme acaba por ser a tranfiguraçao perfeita da ideia que nos temos do fim do mundo. Contudo em termos narrativos o filme e sempre muito pobre, com pouco desenvolvimento,tendo como principal exponente a forma como traduz o limite da condição humana, e a componente estética
O filme fala de um pai, que após uma espécie de apocalipse, acaba por ficar reduzido a um único objectivo, salvar o filho dos ataques de todos os outros homens, todos eles dotados pelo contexto a uma condição quase de besta.
O argumento ate parte de uma ideia engraçada, contudo capitaliza-a quase sempre de uma forma pouco complexa, não consegue dar grande dimensão as personagens e isso reflecte-se na incapacidade dos diálogos, o que torna-o quase por metáfora num filme algo silencioso
A realização e complexa e extremamente difícil, querer dar uma vertente e uma imagem apocalíptica e quase sempre desejada mas quase sempre ineficaz, contudo e neste particular que o filme passa com distinção, na forma como nos da uma imagem de destruição
Em termos de cast o filme não vacila, Mortensen e o ideal para este registo, exigente em todos os aspectos mas principalmente dinâmico em termos de disponibilidade física, particular onde o actor não tem quase comparação. E um papel exigente, não dos mais vistosos e admirados do actor, mas por outro lado um bom registo. Em termos de secundários, registo para uma aparição imponente de Duvall que com mais tempo no ecrã podia lutar por prémios.

O melhor – O Clima de apocalipse criado

O pior – A falta de intensidade narrativa

Avaliação – C+

Tuesday, January 26, 2010

Did you hear about the morgans

Hugh Grant e Saran Parker são dois dos actores mais conceituados junto das comedias românticas no seu sentido mais tradicional. Contudo o destino ainda não os tinha reunido em nenhum tipo de filme. Contudo neste terreno mais cedo ou mais tarde o encontro surge naturalmente. Contudo neste caso, o encontro não ocorreu na melhor altura de ambos, já que estão num momento menor da carreira de ambos, em termos de fama, já que em qualidade esta nunca foi qualidade vincada. O filme acaba por seguir o mau momento dos seus protagonistas com resultados bastante negativos não so em termos de critica, onde teria mais dificuldade em se impor, mas também em termos comerciais onde foi completamente deglutinado pelos tubarões das ferias de inverno.
Esta comedia e o típico registo de ambos actores, uma espécie da ligação amor ódio, com um teor policial que so serve para conduzir o filme a algumas situações de ridículo extremo, a determinada altura parece que as sequencias que pretendiam ser de acção, são realizadas por um menor, e criado por um ainda mais novo.
Os únicos momentos de realce são alguns gags discussões entre os protagonistas ou seja a vertente mais relacionada com a comedia romântica propriamente dita, quando foge para outro tipo de registo mais relacionada com um cinema mais movimentada as dificuldades são extremas.
O filme fala sobre um casal divorciado, que numa tentativa de reconciliação, acabam por assistir a um assassinato, e serem conduzidos em conjunto para um programa de protecção de testemunhas no meio de um rancho texano, onde tem de viver um com o outro.
O argumento parece inicialmente bem criado pensando numa prespectiva de rentabilidade, mas rapidamente observamos que sofre problemas graves de concretização, não so em termos humorísticos mas acima de tudo em termos de fio narrativo. As personagens também acabam por ser tão repetitivas como um disco riscado.
Lawrence e dos realizadores mais experientes na área, apesar de raramente mostrar grande qualidade nos seus filmes, o certo e que a experiencia lhe deveria dar outro tipo de cinema, mais capaz, mais original e acima de tudo algum maior tique de autor.
O cast tem nos papeia habituais os actores habituais, Grant e novamente o playboy arrependido igual a todas as suas personagens anteriores, e mesmo neste registo com o passar da idade parece ter perdido alguma da espontaneadade que o levou a fama. Parker, tb no registo de mulher independente, sem sabor, ou seja nada de novo

O melhor – Algumas situações do casal

O pior – A tentativa de envolver uma vertente policia desastrosa

Avaliação – C-

Monday, January 25, 2010

The Hurt Locker

Pois bem desde o inicio dos anos que este filme tem sido assumido pela maioria da critica especializada como o grande favorito aos Óscares da academia deste ano. Acima de tudo por se tratar de um filme envolvente sobre uma temática extremamente contemporânea, o filme conseguiu se impor nos diversos terrenos, desde logo criticamente onde foi o filme mais valorizado de 2010, e também comercialmente mesmo se tratando de um filme independente, o certo é que não e a toa que o filme se assume como a polé position para os Óscares deste ano.
A dificuldade de um filme de guerra e ter um guião capaz de nos prender de inicio ao fim do filme com intriga incerteza, e ao mesmo tempo nos trazer um filme com conteúdo moral e de personagens, o que se torna o filme cada vez mais forte interessante, e original. A cada minuto do filme observamos uma inovação superior em termos de filmografia, não só em termos técnicos, mas acima de tudo em termos de narrativa. E um absoluto espectáculo dentro do próprio filme, em diálogos em termos de força da narrativa, uma realização esplêndida, que nos oferece um cinema profundo a cada minuto que passa.
A intensidade narrativa cresce a cada minuto no próprio filme, cada sequencia consegue ser ainda melhor que a anterior, na capacidade de surpreender ou mesmo na capacidade de se tornar empolgante para o próprio espectador. Num dos melhores filmes de guerra da historia, com o carisma todo empregue a cada minuto
O filme fala de um grupo de desmantelamento de engenhos explosivos que se ve envolvido em situações limite na guerra do Iraque, onde a confiança do grupo e acima de tudo o debate de personalidades se opõem em cada situação
O argumento e um hino de como efectivar uma boa historia em Hollywood, desde logo a capacidade de criar intriga original em terreno de guerra, de uma filosofia moratória de excelência, sem nunca descuidar em termos de diálogos ou mesmo de personagens, fazem deste argumento um exemplo a seguir por todas as escolas de cinema.
A realização de Bigolow, e também ela uma verdadeira essência do bom cinema, quer em termos de ritmo, ou mesmo de determinadas sequências planeadas ao centésimo de minuto, fazem deste filme também uma verdadeira obra prima neste particular, parecendo- me justíssimo se Bigolow neste filme se tornar a primeira mulher oscarizavel nesta mesma categoria.
Também em cast e apesar de escolhas arriscadas o filme e um verdadeiro espectáculo, Renner tem provavelmente a interpretação mais carismática e forte do ano, avassaladora, intensa, de um grau de dificuldade tremendo o jovem actor e o coração e gere o ritmo de um filme monstruoso numa daquelas intepretaçoes para a eternidade, também Mackie nos parece em bom nível, contudo por vezes não consegue seguir o ritmo do seu companheiro de cast, mas funcionam acima de tudo bem, nos momentos em que partilham a acção

O melhor – A forma com que concretiza o cinema

O pior – A moratória assumida poder ser verdade

Avaliação - A

Sunday, January 24, 2010

Bright Star


Starring: Abbie Cornish, Ben Whishaw, Thomas Sangster, Paul Schneider, Kerry Fox
Directed by: Jane Campion

Jane Campion tem uma caracterisitica que marca os seus filmes, que e uma aura sempre quase idilica do amor, que torna os seus filmes quase como poemas normalmente com final tragico. Para este filme nao chamou a si actores de primeira linha, mesmo sendo um amor mais jovem do que habitualmente relata. O filme teve efeitos dispares, se por um lado a critica encantou-se com o caracter poetico do filme, por outro lado o filme teve dificuldades em enraizar-se no publico com resultados mediocres, que nao lhe permite ter a dimensao que o consolide uma possivel nomeaçao para os oscares apesar de estar como front runner.
bright Star e o tipico filme britanico em todos os seus condimentos, desde a forma ao conceito, passando pela envolvencia. Contudo os vicios e os pontos negativos do filme tambem acabam por ser os mesmos, desde e um filme demasiado parado, algo monotono, e a envolvencia sentimental do filme acaba mesmo por ser o unico prossuposto de uma riqueza que nem sempre consegue ser impressa.
Sem duvida que a quimica entre as personagens funciona e isso traz bastante ao filme, direi mesmo que o salva de algum vazio literario, que acaba sempre por ser mais implicito do que visivel numa narrativa nem sempre interessante e acima de tudo um filme com uma linhagem narrativa vaga.
O filme fala do amor entre uma jovem, ligada a costura e um poeta que descobre que padece de uma doença terminal, e a luta deste entre a liberdade que sempre pautou a sua vida e a doença que o condena
O argumento nao e muito bem desenvolvido, pese embora as personagens sejam interessante e funcionem bem em conjunto, o grande problema do filme e que esta envolvencia funciona bastante melhor em termos de realizaçao do que propriamente em termos do proprio argumento sempre demasiado poetico e pouco desenvolvido em termos de argumento
Campion gosta de embelezar os seus filmes, em termos de estetica e ao tratar se de um filme de epoca a realizadora sente se como peixe na agua e isso denota-se com a facilidade com que retira o melhor dos planos que cria, nem sempre e artistico mas e na maior parte do tempo eficaz.
Em termos de cast temos o aspecto mais potenciado pelo filme, Cornish tem mesmo dos melhores papeis femeninos do ano, numa interpretaçao forte, suava e intensa quando necessario, numa interpretaçao com selo de oscar que outra magnitude do filme e da actriz poderia garantir, Winshaw nao esta tao bem conseguido principalmente porque nao consegue quase nunca transmitir o conflito presente ao longo de toda a sua personagem. Outro registo extremamente positivo e de Schneider com uma interpretaçao marcante que merece mais atençao, e que sofrera o que possivelmente ira sofrer cornish, ou seja pouca visibilidade do filme

O melhor - Cornish e Schneider

O pior - A falta de ritmo do filme

Avaliação - C+

Saturday, January 23, 2010

Amelia



Starring: Hilary Swank, Richard Gere, Ewan McGregor, Christopher Eccleston, Joe Anderson
Directed by: Mira Nair

Um biopic sob uma mulher de armas e quase sempre possibilidade de oscar, ainda para mais quando na sua pele temos uma das mulheres mais oscarizadas da historia mesmo quando ainda nao completou 40 anos. Contudo a ma recepcao critica deste Amelia acabou por nao potenciar esta possibilidade, mesmo que a espaços a interpretaçao de swank tenha sido valorizada e considerada em alguns aspectos os maus resultados do filme, quer em termos criticos mas principalmente em termos de bilheteira retirou qualquer possibilidade deste sentido.
Amelia e o tipico biopic sem muito conteudo, quase novelesco limita-se a contar a sua forma de ver as aventuras desta aventureira, mas como a forma de a homenagear do que propriamente em fazer um filme narrativamente interessante ou um bom objecto neste sentido
A determinado ponto pensamos que o filme tenta mesmo ser poetico na forma como quer transferir a harmonia e a força interior da personagem, perdendo sempre demasiado tempo neste perceito, em torno de colocar conflitos internos ou mesmo entre as personagens, e neste particular o flme assume-se sempre como monocordico e pouco interessante.
Tem alguns pontos positivos e bem trabalhados, como a forma como recria todo o ambiente cultural e contextual da altura mesmo que a espaços se perca em algum esteriotipo criado, mesmo assim temos um dos pontos positivos do filme neste pariticular.
O argumento fala da vida e da ambiçao de Amelia Eckhart a primeira mulher a atravessar o atlantico, e as suas disputas quer pessoais quer em termos de aventura ate ao tragico final
O argumento nao e muito creativo, falta-lhe chama, toques de criador, força das personagens que nao a protagonista, alguma força dos dialogos, e movimento relacional, tudo e demasiado cinzento e sem força, o que coloca sempre um filme num registo limitado, silencioso e algo penoso.
Mira Nair costuma ser uma realizadora que valoriza pontos como a cor, e a estetica dos seus filmes, aqui apenas parece se preocupar com a força e contexto cultural do filme, perdendo alguma componente estetica que e seu apanagio, e poderia trazer outra vitalidade ao filme
Ter Swank num papel como este a garantia de qualidade e isso e mais uma vez indisicutivel nao so na disponibilidade narrativa mas fisica da actriz, o certo e que neste registo nao ha comparaçao, e com outro filme poderia facilmente caminhar para mais um oscar, assim nao tera gfrandes hipoteses pois o adjacente nao tem grande qualidade entre elas as pouco imponente criaçoes de Gere e Mcgregor.

O melhor - A disponibilidade fisica de Swank

O pior - A falta de chama e convicçao de todo o filme

Avaliação - C-

Friday, January 22, 2010

Sherlock Holmes

Sherlock Holmes e daquelas adaptações ao cinema que por todos os seus pontos acaba por se tornar um daqueles filmes expectantes para publico generalista, ou mesmo pela critica. Os condimentos eram muitos, primeiro por ser a primeira grande adaptação ao cinema do investigador inglês, a segunda por ter o excêntrico Guy Ritchie como realizador, e a cima de tudo pela sempre boa escolha de Downey Jr para protagonista. Neste particular o que se assume e que quase tudo acabou por correr bem, a nível critico o filme mesmo não tendo entusiasmado acabou por ser positivo, com o seu protagonista a conseguir o globo de ouro na categoria de comedia, mas foi comercialmente que o filme conseguiu atingir mais facilmente os seus objectivos, com resultados entusiasmantes em todo o mundo, e so ofuscados pelo poder incomparável de AVATAR.
Sherlock Holmes, tem todos os requisitos de um bom filme de férias, ou seja tem acção bem formulada, com sequencias fortes e interessantes, tem períodos de grande comicidade, conjuga bem o humor com os outros intuitos do filme, e acima de tudo tem carisma Guy Ritchie sem exageram no seu tipo de cinema oferece bons momentos, e dá estatuto a um filme que poderia ter dificuldades neste ponto. O que falta talvez alguma maturidade, ser mais serio em determinados pontos que o podesse transportar para outros valores. Outro ponto de alguma debilidade e a fragilidade que advem de ser algo fracionado os vilões, ou seja desde logo o vilão assumido acaba por ter pouca chama e carisma parecendo sempre demasiado fácil para a força incutida no duo de protagonistas, e mesmo o disfarçado so a determinado ponto do filme consegue se assumir.
Também a relação amorosa do protagonista apenas consegue oferecer algum balanço relativamente ao contraponto de Watson, mesmo assim apesar de não ser substancial e quase nada trazer de benéfico para o filme, o certo e que acaba por proporcionar alguns dos momentos mais cómicos do filme.
O filme fala-nos de um peculiar detective que tem em si uns particulares crimes ocorridos em Londres, com a ajuda do seu fiel amigo Dr. Watson, e conta as suas características de personalidade, temos um policial puro com acção e comédia.
O argumento do filme é algo bem montado, consegue contrabalançar todos os aspectos centrais do filme, ou seja a acção, a relação entre as personagens a facilidade com que lança as suas piadas e as sua vertente mais cómica, contudo penso que salienta demasiado o lado positivo das personagens descuidando-se na criação dos vilões.
A realização de Ritchie apesar de vistosa perde algum terreno em termos de consistência, e aqui e o facto de o filme não ser uniforme ao longo de toda a sua duracção. Ao inicio ainda temos alguns pontos de contacto com o cinema rebelde de ritchie, que acaba quase em piloto automático, mais serio e mais maduro, apesar de ser duas boas vertentes do realizador, o filme não e uniforme neste particular.
Se há matéria em que o filme quase nada arrisca é em termos de cast, colocar Downey Jr no papel e garantia de qualidade e carisma para o mesmo, e isso funciona bem no filme, apesar de muito colado ao seu registo em filmes anteriores como Iron Man, o actor responde a todas as necessidades da personagem. Também Law e uma agradável surpresa num registo mais fora do seu habitual, o actor conseguiu imprimir humor e disponibilidade física do filme. Já McAdams tem a sensualidade e a suavidade necessária para fazer prevalecer um papel baseado apenas nestes persupostos.

O melhor – A facilidade de gostar do filme

O pior – A pouca força dos vilões

Avaliação - B

Tuesday, January 19, 2010

Youth in Revolt


Starring: Michael Cera, Portia Doubleday, Jean Smart, Zach Galifianakis, Erik Knudsen
Directed by: Miguel Arteta

Michael Arteta e daqueles realizadores, que ate ao momento nao tinham nenhum filme de grande mediatismo, mas muita gente ja falava nele, pela transposiçao comedio dramatica dos seus filmes. Para este inicio de ano, com Cera como protagonista, lançou esta comedia de autor, talvez mais pensada na critica mas nao descuidando o valor comercial que o filme poderia ter. E se no primeiro ponto o filme ate atingiu as suas conquistas com valorizaçoes aceitaveis principalmente para um filme lançado no primeiro mes do ano, ja em termos comerciais as coisas nao correram tam bem com resultados bastante modestos para uma comedia deste genero.
E inegavelmente um filme creativo, politicamente incorrecto com momentos de grande valor artistico e de inovaçao cinematografica, mas isso acaba por se tornar muito pouco ja que o filme e a narrativa em si para alem de desconexa e na maior parte do tempo sem qualquer tipo de sentido.
Nos primeiros minutos pensamos que fomos parar a outro planeta com tanto ser com o sindrome obsessivo, desde todo o tipo de personagens, depois encaixamos na pasmaceira do protagonista e na sua dupla personalidade mal trabalhada nela seguimos ate bem perto do fim. Nao e um filme que proporcione bons momentos comicos, nem grande ritmo que entusiasme o espectador, prefere tornar o seu humor mais subtil e isso raramente e conseguido
O filme fala de um jovem, que apos descobrir o amor da sua vida tenta conjugar a sua particular existencia e alguma debilidade psicologica com a força da conquista
O argumento e mais positivo em termos de conjugaçao com a realizaçao do que propriamente em si proprio, as personagens sao demasiado fora da realidade com extremismo de algumas caracteristicas, a narrativa esta longe de ser empolgante, safando-se alguns dialogos no seio familiar
A realizaçao tem toque de autor, acaba mesmo por ter os momentos mais fortes do filme, a road trip, ou mesmo o slogan inicial sao momentos verdadeiramente apaixonantes numa realizaçao que pedia outro tipo de guiao para resultar noutro tipo de filme
Michael Cera pode ter uma imagem curiosa, mas esta longe de ser um grande autor, preso a um registo proprio mas pouco vulneravel, e daqueles actores unicamente para o papel de frouxo, que mais uma vez assume, e quando o tenta deixar de ser soa a tao falso que estraga por completo o filme, ou seja aquele actor sem margem de manobra, com tiques irritantes, que apos a surpresa nada tras de novo. Para os secundarios de luxo como Liotta e Buscemi muito pouco cenario para qualquer tipo de intençao

O melhor - O slogan inicial

O pior - A falta de versatilidade de Cera

Avaliação - C

Monday, January 18, 2010

Daybreakers


STARRING

Ethan Hawke, Willem Dafoe, Isabel Lucas, Claudia Karvan, Michael Dorman, Vince Colosimo and Sam Neill

O inicio do ano, e sempre altura de apostas mais arriscadas normalmente num cinema mais ligado a serie B com actores em tentativas de revetilizar as carreiras em titulos que normalmente resultam em presas faceis para a critica. Contudo foi neste particular que o filme surpreendeu com criticas maioritariamente positivas se bem que pouco entusiasmantes para um filme com toda aparencia de filme de segunda. Em termos comerciais o filme conseguiu resultados medianos, nao aproveitando o facto da primeira semana de janeiro nao ter nenhum lançamento, e sofrendo o efeito avatar.
Este filme tem na sua premissa o seu grande trunfo, uma premissa facil mas que ate ao momento ninguem se tinha lembrado, numa epoca em que os vampiros sao centrais e estao na boca do mundo esta prespectiva quase caotica acaba por ser um filme com um bom timing e acima de tudo com um desenvolvimento favoravel principalmente para o potenciar de um filme de entertenimento interessante.
E obvio que em termos de desenvolvimento dos aspectos complementares estamos perante um filme algo primario, principalmente no desenvolvimento das personagens ou mesmo dos dialogos por estas encetados, dando mais primor a algumas boas sequencias de acçao, mesmo que os efeitos especiais em causa nao sejam de primeira linha.
O filme fala de um mundo totalmente dominado por vampiros, contudo o sangue que os mantem com o minimo de humanidade esta a esgotar, e leva a luta por uma rosulação que impeça o holocausto, neste parametro encontra-se uma luta entre os vampiros com o lado mais humano, e os unicamente sedentos de sangue
O argumento assenta acima de tudo numa boa premissa, bem potenciada, bem trabalhada, com um contexto proprio, que perde pelo facto de nao conseguir nunca criar boas personagens, demasiado unidimensionais, o que nao permite o fortaleciomento do filme
A realizaçao mesmo com maus efeitos, acaba por ter bons momentos, principalmente nos pontos iniciais, jogando bastante com a estetica dos personagens num bom enquadramento num ambiente futorista com boa dinamica de cor.
O cast e dos elementos aquele que me parece menos esforçado de todo o filme, Hawke encontra-se na sua pior faceta de um actor que ja teve melhores momentos quer a nivel de carisma mas acima de tudo na escolha de papeis. Sam Neil ja so consegue este tipo de registo, neste caso de vilao de segunda. O unico ponto ainda positivo e Dafoe, em bom momento de forma, num papel com garra mas pouco mais

O melhor - A boa permissa utilizando vampiros

O pior - Os efeitos especiais

Avaliação - -C+

Sunday, January 17, 2010

A Serious Man


Starring: Michael Stuhlbarg, Richard Kind, Fred Melamed, Sari Lennick, Peter Breitmayer
Directed by: Joel Coen, Ethan Coen

A cadencia cinematografica dos irmãos Coen e algo de impressionante, a realizar e a produzir filmes a um ritmo alucinante, pelo menos um por ano, o certo e que nos ultimos anos e principalmente apos No Country for old man tem conseguido sempre incotir no seu ritmo filmes capazes de agradarem a critica, mesmo quando se trata do seu cinema mais initmista e menos de estudio como este peculiar Serious Man. Contudo num produto claramente menos comercial e mais de autor a dificuldade natural esta em ser visto, e aqui claramente estamos num produto noir dos irmaos coen e portanto menos proximo do publico.
O mal do cinema dos irmaos coen, nesta vertente mais indie, e mais initmista e que qualquer pessoa tem dificuldade em atingir nao so o proposito do filme, mas tambem a linhagem e o caminho da historia, alias neste filme isto e tao gritante que a maior parte do tempo o espectador anda a procura do seu lugar na historia ou mesmo no rumo que o filme vai tomar. E indiscutivel que o filme tem cunho de autor e bem realizado, tem bons momentos traduzidos em dialogos conseguidos, ou mesmo a profundidade moral enraizada na personagem esta bem montada, contudo a complexidade com que o filme e artilhada a dificuldade em simplificar ou mesmo as ligaçoes paralelas entre segmentos torna-o dificil de digerir e ainda mais dificil de ser devidamente aperciado.
Resta-nos defender que mesmo no seu terreno mais proximo, ja tivemos irmaos coen mais felizes em filmes como Fargo, onde a comedia e mais forte onde se assume como genero, aqui o silencio ambiguo de alguns momentos dificulta esta qualificaçao, onde as sequencias com os mais novos permitem aos poucos ligeiras aproximaçoes ainda que tenues.
O filme fala de um jovem professor claramente em mal com a vida, dedicado a cuidar de um problematico irmao, em final de casamento, com filhos extremamente complicados e com um caso de um aluno a tentar suborna-lo para recuperar de ano, e acima de tudo uma forma que tenta ao maximo ser a mais seria de estar no mundo.
A nivel de argumento ja tivemos irmaos coen mais convincentes e felizes nos aspectos principais do argumento, e mesmo que a personagem central seja bem criada tudo a volta nao nos parece tao bem trabalhado, principalmente na forma como tenta fugir do normal o que nao acaba por ser natural, os dialogos bem trabalhados, nao surpreendem e nao tem a capacidade de vincar como teve por exemplo nos seus dois ultimos filmes.
A realizaçao tem bons momentos, principalmente na forma como trabalha a conjectura de contexto cultural diverso e complicado e consegue inserir o filme por completo naquele universo, nao e o trabalho mais vistoso deles, mas neste segmente nao fica muito aquem dos titulos anteriores.
Nesta aventura e ao contrario das anteriores os Coen puseram, de lado todas as estrelas ou mesmo actores conhecidos do publico para este filme, assumidamente mais modesto apostaram em actores desconhecidos de origem judeia, onde todo o filme e dominado pelo protagonista, Stulhbarg, tem um dos melhores papeis do ano, e pode ser mesmo considerado uma das revelaçoes positivas a nivel de interpretaçao e a grande descoberta e ponto positivo do filme, pode falhar a nomeaçao para o oscar mas e serio candidato ao globo de ouro em comedia

O melhor - A conjectura cultural muito bem criada

O pior - A dificuldade do filme se aproximar do publico

Avaliação - B-

Saturday, January 16, 2010

It's Complicated


Starring: Meryl Streep, Steve Martin, Alec Baldwin, John Krasinski, Lake Bell
Directed by: Nancy Meyers

Nancy Meyers e a rainha das comedias romanticas sempre que lança um filme, normalmente em epoca festivas, tenta fazer resultar com a força de casts poderosos, ou mesmo historias de amor paralelas de grande intensidade. para esta natal apostou em pessoas de meia idade, num registo menos apelativo comercialmente mas piscando o olho a possibilidade critica. Os resultados ficaram um pouco aquem a todos os niveis, pese embora criticamente nao tenha passado do suficiente, tambem comercialmente o filme nao teve a dimensao esperada, apesar de resultados fortes e consistentes ficou longe de ser uma referencia neste particular.
O cinema de Meyers tem aspectos engraçados, principalmente na dictomia que normalmente faz entre o impulso do paixao e a racionalizaçao em torno das consequencias da mesma, mais uma vez o filme tem na personagem central a personificaçao deste conflito, envolvida numa comedia familiar com alguns gags mais proximos de um humor tradicional algo desactualizada mas que se encaixa no resgisto de filme slow que estamos perante.
A forma como filme desenvolve-se e sem grandes pressas tentando aproveitar todos os pontos e sequencias do filme, demora um pouco em acelarar e deslocar-se para os seus proprios propositos, e isso faz com que o filme perca naturalmente intensidade narrativa, ja em termos emotivos, o filme parece sempre algo precario, acima de tudo porque as relaçoes e a forma como as mesmas se efectivam sao sempre mais fisicas e menos exploradas em termos emocionais o que nao e forte para uma comedia deste tipo com um teor mais familiar.
O filme fala de uma mulher divorciada que na graduaçao do seu ultimo filho reata uma relaçao extre conjugal com o seu marido entretanto novamente casado, pelo caminho aparece um arquitecto tb divorciado e cria um triangulo amoroso.
O argumento é bem pensado, mas falta.lhe comdimentos em todos os aspectos, as personagens cm a excepçao da protagonista sao muito monocordicas os dialogos algo repetitivos, mas do ponto de vista comercial e inegavel a intelegencia na escolha do tema
Nancy Meyers nao e uma artista da realizaçao, mas daquelas realizadores de ritmo de telenovela, com muita luz, bons cenarios habitacionais e pouco mais, neste filme esta no seu terreno sem grandes surpresas.
O cast trazia alguma curiosidade desde logo Strepp sempre certinha e com um record imbativel em nomeaçoes provavelmente podera ganhar o seu segundo este ano noutro filme, memso assim e o melhor das interpretaçoes do filme, se deslumbrar. Baldwin muito preso ao esteriotipo algo pateta que lhe tem dado fama na televisao, e um Martin quase inexistente, menos histerico do que habitual e portanto mais oportuno

O melhor - A duvida da protagonista

O pior - A falta de condimento no forma como o filme e completado

Avaliação - C+

Wednesday, January 13, 2010

Trucker


Starring: Michelle Monaghan, Nathan Fillion, Benjamin Bratt, Joey Lauren Adams, Jimmy Bennett
Directed by: James Mottern

Trucker e daqueles filmes, realizado em telefilme do genero historia de vida, com uma actriz com algum grau de reconhecimento, apostando tudo na sua interpretaçao de forma a ganhar visibilidade, e mais uma vez foi neste ponto que residiu toda a popularidade, ainda que diminuta que o filme atingiu, falado apenas pela mençao da sua protagonista como uma das possiveis candidatas ao oscar com valorizaçoes positivas por parte critica, se bem que nao entusiasmantes, fizeram com que este filme nao fosse mais um entre muitos esquecidos nos armazens dos estudios, mesmo que em termos comerciais seja daqueles filmes quase inexistentes.
Este filme encaixa na perfeiçao naquele esteriotipo de filme caso de vida, pensando num caso particular e trantando-o de cima a baixo o filme apenas configura estes pontos, nao arrisca nao e original, apenas limita-se a contar a historia de uma personagem, debruçando-se em temas frequentes como familias monoparentais, conflitos familiares e doenças oncologicas ou seja nada de muito novo para principio do filme.
A forma com que o filme efectua os relatos apenar de um pouco repetitiva, acaba por se tornar a determinados momentos bem efectuado principalmente na forma como trabalha a relaçao sentimental amorosa da personagem central, que apesar de nao ser a relaçao central do filme e aquela que acaba por ser mais factual e isso acaba por tirar intensidade ao ponto mais forte do filme
O filme fala de uma mae solteira independente, que trabalha como camionista, que se ve com a guarda do filho ja que o seu ex marido sofre de doença oncologica, as dificuldades em se relacionar com o filho separado e ponto do filme
O argumento e repetitivo nos seus principais dimensoes, nao tem muito rasgo nem sequer muita emoçao traduzida, a personagem central e bem construida e caracterizada mas o filme tem muito pouco mais que isso
A realizaçao tb esta longe de ser espantosa, com os tiques caracteristicos de filmes independentes, movimentos de camara, saltinhos inoportunos e acima de tudo filmagens constantes das personagens pelas costas, sao conceitos que utilizados sem motivo, nao favorecem a realizaçao
O cast liderado por uma excelente Monaghan, capaz de se transfigurar ponta a ponta, tem nesta interpretaçao quase o sumo completo de um filme menor, noutro tipo de filme esta interpretaçao teria selo de oscar, assim resta o sonho, o restante encontra-se na sombra

O melhor - A protagonista

O pior - Mais um caso de vida

Avaliação - -C

Up in the Air


Starring: George Clooney, Vera Farmiga, Anna Kendrick, Jason Bateman, Danny McBride
Directed by: Jason Reitman

Jason Reitman ganhou o seu lugar de destaque no cinema americano, com uma especie de comedie satirica sobre alguns tiques da sociedade esteriotipados numa serie de personagens sem paralelo. Contudo neste filme altera o registo para um conceito mais amadorecido, e isso entusiasmou a critica, sendo apontado como talvez o maior front runner para os oscares da academia merce de um reconhecimento e valorizaçao critica excelente por todo mundo. em termos comerciais apenar dos resultados nao serem tao entusiasmantes nao se pode deixar de considerar os mesmos como positivos.
Up in the air,e um grande filme, amadorecido, intenso, profundo na forma como pensa e reflecte a condiçao humano, todos estes aspectos desenrolam-se com objectividade e precisao, sem deixar de lado alguns condimentos artisticos e algum vinculo de autor principalmente nos primeiros momentos. E certo que e mais sobrio, menos luminoso do que os anteriores filmes do realizador e isso pode torna-lo menos sedutor. Apenas no inicio temos e envolvencia histerica de Reitman, e isso serve para consolidar a base do filme para posteriormente o transportar para outros campos.
Nem sempre e um filme ritmado, mas acaba sempre por imprimir o seu ritmo, na forma como explode emocionalmente, na forma como detem sobre si o poder de personagens, e como explora as fragilidades das mesmas e mesmo que o happy ending nunca surge o proposito educativo do filme encontra-se sempre sublinhado
O filme fala sobre uma pessoa despersonalizada que o unico objectivo de indole profissional e despedir pessoas, contudo com o metodo por ele utilizado posto em causa, a sua existencia tambem fica em cheque necessitando de se reorganizar para ter significado na sua vida
O argumento apesar de nao ter um conceito a priori muito interessante e potenciado em quase todas as vertentes num dos argumentos do ano, personagem multi dimensionais, bem trabalhadas caracterizadas e exploradas numa narrativa forte e intensa, mas acima de tudo empolgadas por dialogos de excelencia so ao alcance de um grande argumentista
Reitman funciona muito melhor como argumentista do que como realizador, apenas no inicio do filme conseguimos observar o seu toque, depois temos um registo diferente menos estetico mas quem sabe mais artistico com planos mais silenciosos, numa realizaçao fortissima, mesmo que nem sempre muito vistosa
O cast que tem encantando a critica e impulsionador do filme, todos os interpretes encaixam com uma luva nas personagens, contudo temos de considerar alguma sobre valorizaçao dos mesmos ja que a exigencia dos papeis nao e muito elevada, principalmente que os mesmos encaixam nos esteriotipos mais comuns de cada um do trio de protagonistas, mesmo na sua versao claramente melhorada, com a excepçao dos ultimos dez minutos de clooney, claramente os melhores da sua carreira, mas exagerado para ter rotulo de oscarizavel

O melhor - A profundeza do estudo da condiçao humana

O pior - Alguma falta de luminosidade

Avaliação _ -B+

Sunday, January 10, 2010

The Lovely Bones


Starring: Rachel Weisz, Mark Wahlberg, Susan Sarandon, Stanley Tucci, Michael Imperioli
Directed by: Peter Jackson

Este filme era sem duvidas um dos filmes mais aguardados deste final de ano, desde logo por ser desde cedo avançado como um dos fortes candidatos a premios, e segundo por ser o primeiro filme de Peter Jackson apos as megas produçoes que assumiu, apostando na creaçao para o ecra de uma novela de grande sucesso. Contudo os resultados estiveram longe do esperado, desde logo em termos criticos onde as coisas ficaram muito aquem do esperado, com uma divisao por completo da critica, mesmo assim maioritariamente negativas para o filme. ja em termos comerciais onde o filme certamente nao teria o valor dos antecessores do realizador, so no final deste mes poderemos tirar ilaçoes ja que neste periodo o filme apenas estreou em cinemas limitados, tendo sido o restante adiado pelas criticas menos positivas que o filme sofreu.
Antes de tudo devemos começar por sublinhar que Jackson é um artista do cinema, e que os seus filmes sao mais do que uma historia, e que normalmente tem atras de si uma componente estetica e a força dos efeitos atras de si. E neste filme mesmo se tratando de um filme a priori menos estetico, Jackson consegue imprimir a sua realidade para o filme, e torna-o uma obra estetica e produtiva singular.
O segundo grande valor do filme, esta na forma metaforica com que joga com algumas liçoes bilblicas na transposição da vida para a morte, e a forma como tudo se conjuga num periodo de luto e na forma de reagir a morte nas personagens, e essa envolvencia encontra-se quase perfeita no filme, na forma com que todas elas se envolvem em torno da narrativa e dao contributo para o desenvolvimento da historia, mesmo a introduçao das personagens e extremamente cuidada, permitindo uma base extremamente forte com que o filme acaba por se encaixar construindo os alicerces para um grande filme que se acaba por efectivar.
O ponto talvez menos positivo tem a ver com o paralelismo de realidades excessivo e nem facil directo, por vezes demasiado metaforico, o que nao torna o filme a determinados momentos facil, outro ponto tambem poderia estar melhor trabalhado seria a conclusao para o vilao, e um dos pilares do filme, muito em cima do joelho.
O argumento e muito bem efectivado, tem momentos para todos os gostos, tem força, tem muita clareza na forma como acaba por atribuir cada papel a cada perosonagem, nao existe transposiçoes, e joga forte nesse particular.
dizer que Jackson e um dos reis do cinema, nao e nada de novo, e neste filme demonstra mais uma vez todas as suas virtudes, e um filme bonito, concreto, bem realizado em todos os segmentos um dos ases de trunfo do filme
O cast demonstra bem a forma como um filme e bem feito, ja que consegue para as personagens menos focadas apostas mais comuns, como whalberg e Weisz, a aposta tudo no duo de protagonistas, desde logo Ronan, encaixa na perfeiçao no papel numa das persoangens mais angelicais e suaves do cinema, ou seja uma das interpretaçoes femininas do ano. Mas toda a revelaçao vai para Tucci, num registo completamente fora de tudo que estamos habituados a ver no actor, numa das melhores personagens e interpretaçoes do cinema deste ano, e que so nao digo que tem oscar garantido porque a critica negativa ao filme, lhe ira afastar.

O melhor - Tucci, Ronan e acima de tudo jackson

O pior - As fabulas dramaticas sao dificeis de assimilar

Avaliação - B+.

Whip It!


Starring: Ellen Page, Marcia Gay Harden, Kristen Wiig, Drew Barrymore, Juliette Lewis
Directed by: Drew Barrymore

Esta estreia de Drew Barrymore atras das camaras, lança sempre alguma expectativa em torno da forma como os actores conseguem fazer a tranposiçao para tras das camaras, ainda para mais quando se trata de uma especie de filme de desporto, ainda mais estranho tudo se torna. A favorecer a dimensao do filme, temos Ellen Page pos Juno, num papel na mesma linha do que a tornou mundialmente conceituada. Os resultados sao numa aperciaçao global positivos mesmo nao sendo estrondosos em nenhum dos aspectos. Do ponto de vista comercial as coisas nao resultaram bem, a ligaçao de um tema algo estranho com a ainda falta poder comercial dos protagonistas lançou o filme para alguma indiferença, mesmo que criticamente a maioria das avaliaçoes tenham sido positivas e com bons louvores para o filme, contudo insuficientes para o colocar na corrida para qualquer tipo de premios.
Whip It apesar de vir vinculado a uma ideia grunge e independente do cinema, nao e mais do que mais um filme de desporto, em torno de um conflito familiar. Pese embora se trate de uma comedia, nao temos muitos momentos bem dispostos, alias a maior parte do filme desenrola-se naquele ritmo de fillme familiar sem nunca se assumir neste genero. E certo que o filme tem valores incutidos interessantes, a forma como contextualiza de uma forma extremamente empenhado o interior ou a america menos desenvolvida enraizada em valores tradicionalissimos, ou mesmo na sua contraposiçao com o ambiente mais rebelde do mundo dos patins. COntudo na essencia o filme mais nao e do que isto ou seja mais um filme igual a tantou outros de desporto, onde o protagonista luta pelo sonho, contra vontades.
Tambem em termos de proximidade com os espectadores o filme tem alguma dificuldade por se tratar de um desporto tipico de uma regiao propria, desconhecida da maioria dos habitantes do universo, nao se consegue contextualizar o espectador no ambiente que quer traduzir.
O filme fala de uma jovem enraizada numa comunidade tradicional do interior norte americano, que na fase de desenvolvimento da sua personalidade descobre a sua paixao por patins, e decide ir competir para um desporto muito particular que se desenrola sobre estes artefactos. Aqui tem que lutar contra a competiçao das outras jogadores e ser aceite na sua familia tradicionalissima.
O argumento nao e brilhante ja que cai em todos os pontos rotineiros do cinema desportivo, mesmo a forma e a base e semelhante aos demais. A boa personagem central acaba por nao permitir que o filme ascenda a altos voos, apesar de bem construida, mesmo nas relaçoes que estabelece com o seu nucleo proximo
A realizaçao tem bons momentos, para estreia, um filme de desporto e um risco, uma vez que envolve disponibilidade fisica e muitos conhecimentos nas dinamicas de camara, e a jovem actriz responde na maior parte do tempo bem, ainda se denota alguma imaturidade em determinadas sequencias mas no global sai com nota positiva.
Ellen Page sofre de um mal que lhe pode ser prejudicial na carreira, que foi atingir o estrelato com uma personagem mais carismatica do que ela propria, dai que estara para sempre ligada a ela, e as perosnagens que lhe criam sao dentro do mesmo esteriotipo, nao dando espaço para a actriz demonstrar outras virtudes, ou seja aqui temos uma JUNO, mais calma e com menos poder de palavra, mas na mesma forma que encaixa na perfeiçao na imagem de Page, que contudo precisa de outros registos. Os secundarios sao pouco explorados, com a excepção de Lewis, que encaixa bem no papel de mazinha que lhe é distribuido, e a constataçao final do filme que Barrymore pode ser bem melhor realizadora do actriz.

O melhor - A forma como nos tras a america menos desenvolvida

O pior - A forma tipica de filme de desporto

Avaliação - C+

Saturday, January 09, 2010

The Imaginarium of Dr. Parnassus


Starring: Heath Ledger, Johnny Depp, Jude Law, Colin Farrell, Christopher Plummer
Directed by: Terry Gilliam

Existe dois condimentos que tornam este filme particularmente especial, desde logo o facto de ser o ultimo filme da carreira do malogrado Heath Ledger, o filme durante a sua rodagem, viria a acontecer a tragica morte do jovem actor, sendo que o seu papel teve de ser terminado por outros actores num atalho efectuado pelo seu realizador. O segundo aspecto e que sempre que Gilliam, lança um novo filme, a nossa capacidade para ficarmos surpreendidos tem que ser posta em causa, porque a mente de Gilliam nunca foi ou sera natural, dai que o fantastico e o absurdo muitas vezes se ligue na sua obra. Em termos comerciais o filme com algum naturalidade nao teve muita visibilidade nao conseguindo aproveitar o markting que poderia advir da morte de Ledger, criticamente e apesar de valorizaçoes positivas nao foi suficiente, talvez pelo seu caracter demasiado particular, de se colocar nos fron runners para os diferentes premios atribuidos no final inicio de ano
O primeiro aspecto que temos desde logo avaliar e que e uma obra que encaixa na perfeiçao na filmiografia do realizador em termos de caracteristicas de base, primeiro pela base creativa que conjuga um paralelismo de mundos reais e imaginarios, pelo caracter estetico de excelencia que imprime aos seus filmes, mas acima de tudo por alguma incapacidade de simplificar em arterias que tornariam o filme mais excelente e menos confuso. E no aspecto narrativo que gilliam tem grandes dificuldades em fazer resultar na plenitude os seus filmes, com emarenhamentos sucessivos, conflitos desnecessariou, ou mesmo uma mitologia pouco elaborada.
Mesmo assim e indiscutivel que estamos perante uma das obras de arte do ano, principalmente em termos de conceito, e valor estetico, a determinado ponto estamos hipnotizados com a riqueza das imagens e dos mundos criados no filme, na força do conceito, pena e que a narrativa nao aguente os impulsos de alguns bons momentos que parece catapultar o filme para um desfecho que se previa algo mais forte do que aquele que nos e apresentado
O filme fala de uma atração de feiras ou espaços publicos controlado por um particular idoso, que apos ter efectuado um acordo com o diabo permite que as pessoas atraves de um espelho tenham contacto com o produto do seu imaginario, neste meio surge a historia de amor de um pariticular desconhecido pela filha do protagonista
O argumento tem a força de ser na sua base e ideologia extremamente original interessante, contudo perde na complexidade na quase filosofia que tenta impregar fugindo a simplicidade que seria a melhor via para fazer resultar na plenitude este tipo de guiao.
A realizaçao de Gilliam e de excelencia, o realizador consegue colocar caracter estetico nao so nos mundos imaginarios, mas tambem na forma como conjuga na parte do mundo real do fillme a nivel estetico um dos filmes do ano, numa realizaçao que vem provar que com outra mente a capacidade de gilliam seria extremamente mais valorizada
Em termos de cast, estamos sem duvida num ano de eleiçao para o veterano Plummer, mais uma vez oferece um papel dificil, intenso de uma disponibilidade fisica particular para a sua idade e que vem a enriquecer o filme. Quanto a personagem mais mediatica efectuada por quatro actores, nota-se desde sempre que na sua base esteve Ledger em mais um papel de qualidade que vem comprovar a falta que este tras ao cinema, na sua substruiçao acaba por ser Farrel que mais se destaca provavelmente por que lhe coube em sorte a parte mais emocionante do filme

O melhor - A ideologia estetica do filme

O pior - A forma com que que Gilliam quer complexificar a narrativa dos filmes quando se exige simplicidade

Avaliação - B-

Wednesday, January 06, 2010

Fame


Starring: Kherington Payne, Anna Maria Perez de Tagle, Paul McGill, Asher Book, Kristy Flores
Directed by: Kevin Tancharoen


Numa epoca em que os musicais estao de volta, e os remakes cada vez mais habituais, eis que surge um remake de um dos maiores sucessos de todos os tempos do terreno musical, mais concretamente Fame, adaptado aos dias de hoje e com muitos paralelismos com uma serie de programas de televisao cada vez mais famosos, o certo e que o resultado nao foi o esperado em todos os niveis, tornando-se uma desilsão vincada. ja que a actualidade do tema nao convenceu a sempre tradicional e dura critica, a espera de outra originalidade e acima de tudo comercialmente o filme, divulgado por uma boa estrategia de markting, nao foi alem de modestos resultados, muito longe do esperado.
O que falha em Fama como sucesso comercial, sao acima de tudo dois aspectos, por um lado a ausencia de grandes nomes, sendo representado por um grupo de desconhecidos de toda a gente, e mesmo nos secundarios, nomes mais famosos mas ainda assim muito tenues, e por outro lado a incapacidade de se centrar numa historia, ao tentar abarcar diversos dominios, e diversas historias, o filme acaba por se perder a si proprio, e nao encontrar o ritmo ou mesmo a direcçao que lhe faz falta, e esse facto nao consegue com que o filme crie intimidade com o espectador, o que e essencial neste tipo de filmes.a
Por outro lado a aproximaçao ao original e muito pequena, apenas no nome e na musica o que acaba por nao conquistar nem os adeptos do primeiro filme, e torna-o quase orfao nesse efeito, o que o torna demasiado solto, onde apenas as pequenas e boas interpretaçoes artisticas, acabam por minorar os danos.
O fgilme fala de uma serie de jovens aceites numa escola de artes e as vivencias profissionais e pessoais, em busca do sonho que e transportado pela fama
O argumento e repetitivo, pouco preso ao original e certo, mas sem força para provocar uma nova historia interessante, falta-lhe personagens carismaticaS ou mesmo forças nas interaçoes e o filme sente isso
A nivel de realizaçao falta grandiosidade, um titulo deste genero deve ser em termos esteticos apelativo bonito, e o filme e normal, sem grandes momentos com de um filme de adolescentes se tratasse, e isso acaba por se tornar dramatico
A nivel de cast, tudo num caracter mediano, mesmo sem o carisma que podeira transportar grandes nomes os jovens enquadram bem as suas personagens e oferecem bons momentos artisticos, mais que interpretativos

O melhor - A arte pura na actualidade do tema

O pior - A falta de força natural do filme

Avaliação - C

Alvin and the Chipmunks: The Squeakquel


Starring: Jason Lee, Zachary Levi, Anjelah Johnson, Wendie Malick, Justin Long
Directed by: Betty Thomas

Alvin foi um sucesso instantaneo há uns anos atras o que surpreendeu a comunidade cinematografica, uma vez que se tratavam de uns desenhos animados extremamente ultrapassados e extremamente infantis. mas depois do primeiro sucesso e com naturalidade que surge o segundo filme com o mesmo conceito, mas com a diferença de ter tornado o sucesso comercial ainda maior, com resultados absolutamente brilhantes, mesmo que criticamente as coisas voltem a nao ser as mais famosas, o certo e que nos seus objectivos o filme passou com distinçao.
Este segundo filme e mais uma vez um filme extremamente infantil, pouco original, com um humor desactualizado, mas nao pode ser considerado em nenhum caso uma copia fiel dos desenhos animados, e que consigo transporta alguma nostalgia que o filme, e as personagen sempre agarraram consigo, contudo isto consegue fazer discirnir que o filme tem muitos poucos ingredientes bem trabalhados mesmo para o filme familiar, ou mesmo infantil que tenta ser.
Tudo começa pela historia em si, uma copia total do primeiro filme, com a introduçao de um ambiente juvenir que tem tanto de ineficaz como patetico, na forma natural com que aparece. Por outro lado as personagens dos esquilos tambem elas sao fortemente procjudicadas pelo extremar de caracteristicas tornando-as dispares e extremamente radicais.
Por fim as piadas a interaçao com a personagem humana nunca e facilitada ou quase sempre e deixada de lado, em deterimento de gags humoristicos pouco equilibrados.
A historia fala agora do envolvimento dos esquilos numa escola tipo liceu, com o facto destes agora estarem na tutoria de uma especie de primo de dave, que tem tanto de inteligente como de interessante ou seja nulidade em ambas
O argumento e quase inexistente agarrando se a historia de base, acrescentando uma serie de piadas mal formuladas e umas esquilas fotocopias dos protagonistas e temos um argumento pronto a fazer dinheiro, mas longe de agradar
A nivel produtivo o filme tem as suas pontas de virtuosimo, quase sempre bem enquadrado na conjugaçao com os interessantes efeitos, o filme falha porque nao consegue acompanhar tudo que o rodeia. A banda sonora tem a totalidade de hits foleiros deste ano
O cast quase sempre pouco potenciado, Jason Lee desaparece do filme, e as vozes de Long e Farris com o sintetizador nao dao para avaliar, tudo o resto fraco como todo o filme

O melhor -Fiel ao original

O pior - Desadaptado no tempo

Avaliação - D+

Monday, January 04, 2010

Coco Before Chanel


Starring: Audrey Tautou, Alessandro Nivola, Benoît Poelvoorde, Marie Gillain, Emmanuelle Devos
Directed by: Anne Fontaine

Este biopic frances era á partida um dos filmes europeus que mais expectativa lançou junto dos cineastas, nao so por se tratar da vida de uma das mais proeminentes figuras do seculo passado, mas tambem porque era uma aposta forte do cinema frances, e de uma das suas mais estrelas para mais um produto global de tao particular cinema. Os resultados contudo foram algo duais, se em termos de bilheteira o filme teve dificuldades para se assumir fora do seu territorio com resultados algo dispares, tambem criticamente o fillme nao atingiu o apogeu que muitos esperavam, e pese embora, as valorizaçoes efectuadas ao trabalho de tatou, o filme na sua generalizada apenas conseguiu um positivo moderado.
O filme apesar de ser uma produçao madura e eficaz, cai nos erros que tornaram o cinema europeu tipicamente um cinema aborrecido, ou seja cai muito facilmente num lirismo extremo, em determinadas sequencias nao conseguindo separar o que e acessorio do fundamental. E o filme sofre em particular nesta dificuldade primeiro porque nunca consegue imprimir um ritmo forte interessante e intenso que potencialize o valor emocional subjacente, e por outro nao impede o bucejar natural de espectadores a procura de um filme mais vivo e condizente com a vida da personalidade em questao.
E obvio que o filme e bem feito, que e metodico,e acima de tudo factual, numa personalidade que tem mais que motivos de interesse na fase da vida que o filme, retrata, e e neste particular que reside o particular interesse do filme, ou seja no seu conceito, mais propriamente do que o filme tras por si proprio
O filme fala-nos dos primeiros anos de coco, antes da incursao pela Chanel, ou seja as suas aventuras amorosas, a sua versao homemzinho, ou mesmo a descoberta do talento
O argumento e fidegindo tem bons momentos, e interessante , mas acima de tudo porque se trata de uma personalidade por si so interessante, na forma principal do argumento nao estamos perante um grande filme, nem a força de uma grande historia.
A realizaçao e tambem ela demasiado silenciosa, mesmo nos momentos em que poderia empolgar o filme para outros voos, as coisas acabam por sair pior, e neste particular a exagerada rigidez da camara acaba por pecar.
O cast liderado por Tatou que encaixa como uma luva no papel e acima de tudo na personagem, numa bela interpretaçao, forte, dinamica com expressoes fortes, e que apenas por uma questao de uma estagnaçao do proprio filme, pode impedir a actriz de um recunhecimento que o a interpretaçao merecia, nao deixando espaço a muitos secundarios.

O melhor - A expressao facial de Tatou

O pior - A rigidez tradicional europeia do filme

Avaliação - C+

Sunday, January 03, 2010

An Education


Starring: Carey Mulligan, Peter Sarsgaard, Alfred Molina, Cara Seymour, Olivia Williams
Directed by: Lone Scherfig

Este pequeno filme britanico tornou-se um dos maiores acontecimentos criticos, ao ser desde logo perfilado pela maioria das opinioes especializadas como um serio candidato aos oscares deste ano. O que tornou a expectativa ao seu torno grande principalmente empulgado por excelentes criticas relativas a prestaçao de Muligan. E se na critica o filme passou com distinçao, pese embora nao tenha conseguido a sempre ambicionada nomeaçao para o globo de ouro, ja em termos comerciais o produto nunca foi rentabilizado nao indo alem de resultados bastante limitados, que poderão colocar algumas dificuldades no assumir da candidatura do filme.
An Education e sem sombra de duvidas um bom filme, contudo a excelencia das criticas fazia antever um titulo diferente, mais forte dinamico e creativo. Pelo contrario temos um filme extremamente simples, com uma base moratoria forte, e acima de tudo actual pese embora decorrer a decadas atras, contudo com liitaçoes proprias de um filme que obviamente nao teria as ambiçoes criticas que um ano menos feliz acabou por lhe dar.
esteticamente e um filme cuidado, pensado bonito, consegue tirar o melhor das personagens em termos de enquadramento com o contexto, contudo a sua historia e simples, até mesmo algo limitada em termos de originalidade, bem potenciada num guiao bem montado.
As atençoes do filme estao naturalmente centradas na excelente interpretaçao da protagonista, essa sim merecedora de todos os louvores que tem sido alvo.
A historia fala de uma jovem tradicional que tem como ambiçao familiar ir para oxford contudo o aparecimento de um homem mais velho playboy, acaba por a levar para outro tipo de interesses, que lhe vai fazer apreender muito mais do que alguma vez faria na escola rigida britanica.
O argumento nao e brilhante em temos de creatividade ou originalidade no seu conceito, mas tem a seu favor dois pontos interessantissimos, desde logo a forma como consegue contextualizar dialogos ricos e extremamente completos, e acima de tudo a construçao em todos os quadrantes da personagem de Jenny, uma das mais fortes dos ultimos anos no cinema.
A realização tem duas componentes diferentes sem sair da riqueza da tradiçao britanica acaba por ser na sua componente estetica que detem a maior valorizaçao com imagens muito bem trabalhadas, princiaplemente na interaçao entre o casal protagonista.
Em termos de cast e sem duvida um dos melhores filmes do ano, nao so pelo espectaculo individual que se torna Mullin, uma das melhores interpretaçoes femeninas dos ultimos anos, ainda mais surpreendente por se tratar de uma jovem quase desconhecida, bem secundarizada por Molina, com um optimo papel, e Saasgard a um bom nivel sem deslumbrar num papel com mais visibilidade.

O melhor - Mulligan

O pior - A falta de algum toque mais creativo

Avaliação - B

Saturday, January 02, 2010

The Messenger


Starring: Ben Foster, Woody Harrelson, Samantha Morton, Jena Malone, Eamonn Walker
Directed by: Oren Moverman

The Messenger e daqueles pequenos filmes que chegam as bocas da critica pela forma como aparece e marcou em alguns dos festivais independentes de cinema, dai que seja actualmente perfilado como um dos candidatos naturais aos oscares da academia, e um dos que detem algum poderio nas nomeaçoes para os diferentes galardoes de aquecimento. Este filme que estreou sem nenhum ruido e por isso passou quase despercebido na bilheteira, conseguiu no entanto boas valorizaçoes criticas, princiapalmente ao nivel de interpretaçoes o que lhe acabou por atribuir o siginificado que actualmente detem
The Messenger nao e um filme grande nem tao pouco um filme forte, mas e um filme extremamente eficaz naquilo que se propoe, e isso torna-o num bom filme. Anda na maior parte dos tempos dos bons conflitos internos das personagens, bem desenvolvidos e que permitem um bom desenvolvimento das interpretaçoes o verdadeiro coraçao do filme.
A ideia de base e original, o dia a dia de uma profissao complicada, mas acima de tudo debruça-se sobre o sentimentalismo, ou a falta deles nos militares e um filme intenso, que consegue a determonados pontos conjugar a força do drama com a intensidade da comedia que acaba por retirar a toada pesada que poderia tornar o filme algo cinzento.
A historia fala de dois soldados cuja funçao e informar as familias sobre o falecimento dos seus entes, e acima de tudo a forma como estes lidam com estes factos e as dores familiares.
O argumento nao e uma força da natureza nem tao pouco grande originalidade na sua forma, contudo tem bons momentos principalmente na ligaçao das personagens centrais ou mesmo na forma com que consegue estabelecer alguns dialogos.
A realizaçao nao e formidavel, declaradamente independente perde-se em alguns tiques narcisicos principalmente na forma como filma o movimento das personagens.
O cast e o melhor ponto do filme, excelentes intepretaçoes de um Foster cada vez mais maduro e cada vez mais um dos valores naturais de um cinema, com uma interpretaçao que nos coloca a questao se hollywood nao deveria estar mais atenta a este jovem promissor. Por outro lado Harlesson com um papel protagonista diferente do habitual, e que conseguiu a unanimidade critica e que lhe valera pela primeira vez uma nomeaçao para os oscares da academia. Morton tb se encontra em bom registo, sem deslumbrar.

O melhor - As interpretaçoes do duo protagonista

O pior - Alguma divergencia intimicista

Avaliação - B-

Friday, January 01, 2010

Invictus


STARRING

Morgan Freeman, Matt Damon, Tony Kgoroge, Patrick Mofokeng, Matt Stern, Julilian Lewis Jones and Bonnie Henna

Clint Eastwood prometeu muito com este pseudo biopic de uma das figuras mais marcantes e populares do panorama politica da historia moderna, principalmente pela forma realista e competente com que o realizador consegue exprimir os seus filmes, mas tambem pela força da personagem e do tema, foi desde logo perfilado como um dos candidatos aos galardões normalmente atribuidos todos os anos. Contudo os primeiros feedbacks apesar de positivos e inaltecerem mais uma vez a capacidade eastwood nunca desiludir o certo e que as preferencias dos criticos tem apontado para outros filmes. comercialmente foi um filme dentro do esperado, sem grandes resultados mas ao mesmo tempo com a capacidade de ser um filme extremamente visivel.
O ponto mais forte do filme, e nao cair no marasmo de tentar ser um puro biopic da personagem, nem se centrar nos momentos mais controversos desta, mais concretamente na sua prisao, pelo contrario opta por se debruças no apoio a um desporto e acima de tudo na metafora que este desporto acaba por desenvolver no sentido politico do pais, e esta escolha e extremamente inteligente, por um lado porque nao permite tornar o filme penoso, da-lhe intensidade e acima de tudo fortelece todos os seus pontos individuais, tornando-o num objecto comercialmente mais apetecivel. Contudo ao ser demasiado curto no seu alcance o filme torna-se num conjunto de frases soltas, e divagações ideologicas efectuadas para facilitar todos os paraleleismos que o realizador quer transmitir.
E um filme competente extremamente bem feito, mas falta-lhe uma maior força interior, falta-lhe talvez tocar noutros pontos que o separem por completo de mais um filme de desporto, que acaba por se tornar volvida a primeira metade do mesmo, tirando-lhe algum valor factual.
E daqueles filmes que é indiscutivelmente conseguido, mas que pensamos que não será um filme inovador, alias grande parte das linhas do dialogo, são frases comuns de incentivo, faltando alguma maior personalidade na forma como as personagens sao criadas, parecendo apenas caracterizar o mito das individualidades.
O filme debruça-se sobre a ligaçao entre Mandela e o capitao da selecçao de Rugby da Africa do Sul, durante o campeonato do mundo de 1995, e a forma como este paralelismo esta relacionado na ligaçao de um pais dividido por cor.
O argumento apesar de coerente acaba por ser o parente pobre do filme, principalmente por nao dotar de forma eficaz de individualidade qualquer das personagens que apresenta, centrando.se mais em nao destruir a forma como estas sao vistas, nao arriscando neste prisma, o que torna os dialogos cheios de frases usadas, que pouco ou nada inaltecem o caracter do filme
E impressionante a forma fisica de Eastwood, mesmo ja com idade avançada o realizador aventura-se em sequencias desgastantes que estao realizadas quase na perfeiçao as sequencias dos jogos sao fabulosas, e demonstram o porque de Eastwood ser um dos mais premiados realizadores da historia
O cast era a partida a grande atracção do filme, Freeman um oscarizavel por si só, consegue uma boa caracterizaçao e uma boa envolvencia no papel, que acaba por ter nestes aspectos o seu maior valor, ja que em termos de dificuldade nao se trata de um papel invulgar ou com grau de dificuldade tremenda, a nomeaçao para oscar deve ser conseguida mais pela envolvencia do que pela qualidade da interpretação. Ja Damon tambem ele provavelmente nomeado, tem na sua prestaçao mais garra e acima de tudo maior dificuldade, principalmente pelo envolvimento fisico necessario, e que Damon efectua quase na prefeiçao num papel forte e intenso, com o carisma necessario. Neste ponto o filme potencia tudo o que tem

O melhor - A realizaçao nas sequencias dos jogos

O pior - Alguma limitaçao na forma como as persoangens sao presas à ideia comum destas

Avaliação - B