Sunday, February 23, 2014

Barefoot

Dez anos depois de Till Shweiger ter escrito e realizado um filme alemão sobre o relacionamento de um rico solteirão mal comportado com uma alegada doente mental, eis que surge o remake americano do filme tão em voga nos últimos tempos este tipo de procedimento cada vez mais celere. Mas como outras tentativas semelhantes os resultados foram desoladores, comercialmente ficou restrito a poucos cinemas que não darão o balanço certo ao filme criticamente um desastre total com uma negação completa por parte da crítica especializada.
Sobre o filme podemos desde logo dizer que a avaliação fica condicionada pelo facto de não visto o primeiro filme, ou seja o original, dai que comparações e avaliações relativas são extremamente difíceis de se fazer. Sobre o filme podemos desde logo estranhar como um filme romântico tão simples e pouco profundo pode ter direito a um remake, já que a sua abrangência parece desde logo diminuta.
Fora este aparte estamos perante um simples filme amoroso, que sem ser declaradamente uma comedia se define assim no primeiro nível, na forma com que a personagem feminina se vai adaptando a um mundo real. Na segunda fase temos mais uma historia de amor, desconectada com final feliz igual a muitos e muitos filmes de diferentes gamas que são lançados ano após ano, com o intuito de levar ao cinema casais apaixonados.
E nesse intuito o filme funciona as personagens do casal combinam, o filme e curto e ligeiro, fácil de ver, sem risco por onde errar, dai a surpresa de avaliações tão negativas para o filme, já que este faz o seu precurso por um caminho obvio e já traçado, que não deixa marcas por qualquer um dos lados.
A historia fala de um rico mas perdido individuo que depois de mais uma asneira acaba por ter de cumprir trabalho comunitário num hospital psiquiátrico, sendo que um dia uma das pacientes o segue, e encaixa perfeitamente na necessidade de apresentar uma namorada à sua abastada família.
O argumento e repetitivo dentro da formula de casais invulgares relações pouco comuns e desiquelibradas na toada dos poucos aos poucos os casais se aproximarem, não tem grandes diálogos nem grande humor adopta a toada ligeira e repetitiva que não faz do argumento nenhum objecto de relevo.
Andrew Fleming e um realizador veterano que nunca passou deste registo e também não é aqui que consegue dar um impulso ou deixar uma marca na sua carreira numa realização silenciosa sem risco, sem cunho.
O cast não exige muito aos seus actores Speedman funciona bem e encaixa no rebelde sem causa pouco exigente em termos de interpretação Rachel Wood, parece algo perdida em termos de carreira em filmes menores pouco exigentes dando sempre a sensação que vale bem mais do que os filmes exigem dele, neste caso é mais uma dessa regra, pese embora seja o destaque natural do filme.

O melhor – A suavidade de uma historia de amor sem risco

O pior – O lugar comum que o filme acaba por ser


Avaliação - C

Knights of Badassdoom

A experiencia cinematografica é um estilo que cada vez tem mais fas e por vezes consegue cativar para os seus filmes alguns actores se não de primeira linha que são conhecidos do grande publico. Uma dessas experiencias foi este declarado filme serie B, que estreou em algumas salas de cinema norte americanas no inicio deste ano, com resultados praticamente inexistentes quer do ponto de vista criico e acima de tudo comercial.
Sobre o filme podemos dizer que existe a expansao nos EUA de tornar os RPG de computadores em simuladores reais sem grande logica, como se fossem jogos para os adultos se divertirem, e é nessa base que o filme funciona e tem como essencia um desses jogos. Mas o que começa por ser comum na cultura americana ainda e absurdo, pelo menos para ja na nossa cultura, dai que estejamos perante um filme que nao encaixa e por muito que tente, o que nao o faz, o filme acaba sempre por ser totalmente abusrdo na ideia, na execuçao do desenvolvimento tendo ainda para mais uma conclusao tremenda em termos de absurdo.
Em face disto a avaliação do filme nao pode ser positiva, estamos sempre perante um objecto tão estranho que nao nos provoca grande sentimentos para alem do ridiculo que so a espaços muito longos consegue ter alguma graça ja que a maior parte do filme nao consegue sequer ser engraçada no ritual dos jogos dos grupos.
MAs a este ponto posteriormente torna-se ainda mais estranho com o envolvimento do oculto demonios e afins, ou seja um filme na logica do absurdo que se torna ainda mais do que o razoavel e acima de tudo daquilo que o filme queria ter em dose moderada, ou seja um filme para esquecer de um contexto que felizmente ainda esta algo distante da realidade europeia.
O filme fala de um jogo ao estilo rpg no qual grupo organizados lutam pela vitoria, tudo fica pior quando no ritual de um grupo e despertado um demonio que vai tornar as mortes bem reais.
O argumento e disparatado em todos os sentidos nas personagens ou falta delas, no ridiculo de todas as situações na falta de graça natural e pior que isso na pessima conclusao.
A realização demasiado independente e ambiciosa sem ter grandes meios para o fazer, existe alguma originalidade na contabilidade do sistema de pontos mas acabasse por ai os lucros efeitos especiais de pessima qualidade mal utilziados.
No cast apenas uma nota e triste ver um excelente actor como Dinklage perdido em filmes deste nivel, onde apenas usam o facto de ser anao esquecendo tudo o que ele consegue como actor, mas a culpa tambem e sua.

O melhor - A contagem de pontos que é logo abandonada

O pior - Exprimentalismo nao rima com absurdo

Avaliação - D-

Nebraska

Se existe um realizador que nos últimos anos tem desenvolvido uma espécie de toque de midas nos diversos filmes que faz, esse realizador é Alexander Payne, que desde Election conseguiu em todos os filmes que faz chamar a atenção da critica, estando sempre no lugar da frente na luta pelos Oscares. E este ano não foi excepção com este ainda mais independente Nebraska, conquistou a critica de uma forma arrebatadora, e conseguiu entrar na corrida pelos oscares mesmo que não seja um frontrunner, o que já é habitual em Payne, em termos comercias o filme não tinha ambições, pelo que até neste ponto o objectivo foi ligeiramente cumprido.
Sobre o filme, confesso que não fui fá dos primeiros filmes de Payne como About Schmidt e Sideways, contudo já no seu filme anterior comecei a aperciar a forma como ele consegue fazer filmes sem grande inovação narrativa no seu centro grandes filmes à custa de diálogos de primeiríssima qualidade e personagens bem construídas nos contextos ideiais. E se isso já tinha sido bem visível em descendentes neste filme esta qualidade é levada ao extremo creativo, ao qual ainda acrescenta uma realização de primeiro plano.
E aqui reside a grande beleza do filme, a sua graça natural a custa do mais básico que as personagens podem ter, e transforma isso no que de melhor um filme pode ter em termos humorísticos, sentimentais, e acima de tudo mais que o filme que já de si e de altíssima nota artística sobre ma moral e uma força interior que so esta ao alcance de um predestinado.
Por isso e para mim fácil de dizer que estamos perante o melhor filme de Payne, o mais completo, o mais artistic, com melhores personagens e melhores diálogos e obviamente no filme mais potenciado pelo argumento do ano, que consegue ao mesmo tempo nos dar uma obra prima com tão poucas palavras mas todas elas tão bem usadas principalmente tendo em conta o vazio das mesmas, enfim uma obra prima
A historia fala de um velho em período de demência que apos receber um cupão de possibilidade que o informa de ter ganho 1 milhao de dólares, acredita no mesmo e deseja ir a Lincoln reclamar o premio, o seu filho mesmo percebendo o erróneo da situação acompanha-o numa road trip que o leva à cidade de origem.
O argumento e brilhante em todos os sentidos sem um principio inicial tão forte quanto isso, com um principio inicial já observado noutros filmes a arte do pormenor, mais do que arte do dialogo são actos de magia pois é aqui que o filme tem o seu grande motor e a sua maior qualidade que o transforma com facilidade numa obra prima.
Alexandre Payne nunca foi um realizador super conceituado por esta sua vertente mas mais pela sua capacidade de escrita, pois bem neste filme isso muda, se a primeira vertente esta melhor do que nunca, como realizador o avanço ainda e mais significativo, com o preto e branco a ser artístico com todas as sequencias pensadas ao pormenor e auxiliado por uma fotografia brilhante, uma das realizações mais fantásticas do ano, sem grandes alaridos.
E no cast o filme tem outro ponto brilhante a interpretação de Dern e um assombro, em todos os pormenores na caracterização física, no movimento, na fala e no olhar tudo e do mais completo que se pode observar num actor, e caso tivesse sido remetido, e bem para melhor actor secundario poderíamos estar aqui a falar de um oscar garantido, na carreira principal, o facto de não ter tanta participação pode comprometer um papel que num ano mais mediano seria mais que oscarizavel, Squib também brilha mas aqui mais que a interpretação tem um argumento muito facilitador e uma palavra para Forte que mesmo longe de brilhar da o equilíbrio que o filme precisa e muitas vezes na simplicidade esta o trunfo

O melhor – A capacidade de fazer uma obra prima com o vazio das pessoas

O pior – O ano ter outras obras primas


Avaliação – A-

Saturday, February 22, 2014

The Monuments Men

Quando Clooney anunciou o seu novo filme e que o mesmo iria retrarar as aventuras de um grupo criado com o objectivo de salvar algumas obras de arte da destruição Nazi, todos pensaram que estaríamos com um claro projecto com ambições de oscar. Contudo quando um filme declaradamente com estas ambições atrasa a sua estreia desistindo da competição é porque o seu valor como candidato não é claro. Dai que se estranhou o filme ter sido lançado em Fevereiro longo das corridas aos prémios, mas as primeiras avaliações demasiado indiferentes para o filme de Clooney demonstrou de imediato o que tinha ocorrido. Em termos comerciais poderia ser um segundo plano, mas mesmo aqui não foi um filme particularmente feliz.
Sobre o filme podemos começar por dizer que não é propriamente uma obra prima, e isso acenta pela demasiada ambição do filme que quer ao mesmo tempo ser um filme histórico, uma comedia bem disposta de argumento fácil, um filme emotivo com toada dramática e mais que isso ainda um filme de acção. E quando se tenta juntar tudo isto em apenas 118 minutos de duração provavelmente é encontrarmos um grande salgalhada e mais que isso um filme difícil de se admirar na sua totalidade.
E neste particular eu fico-me pela comedia, Clooney poderia ter aqui um filme suave sobre um contexto histórico importante sem lhe tirar relevo, mas tiraria todo o peso demasiado emotivo heróico, e acima de tudo todo o contexto pesado da primeira hora de filme, aborrecida, sem interesse, pouco trabalhada, que nos parece apenas a tentativa de Clooney dar um filme mais serio mais factual, talvez com a ambição dos prémios que o filme nunca deveria ter tido, porque a abordagem de Clooney algo cómica nunca o iria premitir.
Mas e interessante que é no comico que o filme funciona, muito mais do que intensidade da procura, do suspense do encontro das obras de arte o filme funciona acima de tudo no seu lado mais comigo, nos insólitos de sequencias, em alguns diálogos principalmente a cargo da personagem de Matt Damon, que salva o filme na segunda meia hora onde a mesma toma conta do filme, numa toada bem mais ligeiro do que o cliché emocional da primeira hora.
A historia fala de um grupo de analisadores de arte que se juntam à guerra com a missão de tentar impedir que os nazis se apoderassem de algumas das obras mais fortes da historia de arte em plena 2ª guerra mundial na europa.
O argumento tem em si algum dos problemas pela indefinição pela variação excessiva de estilos por ir de forma abrupta do drama da perda para situações cómicas de humor non sense, o excesso de personagens nunca permite que o filme deixe crescer nenhuma delas, longe de ser um argumento feliz no todo, apenas com alguns bons momentos.
A realização de Clooney não é vistosa e quase sempre simplista, para um filme com objectivos iniciais de prémios penso que a realização deveria ser mais cuidada ou potenciada, já vimos Clooney fazer melhor, mesmo que os seus filmes sejam sempre mais direccionados para outros valores.
Em termos de cast e dos filmes mais pobres que me lembro de Clooney como cineasta, não da espaço a personagens para o seu cast de excelência brilhar o que acaba por ser um total desperdício de talento, com tanta força no cast o filme poderia exigir mais destes com personagens bem mais ricas.

O melhor – Alguns diálogos humorísticos e o crescente na segunda metade do filme.

O pior – A primeira hora desoladora


Avaliação – C+

Adult World

Nos ultimos anos dois festivais ganharam mérito em termos de cinema Indie, o ja consagrado sundance logo no inicio do ano, bem como o Tribecca em Nova Iorque, um festival menor onde jovens realizadores tentam a sua sorte e a sua criatividade. Um dos filmes lançados mas que não teve grande sorte neste ultimo festival foi este Adult World com criticas medianas insuficientes para servirem de trampolim, e que resulta num lançamento quase silencioso ja no presente ano, para uma trajectoria comercial sem qualquer tipo de relevo.
Sobre o filme podemos começar por dizer que parece-nos uma ideia interessante debruçar sobre a passagem da adolescencia para o mundo adulto e a dificuldade muitas vezes desta entrada quando as fantasias continuam bem vincada. E se o tema e a exploração do mesmo nos parece claramente uma escolha acertada a forma como tudo isto e concretizado esta longe de ser satisfatorio, desde logo porque o filme se assume como uma comedia declarada que não tem graça tornando-se na maior parte do seu tempo histerico principalmente na sua personagem central.
E é aqui que reside o grande problema do filme no exagero total com que a personagem central é criada, a falta de realismo, e o absurdo das situações que permitem por um lado que o filme adquira um valor satirico interessante mas depois falta o balanço com momentos mais calmos que demonstrem melhor esta passagem, porque no final de contas parece mais um filme sobre um criança a tentar ser adulta.
Mesmo assim num inicio de ano que esta longe de conseguir grandes titulos, o que tambem e normal no inicio de cada ano, parece importante salientar alguns pontos positivos de um filme, que nos promenores consegue atingir um patamar bem mais forte do que propriamente em si como um todo.
A historia fala de uma jovem adulta que sonha em ser poetisa, quando começa a ser negada para publicação arranja um emprego numa sex shop e começa uma relação ambigua com o seu idolo, que acaba por ser um periodo para esta definir o seu futuro.
O argumento do filme tem bons principios, mesmo a sua execução parece-nos a mais obvia mas perde em dois pontos, desde logo a caracterização em exagero da personagem central, algumas lacunas principalmente na ligação com os progenitores e por fim a falta de profundidade dos dialogos
A realização a cargo de um quase estreante não e fabulosa muito pelo contrario o espirito indie esta latente mas de resto falta alguns pontos de destaque, alum aprumo estetico a um filme quase sempre demasiado escuro para o tema em questão.
Emma Roberts e uma jovem em ascenção que poderia ter aqui o trampolim para o primeiro patamar, pela dificuldade da personagem, pela excentricidade e penso que não é por ela que o filme e a personagem não atingem o seu potencial, mas sim mais pelo registo que se escolhem adoptar para esta. Ao seu lado as outras personagens nunca tem destaque suficiente para sequer nos recordarmos delas

O melhor - A satira do tema

O pior - O exagero da personagem central

Avaliação - C

Friday, February 21, 2014

Interior. Leather Bar.

Se existe actor que nos ultimos tempos tem sido omnipresente não so apenas como actor mas em projectos individuais como realizador e artista essa personalidade tem sido James Franco, um desses projectos que alimenta os rumores cada vez mais assiduos da sua homossexualidade foi este pequeno documentario sobre a tentativa de fantasiar sobre uma cena cortada por homofobia de um filme de Al Pacino nos anos 80. Os projectos de Franco como realizador estão longe de ser um sucesso ou terem uma vertente comercial e este não foi excepção com muitas poucas visualizações e criticamente por muito que tente ainda não conseguiu o seu grito de ipiranga.
E dificil descrever um filme como este, muito mais um documentario sobre uma fantasia de Franco e de um seu amigo, em tentar imaginar uma sequencia cortada, mas o filme não tem logica de filme mais sim de documentario e mesmo como isto acaba por ser demasiado confuso quase como um exercicio de fetishe homossexual e pouco mais para um filme que nao chega imaginem a uma hora de duração
Este exprimentalismo de Franco tenho que confessar já me parece demasiado absurdo que nos questiona se são tentativas e facilitadores da tomada de posição quanto a sua sexualidade, o que e bem provavel tendo em conta o elemento fantasioso de todo este filme, ou pelo contrario e a busca da polemica gratuita quer por esse debate ou por estarmos perante um dos acontecimentos mais absurdos e sem sentido do cinema actual.
Dai que a analise e dificil do que uma hora de um objecto estranho e indefinido de teorias, ou tentativa de criação de um contexto do mais fantasista em termos de homossexualidade com esteriotipos e todos os exageros alegadamente do ponto de vista de um artista cuja ambição nunca é totalmente medida no filme.
A historia fala da preparação dos actores para recriarem uma cena cortada de um filme de Al Pacino no qual este tem de se introduzir numa festa homossexual, sendo que o filme fala da preparação dos actores para a mesma e o resultado final.
Falar em argumento deste filme e um exagero pois penso que e um documentario onde tudo foi surgindo, a ideia de recriar centas de filmes que nao fizeram parte do mesmo parece interessante a execução do filme e o tema é que poderia ser bem mais interessante
Franco nao e um realizador e um exprimentalista, e faça quantos projectos fizer se nao sair desta base nunca sera reconhecido, aqui muita pouca arte, muita pouca ideia, e apenas uma busca da polemica por si propria.
Cast nao se pode dizer que o filme tenha sequer interpretações

O melhor - A ideia de construir uma cena oculta.

O pior - Tudo o resto

Avaliação - D

2 Jacks

Existem filmes como estes que passam desprecebidos por festivais e depois acabam por ser lançados no anonimato em alguns cinemas onde desaparecem poucas semanas depois. Este 2 Jacks filme que alguns creativos de holywood apontavam como uma possivel surpresa não se tornou com avaliações criticas muito negativas e pior que isso com um resultado de bilheteira quase inexistente.
Sobre o filme podemos dizer que é daqueles filmes que até poderia ter uma boa ideia, a comparação entre duas personagens no mesmo local, na mesma situação pai e filho, e a forma como estas reagem de forma parecida as situações mesmo depois de alguns anos depois, e nessa ideia o filme ate podera ser considerado original, com alguma creatividade, mesmo na forma circular com que e montado, mas se a ideia parece boa, o mesmo podemos dizer que efectivamente ela acaba por nunca resultar.
E o problema para a ideia nunca resultar e que por um lado as sequencias que se deparam a cada um dos actores não é suficientemente envolventes, o filme nunca consegue ter ponta de intensidade emocional, nas relaçoes que cada um dos personagens vão estabelecendo e que o filme necessitava que fossem fortes, e mesmo em termos de narrativa com um excesso de pausas que nada traazem de beneficios a um filme ja de si muito curto.
Ou seja temos aqui uma tipica experiencia indie que não funciona, nem tanto pelo projecto em si, mas pela execução um daqueles filmes que demonstra bem que para um filme resultar e bem necessario algo mais forte do que propriamente uma boa ideia, e ela aqui realmente esta presente.
Outro ponto que parece nada trazer ao filme e a forma solta do guião e dificil perceber um objectivo narrativo ao filme que nao seja a curiosidade da sua premissa e é dificil um filme aguentar e mais que isso cativar um espectador com tão pouco e aqui fica vincado que não consegue apenas nos dando situações satiricas da produçao de um filme e algum do submundo do cinema.
A historia fala de um realizador famoso em produçao para um novo filme, em festas onde toda a gente tenta tirar um partido de si, mesmo quando a fama nao esteja no seu auge, alguns anos mais tarde o seu filho vai passar exactamente pelo mesmo, mas num contexto mais actual.
A ideia como anteriormente ja referimos parece creativo e com pernas para andar, mas nunca consegue ser bem executada, porque as personagens centrair sao demasiado esteriotipadas, porque existe defice de riqueza de dialogos e mais que isso porque falta emoçao em todo o filme.
A realização de um inexperiente realizador tem alguns elementos interessantes como a forma dual de realização em cada historia mas pouco mais depois limita-se a alguns tiques do indie modernista de gosto duvidoso.
Em termos de cast muito pouco Danny Houston um bom actor em baixo de forma num filme onde nada demontra do que ja o vimos fazer, ao seu lado so a sensualidade de Miller o seu grande unico atributo que usa e pouco mais.

O melhor - A ideia circular


O pior - E execução


Avaliação - D+

Thursday, February 20, 2014

Oldboy

Fazer um remake de um filme tão recente e tão marcante é sempre um risco desde logo pelo facto de toda a gente ter bem presente o filme original, e ser dificil dar-lhe uma roupagem nova, mesmo estando no leme alguem tã experiente como Spike Lee. Muitos agurdavam este filme mas os resultados foram desastrados desde logo em termos criticos onde pese embora tenha apontado a awards season as criticas algo negativas o retiraram desde logo da corrida, e pior que isso comercialmente onde o filme nunca conseguiu grande expansão tornando-se num dos maiores floops comerciais do seu realizador.
Desde logo começo por referir que este Remake pareceu-me apressado, desde logo porque todos ainda temos em mente aquilo que aconteceu no filme oriental de belissima qualidade e dureza, mas por outro lado porque pouco ou nada poderia acontecer de relevante para brilhantar a historia, e acima de tudo porque o filme perderia o seu maior segredo a capacidade de surpreender. E se nesta capacidade ver o filme confirmou aquilo que eu esperava, ou seja estamos o filme todo sem aquela sensação do porque porque implicitamente ja o sabemos, e isso acaba por tirar muito pese ao choque que o filme nos provoca.
Mas fora este aspecto penso que estamos perante um dos filmes mais injustiçados do ano, desde logo porque estamos numa perfeita realização num filme choque, excelentemente produzido, com capacidade de ser ao mesmo tempo estetico e muito duro, é verdade que Lee apressa muito o filme, e mais objectivo mas ao mesmo tempo menos emocional, e isso acaba por condicionar a força do fim do filme, mas em termos visuais e em termos do ponto central do filme e das suas personagens penso que e um filme que homenageia bem o primeiro filme.
OU seja estamos perante um daqueles filmes que não nos deixam indiferentes com uma primeira fase muito bem feita, mais estetica mais psicologica do que no primeiro filme e uma segundo mais fraca, claramente menos trabalhada, principalmente na procura do protagonista, e nisso o balanço de Lee poderia ser maior na criaçao da personagem em todos os momentos. Parece um filme mais objectivo mais directo e isso neste caso esta longe de ser uma mais valia.
O filme fala de um individuo que depois de vinte anos fechado num quarto por alguem que desconhece acaba por ser colocado em liberdade, e tenta procurar a razão de alguem o ter colocado naquele lugar e naquela forma de tortura.
O argumento e bem escrito surpreendente, creativo e original, como ja tinha sido o primeiro filme e acima de tudo a serie da manga, existe um ou outro ponto inovador, principalmente com a introduçao de tecnologias no filme, mas de resto o argumento do filme e rico, mais do que pela riqueza dos dialogos e personagens pela sua historia e conclusao.
Se existe ponto que penso que o filme ganha relativamente ao original e na realização dura, violenta e estetica de Lee, todas as imagens são pensadas como um quadro, tudo tem na mente Freund tudo tem um lado limite da condição humana e nisto Lee consegue dar o que poucos conseguem.
Tambem em termos de cast o filme esta de parabens Brolin tem o papel dificil que interpreta principalmente com uma disponibilidade fisica assinalavel, e bons desempenhos nas situações limites de um actor nem sempre com a atençao que merece, principalmente pelo risco que toma nos seus filmes, ao seu lado, um grande actor Colpey, desde Distrito 9 que este actor demonstra filme apos filme a sua versatilidade e a capacidade construir personagens extremamente ambiguas de uma forma sublime mais uma vez com a intensidade que o filme merece, menos bem Olsen, o filme não foca o seu papel, e não lhe dá grande oportunidade de brilho

O melhor - A realização

O pior - A segunda fase ser demasiado directa.

Avaliação - B

Wednesday, February 19, 2014

Reaching for the Moon

Bruno Barreto é um dos mais internacionais realizadores brasileiros, que nos ultimos anos tem efectuado uma carreira de menor sucesso nos EUA e que tenta filme apos filme chamar a atenção com algumas das suas maiores virtudes. Este ano e num elenco misto entre americanos e brasileiros surgiu este filme baseado numa historia real do amor homossexual entre uma famosa escritora e tambem de uma arquitecta brasileira de sucesso, o resultado do filme foi residual em termos criticos nao foi alem da mediania sempre pouco para um filme com algumas ambiçoes e comercialmente não seria nunca um filme com grandes objectivos pelo menos em termos internacionais.
Sobre o flme podemos dizer que começa em, lentamente com tempo para nos habituarmos as linhas gerais de cada uma das personagens que aos poucos começam a interagir entre si e mostrar realmente do que o filme nos vai dar, mais do que a carreira forte e artistia de cada uma das figuras o filme e sobre a ligaçao amorosa conflitos e obsessoes que une as duas personagens.
E desde que o filme arranca para o seu centro que as coisas pioram porque o filme fica excessivamente circular ou seja bem, mal, tudo bem, conflito com sequencias de para avança nas duas horas de duração do filme que nunca consegue arrancar linearmente para um climax que apenas tem nos ultimos dois minutos do filme, num final mais previsivel do que propriamente empolgante e que pensamos que poderia se bem mais potenciado dar um efeito final ao filme, diferente e intensamente mais forte.
Ou seja estamos perante um filme com os tiques enfadonhos de um biopic, sem o ser, e o facto de não perder este sentido parece ser obviamente um dos pontos menos interessantes do filme, que nunca consegue adquirir o ritmo necessario para prender o espectador, mesmo no contexto emocional da relaçao central do filme, pensamos que alguma mais intensidade visual nao seria de tudo despropositado para as intençoes do filme.
A historia fala de uma escritora nova iorquina que viaja ao brasil para encontrar uma amiga de infancia começando uma relaçao com a namorada desta, em plena convivencia as tres tentam produzir uma vida comum, onde o ciume, a obsessão e o talento vão se misturar a cada momento.
O argumento e daqueles que tem como grande problema na sua genese nunca encontrar o seu ritmo ou seja nunca consegue que a historia saia de um ritmo demasiado lento para a intensidade principalmente emocional que podia ter, mesmo que as personagens principalmente a de Lola tenha a força e a dimensão para dar ao filme outra intensidade nunca e seguida pelas restantes.
Barreto e um realizador que busca algo diferente mas neste filme nem sempre o consegue pripalmente porque esta demasiado inspirado num estilo mais europeu contudo nunca consegue ter uma beleza contextual que o faça funcionar no estilo, de um realizador que parece ja ter estado bem mais perto do sucesso do que com este filme.
O cast liderado por uma presença aceitavel de Otto que mais longe das luzes da fama optou por uma carreira mais de autor, aqui nao tendo um papel forte convence pela simplicidade deixando os maiores louros para Gloria Pires que demonstra que no Brasil a escola de actuação e bem forte, nada deixando a dever aos outros grandes centros de cinema

O melhor - Gloria Pires

O pior - O filme mesmo com intensidade emocional ser sempre demasiado pausado

Avaliação - C

Tuesday, February 18, 2014

Jimmy P .

O cinema francês está em expansão cada vez mais são os filmes com toda a produção francesa com a presença de actores norte americanos e acima de tudo falados em lingua inglesa para ter uma maior universalidade. Um desses filmes no ano de 2013 foi este Jimmy P. Que pese embora tenha conseguido a nomeação para os Cesares nao foi propriamente um primor critico e comercialmente nunca seria um filme com grandes ambições.
Sobre o filme podemos dizer que não estamos perante um filme de primeiro plano, desde logo porque a sua historia de base não e suficientemente objectiva para dar uma força narrativa capaz de pegar no espectador não so em termos emocionais mesmo na envolvencia narrativa, parece sempre um filme muito dependente da sua personagem e estado de espirito deste do que propriamente pelas situações e conflitos da mesma.
E um bom filme para exemplificar a dificuldade de um filme europeu de mediania conseguir ter o ritmo e a facilidade de processos dos filmes americanos, mas ao mesmo tempo tem outros pontos que merecem algum respeito, a forma como se debruça por um tema cultural interessante, pela forma como inova em termos de ligação entre terapeuta e paciente.
Mas tudo isto e demasiado pequeno para dar ao filme uma dimensão assinalavel, parece sempre que o filme esta dentro de um casulo que não consegue sair, e isso acaba por nunca deixar o filme ter força, uma historia de base definida e apelativa e isso e do mais redutor que um filme pode ter.
A historia fala de um ex combatente com problemas mentais, que tenta ultrapassar o mesmo com a ajuda de um antropologo que mais do que tentar curar o seu paciente tenta-o perceber e de alguma forma ir a origem do problema.
O argumento e daqueles argumentos que pensamos que perde em termos de intensidade nunca consegue ter uma força na historia de base capaz de o transportar para outros niveis, em termos de dialogos, situaçoes ou riqueza emocional.
A realização e basica não tem a componente artistica tipica dos filmes europeus, mas por outro lado tambem não tem a força de um grande filme norte americano, e simples nos processos mas não oferece nada de particularmente inovador em termos de realização.
O cast tem um Benicio del Toro demasiado preso, longe da qualidade que já o vimos fazer, mesmo assim o filme e sobre si, e isto demonstra carisma mas peca quando e obrigado a sequencias mais fortes e que exigem de um actor que neste filme nao esta na forma que o reconhecemos.

O Melhor - APesar de tudo a relação facil entre paciente e doente

O pior - A falta de rimto e objectividade do flme

Avaliação - C

Sunday, February 16, 2014

Homefront

Quando se anunciou este projecto desde logo se percebeu que tipo de filme estava em causa não fosse este escrito por Stallone e interpreatado pelo seu mais fiel disciplo Statham, pois bem o unico ponto que poderia levar a algum interesse era a estranha presença do omnipresente James Franco no papele vilão. Mas as primeiras avaliações levaram tudo a primeira forma ou seja um tipico filme de acção sem grande interesse com avaliação critica negativa e comercialmente longe do sucesso de cada um dos seus intervenientes.
Sobre o filme podemos começar por dizer que Statham vai ficar na historia do cinema por fazer uma centena de filmes supostamente com personagens diferentes mas que poderia ser a mesma, ou seja uma pessoa ausente dos combates, seja como policia, detetive e outra coisa qualquer que as contingencias levam a regressar e desancar uma serie de maus da fita a velocidade relampago, E este homefront e um especie tipico deste genero de filmes que poderia ser conhecido pelo nome do seu protagonista.
O lado bom e que quando vamos ver um seu filme ja sabemos o que contar e que estes não arriscam mais, ou seja acção simples pancadaria forte, violencia controlada mas a mais do que um filme normal, e parece basicamente que este e o unica pessoa boa no mundo. Do lado negativo muita coisa filmes cliches pouco elaborados mesmo na contextualização do vilao, personagens sem densidade, narrativa directa ao ponto sem pensar muito, enfim muito pouco para um cinema que deveria ser emvolução e que deveria impedir repetiçao de argumentos mas aqui provavelmente deixariamos de ver Statham.
Ou seja um filme de acção basico, sem altos e baixos, de ritmo interessante mas o seu conteudo nunca daria para mais, que mais não é de qua uma tentativa de ganhar dinheiro, ainda para mais juntando a componente emocional da filha do protagonista, mas que se redonda num despredicio de tudo, menos de ideias novas ja que o filme nisso não abunda
A historia fala de um ex policia que apos a morte da sua muher refugia-se numa pequena cidade com a sua filha mas os problemas começam por aqui, quando esta tem um problema com um colega da escola e desperta a atenção de um perigoso tio do rapaz que decide por em check a convivencia da familia do heroi naquela localidade.
O argumento não é de Stallone mas na base de quem escreveu o primeiro filme deste genero e que deu origem a filmes todos iguais, o passado, o presente as personagens a falta de profundidade e mesmo a conclusão tudo ja foi vista pelo menos dez vezes nos ultimos cinco anos, e dai temos claramente que denunciar a falta de originalidade do argumento.
Em termos de realização Felder estava afastado de alguma fama, e regressa num filme de tarefa simples de executor, sem risco sem brilhantismo sem cunho proprio, a realização tem ritmo mas por vezes na antecipação de cenas não se percebe o motivo destas como se de flashs se tratassem, uma opção no miinimo estranha
Em cast muito pouco Statham e Statham, para bem de acção e para mal da profundidade da personagem, Rider esta perdida numa personagem sem grande força e Franco como vilão tem algumas boas sequencias mas parece sempre mais assustado do que agressivo, e penso que isso nao seria a força que o filme queria para a sua personagem

O melhor - Sabemos o que contar.

O pior - A repetição interminavel de filmes semelhantes


Avaliação - C-

Saturday, February 15, 2014

Winter's Tale

Quando Martin Scrocese comprou a adaptação deste livro muitos aguardaram que o mesmo teria um adaptação para a eternidade devido a qualidade do realizador, mas quando o realizador abandonou a ideia dizendo que este era um filme impraticavel, muitos começaram a pensar que este filme nunca teria a luz do dia, mas pela mão do argumentista preferido de Rob Howard provou-se que isto não iria acontecer, e o filme surge aqui em pleno ambiente do dia de S. Valentim, com resultados muito aquem do expectavel, principalmente em termos criticos.
Sobre o filme podemos dizer que existe obras literarias que nao sao feitas para serem adaptadas ao cinema porque as palavras sao mais faceis de ser poeticas do que imagens e os sentidos subtis nem sempre estao ao alcance de uma camara de filmar e aqui reside os grandes probllmeas do filme, o ter tanta coisa, e querer ao mesmo tempo ser tão sentimental que se torna numa mixordia que nem sempre se leva a si proprio a serio.
Mas os problemas do filme residem nos promenores que o poderiam tornar grandioso desde logo no cast e no protagonista, caracterização fisica do protagonista, e da sua antitese Lucifer, e na forma com que um filme deve perceber que tem que parar, que um filme tem de descer a terra e aqui parece que o filme deambula por um universo que não e desde logo funcional e por outro lado se perde em si proprio.
O lado positivo do filme e a segunda parte na actualidade aqui o filme e mais rapido ganha mais intensidade tem aqui a sua moral, mesmo que esta seja demasiado de condão, mas não deixa de ser um filme positivo e o que poderia ser uma grande adaptção de um livro amado, foi apenas mais um simples filmes igual a tantos outros do dia de s. valentim.
A historia fala de um ladrão que tenta fugir das mãos de um perigoso chefe de crime e é salvo por um cavalo branco, que o conduz a casa de um jovem doente terminal por quem se apaixona, e desenvolve um amor louco, que contudo termina com a morte desta, mas a sua função de salvar alguem por um lilagre continua anos apos.
O argumento tem por base um livbro de fantasia, mas o filme e o argumento parecem ter medo de assumir esta sua vertente como genero e isso faz que quando o filme tem de recorrer a estes pontos eles sejam estranhos e prejudiquem todo o filme.
A realizaçao na estreia de um argumentista é claramente de altos e baixos se por um lado nota-se o talento na forma firme e poetica com que filma nova iorque por outro perde-se na forma pouco estetica com que usa efeitos especiais num filme com este cast os efeitos tinham de ser outros.
O cast tem um claro senão a personagem central nao encaixa em Farrel e isso nota-se no desconforto do actor ao longo de todo o filme, o que ja tinha sido notorio em Mr Banks, Farrel e um actor com limitações e ser bom e romantico nao se encaixa nele, e tudo parece forçado, ao seu lado Crowe esta-se a tornar num vilao tipico, e carismatico mas cai em demasiados tiques e Smith tem das apariçoes mais estranhas e sem sentido dos ultimos tempos

O melhor - Tentar adaptar este filme é um acto de coragem

O pior - Smith e o cabelo de Farrel e o filme ser sempre um objecto estranho



Avaliação - C-

At Middleton

Existe filmes que são sempre long shots para as temporadas de premios, principalmente quando trazem actores consagrados novos realizadores, ideias no minimo elaboradas ou com profundidade emocional, contudo nem sempre todas reunem consenso e entre as escolhidas ficam muitas outras que quase ninguem ouve falar. Um desses filmes foi este pequeno filme sobre o acompanhamento universitario dos pais, que pese embora tenha passado com mediania na critica comercialmente foi plenamente inexistente.
Sobre o filme, podemos dizer que muitas foram as tentativas do regresso atras da tentativa dos adultos fugirem as responsabilidades e voltarem atras no tempo, como esse exercicio o filme funciona principalmente porque não é exageradamente comedia dando uma toada minimamente seria ao filme, mas por outro lado também não consegue ter a toada dramatica que um filme que quisesse se debruçar a fundo sobre a tematica tinha que ter.
Ou seja temos um filme na maior parte do tempo mais subtil, e menos comico mas isto não faz do filme particularmente interessante nem que seja porque grande parte do tempo estamos perante um filme demasiado lento nos seus processos e sem um objectivo muito bem definido.
Ou seja estamos perante um filme que tenta ser ligeiro e intenso ao mesmo tempo, um filme cujos objectivos são sempre bem expressos no tempo, mas parecem sempre ser algo curtos para aquilo que um filme poderia ter, em termos de comedia ou drama e principalmente em profundidade dramatica de um tema que poderia ter uma outra força
A historia fala de um casal, que apresenta os seus filhos a universidade no dia da vbisita inicial desta, aqui começam a se aproximar e percebem que existe muitas coisas que os unem e principalmente existe uma quimica entre ambos de primeira linha.
O argumento tem pontos altos no contexto que da à historia que quer dar mas tambem tem um ponto mais baixo principalmente a forma com que os dialogos nunca tem a força que o filme deveria exigir que tivesse, as personagens ficam a meio termo.
A realização e simples demais sem rasgo, sem força sem alma num filme que poderia ter um bocadinho mais de arrojo, de raça, de teor proprio de um realizador que teve aqui uma oportunidade para long shot mas que provavelmente perdeu aqui a oportunidade de o fazer.
Em termos de cass por pontos diferentes ambos os interpretes estao em terreno positivo Garcia por ter mantido a juventude o que nem sempre e facil e Farmiga por ter o papel mais de risco o papel mais exigente, a todos os niveis e confirmam a sua boa qualidade como actriz

O melhor - Nao ser comedia declrada

O pior - Ser comedia mesmo assim

Avaliação - C

Friday, February 14, 2014

Ride Along

Não é comum os inicios dos anos serem prodigos em grandes sucessos comerciais, nem que seja porque ainda existe alguma ressaca dos candidatos aos oscares e por outro lado pouco ou nenhum espaço é deixado para outro tipo de registos, contudo este periodo sempre foi conhecido por um periodo onde a comedia afro americana conseguia os seus pontos. Este ano tudo isto foi confirmado neste filme que conquistou surpreendentemente as bilheteiras com resultados quase nunca vistos em Janeiro, criticamente pouco ou nada se esperava de grandioso neste filme e nisso cumpriu.
Sobre a historia é conhecida a tendencia do cinema afro americano de acção copiar alguns dos seus maiores sucessos principalmente, quando envolve policias ladrões e comedias, um do genero que tornou entre outros Eddie Murphy uma figura de proa, e sabemos que o humor pese embora seja tradicional acaba por funcionar principalmente em plateias menos exigentes. Aqui temos um tipico filme deste tipo, de linhagem facil, humor bacoco, alguma acção e conseguencias rapidas, tudo aqui seria normal não fosse o estranhar claro pelo resultado obtido pelo filme.
Mas o filme pouco ou nada tem de particularmente relevante em nenhuma destas questões nem em humor onde usa o tradicionalismo e pouco mais, mas tambem em termos de acção onde apenas consegue ter algum impulso na parte final, ja que na maior parte da sua duração é apenas um confronto verbal entre os dois protagonistas em estilos diferentes.
O ponto mais positivo e a quimica entre o par de protagonistas, ou seja, a forma facil com que o lado mais rude de Ice Cube encaixa no nivel de comedia mais natural de Hart, um actor em ascenção que promete talvez mais sucesso do que o seu companheiro de reparto. Mesmo assim isto e pouco para um filme pouco original já visto, e que nada trara de novo a longo prazo para o mundo do cinema.
O argumento e pouco interessante quase sempre demasiado previsivel, mesmo nos poucos twists que tem, nao tem força no humor e mesmo na intriga fica muito aquem do que um filme policial exige, ou seja muito pouco de novo.
Tim Story e talvez o realizador de mais sucesso em comedias afro americanas e aqui demonstra a razão porque é não porque seja um grande cineasta mas consegue tirar algum beneficio desta experiencia principalmente na forma com que filma as diferenças entre os protagonistas.
Em termos de cast estilos diferentes, Hart é um humorista e funciona neste particular, consegue ter graça, fisica, se bem que quando o papel exige mais não tenhamos actor para mais, ao seu lado um lado mais diferente e menos forte de Ice Cube, mais fisico mas menos engraçado o seu espaço brilha menos do que Hart mas o filme exige mais.

O melhor - Simplicidade de processos

O pior - Não trazer nada de novo nem no genero.


Avaliação - C-

Tuesday, February 11, 2014

Walking with Dinossaurs 3D

Existiu uns anos em que os dinossauros as suas especies e afins estiveram em voga, contudo este ponto já é longuinquo dai que foi de surpresa que este ano foi anunciado este filme, com grande orçamento, para miudos e na aposta de juntar dinossauros e 3D. O resultado esteve longe do esperado em todas as vertentes desde logo do ponto de vista comercial onde ficou longe do valor gasto na produção do filme e tambem criticamente com avaliações essencialmente negativas.
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo é daqueles filmes que não percebemos bem os objectivos uma mistura de filmes de animais falantes com um documentario sobre dinossauros é um filme para os mais pequenos que os maiores tem dificuldade em ver, desde logo pelo seu estilo de humor muito infantil, pela ausencia de personagens reais na sua maior parte do tempo e acima de tudo pela falta de ritmo, acabando sempre por nada mais ser do que uma mistura de gags mais do que utilizados principalmente em comedias de baixa qualidade.
Se este ponto até não poderia ser grave se estivessemos a falar de um filme para domingos a tarde ou mesmo para DVD para um filme que gastou na sua produção 80 milhoes de dolares so o podemos considerar um autentico disparate em todas as vertentes, pela falta de elementos ou promenores que lhe podessem dar pelo menos alguma ponta de qualidade
Ou seja um despredicio de meios num filme sem ideias, nem no facto de trazer de voltas dinossauros o filme resulta ja que nos parece que todas as dimensoes que poderiam ser exploradas ja o foram, e aqui não temos nada de novo nem bom para aquilo que poderia ser novidade num filme sobre esta especie.
A historia fala-nos de uma caracterização da sociedade de dinossaouros no tempo em que estes dominavam a terra, num retrado da sociedade da forma como estes viviam e das suas proprias invenções.
Em termos de argumento o filme é fraquissimo, não tem intensidade não e criativo nem inovador, e pachorrento e com um humor completamente desactualizado, um completo desastre.
Na realização o filme tem virtudes na facilidade com que nos da imagens da especie, pela dificuldade de um filme assim, por um uso positivo do 3D pena e que em termos de argumento o filme seja vazio para tantos meios.
Em termos de cast pouco, e mesmo no de vozes quase nunca é posto á prova, muito pouco para um filme com tantas ambiçoes principalmente comerciais

O melhor - A produção com alguma qualidade

O pior - O vazio global de ideias

Avaliação - D+

The Fifth Estate

Depois de nos ultimos anos ter-se tornado uma figura de referência da historia actual, Julian Assenge tornou-se numa figura incontornável que todos querem conhecer ou melhor retratar. Uma das pessoas que tentou este objectivo foi um dos seus colaboradores e o seu braço direito, cujo livro deu origem a este filme. Contudo os resultados do filme estiveram longe do esperado em todos os sentidos, principalmente critico o grande objectivo do filme, onde a critica não foi meiga com avaliações muito longe do brilhantismo e comercialmente onde o filme chamou a atenção a muito poucos.
Sobre o filme podemos começar por dizer que consegue ser enigmatico o suficiente e dar a personagem toda a intensidade e carisma que a curiosidade pela mesma suscita. E neste ponto o filme tem as suas virtudes bem conectadas na forma como todos os momentos permitem tirar o melhor da personagem nos dialogos nas revelações. E mesmo não sendo um filme de eleição em termos de intensidade, riqueza narrativa o certo e que o filme tem um ponto de vista muito proprio sobre a origem e desenvolvimento da Wikileaks,
Contudo e notorio que tentar fazer um filme para americanos sobre um dos seus maiores enimigos, não é facil, e a ambiguidade de tudo no filme não o torna eficaz, pois ficamos sempre com a sensação que algo ficou por contar, algo perdeu detalhe, mas ao mesmo tempo parece-nos ser demasiado simpatico para uma pessoa que muitos odeiam, mas sob o ponto de vista politico e um filme que no minimo nos faz pensar.
Ou seja mais que um bom filme um filme interessante para quem nao conhece alguns pontos do nascimento e todo o fascinio de uma personagem que utilizou o poder para por em causa muito, principalmente em termos do limite do jornalismo, um filme que como a propria personagem que nos dá, não e facil de gostar mas e impossivel se ficar indiferente.
A historia fala da subida e ascensão da Weaklikes e relação do seu fundador e mentor, com o seu maior suporte e conduz à ascenção do projecto, até ao momento em que esta começa a ser nocivo para a politica mundial
O argumento nem sempre e simples e por vezes adensa de mais, num campo de jogo riquissimo consegue como maior virtude a caracterização e ambiguidade da personagem sem grande risco consegue fazer a mesma funcionar e nisso apenas temos de dar a qualidade a forma como o filme foi escrito.
Bill Condon foi um realizador que nos seus primeiros tempos prometeu ser uma figura de referencia que foi perdendo posteriormente principalmente depois de ter abraçado a saga Twilight, aqui tenta recuperar uma carreira perdida mas num caso dificil por todos os anticorpos que Assange criou, aqui tem um bom filme, com risco actual, e inovador, merecia mais destaque do que tem.
Em termos de cast o filme merecia mais destaque principalmente Cumberbacht, um actor de mão cheia que tem nesta sua construção um dos melhores papeis do ano dificil, intenso carismatico, o actor britanico passa aqui uma das provas mais fortes sobre si, e que o colocam num patamar importante, numa interpretação soberba onde não deixa espaço para muito mais

O melhor - O carisma de Cumberbacht

O pior - A dificuldade de definição do filme

Avaliação - B-

Sunday, February 09, 2014

Diana

Quando foi anunciado este filme, o mundo do cinema ficou na expectativa se o filme conseguiria ter a dimensão da figura que retratava, pela força da personalidade, e pela proximidade desta para com as pessoas em todo o mundo. Dai que muitos ficaram surpresos quando as primeiras avaliações fossem tão negativos, inclusive para a interpretação de Naomi Watts, esse ponto acabou por se tornar bastante negativa para o filme principalmente em termos comericias onde não conseguiu quase nenhuma visibilidade nos EUA.
Sobre o filme podemos começar por dizer que foi um erro fazer um filme sobre Diana tão cedo, quando grande parte dos seus protagonistas ainda estão vivos e pior querer fazer uma especia de Biopic da personagem sem querem mostrar nenhuma das figuras da casa inglesa, so podia ser redutor, e este ponto condiciona o filme em toda a linha, tira-lhe força, profundidade e mais que isso torna-o por vezes uma comedia romantica de pessima qualidade.
Mas os maus pontos do filme não se ficam por aqui, querer fazer um filme deste tipo quando a personagem torna-se quase estupidificante com a falta de profundidade não permite nunca que Naomi Watts consiga a transformar noutra coisa, no final parece sempre estarmos mais proximos do minha madrasta e um ET do que propriamente de um biopic sobre uma das personagens mais amadas na historia moderna.
Ou seja um autentico despredicio de pontos, creditos, e muito mais, uma homenagem pequena que para muitos e intocavel, talvez o filme esteja certo e seja a personalidade e vida de Diana que não tenha tanto motivo de interesse mas a negação desse facto nunca deixaria que este filme pela sua falta de conteudo fosse amado principalmente pelos seguidores da Lady Di.
A historia fala dos ultimos dois anos da vida de Diana com particular destaque do relacionamento amoroso que mantem com um medico, que quer fugir da ribalta, chegando por fim ao final fatal que todos conhecemos.
O argumento e pobre principalmente na construção de todas as dimensoes de Diana, parece sempre alguem fora deste planeta, nunca parece natural, os seus dialogos, movimentações e contextos parece sempre mecanizados.
A realização tambem não e brilhante pese embora a proximidade fisica de Watts a Diana o filme nunca consegue ser mais que isso, nas imagens na dimensão e na força parece sempre mais uma comedia romantica do que propriamente um biopic para ser levado a serio.
O cast tem em Watts todo o peso, e pese embora o valor da actriz não esteja em causa tenho de concordar com todas as criticas falta espontaneadade que já vem do argumento falta rasgo, a actriz predende-se a dois ou tres tiques e nao sai deste ponto tendo uma prestação desastrosa num filme desastroso, a serenidade de Andrews nao salva o filme, porque ele não é sobre ele.

O melhor - A teoria presente.

O pior - Diana sem casa real não existe

Avaliação - D+

Philomena

Se existe um tema que esteve na moda no presente ano, foi os filmes que se sustentam em factos reais, o que denota alguma falta de inspiração dos creativos de hollywood, contudo existe mesmo neste tipo de filmes alguns que chamam a atenção da critica e conseguem grandes avaliações um desses filmes em 2013 foi este Philomena que conseguiu com alguma surpresa se intrometer nas nomeaçoes para os Oscares, mesmo que em termos comerciais não estamos perante um filme na sua praia.
Sobre o filme podemos dizer fazer um filme sobre factos reais não impede que nos pontos que não são conhecidos não pode existir creatividade, e é nesse ponto que o filme tem todos os louvores, na capacidade criativa de nos seus dialogos fazer o filme ganhar uma dimensão em termos de comedia, e por outro lado consegue tambem neste ponto ganhar a sua dimensão mais seria em termos da forma facil com que faz diversas questoes actuais sobre os dogmas da religiao catolica e mesmo a fe religiosa. È por estes pontos que estamos perante um filme de grande qualidade, daqueles filmes que demonstram que por vezes mesmo em historias basicas de vida podemos ter originalidade e argumentos de primeiro nivel.
Mas a riqueza do filme não se centra so no seu ponto mais proponderante, pois em termos de interpretação intensidade e realização ele tambem consegue chamar a si muito do que se pode fazer com qualidade em Hollywood, e demonstrando que muitas vezes a simplicidade de algumas formulas podem fazer com que os filmes sejam tambem eles obras primas.
O lado mais negativo, ou melhor dizendo mais mediano do filme é mesmo o seu tradicionalismo excessivo em termos de formula, mas que no filme em questão e tendo em conta que o mesmo quer deixar todos os seus pontos mais valorizados no guiao parece-nos uma boa solução que em nada condiciona o desenvolvimento do filme.
A historia fala de um joprnalista egocentrico, que de forma a recuperar alguma fama inicia uma aventura com uma idosa, que procura o paradeiro de um filho que lhe foi retirado enquanto se encontrava num convento.
O argumento e a prova que muitas vezes ideias basicas e casos de vida comuns, podem dar experiencias cinematograficas de primeiro nivel quando bem escritas e aqui estamos particulamente perante o filme que mais constroi, ou mais virtudes tem perante uma ideia comum.
Frears e um realizador veterano, nunca foi um realizador de excessos de promenores nem aqui o é, na maior parte do tempo é um profissional metodico e deixa outros pontos do seu cinema brilhar e aqui isso acontece, deixa os actores e o argumento brilharem e ele brilha.
O cast e dominado pela excelente prestação de Dench, que tem o filme as costas, e consegue sempre potenciar a personagem muito mais do que ela vale, num exercicio de interpretação do maior nivel feminino que se pode observar, o filme permite tudo em termos de qualidade de uma das melhores interpretações de Dench e isso não e pouco.

O melhor - No meio de muitas coisas Dench

O pior  - Não e um filme vistoso pela sua ideia

Avaliação - B+

Romeo and Juliet

Todos saberão a historia, muitos ja viram uma adaptaçao ao cinema da mesma e alguna até ja viram em teatro, a maior historia de amor de todos os tempos é daqueles filmes, hitoria que todos sabem como começa e como acaba, sendo que em 2013 surgiu mais uma adaptação da historia, com resultados muito aquem de outros filmes com o mesmo objectivo em termos criticos nao foi alem de uma mediania que quase despreza o seu contributo e em termos comerciais a falta de figuras de proa conduziu a resultados muito escassos que nem conduziu a uma estreia Wide nos EUA.
Sobre o filme podemos dizer que quando se quer fazer uma adaptação de uma historia conhecida ja vista, espera-se sempre que surja pelo menos um ingrediente novo, uma nova versão, uma actualização que de ao filme algum elemento diferenciar que torne o objectivo do filme algo facil de observar e é aqui que o filme perde grande parte do seu valor ao ir pelo simples, pela adaptação simples e retorica das palavras de Shakespeare sem força sem cunho pessoa, como se de uma peça de teatro igual a tantas outras se tratassem.
Por isso pensamos estar perante um total despredicio em todos os sentidos desde logo porque filmes simples e colados ao original como este ja vimos dezenas de vezes, segundo porque mesmo na montagem e interpretação o filme não tem qualquer vector que o diferencie e o torne no minimo curioso e resulta um pachorrento filme que todos sabemos como começa, como se desenvolve e como acaba o que é das piores caracteristicas que um filme pode ter.
Ou seja uma adaptação infanto juvenil do classico, com muitos poucos promenores com muito pouco trabalho de casa num cinema preguiçoso que deveria ser repensado principalmente nos grandes classicos da literatura por vezes em alguns pontos tão distantes da actualidade e cabe aos fazedores de filmes os colocar a sua maneira proximos desta nova geração, se esse algum dia foi o objectivo.
A historia facil a de romeu e julieta sem tirar nem colocar grandes virgulas
O argumento facil, pegar no livro de Shakespeare criar um contexto, cortar umas linhas e temos um argumento repetitivo para o cinema, longe da qualidade de outras adaptações mais corajosas e por isso mais bem sucedidas.
Na realização um realizador de filmes menores que mesmo perante um filme de epoca nada lhe da de particular destaque, ou seja mesmo neste particular o filme não é propriamente ambicioso indo sempre pelo caminho simplista
No cast Stansfield que brilhou em True Grit tenta aqui uma carreira mais proxima do publico mas nao brilha como Julieta, porque o filme nao permite numa personagem cinzenda do lado masculino o Romeo parece o boneco Ken sem grande vida e no que diz respeito aos secundarios eles particularmente nao existem caindo por diversas vezes no overacting como Giamati

O melhor - Para quem nunca conhece a historia

O pior - Quem nao conhece?

Avaliação - C-

Sunday, February 02, 2014

Baggage Claim

È conhecido que cada vez mais tem nascido um cinema muito proprio, que são filmes pequenos normalmente comedias romanticas nascido na comunidade afro americana, que chama a atençao de um publico muito particular daquela comunidade, cada vez mais sao os titulos lançados e neste ano particularmente rico neste tipo de filmes, este foi mais um desses filmes, contudo a critica negou por completo este filme com avaliações muito negativas e comercialmente foi apenas no registo mais basico que se pede a um filme destes.
Sobre a historia podemos dizer que e um filme simples, sem grande originalidade igual a muitas outras comedias romanticas da procura tipica pelo grande amor, quando a idade começa a avançar no tipico filme de tentativa erro. e é nesta falta de originalidade que resido o grosso do pior que o filme tem, ja que de resto e um filme obvio sem grandes surpresas, uma comedia que nao nos deixa entusiasmados com a força da sua comedia, mas antes um filme rapido que nao nos deixa qualquer sensações positivas mas o caminho directo que tem tambem nao nos faz ter sentimentos negativos perante o filme.
Contudo existe um problema tipico neste tipo de cinema e que e transversal a todos os tipos, o excesso de personagens aqui parece obviamente que estas acabam sempre por ser mal definidas e sem tempo para serem mais densas o que tira em muito alguma profundidade moral, ou mesmo valor satirico que o filme poderia ter, e que é cada vez mais exigido para o filme ter algum tipo de valorização.
Mesmo assim estamos perante um daqueles filmes que vimos, mas rapidamente nos esquecemos que o vimos, o que para um filme no genero da comedia nao e propriamente a avaliação mais negativa que se pode ter, é daqueles filmes de domingo a tarde que dificilmente conseguiremos diferenciar no registo semelhante de outros filmes.
A historia fala de um adulta que tem dificuldade em encontrar o homem com quem vai casar, começando uma procura por diferentes tentativas em busca de chegar a tempo de apresentar este mesmo namorado no casamento da sua irma mais nova.
O argumento e basico e demasiado pegado a outros filmes em todos os pontos da sua existencia, nem sempre a piada funciona, mas a sua simplicidade e objectividade nao condena a forma do filme, agora parece-nos que para um filme tao simples deveria ter obviamente menor personagens
A realizaçao a cargo de um habitue do genero e minimalista, sem rasgo, sem objectivos elevados, mas sempre na tentativa de fazer um filme com ritmo, emotivo, e pouco mais, de um realizador que dificilmente saira deste tipo de conceito
O cast pouco posto a prova, Patton vai ganhando alguma força como actriz tipica deste tipo de registo, que nao e propriamente o mais exigente e se quer subir alguns degraus vai ter de sair desta zona de conforto, Luke o oposto vai perdendo força ja esteve num registo mais forte e agora tenta ganhar novo folego mas com este tipo de interpretaçao penso que sera dificil

O melhor - Nao entrar pelo risco

O pior - Excesso de personagens

Avaliação - C

Saturday, February 01, 2014

Inside Lleywn Davis

Desde que foi inicialmente exibido e muito bem recebido no sempre fundamental festival de Cannes, que este filme se tornou num dos favoritos naturais a luta pelos oscares, ou nao tivesse ao leme alguem tao proximo da critica como os Irmaos Cohen. Pese embora este facto os ultimos momentos do filme nesta corrida nao foram felizes, com a falha nos PGA e posteriormente a falha total nas nomeaçoes aos oscares onde apenas conseguiu pequenas nomeaçoes tecnicas pouco importantes. A isto reune-se uma pouca força comercial, de um dos filmes menos comerciais dos seus autores, pese embora tenha sido talvez o filme mais bem recebido pela critica no ano 2013
Sobre o filme podemos dizer que é o regresso total dos irmãos Cohen ao Indie ao exprimentalismo, aos argumentos que valem por cada conversa por cada cena muito mais pelo resultado final, pela congruencia ou logica das suas personagens e nisso temos os Cohen no seu melhor registo na forma como filme a personagem em Border Linhe em desespero e como isso e enriquecedor para dialogos absolutamente deliciosos, e ao seu lado uma serie de atritos para a personagem que funcionam na plenitude.
A este ponto une-se outra das grandes virtudes do filme, talvez o seu aspecto central a musica, e a forma como o filme permite em cada momento que as musicas sejam tocadas na sua plenitude  e isso acaba por tornar o filme muito mais forte sentimental e dar-lhe a intensidade que este mais que nunca acaba por necessitar.
O lado negativo do filme e o seu alcance, quando se faz um filme pequeno, e este e um filme pequeno para minorias, o alcance do filme e tambem ele limitado em termos de riqueza moral, força e mais que isso alguma profundidade e seguimento de personagens que acabam inexplicavelmente por desaparecer sem nos percebermos muito bem a razao disso.
A historia fala de um cantor folk, perdido um pouco nos seus objectivos e no seu resultado que vai em dois dias tentar recuperar alguma força nao so na sua carreira mas acima de tudo na sua vida, e tentar resolver o conflitos bem presentes na sua vida.
O argumento e delicioso e é a força total do filme, as situações, os dialogos a dimensao da perosnagem central algum non sense de outras, as musicas e a envolvencia dao ao guiao a força natural do filme, pena e que nao seja ambicioso e dado mais momentos a algumas personagens que mereciam mais.
A realizaçao dos Cohen e tambem ela muito inteligente dotada de promenores ironia, conceito proprio, nao e o seu filme maior nem aqules onde podem mais brilhar mas a autoria e cunho esta bem cimentado.
Em termos de cast o filme funciona desde logo na sua escolha central Isaac tem uma excelente presença musical e intepretativa numa personagem dificil, que ele preenche completamente ganhando todas as cenas parecendo ter nascido aqui uma nova estrela de hollywood, ao seu lado pouco espaço acaba por existir para algum brilho que apenas Goodman e Mulligan consegue chamar a si

O melhor- O argumento

O pior - Alguma falta de alcance moral do film

Avaliação - B

Jack Ryan : Shadow of Recruit

Jack Ryan é de todas as personagens criadas por Tom Clancy a mais cinematografica e aquela que ja renasceu mais vezes, este ano, alguns meses apos a morte do seu actor, surge mais um filme duas decadas depois do primeiro filme, com um novo protagonista. Contudo o resultado ficou um pouco aquem daquilo que os produtores esperariam desde logo em termos comerciais onde os resultados foram escassos e foram totalmente anulados por Ride ALong, sendo que a mediania critica nada significou porque nao seria nunca a sua praia.
SObre o filme podemos dizer que a espionagem e um registo dificil de filmar porque o balanço entre acção e informação nem sempre resulta, contudo parece-nos que neste ponto o filme resulta quase totalmente principalmente porque a informação pese embora especifica nao e em excesso e por outro lado deixa espaço para a ação e o suspense propriamente dito, que o torna um filme muito mais fisico do que inteligente comparativamente com outros filmes da mesma personagem.
Pese embora este aspecto e obvio que ao contrario dos outros filmes, principalmente os de Harisson Ford, a ação perde por ser simples de mais, ou seja a densidade de personagens de conflitos, e os jogos de poder que corriam, aqui sao centrados numa personagem e pouco mais, assim a linhagem narrativa e bem mais directa, o que tornam o filme mais facil mas no globam menos facil de valorizar.
Assim, parece-nos que estamos perante um filme que nos da um bom tempo, com ritmo, ação sem grande creatividade e risco que funciona nos limites proprios de um filme sem grandes objecivos contudo sendo um reebot deveria se exigir mais para alguem que queria fazer esta personagem renascer para o cinema, o que surge e limitado.
A historia segue todo o trajecto de JAck Ryan, desde a sua recruta para o CIA o seu casamento e a passagem do gabinte para o terreno nesta organização concretamente para desvendar e aniquilar os planos maleficos de um magnata russo.
E no argumento que aparecem as grandes limitações do filme, a historia e directa e pouco surpreendente quase sempre demasiado previsivel, as personagens sao unidimensionais e os unicos pontos interessantes e não correr risco na sua acção e assim fazer o filme funcionar nesta vertente.
Branaganh tem se tornado nos ultimos tempos uma aposta para grandes projectos e sem Thor acabou por dar pouco de si, aqui neste filme tambem parece nao deixar uma marca propria de um realizador que tem se entregue aos estudios e tem perdido algum do seu cunho pessoal, mesmo assim o filme tem a realizaçao que precisa.
O cast traz um Pine igual ao tipico personagem que interpretou durante os ultimos cinco anos da carreira, e um processo natural mas curto para um actor que prometeu muito mais do que um simples heroi de acção, ao seu lado Knightley e completamente inocua, acabando por nao ser perceptivel esta sua escolha, Costner da a experiencia como tutor de personagens que foi interpretandos ao longo da sua vida,e Branagah e o melhor do filme, com um vilao frio, mas com a força e o carisma que o filme precisa.

O melhor - A simplicidade de processos

O pior - A pouca densidade em termos de intriga

Avaliação - C+

Carrie

Desde que este Remake foi anunciado e as suas interpretes identificadas que o mundo do cinema ficou na expectativa pela forma com que a actualidade iria transformar o classico de Brian de Palma. Contudo as primeiras analises perceber-se que em termos criticos esta adaptação efectuada pela percursora de Twilight não tinha cativdo a critica por completo e em termos comerciais ficou bem longe das suas ambições.
Sobre o filme podemos dizer que o terror ou a forma como se faz um filme de terror depende da forma como o tentamos fazer, e aqui o filme parece nunca ter essa ambição a não ser pelo lado extremamente inquetante e obtuso do fanatismo religioso da personagem maternal do filme. De tudo o resto o filme acaba por cair em demasia nm filme para adolescentes muitas vezes exagerado, onde apenas alguns toques de bullyng actualizado as novas tecnologias dão alguma roupagem nova a um filme que  maior parte do tempo tras praticamente nada de novo ao que ja tinha sido feito por a mitica personagem de Carrie WHite.
Por isso parece-nos claramente que a execução do filme não é feliz, ou seja desde logo parece ser demasiado rapida a transformação e adaptação de Carrie, nem sempre as personagens tem o seu papel totalmente esclarecido, nem o filme lhes permite a atenção para o esclarecer, ebasicamente esperamos a transformação da personagem no seu lado violento que afinal e aquilo que nos trouxe ao fillme.
E neste ponto e pese embora não seja tão espetacular quanto podia ser o filme cumpre, consegue impressionar, consegue dar a personagem a intensidade visual e força para transportar toda a raiva e executar as personagens na cena que mais brilha no filme, embora nos pareça que também aqui o filme poderia e deveria ser mais extenso.
A historia fala de uma mae fanatica religiosa que tenta guardar a sua filha do contacto escolar, contudo esta torna-se a chacota da escola quando descobre o periodo mestrual sem saber do que se trata, e conduz ao envolvimento da escola, pelo lado positivo e negativo com aquela personagem com poderes sobre naturais escondidos.
O argumento não e feliz, em termos de actualidade e adaptação do filme inicial poderia e tinha que ser mais ambicioso do que lhe dar dois ou tres pontos totalmente inocuos novo, de resto muito pouco mas os defeitos poderiam ja advir do primeiro filme, as personagens parecem sempre demasiado presas a uma ideia demasiado simples.
A realização a cargo da tarefeira pierce que deu inicio a saga Twilight não é brilhante principalmente no seu inicio e na introdução, tem uma serie de tiques muito de serie juvenil e isso nao compatua com a força e a seriedade de uma personagem como Carrie, na parte final consegue encontrar um registo mais intenso e forte em termos de horror, mas com uma jovem banhada de sangue seria naturalmente mais facil.
Em termos de cast o filme tem o lado positivo e o lado menos conseguido, eu considero-me fa de Moretz e penso que sera o valor mais seguro das adolescentes actuais mas neste filme nunca consegue ser freak naturalmente, encontra o espaço seguro num reduzido numero de interpretações e força-os ate ao final, o que torna a personagem muito pouco natural, num papel que nao me convenceu e longe daquilo que tem qualidade para o fazer, por seu lado Moore, cumpre com distinção o solicitado e a exigencia do papel, num papel nem sempre facil, consegue lhe dar tudo que ele precisa de uma actriz em regresso de boa forma.

O melhor - Julianne Moore

O pior - Moretz


Avaliação - C-