Thursday, December 31, 2009

Brothers


Starring: Tobey Maguire, Jake Gyllenhaal, Natalie Portman, Sam Shepard, Mare Winningham
Directed by: Jim Sheridan

Jim Sheridan e um dos realizadores que de uma forma mais realista consegue contar historias sobre conflitos sejam eles de que indole for. Depois de uns anos afastado regressa com uma historia sobre um drama de guerra familiar com um cast jovem de valor conceituado. As expectativas nesta altura seria sempre de alerta de premio, contudo as primeiras valorizaçoes apesar de muito positivas nao deverao chegar para este se intormeter neste mesma corrida, ja em termos comerciais bons registos, apesar de nao serem entusiasmantes.
Brothers e um filme competente de personagens, que aposta tudo da forma como esta interagem e na forma como reagem entre si, contudo e um filme que nos parece desde logo pouco desenvolvido em quase todos os seus pontos, faltando-lhe profundidade nao so em termos narrativos mas acima de tudo em termos de alcance, optando quase sempre por atalhos na sua forma o que nao resulta para conduzir o filme para outros valores.
Mesmo assim estamos perante um drama intenso com o foco na forma como o pos guerra e as vivencias em campo de batalha podem se transpor para outros niveis, mais concretamente em termos idologicos e de personagem capaz de abanar a mais sustentada relaçao familiar.
A determinada altura ficamos com a sensaçao que a personagem caminha para um labiritnto sem saida, e com mais alguns minutos de filme certamente seria o que iria acontecer, mas o filme perfere terminar algo abruptamente.
A historia fala do relacionamento de dois irmao e da esposa de um deles, quando a familia tem que a reagir a alegada morte de um deles, em guerra, contudo esta nunca aconteceu e este volta mais violento e desconfiado do que nunca.
O argumento e forte em termos de construçao e introduçao de personagens, contudo parece nunca evoluir ao nivel que estas permitem, e isso limita o filme, que mesmo assim tem momentos interessantes e intensos, mas a sua envolvencia poderia e devia ser superior.
A realizaçao de sheridan nao e deslumbrante mas e madura e eficaz, nao e das realizaçoes capaz de nos colocar de boca aberta mas atinge os pontos mais faceis.
O cast traz.nos Maguire mais activo e versatil, apesar de cair por diversas vezes em overacting, contudo pode abrir prespectivas de uma carreira diferente para o jovem actor, Gyllenhall menos vistoso, e Portman a encaixar plenamente nas necessidades limitadas do papel.

O melhor - A intensidade das personagens

O pior - A pouca profundidade narrativa que o filme adquire

Avaliação - -B-

Thursday, December 24, 2009

Fantastic Mr. Fox


Starring: George Clooney, Meryl Streep, Jason Schwartzman, Bill Murray, Wallace Wolodarsky
Directed by: Wes Anderson


Wes Andersson ganhou nos ultimos anos um lugar forte no panorama cinematografico, principalmente pela sua forte vertente cultural dos seus argumentos mas acima de tudo pela forma como consegue falar dos costumes mais tipicos de diferentes contextos onde estao inseridos. Contudo para este ano, mais um ingrediente era conjugado ou seja a forma como conseguiu reunir todos este pontos com um cinema de animaçao quase tradicional, e extremamente original. Em termos de critica o filme conseguiu por completo os seus objectivos, com boas criticas, mesmo tratando-se de um filme em terrenos mais complicados, ja em termos comerciais, mesmo nao sendo um filme fundamentalmente de multidoes, e um objecto interessante
Mr Fox tem um ingrediente que grande parte dos titulos este ano nao tem, ou seja originalidade profundidade e ritmo, e acima de tudo a marca de um artista forte em diversas dimensoes, num dos melhores filmes deste ano. O filme consegue acima de tudo ser extremamente eficaz nos pontos em que tenta entrar, nao so em termos dos pontos narrativos que quer debruçar, mesmo na forma como consegue chegar ao ponto final, com um ritmo intenso ao mesmo tempo forte e interessante.
E obvio que em termos de produçao estamos no primordio do que actualmente encontramos nos grandes estudios do genero, contudo esta debilidade acaba por ser um ponto fundamental na eficacia do produto, ao mesmo tempo declaradamente independente, e com o humor sarcastico e directo do cinema de wes andersson
O filme fala de uma familia de raposas, que luta por encontrar o lugar ideal para a sua residencia, contudo uma penetraçao nas quintas da vizinhança da mau resultado e acaba por uma luta entre os fazendeiros e as raposas.
O argumento e forte em quase todas as suas dimensoes, pese embora ser um filme de animação, consegue ter persongens evoluidas e interessantes, consegue uma linhagem narrativa adulta e interessante, adulto e forte.
A realizaçao apesar de estar declaradamente com uma produçao de segunda, e de acordo e facilita a forma de comunicaçao entre o espectador e o autor, nao e certamente aquilo a que nos esperamos em termos tecnicos mas creativamente e do ponto de vista artistico o filme fica a ganhar
O cast de vozes e tambem ele extremamente eficaz, Clooney tem a heronia que a personagem precisa, Steep a delicadeza, e acima de tudo Gambon da a força e o lado negro que o filme tambem necessita.

O melhor - A simplicidade e ironia comica do filme

O pior - Algo rudimentar em termos produtivos

Avaliação - B+

Avatar


Starring: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Michelle Rodriguez
Directed by: James Cameron

Avatar e o acontecimento cinematográfico do ano, o regresso de Cameron pos Titanic, deixava a expectativa apoderar-se de todos os amantes do cinema ainda para mais num projecto novamente megalómano. O regresso surgia novamente com todos os meios possíveis e imaginários, novamente batendo todos os records em custos de produção o filme foi rapidamente um dos maiores mistérios do ano. E os primeiros resultados apontam novamente para mais um sucesso estrondoso de Cameros, principalmente num prisma critico, onde as primeiras valorizações tem sido muito positivas, mas também comercial, onde apesar de não bater records de bilheteira, os consistentes resultados especialmente por todo o mundo, tornam-no com toda a certeza um dos filmes mais vistos do ano.

Avatar e mais do que um grande filme, uma mega produção com a capacidade de debruçar com um ponto de vista metafórico, num tema extremamente actual em todas as dimensões. Desde logo pela pertinência de um tema informaticamente forte, bem conjugado com o cinema de acção de Cameron, todo ele realizado em formato 3D, com uma capacidade de impressionar o espectador de inicio ao fim, ou seja em termos produtivos esta próximo do Olimpo, com uma força pouco reconhecida.

O seu ponto mais débil, está no facto de exagerar um pouco na duração e acima de tudo na tentativa de rentabilizar ao máximo um produto, que a determinado tempo percebe-se que não tem mais nada a oferecer, isso faz com que no fim o filme se torne algo moroso, e extremamente preso a força dos efeitos especiais.

Contudo e indiscutível o valor como um todo do filme, não so no plano da inovação, como de um filme forte em termos de moratória.

O filme fala sobre uma luta entre a espécie humana, e umas estranhas criaturas em volta de um território com um grande valor cientifico, para conquistar este objectivo são criados uma serie de avatares, controlados pela mente humana em interaçao directa com aquele povo, ate que o total controle e perdido.

O argumento está longe de ser o ponto mais fundamental do filme, apesar da ideologia ser forte, e da linhagem narrativa bem conseguida, o filme perde pela utilização massiva de alguns chavões épicos, que de alguma forma perde na forma como estes não conseguem dar maturidade ao argumento do filme

A realização é extremamente forte, algo de indiscritivel, não so em termos de realização a 2D, e essencilamente na sua transposição para 3d, é daqueles filmes que são um objecto estético de referencia, único em quase todas as suas dimensões.

O cast tem na sua essência uma serie de actores de segundo plano, mas no caso de Warrington, já o podemos considerar um actor de referencia em termos de carisma, com o mesmo nível e força da sua interpretação que já tinha demonstrado em TERMINATOR, Saldanha num papel de caracterização imponente também aparece a em boa dinâmica.

O melhor – A versão 3D

O pior – Algo longo

Avaliação - B

Monday, December 21, 2009

The princess and the Frog


Starring: Keith Anthony, Kwesi Boakye, Roger Aaron Brown, June Christopher, David Cowgill
Directed by: Ron Clements, John Musker

O regresso à tradiçao quando bem pensado pode ser por si so um objecto de valor, mesmo que a evoluçao natural das coisas indique precisamente outro capitulo. Dai estranhar esta aposta da walt disney, de volta as 2 dimensoes, no formato que tantos sucessos ofereceu a produtora. A adicionar a esta particularidade existe o facto de estarmos perante a estreia de uma princesa afro americana, demonstrando a abertura dos estudios a outras raças e a actualidade. Princess and frog, talvez por voltar a tradiçao conseguiu reunir consesso critico, mesmo que bilheteira os resultados demontrem que a força do 2d esta ultrapassada e sem força para competir com outro tipo de aventuras de animaçao.
E indiscutivel que estamos perante um filme fiel a tradiçao da Disney em quase todos os seus pontos, nao so na forma simples da sua narrativa, ate ao caracter fabulasitco e idilico da sua ideologia, mas acima de tudo na forma como conjuga uma historia de amor pura, com a simplicidade de um musical, o verdadeiro genero do filme. Contudo penso que o filme perde totalmente noutros pontos onde normalmente a disney nao vacila que e no seu caracter pedagogico, pouco ou nao se apreende com o filme, o seu caracter moral fica um pouco aquem das expectativas, com pouca força por vezes algo perdido, e uma historia de base pouco rica, onde apenas as musicas oferecem alguma sentimentologia a um filme longe do que a disney melhor faz.
As curiosidades sao mesmo a mais valia do filme, a forma estetica com que os filmes tradicionais da disney são ou mesmo a abertura racial, sao os pontos mais fundamentais.
A historia fala de um princepe que se ve transformado por um magico em sapo, e na tentativa de desfazer o feitiço, acaba por tornar uma empregada tambem ela sapo, o que obriga a uma relaçaoentre ambos, que termina em paixao
O argumento tem a força na curiosidade da paixao entre sapos, de resto pouco mais ha a avalorizar, ou seja mais do mesmo, personagens unidiressionais, pouca trama, e mesmo em sentimento ja vimos melhores dias
A realizaçao e declaradamente d ebaixa qualidade falta de epoca, o certo e que e neste particular que reside o maior motivo de interesse, ja que consegue fazer voltar atras o que seria dificil de fazer, sem perder caracter estetico
Em termos de vozes um bom reparto, que encaixa na perfeiçao na necessidade e forma das personagens, mesmo sem grandes nomes o que nao se torna fundamental

O melhor - O promenor

O pior - A falta de profundidade moral

Avaliação - C+

Sunday, December 20, 2009

The Man who Stares at Goat


STARRING

George Clooney, Ewan McGregor, Kevin Spacey, Jeff Bridges, Rebecca Mader, Stephen Lang and Robert Patrick

Se muita expectativa lançou este filme pelo seu particular tema, ou pelo peculiar trailer de apresentaçao, mais surpreendidos acabamos por estar depois de ver um cast tao rico, cheio de estrelas de primeira linha, que rapidamente colocou as luzes sobre tao peculiar filme. Os primeiros pontos de reacçao foram algo dispares, se por um lado a critica nao foi unanime em torno de tao creativa ideia, do ponto de vista comercial o filme correu muito melhor do que a maior parte das pessoas imaginariam, com resultados bastante visiveis para um filme tao particular.
O filme e original sem duvida, a mensagem biblica forte, mas nao deixa de ser estranho, de ser peculiar, e na sua parte final quase sem sentido, o estilo comedia de valores, com tiques de idiotice assumida, e a primeira vitoria do filme, esta especie de comedia negra sem os seus principais vectores acaba por tornar por si so o filme, tao diferente como interessante, e nos seus primeiros minutos assisitimos a uma riqueza narrativa quase literaria, nunca perdendo a toada ligeira. COntudo com o evoluoir do filme, e com a entrada na sua fase mais central o filme perde alguma direcçao, perde ritmo e acima de tudo perde conceito, o que o torna, um filme mais composto e certo, mas ao mesmo tempo retira a linhagem incorrecta que acabava por ser o cordao vilatilicio do filme.
Outro dos pontos interessantissios do filme e o ponto de vista militar, e a forma como satiriza com alguns dos pontos chaves da historia dos eua, a determinados momentos o filme acaba por ser hilariante neste ponto.
Em termos produtivos e da forma temporal da narrativa o filme, e tambem ele eficaz, nao so em termos de conjugaçao, mas as sinapses temporais colocam ainda mais enfase na creatividade nao so do guiao mas acima de tudo de todo conceito
O filme fala de um reporter que para se realizar profissionalmente decide ir ate ao territorio de guerra para conseguir superar uma aventura, aqui encontra um particular membro de uma unidade especial militar, que nao utiliza armas, ao mesmo tempo que descobre a sua verdadeira vocaçao descobre esta mesma unidade.
E no argumento que o filme tem as suas maiores virtudes de inicio a fim, na forma como cria situaçoes fundamentais para as personagens, passando pela forma quase desprendida com que o filme toca em pontos essenciais, e um dos argumentos mais cretivos, originais e surpreendentes deste ano, pena que perca alguma força na parte final do filme, e nao o permita ser equilibrado
A realização deseritica entra bem no conceito do filme, mas esta longe de deslumbrar em qualquer intuito, e tudo demasiado preso a um ou dois vectores idologicos, mas nao e de primeira linha
O cast riquissimo, tem os seus protagonistas nos papeis lower, mais tipicos em cada um a ideotice pegada de Clooney e Mcgregor, encontra-se repetida sem grandes mudanças ou surpresas naqueles papeis que da vitalidade a uma carreira mas nao a valoriza, Bridges no seu estilo mais zen, que tb e tradicional neste e por fim Spacey como um vilao, que acaba por ser o menos visivel em todo filme

O melhor - A orginalidade de um argumento fora de linha

O pior - A ultima meia hora do filme, perde algum rumo

Avaliaçºao - B

Armored


Starring: Matt Dillon, Jean Reno, Laurence Fishburne, Amaury Nolasco, Fred Ward
Directed by: Nimrod Antal

Nao e muito comum ver este estilo de filme, de acçao exclusivo estrear numa epoca marcada por filmes decisivos para os premios, ou mesmo para blockbusters de natal, dai que seja estranho a opçao de lançamento deste filme, que acabou por normalmente ser esquecido entre outros titulos em quase todas as vertentes, principalmente comercial, onde poderia ter mais trunfos, ja que criticamente a mediadina seria facil de apostar.
Este Armored tem um ponto muito importante a seu favor que e tocar numa questao importante na forma como basifica a sua historia ou seja na acessibilidade de valores muito elevados aos transportadores de carrinhas de valores, um tema actual, que desenvolvido com maior maturidade ou excelencia poderia dar um filme de acçao bem mais valorativo do que este simples filme, rapido e quase inconsequente nos seus objkectivos.
E daqueles filmes que falta ambiçao nao so no guiao, onde e mais natural que isto aconteça mas acima de tudo na produçao tambem ela algo deficitaria sem grandes atributos ou mesmo pontos fundamentais, isto tudo resulta num filme algo cinzento, com um ou dois momentos de acçao bem conseguidos principalmente em termos de presseguiçoes, e na claustrofobia do espaço, contudo o filme perde controlo das suas personagens na forma natural e quase exagerada com que a escalada de violencia se encadeia naturalmente.
O filme fala nos de um grupo de transportadores de valores que resolve e planeia dar o golpe , contudo um sem abrigo presencia o sucedido e acaba por ser morto, depois desencadeia-se a luta entre o moralista do grupo com todos os outros dispostos a irem ate ao fim
O argumento e demasiado pensado para um filme simples do cinema de acçao as personagens apenas tem um objectivo servir o guiao nao se preocupando com a sua coerencia ou homogenidade, os valores sao secundarios, apenas interessa a linhagem narrativa, forte para filmes de acção
A realizaçao tem bons momentos na forma como consegue encetar uma dinamica espacial que fomenta a qualidade do filme, ou mesmo nas sequencias de acçao que mesmo sem meios conseguem ser a parte mais empolgante do filme
O cast recheado de actores de uma dinamica mais tipica deste filmes, com DIllon na sua vertente vila, Fishburn apagado, e uma serie de actores oriundos de series nos seus registos mais tipicos, ou seja mais do mesmo nada a registar para o bem ou para o mal da carreira destes actores

O melhor - O tema

O pior - Acaba por ser um filme basico de acçao

Avaliação - C

Saturday, December 19, 2009

The Blind Side


Starring: Sandra Bullock, Tim McGraw, Quinton Aaron, Lily Collins, Ray McKinnon
Directed by: John Lee Hancock

E normal encontrarmos um filme familiar, ou sobre dificuldades das pessoas, sem muitos meios que rapidamente se torna num acontecimento cinematografico de sucesso instantaneo, e o torna num filme com uma dimensao nunca antes pensado. Este ano esse filme e Blind Side, um filme marcado por um clima positivo do solideriedade, ao mesmo tempo que se torna numa historia de vida de um biopic sentimentalista, que fez com que a critica tivesse respeito apesar de algo dividida, mas acima de tudo um sucesso estrondoso de bilheteira.
Blind Side tem a seu favor conseguir conciliar bem os sentimentos mais puros numa quadra onde estes acabam por estar mais acesos e desenvolvidos, e neste particular o filme funciona como poucos na forma como cimenta a ligaçao natural entre as personagens e despertar boas emoçoes no espectador. E um filme simples dai que possa se questionar algum do histerismo a sua volta, mas nunca perde as redeas de si proprio, e os seus objectivos estao quase sempre assumidos e visivelmente trabalhados.
Nao e um filme de eleiçao, por vezes estereitipado e exageradamente positivo, raramente a conflito, ou quando existe este e rapidamente ultrapassado, o que o torna demasiado utopico e ficcional para um filme algo biopic, para alem disso coloca demasiada fantasia e pouco realismo nas personagens o que nao permite o amadorecimento do filme em termos de guião ou mesmo de sua propria e plena concretizaçao
A historia fala-nos de um jovem estranho perdido da realidade que se torna adoptado por uma familia liderada por uma mulher de armas que aposta tudo em realizar o futuro deste jovem em todas as dimensoes
O argumento e demasiado linear, nao so na forma como as personagens sao unilateralmente desenvolvidas ou mesmo na forma como tudo desenvolve sempre para apenas um lado da barricada, e um filme familiar mas pouco coeso principalmente neste particular
A realizaçao e normal, sem grandes rasgos ou tentativas nesse sentido, nao compromente mas nao traz nada de novo a um filme.
O cast surpreende por trazer uma bullock algo diferente num papel mais pesado, que torna o seu ano extremamente forte e da nova força a uma carreira algo adormecida, nao sera para tanto alarido como a critica esta a tornar, mas é um papel bom, incuadrando na carreira algo desajustada da actriz

O melhor - O clima positivo do filme

O pior - Ser demasiado fantasioso apresentando se como biopic

Avaliação - C+

Sunday, December 13, 2009

The Box


Starring: Cameron Diaz, James Marsden, Frank Langella, James Rebhorn, Holmes Osborne
Directed by: Richard Kelly

Se existe um ponto que nao podemos acusar este peculiar realizador, e de que os seus filmes não sao originais, e de que este nao imprime nos mesmos o seu cunho de autor, alias os seus filmes tem uma dinamica quase tao filosofica que indepentemente de se gostar ou nao dos seus filmes, eles sao daqueles que nunca se esquecem. Este the box teve uma recepçao como a maioria dos filmes do realizador dividida, por entre aqueles que gostam da irreverencia do realizador e os outros que acham obras de um egocentrismo puro sem grande conteudo interno, em termos de box office, apesar de ser o seu maior sucesso e uma vez que os outros quase nada fizeram, nao e por si so grande pernuncio.
The Box e um filme curioso, primeiro porque a forma como se introduz para alem de original e curioso, consegue empolgar o espectador, que este questione o porque de tudo, contudo na fase de desenvolvimento do seu conteudo sofre diversos reves, o filme fica lento , penoso, confuso em alguns pontos, ate que baralha por completo o que se espera do filme, e perca o vigor e o ritmo inicialmente assumido. No final reage e consegue demonstrar tudo o que quer num final, forte moralmente intenso que consegue fazer reflectir sobre a dinamica moral das personagens.
O filme sofre sim na sua criaçao, mas o aspecto visual e forte, o transportar a narrativa para os anos 70, acaba por se tornar uma opçao tirunfal, o esquizoidismo dos protagonistas acba por tornar-se menos forte, e acima de tudo porque muito deles nao traz nada de novo para o filme, bem como a introduçao de alguma paranormalidade que tb pouco ou nada enriquece o filme, levando para conteudos que nao saop bem potenciados
O argumento fala-nos de um casal, bem envolvido na vida que recebe a visita de um peculiar sujeito que lhes oferece uma caixa, nesta caixa existe um botao, que caso eles pulsem ira falecer uma pessoa mas enriquecerá 10000000 dolares. Contudo isto e o inicio de uma viagem aluciante
O argumento e forte nao so em termos morais, implementaçao das personagens, e acima de tudo na criaçao mitologica da fgura central do filme, perde na potencializaçao do filme, no excesso de silencio e pouco envolvencia de dialogos.
A realizaçao de Kelly e excelente, com um contexto estetico de primeira ordem, conjuga a cada momento diversos prismas de observação, nao se limita a realizar e oferece o seu toque ao seu filme, um realizador que com filmes mais generalistas podera conseguir a unanimidade critica
O cast e arriscado o que tambem ja se torna frequente no realizador, por um lado Diaz, num registo diferente mais exigente, e que acaba por se tornar bastante sofrivel para actriz, nao consegue convencer caindo facilmente nas sequencias mais exigentes num overacting, Madsen acaba por ter os mesmos problemas embora contorne melhor as situaçoes, com uma serie de recursos expressivos, nao de primeira linha, mas tabua de emergencia em algumas situaçoes. Todos os louvores para a presença por si so de um temivel Langella

O melhor - A arte creativa de Kelly

O pior - As opçoes narrativas e o embroglio explicativo

Avaliação -B-

Old Dogs


Starring: John Travolta, Robin Williams, Kelly Preston, Ella Blue Travolta, Lori Loughlin
Directed by: Walt Becker

Para este final de ano, mais uma comedia familiar com o registo disney para animar esta sempre concorrida fase, reunindo dois pesos pesados, neste caso Williams, mais ligado a comedia e um Travolta ultimamente envolvido em desastres sucessivos. old dogs parecia ter tudo para triunfar na bilheteira, contudo com as primeiras visualizaçoes e algumas das piores criticas que ha memoria, os registos começaram a ficar longe do esperado e os resultados bem modestos, ao contrario das criticas que foram mesmo catastroficas.
Old Dogs e um filme simples bem intencionado, mas pequeno e absurdo demais para o peso e carisma dos seus protagonistas, nao deixa de ser idiota ver estes actores num registo tao pouco interessante quase ridiculo, em situaçoes de humor desactualizado, por vezes mesmo gasto, maoritariamente fisico, dirigido para um publico muito jovem e com dificuldades em se implementar junto a adultor. Por tudo isto e facil de percepcionar que se trata de um filme de baixa qualidade no seu geral.
Em nenhuma fase o filme parece tirar potencialidade de algumas virutudes que assume, como o relacionamento entre os mais pequenos e os adultos, isso poderia fazer com que o campo emocional e sentimental explorado pelo filme facilitasse outro tipo de envolvencia e aceitasse mais algum tipo de humor mais gasto, mas este particular e sempre secundarizado pela tentativa de humor facil.
O filme fala de dois amigos bon vivants, sempre em busca de prazer, que anos depois veem um deles receber miudos em casa, de uma relaçao passageira numa viagem louca, sem saber o que fazer e com a idade avançada a posiçao de tutores tem que ser ocupada com muita trapalhada
O argumento e basico e nao tenta mais, uma serie de piadas ja utilizadas o tipico registo de adaptaçao a situaçao, e perde acima de tudo no humor inicial do filme, que nunca funciona quasew sempre se torna incontornavelmente patetico e de mau gosto.
Tambem a realizaçao e tao basica que pouco ha a assinalar, sempre num registo monocordico pouco interessante, sem rasgos de creatividade ou implementaçao de ritmo, ou seja um bocejo,.
O cast liderado por dois actores em clara desacelaraçao de carreira, um Williams, mais ligado a este tipo de filme, onde normalmente conseguia bons resultados, pese embora o seu estilo esteja em parte ultrapassado, e Travolta, sempre em luta com uma critica que nao o tem em grande conta, no registo onde a sua vida e mais dificil ou seja a comedia

O melhor - O filme familiar em si

O pior - O humor desactualizado usado

Avaliação - C-

Tuesday, December 08, 2009

Taking Woodstock


Starring: Demetri Martin, Dan Fogler, Henry Goodman, Eugene Levy, Jeffrey Dean Morgan
Directed by: Ang Lee

Reunir um dos melhores realizadores da actualidade com um dos factos que marcou o seculo 20, deveria a prior se tornar por si so um dos acontecimentos cinematograficos do ano. Dai que se estranhou o pouco ruido em torno deste titulo, no seu lançamento em diversos festivais, seria o filme uma desilusão, ou as expectativas demasiado elevadas. O mais surpreendente de tudo foi que nem as criticas negativas chagavam. Resultado final comercialmente um filme pouco rentavel, se bem que nao e novidade na carreira do famoso realizador, e por outro lado criticamente aldo desprezado, ja que as criticas foram envergonhadas em torno do filme
Este taking woodstock tem nos seus primeiros momentos a promessa de que seria um grande filme em todos os pontos, a introduçao, as interpretaçoes, ou mesmo o proprio conceito faziam antever um registo cinematografico ao mesmo tempo original, narrativamente bem composto e acima de tudo engraçado. Contudo parece que a partir deste momento a força acaba por ruir e o filme segue quase em formato documentario ate ao final, sem força, sem sensibilidade ou qualquer registo emocional patente. E isso torna o filme fragil nos seus propositos, que a determinado ponto parecem querer ser mais descritivo do que propriamente narrativo.
Nao e um filme brilhante acima de tudo porque as personagens nao o são, mesmo as centrais que iniciam com algum brilho a sua volta perdem-no com o decorrer do tempo, e isso nao permite que o filme atinja outros niveis.
O filme fala sobre um jovem, mayor de uma aldeia no interior dos EUA, creativo, que consegue levar para a cidade um festival que iria por se tornar o maior fenomeno musical nos EUA de sempre, ou seja Woodstock.
O argumento e curioso, original na sua base e poderia facilmente entrar num bom filme, se nao esgotasse os trunfos todos nos primeiros minutos e nao se tornasse repetitivo com o evoluir de si proprio, perde tambem por pouco trabalho quer nos dialogos das personagens mas acima de tudo na falta de força das mesmas
Ang Lee e um realizador de eleiçao e isso acaba por se denotar no filme, o recrear do ambiente em torno do festival, ou mesmo a dualidade antes depois sao muito potenciados por uma realizaçao eficaz, cujo unico senao e a pouca força de uma historia pouco elaborada
Mais uma vez estamos perante um cast de desconhecidos, que tanto lee gosta de apostar e no seu protagonismo o filme parece perder algum poderia com a escolha principal, pela falta de garra e carisma, que ganha com a excelente prestaçao de Stauton, com uma força interior de uma personagem que e a bagagem sentimental do filme. Tudo o restante e acessorio ou so forte pela curiosidade

O melhor - Os dez primeiros minutos de Stauton

O pior - Tornar-se a cada minuto que passa mais descritivo do que narrativo

Avaliação - C+

Bad Lieutenant


Starring: Nicolas Cage, Eva Mendes, Val Kilmer, Xzibit , Fairuza Balk
Directed by: Werner Herzog

Um filme de acçao com Cage e Mendes, tinha tudo para ser aquele sucesso comercial pipoca para jovens sedentos de acçao, pois bem aqui começa a primeira surpresa do filme, a obra do conceituado Herzog vem sob a tutela de cinema independente, capaz de ser aperciado em festivais europeus de cinema e estrear silenciosamente nos cinemas americanos, o que resultou numa melhor capacidade critica do filme do que comercial onde quase nao saiu do anonimato. Em termos de glardoes deve ficar pelo warm up.
Este filme e surpreendente, nao por ser politicamente incorrecto, mas acima de tudo por dar o pior de todas as personagens de ser um composto de personagens incorrectas corruptas e mal dispostas num trauma pos katrina, e isto acaba por ser o encanto natural do filme, ja que tudo o resto parece retirado do tipico drama independente com uma serie de parnoias e conflitos internos das personagens
Contudo rapidamente sentimos que o filme entra dominado pelos seus tiques, nao so tiques de interpretaçao, mas acima de tudo de um guião acimetrico, que tem tando de orignal, e momentos creativos, como de alguma forma por vezes se torna pouco realista e pouco cinematografico, mesmo assim e daquelas obras singulares, nao tem medo de arriscar de jogar em pontos fracos de instituiçoes legais, com a simplicidade natural de um realizador fora de trilho
A historia trata de um policia com diversos problemas ligados ao mundo do crime, que tem que desvendar o assassinato de uma serie de pessoas na casa de uma traficante de droga, aqui tera que jogar com os seus proprios vicios e pouca convicçao
O argumento e forte, e mesmo que por vezes nao seja maturo em toda a sua plenitude com algum facilitismo ou extremismo em determinados lados, o certo e que e um filme extremamente completo e forte no ponto de vista das personagens e dos seus conflitos, nao e uma obra prima de creatividade, mas e uma obra madura
A realizaçao de Herzog nao me parece do mais feliz, a tentativa de conjugar o poder e o desalinhar das personagens com o desalinhar tambem ele das imagens pode ser uma boa ideia mas pouco eficaz, rapidamente pensamos estar perante um filme antigo de segunda linha, e nao acaba pro transmitir a força que o filme tem noutros pontos.
O cast recheado de actores de diversas linhas tem no regresso de Cage ao tipo de personagem onde tem mais sucesso o seu principal trunfo um Cage degradado desalinhado, em fim de viagem ou seja o estilo onde consegue potenciar a sua maior força ou mesmo a sua multifaceta. Mendes completamente inutil num filme onde as presenças de Kilmer e acima de tudo de Shannon em nada sao aproveitadas, ja que a força esta completa na personagem central.

O melhor - Alguns momentos interpretativos de Cage

O pior - A realizaçao demasiado indie

Avaliação - C+

Ninja Assassin


Starring: Rain , Naomie Harris, Ben Miles, Rick Yune, Naomie Harris
Directed by: James McTeigue

Ninja Assassin e daqueles filmes de artes marciais puros que poderia ser efectuado por alguma produtora oriental so que desta vez e introduzida num contexto mais americanizado nao so em termos de produçao mas tambem em termos de markting comercial, com a orientaçao de um realizador bem conceituado o certo e que rapidamente o filme se tornou num objecto comercial apetecivel com resultados de bilheteira positivos mesmo que nao estusiasmantes e acima de tudo uma aperciaçao critica longe de entusiasmar
Ninja assassin e um vulgar filme de artes marciais com as qualidades e defeitos do mais comum do mesmo dai estranhar a visibilidade de um filme igual a tantos outros talvez com mais meios e alguma maior direcçao mas que no fim de contas nao e mais do que uma serie de sequencias de luta organizadas em torno de uma narrativa vaga e pouco complexa que nada trás de novo a setima arte.
Alias a historia debruçada em temas como horna e vingança e tao repetitiva com as sequencias humoristicas de Martin Short e nem o aspecto visual do filme que poderia ser um perceito para o mesmo introduz qualquer aspecto adjacente que poderia valorizar a mesma obra, enfim uma obra solta pouco dinamica e acima de tudo pouco creativa e original
O filme fala sobre um misterioso ninja que que tem um sentido apurado de justiça, mesmo quando e perseguido por um grupo organizado de ninjas donde advem, aqui para alem de lutar pela sua vida tem que salvar a sua nova paixao um policia
O argumento e limitado em todas as suas vertentes, ou seja, historia de base, criaçao de personagens, dialogos inexistentes ou mesmo qualquer aspecto creativo, tudo se centra numa dezena de sequencias de luta e muito sangue ou seja muito pouco
A realização o aspecto mais expectante do filme,tambem desilude quase nunca temos creatividade e cunho de autor, grande parte das sequencias saem demasiado natural e pouco estetico e isso nao valoriza o filme
O cast recheado de desconhecidos com o asiatico rain no papel principal onde sao postas a prova mais as suas capacidades de lutador, do que interpretativas e nisto a vantagem e dele tudo o resto nada a registar

O melhor - A sequencia inicial

O pior - A falta de originalidade de todo o projecto

Avaliação - D+