Friday, August 31, 2018

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Este filme de nome simples foi uma das maiores apostas em termos de comedia do ano, numa produçao de grande estudio com um elenco com diversas figuras da comedia e nao só e baseado numa historia real tinha tudo para ser um sucesso imediato mas que se tornou num filme resultados moderados em termos comerciais e com avaliaçoes medianas que nao lhe permitiu grande impacto mesmo no genero em causa.
Sobre o filme eu confesso que mesmo sendo baseado numa historia real, tudo e demasiado absurdo, o jogo, as personagens, as situações e isso nem sempre funciona em termos de comedia ja o absurdo em exagero é apenas isso e muitas vezes nao consegue ser engraçado, por muito que o filme o tente ser principalmente numa dinamica de humor fisico que no meu ponto de vista esta totalmente desatualizado.
Acho mesmo que a primeira hora do filme nao tem qualquer qualidade, graça, é previsivel, tem algumas personagens demasiado difusas nunca sendo um filme razoavel muito pelo contrario. Por sua vez o filme ganha alguns pontos ainda que poucos na parte final, quando nos tras o seu valor moral, que acaba por nao ser expetavel e acaba por deixar ligeiramente surpreendido o espetador.
Mesmo assim numa altura em que principalmente as comedias de estudio tem todos os ingredimentes de um humor atual e mais que isso um ritmo interessante, parece-me que este e claramente um filme que falha na tentativa de ser engraçado e nada podera lesar mais uma comedia do que falhar no seu objetivo principal. Por tudo isto este filme esta longe de ser minimamente agradavel.
A historia fala de um grupo de adultos que desde criança dedicam um mes para jogar ao jogo das apanhadas, uma forma que encontram de estarem juntos, contudo todos se vao unir para tentar apanhar um dos elementos que nunca foi caço.
EM termos de argumento a historia da base nao tem qualquer tipo de fundamento por muito que seja uma historia real. A historia nao tem graça, as personagens nao sao interessantes e em termos humoristicos o filme nunca se encontra, sendo aqui os claros problemas do filme.
Na realizaçao para comedia temos um produto de estudio, algumas boas sequencias de açao e combate mas pouco mais, nem sempre a comedia tem a camara com apoio, e isso faz uma realizaçao profissional mas pouco artistica.
Em termos de comedia parece-me claro que Helmes e Johnson sentem-se mais confortaveis no registo do que principalmente Renner e Hamm, e isso denota-se em papeis mais simples e funcionais dos primeiros e mais desconforto nos segundos.

O melhor - A reviravolta moral final

O pior - O absurdo da historia de base

Avaliação - C-

Thursday, August 30, 2018

Adrift

Os filmes que tem como base a capacidade de sobrevivencia humana tem normalmente um impacto emotivo interessante, principalmente quando são baseados em historias reais. Este filme lançado em pleno verão tem um misto de sobrevivencia e uma historia de amor, ingredientes interessantes em termos comerciais, mesmo que em termos criticos o filme nao tenha ido alem da mediania. Comercialmente o filme acabou por nao ser o sucesso esperado com resultados algo modestos.
Sobre o filme, temos um filme que acaba na sua base por ser algo repetitivo, um casal no alto mar, um acidente e uma luta constante pela sobrevivencia. A forma como o filme é contada inicialmente parece não ser a melhor opção com os altos temporais, mas com o passar do tempo percebe-se que principalmente a historia de amor vai ganhando corpo e impacto para tudo o que acontece em seguida, e do ponto de vista emocional a aposta acaba por ser bem conseguida.
Do ponto de vista da narrativa o filme não tem uma primeira parte facil, mas principalmente no seu climax o impacto funciona principalmente tambem pelo ritmo adormecido inicial, e um dos filmes que mesmo nao tendo ingredientes que o diferenciem propriamente de outros filmes bastante parecidos, a sua gestão de impacto acaba por funcionar principalmente junto do espetador que vai se ligando emocionalmente a historia e a luta de sobrevivencia.
No impacto visual do filme parece-me claro que este funciona na forma como nos dá a imensidão do mar de uma forma clara, também me parece que do ponto de vista estrutural o filme tem momentos de impacto fisico, mesmo que em termos interpretivos exista um desiquilibrio claro na exigencia de papeis entre os protagonistas.
A historia fala de um casal que embarca num veleiro contudo apos um acidente tentam lutar em alto mar pela sobrevivencia e acima de tudo pela chegada a terra.
Em termos de argumento parece-me obvio que o filme não e propriamente uma novidade naquilo que quer contar, contudo parece-me também que a abordagem dos tempos do filme acabam por ser bem geridos nos momentos para o impacto que o filme quer ter no final
Na realizaçao sublinho que já tinha gostado bastante do trabalho de Korkmakur em Everest e novamente ele consegue nos dar a sensaçao fisica dos filmes, ainda que aqui bem mais facil porque apenas necessitou de agua, muita agua. parece-me um realizador que sem grandes truques consegue ter impacto percetivo e isso nem sempre e facil.
Em termos de cast temos um papel dificilimo de Woodley, uma jovem actriz com muito talento que nem sempre o aproveitou da melhor maneira, mas que parece aos poucos reencontrar o seu caminho. Existente do ponto de vista fisico e emotivo, ela lidera o filme de uma ponta a outra deixando pouco espaço a uma personagem que acaba por ser o ponto fraco do filme, neste caso o Richard, mais romantico.

O melhor - O climax do filme

O pior - O desiquilibrio entre as duas personagens

Avaliação - B

Tuesday, August 28, 2018

Who We Are Now

Este pequeno filme foi uma das surpresas em festivais pequenos do ultimo ano, e que conseguiu graças ao bom reconhecimento critico que teve nessa montra conseguir uma distribuição este ano no cinema, onde acaba por ser um dos filmes bem valorizados ate ao presente momento do ano. Em termos comerciais sendo um filme pequeno e sem grandes figuras acabou por ter resultados muito limitados o que condicionara garantidamente a sua presença na temporada de premios que futuramente ai estará.
Estes pequenos filmes valem muitas vezes pelos aspetos mais pequenos mas ao mesmo tempo tao importantes no cinema, e acaba por ser nesses pequenos aspetos que o filme funciona, principalmente no que diz respeito às interpretações principais, e mais que isso na forma como as persoangens vão alterando a sua postura com o crescimento circunstancial que o filme dá e isso acaba por o tornar maduro e sincero nos seus objetivos.
Parece-me que é um filme pesado do ponto de vista emotivo alancado numa interpretação fortissima da sua protagonista e de uma personagem construda sob todos os pontos. Esta força de construção acaba contudo por condicionar um pouco o valor dos secundarios que vão tendo a espaços os seus momentos mas o intervalo algo longo entre os mesmos acaba por dar ao filme alguns problemas do seguimento das historias secundarias, que contudo parecem-nos claramente irrelevantes para o seguimento do filme.
Um filme interessante, com valor, que demonstra que muitas vezes uma historia comum bem trabalhada do ponto de vista do argumento e das interpretaçoes podem dar ao cinema independente uma qualidade unanime que nao exige filmes quase impercetiveis ou exprimentalistas. Podemos dizer que o final nao e propriamente o esperado, mas acaba por ser o que melhor senso tem para rematar o que o filme nos quer dar.
A historia fala de uma ex-condenada que no regresso a liberdade tenta reatar a relação com o seu filho, sofrendo entraves por parte da sua irmã que cuidou do menor durante o periodo de clausura. O filme fala-nos da batalha legal e da relação que vai sendo construida com uma jovem advogada.
E no argumento e principalmente na linha da personagem central que o filme funciona quase por completo. A personagem é bem construida e os dialogos onde participa a força do filme. As historias secundarias perdem um bocadinho pois nao conseguem ter esse impacto, mas sem duvida um bom argumento.
Na realizaçao o trabalho de Matthew Newton parece-me simples deixando os outros aspetos do filme funcionar. E um jovem realizador que ainda deixa o argumento falar mais alto mas tendo em conta a sua idade e a intensidade deste filme podera no futuro ser um valor serio.
No cast o filme tem uma das melhores interpretações do ano de Julianne Nicholson, a intensidade e os momentos da actriz ao longo do filme são absolutamente brilhantes numa prestação que enche o ecra e o filme. Num filme com mais visibilidade seria certamente uma forte candidata aos premios, assim provavelmente ficara apenas na retina de quem viu o filme.

O melhor - Nicholson

O pior - As historias secundarias são demasiado fracionadas ao longo do filme

Avaliação - B

Skyscraper

Dwayne Johnson é neste momento a figura dos blockbusters americanos, colecionado grandes produções atrás de grandes produçoes. Este é o seu segundo filme como protagonista, novamente num contexto de ação pura e mais que isso efeitos especiais de ponta. os resultados destes seus projetos quase a solos tem sido marcados por uma mediania critica que nao influencia os resultados de bilheteira que neste caso acabou por ser ligeiramente inferior ao habitual pelo menos no contexto norte americano.
Eu confesso que gosta bastante mais quando The Rock une a ação ao humor do que quando apenas temos um filme de ação puro, com um guião serie B que tem como unico objetivo potenciar os efeitos especiais de ponta, algo que acontece neste filme. Toda a intriga é tipica do cinema de ação serie B, digamos mesmo que algo parecida com o assalto ao arranha ceus, se bem que come menos personagem e mais que isso sem Bruce Willis no seu melhor momento, mas na essencia temos a mesma base.
Se em termos tecnologicos o filme usa e abusa dos efeitos especiais e sequencias de ação impossivel, o que a determinada altura chega a roçar o absurdo o filme nunca consegue na sua intriga ter qualquer tipo de interesse, por um lado porque os vilões nunca são trabalhados ou caracterizados e por outro lado parece que o filme tem uma pressa extrema em chegar ao climax de ação que acaba por durar grande parte da duração do filme.
Por tudo isto Skyscraper e um basico e pouco interessante filme de ação, pouco desenvolvido em todos os aspetos, cinzendo no registo algo endurecido que quer ter. Numa altura em que o entertenimento principalmente de grandes estudios ja consegue cada vez mais ser completo nas diferentes vertentes este filme acaba por ser demasiado cinzento ou apenas um motivo para exprimentar novas tecnologias de efeitos especiais.
A historia fala de um ex operacional entretanto empresario no ramo de segurança de edificios que e contratado para analisar a segurança do edificio mais alto do mundo no momento em que o mesmo sofre um ataque terrorista que faz perigar a segurança do mesmo mas também a familia do protagonista.
Em termos de argumento tudo no filme e reduzido ao minimo, desde logo as personagens basicamente inexistentes e sem qualquer tipo de carisma, dialogos perfeitamente redutores e uma intriga previsivel do primeiro ao ultimo momento. E no argumento que se encontra as grandes debilidades do filme a todos os niveis.
Na realizaçao Marshall Thurber e um realizador de grande estudio sem marca propria que aqui se limita a usar e abusar dos efeitos especiais para o filme ter aspeto grafico que funciona. Mesmo assim e um trabalho de tarefeiro mais que de autor, rotulo que continua patente na obra do mesmo.
No cast e um filme pensado em potenciar The Rock no estilo de açao puro, algo que é totalmente facil para ele. Num papel sem exigencia nenhuma o filme acaba por ser um monologo de resistencia fisica sem qualquer interesse para os interpretes.

O melhor - Os efeitos especiais

O pior - O argumento do mais limitado em termos de filmes de grande estudio

Avaliação - D+

Sunday, August 26, 2018

Billionaire Boys Club

Quando a produçao deste filme foi lançado o mesmo tinha tudo para ser um sucesso obvio, nao so porque tinha no seu cast dois dos mais proeminentes jovens de hollywood, mas como os mesmos eram apadrinhados por uma Kevin Spacey valorizado. Um ano depois tudo mudou, muito por culpa da desgraça em que caiu este ultimo. Talvez por isso mas tambem pela pessima recepçao critica que o filme obteve, comercialmente este foi um dos maiores desastres do ano, sendo que todo o projeto foi levado pelo furacao Spacek.
Sobre o filme o mesmo aparentemente tem como base uma historia veridica, mas parece-me que é precisamente ai que o filme falha, num filme sobre sucesso e dinheiro, nos ultimos anos temos visto diversos filmes que abordam a tematica com originalidade e nisso o filme parece um pouco cinzento, pensando que pode viver de personagens e menos da abordagem do filme em si que nos parece sempre limitada.
E certo que o filme aposta bem numa dupla de protagonistas em boa forma que permitem as oscilaçoes do filme, que contudo em si parece perdido entre um filme de negocios, com um Thriller policial com excesso de personagens ainda para mais quando mais de metade delas nao serve para grande coisa no desenvolvimento do filme. Tambem em termos de montagem na parte final o filme é algo difuso perdendo algum norte daquilo que deveria ser.
Por tudo isto este filme tinha ingredientes bem melhores do que o resultado final, e principalmente colocando de lado toda a polemica de Spacek parece-me claro que o filme tinha muito mais por onde andar e ser claramente melhor nas personagens, na abordagem e no argumento, fica a sensaçao que tudo correu mal a um filme que podia ter sido um sucesso.
A historia fala de dois amigos colegas de Harvard que a procura do sucesso e de dinheiro se metem em negocios obscuros chamando a si investimentos que vai conduzir a uma luta pelo dinheiro acima de tudo.
EM termos de argumento parece-me um filme com uma boa premissa, uma historia interessante mas com uma abordagem totalmente limitada a historia, o filme necessitava de mais arte e principalmente de mais objetividade na intriga.
Na realizaçao James Cox encontra-se à muito tempo longe do sucesso pese embora tenha projetos usualmente apelativos, mas que nunca conseguem vingar em nenhum dos aspetos, aqui percebe.se que lhe falta arte na abordagem e isso muitas vezes limita as carreiras.
A dupla Elgort Engerton sao dois dos melhores valores do cinema atual, sendo que neste filme o segundo tem um papel mais vistoso e por isso mais funcional do que o primeiro. Contudo como todos os filmes em que entra tudo funciona melhor com Spacek ao leme, independentemente da sua vida pessoa, existe poucos actores como ele.

O melhor - A premissa.

O pior - Rapidamente se perceber que o filme nao funciona de uma forma geral

Avaliação - C-

Saturday, August 25, 2018

Final Portrait

Os biopic de segunda linha sao usualmente filmes com pouca visibilidade que acabam por ganhar mais conceito quando as suas figuras acabam por entrar noutros projetos de resultados mais substantivos. Isto foi o que aconteceu com este filme que marca o regresso de Tucci atras das camaras. O filme conseguiu na sua essencia boas criticas, pese embora insuficientes para lhe dar um impulso para mais altos voos. Ja comercialmente um filme de minorias com resultados condizentes.
A historia ou melhor a personalidade de Giacometti e muito cinematografia e nesse particular parece-me que o filme escolhe bem a historia que quer contar, mesmo que seja um filme algo repetitivo e circular porque acaba por ser a opçao de nos dar uma pessoa mais do que nos dar uma historia acaba por funcionar no filme, na forma como a sua forma de ser influencia quem com ele interage, e nisso o filme consegue fazer a transmiçao clara deste ponto.
Obvio que nao e um filme de grande ritmo ou que va muito para alem da personagem, é um filme que mesmo sendo pequeno cai muitas vezes em circulos narrativos que nao lhe permite grande desenvolvimento. Contudo uma excelente interpretaçao de Rush, totalmente desenhado para o papel, uma realizaçoa com algum aprumo estetico acaba por dar ao filme algum mais valor do que aquele que inicialmente o filme tem.
Contudo parece-me que nos ultimos anos a falta de ideia de hollywood acaba por redundar em demasiados biopic, que na essencia sao abordagens simples de personagens mais do que historias ou acontecimentos. Este e mais um desses filmes que provavelmente os fas do trabalho do pintor vao se lembras os outros vao se esquecer.
A historia fala da ligaçao do estranho pintos, e as suas vivencias no momento em que pinta um retrado de um individuo americano e a relaçao que todo o fenomeno de criaçao vai sendo criada entre ambos.
Em termos de argumento e um filme simples, claramente um filme de personagem que mais do que alguma coisa tenta nos dar a personalidade e as vivencias de criaçao. Nao temos um filme de intriga ou de acontecimentos e isso limita principalmente os outros personagens.
Tucci tem um filme com algum primor estetico na sua abordagem, na cor na forma como tenta filmas mas parece-me quase sempre um filme que necessitava de alguma chama mais para ir para outros patamares, mas talvez por isso Tucci seja mais conhecido como acto do que como realizador.
No que diz respeito ao cast, Rush esta ao seu melhor nivel, num papel que encaixa perfeitamente na sua forma de interpretar com a excentricidade ao maximo. Por seu lado, parece-me que nao existe espaço para os seus colegas de ecra

O melhor - Rush

O - Pior -E um filme de personagem e nao de uma historia

Avaliação - C+

Saturday, August 18, 2018

Upgrade

A produtora Bloomhouse tem nos ultimos anos ganho um protagonismo ascendente no cinema principalmente em filmes mais escuros, que teve a sua coroaçao em Get Out. Este ano sem grandes figuras mas com uma estreia razoavel surgiu este Upgrade, impulsionado por criticas primordialmente positivas o filme acabou por ter bons resultados comerciais principalmente tendo em conta a falta de elementos comercialmente apeteciveis.
Upgrade e uma mistura de Sci Fi com um filme de artes marciais e vingança simples, o problema e que quer o argumento simplista mas ao mesmo tempo interessante na abordagem da inteligencia artificial mas acima de tudo a realizaçao das sequencias de combate dao ao filme uma roupagem propria que o conduz para patamares elevados de qualidade sendo sem duvida ate ao momento uma das surpresas do ano.
Pode-se dizer que a formula e usada, e todos temos de concordar que estes filmes de vingança, ou o estilo John Wick ja se torna repetitivo ano apos ano, mas neste momento temos o lado futorista e principalmente a conjugaçao de todos elementos num filme que mais que tudo quer ser entertenimento puro e consegue-o como poucos o fizeram este ano.
Assim facilmente recomendo este Upgrade como uma das agradaveis surpresas do ano, um filme que acho que funciona bem dentro dos amantes do cinema pipoca, mas tambem naqueles que pedem um pouco mais aos seus filmes, não sendo uma historia totalmente inovadora uma forma diferente de abordar os combates deu ao filme o seu cunho pessoal.
A historia fala de um jovem que apos ver a sua mulher morta e ficar tetrapelegico é lhe oferecida a capacidade de lhe ser implementando uma inteligencia artificial e assim recuperar a sua vitalidade.
Em termos de argumento a tipica historia da vingança e dos super poderes ja foi muitas vezes utilizada e o filme aqui nao vai muito mais longe do que outros ja fizeram. No fim arrisca um pouco mais na resoluçao, que funciona, mas nao e no argumento que o filme tem o seu maior destaque.
Acho que é na realizaçao de Whannel que o filme melhor funciona, o ajudante numero 1 de Wan tem aqui o seu filme mais de autor depois de ter assumido o cargo no terceiro capitulo de Conjuring e os truques de camara nao so funcionam no filme como me parece uma assinatura interessante, que temos de perceber a evoluçao nos filmes seguintes.
Sem figuras de primeira linha todos os gastos do filme acabam por ser entregues a Logan Marshall- Green, o jovem actor de uma segunda linha de hollywood oferece-nos o seu melhor papel numa interpretaçao interessante com presença, e que funciona bem naquilo que o filme quer. Perde por ser demasiado parecido com Tom hardy

O melhor - A realizaçao

O pior - A historia ser um bocado serie B

Avaliação - B+

Friday, August 17, 2018

Bad Samaritan

Este pequeno filme foi uma das grandes supresas em termos de distribuiçao ao conseguir um lançamento Wide nos EUA, dentro de um genero de filme de terror psicologico pouco em voga. Os resultados do filme contudo foram curtos, do ponto de vista critico nao foi alem da mediania que nao lhe permitiu grandes voos, por sua vez comercialmente a distribuiçao do filme nao foi condizente com o dinheiro obtido e acabou por se traduzir neste particular como uma aposta falhada.
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo incia de forma competente na forma como nos da a personagem central, e funciona na introduçao do vilao. O problema do filme acaba por ser o desenvolvimento narrativo quase inexistente, sem grande coesão principalmente nos principios da personagem central e mais que isso sem qualquer tipo de explicaçao para o vilao.
O que sobra no filme e um jogo da caça e do rato, uma tensao psicologica que a espaço o filme consegue criar ao de leve e pouco mais. Todos percebem de imediato como tudo acaba e temos um filme de consumo rapido, que todos questionamos ainda hoje a razao de ter sido aposta para uma maior distribuiçao. Nao sendo um pessimo filme esta longe de ter registos sequer positivos.
OUtro dos problemas do filme acaba por ser a falta de protagonistas que o levem para patamares de presença mais elevados, e isso e importante nao so na concretizaçao comercial dos filmes mas mais que isso no peso que um filme comercial pode ter no seu resultado, aqui parece que o filme tem algum defice destes pontos.
Ou seja a historia fala de um jovem ladrao, que num dos seus esquemas acaba por encontrar numa casa uma mulher acorrentada e amordaçada. Incapaz de ficar sem reagir vai tentar por tudo libertar a pessoa em questao que o leva a ser seguido por um temivel psicopata.
Em termos de argumento o filme inicia bem, na introduçao da personagem central, mas depois nao concretiza pouca contextualizaçao, dialogos primarios e uma narrativa totalmente previsivel acaba por nao beneficiar o filme.
Dean Devlin e o realizador deste filme, ele que e o argumentista de dia da independencia e de outros filmes catastrofes tem aqui a sua estreia num genero algo diferente e acaba por sofrer de alguns dos males dos outros filmes, alguns bons momentos mas argumentos demasiado curtos.
No cast Tennant tem um papel intenso que encaixa perfeitamente na sua fisionomia e no seu lado mais oculto e funciona como vilao. COmo heroi Sheehan é limitado em carisma pese embora principalmente nos lados mais duais acabe por funcionar.

O melhor - O lado sinistro de Tennant

O pior - O filme ser demasiado consumido pela previsibilidade

Avaliação - C-

Wednesday, August 15, 2018

Action Point

Jackass foi um fenomeno que no inicio da decada acabou por ter muito mediatismo pelos seus sketchs, com o tempo a fama enquanto grupo foi desaparecendo, Knoxville foi ganhando algum protagonismo individual como comediante, algo que foi sendo lançado ao longo dos seus filmes muitos deles no ambito do estilo Jackass. Este foi o seu ultimo projeto estreado no presente ano com resultados muito fracos de bilheteira, algo que o seu filme anterior ate tinha conseguido algum sucesso. Tambem comercialmente os resultados ficaram muito aquem do esperado demonstrando em toda a linha que o conceito Jackass esta totalmente ultrapassado.
O filme e um conjunto de situaçoes proximo de Jackass com uma historia por tras algo que ja tinha feito Knoxville no filme anterior que contudo ainda tinha a marca Jackass, aqui temos uma especie de parque de diversoes onde todo o risco e possivel e uma equipa pronta para a loucura, sendo o filme um conjunto de situaçoes nesse mesmo parque, tendo para alem disso uma relaçao pai-filha.
Parece-me que o formato Sketch na globalidade funciona melhor, principalmente porque a questao da ficçao tira alguma da loucura que era fundamental para Jackass. Aqui temos uma historia pouco ou nada trabalhada,a graça e o limite das situaçoes estao longe daquilo que Jackass nos trouxe, o que acaba por apenas nos dar um conjunto de situaçoes de humor fisico puro com muito pouco de interessante ou de novo.
Com os pessimos resultados principalmente comerciais dificilmente tao cedo teremos uma aposta tao pura proxima de Jackass, principalmente porque a geração atual tenha este tipo de conteudos por diversos grupos em diversos canais de youtube ou porque estes quase cotas ja nao tem o arrojo de outros dias.
A historia fala de um avo que conta ao seu neto a sua aventura num parque de diversoes muito peculiar e a forma como isso aproximou-o a sua filha, mãe do menor.
Em termos de argumento de base o filme praticamente nao tem argumento nem personagens sendo muito limitado em ambas. Por sua vez nas situações comicas, a maior parte nao funciona e so a espaços temos alguns dos momentos Jackass.
Na realizaçao do filme temos Kikby um desconhecido proveniente da televisao que tem aqui um trabalho bastante comum na comedia de estudio e principalmente capaz de proporcionar a essencia do humor fisico que o argumento e principalmente o espirito Jackass facilita.
No cast muito pouco de relevante Knoxville a ser knoxville sem qualquer secundario proximo, fica a ideia que a chancela Jackass devia estar na assinatura do filme e provavelmente os resultados comerciais seriam diferentes

O melhor - O que sobra do espirito Jackass

O pior - Estarem muito longe do conceito e fulgor de outros tempos

Avaliação - D+

Sunday, August 12, 2018

Show Dogs

Ha umas decadas atras foi muito comum filmes familiares sobre animais falantes, usualmente comedias de desgaste rapido  que poucas ficar na historia. Dai que seja surpreendente nos dias que correm um estudio apostar em tal conceito, que tudo tem para ser destruido. E sem surpresa acabou por ser isso que aconteceu desde logo comercialmente com resultados muito aquem do investimento, mas acima de tudo criticamente com algumas das piores avaliaçoes do ano.
Sobre o filme pois bem todos os cliches que podemos imaginas num filme de caes falantes, aqui estao eles, um policial disfarçado sem qualquer tipo de interesse, uma humor desatualizado de principio ao fim do filme, um deploravel conjunto de situaçoes de humor fisico, resultam num dos piores filmes que existe memoria enquanto projeto nos ultimos anos, nao funciona junto de nenhum alvo, porque e daqueles filmes em que atualmente tudo esta fora do sitio.
A intriga e de uma repetiçao constante com outros filmes, e mesmo alguns filmes do genero como os dos anos 80 K9 agente canino entre outros, o estilo de humor recorrendo a estrategias digitais de movimentos da boca dos caes nem sempre, ou melhor quase nunca sao bem feitos, dai que o resultado seja um completo desastre desde o primeiro ao ultimo minuto.
Fica a sensaçao que por vezes o revivalismo fora de sitio e dos piores erros que hollywood pode ter, e este e daqueles filmes tao fracos que certamente tera na disputa no final do ano pelos Razzies awards, pois nao so nao existe espaço para este tipo de filmes, mas tambem mesmo no periodo da moda dos mesmos foi sempre filmes completamente odiados pela critica.
A historia a usual, um cao policia junta-se a um agente do FBI de forma a tentar solucionar o rapto de um panda, tendo para isso que participar num concurso de habilidades caninas em plena Las Vegas.
O argumento e um cliche e um disparate completo, nao funciona nem como intriga nem como humor, utilizando estrategias repetidas e sem graças, num filme sem personagens e acima de tudo sem graça natural.
Gosnel e um realizador de filmes juvenis de estudio mas que coleciona desastres criticos, aqui mais um, a ideia de trazer novamente caes falantes nunca podia resultar e neste caso ainda resulta pior porque a realizaçao so torna tudo mais igual a outros filmes.
No cast Arnett tem o pesadelo de dar corpo e imagem ao filme ja que os restantes estao escondidos atras dos caes. Muito mau para um actor que ja nao e uma primeira linha e que aqui demonstra bem as razoes de nao o ser.

O melhor - A curta duraçao

O pior - QUem teve a ideia de trazer um filme destes de novo

Avaliação - F

Friday, August 10, 2018

Deadpool 2

Dois anos depois de Ryan Reynolds e o seu Deadpool terem estourado por completo quer em termos comerciais mas tambem em termos de conceitos o mundos dos super herois, apareceu a sua natural sequela com os mesmos ingredientes e apostada em ganhar ainda mais euros do que o primeiro filme. Criticamente o facto de ter mantido a maior parte da estrategia do primeiro filme resultou em avaliaçoes muito similares. Cmercialmente sendo um produto conhecido os resultados foram francamente melhores e tornou este filme um dos grandes sucessos de 2018.
Eu confesso que Deadpool foi um dos filmes que mais me surpreendeu pela positiva nos ultimos anos, um sentido de humor unico, uma abordagem completamente diferente e mais que isso a corrosão dos seus dialogos. Este filme pega em muito do que o primeiro filme nos dá mas talvez pelo facto de aqui nao termos novidade parece-nos que o resultado e francamente pior em todos os pontos, desde logo na abordagem, pese embora tenha um inicio extremamente promissor ao longo do filme repetem-se sem grande utilidade as sequencias de luta interminaveis e que retira muito do espirito que o filme quer ter.
EM termos humoristicos e obvio que o filme funciona muitas vezes quer em termos visuais mas acima de tudo em termos de dialogos, proximo do primeiro filme, parece contudo que mesmo aqui nem sempre resulta tao bem como o primeiro filme ja que é tudo mais obvio, mesmo assim e claramente um filme que nos deixa lançar algumas gargalhadas faceis do primeiro ate ao ultimo post credit scene.
Ou seja Deadpool tem aqui a sua sequela natural, onde a historia de base e colocada de lado ja que o que as pessoas procuram no filme e mais a comedia, quase ao estilo ases pelos ares, aqui embora funcione na generalidade parece-me claramente menos forte do que o primeiro filme, e a falta quem sabe de um novo ingrediente condiciona o resultado final do filme.
A historia regressa ao ponto do primeiro filme, onde Wade/Deadpool, vai ter de juntar uma equipa especial de forma a resgatar um jovem que se encontra a ser ameaçado por um perigoso vilao mecanico.
EM termos de argumento e obvio que a base e bastante inferior ao primeiro filme em todos os sentidos, ja humoristicamente embora tenha dialogos e situaçoes que funcionem, esta longe do brilhantismo do primeiro filme.
David Leitch pegou no leme depois de Tim Miller ter saido por diferenças intlectuais , o realizador de John WIck e principalmente de Atomic Blonde da ao filme intensidade nas sequencias de açao, ou seja a sua praia, mas na abordagem falta em alguns momentos o toque sarcastico que TIm Miller conseguiu sempre ter
No cast Reynolds e fantastico como Deadpool, o seu estilo encaixa perfeitamente na personagem e vice versa. Nas aquisiçoes Brolin e obviamente um vilao com mais peso do que encontramos no primeiro filme, embora nos pareça que para a qualidade de ator escolhido a forma como a personagem e desenvolvida parece-nos pouco.

O melhor - O estilo de humor do filme funciona muito bem.

O pior - A forma como perde alguma da força obvia do primeiro filme

Avaliação - C+

Monday, August 06, 2018

On Chesil Beach

Saorise Ronan tem sido nos ultimos tempos um dos talentos mais valorizados do cinema ingles, conjugando um conjunto de interpretaçoes muito seguras para uma actriz da sua idade. Os seus projetos nao tem sido apenas filmes de produçao elevada ou ambiciosos em termos de premios mais filmes mais pequenos como esta historia de amor que pese embora as boas criticas ficou longe dos seus maiores sucessos, sendo que comercialmente ao ser um pequeno filme de produçao inglesa acabou por ficar longe de grandes resultados.
Sobre o filme podemos dizer que e uma tradicional historia de amor sobre pessoas diferentes em estados diferentes. se inicialmente me parece que o filme é algo difuso na forma como vai passando do momento atual de uma lua de mel para a sintese da relação até então, podemos dizer que o filme ai vai tendo alguma dificuldade no genero que quer adotar, entre a comedia simples e um filme mais profundo sobre contingencias familiares.
E no epicentro central temporal que o filme se torna diferente para melhor, principalmente na forma como se concluiu, aqui o lado emotivo que o filme consegue dar, é surpreendente porque pareceu até então um filme ligeiro, sendo a ultima impressao muito melhor a primeira e acaba por no final nos permitir ficar agradado por um filme interessante sobre uma relaçao pecular e a forma como esta foi ocorrendo.
Um filme pequeno que tem o espaço para ser emotivo em diversos planos, sendo que funciona bem mais na perda do que na caracterizaçao do romantismo entre as personagens, fica a ideia que com uma primeira fase mais trabalhada ou uma quimica inicial maior entre as personagens poderiamos estar perante uma interessante historia de amor, ainda que nao totalmente original.
A historia fala de duas pessoas em contextos sociais e familiares diferentes que depois de se encontrarem inicial uma relaçao de namoro, que conduz a um casamento sendo que somos situados na lua de mel onde acontece uma retrospetiva da relação.
O argumento ano tendo uma base ou um desenvolvimento original, e potenciado na linhagem temporal de uma forma que favorece aquilo que o filme quer ser. E uma historia que vai ganhando impacto com as suas opçoes e isso favorece o resultado final do filme.
Cooke e um desconhecido que decidiu levar ao ecra uma historia e um argumento de ian Mckewan um dos autores ingleses mais conhecidos. A realizaçao pese embora siga algum tradicionalismo britanico funciona na maneira como as personagens vao sendo filmadas e da forma que isso cria impacto no lado emocional no filme.
No cast penso que Ronan tem um papel algo parecido com aquilo que ja tinha feito, principalmente em Brooklyn, sabemos que e eficaz mas necessita de variar este tipo de papeis. Ao seu lado um quase desconhecido Billy Howle que acaba por ser a surpresa do filme, com alguns tiques de Redmayne, o actor e o barometro do filme ja que o filme tem dificuldade nos seus piores momentos, e explode quando a interpretaçao tambem o pede

O melhor - O final

O pior - Deveria ter sido potenciado mais quimica na fase inicial

Avaliação - B-

First Reformed

Paul Schrader ficara sempre conhecido no mundo do cinema como um argumentista de ponta, que teve nas suas colaboraçoes com Martins Scrocese o seu momento mais elevado. Nos ultimos anos as coisas nao tinham estado felizes colecionando projetos polemicos e usualmente pouco aceites pela critica, algo que conseguiu alterar com este pequeno filme que tornou-se não so um sucesso critico mas tambem o seu filme mais valorizado enquanto realizador. No que diz respeito a questão comercial os resultados ate foram consistentes para um filme que em momento algum consegue ser facil.
Sobre o filme podemos desde logo dizer que não e um filme facil, e um filme de movimentos lentos, que tenta potenciar em demasia a forma de pensar dos espetadores mas ao mesmo tempo acaba por ser tornar num emaranhado ideologico das personagens que fazem dele mais que um grande filme, um filme com bons momentos e em determinados momentos com bons dialogos.
O problema do filme acaba por ser o seu final, algo estranho ou nao fosse o mesmo escrito pelo argumentista de Taxi Driver, aqui o filme perde-se um pouco na mensagem que nos quer dar, pese embora se perceba que o filme quer ir a transmissao de conviçoes e mais que isso que estas sao formas de pensar obvias. Nisso o filme nem sempre e politicamente correto na forma como une a religiao e a politica numa unica forma de vida.
Ou seja First Reformed nao sendo na minha opiniao um grande filme e um filme inquieto na forma como nos da a sua mensagem, por vezes perde-se algo em excentricidades mas isso e assinatura do realizador. Nao e um filme para todos, nao e um filme facil, mas e um filme aceitavem com uma mensagem em muitos momentos forte.
A historia fala de um padre responsavel por uma igreja turistica que acaba por se ver envolvido por um casal com problemas no homem, que acaba por se suicidade em torno das suas conviçoes existenciais.
EM termos de argumento o filme nao tem uma estrutura centram bem definida e aqui pensamos que o filme deveria ser em momentos mais objetivos, mas isso nao retira alguns bons momentos de dialogos quase sempre ideologico entre as partes.
Na realizaçao podemos dizer que Schrader tem um trabalho de risco, existe um ou outro ponto com assinatura mas de um realizador que nunca se conseguiu impor neste cargo, aqui temos mais risco e ele funciona melhor, principalmente nas definiçoes de espaço do filme.
No cast podemos dizer que o filme acaba por ser inteligente ja Hawke nos ultimos anos ganhou alguma intensidade que e importante para o papel resultar, o filme acaba por se tornar num ato de uma personagem deixando espaço minimo para as restantes.

O melhor  - ALguns momentos de dialogo ideologico

O pior - Penso que um filme como este deveria ser mais concreto no seu final

Avaliação - C+

Sunday, August 05, 2018

The Miracle Season

Filmes sobre eventos desportivos já são um lugar comum no panorama cinematografico de todos os anos nos EUA. Este ano surgiu um dado novo, o filme ser sobre Volleyball com um realizador experiente mas com uma historia igual a tantas outras alterando apenas o desporto. Este tipo de filmes e usualmente recebido com uma mediania quase indiferente e este filme acabou por nao ser diferente em termos criticos. Comercialmente tambem me parece que este estilo ja chamou mais a atençao do que o faz hoje ja que os resultados foram quase rudimentares.
Sobre o filme eu confesso que tem um problema de inicio a fim do filme é completamente obvio, Claro que se pode dizer que conta-nos uma historia real, mas isso em momento algum limita uma abordagem diferenciadora ou mais que isso algum tipo de perceito nas sequencias desportivas, o filme nao tem nenhuma das duas, a abordagem e totalmente tradicionalista ao maximo, quer na narrativa quer na realizaçao e os eventos desportivos sao quase monocordicos.
Claro que eu considero sempre positivo glorificar feitos desportivos unicos, aqui temos algo assim, uma equipa que se transcende na dor, embora o filme nos pareça quase sempre demasiado simplista mesmo na questão do luto, nao trabalhando propriamente o acontecimento depois de o mostrar limitando-se aos factos em si.
Ou seja um filme desportivo, pequeno em todos os pontos com uma mensagem positiva e com a homenagem merecida embora nos pareça que o filme e do tamanho do feito em si, quando comparado com outros que ja tiveram os seus momentos. Tem outro problema que e comum a maioria dos filmes de desporto, retratar com fidelidade momentos desporitivos ainda nao e propriamente conseguido em Hollywood.
O filme fala do feito de uma equipa de vollwyball feminina que depois de ver a sua capita e grande estrela morrer mesmo antes do inicio do campeonato, tenta arranjar forma com os restantes elementos de revalidar o titulo, mesmo sob as circunstancias dificeis.
EM termos de argumento o filme e um conjunto de cliches do genero, com personagens pouco trabalhadas, os discursos motivacionais usuais e pouco de diferente ou de marcante num filme demasiado pela formula.
Sean Mcnamara e um realizador experiente com diversos filmes familiares sobre historias reais. A sua marca na realizaçao e a simplicidade e tentar ter coraçao, contudo tudo se parece demasiado a telefilmes de domingo a tarde talvez por isso mesmo com uma carreira longa ainda nao tenha o seu filme de referencia.
O cast e tambem ele pobre, o recurso a consagrados como Hurt e Hunt acaba por dar ao filme nas personagens mais crescidas alguma dimensao que em termos de actrizes juvenis o filme nao consegue ter, todas demasiado parecidas e sem força nas personagens que as diferencie.

O melhor - A gloria ao feito e sempre positiva

O pior - O filme nao conseguir ser arrojado em nenhu, dos seus aspetos particulares

Avaliação - C-

Saturday, August 04, 2018

Avengers: Infinity War

Desde o momento em que foi lançado o universo cinematografico da Marvel que se percebeu que estariamos perante o maior projeto de sempre do cinema ainda mais com o patrocionio de estudios como a Disney. Dez anos depois de muitos filmes e principalmente muitas reunioes surgia mais uma e com muitas mais personagens, este Infinity War. Ao contrario dos melhores filmes de todo o universo cinematografico este foi um filme com avaliaçoes positivas mais moderadas. Por seu turno em termos de bilheteira foi a explosao completo ou nao fosse este filme a soma de todas as partes.
Sobre o filme, este é um filme ingrato, principalmente porque e uma introduçao para o proximo filme, ou seja uma primeira parte de algo tao grandioso que teria que ser dividido. O problema e que o filme tenta ser tao grande que acaba por dar pouco de cada uma das partes e embora todos gostem do filme de equipa e claro que os filmes individuais da Marvel resultam normalmente melhor.
Mas mesmo assim o filme tem elementos de blockbuster de todo, desde logo o vilao, toda a construçao e complexidade de Thanos afasta.o de viloes de baixa escala, é o maior vilao dos comics da Marvel sendo que aqui tem a sua grande representaçao numa junçao de personagem com tecnologia sendo que a construçao de Brolin e as expressoes da personagem sao de primeira linha.
Muitos poderao ficar chocados com o final, mas sendo que a continuaçao ja vai surgir no proximo ano, esta espera vai ser curta ja que a Marve nao consegue tar em pausa necessitando rapidamente dos seus herois para render os dolares que esta habtiuada. Este filme mais que uma maquina de fazer dinheiro e a homenagem a todos eles.
A historia junta na essencia todos os herois dos filmes marvel num filme contra um vilao com um poder enorme e decidido em ser o supremo do universo. Aqui em diversos estadios algumas equipas vao fazer a luta da eternidade.
Em termos de argumento o filme e algo basico, uma historia complexa mas na essencia simples de entender, muitos aspetos comicos ao serviço dos personagens do costume, e so mais trabalho na excelente composiçao do vilao, de primeira linha.
A realizaçao a cargo dos irmaos Russo e grandiosa mas sem sublinhando de autor. Ja vimos no mundo Marvel trabalhos mais vistosos, sendo que apenas Thanos e a sua construçao parecem merecer o sublinhado.
Por fim no que diz respeito ao cast, as escolhas de sempre nos papeis de sempre, sendo que e Brolin e o seu Thanos que merece mais destaque pela composiçao sempre dificil digitam mas que chama a atençao em todos os seus momentos.

O melhor - Thanos

O pior - O filme acabar a meio

Avaliação - C+

Friday, August 03, 2018

God's Not Dead: A Light in the Darkness

Os filmes sobre religião e fé nos ultimos anos invadiram um cinema de serie B que teve como o filme de maior sucesso esta saga do God's Not Dead, onde as teorias e a crença religiosa era levada ao expoente maximo. Apos primeiros filmes com resultados de bilheteira consistentes, o que nao deixa de ser surpreendente tendo em conta a tematica, a falta de actores de primeiro nivel e a sempre presente negação critica, este terceiro filme caiu finalmente no caos que se advinhava com resultados de bilheteiras muito fraquinhos e que provavelmente pos fim a saga.
Sobre o filme em momento algum esta saga foi conhecida pela qualidade dos seus filmes, muito pelo contrario, filmes simplistas de propaganda cristã, com pouco realismo ou mesmo com pouca ou nenhuma intriga para alem de divulgar a palavra do senhor. Isso em termos de cinema atual e muito pouco contudo acabou por criar um contexto. Este terceiro filme e mais do mesmo, uma intriga primaria e criada e no fim prevalece o lado bom, motivado pelas questões cristãs.
Se em termos de mensagem e facil perceber as limitaçoes de um filme com o proposito acima assinalado, em termos de produçao tudo tambem é demasiado amador, principalmente na escolha de um cast rudimentar sem figuras mediaticas ou atores de qualidade, principalmente porque o filme nas suas personagens totalmente basicas tambem nao necessita disto, mas no final sai um telefilme de muito baixa qualidade que pode passar nas igrejas do mundo fora, mas que em momento algum sera uma obra referida em termos de cinema.
Com os resultados aqui ausentes pode ser que mesmo o genero sofra alteraçoes com filmes com mais risco, com mais arte nem que seja na abordagem e que desapareçam estes filmes de baixa produçao, sem qualquer arte e engenho que apenas querem ganhar dimento na passagem da fe.
A historia segue a vida do pastor Dave Hill agora numa dispura com o reitor da universidade que apos o incendio na igreja quer retirar daquele espaço a igreja, de forma a impedir um conflito ideologico naquele espaço.
Em termos de argumento uma intriga basica algo que ja e tradiçao na saga, muitas palavras da fé, muita boa vontade mas muito pouco engenho em nos trazer personagens existentes ou mesmo dialogos minimamente realistas.
Na realizaçao para este terceiro filme temos a estreia de Michael Mason, que nao tras nada de novo a serie muito pelo contrario, pouco risco, uma abordagem de televisao para um filme que é dificil de ser referencia em qualquer tipo de aspeto.
No cast a maior parte dos desconhecidos que fazem vida na saga repetem os papeis, neste filme temos a introdução de John Corbert distante dos momentos de maior sucesso e num papel ao nivel baixo de todos os outros do filme.

O melhor -Tem um proposito ideologico assumido

O pior - O que seria do cinema se todas as religioes tivessem um genero

Avaliação - D

Thursday, August 02, 2018

Hot Summer Nights

Produzido em 2017 com uma serie de jovens que na altura estavam ligados ao cinema independente, este filme acabou por conseguir a luz do dia em 2018, muito por culpa da explosao mediatica do seu protagonista Timotheé Chalamet. Pese embora a proximidade do jovem actor com a critica este filme esteve longe de ser um sucesso critico com avaliações essencialmente negativas. Comercialmente ao ser um filme declaradamente independente os resultados tambem nao foram propriamente visiveis, ja que a estrategia de ir attras na carreira de figuras mediaticas normalmente nao funciona.
SObre o filme podemos dizer que o mesmo começa bastante bem não so na abordagem diferenciadora, com uma narraçao fora de açao mas tambem no contexto que o filme consegue nos dar do revivalismo do inicio dos anos 90. Os primeiros dez minutos do filme sao de primeira linha, principalmente porque nos da um personagem que nos causa interesse e a abordagem e bastante interessante.
Contudo o filme acaba por abandonar nao so o revivalismo inicial tornando-se num filme que poderia ser em qualquer contexto temporal, como modifica demasiado as personagens e isso acaba por lhe tirar força propria ou coesão, tornando-se num confuso filme de relaçoes e trafico, mas ao mesmo tempo com uma abordagem totalmente parecida com muitos outros filmes do genero.
A sua diferenciaçao apenas e novamente recuperada na sua conclusao, quando chama a si novamente o curioso narrador, contudo no final fica a ideia que o filme tinha tudo para resultar muito mais do que aquilo que na realidade acaba por ser, principalmente porque durante todo o desenvolvimento da intriga abandona por completo as especificidades diferenciadoras que o filme acaba por ter, e isso acaba por ser uma opçao incompreensivel
A historia fala de um introvertido rapaz que acaba por iniciar uma relaçao com um jovem traficante de droga que o conduz a ser aquilo que sempre sonhou ser, principalmente na relaçao com a rapariga mais desejada da cidade.
Em termos de argumento o filme na sua essencia acaba por ser parecido com thrillers juvenis envolvidos com mafiosos. Mesmo em termos de relaçao e de personagens e mais do mesmo. Na fase inicial temos uma abordagem diferenciadora mas que na essencia do filme e abandonada e desprediçada.
Na realizaçao marca a estreia de Bynum na realizaçao, os primeiros dez minutos deixam-nos com aguaa na boca principalmente na forma como consegue um contexto proximo do inicio dos anos 90, contudo acaba por se esquecer do melhor de si, dando-nos no restante uma realizaçao muito mais simplista e pouco imponente.
No cast Chalamet tem uma abordagem aos papeis diferenciadora, porque da aos seus persongens maneirismos que nao estamos habituados a ver. Contudo parece-me que com o tempo ou ele muda e manifesta outras formas ou vai cansar, mas enquanto é diferente vai agradando. Mesmo assim e o melhor destaque interpretativo do filme, perdendo apenas algumas sequencias para o sempre interessnte Emery Cohen.

O melhor - Os primeiros dez minutos.

O pior - O filme abandona no seu desenvolvimento o que de melhor tem, tornando-se num filme normal

Avaliação - C+

Jurrasic World: Fallen Kingdom

Três anos depois de ter sido recuperado o franchising de Parque Jurassico com um filme atual e com as tecnologias de ponta, algo que resultou de forma perfeita junto dos espetadores, sai a sua prevista sequela com o mesmo duo de actores, com um realizador aparentemente mais interessante e na tentativa de amealhar mais, muitos mais dolares. Em termos criticos o filme conseguiu novamente uma mediania que nao impoem o filme em termos qualitativos mas nao lhe provoca danos em termos comerciais ja que se tornou novamente num dos produtos mais rentaveis do ano ultrapassando a nivel mundial a barreira do biliao de dolares.
Sobre o filme eu confesso que o primeiro filme desta nova vaga até foi interessante dentro daquilo que se espera de um blockbuster completo. POr seu lado acho este a todos os niveis mais pobre, principalmente porque nao oferece nada de novo a serie, e mesmo nos pontos novos estes sao meras repetiçoes do que outros filmes o fazem com planos maquiavelicos de dominar o mundo e a luta contra os mesmos, o que num franchising que faz rodar tanto dinheiro me parece significativamente pobre.
Em termos de novidades de personagens se o lado infantil de Franklin da o lado mais juvenil e humoristico ao filme parece-me obvio que a falta de um vilao forte, para alem dos dinossauros, acaba por nao fazer o filme funcionar, recorrendo a demasiados cliches quase sempre humoristicos do primeiro filme e pouco mais para fazer rentabilizar o projeto que como e obvio rende so pela tema.
Ou seja um filme que do ponto de vista tecnico acaba por ter alguns bons momentos, mas que do ponto de vista narrativo acaba por nada oferecer de novo, sendo a tipica continuaçao de um blockbuster de grande sucesso com o unico objetivo de ganhar dinheiro sem nunca arriscar em ideias novas, fazendo apenas funcionar as antigas junto de um publico generalista.
A historia segue a evolução da ilha dos dinossauros, agora em risco pela erupçao de um vulçao sendo que os herois do primeiro filme reunem-se numa tentativa de salvas as especies, com a ajuda de um milionario com objetivos bem diferentes dos seus.
Em termos de argumento o filme pega naquilo que funcionou no primeiro filme do reebot utiliza estes truques humoristicos basicos e em termos de narrativa quase nao oferece nada de novo. Em termos morais temos uma repetiçao do primeiro filme, e na intriga temos o habitual nos filmes maiores de franchising de qualidade media.
Eu confesso que fiquei curioso quando Bayona assinou para esta sequela, primeiro porque penso que e um autor nao um tarefeiro e nos ultimos anos tinha-nos apresentado bons filmes, contudo o trabalho final que temos aqui e de um tarefeiro, sem risco, sem assinatura, e um filme de grande estudio que poderia ser realizado por qualquer competente realizador, o que me leva a aguardar o regresso do realizador aos seus projetos.
No cast quase nenhum risco Howard e Pratt nos papeis do primeiro filme que sao muito semelhantes ao habitual nas carreiras de ambos. Nas contrataçoes um Smith mais humoristico distante de outros papeis do jovem actor o que demonstra versatilidade, e uma escolha estranha de Spall como vilao.

O melhor - Alguns apontamentos tecnicos

O pior - Nada adicionar de revelante ao franchising

Avaliação - C

Wednesday, August 01, 2018

Damascus Cover

Esta na moda principalmente no cinema de segunda linha abordagens de espionagem no medio oriente, que usualmente utiliza actores de uma segunda linha em baixo de forma, tentando com as intrigas mais ou menos elaboradas recuperar algum do conceito dos mesmos. Este ano saiu esta pequena produçao que pese embora utilizasse uma tematica actual como a espionagem na Siria acabou por ser um desastre critico em toda a linha, sendo que comercialmente a falta de atores de primeira linha tambem nao potenciou resultados comerciais visiveis ao filme.
SObre o filme desde logo existe um defeito que salta a vista, a falta de uma introduçao competente sobre a situaçao, sobre as personagens e mais que isso sobre o contexto. E quando um filme começa desta forma na sua essencia nao tem espaço para recuperar, neste caso muito pelo contrario porque aliado a este defeito surgem muitos outros ainda de maior dimensao.
Outro dos que chama particular atençao e a falta de uma competente direçao de atores, tudo parece demasiado encenado, principalmente porque os dialogos sao um conjunto de frases feitas e mesmo quando o filme tenta surpreender ja nao consegue porque tudo deixou a muito tempo de funcionar, num amadorismo tipico de produçoes de tamanho inferior.
Por tudo isto e facil perceber que este Damascus Cover e um filme sem grande interesse, com uma abordagem primaria e muito rudimentar a filmes de espioes e que nunca consegue nem ter impacto nem suspense nem qualidade para mais altos voos.
A historia fala de um espiao que e colocado em terreno enimigo de forma a tentar perceber quem matou o seu colega, contudo ve-se envolvido numa intriga bem superior.
Em termos de argumento os filmes de espionagem dependem da introduçao, onde o filme fala em toda a linha, dos dialogos que tambem nunca sao minimamente competentes e da capacidade de surpreender com o seu desenvolvimento aqui o filme tenta mas raramente consegue,.
Na realizaçao Daniel Berk  um autentico desconhecido acabou por ter um papel menos negativo do que os outros pontos do filme mas mesmo assim longe de grande espetaculo. provavelmente nao o iremos ver tao cedo ja que iniciar um maior mediatismo com obras desta mediocridade normlamente nao e sinonimo de carreira.
No cast surge um dos maiores problemas do filme, Rhys Meyers e um desastre em todos os maneirismos do filme, nada funciona os tiques sao irritantes o sotaque tudo e disparatado e sem sentido, e nem a simplicidade de atuaçao de Thirby consegue atençao com um espetaculo tao degradante do seu colega de cast.

O pior - Entre muitas coisas Rhys Meyers

O melhor - O filme no final tenta surpreender sem grande sucesso

Avaliação - D+