Saturday, June 30, 2012

Madagascar 3

A estrategia em termos de animação da Dreamworks tem sido em alguns aspectos muito semelhante à da Pixar, contudo com uma formula comercial aparantemente mais creativa, com grandes estrelas a darem voz as personagens e com menos guiao conseguindo contudo ja uma serie de sagas com sucesso, como Shrek e Kong Fu Panda. Para este ano surge o tereceiro episodio de Madagascar uma saga mais proxima de um publico infantil nem sempre com uma qualidade tecnica de eleicao mas com muita cor e dinamismo. Este terceiro episodio vai em todos os aspectos naquilo que os seus antecessores ja conseguiram com algum respeito moderado critico, e um bom volume comercial mesmo num ano tao complicado e repleto de blockbusters como este.
O segredo de Madagascar e o impossivel e acima de tudo o facto de conduzir as personagens para culturas e destinos diferentes, pois bem e neste particular que o filme acaba por ter a sua mais valia, na formula com que as personagens defendem determinados pontos, e mesmo a inserção delas em diversas formulas sempre com o claro ponto adaptador e quimica entre elas.
Contudo e pese embora este aspecto estamos perante o filme onde a ligaçao das quatro personagens centrais acaba por ser menor, dando mais relvo a personagem central sendo que as outras apenas parecem comparecer a chamada uma vez que toda a gente ia sentir a sua falta. De resto o minimo para um filme com este volume de vendas, muita cor, banda sonora da moda, e não conseguir mais uma vez nao cair em alguns momentos de um humor demasiado infantil tipico em animaçoes de pequenos estudios, entao a relaçao com a ursa nao tem qualquer ponta de interesse.
Ou seja mais um filme que facilmente vai entrar na colecçao dos mais pequenos mas esta longe das grandes sagas de animaçao mesmo a cargo deste estudio, mas acaba facilmente por ser o seu objecto mais comercial e mais dirigido para os mais pequenos.
A historia nao muda muita, as personagens acabam, por nunca estar bem onde estão e decidem tentar regressar a nova iorque com uma passagem pela Europa, aqui juntam-se a um circo e vem-se perseguidos por uma detective policia de animais com intençoes duvidosas, depois o que ja vimos, animação acção e ao fim uma nova adaptaçao.
O argumento de Madagascar nao e dificil primeiro porque nao ter e nao quer obdecer a qualquer logica, depois porque tem como principal vector a analise do filme do ponto de vista cultural onde as personagens acabam por se inserir, como positivo a pouca saliencia que dá as viagens inter continentais que seria mais do mesmo.
Em termos produtivos madagascar nunca foi um objecto de eleiçao principalmente pelas personagens terem um estilo de algum exagero que e necessario para a satira que o filme quer implementar, mesmo assim com a evolução tecnologica o filme podia ser mais efectivo neste aspecto.
No cast de voz madagascar foi sempre um dos filmes mais vincados neste particular e volta-o a ser com selecçao adequada e de figuras conhecidas para as novas personagens, mais do que isso a simbiose actor persongem vai mais alem disso, sendo a encarnaçao animal de cada um deles.

O melhor - Novamente o cast de vozes.

O pior - Não trazer mesmo nada de novo a saga.

Avaliação - C+

Tuesday, June 26, 2012

Cosmopolis

Muita foi a expectativa depois do abrandamento de Cronemberg com o seu Metodo Perigoso, todos os olhos estavam atentos ao seu novo filme Cosmopolis com o apoio de muitos filmes europeus, muita gente aguardou a confirmação de um talento de um autor e realizador que muitos referem como a caminho da sua grande afirmaçao. Depois da apresentaçao Cannes demonstrou que este nunca podia ser um filme coeso criticamente com avaliaçoes demasiado divididas, quanto ao valor comercial penso que nunca foi a preocupaçao de Cronemberg mesmo com Pattinson como protagonista.
A unica evidencia que se pode dizer do filme é que ou se surpreende pelo filme ou odeia-o, alias ou o filme e perceptivel e gosta de um cinema exprimental filosofico ou odeia o filme. E como para mim o cinema e uma forma de pensar e me divertir em graus moderados coloco-me no segundo patamar, de alguem que detesta filmes sem sentido, que mais nao sao do que discussoes cujo o conteudo se perde em palavras demasiado caras e com pouca direcçao.
Cosmopolis e mesmo isso uma serie de cenas soltas sem qualquer segumento tentando abordar economia numa forma teorica, num filme que é isso, as personagens nao existem nem narrativa, tornando-se num filme chato, sem intensidade e que quase embala todas as pessoas na sala de cinema. O cinema exige mais exige um fio condutor algo que liga um filme, mais que uma ideia e uma teoria e o filme acaba por nao ser nada disso
E daqueles filmes que quase ninguem sai de la satisfeitos com resposta ou mesmo consegue analisar qualquer objectividade num filme tao difuso, cada sequencia e solta, podemos pensar que e um filme de personagem mas no fim poucas pessoas conseguiram entender o significado de mais de metade do filme, ou mesmo o seu alcance a questao sera o escritor e o realizador conseguiram.
O filme fala de um rico empresario que passeia por nova iorque de forma a tentar encontrar desafios a sua existencia depois de perceber que uma crise financeira coloca em causa a sua fortuna, aqui começa uma expiral de destruiçao numa sociedade inexistente.
O argumento tem pontos interessantes e de contacto com a realidade que sao debruçados contudo de uma forma ligeira e separadamente de tudo o resto, como exercicio politico economico o filme pode ter algumas virtudes que desaparecem quando o filme e nao mais que um filme sem ponta qualquer de sentido.
A realizaçao e interessante como Cronemberg quase sempre é, inovador futorista, com boa selecçao na forma como gere a presença dos protagonistas e um realizador de excelencia que contudo nem sempre escolhe os melhores guioes e neste caso nao mesmo.
A escolha de Pattinson e discutivel, principalmente para um actor preso a algumas expressoes e falta de profundidade, mas num filme tao desligado acaba por deixar de lado estas imprecisoes, mesmo que esteja longe de uma grande intepretaçao todos os outros nao tem tempo mais que debitar algumas frases.

O melhor - A limosine.

O pior - O exercicio de um cinema europeu ultrapassado e sem futuro.

Avaliação  - D

Tuesday, June 12, 2012

Prometheus

Pois bem, com o aproximar do lançamento deste filme, tornou-se natural apelida-lo de estreia do ano, o que me parece exagerado principalmente quando ainda falta Dark Knight Rise e Hobbit, mesmo assim e perceptivel a expectativa de um filme que queria contar a historia previa de Alien, saga tambem criada por Ridley Scott com toques proximos de Bladd Runner. O resultado tornou-se neste expectante Prometheus, que acabou por passar com nota positiva nao brilhante na sempre complicada critica americana, mas acima de tudo conseguiu triunfar surpreendentemente no seu valor comercial, a prior mais dificil de conquistar face à concorrencia feroz.
Quanto ao filme, muitos teorizaram relativamente ao valor intelectual ou mesmo filosofico do filme, pois bem o filme e o oposto da teoria, ao tornar-se num simples e creativo filme de ficção cientifica, onde os bons que querem respostas combatem com os maus que não as querem dar, numa escalada de vilões, a grande graça do filme centra-se em tres pontos distintos a vertente humana, a unica capaz de ser alvo de teorias, na diferença e no ponto mais diferenciador dos humanos do filme. OUtro ponto interessante resulta na forma como ao passar do filme os viloes, acabam por entrar em confronto e ser aliados dos herois, e por fim a quimica entre persoangens entre elementos da tripulação que faz o filme ganhar em determinados momentos alguma ligeireza que acaba por ser um segredo na forma como este resulta em termos de intensidade, que é um dos grandes aliados do filme.
Em suma temos um bom filme que mistura ficção cientifica com acção e composta por um nivel tecnico de excelencia que junta o intenso com o curioso, e torna o filme num objecto forte deste ano, um dos conceitos e filmes mais bem conseguidos que demonstra que a experiencia ainda e um posto em determinados generos, pode não ser aquilo que a vertente mais intlectual do filme quisesse dele, mas e certamente um inicio forte para uma saga que ha muito ja conquistou o cinema.
Outro ponto interessante do filme, acaba por ser o proprio carisma das personagens quase sempre por cima nos momentos em que interagem, mas tem como senão algumas pontas soltas ou demasiadas personagens em determinados momentos que em nada enriquece a historia, e alguma previsibilidade da forma como o filme se conclui.
A historia fala de um conjunto de humanos que se junta de forma a tentar encontrar o planeta que teria estado na origem da especie humana de forma a comprovar a nossa existencia, chegados a um planeta com condiçoes semelhantes o grupo começa a procura de respostas que vem sob a forma mais ameaçatoria.
O argumento é coeso e pese embora não seja um exercicio creativo e original de primeira linha e competente e acima de tudo de grau de dificuldade elevado pela congruencia de diversos factores, funciona quase sempre, tendo nos elementos mais circunstanciais a sua maior valia.
A realiação de Scott e fenomenal a forma com que o habitat do filme e construido em termos esteticos e no uso de meios torna o filme um espectaculo visual tão intenso como interessante, demonstrando que em generos como a ficção cientifica a experiencia e o ponto mais interessante de um realizador.
Por fim o cast dominado por tres interpretaçoes distintas Rapace parece sempre cair demasiado no overacting num papel demasiado exigente do ponto de vista fisico perde por perder alguma veracidade no caracter emocional, onde parece nem sempre ser a melhor escolha. Theron tem a personagem mais basica e menos interessante do filme, não trazendo qualquer mais valia ao filme nem à actriz, todos os louvores vão para Fassbender, com mais uma intrepretaçaio de primeiro nivel que domina o ecra de primeiro ao ultimo minuto nao sei o que vai ocorrer ate ao final do ano, mas na minha opiniao a primeira interpretaçao com selo de oscar.

O melhor- A intensidade e o valor do filme como competencia de um genero.

O pior - Algumas personagens e segmentos do guião claramente inferiores.

Avaliação - B+

Saturday, June 09, 2012

The Ditactor

Se existe algo que Sacha Cohen faz aos seus filmes e acima de tudo as personagens que vai criando é trabalhar bem o seu markting com muita polemica á mistura, de forma a que os seus filmes sejam conhecidos muito antes do seu lançamento. Esta polemica e algum choque e surpresa resultaram em grande plano em Borat, que acabou por alterar e marcar o mundo da comedia, contudo em Bruno as coisas ja não foram tão positivas, e neste ditador, onde a polemica ainda foi mais forte com o episodio dos oscares, voltou a não ter a resposta que muitos esperavam, desde logo em termos criticos onde voltou a nao conseguir aproximar-se do sucesso de Borat, e tambem em termos comerciais com resultados modestos face as ambiçoes do proprio filme, mesmo assim suficiente para o actor e autor ingles continuar a arriscar nas suas peculiares personagens.
O Ditador se por um lado e em termos de humor um dos mais negros de todo, onde nada existe limite do ponto de vista estetico e o mais familiar de todos e aqueles que nos parece mais frouxo em termos de humor, a crueldade de algumas piadas parece sempre dissipar-se pelo sentimentalismo que a deteminado ponto o filme, tem, contudo o pior que encontramos no filme, é que o seu trailer baseia-se nos primeiros minutos do filme, esquecendo que no resto temos um ditador sem poder, a tentar encontra lo de novo, e num choque cultural com activistas contrarios. Podemos dizer mesmo que em determinados pontos o filme acaba por ser uma burla, mas que pelo menos tem como vantagem na cansar o espectador com o decurso do tempo e repetir de piadas como acontece com Borat e acima de tudo no bastante mau Bruno.
Pese embora este facto parece-nos que quando sai do territorio e entra em Nova Iorque o filme e muito menos apelativo e intenso e o facto de criar uma historia de amor, se qualquer tipo de graça, faz com que o numero de piadas que resulte acabe por diminuir tornando o filme muitas vezes tonto o que o autor claramente nao cria.
Ao contrario dos seus antecessores ao ter um caracter mais suave, mesmo nas piadas mais fortes e ainda sao muitas as mesmas nunca sao levadas a serio ja que o filme vai adquirindo uma textura mais familiar.
Como ponto mais positivo do filme o ultimo discurso do personagem central uma critica ao sistema politico da america quase directo e bastante ironico, mas que reverte o filme com uma satira politica interessante que durante a sua duração nunca acaba por assumir,
O filme fala na tentativa de um ditador entretanto traido nos EUA, tentar recuperar o poder do seu pais e impedir a instauração da democracia no mesmo.
Os argumentos do filmes de Sacha por si criados normalmente sao apenas veiculos de sequencias humoristicas normalmente sem grande relaçao aqui tem mais pontos de uniao pese embora quase sempre de segundo lugar, nem todas as sequencias de humor funcionam, mas algumas delas duras são imagem de marca e estao bem visiveis.
A realizaçao esta a cargo de Charles habitue nos filmes do autor, e aqui mais do mesmo ou seja nem sempre um filme com primor estetico quase primario no seu conceito e criaçao, que tem como unico objectivo servir um personagem central, dificilmente existira carreira para alem destes filmes.
Sacha e um humorista mais que actor, onde as dificuldades sao mais que muitas, principalmente quando o filme e apenas ele proprio, nao esta tao forte e convicente como Borat ou Bruno, mas encaixa bem principalmente no inicio, e daqueles actores que tem de existir para se previligiar alguns valores tradicionais.

O melhor - Não cair no exagero dos seus antecessores.

O pior - Cair algumas vezes em piadas demasiado frouxas

Avaliação - C+

Thursday, June 07, 2012

Safe

Falar numa pessoa que nos ultimos tempos tem dominado em termos de quantidade o cinema de acçao norte americano é falar de Statham, um actor que conjugou algumas das formas de Bruce Willis mas com um aspecto mais cinzento e com um humor menos refinado ganhou um espaço num genero de acção desaparecido das grandes montras ficando quase isolado num tipo de actor muito comum nas ultimas decadas. Contudo mesmo ele ja teve filmes mais recheados de protagonismo tendo nos ultimos anos vindo a aproximar-se de filmes directamente para DVD sem grandes produçoes como este Safe, que criticamente foi um entre muitos filme do actor, quase indiferenciaveis, e comercialmente demonstra sinais claros de abrandamento sugerindo quem sabe uma ida directa para a estante de uma blockbuster.
Safe é o tipico filme do actor ou seja uma narrativa com poucas palavras, pouca creactividade na historia basicamente so dividir os bons e os maus, sendo que neste filme eles vão aparecendo, morrendo e nascendo a um ritmo alucinante, e depois todas as fichas nas sequencias de acção, tiros combate com uma criança completamente perdida no filme todo desde o inicio.
Nao se espera neste tipo de filme coerencia nas suas personagens, nem tao pouco rigor na construção da mesma, mas por vezes o exagero em simplificar questões torna o filme quase absurdo, como no output que conduz a que a personagem central do filme se ligue à personagem infantil, não tem qualquer ligação e é fruto de algo que não interessava a um filme cujo objectivo e dar ao espectador sequencias de acçao intensas onde o protagonista brilha nao so pela tecnica mas mais pela sua dureza.
Ou seja Safe nao e diferente de Transporter, nem de outros menos conhecidos, é mais um filme igual a muitos que torna Statham um actor com algum publico mas que nada altera a imagem que todos temos dele, muito pelo contrario, nao trás nada de novo, e cai na repetiçao por excesso a mais valia e o facto do filme, ter bons momentos de realizaçao com a camara a aguentar bem o ritmo do filme e funcionar mesmo como uma mais valia estetica e de espetacularidade em alguns momentos.
Õ filme fala de uma pequena chinesa que e conduzida para Nova Iorque para ajudar uma triade chinesa a conseguir dinheiro de um cofre, neste meio acaba por ser um produto de luta entre esta organização e outra russa, ate que quando este conflito esta une-se a um ex lutador, com a vida destruida por uma das organizaçoes, até que este tem como missão salva-la e conquistar uma nova vida.
O argumento e o mesmo utilizado em todos os filmes do protagonista, e usado nos anos 80 por diversas vezes em filmes de primeira e segunda linha, os dialogos simplesmente nao existem, e mesmo no que diz respeito ao resto o filme acaba por viver por outros pontos que nunca, a sua historia narrativa, ou mesmo personagens.
A realizaçao a cargo de Yakin, tem bons momentos num realizador que pese embora ja tenha tido filmes mais felizes, tem neste filme momentos de acçao de primeira linha, pena o filme ser tão directivo e sem conteudo, porque como realizaçao demonstra bons promenores que noutro tipo de filme, podem funcionar bem.
Por fim o cast, Statham esta como sempre esta num papel comodo, que pode-se dizer e o esteriotipo de toda a sua carreira, falta mudar, e provavelmente nunca o ira fazer competentemente, mas neste genero funciona pese embora ja canse.

O melhor - Algumas sequencias de acçao em termos de imagem.

O pior - Mil vezes já visto e com o mesmo actor.

Avaliação - C

Big Miracle

E normal nas epocas mais paradas do ano surgirem filmes familiares sobre historias reais que pautam a relação e ligação entre humanos e animais nos mais diversos contextos, este ano começou logo no primeiro mês este pequeno filme sobre a força de um numero de pessoas de forma a salvar um grupo de baleias no alaska e o envolvimento politico neste mesmo facto. Os resultados criticos foram a mediania tipica neste tipo de filmes familiares baseados em factos veridicos, ja em termos comerciais terreno mais propicio para este tipo de filmes, os resultados foram eles bastante curtos, nao entusiasmando os espectadores do cinema.
O problema de filmes sobre historias reais familiares e a dificuldade dos mesmos serem mesmo veridicos ou parecerem ser, ou seja, parece sempre que os filmes, tem sempre um exagero em termos de se tornarem exageradamente positivos e pouco concretos e detalhados nos seus elementos mais especificos, isso torna o filme demasiado pastoso, quase sempre pouco interessante, a não ser por um ou outro conceito que apenas se conhece no inicio ou no fim do filme.
E daqueles filmes recheados de boas intençoes, mas nem por isso o filme consegue ser um bom exercicio creativo, sendo apenas mais uma historia para preencher os domingos a tarde de um canal generalista, sem grande intensidade, e mesmo nos momentos em que tenta ligeiramente ser uma comedia o filme quase nunca resulta.
Vale apenas e tem como principal trunfo a contextualizaçao espacial e cultural num terreno desconhecido da maior parte do grande publico, o filme acaba por nos dar uma imagem exagerada mas ao mesmo tempo interessante sobre o Alaska um paraiso gelido perdido na parte superior do continente americano, e que e neste filme o unico ponto novo claro que nos tras.
A historia fala de um grupo de pessoas que se unem em torno da tentativa de salvar um grupo de baleias que se encontram presas num pequeno espaço no interior do alaska, apos a solidifaçao de uma massa de agua, ou seja estas pessoas vao se unir em torno de um objectivo comum mesmo com as suas diferenças.
O filme tem um argumento frouxo, quase sempre demasiado pastoso sem intensidade e sem rasgo de creatividade e originalidade, para um filme que se fixa em dados reais era necessario maior rigor em alguns pontos o que acaba por quase nunca aparecer, sabendo sempre a pouco a narrativa que o filme nos tras.
Tambem em termos de realizaçao Kwapis tem um filme mais rigoroso do que as suas comedias anteriores, mas parece-nos mais descuidado na forma como filme personagens ou com se preocupa com alguns vectores emocionais num realizador de nivel baixo em hollywood dentro do registo que nos habituou.
Por fim em termos de cast um elenco com actores tipicos em filmes deste genero familiares, num registo cinzento alias como todo o filme, com o aparecimento de outros desaparecidos como Danson ou Mulroney, enfim muito pouco a sublinhar.

O melhor - O Alaska profundo.

O pior - O tom demasiado baixo do filme.

Avaliação - C-

Tuesday, June 05, 2012

Snow White and the Huntsman

Desde que foi lançada a promoçao do filme observamos que estariamos perante uma disputa entre dois filmes diferentes apostados em tentar fazer a reinvençao do conto da Branca de Neve, um mais infantil e musical e outro um blockbuster de verão com muitos efeitos especiais, batalha e acima de tudo algumas das estrelas da moda. Dai que a aposta natural seria neste filme, mais de estudio e mais apostado em triunfar nas bilheteiras. Os primeiros resultados sao positivos para o filme sem serem maravilhosos conseguiu uma consistencia que alguns poderiam duvidar, mesmo que criticamente as coisas nao tenham passado de uma cinzenta mediania.
E o que se pode dizer deste filme e rápido ou seja o filme apenas consegue sair da mediania para entrar na mediocridade em alguns pontos fundamentais do filme, desde logo podemos dizer que estamos perante um filme que quer ser epico mas ao mesmo tempo vem recheado de sequencias de acçao quase sempre vazias e sem intensidade. Com a personagem do Huntsman quer ser engraçado mas rapidamente cai na lamechice sem qualquer tipo de fundamento para uma personagem assim. E por fim quer ter a intensidade narrariva, que perde em imagens da personagem central quase sempre sonambula que adormece o filme para graus de uma monotonia que nao entra em sintonia com um blockbuster de verão.
Mas para estes pontos negativos gerais tem alguns pontos positivos especificos desde logo em termos do aspecto estetico do filme, de primeira linha com uma boa montagem, direcçao artistica e fotografia com meios e sentido estetico de primeiro nivel, por outro lado a caracterização e mesmo a quimica dos anoes, acabam por dar uma naturalidade e uma toada menos pesada a um filme, que tem dificuldades em se assumir como uma produto de divertimento sem ter qualidade narrativa para mais, acabando por se tornar quase sempre num filme cinzento.
Ou seja um filme basico, quase sempre pelo caminho mais facil que perde por ser demasiado rigido e sem cor, fruto de um guião pouco interessante mais preocupado na grandiosidade de algumas sequencias do que propriamente trazer o filme para proximo do entertenimento do espectador.
O filme fala da historia ja conhecida da branca de neve, numa vertente mais fisica e militar, sem perder nenhum dos seus pontos centrais, da historia conhecida de todos nos.
O argumento e uma das grandes brechas do filme, nao so porque normalmente faz os dialogos serem baseados em frases feitas por demais utilizadas o que torna as personagens pouco coerentes, e quase sempre demasiado lineares, falta humor e intensidade a um filme que tem no argumento talvez o seu maior problema.
Rupert Sanders foi uma aposta surpreendente para um projecto com tantos meios, e acaba por ser por ele que o filme nao entra num declineo total na riqueza estetica e algumas soluções que demonstram um realizador arriscado, com sentido de filme que com outro guiao podera ter filmes e construir uma carreira com outro tipo de qualidade.
Por ultimo o cast, talvez os fãs de twilight nunca mais me vão ler, mas Stewart e daquelas actrizes que nao muda o registo seja que filme interprete e pior que isso em nenhum convence, aqui e um autentico festival de uma interpretação vazia, que nem nas vertentes mais fisicas deixa de ser débil, uma actriz com sorte a mais para tantos lapsos interpretativos. Hemsworth esta a vontade numa personagem bruta semelhante a Thor a personagem que o ira marcar para o resto da carreira, ja que nao me parece existir força para alterar este sentido, e por fim Theron que esteticamente e perfeita no filme, em termos de interpretaçao nos momentos mais intensos nao consegue atingir os niveis que ja demonstrou em filmes isolados.

o melhor - A fotografia do filme.

O pior - Entre outras coisas Stewart.

Avaliação - C-