Tuesday, April 30, 2019

What Men Want

Alguns anos depois de Mel Gibson ter conseguido ler a mente das mulheres surgiu o efeito contrário nesta comedia desportiva simples. Com procedimentos conhecidos o filme acabou por estrear no sempre complicado mês de Fevereiro com avaliações criticas medianas. Em termos comerciais podemos dizer que o filme conseguiu resultados minimamente consistentes principalmente tendo em conta que não é um filme com grandes personagens de base.
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo tem uma estrutura simples, com base na personagem que tudo faz pela carreira sem escrupulos que se ve a alterar os seus procedimentos. parece-me claro que a ideia do filme é extremamente gasta e ja usada em filmes muito mais proveitosos do que este. Em termos de comedia romantica o filme funciona melhor, mas mesmo assim e pouco.
Fica a ideia que a repetiçao da base do filme de Gibson acaba por ser menos potenciado do que no filme de base, principalmente porque as personagens entram em cliche completo para funcionarem mais do ponto de vista humorístico o que nem sempre acontece, levando a que o filme seja na maior parte do tempo algo disparatado.
Assim, temos um filme de diversao rapida que tem alguns bons momentos principalmente na forma como cria e bem os momentos desportivos mas fica a ideia que no restante e o desgaste tipico de historias por diversas vezes utilizadas, e que em termos de humor esta longe de funcionar na sua plenitude.
A historia fala de uma agente desporitva inserida numa empresa de homens que tenta obter uma progressao na carreira graças a um aspirante a estrela da NBA com um pai super protetor. Tudo fica mais facil quando ganha a habilidade de perceber o que os homens pensam.
Em termos de argumento a ideia de base e semelhante a de outros filmes mas o objeto central e diferente e isso acaba por nao ser salutar para o filme porque nao aproveita o lado comico do filme que essa compente mais sexista poderia trazer.
Na realizaçao Shankman já foi um realizador em boa forma em termos de musicais que nos últimos tempos perdeu protagonismo caindo para as comédias mais simplistas que pouco ou nada necessitam dos seus requisitos como realizador.
No cast Henson tem ganho nos ultimos tempos alguma dimensao como atriz africo americana da moda no cinema de consumo rapido como a comedia e a açao aqui parece demasiado histerica na personagem não sendo o tipico filme que potencia estrelas.

O melhor - O mundo do desporto

O pior - O filme nao conseguir potenciar a sua graça ao maximo

Avaliação - C-

Monday, April 29, 2019

Cold Pursuit

Quando faltam algumas ideias ao cinema em massa de Hollywood e comum as produtoras apostarem em remakes de filmes de sucesso de paises mais pequenos, muitas vezes trazendo consigo os realizadores dos filmes originais. Este ano acabou por surgir este filme que base nordica, que acabou por conseguir criticas aceitaveis, principalmente tendo em conta que se trata de um filme de ação puro. Em termos comerciais Liam Neeson e os seus films de açao ja tiveram resultados mais consistentes.
Sobre o filme eu confesso estranhar bastante a forma como Liam Neeson a determinada altura geriu a sua carreira copiando insistentemente filmes com bases narrativas semelhantes e pouco mais. Este e mais um filme igual a muitos outros de vingança continua, e de morte atrás de morte, com pouco ou nenhum trabalho extra ou mesmo com qualquer argumento adjacente.
OU seja fica a ideia que de novo o filme so tem o seu contexto gelido que acaba por dar ao filme o lado claustrofobico que é um dos poucos apontamentos bem conseguidos do filme, ja que em tudo o resto o filme não tenta ir mais longe nas ligações, desenvolvimento das personagens nem tão pouco em surpreender o espetador na forma como tudo vai acabar.
No momento em que a Liam Neeson referiu ser o seu ultimo filme do genero  não deixa de ser sensato perceber que este estilo de filme com ele esgotou-se por completo e que me parece que o mesmo é notorio num remake de um filme mediocre europeu que na sua roupagem americana esteve longe de ficar melhor.
A historia fala de um individuo que ajuda a traçar caminhos na neve que ve o seu filho assassinado por um grupo de traficantes de droga, tendo desde então um unico objetivo o de vingar a morte assassinando todos os envolvidos na morte do seu filho.
Em termos de argumento estamos perante um conceito vazio, objetivo mas pouco trabalhado muito proximo daquilo que Neeson tem feito nos ultimos anos. Fica a ideia que o filme nunca quer ou melhor nunca consegue surpreender em nenhum dos seus parametros.
Na realizaçao Moland repete o cargo atras da camara do filme original, sentido-se a vontade no trabalho do lado gélido do filme mas incapaz por outro lado de lhe dar qualquer outro tipo de input que o diferencie dos filmes mais basicos de açao norte americano.
No cast Neeson nesta repetiçao constante de papeis acabou por esvaziar uma carreira com alguns bons filmes, neste registo monocordico e repetitivo já cansativo pouco ou nada coloca em pratica das suas potencialidades dramaticas. O filme nao tem outras personagens de relevo.

O melhor - O ambiente gélido do filme.

O pior - A pobreza narrativa do filme


Avaliação - C-

Thursday, April 25, 2019

High Life

Estreado em pequenos festivais no final do ano de 2018 este intimista filme tentou nos mesmos acolher uma unanimidade que fizessem dele o objeto estranho na temporada de premios. Contudo o seu lado estranho e quase incompreensivel so chegou a alguma parte da critica os quais avaliaram o filme positivamente mas insuficiente para servir de rampa de lançamento. Em termos comerciais o filme so em meados de 2019 teve a luz do dia, com resultados insuficientes para ter um brilho proprio.
Sobre o filme cada vez mais a critica e o cinema principalmente independente preferem filmes intimistas no espaço que sejam mais que tudo uma reflexao sobre a existencia, podemos dizer que este filme tem um pouco de tudo isto, ou seja uma reflexao em diferentes espaços temporais que reune o lado exprimental da ciencia com o lado mais humano.
Se o filme pode ser ambicioso na forma como e montado parece-me claro que a forma como e dividido e misturado temporalmente torna tudo tao confuso que o torna quase imcompreensivel nos seus propositos, fica apenas a ideia da eternidade, do efemero das relaçoes e muito pouco mais num filme que tem bons momentos produtivos mas em termos historicos acaba por nao concretizar qualquer permissa.
Fica a ideia de um filme ideologico que se perde na sua irreverencia e no seu lado metafisico, num filme que se torna numa mistura pouco apetecivel de assuntos nao entrando nenhum deles no plano central do conflito pelo que o filme em si acaba por ser aborrecido e adormecido, num ritmo lento que nunca permite minimamente que as personagens funcionem
A historia fala de um pai e de uma filha num espaço, que mais nao sao do que os ultimos sobreviventes de uma experiencia cientifica cujo objetivo e testar pessoas no desconhecido.
Em termos de argumento temos um filme com uma base ideologica e filosofica que poderia dar um bom filme mas um filme que nunca se concretiza nos seus propositos acabando por a historia de base nunca existir.
Na realizaçao Claire Denis e um experiente realizadora aperciada pela critica mais diferenciadora. Aqui tem bons momentos de realização na forma como capta o lado mais obsessivo e agressivo das personagens mas o filme nao tem o fio condutor que o poderia levar para um nivel mais consensual.
No cast Patterson tem tentado conquistar um lugar no cinema independente depois do sucesso comercial que teve nos primeiros anos de carreira. Aqui tem risco mas a personagem nao cresce no filme, melhor Binoche com a intensidade tipica que da aos seus papeis.

O melhor - Alguns momentos de realizaçao

O pior - O filme ser adoermecido e impossivel de compreender a sua base

Avaliação - C-

Tuesday, April 23, 2019

Someone Great

Num ano que tem sido de muito movimento pela Netflix para alem dos filmes com grandes atores e realizadores tem surgido outros projetos de dimensoes mais pequenas que abraçam os diferentes generos. Estre esses filmes surgiu esta comedia romantica sobre amores fortes. Em termos de critica o filme passou com nota positiva ainda que nao entusiasmante em termos comerciais tudo leva a querer que a produtora tera outros filmes bem mais rentaveis.
SObre o filme desde logo podemos dizer que mais que uma comedia romantica e uma comedia no feminino sobre a ligaçao da amizade entre as mulheres nos momentos em que o amor com o sexo oposto falha. E nisso o filme tem alguns cliches deste tipo de filmes que sinceramente está longe de ser do meu agrado como o demasiado movimento histerico das personagens ou mais que isso a dificuldade de ter um humor generalizado.
Dai que me surpreenda que uma comedia que nunca tem grança e mais que isso que nao sua base nunca consiga ser romantica consiga sair positivamente das avaliações. ALias o filme a determinada altura torna-se numa sequencia repetitiva de cenas sobre ligaçao entre as personagens femininas e uma ligaçao estranhissima ao passado que se torna aborrecido mesmo com uma duraçao pequena.
Por tudo isto estou longe de achar que esta comedia romantica funcione muito no seguimento de outros projetos menores da Netflix que na maioria dos casos tem tido alguma dificuldade em se assumir nos diferentes generos independentemente dos realizadores e argumentistas e atores que contratem.
O filme fala de uma jovem que acaba o seu relacionamentos de anos para abraçar um projeto de carreira unindo-se as suas melhores amigas de sempre de forma a tentar ultrapassar o coraçao partido provocado pela perda.
Em termos de argumento parece-me faltar algum norte ao filme principalmente em termos ideologicos e para onde o filme quer ir. Nao e forte em personagens e muito menos em humor nunca conseguindo na verdade ser minimanente engraçado.
Na realizaçao Jennifer Kaytin RObinson tem aqui a sua estreia na realizaçao de uma forma simples, sem grandes truques com um estilo de realizaçao tipica de comedia, ficando a sensaçao que por vezes o filme nao quer ir mais longe do que o convencional.
Nos ultimos tempos Gina Rodrigues tem assumido uma posiçao de destaque nao so na comedia mas na açao e sinceramente parece-me faltar alguns elementos e carisma para tanto momento de antena. Aqui o filme nada exige nem dela nem de ninguem no cast

O melhor - O filme tenta em algum momentos ser denso na historia de amor central

O pior - Mas nunca concretiza na realidade

Avaliação - C-

Monday, April 22, 2019

The Upside

Oito anos depois de Amigos Improvaveis se ter tornado num dos maiores sucessos de sempre do cinema frances, Hollywood nao esperou muito tempo para fazer a adaptaçao da historia, embora nos pareça desde logo que o fez cedo de mais ja que o filme original tornou-se num sucesso iconico em todo o mundo. Esta abordagem realizada por Neil Burger teve algumas dificuldades na distribuição tendo estado quase ano e meio na prateleira, tendo a luz do dia no sempre cinzento mes de Janeiro. Criticamente o filme nao foi brilhante com avaliaçoes essencialmente medianas com tendor negativo. Comercialmente o mes de Janeiro nunca foi propicio para grande sucessos e este tambem nao o foi.
Eu confesso que quando o cast do filme foi lançado a expetativa foi elevada porque me parecia que a historia poderia ter uma abordagem mais descontraida e mais comica que lhe desse uma roupagem diferente do primeiro filme que para mim e excelente. Pois bem o filme tenta dar essa roupagem mas tem medo de quebrar as raizes do primeiro filme e isso acaba por condicionar o resultado final do filme, primeiro porque nao tem nunca o peso emotivo e a quimica entre as personagens do primeiro filme e por outro lado humoristicamente nunca consegue ser minimanente significativo.
POr tudo isto parece que e claro que este remake surge muito cedo e ainda para mais de um filme que funcionou na plenitude em todas as suas escolhas traçando de imediato um caminho que seria dificil de ter sucesso. Eu ate acho que principalmente a quimica do duo de interpretes com Kidman funcione, que Hart e  uma boa escolha, mas o filme parece-me assumidamente modesto nos seus pressupostos e isso limita o seu resultado.
Fica a ideia que uma historia interessante e bonita sé-lo-a sempre mas em roupagens diferentes e esta historia ficara sempre associada ao primeiro filme em todos os niveis, sendo este a homenagem de hollywood e pouco mais ao que de bem se faz noutros paises.
A historia fala de um rico paraplegico que contrata para seu assistente um ex condenado desligado de vida a quem acaba por se unir em muito mais que uma relação profissional.
Em termos de guiao o filme segue a historia do filme base com algumas alterações, fica a ideia que o filme tem medo de desvirtuar o primeiro filme arriscando num humor mais atual e mais forte no filme, e isso acaba por tirar o impacto emotivo que o primeiro filme tem ao ser mais centrado na emoçao em si.
Neil Burger e um realizador que ja teve mais destaque em Hollywood e ja esteve mais perto do Olimpo. Nos ultimos tempos tornou-se num simples tarefeiro e neste filme essa e a unica posiçao que asssume, numa realizaçao simplista e familiar.
O cast do filme poderia transformar-se facilmente num filme de Kevin Hart mas nao o faz, temos um comediante mais sereno, ainda que no seu registo humoristico habitual. Cranston e uma escolha simples que funcione embora me pareça que seja o seu papel que e menos trabalhado neste filme em termos de comparaçao com o primeiro filme.

O melhor - A historia e interessante.

O pior - Muito pior que o primeiro filme

Avaliação - C

Sunday, April 21, 2019

Under the Silver Lake

Surpreendentemente presente na seleçao oficial do ultimo festival de Cannes este irreverente filme não conseguiu sair da competiçao fortalecido, devido ao facto de ter obtido diversas criticas misturadas que valorizavam a irreverencia, as caracteristicas tecnicas e a interpretaçao de Garfield mas saiam confusos de tudo o que o filme dava. Talvez por isso o filme apenas um ano depois estreiou em alguns cinemas nos EUA e com resultados curtos, mas tambem me parece que este nunca quis ser um filme de multidoes.
Lynch seria uma questão de tempo ate ter os seus discipulos assumidos, No passado já tivemos Richard Kelly e agora temos David Robert Mitchell um filme que nos tras uma personagem num contexto mas que depois apenas se limita a colar sequencias sem grande logica numa confusao nao só de intriga mas acima de tudo conceptual que ao longo de duas horas nos vai completamente saturando com algo sem congruencia e que nos parece apenas querer ser uma opera de sentidos e poucos mais.
Podemos valorizar a irreverencia por si so, mesmo quando ela como no caso deste filme nada significa temos uma curiosidades uns seres estranhos e um Garfield bem diferente daquilo que costumamos ver, mas no final olhamos incredulos para a forma como gastamos duas horas num filme sem bussula, sem mensagem e sem qualquer significado e quando e assim sobra uma rebeldia mais que vazia neste fillme.
Nao sou nem nunca vou ser adepto do sem sentido seja ele de que forma for, e este filme nao sem um sentido definido, temos alguns toques musicais, alguma satira a procura do sucesso em Hollywood mas parece claro que esses ingrdientes sao misturados numa maquina que nao funciona e que torna o resultado final muito dificil de ingerir.
A historia e dificil de definir, podemos dizer que um isolado e estranho individuo acaba por conhecer uma misteriosa mulher na piscina da sua residencia a qual desaparece, tentando depois perceber o que teve na origem de tal desaparecimento.
O argumento e um absurdo sem sentido do primeiro ao ultimo momento, ate podera ter a espaços algumas sequencias isoladas que funcionam mas como um todo e um exercicio de rebeldia facil porque na realidade nunca tenta ser algo funcional.
Na realizaçao David Robert Mitchell que conseguiu ser valorizado em It Follows tem aqui um filme que ate consegue ter alguns bons apontamentos de realizaçao que e totalmente esquecido por um argumento completamente inexistente como um tronco comum. Nao e um estilo de cinema que apercie
No cast e claro que Garfield esta diferente, mais corajoso nos papeis, mesmo que por vezes a sua personagem canse pela sua forma repetida de estar no filme. Mas nao e propriamente em filmes como este que os interpretes conseguem dar passos para outro tipo de cinema.

O melhor - Alguns aspetos de realizaçao.

O pior - A forma como o argumento nunca tenta ter minimo sentido mesmo na sua rebeldia

Avaliação - D

Saturday, April 20, 2019

Miss Bala

Cada vez mais para alem de filmes para a população afro americana tem surgido filmes baseados na populaçao hispanica cada vez em maior numero nos EUA. Este ano surgiu este filme sobre uma possivel heroina improvavel de açao em pleno clima de luta contra os narcotraficantes. Este simples filme de açao teve longe do sucesso critico com avaliações essencialmente fracas sendo que comercialmente esperar-se-ia mais de um filme tao dedicado a uma população tao definida.
Sobre o filme temos o tipico filme de serie B de alguem que e apanhado no meio de uma guerrilha de quarteis e que acaba por ter de lutar pela sobrevivencia sua e dos seus. O filme nisto é pouco trabalhado ou quase nada em termos de personagens, tentando apenas a criaçao de um contexto limite para a sua personagem. Fica a ideia que o filme e demasiado pequeno e que fosse noutra populaçao provavelmente teriamos um filme diretamente lançado para aluguer ja que nas suas componentes nunca consegue ser minimamente competente.
MEsmo em termos de dimensão de açao, para alem de algum lado pesado da forma fria com que as personagens sao executadas temos muito pouco, alias o filme permite que personagens vao entrando e saindo sem percebermos bem de onde vem e para onde vao, sendo que isso acaba mesmo por ser presente nos viloes do filme. Fica a ideia que a determinada altura o filme quer transformar a personagem central numa heroina de açao cuja base nao existe.
Ou seja um mediocre filme de açao, com o tema dos carteis de droga muito na moda e pouco mais, fica a ideia que a tentativa de transformar Rodriguez numa heroina de cinema nao tem grandes pernas para a andar e o filme demonstra bem isso.
O filme fala de uma maquilhadora que se desloca a sua terra de origem para auxiliar uma sua amiga numa competiçao de beleza mas que de repente se ve no meio de uma luta entre carteis de droga em busca da sua sobrevivencia.
O argumento do filme e em todos os niveis limitados, fica a ideia que o filme não tem condimentos para a distribuiçao que teve, nao sendo mais do um filme de aluguer completamente talhado para esse regime que se ve com uma dimensao que o filme nao tem na historia nas personagens e nos dialogos.
Na realização Hardwicke e uma realizadora que começou bem, que teve o seu sucesso maior no primeiro episodio de Twilight mas que depois perdeu grande parte do protagonimos ganho e acabou por ir ter a filmes de menor dimensao, sendo que este e apenas mais uma de uma carreira a perder tamanho.
No cast Rodriguez e uma figura dos hispanicos nos EUA que aqui vale mais por isso do que propriamente como uma heroina de açao, fica a ideia que o filme exigia mais fisico mais espirito de corpo, num filme completamente baseado numa personagem.

O melhor - A forma como demonstra o lado frio das execuçoes

O pior - O filme nao consegue ter qualquer impacto em nenhuma das suas componentes

Avaliação - D+

Tuesday, April 16, 2019

Her Smell

O universo do sucesso da musica e enigmaico para aqueles que gostam de musica e tem os seus idolos em algumas bandas. Os biopics serviram sempre para nos dar um pouco sobre o atras do palco dessas personalidades mas o facto de estarem presos a uma figura real pode limitar onde os filmes chegam. Nos ultimos tempos temos assistido a obras de ficcção com essa tematica. No espirito Indie o ano passado surgiu este filme em festivais menores que foi recebido pela critica de uma forma moderadamente positiva ainda que comercialmente o filme nao tenha obtido grande repercurssão.
A extravagancia do indie nos filmes unidos aos excessos de uma estrela de punk rock so poderia dar num filme confuso, quebrado em dois segmentos, um primeiro dos excessos que se torna repetitivo e extremamente longo o que acaba por ser aborrecido principalmente na forma como o espetador rapidamente perde paciencia com a personagem central. O filme passa quase duas horas sem trabalhar os conflitos e as personagens limitando-se a irreverencia da personagem central.
O segundo segmento o do reencontro parece-me mais bem conseguido, ainda que com demasiados cliches emocionais o que é certo e que devolve o filme a alguma logica e dá-nos o melhor momento do filme concretamente na interpretaçao de Heaven de Brian Adams ao piano. na parte final temos a tipica homenagem, embora realmente o filme nunca nos de a base da personagem.
Ou seja um filme que perde demasiado tempo na excentricidade e nem sempre consegue criar a intriga entre as personagens mesmo nas dinamicas de grupo para sustentar um filme com mais de duas horas, e que no final depois de muitas voltas demonstra tem o principio similiar a muitos outros filmes do genero.
A historia fala da lider de uma banda de punk rock, numa espirar destrutiva pessoal e criativa que conduz ao rompimento do grupo, e o reaparecimento de um novo grupo para as subsitituir.
Em termos de argumento o filme e claramente dividido em duas fases, uma primeira excentrica, quase sem argumento onde parece que o filme quer apenas chocar na irreverencia da personagem. num segundo momento o filme volta a terra para ser uma homenagem a banda e ao lado emocional da mesma.
Na realizaçao Alex Ross Pery e um realizador tipico de filmes independentes que acaba por ser mais funcional na irreverencia fora do palco do que nas sequencias ditas musicais onde parece nunca dar o tamanho que a banda quer ter. E um realizador com carreira no indie que tera de dar um salto para ser significativo.
No cast Moss nos ultimos tempos tem ganho na 7 arte um espaço ja conquistado na televisao. Fica a ideia que aqui temos um papel exigente principalmente fisicamente e que funciona principalmente nas diferenças entre segmentos. Nos secundarios o filme nao da grande espaço porque e pensado na personagem central.

O melhor - O momento musical mae filha.

O pior - A forma como a primeira parte torna-se circular e sem sentido

Avaliação - C-

Monday, April 15, 2019

Mary Magdalene

Quando este projeto foi lançado o carimbo de oscarizavel foi imdiatamente colocado, principalmente por nos trazer um realizador cujo filme anterior tinha obtido grande reconhecimento critico, um elenco de primeira linha, e por fim Weinstein na produçao o que usualmente era sinonimo de luta pelos premios. Contudo depois da crise de Weinstein, e principalmente depois dos primeiros screener test terem demonstrado que o publico esteve longe de aplaudir esta obra, a mesma acabou por ser um ano atrasada e renegociada com outra distribuidora. O resultado comercial foi um desastre e este filme ficara associado a um dos piores despredicios de atores dos ultimos anos.
Fazer filmes biblicos na autalidade parece-me mais que tudo um despredicio de tempo ja que tudo o que havia para relatar ja foi contado, pode-se dar focos diferentes nas personagens, pode-se mesmo dar uma roupagem estetica diferente mas parece-me claro que no final e tudo mais do mesmo,  e este filme acaba por perder por ser essencialmente mais disso.
O que sobre para diferenciar os filmes acabam por ser os seus interpretes e parece-me que aqui o filme pese embora escolha actores de primeira linha, o resultado não é o melhor, dá-nos as personagens um peso de amargura demasiado grande para as convicções catolicas, o que torna o filme demasiado negro o que poderia ser um exercicio de estetica mas que acaba por nem sempre funcionar.
Ou seja fica ou resta a historia emblematica para os cristãos, desta vez com atores de primeira linha, que não deixa esmurecera fé e as historias biblicas. Fica também a ideia que o proprio filme quando se desenvolve percebe que não vai conseguir marcar a diferença e acaba por aceitar a sua condição de mais do mesmo.
A historia tenta nos dar a vida de Maria Madalena e a forma como a mesma seguiu as pisadas de Jesus Cristo para se tornar num dos seus apostolos. Uma parte da biblia que por vezes tem diferentes leituras, aqui numa forma mais digna para tal personagem.
O argumento inicia numa personagem mas com o passar do tempo acaba por se tornar mais do mesmo, no que diz respeito a historia de Jesus Cristo, dando uma das versões de Maria Madalena, a mais simpática. Nos filmes bíblicos parece sempre existir algum medo de arriscar nas personagens o que dificuldade a evolução destes filmes para além do esperado.
Em termos de realização Garth Davis teve em Lion um filme que o potenciou principalmente pelo sucesso imediato que o filme se tornou, mas que aqui não deu seguimento num filme pesado, nem sempre tecnicamente bonito e numa abordagem tao simplista para o cast e pessoas em questão.
No que diz respeito ao cast, de um ponto de vista de qualidades de atores, dificilmente poderia existir um elenco tão recheado a diversos niveis. O problema e que os actores e principalmente Pheonix nos da um Jesus Cristo demasiado proximo do seu estilo como actor do que o contrário o que não posso considerar desde logo um aspeto positivo. Melhor sem duvida Mara e Eijifor.

O melhor - A qualidade do cast.

O pior - A forma como filme percebendo que não vai trazer nada de novo a historia se limita ao conhecido

Avaliação - D+

Saturday, April 13, 2019

Shazam!

A DC tinha este ano um trunfo ao seu alcance que foi o seu mais inconvencional super heroi, alguem que se tranforma em todos os super poderes com uma palavra magica. As melhores expetativas de um filme juvenil comico rapidamente se perceberam que iria funcionar com criticas essencialmente positivas e mesmo a falta de figuras de primeira linha acabaram por nao ser problerema do ponto de vista comercial já que Shazam ja vai proximo dos 200 milhoes em termos mundiais.
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo tem um registo juvenil interessante, num filme pensado para essas idades, com um estilo narrativo simplista, com um humor proximo de toda a gente quase familiar, uns bons efeitos especiais. Mesmo com estes valores e um filme com alguns defeitos principalmente na sua fase inicial, demora a pegar quer em termos da historia mais principalmente em termos de humor, mas tambem no seu final, onde o filme parece falhar na forma como torna a sua sequencia final demasiado longa.
Mesmo assim tendo em conta a complexidade exagerada de muitos dos filmes de super heroi, principalmente como filme de entertenimento parece que o filme funciona bem com um tom juvenil que muitas vezes nao tem sido encontrado nos super herois. O lado mais satirico do filme e principalmente o seu final onde consegue ir buscar algumas das referencias da produtora que tem aqui um dos seus filmes razoaveis.
Ou seja um filme de super herois, simplista, para toda a familia, com um humor juvenil interessante que acaba por encontrar o ritmo interessante. E certo que nao pode ser levado a serio como a maioria dos filmes de super herois que temos perante nos, mas fica a ideia que alguma originalidade esta bempatente neste registo.
A historia fala de um jovem orfão, que e inserido numa familia de acolhimento quando descobre que tem um novo poder o de se transformar num super heroi so com a utilizaçao de uma unica palavra.
EM termos de argumento a base da historia deste super heroi esta longe de ser mais inovadora ou diferente mas ao tornar-se num filme familiar para toda a familia e com um humor presente acaba por fazer a ideia ainda que absurda funcionar comercialmente.
Na realizaçao tivemos Sandberg um realizador proximo dos filmes de terror que aqui tem um filme de grande produçao que nao sendo uma abordagem de realizaçao diferenciadora acaba por ser competente na utilizaçao dos meios elevados a seu dispor. Pode ser a passagem para um cinema mais eficiente.
No cast Levy nao e uma figura principal do cinema dai que a sua aposta para liderar este cast tinha algum risco. Funciona principalmente em termos humoristico, dando aos mais novos o lado mais interpretativo onde alguns funcionam melhor que outros. Quanto a Strong como vilão confesso que acho-o com mais caracteristicas para outro tipo de registo.

O melhor - A forma familiar do filme.

O pior - O inicio e demasiado lento

Avaliação - B-

Friday, April 12, 2019

The Silence

Num ano em que a Netflix tem lançado as suas apostas a um ritmo alucinante surgiu mais uma aposta de terror, num filme proximo daquilo que foi The Quiet Ones, trazendo para as longas metragens uma das figuras da produtora com a sua nova serie Sabrina. Este filme de terror pese embora tenha uma premissa que recentemente resultou não foi propriamente o filme mais bem amado do ano com criticas negativas e mesmo em termos comerciais não será certamente dos produtos mais funcionais da Netflix.
Sobre o filme o silencio e o terror são muitas vezes dois aliados de luxo para fazer filmes resultarem principalmente no que diz respeito ao impacto que as sequencias a determinada altura conseguem ter. Isso foi muito potenciado por The Quiet Ones que acaba por ter aqui a sua versão pobre e remisturada de generos que nunca consegue funcionar em nenhum deles.
COmeça pelos seres, uma especie de morcegos sanguinarios, que são construidos como se passaros se tratassem e que parece uma homenagem sem sabor aquilo que Hitchkock fez com os seus passaros. Depois o lado silencioso, ao obter uma personagem surda o filme nunca consegue utilizar a mesma com qualidade, ja que esta fala perfeitamente e mesmo a ouvir parece nunca ter dificuldades em comunicar o que nos parece a todos os niveis mal trabalhado no filme.
E por fim o desvio que o filme acaba por fazer trazendo-nos um outro obstáculo a familia central que surge do nada, com convicções e ideologias que nada trazem de diferente ao filme a nao ser desviar de um formato que ja era um dado adquirido tornando tudo ainda mais confuso e desolador.
Por tudo isto temos um curto e fraco filme de terror, que não consegue assustar, não consegue ter logica e mais que isso nao consegue ter impacto.
A historia fala de uma familia que tenta sobreviver a uma praga de una animais que mais nao sao do que uma especie de morcegos sanguinarios que vao por em causa a sobrevivencia dos seres humanos, e que se movimentao de acordo com o som.
Em termos de argumento temos uma manta de retalhos e homenagem a filmes de terror do passado e do presente, e que acaba na sua essencia por resultar num vazio ideologico, de argumento e de persoangens. A coesao central do filme e um desastre do primeiro ao ultimo minuto.
Na realizaçao John Leonetti e conhecido pela colaboração com James Wang e principalmente por ter assumido a direção do primeiro Anabelle, neste filme não consegue imprimir ao filme qualquer assinatura propria, qualquer linha de qualidade ou qualquer detalhe que ultrapasse as deficiencias do filme em termos de argumento. O terror e terreno para realizadores de segundo plano, e leonetti para ja aponta para essa fasquia.
No cast podemos dizer que Tucci embora me pareça na melhor fase da carreira, arriscando diversos generos tem uma personagem demasiado presa a cliches. A seu lado uma jovem Shipka parece ter alguma presença mas a sua personagem carece de lógica de funcionamento.

O melhor - A curta duração

O pior - A conjugação fraca de diversos fillmes.

Avaliação - D

Sunday, April 07, 2019

Unicorn Store

Existem filmes que mesmo depois de produzidos esperam meses e anos a espera do seu lançamento, foi isso que aconteceu com este filme que marca a estreia de Brie Larson como realizadora, sendo que a Netflix aproveitou o sucesso comercial de Captain Marvel para apostar no sucesso instantaneo da atriz. Pese embora este facto criticamente o filme teve longe do sucesso com avaliações marcadamente negativas.
Sobre o filme podemos dizer que a historia de base e um pouco paralela demais para nos conseguirmos integrar perfeitamente o espirito do filme, uma especie de peter pan ideologico mas que no filme nos leva para uma confusao de realidades que elas proprias acabam por tornar o filme confuso e pouco objetivo, o que o torna em quase a maior parte da sua duraçao algo absurdo.
Mesmo em termos de personagens num filme que e maioritariamente dependente da personagem central parece-me obvio que esta deveria nao apenas ser melhor caracterizada mas acima de tudo melhor trabalhada nas diferentes sequencias do filme, e dificil ligar-nos empaticamente a personagems e parece-me que o funcionamento do filme em termos de empatica com o espetador depende em exclusivo deste ponto.
Percebemos assim como e que um filme com uma atriz com grande valor mediatico acabe por passar indiferente e diretamente para uma aplicaçao de streaming porque a historia nunca funciona nos seus pressupostos nao conseguindo ser importante na mensagem e pior que isso engraçada no seu absurdo.
A historia fala de uma jovem adulta que nao quer crescer prendendo-se aos desejos da infancia, ate ao momento em que conhece um excentrico individuo que lhe da a oportunidade de ter um inocornio.
O argumento podera ate uma determinada altura ter algum valor em termos metaforicos, mas que depois nao concretiza objetivamente as suas permissas. O filme falha na personagem central algo pobre e no estilo com pouco humor que o filme tem
Larson estreia-se aqui na realizaçao com um trabalho simples familiar, muito comum em entreias de realizadores em projetos mais pequneos. Nao sabemos se esta carreira vai ter continuidade mas sabemos que como actriz Larson esta no maximo em termos de mediatismo.
No cast o filme nao exige propriamente muitos dos seus interpretes, Larson tem um lado absurdo que me parece funcionar pior do que os dramas mais intensods e Jackson sempre com a excentricidade e pouco mais num filme que tambem nao passa dessa requesito.

O melhor - Podia ter uma mensagem importante.

O pior - O filme torna-se absurdo de uma forma negativa

Avaliação- - D+

Glass

Depois do final de Split em que fomos informados que estavamos nada mais nada menos no mundo de Unbreackable um dos maiores sucessos de M Night SHylaman que se esperava pela sequencia que iria juntar todas as persnagens de um e outro filme. Muitos estranharam desde logo que esta aposta tivesse sido lançada em Janeiro uma antitese total dos filmes que querem ser um sucesso comercial imediato. Mas o problema do filme foi mais critico ao contrario dos dois filmes de base criticamente as coisas nao correram bem ao filme com avaliações essencialmente medianas com pendor negativo. Pese embora tal facto os fas dos dois filmes disseram presente e o filme principalmmente para Janeiro teve resultados de primeira linha.
SObre o filme eu confesso que gostei de Unbreackable mas nao fui tao adepto de Split, e eis que este me parece ir mais de encontro ao segundo do que ao primeiro, chegando mesmo a piorar aquilo que este filme ja tinha sido, num confuso mix de personagens mas que na essencia acaba por nao aproveitar quase nunca nenhum ponto de uma delas. O enigma do primeiro filme quase desaparece e so no final temos um pouco esse aroma ainda que superficial.
No que diz respeito a mais valia de Split tambem aqui as personagens dentro da mesma aparecem so por breves segundos acabando por ser uma confusao total ate para o proprio espetador, esta ansia de trazer tudo num nivel mais sublinhado acaba por comprometer com lógica e mais que isso com intensidade uma historia de base que ja de si estava longe de ser brilhante,
Ou seja uma mistura de personagens que fica quase por esse efeito, ja que nada traz de particular interessante a qualquer uma delas, numa historia de base limitada, pouco trabalhada, que nao surpreende e que fica a ideia que mais que tudo Shylaman enquanto argumentista ja teve bem mais perto do sucesso do que fez nesta desilusão sob a forma de Glass.
A historia segue o final de Split, ate ao momento em que os tres personagens centrais e com super poderes desta historia se juntam numa instituiçao mental preparados para o confronto final, enquando uma medida tenta induzir nos mesmos que estes sao pessoas comuns.
Em termos de argumento o filme nao funciona, mesmo com uma base aceitavel, principalmente do filme de 2000 o filme é confuso, e um filme que quer tocar em tudo dos filmes de base e acaba por ser confuso, pouco diretivo e de pouco impacto. Outras das marcas de SHylaman que sao os twist finais acabam por ser pouco ou nada trabalhados.
Shylaman sempre surpreendeu mais como argumentista do que como realizador, aqui o filme ate arrisca no estilo mas fica a ideia que isso nao potencia em nada a obra, de um realizador cuja carreira ficou longe do brilhantismo que se esperou depois do sucesso de sexto sentido. Este e mais uma obra menos positiva da sua carreira que contudo tem bem pior.
Por fim o cast, podemos dizer que Mccavoy tem aqui o seu filme, toda a dificuldade das diferentes personagens dentro da mesma permitem como Split ja tinha permitido vermos um Mccvoy diferente intensod e multifacetado. As personagens de Willis e L Jackson ficam longe do tempo do primeiro filme.

O melhor - E sempre bom ver personagens que filmes que gostamos reaparecerem

O pior - O filme nao consegue utilizar com efetividade a ideia do projeto

Avaliação - C-

Tuesday, April 02, 2019

On the Basis of Sex

Com as recentes polemicas e debates sobre a igualdade de genero que esteve bem presente em hollywood nos ultimos anos uma personagem relacionado com o direito obteve alguma atenção quer em termos de documentarios quer neste seu biopic. Falo da advogada Ruth Ginbsburg, que teve este filme que durante os primeiros meses era considerado como um claro oscar contender, mas que no final ficou pelo caminho muito devido a criticas demasiado medianas para esta ambição. Comercialmente mesmo sem o carimbo de oscarizavel as coisas acabaram por ser consistentes, não fosse este um tema em debate continuo.
Sobre o filme é um filme de convicções e essas são bem explanadas nas personagens centrais, principalmente no corpo familiar da protagonista. COntudo depois o filme parece pouco trabalhado na personagem central, sendo comum as suas inseguranças até à mudança final e isso acaba por dar ao filme, uma linhagem demasiado novelesca, mesmo tendo em conta a seriedade e o significado daquilo que o filme debate.
E logico que estamos perante um biopic de alguem importante, de alguem que com as suas vitorias contextuais acabou por dar significado as vitorias maiores, fica também a ideia que o filme perde por ser demasiado simplista, e cair nos pontos completamentares num exagero de cliche e de simpatia de algumas personagens que quase não tem conflito.
Ou seja um filme sobre algo importante que cai no desleixo de alguns biopics de acarinhar ainda mais o feito que já é louvavel, numa divisão entre bons e maus. As sequencias em tribunais por aquilo que significam deviam ter sido melhor trabalhadas com mais argumentos de lado a lado, para um final mais epico, mas e incontornavel o valor de alguem assim.
A historia fala de uma jovem estudante de direito que fruto de ter estudado numa universidade preparada para homens, deparou-se muito cedo com a desigualdade de genero, aquilo que acabou por ser o campo de batalha no exercicio da sua profissao.
Em termos de argumento o filme debruça-se na minha opinião por um processo e aquele que é um exemplo contrário daquilo que defendia e que espelha bem que a luta mais que feminista era pela igualdade. Na concretiçao o filme não é forte nos aspetos complementares das personagens.
Na realizaçao Mimi Leadar e uma veterana realizadora tarefeira, que tinha aqui um filme para sublinhar mais a sua carreira mas que não aproveita por completo, já que a abordagem do filme e demasiado simplista. Fica a ideia que existia espaço para mais arte na abordagem mas por isso e que talvez Leader nunca tenha vincado o seu nome de uma forma indiscutivel no cinema dos maiores.
No cast a escolha de Huffman parece interessante da dicotomia que o filme quer entre o lado irredutivel e a insegurança. Nao e um papel dificil dai que será facil perceber a ausencia nos premios. Nos secundarios Hammer tem uma personagem presente mais inexistente em complexidade e pouco mais.

O melhor - Os valores que o filme defende.

O pior - Tinha espaço para muito mais impacto emocional

Avaliação - C+

How to Train Your Dragon; The Hidden World

Nove anos depois da Dreamworks e o seu estudio de animação ter apresentado ao mundo um conjunto de vikings e um dragão peculiar parece que a historia de amizade entre o animal e o seu criador chegou ao fim neste terceiro capitulo. Numa das sagas mais rentaveis extra disney no mundo de animação este terceiro capitulo empurrado para o inicio do ano demonstrou que a saga estava em desaceleração comercial. Do ponto de vista critico os tres episodios resistiram todos com boas avaliações o que permitirá que a saga figurara como uma das bem sucedidas a ambos os niveis no mundo de animaçao.
Eu pessoalmente nunca fui um grande fa da saga, embora tenha encontrado e sublinhado as mais valias claras que o primeiro episodio acaba por ter, tive mais dificuldades em me entusiasmar com os capitulos seguintes, concretamente com este terceiro filme, que acaba por ser até à sua conclusão mais do mesmo, ou seja um filme de resistencia e de amizade.
O que o filme ganha acaba por ser no final, com o terminar da historia, deixando a historia evoluir diversos anos lidando com a separação positiva. NEssa parte o filme consegue algum impacto emocional coisa que anteriormente teve sempre alguma dificuldade em criar apostando mais no lado grotesco satirico dos vikings e de algumas sequencias de ação de forma a potenciar ao maximo o nivel tecnico do filme.
Por tudo isto este terceiro filme acaba por no que diz respeito a historia propria ser algo pobre, com a introdução de um mundo que a mim não me conseguiu cativar, mas acaba por no final concluir bem uma historia que ja ia no terceiro capitulo e muitas vezes o terminar uma historia e o mais dificil em sagas de grande nome e valor comercial.
A historia segue as aventuras do dragão sem dentes e do seu amigo Hiccup, na resitência a um ataque de um temivel caçadores de dragões que os levam a um novo mundo, no qual os amigos vão encontrar um possivel espaço para estarem seguros.
Em termos de argumento parece-me claro que o filme funciona bem melhor no termino emocional na saga do que na historia individualizada deste capitulo, onde me parece que o filme é algo basico, seguindo linhas por diversas vezes ja seguidos em outros capitulos e acima de tudo com dificuldade em fazer funcionar um humor que por vezes ja tinha resultado.
No que diz respeito à realização Deblois e o criador e argumentista da saga e fecha aqui o seu papel, tecnicamente o filme é mais fiel do evolutivo mas não podemos dizer que o filme no final não seja interessante do ponto de vista estético na criação do mundo escondido parece demasiado barulho para o resultado final.
Em termos de vozes o filme vai buscar os originais do primeiro filme com uma ou outra introdução que acaba por ser competente naquilo que o filme nos quer dar. fica a sensação que o filme depende mais das vozes do que a maior parte de outras historias de animaçao.

O melhor - O final

O pior - A intriga deste filme esta longe de ser a mais conseguida

Avaliação - C