Monday, June 28, 2010

The Last Song




Nicholas Sparks nos últimos tempos tem sido uma referência nas adaptações de historias de amor para um público mais jovem e apaixonado. De todas as adaptações esta da Melodia do Adeus acaba por ser aquele que reune talvez menos empenho e quem sabe uma menor carga de meios, nao so nos interpretas mas mesmo no tipo de filme que se declara. Dai que comercialmente talvez tenha resultado um pouco melhor do que as ultimas adaptações do autor, sendo que criticamente a chancela de filme para adolescentes não permita que o filme se desenvolva mais do que aquilo que faz, e isso é muito pouco.

Este filme e mais uma daquelas historias de amor lamechas que nada de novo tras ao cinema, mesmo a propria historia de sparks e das mais vagas e menos interessantes dele como autor e isso reflectesse na falta de ambiçao e força do proprio filme.

Ao inicio encontramos Miley Cyrius numa vertente Hannah Montana irreverente personagem ao qual dificilmente um dia se ira descolar pela força e pela forma como a mesma preenche o imaginario dos mais pequenos. Aos poucos a personagem vai ficando mais docil nao so para o seu pareceiro romantico, mas com o seu pai e acima de tudo voltando a musica. O filme entra no velho cliche da recuperação da vida perdida e isso nada inalotece um filme ja de si algo vago e vazio.

Nunca tem momentos para recordar, nao e um filme de quase nada, apenas algumas disputas mantidas entre os irmaos dao alguma emoçao e ritmo ao filme que e quase sempre preso de movimentos.

O filme fala sobre dois irmao que passam a residir com o pai apos longo periodo de falta de relacionamento aos poucos a adolescente começa a desenvolver um relacionamento com um jovem daquele local enquanto se vai aproximando nao so do seu pai e nova casa mas tambem da musica.

Em termos de argumento nada de novo, nem em personagens, nem tao pouco em historia ou mesmo desenvolvimento narrativo, tudo muito previsivel. Mesmo em termos de dialogos o filme e demasiado fraquinho ido de encontra a um livrop tambem ele nada de extraordinario.

A nivel de realizaçao muito pouco limita-se a efectuar e realizar de forma natural as interações entre as personagens a um ritmo lento, com muito pouco de artistico.

Em termos de cast a aposta em Cyrius e claramente falhada porque a actriz encontra-se demasiado colada ao papel desempenhado na serie juvenil da dysnei e nunca se consegue descolar do mesmo. O seu pareceiro tem muito pouco a dar ao cinema. Os secundarios no seu tipico registo habitual sem surpresas


O melhor - Nao tenta ser mais do que aquilo que é


O pior - E muito pouco


Avaliação - D+

Thursday, June 24, 2010

The A-Team




A nova adaptação desta consagrada serie pode ser claramente apontada como um dos acontecimentos cinematograficos do ano, principalmente pelo miticismo da mesma, e pelo inumeros fas criados ao longo dos diferentes anos de emissão. Contudo os primeiros dados apontaram para um sucesso muito aquem daquilo que a maioria esperavam, com resultados algo modesto em termos de bilheteira. Em termos criticos as coisas correram ligeiramente melhor, principalmente porque as expectativas neste dominio eram claramente inferiores.

The A team tem uma componente de acção que o torna objectivamente num filme facil de aceitar e de ver e num objecto de entertenimento com pouco paralelismo, e essa dinamica acabou por ser conseguida na forma como o proprio filme consegue obter um ritmo interessante mesmo que a historia de base esteja longe de ser uma obra prima.

Outro dos pontos que e bem trabalhado no filme acaba por ser a quimica de equipa, muito bem trabalhada pese embora personagens como Mr T nao tem o carisma da serie o filme acaba por ter esse ponto a seu favor. Em termos de filme em si a falta objectiva de um vilao serio e objectivo acaba tambem por se tornar num senão, porque nunca parece que o adversario consegue fazer temer uma equipa tao bem rodada.

Surpreendentemente o objecto humoristico que tambem era apanagio da serie esta um pouco descuidado no filme, so com alguns momentos sempre a cargo da personagem murdoch.

O filme fala da genese da equipa e da forma como esta vai ter de responder a uma intriga politica no interior das forças armadas norte americanas.

Em termos de argumento esta longe de ser um primor, desde logo porque nao tem uma historia de base bem criada, ou mais que qualquer coisa porque os dialogos nunca atingem grande nivel de riqueza nem as personagens sao de um nivel excelente, contudo o ritmo de acçao atenua algumas destas fraquezas

A realizaçao e a tipica de um realizador com rotina com força garra e oportunismo, nao tem a possibilidade de fazer um filme da forma que ele proprio mais gosta que e com o empenho e dedicaçao conjugada com alguma rebeldia de argumento, mas deu lhe mais visibilidade do que seria de prever.

Em termo de cast umas escolhas mais relacionadas com o carisma mediatico dos autores do que propriamente pelas qualidades tecnicas e interpretativas dos mesmos. Aqui ganha particular relevo Copley, descoberto em district 9, e com a personagem mais vistosa e mais criticavel, mesmo assim e a lufada de ar fresco num cast fraquinho na sua globalidade.


O melhor - O regresso da saga


O pior - a falta de alguns momentos fundamentais


Avaliação - C+

Sunday, June 13, 2010

I Love You Phillip Morris

Este filme produzido em 2008 tem se tornado um autentico caso de estudo pela dificuldade de ser lançado no cinrcuito comercial no EUA. Depois de ja ter conseguido estrear um pouco por todo o mundo esta comedia romantica homossexual com dois dos actores mais mediaticos da actualidade tem tido alguma dificuldade em se cimentar nos EUA. Dai que ainda nao seja possivel avaliar nem tao pouco perceber o valor comrcial do filme, pese embora se advinhe que nao deve ser muito, nem tao pouco a sua força critica, onde poderá ter melhores resultados.
~E sem duvida um filme arriscado para os protagonistas uma vez que e um filme que vinca a imagem que se tem de cada um dos personagens na sua relação homossexual, principalmente Carey protagonista principal do filme, a determinada altura parece que a personagem acaba por ser desenhada para Carey para retirar as suas multifacetas como actor e que faz dele um caso sem paralelo no mundo da setima arte.
O filme e original quer na forma como e criado quer mesmo no argumento, pese embora seja demasiado homossexual em alguns tiques desnecessarios que o filme acaba sempre por ter, mesmo assim e vistoso esteticamente creativo podendo se tratar de uma das agardaveis surpresas de um ano sem grande sabor bno que ao cinama diz respeito.
Mesmo a formula narrativa tem pontos extremamente interessantes por um lado a forma como tudo ocorre de uma forma surpreendente e o filme nao o deixar de fazer ate bem perto do seu final, por outro lado e daqueles filmes que nunca perde ritmo sempre ligado a si proprio o certo e que nao e de poucas falas nem de momentos parados.
Negativo algum impacto estranho de uma relação demasiado diferente quado se aborda a ligação e comparação da relação homossexual com heterosexual e aqui pouco ou nada resiste, com muitos tiques gays o filme causa sempre culturalmente um paralelismo claro.
O filme fala de um homossexual e da sua relaçao com o seu namorado que acaba por connhecer na prisao mas mais quer isso o filme e sobre a personagen e a forma como esta manobra todos os pontos da sua vida.
O argumento e interessante nao so na forma como cria a personagem central estremamente bem montada mas acima de tudo na forma como consegue criar um dinamismo interessante em volta do desenvolvimento da mesma, mais a nivel de narrativa do que propriamente a nivel de dialogos onde o filme nao e tao forte.
A componente estetica e de realizaçao tb e sobre diversos pontos extraordinaria, consegue mesmo ser uma das grandes surpresas do filme, o caracter estetico do mesmo.
Em termos de cast temos Carey no seu melhor na conjugação do comico com o drama consegue ter um dos papeis mais completos do ano e alguma amostra do que faz dele um dos melhores actores da actualidade. Mcgregor menos vistoso mas combina bem com Carey

O melhor - A panoplica de encadeamento de twists

O pior - A falta de lançamento do filme

Avaliação - B

Friday, June 11, 2010

Prince of Persia: The Sands of Time




Um dos titulos mais aguardados em termos de blockbusters para este ano, reunia um dos magos da comercializaçao de projectos de acção Buxckheimer e um titulo famoso dos video jogos, tudo parecia encaminhado para mais um sucesso mediatico e o inicio de um novo franchising. Contudo e se criticamente as coisas ate correram de forma natural, com avaliaçoes medianas mas positivas em termos de entertenimento. ja em termos comerciais as coisas estiveram bem distantes daquilo que realmente o produtor esta habituado, com resultados desoladores que o afastaram dos primeiros lugares do box office.

Do ponto de vista comercial este filme tem todos os ingredientes para o tornar desde logo um produto apetecivel, tem acçao, efeitos especiais, romance, alguns momentos comicos, e uma certa dose de carisma, contudo os ingredientes nao sao colocados nunca no seu melhor momento e isso enfraquece de que maneira o filme. Principalmente porque nenhum destes condimentos consegue render aquilo que e necessario.

O primeiro ponto negativo do filme e o exagero de efeitos especiais nem sempre colocados da melhor forma muitas vezes e perceptivel o caracter quase digital do filme, o que e inconcebivel para um filme com esta dimensao.

O segundo ponto menos positivo diz respeito a dificuldade que o filme tem em assumir a vertente mais comica, so algumas expressoes da persongem central toca num ponto que essencial e ja e marca do produtor.

Por fim mesmo em termos de argumento demasiado repetido e ja em desuso. Pouco de novo e trazido para um filme que ja desde inicio conseguimos perceber do que se trata e qual o caminho que vai seguir.

O filme fala de um princepe adoptado que tem que comprovar nao ter sido ele o autor da morte do seu pai e rei da persia, com a ajuda de uma bela princesa, tentam destruir o plano de conquista do poder do seu tio.

O argumento tem muito pouco de novo, principalmente em termos de funcionalidade e de caracter surpresa, quase sempre muito pregado a aoutros filmes do genero como a mumia por exemplo. Tambem em termos de personagens nunca ha a ambiçao de partir para outro plano.

A realizaçao de Newell sofre de um contratempo claro que a força em demasia dos efeitos especiais, e muitas vezes o realizador ja veterano tem dificuldade em seguir. E particular ver um realizador de filmes mais pequneos nos ultimos tempos a aderir aos blockbusters na sua essencia mais pura.

Em termos de cast a escolha de Gylhenhal mostra-se positiva principalmente porque consegue juntar carisma, com uma capacidade fisica e humoristica presente. Ja Artenton tem ganho um espaço consideravel como femme fatal de filmes de epoca, o que se tem tornado interessante. Kinglstey e um vilao natural dentro do seu registo tipico


O melhor - A escolha do protagonista.


O pior - o exagero de efeitos


Avaliação - C

Thursday, June 10, 2010

Robin Hood


Um dos filmes mais aguardados para este ano marcava nova colaboração de Ridley Scott e Crowe, em mais um filme epico desta vez uma nova criaçao de Robin Hood. Desde logo percebeu-se que estariamos certamente numa tenttativa mais serie de recriar o heroi de collants. Os meios disponibilizados foram totais, e tudo parecia indicar que estariamos perante um dos grandes filmes de verão. mas uma vez estreado em nenhum dos capitulos o filme conseguiu se tornar naqulilo que a maioria das pessoas esperavam- Em termos criticos nao passou da mediania ja natural em Scott pese embora em determinados filmes tenha ido mais longe. Mas mais preocupante foi em termos comerciais onde num ano claramente marcado pelo decrescimo de espectadores o filme com muita diifuldade atingiu os 100 milhoes de euros, muito pouco para um filme com esta ambiçao.

O mal do filme e tentar tornar serio ou demasiado politico uma historia conhecida e que e claramente um filme de aventuras e isso tira uma coisa fundamenteal para o filme se rentabilizar como conteudo comercial, que e a intensidade e a emoçao do filme. Muitas vezes esta apenas acompanha as sequencias de acçao longas, e pouco mais do que a aventura amorosa entre protagonistas. Muito pouco para um filme que ambicionava claramente muito mais.

E certo que e um filme bem realizado com um nivel de maturidade nunca antes visto nesta historia ja por diversas vezes contada. Contudo em termos de objecto unico e exclusivamente enterteiner o filme fica muito aquem do esperado.

O filme fala da aventuras de robin, um ladrao que beneficia os pobres em deterimento dos ricos, e este pretexto e o mais denso no filme, com as personagens ja conhecidas mas com algumas alteraçoes principalmente na forma como os viloes tem diferentes posturas e participaçoes e mais uma vez a historia que ja conhecemos.

Em termos de argumento nao temos um argumento muito forte principalmente em termos da incapacidade do filme conseguir ganhar ritmo, e certo que adquire um inumero nivel politico em termos de discurso da personagem central, mas pouco mais. muito pouca força na forma como cria os viloes

Scott e um realizador de eleiçao consegue conjugar a beleza dos cenarios com uma vivacidade unicas em sequencias de acçao cujo o realismo e impressionante, mais uma vez encontra-se ao nivel que nos habituou.

Em termos de cast estamos com um elenco riquissimo. Corwe e um Hood natural, com uma componente fisica mais trabalhada do que emocional, nao tem certamente dos melhores papeis mas cupre, o mesmo se passa com blacnhet que contudo ja teve mais presença do que neste filme. Em termos de viloes, McFayden perde em grande escala para Strong que se tem tornado num dos actores que mais viloes conseguiu encarnar em curto espaço de tempo, se bem que sempre demasiado semelhante


O melhor - O nivel produtivo


O pior - A falta de intensidade


Avaliação - C+