Monday, March 30, 2009

What Doesn't Kill You


Starring: Mark Ruffalo, Ethan Hawke, Amanda Peet, Jay Giannone, Mandy Olsen
Directed by: Brian Goodman

Este pequeno filme com um bom cast, sobre uma historia real sobre dois jovens delinquentes nascidos num bairro problematico, entrou nas bocas do mundo com a possibilidade lançado por alguns criticos de lançar o seu protagonista numa campanha pre oscar, contudo a pouca visibilidade que o filme assumiu, e o facto de criticamente nao ter adquirido a dimensao necessario limitou as possibilidades do actor. Ja que a visibilidade comerical e critica do filme foi diminuta, mesmo que aperciado por esta ultima
O filme é o tipico telefilme sem grandes movimentaçoes com uma estrutura linear com uma limitaçao temporal abrangente o filme decorre sem grandes problemas a beber um pouco de outros filmes do genero, as aproximaçoes a training day sao visiveis, e ao mesmo tempo um drama familiar de pequena intensidade como um filme de gasgters das ruas, não e um filme apaixonante nem tao pouco um filme que nos da prazer a ver, contudo com limitaçoes e ambiçoes bem circunscritas rapidamente parecem fazer com que o filme seja uma obra interessante pela forma com que consegue na mesma historia abordar diversas problematicas e problematizar o sentido de vida nas pequenas cidades envolvidas pelo crime
Não e um filme alegre, nem o quer ser, tem uma tonalidade negra, falta-lhe rasgos, a intensidade nem sempre e aquela que se deseja mas mesmo assim e daqueles pequenos filmes cuja visualizaçao pode ser conseguida
O filme fala-nos de dois amigos de toda a vida que desde cedo entram no mundo da marginalidade, com vidas diferentes e com precursos familiares distintos, tem os delitos a uni-los até a prisao destes que acaba por os fazer repensar o seu dia a dia, a interessante dualidade nas escolhas e precurso das personagens com base no contexto e escolhas e particularmente interessante e o grand eponto de interesse do argumento do filme, este é limitado as personagens acabam por nao ser trabalhadas, limitando-se a determinados pontos, falta ritmo e intensidade ao filme
A realizaçao a cargo do actor Goodman peca por ser triste e cinzenta a determinado momento tenta ser uma licçao de vida e mais cor seria de particular interesse, tambem o background musical, parece perder e acaba por se tornar irritante
O cast liderado por um Rufallo ainda com alguma falta de intensidade, mais forte em comedia do que em drama, apesar de aclamaçao parece-nos algo limitado na sua prestaçao, hawke, mais dentro da sua ultima dimensao de Bad Boy, completa um cast um pouco como o filme responsavel mas pouco mais

O melhor : A dualidade nas escolhas da personagem

O pior - A escuridao e falta de intensidade da personagem

Avaliação C+

Synecdoche, New York


Starring: Philip Seymour Hoffman, Catherine Keener, Michelle Williams, Samantha Morton, Tilda Swinton
Directed by: Charlie Kaufman

Charlie Kaufman é ao mesmo tempo uma das mentes mais creativas, absurdas e brilhantes de Hollywood, com um naipe de filmes peculiares, onde o aso a sua imaginaçao algo abusiva da origem a filmes estranhos mas agradavelmente surpreendentes colocou num local de destaque no cinema norte americano, sempre no guião, eis que finalmente surge a sua primeira tentativa noutro mundo menos creativo, na realizaçao onde contudo nao se inibe de contar mais uma das suas historias peculiares. Contudo as criticas ausentaram-se um pouco da unanimidade que sempre contornou Kaufman, o mundo algo complicado e a narrativa exageradamente complexa fez com que o filme fosse aclamado por algumas frações mas nao resisitiu a indiferença de outros, quanto ao plano comercial, Kaufman nao e um autor de grande publico, e mais uma vez ficou-se pelos resultados minimos.
Kaufman e tipicamente um autor absurdo, onde as historias surgem como metaforas constantes, onde o mundo da imaginario entra rapidamente em contacto com a realidade num misto de creatividade, complexidade e absurdo. Neste filme talvez por ser ele a conduzir a realizaçao Kaufman arrisca ainda mais, torna tudo muito complexo, adorna com apontamentos de uma orginalidade brilhante, mas perde principalmente por tornar o filme demasiado confuso, por demorar a encontrar o rumo e o conceito que quer dar ao filme, so no final, ou nos apontamentos finais e que o filme consegue imprimir o verdadeiro sentido ao filme, em forma de ciclo constante.

Para mais que isso o filme é daqueles que facilmente entra na retina e acima de tudo no imaginario pela creatividade e absorvencia do guião, é um filme de promenores onde provavelmente a soma das partes resulta bem mais que o seu resultado final, talvez por o espectador nao conseguir quase nunca acompanhar o ritmo da imaginaçao e dos paralelismos de sentido de Kaufman, e facil se perder no sentido do filme, mesmo no guião, ja que a linhagem temporal nem sempre e mais obvia, mas nunca se consegue ficar indiferente a um filme com esta dimensao

A historia fala-nos sobre um encenador que tenta levar a si uma peça sobre a sua propria vida, com um tamanho megalomano, onde tudo e grandioso e tenta reproduzir ao maximo cada segundo da sua vida, onde os actores e a vida real se misturam, e as personagens vao dançando ao som da personagem central

O argumento e tipicamente Kaufmaniano, com muitos tiques de creatividade quase absurda com um guião penetrante nas mestes dos espectadores, o certo e que o filme por diversas vezes deixa o espectador boquiaberto com a forma quase natural com que a originalidade flui, contudo perde por nao se adequar , e por se levar constantemente na originalidade quando poderia certamente ficar mais preso a terra voa demais e perde ligaçao por isso

A realização de Kaufman e complementar ao seu guião, numa historia destas so ele propria a conseguiria realizar de forma a assegurar que o sentido nao se iria perder, o que nao seria facil, tendo em conta a historia em causa, mesmo assim nota-se ainda algum desconforto com a tarefa, mesmo que seja uma tarefa que tinha de ser obrigatoria para este

Quanto ao cast, Kaufman escolheu os actores que se encontram mais relacionados consigo e que conseguem incutir o espirito dele no proprio filme, Hoffman tem daqueles papeis para ficar a registar, o filme entra facilmente no seu ritmo num papel dificil, mas que o talento por diversas vezes referido de Hoffman torna natural, num dos papeis mais fortes de 2008, os secundarios ligados ao cinema independentemente estao naturalmente a um bom nivel, alguns habitues de Kaufman, como Keener, Morton, Watson deixam espaço a Williams para brilhar, pela surpresa

O melhor – A cratividade e genialidade de Kaufman

O pior – Dificuldade em seguir o ritmo do pensamento dele

Avaliação - B

Sunday, March 29, 2009

Watchmen


STARRING

Malin Akerman, Billy Crudup, Matthew Goode, Carla Gugino, Jackie Earle Haley, Jeffrey Dean Morgan, and Patrick Wilson


Os fanaticos da bd há muito que aguardavam este dia, ou seja o dia em que Watchmen tivesse uma grande produçao cinematografica, capaz de tornar um dos comics para adultos num filme, numa imagem da 7 arte, desde a sua produçao tornou-se um fenomeno, desencadeando guerras entre produtoras, o filme prometia ser um acontecimento, o projecto foi tão grandioso que para contençao de custos as estrelas de Hollywood foram substituidas por actores de menor renome. COntudo e após toda a celeuma, eis que o filme estreia, e se criticamente as coisas foram bastante divididas com opinioes que gostam do plano transcendente e politcamente incorrecto do filme, por outro lado criticas assumem uma complexidade demasiado elevada para um filme de super herois, ou a pouca coesao do argumento. Mas contudo o maior fracasso do filme acabou por ser nas bilheteiras, onde as promessas de assalto eram mais que muitas mas que acabou por se tornar num fiasco consideravel
Watchmen tem duas componentes que provocam uma dualidade imensa, se por um lado adopta a grandiosidade e magnificiencia estetica de um blockbuster de primeira linha, com um mecanismo produtivo de excelencia, por outro lado quer dar um aspecto algo independente no conceito e mesmo na forma como aborda a narrativa, como resultada o filme nunca se assume, parece andar sempre algo perdido no seu rumo, e se inicialmente a apresentaçao sequencial atraves de treixos dos personagens parece bem pensado, o confuso final e mesmo o absurdo da historia faz com que Watchmen falhe logo no seu objectivo principal ou seja na capacidade de enterter, durante o tempo enorme de duraçao do filme
O filme ao tentar abordar da mesma forma as diversas personagens acaba por não conseguir absorver nenhuma, com excepçao de Rorcharch sabe sempre a ideia que o filme nao consegue rentabilizar as restantes, não e um grande filme, é uma obra estranha que não é facil de gostar, tem momentos de alguma eloquencia e filosofia forte, mas acaba mesmo por ser na sua componente estetica que encontra os melhores momentos
A historia fala-nos de um grupo mitico de superherois, fundamentais para o desenvolvimento da historia dos EUA, contudo começa a existir conflitos entre eles que colmina com a morte deles, e a iminencia de uma guerra nuclear, que cada um tera de combater a sua maneira
O argumento e a grande brecha do filme, nao consegue ser simples, quase sempre demasiado hipotetico e confuso, nao da seguimento e envolvencia as personagens, apenas se centra em aspectos de metafisica e de alguma envolvencia mas que pouco trazem ao filme
Snyder depois de paralizar o mundo com 300, tem aqui outra bela realizaçao, alias e nesta componente que o filme consegue mesmo prencher os creditos esperados, ja sem o ecra azum, Snyder e forte, consegue dar o unico movimento ao filme, pena e que nao tenha seguimento na historia
O cast sem estrelas nao parece significativo na maior parte dos filmes, mas Watchmen sente falta delas para lhes dar envolvencia, Crudup esta ausente, Wilson não e um heroi de acçao, pela falta de vivacidade, menos mal Haley, que e salvo pelo facto de estar sempre de cara tapada e permite dar algum miticismo ao papel, de resto muito aquem das necessidades

O melhor - A banda sonora e a realizaçao

O pior - A desilusao que rapidamente se torna o filme

Avaliação - C

Saturday, March 21, 2009

Two Lovers


Starring: Joaquin Phoenix, Gwyneth Paltrow, Vinessa Shaw, Isabella Rossellini, Elias Koteas
Directed by: James Gray


James Gray e Phoenix são um par que nos ultimos anos tem surtido diversos filmes, alguns mais conceituados e com melhor resultados do que outros contudo, todos eles bastante diferentes entre si. Este filme ganha ainda particular carisma pelo facto de se tornar aparentemente o ultimos filme de Phoenix, depois deste ter anunciado abandonar a carreira. A este filme surpreendentemente a critica respondeu bastante bem da melhor na cooperaçao entre actor e realizador por outro lado, nao conseguiu capturar a atençao para ser nomeado para qualquer tipo de premio, sendo que no ponto de vista comercial nao passou da exposiçao limitada
Joaquin e um actor algo bipolar na sua relaçao com o cinema, e poucos filmes transmitiram esta caracteristica do actor na sua persnagem como este alias, e sobre a persongem que o filme roda toda a sua essencia, desde a forma como este vivencia a sua frustração ou mesmo raiva no amor, ou mesmo na dictomia entre a actividade e paralizaçao sentimental, o filme e um reflexo sobre a dor e a loucura do amor, um pouco a dualidade entre sentimento e razão, onde o filme nunca adopta nenhuma prespectiva limitando-se a relatar a forma como a personagem vivencia as relaçoes familiares e amorosas.
Nao e um filme alegre, nem sempre e um filme directo nos seus objectivos, por vezes demasiado melancolico ou mesmo pouco escuro o filme e algo monotono e pouco interessante em determinados pontos, nao e uma historia de excelencia nem tao pouco um filme fora de serie.
A historia fala-nos sobre um jovem bipolar que encontra-se dividido entre um amor tipico por uma familiar ou por uma vizinha com grandes debilidades sentimentais, num conflito emocional
O argumento apesar de forte e denso a nivel de emoçoes perde no equilibrio que da a cada uma das situaçoes, e no balanço das personagens, tem dialogos fortes, mas nao consegue quase nunca funcionar como todo
Gray tem uma realizaçao mais pausada do que as anteriores, lento, com imagens soltas, muito centrada nas personagens nao tem a densidade nem tao pouco o caracter de outras realizaçoes mas denota qualidades num registo diferente do habitual, e que pode trazer boas historias futuras
Phoenix tem um papel que encaixa perfeitamente na sua personalidade, nao tem grandes momentos mas e um bom papel, numa boa carreira, paltrow distante do que ja nos mostrou, sem sensibilidade e sem carisma, bem melhor Shaw

O melhor - A força sentimental da dualidade com Paltrow

O pior -O filme perde-se no conflito da personagem

Avaliação - C

Street Fighter: The Legend of Chun Li


Starring: Kristin Kreuk, Neal McDonough, Chris Klein, Michael Clarke Duncan, Moon Bloodgood
Directed by: Andrzej Bartkowiak

Os video Games normalmente resultam em filmes de baixa qualidade, mas tudo fica mais complicado quando se trata de videogame de jogos de luta, e ainda pior se tivermos a recordação do primeiro Street Fighter o horroroso filme de Jean Claud Van Damme. Dai que muita gente estranhou o conceito de trazer de novo o conceito, mesmo que alterado e adaptado numa visao mais cinematografica, o que se percebeu e que tudo estava ja fora deste coonceito, nao so criticamente o filme foi uma autentica nulidade como a nivel de bilheteiras os resultados ficaram longe de qualquer tipo de registo, tornando-se um floop a toda a escala.
A primeira coisa que se pode dizer do filme e em comparaçao com a anterior adaptaçao da saga, e que este e francamente melhor que a anterior, primeiro porque esquece o conceito de luta e pura e dura e tenta dar um fio condutor e narrativo ao filme partindo apenas de uma personagem tentando construir sobre ela uma historia de intriga, honra e acçao mais tipico e pouco ligado a filosofio da jogo, e se por um lado torna o filme mais interessante do ponto de vista cinematografico, do outro lado retira-lhe toda a componente dos fãs do jogo. Mesmo assim existe uma serie de elementos de serie B que de alguma forma lhe retira toda a qualidade que o filme poderia ter, efeitos especias de menor qualidade, uma linhagem narrativa linear e limitada por si próprio, demasiado inventivo e o toque demasiado abusivo e pouco planeado com artes marciais.
O filme acaba por normalmente se tratar num filme rapido de facil visualisação declaradamente de pouca qualidade que contudo nunca tenta ir mais longe, sabe perfeitamente definir todos os papeis do filme
A historia fala-nos sobre uma das personagens mais carimaticas da saga, Chun Lee, uma jovem em busca da vingança depois de ter sido muito cedo separada dos seus pais, e acima de tudo vai contar com uma legiao para a ajudar, enquanto tudo e investigado por dois policias
O argumento pesca pouco ao conceito do jogo e tenta criar so com base na personagem toda a historia que a circuncreve, o argumento e de pouca qualidade, limitado, muito repetitivo, contudo sabe as limitaçoes do conceito e nao busca nada mais longe, as personagens sao limitadas pelo conceito do filme
A realizaçao e tambem pouco interessante num ponto onde poderia ir mais longe e certo que fica aquem do que poderia ser, tudo parece muito em piloto automatico.
O cast se nos principais papeis tem desconhecidos, encontramos alguns velhos conhecidos em baixa forma nos restantes um Clark Duncan desprediçado em filmes que so dao aso a sua componente fisica, Klein ja completamente desprediçado como protagonista de filmes, tenta os poucos papeis que salva, e por fim Bloodgood, mais bonita do que competente

O melhor - COnsegue ter uma historia minimamente coerente

O pior - O conceito nao pode ser cinematografico

Avaliação - C-

Role Models


Starring: Seann William Scott, Paul Rudd, Christopher Mintz-Plasse, Jane Lynch, Kerri Kenney-Silver
Directed by: David Wain


A comedia teve um ano surpreendente em Hollywood e apesar de nao encontrarmos um titulo de eleiçao como Juno o ano passado, existiu uma serie de titulos bem recebidos pela critica, contudo sem a força nem o conteudo para ir mais longe, no final do ano, surgiu uma das maiores surpresas criticas com este Role Models, com um conceito infantil quase repetido, e com uma serie de actores tipicos de filmes de qualidade duvidosa no territorio da comedia, o certo e que Role Models tornou-se rapidamente num sucesso critico chegando mesmo a ser apontado como candidato aos diferentes premios para a categoria comedia que nunca contudo se chegou a concretizar, este sucesso por sua vez conduziu a que o filme conseguisse uma boa carreira comercial

Role Models é uma comedia para adolescentes comum, dai que surpreenda a histeria em torno de um filme que traz muito pouco ao terreno da comedia, do que uma serie de gags bem conseguidos, mas numa historia de base ja por diversas vezes repetidas, e acima de tudo com um humor que se encontra ja algo gasto, principalmente apos as comedias do estilo de American Pie e afins. Role Models e um filme que agrada ao publico no ponto de vista de fazer passar tempo, depois o exagero e alguma ridicularidade de situações tornam-o por vezes irritante principalmente em algumas dinamicas relacionais do filme, onde pontua um estranho RPG ao vivo, demasiado para um filme que tenta ser levado a serio

Alias o problema do filme acaba por ser o nao se conseguir levar a serio a si proprio se o fundamento do filme ate podia trazer uma mensagem interessante e isso encotra-se bem vincado no filme, o certo e que como o filme e concretizado alguma da qualidade e da maturidade do filme vai ficando danificado na forma como as construçoes humoristicas são criadas

A historia fala-nos de dois amigos com personalidades bem vincadas, que apos um dia para esquecer para evitar a prisao tem de acompanhar dois jovens problematicos no seu dia a dia, o confronto entre as personalidades dos menores, com a forma de ser dos adultos conduz a uma serie de situaçoes comicamente criadas

O argumento perde-se em gags, na tentativa de impor um ritmo demasiado excessivo de humor quando o filme talvez exigisse por vezes alguma ponderaçao, para fazer valer o real valor dos personagens e acima de tudo de forma a conseguir pontenciar mais a riqueza interior da mensagem do filme, e transformar numa comedia para adultos e nao na comedia fisica e algo disparatada que se concretiza

A realizaçao e simplista sem grandes truques, nem sequer ao serviço da comedia a camara e potenciada, e ligeira, sem querer assumir o protagonismo que vai inteiramente para as situaçoes em si, contudo nao compromente nunca as ambiçoes do filme

O cast e potenciado com dois actores relacionadas com estilos diferentes de comedia William Scott mais relacionado com a comedia adolescente, erotizada, com piadas de cariz sexual, que faz retirar os poucos valores que tem como actor, falta-lhe quem sabe a tentativa de um papel dramatico para podermos avaliar e quem sabe surpreender perante um actor ate ao momento repetitivo e mais que isso algo limitado. Paul Rudd tambem dentro do seu registo habitual, mais pausado e comedido, encontrou na comedia um lugar de algum sucesso, contudo mesmo neste terreno parece faltar condimentos para uma grande carreira, efectuada ate ao momento de pequenas chamas. Banks sim parece lançada para uma carreira cheia de vitalidade, quer num drama puro ou mesmo numa comedia disparatada a luz parece estar sempre nas suas personagens, falta-lhe o protagonismo que nao deve tardar

O melhor – A dimensao emocional de alguns segmentos do filme

O pior – RPG ao vivo um disparate pegado

Avaliação -C

Monday, March 16, 2009



Starring: Steve Martin, Jean Reno, Alfred Molina, Emily Mortimer, Aishwarya Rai
Directed by: Harald Zwart


Que o humor tipicamente infantil e fisico de Steve Martin se encontra dentro de um conteudo algo gasto em Hollywood ja muitos tinhamos chegados a essa conclusão, que apenas em franchising ja com alguns adeptos consegue os poucos sucessos da sua carreira tambem temos evidencias, contudo, nao foi estranho esta sequela de Pantera Cor de Rosa, mesmo que o primeiro filme nao tenha sido um sucesso exemplar, a boa receita do filme permitiu que continuasse esta saga com novo filme, dentro do mesmo genero e filosofia do primeiro, dai que sem surpresa a recepçao que ja nao tinha sido brilhante no primeiro repetiu-se pela negativa por parte da critica e por outro lado a nivel de bilheteira as coisas ficaram bem piores com resultados bastante aquem do esperado
Pink Panther e uma serie que sempre resultou melhor como desenho animado do que propriamente nas suas acçoes de carne e osso, o humor proprio da serie esta envolvido num contexto cultural que ja nao existe nao conseguindo reunir a temporalidade que um filme como este necessita. E um filme para toda a familia simples, mas rapidamente cai no ridiculo na forma como as situações se encontram mal enquadradas pelo guião que nao causa suspense a muita gente, ou mesmo pela falta de qualidade e emoçao das personagens
Rapidamente mais que num floop comercial o filme se torna numa comedia vazia, sem graça, muito repetitiva, sendo idiota em quase toda a sua referencia, nao consegue agradar aos fas da serie, e muito menos criar novos, daqueles filmes de pouco alcance, de um franchising que nao nasceu bem e que dificilmente trara novos produtos
Neste episodio o diamante mais famoso da saga volta a ser, pensamos nos, roubado, nova intriga e acima de tudo nova trama envolta de um desastrado closeau, como ispectoer com os seus aliados de sempre e mais alguns o filme decorre sem grande ritmo
O argumento e repetitivo cansativo na forma como tenta envolver a comedia com alguma acçao, nunca consegue ser um filme de topo, perde-se em circunstancias e nos desvaneios da personagem
A realizaçao a cargo de um menos experiente realizador apenas funciona quando os truques de camara tentam tirar maior rentabilidade da comedia de cluseau, de resto pobrezinho para um filme a partida de grande estudio
O cast repete os pontos chaves do primeiro e que se enquadra no espirito do filme, Martin acaba por ser um natural protagonista, sendo tudo o resto acessorio, onde custa ver actores de nomeada como Garcia e acima de tudo Molina desprediçarem papeis

O melhor - Nao tenta inventar muito no tema

O pior - Desactualidade da personagens

Avaliação - D+

Sunday, March 15, 2009

Rachel Getting Married


Starring: Anne Hathaway, Debra Winger, Bill Irwin, Tunde Adebimpe, Anna Deavere Smith
Directed by: Jonathan Demme

De todos os realizadores que nos ultimos anos conseguiram o oscar, Demme foi talvez daqueles que conseguiu o filme mais consensual, mas que por sua vez, mais dificuldade teve em rentabilizar uma carreira, por um lado poucos filmes, normalmente longe da fama dos anteriores. Neste ano numa vertente mais independente, com tiques quase de principiante, surpreendeu os mais desatentos na sua obra pequena, escrito pela filha mais nova do mito Sydeny Lumet, este pequeno filme foi uma das pequenas surpresas independentes do ano, motivado pela excelente interpretaçao de uma brilhante Hathaway, Rachel Get Married passou quase indiferente a um mercado competitivo, mas no final acabou por ter a visibiliadade que poucos previam
E dificil diferenciar este filme da sua vertente mais visivel, a prestaçao da protagonista e o motor do filme, e todo ele se desenrola da forma como ela vai pautando a sua actuação, por vezes o filme e demasiado intimo, demasiado independente, nem sempre e um filme bonito, mas a força do filme na forma com que a naturalidade dos sentimentos saem dá nos um filme complexo, interessante, mesmo que sem a grandiosidade que o permita ser um filme de topo, ou mesmo uma ligação e uma historia demasiado interessante para isso.
E limitado nesses pequenos promenores, perde-se demasiado no conflito das personagens, repete demasiado alguns conflitos sob a forma de dialogo, contudo a intensidade do filme e forte, as personagens conseguem ser ao mesmo tempo complexas e aproveitar os sentimentos mais primitivos, e daqueles filmes made by story of life, mas que consegue condimentar os aspectos mais tipicos deste tipo de historia
A historia marca o regresso de uma ex toxic em recuperaçao ao ambiente familiar devido ao casamento da irma durante todo o tempo de preparaçao e casamento os dramas e disputas familiares em torno da atromentada personagem ressurge numa montanha russa de emoçoes e de conflitos
O argumento e interessante a forma com que concentra uma serie de problemas familiar num drama recheado de personagens em luta consigo mesmo, acaba pro ser quase novelesco, mesmo assim nao foge a sempre dificil loucura dos dialogos, aspecto em que o filme e forte, e acima de tudo com uma toada e contexto de fundo musical que permite um aspecto de autor, e quem sabe um espirito independente a um filme que respira este registo cinematografico
A realizaçao de Demme contrasta com toda a sua carreira de filmes de estudio, aqui parece que abandona tudo, e pega na camara ao ombro para filmar esta pequena historia, e resulta porque permite um registo mais proximo da intimidade que o filme procura, Demme e um realizador de grandes filmes, e mesmo nos pequenos a sua prestaçao e sempre de primeiro plano
Demme pareceu zangado com os grandes estudios em todos os segmentos, o unico ponto que manteve foi a protagonista que contrasta filmes independentes onde normalmente consegue boas criticas, com um cinema pipoca de fraca qualidade sob a forma de comedias de adolescentes, contudo Demme conseguiu a transformar numa actriz de registo, hathaway orefere-nos uma das prestações mais ricas e surpreendentes do ano, densa, com emoçao, forte, intensa, consegue precorrer todas as vertentes cinematograficas da interpretaçao no filme, num papel obviamente com rotulo de oscar que quem sabe com maior suporte do resto do filme poderia ter ido para alem da nomeaçao, contudo tambem DeWitt e Irwin conseguem manter o nivel, deixando a protagonista assumir o filme.

O melhor - Anne Hathway a passagem de uma estrela para uma actriz

O pior - Precisava de um registo mais forte de determinados conflitos menos circulares

Avaliação - B-

Saturday, March 14, 2009

New in Town


Starring: Renee Zellweger, Harry Connick Jr., J. K. Simmons, Siobhan Fallon Hogan, Frances Conroy
Directed by: Jonas Elmer

Existe fenomenos absolutamente inacreditaveis em Hollywood, como e que uma das actrizes mais respeitadas e em ascensao em Hollywood consegue num periodo curtissimo, nao so tornar-se quase um fantasma na industria, desaparecendo de forma demasiado natural dos titulos maiores das distribuidoras, e aparecer, em comedias romanticas de qualidade secundaria, lançadas no inicio do ano cinematografica, naqueles filmes efectuados apenas para um sensaçao rapida. Zelweeger aparece neste filme quase impreceptivel, para demonstrar o seu mau momento comercial, aliando a um filme pequeno e de qualidade duvidosa um floop de bilheteira tremendo, e acima de tudo um autentico atentado critico, ou seja daqueles filmes para apagar da cinematografia
New in Town é daqueles filmes tão basicos, inconsequentes e com falta de originalidade que ao 5 minuto de filme ja nos apetece sair da sala porque sabemos tudo o que ira acontecer, numa tentativa de homenagear as comedias romanticas de actrizes mais fortes como ROberts ou Ryan, o filme e pouco inovador, quase nunca consegue ser engraçado, nao tem ritmo, as personagens nao tem quimica, muitas vezes exagera na forma diferenciada com que tenta abordar a dictomia rural e urbana dos EUA, e a forma como tenta explorar a moral depara-se sempre com a barreira de um humor pouco evoluido, pouco inteligente
A determinado ponto pensamos que o filme ainda tera pontos para evoluir, por exemplo o relacionamento da protagonista com as outras personagens femininas, mas o filme prefere ir por outro lado ou seja o lado de explorar uma vertente amorosa, mais comercial, mas que o filme nunca aproveita, ja que a quimica entre as personagens e quase sempre inexistente
A historia fala-nos de uma famosa executiva que e destacada para uma pequena cidade para gerir uma industria na zona, aqui mais que se habituar as funçoes tem de se habituar ao estilo de vida completamente diferente, aqui encontra umas amigas e um namorado, com diferenças e esta disputa de estilos faz passar os 90 minutos de filme
O argumento e pouco original, mal desenvolvido nos seus pontos cruciais, personagens, desenvolvimento da narrativa e acima de tudo na forma com que o filme nem consegue se aproximar do publico nem tao pouco ser engraçado
A realização e daquelas que ninguém consegue quase nunca perceber a sua presença, isto acaba por ser típico em comedias deste genero, mas ficar tao indiferente ao filme e demais
Os protagonistas se Connick Jr, tem uma carreira repleta deste filmes, onde com maior ou menos sucesso ate se desenrasca, o problema esta em Zelweger, ja provou valer mais do que isto, ser um actriz para grandes projectos, contudo em fracos filmes tb ela desce ao nivel do filme, num papel sem qualidade, chama, cansado e mesmo irritante em diversos momentos, a precisar de pensar a carreira

O melhor - A pouca distribuiçao do filme

O pior - A presença de Zelweger num filme deste nivel, chocante

Avaliação - D

Saturday, March 07, 2009

Hotel for Dogs


Starring: Emma Roberts, Don Cheadle, Johnny Simmons, Lisa Kudrow, Kevin Dillon
Directed by: Thor Freudenthal

A Paramount lança neste filme um repto a Dysney naquilo que o cinema familiar tem de mais basico, ou seja conjugar as relaçoes fortes familiares, num filme para toda a familia por paixao pelos animais neste filme em caes, sem grandes ambiçoes, num registo tipico de matine de Domingo, contudo estes filmes nem sempre sao certos no seu potenciam comercial. Contudo aproveitando a desorientaçao tipica do inicio do ano Hotel for Dogs, conseguiu os seus objectivos com resultados consistentes de bilheteira, mesmo que criticamente, espaço sem grande ambiçao tenha sido quase sempre apontado com valoraçoes negativas.
A disney sempre ganhou nos filmes familiares, porque nunca se limitou a fazer filmes com coraçao, e sempre conjugou a sua alma mais sensivel com uma capacidade unica de enterter, de tornar os seus filmes vivos, e fortes, ou pela açao ou pela qualidade das personagens ou mesmo pela capacidade de ter um humor actual, e é neste parametro que o filme falha em toda a escala.
O coraçao o sentido, e mesmo em alguns momentos a capacidade de ter alguma ideia de base interessante encontram.se presende, mas no momento de condimentar o filme e o tornar proximo do publico e agradar, falha, ou porque as personagens sao tão basicas e simples, que parecem criadas por um miudo de 5 anos, ou porque nao tem um unico registo humoristico, ou mesmo porque a acçao e parada, existe a tentativa de algum envolvimento amoroso, contudo e tao pouco contextualizado que apenas integra mais um elemento de monotonia do filme
A unica ponte que parece potencializada e a forma com que apela de forma simples aos sentimentos multiplos de solideriedade amor familiar e amizade, e tambem na forte ligaçao com os caes tudo e um misto de mau planeamento, ou mesmo em determinados momentos numa loucura utopica marcada por um exagero atipico

O filme fala de dois orfãos que encontram-se unidos apenas um ao outro, e ao amor pelos cães, numa familia desadaptada encontram a pas, na forma com que tentam num espaço vazio criar um centro para caes abandonados, enquanto novas vivencias aparecem
O argumento ate consta uma ideia de base forte para um filme familiar e para toda a faixa etaria, com um elemento moratorio forte, mas perde totalmente na forma com que se concretiza para cinema, nao consegue se aproximar do publico nem o consegue fazer passar bons momentos, pela falta de qualidade dos detalhes tao importante em filmes deste genero
Realizar filmes familiares pode ser uma tarefa facil, contudo quando se trabalha com um numero elevado de animais as coisas podem complicar em longa escala, contudo o filme nao padece desta dificuldade e embora nao seja um obra prima, nao e por este facto que perde qualquer tipo de qualidade
O cast dominado pelos mais pequenos, onde o carisma de Emma ROberst começa a aparecer quem sabe para futuros projectos de maior dimensao, um inicio como protagonista simples. Nos mais crescidos se Kurdow e Dillon tem carreiras mais duvidosas e cujo este papel encontra-se normalmente ligado, ja no que diz respeito a Cheadle um actor de um nivel critico fortissimo nao deixa de surpreender num papel basico, num filme ainda mais basico, ou seja uma daquelas apostas que ninguem percerbe nem ele proprio

O melhor - A ligaçao entre os menores

O pior - A falta de charme do filme

Avaliaçao - D+

Push


Starring: Chris Evans, Dakota Fanning, Camilla Belle, Cliff Curtis, Djimon Hounsou
Directed by: Paul McGuigan

E de estranhar quando um filme com alguns efeitos especiais, e alguma dimensao de acçao centra a sua estreia nos primeiros meses do ano, ou estamos perante um filme cuja a qualidade nao ficou comprovada para os produtores, ou entao tentar jogar com o efeito surpresa, este Push trazia tambem a marca de ser de um realizador creativo que mesmo com filmes nem sempre proximos da critica conseguiu sempre trazer algo de novo ao cinema. COntudo desde cedo se percebeu que estavamos no primeiro caso, e como isso a critica afastou-se do filme e acabou por trazer consigo um pouco o publico que quase passou indiferente ao filme que conseguiu apenas resultados modestos tendo em conta o seu potencial comercial
A saga de Heroes esta bem presente na ideia do filme, ou seja um conjunto de seres especiais a tentar salvar o mundo, ou a tentar resolver um problema, contudo Heroes tem a dinamica de serie que permite que as personagens se tornem familiares aos poucos, o que neste filme nunca ocorre, mesmo com o desenvolvimento do filme, tudo e demasiado estranho para o espectador que sente um misto de deslocaçao com desinteresse a medida que o filme se desenvolve, e nem os poucos efeitos especiais que o filme vai tendo consegue o tornar um objecto com mais potencial, sendo sempre um filme de acçao de fraca qualidade com uma ideia rebuscada mas que quase nunca o consegue potenciar, tornando-se quase sempre um filme triste pouco envolvente e uma ideia mal resolvida.
Consigo podera ter quebrado o mito deste tipo de ideologias para os filmes, os fracos resultados trazem consequencias
Pontos positivos encontram interligados na boa montagem do filme, apesar de uma ideia, conceito e mesmo estrutura narrativa complexo o filme consegue imprimir um ritmo condutor interessante, mesmo que o filme nem sempre o acompanha
O argumento e o resultado de uma ideia dificil, nem sempre forte, com um argumento pouco creativo e quase sempre demasiado simples para a ideia de base transmitido por personagens pouco envolvente, onde apenas na parte final parece encontrar rumo capaz de despoltar os melhores momentos da historia, contudo ja tarde demais
A realizaçao a cargo de um realizador de intrigas interessantes, de bons argumentos que aqui perde alguma capacidade na qualidade global do filme, mesmo que potencie em determinados momentos e com mais meios um realizador mais forte, e com melhores imagens, pena e que o filme nao corresponda a este desenvolvimento
O cast recheado de um misto de actores talhados para acçao como Eavans um actor ao melhor registo de MTV que disfarça as limitaçoes interpretativas com uma disponibilidade fisica forte, um Housun que contrasta filmes de qualidade com vilao em filmes de registo duvidoso, onde pouco ou nada ganha, e por fim uma Fanning a tentar encontrar o espaço como adolescente, que ainda nao se encontra totalmente defenido, mas certamente nao sera como heroina de acçao como tenta neste filme

O melhor - A forma como a ideia de heroes pode vir a resultar num filme

O pior . Aqui esta apenas um esboço muito basico

Avaliação - C-