O pós Oscar e sempre
um dos momentos mais dificeis da carreira de um actor, porque a
exigencia do galardão quase que não permite qualquer falha. Dai que
muitas vezes a ambiçao seja superior e surgem filmes onde os
vencedores surgem a apostar num realizador em filmes pequenos que
normalmente produzem. Isso aconteceu o ano passado em Sundance com
este Song One e Anne Hathway, contudo nem sempre correm bem mesmo
neste certame o resultado critico foi uma desilusão e o filme
estreou silenciosamente um ano depois da montra.
Sobre o filme pouco de
vantajoso podemos dizer sobre o mesmo a não ser que e uma das
historias mais vazias de amor que teve lugar nos ultimos tempos e não
fosse a riqueza da banda sonora num estilo melancolico interessante
presente ao longo do filme e o desastre do filme era completo já que
não sobrava nada de relevante e acima de tudo nada de novo.
E surgem muitas duvidas
sobre os objectivos reais do filme se quer ser um filme romantico a
interação entre o casal tem que ser mais do que palavras receosas e
um silencio sem sentido, como se um sofrimento generalizado se
tratasse. Depois num filme com menos de uma hora e meia quase metade
e passada em momentos musicais que realmente sao a unica valia do
filme. Dai que o resultado final e a surpresa por Sundance ter
exibido a concurso o filme claramente tao pobre.
Tudo parece conduzir
para a sensibilidade de Anne Hathway e do seu poder dramatico que e
sabido existir em filme muito mais intensos, fortes e maduros do que
este. Ainda para mais quando e produzido por si, a actriz deveria
defender bem melhor a sua carreira em apostas certas e directas e
neste caso tudo e tao pobre que nem ela consegue transportar o filme
para lado nenhum.
A historia fala de um
aspirante a musico que e atropelado e fica em coma, a sua irma com
quem estava zangada regressa a cidade e onde tenta encontrar o idolo
do seu irmao com quem começa uma relaçao de namoro.
O argumento do filme e
nada mais nada menos e sem mais conteudo o que esta escrito em cima,
vazio sem personagens e sem dialogos quase como se fosse um video
clip barato para musica, muita musica algumas delas lamechas outras
mais profundas mas e na musica os poucos bons momentos bem escritos
do filme.
Uma jovem realizadora
ter o apoio de Anne Hatwhay e do melhor que se pode esperar mas
desprediçar tanto num filme juvenil de sentimentalismo barato não e
uma boa carta de apresentaçao, num filme contudo que nada prova na
qualidade ou falta dela na realizaçao.
No cast muito pouco
Anne passa o tempo inteiro no seu lado sofrido que e mais que
conhecido e todos sabemos que funciona, contudo num filme tao basico
a sua interpretação não e suficiente nem tao pouco para dar
carisma ao filma ao seu lado um protagonista que apenas podemos dizer
que sabe cantar.
O melhor – A musica
O pior – A falta de
argumento
Avaliação - D+