Saturday, April 25, 2009

The Burning Plain

Starring: Charlize Theron, J.D. Pardo, Kim Basinger, Jennifer Lawrence, Taylor Warden
Directed by: Guillermo Arriaga

O filme de arriaga foi produzido com poupa e circunstancia, marcando a estreia do argumentista atras do ecrã, dai que as expectativas relativas a um eximio contador de historias nao poderia ser mais elevadas. Contudo depois da apresentaçao em festivais europeus, eis que a celeuma reduziu-se e o filme acabou por nem estrear em 2008 nos EUA, e anda esquecido entre distribuidoras. Sendo aos poucos lançado no mercado europeu, e com uma recepçao ate ao momento aceitavel o certo e que o filme nao tirou o proveito que prometeu em termos de visibilidade

Burning Plan fala-nos sobre sofrimento ao longo de uma serie de personagens cujo o tempo separa encontramos uma serie de pessoas, cujo o passado e o presente se ligam num clima de sofrimento silencioso, alias a capacidade das personagens vivenciar intimamente cada um dos seus conflitos e a forma como estes interagem entre si e o ponto mais creativo e acima de tudo mais obsessivo do filme. O filme nunca adquire grande ritmo, o que acaba por o tornar demasiado moroso em determinadas partes.

O problema do filme acaba por ser todo o aborrecimento que deteriminados momentos traduzem e o facto de por vezes se tornar demasiado obvio, desde logo conseguimos prespectivar onde o realizador quer chegar e a forma de montar com tiques tipicos de Inarratu seu colega, o filme torna-se rapidamente demasiado obvio e isso acaba por nao favorecer a ligaçao do proprio filme com o publico. Nunca o consegue seduzir em termos de intensidade mesmo os momentos mais fortes por vezes tornam-se algo perdidos principalmente com o facto de os dialogos nao serem muito trabalhados perdendo-se em expressoes vazias

O filme fala-nos de duas familias distintas martirizadas com a morte em relaçao adultera de dois elementos de casais diferentes, e acima de tudo na relaçao que se estabelece posteriormente entre os filhos do casal, e as reprecurssoes que esta tera no futuro, quando ele acaba por ter um acidente de aviaçao

O registo do argumento e o tipico deste autor, fragmentado por vezes com uma intuiçao demasiado propria, e acima de tudo que cai na propria ratoeira de fragmentar narrativas, as personagens nao sao tao envolventes para um plano narrativo tao complexo, e por vezes o filme torna-se num vazio mesmo em termos de conteudo

Quanto a realizaçao aqui o filme parece tambem nao aproveitar ao maximo os planos, o que se pode explicar pela inexperiencia atras das camaras de arriaga, mesmo assim parece-nos dos pontos mais fortes do filme na capacidade de fazer funcionar de forma pouco colorida um filme tambem ele pouco colorido

E por fim o cast liderado pela vertente mais dramatica e capaz de Theron uma autentica diva em papeis mais exigentes, e que e seguida acima de tudo por uma Bassinger triste, e um Joaquim de Almeida demasiado parado e com uma personagem demasiado limitada

O melhor – A tristeza na face de theron

O pior – A falta de envolvencia do filme

Avaliação - C

Thursday, April 16, 2009

Duplicity


Starring: Julia Roberts, Clive Owen, Tom Wilkinson, Paul Giamatti, Rick Worthy
Directed by: Tony Gilroy

Tony Gilroy foi uma das personalidades a ganhar mais evidencia nos ultimos anos no cinema, se por um lado os seus argumentos deram origem a alguns dos filmes mais conceituados dos ultimos anos, como por exemplo a saga Bourne, por outro lado a sua estreia na realização com Michael Clayton nao poderia ter corrido melhor, tendo incusive sido nomeado para os Oscars da academia, dai que se aguardava com expectativa o segundo filme como realizador para alem de que voltaria a estar tambem no guião. De inicio de estranhar foi a data de lançamento do filme, em pleno Março, longe das possibilidades de premios que tao bem se intrometeu no seu titulo de estreia. Talvez por este facto o filme comercialmente logo se reparou que nao seria um sucesso com resultados muito modestos, e apesar de ter agradado na generalidade a critica as opinioes do publico dividiram-se um pouco em torno deste peculiar filme
Duplicity e antes de mais um filme fora de tempo, com demasiada qualidade para entrar pelas salas nesta altura do ano, e daqueles filmes em forma de puzzle que de inicio achamos um disparate pegado mas que no final ja estamos boqueaberto com a coesao do mesmo e com a inten sidade, e daqueles filmes cujo argumento e montagem funcionam como um so para fazer rentabilizar um guião creativo, com dialogos de primeira linha, numa historia intensa, com ritmo e extremamente inteligente
O filme é daqueles exercicios de creatividade puros consegue manter suspense nos aspectos fulcrais do filme, realizado sob a forma de sequencias o filme adquir grande ritmo com esta opçao e isso salvaguarda o real valor do filme, uma obra bem conseguida, madura, original que marca uma posiçao num ano ate ao momento algo cinzento
A historia fala-nos de dois espiões de empresas concorrentes apostados em descobrir os segredos uma da outra, ate que se apaixonam e tem de lutar entre as inerencias da profissão e o amor que une os dois, numa mistura de sensualidade, trama e acima de tudo um argumento de encaixe de peças sucessivas
Gilroy e um argumentsta de excelencia a capacidade de tornar os filmes como obras de coesao sao impressionantes sempre em exercicios arriscados de creatividade, para alem do conceito e de os fazer resultar dota as personagens de uma capacidade oratoria que permite que os dialogos fortaleçam ainda mais guioes ja de sim com muita qualidade, ou seja um fora de serie
Na realização tambem aqui parece claramente em evolução, muito mais risco do que em Michael Clayton, mais forte, mais denso, com mais toques de creatividade Gilroy torna-se a passos largos um caso singular de Hollywood, esperamos mais obras em ambas dimensoes
Quanto ao cast a aposta numa dupla de superestrelas resulta bem no que o filme quer, Owen cabe bem em personagens rebeldes e enigmaticas e com uma capacidade oratoria de excelencia e o perfeito para uma personagem com estas caracteristicas, Roberts bate pela pseudo inocencia e suavidade ao qual apimenta com um charme a muito desaparecido na actriz, uma boa escolha, Os secundarios de luxo dao a maturidade que o filme necessita

O melhor - O argumento de alto nivel

O pior -Ao inicio pode soar tudo muito estranho

Avaliação - B+

Wednesday, April 15, 2009

12 Rounds


Starring: John Cena, Steve Harris, Aidan Gillen, Brian J. White, Gonzalo Menendez
Directed by: Renny Harlin

Renny Harlin tem no seu curriculo alguns dos unanimente considerados piores filmes de Hollywood, sempre foi um realizador com poucos creditos, e com dificuldade em entrar dentro de um rigor critico, contudo sempre conseguiu o seu espaço em termos de produtores, com maior ou menos sucesso, embora depois de algum tempo desaparecido surge agora associado a tentativa de WWF entrar no mundo do cinema, com uma das mais conceituadas estrelas do Wrestling John Cena, a aposta parecia muito elevada, nao so por nao entrar directamente num cinema de confronto fisico directo, mas acima de tudo numa dimensao mais policial. Contudo mais uma vez o tiro saiu pela culatra ao realizador , por um lado comercialmente o filme nao rendeu praticamente nada, sendo mesmo inferior ao titulo anterior do lutador,e criticamente sem surpresa o filme nao passou nas dificuldades sempre presentes do rigor critico
12 Rounds e o tipico filme de Harlin um conceito simples, quase em forma de jogo, que passa de forma rapida, com grande ritmo, mas perde tudo principalmente por nao conseguir atingir qualquer tipo de coesao, e funciona assim com uma serie de cliches utilizados em policial, demasiado tradicionalistas, demasiado vagos e pouco originais, alias o filme e extremamente limitado em todos os sentidos, nao so na falta de vigor das personagens, na limitaçao total do argumento, na falta de logica e sentido, numa ideia vaga para qualquer tipo argumento
A historia alias e tao ilogica que so continuamos a ver porque precisamos de ver a conclusao do filme, tudo e demasiado previsivel, tudo perde sentido com a filosofia dos 12 rounds que acaba por dar intensidade ao filme e acima de tudo tenta disfarçar todas as limitaçoes que o filme tem
A historia fala-nos de um policia que depois de uma aventura relacionada com um perigoso ladrao de diamantes, e depois de um acidente qua causa a morte da mulher do criminoso, que apos uma saida da prisao tenta se vingar do policia atraves de 12 joguinhos que conduzem ou nao a morte deste
O argumento e limitado, sempre com o caracter de jogo que harlin gosta num caracter simplex, e conduz a um dos argumentos mais limitados que ha memoria, nao a personagens ou sao limitadas os dialogos sao reduzidos a quase nadas, ou seja o filme e uma vulgaridade narrativa gritantw
Harlin ja esta num momento ainda mais baixo da sua carreira ja sem a pressao dos estudios os filmes tornam-se cada vez mais vazios, a realizaçao e pouco interessante e demasiado tremida, ou seja muito pouco interessante
Quanto ao cast Cena nao e um actor, ou seja ate pode ter presença fisica, contudo e tao limitado do ponto de vista interpretativo que tudo tem de ser demasiado preparado para ele funcionar, de resto um conjunto de actores limitados, a fazer uma perninha na interpretaçao

O melhor - A facilidade do conceito

O pior - O vazio narrativo


Avaliação - D

Tuesday, April 14, 2009

Fast & Furious


STARRING

Vin Diesel, Paul Walker, Michelle Rodriguez, Jordana Brewster, John Ortiz, Gal Gadot, Liza LaPira, and Laz Alonso

Vin Diesel e Paul Walker regressam depois de ausencia ao franchising que os catapultou para o estrelato, e depois de varias tentativas em outros registos ou mesmo em papeis aproximados, eis que surgem novamente no seu maior postal de boas vindas, talvez pelas carreiras nao os terem encaminhado para o sucesso sem paralelo, principalmente no caso de walker, ou porque o estudio sedento de dinheiro apostou forte no regresso dos verdadeiros herois da saga ao seu habitat natural, como qualquer produto que se assemelha ao maximo com o original e de maior sucesso, os fas da saga ficaram agradados e os primeiros resultados do filme são extremamente positivos comercialmente, contudo criticamente, volta a ser desprezado, bem como a tutalidade dos seus antecessores.
Reunir carros artilhados, hip hop, algumas sequencias de pancadaria a raparigas bonitas e o primeiro passo para agradar a maioria dos homens no cinema, mesmo que a historia seja do mais básico ou que a coerencia narrativa e creatividade seja totalmente ausente, foi assim nos primeiros e é assim neste ultimo, com o chamariz de devolver as personagens familiares ausentes principalmente da aventura em tokio e que culminou num desastre de bilheteira. Os ingredientes do sucesso do filme estão todos presentes, embora a contençao de despesas seja muito vincada no filme, ou seja os valores para contratar as estrelas foram reduzidos em materia de acção, presseguiçoes e mesmo na forma de adoernar os carros, na componente tecnica estamos sem margem para duvida no filme mais pobre da saga, sem sequencias de grande espetacularidade para os amantes da velocidade nem mesmo na caracterizaçao dos carros, o filme parece quere ganhar alguma independencia dos carros, contudo com esta opçao perde alguma da identidade torna-se rapidamente num filme de acçao, de vingança vulgar, funciona melhor e certo como envolvente do espectador, tornando-se mais emotivo, para o qual contribui o regresso das personagens proximas do publico.
Disse muitas vezes que esta e a saga para aqueles que nao gostam de ir para o cinema pensar, e mais uma vez isto e claro, o filme e todo ele tipico em atalhos narrativos, a procura de uma intensidade e capacidade de explosao do guião, nao se preocupa com grandes dialogos nem tao pouco com coerencia, vive do carisma das personagens e pouco mais, ja que as componentes tecnicas aqui acabam por desaparecer, ou seja ganha-se na envolvencia emocional do filme, importante para render um produto comercial, mas perde espetacularidade
O filme regressa as duas personagens centrais do primeiro filme, um policia em busca de um traficante e don a procura da vingança sob a morte de lefty, o destino leva ao reencontro dos dois conhecidos, com alguma velocidade a mistura
Efectuar um argumento para esta saga nao e dificil, principalmente ao quarto filme, as personagens lineares estao mais que caracterizadas, rendem por si propria sem precisar de grandes linhas, a historia esta entregue, ou seja basta despoltar um acontecimento e a reaçao natural da personagem as mesmas, mesmo neste clique tudo e demasiado previsivel e automatico, falta-lhe densiadade, mas e apanagio da saga, profissional nos limites minimos
Na realizaçao um repetente Lin que ja dirigira a ultima aventura em toquio regressa ao guiao, com menos brilhantismo do que o espectaculo colorido daquela que foi para mim o melhor capitulo da saga, aqui parece mais limitado, do ponto de vista tecnico o filme parece sem alma, sem força, tenta ser mais adulto mas perde grande parte do seu carisma
O cast volta a formaçao titular e isso e bom para o filme, dá-lhe outra força interna, apesar de nenhum deles serem grandes actores, sao as caras da saga e isso reflecte-se na quimica que o filme transmite entre as personagens

O melhor - o regresso da dupla walker diesel

O pior - A falta de cor e intensidade estetica do fillme

Avaliação - C

Notorious


Starring: Jamal Woolard, Angela Bassett, Derek Luke, Anthony Mackie, Antonique Smith
Directed by: George Tillman Jr

Teve que ser digerido todos os confrontos em plena decada de 90, no terreno do hip hop americano, para vermos sair o primeiro filme relativo a uma das faces mais visiveis deste confronto entre Tupac e Notorious, embora o maior mediatismo do primeiro internacionalmente, que nao sera indiferente a sua participaçao pelo cinema, acaba por ser um biopic a face menos revelocionaria de Notorious o primeiro a sair, sob o seu ponto de vista sobre a sua evoluçao, permite perceber a genese do hip hop actual, e a diferença entre o comercial e a vivencia. Notorious conseguiu amealhar uma boa maquia, tendo resultado muito bem comercialmente, nao tera sido indiferente a forma como o hip hop domina o panorama musical norte americano, criticamente o filme foi aceite com respeito contudo sem uma admiraçao exagerada
Notorious é um biopic interessante sobre diversos niveis, desde logo pelo inicio demasiado natural de uma personagem que se tornaria rebelde, mas acima de tudo pela prespectiva oferecida sobre uma das maiores e mais tragicas disputas do panorama musical internacional, contudo peca nos principais pecados da maioria dos biopics, perde-se demasiado as voltas com a vida amorosa da personagem, perde demasiado tempo em pontos pouco relevantes, dai que no final todo o interesse da disputa que marcou a vida do jovem de 25 anos, passe algo desprecebida, bem como a sua carreira musical, raramente da atençao a uma musica ou um trabalho preferndo sempre incidir sobre a facilidade de dinheiro e mulheres do rapper
O filme e algo preso de movimentos, muito a semelhança de Ray, parece por vezes faltar alma ao filme permitir que a grandiosidade permite que a obra fica para sempre, parece sempre limitado, demasiado vago, as personagens entram em saem a um ritmo demasiado elevado, o que nem sempre oferece ao filme o grau de coesao necessario, nao e um daqueles filmes que funciona narrativamente mas que tem como o seu valor elevado a homenagem a um marco da musica actual
A historia fala-nos do desenvolvimento musical e pessoal de Notorious BIG, quer do ponto de vista da sua carreira criminal e musical, ate algumas linhas finais demasiado tenues do que gostariamos de ver mais esclarecido, ou seja a prespectiva deste no confronto com Tupac
O argumento é pausado, nao procura polemicas, tenta ser o mais narrativo e factual possivel, contudo rapidamente toma a parte da personagem assume da forma de pensamento desta as ideias e reflexoes que quer tomar, existe algum desaproveitamento dos secundarios e isso parece de alguma forma centralizar em excesso o filme em Notorious e este nao poderia ser desligado de tudo a sua volta
A realizaçao parece-nos talvez o ponto mais artistico do filme, principalmente nas actuaçoes e na forma como consegue captar a imagem de marca de Notorious, a determinado momento a opçao pelo quase documentario na fase de captar a conturbaçao social da disputa entre costas, parece-nos bem enquadrado, se bem que algo desligada do restante filme, enfim razoavel
Quanto ao cast o rapper americano Woolard coube a tarefa de renascer Notorious e faz-lo destro de parametros aceitaveis pode nao ter um carisma elevado, mas a tranquilidade faceta da personagem foi sempre central, quanto ao resto de relevo um Luke mais extrovertido no papel de diddy, surpreendente e que vem cada vez mais a alimentar que com esta capacidade de mutaçao entre papeis poderemos ter aqui o afro americano do futuro

O melhor - As fotografias e o nascimento do rapper gangster

O pior - O pouco enfoque do relevante confronto espiritual com Tupac

Avaliação -C

Monday, April 13, 2009

Last Chance Harvey


Starring: Dustin Hoffman, Emma Thompson, Kathy Baker, James Brolin, Eileen Atkins
Directed by: Joel Hopkins

Ha algum tempo que Hoffman estava afastado das grandes lides cinematograficas, dai que 2008 fique marcado pela aposta deste em reassumir a carreira em filmes menores, sem grande esforço de forma a marcar uma presença, um desses titulos e quem sabe o que acabou por surtir melhor efeito foi esta pequena comedia romantica sob a forma de redençao, o filme apesar de pequeno e algo ambicioso acabou por resultar na nomeaçao para globo de ouro para o actor, que acabou tambem por dar a visibilidade necessario para se tornar um filme com resultados competentes de bilheteira e mesmo no plano critico ser uma obra com alguma absorvencia
Last Chance harvey é um pequeno filme, sob forma de comedia romantica, e um filme daqueles que faz pensar sobre a crise da meia idade, permite pensar a forma com que ao final da vida nos pensamos sobre aquilo em que apostamos e sobre a forma como tudo resulta da vida, e nesses parametros que o filme acaba por atingir mais valor, pelo significado pela reflexao que causa. Contudo e um filme sem grandes motivos de interesse, e um filme quase silencioso, cujo a maior parte do tempo e ultrapassado com o facto de silenciar os dialogos entre as personagens centrais como se a quimica entre elas nao conseguisse ser ultrapassado pelo espectador, ou seria o vazio creativo do autor sem forma de conseguir aproximar das palavras tao distintas personagens.
Acaba por ser no carinho evidente e silencioso que o filme ganha a maior intensidade emocional, mais de que nos dialogos nem sempre bem conseguidos nas definiçoes das relaçoes, mas mais pelosolhares que o filme adquire um sentimentalismo profundo. Não e uma comedia, mas o romantismo do filme e positivo, tem momentos de drama embora acaba por nao ter a intensidade necessidade para isso, e um filme suave, para disfrute completo
O filme fala-nos sobre um musico em fim de carreira que acaba por viajar para Londres para o casamento da filha que nunca foi proximo, aqui vai existir uma reflexao sob a forma com que deitou a perder todas as relaçoes familiares, ate que encontra uma cumplice uma solteira em busca de ligaçao mas com dificuldades em se apegar, e aqui ambos acabam com a sua complexidade de se aproximar de todos os outros
O argumento nao e forte, acima de tudo nas dimensoes mais emocionais do argumento, nunca consegue capitalizar em dialogos fortes emocionalmente falando, alias estes momentos saem sempre com a sensaçao de vazio ou que algo nao acabou por resultar, mesmo as personagens parece sempre ter demasiadas pontas soltas, numa historia de vida que poderia ser mais condimentada, mesmo que a reflexao esteja sempre presente
A realização assim com a historia e real e simples, apenas nos momentos de interaçao entre as personagens tenta ir pouco mais longe com alguma beleza de determinados planos, nao e um brilho mas tambem nao perde por isso
O cast liderado por dois actores numa fase de arrefecimento de carreira tras a experiencia de ambos para fazer revelar uma quimica inicialmente dificil de aceitar, Hoffman consegue mesmo transmitir de uma forma brutal a intensidade e indefiniçao da personagem, Thompson e o complemento ideal. Contudo a surpresa vai para a ternura do olhar de Balaban, quem sabe uma actriz a considerar para projectos futuros

O melhor - A quimica entre pai e filha, nas peles de Hofman e Balaban

O pior - A falta de profundidade de dialogos


Avaliação - B-

X-Man: Origins Wolverine


Starring: Hugh Jackman, Liev Schreiber, Danny Huston, Taylor Kitsch, will. i. am
Directed by: Gavin Hood

Um dos Blockbusters do ano começou sem duvida com um das maiores polemicas do nao, ao ser lançado para o mercado pirata uma das cópias inacabadas do filme, ainda com efeitos por ajustar, mas que deu ao mundo com antecipaçao a possibilidade de visualisar um dos filmes mais aguardados para este verão. inicialmente independente da saga de X Man apostado a ser um filme individual do heroi da Marvel, o certo e que por motivos comericiais o filme acaba por vir novamente com o cunho de X Man, apostado em ser a prequela da saga e o quarto filme da mesma. Enquanto que os valores comerciais ainda são desconhecidos, embora os gurus coloquem duvidas relativamente a grande rentabilidade do projecto e a critica ansiosamente espera pelo regresso ao que de melhor Synger fez e Ratner desaproveitou
Dos primeiros dados regitados podemos dividir em duas partes a avaliação do filme, do ponto de vista individual, o filme resulta como entertenimento puro, pela sua simplicidade por não artilhar demasiado uma historia complicada, por ligar diversas vezes o simplex em encruzilhadas narrativas, isto faz com que nao adquira um valor demasiado elevado e que por diversas vezes seja ate demasiado basico, contudo nunca se coloca em check o que e positivo. Quanto ao segundo vector que e a articulaçao com os anteriores filmes, na linhagem temporal posterior, o filme e muito coerente, consegue nao perder ponta dos filmes anteriores e acima de tudo consegue fazer bem a ligaçao com aquilo que os anteriores trazem
O filme não e um super sumo de efeitos, alias ate em determinados momentos parece que poderia ir mais alem, nao se perde em explicaçoes nem em razoes para explicar o comportamento das personagens, por vezes cai em demasiada previsibilidade principalmente na forma como as personagens evoluem, e aposta bastante na capacidade e no carima de uma personagem central forte. COntra si mais uma vez a criaçao e destruiçao de vilões, ao tentar condensar em tres pontas acaba por nao fortalecer nenhuma, principalmente a de Viktor, a mais forte que no final perde toda a intensidade que vai ganhando ao longo de todo o filme
O filme fala-nos do nascimento de Wolverine, anteriormente conhecido por Logan e a sua primeira aventura com a sua mutação e mesmo a criaçao desta como ela é neste momento, desde as ligaçoes familiares ate ligações perigosas com outros mutantes o filme fala-nos nao so do arranque deste heroi, mas tambem na fase inicial da umas luzes da constituiçao de toda a equipa
O argumento e simples, basico, mas acima de tudo aponta no sentido certo na maioria das situaçoes, mesmo na forma com que aborda as personagens ao de leve dos outros filmes ou mesmo na forma com que acaba por tentar justificar todo o comportamento do heroi, contudo perde nao so no fortalecimento dos dialogos quase inexistente, mas acima de tudo na suavidade dos viloes sem estarem a altura de tao capaz heroi
Quanto a realizaçao um novo nestas andanças de megas produçoes, Hood nem sempre parece a jogar em casa com tanta tecnologia, so em espaços aproveita-se deste facto, preferindo na maior parte do tempo tornar o filme quase terreo, isso pode se dever ao estilo proprio de um realizador que advem de um cinema de autor e fora do circuito americano, ou mesmo da dificuldade em lidar com tanta inovaçao
Quanto ao cast, e se relativamente a Jackman nada pode ser dito, WOlverine no cinema e ele, e ponto final, e ja vai na sua quarta ligaçao, no restante temos duvidas e alguns desalinhos, se Schriver parece-nos ser um actor com capacidade mais que elevada para ser um vilao de peso num filme como este, estando numa belissima forma, e por outro lado Houston ate tem o peso necessario a um vilao forte, que nos parece pouco aproveitado pelo guião, Reynolds num momento forte do ponto de vista comercial, passa ao lado de todo o filme com um daqueles papeis que rapidamente nos faz esquecer da sua presença, quer pela excessiva caracterizaçao nos momentos finais, quer que a sua personagem e de todo irrelevante para o segumento de toda a historia

O melhor - O inicio, os primeiros 5 minutos de filme

O pior - Nao fortalecer nenhum vilao no conjunto de todo o filme

Avaliação - B-

Saturday, April 11, 2009

The International


Starring: Clive Owen, Naomi Watts, Armin Mueller-Stahl, Ulrich Thomsen, Brian O Byrne
Directed by: Tom Tykwer

Os verdadeiros thrilers de espiões e acima de tudo sobre embrulhadas politicas sao cada vez menos comuns no cinema moderno, por um lado por requisitar demasiada envolvencia do espectador e por exigir um argumento coeso e completo como poucos, dai que international seja um caso unico numa epoca de 2009 ate ao momento algo apagada, apresentado com poupa e circunstancia no Festival de Berlim e com uma produçao que passou por toda a europa, The International nao conseguiu contudo nem cativar grande envolvencia de massas com resultados pouco fortes, nem tao pouco a critica que apesar de satisfeita com o produto final nao entrou em euforias com a obra
The International e um bom Thriller sobre ligações politicas e economicas, principalmente na ideia e fundamento do filme, tem uma boa base mas que raramente consegue rentabilizar no proprio filme, e muito pela falta de composiçao do filme que se perde em ideias e conceitos e quase nunca consegue ir para alem do cerbero e torna-lo num filme forte sob as componentes de ritmo e intensidade. Este aspecto ganha particular relevo na analise a efectuar das personagens a maior parte delas parece passar ao lado do filme, mesmo Owen acaba por ter uma personagem que mesmo estando presente no filme todo, acaba por passar desprecebida na sua totalidade
Salva-se as brilhantes trajectorias espaciais do filme que serve quase como um cartao de visita a algumas cidades da europa, e pelo jogo de conhecimentos que o filme consegue fazer rever, contudo perde no plano de força e vivacidade e numa alma de um filme, por vezes demasiado parado e indefinido nos seu pressupostos
O filme fala-nos de dois agentes encobertos que apostam em descobrir um branqueamento de capitaiis por parte de um poderoso banco de forma a encobrir acçao criminosas de primeiro plano, da descoberta ate se tornarem eles proprios os alvos vai um pequeno passo
O argumento tem uma base forte, polemica, politicamente actual, mas rapidamente se deixa tornar num filme basico sem grande conteudo cheio de tiros e preseguiçoes, que mesmo assim nao conseguem imprimir ritmo ao filme, mas por outro lado tira-lhe o peso e a maturidade que este poderia ter, sendo tambem notoria a falta de envolvencia dos dialogos e das personagens muito pobres para um filme com algum estofo
A realizaçao mesmo nao sendo brilhante aposta num quartel de visita pela europa e consegue transmitir a beleza natural destes locais que servem de contexto a uma acçao que nem sempre e rentabilizada mas e uma opçao que enriquece o filme
O cast liderado por uma dupla com grande poder comercial e critico, Owen no melhor momento da sua carreira, tem contudo um papel sem grande força ao contrario do que tem sido habitual nos ultimos tempos, contudo consegue sempre ser uma mais valia nos filmes de acçao, por outro lado Watts em claro abrandamento depois de um periodo de grande sucesso, apenas faz figura de corpo presente necessitando de um grande papel para regressar ao topo

O melhor - A sequencia no Gugenheim

O pior - A falta de vida propria das personagens

Avaliação - C+

Friday, April 10, 2009

Monsters Vs Aliens


STARRING

Reese Witherspoon, Hugh Laurie, Seth Rogen, Will Arnett, Rainn Wilson, Kiefer Sutherland and Stephen Colbert

Depois de um ano comercial em cheio para a dreamworks onde venceu toda a concorrencia em termos de animaçao este 2009 começou logo com outra grande aposta, um filme apostado em fazer reunir alguns dos maiores pesadelos do cinema de animaçao Ets e monstros, num peculiar filme bem divulgado, muito relacionado com o excelente naipe de vozes que consta do cast do filme, o marchendising tb foi forte, e sem surpresa o filme arrecadou a entrada uma quantia consideravel que lhe permite ja estar no plotão da frente dos filmes deste ano, do ponto de vista critico e com uma avaliação mais critica deste tipo de filmes a resposta não foi tão convincente com criticas algo desconcertadas para um grande filme de animaçao
Mosters Vs Aliens não se pode considerar um filme para crianças, e o objectivo quase que declaradamente nao e esse, e um filme violento, capaz mesmo de ferir susceptibilidades dos mais pequenos, contudo a coerencia e o realismo do filme, neste caso a falta dele tambem nao permite que o publico alvo sejam os graudos, sendo obrigado a ficar-se pelo meio caminho, o que de alguma forma limita a abrangencia do filme e por consequente a sua propria avaliação.
O filme tem bons momentos principalmente em termos de um humor evoluido, inteligente com piadas actuais e com alguma dimensao politica por vezes, e isto torna-o iinteressante, contudo a ideia e demasiado infantil demasiada ligada a um plano de imaginaçao que por vezes ja se torna dificil assimilar pelos adultos mais relacionados com o genero humoristico do filme. oO que torna o filme por vezes algo indefinido, depois o filme não desenvolve muito a sua ideia de base esta e a ponta do filme de inicio a fim sem qualquer tipo de ornamento, tudo se desenvolve com um bom ritmo, mas perde quem sabe pela falta de um envolvimento contextual mais forte.
De referir tambem a gratuitidade da violencia nas sequencias finais, o que de alguma forma o podera tornar nao recomendado para faixas etarias mais jovens
O filme fala-nos sobre uma jovem que um dia acaba atingida por um meteorito e torna-se gigante, presa pelo governo americano acaba por conhecer outros peculiares monstros que sao chamados a intervir a quando de um ataque extra terrestre
O argumento do filme não é brilhante na sua concretização salvando-se uma moratoria forte bem diferenciada na personagem central mas que raramente e seguida pela concretização narrativa de uma ideia louca e de dificil concretizaçao
A realização tem bons momentos, capaz de inovar no sempre dificil terreno da inovaçao e se em qualidade digital esta nem sempre e notoria parece-nos que nos jogos de imagem e focagem das personagens tem uma mais valia clara
O cast recheado de vozes conhecidas e o chamariz do filme, witherspoon e unica na personagem central, Rogan caracteriza com a sua voz a sua personagem que lhe encaixa a medida e a peculiaridade de um Laurie com uma dimensao proxima de House, ou mesmo um Sutherland inigualavel e o ponto maximo do filme

O melhor O cast de vozes

O pior - A indefiniçao entre filme de adultos e crianças

Avaliação - C+

Thursday, April 09, 2009

Race to Witch Mountain


Starring: Dwayne Johnson, Ciaran Hinds, Anna-Sophia Robb, Alexander Ludwig, Carla Gugino
Directed by: Andy Fickman

The rock conseguiu um aspecto singular ultimamente em Hollywood que foi adaptar-se a um cinema que nao permite mais herois musculados cinzentos, e acima de tudo cujo os filmes sejam um conjunto de agressividade gratuita, entao como e que um ex lutador consegue rentabilizar-se num cinema assim, com todas as dificuldades de interpretaçao, pois bem contornar o seu peso e a força bruta do seu cinema, ou com filmes humoristicamente bem conseguidos, ou porventura, apostar em filmes de contexto familiar onde possa aparecer o seu genero preferido, e tem sido neste ultimo e com o acordo da Disney que Rock tem se tornado numa presença constante no grande ecra, normalmente com filmes de algum sucesso comercial e alguma isençao critica, foi mais uma vez esta a resposta a mais uma colaboraçao da Disney com The Rock
A Disney mais que produzir e idealizar criaçoes fenomenais no aspecto familiar consegue promover e divulgar como poucos os seus projectos, com trailers muito sedutores, talvez por isso os seus filmes se tornem quase sempre sucessos instantaneos. A formula utilizade neste filme e repetitiva, por vezes mesmo demasiado, onde reune a frieza do heroi, ao cerbero da heroina, ao qual reune a pericia e asticia de jovens, numa serie de situaçoes que permite conjugar humor e acçao. O problema do filme e que nao consegue quase nunca rentabilizar da melhor forma nenhum destes aspectos, se quase nunca e engraçado, nem nos parece perder muito tempo com este objectivo, tambem em nivel de acçao apenas as presseguiçoes de automovel parecem potenciadas sendo o tudo o restante algo basico, para um filme com ambiçoes comerciais, depois algo tradicionalista e nem o facto de desenhar alians a nossa semelhança premite que o filme se aprefeiçoe em termos de creatividade pura, perdendo demasiado tempo em sequencias silenciosas de fuga e acçao simples nao conseguindo condensar de forma forte o filme
O filme fala-nos de um taxista que um dia se ve envolvido numa viagem com dois extra terrestres sob a forma de adolescentes, presseguidos pelo estado americano e por uns viloes do seu planeta, cabe ao taxista conduzi-los a salvaçao e conseguente salvaçao da humanidade
O argumento tem os principais componentes do cinema tipico de familia, ou seja crianças, humor, exagero, alguma ficçaõ, personagens lineares, pouco risco, ou seja tudo muito certinho e habitual, sem contudo grande espontaneadade nem tao pouco rasgos de força pura
A realizaçao apesar de ter momentos complicados em algumas sequencias de acçao nao acaba por se tornar figura central, tudo e obvio, nao existe obsessões nem tao pouco particulares motivos de interesse, numa realizaçao que passa com suficiente
Para um filme com interesse comercial o cast acaba por ser sempre uma componente fundamental, The Rock funciona bem para o espectador no contraste da força fisica com a ligaçao a crianças, sendo que o filme nao exige mais a sua personagem nao colocando a deriva as suas insuficiencias de interpretaçao, Gugino e eficaz, assim como os jovens embora a falta de algum carisma assuma algum siginificado por parte destes, e a falta de um vilao assinalavel tambem acaba por influenciar o filme

O melhor - A formula familiar da Disney

O pior - A falta de ser forte nas suas componentes centrais

Avaliação - C

Saturday, April 04, 2009

Inkheart


Starring: Helen Mirren, Brendan Fraser, Paul Bettany, Jim Broadbent, Andy Serkis
Directed by: Iain Softley

Senhor dos aneis foi talvez o filme mais mediatico da ultima decada e é normal que o estudio que rentabilizou o projecto tenta-se apostar mais num genero da fantasia ate aquele momento algo adormecido, de tantas apostas com maior ou menor sucesso eis que este ano surge uma com algum paralelismo embora assumidamente mais infantil, trata-se deste Inkheart, um filme para toda a familia de fantasia tipico de férias de natal que contudo por dificuldades relacionadas com as primeiras criticas e primeiros resultados só viu a luz do dia em Janeiro, este facto conduziu a um registo comercial desastroso ao qual se reuniu uma critica negativa e que conduziu a um floop consideravel deste titulo
Inkheart é um filme original de fantasia, sem medo, capaz de ser sincero sem complicaçoes numa fantasia pura, estamos perante um filme familiar no seu sentido lato, nao se inibe de ser creativo e original na ideia de base, fa-la resultar de forma natural sem truques nem grandes rasgos, e acima de tudo consegue ser um filme bonito, nao so a nivel estetico quer mesmo na forma sincera com que espelha as relações de carinho e aproximaçao entre as personagens, e uma obra pura, daquelas que agrada facilmente ao espectador, nao busca dissetações nem uma moral apurada e um filme simples, bem produzido, cujo uma das grandes dificuldades prende-se com uma critica cada vez mais rigorosa incapaz de deixar passar um filme natural, exige cada vez mais truques, quando a essencia de filmes de fantasia devia estar mais na beleza e simplicidade
Inkheart e uma das boas surpresas deste inicio de ano, um filme grandioso, que fica facilmente na retina, consegue tirar proveito do imaginario de muitos para potenciar num filme curioso e original, perde um pouquinho de força na forma das suas personagens centrais, quer o protagonista quer o vilao, falta-lhes densidade, e capacidade de deslumbrar o espectador, numa historia onde a imaginação e a reaidade conseguem facilmente ser parentes pobres
A historia fala-nos de uma jovem familia, cujo o pai, tem o dom aquando da leitura de contos de encantar libertar as personagens da mesma, contudo num desses feitiços a esposa acabou por entrar no livro saindo do livro um naipe elevado de personagens, o filme busca a reposiçao na normalidade e a interação do protagonista com a sua filha
O argumento e forte, com uma ideia de origem muito interessante num misto de fantasia, creatividade e originalidade, nao consegue ir mais longe com dificuldades em rentabilizar personagens limitadas, apostando mais por um contexto interessante onde ganha particular destaque a força dos promenores
Tambem a nivel de realizaçao estamos perante um filme dificil mas que consegue ultrapassar as dificuldades com excelencia, o filme e bonito, consegue acima de tudo aproveitar ao maximo paisagens naturais ao longo da narrativa quase sempre com uma boa ligaçao a fotografia do filme numa realizaçao que nos deixa curisos para o precurso do realizador num mundo tao complexo como o da fantasia
Parece no cast o filme encontrar os seus pontos mais complicados, Fraser, ja nao tem a frescura da Mumia nem o filme requisitava isso, junto a uma personagem limitada as proprias limitaçoes intrepretativas de Fraser nao ajudam a dimensionar a personagem Serkis por sua vez e um vilao de segundo escalao nunca consegue empraguenar medo, a sua personagem parece sempre sem chama para a historia, bem, melhor quando se torna digital, salva o filme neste particular a boa presença de Bettany e curiosa presença de Mirren

O melhor - Os cenarios do filme

O pior - A dupla de protagonistas Heroi-vilao

Avaliação -B

Thursday, April 02, 2009

Knowing


Starring: Lara Robinson, Nicolas Cage, Rose Byrne, Chandler Canterbury, Ben Mendelsohn
Directed by: Alex Proyas

A ficção cientifica e dos generos mais arriscados do cinema actual, primeiro porque envolve uma contraposiçao a algumas das ideias sustentadas, e depois porque a necessidade de inovar exige uma creatividade de excelencia o que nem sempre e facil de encontrar em Hollywood, dos realizadores actuais poucos sao aqueles que de dedicam exclusivamente e com sucesso a este genero, proyas tem sido mesmo dos ultimos, nos ultimos anos a dedicar-se a um terreno tao pantanoso como este depois da produçao desastrosa de Crow, que inclusive resultou na morte de brandon Lee Proyas dedicou-se ao cinema de ficção com algum sucesso, principalmente com eu Robot, o ingrediente maximo para este novo filme. Contudo WIll Smith vende mais do que Cage e na campanha comercial do filme isso e notorio, e por outro lado a critica nao se deu bem com esta nova proposta da renascença de Proyas
Proyas parece apostado em fazer renascer um novo mundo e principalmente em inspiraçoes quase biblicas de catastrofes e de reconstruçao atraves de dois seres de base, terminou assim em Dark City, quase o mesmo em Eu Robot e agora mais do mesmo, se por um lado este tipo de permissa joga num risco consideravel, por outro ha que registar que ate ao momento conseguiu sempre contextualizar de uma forma madura este tipo de filme sem cair em buracos narrativos, nem num absurdo totalmente fantasista
COntudo neste filme parece perder a coesao e a coerencia principalmente do ultimo filme, o filme acaba por ser um misto do tipo bvlockbuster catastrofe, com alguma espiritualidade, pensando nos estar a ver uma mistura do dia depois de amanha,e do aviso, contudo o filme so no final se esbate estes toques para assumir a sua viabilidade, com o espirito redentor e renascentista ja abordado de Proyas o filme consegue adquirir um significado profundo na parte final imponente, mesmo que a forma com que tudo isto e introduzido parece integrado num filme serie B de terror.
Alias os demasiados toques a obras de espiritos e coisas parecidas, acaba por ser o calcanhar de aquiles do filme, torna-se muito repetitivo muito incongruente, e mesmo a forma muito profissional e estetica das sequencias de acçao coloquem um filme noutro plano produtivo, este jogo duplo nao favorece o filme e coloca-o num patamar menor aquele que poderia estar presente
O filme fala-nos de uma particular vista do futuro por parte de uma criança que chega as maos de outra cinquenta anos depois, este ponto de vista nao e mais que uma serie de datas onde aponta acontecimentos mortiferos para a humanidade, ate a sua destruiçao final, um misto de um drama familiar, com alguns toques de ficçao o filme termina em mais um final kodac ja marco do realizador+
O argumento apesar de ser dificil de concretizar e a ideia de base parecer por demais repetida acaba por se perder nas forma com que tenta jogar com os filmes de inspiraçao, tem dificuldade em assumir o genero e muitas vezes isso limita a forma com que da sequencia as personagens principalmente as secundarias que aparecem e desaparecem sem sentido logico, tambem nos protagonistas existe um supaproveitamente em proveito doutro tipo de pontos como o espetaculo visual
A realizaçao de Proyas e fulgurante, estamos perante sem duvida um criador de historias, e dos poucos a quem a ficçao nao parece colocar barreiras tem sentido estetico, tem um estilo proprio consegue imprimir ritmo aos filmes, e consegue produzir sequencias de acçao de elevado nivel, o talento indiscutivel de Crow, torna-se certeza num genero ainda mais complicado
Para o cast deste tipo de filmes e com o pouco desenvolvimento das personagens nao se exigia grandes estrelas, contudo a escolha de um Cage claramente em mó de baixo de carreira, parecia mais virada para a componente comercial do que para a exigencia do guiao, e apesar de cumprir nao consegue disfarçar o mau momento que atravessa, nos secundarios apenas um reparo para as personagens infantis que carecem de força e de vivacidade

Õ melhor: A sequencia do avião

O pior - demasiados toques ao cinema de terror espiritual

Avaliação - B-

Wednesday, April 01, 2009

DragonBall Evolution


Starring: Chow Yun-Fat, Emmy Rossum, Justin Chatwin, Joon Park, James Marsters
Directed by: James Wong


DragonBall Evolution e um dos filmes mais aguardados do ano, mais do que pela qualidade da produçao que parece ser duvidosa, a legiao de fãs por todo o mundo aguardam a adaptaçao estranha ao cinema em imagens reais da historia do superguerreiro e das suas bolas encantadas, prometeu ser um dos blockbusters do ano, mas a sua estreia inicial no Japão ou mesmo a pouca divulgaçao mediatica. As primeiras impressoes nao sao muito positivas em nenhum plano, se criticamente ja se esperava um desastre total, comercialmente ainda aguardamos uma estreia mundial para avaliar mas as previsoes nao sao optimas. Esperando-se o pior ate ao momento
DragonBallm e naturalmente um conceito pouco cinematografico, principalmente pelas diversas dimensoes da saga, pelo exagero, pela fantasia, e acima de tudo porque tem atras de si uma serie de episodios que nao podem ser encurtados num filme, ainda para mais quando este tem 80 minutos. Tudo se complica quando a unica ambiçao do filme e fazer render a saga, nao se preocupando com tradiçao nem tao pouco com qualquer outro preceito cinematografico.
Ou seja surge um filme do pior estilo cinematografico, num misto de fantasia com artes marciais, com uma produçao de segunda divisao que parece mais mal encenada do que um episodio dos Power Rangers, e na conclusao de um filme absurdo sem significado, daqueles que aponta de forma brilhante para um dos piores filmes de 2009
Desde logo o contexto empregue para a personagem central, demasiado limitado, um jovem adolescente sem piada, o contexto das outras personagens, os viloes, e os amigos tudo retirado de um espetaculo para meninos da pre escola, de base so fica a mitologia das dragon ball e nada mais, tudo o restante é feito com minimo esforço.
Para alem disso a qualidade da produçao, os efeitos especiais sao de baixissima qualidade, a forma e caracterizaçao das personagens ainda pior, e o envolvimento dos cenarios muito fraco, ao qual se une uma historia pessima num desastre cinematografico
A historia traz-nos o heroi como um desadaptado adolescente que vive com o avo expert em artes marciais que lhe da uma dragon ball que e desejada por um vilao e assistente para dominar o mundo, depois de extreminado o avo eis que com a ajuda de um mestre e uma colega estranha, vai lutar em busca da vingança e salvar o mundo, tudo em 80 minutos
O argumento e muito fraquinho nao so na introduçao das personagens que quase nao sao trabalhadas, mas acima de tudo nas situaçoes e nas pontes narrativas, quase nada vem da original saga, e o que vem e o basico, e sem sentido de cinema, o filme poderia resultar como animaçao sem cair no ridiculo das imagens reais
Wong pega pela primeira vez num filme de estudio, pesado e exigente, mais ligado ao terror do que propriamente as artes marciais, tem em mao um projecto suicida desde inicio, as atitudes e ambiçao podem estar la mas fica-se por ai, porque a realizaçao tambem nao esta isente de culpas neste filme
O cast, poucos actores com creditos aceitariam um projecto como este, se Chatwick tem a oportunidade unica de encabeçar uma figura com algum carisma, mesmo que seja totalmente destruida e ridicularizada no filme, Rossum poderia certamente balançar melhor a carreira e responder de uma forma mais responsavel a algum esquecimento actual, depois de um inicio brilhante, quanto a Fat so a paixao pela saga pode explicar a sua presença, em papeis completamente absurdos e nada valorativos para as respectivas carreiras principalmente a de Rossum

O melhor - 80 minutos de acçao

O pior - A ideia de trazer Dragon Ball ao cinema

Avaliação - D-

Confessions of a Shopaholic


Starring: Hugh Dancy, Wendie Malick, Lynn Redgrave, John Goodman, John Lithgow
Directed by: P.J. Hogan

Poucos produtores da industria sabem rentabilizar produtos como Buckheimer, quer seja na comedia, ou na acçao o produtor esta relacionado com mega sucessos a todos os niveis, neste inicio de ano prometia incendiar as bilheteiras com esta comedia consumista, sobre uma jovem viciada em compras, trazia consigo um realizador habituado a este tipo de comedias romanticas e uma maquina publicitaria ao seu dispor, dai que surpreendentemente quando o filme saiu rapidamente se constou que iria estar longe do esperado com resultados mediocres e uma visibilidade muito aquem do esperado, ja em termos criticos terreno ao qual nao competia a recepçao esperada ou seja muito pouco entusiasta
O que falha neste filme e que faz com que nao o torne o sucesso tipico, muitas podem ser as razoes, desde logo ao nao assumir-se como uma comedia de gargalhada obvia, ou entao pela falta de uma quimica natural entre o casal, ou mesmo pela falta de mulheres bonitas, como em coyote Ugly, tudo isto pode ter ajudado um filme quase sempre sem chama, demasiado obvio e circular no seu conceito, e que gasta as suas ideias logo nos primeiros minutos de filme, nunca consegue reanimar, parece sempre perder o fulgor e chegamos a ultima meia hora a pensar que o filme ja teu tudo para dar, e pouco original apenas as conversas entre a personagem central e os manequins das lojas parece inovar o conceito, de resto demasiado piloto automatico, demasiado automatismos disfuncionais que faz com que o filme nunca consiga ter o charme natural dos sucessos do genero
A falta de graça do filme ou mesmo de uma ideia que se consiga rentabilizar ao longo do tempo e por demais evidente, a ideia de base nao se consegue aguentar o filme todo e muitas vezes o filme parece cortar com o anterior,nao tem a coesao narrativa adequada, sendo daqueles filmes de facil execuçao e visualizaçao mas que perde em ritmo e sensibilidade, mesmo no plano moral onde estes filmes naturalmente ganham evidencia o filme tem dificuldades evidentes, nao sendo forte nem demasiado envolvente
A historia fala-nos sobre uma dependente nas compras que se ve a procura de emprego numa revista de grande dimensao, onde sem querer acaba por entrar e acima de tudo sustentar posiçao ate que se apaixona pelo seu superior e aqui vai ser uma luta entre as diferentes mentiras que usa para fugir ao credito e a verdadeira paixao que a assalta
O argumento e demasiado basico se por um lado a ideia orignal ate poderia ganhar receptividade nos espectadores, a forma como se concretiza e a falta de componetne humoristicos faz com que o filme perca robustez a todos os niveis, as personagens nao tem movimento nem desenvolvem o que inibe a relaçao entre estas e a propria narrativa
PJ Hogan tem na comeida bons filmes e parece realizar a envolvencia das relaçoes como poucos neste filme o caracter e a envolvencia esta la, tem alguns tiques de autor a determinados pontos mas a historia em si nao permite evoluçao para mais
O cast liderado por Fisher parece algo preso de movimentos se a actriz tem neste genero a sua força e ate consegue rentabilizar a personagem tudo o resto e diminuto e limitado, mesmo actores mais conceituados perdem em determinados momentos a força da sua presença, em papeis menores

o melhor - O sentido estetico do filme e a sua cor

O pior - A falta de piada das personagens e da narrativa

Avaliação - C-