Como todos sabemos com
excepção de James Wang não tem existido realizador nenhum que se
dedique ao mundo do cinema do terror capaz de produzir sagas e ainda
para mais com sucesso comercial e critico. Se o realizador já esteve
perto deste feito com Insidious, conseguiu-o plenamente com
Conjuring, que neste segundo capitulo segue os passos do primeiro
filme reunindo não só um sucesso comercial sempre mais facil de
atingir por parte dos filmes de terror mas tambem um sucesso critico.
Sobre o filme, não é
novidade que os filmes de terror são demasiado esteriotipados e as
historias são sempre mais ou menos semelhantes, mudando apenas o
contexto e a produçao, neste particular Conjuring e mais do mesmo,
narrativamente falando e mais uma vez o disco riscado do poltergeist
ou do exorcismo, sem mais nem menos aquisiçao do ponto de vista da
linha de base do filme, dai que estamos perante um filme que no seu
desenvolvimento não nos surpreende e deixa-nos alias como todos os
filmes de terror com a sensaçao, estou farto desta historia.
Então, o que faz um
filme como este se diferenciar dos outros nas avaliações, pois bem,
desde logo a realizaçao. Se existe alguem que consegue dar toda a
expressao visual do terror nos seus filmes é Wan, e pior que isso
ele esta a aperfeiçoar o nivel estetico de todos os filmes, acabando
o mesmo por se tornar um conjunto de frames fantasmagoricos e de
situaçoes de terror realizadas com total mestria. O que potencia
isto, e que o medo realmente existe e no fim fiquemos impressionados
com o terror real do filme, e isso não esta ao alcance de muitos.
Depois de explorarmos o
melhor e o pior do filme, um ponto que eu penso que e claramente
dual, que e o baseado em factos reais. Pois bem pese embora o filme
alimente a possibilidade de ser tudo criado, penso que a forma
claramente certa com que o filme se assume, me parece obviamente
propaganda falaciosa. Existia espaço para o filme por mais em causa
este ponto, o que acaba por so abordar entrelinhas. Mas tambem quando
se fala de um biopic dos Warren, teria sempre que ser a prespetiva
dos mesmos das coisas.
A historia segue o
casal Warren, que agora tem de se deslocar ate ao Reino Unido, a uma
familia que se encontra a ser totalmente tomada por algo paranormal,
tendo para alem disto os Warren que lotar contra uma visão perigosa
do futuro.
O argumento e mais do
mesmo, se existe ponto em que penso que is irmãos Hayes ainda não
conseguiu melhorar muito e naquilo que realmente os seus filmes sao
em termos narrativos, na historia, nos dialogos, no desenvolvimento
do filme. Aqui tinha espaço para uma discussao entre prespetivas o
que nunca abraçou preferindo mais do mesmo.
Em termos de realizaçao
Wan esta no plano oposto, ou seja de filme para filme, ele sabe
melhor potenciar o efeito das suas imagens dos seus objetos no
espetador para tornar tudo mais assustador. Facilmente se pode
considerar Wan o melhor realizador de terror da atualidade e este o
seu melhor trabalho como reaizador.
No cast pouco ou nenhum
risco, Wilson e claramente uma figura que Wan gosta e potencia na sua
ambiguidade, aqui não tem um papel dificil e ainda há tempo para os
seus dotes vocais. Farmiga tem mais argumentos dai que a sua
personagem seja sempre mais trabalhada, dentro das limitaçoes obvias
do terror. Os dois funcionam bem e sao já as imagens do filme.
O melhor – A forma
como Wan consegue potenciar cada vez mais o terror nas suas imagens
O pior - O argumento
ser na base mais do mesmo.
Avaliação - C+