Saturday, September 30, 2023

Bottoms

Neste verão marcado pelo continuo lançamento de projetos grandes dos maiores estudios, existiu uma comedia de adolescentes que chamou a atenção da critica em festivais da especialidade e que adquiriu graças a isso a possibilidade de ter um lançamento expandido. Este filme curioso, que obteve uma boa receçao critica sendo que comercialmente as coisas não correram tão bem provavelmente pela falta de figuras de primeira linha.

Sobre o filme acho que o mesmo e uma nova era de humor politicamente incorreto adolescente desta nova era. O filme é corrosivo do ponto de vista de humor falado, muitas vezes sem sentido, que funciona nos primeiros momentos surpreendendo o espetador com o tom, o problema do filme e que com o seu desenvolvimento acaba por ser previsivel e circular perdendo muita da intensidade com que entra.

A dinamica moral do filme acaba por ser a de sempre, as underdog, as menos populares versus o universo dos populares, mas o filme acaba por ser totalmente dirspurtivo, e exagerado do primeiro ao ultimo minuto, bem interpretado por duas jovens a despontar no mundo das series o filme tem ritmo, tem sequencias que ficam, mesmo que o resultado final seja mais do mesmo numa curta duração.

Bottoms e obviamente uma das comedias que fica registada neste ano principalmente pelo tom politicamente incorreto que adota do primeiro ao ultimo minuto, o filme não tem qualquer tentativa de ser um filme para todos. O resultado final fica-se pela mediania principalmente porque a determinada altura o filme repete-se demasiado e isso vai desligando o espetador de uma dinamica narrativa semelhante a todas as outras.

O filme fala de duas jovens desapatadas em pleno liceu que acabam por formar um grupo de poder feminino, baseado no FIght club de Fincher para assumirem a sua posiçao de força num estabelecimento escolar totalmente controlado pelas dinamicas masculinas.

Na historia temos basicamente a essencia moral de BArbie num filme escolar tipico, com um humor totalmente disruptivo e exagerado. Moralmente e mesmo no epicentro narrativo não temos propriamente muitas diferenças, e isso acaba por limitar o impacto global do filme.

A realizaçao do filme entregue a Emma Seligman apresenta-nos uma jovem realizadora com uma agenda propria no estilo feminista adolescente, que acaba por realizar o filme um filme indie adolescente algo que tem sido comum no estilo de cinema da jovem, que aposta essencialmente no argumento e no seu detalhe.

No cast tres jovens atores em expansão tem o filme entregue a si, Sennot e Edebiry parecem apostada em formentar a carreira bem criada em series de televisáo com papeis descontraidos, e rebeldes que encaixam no estilo de interpretaçao que estão a fornecer, os elementos mais surpreendentes foi a capacidade humoristica de Galitzine depois de alguma rigidez de alguns papeis.


O melhor - O humor e o seu estilo irreverente

O pior - O filme ser demasiado circular mesmo no estilo de humor.



Avaliação - C+

Friday, September 29, 2023

Cassandro

 Uma das apostas da prime neste arranque de Outono passou por este biopic mexicano sobre a origem de um dos maiores simbolos de lutadores de luta livre exotivos, que são um dos epicentro da cultura Gay mexicana dentro de um desporto que é nacional naquele pais. O filme acabou por ser lançado diretamente para o serviço de streaming da AMazon com boas criticas embora insuficiente para lançar o filme para grandes voos. Comercialmente também não foi propriamente um grande sucesso do serviço, principalmente tendo em conta a aposta de Bad Bunny como chamariz comercial.

Sobre o filme eu confesso que a aposta cada vez maior do cinema de estudio em ir a cultura de base mexicana, e os seus pequenos momentos acaba por trazer para o grande ecra esse conhecimento, que se tornou mais facil com o proliferar de argumetistas, realizadores e atores daquela base. Aqui temos um filme simples, sem grandes truques no estilo biopic, que começa apenas no inicio do percurso profissional sem querer ir longe no que diz respeito a formula de base a qual nao a coloca de lado.

O filme e eficiente sem nunca ser fora de serie a forma como o filme não faz o extremo do exagero do esteriotipo acaba por ser eficaz mas fica a ideia que nas sequencias de luta e na forma como o publico central vai mudando de lado tudo é muito rapido. Fica tambem a sensaçao que o filme quando chega ao sucesso do filme da a sua missao por terminada quando todos queremos perceber,nos biopic sobre o fim da historia.

Assim temos um biopic interessante realizado de forma competente sem nunca sem brilhante. Aproveita os maneirismos mais que treinados de Bernal no lado mais feminino e excentrico da personagem, mas e sempre um filme local nos seus objetivos, o que não sendo uma critica da ao filme um caracter independente que nao o deixa propriamente crescer.

O filme fala de Saul, um aspirante a lutador de sucesso mexicano, que com a explosão de lutadores exoticos assume a sua identidade tambem como uma assinatura da sua orientaçao sexual e torna-se numa das figuras maiores da luta livre daquele pais e tudo que ela representa.

No que diz respeito ao argumento o filme não tenta detalhar muito o lado familiar, sendo mais objetivo nos feitos e na evolução enquanto mediatismo do lutador. O filme acaba por ser algo preso e algo repetitivo principalmente nas relações pessoais da personagem, mas a historia que conta e meritoria.

Na realização o projeto foi entregue Roger Ross Williams na estreia em Sundance que tem uma realização tipicamente de filme de origem mexicana, escura, muitos detalhes da cultura socialmente inferior mexicana. NAo e artistico mas serve os objetivos do filme.

No cast a entrega de uma personagem tão queer como este acaba por ser destinada a um Bernal que sempre foi muito confortavel em personagem com um lado mais sensivel e feminino. Aqui domina o filme e tem a luz total em si, tera o destaque merecido de um ator competente. NOs secundarios uma serie de figuras de referencia do cinema mexicano, com pouco destaque para a estrela brilhar mais.

O melhor - A historia e o que ela significa.

O pior - O filme segue sempre o mesmo ritmo


Avaliação - C+



Tuesday, September 26, 2023

Retribution

 Liam Neeson tornou-se nos ultimos tempos uma figura omnipresente num cinema de ação de segunda linha que se repete em produções de segunda linha, que de alguma forma fez esquecer a carreira interessante que o mesmo foi desenvolvendo em filmes mais conceituais. Este novo filme acabou por criticamente ser mais do mesmo na sua carreira, criticamente mediano com tendência negativa e comercialmente Neeson já não é sinonimo de dinheiro e parece encaminhar-se para uma especie de novo Nicholas Cage.

Sobre o filme o expetável naquilo que temos visto na carreira recente de Neeson, alguem com algo escondido que se ve numa situação de desespero para salvar a família, ação simples, previsibilidade, demasiados erros de logica, e um conjunto de atores desaparecidos que reaparecem por estes breves momentos. Não temos novidade, não temos ação bem realizada, e acima de tudo todos sabemos como tudo começa e acaba.

Parece claro que Neeson vem criando um estilo proprio de filmes que surpreendem pelo numero de filmes que existem, mais do que propriamente por qualquer outro elemento, ja que fica a ideia que este filme se ira esconder numa serie de filmes numerosos que o ator tem protagonizado nos ultimos anos, todos parecidos, com personagens e formulas repetitivas ao maximo, sendo este apenas mais um.

Por tudo isto um filme básico, na maior parte das vezes ilogico, e previsivel, que tenta esconder na sua obra o que acaba por ser obvio, e quando tal acontece fica a total sensação que o filme pensa que o seu final iria potenciar muito mais do que realmente acaba por acontecer. Assim sobra uma ação de segunda linha, semelhante a muitos que rapidamente parece preencher espaços e pouco mais.

O filme fala de um agente de negocios, com uma vida familiar no limbo, que ve o seu carro ser armadilhado por um desconhecido que acaba por exigir que o mesmo siga as suas orientações, com a ameaça que a saida do carro conduzisse a explosao do mesmo.

O argumento do filme tem uma base de conflito que é transmitida, sendo que os procedimentos seguintes e principalmente o final, é marcado pela previsibilidade pouco elaborada, que leva a que tenhamos um filme repetitivo e mais que tudo previsivel.

Na realizaçao Antal é um realizador de açao de linha B, que aqui demonstra dificuldade em ser coeso, e mais que tudo lógico nos seus procedimentos. Fica a ideia que o filme tenta ser ritmado, mas a construção das personagens limita o realismo das sequencias.

No cast temos um Neeson sempre igual em cada personagem, filme apos filme, que começa por apagar os bons papeis que foi tendo. Aqui nota-se o cansaço e alguma preguiça em fazer diferente, num filme totalmente dominado pela sua personagem.


O melhor - Duração curta

O pior - Neeson repetir estes projetos de qualidade nula


Avaliação  D



Sunday, September 24, 2023

Spy Kids: Armageddon

 Vinte e dois anos depois de Robert Rodriguez ter dado o inicio a uma das sagas com maior duração que existe memória, eis que surge mais uma sequela desta vez lançada em streaming na Netflix e com novos protagonistas e antagonistas, e acima de tudo uma entrada em jogo do mundo dos videojogos. Em termos comerciais podemos dizer que o filme parece uma aposta certeira da aplicação principalmente destinada aos mais pequenos. Criticamente Spy Kids nunca foi propriamente uma referencia e este filme acaba por ser mais do mesmo.

Sobre o filme podemos começar por sublinhar que a entrada do mundo dos jogos na saga parece interessante principalmente tendo em conta uma industria em franca expansão, e um mundo que distancia bem os mais pequenos dos maiores. Ate aqui tudo bem, depois o costume neste tipo de filmes, exagero, pouco ou nenhum realismo, e pior que tudo o exagero total de cgi que faz o filme muitas vezes ser mais de animaçao do que de imagem real.

O filme tem os truques e os pontos que ja vimos nos primeiros filmes e que se foram repetindo, com a diferença que o filme, quando entra dentro do mundo dos videojogos atinge um nivel de absurdo que acaba por tornar o filme completamente infantil e pouco coerente. Todos sabemos para onde vamos quando falamos de SPy Kids, questionamos muitas vezes a razão de tantos filmes com o mesmo realizador.

Ou seja mais um capitulo de uma saga que parece nunca acabar, com tudo de novo, apenas o estilo e a roupa se mantem, o filme tem na essencia todos os elementos e defeitos dos anteriores, em que nenhum dos filmes e propriamente reconhecido pela sua qualidade, sendo o tipico filme juvenil de domingo a tarde com aqueles absurdos que Rodriguez foi acrescentando filme apos filme.

A historia e parecida com a do primeiro filme, uma familia com dois filhos, em que os pais são espiões secretos, e nos quais os menores vão ter de aderir ao estilo para resgatar os pais e mais que tudo salvar um codigo que pode dar um poder total a um criador de vidoejogos.

O argumento acaba por ter na inclusão do mundo dos videojogos alguma atualidade mas trata-a da forma absurda que Sy Kids nos habituou, o filme não tem rigor, e pouco engraçado, e não trás nada de novo. O imperativo moral final do filme acaba por ser pouco ou nada convincente.

Rodriguez fez esperar a determinado momento uma carreira bem maior e mais proxima da critica do que realmente se tornou. Spi Kids foi sempre um regresso ao inicio de uma carreira que foi perdendo fulgor. Certo é que nesta saga foi sempre muito proximo no registo, sem que isso seja propriamente um elogio.

No cast novos protagonistas, concretamente Levi e Rodriguez, em momentos menos efusivos das carreiras, que encaixam no extilo que o filme quer para as suas personagens. Nos mais jovens, as escolhas não parecem as melhores, pena e a presença de Billy Mgnunssen como vilão, ja que me parece ser um ator com mais qualidades do que este filme pode explorar.


O melhor - O mundo dos jogos

O pior - O filme ser basicamente uma copia no argumento do primeiro filme.

Avaliação - D+



Love at First Sight

 A Netflix teve este ano um ano bem mais calmo em termos de lançamentos de filmes de grande escala se calhar por estar a pagar o preço de uma maior competição com outras aplicações que acabou por divergir mais os lançamentos das produtoras com outras associações. Neste recomeço de ano letivo a aposta surgiu acima de tudo neste pequeno filme romantico, que acabou por passar com mediania pela critica, sem grandes figuras mas que se tornou num sucesso instantaneo da aplicaçao, no que a filmes diz respeito.

Sobre o filme podemos dizer que temos uma comedia romantica de desgaste rapido, que acaba por ser previsivel, que tem bons momentos principalmente nos lados mais escondidos de Londres, que acaba por beneficiar de alguma excentricidade de algumas personagens mais secundarias para se diferenciar, mas acaba por ser previsivel, e mais do mesmo num terreno que quase ja so tem espaço em lançamentos sem grande ambiçao, pelo menos critica.

O filme tem um carater ligeiro, tenta ser mais curioso do que propriamente engraçado, fica a sensaçao que as tentativas do filme ser comico saem sempre ao lado, e mesmo o romantismo e a quimica entre personagens fica um pouco aquem para levar o filme para uma maior funcionalidade. Sobre a curiosidade e a personagem do narrador para dar alguns elementos que salvem o filme de uma mediocridade que parecia destinado.

Assim temos um filme pastilha elastica, para romanticos, ou para quem gosta de um filme simples de amor, que acaba por não tentar ser mais do que esse ponto adolescente. Fica a sensação que o filme desiste dos elementos mais comicos, e a excentricidade de algumas personagens apenas servem para surpreender sem qualquer tipo de seguimento mais logico.

A historia segue uma jovem algo desleixada que viaja para Londres para o casamento do pai, e acaba por perder o voo, onde encontra no substituto um jovem rigoroso, que acaba por se relacionar, naquilo que é a probabilidade do amor a primeira vista.

O argumento do filme é basico, previsivel, com os cliches tipicos de encontros e reencontros de historias de amor e redençao noutras relações. Segue as linhas basicas do genero, e na comedia nunca consegue fazer funcionar a sua graça natural.

Na realizaçao do projeto Vanessa Caswill e uma total desconhecida que aproveita a cor e a dimensão de Londres nas suas valencias para embeçear o contexto desta relação. O filme tem poucos truques e ambiçoes, e normalmente não é o genero para potenciar realizadores.

No cast temos uma Lu Richardson que já foi prevista como uma atriz mais consistente do que estas presenças em filmes de segunda linha em termos de comedias romanticas, onde repete o mesmo estilo de personagens. Hardy desapareceu depois de alguma dimensão no seu papel como Roger Taylor dos Queen, sendo que aqui parece algo cinzento para um filme que se quer romantico e com quimica entre personagens.

O melhor - As estatisticas

O pior - A falta de humor que o filme tenta, mas não consegue


Avaliação - C



Saturday, September 23, 2023

Talk To Me

 O cinema de terror, principalmente aquele que foge ao grande estúdio, tem tido nos últimos anos alguns projetos que acabam por convencer a crítica sem que isso queira dizer um corte total no estilo. Em 2022 surgiu na Austrália este peculiar filme, que convenceu a crítica ganhando assim passaporte para um estreia em grande, em 2023, nos mercados norte americanos, onde conseguiu unir o êxito das avaliações com bons resultados comerciais, que os tornam no filme de terror do verão.

Sobre o filme temos uma base que já foi muitas vezes utilizado, com o jogo de evocação dos espíritos a correr mal, e levar a uma luta pela sobrevivência perante espíritos com os piores objetivos possíveis. Onde o filme funciona melhor é sem sombra de duvida da estética que o filme adota, que mesmo não sendo no plano artístico acaba por impressionar, objetivo central da formula do filme.

De resto temos o típico filme de terror adolescente, que entra em imagens em escalada, que é duro, que assusta, que parece levar os elementos para uma estrada sem saída e com um final interessante, que faz do filme um competente no género, embora me surpreenda as grandes avaliações do filme, já que aplicando todos os filtros, na base é mais do mesmo, principalmente em termos narrativos.

Assim temos um filme de terror, que mostra competência no género, algo que a maior dos títulos de estúdio não tem conseguido fazer, principalmente por tentarem impor mais personagens ou mais recursos de interpretação descuidado a função básica deste tipo de cinema que acaba por ser impressionar. As grandes avaliações podem conduzir a uma expetativa a qual se pode tornar bem maior do que realmente o filme concretiza.

A historia fala de um duas amigas, uma das quais que acabou de ficar órfã de mãe, que entram numa dinâmica de jogos de espíritos que levam a que um deles fique próximo da morte, e entrem na disputa de salvar tal jovem ou de tentar ter mais contactos com a sua progenitora falecida.

NO que diz respeito ao argumento, a base e mesmo o desenvolvimento da história é igual a muitas, sem grandes personagens, ou grandes alterações ao comum. No final o filme arrisca um pouco mais nas escolhas que faz para a sua conclusão, mas são detalhes numa obra ja vista.

Na realização os irmãos Phillipou tem aqui um arranque interessante num cinema de primeira linha com um terror que impressiona sem que seja uma abordagem artística diferenciada. Parecem conseguir na normalidade funcionar e isso pode ser a base para mais riscos e outro tipo de filmes, a seguir.

O cast é recheado de jovens desconhecidos que preenchem os requisitos do filme, principalmente em termos estéticos e nos momentos em que os mesmos se encontram possuídos. Em termos de personagens o filme é o mais típico filme de adolescentes, terreno pouco interessante para o desenvolvimento de carreiras.


O melhor - O lado estético



das sequências de terror.

O pior - E apenas um filme de terror adolescente


Avaliação - C+ 

Sunday, September 17, 2023

No Hard Feelings

 Todos os anos, existe uma comedia de grande estudio que acaba por ser a grande aposta de uma produtora em plena luta de tubarões. Acabou por ser esta comedia protagonizada por Lawrence que assumiu essa relevancia embora criticamente não tenha passado de uma mediana que não foi propriamente relevante. Do ponto de vista comercial esperava-se mais principalmente da grande aposta comedia do ano em pleno auge dos lançamentos de verão.

Sobre o filme podemos dizer que temos uma simples e ritmada comedia mtv sobre dois momentos diferentes que se tocam, desde logo a introversão de uma adolescencia com a desorientação do adulto, que se junta numa comedia adulta, que tem bons momentos comicos mas que acaba por se tornar algo previsivel, ou não ter a funcionalidade comica que se julga que poderia ter analisando o trailer.

O filme tem os condimentos para ser uma grande aposta de verão. Desde logo uma Lawrence que tenta recuperar o fulgor comercial e de mediatismo de outros momenotos, a curiosidade de um guião de comedia romantica muito na linha do que Cruise fez em Negocio Arriscado, mas o resultado não tem a intensidade esperada e o melhor comico do filme acaba por ser secundarios que aparecem e desaparecem-

Resulta o valor moral do final, o qual acaba por nao cair no cliche tipico do final feliz mas fora da realidade que acaba por dar ao filme uma roupagem mais forte do que a vulgaridade da maior parte dos momentos e isso acaba por ser um dos pontos mais positivos do filme.

A historia segue uma jovem com dificuldade em pagar as suas contas que aceita a proposta de um casal de ricos que oferece um carro para que retire a virgindade ao seu filho, um adolescente introvertido com dificuldades de socializaçao.

O argumento tem uma base curiosa com muita capacidade comica que fica a ideia que o filme não aproveita em toda a linha, apesar de alguns momentos disruptivamente funcionais. Nos pequenos detalhes o filme funciona melhor, e tem os melhores momentos humoristicos que me recordo.

Na realizaçao a batuta foi entregue a Stupnisky o qual ja tinha fornecido uma das comedias mais irreverentes dos ultimos anos com, Good Boys, aqui acaba por ser mais familiar apesar do tema nao o fazer esperar. O filme tem ritmo e momentos unicos para alguem que sabe como potenciar uma comedia.

Na realizaçao Lawrence tenta encontrar o seu espaço depois de ter perdido o brilho tipico da jovem que estava em todo lado a todo o tempo. Parece claro que tem atributos e intensidade não sendo a comedia o seu terreno mais fertil. Deixa o dominio do filme ser pautado pelo estilo de interpretação do jovem Barth Feldman a grande surpresa do filme.

O melhor - O funcionamento dos detalhes humoristicos

O pior - O filme parecia ter base para ser mais engraçado


Avaliação - C+



Friday, September 15, 2023

The Little Mermaid

 Numa altura em que a Disney tem como principal motivação económica, efetuar live action dos seus classicos, houve um cuja pre produção resultou em muito entusiasmo e alguma controversia, concretamente este Pequena Sereia, quer por algumas alterações à base das personagens, mas tambem porque existia a expetativa da possibilidade de tornar tudo real. O filme saiu este ano, com criticas medianas, apontando alguma falta de novidade, contudo comercialmente o filme foi eficaz com resultados muito positivos de bilheteira, um dos sucessos claros do ano.

Sobre o filme podemos dizer que para além de alguma controversia relacionado com a etnia da escolha para Ariel, o filme é basicamente o esperado do primeiro ao ultimo minuto em termos narrativos, onde tenta acima de tudo replicar as imagens que nos ficaram na retina da animação, sendo que do ponto de vista estetico e um filme pensado mas demasiado previsivel para quem viu a animação mas todos ja percebemos que isso e uma formula clara da Disney nestes projetos.

Fica a sensação contudo principalmente nas sequencias dentro do mar, que temos uma animação diferentes mas acaba por ser na mesma animação. O filme usa e abusa do CGI mas seria a unica formula possivel. O filme funciona no lado dos animais, reais e bem potenciados nas escolhas de vozes, parece ser menos competente nas escolhas para o duo de protagonista, onde o filme parece sofrer de alguma falta de carisma ou mesmo demasiado maneirismo de ambos.

Ou seja um filme que tem um unico proposito que era ganhar dinheiro ja que ja vimos esta historia e mesmo a maioria das imagens com roupagens diferentes noutro filme. A Disney apostou nesta tactica algo preguiçosa, que me parece dar frutos mas que nada de relevante acrescenta ao que ja conhecemos da historia.

O filme fala de Ariel, e a sua paixao pelos terrestres e o acordo que faz com uma bruxa do mar em busca do amor, que podera colocar em causa a relação com a sua familia e os poderes dos sete mares.

O argumento e o conhecido da adaptação da disney do primeiro ao ultimo minuto e em todos os maneirismos, nada de diferente, tudo muito denunciado, e mesmo musicalmente pouco ou nada de novo numa abordagem que poderia ser, em termos de argumento ligeiramente mais arriscada.

Na realizaçao a batuta foi entregue a Rob Marshall um dos melhores realizadores de musicais das ultimas decadas e um competente tarefeiro de grande estudio. O filme tem cor, imagens bonitas, demasiado CGI mas cumpre uma tarefa dificil. Nao acrescenta nada em termos assinatura de criador.

No cast não me parece que as escolhas de Bailey e Hauer King tenham sido as melhores, e nem se coloca a questão estética, mas sim o carisma e o realismo dos personagens. Principalmente o segundo parece preso a tecnicas de inicio de curso de teatro. Melhor as escolhas vocais principalmente Akwafina desenhada para aquele papel.


O melhor - Os momentos musicais

O pior - Ja vimos tudo isto de forma completamente igual


Avaliação - C



Saturday, September 09, 2023

Past Lives

 O cinema asiatico mesmo com produçoes de Hollywood tem nos ultimos anos ganho um impacto quase incomparavel no sucesso critico. Este ano surgiu este filme romantico que acabou por facilmente se tornar num dos filmes mais reconhecidos em termos criticos este ano, mesmo sem figuras de referência. Em termos comerciais o fulgor critico que o filme teve acabou por o catapultar para resultados muito consistentes do ponto de vista comercial.

Past Lives e um filme intenso mesmo no silencio, é um filme de reações mais do que palavras, é um filme que abre muito espaço para a pergunta e se, mas leva sempre as personagens para a sua realidade. E um filme romantico sem ter qualquer beijo, e isso é tudo obra de um argumento intenso, bem escrito que nos faz pensar, sempre com as melhores imagens de uma Nova Iorque unica.

Claro que muitos podem dizer que não é um filme que acaba bem, que poderia ser diferente, mas essas questões sao perfeitamente as duvidas que o filme quer transmitir e que é o epicentro moral de tudo o que o filme dá. o que poderia ser diferente, mas não é, e a forma como o filme consegue intercalar tudo isto com a realidade faz dele uma obra impactante, bem realizada, que no silêncio transmite muito mais que muitos outros filmes num turbilhão de palavras e açoes.

Past Lives e talvez o melhor filme do ano até ao momento, é impactante, é creativo, é real, consegue autenticos quadros de significado, com dialogos muito particulares num espaço, curto. Nao entra em esteriotipos nem em facilitismos no romantismo, e isso não o impede de ser um filme que sublinha o que realmente une as pessoas e os parentises criados.

O filme fala de dois amigos, namorados de infância que são separados apos a rapariga emigrar com a Familia para o Canada. O filme segue esta relação em dois momentos, um doze anos depois quando se encontram nas redes sociais e posteriormente doze anos numa viagem dele a Nova Iorque.

O argumento do filme é incrivelmente impactante emocionalmente naquilo que realmente ocorre quando encontramos alguem anos depois, com quem estivemos proximos, em que tudo parece não ter saido do sitio. Poucos filmes foram tão precisos a dar estas sensações e muito esta no argumento.

Mas tambem o trabalho de Celine SOng ajuda, na beleza das imagens, nos promenores das distancias e da forma como filma as pequenas reações, dao essa proximidade distancia, para alem de todos os aspetos culturais que a realizadora sabe perfeitamente ir buscar. Uma obra de estreia incrivel.

Tambem no cast os dois espaços sao subtilmente preenchidos por dois atores desconhecidos que acabam por ir buscar o que cada lado quer dar a diade. Greta Lee mais experiente consegue explorar melhor as duvidas da personagem. Tee You esta mais proximo de um cinema local.


O melhor - o realismo emocional que o filme transmite.

O pior  - Pode para muitos ser muito realista


Avaliação - B+



Friday, September 08, 2023

You Are So Not Invited to My Bat Mitzvah

 A colaboração Sandler Netflix, tem sido bastante interessante para ambos os lados, por um lado porque o comediante ganhou um espaço para os filmes da sua produtora, principalmente aqueles sem grandes figuras que começavam a ser totalmente recusados pelo cinema, mas deu espaço para outros projetos que tem sido um sucesso e permitido um renascer de um Sandler mais completo. Este filme encaixa no primeiro leque, uma produçao de Sandler, que da a intepretação central à sua filha mais nova, numa comedia sobre costumes judaicos. Em termos criticos Sandler obteve sucesso o que nem sempre é comum, contudo comercialmente o filme podera fugir um pouco dos sucessos maiores desta colaboração.

Sobre o filme podemos dizer desde logo que é um tipico filme de adolescentes do primeiro ao ultimo minuto, com todos os cliches romanticos, festas, e desabafos. O grande aliciante do filme é a cultura judaica pura de sociedade capitalizada que o filme acaba por ter, e ai muitos dos termos e dos maneirismos acabou por parecer distantes protocolado por uma sociedade muito parecida.

Assim temos um filme de consumo rapido, sobre paixões e amizades na adolscencia, esteriotipado, com algumas sequencias que ficam bem, com alguns detalhes humoristicos que acabam por ser realistas, mas seriamente é dificil um adulto ficar entusiasmado com um filme que tem um publico alvo bem definido, concretamente adolescentes do sexo feminino.

Assim temos uma produção de Sandler, mais moderada em termos de humor, do que habitualmente faz quando sai do protagonismo central. Fica a ideia que este filme adolescente é mais que tudo um abrir ao mundo dos habitos judaicos naquela fase da vida, num filme que entertem e pouco mais.

O filme fala de duas amigas que se preparam para a idade adulta, no acontecimento marcante para a religião judaica, concretamente o Bat Mitzvah, que fruto de algumas desavenças acabam por se zangar nas vésperas do momento que sempre sonharam juntos.

O argumento do filme acaba por ser o esperado num filme comico sem grandes ambições criticas. O filme tem o feito de tocar em situações tipicas da adolescencia, com humor que funciona mais em alguns momentos do que outros, num filme que segue os cliches habituais dos filmes do genero.

Na realização do projeto Sammi Cohen e uma total desconhecida que foi a aposta de Sandler numa abordagem mais feminina. O filme tem o estilo típico das comedias de estúdio sem qualquer risco ou evolução. Nao e neste genero que se fazem carreiras mas marca-se agente.

No cast eu compreendo a escolha de Sandler da sua filha, ou filhas para um projeto tão familiar, mas  Jacki Sandler não é propriamente alguem com grandes recursos, mesmo comparado com as suas colegas mais jovens de cast. No seguinte pouco ou nada de relevante num filme fácil para os seus intervenientes.


O melhor - O lado Judaico do filme.

O pior - Entra em todos os cliches do Género


Avaliação - C



Thursday, September 07, 2023

The Boogeyman

 Muitos dos titulos que são lançados no mercado de terror, são meras reproduções de sucessos do passado, com o mesmo nome, novas personagens, mas as ideias de sempre. Como titulo indica este e um novo filme sobre o Boogeyman e sobre os medos do escuro. O filme lançado por uma produtora maior para ter alguma rentabilidade economica ficou-se pela mediania critica, algo que não foi corrusivo quando comparado com outros projetos totalmente aniquilados pela critica. Sendo que comercialmente os resultados foram competentes, principalmente tendo em conta a falta de figuras de primeira linha no seu elenco.

Sobre o filme podemos dizer acima de tudo quer é o esperado, todos conhecemos a historia do Boogeyman, agora sobre a forma de um monstro que vem do escuro. A forma concreta e desenhada como o mesmo é feita acaba por ser interessante em termos esteticos para o terror, dando imagens fortes, o que de alguma vez potenciou o entusiasmo com a obra que inicialmente foi pensada apenas para streaming, mas fica por aqui os pontos em que o filme se consegue diferenciar em concreto.

Do ponto de vista narrativo, previsibilidade maxima quando associada a este tipo de cinema, ou seja, uma familia marcada pelo acontecimento tragico que começa a ser visitada pelo monstro, e a luta final associada ao acontecimento anterior. Tudo isto e um cliche narrativo de um filme de terror, o qual esta obra não tenta alterar em nada.

Ou seja surge mais uma adaptaçao de uma historia conhecida com o objetivo de amealhar dolares o que conseguiu, sem grandes personagens ou mesmo uma abordagem de autor muito diferenciada, que consegue em algumas sequencias esteticas ter efetivamente terror mas pouco mais.

O filme fala de um pai viuvo com duas filhas que apos o suicidio de um cliente das suas consultas começam a ser assolados pela visita de um monstro que aparece motivado pelo medo e pela escuridão dos momentos.

Em termos de argumento temos pouco ou mesmo nenhum trabalho, o filme acaba por ser uma copia do que ja foi feito com o mesmo titulo e pouco mais. Pouca personagem, pouca explicação, num argumento pobre como a maioria dos filmes de terror de estudio.

Na realizaçao o projeto foi entregue a Rob Savage um realizador de terror de segunda linha que tem aqui a sua oportunidade no genero de estudio, onde sai com sensações mistas, por um lado nao conseguiu imprimir uma assinatura ao filme, mas por outro existiram momentos de impacto forte esteticos nas sequencias de terror, que levam a pensar que o efeito chega ao espetador.

Em termos de cast um filme sem grandes figuras nem exigencias aos seus interpretes. Messina e um ator serie b tipico em preencher estes espaços. Na protagonista Sophie Tatcher tem muitos momentos no ecra que nem sempre os aproveita da melhor maneira, ja que a personagem tambem nao ajuda.


O melhor - ALgumas sequencias de terror.

O pior - A falta de inovaçao num guião ja totalmente gasto


Avaliação - C-



Wednesday, September 06, 2023

Red, White & Royal Blue

Numa altura em que obviamente a consciência social e politica tem que estar inerente na programação de todas as produtoras e principalmente das aplicações de streaming com maior visibilidade. Nesse sentido surgiu esta adaptação ao ecra de um best seller sobre uma historia de amor homossexual entre o filho da presidente dos EUA por um lado e um principe britanico. O filme que foi lançado com algum dinamismo comercial acabou por ser bem avaliado criticamente e tornou-se num objeto comercial relevante da Prime.

Sobre o filme podemos dizer que temos a tipica comedia romantica que estamos habituados com divergencias familiares, com o impacto de termos um filme sobre uma relação homossexual, que dota o filme de uma mensagem muito concreta. O filme acaba por ser familiar, na maior parte do tempo, com os cliches de avanços e recusa na ligação familiar, mas ao mesmo tempo sublinhando uma maior abertura dos EUA e o rigor monarquico ingles.

ISto leva a que o filme tenha mais impacto pelo seu significado, ja que tem sido imensas a tentativa de fazer filmes slows sobre relações homossexuais, as quais não tem conseguido o exito esperado, do que propriamente o filme como obra em si que nos parece ir de encontro a uma serie de cliches de comedias romanticas.

Por tudo isto um mediano quase mediocre filme, que tenta ser engraçado, não funcionando particularmente em termos humoristicos, que lhe falta alguma dimensão das interpretaçoes, ou mesmo dos cliches romanticos, fica o statement politico que não afasta as debilidades da historia de amor.

O filme fala de uma relação amorosa que inicia entre um principe britanico e o filho da presidente dos EUA; que leva a um debate pelo amor, em face das repercurssões que tal relação tem nas vivencias e expetativas do mundo para cada um.

O argumento deve ser sublinhado a tentativa de no cinema normalizar este tipo de contactos e casais, aproximando-o ao que sempre se fez nos casais heterossexuais, o filme consegue isso, embora recheado de cliches ja vistos. O statment fica pela rama e pelo idilico, principalmente na sua conclusao.

Na realizaçao do projeto Matthew Lopez tem aqui a sua estreia com um resultado mediocre principalmente na abordagem demasiado normativa e de comedia de segunda linha que aborda. Nao arrisca e o filme poderia ter espaço para o fazer. Fica na carreira dele mais que uma obra um sublinhado.

O filme nao cativou figuras conhecidas para os protagonistas e o filme sofre com isso, principalmente no tom monocordico com que Galitizne preenche o seu papel.Zakhar Perez sente-se mais confortavel, mas o seu papel e demasiado preso ao cliche do descontraido


O melhor - O lado politico e social do filme.
O pior - Demasido cliche 


Avaliação - C-



Tuesday, September 05, 2023

Strays

 Olhando para o cartaz desta comedia de verão, todos podemos pensar que se trata de mais uma comedia sobre cães falantes, quando na verdade torna-se numa irreverente e politicamente incorreta comedia som esse estilo, diferente dos filmes familiares habituais com esta roupagem. Strays estreou com criticas moderadas, com o risco de um estilo disruptivo, e as vozes familiares e de comedia não resultaram em grande exito de bilheteira onde ficou por alguma mediocridade.

Sobre o filme podemos dizer que é arriscado que o filme é exageradamente rebelde, adulto, mesmo tendo a roupagem dos filmes familiares que fizeram a nossa infância. Isso soa a algo estranho na conjugação destes dois pontos, e se inicialmente isso funciona em termos de humor o filme acaba por não conseguir alternar muito o seu estilo e torna-se monotono, repetitivo e algo obvio.

O segredo do filme para alem das vozes, perfeitamente escolhidas para os dois protagonistas maiores, acaba por ser a surpresa do filme o seu caracter rebelde, sexualizado, exagerado em função do humor. E daqueles filmes que não anuncia o que é, mas depois exagera e repete a formula até à exaustão, sem que isso evolua narrativamente.

Enfim um filme que será conhecido acima de tudo pela comedia dos cães rebeldes e pouco mais, fica a ideia que a mensagem mais moral do lado final do filme, vem tarde num filme que opta quase sempre, na sua duração pela rebeldia e o exagero, claro que fica a necessidade de ver o risco de um projeto como este mas pouco mais.

O filme fala de um cão mal tratado pelo seu dono que inicia uma road trip com três outros cães em busca do seu regresso a casa, após ser abandonado e enquanto experiencia o que é ser um cão de rua.

O argumento do filme é arriscado na base, repetitivo na sua concretização, mas mais que tudo fica a ideia que é um filme que se lembra de alguma moralidade na fase final, talvez algo tarde. O humor funciona mas torna-se demasiado repetitivo o que cansa.

Na realizaçao do projeto nada facil em tornar os cães personagens no contexto que quer ficou entregue a Greenbaum, um quase desconhecido oriundo da comedia de pequeno estudio que tem aqui o seu projeto maior, filmado com meios de grande estudio, com um trabalho louvavel de produçao no realismo nas interpretaçoes caninas mas pouco mais, não sendo um estilo para grandes sublinhandos.

No cast a excelente escolha de Ferrel para dar a voz ao protagonista, funciona e protagoniza a maior parte do sucesso humoristico do filme, que é muito bem auxiliado por Foxx e a sua irreverencia a acompanhar. Nos humanos Forte encaixa perfeitamente no seu estilo e o que o filme quer para o desleixado dono.

o melhor - As vozes dos protagonistas.

O pior - A repetiçao constante do estilo de humor, e mesmo as proprias piadas.


Avaliação - C

Monday, September 04, 2023

The Flash

 Numa altura em que a DC tenta combater com um abrandamento da qualidade e receção critica dos projetos da Marvel, eis que foi lançado um dos grandes projetos da Franquia, com este filme a solo The Flash que marcava muitas ligações com o passado dos herois mais conhecidos da produtora. The Flash foi um filme que foi recebido com alguma disparidade de avaliações, sendo que comercialmente mesmo utilizando uma intensa campanha de markting os resultados foram sofriveis principalmente tendo em conta o investimento e as expetativas.

The Flash e um filme razoavel do ponto de vista de entertenimento, tem humor, tem muitas referências e curiosidades, tenta ter um argumento complexo, que mais que um vilão tenta ter uma moral sobre viagens ao passado e forma de vivenciar traumas, mas o produto final é obviamente algo confuso, e principalmente tecnicamente demonstra que principalmente o CGI ainda está aldo distante da realidade como nos a conhecimento e o filme exagera em toda a linha neste particular.

E daqueles filmes que gostamos de ver pelas referências, por termos Keaton como Batman, ou Clooney em momentos propios, pela ligação ao passado e ao que teve para ser passado, o filme tem esses apontamentos que são mais curiosidades do que veiculos efetivos de um filme bem trabalhado. Fica a ideia que muitas vezes na intriga central o filme acaba por ser algo trapalhão, mesmo parecendo mais trabalho e ambicioso do que na maior parte do tempo a DC fez.

The Flash mereceu a expetativa, fica a ideia que é um razoavel filme de entertenimento mas também fica a sensação que é um filme feito para dar curiosidades aos mais velhos e menos pensado em trazer novos faz para a saga. Principalmente em termos tecnológicos exigia-se mais em toda a linha de um filme como este, tenta elevar o filme para um parametro que tecnologicamente ainda não existe essa capacidade.

O filme trás-nos Barry Allen, e a forma como o mesmo na tentativa de resgatar a morte da sua progenitora regressa ao seu passado, alterando o equilibrio de universos que pode colocar em causa a humanidade como a conhecemos.

Em termos de argumento o filme tenta ser rebuscado mas nem sempre tem maxima competencia neste aspeto, sendo muitas vezes confuso e pouco objetivo. O filme funciona melhor nos apontamentos quer como curiosidades quer no humor, que dão um razoavel filmes de entertenimento embora sem o impacto que o filme pensa ter.

Na realizaçao do projeto, a batuta foi entregue a Muschieti, realizador de filmes de terror com sucesso particularmente em It, que aqui perde-se um pouco nos efeitos e no CGI, que dão ao filme cor mas pouco ou nenhum realismo. Fica mais a tarefa do que a obra.

No cast Miller com todas as polemicas a sua volta é um competente Flash, nos dois tipos de personagem que quer, permite este tipo de risco pela sua capacidade e intensidade. No resto acaba tudo por ser mais competente do que brilhante.


O melhor - As curiosidades ao longo de todo o filme.

O pior - CGI sofrivel


Avaliação - C+



Sunday, September 03, 2023

The Last Voyage of the Demeter

 De tempo a tempo surgem novas adaptações de obras que marcaram uma geração como Dracula de Bram Stocker, que tem aqui uma nova roupagem sobre uma viagem de um vampiro debilitado e a forma como ganhou forças numa viagem de navio. Este filme com claro vetor de terror foi totalmente mediano na critica, o que acabou por não ser danoso tendo em conta o estilo, sendo que comercialmente o resultado foi mediano principalmente pela falta no cast de figuras de primeira linha.

Todos pensamos que ja vimos os melhores e os piores filmes de Draculo, e o certo é que este filme não trás grandes alterações ao que ja tinhamos visto, passando apenas para a passagem do monstro para um espaço diferente, neste caso um barco, e depois o costume num filme de monstros, em bodycount e a tentativa de responder. Sendo um filme com uma produção razoavel, o resultado fica-se pelo mediocre.

Em termos de historia o filme tem zero de novidade, alias a unica ligação a dracula e o nome que é dado ao vampiro, ja que não temos propriamente muitos outros pontos de contacto com a historia conhecida. Isso faz com que este filme de segunda linha acabe por ser direto mas com poucos elementos que o diferenciem, tornando-se num mediocre filme de terror.

Por tudo isto fica-se o valor comercial da ligação ao conceituado vampiro e pouco mais, ja que tudo o resto e um filme de monstros ou espiritos igual a tantos outros com o final esperado e que coloca o filme num estilo de segunda linha que surpreende apenas pela aposta numa divulgação maior do projeto.

A historia fala da tripulação de um barco que começa uma viagem ate que percebe que tem algo estranho no interior do barco que acaba por matar e sugar o sangue dos tripulantes para se fortalecer.

O argumento e o esperado num filme de segunda linha de terror, temos poucas personagens quase nenhum trabalho de ligação a historia de Stocker, onde apenas a roupagem comercial existe. E um filme previsivel de dinheiro facil e pouco mais.

Na realizaçao Ovredal e um realizador que se tem dedicado ao terror que teve sucesso na origem mas com mais meios acabou por nao dar o passo de qualidade que se poderia esperar e isso leva-o ate este cinema de segunda linha pouco ou nada relevante.

No cast temos segundas linhas Hawkins tenta aos poucos assumir mais protagonismo numa carreira que nunca lhe deu esse passo, ja franciosi ja demonstrou que merecia mais espaço, noutro tipo de genero, e aqui acaba por ser novamente a mais competente.


O melhor - As poucas ambições do filme em alterar a historia

O pior - Totalmente previsivel


Avaliação - C-



Tuesday, August 29, 2023

Meg 2: The Trench

 Depois de há cinco anos este projeto de Jasos Statham contra um tubarão gigante se ter tornado num surpreendente exito de bilheteira, mesmo com todos os elementos de um cinema de segunda, eis que surge a sua natural sequela, apostada em rentabilizar o sucesso. Com o mesmo protagonista e o mesmo estilo, na critica o filme voltou a falhar, mas é obvio na base que essa nunca foi a real intenção do filme. Por seu lado comercialmente o filme não teve o sucesso para ja do primeiro episodio mas mesmo assim consistente o que nos leva a pensar que será uma questão de anos a termos outra vez estes animaizinhos de volta.

Sobre o filme podemos dizer que Statham na maior parte dos seus projetos não varia muito o estilo de filme ou personagens acabando apenas por lhe acrescentar um ou outro apontamento o que neste caso para além do ja conhecido tubarão gigante tras outros animaizinhos ferozes e sequencias de ação que desafiam toda a logica. O filme é o que se espera dele, com dois pontos que não jogam propriamente a favor do seu resultado, desde logo a duração demasiado longa, e por outro fica muito tempo a trabalhar numa intriga que para os amantes do filme é totalmente indiferente.

Outro dos apontamentos que o filme parece tentar muito e também não resultar é a forma como em algumas personagens tenta descontrair dando-lhe um valor humoristico que na realidade fica sempre a meio caminho porque não ter a força para segurar o filme neste tipo de apontamento, acabando por regressar a uma especie de intriga que no final desaparece para dar lugar a ação simplista e pouco ou nada trabalhada.

Por tudo isto Meg e daqueles casos em que o declarado mau gosto cinematografico se torna um genero. Longe daquilo que era a objetividade de um primeiro filme já sofrivel, o filme tenta dar mais elementos mas não tem minima arte de os fazer potenciar, acabando tudo por ser mediocre, mas penso que isso é o selo que o filme vende desde inicio.

A historia segue o heroi do primeiro filme e a sua equipa os quais vão ter de tentar defender-se não so de animais mutantes mas também de um grupo organizado que quer utilizar esses mesmos animais, numa luta pela sobrevivencia.

O argumento do filme tenta ser mais completo do que o primeiro, e mais versátil com a introdução de elementos mais humoristicos mas falha nestes dois pontos. Neste tipo de projeto não se quer muitos elementos mas sim deixar o registo fluir.

Na realizaçao Ben Weathley é o realizador escolhido, depois de uma carreira até ao momento razoavel, sem filmes de primeira linha, certo é que esta passagem para este projeto foi arriscada e não funcionou, o filme exagera no CGI e nas imagens produzidas pelo digital, e nem sempre com o realismo esperado para produçoes deste nivel.

No cast temos Statham a ser ele proprio, no prototipo de personagens que preenche a sua carreira, e pouco mais. Os secundarios são carne para canhão e o filme decorre para fazer funcionar o protagonista como heroi de ação.


O melhor - O filme tem sequencias de ação que se tornam comicamente absurdas

O pior - O tentar fazer o projeto denso


Avaliação - D



Saturday, August 19, 2023

Guardians of Galaxy Vol 3

 A Marvel tornou-se nos ultimos 25 anos a maior produtora de sucessos de Hollywood nesta ligação quase interminavel entre os herois de banda desenhada e o cinema de massas, sendo que uma das sagas mais populares foi estes guardios da galaxia, sob a batuta de James Gunn entertanto contratado para fazer o mesmo com a DC. Numa altura em que a fase 3 da MCU não estava propriamente a entusiasmar foi necessario este terceiro capitulo para novamente a critica voltar a estar do lado dos filmes da marvel sendo que também os espetadores correspoderam e os resultados comerciais foram ao encontro do que de melhor a Marvel foi fazendo.

Sobre o filme podemos dizer que quem gostou dos primeiros dois capitulos vai gostar deste porque temos as personagens com os mesmos pontos do passado, com muito humor e ação, e uma banda sonora de eleiçao, elementos todos que fizeram deste grupo de super herois os de maior sucesso critico da Marvel. E daqueles filmes grandes e que demonstram bem o entertenimento puro, mesmo que pouco coeso e muitas vezes apenas absurdo.

Um dos pontos que joga a favor do filme e que tem muitas vezes sido um dos problemas dos ultimos filmes da MCU é ser concreto e direto, não ser dificil de ver nem compreender e provavelmente não estar muito preocupado naquilo que vem a seguir não so nestes herois mas em todos os outros e isso faz o filme singularmente resultar e tornar-se num divertido filme de massas.

Por tudo isto este e um capituo natural dos Guardioes da Galaxia, com o humor e espirito de equipa que foi fazendo desta saga o sucesso completo, fica a ideia na parte final de alguma despedida, pelo menos na formula como nos conhecemos mas ao ser uma triologia podemos facilmente dizer que foi das que melhor resultados obteve neste conceito.

A historia segue o grupo de guardioes de galaxia, os novos e os originais os quais tem que se juntar para tentar salvar Rocket de um temivel vilão que tem como objetivo criar novas sociedades, aparentemente perfeitas e que teve na origem da criaçao do pequeno heroi.

Em termos de argumento o filme é simples, cria um vilão, poder interminavel espirito de grupo e muita ação e comedia, sendo Drax a figura que melhor se encontra neste particular. No final fica  a ideia da despedida ou pelo menos uma nova roupagem, mas na marvel nunca se pode dar nada como adquirido.

Na realizaçao James Gunn voltou ao conceito que o fez feliz, e que ja conduziu a que fosse contratado para os rivais para uma especie de paralelismo no seu Suicide Squad. E irreverente tem espirito de estetica e acima de tudo assumiu e bem um estilo de cinema que acaba por ser a imagem de marca deste segmento. E dificil dissociar o realizador deste projeto.

O filme tras a equipa inicial que tao bem funcionou ao longo do tempo, com algumas novas presenças, como Poulter como uma especie de vilao/heroi, sem grande sublinhado, e um vilão, impactante o qual e criado por Iwuji um ator que tem aqui o seu primeiro grande destaque onde funciona com a intensidade que o filme necessita.


O melhor - O espirito da saga

O pior - Talvez algo longo e com sequencias de ação compridas


Avaliação - B-



Tuesday, August 15, 2023

Heart of Stone

 Num ano em que a Netflix tem estado bem mais parada do que habitual eis que surge mais uma sua grande produção encabeçada por Gal Gadot, numa especie de James Bond feminino, com passagens por diversos paises, como e normal neste tipo de conceito. Contudo a Netflix tem tido muita dificuldade em fazer funcionar este tipo de produtos, e novamente aqui os resultados criticos foram mediocres, sendo que comercialmente e o tipo de filme que tem todos os ingredientes para se tornar num sucesso da aplicação.

Sobre o filme podemos dizer que tem como inspiração Missão Impossivel, quer pela equipa, pelas traições, mas o que é certo que o filme acaba por não funcionar em nenhum dos elementos. Tudo começa nos efeitos, o filme leva a tecnoclogia para um nivel completamente inexistente o que conduz a que o filme seja um exagero, nas sequencias de ação, que são mais absurdas do que fantasticas, pese embora se perceba que o filme tem investimento neste patamar.

Outro dos pontos em que o filme falha é na narrativa, muito embrulhada entre os diversos apontamentos dos personagens que vao mudando de lado frequentemente. O filme torna-se confuso o que para um filme de massas acaba por ser bem prejudicial, e leva-o para a mediocridade global, neste, que parece ser a grande aposta de verao da netflix.

Por tudo isto Heart of Stone e um pouco na onde do que normalmente a netflix tem apresentado no cinema de ação, ou seja produçoes grandes, realizadores de segunda linha, estrelas de cinema mas muito pouca qualidade no resultado final, o que os faz saltar para outros projetos e abandonar ideias que poderiam ser o inicio de franchising como este.

O filme fala de uma espiã, que tem como objetivo impedir uma hacker de obter algo que podera ser uma arma que colocara em causa a humanindade, na qual tem de andar de pais em pais com a sua equipa para fazer o objetivo ser concretizado.

O argumento na base e igual a quase todos os filmes de espiões que me lembro, mas e trabalhado no detalhe de uma forma trapalhona, em que a tentativa de twist constantes acabam por condicionar o resultado final que o filme obtem.

Na realizaçao  Tom Harper e um realizador ingles de segunda linha, que tem aqui um filme com muitos meios, mas que nunca lhe da qualquer assinatura para alem dos efeitos e o espetaculo dos locais onde o filme e filmado. Fica a ideia concreta que Harper e um simples tarefeiro.

No cast Gadot e uma actriz em termos de açao monocordica, e que aqui demonstra mais uma vez este estilo, numa personagem muito igual ao que tem feito. Ao seu lado Dorman parecia estar a construir uma carreira mais rica, em que aqui parece um passo atras nesse trajeto.


O melhor - Para os portugueses as sequencias em Lisboa.

O pior - A forma como o filme consegue embrulhar uma narrativa simples numa grande mediocridade


Avaliação - D+



Sunday, August 13, 2023

Asteroid City

 Cada filme de Wes Anderson tornou-se numa acontecimento cinematografico que normalmente preenche salas em festivais de primeira linha com cast quase incomparaveis. Nos ultimos tempos parece que o cineasta tem afirmado o seu estilo de cinema, mas por outro lado tem tido alguma dificuldade em tornar os seus filmes unanimes, travando um pouco a excelente carreira que teve ate ao momento. Asteroid City e novamente isso, boas criticas, mas não excecionais com o melhor cast que tenho memoria, sendo que comercialmente todos sabemos que Wes Anderson não é para todos, mas os resultados são sempre dentro de um intervalo relevante.

Asteroid City tem o lado visual de Anderson do primeiro ao ultimo minuto, com imagens pensadas ao minuto, e sequencias e origanização que sempre vimos na sua forma de transmitir ideias e que tornou-o num dos maiores cineastas da atualidade. O que pode funcionar pior no filme é a historia demasiado estranha num formato que se perde e divaga em demasia e tira o filme o impacto que os melhores filmes dele ja tiveram.

Nao e possivel sair do filme e não achar tudo demasiado estranho, e talvez seja a primeira vez em que num filme de Anderson isso não é ultrapassado pela riqueza da mensagem ou visual do filme, fica a ideia que o filme divaga entre a peça e o dentro da peça numa mistura que torna quase todo filme indefifravel para alem de alguns apontamentos curiosissimos tipicos do autor, mas que o epicentro da mensagem acaba por não existir.

Sendo eu um fa de Anderson e de alguns dos seus projetos mais famosos, posso dizer que aqui foi longe demais naquilo que é tornar o filme demasiado estranho, não sendo capaz de se aproximar e ser mais que diferente. POdemos dizer que a riqueza estetica de cada momento, ou o insolito de muitas situações valem o bilhete de cinema mas ja o vimos fazer num filme coeso e competente que não e o caso.

O filme fala da organização de uma peça de teatro, e da propria peça sobre um conjunto de pessoas que fica em cativeiro numa pequena cidade no meio do deserto americano conhecido pela existencia de uma cratera de um meteorito apos uma visita inesperada.

E no argumento que o filme tem mais dificuldades nesta colaboração de Anderson e Romain Copolla fica a ideia que o filme tem alguns pontos do primeiro mas e essencialmente a abordagem tipica do segundo, pela forma como no final tudo e mais estranho do que competente.

Se existe ponto onde Anderson e unico em Hollywood e na forma como transmite imagens e cria obras de arte em cada cena dos seus filmes. Neste filme consegue novamente isso com a formula que apenas ele consegue. E um excelente realizador que ja teve melhores argumentos.

No cast o filme tem um conjunto de atores de primeira linha que estranhamente da o protagonismo ao sempre igual Schawrtzam, um habitue e menino querido do realizador que na essencia é sempre igual. Joahnsson tenta dar mais diferença ao filme, e o resto sao cameos interessantes e pouco mais.


O melhor - A estetica do filme mais uma vez.

O pior - Um argumento quase indecifravel


Avaliação - C+



Saturday, August 12, 2023

Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutant Mayhem

 Depois da varias tentativas com filmes de animação e live actions eis que surge mais uma tentativa de fazer rantabilizar a imagem e o conteudo das tartatugas mais famosas do mundo, desta vez de novo em animação, com estilo de humor mais atualizado, e uma roupagem diferente que ao contrario da maioria dos seus antecessores parece ter conquistado a critica com avaliações bem positivas. Do ponto de vista comercial as coisas foram moderadas talvez por a maioria das pessoas estarem um pouco queimadas com os projetos anteriores.

Sobre o filme a primeira coisa que ressalta é o estilo visual que o filme adota, numa especie de animação detalhadamente pouco rigorosa que da uma roupagem totalmente diferente ao que estamos habitualmente a ver e encaixa bem no estilo de filme algo desorganizado que o filme quer ser, e começa ai a forma como o filme se diferencia do projeto simples sobre a historia conhecida para ganhar dinheiro.

A historia ai é mais do mesmo na narrativa central, fica a ideia que o filme não da para mais, todos conhecemos a forma como as tartarugas ficaram assim sendo que o resto e basicamente arranjar um vilão poderoso para lutarem, na base central do filme temos pouco ou nenhum risco, o qual fica acima de tudo mais forte pelos detalhes, desde as referências a cultura pop atual, até algumas referencias cinematograficas que piscam o olho aos pais que foram acompanhar os mais pequenos ao cinema.

Por tudo isto parece claro que o filme tem alguns pontos bem interessantes em termos visuais e de curiosidade e algumas limitações que são proprias do conceito, não sei se é possivel ter um filme muito mais original e diferenciado sobre as tartarugas ninja, mas acaba por ser dos mais eficazes.

A historia segue o grupo de tartarugas mais conhecido do mundo, como tudo começou e a luta dos mesmos contra um temivel mutante que tem como objetivo anular todos os seres humanos a face da terra.

Em termos de argumento de base temos o filme possivel sobre tartarugas ninja no que diz respeito a historia central. Temos alguns apontamentos de atualidade nas curiosidades que tornam a historia algo diferenciada, mas não me parece ser o grande forte do filme.

A abordagem estetica do filme e irreverente, diferenciada e funciona, a batuta foi entregue a dupla que teve na origem dos Mitchell contra as maquinas onde ja tinham sido bem recebidos pelo seu estilo irreverente que aqui e colocado ao serviço da historia conhecida, numa dupla que ja e um caso serio no cinema de animaçao.

No cast de vozes, jovens para as tartarugas, e uma serie de atores que encaixam bem no estilo de personagem de cada um com maior aproximação ao registo de cada personagem. E daqueles casos que o filme aproveita bem estas presenças tambem a nivel comercial.

O melhor - O caracter estetico do filme.

O pior - A historia das tartarugas ninja todos conhecemos


Avaliação - C+



Friday, August 11, 2023

Insidious: The Red Door

 Treze anos depois de James Wang ter conseguido chamar a atenção para o seu terror estetico, e depois de quase quatro sequelas, algumas com sucesso outras nem por isso, eis que surge mais um filme com o elenco original apostado em fazer os espiritos regressarem a familia Lambert. Em termos criticos depois de dois primeiros filmes bem avaliados a mediania tomou conta do projeto e este filme segue esse percurso. Comercialmente a aposta era maior com o regresso das personagens e interpretes originais e o resultado foi consistente.

Sobre o filme podemos desde logo dizer que a mais valia do primeiro filme estava claramente enraizada na forma como Wang conseguia configurar as sequencias de terror do ponto de vista estetico que neste filme quase não existe, o filme dá alguns sustos visuais, mas mais proximo do que se faz nos parametros mais serie b do que propriamente com a riqueza estetica de Wang no primeiro filme.

Claro que o filme tem elementos que vão favorecer a aproximaçao do projeto aos amantes da serie, como trazer a equipa original, mesmo com o jovem Ty Simpkins ja como adulto, mas pouco mais fica a ideia que as referencias ao pesado terror do primeiro filme fica pela rama e perde-se algum, ou demasiado tempo naquilo que foi acontecendo as personagens no espaço de tempo e isso tira algum ritmo ao filme.

Por tudo isto este e um filme para ganhar dinheiro dentro de um sucesso de terror, depois de uma prequela de sucesso algo duvidoso. FIca a sensação que o filme deixa os elementos mais valorativos principalmente do primeiro filme para se tornar num filme totalmente banal em termos de terror, muito proximo do que se vai fazendo continuamente no terror de estudio.

A historia segue a familia Lambert destruturada, marcada pela entrada de Dalton na UNiversidade e a morte da avó paterna do mesmo. Com a entrada na faculdade e a exploração dos deus dotes artisticos algo do passado surge, mesmo que tenha sido retirado num alegado coma.

O argumento do filme é previsivel no retorno do processo, vai buscar os elementos do primeiro filme para tentar potenciar o terror, trás as personagens que ja conhecemos embora com os mesmos mecanismos e pouco mais. Na intriga do filme temos pouco trabalho e muitas opçoes obvias.

Na realizaçao temos WIlson que partilha aqui a interpretaçao com a realizaçao depois de muitos anos a ser protagonista de Wang. Nesta estreia como realizador fica a ideia que ficou alguma coisa por aprender já que me parece claramente que o filme é visualmente frouxo, algo que era uma imagem de marca da saga. Caso para dizer que nao aprendeu propriamente com o mestre.

No cast podemos dizer que temos WIlson naquilo que se tornou a carreira dele como ator de terror, alguns pontos interessantes nas expressoes faciais mais pouco. O jovem Simpkins funcionou melhor como criança do que como adolescente nos propositos do filme.

O melhor - O regresso das personagens do passado.

O pior - A perda do detalhe visual


Avaliação - C-



Wednesday, August 09, 2023

Joy Ride

 Percebe-se nos ultimos anos que a cultura oriental, ou pelo menos alguns filmes baseados nos emigrantes asiaticos nos EUA tem-se tornado sucesso comerciais e criticos depois de muitos anos ausentes dos grandes palcos. Neste verão em pleno expoente maximo comercial, surigiu este road trip por uma china reinventada. O filme funcionou criticamente sendo elogiado o seu caracter irreverente e cultural sendo que comercialmente o filme não teve grande resultados mesmo com alguma expansão de lançamento.

Sobre o filme podemos dizer que temos a tipica road trip feminino, que ja vimos noutros registos aqui com dois pontos que o diferenciam, desde logo a cultura asiatica diferenciada consoante as origens e a rebeldia, até exagerada das personagens as quais fornecem muitas vezes momentos de um humor exagerado, gráfico e obsceno, que funciona em alguns momentos, mas noutros é apenas exagerado.

A forma como o filme quer trazer uma asia, e principalmente uma China reinventada parece também ser mais ideologica do que real, as sequencias de evolução sem menção ao regimo politico ainda em vigor naquele pais é uma forma simpática de ver o filme, que acaba por tirar partido disso, tornando quase numa road trip exagerada a Las Vegas, com os exageros tipicos desse tipo de filme, ainda que neste particular circunscritos.

Por tudo isto Joy Ride é um filme simples de impacto comercial imediato, mas por outro lado parece tambémm claro que é um filme que não trás muito de novo ao genero para além da cultura dos personagens o que nos parece francamente pouco para tanto mediatismo de um filme. Fica a ideia que os filmes asiaticos e sobre esta cultura estão na moda mas são muito mais fortes quando também artisticamente vão buscar alguma da essencia dos mesmos.

A historia fala de quatro amigas que embarcam numa viagem à China de onde pensam serem naturais, nas quais para alem de uma diversão a quatro, tendo em conta as diferenças claras entre todas, acabam por tentar descobrir a mãe biologica de uma delas.

O argumento do filme na constituição da base do road trip é mais do mesmo, exagero, pontos de conexão e separação entre as personagens e o final mais que previsivel. O filme adota um humor exagerado que nem sempre funciona mas que acaba por ser o maior destaque do que vimos.

Na realização do projeto Adele Lim tem aqui a sua estreia como realizadora depois de alguns bons projetos como argumentista, quer no que diz respeito a outras comedias de sucesso do mesmo tema, quer no interessante filme Disney Raya. A realização é positivista no olhar do seu pais, embora sem grandes truques é um filme mexido e colorido mas pouco mais.

No que diz respeito ao cast, o filme é liderado por quatro atrizes provenientes da asia, onde o maior destaque mediatico vai para Hsu na sua aparição pos nomeaçao para os oscares, acompanhada por outras quase desconhecidas atrizes que preenchem cada uma o seu espaço e proposito no filme.


O melhor - Algum humor exagerado funciona

O pior - Muito não


Avaliação - C



Ruby Gillman, Teenage Kraken

 É conhecido que o verão é uma altura alta de projetos comerciais onde principalmente a animação adota uma posição importante na reunião dos mais pequenos em familia. A Dramworks uma das maiores produtores de animação trouxe um filme sobre a entrada na adolescência no mundo dos monstros marinhos. Criticamente as coisas não correram bem o conceito ficou longe de ter uma receção brilhante e comercialmente as coisas também não foram nada  famosas com resultados muito aquem do esperado para uma grande aposta de animação de verão.

Sobre o filme podemos dizer que tudo começa com um problema grande que é o facto de todos os temas do filme já terem sido recentemente tratados pela Disney com muito mais competência. Temos uma clara mistura de Turnig Red e Luca, com a agravante que é claramente inferior ao primeiro e muito inferior ao segundo, razão pela qual fica sempre a sensação que estamos perante uma abordagem claramente menos qualificada de temas, o que nos parece ter sido um pessimo timing da Dreamworks.

Outro dos problemas do filme é o facto de cair no cliche tipico das personagens adolescentes humanas, com exagero, que tira alguma ligação das personagens e do espetador. O filme não é humoristicamente intenso, torna-se na ligação entre personagens feminino, mas não tem a atualidade ou a mensagem de Turning Red, percebendo-se cedo que a irreverencia dos primeiros e ultimos minutos não tem seguimento no desenvolvimento da historia.

Por tudo isto facilmente conseguimos concluir que este filme é em todos os niveis um ato falhado. O filme não é comercialmente atrativo, e repetitivo com o problema de ter menos qualidade do que normalmente os filmes deste genero conseguem ter, e fica refem da qualidade tecnica que efetivamente tem mas que fica ao dispor de uma historia mairitariamente mal contada.

A historia segue uma jovem que a determinada altura percebe que é um monstro marinho e tem de se adaptar a esta nova realidade com o objetivo de se tentar integrar numa comunidade onde tem receio que a vejam como realmente é.

O filme tem um problema de base que se trata da originalidade. Fica a sensação que o filme é o Turnig Red do mar e isso é um erro de palmatoria para quem quer ter uma abordagem nova de animação num filme pouco original. Comicamente fica a sensação que o filme também fica muito àquem, e por fim na mensagem não trás propriamente nada de novo.

Na realizaçao do projeto uma dupla de pessoas associadas à animaçao, alguns deles na escrita outros na produçao, que tem um projeto interessante do ponto de vista visual, que perde pela pouca ligação e impacto da historia, que provavelmente lhes da uma estreia pouco interessante.

No cast de vozes o filme escolhe bem Fonda e Collete nas personagens mais adultas femininas que cumprem aquilo que as personagens querem ser. O filme acaba por ter mais dificuldades nos outros pontos de vozes, já que parece sempre algo refem destas figuras.


O melhor - Alguma qualidade técnica das imagens

O pior  - O argumento repetitivo e pouco objetivo


Avaliação - C-



Sunday, August 06, 2023

Are You There Margaret? It's me Margaret

 Numa altura em que o cinema está avançando para projetos cada vez maiores, mediaticos e acima de tudo com efeitos, por vezes surgem pequenos filmes que passam completamente ao lado da maioria das pessoas mas que se tornam fenomenos criticos mesmo em generos não muito associados a este tipo de registo. Foi isso quer aconteceu neste comedia juvenil, produzida por James L Brooks. Em termos criticos o filme resultou em toda a linha com avaliações muito positivas, contudo comercialmente os resultados foram pouco mais que mediocres, mesmo sendo um filme a partida para toda a familia.

Para os que viram Edge of Seventeen da mesma realizadora, podemos dizer que o filme até podia ser a sua sequela natural, com outras personagens e com outros contextos mas no epicentro com o mesmo tipo de filme so que desta vez sobre uma forma mais precoce de adolescencia. O filme tenta entrar na mente de uma adolescente de 12 anos de idade com as suas preocupações familiares e de grupo, com o aumento de estar no epicentro de um debate religioso.

Õ filme tem bons momentos comicos e de realismo, principalmente nas conversas de grupo das jovens, em termos familiares e das questões relegiosas o filme parece mais perdido em fazer o seu debate funcionar, se calhar porque puxa tudo para o olhar simplista de uma menina de 12 anos, mas para isso nao necessita de ir acrescentando elementos ao longo da duração, curta do filme.

Nao e um filme comico em toda a linha, tem momentos divertidos, non sense, que transporta todos para as questões que se coloca em determinada idade. E claramente um filme mais feminino do que masculino, e muitos dos temas ficam um pouco pela rama, mas fica o sublinhando de alguem que tem dedicado a sua carreira a filmes sobre fases complexas da adolescencia.

A historia segue uma familia, cujos pais vem de origens religiosas diferentes, uma nova cidade onde uma adolescente de 12 anos tem de entrosar na nova dinamica, numa fase de descoberta, questões e acima de tudo de crescimento.

O argumento do filme é particularmente detalhado na fase em que tenta entrar nas dinamicas e pensamento de uma adolescente. Nesse particular o filme é engraçado, curioso e muitas vezes realista. No restante fica a ideia que o filme promete muito mais do que realmente consegue concretizar.

Na realização do filme temos Fremon Craig, uma jovem realizadora que tinha tido sucesso critico no Edge of Seventeen e repete a dose neste filme, que marca acima de tudo pelo realismo das dinamicas e por um conhecimento muito detalhado da forma de pensar nas fases da adolescencia. Pelo menos ficara na retina como a realizadora dos adolescentes femininos.

No cast o filme tem na jovem Abby Ryder Fortsson a sua primeira figura, e ela encaixa perfeitamente na inocência, e curiosidade da idade. E um dos elementos que potencia melhor o filme, auxiliada por McAdams e Bates sempre competentes em registos mais tipicos das carreiras e um Safdie ainda a procura do seu registo como ator.


O melhor - A caracterização da adolescência enquanto grupo de pares.

O pior  - Fica pela introduçao de alguns temas que não os trabalha-


Avaliação - C+


 

Tuesday, August 01, 2023

The Beanie Bubble

 Num ano marcado pelas transposições para o grande ecrã de filmes sobre feitos de marcas, eis que a Apple uma das operadoras mais ativas neste âmbito lança mais um filme, desta vez sobre o crescimento da empresa de brinquedos Ty, e a forma como a mesma foi crescendo nas ligações do seu fundador. Criticamente ao contrario da maioria dos filmes coorporativos sobre feitos comerciais os resultados não foram brilhantes com uma mediania pouco empolgante para o filme. Em termos comerciais a Apple ainda não é uma aplicação de grandes dimensões, o que na ausência de figuras âncora podera levar o filme a alguma indiferença.

Sobre o filme podemos dizer que a história do sucesso e ascenção dos brinquedos Ty poderá ser bastante interessante no estudo de markting e principalmente como testamento da ligação do markting com o desenvolvimento tecnologico onde foi obviamente um pioneiro. O problema e que o filme e principalmente a forma como caracteriza a figura central de toda a industria faz com que o filme não se leve a serio e seja quase uma comedia de costumes sobre as ligações daquela personalidade.

Outro dos pontos em que o filme não é claro, e na forma como vai saltando temporalmente, esse estilo que o filme no final acaba por justificar com o twist final, acaba por não ser propriamente o mais facil de seguir ao longo das duas horas de filme tornando mesmo em alguns momentos o filme demasiado difuso, sobrando os aspetos peculiares dos personagens nas suas sequencias. O filme no fim tenta justificar este estilo com o enlace final, mas e discutivel se tudo foi a melhor opção.

Por tudo isto temos um filme que mais uma vez demonstra uma boa historia da ascenção e queda de uma marca, como ja vimos este ano em diversas produçoes. Esta leva-se menos a serio, muito por culpa da particularidade do seu interprete, mas também na forma demasiado infantil que o filme quer caracterizar o seu protagonista. No final temos uma boa historia que poderia, e deveria ter sido contada de uma forma mais funcional.

A historia fala da criação, ascenção e queda da empresa de peluches Ty, e acima de tudo como isso teve relacionado com as relações que o seu criador foi tendo com diversas mulheres ao longo da sua vida, e como tal foi influnciando o desenvolvimento da empresa, o sucesso e a posterior queda.

A historia do filme é interessante, principalmente no paralelismo das estrategias de markting, resultado e evolução tecnologica, isso e falado no filme mas não lhe é revestido de protagonismo quando me parece o marco mais claro do filme. O filme torna demasiado satirico nas personagens e isso faz com que não se leve propriamente a serio.

Pese embora tenha a produção de Glazer e Howard, a batuta da realização foi entregue a uma dupla de desconhecidos em estreia. A realização do filme não era facil, pelo paralelismo temporal e pelos saltos constantes temporais do filme. Nao se pode dizer que o filme ultrapassa essa dificuldade, o que pode estar associado a alguma inexperiencia. Fica um registo agridoce, uma boa historia por vezes contada na toada errada.

No cast a escolha de Galfinakis para protagonista leva o filme para um terreno de absurdo que sinceramente penso que não foi  a melhor opção, ja que tirou o lado mais dramatico e serio ao filme. A escola do cast parece ir a procura de alguma maior descontração, o que continua na escolha de Banks, mas também da própria Wisvapathan. Apenas Snook entra no regime mais dramatico mas sabe a pouco.


O melhor- O paralelo do markting com o sucesso comercial.

O pior - O filme assumir-se como uma comedia


Avaliação - C+



Hidden Strike

 Um filme que reune dois herois de ação de primeira linha como Chan e Cena tem tudo para ser um objeto preferido dos amantes de filmes de ação puro. Numa produçao chinesa a qual foi divulgada em termos internacionais pela Netflix, temos um filme de desgaste rapido, que criticamente ficou longe do sucesso, muito proximo do habitual no estilo de Chan e comercialmente duas figuras tão mediaticas resultarão certamente em muitas visualizações do conceito.

Sobre o filme podemos dizer que é o filme esperado que reune Cena e Chan numa dupla de herois de ação. O filme tenta ir buscar o lado fisico de cada um deles, com o aspeto mais descontraido que acaba por ser o territorio onde principalmente Cena tem estado mais funcional. O problema do filme é que para alem de uma intriga de açao limitadissima, o filme não reune mais nada e trás-nos talvez a pior produçao CGI que tenho memoria, exagerada, pouco realista, dando sempre a impressão que tudo foi filmado em tela verde.

Claro que nos dias de hoje a procura por dolares faceis é cada vez mais um objetivo de produtoras, que querem poucos custos, para depois fazerem render o peixe num outsourcing para plataformas de streaming, ganhando todo lucro. Numa pos produção dificil que deixou o filme muitos anos na prateleira, deixou amadurecer o maior desempenho de Cena comercialmente para se comercializar, embora fique um pouco fora de tom este filme para o que habitualmente temos visto no ator.

Por tudo isto fica a ideia que se trata de um filme básico, com muitos poucos elementos bem trabalhados, que é totalmente danificado por uma produçao que exagera num CGI de pessima qualidade que parece que nos leva para um mau video jogo de minuto em minuto. Nem a presença e o carisma mais que vincado de ambos os atores consegue salvar um filme onde fica a ideia clara que os dois estão em fases e fulgor distinto das suas carreiras.

A historia segue dois indivíduos mercenarios que são contratados para tarefas diferentes junto de uma refinaria chinesa, que contudo acaba por levar ambos para o mesmo espaço, numa luta por sobrevivencia dos seus familiares, e acima de tudo na procura de colocar em causa as ambiçoes de uma organização terrorista.

No que diz respeito ao argumento, tudo é muito rudimentar, desde a forma como as personagens são mais do mesmo neste estilo serie B, mas também na forma como a intriga e potenciada para as sequencias de ação, já que tudo o resto e trabalhado pela base minima.

Na realizaçao do projeto temos Scott Waugh realizador de produçoes de estudio de ação, sem qualquer registo brilhante, sendo um tarefeiro de ação. Aqui o exagero e o pouco do realismo do CGI, num exagero disparatado mancha por completo o seu desempenho e por isso podemos dizer que temos aqui uma daquelas manchas negras em qualquer carreira.

No cas Chan está numa fase descrescente enquanto heroi de açao, e necessita de cada vez mais apoio visual. Cena esta no epicentro da sua carreira, embora fique a ideia de muito melhor desempenho cómico do que em ação, mas o filme pouco ou mais exige aos seus protagonistas que a sua presença. Nota se também o pouco desenvolvimento de Asbaek que continua a ser o simples vilão de filmes de segunda linha.


O melhor - Cena funciona no humor.

O pior - O pessimo CGI


Avaliação - D+