Saturday, May 31, 2008

The Chronicles of Narnia: The Prince Caspian



Starring:
Peter Dinklage, Anna Popplewell, Ben Barnes, Georgie Henley, Skandar Keynes
Directed by:
Andrew Adamson





Cronicas de Narnia foi nos ultimos anos um dos maiores sucessos do cinema juvenil, criando resultados extremamente fortes a nivel comercial, dai que desta vez a aposta tenha sido maior nao so nos meios produtiovos envolvidos na sequela mas acima de tudo na aposta num terreno mais dificil a nivel comercial, numa aposta de verão onde os estudios apostam os seus titulos mais fortes, esperaria-se, mesmo assim um resultado forte de um titulo rentavel por si so, contudo desde logo e apesar dos resultados criticos ate nem ter sido assim tão maus, apesar de recepçao nao ser brilhante, e algo longe do primeiro, a nivel de bilheteira as coisas nao correram tao bem como da primeira vez, talvez pela maior concorrencia os resultados foram longe daquilo que os optimistas esperavam



E importante frisar que nao sou grande fa do primeiro titulo da saga, principalmente pela forma basica com que a historia se constroi, e acima de tudo pela contruçao quase irracional em torno de efeitos especiais algo basicos, contudo a linearida atinge niveis ainda mais fortes neste segundo filme, que começa por ser bem construido principalmente na forma como constroi a dualidade temporal do filme e como começa a caracterizar o filme, contudo e apos esta introdução aos poucos vamos percebendo que na sua essencia a historia vai ser extremamente simples, exaustiva durante quase 3 horas, onde pouca complexidade e maturidade predominam, de novo em torno de efeitos especiais de eleição.



E notoria a falta de elementos de qualidade do filme, tudo parece concluido da forma mais basica e acessoria apenas com objectivo de fazer um grande filme sem que isso demonstre um bom filme, a saga parece-nos limitada a nascença pela forma de coerencia logica de toda a construçao da realidade de narnia, onde tudo e possivel e demasiado simplista, humanos, contra criaturas, e depois limita-se a efectuar situaçoes de batalha predefinidas onde saltam a vista os cenarios.



A historia decorre um ano apos a primeira fita, onde encontramos uma narnia 100 anos apos, entregue a seres humanos, e com os narnianos quase em extinsão, ate que chamam os reis do seu mundo, e juntamente com o princepe herdeiro e moralista, lutam pela reconquista do terreno.



O argumento nao e brilhante simplista, constroi bem a sua base principalmente no paralelismo temporal de realidades mas cai em tudo o resto, o filme limita-se a sequencia de batalhas pouco contextualizadas, personagens extremamente lineares e pouco desenvolvidas entre heroinas e viloes, muito pobre para um blockbuster.



A realização baseia acima de tudo na excelencia dos cenarios, com os meios disponibilizados e impossivel ser fraco, contudo neste capitulo o filme tb nao brillha, com a disposiçao de meios merecia mais


O elenco e um conjunto de jovens com tiques de series juvenis, com pouca classe e acima de tudo com limitaçoes mais que imperativas, secundarizados por actores mais conceituados mas sem espaço de brilho


O melhor - Contextualizaçao temporal do filme


O pior - Sem força para disputas de verao



>Avaliação - C-


Indiana Jones and the Kingdom of Christal Skull


STARRINGHarrison Ford, Cate Blanchett, Karen Allen, Ray Winstone, John Hurt, Jim Broadbent, and Shia LaBeouf
DIRECTED BYSteven Spielberg



Indiana Jones é talvez o filme mais aguardado dos ultimos anos, nao so pelo sucesso emergente dos filmes anteriores mas acima de tudo pela forma como tudo foi preparado, a combinaçao de um estilo e de uma formula de sucesso que marcou uma etapa fundamental do cinema norte americano voltava, numa era completamente diferente comandada pelo digital, mas que Spilberg continuou a apostar no tradicional. As primeiras imagens deixaram alguma ambiguidade, se por um lado o tradicionalismo e os pontos mais imponentes de toda a saga se mantem, principalmente nas dinamicas entre as personagens e o estilo de humor adoptado, e certo que alteraçoes existiram numa maior conjugação cultural do proprio argumento, bem como uma adaptaçao as novas circunstancias da sua face, a idade evoluida de Harisson Ford. Da parte critica surgiu algumas divisoes, mas na maioria acabaram por ser positivas valorizando a forma como a saga resistiu ao digital. Ja a nivel comercial e não duvidando do bom registo comercial, o certo e que para o filme mais aguardado dos ultimos tempos a nao quebra de um recorde de bilheteira pode saber a pouco.
Este indiana tem um trunfo essencial, a saudade com que os adeptos do cinema estavam da saga e acima de tudo do seu estilo muito proprio de aventura, e nesse particular o filme cumpre com todas as expectativas, sendo um filme de acçao de eleiçao na sua construção, com todos os predicados de blockbuster de primeira linha principalmente na sua dimensão. Contudo o filme tambem tem aspectos negativos, principalmente nas evoluçoes que tenta implementar, por um lado o caracter demasiado ficcioso do argumento, exagerado em determinados pontos, mesmo algo arriscado, num exagero das dimensoes sobrenaturais, por outro lado parece-nos mais musculado, com maior incidencia na forma como aborda as sequencias de acção, como que mostrando a frecura impressionante de Ford como heroi de acçao.
Contudo nos pontos positivos, e passado todo este tempo, a dupla Spilberg-Lucas ainda conseguem fazer render um grande filme como poucos, principalmente na forma como recuperam Karen Allen, de longe a melhor personagem feminina de toda a serie, e como fazem dimensao de um filme, que poderia ter limitaçoes pela forma como resiste ao digital.
A historia tras-nos para um continuo de aventuras de Jones, agora retirado das aulas, e que se descobre envolvido com uns estranhos russos em busca de uma poderosa caixa craniana de cristal, com envolvimento natural de outras personagens o filme continua com o misto de humor e acçao e acima de tudo de curiosidades.
Koepp e um dos melhores argumentistas a nivel nao so de blockbusters, mas na construçao de historias que façam um balanço correcto entre a vertente comercial sem retirar nivel cinematografico ao filme, nao tem que construir personagens, mas utiliza-as de uma forma correcta, na consecussão dos seus primeiros objectivos, talvez nao seja o filme de excelencia que a maioria esperava, e talvez perca por algum risco de adopte, mas e na sua globalidade um argumento bem conseguido.
A nivel de realizaçao dizer que spilberg se encontra ao melhor nivel e uma adjectivação de excelencia para um filme, e neste caso de valorizar ainda a aposta pelo tradicionalismo, sem perder a evolução cinematografica necessaria a um filme com esta dimensao, talvez nao seja um marco na carreira mas preenche-a bem
No cast, dizer que Ford aos 65 anos, parece nao ter envelhecido e das melhores criticas e apazogua quem temeu este regresso, contudo parece que o filme aposta mais na remodelaçao e pensa no futuro Lebouf sera um actor com dimensao para o cargo apesar de apenas o futuro podera defenir isso, Blanchet com o seu nivel habitual, apesar de nos parecer pouco aproveitada com Winstone, e de saudar o regresso de Allen,

O melhor – A grandiosidade do filme sem digital

O Pior – demasiado inovador!?

Avaliação – B-


Saturday, May 24, 2008

Deception




Em termos de cast poucos filmes reunem um vasto leque de actores como este Deception, com uma premissa com o misterios necessario, os ingredientes estavam reunidos para um empolgante filme dirigido naturalmente para uma comercializaçao vasta mais que qualquer tipo de primor critico. mas nos ultimos anos temos assisitdo a cada vez maior ligação entre estas vertentes. Desde logo com as primeiras criticas negativas, observou-se uma pouca expansao do filme, que resultou numa autentica catastrofe a todos os niveis, como se diria a verdadeira Decepção.

A grande falha de Deception e ser muito pouco desenvolvida na forma como cria toda a trama, tudo e demasiado linear, com poucos jogos morais, e acima de tudo faltas de complexidade, as personagens sao muito pouco desenvolvidas, e parece sempre que o filme nao se importa em sustentar aquilo que mostra, o que lhe da um teor muito pouco coeso.

A dificuldade em se assumir como genero tem tambem contrapartidas negativas no filme, falhata-lhe suspence para o triller mas é demasiado vago para se assumir como policial, dai que apesar de prender em determinados pontos o espectador, sempre pela força dos actores, nunca consegue ser imponente.

A historia debruça-se sobre um introvertido gerente que no primeiro dia de trabalho se encontra com um confiante colega de trabalho, que lhe descobre as dificuldades, e lhe ajuda a envolver-se num polemico grupo de sexo casual, ate que este começa a ser manipulado em virtude de uma paixao assumida. Nest parametro a vertente romantica do filme, e extremamente descontextualizada de todo o filme, e demonstra algum desnorte na construçao do mesmo.

O argumento peca pela pouca complexidade e pela tentativa de ser o minimo de desenvolvido, e isso abre brecha incriveis no filme, nao so na forma como este e desenvolve mas mais gritante na forma como se constroi, tudo aparece algo solto, sem aviso previo, que dificulta a ligaçao dos espectadores ao filme. Para alem disso apesar de nos parecer que as personagens ate poderiam ter valor para tornarem o filme mais interessante o desinteresse na sua caracterizaçao desprediça por completo este aspecto.

A realizaçao e sombria, com movimentos e flashs continuos, bem envolvida no ambiente que o filme quer traduzir, talves se perca em outros conformismo do argumento, mas no competo geral nao e por aqui que o filme perde o valor.

O cast é fortissimo, Jackman e neste momento um dos actores mais carismaticos, contudo nos ultimos tempos tem colecionado floops, contudo parece-nos totalmente desaproveitado numa personagem extremamente linear que tinha espaço para ser a verdadeira alma do filme e que torna-se acessorio. no polo oposto esta Mcregor, depois de um inicio incrivelmente explosivo, tem abrandado a carreira, em registos sem chama, aqui mais uma vez tem um papel cinzento e pouco expressivo, precisa de nova chama, embora a sua actual doença possa adiar. Na parte femenino o despredicio de Maggie Q, e contornado com a forma como e construida Williams, a verdadeira luz do filme nas suas apariçoes silenciosas, e neste facto sim, a falta de infrmaçao joga a favor de uma personagem, que Williams requinta com o enigma necessario


O melhor- As primeiras apariçoes de Williams


O pior -O desaproveitamento total de Jackman num vilao que poderia ser de outra dimensao


Avaliaç~o -C-

Friday, May 23, 2008

Baby Mama




A comedia tradicional, pouco apimentada, estava a algum tempo arredada nao dos grandes ecras, onde surgem esporadicamente alguns titulos, mas sim do sucesso comercial. Contudo este ano, este filme sem grandes figuras, num registo assumidamente tradicional, acabou por conquistar nao so um publico algo indefinido neste ano de 2008, mas tambem alguma consistencia critica, quem sabe saudosa deste tipo de registo.

baby mama, e uma comedia tipica nos finais dos anos 90, sobre redençao, com um humor familiar, quase sempre com um ritmo suave, e sem poucas explosoes, o filme parece-nos mais para um populaçao mais adulta, o certo e que o filme nem sempre consegue ter muita piada, os gags que exploram, sao nao so descontextualidados da realidade, como a forma como e abordada nem sempre e quase sempre a mais facil e quem sabe menos eficaz. Tudo por vezes e demasiado sensato no filme, falta em determinados momentos nao so rasgos de creatividade, mas tambem rasgos de rebeldia, necessarios a este tipo de comedia exclusiva para a gargalhada

A historia aborda uma quase quarentona, que tem como unico objectivo ficar gravida, ou poder ter uma criança a seu cargo, depois de nao conseguir estabilizar a sua vida amorosa, acaba por conceber atraves de uma empresa no utero de uma problematica pessoa de classe baixa, o filme e a disputa nao so de classes, como de personalidades entre estas pessoas, num caminho para a aproximaçao constante. E um filme positivo de toada emocional positiva, sem grande qualidade e certo, nem tao pouco um moralismo enraizado, mas consegue a determinados pontos enterter num tipico filme de matine.

O argumento padece principal nos aspectos circunstanciais se a nivel de base ate esta dentro dos seus propositos encaixando-se bem nestes, perde principalmente na parte como constroi os aderessos, personagens secundarias, irritantes, ligaçoes demasiado simplistas, e nem sempre os melhores desenvolvimentos aos trechos narrativos

A realizaçao de uma comedia e facil, porque raramente e posta a prova ou submetida a grandes avaliaçoes,neste parametro mais do mesmo, simplicidade, se bem que quase nunca este aspecto e sinonimo de qualidade.

No protagonismo deste filme duas actrizes de 3 linha das comedias hollywodescas, que acabam por ter o seu sucesso momentaneo neste filme, cabem muito bem nos seus papeis se bem que estes nao primam por exigencia, secundarizadas por mais famosos neste registo, nos seus pontos habituais, como Kennear, e o regresso desnecessario de Steve Martin


O melhor - A quimica entre as personagens femeninas


O pior- Quase nunca consegue ser engraçada


Avaliação -C

Thursday, May 22, 2008

Grace is Gone


Starring:
John Cusack, Shelan O'Keefe, Doug Dearth, Douglas James, Alessandro Nivola
Directed by:
James C. Strouse

Grace is Gone é daqueles filmes que surgem na sequencia de algum debate familiar relativamente ao conflito no iraque, daqueles filmes pequenos apostados em reflectir nos danos colaterais de um conflito, sem nunca assumir uma vertente declaradamente politica, incidindo num filme na sua vertente mais comercial, o certo é que e daqueles filmes, para ser mais discutido e valorizado do que visto. Contudo mesmo nos seus principais objectivos o filme esteve longe de qualquer conquista, no ponto de vista critico e apesar da maioria de pontos positivos nao brilhou e a sua pouca dimensao comercial, nem resultados residuais deixou.

Grace is Gone e um filme extremamente pequeno, com todos os tiques de filme independente, quase sempre demasiado silencioso, que opta por transmitir os sentimentos principalmente a angustia de personagens quase sem ruido oferecendo uma dimensao quase claustrofobica ao filme. O filme e pequeno em quase todas as suas dimensoes, sempre preso ao esteriotipo de filme independente, que nao precisa de explorar muito para conseguir os objectivos, o certo e que o filme peca por falta de desenvolvimento nos seus parametros de base, quase sempre demasiado preso a um principio pouco evoluido, num filme linear, pouco ligado e pouco coeso entre si, mas que acaba por ter na sua reflexao sobre o silencio, e acima de tudo sobre a incapacidade humana e choque o seu maior potencial.

O filme conta-nos a historia de um pai, que vê a sua mulher a embarcar para o conflito no iraque e fica com as duas menores a seu encargo, apos ter recebido a morte da sua esposa em conflito, tem como principal obstaculo o facto de ter que contar a estas, sendo o filme debruçado na reaçao dele relativamente a morte, e a forma como tenta gerir conflito gerado por este problematico.

O filme esta longe de ser brilhante e com potencial, e um filme preso, e lento, demasiado simplista, tendo em conta os temas que aborda, e o potencial do filme que poderia ser, mesmo assim a de valorizar a forma especifica como analisa um conflito individual numa prespectiva mais generalista.

O argumento peca pelo subdesenvolvimento, demasiado simplista, pouco desenvolvido, quer no conteudo, quer acima de tudo na forma como apetrecha o filme de um desenvolvimento narrativo, e demasiado silencioso em todos os momentos, e demasiado centrado nas imagens redutoras.

A realizaçao assume-se ao estilo mais caracteristico independente, cortes fixos na imagem, camara em movimento em volta das personagens estaticas, apesar de pouco original tem os seus pontos positivos,a congruencia com o argumento.

O cast liderado por um Cusack, que nos parece estar numa fase pior da sua vida, com pouca capacidade para dar dimensao a personagens com demasiada complexidade, perdendo aos poucos todo o protagonismo para as pequenas actrizes, essas sim o coraçao interpretativo do filme

O melhor - A força politica do filme

O pior - Demasiado linear e simples tendo em conta a tematica

Avaliação - C


Friday, May 16, 2008

Pathology



Starring:
Milo Ventimiglia, Lauren Lee Smith, Johnny Whitworth, Alyssa Milano, Keir O'Donnell
Directed by:
Marc Schoelermann



Provavelmente sem o sucesso de heroes nenhum de nós iria algum dia conhecer este pequeno filme, que talvez pelo sucesso momentaneo do seu protagonista se lançou para um lançamente comercial com algum mediatismo, embora não tenha tido uma expansao geral, o certo e que o filme ganhou algum espaço principalmente em algumas publicaçoes da especialidade. Apesar de resultados quase residuais em termos de bilheteira, e uma total indiferença critica, Pathology, ganhou um mediatismo que muitos nao esperavam.


O filme declara-se desde logo e muito bem como um filme pesado, e de serie B, e isso prepara-nos desde logo para o pior, e acima de tudo para possiveis incoerencias que o filme poderia passar a ter, contudo mesmo com esta preparaçao, e estas expectativas no limiar mais baixo possivel, continuamos no fim, a pensar que o filme desilude, primeiro porque a premissa de base quanse nunca consegue ser interessante, pesada, incoerente com o unico proposito logico de chocar, depois porque o seu desenvolvimento nunca impressiona e quase sempre prima pela falta de logica e de ligaçao com o que assume anteriormente. O filme nao tem ritmo quase desde muito cedo nao consegue prender o espectador, num filme fraco que o unico problema foi ganhar mais visibilidade do que aquilo que realmente assumia.


A historia centra-se num grupo de estudantes de medecina legal, que apostam entre si tudo para cometer o crime perfeito, aos poucos o moralista do grupo começa a construir uma vida dual e longe daquela que assumia anteriormente e envolver-se nestes jogos arriscados.


O argumento do filme e fraco nao so na construçao da narrativa bem como no desenvolvimento nao conseguindo quase nunca enterter e acima de tudo perde demasiado tempo com a rebeldia da ideia de base, nao e forte na construçao das personagens nem tao pouco no seu desenvolvimento, enfim bastante fraco.


A realizaçao ao optar pelo mais logico desenvecilha-se das criticas das outras componentes, ao adoptar uma realizaçao escura quase sempre sem cor, com divergencias de movimento ao serviço do ecra acaba por ser o mais funcional dos segmentos do filme.


O cast liderado pelo mediatico Milo, acaba por ser reflexo do filme, actores com pouca capacidade para a coisa, pouco exigentes a nivel de papel, num mecanismo pauperrimo de interpretaçao, senod o protagonista pouco mais que o carisma que a serie heroes lhe deu.


O melhor - Ser assumidamente pequeno.


O pior - Demasiada rebeldia artistica


Avaliação - D+


Thursday, May 15, 2008

Forgetting Sarah Marshall









Starring:Jason Segel, Kristen Bell, Mila Kunis, Russell Brand, Bill Hader
Directed by:Nicholas Stoller


Forgetting Sarah Marshall, vem no seguimento de uma serie de comedias com um denominador comum, que é a ligação entre os sentimentos mais puros de amor, com um teor sexualizado, que resulta bastante bem na ligação entre o elemento feminino de grande beleza com o falhado e apatico par romantico. Alias este genero sob a mao desta produtora lançou alguns dos exitos mais proponderantes dos ultimos tempos, principalmente com Knocked Up, e Superbad. Este Forgetting Sarah Marshall, não conseguiu o exito de bilheteira que os seus anteriores conseguiram, contudo no ponto de vista critico acabou por ser tambem ele bem recebido de uma forma geral.


Forgetting Sarah Marshall é um filme do ponto de vista de entertenimento, bastante melhor do que os seus anteriores define-se mais como comedia pura, perde mais tempo na construção das suas personagens sem perder ligação com a comedia romantica na sua origem cinematografica, aposta tudo num humor contagiante. O filme e uma das melhores comedias que visualisamos nos ultimos tempos, nao na sua base repetitiva, mas acima de tudo na forma como aderessa toda a sua base, nas piadas, e na forma como acrescenta e apimenta as suas situações.


Este genero de humor e arriscado, muitas vezes pode se aproximar de baixa qualidade e mau gosto, mas na maior parte das vezes nao conseguimos evitar a gargalhada, e acima de tudo a aproximaçao temporal do grande publico normalmente muito proximo de comedias mais sexualizadas.


Neste filme temos um musico que apos ter sido abandonado pela estrela de tv com quem namorava, decide seguir esta para umas ferias no Hawai, onde vê que esta o traia a mais de um ano, na tentativa de reagir, a este facto sempre de uma forma pouco normal encontra na recepcionista novo objecto de relacionamento que lhe vai colocar muitas duvidas, tudo acrescentado por um numero ilimitado de situações extremamente comicas.


O argumento como base, e na criaçao de personagens esta longe de ser brilhante ou extremamente creativo, contudo toda a componente comica do argumento atinge grandes niveis de excelencia, quase todas as situações sao bem conseguidas e bem criadas resultando bem neste efeito


A realização e espontanea mas nem sempre muito conseguida, o espaço nao ajuda, mas dá a frescura que o filme necessita e tenta transmitir no seu guião, nao tem nenhuma componente de excelencia mas funciona bem como um todo para os objectivos do filme.


Num filme sem estrelas tipico deste registo, brilha Segel autor do argumento e que cabe como uma luva no registo adoptado, as suas co protagonistas, misturam bem a beleza e a loucura que o filme necessita principalmente Kunis, uma das actrizes que pelos seus dotes fisicos e interpretativos podera das o salto rapidamente



O melhor - O humor objectivo


O pior - A historia de base e algo visto



Avaliação - B


Tuesday, May 13, 2008

Speed Racer


STARRINGEmile Hirsch, Christina Ricci, Matthew Fox, Susan Sarandon, John Goodman



Speed Racer, foi o segundo grande Blockbuster do ano, realizado pelos criadores de mundos novos, os irmãos Washovsky, desde o seu trailer, se percebeu que estavamo não só perante um filme inacreditavelmente surpreendente, pela forma como conjugava a imagem real com a recreaçao interactiva, bem como a aposta mais arriscada da epoca, um filme que poderia rapidamente ir ao ceu, ou então ao inferno. O risco estava assumido, faltava as diferentes respostas. Tudo comçou a ficar escuro no filme com as primeiras frias recepçoes por parte da critica, pouco convencida com o espetaculo visual, foi dura com o filme, e como consequencia o filme falhou redondamente na bilheteira, no primeiro fim de semana nao rendeu mais de 19 milhoes de euros, muito abaixo de um sucesso casual em qualquer parte do ano, ainda mais nesta epoca, e acima de tudo num filme cujo a estimativa de custo ascende os 300 milhoes, ou seja um autentico desastre.



A primeira sensação que se tem do filme e de estuipfção pela colorido, pelo espetaculo visual e creativo do filme, se bem que nem sempre simplista, o filme e incapaz de deixar indiferente um espectador hipnotisado, por uma das obras mais coloridas que há memoria. E provavelmente esta evolução vai tornar o filme imortal como uma obra unica, produtivamente de excelencia.



Contudo e muito visivel a ambiguidade do filme, por um lado o argumento cai num pesado nivel juvenil, pouco congruente, quase nunca maduro, que e totalmente ultrapassado por toda a dimensao de imagem do filme.Outro dos pontos que prejudicou o filme e o tradicionalismo de determinado sector da critica, adepta de cenarios reais, e contra a chamada tela azul.



Outra duvida surgiu sobre se o ridiculo de determinadas opçoes do argumento era num sentido de tornar o filme mais de autor e mais unico, ou mesmo a incapacidade de contornar uma ideia dificil de concretizar. A mim parece claramente a primeira a tentativa de aproximar dos desenhos animados japoneses num misto que permitira ao filme um estilo unico, arriscado, e acima de tudo facil de falhar como veio a acontecer.


A historia fala-nos sobre um jovem piloto numa familia totalmente ligada a construção e corridas estranhissimas de automoveis, o filme debruça-se sobre a luta pelo dinheiro dos patrocinios contra a cultura familiar. Quase nunca e um filme que adopta uma moral imperadora, por vezes e mesmo algo confudo e pouco coeso na sua historia de base, num argumento ao serviço totalmente do metodo produtivo escolhido, e na sua essencia algo debil, quer na construçao quase nula de todas as personagens, pela incapacidade de se decidir com uma comedia, ou mesmo um filme de super herois, e aqui que o filme tem as suas maiores indefiniçoes e acima de tudo as suas fraquezas.


Os irmãos washovsky, fizeram em Matrix evolução em todos os terrenos produtivos e de realização, e nao quiseram deixar este credito em mão alheias neste regresso, o filme e em termos de realização hipnotizante, muito proximo de perfeito, tem marca de autor, e arrojado, e mesmo que os resultados nao sejam satisfatorios, criou um estilo proprio, que provavelmente tentara ser replicado rapidamente, porque e funcional, mais uma vez a inovaçao esta presente.


O cast do filme pode ser um dos obstaculos ao sucesso, a falta de um actor carismatico para assumir o protagonismo desprediçou um rendimento extra, apesar de a exigencia do filme a nivel de interpretaçoes seja nula, onde todos acabam por ser marionetas ao serviço dos efeitos especiais, sem emoçoes e sensaçoes aparentes, ainda a espaço para um pequeno brilho para o pequeno Kick Gurry, com uma itrepretaçao cheia de espontaneadede que fica na retina


O melhor - A qualidade e creatividade visual do filme


O pior - A pouca envolvencia do argumento


Avaliação- B-




What Happens in Vegas



Starring:
Cameron Diaz, Ashton Kutcher, Rob Corddry, Lake Bell, Dennis Farina
Directed by:
Tom Vaughan



Diaz e Kutcher são dois dos actores mais talhados para as comedias romanticas e a sua junção no ecrã so poderia ser uma aposta forte por parte de um estudio, dai que este What Happens In Vegas seja declaradamente um eixo forte do genero da comedia romantica apostada em vencer em longa escala na bilheteira em deterimento logico das preferencias criticas. Os primeiros dados apontam para um sucesso muderado longe do que de melhor estes actores ja fizeram, mas com resultados minimamente consistentes, ja criticamente, a indiferença acaba por ser um resultado menos mau neste parametro tão complicado para este genero.


O filme sabe perfeitamente conjugar as suas possibilidades com as expectativas dos espectadores, efectuando desde logo um argumento pouco complexo, mas acima de tudo com muitas situações invulgares e que funcionam na forma como os actores compartilham momentos ou mesmo na forma como o jogo amor-odio e criado na trama. O filme não e um primor creativo, a maior parte das sequencias sao repetidas e por demais vistas, mas acaba por cumprir nos propositos a que se compromente, principalmente na construçao de uma comedia romantica bem disposta, agradavel e proxima do espectador.


A historia fala-nos sobre dois jovens em momentos complicados da sua vida que se encontram em Las Vegas e depois de muito alcool e adrenalina a mistura acabam por casar, sendo que no dia a seguir arrependem-se, so que o divorcio neste caso e algo mais complicado do que aquilo que esperam,no sempre intressante jogo do rato e gato amoroso, ofilme desenrola-se com uma boa sucessão de gags, e acima de tudo com uma descontração contagiante.


O argumento e leve, centrado nos objectivos bem definidos do filme,sem querer entrar em campos ou terrenos que não são os seus, talvez por isso a narrativa, seja moderadamente interessante, as articulações pouco mais que obvias, e as personagens unidimensionais, contudo isto só seria um problema se o filme na sua construçao exigisse mais.


A realização não e completa e acaba por ser a parte menos forte do filme, não tem risco, nao usa a beleza que Las vegas poderia trazer ao filme, limitando-se ao minimo possivel e acima de tudo exigido, mesmo os actores, nem sempre sao filmados da melhor forma nas suas interações, longe da qualidade que um filme com algum peso comercial exigia.


O cast tem por um lado um peso comercial elevado, com dois dos icons da moda seguida pela maioria dos jovens, servem perfeitamente neste tipo de filme, onde funcionam como peixe na agua, em guioes que não poe a nu, a pouca versatilidade de ambos, e mesmo as limitações interpretativas que estes evidenciam em filmes mais exigentes neste paramentro, mas que funcionam muito bem quer isoladamente quer em conjunto em filmes como estes.


O melhor -A boa construçao da quimica entre o casal


O pior - A realização


Avaliação - B-


Saturday, May 10, 2008

Meet Bill


Meet Bill, é um pequeno filme que toda a sua produção e realização passou ao lado de toda a gente só tendo chamado a atenção, agora pelo seu lançamento limitado e acima de tudo pelo brilhante cast, mediatico o suficiente para chamar a atenção.Sem ser esse facto provavelmente seria impossivel ter acesso a esta comedia que quer do ponto de vista critico quer comercial pela sua falta de visibilidade acaba por não ter resultados visiveis.
Este facto questiona um pouco as escolhas da industria cinematografica, sendo que esta comedia agradavel e de facil visualização com uma integridade moral interessante tenha sido totalmente ultrapassada quer em produção mas acima de tudo em distribuiçao por um sem numero de filmes de terror de qualidade baixissima, mesmo que com pior elenco e acima de tudo elenco menos apelativo para os espectadores.
O bom e que se acordou a tempo e dar divida atenção a um filme simples forte, com um humor apesar de pouco explosivo conseguido, que decorre a um ritmo interessante, maduro, e capaz de defender um conteudo moral mais que satisfatorio. E obvio que as limitações comerciais, desde logo declaradas acabaram por nao tornar o filme mais perto e mais forte do ponto de vista de experienciação de emoçoes, e qualidade produtiva, que acaba por lhe tirar em determinados momentos alguma dimensao que o podia transportar para outros niveis.
A historia debruça-se no fracassado Bill, com a sua vida totalmente de rastos a vários niveis acaba por encontrar a sua motivação e a fonte de novas sensações num adolescente a ser toturiado por si, correndo para uma segunda adolescencia emocional enquanto busca a reorganização da sua vida, num misto de comedia independente com algum romantismo e toques de adolescencia.
O argumento e maduro, com objectivos morais vincados talvez mais fortes do que o desenvolvimento creativo da historia ou a evolução humoristica do filme, aos poucos as personagens para alem de bem caracterizadas vão interagindo com extrema quimica entre si o que enriquece particularmente algumas situações do filme, num argumento fresco mas conseguido.
As limitaçoes produtivas acabam por se tornar mais evidentes no plano da realização do filme, quase nunca com grandes riscos ou grandes rasgos artisiticos, a sua simplicidade apesar de se ajustar ao filme afasta-se de outros niveis, ja que o filme por si so permitia mais arrojo neste parametro.
Um cast de excelencia num filme menor cada vez e mais notorio a capacidade deEckhart funcionar em pleno em comedias com um conteudo mais satirico e em personagens em fim de linha, aos quais se une uma ALba algo repetitiva, numa tentativa de fornecer mais dimensao comericial ao filme, bem como os restantes actores, totalmente dominados pela presença do protagonista

O melhor - O valor moral

O pior - A dimensão assumidamente pequena do filme

Avaliação - B-

Wednesday, May 07, 2008

Harold and Kumar escape from Guantanamo Bay


Starring: John Cho, Kal Penn, Eric Winter, David Krumholtz, Neil Patrick Harris
Directed by: Jon Hurwitz, Hayden Schlossberg


Harold and Kumar podem ser vistos como as sobras de grandes sucessos de comedias de grande sucesso, que com esteriotipos de personagens mais ou menos bem conseguidas e proximas do publico juvenil, reuniram esforços no sentido de tambem eles terem o seu espaço de fama, o seu primeiro filme esteve longe de grande sucesso, com resultados de bilheteira medianos, e pouco ou mesmo nenhum alarido critico. Pois bem foi com estranheza que vimos acima de tudo a sequela deste filme estrear num numero consideravel de cinemas, mas tudo ainda se tornou mais estranho quando o filme bateu no primeiro fim de semana as receitas de bilheteira do seu antecessor, e mesmo criticamente nao foi tão afectado como o seu anterior. O que aumentou as expectativas relativamente a este sucesso.
A primeira ideia e que nada de novo e introduzido relativamente ao primeiro filme, que por um lado e bom porque nao perde a ligação com os fão por outro lado redutor, ja que o seu primeiro filme esteve longe de grande brilhantismo. Personagens ridiculas, humor fisico conjugado com humor sexual, situações estranhissimas sao apresentadas aos personagens, a um ritmo elevadissimo, pouca maturidade do guião, uma outra gargalhada solta, ou seja o que mais estamos habituados em comedias de segunda divisão.
E obvio que as personagens tem alguma piada principalmente o asiatico, e verdade que por vezes as piadas sao conseguidas, mas tudo no resto do filme, ou seja o corpo do filme, roda para que isto seja conquistado, ou seja todo o filme encontra-se ao serviço da piada fácil.
A historia é absolutamente absurda, dois jovens de origem asiatica e moçulmana amigos e americanos querem viajar ate Amesterdão, contudo no aviºao sao confundidos com terroristas e enviados para Guantanamo, onde escapam minutos depois, sendo o filme as peripecias dos dois amigos na preseguição que lhes e movida.
Tem neste titulo uma dimensao mais politica e satirica, se bem que a imaturidade do filme nao faz com que ninguem leve a serio a critica que e efectuada.
O argumento e pouco imaginativo na sua construção quase sempre linear e pouco maduro, as personagens sao extremamente exteriotipadas e quase sempre sem piada, salva-se por alguns gags humoristicos que resultam em pleno, mas pouco para qualquer tipo de filme.
A realização neste tipo de filmes e sempre um elemento circunstancial e neste filme nao foge a regra, pouco movimento pouco risco, e quase passa despercebida.
Os actores longe de grandes niveis de interpretação encontram-se reduzidos aquele tipo de papeis que resulta dentro das possiblilidades e muito em funçao da quimica das personagens, sendo os secundarios totalmente acessorio para o filme.

O melhor - Alguma coragem em algumas piadas.

O pior - Demasiado infantil e imaturo na sua essencia.

Avaliação - C-

Tuesday, May 06, 2008

Fool's Gold



Starring:
Matthew McConaughey, Kate Hudson, Roger Sciberras, Donald Sutherland, Ewen Bremner
Directed by:
Andrew Tennant


Os estudios normalmente apostam nas fases iniciais dos anos, em comedias romanticas, de forma a conquistarem um publico mais adolescente, apostando normalmente em duplas ja testadas com sucesso anteriormente. Este ano a expectativa era elevada no regresso da uma dupla que resultou muito bem no seu primeiro filme em conjunto, mas ainda por cima porque a dupla de protagonistas se juntava um especialista na comedia familiar habituado a grandes sucessos,a força do filme era evidente, contudo desde logo criticas muito negativas ao filme e à sua qualidade retiraram o vigor comercial que o filme prometia com resultados claramente inferiores ao esperado, e pouca dimensão a um filme pouco mediatico.


Muitas vezes os realizadores pensam que uma boa quimica entre um casal e por si so suficente para fazer render, e acima de tudo valer uma comedia romantica, e o experiente Tennant cai neste filme nesta ideia errada, incompreensivel em alguem com tanta experiencia. ja que o filme acaba por testar a quimica e acima de tudo a força do atrito entre as personagens, nao o dotando de qualquer conteudo, usando quase sempre humor, disfuncional e na maior parte das vezes extremamente imbecil, numa caça ao tesouro, sem ritmo , interesse, coerencia logica e quase sempre sem piada.


Parece indiscutivel que a dupla funciona, principalmente no jogo do toca e foge, e no clima amor odio que consegue criar, e certo que os poucos momentos do filme estão ligados nessa quimica indiscutivel, contudo parece-nos que todos os outros aspectos são extremamente fraquinhos, pouco desenvolvidos, pouco trabalhados, quase sempre com os requisitos minimos, e dai que o filme resulte num objecto algo aborrecido, pastoso, que apenas serve para casais enamorados ao domingo a tarde.


A historia do filme debruça-se num caçador de tesouro, demasiado baldas que persegue encontrar um tesouro em alto mar, e que se vê a fazer equipa com a sua ex mulher, que ainda gosta, e um rico magnata e a sua filha, para os quais as suas esposa trabalha, e com a disputa com um grupo de gangsters da baia, e uns amigos ao qual deve dinheiro, demasiados confrontos poucas peripecias, e pouco mais que contar.


O argumento e vazio quer na forma como imbeciliza grande parte das personagens em busca do humor facil, quer na forma como desenvolve uma narrativa quase sempre desinteressante nas suas escolhas, e na forma como desenvolve os seus paramentros. Demasiado pobre para um filme que continha algumas ambiçoes comerciais.


Andy Tennant encontrou no seu ultimo filme, uma receita infalivel, a graça de Hitch era evidente no trailler, contudo neste filme, observa-se claramente o contrario, desde o trailer que percebemos que esta longe de ser satisfatorio este tipo de registo, Tennant tenta a lei do sucesso sem esforço, pena e que o publico ja nao caia em facilitismos.


Hudson e McConaughey funcionam como poucos, ambos entraram como promessas de qualidade em hollywood, mas rapidamente encontraram nos papeis limitados de comedias romanticas a sua carreira, sem grandes prespectivas de mudança sem grande brilho, mas funcional, talvez ambos tenham desprediçado a oportunidade de uma carreira mais valorizada,mas que sao funcionais no genero,isso nao ha duvida.


O melhor - A quimica dos protagonistas.


O pior - O registo humoristico de baixa qualidade


Avaliação - C-


Saturday, May 03, 2008

Iron Man


STARRING

Robert Downey Jr., Terrence Howard, Jeff Bridges, Shaun Toub, Leslie Bibb, and Gwyneth Paltrow

DIRECTED BYJon Favreau


Está aberta a epoca alta do cinema norte americano, onde as produtoras lançam os seus objectos comerciais apostadas em fazer render, e acima de tudo aumentar os seus lucros, o primeiro fim de semana de maio costuma ser dos mais apetecidos do mercado, normalmente ocupado por um dos pesos pesados do verão, contudo este ano, este lugar foi para um titulo grandioso, mas algo ambiguo, para a primeira parte de um novo super heroi, o Iron Man, um heroi longe da fama dos grandes, mas que a forma seria e profissional com que decorreu a sua produção conduziu a uma elevada expectativa, que resultou num filme que está a estourar nos cinemas, com resultados acima das expectativas ja de si elevadas, e ainda para mais com um reconhecimento critico extremamente dificil para um filme de super herois.
Iron Man tem todos os ingredientes que o diferenciam de um blockbuster de qualidade, primeiro porque mais que apostar numa serie de efeitos especiais soltos e pouco ligados, começa a sua construção na forma como preenche a historia sempre simples de um filme de super herois, e aqui encontramos o principal charme do filme, por um lado na riqueza e por vezes humor dos dialogos, pela quimica estabelecida pelas personagens, pelos bons momentos de acção que no oferece tudo num ritmo intenso que prende o espectador e acima de tudo faz com que este fique agradado com o que vai vendo.
O que diferencia os bons dos maus filmes de super herois, e a qualidade dos diversos argumentos que o filme apresenta, e aqui Iron Man e efectuado para triunfar, num filme que pela sua base e dificil de contretizar nao teve medo de assumir a competencia e entrar na luta infernal dos veroes cinematograficos, as primeiras ideias e que vai triunfar e quem sabe dar aso a mais uma serie de filmes em volta deste super heroi.
O filme trata-se acima de tudo no processo de construçao do heroi quer da base do mesmo, ao seu aprefeiçoamento, o filme pouco ou nada se debruça sobre as suas aventuras, servindo mais como uma introdução e construçao da personagem, nos seus conflitos e dificuldades, e acima de tudo na luta contra a conspiração contra si.
O argumento e bem construido, dentro das linhas mais logicas deste genero, com pouca profundidade emocional substituida por musculo e humor nas quantidades certas, o argumento tem ainda como ponto forte a boa quimica entre as personagens, e acima de tudo entre a personagem e o heroi, os dialogos sao recheados, se bem que sem a profundidade de outro tipo de titulo. Perde apenas na pouca dimensao e construçao do vilao, algo superficial vazio e sem grande complexidade.
Muitas duvidas existiam sobre a grandiosidade de Favoreau para um filme com tanta exigencia produtiva e comercial, depois do floop de zathura, a aposta foi forte e Favoreau e de todos os intervenientes do filme aquele que sai mais fortalecido, primeiro porque conquista o publico e a critica, depois porque demonstra a vontade na forma como dirige todos os meios, e mesmo do ponto de vista visual oferece-nos um filme rico, principalmente na sua parte final, sem medo de lhe dar um caracter serie B, que da algum cunho proprio ao filme.
O cast parece-nos a base de força do filme, uma escolha tão certa como o sempre forte Downey JR, permitiu que a personagem central para alem de carisma conseguisse, dinamismo e complexidade colocando desde logo um filme noutro patamar, o excelente actor encontra-se ao melhor nivel, adjudicado bem quer por Paltrow com que funciona muito bem, e Howard, os poucos momentos entre os dois são fortes. Pena e que a personagem de bridges nao permita uma maior qualidade da sua propria personagem.

O melhor - Mais um blockbuster bem feito


O pior - O vilão

Avaliação - B