Wednesday, April 30, 2014

That Akwording Moment

Zac Efron parece que já escolheu o genero no qual quer fazer carreira, e e obviamente a comedia. Para fomentar esta escolha no inicio deste ano acompanhado por outros dois jovens promissores e em ascençao surgiu este filme sobre amigos e relaçoes. Pese embora este facto o filme teve muito longe do resultado desejado, desde logo em termos comerciais onde o filme ficou longe dos melhores resultados previstos mas o desastre acabou por ser critico onde as avaliações foram muito negativas para este filme.
Sobre o filme podemos dizer que se por um lado não arrisca numa comedia adulta pese embora algumas sequencias sejam mais proprias deste tipo de comedia, mas no geral parece um registo a meio turno, por outro lado tambem não tem a intensidade de uma comedia fisica pese embora por vezes queira parecer.
E esta indefiniçao e acima de tudo não ser funcional em nenhum dos registos que misturo que coloca esta comedia como uma hora e meia de hormonas masculinas aos saltos sem saber o que fazer e basicamente a verem que gaja comem, quase sempre sem piada, e mais que isso quase sempre a ritmo cruzeiro.
Ou seja uma comedia de baixa qualidade com actores que ainda procuram o seu lugar que por eles não conseguem conduzir o filme para outro nivel acabando por o fazer correr ao longo do seu tempo a um ritmo muito mais ele que simplesmente natural.
A historia fala de tres amigos em fase diferentes e posturas diferentes na relaçao que fazem um aposta de se manterem sempre juntos, contudo com as paixoes a aparecerem este sera um compromisso dificil de efectivar.
O argumento e usado com um ou outro ingrediente novo no base e a repetiçao de algo já visto, na moral, no estilo de humor e mais que isso no ritmo e isso não e melhor que podemos dizer que um argumento.
Na realizaçao o filme não complica simplicidade de imagem, pouca ou quase nenhuma regra, e isso faz o filme não brilhar mas não o condena.
No tridente de interpretes Teller e o que parece mais reduzido em termos de versatilidade mais concretamente no que diz respeito a capacidade de sair de um registo Efron esta a primorar algumas competencias que podem funcionar em comedia, Jordan vale muito mais que o filme lhe pede.

O melhor – Nao entrar na piada sexual facil.

O pior – Nao ter um estilo proprio


Avaliação - C-

Sunday, April 27, 2014

The Railway Man

É conhecido a forma como Colin Firth gosta de escolher o seu cinema e um bocadinho tambem a aqui sua protagonista Nicole Kidman, ou seja cinema de autor, pesado, sobre situaçoes historicas filmes que por vezes podem agradar a critica mas que quase sempre ficam longe do grande publico. Mais um vez foi o que aconteceu a este filme que passou com alguma simplicidade do sempre complexo territorio critico mas que depois embateu em outras soluções de distribuiçao que não lhe permitiu grandes resultados comerciais.
Sobre o filme podemos dizer que e um filme esperado na sua densidade emocional, central em todo o filme principalmente no presentem e no conflito interno de guerra, e um filme claro de pos guerra não propriamente uma nova respiração sobre um tema que tantos bons titulos já deu, mas um filme competente que mesmo sem ser brilhante acaba por cumprir com mediania os objectivos que se propos principalmente na forma como constroi as sequencias da actualidade narrativa mais do que nas proprias recordaçoes de guerra, onde podera cair em algum exarego e tendendia.
Mesmo assim temos em termos emocionais tudo que o filme nos quer dar, dor e sofriemento na pele do jovem protagonista, onde a dureza subtil esconde algum receio do filme ser demasiado violento, pensamente perdido e falta de objectivos claramente vincados nas personagens da actualidade narrativo, dai que facilmente se pode perceber que estamos perante um filme bem mais forte do ponto de vista emocional do que propriamente narrativo.
Pese embora a competencia parece nos obvio que falta alguma coisa ao filme em termos de ingredientes diferenciadores por si so, ou seja algo narrativo ou em termos de realizaçao que marque o cunho pessoal a um filme com esse proposito e que fala de temas que tantos filmes maiores já falaram e ai a opçao pela simplicidade acabara por diluir este filme no tempo sem grande registo.
A historia fala de um individuo que stress pos traumatico de guerra que mantem uma nova relaçao onde este tema e tabu, com o conhecimento da historia tudo vai tentar ser resolvido na fase do presente.
O argumento e simples, mais emocional do que propriamente condensado em termos de personagens e dialogos, tem como objectivo a questao emotiva e num filme sobre dado historico nem sempre e a soluçao mais dificil mas por vezes a que funciona melhor, não temos um argumento critativo contudo e competente.
Na realizaçao e que pensamos que se exigia mais, principalmente tento em conta o tema em questao e os interpretes a realizaçao esconde-se em demasia e o filme perde com isso, perde cunho, força e mais que isso perde lugar.
Por fim o cast se Firth e Kidman sentem-se como peixe na agua nos papeis que lhe sao atribuidos, principalmente a segunda, que cumprem com razoavel simplicidade Irvine continua a nos parecer um actor para filmes mais simples e que não ponham a nu tantas debilidades já que mais uma vez tudo parece demasiado pouco sofrido como já tinha acontecido em Cavalo de Guerra.

O melhor – A competencia do retrato

O pior – Irvine


Avaliação - C+

Saturday, April 26, 2014

Sabotage

David Ayer tornou-se nos ultimos anos um dos argumentistas realizadores que melhor debruça a sua obra sobre o dia a dia de policias independentemente da zona onde trabalham e da sua area de intervenção. Alias toda a sua carreira tem como base este tema, bem como os perigos e os aliciantes da profissao e o seu risco. Este ano e antes de mudar a bitola para a guerra surge mais um filme contudo com resultados muito longe do que conseguira anteriormente desde logo criticamente onde este filme não foi alem de criticas pobres mas tambem comercialmente onde o filme ficou muito aquem dos filmes anteriores do realizador.
Sobre o filme podemos dizer que se por um lado a dureza, o risco e tudo aquilo que Ayer sempre teve como apanagio do seu cinema foram bem trabalhado e estão presentes como o seu cunho de autor se tratasse em outros pontos o filme mais parece um tipico filme de Shwarzneeger nos anos 90 do que propriamente um filme de um realizador em ascençao em Hollywood, principalmente da pouca definiçao das personagens e acima de tudo na sua mais que ridicula conclusao.
OU seja se por um lado temos tudo aquilo que aperciamos no realizador como as operações policiais o rigor metodologico com que trata estes assuntos, a forma como a camara e mais um interveniente directo no filme e na sua forma de a fazer mover-se em prol de um filme mais intenso, por outro lado os poucos dialogos, um humor sempre colocado a cola de baixa qualidade e acima de tudo o filme vingança tao fora de moda fazem com que claramente estejamos num filme menor do realizador.
Ou seja um filmle de Ayer longe daquilo que lhe deu fama e que muitos aguardam no seu proximo Fury, e mais proximo dos seus filmes de inicio de carreira como realizador, crus, violentos nem sempre com o melhor seguimento logico e sem grandes preocupaçoes de perfecionaismo.
A historia fala de um grupo de operações especiais de narco trafico que apos uma missao percebe que alguem se apoderou de dinheiro que deveria ser resgatado, tudo piora quando um a um os membros do grupo começar a ser mortos.
O argumento e o lado mais fraco do filme, resulta num filme basico de acçao mas nada mais, principalmente nos parcos dialogos, nas poucas personagens densas que o filme tem e mais que isso numa conclusao minimamente previsivel.
Ayer e um bom realizador e já o provou e aqui volta a faze-lo na sua capacidade de tornar a camara um grande aliado nas sequencias de nunca perder o norte e de trazer aos filmes um cunho proprio dificil de replicar, e que demonstra não so um aspecto tecnico elevado como uma disponibilidade fisica interessante.
Quanto ao cast e mais que discutivel a escolha de Arnold, pela falta de frescura por estar completamente desactualizado, e por Ayer neste momento estar em patamar superior, por isso mesmo pensamos que uma outra escolha daria uma maior seriedade ao filme que não e exigente neste particular, apesar de tudo o maior destaque vai para Enos, que aos poucos vai conquistando um espaço importante no cinema, aqui tem claramente o melhor papel do filme.

O melhor – A realização de Ayer.

O pior – Os ultimos cinco minutos de filmes


Avaliação - C+

Thursday, April 24, 2014

Need for Speed

As adaptações de jogos de computador ao mundo do cinema nunca tiveram um final totalmente feliz, poucas sao aquelas que passam no sempre complicado filtro da critica. Pois bem este filme baseado num dos melhores jogos de carros da historia tambem não passou no crivo com criticas essencialmente negativas, certo e que comercialmente e principalmente fora dos EUA as coisas acabaram por se compor e dar alento ao filme e possivelmente uma sequela.
Sobre o filme podemos dizer que para se manter fiel a um jogo de computador a simplicidade do mesmo não pode ser posta em causa, e o certo e que isso acaba por ser a maior limitação de um filme que se baseia num jogo de computador e aqui temos mais uma tentativa que sofre deste mesmo mal. A razão de tal mal prende-se na tentativa de fazer com duas taglines um filme com mais de duas horas, que mais não e do que um monte de corridas de carros em meios diferentes e com efeitos de primeira linha que torna Fast and Furious um filme complexo.
E quando assim o e podemos advinhar que a falta de complexidade, conteudo e mais alem do filme e gritante contextualizando com uma historia de vingança de baixa qualidade com principios morais demasiado definidos para ambos os lados Need For Speed usa aqueles guioes standarts sempre utilizados quando não existe mais ideias para dar, a historia que cai sempre bem em qualquer filme, com uma motivaçao propria, aqui homenagear o jogo.
Posto isto estamos perante um blockbuster de baixa qualidade principalmente em termos de argumento com tecnologia de ponta e que a utiliza principalmente quando os verdadeiros protagonistas de quatro rodas sao chamados a intervir mas pouco muito pouco mais, num despredicio de dinheiro para tao poucas ideias.
A historia fala de um mecanico excelente condutor que apos a morte e ser culpado desta de um seu amigo, sai da cadeia com o objectivo de se vingar numa corrida do seu eterno rival e o culpado da morte em questao,.
O argumento e pauperrimo em todos os sentidos, na linhagem narrativa padrao sem risco, sem aderessos sem qualquer tipo de aderesso, nos dialogos de pessima qualidade, e nas personagens todas elas basicas.
A realizaçao tem bons momentos, contudo com tantos meios poderia dar um toque mais artistico e menos produçao em serie, Vaugh tenta sair da sombra e tinha aqui a sua grande tentativa, mas parece ter ficado aquem pelo menos na expectativa do que poderia acontecer.
No cast escolha obviamente aplaudida de Paul depois do sucesso de Breaking Bad, mas que não resultou como se esperava demasiado preso a uma ou duas expressoes, sem qualquer tipo de força ou mesmo carisma decepcionou nesta sua passagem, tambem não ajudou ter de combater contra um Cooper monocordico.

O melhor – Apesar de tudo as sequencias de quatro rodas

O pior – O argumento enfadonho e do mais basico que se assistiu



Avaliação - C-

Labor Day

Poucos realizadores tiveram um inicio de carreira tão fulgorante como Jason Reitman, contudo nos seus dois ultimos anos as coisas ficaram mais longe do sucesso quer comercial, mas principalmente critico onde tinha deslumbrado nos seus tres primeiros filmes. Nesta nova tentativa as coisas estiveram longe, e o drama esteve longe de ser considerado o seu terreno, com avaliaçoes medianas o que não e positivo para alguem que arrebatou a critica em filmes anteriores, comercialmente a estrategia de estreia longa em Janeiro tambem não foi de mestre com resultados bastante modestos.
Sobre o filme podemos dizer que Reitman muda o registo relativamente ao seu cinema base normalmente mais ligado a comedia, aqui temos um drama sobre pessoas sem alegria e o filme adopta essa toada com emoçao, e força sempre com total noçao daquilo que é, ou seja um drama de vida. E é neste genero que o filme ganha a sua ambiçao, por ser declaradamente um filme simples sobre o melhor de cada um , e aqui temos o segredo do filme a forma simples com que relata o bem, sem jogo escondido.
Podemos criticar dizendo que o filme durante grande parte da sua duração esta dividido não assume obviamente o que quer das persoangens, mas e tambem esta indefiniçao que faz o espectador entrar dentro do filme e desejar um final com base no sofrimento de todos e aqui acaba o filme por dar a decisao que todos querem, o que demonstra que Reitman sabe mais que tudo ler os seus espectadores.
Ou seja pode-se estranhar a falta da critica e do humor negro que Reitman nos habituou podemos considerar o filme simpatico demais ou demasiado lamechas para um realizador deste nivel, mas e indiscutivel que o filme tem coração e esse e o principal objectivo do filme já que nos parece claro que a razão e posta do lado e essa e uma opçao tão legitima como todas as outras.
O filme fala de um foragido da prisao que encontra guarda na casa de uma familia constituida por uma mae depressiva e um adolescente que tenta crescer, aos poucos o que podia ser um ambiente de terror torna-se numa grande uniao e esperança entre todos os seus protagonistas.
O argumento e mais simples do que normalmente o realizador nos tras aqui temos frases simples, situaçoes quotodianas persoangens uni dimensionais, mas a exploração da emoçao por si só e feita com mestria e resulta no lado mais emocional do espectador.
Em termos de realizaçao temos de concordar que já vimos Reitman a fazer melhor, aqui basicamente e simples, silencioso o que e pouco para um realizador deste calibre e com a historia, esperamos mais cor, mais risco em proximos filmes.
Em termos de cast mais que papeis dificeis o filme exige o melhor lado dos seus protagonistas e consegue, Winslet e unica na capacidade de transmitir sofrimento silencioso, o filhe pede-lhe o que ela sem esforço consegue dar, numa prestação coerente e por outro lado Brolin, tem o balanço duro ternura que e aquilo que no filme mais ressalta.

O melhor – O lado emocional do filme.

O pior – A falta de ambiçao da realizaçao


Avaliação - B

Enemy

Depois do sucesso de Raptadas muitos perguntarão como a mesma colaboração pode ser tão menos mediatica ainda para mais sobre um filme que e apenas uma adaptação de uma obra literaria de Jose Saramago. A resposta tem a ver com o conteudo menos generalista do filme que o fez estrear em poucos cinema e com pouca visibilidade comercial, criticamente pese embora avaliações essencialmente positivas não foram tao fantasticas para empolgar o filme para uma maior visibilidade.
Sobre o filme desde logo devemos afirmar que estamos num filme de extremos, ou seja num filme que nem sempre é perceptivel mas que esse parece ser o seu principalmente objectivo ou seja a metafero, o pensamento e o raciocinio do espectador e se isso acaba por trazer um trajecto aberto que e aperciavel, por outro lado pensamos que o filme neste ponto acaba por ser redutor, já que as pistas metaforicas que na escrita tanto fascina acabam por não ser tão imponentes quando nas imagens diz respeito.
Ou seja temos um filme intenso emocionalmente e nisso o filme e bem montado na forma com que ambas relaçoes centrais sao criadas mas por outro lado parece que falta alguma coisa, talvez a exigencia de uma explicaçao mais logica que não tenha de ser tomada atravez de blogs especializados não beliscava a intençao do filme e podia o fazer bem mais aperciavel e menos excentricamente estranho.
Mesmo com esta dificuldade e ambiguidade assumida, estamos perante um filme com alguns bons momentos principalmente de realizaçao e interpretação que demonstra que Villneuve como já tinha demonstrado em Raptadas e um realizador a ter em conta pela intensidade que da aos seus intepretes um dos pontos mais complicados de realçar, contudo parece lhe faltar ainda o fehcar de circulo nos seus filmes.
A historia fala de um homem que apos ver um filme percebe que um inteprete e igual a si, pelo que nessa mesma altura tenta conhecer o que se torna uma autentica obsessao para ambos que não conseguem lidar com a semelhança
O argumento e rico, principalmente para quem conhece a historia sabe que temos ali um dos romances mais metaforicos e excentricos que há memoria e o filme e fiel a este ponto e obvio contudo que em termos de cinema as coisas não funcionam de uma forma tao clara como no livro.
A realizaçao de Villneuve e arriscada e muito pelos tons de cor que da ao filme e que funcionam tornam o filme com um rotulo proprio que e ambicao de realizador que aos poucos ganha um espaço interessante em hollywood, talvez com menos exprimentalismo como neste filme pode vir a ser um caso serio nos proximos anos.
No cast Gyllenhall tem um excelente desempenho, dificil ao interpretar duas personagens completamente diferentes mas que ele define muito bem num nivel elevado de exigencia de um actor em excelente forma, ao seu lado Robert apenas nos parece dar alguma sensualidade ao filme, num cast com excelencia.

O melhor – Para quem entender ou procurar entender o filme

O pior – Muitos nunca o vao fazer no proprio filme


Avaliação - B-

Wednesday, April 23, 2014

Endless Love

Todos os anos o fim de semana que antecede o dia dos namorados é prodigos em filmes simples sobre o amor, este ano entre outros surgiu este drama de amor adolescente simples, sem grandes ambiçoes a não ser aproveitar o lucro de uma fase comercialmente interessante. Contudo os resultados nem sempre são o esperado e se criticamente a negação ao filme era algo que se poderia contar o resultado limitado em termos comerciais poderia e deveria ser mais brilhante.
Sobre o filme podemos dizer que a exigencia em filmes para o dia de são valentim não e muito dai que o filme acaba por não ser exigente consigo, ou seja apenas nos quer dar uma boa quimica no casal principal e a evoluçao de ambos como um casal e nisto o filme consegue, contudo e obvio que estamos perante um filme repetitivo extremamente previsivel e quando assim o é e facil ver mas dificil de realmente aperciar.
Por este parametro estamos perante um daqueles filmes que a historia os vai diluir entre outros muito semelhantes em quase tudo, nas diferenças sociais entre os protagonistas na forma como estes encontram obstaculos mas acima de tudo e no que poderia ser diferente não o e, na forma como estas diferenças são ultrapassadas por este mesmo facto parece-nos que se trata de um filme no minimo, obvio.
Do lado positivo Gabriela Wilde a jovem actriz encaixa bem no registo que o filme pede, e aproxima-se do espectador e quando e a quimica do casal acaba por resultar bem mais facilmente do que propriamente se poderia esperar e quando num filme romantico esta mesma quimica resulta já não se perde tudo, mesmo que outras coisas se acabem naturalmente por perder.
A historia fala de dois jovens a acabar o liceu de diferentes estratos sociais e independencia que se aproximam e começam uma relaçao de namoro diferente com as diferenças que os separa e que vai conduzir a alguns obstaculos no amor de ambos.
Em termos de argumento estamos perante uma reediçao de outros filmes lançados nos dias dos namorados onde so mudam os intervenientes já que tudo o resto e sempre semelhante as personagens a dimensao destas os dialogos e conflitos já foram vistos em algum lado e isto e uma das piores coisas que podem acontecer a um argumento.
Na realização uma vontade estetica na forma como filma ambos os protagonistas no seu lado mais dedicado, e uma realizaçao claramente feminina e isso faz o romantismo do filme funcionar, não e um filme perfeito mas acaba por ser um filme com alguma mais valia.
No cast mais que bons actores procurou-se actores que transmtiam sensibilidade e nisso parece obviamente que a escolha acertou Wilde encaixa perfeitamente na inocencia do papel, temos duvidas se podera ser diferente e Pteifer no seu lado mais suave parece tambem ser uma boa escolha, e principalmente porque funcionam bem em conjunto

O melhor – A quimica do casal

O pior – A repetiçao repetiçao repetiçao


Avaliação - C

Tuesday, April 22, 2014

Gimme Shelter

É normal a determinadas alturas das suas carreiras actores lançados pela Disney ou por series infanto juvenis queiram dar o salto para uma carreira adulta, contudo e sabido a dificuldades de muitos se tornarem actores plenos e romperem com a imagem criada. Neste filme existe a clara tentativa de rompimento de Hudgens, contudo o resultado não foi o esperado desde logo criticamente onde as avaliações extremamente negativas acabaram por negar a entrada pelo lado da critica, contudo tambem comercialmente o filme esteve longe do sucesso com uma aposta estranha e acima de tudo pouco expansiva dos cinemas.
Sobre o filme podemos o dividir em duas partes diferentes e com toadas diferente não so na historia do filme, mas na realizaçao e mesmo na interpretação central. Uma primeira negra de limite onde o filme tem um estilo proprio negro, bem realizado na forma como entre na total decadencia e ausencia de vida na personagem, na segunda fase o filme vulgariza-se e perde o norte perde intensidade perde impacto e acima de tudo perde tudo que parece criar de exagerado mas de sublinhado na sua primeira metade.
Em face disto estamos perante um daqueles dramas de tudo é mau, mas que falha na sua personagem central primeiro porque ela nunca na realidade balança o negativismo do filme, mesmo na parte final, e por outro lado estamos sempre algo perdidos na forma como não conseguimos caracterizar rigorosamente qualquer um dos seus companheiros
Ou seja estamos perante um filme cinzento não so na cor, na toada mas acima de tudo num resultado pouco interessante de um filme que se pensavamos que poderia conduzir a visualização de Hudgens como actriz drama podemos esquecer já que o filme nunca tem o resultado nem o impacto que muitos pensariam que poderia ter.
A historia fala de uma jovem perdida, que acaba por descobrir que esta gravida, perante isto e sem qualquer tipo de apoio vagueia pelas ruas em busca de auxilio que lhe foge nos familiares e encontra num grupo de pessoas na mesma situação.
O argumento é infeliz primeiro porque nunca consegue uma boa definiçao de personagens, segundo porque o proprio desenvolvimento narrativo do filme e acima de tudo a sua conclusao e pobre e os dialogos caem no cliche sentimentalista sem o peso que muitos pensavam que poderia ter.
A realizaçao tem um bom inicio principalmente pela toada dantesca do inicio do filme mas perde-se quando o ambiente tem de melhorar tornando-se mais vazio mais colorido mas menos expressivo num filme que tinha espaço para esta expressao.
Por fim o cast, podemos dizer que Hudgens falha rotundamente num papel que ambicionava ganhar espaço, desde logo na fase inicial na fase que mais de si exigia falha, entra em cliche, agarra-se a tiques faceis e nunca convence, na parte final a parte mais facil e suave temos a Hudgens que funciona nos seus limites, ao seu lado Dawson brilha nos poucos momentos em que tem o filme, merecendo bem mais e Fraser justifica o apagar total de alguem que já chegou a valer milhoes de dolares, se bem que nunca pela sua capacidade interpretativa.

O melhor – Dawson

O pior – Hudgens


Avaliação - C-

Hateship Loveship

Existem pequenos filmes com elencos recheados que quando estream anonimamente ficamos sempre com a sensação de que os seus objectivos eram um pouco maiores do que sairem quase no anonimato, um desses filmes foi este pequeno filme sobre pessoas pequenas que estreou quase sem significado pese embora o riquissimo cast, não espantando tambem a critica e muito menos comercialmente.
Sobre o filme podemos dizer que se trata de um filme peculiar, estranho nas personagens na envolvencia na forma como lança os dados da historia mas que rapidamente se torna demasiado natural, nos da ambos os lados de diferentes personagen sem no entanto conseguir criar a atmesfera pelo menos emocional que um filme como este e com este tematica deveria exigir por isso pensamos sempre que e um filme que não se consegue afirmar e nesse caso as coisas estao longe de um bom resultado.
Ou seja temos um filme com alguns pontos de alguma qualidade desde logo a intepretaçao de Wiig, mais que isso a forma simples com que a relaçao central vai crescendo mas por outro lado parece que o filme nunca saba resolver os seus conflitos ou mais que isso nunca consegue tirar o proveito da densidade que os mesmos poderiam trazer ao desenvolvimento de todas as personagens.
Ou seja um filme com pouco ritmo sobre pessoas comuns em lugares pouco comuns um filme sobre passado e futuro que tem muita dificuldade em articular e fazer funcionar precisamente o presente nunca adoptando o ritmo necessario a uma historia que pese embora não permita que o filme seja terrivel tambem não faz dele mais do que este poderia ser.
A historia fala de uma anti social babysister que entra numa familia com muitos conflitos ate que a adolescente da casa começa a simular o envio de cartas de amor do seu pai para este e lança todo o isco para uma suposta historia de amor.
Sobre o filme e no seu argumento pensamos que o filme não consegue ter na maior parte das vezes vida interna, coraçao, parece sempre demasiado racional, demasiado receoso de explodir ganhar ritmo, muitas vezes o problema de filmes intimistas e não conseguir deixar de o ser.
Em termos de realizaçao muito pouco a salientar a cargo de uma inexperiente realizadora o filme não brilha neste particular mas tambem não explode o que em si não é propriamente brilhante nem danoso para a sua realizadora.
Em termos de cast temos todos os louros para Wiig se já sabiamos a sua mais valia na comedia aos poucos encaixa num estilo proprio de drama sem o seu e que demonstra um lado vincado de um actriz que encaixa bem na anti socialidade o que a aproxima da critica. De resto pouco mais a valorizar do que a presença competente mas nada de extraordinario de Pearce, Nolte e Stansfield.


O melhor – O crescimento da relaçao central

O pior – A forma com que o filme nunca imprime mais dinamismo


Avaliação - C

Black Nativity

Nos ultimos dez anos o cinema afro americano saiu da comedia e extendeu-se por muitos outros generos principalmente baseando-se no teatro urbano de autor que entre outras pessoas deu ao mundo Tyler Perry. Depois do sucesso deste ultimo foi normal o seguimento do legado com outros filmes como esta historia de Natal. Mas nem todas tem o sucesso comercial de Perry e este Black Nativity esteve longe de o ter, comercialmente criticamente foi para o lado mediano que apesar de tudo e o melhor que Perry conseguiu obter.
Antes de mais devemos interpretar este filme, como um musical simples sem grandes produções mas que tenta sempre ser uma historia sentimental urbana, actual, simples mas emotiva, e nestes pontos ate podemos dizer que o filme com uma formula simplista ao maximo, de emoçoes simples consegue funcionar em termos emocionais.
Mas se esta parte e conseguida e obvia a falta de maturidade do filme, que nada arrisca, a falta de profundidade das persoangens e mesmo a forma ligeira com que todo o filme é tratado, numa historia que pelo seu peso dramatico e familiar poderia e deveria ser trarada com mais complexidade mais força, poderia se perder a emoçao simples, mas talvez podesse se ganhar um filme exemplo e de esperança sem nunca perder a toada natalicia que não é central mas esta presente em toda a historia.
Assim, sobra nos um filme bem intensionado capaz de preencher as necessidades sentimentais natalicias, o que nos parece realmente o seu maior proposito, mas um filme que na sua essencia e nas suas linhas narrativas acaba por ser invisivel perante demasiada linearidade e direcção ao ponto.
A historia fala de um adolescente em definiçao de principios que acaba por ir passar as ferias com os avos, em Harlem, aqui começa a definiçao da sua vida perante um passado que une e afasta todos os intervenientes e que este vai tentar desvendar.
Em termos de argumento temos algo simples, sem riscos, mas tambem sem a profundidade que um tema forte poderia ter, perde-se demasiado em musica e pregões e menos na emoçao sentida das persoangens perde o lado novelesco, mas por outro lado não consegue construir mais que isso.
Kasi Lemmons e uma realizadora habituada ao cinema afro amerciano tipico, nada espetacular mas apenas simplicidade maxima mais uma vez aqui temos um genero do qual sairam mais que grandes cineastas tarefeiros.
O cast pouco arriscado e habituado a este registo, principalmente Basset, Gibbs e Hudson que pautou a sua carreira principalmente cinemo musical neste registo, Withaker tem um papel mais simples e menos forte do que o habitual, mas mesmo assim consegue se assumir como o mais valorado de todo o filme em termos de interpretação.

O melhor – A simplicidade emocional do filme.

O pior – A preocupação em ser um musical moratorio


Avaliação - C

Devil's Due

O terror ganhou uma nova forma depois de os filmes abordarem este genero com uma camara na mão ou melhor que isso com sistemas de video vigilancia, esta formula iniciada por o Projecto Blair Witch e mais recentemente empolgada por Actividade Paranormal, teve esta ano mais cum capitulo com este Devil's Due. Contudo quando os filmes se colam muito os resultados normalmente estão longe de ser brilhantes e aqui não o foi resultados criticos desastrosos foram ainda para mais negados por um publico que tornou o filme também desastroso do ponto de vista comercial.-
Sobre o filme podemos dizer que é mais do mesmo, temos um bocadinho de Contacto mas acima de tudo estamos perante a actividade paranormal com talvez melhores efeitos especiais e onde a historia fica para segundo plano em deterimento das diversoes da camara, contudo parecenos claramente que e um parente muito pobre de uma saga em desacelaração mas que mesmo assim lançou a ancora para filmes de menor qualidade como este.
Qual o problema do filme, bem a falta de originalidade o guiao e igual a muitos outros o truques iguais, onde o moribundo e a camara de infra vermelhos sao mais protagonistas do que propriamente qualquer actor de carne e osso, de resto mais uma copia do argumento de uma enesima montanha de filmes num genero que a espaços ganha uma nova formula que rapidamente e gasta.
Como mais valia apenas a aposta em infra vermelhos que da as sequencias uma intensidade bem maior já que esconde por completo o contexto e direciona os olhos dos espectadores mas este ponto e muito reduzido para um filme em si, pouco mas muito pouco original que apenas tenta recolher verbas.
A historia um casal recem casado, apos um estranho acontecimento na lua de mel, percebe que algo de estranho ocorre no processo de gravidez da sua esposa, e começa um numero elevado de situação nada normais.
O argumento e repetido e nunca consegue dar nada de novo ao filme, ou seja, nunca consegue ter em termos de argumento qualquer tipo de cunho proprio, na historia principalmente mas acima de tudo nas persoangens e nos dialogos.
A realização a cargo de uma dupla que brilhou em VHS tem aqui algumas virtudes de alguem que se sente confortavel no genero e tenta o tornar mais assustador pena e que as suas qualidades nunca sejam ligadas a uma historia com algo de realmente novo.
O cast do filme e pouco posto em causa, o filme procura outros campos e onde as interpretações sempre efectuadas por desconhecidos sao basicamente indiferentes.

O melhor -As sequencias de infra vermelhos

O pior – A repetição de muitos guiões



Avaliação - C-

Thursday, April 17, 2014

Joe

Quando determinada figura de proa tem dificuldades no cinema de primeira linha a conseguir encontrar o seu cinema e soma falha perante falha e normal tentar um cinema mais de autor e claramente menos de grande publico. Este e o exemplo tipico que e bem retratado neste filme que nos trás um Nicholas Cage indie longe dos filmes de acçao deste que estavamos habituados. Com isso ganhou o valor critico que há muito se escapava e perdeu bilheteira menos atento a filmes mais pequenos como este.
Sobre o filme desde logo podemos dizer que e um filme emocionalmente rico, pesado nas suas personagens e nos limites das mesmas mas ao mesmo tembo simples e sensato principalmente na forma simples sem exageros emocionais com que cria a relaçao central de primeira linha, e isso é o grande segredo de um filme nem sempre espetacular mas quase sempre eficaz num registo muito proprio que podemos considerar contudo demasiado pausado.
Mais podemos dizer que estamos perante um filme com algumas valiosas forças, as intepretaçoes e dinamicas entre os seus interpretes a crueza de algumas sequencias a boa contextualizaçao das personagens e a força do guiao. E obvio que tambem tem fraquezas principalmente na pouca força ou intensidade do seu final, por pouco dialogos e por alguma introversao propria de um filme com intensidade para mais.
Mesmo assim num ano fraco em termos de bom cinema temos aqui um filme competente umas duas horas de cinema satisfatorio, numa intriga coesa, madura que mesmo não tendo nenhum ingrediente que o torne especialmente espetacular faz dele um ser maior de um ano ate agora limitado.
A historia fala de um ex condenado e da relaçao que cria com um adolescente de um agregado familiar muito complicado que tenta recolher dinheiro para ajudar a familia quando tudo o resto parece estar contra ele.
O cast e simples, vale muito mais pela execuçao do que propriamente pela creatividade da ideia, mas mesmo nas limitaçoes de uma ideia pouco mais que normal, acaba por o filme dar boas personagens bons momentos, intensidade e alguns dialogos bem trabalhados.
Green mudou a sua forma de realizar ultimamente virou-se para o drama e claramente funciona melhor do que na comedia, tem intensidade tem registo tem uma excelente valorizaçao da luz e tem uma realizaçao com poucos meios funcional e competente sem ser contudo excelente.
No cast um bom Cage dentro dos seus melhores parametros intenso, fisico, necessariamente desgastado e com uma optima quimica com todo o seu restante cast, uma das melhores interpretações deste inicio de ano, pensamos nos a prespectivar um regresso do actor ao seu melhor nivel.

O melhor – A ligaçao entre as duas figuras centrais num balanço perfeito

O pior – A conclusao merecia mais força


Avaliação - B-

Sunday, April 13, 2014

Only Lovers Left Alive

Jim Jaramush é daqueles realizadores que tem atras de si um culto que lhe permite ter uma carreira proximo de uma critica mais exprimental mas que tem dificuldades em se tornar um realizador de renome de carreira uma das figuras incontornaveis do cinema actual. Assim mais uma vez temos um filme recheado de avaliações positivas mas insuficiente para chegar ao grande publico e assim sem qualquer tipo de visibilidade comercial.
Sobre o filme podemos dizer que Jaramush não trabalha para o grande publico so assim se pode perceber como um realizador consegue fazer filmes tão ambiguos com uma mensagem ou mesmo uma ideia interessante mas que a materealiza em objectos enfadonhos, pesados silenciosos e aborrecidos, como acaba por ser um filme como este que tinha tudo para ser ao mesmo tempo artistico e funcional.
E certo que muitos gostam desta forma de filmar, pausada quase como entrando no silencio das personagens e querendo o interpretar mas para o vulgo comum filmes de duas horas com este conteudo tornam-se mesmo insuportaveis em desvios de rota nada justificados a não ser por uma componente artistica que todos sabemos já existir.
Ou seja mais um filme para a critica e so para estes longe dos amantes do cinema que enchem bilheteiras que como eu podem gostar da forma do realizador de algumas das suas opçoes mas nenhum filme seu se torna irrepreensivel pela sua demasiada subjectividade
Aqui seguimos o amor e a profundidade da relaçao de dois vampiros que anos apos anos vão observando não so a evoluçao da historia mas tambem a evoluçao do amor em busca sempre da sua sobrevivencia
O argumento tem altos e baixos se em termos estruturais temos um bom filme com uma boa ideia, na sua traduçao temos muito silencio que não permite a evoluçao da historia e a sua concretizaçõ.
A realização tem bons planos entra bem mas muitas das vezes perde-se para si gosta de chamar a atençao sem ser objectiva e nisso o filme perde alguma força sendo sempre um objecto de natural valor artistico
Em termos de cast não temos espaço porque a realização chama a si toda a atenção apenas quando entra Mia realmente temos uma personagem omnipresente os restantes deambulam por um filme essencialmente sem chama

O melhor – A procura do amor eterno

O pior – A falta de chama de um filme que se apaga frequentemente


Avaliação - C-

Son of God

Um ano volvido depois do sucesso da mini serie sobre a biblia, que lançou para um estrelato inesperado Diogo Morgado eis que surge o filme baseado nessa mini serie sobre o mesmo tema e com o mesmo elenco que prometeu por o actor portugues nos olhos do mundo. O resultado comercialmente e em termos de divulgação um sucesso talvez o maior com um actor portugues como protagonista, em termos criticos muito aquem com criticas muito negativas principalmente para o filme.
Sobre o filme podemos dizer que qualquer filme com este assunto era de imediato um filme facilmente comerciavel pela força que a religiao catolica ainda tem em todo o mundo, e acima de tudo por a historia que contar nunca ser ele alvo de qualquer condição para ser observada. Pois bem se na forma como e fiel a biblio o filme resulta já que todas as linhas de dialogo sao tiradas deste mesmo livro, em termos de produçao e coordenaçao de actores o filme esta muito longe daquilo que se exige num assunto como este, dizemos mesmo que tem grau de um amadorismo gritante
O segundo ponto negativo do filme prende-se com a falta de elementos artisticos muito distante do que Gibson conseguiu com a sua paixao, aqui temos quase um relato monocordico de acontecimentos que se alonga na parte final como procurando o final feliz que todos nos acreditamos, mas que claramente da pouca intensidade ao filme, já que este deveria acabar no momento em que Maria Madalena abre o tumulo e nada encontra, pelo menos em termos de filme.
Ou seja uma adaptação que se por um lado e fiel e obvio que quando a mesma foi executada não advinhou o sucesso que iria ter e a sua visibilidade já que entrar no patamar maximo de hollywood exige mais em termos daquilo que o filme deve dar e acima de tudo no contexto de tudo que o filme nos presenteia.
A historia e conhecida os ultimos dias de Jesus Cristo as passagens da biblia relativamente a morte deste, condenação e ressurreição, ou seja a historia que repetidamente nos e dada nas pascoa.
O argumento do filme por um lado e fiel aos ensinamentos da biblia mas por outro lado falta algum contexto tudo parece criado apenas para estas falas e torna o filme em si vazio bem como a maior parte das personagens o receio de arriscar e obvio mas por vezes as diferenças no cinema sao deste nivel.
A realizaçao e pobre a cargo de um realizador de televisao tem poucos elementos artisticos pouco realismo acima de tudo um filme para todos, e isso não e certamente o que uma historia como esta poderia necessitar.
No cast pouco luxo e isso reveste-se no filme, por muito que Diogo Morgado seja portugues o seu papel e as suas expressoes faciais demonstram muitas fragilidades para este nivel para sua sorte os seus companheiros de cast sofrem do mesmo problema

O melhor – Apesar de tudo ver um Portugues a liderar o cast de um filme internacional

O pior – O filme ser claramente amador


Avaliação - D+

Saturday, April 12, 2014

Noah

Desde o momento em que foi anunciado o cinema ficou na expectativa sobre o que o que Aronofsky iria fazer com a sua adaptação da arca de noe, no ano em que o cinema americano esta apostado em adaptaçoes biblicas. Pois bem o resultado desta adaptação foi agridoce se por um lado comercialmente o terreno ficou apenas pelo moderadamente conseguido criticamente e pese embora as avaliações essencialmente positivas todos pensam que não foi a unanimidade que o realizador esta habituado.
Sobre o filme podemos começar por dizer que é um terreno e meios que o realizador não está habituado e que acima de tudo seria dificil manter o nivel dos filmes anteriores principalmente num tema tao complicado. Mas mesmo assim pensamos que quer o toque de artista e acima de tudo a força da realização esta bem vincada num filme extremamente bem conseguido principalmente no que diz respeito a intensidade emocional e a força visual de um filme de primeira linha em termos de produçao.
Noah e daqueles filmes que aborda uma historia com uma força propria não tem medo de arriscar no ingrediente da historia conhecida na força com que a dimensao biblica esta presente sem ter medo de a alterar e é nos filmes corajosos que nascem as obras primas, e penso que aqui pese embora não estejamos obviamente num filme de primeira linha sera certamente a adaptaçao mais feliz da historia e isso já deixara o filme num lugar competente,
A historia fala de Noe e a sua criaçao da arca com o objectivo de salvar as especies e dar seguimento ao mundo moderno como o ordenado por deus, o criador da terra.
O argumento pese embora não tivesse grande espaço mesmo assim o autor da um toque seu e obvio que os dialogos sao menores do que noutros seus filmes, que as persongens sao mais obtusas menos creativas mas o certo e que o epico de um filme como este esta tambem ele na historia
A realizaçao e de mestre de um realizador de primeira linha, que aos poucos conquista um espaço muito proprio no cinema moderno, aqui tem uma obra prima da realização com a polemica que sempre o seguiu.
Em termos de cast brilhante as escolhas Crowe demonstra toda a sua qualidade e força em diferentes motivos, domina o filme e ele assim o exige mais uma vez demonstra ser um dos melhores da actualidade, e muito bem auxiliado por Connely, Watson e Lerman, todos num cast que mais proximo do final do ano poderia ter outro tipo de ambiçoes

O melhor – A forma com que o risco esta presente na construçao de uma historia

O pior – Nao dar espaço a mais creatividade de Darren


Avaliação - B+

Robocop

Vinte sete anos depois do mundo ter conhecido a policia de detroit com o seu magnifico Robocop um dos filmes mais carismaticos dos anos 80 eis que surge a sua inevitavel reproduçao com o objectivo de dar conhecer a historia aos mais novos. Mesmo sem grandes nomes em termos de elenco e mesmo na realização o filme cumpriu com o seu objectivo principal resultar em termos comerciais, onde obteve bons resultados de bilheteira, criticamente a mediania generalizada não podemos considerar negativos para o filme em questão
Sobre o filme podemos dizer que em 27 anos muitos avanços tecnologicos apareceram para justificar ou dar algum conforto nas justificações do filme e o certo é que neste particular o filme faz um bom uso disso, para explicar para de alguma forma sustentar um filme que há vinte sete anos parecia quase ficção cientifica mas que o avanço tecnologico tornou mais facil de basear. Mas se este ponto faz o filme notoriamente mais completo, o ponto de vista politico e de opções de mercado fazem o filme ser menos dinamico e com muito menos acção, torna-o mais complexo mas a simplicidade eram marcas do registo.
Assim e com estes pontos pensamos claramente que apesar de tudo, apesar de tentarem que o filme seja mais forte com um argumento mais obvio os resultados parecem claramente ficarem aquem no carisma e na força do que o primeiro filme empolgado pela novidade acabou por conseguir.
OU seja temos uma homenagem postiva que não coloca de lado as suas origens mesmo alterando a toada, tornando-o um filme mais cerebral mais actualizado, com altos e baixos que podera agradar mesmo que moderadamente os amantes do primeiro filme sem no entanto alterar as saudades e o saudosismo do mesmo, e que quem não conhece podera também achar alguma graça contudo e claro que sem o primeiro filme não seria este que tornaria Robocop uma figura incontornavel do cinema
A historia e semelhante a do primeiro filme, um policia acaba por ser vitima de uma explosão neste caso e é reconstruido com partes mecanicas que o transformam quase por completo numa maquina ao serviço da policia e talvez não so.
O argumento é semelhante ao primeiro filme principalmente em termos de corpo geral no restante tem o surgimento de algumas personagens de alguns conflitos morais e politicos que nesta altura se colocam, consegue ser actual mas isto faz o filme perder principalmente a capacidade do ritmo de acção num todo
Padilha e um realizador competente e aqui soube o ser não se colou ao primeiro filme utilizou a inovação que se exigia, e mesmo não sendo um elemento artistico de primeiro plano funcionou na sua forma mais que competente de fazer um filme de acção sem grande risco.
No cast sempre achamos que a personagem de Murphy seria facil, e aqui a esconha não necessitou de muita exigencia por outro lado o filme preocupa-se com o restante e bem, Oldman dá-nos novamente o seu lado Gordon o que é sempre muito funcional Keaton de regresso a boa forma demonstra que o seu precurso poderia ser mais brilhante e Jakcson da uma rebeldia aceitavel ao filme, mesmo não sendo um filme que exige dos seus interpretes não foi por eles que o filme perde qualquer valor.

O melhor – Saber actualizar Robocop

O pior – Perder o carisma fisico do primeiro


Avaliação - C+

Monday, April 07, 2014

Dom Hemingway

O cinema britanico tornou-se nos ultimos anos sinonimo não apenas de um tradicionalismo inspirado nos filmes da BBC mas por outro lado e na senda do que foi sendo efectuado por Guy Ritchie tambem pautado por cinema de autor politicamente incorrecto, agressivo e recheado de personagens estranhos que usam o humor negro. O ano passado surgiu um filme liderado por Jude Law que era precisamente isto, contudo o resultado esteve longe de ser o esperado com uma avaliação critica muito aquem do esperado, para quem falou ate em ambiçao para os oscares e comercialmente o filme principalmente no mercado americano não conseguiu se impor.
Sobre o filme podemos dizer que tem um excelente inicio, comico, rebelde, bem realizado, consegue nos chamar para junto de uma personagem apelativa, excentrica, mas com uma dinamica que nos parece entusiasmar levando-nos a suspeitar que teriamos um filme objectivo que sabe o que quer, contudo com o passar do filme e o aparecimento de personagens e atalhos e cruzamentos o filme vai perdendo o sentido, o seu lado rebelde vai se tornando demasiado estranho e a loucura do personagem começa a ser exagerado, pelo que no final o filme já surge sem metade da força da sua fase inicial.
Mesmo com este diminuir de intensidade temos obvialmente bons momentos, de realizaçao como o acidente de carro, temos bons momentos de interpretação quase sempre nos momentos mais extremados de um mais que competente Jude Law, e temos bons dialogos contudo aqui parece-nos que a originalidade dos mesmos gasta-se de uma forma muito rapida.
Assim concluimos perante um filme com alguns apontamentos de qualidade, que no seu competo geral mesmo não sendo um mau filme, tinha muito mais para dar, se existisse mais objectividade e uma menos tentativa de rebeldia, ou seja se soubesse jogar apenas com a rebeldia inicialmente traduzida, pois depois acaba por exagerar.
O filme fala de um bandido que apos cumprir doze anos de cadeia sai e tenta recuperar a sua vida não so no crime e nas suas estranhas ligaçoes mas tambem familiares com uma filha já adulta que o nega completamente.
O argumento tem bons momentos e aspectos fortes, o inicio, os monologos e dialogos iniciais principalmente enquanto Fontain resiste no filme, mas depois perde gás em todos esses pontos quantos mais personagens surgem menos eles interessam e os dialogos tambem perdem força.
A realizaçao a cargo de um realizador que gosta de jogar com a ironia tem bons momentos, alguns deles de um brilhantismo extremo quase Tarantino, mas depois não e uniforme rapidamente os rasgos creativos desaparecem e estamos num filme utilitario comum, existe qualidade mas ainda não tem ritmo para todo o filme.
Em termos de cast Law domina o filme, ele pede exagero e ele da exagero, demonstra qualidade extrema como actor, que mesmo fora da primeira linha esta em boa forma, pena e que o filme não consiga equilibrar com alguma moderação que seria sensato e daria mais brilho ao filme, que torna a personagem e interpretação histerica, os seus dotes apenas combatem no filme com a suavidade de Birch um bom actor que aos poucos ganha um espaço importante em Hollywood.

O melhor - A primeira meia hora

O pior – Perde a força com a entrada de personagens e a historia e o guiao acusa o toque


Avaliação - C+

The Nut Job

A animação tornou-se nos ultimos anos um dos generos mais rentaveis do cinema actual, contudo com a expansao deste tipo de cinema e principalmente com apostas de estudios menores começou a seleção a ser menos natural surgindo filmes bem piores em busca do dinheiro facil, entre outros que acabam por ser obras mais creativas. Entre uma das obras de estudio pelo menos menor temos este pequeno filme que não so obteve criticas pauperrimas em todos os segmentos como para alem disso foi um autentico desespero comecial, e que demonstra bem que o numero por vezes pode ser inimigo da qualidade.
Sobre o filme podemos dizer que é um autentico desastre de ideias, desde logo porque o mundo dos esquilos não é nunca bem feito, depois porque as personagens perferem um efeito idiota que é quase infertil para qualquer tipo de desenvolvimento do filme e dai pouco ou nada resiste para salvar um filme que ainda para mais nunca toma as opçoes correctas na sua escolha narrativa.
Por isso e por muito mais temos talves um dos piores filmes de animação de estudio norte americano, principalmente porque o filme não consegue ter graça isolado para ser uma comedia para menores e por outro lado a sua historia de base com algum crime a mistura e tão desinteressante que nem o paradigma moral central nos filme acaba por existir
Ou seja um autentico desastre de animaçao que faz mais uma vez pensar e recordar os bons velhos tempos nos quais os poucos filmes de grande estudio eram um sucesso e se aguardava por eles não so porque a inovação existia mas mais que isso porque sabia-se que iria ser mais uma obra de arte com conteudo moral para os mais pequenos.
A historia fala de um excluido esquilo da sua comunidade que de repente encontra uma fabrica de cereais que pode matar a fome a todos os seus companheiros de parque, contudo nem tudo o que parece é, e nem as forças estao todas concentradas em resolver este problema
O argumento e pobre principalmente nas caracteristicas centrais de um argumento, ou seja personagens pouco interessantes e unidimensionais, desenvolvimento narrativo, linha humoristica e dialogos que fazem este filme ser um autentico desastre
Em termos de produçao temos um bom nivel produzido mesmo sem grande detalhe o filme tem algum primor estetico principalmente na cor e nos niveis de animaçao, pena e que a historia não faça realçar mais esta qualidade.
O cast tem algumas vozes bem escolhidas principalmente de Neeson na sua versao vilã da historia, e a mais valia do filme e o cast que mais chama à atençao, depois apenas cumprem sem o brilhantismo de Neeson

O melhor – O nivel satisfatorio de produçao

O pior – O argumento


Avaliação - D+

Sunday, April 06, 2014

Blood Ties

Caunet é daqueles realizadores franceses que sempre demonstraram qualidade para ter um cinema mais universal, dai que foi sem surpresa que surge aqui uma obra com chancela americana de um realizador que como actor já tinha exprimentado o cinema hollywoodesco com a companhia de Leonardo Di Caprio. A expectativa era elevada principalmente tendo em conta o magnifico cast reunido. Mas apos o lançamento em Cannes as avaliações foram demasiado medianas para dar o impulso correcto ao filme o que nunca chegou a contecer acabando comercialmente por ficar muito longe daquilo que ao inicio os mais postivistas vaticinaram.
Sobre o filme podemos dizer que estamos perante um filme policia competente, objectivo coerente nas personagens mas que por outro lado falta alguma garra principalmente na escolha dos actores que poderiam e deveriam estar a um melhor nivel por tudo aquilo que já demonstraram. Mesmo assim com este senão estamos perante um filme competente, emotivo e forte, que apenas perde por ser uma ideia já usada, ou não estivessemos a falar de uma adaptaçao
Mas para os problemas do filme podemos dizer que esta desde logo no seu inicio demasiado pausado, aqui o filme não agarra facilmente o espectador pese embora este saiba perfeitamente desde inicio quais os caminhos que o filme vai tomar, mas o que é certo torna-se efectivo sem grande surpresa mas quase sempre com competencia.
O grande trunfo do filme em termos emocionais e da intensidade do mesmo e a relação centrais entre os dois irmãos dando sempre a convicção de todas as outras relações que tinham espaço para mais mas sempre subjugadas pela profundidade da central que parece secar tudo o resto o que deixa o filme ser forte neste ponto mas que não o deixa ser a obra prima que poderia ser com um maior equilibrio e profundidade nas restantes
A historia fala de um ex recluso que regressa a sociedade depois de alguns anos preso, e volta ao mundo do crime do outro lado o seu irmão um policia correcto que se apaixona por a mulher de um individuo que prende, e o confronto entre os deveres morais da profissao e da relação familiar que o une.
O argumento mais que competente é creativo, escrito por Cauet com a ajuda de Gray maisl ligado na sua filmiografia ao submundo, o filme não e espetacular nas personagens nem nos dialogos mas e objectivo e directo e por vezes o caminho mais curto pode ser o menos arriscado mas o mais seguro.
Cauet não e ainda um realizador que deia uma força aos seus filmes com o cunho de autor, e um realizador simples e aqui e isso, não arrisca muito como em todo o filme, mas tem boas escolhas que deixam o filme ser funcional, tera de mostrar mais se quer um lugar na meca do cinema.
Em termos de cast o elenco e do mais alto nivel que se ve em Hollywood, mas parece que a maior parte dos actores não estao ao melhor nivel, principalmente o seu protagonista mor, Owen não esta na sua melhor forma e o filme sente isso, e precisava de muito mais. Por outro lado Crudup mesmo não sendo um actor de primeiro nivel da ao papel mais que o seu companheiro de cast principalmente na suavidade da sua personagem. Kunis, Collitard e Saldana tem pouco tempo de antena.

O melhor – A relaçao central

O pior – A abordagem inicial ao filme


Avaliação - B-

10 Rules for Sleaping Around

Existem filmes em Hollywood principalmente em termos de comedia, que muitos podem perguntar a razão de ser destes mesmos filmes, quer pelo humor, pela falta de um objectivo quer mesmo pela forma com que tudo parece vindo de um curso de amadorismo. Um desses filmes que tem agora lançamento é este, que agora estreia silenciosamente em alguns cinemas, e cuja critica tornou-o rapidamente num dos filmes com piores criticas da historia do cinema.
Sobre o filme posso começar por dizer que quando li as criticas pensei que exagero, nenhum filme consegue ser tão negativo como o que aqui esta retratado, pois bem depois de o ver apenas digo que os criticos foram brandos com o espetaculo depluravel que o filme é na realidade em todos os sentidos, trama, humor e mais que isso a sua panoplia de situações sem graça e pior que isso sem qualquer tipo de sentido.
Juntar sexo e comedia foi sempre um ingrediente funcional na maioria dos filmes, alguns deles resultaram com algum nivel comercial, principalmente depois do boom de American Pie, contudo já faz alguns anos que este estilo foi ultrapassado, e falar de sexo sem tabus deixou de ser so engraçado porque esse tabu há muito que deixou de existir, por isso já este sentido deixou de existir.
Mas naoe apenas isto que fal o filme pouco interessante, e acima de tudo uma pobreza total, é a excentricidade e a falta de logica de tudo, dialogs, personagens situações, parece sempre não ter ligação ou sentido algum transformando este filme numa das piores obras dos ultimos anos, não so em termos de humor mas acima de tudo em termos de cinema em geral.
A historia fala de dois casais com filosofias diferentes, tudo piora quando o elemento masculino de um dos casais, tenta adoptar o estilo do outro mais aberto nas relações e inicia uma montanha russa de envolvimentos naturais ou sem sentidos, e situações no minimo estranhas.
O argumento e pessimo em todos os sentidos, nas personagens sem logica sem fio de união e mais que isso sem qualquer tipo de principio, pelos dialogos sexualizados de pessima qualidade e por um humor que nunca mas mesmo nunca funciona.
Na realização os truques habituais de esconder os lados mais intimos das personagens um truque humoristico gasto que aqui nem sempre e bem executado de uma realização de um veterano que deveria pensar em abandonar o cinema já que com isto nada da de novo.
No cast um recheio de desconhecidos onde marca presença Bradford um jovem actor que já teve os seus momentos de fama mas que perdeu o norte de uma carreira que com registos assim certamente deixara de existir daqui a muitos poucos anos

O melhor – Nada

O pior – Ser ainda pior do que as piores criticas disseram

Avaliação - F

10 Rules for Sleaping Around

Existem filmes em Hollywood principalmente em termos de comedia, que muitos podem perguntar a razão de ser destes mesmos filmes, quer pelo humor, pela falta de um objectivo quer mesmo pela forma com que tudo parece vindo de um curso de amadorismo. Um desses filmes que tem agora lançamento é este, que agora estreia silenciosamente em alguns cinemas, e cuja critica tornou-o rapidamente num dos filmes com piores criticas da historia do cinema.
Sobre o filme posso começar por dizer que quando li as criticas pensei que exagero, nenhum filme consegue ser tão negativo como o que aqui esta retratado, pois bem depois de o ver apenas digo que os criticos foram brandos com o espetaculo depluravel que o filme é na realidade em todos os sentidos, trama, humor e mais que isso a sua panoplia de situações sem graça e pior que isso sem qualquer tipo de sentido.
Juntar sexo e comedia foi sempre um ingrediente funcional na maioria dos filmes, alguns deles resultaram com algum nivel comercial, principalmente depois do boom de American Pie, contudo já faz alguns anos que este estilo foi ultrapassado, e falar de sexo sem tabus deixou de ser so engraçado porque esse tabu há muito que deixou de existir, por isso já este sentido deixou de existir.
Mas naoe apenas isto que fal o filme pouco interessante, e acima de tudo uma pobreza total, é a excentricidade e a falta de logica de tudo, dialogs, personagens situações, parece sempre não ter ligação ou sentido algum transformando este filme numa das piores obras dos ultimos anos, não so em termos de humor mas acima de tudo em termos de cinema em geral.
A historia fala de dois casais com filosofias diferentes, tudo piora quando o elemento masculino de um dos casais, tenta adoptar o estilo do outro mais aberto nas relações e inicia uma montanha russa de envolvimentos naturais ou sem sentidos, e situações no minimo estranhas.
O argumento e pessimo em todos os sentidos, nas personagens sem logica sem fio de união e mais que isso sem qualquer tipo de principio, pelos dialogos sexualizados de pessima qualidade e por um humor que nunca mas mesmo nunca funciona.
Na realização os truques habituais de esconder os lados mais intimos das personagens um truque humoristico gasto que aqui nem sempre e bem executado de uma realização de um veterano que deveria pensar em abandonar o cinema já que com isto nada da de novo.
No cast um recheio de desconhecidos onde marca presença Bradford um jovem actor que já teve os seus momentos de fama mas que perdeu o norte de uma carreira que com registos assim certamente deixara de existir daqui a muitos poucos anos

O melhor – Nada

O pior – Ser ainda pior do que as piores criticas disseram


Avaliação - F

Saturday, April 05, 2014

The Invisible Woman

A vida e obra de Charles Dickens já deu origem a diversos filmes principalmente adaptações dos seus contos literarios, contudo a sua vida sentimental foi sempre pouco abordada, dai a novidade deste filme de epoca com chancela BBC, que surgiu no final do ano passado ainda a tempo de competir para os Oscares contudo sem sucesso suficiente para entrar nesta competiçao pese embora as avaliações essencialmente positivas. Comercialmente a produção europeia e tradicionalista não costuma chamar à atenção e neste caso a historia repetiu-se
Sobre o filme podemos começar por dizer que estamos perante um tipico filme BBC nos costumes, no ritmo pausado da trama e das suas personagens com uma realização paralisadamente obsessiva que acaba por ter um inicio demasiado pausado cortanto o ritmo a uma historia que já de si teria dificuldades em o seu, ou seja o ecludir de uma relação emocional de uma pessoa que acabava por ser maior do que a sua vida.
Pese embora este inicio demasiado lento e condiciona todo o desenvolvimento do filme este vai ganhando ritmo nos momentos em que os dois personagens centrais do filme se vão aproximando não so emocionalmente mas fisicamente, sob a forma de regresso ao passado. E se nestes regressos o filme tem um fio condutor interessante no momento presente do filme achamos que este poderia ser bem melhor trabalhado mais metaforico, mais forte, do que propriamente sequencias da personagem central a andar e pouco mais que torna este segmento do filme redutor e tutalmente desnecessário para o filme.
Assim e pese embora o filme tenha alguns detalhes de excelencia como a forma com que a relação aos poucos vai sendo do conhecimento publico e a luta interna das personagens pela forma menos aceitavel da relação o certo é que por outro lado a conclusão do filme não tem chama apanha o espectador de surpresa que espera uma maior definição de como tudo poderia acontecer, e que não acaba por fazer.
A historia fala de uma actriz que apos entrar numa peça de Charles Dickens começa uma aproximaçao emocional a este autor, que contudo tem a aceitação publica e uma casamente consigo, que coloca o debate do que se poderia fazer para a relação dar certo e aceitação publica também
O argumento e o tipido da BBC pouco intenso, quase sempre com primasia da imagem em deterimento dos dialogos e das personagens não e um argumento forte mas isso e comum neste tipo de registo.
Ralph Phiennes tem aqui um projecto ambicioso como realizador e acaba por ter bons detalhes a forma como se situa nos filmes de epoca o rigor que este registoe exige mas mais que isso a brilhante forma com que realiza a sequencia de comboio, a cena dominante de um filme, para um realizador que aos poucos chama a atençao do mundo para este seu lado, ainda inferior ao de actuação
Por fim no cast Phiennes parece nem sempre confortavel com um papel forte, carismatico, mas que poderia e deveria ter outra luz perde o filme para Jones pese embora me pareça que esta perda e pensada e assumida para um actriz a ganhar espaço e que podera ser um caso serio futuramente depois de um 2013 no minimo interessante

O melhor – A cena do comboio

O pior – A baixa intensidade emocional do filme


Avaliação - C

Friday, April 04, 2014

McCanick

Existem pequenos filmes que acontecimentos trágicos lhe dão um protagonismo que nunca foi expectavel. Um desses filmes foi este McCanick que foi o ultimo filme de Monteith figura de proa de Glee que faleceu no decurso do ultimo ano. Mas pese embora este simbolismo este pequeno filme não conseguiu sobreviver à sempre forte critica que avaliou esta obra de uma forma bastante negativa e comercialmente os poucos cinemas que compraram o filme não permitiram grande visibilidade.
Sobre o filme penso que se existe genero sobre policias que colocam a sua vida profissional e a ligam a sua vida pessoal é um genero gasto muito em voga nos inicios do anos 2000 e que teve nesta epoca os seus maiores exemplos, dai que entrar neste registo tem que ser uma aposta certa e mais que isso com ingredientes quase infaliveis, o que este filme esta longe de o ser.
Estamos num pequeno filme de gato e rato ligados pelo passado, que apesar de ter uma linha central bem definida perde-se nas personagens secundarias pois da a estar algum valor para posteriormente as abandonar algumas delas que de alguma forma chegam a comandar o filme e aqui denota-se um claro problema de balanço naquilo que o filme nos pode dar.
Ou seja temos um Thriller de baixa qualidade, pouco intenso que nunca consegue agarrar o espectador e aqui a culpa e muito da ambiguidade da personagem central que nunca consegue ser fascinante mesmo com o seu nome a reperesentar o titulo e quando assim acontece é difcil que um filme tao dependente de uma personagem consiga sobreviver.
A historia fala de um policia com um grande problema com o seu passado concretamente com o seu filho, tenta reajustar contas com um homicida que sai da cadeia e que de alguma forma podera restabelecer alguma justiça ao seu passado.
O argumento e basicamente repetitivo num genero muito serie B e a concretização acaba por não ser mais do que isso, temos poucos dialogos, personagens pouco crescidas e mesmo uma linhagem narrativa pobre.
A realização a cargo de um tarefeiro de uma linhagem inferior de Hollywood tem a dimensao pensada para a produçao, sem risco sem ambiçao, sem creatividade silenciosa sem valorizar ou estragar o filme.
Por fim o cast Morse e bom actor e sempre foi um secundario de luxo no cinema actual, mas não tem carisma para protagonista e aqui nota-se isso, não e so a sua personagem que é limitada a sua interpretação tambem o é, quando a Montheit claramente ficaria sempre mais ligado a Glee e no cinema dificilmente ganharia o seu espaço pelo menos com o aqui demonstrado

O melhor – Os primeiros dez minutos

O pior- A ambiguidade da personagem


Avaliação - D+

Breathe In

O cinema europeu nos ultimos anos tem lançado algumas figuras principalmente entre as mais novas que pese embora ainda não tenham a seu cargo uma grande fama tem contruido uma carreira concentrada. Uma dessas actrizes é Felicity Jones, que aqui aparece em mais um filme, que não foi propriamente uma obra conceituada um cinema intimista com criticas medianas e um resultado comercial praticamente inexistente.
Sobre o filme podemos dizer que existe algumas obras onde por vezes a tentativa de dar primazia ao silencio acabam por transformar filmes com ideias fortes que poderiam dar ao filme alguma intensidade emocional mas que o apagam na tentativa de fazer um filme com uma historia sem grande arte uma obra de arte que nunca permite que o filme se encontra e aqui isto acontece em toda a linha.
Breath In e daqueles filmes que fica grande parte do tempo a preparar o que acaba por não se concretizar que e a relaçao entre as figuras centrais do filme, ela e mostrada longo na primeira troca de olhares mas o filme quer disfarçar o que declara desde inicio e isso acaba por tornar o filme impaciente a procura do que obvio que iria acontecer e seria o centro do filme que quando ele acontece o filme já vai demasido tarde para o fazer render.
Ou seja um filme pequeno, que poderia pelo menos ser uma boa obra de intensidade emocional, um filme muito melhor me termos de entertenimento do que propriamente um filme que busca uma intimidade emocional em cada personahem que não consegue desvendar.
A historia fala de uma familia bem estruturada que alberga em sua casa uma jovem britanica que acaba por alterar a rotina daquela familia e por a prova todas as relaçoes la existentes
O argumento não e novo filmes como este já foram explorados e com mais mestria, mais creatividade e mais dialogos aqui a tentativa e contrario e que tudo seja mais implicito mas muitas vezes o conflito assim nada nos diz.
Em termos de realizaçao muito pouco sequencias paradas de olhares e pouco mais apenas a boa ligação musical acaba por dar alguma arte a um filme que não tinha o porque de ser artistico.
O cast tras Pearce no seu nivel sereno funcional sem ser espetacular que lhe deu uma carreira solida sem picos de brilhantismo e clara a presença e força de Jones mas em outros papeis brilhou bem mais.

O melhor – As ligaçoes musicais do filme

O pior – O apagar pensado da intensidade da relação central


Avaliação - C-