As comedias de adolescentes sobre amores e desamores, foram durante muito tempo um terreno fertil num cinema popcorn de hollywood, contudo nos ultimos anos e fruto de alguns fiascos sucessivos, tal genero acabou por ficar em desuso sendo uma raridade observar um desses filmes lançados em Wide, ainda para mais quando no seu cast não temos nenhuma figura de proa. Talvez por esse desabito certo e que este pequeno filme acabou por ter uma carreira interessante em termos criticos com avaliaçoes acima da media e tambem comerciais onde num ano onde se colecionam floops acabou por não ser um desastre.
Mas o que tem este filme de novo em relaçao a outros que foram lançados ao longo do tempo, na verdade pouco, ou seja temos uma personagem irreverente e um patinho feito descontraido, algo que mesmo aqui ja vimos em outros filmes, temos a introdução das novas tecnologias como protagonista da abordagem ao filme, e temos o facto da protagonista ao contrario de outros filmes semelhantes nao se tornar bonita graças a mudança de idomentaria.
De resto temos o habitual, alias narrativamente estamos perante um dos argumentos mais utilizados na historia do cinema, e os poucos pontos creativos principalmente de abordagem que o filme apresente na fase inicial vao se desvanecendo para se tornar num filme de adolescentes tipico MTV e pouco mais. O segredo do filme esta no facto de actualmente este tipo de abordagem ser cada vez menor comum, e portanto o desabito fazer com se aprecie o passado, mesmo que em termos claros o filme nao tenha particularmente nada de novo.
Ou seja um filme de adolescente que vale mais pela homenagem fdos filmes tipicos de uma decada atras do que propriamente pelo seu valor proprio, esperamos e que este tenha sido um episodio unico e nao surjam muitos filmes semelhantes apostados em revitalizar um cinema pouco interessante e claramente pouco abrangente.
A historia fala de uma amiga feia, que de repente perceber que ninguem se interessa por si, mas sim pelas suas amigas populares, de repente esta tenta deixar de ser o patinho feio da escola, e com a ajuda de um amigo de infancia que e o rapaz mais popular da escola vai tentar mudar o registo e conquistar o amor da sua vida.
O argumento e repetitivo pelo menos uma dezena de filmes ja trabalharam neste guião com pequenas ou mesmo nenhuma alteração. Os poucos pontos originais do argumento sao na abordagem inicial e desaparecem, de resto pouco ou nenhuma originalidade nas personagens tipo e no guião.
A realização e a simples para filmes adolescentes, e actualizada na forma como integra as novas tecnologias no filme mas pouco mais, muita cor, pouco risco, enfim o esperado num filme juvenil.
O cast tem muito pouco a dizer de si, um grupo de jovens adolescentes em progressão de carreira, num filme muito mais importante para dar visibilidade do que destaque pelas qualidades enquanto actores, num filme facil para todos.
O melhor - A homenagem a um genero que se pensava esquecido.
O pior - Ter os problemas que conduziu ao desaparecimento do genero
Avaliação - C
Thursday, April 30, 2015
Sunday, April 26, 2015
The Water Diviner
Quando foram anunciados
os vencedores dos premios da industria australiana, supreendeu que o
prmeiro filme realizado pela mega estrela Russel Crowe tenha sido o
premiado, já que pese embora comecialmente tenha sido um sucesso
naquele pais, já que marcou o regresso as origens de um actor maior
que o pais, mas em termos criticos as coisas foram medianas,
normalmente um pronuncio de uma ausencia de premios que neste caso
não se denotou. Em 2015 o filme teve o seu lançamento mundial, em
escala pequena nos EUA mas com muita atençao de todos.
Sobre o filme, para um
realizador inexperiente começar com um filme de guerra não e
propriamente facil, já que sao filmes que tem que aliar uma boa
conjetura narrativa e historia com efeitos ou pelo menos uma
realizaçao das sequencias de betalha o mais real possivel. O
resultado não sendo brilhante tem momentos efetivos, mas defeitos em
ambas as partes.
Desde logo
narrativamente o problema do filme, e chamar a si um dos maiores
defices do cinema australiano, ou seja ir ao ponto maximo do filme
muito pausado e depois apostar neste pouco tempo. Ou seja o filme
perde-se em detalhes historicos não perde tempo em ajudar a
compreensao do contexto e este acaba por afastar no inicio o
espetador do filme e que o mesmo seja demasiado lento.
Com o passar do tempo
este fica mais forte, principalmente na ligaçao da personagem
principal com o inimigo, o ponto mais forte do filme na forma como
nos da a prespetiva do homem sobre a guerra e não o contrario.
Contudo o filme nos outros detalhes ou linhagens narrativas e
demasiado previsivel e pouco trabalhado o que e claramente um defeito
estando nos a falar de um epico.
Em fim um filme de
estreia com um sabor simples, não sendo um espanto ou uma surpresa
total, já que nos parece que e um filme basico, sem risco em nenhum
dos pontos, mas pelo menos entra dentro de factos historicos
importantes principalmente num regresso as origens do seu pais, o que
sempre de sublinhar para um actor mais conhecido do que o proprio
pais.
A historia fala de um
homem, que apos a morte da sua esposa, se dirige para a Turquia onde
alegadamente os seus filhos perderam a vida na guerra para recuperar
os seus corpos, neste pais vai encontrar não so o balanço da guerra
mas o ecludir de uma outra que o vai apanhar no centro do campo de
batalha.
O argumento é basico,
mais rico em termos da homenagem aos detalhes temporais que o filme
retrara do que nas suas especificidades, e quase sempre um filme
demasiado limitado, previsivel e pouco profundo em dialogos ou nas
personagens que vao e vem, muitas delas longe do rigor historico que
um filme como este devia ter.
Sobre a realizaçao
Crowe consegue ser mais efeitivo do que brilhante, da aquilo que o
filme precisa, principalmente nas sequencias de guerra e culturais
mas pouco mais, não existe rico de autor, nem uma veia criativa e
estetica implementada. Veremos se num segundo filme demonstra mais
coragem.
No cast observamos a
competencia de Crowe num papel apesar de tudo não exigente que exige
mais carisma e presença do que um reportorio de capacidade
interpretativa, mesmo assim o filme vive muito da sua imagem e a sua
presença e força acaba por ser uma mais valia para o filme, que não
exige muito dos seus intepretes, principalmente os protagonistas
O melhor – A cena da
morte dos filhos do protagonista em plena guerra
O pior – Faltar
capacidade de agarrar uma historia facil desde o inicio
Avaliação - C+
Saturday, April 25, 2015
Ex-Machina
Normalmente os filmes
de estreia de argumentistas na realização são obras inferiores ao
que demonstraram literalmente. Pois bem em 2015, Alex Garland um fiel
colaborador do lado mais Sci Fi de Danny Boyle tem a sua estreia na
realizaçao com este filme sobre inteligencia artificial. O resultado
critico foi positivo para o filme, com algumas das melhores
avaliações deste ano, comercialmente mesmo não sendo um filme para
muita gente, as coisas parecem ir no bom caminho com o facto do filme
ter conseguido lançamento wide nos EUA.
Sobre o filme, AI foi
um bom arranque para o que muitos pensavam ser um campo util para o
cinema em termos de historia como o desenvolvimento das maquinas.
Pois bem foi preciso esperar muitos anos para encontrarmos um filme
tão, ou mesmo mais competente do que este sobre esta mesma tematica,
e esse filme e Ex Machina. Tudo funciona no filme, que é exigente
consigo, ao limitar tudo a um espaço, a quatro personagens e pouco
mais. O resultado e brilhante em quase todos os niveis, na atualidade
do tema, na forma como consegue integrar aspetos do nosso dia na
explicaçao para tudo, em termos de dialogos brilhantes, e acima de
tudo na componente moral.
E é um filme arriscado
principalmente porque não tem medo de entrar no detalhe de
explicaçoes inexistentes, porque não tem receio de pausar o filme
quando assim tem de ser, e não querer que seja um ritmo acelerado, e
na forma como é simplista ao maximo no detalhe de realização que
torna tudo tão artistico.
Talvez por isso, é sem
duvida um dos acontecimentos cinematograficos do ano, uma evidencia
de que se pode fazer filmes narrativamente quase perfeitos sem
descuidar de outros aspectos, de que muitas vezes os efeitos
especiais não sao necessarios para um bom filme Sci Fi. E que os
filmes podem ser não so exercicio de grande creatividade mas como de
grande coerencia intelectual. E obvio que o filme tem defeitos, o
maior dos quais, a forma facil como o protagonista se apaga, mas
esses sao totalmente ultrapassados por todo o valor que cada
componente consegue ter.
A historia fala de um
jovem e solitario programador que ganha uma viagem para passar uma
semana, com o dono da sua empresa, retirado num espaço proprio, onde
tentar criar um robot com inteligencia artificial. Toda a semana vai
ser um teste para perceber se a mesma foi descoberta.
O argumento e coeso,
original, forte na forma na concretizaçao e ainda no detalhe, tem
boas personagens, podendo ter dado mais enfase à personagem central,
mas cada dialogos e uma forma clara de sublinhar como deve ser um
guiao do filme, tem valor moral, e mais que isso não necessita de
twist para resultar.
E obvio que Garland não
e tao fantastico na realizaçao como e no argumento, mas neste campo
não deixa de ter a sua marca, principalmente pelo facto de dar
sentido ao ritmo lento, e a simplicidade de cada detalhe minimalista
dao um toque pessoal a um filme muito proprio.
No cast o filme
funciona principalmente nas escolhas de Isaac talvez a sua melhor
interpretação, carismatico, misterioso, intenso, e desde já na
minha opiniao um serio candidato as nomeaçoes para actor secundario,
pena e a precocidade do filme. Do lado dos destaques a presença e
força de Alicia Vikander que promete ser uma das surpresas do ano, e
nada melhor que um filme e uma interpretação como esta para esse
arranque, que comprova estarmos com um caso de mulher bonita e
talentosa. Mais apagado fruto do papel Gleeson.
O melhor – A forma
como a historia e rica em todos os sentidos.
O pior – Protagonista
poderia ter mais carisma, ou ser mais dual
Avaliação - B+
Jupiter Ascending
Desde Matrix que os
irmãos Wachovsky nunca mais colecionaram um sucesso pleno, pese
embora já vão na sua terceira tentativa em projectos
maioritariamente de ação, mas sempre com muitos efeitos especiais e
realidades paralelas a mistura. Este ano, e numa fase em que
normalmente os filmes lançados são de segundo plano, surge com
menos barulho este filme, que comercialmente contornou ser um floop
comercial muito pela boa trajetoria fora dos EUA e criticamente
tambem não foi o pior conseguido pela dupla que bateu no fundo com o
seu Speed Racer.
Sobre o filme, depois
de vários filmes apos o primeiro Matrix, é facil dizer que este foi
o oasis no deserto de ideias dos irmãos Wachovsky, podemos aceitar
que tem uma filosofia de realidade paralelas presente, como se de uma
relegiao se tratasse, que precorre todos os seus filmes, mas
basicamente o que temos aqui e um foleiro filme de espaço, um claro
parente pobre dos grandes classicos intergalaticos.
E porque razão e um
parente pobre, desde logo pelas personagens que entram e saem de cena
sem que realmente saibamos a sua intençao ou mesmo os seus reais
motivos, este um defeito que podemos aceitar em filmes serie B para
DVD mas e inexplicavel para um filme grande produçao de hollywood
com realizodores que trouxeram a nos um dos classicos dos tempos
modernos. Mas os defeitos não ficam por aqui, um filme de ação que
tem grande parte da sua duração num conjunto de troca de tiros em
formas de Laser totalmente indiferenciado e não consegue ter uma
unica sequencia de acçao forte e intensa, torna tudo bem claro sob a
forma com que o filme nunca funciona.
Ou seja o desastre de
ideias não se fica apenas pelo argumento completamente limitado e
obvio, mesmo nos efeitos especiais, temos um filme que poderia ser
rico, mas realmente parece sempre repetitivo e sem a força que os
blockbusters conseguem ter, parece um vestido fora de moda neste
particular, e isso e totalmente arrasador para o filme.
A historia fala de uma
emigrante russa, empregada de limpeza que se ve no epicentro de uma
batalha intergalatica que fazem dela, dona do mundo, e como o alvo de
tres irmãos senhores do universo que a querem capturar e
apoderarem-se da terra. A sua unica ajuda um rebelde de outros
mundos.
O argumento e
totalmente basico em modos gerais, pouco desenvolvido, com uma
divisao clara entre bons e maus, uma filosofia alienisna pouco
complexa e pouco trabalhada, mas o pior de tudo e pobreza de
dialogos, evolução da historia, excesso de previsibilidade e
personagens completamente mal caracterizadas.
Tambem na realizaçao
os irmãos Washovsky estão sem ideias, falta cunho de autor a todo o
filme, com uns efeitos pobres não utilizam essa dificuldade para dar
um lado de si mais creativo, e criam um fanfarrão filme de efeitos
especiais com muito pouco de arte.
Mas quando pensamos que
os defeitos estão completos surge o cast, recheado de estrelas e de
despredicio, se Kunis e Tantum, tem no seu curriculo alguns filmes
limitados e pouco exigentes e este não fara grande diferença, no
caso do vencedor do Oscar Redmyne as coisas não são assim. E
incompreensivel como alguem que justamente ganha um oscar tenha no
mesmo periodo tenha executado uma das piores interpretaçoes que há
memoria, recorrendo a um overacting sem sentido, e completamente
descontextualizado, num total desastre que começa na voz e acaba nos
gritos. Em mau so comparado com o seu grito na cerimonia dos oscares.
O melhor – Alguns
apontamentos de humor muito isolados
O pior – Eddie
Redmyne
Avaliação - D
Friday, April 24, 2015
Beyond the Reach
É conhecida as dificuldades de algumas das maiores figuras de Hollywood envelhecer. Este problema era prognosticado para Michael Douglas já que o mesmo passou grande parte da carreira como um garanhão, algo que como é obvio é dificil de ter consistencia aos 70 anos. Dai que o recurso a todos os filmes possiveis seja algo natural, independentemente do grau de força dos mesmos. Este pequeno filme do mitico jogo do rato e do gato, foi um autentico desastre critico suficiente para condicionar todo o trajeto comercial do mesmo.
Michael Douglas sempre foi uma figura que funcionou melhor no seu lado negro do que propriamente no simpatico personagem. Pois bem aqui o filme quer utilizar esta sua vertente e quase em exclusivo coloca todo o peso do filme nela, o que é um erro, porque por outro lado limita o verdadeiro protagonista a cenas de fuga e de degradação fisica pouco explicavel e depois pouco ou nada trabalha nas razões de tudo isso.
Alias e neste ponto que o filme é realmente debil, ou seja, de repente vimos-nos no meio de uma caçada cujos motivos parece caidos do ceu, ou seja, percebemos que a personagem de Douglas tem receio do seu erro, mas tranformar-se de repente num assassino psicopata vai uma longa distancia, e ´neste alicerce que o filme tem o seu maior problema e que condiciona todo o seu desenvolvimento.
Porque de resto o filme é simplesmente pobre, com fugas e seguimentos pelo deserto, pouco ou nenhum dialogo na verdade pouco temos para alem de algumas frase chavoes principalmente da persoangem de Douglas ja que a de Irvine limita-se a fugir, a piorar tudo temos uma relação amorosa que nem trabalhada é e que surge apenas como pano de fundo para algo que nao se percebe perfeitamente o que é
A historia fala de um empresario com paixao por caça, e um jovem que apoia na orientação pelo deserto que se vem envolvidos num acidente que conduz a morte de uma pessoa, ai o primeiro tenta diminuir os estragos que tal acontecimento possa ter na sua vida empresarial, tentando aniquilar o primeiro.
O argumento e muito pobre, não só narrativamente, mas acima de tudo em termos de todas as outras componentes do argumento, principalmente diálogos, personagens e afins, nada de novo e pior que isso muitas outras coisas que poderiam, ser no mínimo mais originais.
Na realização, um quase estreante com poucos argumentos num filme que tinha espaço para alguma creatividade ou não fosse um filme com poucas personagens e num espaço confinado, talvez os meios não sejam elevados mas o resultado deveria ser no minimo mais forte.
No cast Douglas já não tem a vivacidade de outros tempos para assumir um filme exigente fisicamente como este, e isso denota-se quando a sua perigosidade e mais implicita as coisas funcionam melhor mas e insuficiente para satisfazer. Ja Irvine todos ja percebemos a sua disponibilidade fisica para os papeis, alias e aspeto comum a todas as suas interpretações mas surgem duvidas quanto as outras qualidades.
O melhor - O Deserto como elemento potenciador do receio
O pior - Os dialogos inexistentes
Avaliação - D+
Michael Douglas sempre foi uma figura que funcionou melhor no seu lado negro do que propriamente no simpatico personagem. Pois bem aqui o filme quer utilizar esta sua vertente e quase em exclusivo coloca todo o peso do filme nela, o que é um erro, porque por outro lado limita o verdadeiro protagonista a cenas de fuga e de degradação fisica pouco explicavel e depois pouco ou nada trabalha nas razões de tudo isso.
Alias e neste ponto que o filme é realmente debil, ou seja, de repente vimos-nos no meio de uma caçada cujos motivos parece caidos do ceu, ou seja, percebemos que a personagem de Douglas tem receio do seu erro, mas tranformar-se de repente num assassino psicopata vai uma longa distancia, e ´neste alicerce que o filme tem o seu maior problema e que condiciona todo o seu desenvolvimento.
Porque de resto o filme é simplesmente pobre, com fugas e seguimentos pelo deserto, pouco ou nenhum dialogo na verdade pouco temos para alem de algumas frase chavoes principalmente da persoangem de Douglas ja que a de Irvine limita-se a fugir, a piorar tudo temos uma relação amorosa que nem trabalhada é e que surge apenas como pano de fundo para algo que nao se percebe perfeitamente o que é
A historia fala de um empresario com paixao por caça, e um jovem que apoia na orientação pelo deserto que se vem envolvidos num acidente que conduz a morte de uma pessoa, ai o primeiro tenta diminuir os estragos que tal acontecimento possa ter na sua vida empresarial, tentando aniquilar o primeiro.
O argumento e muito pobre, não só narrativamente, mas acima de tudo em termos de todas as outras componentes do argumento, principalmente diálogos, personagens e afins, nada de novo e pior que isso muitas outras coisas que poderiam, ser no mínimo mais originais.
Na realização, um quase estreante com poucos argumentos num filme que tinha espaço para alguma creatividade ou não fosse um filme com poucas personagens e num espaço confinado, talvez os meios não sejam elevados mas o resultado deveria ser no minimo mais forte.
No cast Douglas já não tem a vivacidade de outros tempos para assumir um filme exigente fisicamente como este, e isso denota-se quando a sua perigosidade e mais implicita as coisas funcionam melhor mas e insuficiente para satisfazer. Ja Irvine todos ja percebemos a sua disponibilidade fisica para os papeis, alias e aspeto comum a todas as suas interpretações mas surgem duvidas quanto as outras qualidades.
O melhor - O Deserto como elemento potenciador do receio
O pior - Os dialogos inexistentes
Avaliação - D+
Thursday, April 23, 2015
Alex of Venice
Existem muitos actores, alguns deles não muito conceituados que a determinada altura de uma carreira sem grande fulgor, arriscam na realizaçao de forma a tentar desta forma outro tipo de sucesso. Este ano um desses actores foi Chris Messina, que decidiu fazer um filme caso de vida, sobre a importancia do trabalho das mulheres sobre uma personagem num contexto. Contudo e pese embora o esforço o resultado foi pequeno desde logo criticamente onde o filme foi quase indiferente e comercialmente onde estreou em cinemas selecionados e tambem acabou por não resultar.
Sobre o filme podemos dizer que e um filme simples, que tenta abordar diferentes problematicas na vida de uma mulher, mas tem o problema de não aprofundar realmente nenhuma, ou seja, temos o problema dela em lidar com a exigencia do trabalho, com a educação do filho depois da saida de casa do seu marido, de lidar com uma liberal irma e com a idade e problemas de idade do seu progenitor. O campo de trabalho era demasiado grande para resultar num filme com pouco mais de uma hora e meia, o que torna tudo, e principalmente a abordagem demasiado limitada.
Assim, pouco se poderia esperar de um filme que ambiciona tanto em tao pouco tempo, e resulta num filme rapido que aborda em cenas diferentes e sem congregaçao todas estas situações numa forma quase standartizada e pouco complexa, que apenas ganha algum ponto na forma como consegue ter as paisagens de Venice por trás o que dão uma descontraçao a todos estes problemas.
O resultado e um filme sem chama, aqueles que pouco ou nada deixara vincado no futuro, e que obrigara Messina a mais esforços ou como actor ou como realizador ja que nos parece que este e um daqueles filmes completamente ligeiros, que serve mais como homenagem as mulheres trabalhadores do que propriamente a outro tipo de significado ou moratoria essencial.
A historia fala de uma advogada que preenchida com trabalho, acaba por ver o seu marido deixar a casa e entregar-lhe todas as responsabilidades familiares e profissionais entre si, o que vai levar a uma reorganizaçao da sua vida familiar e emocional para o qual nao estava preparado.
O argumento e claramente limitado, e tudo ainda e mais prejudicial quando o mesmo tem como o objetivo tocar em tantos pontos que por si so davam um filme, acabando por ser simples lamires sobre o mesmo e nao tratar com nenhuma profundidade qualquer um deles.
Messina não demonstra muita qualidade na forma como realiza, tem a vantagem do espaço e de o conhecer e isso e bem vincado, dai que o funcionamento do filme em termos de realizaçao funciona muito mais pela naturalidade do espaço do que propriamente por força da realizaçao em si.
No cast podemos dizer que escolhas simples, para papeis tambem eles pouco exigentes, as despesas tao a cargo de Winstead, na tentativa de passar para filmes mais adultos, depois de uma carreira tipica juvenil, o filme nao exige muito mas sublinha-se a mudança. Don Johnsson esta a tentar recuperar uma carreira, num papel arriscado mas que não é dificil.
O melhor - Venice
O pior - Querer o mundo e mais algum com a bagageira de um smart
Avaliação - C
Sobre o filme podemos dizer que e um filme simples, que tenta abordar diferentes problematicas na vida de uma mulher, mas tem o problema de não aprofundar realmente nenhuma, ou seja, temos o problema dela em lidar com a exigencia do trabalho, com a educação do filho depois da saida de casa do seu marido, de lidar com uma liberal irma e com a idade e problemas de idade do seu progenitor. O campo de trabalho era demasiado grande para resultar num filme com pouco mais de uma hora e meia, o que torna tudo, e principalmente a abordagem demasiado limitada.
Assim, pouco se poderia esperar de um filme que ambiciona tanto em tao pouco tempo, e resulta num filme rapido que aborda em cenas diferentes e sem congregaçao todas estas situações numa forma quase standartizada e pouco complexa, que apenas ganha algum ponto na forma como consegue ter as paisagens de Venice por trás o que dão uma descontraçao a todos estes problemas.
O resultado e um filme sem chama, aqueles que pouco ou nada deixara vincado no futuro, e que obrigara Messina a mais esforços ou como actor ou como realizador ja que nos parece que este e um daqueles filmes completamente ligeiros, que serve mais como homenagem as mulheres trabalhadores do que propriamente a outro tipo de significado ou moratoria essencial.
A historia fala de uma advogada que preenchida com trabalho, acaba por ver o seu marido deixar a casa e entregar-lhe todas as responsabilidades familiares e profissionais entre si, o que vai levar a uma reorganizaçao da sua vida familiar e emocional para o qual nao estava preparado.
O argumento e claramente limitado, e tudo ainda e mais prejudicial quando o mesmo tem como o objetivo tocar em tantos pontos que por si so davam um filme, acabando por ser simples lamires sobre o mesmo e nao tratar com nenhuma profundidade qualquer um deles.
Messina não demonstra muita qualidade na forma como realiza, tem a vantagem do espaço e de o conhecer e isso e bem vincado, dai que o funcionamento do filme em termos de realizaçao funciona muito mais pela naturalidade do espaço do que propriamente por força da realizaçao em si.
No cast podemos dizer que escolhas simples, para papeis tambem eles pouco exigentes, as despesas tao a cargo de Winstead, na tentativa de passar para filmes mais adultos, depois de uma carreira tipica juvenil, o filme nao exige muito mas sublinha-se a mudança. Don Johnsson esta a tentar recuperar uma carreira, num papel arriscado mas que não é dificil.
O melhor - Venice
O pior - Querer o mundo e mais algum com a bagageira de um smart
Avaliação - C
Tuesday, April 21, 2015
Mortdcai
Pode um filme com um
elenco brilhante, um realizador conhecido, e muitos meios se tornar
rapidamente e logo em Janeiro de um ano, o mais claro floop desse
mesmo ano. A resposta deveria ser é quase impossivel mas este
Mortdcai tornou-se isso mesmo, um autentico desastre em todos os
sentidos, e se criticamente em face da forma como o filme foi lançado
ate poderia ser indiferente, o floop rotundo comercial do filme, foi
um problema principalmente quando se investe 60 milhoes e tem como
retorno 7.
Mas o que falha em
Mortdcai, quase tudo, desde logo uma historia com uma humor
discutivel, quase britanico, ter os meios e os efeitos de um
blockbuster, e cheio de estrelas, ou seja este e o filme que ate
poderia ser um objecto creativo peculiar nas maos de um independente
mas que e um autentico disparato quando pensado para massas e aqui o
filme falha em toda a linha. O segundo filme e ser um filme
claramente construido a volta das singularidades do seu protagonista
que no fundo não nos tras nada que já não tenhamos visto noutros
filmes do mesmo o que em termos de novidade faz este filme não
existir.
O segundo ponto que
falha no filme e a sua confusão, e o facto da linhagem narrativa na
sua essencia não existir, alias todo o filme parece um conjunto de
situaçoes mais preocupadas em pequenos promenores do que na força
do filme em si, com um corpo narrativo diminuto e muitas vezes sem
sentido, isto num filme com tanto gasto e com um argumentista de
renome na realizaçao torna tudo um desastre ainda maior.
E certo que nem tudo e
pessimo neste filme a realizaçao e a cor do filme tem promenores
interessantes mas que se dilui por completo no facto do filme
narrativamente ser um desastre megalomano, e mesmo algumas boas
interpretaçoes e outras curiosas apenas consegues salvar um desastre
anunciado.
O filme fala de um
negociante de arte muito excentrico que se ve envolvido no misterio
de um desaparecimento de um quadro no momento em que o tem que
encontrar para por cobro a uma divida que vai por em causa a
sustentabilidade do seu modo de vida e da sua familia.
O argumento e um
desastre completo, desde logo nas personagens nos dialogos, no humor
discutivel e quase sempre em sub rendimento, na forma como da
protagonismo ao acessorio em deterimento de apostar numa linhagem
central forte que fosse o alicerce para tudo o resto, e um autentido
disparate.
Koepp fora do argumento
tem na sua realização o lado menos mau do filme, alguns bons
apontamentos com cor, boa criaçao de paisagens risco em algumas
opçoes, pena e que tudo seja o suporte para um argumento tao fraco
que nada o poderia salvar.
No cast Depp e peculiar
e gosta de o ser, mas esta no momento para ser mais que isso, e não
colecionar figuras iguais com caracterizaçao diferente, que já
começa a ser saturante, penso que aqui atingiu o seu ponto de
rutura. Ao seu lado encontramos os inexistentes Paltrow, e Mcgregor,
e o melhor de todos Bettany, com uma interpretaçao e uma personagem
que mereciam outro filme.
O melhor – Paul
Bettany e o seu personagem.
O pior – O argumento
Avaliação - C-
Sunday, April 19, 2015
The Wedding Ringer
Kevin Hart tornou-se
nos ultimos dois anos talvez a maior figura do cinema de comedia afro
americana ocupando um lugar que durante muitos anos foi de Eddie
Murphy. O seu estilo é parecido e os argumentos mais atuais, estando
a aproveitar esse feito para colecionar sucessos comerciais como foi
o caso deste filme de inicio de ano. Criticamente é que as coisas se
tornam mais dificeis para o actor que ainda lhe falta um filme que
conquiste os dois planos e tambem não foi este.
Os filmes sobre
casamentos dentro da tradição americana do matrimonio, normalmente
são boa materia para boas comedias, alias uma das melhores dos
ultimos anos foi Wedding Singer de Adam Sandler e pena e que o actor
não tenha conseguido manter o nivel que ai demonstrou. Neste caso
temos um filme claramente menor, mas temos talvez o filme de comedia
mais completo de Hart, e muito por culpa do facto deste não se
centrar apenas em si mas num conjunto de personagens e situaçoes que
acabam por funcionar principalmente no registo comico.
A este ponto junta-se
uma moral interessante do que realmente pode ser um trajeto de vida
sem amigos ou sem pessoas significantes fruto das mudanças que as
pessoas tem que fazer ao longo da vida, e em termos moratorios não
sendo uma mensagem muito forte ou muito vincada ela existe e numa
comedia nem sempre politicamente correta temos de vincar.
Mesmo assim estamos
perante um filme pequeno muito no estilo Kevin Hart, quer no humor
quer no ritmo, quer nas personagens, temos diferentes abordagens de
humor, nem sempre bem conseguidas e o final tipico de filme de
domingo a tarde que e sem duvida a essencia clara do filme, uma
comedia adolescente porque torna-se demasiado incorreta para ser
familiar que funciona no seu minimo exigido ou seja no humor.
A historia fala de um
noivo que na falta de amigos para serem seus padrinhos de casamento
contrata um profissional, contudo este vai ter de arranjar uma equipa
inteira para o casamento, e antes disso começam a entruzar-se em
pequenos eventos de antecipaçao.
O argumento não é
orignal, e previsivel, o que não o faz um filme unico ou sequer
marcante, mas ao contrario de grande parte das comedias dos ultimos
anos, consegue ter o elemento essencial que é o humor, explora
algumas vertentes diversificadas mas faz rir, e esse facto esta
presente em diversas personagens e isso e de valorizar.
Na realizaçao pouco
destaque um habitue em comedias romanticas aqui deixa a segunda
parte, o filme e filmado num estilo simples, sem grandes rodeios, ou
grandes truques de camara, de um tarefeiro lugar comum na comedia
hollywoodesca.
No cast temos um filme
dominado por dois actores que se sentem muito confortaveis na
comedia, desde logo Hart, com personagens muito iguais mas que tem
vendido e isso e essencial, e no seu estilo hiperativo funciona pelo
menos enquanto que não estiver gasto, e Josh Gad vai ganhando espaço
ocupando um lugar muito proximo daquele que no passado ocuparam Seth
Rogan e Jonah Hill de gordo engraçado e em ambos os casos a comedia
foi so um arranque a ver vamos o futuro.
O melhor – A comedia
funcionar
O pior – Ser um filme
de domingo a tarde assumido ou seja alcance reduzido
Avaliação - C+
The Road Within
A doença mental, seja
ela qual for foi sempre um campo de interesse para o cinema, ao longo
do tempo diversos foram os filmes que abordaram diferentes tipos de
patologia. Este filme mais que um filme sobre patologias debruçou-se
sobre a interação entre as mesmas numa especie de road movie. Pese
embora as boas inteções e ter estreado em diversos festivais a
maioria da critica não foi simpatica com o filme, com avaliaçoes
essencialmente negativas, o que comercialmente retirou precocemente
este filme da corrida por qualquer tipo de premios e estreia
silenciosamente no decurso de 2015.
Sobre o filme podemos
desde logo dizer que abordar este tipo de filme sobre comedia e
perigoso pois rapidamente se cai num exagero que pouco define a
doença em si, e the road within desde cedo tem este problema bem
vincado principalmente nas duas personagens centrais com particular
destaque na forma selecionada com que escolhe os momentos para a
manifestação de La tourrete o que torna o filme pouco real.
Mas mesmo assim temos
um filme com bom coraçao, com uma mensagem de esperança para
qualquer uma das patologias e isso e de louvar, na forma como tenta
demonstrar que existe vida e humanidade para alem das condicionantes
da patoogia e nesse particular o filme e forte, menos forte e menos
trabalhado contudo na forma como não aborda a questao da dificuldade
natural do prestador de cuidados.
Assim um filme com
algumas virtudes mas alguns pontos fracos, uma ideia corajosa mas que
adopta algum facilitismo para conveniencia de um filme que nunca nos
parece querer ser profundo ou se debruçar com seriedade, mas sim uma
forma de ligeirar os problemas que já de si relata.
A historia fala de tres
jovens com patologias diferentes concretamente Tourrete, Obsessivo
Compusivo e anorexia que fogem de uma clinica e tentam iniciar uma
road trip que os torne independentes entre si,
O argumento tem uma
premissa interessante contudo dificil, fazer um filme destes resultar
sem opções que coloquem em causa o realismo do filme era dificil e
o filme não consegue, prefere pelo lado positivo dar uma mensagem
positiva mas perde em termos de definição da doença, opção
plausivel mas que tira força ao filme em si.
Na realização uma
estreia de Wells depois de já ter demonstrado alguns dotes na
escrita em filmes menores, a realizaçao e simples, sem grandes
riscos seguindo a tradição dos road movies e pouco mais, nos filmes
independentes tenta-se acima de tudo uma grande historia e nem sempre
uma realização apelativa.
E no cast que o filme
tinha o maior desafio principalmente no que diz respeito aos tres
protagonistas, de todos o destaque vai para Dev Patel, que tem um
papel intenso e preenche o ecra quando entra, mesmo que a priori o
maior destaque e dificuldade estivesse em Robert Shehaan parece
obviamente que o primeiro e mais rigoroso na forma como cria a sua
personagem, mais explusivo e mais real. Zoe Kravitz tem o lado mais
facil do triangulo, mas alguem tinha que ser o equilibrio
O melhor – A mensagem
positiva da vida para alem da patologia
O pior – É uma
realidade criada e não existente
Avaliação - C+
Saturday, April 18, 2015
Run All Night
A cooperação entre o
realizador espanhol Collet-Serra e Liam Neeson, tem-se tornado
permanentemente na sustentação do primeiro em Hollywood e na
manutenção de um estilo de carreira no segundo. Dai que este filme
seja muito natural na filmiografia dos dois, contudo ao contrario das
anteriores duas colaboraçoes o resultado foi ligeiramente diferente,
criticamente o filme conseguiu passar incolme a uma critica
normalmente negativa, e comercialmente ficou longe dos melhores
registos de Neeson como actor de acção.
Sobre o filme, e
incrivel a forma como a carreira de Neeson tem se tornado do mais
monotona que há memoria. Numa altura em que tudo parecia que o actor
iria ter um final de carreira mais forte eis que Taken o transformou
num duro heroi de acçao que coleciona filme com argumentos e
historias muito semelhantes. Este filme e mais uma delas que no
futuro será apenas uma parte de muitos filmes praticamente
indiferenciaveis.
Se este e o pior filme
deles, provavelmente não, não que o argumento ou a complexidade da
historia seja muito diferente, porque não é, mas acima de tudo
porque a realização e mais arriscada principalmente na forma com
que opta bem pela caracterizaçao espacial numa especie de google
maps de nova iorque a unica real inovaçao que o filme tras
relativamente aos demais.
De resto o tipico filme
de acçao previsivel, com um ritmo interessante e pouco mais a
registar, desde o inicio que sabemos como o filme vai acabar, o
climax parece não existir, a congruencia narrativa e simples porque
não tenta entrar dentro do mundo de cada personagem, resultado um
filme serie B de jogo do gato e do rato e muitas mortes e tiros, no
mais basico que nos deu ao longo dos anos o simples cinema de acçao
de baixa qualidade.
A historia fala de um
assassino a mando de um gang poderoso, que se vira contra o seu lider
apos matar o filho deste para proteger o seu o que vai lançar uma
caça ao homem pela noite dentro nas ruas de nova iorque.
O argumento e igual aos
ultimos quatro anos do cinema de Neeson que poderia ser o de Statham,
poucos dados novos, pouco dialogo, personagens esteriotipadas e pior
que isso muita previsibilidade em guiões muitos filmes tem adoptado
pela mesma base mudando ao de leve apenas os contextos, este é
apenas mais um.
Na realizaçao Serra
inovou relativamente aos seus dois ultimos filmes, aqui temos uma
realizaçao diferente mais dinamica mais propria de um realizador que
deveria adoptar por alguma maior assinatura, pena e que os argumentos
não nos mostrem um realizador mais europeu.
No cast pouco ou nada a
destacar Neeson com mais uma personagem indiferenciavel as restantes
nos ultimos anos, continuando a alimentar a sensação se uma
facilitismo exagerado na sua carreira e Ed Harris em final de
carreira que aproveita a hipotese de aparecer em filmes que permitam
que a mesma não desapareça
O melhor – Alguns
apontamentos de realizaçao de Serra.
O pior – Os ultimos
anos da carreira de Neeson serem recheados de filmes basicamente
iguais.
Avaliação - C
Hot Tub Time Machine 2
Em 2010 existiu uma
comedia que se tornou surpreendentemente um sucesso pelo seu
naturalismo com que mais uma vez parodiou as viagens no tempo com um
humor muito politicamente incorreto. Podemos mesmo dizer que foi o
ultimo grande sucesso de John Cusack. Este ano e sem a sua maior
estrela pelo menos como protagonista chegou a sua sequela com
resultados absolutamente desastrosos a todos os niveis desde logo
criticos ao contrario do primeiro filme que ainda conseguiu alguns
aplausos mas acima de tudo comercial, onde os resultados foram um
desastre completo.
Este é um dos grandes
problemas quando um filme que pouco esperamos gostar e de repente nos
surpreende pela positiva, isso aconteceu no primeiro filme desta
saga, contudo quando se dispoem a fazer um segundo filme, normalmente
vimos aqui cumpridas as baixas expetativas do primeiro filme, num
desastre completo, e aqui mais uma vez foi esta a logica que imperou.
Tudo falha no filme,
desde logo porque o que era um estilo torna-se uma obsessão
principalmente no estilo de humor utilizado, a falta de sentido das
coisas torna-se tao gritante que tudo se torna um enorme absurdo sem
qualquer tipo de graça. Alias a linhagem narrativa do filme
simplesmente não existe e o que temos e um conjunto de sequencias
isoladas sem piada e muita cor.
Assim, temos uma
autentica destruição de um filme que ate tinha conseguido bons
apontamentos para se tornar num disparate num pessimo filme de matine
de fim de semana, daqueles que nem os pouco exigentes conseguem
gostar. Numa altura em que o primeiro filme tinha supreendido
precisamente pelo contrario, este vem ainda ser mais desastroso do
que chegamos a pensar do primeiro, o lado bom e que dificilmente
teremos um terceiro filme.
A historia segue todas
as personagens menos Adam, agora vão ao futuro de forma a impedir
que uma pessoa deste espaço temporal mate uma das personagens
centrais, numa especie de filme policial em que as personagens vao
encontrar o seu futuro.
O argumento ao
contrario do primeiro e um absurdo em todo o sentido e não só
apenas no estilo do humor mas em toda a linhagem de ponta a ponta, na
historia nas personagens e desenvolvimentos desta tudo não funciona,
e o espectro do primeiro filme e quase insultado.
O mais assustador de
isto tudo e que o filme não teve mudança de realizador ou seja o
mesmo autor que fez o primeiro filme funcionar foi aquele que destroi
toda a saga no segundo filme e isso e um dos maiores erros que se
pode cometer em Hollywood.
Se o cast já não era
rico com Cusak, com a saida deste e entrada de Adam Scott o filme
ficou a perder em toda a linhagem, já que Cusak e pelo menos um
actor com mais carisma e expoem se menos ao ridiculo. Os restantes em
personagens tipicos de carreira.
O melhor – Nao
existir um terceiro filme.
O pior – Comrprovar
que foi um erro gostar do primeiro filme
Avaliação - D-
Thursday, April 16, 2015
Desert Dancer
A abertura ao ocidente da forma e vivencias da zona do pérsico, depois de dotada de fortes ditaduras tem conduzido há existência de diversos filmes que tentar demonstar que a arte sempre existiu mesmo quando a mesma era reprimida. Uns com maior sucesso outros com menor, Desert dancer foi um desses filmes que comercialmente quase não existiu e criticamente esteve muito longe do que muitos outros filmes conseguiram, com o mesmo tipo de teor.
A musica a dança e o Irão é algo que durante muito tempo pensamos não poderem estar relacionados num filme, mas com a existência de muitos filmes com diversas produções faz com o que chegue ate nós não seja tão seletivo como era há anos atras. E este filme e mesmo isso um conjunto de temas colados, sem a mestria para os fazer funcionar acabando por soar a uma telenovela de fraca qualidade que nada tem a ver com as produçoes aqui em questão.
Tudo parece falhar no filme desde logo o protagonista, totalmente receoso, sem carisma, com capacidade de dança que seria o mínimo solicitado a um protagonista de um filme sobre dança, mas e o único registo que parece funcionar no filme em termos de protagonista. Mas a historia a crueldade dos actos tambem ela parece sempre muito moderada, num filme em que nada e levado a fundo, e tudo acima de tudo parece uma novela.
Por isso estamos num simples cinema de entertenimento de fraca qualidade que vimos de forma rapida e esquecemos ainda mais rapida, pena e que algumas qualidades que ja se observaram em Freida Pinto se percam em filmes de clara serie B que nao funcionam como este.
A historia fala num estudante iraniano sempre apaixonado pelo mundo da dança, que começa na universidade a constituir um grupo de dança que sofre a preseguiçao de um regime que considera tal atividade como crime.
O argumento e pobre em todas as vertentes na historia de base, na forma como nao consegue construir uma relaçao forte entre os dois protagonistas, na forma como da pouca ou nenhuma atençao ao regime, o que torna quase um filme sobre politica para crianças, tendo em conta que se trata de um assunto serio nao podemos considerar este ponto como positivo.
A realização é simples, e pouco eficaz, ate podera ter alguma qualidade na forma como filma as sequencias de dança contemporanea mas todas as virtudes acabam ai no restante simplicidade e ritmo pausado.
No cast pouco a destacar a unica virtude e as capacidades de dança e a total sensação que Freida Pinto vale muito mais que um filme tão limitado como este.
O melhor - Algumas sequencias de dança isoladas
O pior - A falta de força do filme
Avaliação - D+
Sunday, April 12, 2015
Clouds of Sils Maria
O cinema europeu,
principalmente pelos seus mais recentes criadores tem se aproximado
em niveis de execução do cinema mais independente norte americano.
Dai que já temos obras globais com actores de diversas origens e
realizadores de outras sempre falada na lingua mais facil ou seja o
ingles. Clouds os Sils Maria é um filme frances que chegou a estar
em boa forma dos Cesares, impulsionado por uma boa avaliação
critica, contudo longe de grandes resultados comerciais, um terreno
onde o filme não teve grandes objectivos.
Clouds os Sils Maria e
um filme interessante em quase todos os seus momentos, mesmo que
muitas vezes perca o ritmo e um filme que tem na relaçao central o
seu coraçao, e a racionalidade no conflito de idade da personagem
central. E toda esta dinamica e bem efectuada, num filme que entra
dentro do mundo do cinema sem receio, e com imaginaçao, mesmo que na
sintese seja apenas um filme sobre uma simples personagem.
Tudo poderia resultar
num bom filme, em quase todas suas dinamicas ate que o final
mostra-se totalmente abrupto, onde personagens desaparecem quando
poderiam ter um maior sentido, alias este ainda e o maior problema do
cinema europeu a dinamica de contraposiçao ao happy ending tornou-se
num fim inexistente que por vezes torna uma mensagem que se quer
forte o ser demasiado subtil.
Mesmo assim e não
sendo uma obra prima pela surpresa e creatividade que os melhores
filmes europeus conseguem ser tem bons apontamentos, ricos dialogos,
principalmente na forma como as discussoes em forma de ensaio entre
as duas protagonistas são tao relevantes para o que se passa
realmente no filme, e isso e um filme dentro de outro.
A historia fala de uma
actriz veterna europeia, que muito tempo depois aceita fazer
novamente a peça que foi o inicio da sua carreira mas com uma
personagem diferente, a mais velha, aqui começa a perceber que o seu
lugar começa a ser substituido e a idade e uma realidade entrando em
conflito consigo propria.
O argumento e
interessante, simples mas directo ao ponto, sem medo de assumir os
dialogos com uma simplicidade que e o que realmente é, sendo muito
proximo da linguagem comum do dia a dia o que nem sempre vimos em
cinema europeu. E um daqueles filmes em que com um final mais forte
poderia ter um valor bem diferente.
A realizaçao e
silenciosa tirando o maximo proveito de algumas paisagens não e uma
realizaçao arriscada e isso torna-a um pouco segundo plano, mesmo
que a determinados momentos percebemos que ela e bem vincada. A
divisao em cenas e que e totalmente descabida.
O cast tem boas
interpretações Binoche e uma actriz de primeira linha, das melhores
que europa criou e que continua ao longo dos anos, aqui tem a
intensidade e multifacetas que tantas vezes mostrou, não e o seu
melhor papel, mas um papel que embeleza o seu curriculo. Quem parece
tambem estar numa definiçao interessante de carreira é Stewart
depois de passar do lado comercial para filmes mais de personagens,
consegue dar mais intensidade e mais facetas de uma actriz ate entao
unidimensional e mesmo aqui limitada. Moretz e apenas uma apariçao
fugaz.
O melhor – A forma
como nos da uma crise da meia idade.
O Pior – A conclusao
Avaliação - B-
Saturday, April 11, 2015
Lost River
Entre muitos
acontecimentos que todos os anos preenchem o Festival de Cannes o ano
passado marcou a apresentação da estreia de Ryan Gosling como
realizador. Desde logo as primeiras avaliações não foram muito
positivas e a expectativa desceu, dai que so um ano depois o filme ve
a luz do diz nos EUA e silenciosamente ancorado por avaliaçoes medio
negativas, que marcaram um arranque em falso nesta sua vertente.
Lost River é um filme
muito dificil de um actor que tem nos seus filmes de referencia um
estilo muito semelhante ou não fosse ele um disciplo de Nicholas
Wedding Refn. Em termos de realização sao obvias as aproximaçoes,
pena é que o argumento seja um emaranhado tão complicado de coisas
tão simples que o tornam um objecto muito dificil de digerir e
impossivel de aperciar.
É indiscutivel que
Gosling arrisca no filme, mas nunca consegue encontrar um tom, que
alias e visivel na forma como filma, parece uma colagem de varios
estilos de realização, o que torna o filme algo perdido, e quando a
tudo isto se junta uma historia simples, e pouco complexa, ele tenta
esticar para algo que ela nunca é, resumindo-se num Freak Show de
lados comuns.
Assim concordamos com
as analises que ficaram em choque com tamanha decepçao neste filme,
pouco ou quase nada nos salta a vista, a não ser uma ou outra cena
que vale mais pela cor do que propriamento por mais alguma coisa. E
facil considerar este filme um despredicio de talento principalmente
na passagem do actor para tras das camaras.
A historia fala de uma
mae, que se mantem num bairro inexistente e que para cobrir as
despesas começa a trabalhar num estranho clube enquanto o seu filho
tenta descobrir os segredos da sua cidade.
O argumento e
resumidamente uma short story que no filme e alongada com silencios e
com cenas de desvaneio de personagens tambem elas simples. Esse tipo
de procedimento não fornece nada de substrato ao filme, e o
argumento não ganha mais do que o basico que e.
Na realizaçao gosling
podera ter alguns atributos e no filme ate os demonstra, algumas boas
ideias, mas passar por registos diferentes ao longo de todo o filme,
torna-o um puzzle sem consistencia e sem elo de ligaçao que e um
erro. Tambem aqui não nos parece que tenha sido feliz.
No cast poucos nomes
conhecimentos e um filme que nunca pede que estes sejam protagonistas
pois perde-se noutros promenores de alguem que mesmo atras das
camaras busca sempre ser o mais falado.
O melhor – Alguns
apontamentos muito isolados de cor.
O pior – A mixordia
de imagens num argumento complexo que deveria ser simples.
Avaliação - D
Kill Me Three Times
O cinema australiano
tem nos ultimos anos dado alguns das boas surpresas a cada ano que
passa. Uma das coisas que se observa neste cinema e cada vez mais uma
variedade de generos e a forma como chama a si alguns dos melhores
actores da actualidade. Com algumas figuras conhecidas e dentro de
uma especie de comedia negra surgiu este Kill Me Three Times. Mas com
esta abertura as criticas começaram a ser mais exigentes e o filme
acabou por reprovar neste filtro, o que conduziu a que comercialmente
tambem não passasse de residual.
Este estilo de filme
muito em voga com Guy Rutchie de comedia negra de planos e mais
planos, não e um genero facil, mas um genero que com alguma
simplicdade resulta. O problema e quando os meios sao minimos e
determinados efeitos ou pontos soam ao ridiculo, independentemente se
tal opçao e creativa ou não. E nestes promenores que o filme falha
em grande escala, no sangue, no ridiculo de algumas mortes e
principalmente por uns efeitos especiais aquem dos filmes
portugueses.
De resto o filme e
simples e segue a linhagens dos filmes semelhantes pecando apenas por
no meio da intriga ser quem sabe demasiado previsivel no seu final, o
que para um filme que poderia ter aqui a ponta do seu segredo e
obviamente fraco.
Por isso temos um filme
obvio com poucos recursos, e que de alguma forma perde por nos seus
pontos mais simples perder profissionalimos, a sequencia o incendio
do carro em andamento e talvez uma das pior produzidas que tenho
memoria nos ultimos anos e foram muitos os filmes de pessima
qualidade observados.
A historia fala de um
marido, que ao saber que a mulher o anda a trair acaba por o
contratar para a matar, contudo ao mesmo tempo a sua irma planeia a
sua propria morte para ganhar o seguro para o seu marido pagar
dividas. Mas nada é assim tão simples.
O argumento tem um
ingrediente obvio neste tipo de filmes o emaranhado de ligaçoes e
personagens que e sempre o ponto comum a todos os filmes deste
genero, perde porque todas as ligaçoes sao previsiveis mesmo aquelas
que deveriam ser o cheque mate do filme, e portanto tira-lhe força
E na realizaçao que o
filme tem os seus maiores problemas, efeitos de muita ma qualidade
pouco risco, pouca arte num filme que pedia mais risco mais
creatividade e espontaneadade. Existem pontos ainda é diferente o
cinema na australia e nos Eua.
No cast a liderança
vai para um Pegg ao seu registo, menos comico mas com a mesma
presença, e acaba por ser o maior destaque de um filme, onde o resto
são prata da casa, o que pelo menos deve ser louvado.
O melhor – A
personagem de Pegg
O pior – A
previsibilidade só condizente com os pessimos efeitos
Avaliação - C-
Thursday, April 09, 2015
Effie Gray
O cinema tradicional britanico, de costume, e ja um habitue todos os anos, com realizadores proprios que se dedicam a esta causa. Uma das figuras permanentes deste tipo de cinema é Emma Thompson, que neste filme conjuga as funções de actriz como de argumentista função que já lhe valeu o reconhecimento da academia. Pese embora tal facto Effie gray tornou-se um rotundo floop, desde logo critico com avaliações medianas, que nao serviram de impulso para outros voos do filme, mas tambem em termos comerciais, onde a falta desse impulso o tornou quase silencioso.
Sobre o filme, podemos dizer que este tem algumas virtudes, desde logo na denuncia de casamentos por encomenda, ou na defesa excessiva dos pais pelos talentos dos filhos, alias um tema que mesmo sendo tratado em termos de epoca e bem actual nos dias de hoje. E a presença destes dois temas e bem tratado, pese embora o ritmo do filme seja o tipico do classico britanico ou seja, lento, muito lento.
Mas nas virtudes o filme nunca consegue tornar trunfos irrefutaveis, que muitas vezes sao dominadas pelo excesso de ritmo pausado e mais que isso por um tradicionalismo que torna tudo muito fracionado em duas vertentes demasiado distintas, e isso torna o filme aborrecido e sem chama.
Assim, temos mais um filme tradicionalmente ingles, que nao consegue encontrar em si, capacidade de tornar os seus trunfos elementos proponderantes relativamente a tudo o resto, e assim o filme acaba por ser um longo passeio onde nos parece sempre faltar intensidade nao na sua essencia mas mais na sua forma.
A historia fala de uma jovem que desde cedo prometida ao um intlectual, acaba por casar com o mesmo, contudo a vida de sonho acaba por nunca o ser já que tal individuo se encontra totalmente dominado pela sua obra e pelos seus pais e nao por qualquer tipo de desejo.
O argumento tem alguns pontos interessantes que potenciados poderiam dar ao filme uma abrangencia fundamental, contudo acaba por nao aproveitar alguns destes pontos, deixando-os cair como se de um anexo se tratasse, a falta de ritmo nao fica apenas a dever-se a forma como o filme e realizador mas tambem a forma pausada e pouco intensa dos dialogos.
A realizaçao de um tradicionalista ingles e mesmo isso, planos longos uma boa criaçao de epoca mas nada de particularmente diferenciados e como tal acaba por se diluir num conjunto de outros realizadores que passaram por este tipo de filme.
No cast Fanning esta adulta e os seus papeis traduzem isso, e esta com a dificuldade inerente à idade a passagem de criança a adulta, aqui tem um filme que e um misto de ambas e acaba por se sentir confortavel com isso. Nao e um papel dificil e cumpre com naturalidade num filme pouco exigente aos seus actores
O melhor - O protetorado dos pais sobre a qualidade do filho.
O pior - O ritmo slow british
Avaliação - C
Sobre o filme, podemos dizer que este tem algumas virtudes, desde logo na denuncia de casamentos por encomenda, ou na defesa excessiva dos pais pelos talentos dos filhos, alias um tema que mesmo sendo tratado em termos de epoca e bem actual nos dias de hoje. E a presença destes dois temas e bem tratado, pese embora o ritmo do filme seja o tipico do classico britanico ou seja, lento, muito lento.
Mas nas virtudes o filme nunca consegue tornar trunfos irrefutaveis, que muitas vezes sao dominadas pelo excesso de ritmo pausado e mais que isso por um tradicionalismo que torna tudo muito fracionado em duas vertentes demasiado distintas, e isso torna o filme aborrecido e sem chama.
Assim, temos mais um filme tradicionalmente ingles, que nao consegue encontrar em si, capacidade de tornar os seus trunfos elementos proponderantes relativamente a tudo o resto, e assim o filme acaba por ser um longo passeio onde nos parece sempre faltar intensidade nao na sua essencia mas mais na sua forma.
A historia fala de uma jovem que desde cedo prometida ao um intlectual, acaba por casar com o mesmo, contudo a vida de sonho acaba por nunca o ser já que tal individuo se encontra totalmente dominado pela sua obra e pelos seus pais e nao por qualquer tipo de desejo.
O argumento tem alguns pontos interessantes que potenciados poderiam dar ao filme uma abrangencia fundamental, contudo acaba por nao aproveitar alguns destes pontos, deixando-os cair como se de um anexo se tratasse, a falta de ritmo nao fica apenas a dever-se a forma como o filme e realizador mas tambem a forma pausada e pouco intensa dos dialogos.
A realizaçao de um tradicionalista ingles e mesmo isso, planos longos uma boa criaçao de epoca mas nada de particularmente diferenciados e como tal acaba por se diluir num conjunto de outros realizadores que passaram por este tipo de filme.
No cast Fanning esta adulta e os seus papeis traduzem isso, e esta com a dificuldade inerente à idade a passagem de criança a adulta, aqui tem um filme que e um misto de ambas e acaba por se sentir confortavel com isso. Nao e um papel dificil e cumpre com naturalidade num filme pouco exigente aos seus actores
O melhor - O protetorado dos pais sobre a qualidade do filho.
O pior - O ritmo slow british
Avaliação - C
Wednesday, April 08, 2015
Blackhat
Michael Mann será sem duvida alguma uma figura singular do panorama cinematografico actual, principalmente na densidade que transmite nos seus filmes de acção. Certo é que depois de um inicio de carreira brilhante, e de um intervalo prolongado no cinema, falta-lhe um grande filme. E quando muito pensavam que esta aventura na rede poderia ser esse filme, eis que surge o seu maior floop em todos os sentidos desde logo critico com avaliaçoes essencialmente negativas ou medianas, mas acima de tudo comercial, onde foi um dos filmes a contribuir para o catastrofico inicio de ano nas bilheteiras americanas.
Sobre o filme, a internet e o crime por esta via, é um tema actual, dai que um cineasta como Mann pode ser um percursor na forma como poderia ter feito deste filme um arranque para outros do mesmo genero, contudo nunca o consegue fazer. E falha no mais facil, nem e nos componentes tecnicos que o filme nao consegue ter dimensao, e na intriga simples das personagens e na forma como o filme nunca consegue jogar ou efectivar o suspense que cria. E esses sao muitos defeitos para um filme so e acima de tudo para um filme tao longo.
É daqueles filmes que ao longo do tempo esperamos ser surpreendidos porque as bases para tal sao criadas, mas com o passar do mesmo percebemos que isso nao vai acontecer, e que o filme é simplesmente um conjunto de maus contra bons em diferentes contextos e uma ameaça online dos maus que nao tem rosto, convicções ou mesmo personalidade.e isso nao da a profundidade que o filme precisa.
Ou seja se narrativamente este filme e um falhanço autentico poderia minorizar perdas a realizaçao e o efeito Mann, que tambem so aparece a espaços, e mesmo na banda sonora sempre bem trabalhada temos um deserto ideologico desolador. O que faz que no final de contas nada mais tenhamos do que uma boa ideia muito mal potenciada em todas as suas vertentes.
A historia fala de um ataque cibernetico que conduz a explosao de uma central nuclear na China, contudo o grupo tende a fazer mais ataques pelo que China e EUA colaboram em tentar contrariar o grupo necessitando para isso de um ex recluso e criador do codigo base dos ataques.
O argumento parte de uma ideia interessante pese embora previsivel, o problema e a sua definiçao no filme e a sua concretização, que é absolutamente básica linear e limitada que torna o filme um autentico desespero narrativo em todas as bases, onde aspectos como intriga e suspense com alicerces criados sao desaproveitados sem qualquer justificação.
Mann e um realizador nao brilhante mas compentente já que tras diversas dimensoes aos seus filmes, aqui tem o seu filme mais cinzento em todos os niveis, sem força, intensidade, musica, depois de uma longa espera aguardava-se muito mais, podera ser o fim de uma carreira?
No cast Hemsworth tinha este ano, tudo o que um actor pode esperar, protagonizar filmes de Mann e Howard e presença no filme mais visto do ano, contudo o inicio nao foi o desejado, este Blackhat foi um desastre e ele nao fica isento de culpas, é um actor fisico e pouco mais e o filme necessitava de outras componentes que ate ao momento Hemsworth não conseguiu demonstrar, Viola Davis com a sua sua persoangem e completamente insignificante. O unico ponto positivo e o regresso de Tang depois da experiencia com Ang Lee ao cinema de massas.
O melhor - Uma ideia com potencial
O pior - Francamente desprediçada
Avaliação - D+
Sobre o filme, a internet e o crime por esta via, é um tema actual, dai que um cineasta como Mann pode ser um percursor na forma como poderia ter feito deste filme um arranque para outros do mesmo genero, contudo nunca o consegue fazer. E falha no mais facil, nem e nos componentes tecnicos que o filme nao consegue ter dimensao, e na intriga simples das personagens e na forma como o filme nunca consegue jogar ou efectivar o suspense que cria. E esses sao muitos defeitos para um filme so e acima de tudo para um filme tao longo.
É daqueles filmes que ao longo do tempo esperamos ser surpreendidos porque as bases para tal sao criadas, mas com o passar do mesmo percebemos que isso nao vai acontecer, e que o filme é simplesmente um conjunto de maus contra bons em diferentes contextos e uma ameaça online dos maus que nao tem rosto, convicções ou mesmo personalidade.e isso nao da a profundidade que o filme precisa.
Ou seja se narrativamente este filme e um falhanço autentico poderia minorizar perdas a realizaçao e o efeito Mann, que tambem so aparece a espaços, e mesmo na banda sonora sempre bem trabalhada temos um deserto ideologico desolador. O que faz que no final de contas nada mais tenhamos do que uma boa ideia muito mal potenciada em todas as suas vertentes.
A historia fala de um ataque cibernetico que conduz a explosao de uma central nuclear na China, contudo o grupo tende a fazer mais ataques pelo que China e EUA colaboram em tentar contrariar o grupo necessitando para isso de um ex recluso e criador do codigo base dos ataques.
O argumento parte de uma ideia interessante pese embora previsivel, o problema e a sua definiçao no filme e a sua concretização, que é absolutamente básica linear e limitada que torna o filme um autentico desespero narrativo em todas as bases, onde aspectos como intriga e suspense com alicerces criados sao desaproveitados sem qualquer justificação.
Mann e um realizador nao brilhante mas compentente já que tras diversas dimensoes aos seus filmes, aqui tem o seu filme mais cinzento em todos os niveis, sem força, intensidade, musica, depois de uma longa espera aguardava-se muito mais, podera ser o fim de uma carreira?
No cast Hemsworth tinha este ano, tudo o que um actor pode esperar, protagonizar filmes de Mann e Howard e presença no filme mais visto do ano, contudo o inicio nao foi o desejado, este Blackhat foi um desastre e ele nao fica isento de culpas, é um actor fisico e pouco mais e o filme necessitava de outras componentes que ate ao momento Hemsworth não conseguiu demonstrar, Viola Davis com a sua sua persoangem e completamente insignificante. O unico ponto positivo e o regresso de Tang depois da experiencia com Ang Lee ao cinema de massas.
O melhor - Uma ideia com potencial
O pior - Francamente desprediçada
Avaliação - D+
Saturday, April 04, 2015
Insurgent
Jogos de Fome e o seu
sucesso instantaneo abriu portas a um estilo de cinema apostado em
adaptar toda a literatura juvenil que há memoria, num misto de acção
e desiginios futuristas. Após Jogos de Fome a serie divergente foi
aquela que mais conseguiu chamar a atenção principalmente
comercialmente, sendo que este segundo filme seguiu o sucesso do seu
antecessor. Do outro lado temos criticamente um filme que desce um
pouco a parada de um primeiro filme bem recebido para uma mediania
esperada principalmente num filme para jovens
Confesso não ter sido
fã de Divergente, primeiro porque o achei muito parecido ou com
pedras muito semelhantes a Hunger Games e Jogo Final, e não achei em
momento algum que tivesse qualquer tipo de elemento diferenciador ou
mesmo melhorasse aquilo que o primeiro trouxe. Mesmo a protagonista
feminina era algo que Jogos de Fome já tinha trazido ainda com mais
carisma. Dai que as expetativas fossem baixas. Na analise do filme
posso começar por dizer que a primeira hora de filme é penosa, sem
acção, sem nara relevante a não ser o surgimento de uma nova
personagem interpretada por Naomi Watts, de resto um aborrecimento
total de um cinema de acção sofrivel.
No segunda parte do
filme as coisas compoem-se na luta da personagem central num contexto
mais conhecido e na forma como esta de alguma forma tem de mostrar
que ter todas as qualidades e melhor que ter so uma, e o final é uma
realidade que poderia perfeitamente terminar em si. As personagens
revelam-se algo que nunca o fazem no primeiro filme e em metade desta
e nisso o filme ganha intensidade ganhando ligeiramente na minha
opinião ao seu antecessor.
Dai que os sentimentos
sejam mistos, já que a primeira parte do filme e penosa, de um
cinema para ganhar dinheiro onde nada de realmente arriscado
acontece, e uma segunda fase intensa, reveladora, que define a forma
como o filme acaba por ser ligeiramente melhor do que o seu
antecessor.
O filme segue as duas
personagens centrais do primeiro filme depois de fugirem do seu grupo
e se disfarçarem noutros, no momento e que é encontrada uma pedra,
um divergente tera de ultrapassar as provas de cada grupo para
explicar a origem da civilização como a conhecemos.
O argumento e como todo
o filme dividido em duas partes distintas uma primeira totalmente
inexistente em intensidade, em emoçao, em dialogos, e uma segunda
onde arrisca com as personagens onde de alguma forma define a forma
como o filme tenta evoluir para um parametro superior.
Na realizaçao Burger
deu o lugar ao alemao Shwentke, um realizador habituado a grandes
produçoes de hollywood sem no entanto ter um grande filme, o que
tambem não consegue aqui, manobra bem os efeitos e pouco mais em
termos de relance ou dedo de autor na obra.
No cast Divergent teve
a sorte de tres dos seus quatro protagonistas terem um ano brilhante
em 2014, e aqui dao nome ao filme e alguns deles vem as suas
persoangens ficarem mais fortes. Winslet e uma vila forte, e Watts
vem trazer enigma ao filme. Nenhum tem papel de eleiçao mas dao
poder ao filme.
O melhor – A forma
como a segunda parte resgata a saga.
O pior – A primeira
hora de filme, de mau cinema de acçao
Avaliação - C+
Friday, April 03, 2015
3 Nights in the Desert
Existem pequenas ideias
em pequenos filmes que quando lemos a sinopse pensamos que podem se
traduzir em boas historias. Essa era a sensação que ficamos ao ler
este filme sobre a reuniao de tres elementos de uma banda de musica,
que seguiram caminhos diferentes. E o facto de ser um filme quase não
avaliado conduz a que o desconhecido se torne por si só uma
expetativa. Comercialmente o filme simplesmente não existiu com
resultados absolutamente residuais.
Sobre o filme, podemos
dizer que circunscrever poucas personagens, no caso concreto tres a
um espaço curto e normalmente dificil e obriga ao seu realizador e
argumentista terem armas de recurso para fazer o filme funcionar.
Certo e que mesmo estando a falar de um filme pequenos essas
limitações são visiveis, desde logo porque os conflitos e
aproximaçoes nunca tem a intensidade necessaria, e os dialogos nunca
sao ricos o suficiente para auto sustentar o filme com força.
Assim, pouco mais temos
do que uma ideia interessante, com alguns apontamentos razoaveis que
tem dificuldade em perdurar uma hora e vinte e tem de recorrer a
musica o que demonstra que o terreno do filme era mais que limitado,
e isso e evidente na dificuldade do filme crescer dentro dos seus
preceitos.
Ou seja um pequeno
filme, sem grandes sublinhados, que mesmo não estragando uma ideia
interessante não a consegue potenciar principalmente por ficar
demasiado preso a um espaço e nunca as personagens se demonstrarem
emocionalmente fortes para a sustentar, fica apenas o apontamento.
A historia fala de tres
elementos de um grupo que se reunem no deserto, para comemorar o
aniversario de cada, assim aos poucos em diferentes formas de vida
entram em choque principalmente nos objectivos e relaçoes entre cada
um deles.
O argumento e limitado
parte de uma ideia interessante que parece ter matéria para crescer,
mas não o consegue fazer, ou seja parece sempre ser um filme que não
tem alicerces nas persoangens para ser melhor narrativamente e num
filme com tao pouco numero de pessoas estas tinham de ser mais
fortes.
Cowan não tem uma
grande realizaçao alias a determinados momentos acho que os cenarios
usados não tem qualquer tipo de credibilidade o que e muito mau num
filme de hollywood, podemos dizer que e falta de meios, mas com
actores reconhecidos pelo menos do grande publico exite mais
exigencia.
No cast papeis,
suficientes para actores suficientes Bentley não e um actor em boa
forma mas e normalmente competente qb nos seus filmes e aqui também
o é, Tambly tem a suavidade que o seu papel precisa no balanço
entre as personagens Piazza e que parece mais desconfortavel num
personagem que não era para si.
O melhor – A ideia de
base.
O pior – A falta de
força das personagens para dar uma boa historia
Avaliação - C
Subscribe to:
Posts (Atom)