Friday, February 25, 2011

Sanctum


Starring: Alice Parkinson, Richard Roxburgh, Rhys Wakefield, Ioan Gruffudd
Directed by: Alister Grierson


James Cameron mudou o mundo do cinema com a forma com que realizou Avatar, foi a explosao do cinema 3d que permitiu que toda a gente voltasse ao cinema, tendo lançado a moda em quase todas as sagas de culto reavivando os mais peculiares filmes. contudo apenas um teve novamente a marca do homem do dinheiro. Contudo sem grandes actores e com um realizador inexperiente, nem o nome de Cameron conseguiu tornar o filme rentavel, para alem do baixo primor critico que o filme conseguiu.
Sanctum e um filme que mais do que uma boa historia tem o merito de ser tecnicamente competente e aproveitar ao maximo o formato em que e totalmente produzido, ou seja caso nao tivessemos perante um filme 3d, mais nao seria do que um serie B de classe inferior, que quase ninguem perderia tempo a ver.
Contudo o filme ja e efectuado a potenciar todo o charme do 3d e aqui temos de dar merito ao filme, que com a profundidade das grutas e acima de tudo com a sensaçao de claustrofobia k transmite consegue fazer do filme tudo aquilo que o filme realmente quer ser.
A historia e demasiado basica ou seja pre definida onde no inicio ja sabemos como o filme iria acabar mesmo que tente criar no espectador a imagem de filme baseado em historia real
O filme fala de exploradores de grutas que tem de lutar pela sobrevivencia depois de ficarem presos numa, necessitando da porta para a vida.
O argumento e limitado principalmente em alguma predefiniçao exagerada das personagens acompanhado pela pouca importancia dada aos dialogos. em termos narrativos segue sempre o mais obvio.
A realizaçao tem bons momentos principalmente na forma com que consegue trazer a si o sentimento de profundidade do 3d, e aqui tambem e necessario algum truque, que o filme na maior parte do tempo consegue ter quase na perfeiçao
O cast e de longe o pior elemento de todo o filme, quer a forma com que o seu protagonista e totalmente desencontrado de todo o filme, quer a forma inarravel de Gudfrod actuar, ou mesmo o olhar demasiado pegado do pai do protagonista.

O melhor - A forma profunda do 3d


O pior - O Cast

Avaliação - C

Saturday, February 19, 2011

The Illusionist


Starring: Jean-Claude Donda, Eilidh Rankin, Duncan MacNeil, Raymond Mearns, James T. Muir
Directed by: Sylvain Chomet


A animação francesa ganhou um balanço completamente diferente com Tripllet Belle Ville, e o seu seguimento no filme da mesma saga que valeu a nomeação a Chomet. Para este ano e com quase sete anos de interregno e no mesmo registo de imagem saiu o novo filme, com o mesmo resultado ou seja uma boa recepção critica que lhe valeu nova nomeação para o oscar, pese embora nao tenha força para entrar a cem por cento nesta luta, o seu campeonato esta mais que ganho. Em termos comerciais e pese embora a estreia com algum imediatismo nos circuitos limitados dos EUA, os resultados foram os possíveis.
Comparar com o seu antecessor e injusto primeiro porque toda a criatividade e formula das imagens se encontram no primeiro filme, e depois porque esse acaba por ser o fascínio natural do filme. Contudo ao dizermos que e um bom herdeiro acabamos por transmitir tudo que o filme nos da, sem diálogos, numa historia emocional pura, com uma maior produção do que o primeiro filme, surge nos um dos mais criativos autores dos momentos, e capaz de prescindir dos 3d para fazer uma filme crescido e acima de tudo envolvente em termos de animação.
O trunfo do filme e o coração e a capacidade de criar como poucos um contexto próprio de actuação, independentemente da cidade onde o mesmo acontece. A determinada altura parece um filme independente de imagem real, que tem a cereja no topo do bolo na entrada da personagem num cinema, esse sim com a única imagem real de todo o filme.
A historia fala nos de um ilusionista que na companhia de uma mulher mais nova mudam se para Edimburgo para tentar seguir a vida no mundo do espectáculo, mas a formula de uma vida difícil acaba por tornar a convivência difícil
O argumento tem a particularidade de se preocupar unicamente com a construção silenciosa das personagens ja que o filme e quase mudo, e neste particular consegue desenvolver uma historia com coração sem recorrer as palavras nunca pondo de lado a dimensionalidade das personagens.
Se existe algo em que o filme e fascinante e na construção estética, uma obra prima, menos colorida do que o seu antecessor, mas a momentos com mais primor, o que da ainda um fascínio mais interessante ao filme

O melhor - O método estético

O pior - Menos envolvente do que o primeiro

Avaliação - B

Friday, February 18, 2011

No Strings Attached




Ivan Reitman e desde muito cedo um dos realizadores mais conceituados em termos de comedia, quer de acçao, mas principalmente romantica. E pese embora o seu filho ja o ter ultrapassado em longa escala, o certo e que para este inicio do ano, aproveitando o impulso da boa carreira de Portman, com o seu Cisne Negro, surge esta tipica comedia romantica, que valeu algum desprezo critico, mesmo tendo em conta a fama do realizador, mas comercialmente tornou se facilmente num dos filmes mais vistos neste inicio de ano

No Strings Attached e uma comedia romantica pura, que pese embora seja sobre sexo consegue manter as suas persoangens em alguma pureza relativamente a este assunto, assumindo algum tradicionalismo nas suas formulas principais. Contudo no que diz respeito aos secundarios estes sao os responsaveis pela parte humorista do filme, principalmente do lado masculino, contudo com o decorrer do filme estes vao perdendo proeminencia e o filme ressente-se disso nestes termos.

Pese embora parece nos um filme que nao tendo nenhum aspecto particularmente bem trabalhado, funciona bem como um seu todo, principalmente em termos de produto comercial, impulsuionando o bom momento da actriz principal e alguma quimica assumida na diferença entre os dois.

O filme fala de dois amigos que assumem uma relaçao exclusivamente sexual, contudo aos poucos acabam por se apaixonarem

O argumento e tao basico e sintetico como o exposto anteriormente, pouco ou nada e acrescentado a um filme quase sempre no limite do argumento possivel. A nivel humoristico as piadas ficam na primeira parcela do filme, e isso tira lhe algum ritmo na fase final

A realizaçao e a tipica dos filmes romanticos ou seja grandes planos dos protagonistas com muito pouco que contar nos outros termos seguintes, mesmo para um experiente realizador como Reitman talvez mais risco nao seria negativo.

O duo de protagonistas pese embora a sua diferença funciona perfeitamente em simbioso, desde logo Kutsher mais tipico neste filme, numa personagem por si ja efectuada que nada tras de novo, e uma mais refrescante Portman, claramente de um patamar superior ao filme, mas que aqui tras a rebeldia necessaria ajudando a que a quimica das personagens resulte de forma fundamental para o filem.


O melhor - A quimica dos personagens


O pior - A falta de novidade no argumento


Avaliação - C+

The Way Back





Desde o momento em que este filme começou a ser produzido que as atenções se centraram na forma como este conceituado realizador iria se mostrar ao mundo, se finalmente chegaria a sua consagração. Contudo com o aproximar dos primeiros prémios e as sucessivas ausências, que conduziram mesmo a que a estreia global do filme se atrasasse, percebeu se que o filme não teria força suficiente para a academia. Por um lado porque pese embora tenha sido valorizado criticamente estas valorações parecem mais respeitosas do que fascinadas pelo filme, o que conduziu a um desastre total em termos comerciais, onde quase ninguém deu pela estreia de tão peculiar filme.
Ao olhar para o filme podemos o avaliar em diferentes segmentos, como um filme global, podemos dizer que e um filme razoável, esforçado, bem mais corajoso do que propriamente uma obra prima na forma com que nos da o seu produto final. A determinados momentos e ao centrar se em tão peculiar época de um pais tão peculiar perda a envolvência da maior parte das pessoas e isso denota se na dificuldade do filme chegar a maioria dos espectadores.
Depois talvez caia no exagera da repetição ou seja ao longo de todo o filme seguimos um grupo de personagens em luta pela sobrevivência em condições sobre humanas, ou seja o filme e mesmo isso, a forma como explora os limites da condição humana e o esforço pela liberdade, e e neste prisma que o filme consegue o melhor de si, ou seja na capacidade de explorar bem os limites e os explorar nas diferentes sequencias do filme
O filme fala de uma serie de prisioneiros do regime comunista russo, deslocados para o frio da Sibéria e a tentativa de conseguirem chegar ate a Liberdade situada no território da Mongólia. Pelo frio, calor, e por todas as condições e mais algumas uma luta pela sobrevivência em busca da liberdade.
Em termos de argumento não estamos perante um filme muito rico, principalmente porque não se interessa em trabalhar nem tão pouco os personagens, nem mesmo os diálogos quase sempre reduzidos ao mínimo necessário. Apenas parece se preocupar na forma como as personagens lutam por si.
A realização de Weir nota pese embora a idade a força de um creativo e independentemente da forma com que os seus filmes se debatem, para alem de grandes imagens há sempre uma expressão visual de excelência que neste filme consegue ser ainda mais facinante na forma com que joga com a personagem física das personagens num contexto em que espelha como poucos a falta de quase tudo.
Quanto ao cast, e conhecida o risco do realizador nas suas opções, e se Strugges fez para merecer uma oportunidade como esta, num papel que merecia algum reconhecimento a um actor que começa a ganhar o seu espaço, pese embora este filme não lhe tenha dado o impulso que talvez necessitasse, mas o que e certo e que e uma das maiores revelações dos últimos anos, tendo aqui o seu primeiro grande papel, que merecia quem sabe mais atenção. Nos secundários bons papeis para Harris, que muita gente prognosticou vencer o Óscar neste filme, e para Farrel, em bom momento de forma, tentando reactivar uma carreira neste momento em maré baixa. E também realce para mais uma boa prestação de Soarise, que poderá ser a revelação do próximo ano, em papeis mais adultos.

O melhor – O cast e a realização

O pior – O filme cair em momentos repetitivos

Avaliação – B-

Next Three days


Desde o inicio das colaborações de Haggis com Eastwood que se percebeu que estavamos perante um dos melhores autores da actualidade dai que foi quase naturalmente que o seu primieiro filme saiu vencedor do oscar de melhor filme da academia. Muitos pensavam ter encontrado um novo Sam Mendes, ou mesmo algume que conseguisse concretizar com excelencia diversos padroes do cinema. Contudo o seu segundo filme não conseguiu tanto consenso, e tudo ainda ficou mais estranho neste terceiro filme, onde criticamente tudo foi demasiad distante do que já tinha sido conseguido, e comercialmente o filme traduzou-se num verdadeiro floop de bilheteira.
Olhando para o filme de cima abaixo conseguimos concluir algo que não e muito positivo relativamente a todo o filme, e que olhando para ele ninguem consegue observar uma ponta da mao de haggis no filme, não so na tematica, ou mesmo no genero, mais proximo do filme de acçao do que de dramas intensos, como mesmo na forma algo inexperiente com que o filme consegue ultrapassar os seus conflitos narrativos, sendo o proprio argumento um dos grandes pontos fracos do filme.
Alias a grande força do filme reside naquilo que o argumento ou a historia menos consegue ir influenciar que e na capacidade de interpretaçao de um actor de eleiçao, que e capaz de dar a maturidade a um personagem que atraves de si faz funcionar todo o relogio que e o filme, sendo que o primeiro momento e demasiado repetitivo e a forma como e elaborado o plano de fuga, tambem nos parece pouco tratado.
Alias o filme pode se considerar um filme pouco polido naquilo que realmente acaba por ser, não conseguindo ir mais alem de uma historia que ganha ritmo na sua parte final, mas que na maior parte do tempo e maçuda e nem sempre interessante.
O filme fala de um marido, que tem como único ponto tentar retirar a mulher da cadeia por considerar que esta e inocente e com esta viver a vida que sempre sonhou, nem que para isso seja ele a virar se o criminoso.
Olhando para o argumento e historia de base e facil encontrar pontos de interesse, neste misto de policial com drama, contudo o filme perde quando e obrigado a recorrer a qualidade do argumento nas biforcaçoes narrativos opta sempre pelo mais facil e quase nunca pelo inteligente
Haggis nunca teve o ceu epicentro creativo na realizaçao e neste filme pese embora as coisas não corram mal, tem uma realizaçao algo simples o que para um realizador que já teve um melhor filme do ano, nos parece pouco, necessitando ainda do seu mais valor neste tipo.
O cast e liderado por um dos melhores e mais versateis actores do momento, Crowe, tem carisma qualidade e consegue liderar qualquer filme para qualquer proposito mesmo em filme alegadamente mais dificeis de fazer vincar como estes. Banks parece mais talhada para comedias romanticas do que para este tipo de registo, num papel que poderia a conduzir para outro patamar, mas que reprova com nota fraca, já que nos parece a momentos que o papel e demais para a sua qualidade, o que não deixa de ser surpreendente negativamente já que era uma actriz com bom caminho ate aqui.

O melhor – Crowe

O pior – Haggis em desaceleraçao

Avaliação – c+

Tuesday, February 08, 2011

The Mechanic




E sabido o quanto o janeiro e desprezivel para a maior parte das produtoras norte americanas, e isso e normalmente utilizado ou para novos projectos mais comerciais de alguns realizadores pouco conhecidos, ou para tentar revitalizar alguns realizadores cujos sucessos ja foram gastos noutros periodos. E o caso de Simon West que teve o seu maior sucesso com Tomb Raider. Neste filme criticamente nao podemos considerar um floop, ao contrario do valor que o filme parece obter comercialmente onde ficou aquem do que ja o seu protagonista conseguiu fazer.

Se existe um adjectivo que encaixa como uma luva no tipo de filme aqui em questao e o tipico filme de Statham, ou seja com ritmo, silencioso, onde toda a acçao se passa pela rebeldia das suas personagens e nao fora os twists finais que dao sem duvida alguma animo a um filme ate entao desinteressante estariamos perante um dos piores filmes do actor, pelo pouco da intriga que o filme nos oferece.

Mesmo assim e pese embora seja salvo pelo final capaz de surpreender, o certo e que tudo o resto ate la funciona muito na onda do queijo suiço com alguns buracos faceis de sinalizar, mas acima de tudo pela pouca intensidade que o filme muitas vezes tem.

Ao final fica-nos mais um filme que futuramente nao sera facil de diferenciar daquilo que o este actos ja nos ofereceu, alias e mais do mesmo num registo que pese embora pouco risco traga consigo ja começa a cansar dentro dos parametros hollywoodescos.

O filme fala de um assassino profissional que tem como missao matar a pessoa que o introduziu no negocio, e posteriormente tem como missao ensinar o filho deste, ate que algo parece ser um circulo vicioso.

O argumento nao e muito interessante, tem pouca envolvencia das persoangens quase sempre as mais faceis de criar, nem tao pouco na curto alcance dos dialogos. No final o twist acaba por ser bem construido perdendo apenas num pouco proprio que a forma como atalha o salvamento de uma das personagens

A realizaçao de west nao e das mais apelativas num terreno facil como e normalmente a acçaoi, mesmo assim nos momentos mais acerrimos, o filme e forte consegue imprimir ritmo necessario, mesmo que tudo fique sempre algo aquem.

Em termos de cast, e importante realçar que ja estamos algo fartos deste registo ou deste tipo de filme deste protagonista, nada de novo, começa a tornar o que era uma combinação perfeita num esteriotipo exagerado sem força. A seu lado um Foster que ja deu provas de qualidade de interpretaçao mas que ultimamente apenas tem estado a tentar consagrar a sua excentricidade


O melhor - O twis final


O pior - Statham e os seus filmes tipicos


Avaliação - C+

Saturday, February 05, 2011

Middle Men





George Gallo e conhecido por algumas comedias pouco mediaticas, dai que surpreendeu tentar efectuar um filme sobre o nascimento do mundo da pornografia por internet. O filme pese embora tenha recebido valorizaçoes criticas positivas e ter ameaçado uma boa estreia, o certo e que nao passou de uma ameaça ja que o filme passou totalmente despercebido pelas salas de cinema norte americano.

Middle man e um filme curioso na forma com que e produzido e concretizado, se por um lado a forma como as personagens nos sao dadas e a forma como o filme e realizado observa se um filme independente com nenhuma preocupaçao de ser factual. Tem bons momentos principalmente em termos de ritmo e na graduaçao que faz do desenvolvimento das personagens mas depois nao consegue concretizar, as personagens nao evuluem como o filme quer evoluir e faz um paragem ao proprio filme. Nao e daqueles filmes que uma pessoa pense em ver e rever, pese embora nao seja daqueles filmes que custe.

A tentativa de fazer um exercicio dee estilo tambem me parece errada no filme, que pese embora consiga atingir este objectivo nos primeiros momentos perde no que diz respeito ao contrario.

O filme fala do desenvolvimento de tres homens normais de um produto comercial relacionado com a pornografia e a dificuldade de se impor num mundo do crime.

O argumento perde na dificuldade de desenvover as personagens e na dificuldade de convergir o factual com o exercicio de estilo que o filme quer trazer, mesmo assim tem momentos de bom ritmo e algumas conversas de bom nivel escrito.

A realizaçao tem bons momentos, denota-se arrojo e coragem para fazer um filme com um caracter proprio, e nisso o objectivo e vencido pena e que todos os outros aspectos do filme nao o acompanhem

Em termos de cast colocar Wilson a liderar um filme denota pouca ambiçao com o filme, ja que quer na interpretaçao fisica quer mesmo emocional estamos perante um dos actores mais limitados que ha memorio, encontrando se aqui ao seu baixo nivel habitual, Marcth tambem nao e um prodigo da interpretaçao salvando-se o sempre rebelde Ribiso no seu terreno


O melhor - A coragem do realizador


O pior - Ser algo monotono, muito por culpa das limitaçoes de Wilson


Avaliação - C

Love and Other Drougs




Quem diria que um dia o realizador de ultimo samurai, iria apostar numa comedia romantica pura. Pois bem quase ninguem, nem mesmo a critica que costuma gostar dos epicos do realizador ficou convencida com esta tentativa de dar um seu lado mais humano e emocional colocando de parte o sacrificio humano. O resultado contudo teve muito longe do que normalmente conseguiu com alguma divisao critica, e acima de tudo muita dificuldade de implementaçao do filme em termos comerciais, que parece bem melhor a nivel mundial.

Desde logo a primeira aperciaçao que podemos fazer ao filme, e que parece um filme pensado e escrito por Cameron Crowe, mas com menos vertente musical na forma como tenta explorar ao maximo o sentimento de amor sem barreiras, onde tudo e ultrapassado, e nisso o filme funciona bem principalmente implementado pela quimica ja trabalhada e bastante explorada entre a dupla de protagonistas.

E um filme que funcina bem principalmente no publico feminino mais idilico com historia de fadas sobre o amor idilico, contudo o filme tem outra componente que nao funciona tão bem que e tentar explorar o mundo da propaganda medica, que nos parece algo idiotilizada e cheia da facilitismos, alias o grande problema e muitas vezes, e fruto de alguma inexperiencia do realizadopr no campo, de ir buscar atalhos a comedias de pior nivel, sendo o unico bom ponto neste terreno a comicidade da personagem do irmao do protagonista e as suas taglines.

o filme fica sempre indeciso se explora mais um ponto de vista humorista com a historia de amor, e mesmo com a presença da idiota personagem anteriormente falada, ou entrar no drama da doença da personagem, acabando por funcionar normmalmente como vulgar historia de amor.

O filme fala de um delegado de propaganda medica mulherengo que descobre a sua paixao numa doente de um medico seu que sofre de parkinso precoce. O que seria uma relaçao casual passa a mais que isso.

O argumento e novelesco em demasia, sendo que funciona bem em termos comicos, em alguns momentos, como romance noutros, e como drama em situaçoes isoladas, como todo nao e uma obra prima, mas tem bons momentos principalmente na forma dinamica com que faz interagir as personagens

Zwick e um realizador de movimento e denotamos pouco a vontade nas situaçoes em que tem de estar parado, que sao maioritarias neste filme, sem grandes efeitos ou produçao tecnica, e isso faz com que o filme perca tempo em ganhar a sua propria toada de realizaçao que so a custo aparece nos momentos finais.

O cast e do menos arriscado possivel Gylenhal e um actor em boa forma, em qualquer tipo de papel, ultimamente melhor em papeis simpaticos, e Hatway esta no melhor da sua carreira, tendo aqui um dos seus melhor e mais exigente papeis, num misto comico e dramatico que a leva para um patamar de excelencia em Hollywood. O duo preenche a totalidade do filme


O melhor - A quimica do casal


O pior - A pouca rotina de comedia do realizador


Avaliação - B