Pode os suecos serem uma força emergente no cinema norte americano, depois de vermos este filme rapidamente conseguimos responder afirmativamente a este filme que não só consta com um realizador com esta naturalidade mas tambem duas das suas figuras maiores. Pese embora existisse alguma expetativa critica quanto a este filme mais pela polemica de ter sido banido na Russia o certo é que criticamente o filme ficou longe da expetativa com avaliações mediocres, comercialmente o facto de não ter tido uma exibiçao Wide nos Estados UNidos prejudicou em muito a sua carreira.
Child 44 e mais que um filme de investigação e de personagens um filme politico que tenta entrar na forma de vida da ex União Sovietica em tempos de Staline, e neste ponto o filme é bem conseguido na forma como as personagens mudam de lado e de prepetiva consoante o interesse das ideologias politicas. E se o filme funciona no ponto de vista politico tem mais dificuldade em funcionar no ponto de vista policial desde logo porque a historia central e colocada de lado em troca de uns arrufos pessoais entre outras personagens parece sempre que esta escolha e bem discutivel e poem em causa o resultado final do filme.
E isto acima de tudo porque desde o inicio que o espetador se sente mais proximo da historia relativa a morte e desaparecimento de crianças do que propriamente nas lutas de galos entre dois dos personagens centrais, e quando o climax do filme se centra no segundo aspeto e nao no primeiro percebemos que existiu dificuldades em ler o filme por parte dos seus proprios produtores, o que não é meritório.
Mesmo assim temos algumas qualidades importantes de destacar, o facto de ser um filme ritmado tendo em conta a sua duração, a intriga politica ser bem presente. Mas os defeitos tambem sao sublinhados desde logo nao conseguir ter um final completo que resolvesse tudo o que o filme pede, por outro lado o mau balanço entre historias e por outro lado perder pelo facto de ser uma produçao aparentemente de baixo custo que acaba por se notar na forma como a realização ocorre.
A historia fala de um ex-sovietico Russo que junto com a sua mulher depois de ser desertado começa a investigar um assassinato algo que a politica do pais que defende refere nao existir e ser contra os seus ideias de segurança
O argumento não forte principalmente nos equlilibrios e balanços, nao e dotado de grandes dialogos mas consegue principalmente no contexto politico ser maduro. Perde na forma como o lado policial poderia ser mais trabalhado, mais forte, acabando por isso danificar algumas personagens.
Espinosa tem aqui um filme muito mais ambicioso do que ja tinha feito em Hollywood mas parece que os meios foram escassos para o filme em questão. Demasiado escuro, poderia ser mais grandioso, e o resultado poderia ter outro grau de imponencia principalmente com o capital humano ao seu dispor, nao sei se tera outra oportunidade tão flagrante para fazer as coisas funcioinarem.
No cast Hardy e um dos actores principais de hollywood atualmente principalmente pela sua versatilidade e na conjugação que consegue fazer entre papeis mais descontraidos e papeis intensos do ponto de vista dramático. Ao seu lado Rapace consegue sempre dar alguma intensidade as suas persoangens mesmo nao sendo deslumbrante. Kinnaman uma das novas figuras de hollywood nao parece convencer como vilão, sendo mais assertivo como heroi.
O melhor - O contexto cultural e politico onde o filme se encontra inserido.
O pior - a forma como a segunda história é obviamente melhor do que a primeira
Avaliação - C
Wednesday, July 29, 2015
Friday, July 24, 2015
Far Form Madding Crown
A trdição BBC é já um marco em filmes de epoca e patrocinio natural de realizadores europeus. Este ano surge o novo filme do realizador de The Hunt dentro do teor tradicionalista da BBC. O resultado critico do filme foi positivo com avaliações bem acima da media algo que nem sempre é comum neste tipo de registo. Comercialmente a BBC sempre teve algumas dificuldades em imperar principalmente nos circuitos americanos.
Este e um filme simples sobre emoçoes complicadas e esta dualidade bem refletida na personagem central e o segredo para o filme funcionar. Ja que nao tem grande obsessão por frases ou cenas de amos, acabando por permitir que nos detalhes simplistas das personagens a relaçao central va crescendo e sustentando todo o filme.
Mas não é um filme imune a problemas, o maior do quais e nunca conseguir atingir nas relações paralelas da personagem central, o mesmo tipo de atençao ou mesmo profundidade de que na central, o que torna o filme desiquilibrado principalmente porque estas sao importantes e parecem combater entre si. O resultado deste tipo de opção poderia ser um filme mais longo, o que tiraria certamente algum ritmo e isso nos filmes da bbc pode ser condenavel.
Mesmo assim estamos perante um emotivo e direto filme romantico, que perde pela falta de um climax mais vivo na relaçao central e que era justo. Mas e de salientar a forma coerente e madura com que o filme deixa esta relaçao crescer deixando-a ser mais forte do que cinematografica. Não e um filme com uma força interinseca de excelencia mas um filme que tem em pequenos, grandes meritos.
O filme fala de uma jovem independente que apos herdar uma quinta confia a regulaçao da mesma a um ex pretendente. Contudo neste momento e em face da sua nova posição social começa a ser ambicionada por futuros maridos, que a conduzem a relaçoes complicadas.
O argumento é claramente romantico mas adoptando um estilo subtil, sem dialogos apaixonantes ou grandes declarações de amor, o filme vive muito da forma natural como a relação central cresce, perde pela falta de um bom climax final e principalmente pelo desiquilibrio entre as outras relações.
A realização e simples sem grandes adornor, e ao vir de um realizador que chamou a atençao no seu filme anterior, princiapalmente em termos de risco era esperado um pouco mais do que o tradicional ritmo BBc com melhores paisagens.
No cast Mulligan encaixa bem no tipo de rapariga independente de epoca, sendo que o filme nao exige nada de particularmente relevante a sua personagem e daquelas actrizes em crescimento e que faz facilmente tudo bem. Os seus colegas de cast nao tem tanto peso, sendo o unico a merecer algum destaque Tom Sturidge o jovem actor tem o papel mais exigente mais vistoso e parece assumir-se como um caso serio futuro.
O melhor - O romantismo subtil que fortalece uma relaçao central madura
O pior - As outras relações serem trabalhadas pela rama
Avaliação - C+
Este e um filme simples sobre emoçoes complicadas e esta dualidade bem refletida na personagem central e o segredo para o filme funcionar. Ja que nao tem grande obsessão por frases ou cenas de amos, acabando por permitir que nos detalhes simplistas das personagens a relaçao central va crescendo e sustentando todo o filme.
Mas não é um filme imune a problemas, o maior do quais e nunca conseguir atingir nas relações paralelas da personagem central, o mesmo tipo de atençao ou mesmo profundidade de que na central, o que torna o filme desiquilibrado principalmente porque estas sao importantes e parecem combater entre si. O resultado deste tipo de opção poderia ser um filme mais longo, o que tiraria certamente algum ritmo e isso nos filmes da bbc pode ser condenavel.
Mesmo assim estamos perante um emotivo e direto filme romantico, que perde pela falta de um climax mais vivo na relaçao central e que era justo. Mas e de salientar a forma coerente e madura com que o filme deixa esta relaçao crescer deixando-a ser mais forte do que cinematografica. Não e um filme com uma força interinseca de excelencia mas um filme que tem em pequenos, grandes meritos.
O filme fala de uma jovem independente que apos herdar uma quinta confia a regulaçao da mesma a um ex pretendente. Contudo neste momento e em face da sua nova posição social começa a ser ambicionada por futuros maridos, que a conduzem a relaçoes complicadas.
O argumento é claramente romantico mas adoptando um estilo subtil, sem dialogos apaixonantes ou grandes declarações de amor, o filme vive muito da forma natural como a relação central cresce, perde pela falta de um bom climax final e principalmente pelo desiquilibrio entre as outras relações.
A realização e simples sem grandes adornor, e ao vir de um realizador que chamou a atençao no seu filme anterior, princiapalmente em termos de risco era esperado um pouco mais do que o tradicional ritmo BBc com melhores paisagens.
No cast Mulligan encaixa bem no tipo de rapariga independente de epoca, sendo que o filme nao exige nada de particularmente relevante a sua personagem e daquelas actrizes em crescimento e que faz facilmente tudo bem. Os seus colegas de cast nao tem tanto peso, sendo o unico a merecer algum destaque Tom Sturidge o jovem actor tem o papel mais exigente mais vistoso e parece assumir-se como um caso serio futuro.
O melhor - O romantismo subtil que fortalece uma relaçao central madura
O pior - As outras relações serem trabalhadas pela rama
Avaliação - C+
Sunday, July 19, 2015
Ted 2
Três anos depois de
Seth Mcfarlane se ter dado a conhecer a tempo inteiro ao mundo com o
seu incorreto Ted, e posteriormente com a apresentaçao polemica dos
oscares eis que surge a natural sequela das aventuras deste pequeno
urso. Contudo entretanto o realizador falhou no seu passos eguinte e
a expetativa com Ted foi claramente menor. Ainda para mais quando
criticamente ficou bem distante do sucesso do primeiro filme, e
acabou por comercialmente isso tambem acontecer, sera o final do
ursinho, isso não da ainda para saber.
Ted e talvez uma das
melhores comedias dos ultimos tempos, e a sua sequela iria obviamente
trazer um humor mais Mcfarlane, e nisso o filme cumpre, em termos de
humor temos todos os ingredientes do humorista, um humor rude,
incorrecto, sexualizado e com diversas referencias a icons pops, e do
cinema e comics. E nisto o filme funciona tem graça quase sempre, e
actual e usa como poucos a pouca coerencia com a fisionomia do
ursinho Ted.
EM filme em si e no
centro do filme, e obvio que muita coisa perde qualidade, desde logo
a historia de base, a batalha juridica em torno de ser ou não uma
pessoa, torna o filme algo chato, sem ritmo nas partes de
desenvolvimento da historia, e isso tem muito em conta o facto de
Seyfried parecer quase sempre um objecto estranho quando comparado
com a naturalidade da presença de Kunis, nesta alteraçao surge um
ou talvez o maior problema do filme.
O terceiro ponto que
acaba por prejudicar o filme, e o facto de desta vez não termos o
factos surpresa, todos nos já esperamos este registo e o filme não
o ultrapassa, acabando pelo contrario de ter uma historia de base
extra comedia mais fraca e nisso o filme acaba por baixar alguns
degraus embora seja obvio que McFarlane e uma pessoa singular na
forma como faz comedia não so no cinema mas tambem em termos de
series.
A historia continua com
a ligaçao de Ted já casado, e do seu amigo John, agora todos vao
lutar em tribunal pela igualidade de direitos de Ted relativamente a
qualquer pessoa, enquanto uma empresa de brinquedos tenta novamente
resgatar para fazer dele e outros iguais a sua joia da coroa.
O argumento tem dois
lados com avaliaçao distintas em termos comicos o filme como no
primeiro já tinha acontecido e trabalhado e funciona, não tem
limites mas provoca a gargalhada por diversas vezes, em termos da
historia de base muito frouxa, num filme com esta expetativa merecia
mais.
A realizaçao tem um
trunfo que não e passivel de ser colocado em causa que e o urso Ted,
todas as expressoes todas as sequencias todas a homenagens ou não do
filme a outras obras sao deliciosas e Mcfarlane e um conhecedor de
tudo isso usando-as para o filme e para o espetador, Ter e uma obra
prima do realidador.
No cast Mcfarlane
funcionac na voz de Ted bem melhor do que em live action, Walhberg
tem menos destaque quase não sai do lado bobo nada prestigiante para
um actor como ele, pensamos que em face da ligaçao Mcfarlane poderia
ter dado mais destaque ou ser menos danoso para o actor. Seyfried não
encaixa de maneira alguma no registo do filme.
O melhor – O humor de
Mcfarlane um exercicio de estilo,
O pior – Seyfried
Avaliação - C+
True Story
Todos sabem em
Hollywood da ligaçao de amizade que existe entre Jonah Hill e James
Franco alias ambos fazem parte de um grupo de proativos e
empreendedores novas estrelas de hollywood contudo apenas tinham
contracenado anteriormente em comedia. Este True Story e um pequeno
filme sobre a ligaçao de duas persoangens mais virado para a
valorizaçao critica que não atingiu com uma avaliaçao
essencialmente mediana. Comercialmente mesmo com duas figuras de proa
estreou em poucos cinemas e o resultado foi positivo tendo em conta
este aspecto.
Os filmes sobre mentes
de assassinos sao normalmente filmes complexos do ponto de vista
psicologico e normalmente nocivos para ambas as personagens. Pois bem
esse filme consegue isso, pese embora nos enquanto espetadores nunca
percebemos o que realmente o filme nos quer dar do assassino, dos
motivos, das razoes para todo o filme e isso acaba por ser um grande
defeito para o filme em questão. O nunca conseguir ser um filme
objectivo, naquilo que realmente sao ou deveriam ser os seus
parametros.
Mas o grande problema
do filme e não conseguir manter o nivel dos dialogos corpo maior de
um filme como este, inicialmente as personagens criam um suspense
interessante que prende o espetador mas que com o passar do filme,
não se vao revelando tornando o filme algo estranho e acima de tudo
muito pouco objectivo. A forma como a esposa de uma das persoangens
entra na trama e mesmo algo de inexplicavel e nisso o filme acaba por
ter alguns buracos narrativos.
Mesmo assim uma
historia ainda para mais verdadeira, que sem ter o impacto e o ensino
de outras historias adaptadas ao cinema tem algumas curiosidades
interessantes principalmente na simbiose das personagens, e no
resultado final desta ligaçao para cada uma delas. Nao e um filme
facil, nem parece querer ser, tem virtudes mas essas nunnca consegue
apagar alguns defeitos.
A historia fala de um
reporter de hollywood que apos entrar em desgraça depois de um das
suas reportagens ter sido desmascarada com dados falsos começa a
interessar-se por um curioso homicida de uma familia completa e
tentar perceber a forma e a sua versao das coisas, contudo esta
relaçoa vai ligar duas personagens que nunca pensariam estar
conetadas.
O argumento e confuso
vai do mais ou menos na questao dos dialogos e isso acaba por
influenciar o resultado que o proprio filme vai tendo ao longo da sua
duraçao tambem em personagens temos principalmente duas personagens
muito ambiguas e pouco claras e isso acaba por não ser favoravel ao
resultado final do filme.
Rubert Goold um
realizador ate entao desconhecido de pequenas historias ou mini
series tem aqui a sua estreia com alguns meios principalmente humanos
na representaçao. Em termos de realizaçao o filme e pouco ambicioso
com pouco risco, limita-se ao obvio de grandes planos nas conversas e
pouco mais aguarda-se mais definiçao no segundo filme.
No cast Hill tem muito
mais valor como comediante ou em personagens algo excentricas do que
em comum, parece sempre faltar alguma coisa e isso chama-se
intensidade dramatica, ao seu lado Franco procura um novo grande
papel que lhe de o protagonismo de outros tempos, aqui tinha materia
para isso mas agarra-se demasido ao seu proprio misterio, pese embora
no seu caso a personagem tem muitos defices.
O melhor – Os
primeiros dialogos do filme.
O pior -A forma como
nunca conseguimos entrar dentro das personagens
Avaliação - C
Tuesday, July 14, 2015
Jurassic World
Depois de um intervalo longo, este era um Franchising que muitos pensaram que era incapaz de ser reacendido pelo menos com o fulgor do primeiro filme. Dai que a surpresa foi total quando os primeiros resultados comerciais do filme apareceram e tornaram-no facilmente no filme mais rentavel do presente ano e um dos maiores sucessos comerciais da historia do cinema. Comercialmente nao foi alem de uma mediania que acaba por ser comum nos blockbusters deste ano.
A saga do Jurassic Park e diminuida em alcance pouco ou nada pode ser feito de muito novo, dai que tirando promenores a base do filme so pode ser semelhante, e aqui o filme nao tem particularmente nada de novo. O que o filme consegue e tornar mitico o primeiro filme, com algumas aproximações como o parque anterior, alguns dos objectos mais interessantes e mesmo imagens do primeiro filme, tornam este filme uma boa homenagem ao inicio de tudo, pese embora na globalidade nao seja tao diferente.
Ou seja a previsibilidade de um filme como este é sempre um handicap, ou seja a fase inicial e a escolha das personagens a salvar e depois e a luta contra os dinossauros sendo a unica inovação a presença de uma nova especie mais violenta e forte por transformaçao genetica. Os efeitos especiais fruto do tempo estão melhor e mais realistas e toda a produçao com mais força, mesmo que isso nao seja totalmente fundamental para o filme.
Enfim um filme que vale mais pelo espetaculo do que pela novidade, que torna novamente a febre pelos dinossauros uma presença nos nossos dias e que principalmente readquiriu a formula de sucesso, sem necessitar de um grande realizador ou mesmo figuras de proa. A melhor diferença esta no facto dos dinossauros neste filme serem mais do que simples monstros prontos a matar.
A historia fala de um novo parque, de nome Mundo Jurassico onde os dinossauros vivem no seu habitat natural e sao observados por milhoes de pessoas, mas a ambiçao nao termina e geneticamente e construida uma nova especie maior e mais perigosa, ate que a mesma foge do controlo e coloca em causa a vida de todos que estão no parque.
O argumento e limitado, aqui parece obvio que o proprio terreno do filme nao permite muito mais do que um filme de sobrevivencia sem grandes dialogos ou personagens num estilo tipico de acção dos anos 80. E obvio que para reinventar um franchising o filme poderia ter adquirido mais força, inovaçao e isso nao acontece, mas como entertenimento tem todos os ingredientes.
Entregar um filme com estes meios a um estreante e uma aposta de risco que funcionou, nao porque o filme tenha um valor e uma creatividade na realizaçao mas porque soube utilizar os meios para fazer o filme funcionar sem grandes problemas.
No cast Pratt tem carisma ja o tinha demonstrado em Guardioes da Galaxia e prova neste novo filme, e um heroi de acção funcional muito pelo carisma que tem, ao seu lado Howard ter o lado sensivel necessario a personagem. Pior os viloes principalmente Onofrio longe do que vimos por exemplo fazer em Daredevil
O melhor - A febre dos jurassicos bem reanimada
O pior - Nao ter nenhum ingrediente novo
Avaliação - C+
A saga do Jurassic Park e diminuida em alcance pouco ou nada pode ser feito de muito novo, dai que tirando promenores a base do filme so pode ser semelhante, e aqui o filme nao tem particularmente nada de novo. O que o filme consegue e tornar mitico o primeiro filme, com algumas aproximações como o parque anterior, alguns dos objectos mais interessantes e mesmo imagens do primeiro filme, tornam este filme uma boa homenagem ao inicio de tudo, pese embora na globalidade nao seja tao diferente.
Ou seja a previsibilidade de um filme como este é sempre um handicap, ou seja a fase inicial e a escolha das personagens a salvar e depois e a luta contra os dinossauros sendo a unica inovação a presença de uma nova especie mais violenta e forte por transformaçao genetica. Os efeitos especiais fruto do tempo estão melhor e mais realistas e toda a produçao com mais força, mesmo que isso nao seja totalmente fundamental para o filme.
Enfim um filme que vale mais pelo espetaculo do que pela novidade, que torna novamente a febre pelos dinossauros uma presença nos nossos dias e que principalmente readquiriu a formula de sucesso, sem necessitar de um grande realizador ou mesmo figuras de proa. A melhor diferença esta no facto dos dinossauros neste filme serem mais do que simples monstros prontos a matar.
A historia fala de um novo parque, de nome Mundo Jurassico onde os dinossauros vivem no seu habitat natural e sao observados por milhoes de pessoas, mas a ambiçao nao termina e geneticamente e construida uma nova especie maior e mais perigosa, ate que a mesma foge do controlo e coloca em causa a vida de todos que estão no parque.
O argumento e limitado, aqui parece obvio que o proprio terreno do filme nao permite muito mais do que um filme de sobrevivencia sem grandes dialogos ou personagens num estilo tipico de acção dos anos 80. E obvio que para reinventar um franchising o filme poderia ter adquirido mais força, inovaçao e isso nao acontece, mas como entertenimento tem todos os ingredientes.
Entregar um filme com estes meios a um estreante e uma aposta de risco que funcionou, nao porque o filme tenha um valor e uma creatividade na realizaçao mas porque soube utilizar os meios para fazer o filme funcionar sem grandes problemas.
No cast Pratt tem carisma ja o tinha demonstrado em Guardioes da Galaxia e prova neste novo filme, e um heroi de acção funcional muito pelo carisma que tem, ao seu lado Howard ter o lado sensivel necessario a personagem. Pior os viloes principalmente Onofrio longe do que vimos por exemplo fazer em Daredevil
O melhor - A febre dos jurassicos bem reanimada
O pior - Nao ter nenhum ingrediente novo
Avaliação - C+
Sunday, July 12, 2015
Spy
A paixão de Paul Feig
pelo valor comico de Melissa Mcarthy tem sido claro em todas as suas
apostas, a actriz e a sua forma de humor tem sido presença constante
nos filmes do realizador e ultimamente a aposta no seu lado de action
hero. Este ano numa satira tipica aos filmes de James Bons surgiu
este Spy com uma boa recepção critica algo que o realizador já não
conseguia deste Bridemaids. Comercialmente as coisas tambem foram
bastante positivas e consistentes não so nos EUA mas em todo o mundo
ultrapassando a barreira dos 100 milhoes em ambos os mercados.
Paul Feig tem um humor
nos seus filmes muito proprio, que junta a humilhação da persoangem
com alguma falta de correção verbal mas que acenta como uma luva
nas caracteristicas de Mcarthy, dai que os sucessos de ambos sao
combinados e na falta de um desses elementos as coisas não funcionam
tao bem. Spy e o melhor filme dos dois, e pese embora comece lento
com muitas personagens e sem grande sentido, no momento em que se vai
desenvolvendo vai aprimorando o humor utilizado bem como as
personagens se vao definindo levando o filme para patameres mais
elevados.
E obvio que não e um
filme rico em desenvolvimentos, em originalidade quase sempre
ancorada apenas no humor simples da personagem central mas e nos
promenores que o filme mais enriquece, desde logo na forma como as
personagens mantem os vincos de personalidade ate ao fim, na
diferença entre as mesmas e na forma como elas se ligam. Claro que
muitos podem apelidar de um filme declaradamente estupido, mas quando
isto tem valor comico o filme funciona.
Mas e um filme com
defeitos, desde logo no trabalho dos viloes da historia pouco
trabalhados, pouco carismaticos com poucos momentos e com os actores
em questao poderia ter sido mais funcional, tambem em termos de linha
narrativa em si, o minino de trabalho ou originalidade existia espaço
para mais para mostrar que a comedia e muito mais que um espaço
apenas para a piada simples e direta e nisto o filme não consegue
ser mais que isto.
O filme fala de um
solteira de meia idade com caracteristicas pouco comuns para um
espião em combate que tem de ir para o terreno depois da pessoa que
apoiava e de quem era apaixonada ter sido morto por uma terrorista,
com a ajuda de uma equipa peculiar vai tentar desativar um plano que
pode por em marcha o fim do mundo.
O argumento e na sua
base muito repetitivo relativamente a outras comedias do genero ou
mesmo filmes mais basicos de acçao, as personagens “boas” sao
bem melhor trabalhadas do que os viloes, e o humor funciona
principalmente nos traços generalistas de cada personagem, vale
muito mais na comedia em si de que como filme em geral.
Feig e um realizador de
comedias e não de acçao, dai que saiba tirar proveito da sua forma
de realizar mais neste sentido do que propriamente nos momentos de
açao que parecem sempre demasiado irrealistas. Nao um realizador de
topo mas sabe articular comedia.
McCarthy tem sempre a
presença da espontaneadade nas suas persoangens e estas adequam-se
sempre a actriz e não o contrario, o registo e usualmente muito
repetitivo, pese embora funcione facilmente, ao seu lado Bryne e
Cannavalle não tem personagens felizes, Statham brilha mais do que
Law porque a sua persoangem e mais surpreendente e de auto satira.
Mas a melhor personagem vao para Peter Serafinovicz, com o seu
impecavel Aldo
O melhor – O valor
humoristico de uma personagem como Aldo
O pior – O fio
narrativo ser algo preguiçoso
Avaliação - B-
Saturday, July 11, 2015
Jackie & Ryan
Com o passar do tempo
Katherine Heigl que já foi a menina das comedias romanticas perdeu
espaço pelo que e mais comum a ver em papeis diferentes em filmes
menores. Este e um projeto de ligaçao entre amor e musica numa toada
dramatica, que foi apresentado em 2014 no Festival de Veneza, contudo
sem grande chama com avaliaçoes medianas incapazes de funcionarem
como arranque para o filme, e comercialmente estreia calmamente com
muito pouco ruido sem grande ambiçao das bilheteiras.
Este e o tipo de filme
romantico que lhe falta tudo, desde cor na realizaçao desde força
nas personagens e só parece ser resgatado quando o argumento e
colocado de lado e as personagens se conseguem exprimir pela musica,
o que pode ser uma escolha da realizadora mas deixa muito de fora se
assim o for, e isso implica que o filme mesmo curto em duraçao tenha
muitos momentos mortos e deixe muitas das proprias persoangens
morrer.
E dficil fazer um filme
romantico dramatico, principalmente porque rapidamente cai na
lamechisse e no exagero romantico, nas relaçoes pouco trabalhadas no
passar de etapas que funcionam menos bem como filme, e aqui este como
muitos outros filmes caem nesse erro. Mesmo nos conflitos dramaticos
de cada um dos dois personagens centrais cai em muitos cliches obvios
de filmes mais pequenos.
Em suma um drama sem
chama que tem bons momentos musicais mas nunca consegue encontrar o
seu espaço enquanto drama, limitando-se a ser um filme mediocre com
boa musica, e onde esta pela pouca força das personagens acaba por
se tornar facilmente no centro do filme.
A historia fala de um
cantor de rua, com ambiçao em tocar, que acaba por iniciar uma
relaçao proxima com uma ex- produtora musical na falencia, e em luta
judicial pela custodia da filha, duas pessoas na mo de baixo que
tentam se ajudar para chegar a felicidade.
O argumento e de uma
maneira geral frouxo, principalmente na caracterização das
personagens e aquilo que elas por si so dao ao filme. Parece que a
relaçao sendo o epicentro do filme deveria ser mais trabalhada e
mais intensa emocionalmente, parece sempre querer deixar tudo o resto
para segundo plano da musica.
Ami Canaan e uma
realizadora que já trabalhou com alguns actores conhecidos sem
grandes resultados e aqui tambem não tem, a escolha por uma aldeia
pequena e fria parece certa na falta de luz que podera ser um bom
contexto para a historia mas simplesmente não tem risco nenhum nunca
querendo dar algo de diferente e marcante ao filme.
O duo de protagonistas
tem carreiras diferentes mas ambos tem defice de uma grande
interpretaçao, Heigl parece agora pisar um terreno dramatico que lhe
pode dar outro tipo de recursos pese embora a baixa de popularidade
possa conduzir ao seu desaparecimento do panorama principal de
hollywood neste filme a personagem e insuficiente para grandes voos.
Barnes e daqueles actores que nunca tendo assumido um papel de
destaque vai fazendo carreira em filmes de acçao de baixa produçao,
aqui da um lado mais dramatico que não sendo fabuloso e mais
convincente do que o seu lado de heroi
O melhor – A musica
O pior – A falta de
força das personagens e da relação central
Avaliação - C-
Tuesday, July 07, 2015
Longest Ride
Todos os anos a primavera cinematografica e marcada por uma adaptação de um livro de Nicholas Spark, um escritor de novelas romanticas que tantos filmes ja deu ao cinema. Este ano surgiu este Longest Ride, com dois actores nao muito conhecidos em fase de ascensão na carreira, talvez por isso o resultado comercial tenha sido algo frustrante e longe dos melhores resultados das adaptações de Sparks, criticamente poucos foram os filmes que obtiveram boa recepçao e este nao alterou esta rotina.
Sparks e um romantico isso nao a duvidas, que ele pensa cada cena como se fosse um quadro o que o torna bastante idilico mas pouco realista. Normalmente contrapunho tudo isto com um final pesado, quase a paga pelo excesso. Pois bem neste filme nao temos isto, pelo menos no segundo ponto, temos pela primeira vez um filme com poucas desgraças, muito risco, mas acima de tudo um happy ending que se pode considerar um twist interessante em face das rotinas do autor.
Mas todos os defeitos de Sparks estao neste filme, a forma como constroi as relaçoes simplesmente nao existe ou seja do nada o amor cresce sem ser sustentado em aspectos que fazem realmente gostarmos de alguem, em seguida os dialogos pouco realistas idealizados ao maximo da lamechisse que tornam os filmes mais que aborrecidos um autentico desespero de declarações de amor barata, e quando realmente tem as fases importantes aqui quase sempre na historia secundaria, torna-as demasiado heroicas e nunca entra realmente nas problematicas.
Por isso mesmo e que Sparks e um noveleiro de multidoes e nao um escritor de referencia, por isso e que é de consumo rapido e nao com obras para a eternidade, com excepçao de Notebook, o resultado e um cinema que e mesmo isso de consumo rapido quase um episodio de novel grande com principio e fim, mas o cinema e mais que isto, pese embora este tambem tenha lugar definido.
A historia fala de uma jovem estudante de arte que se apaixona por um cavaleiro de rodeo, dois mundos que se juntam, e que vao ter como elo de ligaçao e inspiraçao a este amor, a historia de um idoso que salvam da morte, e que lhe conta o amor da sua vida.
O argumento e Sparks em toda a sua plenitude, dialogos simples, quase sempre declarativos, alguns dramas que se resolvem sempre pelo lado positivo mesmo quando sao bastante negativos, o lado diferente foi ao contrario de muitos outros ter um final positivo, mas isso ate e o mais facil e perde algum cunho de autor.
Tilman Jr e um realizador de terceiro plano em Hollywood pese embora ja tenha efetuado alguns filmes que foram minimanente conhecidos faltava-lhe uma grande obra, algo que este filme acaba tambem por nao ser. A realizaçao tem alguns bons momentos como os slow motion de rodeo, mas perde em tudo o resto, com uma realizaçao cheia de truques gastos, e muito pouco cunho proprio.
Robertson e Eastwood sao dois actores em ascençao principalmente a primeira com um ano de explosao, aqui consegue ter uma suavidade e algum carisma que lhe faltou em longa escala em tomorowland mas tambem parece funcionar bem melhor como sensivel de que como rebelde. Eastwood nao e bom actor tem presença mas falta lhe intensidade e no filme isso nota-se, pode-se dizer que um filme como este precisava de um melhor actor
O melhor - O happY endind
O pior - A forma como Sparks coloca os dialogos dos seus filmes num plano inexistente
Avaliação - C
Sparks e um romantico isso nao a duvidas, que ele pensa cada cena como se fosse um quadro o que o torna bastante idilico mas pouco realista. Normalmente contrapunho tudo isto com um final pesado, quase a paga pelo excesso. Pois bem neste filme nao temos isto, pelo menos no segundo ponto, temos pela primeira vez um filme com poucas desgraças, muito risco, mas acima de tudo um happy ending que se pode considerar um twist interessante em face das rotinas do autor.
Mas todos os defeitos de Sparks estao neste filme, a forma como constroi as relaçoes simplesmente nao existe ou seja do nada o amor cresce sem ser sustentado em aspectos que fazem realmente gostarmos de alguem, em seguida os dialogos pouco realistas idealizados ao maximo da lamechisse que tornam os filmes mais que aborrecidos um autentico desespero de declarações de amor barata, e quando realmente tem as fases importantes aqui quase sempre na historia secundaria, torna-as demasiado heroicas e nunca entra realmente nas problematicas.
Por isso mesmo e que Sparks e um noveleiro de multidoes e nao um escritor de referencia, por isso e que é de consumo rapido e nao com obras para a eternidade, com excepçao de Notebook, o resultado e um cinema que e mesmo isso de consumo rapido quase um episodio de novel grande com principio e fim, mas o cinema e mais que isto, pese embora este tambem tenha lugar definido.
A historia fala de uma jovem estudante de arte que se apaixona por um cavaleiro de rodeo, dois mundos que se juntam, e que vao ter como elo de ligaçao e inspiraçao a este amor, a historia de um idoso que salvam da morte, e que lhe conta o amor da sua vida.
O argumento e Sparks em toda a sua plenitude, dialogos simples, quase sempre declarativos, alguns dramas que se resolvem sempre pelo lado positivo mesmo quando sao bastante negativos, o lado diferente foi ao contrario de muitos outros ter um final positivo, mas isso ate e o mais facil e perde algum cunho de autor.
Tilman Jr e um realizador de terceiro plano em Hollywood pese embora ja tenha efetuado alguns filmes que foram minimanente conhecidos faltava-lhe uma grande obra, algo que este filme acaba tambem por nao ser. A realizaçao tem alguns bons momentos como os slow motion de rodeo, mas perde em tudo o resto, com uma realizaçao cheia de truques gastos, e muito pouco cunho proprio.
Robertson e Eastwood sao dois actores em ascençao principalmente a primeira com um ano de explosao, aqui consegue ter uma suavidade e algum carisma que lhe faltou em longa escala em tomorowland mas tambem parece funcionar bem melhor como sensivel de que como rebelde. Eastwood nao e bom actor tem presença mas falta lhe intensidade e no filme isso nota-se, pode-se dizer que um filme como este precisava de um melhor actor
O melhor - O happY endind
O pior - A forma como Sparks coloca os dialogos dos seus filmes num plano inexistente
Avaliação - C
Sunday, July 05, 2015
Paul Blart 2 - Mall Cop
Seis anos depois deste
agente de segurança de um Shopping ter sido uma sensaçao em pleno
Janeiro em termos de bilheteira, eis que surge a sua sequela numa
epoca do ano com muito mais competiçao, tornando todo o projecto
mais ambicioso. Contudo rapidamente os resultados ficaram longe do
primeiro filme, desde comercialmente onde pese embora tenha tido
alguma consistencia esteve longe de ser um sucesso inequiveco como o
primeiro. Criticamente já o primeiro filme tinha sido negativo, este
foi um pleno desastre em toda a escala, e um dos filmes com piores
criticas dos ultimos anos.
E dificil tentar
perceber o que seduziu nas pessoas no primeiro filme desta saga, o
humor simples sem sentido, o anti heroi, ninguem sabe, dai que o
precurso natural de um filme com estes pregaminhos e ser fraco um
humor quase em desuso e pior que isso uma linha narrativa sem
qualquer tipo de originalidade ou sequer coerencia, e o resultado uma
comedia sem graça e em que tudo o resto simplesmente e contexto.
E podemos dizer que
esta produtora e principalmente este actor ja nos
deu muitos filmes neste registo, do sem sentido, de um humor idiota
que recheiam filmes normalmente de serie b mas que com o tempo vem
desaparecendo de filmes de grandes estudios, este e uma excep;\ao e
muito pela imprevisivel sucesso do primeiro.
Esperamos
contudo que o franchising tenha ficado por aqui o que nao e certo ja
que os oitenta milhoes em todo o mundo chega para o filme se
financiar com lucro, e isso provavelmente motivara mais uma
tentativa, criticamente ja se percebeu que o filme nao se preocupa
com isto caso contrario este filme nunca teria existido.
A
historia segue a personagem central, entretanto apenas entregue
novamente a sua filha, quando e convidado para a convecao
de segurancas em Las Vegas aqui acaba o hotel onde se encontram
instalados ser alvo de um grupo de ladroes e Paul vai notamente de
deixar o seu espaco seguro.
O
argumento e pessimo em termos de humor um estilo que nao funciona,
uma leque de piadas repetitivas um recurso a um humor fisico
desatualizado e normalmente quando isso nao funciona nao resta muito
numa comedia deste genero
Fickaman
e um tradicional das comedias familiares, e podemos dizer que ja teve
com mais sucesso principalmente quando se uniu a grandes estudios e a
The Rock, fazer uma sequela de um filme como este e total nocao que a
sua carreira vive momentos dificeis e filmes como estes nao ajudam.
No
cast que podemos dizer Kevin James e como actor este humor idiota e
nao sai disto, resta saber se poderia ser diferente mas quando
actores se acomodam a alguns tiques de sucesso sem mais nada arriscar
nao merecem mais do que isto
O
melhor / Provavelmente o fim da saga
O
pior / A falta de humor
Avaliacao
/ D-
Big Game
Herois juvenis sempre
foi uma presença assidua no cinema sendo o sucesso dos mesmos uma
vertente muito variavel. Este ano sob a produçao europeia surgiu
este Big Game. Apostado quem sabe no inicio de um franchising tudo se
tornou praticaente impossivel depois de um resultado comercial
completamente inexistente em toda a linha, muito por culpa de uma
pouca expansao do filme mas não so. E mesmo o facto do filme não se
ter tornado um total floop critico alterou o percuso comercial do
filme que assim quase de certeza nunca mais ira regressar.
Sobre o fillme, quando
temos um filme que tem como objectivo lançar um franchising o
trabalho de introduçao do filme deve ser forte principalmente na
forma como apresenta cada uma das personagens, pois bem e neste
particular que o filme começa logo a falhar, e do tipo de filmes que
quando menos informaçao melhor, mais acçao mesmo que sem fundamente
e quase com cenas de um james bond impossivel nem sempre bem
realizadas e de repente sem que o filme nunca tenha criado grande
enredo acaba.
Por tudo isto o filme e
um autentico vazio em todos os sentidos narrativos porque não se da
ao trabalho de aprofundar qualquer tipo de aposta, da ausencia de
climax porque este quando surge e para o filme acabar e sem qualquer
tipo de moral já que no final apenas sabemos que todos os maus agem
por alguma coisa que não importa para o filme que esta mais atenta
em glorificar o heroi.
Pena e que alguns
actores de renome tenham se unido a um projeto tao vazio, mesmo que
fora dos EUA, e que alguma vez tenha existido ideia que este tipo de
historia tinha por onde continuar, sendo que já produzir um filme
foi bastante mais do que a materia para uma curta metragem e de pouca
qualidade.
A historia fala de um
jovem que vive na tradiçao de uma selva, que encontra o presidente
dos EUA depois de um atentado. Contudo enquanto tentam sobreviver as
conviçoes dos terroristas percebe-se que e um jogo muito mais forte
do que realmente se poderia esperar.
O argumento e um vazio
a todos os niveis na ideia de base, repetitiva, na forma como esta e
superficial, por não fazer funcionar nenhum dos vetores do filme
entre outros tudo resulta num autentico vazio de ideias, onde
persnagens e dialogos simplesmente não existem.
Na realizaçao uma
estreia com tantos actores e com tantos meios, exagera dos cliches
dos slow motion de acçao sempre mal conseguidos e potenciados, numa
realizacao de pouca qualidade que segue influencias de filme nem
sempre de primeiro nivel.
No cast Jackson tem o
tipico papel de heroi carismatico mas mais frouxo que habitual,
Broadbent pouco ou nada interessa para o filme, e o menor Tommila e o
unico que tem em si alguns destaques por não ser o menor habitual
neste tipo de filmes mais do que pela exigencia do mesmo.
O melhor – Tommila
como heroi pouco comum
O pior – A ambiçao
vinda de tao pouco
Avaliação - D
Thursday, July 02, 2015
A Little Chaos
Existem actores que
facilmente pelo seu carisma percebemos que mais cedo ou mais tarde se
vao tornar, realizadores, pois bem Alan Rickman e um desses actores.
Assim para seu filme mais mediatico apostou num filme sobre a obra de
um dos maiores paraisos de França com com um filme produzido pelo
Reino Unido. O resultado foi pequeno desde logo criticamente onde não
foi alem de uma mediania que não dá alento ao filme e tambem
comercialmente onde a pouca expansao do filme principalmente em
grandes mercados não o deixou com grande espaço de manobra.
Este e um filme curioso
mais pelo seu valor historico e simbolico do que propriamente pelo
poderio do que se conta aqui, alias grande parte do sumo do filme e
uma historia de amor igual a tantas outras, com contrariedades, a
velha historia do amor impossivel. Dai que isto conjugado com a
tradiçao britanica de lentificar o filme de epoca acaba por se
traduzir num filme por si so bastante apagado.
A luz do filme a
natural, a do valor belico do contexto do mesmo, quer temporal, quer
cultural e ai dificilmente um filme com uma boa produçao conseguiria
falhar, temos um filme detalhado sempre capaz de colocar as
personagens no seu espaço certo, e de criar tensao amorosa entre as
personagens mesmo que o contexto nem sempre consiga acompanhar esta
opçao.
Enfim um filme muito
dentro da tradiçao britanica sem força para se fazer notar
relativamente a muitos outros filmes do genero, que sao bastantes e
que enriquece acima de tudo por aquilo que significa para quem já
visitou aqueles jardins e agora ve um pouquinho da sua origem.
A historia fala deo
amor de uma arquitecta de jardins contratada para fazer o jardim do
palacio de versalhes e a paixao da mesma por um dos elementos da
familia real e as barreiras que tal amor vai encontrar no seio da
familia real.
O argumento e simplista
em todos os aspectos, um rtimo lento que quer por si so intensificar
os sentidos das coisa mas que posteriormente tem defice de vigor, as
personagens parecem encaixar no estilo do filme mais por opçao do
que realmente porque tinha de ser.
Na realizaçao Rickman
tem um trabalho produtivo interessante e exigido em face do tema em
questao, sabe jogar com o lado mais belo sem nunca perder a sua
origem na tradicao britanica, normalmente esta e dificil de fazer
crescer rapidamente um realizador.
No cast Winslet e uma
actriz de topo e intensa dramaticamente e o filme permite que ela
moste estes atributos, alias todo o filme e construido a volta da sua
personagem e a ela exige o lado mais versatil do filme, que cumpre
sem dificuldade, Rickman nos ultimos anos criou uma imagem repetitiva
e aqui num papel diferente do que e habitual repete essa formila sem
grande justificaçao
O melhor – A beleza
paisagistica do filme
O pior – Ser british
no lado mais tradicional e aborrecido
Avaliação - C
Wednesday, July 01, 2015
Escobar: Paradise Lost
Existem vidas de figuras impares por bons ou maus aspetos que o cinema ainda não abordou profundamente, uma delas é de Pablo Escobar chefe de um dos maiores quarteis de droga da historia da humanidade. Supreendente é que numa das primeiras abordagens que existe em torno de tal personagem seja feita de forma indireta num filme sobre outros protagonistas como é o caso. O resultado foi frustrante desde logo comercialmente onde acabou por nao ser expandido em Wide nos cinemas americanos e também criticamente.
Paradise Lost, parece um filme medricas, desde logo porque tem medo de entrar a fundo na personagem central do filme, e que empresta o nome ao titulo do mesmo. Preferindo entrar num mundo de ficção de uma outra personagem que entra na vida da figura central do filme. E parece-nos obviamente que com isto perde profundidade na abordagem ao icon, e o filme torna-se apenas um filme de ação e sobrevivencia sobre alguem que confronta Escobar.
E desde logo por esta mesma opçao o filme é obviamente redutor em todos os sentidos, na narrativa na forma como aborda a personagem, sendo apenas rico na crueldade da mesma, percebemos que nada e barreira para tal personagem e isso acaba por ser uma tendencia ate exagerada do filme no sentido em que esquece todo o contexto a volta de tudo e de todos. Sublinha-se tambem que todo o filme decorre nos ultimos anos da vida de Escobar.
Pelo lado positivo as interpretações Del Toro e o escobar perfeito pelo menos no leque de actores disponiveis tem a ambiguidade que o filme precisa, mas depois o filme nao aproveita tornando-se muito mais hollywoodesco mesmo nao tendo essa base do que outra escolha qualquer.
A historia fa de um jovem canadiano que apos se apaixonar pela sobrinha de Escobar é integrado na familia e de imediato também na sua forma de viver. Quando quer sair percebe que e um caminho com uma unica direcção.
O argumento tem escolhas muito faceis de ser contestadas desde logo em termos de foco, parece-nos obvio que focalizar um filme sobre escobar numa outra personagem e um erro, e demonstra falta de coragem, e aqui muitos erros se colam, como pouca definiçao ou profundidade das personagens, demasiados cortes temporais que nao permitem a ligaçao perfeita entre acontecimentos entre outros, Escobar merecia um argumento mais rico.
Di Stefano e um realizador inexperiente e isso foi vincado principalmente na forma como define temporalmente o filme, e isto acaba por nao so tirar força a historia como condiciona em longo prazo a forma como muitas outras coisas nao funcionam, incluindo a caracterizaçao
Del Toro encaixa nas necessidades de um papel forte, principalmente pela sua qualidade e pela forma como poucos que consegue dar a sua ambiguidade de caracter. A escolha para a personagem e a mais certa, pena e que o filme nao desenvolva e nao exige a interpretaçao mais, preferindo dar atençao a Hutchersson mais de acçao
O melhor - Del Toro como Escobar
O pior - O erro do enfoque do filme
Avaliação - C-
Paradise Lost, parece um filme medricas, desde logo porque tem medo de entrar a fundo na personagem central do filme, e que empresta o nome ao titulo do mesmo. Preferindo entrar num mundo de ficção de uma outra personagem que entra na vida da figura central do filme. E parece-nos obviamente que com isto perde profundidade na abordagem ao icon, e o filme torna-se apenas um filme de ação e sobrevivencia sobre alguem que confronta Escobar.
E desde logo por esta mesma opçao o filme é obviamente redutor em todos os sentidos, na narrativa na forma como aborda a personagem, sendo apenas rico na crueldade da mesma, percebemos que nada e barreira para tal personagem e isso acaba por ser uma tendencia ate exagerada do filme no sentido em que esquece todo o contexto a volta de tudo e de todos. Sublinha-se tambem que todo o filme decorre nos ultimos anos da vida de Escobar.
Pelo lado positivo as interpretações Del Toro e o escobar perfeito pelo menos no leque de actores disponiveis tem a ambiguidade que o filme precisa, mas depois o filme nao aproveita tornando-se muito mais hollywoodesco mesmo nao tendo essa base do que outra escolha qualquer.
A historia fa de um jovem canadiano que apos se apaixonar pela sobrinha de Escobar é integrado na familia e de imediato também na sua forma de viver. Quando quer sair percebe que e um caminho com uma unica direcção.
O argumento tem escolhas muito faceis de ser contestadas desde logo em termos de foco, parece-nos obvio que focalizar um filme sobre escobar numa outra personagem e um erro, e demonstra falta de coragem, e aqui muitos erros se colam, como pouca definiçao ou profundidade das personagens, demasiados cortes temporais que nao permitem a ligaçao perfeita entre acontecimentos entre outros, Escobar merecia um argumento mais rico.
Di Stefano e um realizador inexperiente e isso foi vincado principalmente na forma como define temporalmente o filme, e isto acaba por nao so tirar força a historia como condiciona em longo prazo a forma como muitas outras coisas nao funcionam, incluindo a caracterizaçao
Del Toro encaixa nas necessidades de um papel forte, principalmente pela sua qualidade e pela forma como poucos que consegue dar a sua ambiguidade de caracter. A escolha para a personagem e a mais certa, pena e que o filme nao desenvolva e nao exige a interpretaçao mais, preferindo dar atençao a Hutchersson mais de acçao
O melhor - Del Toro como Escobar
O pior - O erro do enfoque do filme
Avaliação - C-
Subscribe to:
Posts (Atom)