Friday, May 31, 2013

Erased



Existem sempre produções europeias com actores conceituados em Hollywood que são fortes apostas de um cinema mais internacional com os tiques de Hollywood, este ano uma dessas apostas quase totalmente rodado na Belgica e este filme, que nos tras acção e intriga com Eckhart como figura de proa. Criticamente o filme não funcionou com valorizações essencialmente negativas, em termos comerciais o filme conseguiu alguma dimensão em termos europeus, ainda nada de relevantes, mas nos EUA não conseguiu a distribuição wide o que de si limita de imediato qualquer filme.
Sobre o filme podemos dizer que os filmes de espionagem necessitam de ter um argumento bem montado em que tudo sai certo e que as peças se unam com alguma facilidade e creatividade, desde logo podemos dizer que e um filme que é sobre espionagem e que começa como um filme de acção familiar e acaba numa guerra interna do CIA sem que o espectador consiga ultrapassar o ritmo confuso e pouco intenso de um filme quase sempre sem chama para o espectador e dentro de si mesmo.
O problema do filme e que na fase inicial não consegue ser simples abrindo demasiadas portas e necessitando de diversas explicações para funcionar, e depois torna-se num filme de fuga e não consegue fechar estas portas que acaba por fazer de uma forma quase sem sentido e a pressa na parte final, onde o filme parece perder o pouco norte que tem no inicio, que são os conflitos pai filha que dão alguma força comercial a um filme nem sempre fácil de ver.
Este são o tipo de filmes que por vezes confirma que em Hollywood há géneros que são funcionais e quando são tentados por outro tipo de produções normalmente não funcionam porque as peças não se unem não existe um balanço ou a definição de um género tornando os filmes por si so bastante vulneráveis.
A historia fala-nos de um avaliador de segurança que ve de um momento para o outro tudo o que esta a sua volta desaparecer sem rasto e os seus colegas de trabalho mortos, apenas com a sua filha que tenta salvar dos atentados tenta desvendar a razão de tal mistério.
Em termos de argumento e um filme dependente da forma como e escrito ao ser filmes que se desvendam a si mesmo, dependem da forma do que tem a dar ao espectador e neste caso a capacidade de surpreender e originalidade são limitadas principalmente a primeira, num filme com poucas personagens ou diálogos de relevo.
A realização e simples numa cidade europeia pouco carismática comparativamente penso que não aproveita as suas potencialidades sempre com uma realização simples, ou mesmo básica, onde o valor artisitico nunca e motivo.
O cast mostra-nos um Eckhart numa versão de herói de acção que da o seu lado pior e menos versátil quase sempre cansado unidimensional num actor fora de forma e que esta a voltar ao principio cheio de limitações em filmes de segundo nível que nada lhe exige, pior ainda a prestação quase residual de Kirilenko que num ano mais forte como este, filmes assim nada lhe podem melhorar ou vincar a carreira, falta um vilão assumido.

O melhor – A criação do misterior.

O pior – Confusao em todas as resoluções.

Avaliação – C-

The Great Gatsby



Se existe obra singular da literatura americana é esta historia no centro do pré depressão em Wall Street, que depois de diversas conversões ao cinema tem neste ano e no espirito único de Lurhman mais uma desta vez com a chancela de grande produção mas com promessa de fidelidade a historia base. Os resultados foram duais, se por um lado criticamente a mediania e alguma divisão foram marcantes em termos comerciais e condução do filme para uma época mais forte neste termos permitiu ao filme um resultado de bilheteira muito interessante, principalmente para um filme com muito pouco de Blockbuster.
Sobre o filme podemos dizer que por um lado ele é fiel a historia de base o que e sempre positivo tendo em conta a dimensão da mesma mas por outro lado e principalmente no seu inicio tem todas as componentes que fazem de lurhman um realizador próprio com um estilo muito seu que o diferencie de tudo o resto. E nisto podemos ver a claramente a sua versão da historia sem que esta se perca.
Contudo e aqui que também reside algum dos problemas do filme, principalmente porque nem todos os grandes livros tem em si a boa base para um bom filme a aqui parece claramente isto a historia central do filme é limitada principalmente para um filme com grande longevidade parece sempre que o filme é demasiado pausado ou tão pouco o filme consegue em termos narrativos ter o vigor que a produção em si consegue facilmente.
Mas em termos produtivos o filme e excelente no sentido estético principalmente no seu inicio e na sua introdução quando o filme perde essa dose de loucura torna-se mais aborrecido e banal e aqui o filme parece perder fulgor que apenas consegue recuperar no seu final. Ou seja um filme com virtudes de autor mas com as debilidades que provavelmente são acentes na própria historia e podem explicar o facto da historia nunca ter tido o seu grande filme.
A historia e conhecida um peculiar milionário resolve efectuar diferentes festas de alta sociedade com o objectivo de chamar a atenção da mulher da sua vida, contudo a recuperação do passado e algo que nem sempre o dinheiro pode comprar facilmente.
O argumento e fiel a historia e aqui não se denota muita diferença nesta historia em si, e filme, da espaço as personagens mas ao mesmo tempo não tem em si nada de particularmente novo, e o argumento possível para a historia com virtudes e defeitos.
A realização e excelente Lurhman e um grande artista e com excepçao de Australia soube da melhor forma ter um estilo próprio diferenciador, esteticamente impressionante e orignal, daqueles pontos que e sempre necessário nos novos autores audácia para fazer algo aperciavel e acima de tudo original este filme tem tudo.
O cast e do mais alto nível Di Caprio e um dos melhores actores de Hollywood e uma personagem tao carismática como este so com um actor ao mais alto nível e Di Caprio esta ao melhor nível neste complicado papel principalmente na linguagem não verbal, que demonstra o melhor de um dos melhores actores da sua geração ao seu lado Mulligan capaz, e competente sem deslumbrar num papel que poderia ser mais bem potenciado. A escolha de Maguire e sempre discutível, a personagem podia ser mais forte com um actor mais intenso, mas o estilo do actor e este quer se goste ou não, como é o meu caso. E por fim Edergton, num papel com relevo mas que parece estar a muitos níveis longe principalmente de Di Caprio para tornar a disputa mais forte e intensa.

O melhor – O mundo de Baz.

O pior – Um bom livro não ser sempre um excelente guião

Avaliação - B

Saturday, May 25, 2013

Iron Man 3

Quando há cinco anos foi lançado o primeiro filme sobre as peripecias de Iron Man mais conhecido como Tony Stark poucos podiam esperar que três filmes depois incluindo o mega sucesso dos vingadores esta seria uma das personagens mais rentaveis e de filmes com uma maior recepcitividade geral. Para o terceiro filme a barreira estava colocada bem no topo e o certo é que mesmo assim foram ultrapassadas, principalmente me termos de valor comercial onde o filme rapidamente bateu todos os records da saga seguindo os traços dos seus vingadores. Ja criticamente as avaliações foram positivas pese embora não tivessem sido totalmente deslumbrantes mesmo assim parece-nos um filme que conseguiu sempre reunir sucesso em dois prismas.
Sobre o filme podemos dizer que o sucesso deste filme e principalmente da saga tem um ponto em si que se destaca de todos os outros e a personagem e principalmente a forma com que Downey Jr conseguiu montar uma personagem tão credivel e tão interessante que consegue reunir todo o carisma de um super heroi com um sentido de humor que é unico e o tornou rapidamente numa das figuras mais singulares e aperciadas do cinema actual e que nesta saga teve o reconhecimento que precisava. muitos dizem que é ele, pois bem simplesmente resulta.
Sobre o filme em si, é indiscutivel a facilidade com que o filme funciona principalmente porque tem dois elementos que sao indespensaveis para um bom bloackbuster principalmente acção e efeitos de primeiro nivel, e depois porque o humor por si utilizado e actual e quase sempre resulta na perfeição, principalmente nas dinamicas da personagem central, na relação com pepper e neste filme acima de tudo na personagem de Kingsley, no restante o filme continua aquilo que os antecessores fizeram com alguns promenores que funcionam melhor e outros menos evoluidos.
Ou seja mais um bom filme de uma saga que conquistou por si propria um espaço forte no cinema dos ultimos anos e facilmente se perceberá que não ficara por aqui, neste filme, por um lado não precisa de muito para ter um bom vilão que pese embora tenha sido algum dos elementos mais criticados do filme, acaba na minha opinião por ser uma mais valia.
A historia debruça-se na luta do super heroi, contra um alegado terrorista, que e na verdade um cientista em que as armas por si criadas e nada mais do que o controlo termico regenerador que acaba por ser bombas ambulantes, e que pior que isso conhece bem as fragilidades emocionais do heroi.
Em termos narrativos funciona dois pontos a continuidade com os anteriores, o humor e nao cortar nada com os filmes anteriores mesmo com vingadores com referencias constantes o que nem sempre e facil, contudo parece que a determinada altura o filme abre muitas portas e no filme tem alguma dificuldade em fechar algumas, mesmo assim e principalmente em termos de humor o filme funciona melhor principalmente do que o segundo.
A realizaçao mudou de mão para Black e podemos dizer que em termos de guiao Black era a pessoa ideal para assumir o cargo e o faz com competencia, o filme e mais humoristico e ele consegue melhor filmar humor principalmente com o seu protagonista e uma dupla que ja tinha demonstrado funcionar e bem.
O cast tem em Downey Jr uma personagem para a eternidade e um complemente quase indiferenciado, que ficara para a historia do cinema, de novo temos um Pearce eficaz, que na minha opiniao e a antitese perfeita de Stark e melhor consegue combater em termos de dialogos consigo, numa boa escolha, mas melhor ainda a forma com que Kingsley aparece, num bom pepel de um actor que merece este tipo de protagonismo.

O melhor - O humor do filme.

O pior - As pontas soltas.


Avaliação - B-

Friday, May 24, 2013

Olympus has Fallen

Desde o lançamento de Dia de Treino que o realizador afro americano Antoine Fuqua ganhou um espaço proprio no cinema americano com uma vertente politica simulada em filmes de açao puro e principalmente com um timming de excelencia tem conquistado o seu espaço com filmes de maior sucesso contrapondo com alguns floops comerciais o seu grande alvo. Para este verão antecipa-se a um dos filmes do verão num tema semelhante ou seja um ataque a casa branca. Os resultados interessantes principalmente em termos comerciais onde o filme ultrapassou as melhores expectativas com registo interessante, ja criticamente os resultados foram mais sofriveis com resultados limitados e na maioria abaixo da media.
Sobre o filme podemos dizer que se estamos a espera de um filme coeso com algum realismo, e acima de tudo maduro esqueçam porque o filme e compeltamente diferente, um produto descendente a uma escala superior dos Die Hard mas ainda mais carne para canhão depois o que se espera num filme de ação quase serie B complicar a situação ao maximo para o heroi salvar, mesmo que isso exija um ataque a casa branca que no filme é quase mais facil do que roubar um doce a uma criança, e este ponto apesar de ser contextual no filme acaba por pautar um pouquinho aquilo que e o filme, para glorificar o heroi tudo e permitido para precisamente dar a volta.
Assim estamos perante um filme que acima de tudo tem na destroição e bons efeitos especiais o seu melhor trunfo bem como algum cuidado na forma como os simbolos são retratados e no simbolismo dos mesmos mas no final não passa de um filme a maior parte do tempo vazio, intenso e trepidante mas ao ser expremido de muito pouco resulta do que duas horas de acção pura de um cinema pouco racional preocupado em uso de tecnicas cada vez mais evoluidas.
Nota-se do primeiro a ultimo minuto que as personagens são pouco fortes e quase unidimensionais a barreira do bom e o mal e muito facilmente estabelecida e o filme não da espaço para mais nada do que ritmo, tiros e explosoes, o que para um realizador que na sua estreia em força deu o oscar a Washington nao e propriamente uma evoluçao na carreira.
O filme fala de um ataque a casa branca por parte de uma organização terrorista que acaba por controlar completamente todo o poder norte americano o unico problema e que no interior da casa esta um ex segurança do presidente pronto a dar sozinho alguma luta.
O argumento funciona como acção e carisma da personagem mas no alcance e maturidade e muito pouco evoluido, nas componentes centrais como dialogos e personagens o filme e praticamente inexistente resultando num dialogo pobre.
Fuqua começou com alguem com caracter proprio nos seus filmes, com risco para se tornar rapidamente num obreiro eficaz dos grandes estudios em filmes de segunda linha, tem sentido estetico mas com este filmes a realização mesmo com bons promenores como esta tem fica sempre pouco valorizada.
O cast tras os actores na sua forma tipica mas longe de ser a melhor Butler tem carisma funciona na ação pura mas não e versatil, e as personagens nao conseguem alcançar mais. Ekhart ja teve melhores momentos e acaba por mesmo em papeis menos convincentes demontrar um desgaste preocupante, Freeman tem o seu papel tipico que se diluira na carreira.

O melhor - Apesar de tudo os efeitos especiais

O pior - A falta de densidade narrativa

Avaliação - C

The English Teacher


Quando um produtor e realizador de sucesso no mundo do pequeno ecrã anuncia a sua passagem para o grande ecrã a expectativa é elevada principalmente quando estamos a falar de um dos criadores de uma das series de maiores sucesso dos últimos anos marcada pela sua originalidade como é Weeds. Mas nem sempre essa passagem é um sucesso e este e um caso claro do contrario, um filme silencioso que quase ninguém viu ou prestou atenção e pior que isso mesmo criticamente o filme foi um autentico desastre, com criticas na generalidade negativas.
Sobre o filme podemos dizer que é daqueles filmes que em pormenores próprios denota claramente que tem boas ideias mas que quase sempre não as consegue aproveitar, e isso deve-se a uma historia de base frouxa quase adolescente que não permite que o seu espirito inicial irreverente assuma o protagonista tornando-se mais facilmente numa comedia suave familiar do que propriamente um filme com um objectivo próprio, e com risco.
O filme começa bem como uma introdução forte que nos faz pensar que podemos estar perante uma comedia bem escrita forte nos diálogos e personagens igual as melhores dos últimos tempos, mas rapidamente isso cai, e torna-se num filme extremamente vulgar pouco empolgante totalmente imprevisível que nunca consegue ter uma graça natural.
Já so no fim no contronto com o narrador o aspecto mais original do filme mas que apenas dura um par de minutos o filme consegue recuperar o conceito que prometia ter, contudo já tarde demais porque o filme já se desenvolveu completamente num ritmo mais frouxo e pouco creativo, num filme que desilude aqueles que gostam tanto do Weeds pela sua incorrecção, percebem que o filme aqui podia ser completamente diferente.
A historia fala de uma professora de ingles solteira que se encontra a vida presa aos livros que le, depois de um reencontro com um seu ex aluno, acaba por tentar adaptar uma peça do mesmo na escola, mas esta aproximação acaba por conduzir a uma volta total na sua vida.
O argumento acaba por ser uma promessa totalmente não cumprida ou seja começa e acaba bem mas na generalidade e um conjunto de ideias que não funcionam parece que o filme tenta encontrar um caminho que já so quando finaliza o encontra e isso deve-se a um argumento sofrível.
Em termos de realização a historia em si não pede particualmente muito arrojo e o filme também não o tem e quase sempre um filme básico não procurando imagens e um estilo próprio, mas colado a comedias familiares bem dispostas mesmo nos detalhes.
Em termos de cast não e propriamente um filme que permita grandes interpretações Moore encontra-se a tentar reencontrar um caminho que perdeu recentemente numa das actrizes que já foi apontada como senhora Hollywood mas que nos últimos anos tem estado longe e este e mais um filme que nada traz a uma carreira com qualidade, como secundários Lane e Kennear na sua versão habitual em actores que normalmente se prendem a um único registo.

O melhor – Os últimos dois minutos.

O pior – Pensarmos que o filme anda o tempo todo a procurar uma razão que a encontra quando já está tudo acabado

Avaliação - C

Monday, May 20, 2013

The Place Beyond the Pines

Desde o lançamento de Blue Valentine, que existiu dois vectores que chamaram à atenção por um lado o grito de epirange do lando mais noir de Ryan Gosling e por outro lado o lado escuro de um realizador de emoçoes como Ciafrance, algum tempo depois uma nova reuniao deste conjunto num filme tipicamente independente mas com um cast de chamar a si todas as atençoes com dois dos valores mais activos do cinema actual, talvez empolgado por isso o resultado comercial do filme foi muito mais positivo do que alguma vez alguem imaginaria, criticamente as avaliações foram positivas na generalidade contudo talvez devido a precoce epoca do ano sem um entusiasmo desmesurado.
Quanto ao filme podemos dividi-lo em diversas parte e aqui reside talvez o maior problema do filme é que pese embora tenha intensidade é um filme demasiado fragmentado em trechos como se cenas de teatro se tratassem com espaço temporal elevado, onde as personagens centrais se vão revesando, principalmente em três sectores. Inicialmente temos o lado mais selvagem do filme, narrativamente o mais pobre mas ao mesmo o tempo onde o filme tem um caracter mais creativo e mais diferenciador principalmente na forma como o filme é realizado. Com a entrada do segundo vector em cena o filme torna-se mais simples no seu conceito mais mais rico narrativamente pese embora a partir deste momento o filme adquira alguma previsibilidade, e por fim a sequencia final onde a previsbilidade continua mas a maturação do filme completa-se pese embora nos pareça que a sua conclusão é dual, por um lado ao não ser extremada da um caracter positivo ao filme, mas por outro lado ao ser pouco intensa talvez desiluda os amantes de maior profundidade nas conclusões.
Mesmo assim num ano ate ao momento pasmatico estamos perante um dos filmes mais completos do ano, com virtudes e alguns defeitos assumidos mas um filme maduro, intenso, num genero dramático puro, pena é que o estilo inicial seja abandonado sem motivo em termos de formula de final e caracter diferenciador.
O filme fala de um motard que de forma a arranjar dinheiro para o seu novo filho que descobre ter começa a dedicar-se a assaltos a bancos, aqui acaba por ter um encontro imediato com um policia que marcara para sempre o desenvolvimento de ambas as vidas e mais que isso dos seus.
O argumento esta bem elaborado principalmente na formula causa efeito que tem em si principalmente nas pontas do filme, aqui o filme o filme sem grandes dialogos ou personagens consegue fazer um filme intenso e eficaz, onde a espacidade temporal e o melhor aliado para fazer o argumento funcionar a espaços.
A realizaçao principalmente na primeira hora de filme é de excelente nivel, amadora mas ao mesmo tempo rica num estilo proprio que consegue seduzir, depois quando se torna mais pausado o filme e mais narrativo a realizaçao perde não so o carisma como deix
a quase de existir como elemento diferenciador.
Em termos de cast e um luxo ter Gosling e Cooper no mesmo filme, mais pelo valor comercial de ambos do que pela qualidade como interprete principalmente na generalidade do segundo, mas aqui nem um nem outro brilham deixando espaço a Mendes, num papel mais surpreendente pela sua construção fisica e imagem de sofrimento e principalmente a partir do momento da entrada de Dehaan uma das surpresas dos ultimos anos o filme passa a ser dominado por um actor que aproveitado pode ser um caso serio no cinema actual, como demonstra neste filme.

O melhor - A primeira hora de realização.

O pior - Alguma previsibilidade a partir de então.

Avaliação - B-

Sunday, May 19, 2013

Quartet

É conhecida a ambição dos actores um dia lançarem-se atrás das camaras com um projecto mais seu, no ano passado chegou a vez de Dustin Hoffman arriscar a sua sorte num pequeno filme sobre a terceira idade mais concretamente passado num centro de 3ºa idade para musicos famosos. Os resultados foram provavelmente melhor do que esperado quer comrcialmente onde ainda conseguiu alguma visibilidade num filme a partida sem grande sabor comercial, mas tambem criticamente asvalorizações foram positivas tendo inclusive alguns artigos da especielidade colocado Maggie Smith como oscar contender o que acabou por não ocorrer.
Sobre o filme podemos dizer que Hoffman apostou num cinema tradicional inglês com as suas virtudes como sentido de humor e um filme de dialogos, mas por outro lado com os seus defeitos pouco ritmo, um rigor demasiado acérrimo num cinema contemporaneo onde pelo menos o grande publico é ligeiramente mais exigente. Mesmo assim estamos perante um filme que trata um assunto cada vez mais actual e dificil de abordar como a dificuldade em assumir a velhice, mas acima de tudo olhar para a terceira idade como a forma de resolver conflitos e ai o filme funciona facilmente, com um ritmo ligeiro mas funcional.
A melhor virtude do filme esta na contraposição de casa duo de personagens se o duo central nos da a emoçao e o conflito por outro lado eles são auxilidados por um outro duo mais ligeiro que torna o filme mais facil e divertido com principal noção para a personagem interpretada por Billy Connely.
Ou seja um filme simples mas com bons apontamentos que nos parece ser um bom arranque para um realizador que optou por um genero dificil exigente nem sempre reconhecido, num ritmo de acordo com o tema mas que no fim nos mostra alguma habilidade principalmente ao introduzir tambem a tematica da musica como pano de fundo.
O filme fala-nos de uma instituição que alberga idosos ex figuras de proa do mundo da musica, que entra em alvoroço com a chegada de mais uma estrela que contudo tem relaçoes fortes ja nas pessoas institucionalizadas, aqui para alem dos conflitos pessoas ja existentes no decurso da vida existe um concerto unico para dar.
O argumento e interessante prima os dialogos e as personagens e nisto o filme funciona melhor do que na propria acção e no interesse da historia de base, e princiaplmente pela riqueza individual de personagens bem montadas e principalmente bem falantes.
A realizaçao nao e vistosa Hoffman e um realizador que se nota estar no inicio, pois tem medo de arriscar quase sempre e o simples num estilo adoptado de mais rigor do que espetaculo podemos dizer que e mais funcional do que deslumbrante.
O cast é rigoroso mão também o filme não permite grandes insterpretações pelo seu caracter ligeiro apenas Connoly funciona um furo acima que e perceptivel para quem ve o filme, de resto normal, ou seja bons papeis mas nada de particularmente relevante.

O melhor - O tema cada vez mais actual.

O pior - O excesso de british mode

Avaliação - C+

Tuesday, May 14, 2013

Java Heat

É conhecida a intermitência da carreira de Mickey Rourke que parecia ter renascido depois do consenso critico de Wrestler mas que rapidamente chegou a limitar-se a ser vilao em filme de qualidade e produção duvidosa, como é este Java Heat que agora chega silenciosamente ao cinama com efeitos e tecnologia muito retograda. Este filme que estreou em cinemas muito limitados foi um autentico desastre de critica algo que era expectavel para o filme em questão e nem a presença do conceituado actor lhe deu qualquer tipo de dimensao comercial.
Sobre o filme, existe um genero do cinema que sempre existiu que foi a acção pura pouco articulada quase sempre presa a sequencias de acção quase interminaveis e pouca intriga e dialogo, contudo normalmente estes filmes tem uma boa produçao, quando nem este aspecto esta presente so podemos dizer que um filme que se acenta nestes pressupostos so pode ser um desastre o que é o caso deste Java Heat.
O grande problema do filme e que e tudo tão solto e acima de tudo tão mal ligado que parece por vezes que isso e um dos objectivos do filme contudo como estes surgem tantas vezes acabamos por perceber que não e que apenas estamos perante um filme de pessima qualidade que alguns actores protagonizam para ganhar uns trocos e satisfazer alguns dos fas do cinema de acçao puro e poucos exigentes neste facto.
Ou seja um filme pessimo, onde todos os promenores demonstram as deficiencias de um filme como um todo de um tipo de cinema cada vez mais abandonado e quase tão detestado como outros generos como o terror hardcore, mas que dao vida a alguns actores e mesmo o facto de algum valor estrangeiro consegue tirar este filme do calvario.
o filme e facil um agente do fbi desloca-se para a Asia para tentar investigar um organização criminosa neste local é preso suspeito de ter morto a princesa do pais mas depois acaba por se unir as forças deste pais para descobrir a verdadeira historia.
O argumento é tão previsivel como todos os pontos do filme, não existe qualquer tipo de investimento em personagens muito menos em dialogos numa formula sem qualquer tipo de sentido e ja utilizada por diversas vezes.
A realização e fraca mas pior isso tem uns efeitos especiais de baixissimo nivel, numa produçao que tem que ser muito barata face ao resultado mediocre encontrado, para esquecer.
O cast liderado por perfeitos desconhecidos que conseguem descer ao pior de Rourke e sabemos quanto baixo pode descer se tivermos duvidas basta ver o filme e perceber

O melhor -Ser simples nos procedimentos.

O pior - Este tipo de cinema ainda ter luz do dia

Avaliação - D-

The Power of Few


Quando os actores estão fora de nível é normal estes integrarem alguns projectos de pequena dimensão normalmente de realizadores em inicio de carreira com uma visão mais experimentalista do cinema. Este é mais um desses títulos apostado num filme dividido em seis sequencias com  união entre elas mas bem diferentes entre si. Contudo nem sempre o experimentalismo é sinonimo de reconhecimento critico sendo este um caso de negação e comercialmente o filme pouco ou nada estava a ambicionar dentro de si mesmo.
Ou seja este Power of Few até podia ser uma boa ideia pese embora gasta de filmes que se completa a mesma sequencia vista de diferentes prismas mas o problema e que a historia central que guia o filme é tão suave e pouco interessante que quase passa despercebida, fazendo com que o filme nunca tenha emoção força ou suspense, sendo um filme frouxo quase sempre sem ritmo, onde todo o interesse acaba por ruir na própria primeira historia.
Outro dos problemas do filme e que de historia para historia muda o registo sem nunca adoptar uma formula coerente e ai o filme acaba por se tornar aborrecido principalmente nas historias mais longas e centradas em diálogos que querem atingir um patamar de complexidade que não é entusiasmante muito pelo contrario. Ou seja um filme que no fundo é ambicioso mas falta-lhe arte para ser aquilo que quer realmente ser.
Do lado positivo alguns bons pormenores na forma como o filme é filmado pese embora pouco originais já que se consegue observar quais as influencias do realizador, que consegue num filme mais compacto e acima de tudo com menos risco ter chamado mais a atenção para si e menos para um filme esquizoide de fraca qualidade.
A historia fala sobre um roubo de arte sacra e a forma como diferentes personagens em diferentes situações acabam por interagir com este facto, num pequeno espaço de tempo, dividido em seis segmentos a historia fala sobre a interação até ao climax.
O argumento tem claros toques ao cinema escrito por tarantino contudo quando os diálogos o motor do cinema deste género não funcionam o filme e as personagens não conseguem funcionar como e o caso, a forma esta la o conteúdo e que fica muito aquém.
A realização tem bons pormenores, contudo não tem um coesão ou seja o estilo vai divergindo o que não e propriamente interessante ou seja o filme parece que nunca consegue ser um so mesmo em parâmetros técnicos como realização.
O cast falta-lhe um verdadeiro líder, o filme da pequenos espaços aos seus protagonistas pedindo lhes pouco, de referir as participações de Walken, Slater e Bradford longe dos filmes que lhes deram fala em desaceleração de carreira, que já de si esta baixa com excepçao do primeiro, que contrapõem estes filmes menores com outros mais fortes.

O melhor – A primeira sequencia.
O pior – As restantes


Avaliação – C-