Existem alguns filmes que dificilmente vamos perceber como conseguem uma distribuição Wide em termos de cinema norte americano. Um desses filmes sera este pequeno filme de ação rapida, sobre a tentativa de resistir a um assalto a uma casa e a luta pela sobrevivencia. Em termos criticos este filme ficou na mediania com ligeira tendencia negativa. Comercialmente para um filme de consumo rapido nao podemos dizer que os resultados foram um desastre ja que conseguiu muito mais visibilidade do que alguns filmes com muito mais primeira pagina.
Sobre o filme este filme encaixa no tipico filme pipoca de desenvolvimento rapido sem muito intlecto, alias tudo no filme e de procedimentos simples. Isto resulta num filme que existe dificuldade em perceber como tal pode ser aposta de qualquer estudio para uma expansao wide, porque encaixa perfeitamente naquilo que pensamos de um filme serie b de aluguer em que tudo ocorre segundo o guião e que nenhum outro aspeto consegue diferenciar-se das dezenas de filmes mensais que sao lancados em video on demand.
Apenas e possivel perceber esta escolha por termos um realizador que numa fase da sua carreira chegou a ser uma promessa que nunca cumpriu. E neste filme principalmente em determinados momentos de opçoes de recolha de imagem absurda conseguimos perceber a razao pela qual nao conseguiu se impor no sempre imponente mundo do cinema. Este filme podemos dizer que e um basico filme de acção mal realizado e que rapidamente nos esquecemos do que vimos ja que e igual a muitos.
Um filme fraquinho que demonstra bem a falta de escolha de alguns estudios de hollywood principalmente quando se comprara com outros filmes com uma pior distribuição. Este e um filme para massas mas que e totalmente indiferenciado num registo ja de si pobre.
A historia fala de uma mae e dois filhos que vao à casa do avó paterno entretanto falecido quando são apanhados numa tentativa de roubo a mesma que pode colocar em causa a sobrevivencia de todos.
O argumento e retirado de um naipe de ideias pre consebidas usualmente serie B, num filme com uma ideia repetitiva com personagens inexistentes e um estilo igual a muitos. O filme preenche os cliches todos e nao tem uma unica ideia original.
Mctiegue foi um realizador que começou bem principalmente potenciado pelos Wachowsky Brothers. COntudo aos poucos foi desaparecendo regressando mesmo ao pequeno ecra. Aqui tentou um regresso ao cinema de açao, mas os seus slow motion acabam mesmo por ser o maior disparate de um filme que já de si era disparatado.
No cast tambem estivemos longe de grandes escolhas, Union e uma actriz de segunda, num filme e papel de terceira, e ao seu lado Burke tenta ainda ganhar alguns filmes a custa do valor comercial de Twilight mas tambem aqui parece-me que isso tera espaço reduzido
O melhor - A curta duraçao
O pior - Os slow motions de realizaçao
Avaliação - D
Sunday, July 29, 2018
Dark River
Este pequeno filme foi uma surpresas no cinema independente britanico de 2017, uma historia sobre conflito de irmãos com uma toada negra que acabou por ser na maioria dos casos bem recebida pela critica. Comercialmente sendo um filme sem grandes figuras de primeira linha e acima de tudo integrado num cinema independente das ilhas britanicas acabou por inexistir em termos comerciais.
Sobre o filme eu confesso que normalmente nao sou fa deste tipo de registo independnete principalmente porque existe sempre uma dificuldade inerente de fornecer ritmo aos filmes. E aqui isso acontece. Um filme pequeno que passa a maior parte do tempo com silencios ou frases curtas nas suas personagens. COm o passar do tempo e com o maior tempo de ligaçao das personagens uma tensao implicita vai crescendo mas fica a ideia que com a mesma historia e com mais trabalho de argumento o filme poderia ter outro impacto.
Mas e sem duvida um estilo que o filme quer representar dai que nao seja surpreendente as suas opções. E um filme cru, filmado de uma forma escura para representar o que o filme quer transmitir. Esta longe de ser um filme facil, no final e principalmente na sua conclusao e algo transmitido de intenso, mas fica sempre a ideia de como filme ser uma obra demasiado pequena.
Mas este tipo de cinema vai fazendo crescer alguns realizadores, demonstrar facetas de actores usualmente utilizados em series de televisao e mais que isso em filmes que tentar criar o impacto emocional mais que o estetico que faz resisitir o cinema independente.
A historia fala de uma jovem que depois da morte do pai regressa a sua terra natal onde tenta tomar conta de um terreno que acha ser seu, entrando numa disputa com o seu irmao muito marcada pelos acontecimentos do passado.
Em termos de argumento o filme consegue criar a escalada de tensão entre as personagens. COntudo tenta esconder algo que rapidamente o espetador percebe ser a explicaçao para tudo, e nisso o filme acaba por ser demasiado obvio. Acho que deveria ser mais trabalhado em termos de dialogo.
Na realizaçao Clio Barnard e totalmente uma realizadora de cinema independente que aqui escolhe todas as caracteristicas deste tipo de cinema sem qualquer tipo de inovaçao, ou qualquer tipo de opçao criativa. Muito escuro na forma como quer transmitir uma mnesagem tambem ela escura.
No cast Wilson e uma actriz com caracteristicas para personagens desfuncionais como ja demonstrou em The Affair e aqui a personagem e muito similar e funciona neste registo. O filme roda a sua volta com pouco espaço para os secundarios.
O melhor - A escalada emocional vai sendo bem presente.
O pior - POucos dialogos
AValiação - C
Sobre o filme eu confesso que normalmente nao sou fa deste tipo de registo independnete principalmente porque existe sempre uma dificuldade inerente de fornecer ritmo aos filmes. E aqui isso acontece. Um filme pequeno que passa a maior parte do tempo com silencios ou frases curtas nas suas personagens. COm o passar do tempo e com o maior tempo de ligaçao das personagens uma tensao implicita vai crescendo mas fica a ideia que com a mesma historia e com mais trabalho de argumento o filme poderia ter outro impacto.
Mas e sem duvida um estilo que o filme quer representar dai que nao seja surpreendente as suas opções. E um filme cru, filmado de uma forma escura para representar o que o filme quer transmitir. Esta longe de ser um filme facil, no final e principalmente na sua conclusao e algo transmitido de intenso, mas fica sempre a ideia de como filme ser uma obra demasiado pequena.
Mas este tipo de cinema vai fazendo crescer alguns realizadores, demonstrar facetas de actores usualmente utilizados em series de televisao e mais que isso em filmes que tentar criar o impacto emocional mais que o estetico que faz resisitir o cinema independente.
A historia fala de uma jovem que depois da morte do pai regressa a sua terra natal onde tenta tomar conta de um terreno que acha ser seu, entrando numa disputa com o seu irmao muito marcada pelos acontecimentos do passado.
Em termos de argumento o filme consegue criar a escalada de tensão entre as personagens. COntudo tenta esconder algo que rapidamente o espetador percebe ser a explicaçao para tudo, e nisso o filme acaba por ser demasiado obvio. Acho que deveria ser mais trabalhado em termos de dialogo.
Na realizaçao Clio Barnard e totalmente uma realizadora de cinema independente que aqui escolhe todas as caracteristicas deste tipo de cinema sem qualquer tipo de inovaçao, ou qualquer tipo de opçao criativa. Muito escuro na forma como quer transmitir uma mnesagem tambem ela escura.
No cast Wilson e uma actriz com caracteristicas para personagens desfuncionais como ja demonstrou em The Affair e aqui a personagem e muito similar e funciona neste registo. O filme roda a sua volta com pouco espaço para os secundarios.
O melhor - A escalada emocional vai sendo bem presente.
O pior - POucos dialogos
AValiação - C
Shock and Awe
Normalmente é necessário muitos anos para que se consiga determinar o lugar na historia de determinados acontecimentos. Numa altura em que os proprios americanos começam a perceber o desajuste da intrevençao no Iraque começam a surgir os primeiros filmes sobre essa tematica. Um desses filmes a cargo de um realizador experiente como Rob Reiner mas longe de ser um artista foi este filme, que estreou quase de forma anonima pese embora a riqueza do cast, muito por culpa de uma recepção critica muito mediana e uma inexistencia comercial quase inexplicavel tendo em conta o cast aqui reunido.
Sobre o filme o tema e o debate é uma das grandes questões dos EUA e vamos pensar que no proximo Backbeat ainda este ano possamos ter uma obra artistica direta sobre aquilo que aconteceu com alguma ironia. Aqui temos o filme simples do relato ficional de personagens pouco detalhado pouco critico, pese embora assuma uma posiçao clara, e tenta entrar ao de leve no mundo do jornalismo de investigaçao e as suas fontes. O problema e que um filme deste genero tem de ser competente e maduro a todos os timings e este acaba por nunca o ser dando parte dos novente minutos a conversas familiares totalmente indiferentes para um tema que tinha de ser muito mais aprofundado.
E nestes defeitos que se diferencia um filme basico sobre um tema muito forte e o contrário, aqui pese embora o tema e o acontecimento mereça toda a atenção, o filme so consegue lhe dar o destaque no cast reunido ja que em termos de exceução parece ou optar pela rama, ou por um lado ainda pior acaba sempre por ser demasiado simplista e de procedimentos quase novelescos.
Num tema que so agora começa a ser realmente alvo dos filmes de hollywood vamos esperar uma obra mais madura, mais artistica que coloque esta fase da politica americana retratada no cinema e na sua historia. Aqui temos quase um telefilmes de nivel baixo sobre isso e nada mais.
A historia fala de um grupo de jornalistas os unicos americanos que ousaram desconfiar sobre a realidade das informações prestadas pelo governo americano na questão da presença de armas de destruioção massiva no Iraque e que justificou a invasao aquele pais.
EM termos de argumento toda a pertinencia do tema exigia um argumento maduro, de personagens mas acima de tudo de factos ou de pensamente critico sobre o que aconteceu. O filme cai no facil de contar uma historia basica de uma forma basica com personagens quase de telenovela.
Reiner e um realizador experiente, que ja teve filmes de primeira linha mas esta ha muitos anos afatados do cinema ao mais alto nivel. Aqui denota-se mais a veterania do que o autor com falta de risco, com uma realizaçao tipica de telenovela que acaba por nao dar força ao filme.
No cast temos um excelente leque de actores que nao tem personagens a sua altura, Woody com uma personagem comum, bem como Mardsen, acabam por entrar num piloto automatico maaliação - is potenciado pelo filme em si do que propriamente pela qualidade dos interpretes.
O melhor - Um tema que me parece que vai começar a estar na moda em hollywood
O pior - Ser obviamente um filme serie B
Avaliação - C
Sobre o filme o tema e o debate é uma das grandes questões dos EUA e vamos pensar que no proximo Backbeat ainda este ano possamos ter uma obra artistica direta sobre aquilo que aconteceu com alguma ironia. Aqui temos o filme simples do relato ficional de personagens pouco detalhado pouco critico, pese embora assuma uma posiçao clara, e tenta entrar ao de leve no mundo do jornalismo de investigaçao e as suas fontes. O problema e que um filme deste genero tem de ser competente e maduro a todos os timings e este acaba por nunca o ser dando parte dos novente minutos a conversas familiares totalmente indiferentes para um tema que tinha de ser muito mais aprofundado.
E nestes defeitos que se diferencia um filme basico sobre um tema muito forte e o contrário, aqui pese embora o tema e o acontecimento mereça toda a atenção, o filme so consegue lhe dar o destaque no cast reunido ja que em termos de exceução parece ou optar pela rama, ou por um lado ainda pior acaba sempre por ser demasiado simplista e de procedimentos quase novelescos.
Num tema que so agora começa a ser realmente alvo dos filmes de hollywood vamos esperar uma obra mais madura, mais artistica que coloque esta fase da politica americana retratada no cinema e na sua historia. Aqui temos quase um telefilmes de nivel baixo sobre isso e nada mais.
A historia fala de um grupo de jornalistas os unicos americanos que ousaram desconfiar sobre a realidade das informações prestadas pelo governo americano na questão da presença de armas de destruioção massiva no Iraque e que justificou a invasao aquele pais.
EM termos de argumento toda a pertinencia do tema exigia um argumento maduro, de personagens mas acima de tudo de factos ou de pensamente critico sobre o que aconteceu. O filme cai no facil de contar uma historia basica de uma forma basica com personagens quase de telenovela.
Reiner e um realizador experiente, que ja teve filmes de primeira linha mas esta ha muitos anos afatados do cinema ao mais alto nivel. Aqui denota-se mais a veterania do que o autor com falta de risco, com uma realizaçao tipica de telenovela que acaba por nao dar força ao filme.
No cast temos um excelente leque de actores que nao tem personagens a sua altura, Woody com uma personagem comum, bem como Mardsen, acabam por entrar num piloto automatico maaliação - is potenciado pelo filme em si do que propriamente pela qualidade dos interpretes.
O melhor - Um tema que me parece que vai começar a estar na moda em hollywood
O pior - Ser obviamente um filme serie B
Avaliação - C
Saturday, July 28, 2018
Tully
Young Adult mesmo não sendo uma das obras de referência de Jason Reitman e uma obra significativa pelo retrato que faz de uma mudança de fases de vida. Este ano e com o mesmo elenco de argumentista e protagonista e realizador surgiu um filme com outra abordagem sobre uma fase de vida. Estreado em Sundance o filme recolheu criticas muito interessantes recuperando o lado mais positivo que Reitman conseguiu principalmente na primeira fase da carreira. Comercialmente nao e propriamente um filme de grande publico mas os resultados acabaram por ser consistentes para um filme com uma toada independente.
O ser mãe e sem sombra de duvidas gratificante mas uma mudança na vida que provavelmente nao vai deixar nada igual. O filme tenta debruçar sobre isso e sobre o impacto extremo que isso pode ter na vida de uma pessoa. O filme e inteligente na forma como leva tudo ao extremo para fazer vincar a sua ideia. Reitman sempre foi forte na critica social e nas caricaturas e mais uma vez é intelentissimo quer na forma de abordar mas acima de tudo na forma como leva tudo ao limite maximo.
Mas o filme quer mais do que descrever essa fase e ai e onde o filme arrisca mais, na relaçao entre mae e ajudante e o seu twist o filme acaba por ser arrojado embora me pareça que singifica bastante naquilo que significa mas tem dificuldades depois em sair dessa opçao pelo menos de uma forma vermosivel e na reaçao ao climax parece-me que o filme não manifesta a competencia que tem ao longo do seu desenvolvimento.
Mesmo assim parece-me o regresso de Jason Reitman a um cinema significativo e mais que isso a um cinema que retira o melhor dos seus interpretes numa satira sobre acontecimentos de vida bem real. O cinema contemporaneo de Reitman e uma assinatura que pode ser dificil de assimilar mas parece-me que se trata de um realizador que com estes filmes vai marcar uma carreira propria.,
O filme fala de uma familia ja com dois filhos que aguarda o terceiro e a exigencia de tal facto a mae de familia que tem que lidar diariamente com a exigencia total que e responder as necessidades de tres crianças em fases diferentes com a ajuda de uma babysitter noturna.
Em termos de argumento Cody brilhou com Juno onde conseguiu o Oscar e nao mais conseguiu atingir esse nivel. pese embora os filmes que se seguiram tiveram a mesma toada, neste caso temos um filme competente significativo mas mais comum numa fase mais madura da escritora.
Reitman nao e um realizador de grandes truques de camara ou uma abordagem totalmente diferenciadora, mas para uma ainda curta carreira ja tem uma colecao de filmes de primeira linha. Aqui tem em termos de realizaçao um dos seus melhores trabalhos, principalmente na forma como filma as rotinas, ja merecia no minimo um premio melhor.
No cast Theron volta ao cinema de primeira linha, numa personagem complexa, exigente que apenas esta ao alcance das melhores, e Theron quando quer e das melhores como bem demonstrou neste filme. Temos o lado dramatico uma vertente mais fisica num papel completo. Destaque para alguma força da personagem de Linvingston um actor de segunda linha que demonstra aqui merecer mais projetos.
O melhor- O tema e a força do mesmo.
O pior - A consequencia do climax
Avaliação - B
O ser mãe e sem sombra de duvidas gratificante mas uma mudança na vida que provavelmente nao vai deixar nada igual. O filme tenta debruçar sobre isso e sobre o impacto extremo que isso pode ter na vida de uma pessoa. O filme e inteligente na forma como leva tudo ao extremo para fazer vincar a sua ideia. Reitman sempre foi forte na critica social e nas caricaturas e mais uma vez é intelentissimo quer na forma de abordar mas acima de tudo na forma como leva tudo ao limite maximo.
Mas o filme quer mais do que descrever essa fase e ai e onde o filme arrisca mais, na relaçao entre mae e ajudante e o seu twist o filme acaba por ser arrojado embora me pareça que singifica bastante naquilo que significa mas tem dificuldades depois em sair dessa opçao pelo menos de uma forma vermosivel e na reaçao ao climax parece-me que o filme não manifesta a competencia que tem ao longo do seu desenvolvimento.
Mesmo assim parece-me o regresso de Jason Reitman a um cinema significativo e mais que isso a um cinema que retira o melhor dos seus interpretes numa satira sobre acontecimentos de vida bem real. O cinema contemporaneo de Reitman e uma assinatura que pode ser dificil de assimilar mas parece-me que se trata de um realizador que com estes filmes vai marcar uma carreira propria.,
O filme fala de uma familia ja com dois filhos que aguarda o terceiro e a exigencia de tal facto a mae de familia que tem que lidar diariamente com a exigencia total que e responder as necessidades de tres crianças em fases diferentes com a ajuda de uma babysitter noturna.
Em termos de argumento Cody brilhou com Juno onde conseguiu o Oscar e nao mais conseguiu atingir esse nivel. pese embora os filmes que se seguiram tiveram a mesma toada, neste caso temos um filme competente significativo mas mais comum numa fase mais madura da escritora.
Reitman nao e um realizador de grandes truques de camara ou uma abordagem totalmente diferenciadora, mas para uma ainda curta carreira ja tem uma colecao de filmes de primeira linha. Aqui tem em termos de realizaçao um dos seus melhores trabalhos, principalmente na forma como filma as rotinas, ja merecia no minimo um premio melhor.
No cast Theron volta ao cinema de primeira linha, numa personagem complexa, exigente que apenas esta ao alcance das melhores, e Theron quando quer e das melhores como bem demonstrou neste filme. Temos o lado dramatico uma vertente mais fisica num papel completo. Destaque para alguma força da personagem de Linvingston um actor de segunda linha que demonstra aqui merecer mais projetos.
O melhor- O tema e a força do mesmo.
O pior - A consequencia do climax
Avaliação - B
Friday, July 27, 2018
Desobedience
Sebastian lelio juntamente com Pablo Larrin tem nos ultimos anos feito explodir o cinema chileno, sendo que 2017 foi mesmo o ano de sonho para o primeior que culminou com a vitoria no oscar de melhor filme estrangeiro no seu A Fanstastic Woman. Contudo Lelio tem mais ambiçoes e paralelamente ao seu consagrado filme, teve o primeiro trabalho com figuras de primeira linha neste particular filme. O resultado critico foi positivo embora longe da unanimidade da sua obra de referência. Comercialmente para um filme com pouca expansão os resultados foram satisfatorios.
Sobre o filme eu confesso que a rigidez religiosa e a forma como esta limita as possibilidades de uma vida, é um tema que me faz refletir, e o filme trabalha isso de uma forma magistral, na maneira como todas as restriçoes de uma vida segundo o livro pode fazer aos seus fieis. E é aqui que Lelio tem a virtude maior deste filme, no contraste que nos dá na primeira hora entre as personagens que abdicam de si pela religão, daquela que resolveu viver a vida pela sua maneira. Nesta caracterizaçao o filme é exaustivo mas acima de tudo detalhado criando uma sensação quase claustrofobica nas personagenas.
Na passagem para o lado da opçao sexual o filme não é tão forte, pese embora seja este ponto que permita uma conclusão de impacto, onde nos tras a verdadeira força das personagens, mas aqui o filme corre mais clihes, principalmente na forma como tudo rapidamente se desenvolve, sendo um filme que nos dá mais impacto do lado fisico do que psicologico, o que me parece que nem sempre foi a melhor opção neste segmento do filme.
Mesmo assim Desobedience e um dos bons filmes deste inicio de ano, um filme de impacto, detalhado no contexto dificil onde se insere e mais que isso um filme que com a força das personagens permite bons registos aos seus executantes. Num ano que esta longe de ser brilhante, em alguns pontos este e um dos filmes a estar atentos nos primeiros lançamentos para a temporada de premios.
A historia fala de uma mulher que abdicou da religião, mas tem de regressar ao epicentro da mesma, depois do seu pai, rabino, falecer, aqui acaba por voltar a relacionar-se com a sua base, e concretamente com uma sua grande paixão homossexual.
Em termos de argumento o filme é detalhado e bastante completo na caracterização das restrições judaicas. Na questão da homossexualidade penso que o filme é mais basico e mais comum, mesmo assim acaba por ganhar pelo facto de ter uma base contextual muito bem fundamentada.
Lelio e um realizador em crescimento. Aqui principalmente na forma como consegue criar um contexto de pressão sobre as personagens sem grandes truques de camara, parece-me ser um feito seu, de um realizador ainda jovem que provavelmente se vai expandir e pode se tornar em mais um caso serio da força sul americana em Hollywood.
O cast arriscou pouco, o que para potenciar as personagens era necessário. Weisz e McAdams sao duas das melhores actrizes dramaticas do momento e neste filme exibem-se a grande nivel, aproveitando também um filme que lhe potencia estas caracteristicas. Mas penso que o melhor papel acaba por ser o menos expansivo, no caso concreto Nivola, há muito afastado dos melhores momentos que tem aqui um dos papeis secundarios mais interessante até ao momento do ano.
O melhor - A claustrofobia social que o filme transmite
O pior - Na questão da homossexualidade o filme é ligeiramente menos competente
Avaliação - B
Sobre o filme eu confesso que a rigidez religiosa e a forma como esta limita as possibilidades de uma vida, é um tema que me faz refletir, e o filme trabalha isso de uma forma magistral, na maneira como todas as restriçoes de uma vida segundo o livro pode fazer aos seus fieis. E é aqui que Lelio tem a virtude maior deste filme, no contraste que nos dá na primeira hora entre as personagens que abdicam de si pela religão, daquela que resolveu viver a vida pela sua maneira. Nesta caracterizaçao o filme é exaustivo mas acima de tudo detalhado criando uma sensação quase claustrofobica nas personagenas.
Na passagem para o lado da opçao sexual o filme não é tão forte, pese embora seja este ponto que permita uma conclusão de impacto, onde nos tras a verdadeira força das personagens, mas aqui o filme corre mais clihes, principalmente na forma como tudo rapidamente se desenvolve, sendo um filme que nos dá mais impacto do lado fisico do que psicologico, o que me parece que nem sempre foi a melhor opção neste segmento do filme.
Mesmo assim Desobedience e um dos bons filmes deste inicio de ano, um filme de impacto, detalhado no contexto dificil onde se insere e mais que isso um filme que com a força das personagens permite bons registos aos seus executantes. Num ano que esta longe de ser brilhante, em alguns pontos este e um dos filmes a estar atentos nos primeiros lançamentos para a temporada de premios.
A historia fala de uma mulher que abdicou da religião, mas tem de regressar ao epicentro da mesma, depois do seu pai, rabino, falecer, aqui acaba por voltar a relacionar-se com a sua base, e concretamente com uma sua grande paixão homossexual.
Em termos de argumento o filme é detalhado e bastante completo na caracterização das restrições judaicas. Na questão da homossexualidade penso que o filme é mais basico e mais comum, mesmo assim acaba por ganhar pelo facto de ter uma base contextual muito bem fundamentada.
Lelio e um realizador em crescimento. Aqui principalmente na forma como consegue criar um contexto de pressão sobre as personagens sem grandes truques de camara, parece-me ser um feito seu, de um realizador ainda jovem que provavelmente se vai expandir e pode se tornar em mais um caso serio da força sul americana em Hollywood.
O cast arriscou pouco, o que para potenciar as personagens era necessário. Weisz e McAdams sao duas das melhores actrizes dramaticas do momento e neste filme exibem-se a grande nivel, aproveitando também um filme que lhe potencia estas caracteristicas. Mas penso que o melhor papel acaba por ser o menos expansivo, no caso concreto Nivola, há muito afastado dos melhores momentos que tem aqui um dos papeis secundarios mais interessante até ao momento do ano.
O melhor - A claustrofobia social que o filme transmite
O pior - Na questão da homossexualidade o filme é ligeiramente menos competente
Avaliação - B
I Feel Pretty
Amy Schumer tornou-se nos ultimos anos uma figura de referência quer na comedia de Hollywood mas tambem como comediante em televisão, o que a tornou numa figura mediatica dos media, como alguem que apesar de ter uma estrutura fisica pouco apelativa consegue contornar isso com uma forma de estar. Essa forma acaba por ser a base para este filme que acabou por ficar longe de outros sucessos da actriz no cinema com avaliações medianas com ligeiro pendor negativo. Comercialmente também bastante longe do que obteve com Trainwreck o seu filme de maior sucesso.
A mensagem que o filme quer passar é sem duvida positiva, a de que mais que a beleza externa das pessoas e importante a forma como as pessoas se conseguem analisar. Mas para alem da mensagem o filme acaba por ser uma vazio desesperante. Desde logo do ponto de vista de comedia, para um filme que se assume neste genero, o filme nunca consegue ser minimente engraçado, alias não me recordo de uma unica sequencia em que o filme consiga mesmo soltar a gargalhada ao espetador, sendo um conjunto de sequencias de um humor fisico por si so, e acima de tudo sem força para fazer o filme funcionar como comedia.
Mas tambem em termos de mensagem, não fosse o filme ser claro nesta abordagem e a repetir vezes sem conta, o conjunto de personagens completamente vazias e dialogos pouco ou nada revelantes acaba tambem por esvaziar o filme em termos de narrativa ou mesmo naquilo que é a historia das personagens.
OU seja um filme que me parece um claro tiro ao lado quer em termos de comedia, mas acima de tudo num filme que parece querer ser mais que isso. Nesse particular parece-me que o filme tem dificuldade em fazer o balanço entre o seu lado mais comico e o lado mais serio, acabando por falhar em todos os pontos.
A historia fala de uma mulher com uns quilos a mais mas com o sonho de ter uma imagem de sono que acorda olhando para si como uma top model, o que vai alterar a sua confiança e potenciar a sua vida profissional e amorosa, mesmo que os outros continuem a olhar para si da mesma maneira.
Em termos de argumento podemos observar que o filme tinha um bom sentido, mas que depois acaba por ter muitas dificuldades na sua execução, por falta de capacidade de nos dar bons momentos comicos, boas personagens e mais que isso um desenvolvimento interessante da intriga.
Na realização esta dupla de realizadores sempre relacionada com a escrita de comedias ligeiras, tem aqui um trabalho obvio pouco risco, muita cor mas sem grande caracter criativo acaba por nos dar um filme obvio do ponto de vista da realizaçao.
Schumer tenta liderar o filme mas nao consegue sair das suas maneiras habituais e torna-se mais do mesmo. parece obvio que o filme necessitava de mais fulgor e mais valor comico de uma comediante de primeira linha. Pior mesmo so Williams, uma actriz usualmente inteligente mas que tem aqui um dos piores papeis do ano.
O melhor - O filme tinha um bom intuito
O pior - A falta de graça natural do filme
Avaliação - D
A mensagem que o filme quer passar é sem duvida positiva, a de que mais que a beleza externa das pessoas e importante a forma como as pessoas se conseguem analisar. Mas para alem da mensagem o filme acaba por ser uma vazio desesperante. Desde logo do ponto de vista de comedia, para um filme que se assume neste genero, o filme nunca consegue ser minimente engraçado, alias não me recordo de uma unica sequencia em que o filme consiga mesmo soltar a gargalhada ao espetador, sendo um conjunto de sequencias de um humor fisico por si so, e acima de tudo sem força para fazer o filme funcionar como comedia.
Mas tambem em termos de mensagem, não fosse o filme ser claro nesta abordagem e a repetir vezes sem conta, o conjunto de personagens completamente vazias e dialogos pouco ou nada revelantes acaba tambem por esvaziar o filme em termos de narrativa ou mesmo naquilo que é a historia das personagens.
OU seja um filme que me parece um claro tiro ao lado quer em termos de comedia, mas acima de tudo num filme que parece querer ser mais que isso. Nesse particular parece-me que o filme tem dificuldade em fazer o balanço entre o seu lado mais comico e o lado mais serio, acabando por falhar em todos os pontos.
A historia fala de uma mulher com uns quilos a mais mas com o sonho de ter uma imagem de sono que acorda olhando para si como uma top model, o que vai alterar a sua confiança e potenciar a sua vida profissional e amorosa, mesmo que os outros continuem a olhar para si da mesma maneira.
Em termos de argumento podemos observar que o filme tinha um bom sentido, mas que depois acaba por ter muitas dificuldades na sua execução, por falta de capacidade de nos dar bons momentos comicos, boas personagens e mais que isso um desenvolvimento interessante da intriga.
Na realização esta dupla de realizadores sempre relacionada com a escrita de comedias ligeiras, tem aqui um trabalho obvio pouco risco, muita cor mas sem grande caracter criativo acaba por nos dar um filme obvio do ponto de vista da realizaçao.
Schumer tenta liderar o filme mas nao consegue sair das suas maneiras habituais e torna-se mais do mesmo. parece obvio que o filme necessitava de mais fulgor e mais valor comico de uma comediante de primeira linha. Pior mesmo so Williams, uma actriz usualmente inteligente mas que tem aqui um dos piores papeis do ano.
O melhor - O filme tinha um bom intuito
O pior - A falta de graça natural do filme
Avaliação - D
Monday, July 23, 2018
Super Troopers 2
Dezassete anos depois de um grupo de deconhecidos terem conseguido uma das comedias mais mediaticas dos ultimos anos, principalmente em alguns circuitos menos conhecidos, surge a sua sequela destas vez com uma parodia ao Canada. Os resultados do filme foram parecidos com o primeiro filme, criticamente com uma mediania com ligeiro pendor negativo, comercialmente resultados simples sem grandes explosões mas que demonstra que ainda existe fas da saga.
Sobre o filme desde logo o facto de volvidos tantos anos o filme ter conseguido reunir a equipa inicial marcada por actores quase desconhecidos por completo, que tem neste filme o seu maior sucesso. O estilo é igual um humor non sense com o tradicionalismo do momento em que o filme saiu, e um argumento de base pouco importante para aquilo que o filme quer ser, ou seja um filme idiota com algum humor. nesse particular o filme ate funciona com alguns momentos capazes de provocar gargalhada mesmo que sentimos sempre que se trata mesmo em termos de comedia um filme pequeno.
Do outro lado parece que a questão como a forma do Canadá se encontra verificada no filme pode ser algo exagerada, mas penso que o filme pensa isso e quer utilizar isso como forma de humor o que por vezes penso que pode ser facilmente percebido como um humor exagerado e de mau gosto, dando a primazia ao americano. O filme nem sempre me parece querer ser politico e isso por vezes funciona a favor do mesmo em termos humoristicos.
Ou seja uma comedia mais tradicional, que perde pelos seus elementos estarem longe de serem primeiras linhas, no carisma e dimensão que as personagens poderiam ter. O desenvolvimento narrativo é pobre e apenas a forma como alguns momentos de humor non sense acabam por funcionar faz o filme ligeiramente melhor que o habitual.
A historia fala-nos do mesmo grupo de agentes da policia que depois de expulsos sao readmitidos para trabalharem numa passagem de dependencia de um territorio do Canada para os EUA.
O argumento em termos de base e basico, com personagens basicas unica e exclusivamente ao serviço da piada facil. Nesses termos parece-me que temos um filme algo simples e uma comedia que tem alguns momentos que funcionam na sua base.
Na realização Chandraseakar conjuga aqui a interpretação com a realizaçao ele que depois do primeiro filme teve diversas tentativas mas nunca conseguiu sair do anonimato enquanto realizador. Aqui tem uma forma de filmar tipica de uma comedia familiar mas pouco apelativa em termos de carreira.
E no cast que o filme poderia ir mais longe, algumas razõez existem para nenhum dos elementos do cast ter crescido como actor. Tirando os momentos de Kevin Herffman muito pouco tem algum destaque ou merece mesmo algum sublinhado.
O melhor - Um humor que funciona em alguns momentos
O pior - O cast
Avaliação - C
Sobre o filme desde logo o facto de volvidos tantos anos o filme ter conseguido reunir a equipa inicial marcada por actores quase desconhecidos por completo, que tem neste filme o seu maior sucesso. O estilo é igual um humor non sense com o tradicionalismo do momento em que o filme saiu, e um argumento de base pouco importante para aquilo que o filme quer ser, ou seja um filme idiota com algum humor. nesse particular o filme ate funciona com alguns momentos capazes de provocar gargalhada mesmo que sentimos sempre que se trata mesmo em termos de comedia um filme pequeno.
Do outro lado parece que a questão como a forma do Canadá se encontra verificada no filme pode ser algo exagerada, mas penso que o filme pensa isso e quer utilizar isso como forma de humor o que por vezes penso que pode ser facilmente percebido como um humor exagerado e de mau gosto, dando a primazia ao americano. O filme nem sempre me parece querer ser politico e isso por vezes funciona a favor do mesmo em termos humoristicos.
Ou seja uma comedia mais tradicional, que perde pelos seus elementos estarem longe de serem primeiras linhas, no carisma e dimensão que as personagens poderiam ter. O desenvolvimento narrativo é pobre e apenas a forma como alguns momentos de humor non sense acabam por funcionar faz o filme ligeiramente melhor que o habitual.
A historia fala-nos do mesmo grupo de agentes da policia que depois de expulsos sao readmitidos para trabalharem numa passagem de dependencia de um territorio do Canada para os EUA.
O argumento em termos de base e basico, com personagens basicas unica e exclusivamente ao serviço da piada facil. Nesses termos parece-me que temos um filme algo simples e uma comedia que tem alguns momentos que funcionam na sua base.
Na realização Chandraseakar conjuga aqui a interpretação com a realizaçao ele que depois do primeiro filme teve diversas tentativas mas nunca conseguiu sair do anonimato enquanto realizador. Aqui tem uma forma de filmar tipica de uma comedia familiar mas pouco apelativa em termos de carreira.
E no cast que o filme poderia ir mais longe, algumas razõez existem para nenhum dos elementos do cast ter crescido como actor. Tirando os momentos de Kevin Herffman muito pouco tem algum destaque ou merece mesmo algum sublinhado.
O melhor - Um humor que funciona em alguns momentos
O pior - O cast
Avaliação - C
Traffik
Os filmes dentro da comunidade afro americana nos ultimos anos tem precorrido os diversos generos, com actores que exclusivamente se dedicam ao genero como por exemplo Mike Epps. Este filme traz-nos talvez o genero que pior tem funcionado, ou seja, o Thriller. O resultado deste filme não foi muito diferente da maioria do mesmo genero, falhando na critica com avaliações essencialmente negativas, mas também, em termos comerciais onde não chegou aos 10 milhoes de lucro efetivo.
Este e um pequeno filme de processos rapidos, com vista a uma rentabilidade imediata, joga bastante com o contexto social onde se encontra inserido e pouco mais. No que diz respeito ao desenvolvimento cognitivo não é mais do que um conjunto de cliches iguais a tantos outros, num misto de previsibilidade total do primeiro ao ultimo minuto, num cinema que nunca consegue ter qualidade.
Mesmo no que diz respeito ao impacto emotivo do filme, sendo um filme de tensão permanente o ritmo parece quase sempre algo pausado e as ligações das personagens um pouco difusa, sendo uma montanha russa de aproximações e afastamento. Na parte final quando o filme tenta potenciar ao maximo um cliche de um filme de ação o filme acaba por já não ter a força que lhe permita esse impacto.
Assim, parece-nos que temos aqui um filme simples, repetitivo, com muitos poucos ingredientes que o diferenciem em algum momento de qualquer tipo de outro Thriller de impacto. Na fase inicial parece que o filme é demasiado novelesmo e na fase final o impacto parece nunca causar o efeito que o filme quer
A historia fala de um casal que acabam por ir passar um fim de semana juntos no meio das montanhas até que acabam por tropeçar num gang motard que vai colocar em causa a sobrevivencia de todos.
Em termos de argumento o filme é demasiado simplista nas bases, quer nas personagens pouco trabalhadas mas também no que diz respeito à relação entre as mesmas. No desenvolvimento narrativo o filme tenta potenciar um final surpreendente mas que acaba por passar na cabeça de todos.
Na realização Deon Taylor e um habitue neste tipo de registo de filmes, aqui pouca novidade de um tarefeiro serie B que não consegue ir mais longe do que estilo de telenovela que normalmente e usado para este tipo de obra.
No cast Patton é uma actriz que me parece com mais valor do que entrar neste tipo de filme, embora neste filme nunca tenha conseguido ir alem do que o filme pede. No resto o filme é completamente simples e não exige nada de qualquer um dos seus interpretes.
O melhor - Na fase inicial não complica e algumas paisagens que o filme consegue ter.
O pior - A forma como este genero não consegue dar novidade nenhuma.
Avaliação - D+
Este e um pequeno filme de processos rapidos, com vista a uma rentabilidade imediata, joga bastante com o contexto social onde se encontra inserido e pouco mais. No que diz respeito ao desenvolvimento cognitivo não é mais do que um conjunto de cliches iguais a tantos outros, num misto de previsibilidade total do primeiro ao ultimo minuto, num cinema que nunca consegue ter qualidade.
Mesmo no que diz respeito ao impacto emotivo do filme, sendo um filme de tensão permanente o ritmo parece quase sempre algo pausado e as ligações das personagens um pouco difusa, sendo uma montanha russa de aproximações e afastamento. Na parte final quando o filme tenta potenciar ao maximo um cliche de um filme de ação o filme acaba por já não ter a força que lhe permita esse impacto.
Assim, parece-nos que temos aqui um filme simples, repetitivo, com muitos poucos ingredientes que o diferenciem em algum momento de qualquer tipo de outro Thriller de impacto. Na fase inicial parece que o filme é demasiado novelesmo e na fase final o impacto parece nunca causar o efeito que o filme quer
A historia fala de um casal que acabam por ir passar um fim de semana juntos no meio das montanhas até que acabam por tropeçar num gang motard que vai colocar em causa a sobrevivencia de todos.
Em termos de argumento o filme é demasiado simplista nas bases, quer nas personagens pouco trabalhadas mas também no que diz respeito à relação entre as mesmas. No desenvolvimento narrativo o filme tenta potenciar um final surpreendente mas que acaba por passar na cabeça de todos.
Na realização Deon Taylor e um habitue neste tipo de registo de filmes, aqui pouca novidade de um tarefeiro serie B que não consegue ir mais longe do que estilo de telenovela que normalmente e usado para este tipo de obra.
No cast Patton é uma actriz que me parece com mais valor do que entrar neste tipo de filme, embora neste filme nunca tenha conseguido ir alem do que o filme pede. No resto o filme é completamente simples e não exige nada de qualquer um dos seus interpretes.
O melhor - Na fase inicial não complica e algumas paisagens que o filme consegue ter.
O pior - A forma como este genero não consegue dar novidade nenhuma.
Avaliação - D+
Friday, July 20, 2018
Overboard
Mais de trinta anos depois de uma comedia de grande sucesso que junto na vida real Kurt Russel e Goldie Hawn eis que surge o seu remake, num lado mais mexicano, aproveitando o bom momento em comedias emotivas de uma das maiores figuras do cinema mexicano da atualidade. O resultado do filme esteve longe de ser brilhante em termos criticos com avaliações essencialmente negativas, sendo que comercialmente mesmo estando longe dos melhores resultados de Deberez os mesmos acabaram por ser consistentes sendo um remake de uma comedia familiar.
O sucesso de Debrez esta num estilo de cinema do mais simplista e familiar que há, com uma vertente de proximidade com as pessoas e de mudança muito forte e que funciona principalmente em estratos sociais mais desfavorecidos. No genero temos mais do mesmo, um estilo de humor simples, um filme de procedimentos simples e totalmente previsivel, mas muito proximo do espetador medio, embora me pareça que pelo facto de ser um remake este filme esta bem longe dos anteriores neste particular.
Este filme tem um problema pois se associarmos o facto de termos um genero de si super previsivel ao termos um remake basicamente o filme limita-se a replicar comportamentos com um ou outro ponto e isto chama-se um cinema facil de ideias curtas, e nem o jeito de Deberez como comediante familiar e nem o lado mais carinhoso do filme consegue contrariar um cinema fácil e mesmo pouco interessante que o filme acaba por nos dar.
Provavelmente enquanto funcionar em termos economicos vamos ter diversos titulos americanos e mexicanos com Deberez neste tipo de personagem, filmes simples de domingo a tarde, com muito pouco de inovação ou de originalidade com o unico objetivo de amealhar dolares.
A historia fala de uma mae solteira com dificuldades financeiras que depois de ser mal tratada por um magnata, acaba por ter conhecimento que o mesmo tem amnesia utiliza-o como pai dos seus filhos e como uma ajuda em sua casa como forma de se vingar.
A historia original é um marco no cinema romantico simples de diferença entre classes e um humor dos anos 80. Aqui temos isso, mesmo ganhando mais protagonismo nos ultimos anos parece que este genero esta longe de ser o mais funcionar atualmente, num filme demasiado obvio.
Na realizaçao Rob Greenberg é um realizador pouco conhecido e mediatico nas comedias onde fez carreira, aqui pouco arrojo, demasiada simplicidade como todo o filme, o que nao e propriamente um grande portofolio para nenhum realizador.
No cast Deberez funciona na dictomia sempre marcada nas suas personagens e mais uma vez aqui presente. Faris e uma actriz de comedia com algumas dificuldades e perde o filme para o seu colega de cast, que esta em forma no genero
O melhor - A homensagem a uma comedia mediatica dos anos 80.
O pior - Um cinema nada original ainda por cima em remake
Avaliação - C
O sucesso de Debrez esta num estilo de cinema do mais simplista e familiar que há, com uma vertente de proximidade com as pessoas e de mudança muito forte e que funciona principalmente em estratos sociais mais desfavorecidos. No genero temos mais do mesmo, um estilo de humor simples, um filme de procedimentos simples e totalmente previsivel, mas muito proximo do espetador medio, embora me pareça que pelo facto de ser um remake este filme esta bem longe dos anteriores neste particular.
Este filme tem um problema pois se associarmos o facto de termos um genero de si super previsivel ao termos um remake basicamente o filme limita-se a replicar comportamentos com um ou outro ponto e isto chama-se um cinema facil de ideias curtas, e nem o jeito de Deberez como comediante familiar e nem o lado mais carinhoso do filme consegue contrariar um cinema fácil e mesmo pouco interessante que o filme acaba por nos dar.
Provavelmente enquanto funcionar em termos economicos vamos ter diversos titulos americanos e mexicanos com Deberez neste tipo de personagem, filmes simples de domingo a tarde, com muito pouco de inovação ou de originalidade com o unico objetivo de amealhar dolares.
A historia fala de uma mae solteira com dificuldades financeiras que depois de ser mal tratada por um magnata, acaba por ter conhecimento que o mesmo tem amnesia utiliza-o como pai dos seus filhos e como uma ajuda em sua casa como forma de se vingar.
A historia original é um marco no cinema romantico simples de diferença entre classes e um humor dos anos 80. Aqui temos isso, mesmo ganhando mais protagonismo nos ultimos anos parece que este genero esta longe de ser o mais funcionar atualmente, num filme demasiado obvio.
Na realizaçao Rob Greenberg é um realizador pouco conhecido e mediatico nas comedias onde fez carreira, aqui pouco arrojo, demasiada simplicidade como todo o filme, o que nao e propriamente um grande portofolio para nenhum realizador.
No cast Deberez funciona na dictomia sempre marcada nas suas personagens e mais uma vez aqui presente. Faris e uma actriz de comedia com algumas dificuldades e perde o filme para o seu colega de cast, que esta em forma no genero
O melhor - A homensagem a uma comedia mediatica dos anos 80.
O pior - Um cinema nada original ainda por cima em remake
Avaliação - C
Tuesday, July 17, 2018
Chappaquiddick
Nos ultimos anos tem surgido diversos filmes e series sobre os diferentes actores da familia Kennedy. De todos eles ted acabou por ser o menos famoso e cuja a historia acabou por ser menos mediatica, dai que este filme acabe por ter menos visibilidade do que os outros, já que a historia em si relaciona-se mais com a gestão politica de um acontecimento do que ele proprio. Este filme acabou por ter criticas interessantes mas insuficientes para lançar a obra para qualquer disputa de premios. Comercialmente para um filme com poucos objetivos comerciais os resultados ate acabaram por ser em toda a medida consistentes.
Sobre o filme em si parece-me desde logo claro que devemos sempre separar dois pontos em que o filme funciona de forma diferente. Em termos de personagem parece-me que se trata de um filme algo simplista, as indecisões acabam por nao permitir que a personagem seja bem caracterizada ou que o filme ganhe dimensão para alem da historia que vai contar. O filme funciona bem melhor no acontecimento politico em si, já que toda a gestão do ocorrido acaba por ser o lado mais forte do filme, principalmente na gestão da crise.
Por este mesmo facto parece-nos um filme parcialmente competente, mas que perderá sempre pois fica-se com a ideia que esta historia so ganha imponencia por se tratar de um Kennedy e no contexto familiar em questão. E obvioamente um acontecimento menos imponente do que os anteriores, e o filme nem sempre consegue dar de si o contexto que me parece importante para todo o entendimento.
Fica assim completo os filmes sobre os diferentes Kennedy e os seus percalços politicos. Este poderá ser entendido com um filme menor, mas que de alguma forma acaba por vincar bem o peso que o nome em questão estava a ter junto dos seus membros.
A historia fala do Senador Ted Kennedy e a forma como um acidente em que participou e que colocou termo a vida de uma ex-secretaria do seu irmão Robert, obrigou a uma gestão do dano, que tal acontecimento provocou na sua carreira politica.
Em termos de argumento e um filme algo indeciso na definição da personagem e isso nem sempre dá força ao filme. Muito melhor na gestão e na forma como tudo é detalhado em termos de gabinete de crise. Nao e um filme que seja particularmente dinamico.
Na realização deste filme temos John Curran, um realizador experiente normalmente com projetos imponentes mas que ate ao preciso momento ainda não conseguiu convencer em plenitude com nenhum dos seus filmes. Aqui temos uma realizaçao simples se bem que contextualizada em termos temporais, mas que esta longe de ser magnifica.
No cast, Jason Clarke encaixa bem no papel de Ted Kennedy, com a ajuda de uma carterizaçao subtil o actor tem um papel interessante, mesmo que a personagem por vezes nao consiga crescer. Ed helmes tenta sair do registo de comedia mas nem sempre com sucesso.
O melhor - A gestão politica que o filme nos dá-
O pior - A forma como a personagem nunca se define
Avaliação - C
Sobre o filme em si parece-me desde logo claro que devemos sempre separar dois pontos em que o filme funciona de forma diferente. Em termos de personagem parece-me que se trata de um filme algo simplista, as indecisões acabam por nao permitir que a personagem seja bem caracterizada ou que o filme ganhe dimensão para alem da historia que vai contar. O filme funciona bem melhor no acontecimento politico em si, já que toda a gestão do ocorrido acaba por ser o lado mais forte do filme, principalmente na gestão da crise.
Por este mesmo facto parece-nos um filme parcialmente competente, mas que perderá sempre pois fica-se com a ideia que esta historia so ganha imponencia por se tratar de um Kennedy e no contexto familiar em questão. E obvioamente um acontecimento menos imponente do que os anteriores, e o filme nem sempre consegue dar de si o contexto que me parece importante para todo o entendimento.
Fica assim completo os filmes sobre os diferentes Kennedy e os seus percalços politicos. Este poderá ser entendido com um filme menor, mas que de alguma forma acaba por vincar bem o peso que o nome em questão estava a ter junto dos seus membros.
A historia fala do Senador Ted Kennedy e a forma como um acidente em que participou e que colocou termo a vida de uma ex-secretaria do seu irmão Robert, obrigou a uma gestão do dano, que tal acontecimento provocou na sua carreira politica.
Em termos de argumento e um filme algo indeciso na definição da personagem e isso nem sempre dá força ao filme. Muito melhor na gestão e na forma como tudo é detalhado em termos de gabinete de crise. Nao e um filme que seja particularmente dinamico.
Na realização deste filme temos John Curran, um realizador experiente normalmente com projetos imponentes mas que ate ao preciso momento ainda não conseguiu convencer em plenitude com nenhum dos seus filmes. Aqui temos uma realizaçao simples se bem que contextualizada em termos temporais, mas que esta longe de ser magnifica.
No cast, Jason Clarke encaixa bem no papel de Ted Kennedy, com a ajuda de uma carterizaçao subtil o actor tem um papel interessante, mesmo que a personagem por vezes nao consiga crescer. Ed helmes tenta sair do registo de comedia mas nem sempre com sucesso.
O melhor - A gestão politica que o filme nos dá-
O pior - A forma como a personagem nunca se define
Avaliação - C
Sunday, July 15, 2018
Isle of Dogs
Depois do autentico sucesso globar critico e comercial que foi o Grande Budapeste Hotel foi com alguma surpresa que Wes Anderson anunciou que o seu filme seguinte seria novamente um Stop Motion, algo que já tinha efetuado com Fantastic Mr Fox. Estreado em pleno festival de Cannes, novamente esta obra do cineasta foi muito bem recebida pela critica tendo ganho o premio de melhor realizaçao. Em termos comerciais mesmo sendo o cinema de Andersson longuinquo da globalidade os resultados principalmente internacionais foram interessantes.
Sobre o filme, eu confesso que com Moonrise Kingdom e o mais recentemente Grand Budapest Hotel, Wes Anderson conquistou para mim o papel de melhor cineasta do momento, pelas criaçoes todas que os seus filmes consegem ter. Neste filme ele tras novamente esta faceta que na minha opiniao pelo facto de ser animaçao acaba por perder alguma força em termos de dimensao, mesmo que a dificuldade obviamente seja maior. Em termos produtivos temos o melhor que Anderson consegue fazer e isso e brilhante mas prefiro mesmo assim os seus Live Action.
Em termos de argumento temos o humor, a satira e o simbolismo tipico de Anderson, tambem aqui parece-me que este filme esta ligeiramente abaixo dos seus dois anteriores, principalmente porque ao entrar na dinamica dos cães perde algum significado que os outros filmes no meio de toda a sua excentricidade conseguiam ter. Mesmo que por vezes consiga com um humor subtil fazer transitir muito do que quer, parece-me que sendo um grande argumento não é o melhor de Anderson.
Ou seja um filme de animaçao totalmente original no argumento e na produçao, com a assinatura brilhante do realizador, que me parece perder alguns pontos quando comparado com os filmes anteriores de um realizador que aos poucos assumiu uma identidade propria e super respeitada no cinema mundial.
O filme fala de uma decisao que conduz todos os cães para uma ilha de lixo e a procura de um adolescente pelo seu fiel amigo, no meio de todos os residuos do Japão.
Em termos de argumento mesmo sendo apenas regular para o parametro Anderson isso e otimo para o parametro global. A aposta numa realidade de cães acaba por lhe fazer perder algum simbolismo mesmo que em termos de humor, dialogos o filme seja fortissimo.
Anderson e mais que um brilhante realizador um transissor de arte a todos os niveis. Novamente temos um filme com uma realizaçao inacreditavel, de um grau de execuçao complexo, ANderson folta a brilhar numa otima realizaçao e mais que isso numa otima assinatura.
No cast de vozes Anderson consegue reunir um cast de primeira linha, Cranston e uma excelente escolha para o protagonista e todos os outros cumprem na perfeiçao o que cada personagem pede.
O melhor - Anderson
O pior - Os Spot Motion do autor ainda estao ligeiramente abaixo dos Live Action
Avaliação - B
Sobre o filme, eu confesso que com Moonrise Kingdom e o mais recentemente Grand Budapest Hotel, Wes Anderson conquistou para mim o papel de melhor cineasta do momento, pelas criaçoes todas que os seus filmes consegem ter. Neste filme ele tras novamente esta faceta que na minha opiniao pelo facto de ser animaçao acaba por perder alguma força em termos de dimensao, mesmo que a dificuldade obviamente seja maior. Em termos produtivos temos o melhor que Anderson consegue fazer e isso e brilhante mas prefiro mesmo assim os seus Live Action.
Em termos de argumento temos o humor, a satira e o simbolismo tipico de Anderson, tambem aqui parece-me que este filme esta ligeiramente abaixo dos seus dois anteriores, principalmente porque ao entrar na dinamica dos cães perde algum significado que os outros filmes no meio de toda a sua excentricidade conseguiam ter. Mesmo que por vezes consiga com um humor subtil fazer transitir muito do que quer, parece-me que sendo um grande argumento não é o melhor de Anderson.
Ou seja um filme de animaçao totalmente original no argumento e na produçao, com a assinatura brilhante do realizador, que me parece perder alguns pontos quando comparado com os filmes anteriores de um realizador que aos poucos assumiu uma identidade propria e super respeitada no cinema mundial.
O filme fala de uma decisao que conduz todos os cães para uma ilha de lixo e a procura de um adolescente pelo seu fiel amigo, no meio de todos os residuos do Japão.
Em termos de argumento mesmo sendo apenas regular para o parametro Anderson isso e otimo para o parametro global. A aposta numa realidade de cães acaba por lhe fazer perder algum simbolismo mesmo que em termos de humor, dialogos o filme seja fortissimo.
Anderson e mais que um brilhante realizador um transissor de arte a todos os niveis. Novamente temos um filme com uma realizaçao inacreditavel, de um grau de execuçao complexo, ANderson folta a brilhar numa otima realizaçao e mais que isso numa otima assinatura.
No cast de vozes Anderson consegue reunir um cast de primeira linha, Cranston e uma excelente escolha para o protagonista e todos os outros cumprem na perfeiçao o que cada personagem pede.
O melhor - Anderson
O pior - Os Spot Motion do autor ainda estao ligeiramente abaixo dos Live Action
Avaliação - B
Friday, July 13, 2018
Truth or Dare
O terror juvenil nos ultimos tempos tornou-se cada vez menos comum, sendo apenas residual no mapa de estreias de cada ano. Em 2018 até ao presente momento este filme foi aquele que mais encaixa no genero. os resultados comerciais do filme até foram interessantes, contudo em termos critocos não alterou o panoramo comum do genero com avaliações essencialmente negativas.
Sobre o filme, o segredo para fazer um filme deste genero funcionar, é juntar comportamentos tipicos dos adolescentes com o terror e o panico da inivitabilidade. E nada melhor do que os jogos tipicos da adolescencia para fazer isto funcionar. Contudo pese a ideia seja na minha optica interessante tendo em conta o publico alvo do filme a sua execução já sofre de diversas dificuldades, uma delas um autentico disparate amador, concretamente a alteração da face dos personagens durante o jogo. Aqui não só me parece não ter qualquer sentido, como é uma tentativa totalmente frustrada de tentar fazer terror gráfico e acaba por ser um ridiculo com dimensões gigantescas.
Para além deste grande problema o filme em termos narrativos e mais do mesmo, funcionando com o destino impossivel de ultrapassar, a tipica explicação relacionada com espiritos do alem, num filme que e quase sempre mais juvenil do que propriamente terror, mais proximo do que era o cinema de terror dos finais dos anos 90 do que propriamente o cinema de torror mais gráfico atual.
Ou seja um filme fraco, que surge para preencher os dialogos de adolescentes em fase de afirmaçao, tocando-lhe nos seus comportamentos mais tipicos. O filme nunca tem a capacidade de assustar, sendo que por vezes algumas dessas tentativas acabam mesmo por funcionar em termos comicos devido ao ridiculo da situação.
A historia fala de um conjunto de amigos que numa viagem ao Mexico, acabam por ser ver inseridos num jogo de verdade e consequencia com efeitos trágicos nos mesmos, e que coloca em causa não so a uniao dos mesmos, mas acima de tudo a sobrevivencia destes.
Em termos de argumento o filme e basico e proximo daquilo que usualmente o cinema fatalista de adolescentes acaba por ter. Neste aspeto temos o comum quer em termos de personagens quer em termos de desenvolvimento narrativo. O filme acaba por ter o melhor momento na forma como o mesmo acaba por ultrapassar o seu emaranhado final.
Na realização jeff Wadlow surge agora no cinema de terror depois de ter destroido por completo o franchising de Kick Ass, com um pessimo segundo filme. Aqui muito pouco a registar, tirando o ridiculo da opção de alterar as faces dos personagens nos momentos dos jogos, algo que é historicamente absurdo.
No cast um conjunto de atores juvenis pouco conhecidos, ou relacionados com a televisao, com papeis faceis e onde nenhum consegue chamar a sim a atenção do filme. Usualmente estes projetos servem para dar mediatismo a actores menos conhecidos como inicio de carreiras embora aqui pouco me pareça que vá acontecer.
O melhor - O final
O pior - As alterações faciais, totalmente absurdas
Avaliação - D+
Sobre o filme, o segredo para fazer um filme deste genero funcionar, é juntar comportamentos tipicos dos adolescentes com o terror e o panico da inivitabilidade. E nada melhor do que os jogos tipicos da adolescencia para fazer isto funcionar. Contudo pese a ideia seja na minha optica interessante tendo em conta o publico alvo do filme a sua execução já sofre de diversas dificuldades, uma delas um autentico disparate amador, concretamente a alteração da face dos personagens durante o jogo. Aqui não só me parece não ter qualquer sentido, como é uma tentativa totalmente frustrada de tentar fazer terror gráfico e acaba por ser um ridiculo com dimensões gigantescas.
Para além deste grande problema o filme em termos narrativos e mais do mesmo, funcionando com o destino impossivel de ultrapassar, a tipica explicação relacionada com espiritos do alem, num filme que e quase sempre mais juvenil do que propriamente terror, mais proximo do que era o cinema de terror dos finais dos anos 90 do que propriamente o cinema de torror mais gráfico atual.
Ou seja um filme fraco, que surge para preencher os dialogos de adolescentes em fase de afirmaçao, tocando-lhe nos seus comportamentos mais tipicos. O filme nunca tem a capacidade de assustar, sendo que por vezes algumas dessas tentativas acabam mesmo por funcionar em termos comicos devido ao ridiculo da situação.
A historia fala de um conjunto de amigos que numa viagem ao Mexico, acabam por ser ver inseridos num jogo de verdade e consequencia com efeitos trágicos nos mesmos, e que coloca em causa não so a uniao dos mesmos, mas acima de tudo a sobrevivencia destes.
Em termos de argumento o filme e basico e proximo daquilo que usualmente o cinema fatalista de adolescentes acaba por ter. Neste aspeto temos o comum quer em termos de personagens quer em termos de desenvolvimento narrativo. O filme acaba por ter o melhor momento na forma como o mesmo acaba por ultrapassar o seu emaranhado final.
Na realização jeff Wadlow surge agora no cinema de terror depois de ter destroido por completo o franchising de Kick Ass, com um pessimo segundo filme. Aqui muito pouco a registar, tirando o ridiculo da opção de alterar as faces dos personagens nos momentos dos jogos, algo que é historicamente absurdo.
No cast um conjunto de atores juvenis pouco conhecidos, ou relacionados com a televisao, com papeis faceis e onde nenhum consegue chamar a sim a atenção do filme. Usualmente estes projetos servem para dar mediatismo a actores menos conhecidos como inicio de carreiras embora aqui pouco me pareça que vá acontecer.
O melhor - O final
O pior - As alterações faciais, totalmente absurdas
Avaliação - D+
Woman Walks Ahead
A guerra entre a armada americana e as comunicades indias estão outra vez na mó de cinema em termos de cinema americano. Depois de no final do ano passado ter surgido o cru Hostils, surge agora um filme mais emocional com o mesmo debate. Este filme que reuniu um cast de primeira linha, acabou por ter menos mediatismo, muito por culpa de uma receção critica pouco entusiasmante. Comercialmente mesmo com um elenco de primeira linha os resultados acabaram por ser muito pobres e tornar-no um floop na carreira dos seus protagonistas.
A redenção do povo americano com os seus povos de origem é algo que começa a ser perfeitamente visivel nos filmes mais recentes sobre a relação com os mesmos. Aqui temos um filme com mais coração do que raciocinio, uma especie de biopic mas que rapidamente se torna numa novela emotiva nem sempre bem pensada em termos daquilo que pode ser documental. E em filmes com este grau de historicidade pede-se obviamente mais cabeça e mais detalhe do que propriamente um filme de personagens com coração, principalmente no que diz respeito à dinamica politica do filme.
Talvez por isso, ou seja por ser um filme demasiado simplista no assunto que quer tocar que este filme acabou por passar algo incognito em termos criticos mas acima de tudo também em termos comerciais. Falta-lhe elementos que retirem o filme apenas do plano emocional, principalmente porque o filme adota totalmente uma versão partidária, o que em filmes deste genero parece sempre algo perigoso.
Ou seja um western algo romantico, que em termos de produção acaba por ser algo limitado com uma pertinencia algo politica, mas que nos parece ter dificuldades em assumir uma mensagem clara e partidaria. Por vezes parece que o filme está mais preocupado em ser bonito do que ser real.
A historia fala de uma pintora que depois da morte do marido acaba por decidir pintar o retrato de um chefe de uma tribo india. O seu empenho acaba por a conduzir ao centro de uma guerra politica relativamente aos direitos daquele povo.
Em termos de argumento, a base da historia é forte, quer do ponto de vista do significado para os EUA, mas também em termos politicos. Contudo o filme opta por nos dar demasiada emoçao das persoangens tornando-se demasiado novelesca e isso tira alguma maturidade aquilo que o filme poderia signficar.
Na realização Susana White está a dar os primeiros passos no cinema, mas ainda lhe falta um filme que se assuma como uma obra de referência. Ja percebemos que consegue chamar aos seus filmes actores de primeira linha, mas ainda falta a mestria para os aproveitar ao maximo.
Em termos de cast, o filme e dominado por uma Chastain que sofre pelas debilidades de uma personagem algo monocordica. Ao seu lado uma serie de actores competentes mas cujas personagens não lhes permitem grandes voos.
O melhor - A questão politica.
O pior - Por vezes o excesso de coração acaba por danificar a mensagem dos filmes.
Avaliação - C-
A redenção do povo americano com os seus povos de origem é algo que começa a ser perfeitamente visivel nos filmes mais recentes sobre a relação com os mesmos. Aqui temos um filme com mais coração do que raciocinio, uma especie de biopic mas que rapidamente se torna numa novela emotiva nem sempre bem pensada em termos daquilo que pode ser documental. E em filmes com este grau de historicidade pede-se obviamente mais cabeça e mais detalhe do que propriamente um filme de personagens com coração, principalmente no que diz respeito à dinamica politica do filme.
Talvez por isso, ou seja por ser um filme demasiado simplista no assunto que quer tocar que este filme acabou por passar algo incognito em termos criticos mas acima de tudo também em termos comerciais. Falta-lhe elementos que retirem o filme apenas do plano emocional, principalmente porque o filme adota totalmente uma versão partidária, o que em filmes deste genero parece sempre algo perigoso.
Ou seja um western algo romantico, que em termos de produção acaba por ser algo limitado com uma pertinencia algo politica, mas que nos parece ter dificuldades em assumir uma mensagem clara e partidaria. Por vezes parece que o filme está mais preocupado em ser bonito do que ser real.
A historia fala de uma pintora que depois da morte do marido acaba por decidir pintar o retrato de um chefe de uma tribo india. O seu empenho acaba por a conduzir ao centro de uma guerra politica relativamente aos direitos daquele povo.
Em termos de argumento, a base da historia é forte, quer do ponto de vista do significado para os EUA, mas também em termos politicos. Contudo o filme opta por nos dar demasiada emoçao das persoangens tornando-se demasiado novelesca e isso tira alguma maturidade aquilo que o filme poderia signficar.
Na realização Susana White está a dar os primeiros passos no cinema, mas ainda lhe falta um filme que se assuma como uma obra de referência. Ja percebemos que consegue chamar aos seus filmes actores de primeira linha, mas ainda falta a mestria para os aproveitar ao maximo.
Em termos de cast, o filme e dominado por uma Chastain que sofre pelas debilidades de uma personagem algo monocordica. Ao seu lado uma serie de actores competentes mas cujas personagens não lhes permitem grandes voos.
O melhor - A questão politica.
O pior - Por vezes o excesso de coração acaba por danificar a mensagem dos filmes.
Avaliação - C-
Thursday, July 12, 2018
Submission
As relações professores alunos sempre alimentaram a imaginação principalmente de algumas obras literárias e por ligação direta de alguns filmes baseados nesses livros. Este filme é um misto de ambas as partes já que aborda esse mesmo ponto, numa dinâmica de literatura, concretamente num curso de escrita. Este filme que foi produzido em 2017 mas apenas foi lançado nos EUA em 2018 não foi propriamente um sucesso critico com avaliações essencialmente medianas. Comercialmente a falta de uma figura de primeira linha acabou por conduzir o filme a uma total irrelevância comercial.
Sobre o filme, podemos dividir o mesmo em dois momentos, uma primeira fase onde é trabalhado o escalar da proximidade relacional entre os protagonistas, onde o filme é eficaz, principalmente na forma como filma as personagens quer juntas quer na relação literaria que vão estabelecendo parece que o filme consegue sem ser muito estetico dar a intensidade necessária. O problema acaba por ser quando a relação se rompe e surge a obvia consequencia, aqui com excepção final do discurso do protagonista tudo é demasiado repetitivo e previsivel e tira alguma força a um filme que inicia bem.
O proibido das relações é por vezes utilizado nestes filmes para lhes dar alguma sensualidade propria, o que neste filme acaba por não ser muito potenciado, mesmo me parecendo que a subtileza com que a tensão sexual entre os personagens vai escalando acaba por funcionar. Parece-me contudo que é um filme que deveria ir mais longe no conflito interno da personagem central, já que este parece na sua essencia viver as coisas de uma forma natural quando está em causa a sua vida como ele a conhece.
Um thriller com aspetos positivos, que pese embora na sua essencia seja mais do mesmo relativo a outros filmes de relações proibidas, acaba por principalmente numa primeira fase potenciar um lado subtil que funciona principalmente pelo crescendo manipulativo da personagem de Timlin. Não sendo nunca um grande filme acaba por ser um filme de facil visualização.
A historia fala de um conceituado professor que acaba por iniciar uma relação de tutoria relativamente a uma aluna com ambição de se tornar escritora, que vai conduzir a que a relação acabe por ultrapassar os limites o que vai colocar em causa a posição do mesmo na escola.
Em termos de argumento temos uma base muito parecida com outros filmes que tratam relações amorosas entre alunos e professores. mesmo nas escolhas e alterações de dinamicas principalmente na segunda fase o filme é algo previsivel frustrando a subtileza que funciona na primeira fase.
levine é um realizador de televisão com algum sucesso e de filmes com menos. Aqui tem um trabalho simples, que poderia ser mais gráfico para dar mais intensidade ao filme. A sensualidade consegue estar la principalmente na primeira fase, e o filme depende muito disso. Não e um filme que sirva de grande montra para o futuro.
O melhor do filme acaba por estar no cast, Tucci parece-me um actor em boa forma pese embora por vezes seja a sua personagem demasiado descontraida para as vivencias que o filme lhe da. Mas a surpresa vai para a excelente construção da jovem Addison Timlin que consegue precorrer com bastante qualidade os diferentes momentos de uma persongem dificil e bastante singular. A estar atento ao seu desenvolvimento como atriz.
O melhor - Addison Timlin.
O pior - Na segunda fase o filme perder alguma subtileza
Avaliação - C+
Sobre o filme, podemos dividir o mesmo em dois momentos, uma primeira fase onde é trabalhado o escalar da proximidade relacional entre os protagonistas, onde o filme é eficaz, principalmente na forma como filma as personagens quer juntas quer na relação literaria que vão estabelecendo parece que o filme consegue sem ser muito estetico dar a intensidade necessária. O problema acaba por ser quando a relação se rompe e surge a obvia consequencia, aqui com excepção final do discurso do protagonista tudo é demasiado repetitivo e previsivel e tira alguma força a um filme que inicia bem.
O proibido das relações é por vezes utilizado nestes filmes para lhes dar alguma sensualidade propria, o que neste filme acaba por não ser muito potenciado, mesmo me parecendo que a subtileza com que a tensão sexual entre os personagens vai escalando acaba por funcionar. Parece-me contudo que é um filme que deveria ir mais longe no conflito interno da personagem central, já que este parece na sua essencia viver as coisas de uma forma natural quando está em causa a sua vida como ele a conhece.
Um thriller com aspetos positivos, que pese embora na sua essencia seja mais do mesmo relativo a outros filmes de relações proibidas, acaba por principalmente numa primeira fase potenciar um lado subtil que funciona principalmente pelo crescendo manipulativo da personagem de Timlin. Não sendo nunca um grande filme acaba por ser um filme de facil visualização.
A historia fala de um conceituado professor que acaba por iniciar uma relação de tutoria relativamente a uma aluna com ambição de se tornar escritora, que vai conduzir a que a relação acabe por ultrapassar os limites o que vai colocar em causa a posição do mesmo na escola.
Em termos de argumento temos uma base muito parecida com outros filmes que tratam relações amorosas entre alunos e professores. mesmo nas escolhas e alterações de dinamicas principalmente na segunda fase o filme é algo previsivel frustrando a subtileza que funciona na primeira fase.
levine é um realizador de televisão com algum sucesso e de filmes com menos. Aqui tem um trabalho simples, que poderia ser mais gráfico para dar mais intensidade ao filme. A sensualidade consegue estar la principalmente na primeira fase, e o filme depende muito disso. Não e um filme que sirva de grande montra para o futuro.
O melhor do filme acaba por estar no cast, Tucci parece-me um actor em boa forma pese embora por vezes seja a sua personagem demasiado descontraida para as vivencias que o filme lhe da. Mas a surpresa vai para a excelente construção da jovem Addison Timlin que consegue precorrer com bastante qualidade os diferentes momentos de uma persongem dificil e bastante singular. A estar atento ao seu desenvolvimento como atriz.
O melhor - Addison Timlin.
O pior - Na segunda fase o filme perder alguma subtileza
Avaliação - C+
Wednesday, July 11, 2018
Life of the Party
Nos ultimos anos a dupla McCarthy Falcone tornou-se um hábito em quase todos os verões, apostados em rentabilizar a imagem da primeira como figura de proa em comedias no feminino. Este ano surgiu mais um filme desta dupla em pleno verão. Criticamente o filme ficou pela mediania com ligeiro teor negativo, algo que tem sido comum principalmente nos ultimos filmes da dupla. Em termos comerciais Melissa Mccarthy já teve dias mais entusiasmantes embora as comedias de grandes produtoras acabem sempre por ter resultados algo consistentes.
Eu confesso que não sou um grande fã do estilo de humor da dupla, desde logo porque ou funciona com o lado fisico tradicionalista, que está longe de ser na minha opinião a opção mais funcional, ou por outro lado opta por um humor mais non-sense que me parece também estar longe de funcionar na plenitude. Neste caso e mesmo dentro dos generos que acima foram descritos penso que o filme também não é propriamente eficaz dentro de si proprio, com muitas sequencias de humor a não funcionarem.
Acima de tudo parece que o filme tem o problema de base na historia que escolheu, o recuar atrás, o trazer uma personagem para um contexto diferente é um estilo tantas vezes utilizado que já observamos tudo o que se pode fazer no humor deste genero, e quando as coisas para alem da repetição acabam por ter dificuldade em funcionar, principalmente porque o argumento é demasiado basico, torna o filme algo sem graça, o que para uma comedia o faz desde logo ser um insucesso claro.
Ou seja uma comedia by Melissa McCarthy igual a tantas outras, com o estilo de humor assumido por ela enquanto comediante mas sem fulgor, sem entusiasmo, o filme passa largos momentos sem ter fulgor ou ritmo de comedia e isso acaba por tornar tudo desde logo cinzento e sem grande interesse.
A historia fala de uma mãe de familia que apos a entrada na faculdade acaba por se divorciar e faz com que também ela regresse à Faculdade para acabar o curso, contudo esta entrada vai ser em pleno com tudo o que uma vida universitaria tem direito.
Em termos de argumento o tipico voltar a atrás no tempo já foi tantas vezes utilizado que este é apenas mais um filme com o mesmo assunto. Em termos comicos utiliza o estilo da actriz nas suas bases mas parece sem a força de outros momentos e de outros filmes.
Falcone e um realizador de comedias tipico, a sua união marital e cinematografica com MCcarthy tem surgido com muitos filmes mas poucos com sucesso pleno, este é mais do mesmo numa carreira no minimo monotona.
Estes filmes são talk shows de McCarthy com o seu estilo de humor linguistico e fisico e pouco mais não dá espaço para qualquer outra personagem ou outro comediante. Quando o argumento não funciona a sua prestação fica seca.
O melhor - Alguns laivos de mensagens positivas de não desistir
O pior - Um estilo de humor ja de si discutivel quase nunca funcionar
Avaliação - D
Eu confesso que não sou um grande fã do estilo de humor da dupla, desde logo porque ou funciona com o lado fisico tradicionalista, que está longe de ser na minha opinião a opção mais funcional, ou por outro lado opta por um humor mais non-sense que me parece também estar longe de funcionar na plenitude. Neste caso e mesmo dentro dos generos que acima foram descritos penso que o filme também não é propriamente eficaz dentro de si proprio, com muitas sequencias de humor a não funcionarem.
Acima de tudo parece que o filme tem o problema de base na historia que escolheu, o recuar atrás, o trazer uma personagem para um contexto diferente é um estilo tantas vezes utilizado que já observamos tudo o que se pode fazer no humor deste genero, e quando as coisas para alem da repetição acabam por ter dificuldade em funcionar, principalmente porque o argumento é demasiado basico, torna o filme algo sem graça, o que para uma comedia o faz desde logo ser um insucesso claro.
Ou seja uma comedia by Melissa McCarthy igual a tantas outras, com o estilo de humor assumido por ela enquanto comediante mas sem fulgor, sem entusiasmo, o filme passa largos momentos sem ter fulgor ou ritmo de comedia e isso acaba por tornar tudo desde logo cinzento e sem grande interesse.
A historia fala de uma mãe de familia que apos a entrada na faculdade acaba por se divorciar e faz com que também ela regresse à Faculdade para acabar o curso, contudo esta entrada vai ser em pleno com tudo o que uma vida universitaria tem direito.
Em termos de argumento o tipico voltar a atrás no tempo já foi tantas vezes utilizado que este é apenas mais um filme com o mesmo assunto. Em termos comicos utiliza o estilo da actriz nas suas bases mas parece sem a força de outros momentos e de outros filmes.
Falcone e um realizador de comedias tipico, a sua união marital e cinematografica com MCcarthy tem surgido com muitos filmes mas poucos com sucesso pleno, este é mais do mesmo numa carreira no minimo monotona.
Estes filmes são talk shows de McCarthy com o seu estilo de humor linguistico e fisico e pouco mais não dá espaço para qualquer outra personagem ou outro comediante. Quando o argumento não funciona a sua prestação fica seca.
O melhor - Alguns laivos de mensagens positivas de não desistir
O pior - Um estilo de humor ja de si discutivel quase nunca funcionar
Avaliação - D
Tuesday, July 10, 2018
Where is Kyra?
O cinema independente é muitas vezes utilizado por atores mais consagrados mas afastados de uma primeira linha para tentar regressar ao sucesso, principalmente critico. Neste pequeno filme temos uma Michelle Pfeifer de regresso à liderança de filmes num drama intenso. Este pequeno filme acabou por ser bem recebido pela critica, contudo a sua pequena dimensão comercial acabou por não lhe dar grande protagonismo, e assim esta desde logo fora de qualquer tipo de competição.
Where is Kyra, não é desde logo um filme fácil de gostar, desde logo pelo seu estilo e pela sua abordagem de realização que opta quase sempre por imagens escuras, utilizando os protagonistas como meras sombras, mas mais que isso por imagens não centradas, o que acaba por dar pouco ritmo ao filme, mesmo que isso seja a sua assinatura de autor. Esta opção pese embora seja diferente e simbolica acaba por adormecer o drama intenso que o filme tem em si.
Em termos de problematica parece-me obvio que o filme é bem melhor, desde logo por nos trazer uma problematica clara do desemprego em idades avançadas e as poucas soluções que podem existir, aqui o filme consegue nos dar bem todo o desespero da personagens enquanto se afunda nos seus problemas e nas suas relações, é nesta intensidade que penso que o filme melhor funciona, alavancado acima de tudo na prestação de Pfeifer.
Ou seja um filme quem sabe demasiado independente para a historia que nos trás, um filme que nos parece melhor na teoria do que na pratica e com um argumento bem melhor do que a realização. Não sendo uma obra prima, nem um filme de primeira linha, é um filme com meritos principalmente na historia que quer contar.
A historia fala de uma mulher que apos a morte da mãe a quem prestava cuidados tem que tentar encontrar uma solução profissional para a sua vida, o que se tornar dificil com a impossibilidade de arranjar um emprego.
Em termos de argumento o filme mais que tudo é habil, joga bastante com os silencios simbolicos, mas mais que isso toca em pontos de sofrimento bastante reais, em personagens também elas reais. Nao e um filme de grandes dialogos mas sim de grandes problemas.
Na realização ninguem pode acusar este filme de nao ter um conceito proprio, de sombras e componente escura e que isso é simbolico. penso e que o excesso desta opção tira ritmo e intensidade a um filme que a devia ter. Dosunmu e um realizador desconhecido que aqui tem um trabalho arriscado mas que nem sempre funciona.
No cast Pfeifer demonstra bem a intensidade que fez dela uma actriz de primeira linha durante muitos anos. Poucas conseguem o lado inquietante que ela consegue ter e neste filme essa componente está ao maximo, num papel dos melhores femininos deste ano ate ao momento. Sutherland da algum suporte num personagem claramente inferior.
O melhor - Pfeifer
O pior - Demasiado planos arriscados e fora de personagens
Avaliação - C+
Where is Kyra, não é desde logo um filme fácil de gostar, desde logo pelo seu estilo e pela sua abordagem de realização que opta quase sempre por imagens escuras, utilizando os protagonistas como meras sombras, mas mais que isso por imagens não centradas, o que acaba por dar pouco ritmo ao filme, mesmo que isso seja a sua assinatura de autor. Esta opção pese embora seja diferente e simbolica acaba por adormecer o drama intenso que o filme tem em si.
Em termos de problematica parece-me obvio que o filme é bem melhor, desde logo por nos trazer uma problematica clara do desemprego em idades avançadas e as poucas soluções que podem existir, aqui o filme consegue nos dar bem todo o desespero da personagens enquanto se afunda nos seus problemas e nas suas relações, é nesta intensidade que penso que o filme melhor funciona, alavancado acima de tudo na prestação de Pfeifer.
Ou seja um filme quem sabe demasiado independente para a historia que nos trás, um filme que nos parece melhor na teoria do que na pratica e com um argumento bem melhor do que a realização. Não sendo uma obra prima, nem um filme de primeira linha, é um filme com meritos principalmente na historia que quer contar.
A historia fala de uma mulher que apos a morte da mãe a quem prestava cuidados tem que tentar encontrar uma solução profissional para a sua vida, o que se tornar dificil com a impossibilidade de arranjar um emprego.
Em termos de argumento o filme mais que tudo é habil, joga bastante com os silencios simbolicos, mas mais que isso toca em pontos de sofrimento bastante reais, em personagens também elas reais. Nao e um filme de grandes dialogos mas sim de grandes problemas.
Na realização ninguem pode acusar este filme de nao ter um conceito proprio, de sombras e componente escura e que isso é simbolico. penso e que o excesso desta opção tira ritmo e intensidade a um filme que a devia ter. Dosunmu e um realizador desconhecido que aqui tem um trabalho arriscado mas que nem sempre funciona.
No cast Pfeifer demonstra bem a intensidade que fez dela uma actriz de primeira linha durante muitos anos. Poucas conseguem o lado inquietante que ela consegue ter e neste filme essa componente está ao maximo, num papel dos melhores femininos deste ano ate ao momento. Sutherland da algum suporte num personagem claramente inferior.
O melhor - Pfeifer
O pior - Demasiado planos arriscados e fora de personagens
Avaliação - C+
Sunday, July 08, 2018
Rampage
Rapidamente The Rock tornou-se na figura mais conhecida do cinema de açao atual, intercalando com algumas comedias que fazem uso da sua fisionomia como forma de fazer humor. Estas mega produçoes que encabeça acabam por fazer muito dinheiro, e este ano surgiu em dose dupla. Este primeiro filmes com efeitos especiais de ponta teve longe do sucesso critico com avaliações essencialmente medianas com tendencia negativa. Comercialmente Dwayne Johnson esta no seu maior nivel principalmente a escala mundial e esta mega produçao foi mais um sucesso.
SObre o filme eu ja disse diversas vezes que prefiro The Rock na comedia do que nos filmes de açao pelo facto de usualmente estes serem vazios explorando apenas a questao fisica do actor ou por outro lado efeitos especiais de ponta das grandes produtoras. Este Rampage neste particular e mais do mesmo, um filme vazio, repetitivo em termos de ideias com efeitos especiais de ponta mas muito pobre em termos de argumento, originalidade e personagens.
ALias toda a intriga do filme parece copiada de outros filmes do mesmo genero, sem grandes promenores, sem qualquer trabalho sobre as personagens e sobre as suas motivações nem permitindo o desenvolvimento das mesmas ao longo da duração do filme. Parece apenas funcionar a ligação que se vai criando entre o monstro e o heroi, mais na logica de um filme juvenil do que propriamente um filme global, que acaba por nunca o conseguir ser, pelo menos de uma forma satisfatoria.
As menções ou curiosidades ao jogo ainda que sublimes acabam por ser a mais valia e dar algum valor nostalgico em termos de apontamentos a um filme de dinheiro facil, pouco trabalhado, pouco potenciado e acima de tudo que quase nunca parece utilizar a faceta mais comercial de The Rock ou seja a ligação entre ação e a comedia, ja que na maior parte do tempo o filme abandona o teor mais descontraido.
A historia fala de um desastre que acaba por transformar tres animais em criaturas quase indistrutiveis que coloca em causa a sobrevivencia da cidade de Chicago que fica nas mãos de um estudioso de primatas com a ligação proxima a um dos animais transormados e uma engenheira biologica que esteva na origem do problema.
E no argumento que o filme tem muito ou quase nenhum trabalho de casa, o filme nao tem personagens ou pelo menos nao as trabalha de forma nenhuma, nunca consegue utilizar humor quando nos parece que existe espaço para o mesmo, e tudo e demasiado previsivel do inicio ao fim.
Peyton e neste momento um tarefeiro de grandes produçoes de qualidade mediana de hollywood, consegue dar dimensao aos efeitos especiais sem nunca conseguir oferecer as obras qualquer assinatura e isso pode saber a pouco num realizador de muito dinheiro mas de pouco sucesso em seu nome proprio.
No cast The ROck e sempre convincente e vende quer na açao quer na comedia, aqui temos mais do primeiro do que do segundo. Pena ver uma actriz versatil como Harris num papel tao limitado como este. Os viloes nao tem espaço ja que as suas personagens sao ultrapassadas pelos monstros em si.
O melhor - Efeitos especiais de primeira linha
O pior - A forma como uma produçao deste calibre nao consegue dar qualquer elemento novo
Avaliação - C-
SObre o filme eu ja disse diversas vezes que prefiro The Rock na comedia do que nos filmes de açao pelo facto de usualmente estes serem vazios explorando apenas a questao fisica do actor ou por outro lado efeitos especiais de ponta das grandes produtoras. Este Rampage neste particular e mais do mesmo, um filme vazio, repetitivo em termos de ideias com efeitos especiais de ponta mas muito pobre em termos de argumento, originalidade e personagens.
ALias toda a intriga do filme parece copiada de outros filmes do mesmo genero, sem grandes promenores, sem qualquer trabalho sobre as personagens e sobre as suas motivações nem permitindo o desenvolvimento das mesmas ao longo da duração do filme. Parece apenas funcionar a ligação que se vai criando entre o monstro e o heroi, mais na logica de um filme juvenil do que propriamente um filme global, que acaba por nunca o conseguir ser, pelo menos de uma forma satisfatoria.
As menções ou curiosidades ao jogo ainda que sublimes acabam por ser a mais valia e dar algum valor nostalgico em termos de apontamentos a um filme de dinheiro facil, pouco trabalhado, pouco potenciado e acima de tudo que quase nunca parece utilizar a faceta mais comercial de The Rock ou seja a ligação entre ação e a comedia, ja que na maior parte do tempo o filme abandona o teor mais descontraido.
A historia fala de um desastre que acaba por transformar tres animais em criaturas quase indistrutiveis que coloca em causa a sobrevivencia da cidade de Chicago que fica nas mãos de um estudioso de primatas com a ligação proxima a um dos animais transormados e uma engenheira biologica que esteva na origem do problema.
E no argumento que o filme tem muito ou quase nenhum trabalho de casa, o filme nao tem personagens ou pelo menos nao as trabalha de forma nenhuma, nunca consegue utilizar humor quando nos parece que existe espaço para o mesmo, e tudo e demasiado previsivel do inicio ao fim.
Peyton e neste momento um tarefeiro de grandes produçoes de qualidade mediana de hollywood, consegue dar dimensao aos efeitos especiais sem nunca conseguir oferecer as obras qualquer assinatura e isso pode saber a pouco num realizador de muito dinheiro mas de pouco sucesso em seu nome proprio.
No cast The ROck e sempre convincente e vende quer na açao quer na comedia, aqui temos mais do primeiro do que do segundo. Pena ver uma actriz versatil como Harris num papel tao limitado como este. Os viloes nao tem espaço ja que as suas personagens sao ultrapassadas pelos monstros em si.
O melhor - Efeitos especiais de primeira linha
O pior - A forma como uma produçao deste calibre nao consegue dar qualquer elemento novo
Avaliação - C-
The Catcher Was a Spy
filmes sobre a segunda guerra mundial é quase como um vicio para as diferentes produçoes de hollywood em diversos niveis e escalas. Este ano com um elenco de primeira linha, mas com uma produçao mais secundaria surgiu este filme, um biopic sobre um ex jogador de basebol que se tornou espião em plena construçao atomica da segunda guerra mundial. Criticamente as coisas nao correram particularmente bem para o filme com avaliações demasiado medianas. Comercialmente a pouca divulgação do filme conduziu a que tudo fosse pouco explosivo e resultados muito modestos, principalmente tendo em conta o cast que o filme apresenta.
Sobre o filme em si nao existe grandes duvidas que a historia em si de Moe Berg daria certamente para um filme de primeira linha, o problema e que o filme nunca tem forma de se assumir desta forma e acaba por desaproveitar os diferentes vetores que a personagem lhe da, para nos dar uma construçao difusa, pouco trabalhada e mais que isso pouco intensa.
Começa logo na forma como nao trabalha o lado pessoal da personagem, a espaços temos um ou outro ponto relacionado com a sua indifinaçao sexual mas isto nunca e realmente tema no filme, quando num filme mais complexo e completo tal deveria ser um ponto que influenciava as vivencias diarias do filme. Em termos da espionagem em si parece tambem que o filme nunca consegue ter a intensidade para nos pregar a cadeira, e isso acaba por ser essencial no genero.
Ou seja um filme biopic sobre uma das personagens da segunda guerra mundial, numa segunda linha de cinema, um filme que nao consegue na sua produçao mas especialmente no seu argumento ganhar argumentos para voos mais elevados, acabando por se tornar quase de expressao insignificante.
A historia fala de Moe Berg, desde o momento em que o mesmo acaba por terminar a sua carreira como jogador profissional de basebol, ate a sua integraçao na armada americana onde acaba por assumir o papel de espiao.
Em termos de argumento parecem existir problemas claros. Numa personagem interessante o filme tem dificuldade em encontrar os equilibrios entre a vida pessoal e o lado historico da personagem, parecendo dois filmes diferentes sobre a mesma personagem. Tem ainda dificuldade em gerir bons ritmos emotivos.
Na realizaçao o trabalho a cargo do experiente Ben Lewin tem falta de rasgo, principalmente nas sequencias de guerra e acçao o filme e extremamente limitado fruto de uma produçao comedida, parece que o filme sofre em demasia estas restriçoes.
No cast parece-me obvio que Rudd funciona bem melhor em comedia do que em drama, sendo aqui a prova cabal desse facto. Num filme de uma personagem a intensidade poderia surgir da interpretação o que nunca acontece.
O melhor - A personagem da historia
O pior - O filme ter dificuldades em gerir o lado pessoal e o lado historico da mesma
Avaliação - C-
Sobre o filme em si nao existe grandes duvidas que a historia em si de Moe Berg daria certamente para um filme de primeira linha, o problema e que o filme nunca tem forma de se assumir desta forma e acaba por desaproveitar os diferentes vetores que a personagem lhe da, para nos dar uma construçao difusa, pouco trabalhada e mais que isso pouco intensa.
Começa logo na forma como nao trabalha o lado pessoal da personagem, a espaços temos um ou outro ponto relacionado com a sua indifinaçao sexual mas isto nunca e realmente tema no filme, quando num filme mais complexo e completo tal deveria ser um ponto que influenciava as vivencias diarias do filme. Em termos da espionagem em si parece tambem que o filme nunca consegue ter a intensidade para nos pregar a cadeira, e isso acaba por ser essencial no genero.
Ou seja um filme biopic sobre uma das personagens da segunda guerra mundial, numa segunda linha de cinema, um filme que nao consegue na sua produçao mas especialmente no seu argumento ganhar argumentos para voos mais elevados, acabando por se tornar quase de expressao insignificante.
A historia fala de Moe Berg, desde o momento em que o mesmo acaba por terminar a sua carreira como jogador profissional de basebol, ate a sua integraçao na armada americana onde acaba por assumir o papel de espiao.
Em termos de argumento parecem existir problemas claros. Numa personagem interessante o filme tem dificuldade em encontrar os equilibrios entre a vida pessoal e o lado historico da personagem, parecendo dois filmes diferentes sobre a mesma personagem. Tem ainda dificuldade em gerir bons ritmos emotivos.
Na realizaçao o trabalho a cargo do experiente Ben Lewin tem falta de rasgo, principalmente nas sequencias de guerra e acçao o filme e extremamente limitado fruto de uma produçao comedida, parece que o filme sofre em demasia estas restriçoes.
No cast parece-me obvio que Rudd funciona bem melhor em comedia do que em drama, sendo aqui a prova cabal desse facto. Num filme de uma personagem a intensidade poderia surgir da interpretação o que nunca acontece.
O melhor - A personagem da historia
O pior - O filme ter dificuldades em gerir o lado pessoal e o lado historico da mesma
Avaliação - C-
Saturday, July 07, 2018
Blockers
As comedias sexuais ganharam nos ultimos anos um total protagonismo, de tal forma que todos os anos pelo menos um desses filmes se torna na comedia sensação do ano. Este filme é mais um exemplo do genero, abordando neste caso a relaçao entre pais e filhos. Criticamente este filme conseguiu boas avaliações o que nem sempre e facil em comedias para o grande publico. Comercialmente mesmo longe de ser um sucesso total acabou por ter resultados consistentes principalmente se tivermos em conta a falta de um actor de primeira linha.e do
Eu confesso que o humor demasiado fisico ou explicito das comedias sexuais estão longe de ser o meu estilo de humor favorito. Este filme usa demasiado este genero e na minha opinião nem sempre consegue ser engraçado, pese embora existam alguns momentos onde o filme acaba por funcionar melhor em alguns momentos mais isolados. A ideia que fica e que o filme encontra de uma forma facil o papel de cada um em termos de humor e usa-o ate esgotar, sendo que nem sempre as coisas em termos humoristicos parecem funcionar.
Na historia de base nenhuma inovaçao o tipico filme de guerra de gerações e pais galinha, aqui a triplicar e com personagens algo variadas, mas que na essencia nada modifica quando comparado com outros filmes do genero, quer no desenvolvimento quer na perrogativa moral que acaba por assumir, e nesse particular este filme esta longe de ser diferenciador.
Ou seja uma comedia igual a muitas outras que consegue ter alguns momentos engraçados, sendo que na maior parte do tempo aposta no riso facil do grande publico com sequencias essencialmente fisicas e um humor atualmente tradicional, mas que esta longe de na minha opiniao ser o mais eficaz.
Em termos de historia temos tres pais que seguem a amizade das suas filhas desde pequena que acabam por ficar preocupados uma vez que descobrem que todas querem perder a virgindade na noite do baile de finalistas.
Em termos de argumento a base e repetitiva quando comparada com outros filmes com tematicas semelhantes. Parece sempre que em termos de humor nem sempre tenta usar as palavras com veiculo do mesmo optando essencialmente por sequencias mais graficas e isso acaba por tornar o argumento algo limitado.
Na realizaçao Kay Cannon tem aqui a sua estreia depois de estar na produção de alguns sucessos e principalmente de 30 rock. O filme tem basicamente nenhum risco ou nenhum trabalho de genese criativa sendo uma comedia realizada de forma tradicional.
No cast eu acho Mann uma actriz que funciona bem neste tipo de filmes, ao seu lado Cena tenta seguir os passos de The Rock apostando mais na comedia, mas parece qua ainda lhe falta carisma para funcionar em pleno.
O melhor - Alguns apontamentos de humor funcionam
O pior - OUtros nao
Avaliação -º C
Eu confesso que o humor demasiado fisico ou explicito das comedias sexuais estão longe de ser o meu estilo de humor favorito. Este filme usa demasiado este genero e na minha opinião nem sempre consegue ser engraçado, pese embora existam alguns momentos onde o filme acaba por funcionar melhor em alguns momentos mais isolados. A ideia que fica e que o filme encontra de uma forma facil o papel de cada um em termos de humor e usa-o ate esgotar, sendo que nem sempre as coisas em termos humoristicos parecem funcionar.
Na historia de base nenhuma inovaçao o tipico filme de guerra de gerações e pais galinha, aqui a triplicar e com personagens algo variadas, mas que na essencia nada modifica quando comparado com outros filmes do genero, quer no desenvolvimento quer na perrogativa moral que acaba por assumir, e nesse particular este filme esta longe de ser diferenciador.
Ou seja uma comedia igual a muitas outras que consegue ter alguns momentos engraçados, sendo que na maior parte do tempo aposta no riso facil do grande publico com sequencias essencialmente fisicas e um humor atualmente tradicional, mas que esta longe de na minha opiniao ser o mais eficaz.
Em termos de historia temos tres pais que seguem a amizade das suas filhas desde pequena que acabam por ficar preocupados uma vez que descobrem que todas querem perder a virgindade na noite do baile de finalistas.
Em termos de argumento a base e repetitiva quando comparada com outros filmes com tematicas semelhantes. Parece sempre que em termos de humor nem sempre tenta usar as palavras com veiculo do mesmo optando essencialmente por sequencias mais graficas e isso acaba por tornar o argumento algo limitado.
Na realizaçao Kay Cannon tem aqui a sua estreia depois de estar na produção de alguns sucessos e principalmente de 30 rock. O filme tem basicamente nenhum risco ou nenhum trabalho de genese criativa sendo uma comedia realizada de forma tradicional.
No cast eu acho Mann uma actriz que funciona bem neste tipo de filmes, ao seu lado Cena tenta seguir os passos de The Rock apostando mais na comedia, mas parece qua ainda lhe falta carisma para funcionar em pleno.
O melhor - Alguns apontamentos de humor funcionam
O pior - OUtros nao
Avaliação -º C
Friday, July 06, 2018
Gotti
John Travolta nos ultimos anos desapareceu da primeira linha colecionando filmes de uma serie secundaria, normalmente produçoes de baixo custo com pequenas e fugazes apariçoes em contexto mais conhecidos. Este filme foi um risco do acto num biopic dificil e mais que isso de alguem que nem sempre e facil de representar. Para azar de Travolta esta sua aposta acabou por falhar com avaliaçoes essencialmente negativas. Comercialmente para um filme com pouco mediatismo podemos dizer que o resultado foi positivo.
Sobre o filme podemos dizer que temos um biopic sobre a mafia italiana tradicional, quer na abordagem, quer no contexto e mesmo na caracterizaçao das personagens. O problema e que mesmo que a historia seja interessante o filme nunca a consegue potenciar, acabando o filme quase sempre ficar marcado pelo lado mais agressivo e frio do filme o que e pouco para um filme com estes pressupostos.
Outro dos problemas que o filme tem principalmente tendo em conta que na base e um filme de gangsters e a incapacidade de empregar ritmos elevados de colar o espetador a cadeira, num filme que tenta procorrer demasiadas relaçoes e principalmente as traiçoes e torna tudo muito confuso.
Mas outro dos problemas acaba por ser o "boneco" criado por Travolta repleto de maneirismos ainda para mais quando ocupa toda a duraçao do filme acaba por ser cansativo, num filme que tinha obviamente de ter bastante mais impacto do que uma narraçao simples e cinzenta de eventuais factos.
A historia fala-nos da ascençao de Gotti dentro da mafia italiana em Nova Iorque das suas relaçoes e principalmente da sua proximidade com o seu filho.
Em termos de argumento penso que o filme tenta ir a demasiados pontos ao mesmo tempo e acaba por ser uma confusao total no argumento nas passagens do argumento e acima de tudo no desenvolvimento dos personagens.
A realizaçao a cargo de kevin Connolly e simples uma abordagem tradicionalista com nova iorque como pano de fundo mas sem rasgo ou originalidade. Nao me parece que seja com este filme que a carreira cresça.
No cast o filme e dominado por um Travolta recheado de maneirismos pouco competente demasiado teatral e o filme sofre com isso, principalmente por ser um actor claramente baixo de forma e que todos percebem o seu atual momento.
O melhor - Gotti e um personagem interessante
O pior - Merecia um filme mais bem feito
Avaliação -D+
Sobre o filme podemos dizer que temos um biopic sobre a mafia italiana tradicional, quer na abordagem, quer no contexto e mesmo na caracterizaçao das personagens. O problema e que mesmo que a historia seja interessante o filme nunca a consegue potenciar, acabando o filme quase sempre ficar marcado pelo lado mais agressivo e frio do filme o que e pouco para um filme com estes pressupostos.
Outro dos problemas que o filme tem principalmente tendo em conta que na base e um filme de gangsters e a incapacidade de empregar ritmos elevados de colar o espetador a cadeira, num filme que tenta procorrer demasiadas relaçoes e principalmente as traiçoes e torna tudo muito confuso.
Mas outro dos problemas acaba por ser o "boneco" criado por Travolta repleto de maneirismos ainda para mais quando ocupa toda a duraçao do filme acaba por ser cansativo, num filme que tinha obviamente de ter bastante mais impacto do que uma narraçao simples e cinzenta de eventuais factos.
A historia fala-nos da ascençao de Gotti dentro da mafia italiana em Nova Iorque das suas relaçoes e principalmente da sua proximidade com o seu filho.
Em termos de argumento penso que o filme tenta ir a demasiados pontos ao mesmo tempo e acaba por ser uma confusao total no argumento nas passagens do argumento e acima de tudo no desenvolvimento dos personagens.
A realizaçao a cargo de kevin Connolly e simples uma abordagem tradicionalista com nova iorque como pano de fundo mas sem rasgo ou originalidade. Nao me parece que seja com este filme que a carreira cresça.
No cast o filme e dominado por um Travolta recheado de maneirismos pouco competente demasiado teatral e o filme sofre com isso, principalmente por ser um actor claramente baixo de forma e que todos percebem o seu atual momento.
O melhor - Gotti e um personagem interessante
O pior - Merecia um filme mais bem feito
Avaliação -D+
Monday, July 02, 2018
Kings
Daniel Craig e Halle Berry seriam facilmente protagonistas de um filme de primeira linha, dai que seja surpreendente o facto deste pequeno filme sobre a questão racial com esta dupla de atores ter estreado sem qualquer tipo de mediatismo, muito potenciado pelo facto do filme ter sido pessimamente recebido do ponto de vista critico, o que associado a pouca divulgação do filme resultou também num resultado comercial muito pouco interessante.
Existem realizadores que dedicam toda a sua carreira a abordar a questão racial não só em ficção mas muitas vezes com filmes com acontecimentos marcantes na luta, como é o caso deste filme com a famosa agressão policial a Rodney King. O filme acaba por isso por ser mais do mesmo, poucas personagens muita caracterizaçao social e um fim caótico num filme pequeno, direto mas ao qual falta elementos que o possam tornar maduro, parece sempre demasiado obcecado pelo caos mais que o explicar.
O filme funciona mais no retrato social da familia que espelha, o numero elevado de filhos, a dificuldade economica a necessidade de apoio constante de uns a outros parece-me o ponto onde o filme acaba por funcionar melhor, na sua base. Ou seja independentemente da raça a denuncia social parece-me o ponto em que o filme acaba por ser melhor traduzido.
Na questão racial o filme pouco mais do que explica o caos, dá-nos obviamente o lado mais agressivo dos confrontos, mas aqui por vezes tudo parece demasiado gratuito, demasiado colado à pressa as personagens, para nao falar da obtusa historia de amor que acaba mesmo por nunca funcionar.
A historia fala de uma familia com diversos menores em pleno confronto racial apos a agressão a King, e a forma como nas dificuldades esta familia tem de sobreviver naquele contexto social.
O filme tem um contexto social espelhado interessante mas fica-se por ai, nem sempre o aproveita da melhor maneira para fazer um filme adulto muito por culpa do pouco trabalho na caracterização de personagens quase sempre demasiado lineares.
Na realização Erguven é uma realizadora turca com algum sucesso naquele pais que tinha aqui o seu filme de maior dimensao e que acaba por falhar. O contexto social e racial ate parece-me ser bem criado com uma realizaçao tipica da epoca, mas falta rasgo que conduza o filme para patamares mais elevados.
No cast Barry funciona bem na forma de nos dar interpretaçoes familiares sofridas. Talvez demasiado colada ao seu papel mais conhecido e obvio que a actriz tem recursos para um filme como este. Já Craig sofre pela total inexistencia da sua personagem.
O melhor - O lado social
O pior - O lado racial
Avaliação - C
Existem realizadores que dedicam toda a sua carreira a abordar a questão racial não só em ficção mas muitas vezes com filmes com acontecimentos marcantes na luta, como é o caso deste filme com a famosa agressão policial a Rodney King. O filme acaba por isso por ser mais do mesmo, poucas personagens muita caracterizaçao social e um fim caótico num filme pequeno, direto mas ao qual falta elementos que o possam tornar maduro, parece sempre demasiado obcecado pelo caos mais que o explicar.
O filme funciona mais no retrato social da familia que espelha, o numero elevado de filhos, a dificuldade economica a necessidade de apoio constante de uns a outros parece-me o ponto onde o filme acaba por funcionar melhor, na sua base. Ou seja independentemente da raça a denuncia social parece-me o ponto em que o filme acaba por ser melhor traduzido.
Na questão racial o filme pouco mais do que explica o caos, dá-nos obviamente o lado mais agressivo dos confrontos, mas aqui por vezes tudo parece demasiado gratuito, demasiado colado à pressa as personagens, para nao falar da obtusa historia de amor que acaba mesmo por nunca funcionar.
A historia fala de uma familia com diversos menores em pleno confronto racial apos a agressão a King, e a forma como nas dificuldades esta familia tem de sobreviver naquele contexto social.
O filme tem um contexto social espelhado interessante mas fica-se por ai, nem sempre o aproveita da melhor maneira para fazer um filme adulto muito por culpa do pouco trabalho na caracterização de personagens quase sempre demasiado lineares.
Na realização Erguven é uma realizadora turca com algum sucesso naquele pais que tinha aqui o seu filme de maior dimensao e que acaba por falhar. O contexto social e racial ate parece-me ser bem criado com uma realizaçao tipica da epoca, mas falta rasgo que conduza o filme para patamares mais elevados.
No cast Barry funciona bem na forma de nos dar interpretaçoes familiares sofridas. Talvez demasiado colada ao seu papel mais conhecido e obvio que a actriz tem recursos para um filme como este. Já Craig sofre pela total inexistencia da sua personagem.
O melhor - O lado social
O pior - O lado racial
Avaliação - C
Sunday, July 01, 2018
Midnight Sun
Nicholas Sparks esta longe de ser uma figura consensual quer na literatura mas acima de tudo no cinema onde a maioria dos seus filmes acabou por fazer um genero pouco interessante e pouco amado, que preenche o espaço de mulheres emotivas. Pese embora este facto e indiscutivel que daqui surgiu um genero proprio que aos poucos acaba por ter a sua descendencia como este pequeno filme de adolescentes. O resultado do filme esteve longe do que os filmes do autor normalmente conseguem, pese embora tenha registado tambem um pouco valor critico, comercialmente ficou muito aquem do que Sparks in self consegue.
Sobre o filme podemos dizer que o filme tem todos ingredientes da historia de amor de domingo a tarde, principalmente os seus cliches sempre remetidos. Ou seja temos um filme sem personagens sem razão ou reações logicas que encaminha para o drama para fazer valer a paixao das personagens com o determinismo que Sparks sempre entrega aos seus filmes. Os dialogos entre as personagens parece escritos por uma adoescente de quinze anos apaixonada, alias como o filme todo.
Mas nao e apenas no dialogo que o filme nao funciona em termos musicais, essa faceta da-nos o estilo pop romantico da protagonista que torna tudo ainda mais lamechas ao ponto maximo, num filme que nunca consegue descontrair como por exemplo em muitos momentos a culpa e das estrelas consegue, ficando apenas com o seu lado dramatico e apaixonado que torna o filme num completo hino lamecha repetitivo.
Ou seja um filme de adolescentes igual a tantos outros que nao consegue potenciar qualquer um dos seus elementos especificos, que não consegue dar carisma aos seus protagonistas que nunca parecem sair de uma ma serie de adolescentes, por tudo isto o genero sparks continua a ser representado pelo seu lado pior.
A historia fala de uma jovem com uma condiçao medica que nao lhe permite apanhar a luz do sol, razão pela qual fica prisioneira em casa. A determinada altura acaba por se apaixonar e conhecer o seu vizinho de sempre que a vai querer viver o dia.
Em termos de argumento o cliche emotivo ao maximo, nao temos personagens, não temos razão, nao temos descontração, temos um filme para a lagrima facil a qualquer custo e isso nao e propriamente qualidade.
Na realização Speer ja vem de filmes romantico de adolescentes de baixa qualidade e aqui temos mais do mesmo, realizado de forma simples com primazia para os protagonistas em contacto, nada que potencie qualquer tipo de carreira.
No cast dois jovens, Thorne e conhecida pela carreira disney tem o papel tipico, com o lado musical da sua carreira, mas pouco ou nenhum carisma, o mais novo Schwarznegger e uma ausencia total de interpretaçao que apenas pode ser compreendido a sua presença no filme pela sua ascendencia
O melhor - Não e muito complexo
O pior - Nao tem nenhum elemento que seja minimamente diferenciador
Avaliação - D+
Sobre o filme podemos dizer que o filme tem todos ingredientes da historia de amor de domingo a tarde, principalmente os seus cliches sempre remetidos. Ou seja temos um filme sem personagens sem razão ou reações logicas que encaminha para o drama para fazer valer a paixao das personagens com o determinismo que Sparks sempre entrega aos seus filmes. Os dialogos entre as personagens parece escritos por uma adoescente de quinze anos apaixonada, alias como o filme todo.
Mas nao e apenas no dialogo que o filme nao funciona em termos musicais, essa faceta da-nos o estilo pop romantico da protagonista que torna tudo ainda mais lamechas ao ponto maximo, num filme que nunca consegue descontrair como por exemplo em muitos momentos a culpa e das estrelas consegue, ficando apenas com o seu lado dramatico e apaixonado que torna o filme num completo hino lamecha repetitivo.
Ou seja um filme de adolescentes igual a tantos outros que nao consegue potenciar qualquer um dos seus elementos especificos, que não consegue dar carisma aos seus protagonistas que nunca parecem sair de uma ma serie de adolescentes, por tudo isto o genero sparks continua a ser representado pelo seu lado pior.
A historia fala de uma jovem com uma condiçao medica que nao lhe permite apanhar a luz do sol, razão pela qual fica prisioneira em casa. A determinada altura acaba por se apaixonar e conhecer o seu vizinho de sempre que a vai querer viver o dia.
Em termos de argumento o cliche emotivo ao maximo, nao temos personagens, não temos razão, nao temos descontração, temos um filme para a lagrima facil a qualquer custo e isso nao e propriamente qualidade.
Na realização Speer ja vem de filmes romantico de adolescentes de baixa qualidade e aqui temos mais do mesmo, realizado de forma simples com primazia para os protagonistas em contacto, nada que potencie qualquer tipo de carreira.
No cast dois jovens, Thorne e conhecida pela carreira disney tem o papel tipico, com o lado musical da sua carreira, mas pouco ou nenhum carisma, o mais novo Schwarznegger e uma ausencia total de interpretaçao que apenas pode ser compreendido a sua presença no filme pela sua ascendencia
O melhor - Não e muito complexo
O pior - Nao tem nenhum elemento que seja minimamente diferenciador
Avaliação - D+
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