Tuesday, July 29, 2014

Happy Christmas

Joe Swanberg tem nos ultimos anos se tornado um autor com um estilo proprio de filmes pequenos com algumas figuras conhecidas do grande publico, com um estilo hipster de cinema, de historias curtas, comuns pequenas. Depois de algum sucesso com Drinking Buddies lança-se nums surpreendente filme de natal em pleno verao. O resultado critico foi positivo como tem sido quase sempre nos seus filmes contudo comercialmente os registos sao pauperrimos mesmo conseguindo sempre lançar os seus filmes em Wide.
Desde logo sou claro em dizer que este estilo peculiar esta longe de me entusiasmar já que os filmes dependem exclusivamente da força natural de uma personagem central, o que aqui não existe, e apartir dai e de um ritmo lento pouco ligado consegue nos saturar com um filme com quase 75 minutos de duração o que diz muito da qualidade e do ritmo do filme.
Mesmo em termos de moral ou força moratoria o filme não e particularmente denso, quase parece uma tentativa de um filme comum sobre aspectos comuns realizado e criado de uma forma comum, que torna o cinema algo convencional e longe daquilo que poderia e deveria ser em termos de criaçao de objecto artistico.
Ou seja um filme muito limitado em todos os seus principios, que tem como curiosidade a excentricidade de ser um filme de Natal em pleno verao e pouco mais já que todos os restantes objectos pouco mais do que comuns faltando toda a especiaria que um filme deveria sempre ter nem que seja no minimo.
A historia fala de uma jovem que apos a quebra do relacionamento começa a residir com um casal, contudo a sua imaturidade e tentativa de viver a vida vai entrar em choque com a necessidade e estabilidade do casal, ou seja pessoas em fases diferentes da vida.
O argumento não e arrojado cai na naturalidade das questoes, mesmo o centro do conflito nunca e realmente potenciado e isso acaba por diminuir o filme em termos de alcance ainda para mais quando o filme não e recheado em termos de personagens e dialogos.
A realizaçao e um estilo proprio de um realizador que tenta crias mais do que tudo um estilo discutivel, principalmente em termos de realizaçao a forma parece ultrapassada mas nunca ninguem podera por em causa o seu estilo como um cunho pessoal.
O cast apenas tem em Kendrick uma figura conhecida com um papel pouco imponente assim como todos os seus companheiros de cast, e daqueles filmes que não permitem ao actor crescer dentro dele, pena e que o filme cresça com a presença da actriz

O melhor – Apesar de tudo um estilo proprio de realizaçao

O pior – A falta de um argumento minimamente competente


Avaliação - D+

Sunday, July 27, 2014

Divergent

Se existe filme que durante esta ano parece ter cimentado alicerces para os proximos anos com novas sequelas foi este Divergente, uma mistura de Harry Potter futorista e Jogos de Fome principalmente este ultimo acabou por se tornar um dos sucessos comerciais do ano, logo no inicio do presente ano com resultados brilhantes por todo mundo. Criticamente o consenso foi bem menor com avaliaçoes medianas com uma tendencia pequena negativa que contudo ficam longe do sucesso critico que os filmes que anteriormente falamos conseguiram.
Sobre o filme podemos dizer que o principio e interessante e desde logo e facil ao espectador seguindo um pouco aquilo que os filmes mae deste trouxeram, ou seja jovens na sua origem que depois sao distriubiodos por grupos e tentam se adaptar a nova vivencia, aqui a pouca originalidade e clara, pois temos os amigos, os maus, os professores um bom e um mau, que mesmo num contexto diferente da basicamente o mesmo sentido dos filmes que anteriormente falamos, o que faz o filme perder alguma originalidade.
Mas mesmo assim pensamos que e neste particular que o filme tem mais força ou seja na diferenciaçao de grupos no treino e na forma com se percebe que a personagem e especial sem o ser a primeira vista. Quando o filme entra no seu epicentro, parece-nos que a quimica entre as personagens desaparece e que tude e pensado demasiado em cima do joelho, onde personagens entram, desaparecem a ritmo alucinante e sempre sem grande raciocicio.
Enfim temos um filme de acçao adolescente que vale mais pelo estilo e mundo criado do que como filme em si, já que este sofre de diversos processos pouco trabalhados de alguns atalhos que nos parecem amadores para um filme com esta dimensão, agora e evidente a proximidade e a quimica entre as personagens e os espectadores e a facilidade com que a divisao do mundo pode interessar principalmente a adolescentes
A historia fala de uma jovem num mundo de futuro, onde a cidade se divide por fracções com funções bem definidas, aqui no momento da escolha a jovem integra o seu sonho mesmo abandonando os seus pais e encontra uma exigente competiçao para não ser posta de lado.
O argumento e parecido com muitos filmes semelhantes, na essencia é bascialmente igual alterando o contexto para um lado mais futorista o resultado e simples, onde os erros estao em detalhes como personagens que entram e saem sendo abandonados, dialogos pre concebidops e esteriotipados
A realizaçao a cargo do competente Burger e eficaz, no mais dificil que e a caracterizaçao das frações ele funciona brilhantemente, tem noção dos planos e tenta dar um caracter estetico que em termos de acçao nem sempre e o mais funcional, percebe-se que e um realizador mais de filmes adultos e menos de adolescentes.
O cast tem e Woodley a figura de proa, a jovem actriz em excelente forma tem qualidade como tal, versatilidade e carisma que ultrapassam a necessidade de uma beleza estonteante, e ai a escolha ser bem efectuada, ao contrario do monocordico James, longe daquilo que a protagonista necessitava a seu lado. De resto pouco a referir Winslet limitada vale pelo carisma, e pouco mais num filme pouco exigente neste ponto.

O melhor- A facil quimica com o publico adolescente

O pior – A falta de continuidade de muitas personagens secundarias


Avaliação -C

Saturday, July 26, 2014

Very Good Girls

É sempre dificil uma actriz que ganhou a fama de muito nova consiga fazer uma passagem limpa para a idade adulta, Jodie Foster foi aquela que melhor conseguiu este feito, mas muitos pensaram que Dakota Fanning tambem o faria. Um dos primeiros filmes onde essa passagem e claramente assumida e este Very Good Girls. Contudo apos uma recepçao critica desastrosa com avaliaçoes essencialmente negativas e um percurso comercial pouco expansivo apenas em alguns cinemas muito escolhidos viu a luz do dia, percebeu-se que e necessario uma nova tentativa e provavelmente não restarão muitas.
Sobre o filme é acima de tudo um filme sobre duas adolescentes com o mesmo objectivo em prespectivas diferentes, o grande problema e que apenas nos da a personalidade e a vivencia de uma, sendo que a outra provavelmente com personalidade mais interessante é totalmente ignorada deixando a sensaçao que o filme seria ligeiramente melhor se a abordagem fosse no outro lado do binomio.
Depois a tipica historia de vida dramatica na personagem tudo a sua volta e negativo, a prespectiva de vida, o drama familiar, e mesmo nos momentos de loucura parecem sempre falsos num termino ainda mais froucho do que o ritmo lento que o filme assume, e com a sua musicalidade quase depressiva.
Ou seja um filme lento, murcho animicamente negativo, que pouco ou nada tras de profundo ou inovador ou não seja tentar descrever alguns dos desvaneios emotivos da adolescencia pautados acima de tudo em personagens pouco ligados, e uma narrativa tambem ela em contençao de custos.
A historia fala de duas amigas que apos terminarem o licei acabam por decidirem perder a virgindade sendo que as duas acabam por se interessar pelo mesmo rapaz o que vai colocar em causa a amizade forte que as une.
Do ponto de vista narrativa o filme perde claramente num sentido na pessima caracterizaçao da personagem central, e impossivel ter empatia com ela, principalmente pela forma com que todas as cenas dao o seu lado mais agressivo quando o filme nunca pede isso, por isso mesmo todo o filme acaba por ter a imagem de uma personagem totalmente ao lado.
A realizaçao e simples, familiar, sem grandes truques ou objectivos acaba por ser o lado mais emotivo do filme, numa abordagem clara onde aproveita algumas das virtudes e cenarios de nova iorque que fica bem em qualquer historia de amor ou não.
No cast dois pontos completamente distintos, Fanning muito baixo, salienta ainda mais os defeitos da personagem e é fundamental para a personagem ser ainda mais antipatizada com tiques irritantes, sem emoção, por seu lado Olssen acaba por ser o lado claro do filme, numa personagem que ajuda mas uma actriz mais completa. Por fim de questionar o que faz Saarsgard e Moore em personagens inexistentes como estas.

O melhor – Em alguns momentos Olssen

O pior – A personagem central


Avaliação - D+

Friday, July 25, 2014

The Other Woman

Cameron Diaz e daquelas actrizes que mesmo sem nunca ter tido um papel de eleiçao uma das que se mantem como figura de proa e protagonista em um maior numero de filmes principalmente em comedia num espaço temporal largo. Este ano como ocorre quase todos os anos surgiu mais uma comedia com ela, auxiliada pela habitue Leslie Man, surgiu esta comedia feminina e uma utentica guerra dos sexos que costuma ser bem interpretada pelo seu valor comercial, e mal intrepertada criticamente neste segundo ponto o filme não saiu da linha com avaliaçoes essencialmente negativas comercialmente um resultado interessante principalmente tendo em conta o pre season em que foi lançado.
Sobre o filme podemos dizer que se trata de um pouco interessante, pouco creativo registo de uma comedia feminina com poucos ou mesmo nenhum elemento de particular destaque, desde logo na actualidade do humor longe da coesao que já vimos em poucos filmes mas mesmo assim alguns de Diaz e na maioria de Mann principalmente quando auxiliada pelo seu marido. Do outro lado temos um filme cheio de cliches que tornam ainda tudo mais froucho, as relaçoes entre as personagens centrais e mesmo o desfecho, forram o filme de uma serie de cliches totalmente previsiveis de futeis.
E para tal frustrante resultado esta os principios do filme, explorar os lados mais fisicos de cada personagem chegando do caso de Upton de ser insultuoso, já que esta não diz mais de duas palavras e pouco muito pouco conteudo narrativo, algo que já se poderia estar a espera mas especialmente comico onde o filme dificilmente concretiza com sucesso qualquer graça.
E quando a comedia nem a narrativa de uma comedia romantica funciona o que sobra, muito pouco, alguns momentos descontraidos ao som de Mann e do seu cao, e mais nada num filme que acaba por facilmente se tornar num desastre em todos os sentidos.
O filme fala de tres mulheres que mantem relaçao com o mesmo homem que se juntam para se vingarem e para ultrapassarem esta ligaçao.
O argumento e patetico nem tanto no principio mas na execuçao nos procedimentos no detalhe tudo parece a cair do ceu a força das relaçoes os dialogos limitados a conclusao e mesmo a narrativa enfim muito pouco.
Cassavets ate e um realizador com alguma dimensao em Holywood alguem valorizado principalmente na escrita de filmes romanticos mas mais sobrios aqui e um desastre se alguem me dissesse que veria um filme deste realizador de uma qualidade tao pobre em todos os pontos incluindo narraçao diria impossivel, mas pelos vistos errado estava eu.
No cast pouco ou nada Diaz, na caracteristica tipa de dona do mundo, de uma actriz que raramente da mostras de valer algo mais do que a tipica loura burra, Mann no seu histerismo particular num filme mais proximo do seu habitual do que das outras protagonistas, Upton não e actriz e aqui denota-se completamente isso e Waldau tem o unico bom momento interpretativo do filme na conclusao pese embora passe o tempo todo a por em causa o espectador que gosta do seu Jammie Lannieste

O melhor – A actuação final de Waldau

O pior – O restante


Avaliação - D

Tuesday, July 22, 2014

The Legend of Oz: Dorothy Return

Principalmente depois do sucesso o ano passado de Oz, que o imaginario do lendario filme poderia ser recuperado sob diversas formas, uma dessas formas foi em termos de animaçao e marcava o regresso da sua personagem central ao epicentro da acçao ao mundo maravilhoso de OZ. Pese embora a boa vontade do filme em fazer renascer o mito os resultados foram desapontantes, inicialmente em termos criticos onde teve uma das piores avaliaçoes para um filme de animação que há memoria e comercialmente onde foi totalmente ignorada por miudos e graudos.
Sobre o filme podemos dizer que estamos numa vertente mais tradiciona do cinema actual sem grandes paralelismos, tem como sua maior força o mundo imaginario de OZ como não podia deixar de ser. Pode-se questionar se o filme não merecia mais interação entre as figuras miticas do primeiro filme, mas que elas estão lá como a conhecemos estao.
Mas e a unica coisa que resta, depois uma serie de personagens entre bons e maus, reis e princesas por vezes pensamos sempre estar mais proximos de alice no pais das maravilhas do que propriamente em OZ e nisso o filme perde culto, perde siginificado, bem como o humor utilizado em desuso bem como os actores que dao as vozes aos diferentes personagens podia ser uma reuniao de reformados da comedia dos anos 80.
Ou seja um claro filme menos em termos de animaçao, com muito pouco de real valor para alem da tentativa de ressurgir um mito bem longinquo e cuja novidade não encaixa nos nossos dias porque uma lenda sera uma lenda e não pode ser nunca actual.
A historia fala de um novo vilão em OZ que coloca em causa a estabilidade do reino dai que se torna necessaria a ajuda novamente de Dorothy e a sua ligaçao as tres personagens de fantasia, leao, homem de lata e espantalho.
O argumento e pobre pouco mais do que juntas as personagens e dar um motivo para estas lutarem e quando assim e podemos dizer que e pobre principalmente quando se toca num tema como o feiticeiro de OZ.
A produçao e de nivel baixo, não temos muitos meios que sao substituidos por cor, mesmo assim parecenos conseguido a forma como OZ e caracterizado, de um realizador que já esteve associado a grandes projectos bem antes do 3D.
O cast de vozes perde por apostar em actores fora de forma e fora de tempo, o que por eles proprios tambem condicionam o humor ou tentativa de humor do filme, uma presença destas seria interessante rechear o filme com humoristas naturais dos anos 80 para um filme ainda mais velho e perigoso

O melhor – A cor de OZ

O pior – A falta de um argumento com conteudo


Avaliação - D+

Sunday, July 20, 2014

Muppets Most Wanted

Depois do sucesso mundial que se tornou o return dos Marretas era esperado que uma sequela tivesse lugar com o mesmo estilo musical comedia, de forma a dar mais acção as conhecidas persoangens que tanto sucesso fizeram no seu regresso. Mas e conhecido por vezes as coisas nao correm da melhor maneira e se criticamente a produçao baixou ligeiramente ainda assim com avaliações positivas comercialmente a queda foi bem maior com resultados desapontantes que provavelmente poderao colocar em causa um terceiro filme e por em causa nos proximos anos a sobrevivencia de tais personagens ja miticas.
Sobre o filme podemos dizer que um dos pontos que contraria mais o sucesso do filme acaba por ser desde logo a falta de novidade ja que o filme repete o estilo do primeiro filme na conjugaçao de personagens de carne e osso com os fantoches conhecidos, com protagonismo para os de sempre. E ai o filme perde alguma da sensaçao novidade que foi o grande trunfo do primeiro filme. Mesmo assim podemos dizer que o filme tem virtudes, desde logo a auto critica, sempre vincada e que funciona em termos humoristicos a panoplia de convidados que integram bem aquilo que o filme simplesmente lhe pede e isso ajuda a força ou pelo menos a curiosidade do filme.
Pelo lado negativo a historia central do filme, sem a força e o sentimento da primeira parece mais infantil mais imaturo menos imponente e o filme perde alguma qualidade em virtude do facilitismo de uma historia central pouco inovadora repetitiva quase sempre vida em outros filmes que conjugam animaçao e carne humana como Smurfs se bem com muito melhor humor.
Enfim um filme que poderia ser um segumento natural e mais simples do primeiro, num genero proprio construido principalmente pelo seu balanço musical, contudo pensamos que tendo em vista os resultados comerciais do filme dificilmente podemos esperar um novo filme da saga.
O filme fala de uma nova aventura dos marretas desta vez depois de um terrivel sapo criminoso sair da cadeia com um aliado acabam por substituir cocas que toma o seu lugar na prisao enquanto o criminoso tem um plano para assaltar uma fortuna em inglaterra e culpar os marretas por isso.
O argumentoe  limitado principalmente na sua fase central na historia de base so no final subltimente ganha o valor moral que o primeiro filme sempre encontrou, em termos humotisticos as coisas tambem nao sao tao fortes como no primeiro filme, pese embora o genero caracteristico esteja bem vincado.
Na realizaçao a repetição de Robin tem o rtimo interessante e o balanço interessante entre persoangens e animaçao no primeiro á mais risco mais produçao aqui tem a eficacia esperada sem surpreender.
No cast pouco, muito mais limitado com o primeiro Gervais e apenas uma presença conhecida sem qualquer tipo de força para o filme em si, tambem como Fey, o melhor so mesmo as presenças conhecidas.

O melhor - Um estilo proprio musical e comedia

O pior - Nao ter a força moral do primeiro filme

Avaliação - C+

Saturday, July 19, 2014

Cesar Chavez

Diego Luna e um dos mais conceituados actores mexicanos, contudo e normal actores conceituados explorarem outras dinamicas principalmente a realização num tema que seja marcante para estes. O jovem actor decidiu realizar um biopic de Cesar Chaves, um lutador mexicano em pleno EUA a favor dos direitos dos emigrantes explorados. Os resultados foram parcos para o filme, comercialmente era esperado ja que o mundo do cinema nunca adopta perfeitamente os biopic em termos criticos a desilusao foi maior com um resultado medio negativo avassalador para as pertensoes do filme.
Sobre este podemos dizer que estamos perante um filme que tenta ser fiel, em vez de se centrar em factos pese embora estes la estejam e um filme que quer explorar mais a persoangem tambem na sua vertente familiar e no seu poder de luta. E se no primeiro ponto o filme e demasiado ambiguo e pouco conreto no que diz respeito a capacidade de entrega e luta o filme e funcional e trasnmite isso da forma que nos parece ser o objectivo central.
Outro ponto positivo a favor do filme e o tema e a personalidade em si, que ajuda, ja que facilmente empatizamos com a personagem e quando assim acontece emocionalmente o biopic funciona em maior escala. Pese embora tambem seja facil de dizer que falta condimento ao filme principalmente por ser temporalmente demasiado solto, e dar saltos exagerados e demasiado rapidos que da ao espectador uma sensaçao se estar algo perdido.
Enfim um biopic tradicional semelhante a muitos outros que é eficaz na sua sintese mas que nao tras nada de particularmente novo ao cinema, apenas nos da a conhecer mais uma historia e isso por si so ja pode ser considerado um ganho.
A historia demonstra toda a luta de Cesar Chavez na criaçao dos sindicatos dos agricultores mexicanos nos EUA, e na luta contra a opressao destes, uma luta que muitas vezes vai ultrapassar tudo em termos de dimensao humana.
O argumento e parco, demasiado simples para uma historia que para ter a qualidade que deveria ter tinha de ser mais denso principalmente na participaçao de personagens secundarias ou mesmo dialogos, contudo isto nao condiciona o filme transmitir a sua mensagem.
A uma tendencia principalmente em biopic realizado por jovens que tente dar ao filme uma realização quase documental e se isto pode funcionar a espaços por outro lado torna-se repetitiva e o impacto deixa de surpreender, devemos dar merito ao objectivo de Luna mas como realizador tem de mostrar bem mais.
Pena tem um excelente papel de um dos melhores actores mexicano americanos da actualidade, e competente fisicamente e interpretativamente e deixa ao seu lado pouco espaço que e cumprido pelo sempre impecavel Malckovic.

O melhor - A personalidade em questao

O pior - A falta de condimento

Avaliação - C

Sunday, July 13, 2014

A Long Way Down

Sempre foi conhecido no cinema americano, quando alguns actores ganham algum conceito, que alguns estudios vão buscar e lancem nos EUA os seus filmes anteriores, principalmente os mais recentes. Talves seja essa a justificação de este filme so agora ser lançado em alguns cinemas americanos depois de Potts e principalmente Aron Paul se tornarem figuras mais vincadas no panorama internacional. Pese embora este facto o resultado do filme foi desastroso criticamente com avaliaçoes bastante negativas comercialmente o filme resultou principalmente em termos comerciais e na europa, nos EUA as coisas acabaram por ser tambem neste ponto um desastre.
Sobre o filme podemos dizer que estamos perante um filme simples, na sua essencia de sentimento facil, o que nem sempre faz do filme racional mas o torna facil de ver em todos os parametros e acaba por ser agradavel no resultado final, pese embora os problemas existam e sejam eles vincados, principalmente na forma como determinados pontos de cada personagem ficam por abrir.
Mas o grande segredo pela eficacia relativa do filme acaba por ser mais que tudo a quimica entre as personagens e nisso o filme ganha mais do que cada relaçao individual e com personagens mais fortes do que outra se no colectivo dos quatro elementos que o filme consegue agradar e nos fazer relativizar a sua simplicidade ou mesmo ser um tipico filme lamechas sobre as razoes de viver sob a forma de simples e ligeira comedia romantica.
E obvio que não e um filme divinal, nem talvez um bom filme e daquelas obras simples que se define na mediania pela sensaçao final e aqui podemos dizer que a sensaçao final e interessante, positiva, mesmo que não seja um filme para a eternidade e daqueles filmes que quando nos recordamos por algum aspecto o fazemos com um sorriso simples mas sincero.
O filme fala sobre quatro personagens que se encontram no topo de um edificio todas com o objectivo de cometerem o suicidio, depois de uma noite intensa fazem um pacto de uniao de que nenhum ira colocar o termo a vida, o que os torna um grupo unido em torno desse objectivo.
O argumento não e um poço de originalidade tem muitos cliches, personagens simples e nem sempre complexas, ou grande força e dimensao de dialogos mas a sua simplicidade funciona se bem com alguma previsibilidade.
Em termos de realizaçao uma historia e comedia simples nunca pede uma realizaçao forte, aqui temos uma realizaçao silenciosa, de alguem que vem de um cinema produtivo menor europeu, e que de alguma forma apenas da o minimamente necessario.
Sobre o cast temos um elenco de figuras reconhecidas mas nem todas de grande força no filme o lucro vai todo para a melhor personagem e o coração do filme a irreverente Imogen Poots, que tem um ano repleto principalmente em filmes ligeiros, mas que demonstra ter qualidade para mais, de resto Colette eficaz, Brosnan igual as suas personagens tipicas de um actor limitado com uma carreira muito igual e Paul ainda a procura de um grande papel no cinema, depois de o ter conseguido no pequeno ecra.

O melhor – A simplicidade sentimental do filme.

O pior – Cair em alguns cliches da comedia romantica


Avaliação - C+

Snowpiercer

O Cinema oriental, principalmente com as influências de um cinema de ficção cientifica dos EUA, começa a dar os seus maiores frutos em filmes envolventes e creativos que tem conseguido bons resultados principalmente criticos com este filme, que obteve uma excelente recepção critica, e comercialmente principalmente nos mercados orientais já que em termos de EUA ainda percebemos alguma dificuldade em fazer render filmes que não os seus.
Sobre o filme podemos dizer que estamos perante uma boa abordagem creativa num curto espaço, e aqui reside toda a creatividade a força natural do filme o de conseguir constituir um mundo diferenciado num comboio interminavel, com lutas de classes formas de estar e totalitarismo, num filme que vai buscar as melhores influencias a alguns dos melhores livros de ficção cientifica da historia e consegue em si explrar alguns dos elementos de creatividade que o filme cria em si.
Por isso estamos por um bom filme de ficção bem diferenciado, bem caracterizado não so temporalmente mas espacialmente, que consegue criar nas suas personagens a imagem que o filme bem quer e nisso resulta um filme competente, original, muito bem realizado que poderia apenas ter um final mais simples, e menos subtil como aquele que nos e dado e que em alguma parte nos pode saber a pouco.
Mesmo assim temos aqui um filme que deve ser aperciado numa altura em que principalmente em filmes futuristas encontramos algumas dificuldades em organizar argumentos coerentes o filme consegue isso, com simplicidade e com creatividade consegue balançar entre um filme de acçao que em momento descura o seu paradigma e quando assim é com um misto de creatividade não a forma de o filme fracassar.
A historia fala de um comboio que tem dentro de si os unicos sobreviventes da humanidade as carruagens sao divididas por classes sociais com formas de vida diferente totalmente controladas autoritariamente pelo dono do veiculo, contudo a revolução parece estar a ser criada.
Em termos de argumento temos o prato forte do filme, principalmente pela ideia de base do filme, de excelencia, original, inovador e mais que isso actual, mas mesmo na potencialização da ideia, o filme raramente cai em cliches, guarda bons dialogos principalmente para personagens secundarias, e apenas na conclusao podemos dizer que a mesma poderia e deveria ser mais intensa.
A realização de Bong demonstra bem que a qualidade não e exclusivo dos americanos, e que outros principalmente orientais com bons meios podem fazer filmes esteticamente fortes mas tambem como os mesmos meios e utilizando-os bem, estamos perante um filme que podera colocar este realizador nos folhetins de um cinema cada vez mais mundial.
Estrategia de markting ou não o filme vai buscar figuras conhecidas do cinema mundial, com um cast riquissimo que tem em Evans o heroi natural, mas com as limitações que o mundo e o filme reconhece, pelo que as melhroes sequencias vai para secundarios com particular destaque para Ed Harris e Tilda Swinton que levam o filme para nivel de exclencia quando entram.

O melhor – A narrativa de ficção

O pior – A conclusão tinha de ser mais significativa



Avaliação - B

Saturday, July 12, 2014

The Single Mom's Club

Tyler Perry foi daqueles autores que conquistou o seu lugar rapido, com um sucesso imprevisivel com as suas telenovelas baseadas na vivencia natural de afro americanos de diferentes classes. Pese embora nunca tenha sido um fenomeno critico comercialmente ganhou sempre o seu espaço que permitiu-o lançar diveros filmes ao longo dos ultimos anos. Com o passar do tempo os resultados começaram a fracassar comercialmente e aqui voltou a repetir-se os ultimos e limitados resultados comercias, criticamente Perry nunca foi alem da mediania mas neste filme como nos ultimos foi novamente para o lado inferior da tabela.
Sobre este filme, mesmo sem a presença do autor como actor facilmente perceberiamos que este era um filme de Tyler Perry porque e o cinema norte americanoa que encaixa perfeitamente na imagem que temos de telenovela pelo menos latina, ou seja um naipe grande de personagens todas elas com bons principios que se unem por ligações sentimentais ou dificuldades, onde varias historias sao contadas. Neste filme temos mais do mesmo, com pouca ou mesmo nenhuma inovaçao relativamente ao cinema de Perry talvez com mais suavidade e com sentimentos melhores apenas.
Contudo este cinema e limitado, e basico em todos os principios no argumento na limitação de dialogos na facilidade com que se resolve os conflitos e tudo passa, no happy ending, tudo e o ciema que não diferencia autor alias este filme e tao indiferente de tudo que so poderia ser de Perry.
Independentemente da preseguiçao que existe ao autor, penso que este e o tipo de filme que dificilmente se gosta mas difcilmente se odeia, percebe-se muito das suas limitações neste filme pior que tudo e a longa duração mas a sua simplicidade não o faz ser odioso ou uma experiencia aversiva.
O filme fala de cinco maes solteiras ou divorciadas com o filhos a cargo que se juntam para organizar a festa de final de anos do seus filhos, contudo com as vivencias dificeis relacionais e familiares de cada uma elas vao ter mais em que se apoias e formaram um clube de ajuda.
O argumento de Perry normalmente e daqueles que apenas quer potenciar o sentimentalismo facil e aqui mais uma vez e isso, muito pouca ou nenhuma originalidade, dialogos basicos e muito pouco para um argumento do seculo XXI
Perry como realizador e tao simplista como autor, dai que não seja um potento em nenhum dos pontos, aqui temos a realizaçao de telenovela que nos habituou mas parece ser insuficiente para os espectadores americanos.
O cast tem alguns actores de nivel baixo de hollywood que aqui tambem não tem espaço para grande brilho já que o filme nada lhe exige neste parametro

O melhor – Perry não faz nada para arriscar

O pior – Mas o risco e o doce do cinema


Avaliação - C-

They Came Together

Paul Rudd é sem sombra de duvida um dos actores que por ano mais filmes lança e quase todos semelhantes ou seja dentro da comedia romantica alegadamente inteligente que tem como uma das figuras maiores de criaçao Wain, o realizador que neste filme volta a colaborar com o actor. Mas o resultado nem sempre é positivo e neste caso não o foi já que o filme não só não conseguiu estreia wide o que é um reverso bastante importante para qualquer filme, que o impede de uma carreira comercial importante, como criticamente não foi alem de uma moderada aceitação que pese embora foi bem melhor do que propriamente o terreno comercial do filme.
Sobre o filme antes deste filme tinhamos a imagem de Rudd com um actor de humor tonto e o que o filme nos da e praticamente isso uma hora e vinte de flashbacks recheados de um humor tonto, maioritariamente desaproveitado que quase nunca funciona pelo menos em pleno e quando isso acontece numa comedia as coisas não podem acabar bem e o que temos aqui e um filme humoristicamente falhado, e sendo que quase não tras muito mais, nada sobra para destacar.
O unico lado positivo e o twis final que contudo dura apenas alguns segundos porque de resto tudo e previsivel na forma como o filme mesmo que contado funciona e que so em dois ou tres momentos consegue fazer o espetador libertar uma gargalhada ainda que moderada.
Do lado negativo quase tudo um argumento desactualizado contado em tranches que quase nenhum humor contem ou mesmo riqueza de dialogos, uma historia de base tambem ela limitada, e actores que encaixam na perfeiçao de humor tonto para aqueles que se riem de praticamente tudo independentemente do gosto da piada.
A historia fala da forma como um casal se conheceu e os retrocessos e avanços da relaçao contado em flashbacks a mesa de um restaurante a um casal amigo.
O argumento pode ter o lado positivo do nivel formal do filme, mas em termos de conteudo o argumento e um fracasso, não so humoristico mas narrativamente em si, sobra pouco de relevante pese embora nos pareça que a qualidade de Wain como argumentista exista aqui tudo falha na concretizaçao do argumento.
Tambem a realizaçao de comedia não e usualmente algo de absolutamente genial e Wain e conhecido mais pela escrita do que pela realizaçao aqui temos algo silenciosa, sem risco, e com pouca envolvencia em si da historia.
Por fim o cast claramente vocacionado para o humor Rudd e sempre semelhante alias as suas personagens todas poderiam ser sempre a mesma e isso diz muito da sua falta de versatilidade que tambem nunca lhe foi exigida ao seu lado Pohler no lado mais comico mas tambem ela dentro do que sempre e, em termos de cast estamos farto destes papeis por estes actores.

O melhor – O twist final

O pior – Demora cinco segundos a voltar ao normal


Avaliação - D+

Sunday, July 06, 2014

Heaven is for Real

E conhecida a paixao do cinema por historias reais principalmente quando estas resultam em grandes best sellers mundiais, que torna inevitavel o seu lado cinematografico. Um desses filmes emotivos foi este filme sobre as crenças de cada um, que conquistou comercialmente o publico americano com um resultado surpreendente, mas que criticamente teve mais dificuldades com avaliaçoes medio negativas.
Sobre o filme podemos dizer que se esperava bem mais de um filme, que e baseado num livro tao mediatico, e o que falha no filme são basicamente os aspectos que sao basilares, ou seja, desde logo perde muito tempo em conflitos pessoais da personagem central e de crença que sao autenticos quebra de ritmos do filme, e falha na interpretaçao central da personagem infantil, sei que não e facil caracterizar uma personagem de quatro anos, mas a tentativa de a tornar ternurenta faz com que o realismo não seja assimilado, e mesmo uma criança de quatro anos já tem emoçoes a expressar-se, coisa que e sempre de uma ambiguidade extrema.
E quando falha em pontos tao centrais o filme pouco ou nada tem para recuperar, podemos por em causa a falta de um debate assumido no filme sobre os lados da crença, dos debates de cada um e mesmo do ponto central do filme que nunca esta presente que se retrata sempre como um simples filme familiar, de ligaçoes e nunca coloca o epicentro nas questoes que o filme tras, oferecendo tudo como se de um copo de agua translucida se tratasse.
Por isso penso que estamos perante um filme pouco corajoso, que se limita a contar a historia que poderia ser questionada refletida nem que seja numa personagem com mais atençao. E para alem disso falha na forma com que caracteriza a passagem pelo alegado ceu, pouco tempo poucas descriçoes, parece claramente um filme que aborda tudo da forma errada.
A historia fala de um menor de quatro anos que apos correr risco de vida numa operaçao complicada regressa a si referindo que esteve no ceu e interagiu com deus e anjos, que coloca a populaçao onde vive num conflito de crenças.
O argumento e onde o filme falha em plenitude principalmente na dificuldade de abordagem a um tema sensivel mas que tinha espaço para muito mais, tenta ir para o lado comunitario perdendo o lado pessoal, e depois uma desantençao no elemento central o que ele viu no ceu.
A realizaçao a cargo de Wallace e funcional, por vezes bonita mas insuficiente para levar o filme para outro patamar, principalmente porque Wallace escritor esta bem presente e ai parece claramente que limita o primeiro, de um realizador que sera sempre mais conhecido na escrita do que nas incursoes atras da camara onde os filmes parecem mais dificeis de convencer.
O cast falha no seu elemento centra, sei que e dificil escolher um menor de quatro anos para um papel central mas Connor Corum, não funciona, resta saber se é ele que não consegue sair da falta de expressao, ou e a tentativa da direcçao de actores que quer dar ternura a tudo que este faz, claramente esta longe de funcionar. Kennear e Rilley estao em bom nivel principalmente a segunda mas o filme não tem neles o epicentro..

O melhor – Alguns promenores de realizaçao principalmente na forma como nos da o menor

O pior – A falha de uma direcçao de interpretaºao de um jovem que certamente não tem culpa


Avaliação - D+

Blended

Adam Sandler e Drew Barrymore é daquelas duplas que ficara para sempre no cinema principalmente depois do sucesso brilhante de Wedding Singer e pouco importa que em seguida a carreira de ambos estivesse longe daquilo que realmente este filme merecia, mas o certo é que continuam a ter valor comercial juntos e acima de tudo devido a este filme. Contudo Sandler criticamente como produtor esta longe destes tempos dai que sem surpresa este blended tenha sido um desastre critico igual a muitos de Sandler, comercialmente a mesma coisa mas neste particular podemos dizer que começa a ser o desaparecimento de Sandler como figura de proa.
Confesso que durante anos achei graça a Sandler e principalmente nas suas colaboraçoes com Coraci, como Wedding Singer ou mesmo Clik pensei sempre que estes eram os filmes com um humor particular com um sem sentido interessante mas mais que isso pensei sempre num cinema com uma mensagem interessante que permitia algumas piadas de mau gosto mas acima de tudo era um filme com bom coração. E nisso podemos dizer que Blended sem a inovação se o sentido de humor destes filmes acaba por ter ainda o coração das personagens algo que nos ultimos anos tem faltado e muito ao patetico cinema de Sandler.
Mas o coração e pouco para fazer um filme de comedia resultar, e o certo e que o filme não resulta, tem um ou outro apontamento interessante, muito relacionado com as musicas como estado de espirito, e pouco mais, o filme não tem ritmo, e demasiado longo e pior do que isso e um filme que se perde num humor à procura de si, o que para um filme de Sandler e preocupante e ressente isso.
Podemos dizer que e melhor do que a maior do que Sandler fez nos ultimos anos, e ai não temos duvidas nenhuma mas e bem pior do que Sandler fez no inicio com Coraci, e ai deve-se a alguns tiques de outros filmes que tras para este sem qualquer beneficio em busca de humor fisico menos inteligente e que não encanxa noutro tipo bem mais simples, desactualziado e certo mas mais eficaz.
A historia fala de dois individuos de sexos diferentes que tem sobre si todas as obrigações dos filhos ela porque o marido não quer sabel, ele porque ficou viuvo, depois de um blind date desastroso entre ambos, acabam por se encontrar todos num safari em africa que podera ser a segunda oportunidade para todos.
O argumento e daquelas comedias muito mas mesmo muito previsiveis, onde as personagens sao apenas as principais e as seguintes não chegam a ter qualquer tipo de dimensao, devido ao filme ser limitado no argumento em si. Em termos de valores comicos pouco mais alem da piada musical como inovaçao.
Coraci e um realizador que emparelha com Sandler bem, não arrisca aqui pouco precisa de o fazer e quando o tenta em funçao do humor as coisas não tem o fulgor de outro tempo, olhando para tras na carreira, teve em volta ao mundo em 80 dias a sua carta de alforria que não resultou e provavelmente nunca saira da saia de Sandler e a sua produtora.
O cast uma dupla eficaz em conjunto mesmo que a solo não valha metade, Sandler tem o seu lado mais humano quando tras a sensibilidade de Barrymore ao cinema, e aqui demonstra mais uma vez como eles funcionam bem em conjunto. Sendo duas figuras discutiveis individualmente já ganharam o seu espaço como dupla no cinema.

O melhor – O som como humor..

O pior – Quando Sandler tras os tiques sexualizado histericos para um filme simples


Avaliação - C

Saturday, July 05, 2014

Under The Skin

Existe pequenos filmes com grandes actores, ou pelo menos conceituados que são conhecidos por pequenas particularidades, neste caso toda a divulgação do filme veio sustentada no facto de Scarlet Johansson se despir, pese embora as boas criticas recolhidas na generalidade da critica, e uma carreira comercial expectavelmente curta tendo em conta o proprio teor do filme.
Sobre o filme podemos dizer que se trata de um dos objectos mais estranhos que teve origem no cinema nos ultimos anos, e isso torna o filme absolutamente dificil de digerir já que grande parte da sua duração não apenas e imcompreensivel o numero de sequencias paradas sem grande logica ou ligaçao ao filme como mesmo todo o filme parece um exercicio metafisico a procura de um significado que no final podemos atribuir a custo mas sem nunca ter a certeza das ambiçoes do realizador tendo em conta o caracter mais de abstrato de um filme digamos complicado.
E notoria a boa realizaçao do filme Glazer tem nas imagens uma obra de arte singular muito proxima de arvore da vida, podemos dizer que temos a descendencia desse filme em versao redux neste filme, mas num cinema onde a mensagem e cada vez mais importante cinema solto, como este, cinema de espaço e sem fio condutor pelo menos aparente merece ser uma divisao inferior a todos aqueles que mal ou bem fazem o filme como um todo.
Enfim uma obra de luxo para o pseudointlectualismo cinematografico para aqueles que gostam do diferente mesmo que não o entendam pois uma certeza clara deste filme e que ninguem em momento algum ficara com a certeza do que o filme quer transmitir e se ficar com aquilo apenas que o filme nos da e demasiado curto para lhe dar um significado tao importante.
A historia fala de uma mulher que vai colecionando homens que rapidamente desaparecem enquanto tenta fugir de um grupo de motoqueiros que aparentemente escondem algo com esta.
O argumento e primario quase não tem falas as personagens sao simples bonecos sem existencia e no que diz respeito ao fio narrativo simplesmente não existe, ou seja um argumento no minimo muito limitado.
A realizaçao de Glazer e o parente rico do filme e o que salva, a realizaçao e bem efectuada com estilo com primor, com excelente imagens a cargo de um realizador que pelo lado comum do cinema nunca foi propriamente acarinhado.
No cast o filme apenas tem uma moribunda Scarlet e pouco mais, não e fenomenal a sua prestaçao mas para tanta atençao do filme acaba por lhe dar aquilo que o filme quer que e presença.

O melhor – A realizaçao

O pior – A falta de nexo do filme em si


Avaliação - C-

Friday, July 04, 2014

The Wind Rises

O cinema de animação japones foi nos últimos anos um sinonimo de qualidade num género que com a sua expansão perdeu algum encanto do tradicional que apenas os nipónicos e a sua figura máxima conseguiram preservar. Em 2013 no seguimento de Viagens de Chhiro e Howls Moving Castle surgiu este The Wind Rises com os típicos resultados esperados comercialmente grandes sucessos principalmente no oriente e por outro lado criticamente sempre o respeito e devoção que estes filmes conseguem.
Sobre o filme podemos dizer que esta longe da qualidade e abrangência por exemplo de viagens de chihiro e isso deve-se pelo facto de nunca ter como preocupação ser um filme global no que diz respeito ao publico alvo, parece sempre querer ser um filme adulto de animação, so assim se compreende a sua duração os longos períodos onde o filme quase não ter ritmo e os poucos elementos de imaginação que são apanágio do seu criador.
E talvez por esta reunião de pontos o filme seja decepcionante pelo menos em termos comparativos, e isto deve-se ao filme perder muito, mas mesmo muito tempo em técnicas de construção de aviões em promenores que para um amante pode ser interessante mas que acaba por ser um ponto que poucos ou quase ninguém aguarda num filme de animação.
Pelo lado positivo o coração e o sentimento claro que estes filmes abordam sem reserva, mais uma vez e principalmente na ultima hora de filme temos a magia sentimental que este tipo de filmes e pródigo, e o contingente imaginativo inicial no convívio dos sonhos acabam por ser os dois pontos mais fortes que o filme tem.
A historia fala de um jovem fanático por aviões que acaba por se tornar engenheiro aeronáutico em plena 2 guerra mundial e tenta desenvolver aviões para o exercito japonês enquanto se apaixona por uma mulher a quem tinha ajudado anos antes.
O argumento não e propriamente sábio principalmente pela falta de balanço entre o lado adulto e o lado mais infantil sempre preterido, as personagens poderiam ter mais atenção principalmente o lado feminino do filme, não nos parece de todo um argumento na globalidade feliz.
A realização e a típica em Myazaki ou seja uma beleza estrutural mas pouco risco em termos evolutivo e uma marca de autor e por isso devera ser valorizada pelo facto de ter facilmente um cunho próprio que toda a gente identifica como seu.
Em termos de cast de vozes e tendo em conta que avaliamos a versão norte americana pese embora o elenco de luxo pensamos que as escolhas não trazem nada de novo ao filme, são eficazes e pouco mais como qualquer escolha seria, trata-se de uma dobragem simples, sempre mais complicada do que personagens criadas para os seus emissores.

O melhor – O lado imaginativo e mais infantil do filme

O pior – Perder claramente para o lado adulto e aborrecido


Avaliação - C