Saturday, March 31, 2012

Gone


Desde Mamma Mia que Armanda Seyfried ganhou um protagonismo natural em Hollywood, nao so em comedias romanticas mas mais recentemente em thrillers sejam eles policiais ou futoristas. Para o inicio deste ano surgiu um filme sobre desaparecimento e sindorme pos traumatico, onde a actriz assume este policial, pese embora Seyfried tenha o seu peso o resultado foi bastante negativo, principalmente criticamente onde as avaliações foram bastante negativas e danos para o filme. Mas se criticamente o falhanço ate poderia ser expectavel em termos comerciais o falhanço tornou se mais surpreendente e ao mesmo tempo mais danoso para os objectivos do filme
A tentativa de criar protagonistas de filmes de acçaão em algumas das novas caras de hollywood sempre foi tentado, normalmente com pouco sucesso o certo e que Seyfried e uma das actrizes que mais filmes tem lançado nos ultimos tempos e quase sempre com pouco sucesso, neste filme temos um policia de quarta linha, previsivel, com pouca intensidade cujo o unico foco de interesse e a dictomia entre o real e o criado com uma resolução demasiado esperada e acima de tudo em prol de um filme pipoca de baixa classe.
Gone e daqueles filmes que a determinado ponto nada de novo nos tras ou seja tudo e introduzido e ate ao final estamos dependente da forma como tudo lentamente e obviamente vai ser desvendado nunca conseguindo criar climax nem intensidade em momento nenhum da sua duraçao
Ou seja estamos perante um filme frouxo, quase sempre limitado em ideias pouco creatio que vive acima de tudo, ou tenta viver do peso de uma protagonista, que mesmo em termos de criaçao de personagem deixa muito a desejar. Ou seja um filme que podera ter sido a ultima tentativa dos estudios apostarem nesta actriz para assumir em exclusivo um filme
A historia fala de uma jovem que vive com um trauma de um rapto que foi vitima, e que muita gente pensa que nao aconteceu ate ao momento em que a sua irma desaparece sem deixar rasto, sendo o filme a suspeito da mesma situaçao e onde a a personagem central tem que provar a sua vivencia para assim encontrar a sua irma
o Argumento e limitado em todos os seus vertices, desde logo em termos de construção de personagens ou seja pouco ou nada temos de substancial nas mesmas e principalmente na criaçao de situações ou dialogos entre elas, tambem o fio narrativo e demasiado obvio e pouco creativo
A realização e basica para um filme de grande estudio, sem grande componente produtiva e muito menos estetica e um filme algo negro, e isso acaba por ser o unico promenor valido de todo este lado dom filme.
Seyfried esta longe de convencer pelos seus dotes interpretativos, ou seja parece nos mais uma cara bonita bem lançada num filme comercial que ainda colhe dividendos desse sucesso não mais os repetindo em filmes que nada a fazem crescer como actriz, os secundarios nao existem

O melhor - O final tão obvio acaba por surpreender por este facto

O pior - A pouca energia do filme

Avaliação - D+

Friday, March 30, 2012

The Hunger Games



Depois do sucesso de Twilight as adaptaçoes de livros para adolescentes principalmente de best selleres tornou-se a nova mina de ouro das produtoras de holywood, para este ano sob a batuta do intermitente Gary Ross, veio este novo padrão de jogos de fome, circunscrito a um futuro recente onde o dominio dos media e cada vez mais abrasivo. Por muito que a expectativa fosse elevada principalmente pela fama dos livros poucos esperariam um sucesso tao grandioso para este filme, nao so em termos criticos, onde o filme conseguiu passar com avaliação bastante positivas mas acima de tudo em termos comerciais onde rapidamente se tornou o filme mais visto do ano.



The Hunger Games e ate ao momento não só o melhor filme de 2012, mas tambem o acontecimento cinematografico do ano, desde logo por ser o inicio de uma saga sem qualquer precedente para alem do livro que esteve na sua origem, depois porque tem tudo que um grande filme ou o inicio de uma grande saga deve ter, ou seja acção, actualidade no tema, bons efeitos especiais, criatividade ritmo, ou seja todos os ingredientes que um bom filme deve ter e ainda mais um filme para o grande publico. E daqueles filmes em que tudo esta fisicamente ou subtilmente presente no filme, desde a forma como encara uma prespectiva futorista com grandes ligações de realidade ou mesmo na forma clara com que assume uma visão muito proxima do nosso dia com um exagero satirico interessante.



Outro dos grandes valores do filme é mesma a forma como o filme nao tenta ir logo ao assunto ou seja a introduçao contextual e politica de todo o filme que o leva para o patamar dos melhores, num livro que possivelmente ficara na historia como um dos livros de referencia como 1984 ou admiravel mundo novo são na actualidade.



O filme fala de um futuro proximo no qual o mundo e dividio por distritos que servem de escravos para o centro de capitolio onde uma sociedade vive unica e exculsivamente da aparencia e de tudo o que seja entertenimento facil, apos esse facto o filme acaba por ser um reality show onde a morte e sinonimo de perda.



O argumento e fortissimo numa historia de base de primeira linha, com personagens complexas e com dialogos fortes actual com grande paralelismo ritmo ação e comedia, enfim todos os ingredientes para um grande filme com uma grande historia.



Depois de Plesantville todos ja sabiam da originalidade e capacidade de Ross fazer grandes filmes e artisticos mesmo que Seabiscuit nao seja um prodigo neste filme voltou ao seu melhor nivel co beleza força e empenho numa realização que poe o nivel demasiado alto no inicio deste ano.
Em termos de cast o valor vai todo para Lawrence num daqueles papeis que enche de inicio ao fim, num daqueles papeis que diferencia a primeira da segunda linha naquela que e talvez neste momento a melhor actriz da sua geraçao, ainda da espaço para bons papeis de Harellson e Bentley.






O melhor - O cinema actual e com meios






O pior - É uma triologia e o nivel esta elevado






Avaliação - A-

Tuesday, March 27, 2012

Ghost Rider - Spirit of Vengeance



Poucos acreditariam que depois do insucesso que foi a primeira adaptação deste mitico superheroi que alguem se atrevesse a arriscar um novo filme, pois bem, Hollywood tem destas coisas, deste tipo de coragem, muitas vezes sem sentido. Este projecto foi anunciado como um reboot, mas por outro lado trazia novamente Cage como protagonista. O resultado ainda pior do que o primeiro, principalmente em termos comerciais onde não conseguiu chamar atençao para quase ninguem, sendo muito inferior ao seu antecessor, e tambem criticamente para quem queria um corte com o passado e obvio que o filme e diferente mas tambem criticamente o resultado foi o mesmo ou seja um autentico desastre critico.



O primeiro ponto que se deve dese ja salientar e que o filme e completamente diferente do seu antecessor, ou seja enquanto o primeiro era o tipico filme de um grande estudio com um estilo e um argumento basico para fazer render dinheiro, este filme e mais um exercicio de estetica mais colado a um filme indie com um padrao agressivo politicamente incorrecto, com determinada dose de loucura, mas todos os aspectos irreverentes no filme acabam por se tornar ridiculos num argumento ou uma historia de base do mais ridicula que a memoria, se e que o filme tem historia de base, pois parece sempre um filme cuja unica motivaçao esta em tentar fazer dos desvaneios da personagem um exercicio de estilo que quase sempre acaba por ser desinteressante.



E daqueles filmes que quer ser tao radical que acaba por nao ter qualquer raiz ou mesmo qualquer fundamento principalmente quando apesar de tudo estamos a fazer um filme para grande publico, como o primeiro foi e quando nao se quer cortar o embriao caso contrario nao seria Cage o escolhido, ou sejo temos um filme com uma complexidade e interesse narrativo inexistente como ja o primeiro filme tinha sido, num exercicio de realizaçao e produçao incompreensivelmente rebelde que torna o filme num objecto muito dificil de digerir e um filme facilmente ridicularizado pelo espectador.



Ou seja mais um floop total numa carreira cada vez mais desesperante de Cage que durante uma altura da sua carreira parecia escolher os melhores filmes de acçao mas que agora serve de face as produçoes mais duvidosas que ultimamente ha memorias, estando este filme numa das suas piores experiencias.



O filme fala de mais uma aventura de Johnny Blaze, mais conhecido por Ghost Rider depois de fazer um pacto com o diabo e se transformar na estranha criatura, aqui vai tentar salvar um menor das garras do proprio diabo, enquanto de alguma forma tem que lutar com um grupo armado com pouco ou mesmo nenhum fundamento.



O argumento e pessimo, na construçao das personagens na limitaçao do guiao, na inexistencia de personagens mesmo o proprio Blaze pouco mais e do que um maluco que lembra se a espaços que e boa pessoa, ou seja tudo demasiado mau. Dialogos simplesmente nem existem



A realização ate podia ter boas intençoes numa vertente mais noir e incorrecta da saga que alias transpira este tipo de condiçao, contudo acaba por ser tudo mal aproveitado num guiao ridiculo ou mesmo inexistente, que conduz o filme para algo ainda pior do que o primeiro ja tinha sido.



Em termos de cast houve uma aposta menor, Cage e o mesmo do primeiro filme e isso e bastante mau num actor que ele sim necessita urgentemente de um reboot, de resto um cast de secundarios que pelo menos nao da tudo como mal gasto.






O melhor - A intençao da realizaçao






O pior - COnseguir piorar o ja mau primeiro fllme






Avaliação - D

Sunday, March 25, 2012

Shame


Se existe filme que no final do ano passado estev envolvido em polemica foi este estridente Shame um filme sobre a loucura sexual e a doença que pode estar envolvido e a luta entre o lado fisico e moral da questão. Foi das sensações que apenas não chegou mais longe em termos de galardões pelo facto de se tratar de um filme pouco tradicional e demasiado polemico, mesmo assim foi dos filmes com melhores avaliações do ano lançando para o estrelato o seu peculiar realizador. Em termos comerciais as coisas foram bem mais modestas expectavel para um filme baseadamente independente.
Shame não e um filme facil, principalmente porque o ritmo nem sempre e o mais acelarado, mas a sua maior preocupação e fazer com que cada uma das suas ideias seja vincada, o que faz que o filme seja sempre uma tentativa longe de sequencias quase sempre silenciosas, mas cujo os gestos acabam por interpretar tudo que o filme quer ser.
E daqueles filmes que em determinada altura poe o dedo na ferida principalmente pelo facto de retratar um habitante tipico de um mundo moderno onde a realidade fisica desencontra se com a perturbação, um pouco o que ja tinha sido feito em American Psico, mas numa vervtente mais sexualizado.
A riqueze do filme e acima de tudo em termos do conflito moral da personagem alias todos os epicentros narrativos centram-se neste proposito, o que funciona quase em plenitude, ou seja um filme forte, nem sempre contudo pensado para grande publico, ou emocionalmente intenso.
O filme fala de um gestor de uma empresa que tem um problema de adição sexual, sendo o filme o conflito na manutençao de algo que se torna cada vez mais problematico com o drama familiar que o assiste.
O argumento em termos de riqueza narrativa nao e tao rico cinematografico quanto o filme poderia exigir, pensa-se que o filme poderia funcionar muito mais como livro do que propriamente como filme, nem sempre e facil o filme poder dar toda a dimensão que as personagens tem. ou seja parece sempre ter algo demasiado imp,licito.
A realização e perfeita de mcqueen e daqueles filmes que acabam por ser a força maior de um filme o poder de captar imagens,e esteticamente perfeito e um dos pontos mais interessantes do filme, a sequencia da corrida de Fassenbander e perfeito.
O cast tem dois dos actores do momento na sua melhor forma possivel, a prestação de Fassambender e muito forte, e acima de tudo demasiado intensa em todos os pontos a nomeação seria no minimo justa para um actor deste nivel, por fim Mulligan a mostrar ser a grande revelação dos ultimos anos em termos de actrizes, com outro tema poderiamos ter mais duas nomeações certas.

O melhor - A realização e as interpretações.

O pior - O silencio pausado.

avaliação - B

Saturday, March 24, 2012

Young Adult


DEpois do sucesso de Juno e principalmente de Up in The Air Jason Reitman pos em seu torno a expectativa de um autor de filmes suaves com um conteudo moratorio forte e que acabam por rapidamente entrar na mente dos espectadores. Foi assim de uma forma muito alegre em Juno e de uma forma mais profunda em Up in the Air, para este ano nova colaboração com Diablo Cody que lhe deu a fama em Juno, contudo o resultado esteve longe da primeira colaboração nao so em termos comerciais onde este fillme foi quase inexistente, mas acima det tudo em termos criticos nunca tendo sido um filme capaz de chamar para si a atenção dos premios pese embora criticas na maioria das quais positivas.
Podemos dizer que o filme tem conteudo e realismo no assunto que debruça, ou seja que sao as dificuldades da vida que fazem as pessoas evoluir e com facilitismo continuamos mais velhos mas sem a maturidade que deveria acompanhar, a forma como o filme trata disso na personagem central e muito forte e delicioso e é a grande mais valia do filme, que nao esquece qualquer pormenor para fazer este ponto funcinar.
Por outro lado o filme tem um problema que nao lhe permite nunca ser tao animado ou curioso como os filmes anteriormente referidos do realizador, mas acima de tudo nao consegue ter a intensidade narrativa em virtude de ter adoptado um estilo demasiado pausado de forma a ser um filme de personagem o que nem sempre e facil.
è daqueles filmes que quando acabamos de ver temos sensação de não acabado ou seja que nada que o filme nos da como conflito acaba por não conseguir por outro lado o resolver, ou seja tudo que o filme questiona no inicio não deixa de exisitr no filme, parecendo apenas ser mais um filme sobre um momento como tantos outros na vida de uma personagem propria e de pouco conteudo.
O filme fala de uma quase quarentona, que apos ter conhecimento de que o seu namorado da adolescencia foi pai regressa ainda presa a um passado em virtude de nao ter crescido, onde vai encontrar um pequena aldeia completamente diferente.
O argumento tem duas vertentes completamente diferente em termos de avaliação, por um lado no trabalho contextual o filme e perfeito na forma como a personagem e criada, as personagens e o desenvolvimento das mesmas num contexto de pequena cidade e muito trabalhado mas por outro lado em termos da linha central o filme peca pro ser demasiado linear e sem grandes focos de intensidade.
A realizaçao de Reitman e forte e acima de tudo é perfecionista, estamos perante um talento para os proximos anos, que tem neste filme um mais dificuldades pela faltaa de intensidade natural do filme, mesmo assim tem nota positiva.
Em termos de cast Reitman tem conseguido nas suas personagens dar papeis intensos e acima de tudo narrativamente complexos, e mais uma vez ganha em toda a escala com a sua escolha Theron esta perfeita e a encarnaçao de tudo que o filme nos da, numa das suas melhores interpretaçoes sem ter que modificar a sua fisionomia, sendo ela mais um trunfo para uma construçao que merecia ser mais valorizada. Em termos de secundarios o filme funciona contudo sem o mesmo brilho.

O melhor - Cherlize theron e a sua personagem.

O pior - A intensidade que a determinada altura nao permite empolgar o espectador.

Avaliação - B-

Tuesday, March 20, 2012

John Carter



Quando a Disney anunciou um mega projecto para este ano de 2012, poucos ou quase poucos tinham conhecimento do que poderia ser este John Carter, com o topo da tecnologia de um grande estudio aposta para verncer no inicio do periodo de blockbusters. Contudo tudo começou a ficar mais difuso quando no filme nao aparecia qualquer estrela de primeira ordem. Com as primeiras avaliações demasiado médias para um filme de classe discutivel. Tambem em termos comerciais o filme esteve longe de explosao que se pensava principalmente nos EUA com resultados bastante modestos para um filme que tinha em si uma ambição forte.



John Carter é um filme demasiado basico para o perfil disney nao so em termos de uma narrativa que apenas consegue incutir alguma força no seu paralelo com a realidade actual, já que em marte tudo e demasiado vistoso mas com pouco conteudo, ou seja e um filme que se resume a uma serie de frases freitas e efeitos especiais fortes, num 3d bem efectuado, mas que contudo demonstra mais uma vez que a tecnologia nem sempre e utilizada em prol de bons guiões.



John Carter e daqueles filmes a quem pese embora a historia ate tenha alguma profundidade o foco de interesse fica totalmente circunscrito a sua formula artisitica e ao seu poder tecnologico, este ponto nem sempre acaba por fortalecer um filme no epoca em que os blockbusters cada vez mais apostam numa narrativa mais forte eenvolvente, dai que o seu futuro o definira como um projecto aquem dos estudios da Disney em todos os planos.



O filme fala de um capitão do exercito americano que acaba por ser transferido para marte onde acaba por ser ver no meio de uma guerra de povos e apaixona-se por uma princesa num territorio controlado por uns seres mitologicos.



O argumento e o parente pobre do filme desconexo da realidade com alguma falta de profundidade apenas com o objectivo de efectivar as poderosas sequencias de acção que parecem sempre preparadas para a potencia maxima. No fim acaba por a narrativa ser pobre e as personagens inexistentes.



Em termos de realizaçao e daqueles filmes que tem em termos tecnicos tudo que um filme ambiciona ter exprimenta bem o mundo do 3d esteticamente interessante com uma boa potencializaçao do ambiente de marte, mas que pouco ou nada consegue incutir numa narrativa, um realizador habituado à animação mas que consegue uma exibição satisfatoria na estreia em carne e osso.



O cast e fraquinho um grande projecto deve ser constituido por grandes actores caso cotnrario perde força e o filme acaba por ser refem deste facto principalmente em termos de protagonista e vilao principal. COm outros actores o filme poderia ter um nivel completamente diferente.






O melhor - Tecnicamente









O pior - O Conteudo






Avaliação - C-

Saturday, March 17, 2012

Wanderlust


Muitos quando observaram que Paul Rudd iria contracenar Jennifer Aniston a primeira impressão que surge e que este par é um dos mais naturais de Hollywood, contudo se olharmos temos de recuar quase 14 anos para encontrarmos a unica aparição no grande ecra dos dois actores juntos quando ainda ganhavam alguma dimensao em Hollywood. Por esse facto este filme criou alguma expectativa para alem de trazer o actual namorado da actriz. Pese embora estes ingredientes e dificil considerar este filme um sucesso principalmente em termos de bilheteira onde teve muitas dificuldades em obter uma grade distribução que conduziu a resultados muitos diminuidos de bilheteira. Criticamente e tendo em conta o que e vulgar na dupla as coisas nem correram assim tão mal.
A primeira avaliação que se pode fazer deste filme e que o mesmo e politicamente incorrecto satiriza com os fenomenos de associações fundamentalistas de ideais inexistentes e acima de tudo traz consigo originalidade e creatividade com um humor adulto, actual e que funciona na maior parte do tempo bem, contudo vai perdendo gas ao longo de todo o filme com alguma repetiçao de conceitos.
O segredo do filme e a sua formula natural e descontraida sem medo de arriscar e um filme corajoso que pese embora consiga picos diversos de intensidade de humor perde por lhe faltar alguma componente moral que não consegue ser vincada na sua parte final, sendo apenas um conjunto de gargalhadas mais do que um bom filme que acaba mesmo por nao ser.
O grande problema do filme e no momento em que entra no seu contexto natural começa a ser algo repetitivo no tipo de piada e humor utilizado o que leva a um abrandamento da originalidade e creatividade, mesmo assim estamos perante um filme positivo em termos de humor.
A historia fala de um casal de desempregados que para tentar sobreviver prefere se deslocar para uma comunidade naturista onde aos poucos se vão encontrar com os rituais e tradições peculiares do grupo.
O argumento funciiona muito melhor numa analise fraccionada de cenas do que propriamente como um todo, aqui o filme parece ter mais dificuldades em ser analisado como um bom argumento, nem que seja que algum dos segredos advem da forma como o filme e montado e acima de tudo realizado, mesmo assim a mistura de humor adulto com non sense funciona algumas vezes.
A realizaçao tem bons momentos nos contextos do filme, e acima de tudo em algumas sequencias onde o proprio jogo de camara e o humor do filme.
Em termos de cast temos Aniston e Rudd no seu contexto natural a comedia romantica, e se Aniston recentemente ja esteve melhor e mais exigente, principalmente em Horrible Bosses, Rudd já à muito tempo que não tinha um papel tao intenso como este fisicamente e do ponto de vista de humor fisico que acho que nem sempre representa bem, neste filme temos bons, e maus momentos mas os bons foram do melhor da sua carreira.

O melhor - Algumas personagens isoladas, o contexto do irmão do protagonista por exemplo.

O pior - ir perdendo intensidade e repetitivo nos mesmos contextos.

Avaliação - C+

Good Deeds


Tyler Perry nos ultimos anos ganhou um espaço proprio no cinema norte americano principalmente pelos seus filmes maioritariamente dramaticos com tiques de comedia principalmente na construçao da sua personagem Madea que o conduziu a um sucesso proprio nas comunidades afro americanas. Ultimamente a Madea ficou um pouco de lado e o drama assumiu mais intensidade. para este ano um filme sobre uma personagem sua mais do que o fluxo de personagens que era habitual, o resultado contudo foi desapontante desde logo em termos comerciais algo longe do que Perry conseguiu nos melhores dos seus filmes e tambem em termos criticos com avaliações algo negativas.
De todos os filmes de Tyler Perry este Good Deeds e de longe aquele que mais entra em Cliche dramatico de comedias romanticas lamechas como a muito ja nao se via no cinema moderno, alias o proprio filme em todos os seus elementos e um total cliche daquilo que funciona em telenovelas mas que pouco ou nada tem de novo, creativo ou entusiasmante. Alias no final ficamos com a sensação que esta especie de conto de fadas onde tudo corre bem, a maior parte das persoangens sao melhor do que algo que alguma vez existiu, enfim um autentico espectaculo de um cinema melancolico e pouco intenso, de um autor que ja deu mostras de conseguir de uma forma mais madura trabalhar sentimentos.
Alias a sensaçao que se fica no filme e que tudo e demasiado feito a pressa e da forma mais obvia possivel para numa especie de linha de montagem sair mais um filme do autor, que pela falta de profundidade dos seus filmes ja deve ter o proximo em execução.
Enfim dos filmes de Tyler Perry para alem do mais simples um filme de serie B romantico de pouca qualidade, que nada ficara bem a um curriculo ate ao momento consistente do autor pese embora seja brilhante.
O filme fala de um grande empresario que acaba por estar demasiado consignado ao ritmo programado da sua vida, quando acaba por interagir com uma empregada de limpeza da sua empresa em grandes dificuldades economicas e com o encargo de uma filha menor, que vai conduzir a descoberta de verdadeira identidade.
Como as frases anteriores denunciam estamos perante a tipica telenovela portuguesa ou a ficção tipica da relação entre o rico e o pobre quando estes sao boas pessoas, ou seja tudo o resto e demasiado pouco trabalhado, como as personagens, ou dialogos tudo demasiado fraco e futil.
Em termos de realizaçao o filme nao e bem nem mal filmado o ritmo de imagem de Perry e sempre lento e demasiado focalizado no obvio das personagens, neste filme e mais do mesmo sem grande mudança.
Em termos de cast Perry esta longe de ser um grande actor principalmente na vertente dramatica mas e a sua aposta talvez para conseguir conquistar um espaço neste mesmo teor, contudo pouco convincente limitado e pouco intenso perde todas as cenas para a sua companheira de reparto, uma Newton intensa contudo muitas vezes caindo num overacting excessivo.

O melhor - O clima final que ja e tradicçao de Perry

O pior - Ser um Perry demasiado lamechas

Avaliação - C-

Wednesday, March 07, 2012

Coriolanus


As adaptações dos filmes de Shakespeare ultimamente tem-se tornado moda das sua temporização aos nossos dias ou pelo menos ao nosso tempo. para o final deste ano e marcando a estreia como realizador de Ralph Phienes surgiu a sua adaptação de Coriolanus uma das peças sobre liderança e traiçao que marcou o trajecto do dramaturgo ingles. Os resultados contudo ficaram aquem das expectativas uma vez que pese embora as criticas positivas que o filme recebeu nao conseguiu entrar na disputa directa aos diferentes premios e por um lado em termos comerciais nao conseguiu sequer uma distribuição wide, o que conduziu facilmente o filme a quase invisibilidade de bilheteira.
Coriolanus como a maior parte das adaptaçoes do nosso dia de Shakespeare perde pela forma como nao consegue articular o discurso ou mesmo algumas opçoes narrativas a actualidade sendo esse o objectivo do filme. Mais uma vez torna-se dificil observar tanta teatralidade num meio real e ainda por cima contemporaneo, esse problema acaba por condicionar a veracidade do filme e acaba por condicionar a forma como todo o restante filme funciona junto do espectador.
De resto estamos perante um filme tecnicamente bem feito, com uma boa conjectura politica que serve de base a intensidade de todo o filme, e acima de tudo a crueza das imagens ou pelo menos da forma como estas sao oferecidas ao espectador. De resto a intensidade acaba por ficar quase sempre no discurso da personagem principalmente de Corulanious o grande enfoque do filme, mesmo que o enigma esteja sempre ao longo do todo filme como e normal nas peças do dramaturgo ingles.
E daqueles filmes que parece contudo apensar da sua qualidade indisicutivel um pouquinho fora de tempo, ou mesmo demasiado estranha no corpo do cinema actual, pese embora tenha tudo para ser um filme que funcione bem quer pela forma como e escrito quer pela força estetica o certo e que parece sempre faltar um degrau para ser o maximo de realizaçao.
O filme fala de um general que depois de dar o corpo pela patria e ser chamado a senador e traido e colocado contra o povo, o que conduz a procurar apoio junto do grupo de rebeldes que sempre combateu.
O argumento nao e facil, principalmente porque tenta com a escrita e dizeres de shakespear tornar nos nossos tempos aquelas palavras com sentido e isso acaba por condicionar em momentos o filme pese embora a historia e as personagens sejam fortes como o dramaturgo as criou.
A forma de Fiennes se estrear na realizaçao deixa antever um futuro promissor, num filme dificil ao qual ele da um caracter estetico cru mas proprio que acaba por ser uma mais valia para a forma como o filme surpreende o estetador, nao e um filme comum principalmente nesta valencia.
Em termos de cast Fiennes lidera o seu proprio cast num papel ao seu melhor nivel e que o mesmol e do mais alto que podemos ver, de um actor de primeira linha que tem aqui um papel que merecia mais reconhecimento tem um filme a seu cargo tem uma disponibilidade fisica e expressiva pouco vista num dos melhores papeis do ano, que apaga tudo o resto no filme, que se torna quase so o seu lirismo, apenas algum espaço para Redgrave principalmente nos dialogos entre ambos.

O melhor - O papel de Fiennes

O pior - Lirismo shakespear nao expressa a actualidade

Avaliação - B-

Monday, March 05, 2012

Bel Ami



Seria logico que a figura de Pattinson acabasse por criar uma serie de filmes apostados em reder a sua imagem, contudo tambem seria logico a tentativa deste tentar sair deste registo enverdando por filmes menos comerciais e do grande publico. Contudo um dos perigos e nao ter metodo no que escolhe, escolhendo apenas porque nao seria comercial. Bel Ami apesar do grande elenco e feito como dinheiro italiano e rodado em França. Os resultados comerciais e criticos ainda nao foram medidos uma vez que o filme ate a data ainda nao conseguiu distribuiçao nos EUA. Sera que nem Pattinso consegue vender este filme?



O mal de alguns filmes europeus e que pensam que conseguem subentender sempre a mensagem subliminar de uma forma demasiado perfeita e que isso vai sempre dar um poder quase sobre natural ao filme. Pois bem este filme demonstra claramente que isto nao e verdade, ou seja se por um lado no final conseguimos sentir a moral que o filme tem, o certo e que o caminho nao e o mais agradavel pelo espectador, que se limita a ver uma persongem com demasiados tiques e esquizoide a passear as suas conquistas, nao percebendo qual a sua real existencia, parece mesmo que o realizador proprio nao sabe, e o filme anda sempre perdido como a sua personagem, as mulheres do protagonista vao aparecendo e desaparecendo sem moça como se nao interessassem e culmina num final a retalho de um filme que por ser da epoca e de uma obra literaria com algum nome deveria ser mais prefeccionista e trabalhada em termos de consistencia interna.



Nao podemos dizer que o filme nao tem conteudo, porque tem, contudo o facto de tentar ser simples e acima de tudo no facto da falta de ritmo da maior parte das sequencias nao tento o envolvimento politico que a obra em si tem nao permite que o filme adquira uma força interior propria e uma dimensao capaz de tornar um filme de epoca de primeira linha, parecendo apenas a deteminada altura estar ao serviço comercial de um Pattinson a tentar provar que nao e um produto de markting.



A historia fala de um pobre individuo que tenta subir na hierarqueia e na riqueza da alta sociedade parisiense a custa da seduçao e das relaçoes que vai estabelecendo e nao de encontro ao seu talento.



O argumento parece demasiado penoso para aquilo que o filme tem a dar, as mulheres sao todas descritas como futeis sem existencia propria e o filme mesmo no seu personagem nao se consegue definir o que acaba por nao dar intensidade e desenvolvimento a historia do filme.



A realizaçao para filme de epoca tem alguns bons momentos principalmente na intensidade de vida nocturna parisiense contudo tambem nao permite que o filme em termos de meios de o salto para uma mais valia, acabando por ser apenas mais um bom exercicio nem sempre preocupado com caracter estetico ou artistico,



O cast tras um Pattinson apostado em fazer romper a sua imagem de menino bonito, mas nao e com registos como estes dificieis e que tem tudo para agradar e falhar que ganha um espaço proprio principalmente porque demonstra as suas limitaçoes e o facto de estar preso a expressoes faciais sim demsiado intensas mas quase sempre desligadas do sentido da acçao ao seu lado tres mulheres em clara baixa de forma com principal destaque para Thurman aliada e bem da alta roda.






O melhor - O moral do filme.






O pior - Nao conseguir ser mais que um filme em beneficio do persongem






Avaliação - C-

One for the Money



Desde Knocked Up que a figura de proa de Anatomia de Grey começou a construir uma carreira dentro da comedia romantica. E se no inicio a sua imagem acabou por ficar rentavel com bons resultados com o passar do tempo as coisas começaram a ficar piores nao so nos resultados mas mesmo nos actores que passaram a contracenar consigo. Neste inicio de ano lança se como produtora executive e unica estrela neste filme e os resultados foram bastante fracos nao so em termos criticos onde apos o filme de estreia nao mais conseguiu resultado significativos mas tambem comercialmente a sua imagem ja deixou de valer o que ja valeu.



One for the money mais do que uma comedia sem graça que acaba por ser e uma tentativa de revitalizar o tipo de acçao com graça sob a forma de pseudo policial que foi muito em voga nos anos 90 e que recentemente ja quase nao existe ou so em tentativas frustradas de actores fora da alta roda do cinema. Aqui podemos a custo encaixar Heigl que depois do sucesso parece arrastar se nesta experiencia para um filme de clara toada de serie B sem acçao nem comedia para valer o rotulo de qualquer um dos generos, alias quando o filme ja parece nao concretizar nenhum dos generos a aposta em apenas tentar rentabilizar a imagem da protagonista e notoria, num filme que para alem de tudo nao consegue ter um epicentro emocional de primeira linha.



Ou seja tudo no filme parece demasiado condicionado para falhar desde logo a toada demasiado calma de todo o filme, depois a inexistencia de uma sequencia clara em que o humor e a gargalhada deveriam funcionar e por fim a falta de uma historia apelativa achando quase sempre que o drama e a intriga do filme e tao obvia que pensamos que isso nem sequer funcionara como surpresa no filme. Ou seja muito pouco para um filme com expansao wide e que se podera rotular de que genero for.



A historia fala de uma ex empregada de uma loja de langerie que apos o despedimento acaba por aceitar o emprego de localizar criminosos, e entregar a policia sendo que um dos buscados e um policia seu ex namorado acusado de matar um traficante, entrando numa intriga que leva a verdade por detras do caso.



O argumento e do mais basico que e possivel ver no cinema actual, a intriga apesar de na nossa opiniao tentar ser densa acaba por ser ridicula na sua tentativa de ser mais qualquer coisa do que um filme linear e simples, as personagens e os dialogos quase nao existem como o argumento do pontos de vista comico.



A realizaçao a cargo de uma completa desconhecida que ja anteriormente tinha estado num teor mais romantico adaptando Sparks, mais uma vez e apesar de mais movimento centra-se demasiado na figura mesmo que por vezes ridicula da protagonista, nao ganhando o filme muito com este aspecto.



Em termos de cast Heigl como produtora e mentora do filme faz a personagem ao seu sabor e isso parece ser vincado ao longo de todo o filme, tudo tenta chamar a protagonista a cena mesmo que esta nem sempre seja a actriz que pensa que e, desta vez nem secundarios acaba por haver.






O melhor - Ser um filme simples e rapido.






O pior - A tentativa de twist final






Avaliação - D+

Saturday, March 03, 2012

The Vow


Todos os anos na altura do dia dos namorados existe uma aposta por parte de alguma produtora de um filme dedicado em exclusivo ao amor, normalmente sob a forma de comedia romantica, ou historias paralelas, contudo este ano o filme com mais atenção foi diferente marcando uma historia baseada em factos reais da procura e reencontro com o grande amor. Ao leme dois dos actores mais mediaticos de uma nova geração, resultado criticamente desinteressante, sendo que em momento algum o objectivo do filme passou por esta vertente, comercialmente um estrondoso sucesso principalmente nos EUA onde ate a presente data e o filme mais rentavel de 2012 e um dos dois filmes que ultrapassou a berreira mitica dos 100 milhoes de dolares.
The Vow e um filme sem duvida nenhuma sobre o amor, e sobre a forma como ele nos pode de alguma forma origentar para os objectivos, claro e que em determinados momentos e um filme que nos deixa irritados com a persistencia com as circunstancias mas e daqueles filmes e principalmente na personagem masculina que vemos tudo o que é ou que pelo menos devia ser o amor, na sua vertente mais comum e na ligaçao intima principalmente vista nos momentos iniciais do filme.
Pese embora este facto e esta boa caracterização inicial fica sempre a sensação que posteriormente o filme nao aproveita esta mesma intensidade na relação para potenciar o desenvolvimento e toda a aproximação deixando a quase subtendida num final que so nao e aberto porque tem umas palavras. Penso que o filme ganhava mais emoção e sentimento se tentasse conduzir o filme para a reaproximação e o reapaixonar das personagens e nao no objecto estranho apos o acidente.
Nao e um filme de primeira linha mas e um filme com um objectivo concreto num timming concreto que cumpre plenamente aquilo que se quer, nao e o grande filme de amor, mas tambem nao e um filme menor num genero nem sempre marcado por boa qualidade.
O filme fala de uma esposa, que apos um acidente perde a memoria esquecendo os ultimos cinco anos de vida, os que conheceu o seu amor, assim o filme e nada mais nada menos o papel do esposo de forma a esta novamente se apaixonar por ele e reconquistar o que tinham construido.
O argumento pese embora nao seja prodigo em conteudo nao so nas personagens como mesmo no seu desenvolvimento e emocionalmente forte e na caracterização inicial da relação muito forte, perde pela forma como tenta dar o foco do filme numa parte que nos parece francamente ma escolha, porque lhe da uma toada nem sempre facil de suster.
A realizaçao nao e de primeira linha, mesmo na componente estetica um filme de amor poderia ter bem mais qualidade neste prisma, certo e que isso nao condiciona muito o filme, mas poderia ser o ponto diferenciador que acaba por nao ser.
O cast tem duas personalidades cada vez mais fortes em Hollywood e um par que surge como natural, uma vez que ja por diversas vezes estiveram presentes em filmes romanticos, Tattum e um actor que funciona bem por é naturalmente simpatico, nao teve ainda provas de fogo mas o tempo se encarregara disso. macadams e a senhora do momento no genero, com uma graça natural tem talento que neste filme nao e colocado a prova, demasiado preso a falta de qualidade da personagem, acima de tudo o importante e perceber que a quimica existe e funcionam moderadamente juntos.

O melhor -Os primeiros 5 minutos do filme

O pior - O enfoque na dificuldade e nao na reconquista

Avaliação - C+

Friday, March 02, 2012

Extremely Loud and Incredebly Close


É inexplicavel a força que Daldry nos ultimos anos tem conseguido junto da academia, quando os seus filmes sao lançados como baixa em relaçao a expectativa no ultimo sprint la consegue a nomeaçao para melhor filme e a imagem de um dos prefilados favoritos fica lavada, foi assim com o Leitor e este ano repetiu-se com este filme, que foi desde o inicio do ano apontado como um dos mais serios candidatos aos oscares, pelos seus actores, realizadores, argumentista e produtores. Mesmo conseguindo a nomeaçao o filme nao conseguiu a coesão critica com avaliações muito dispares nao conseguindo ser um filme unanime, muito menos aceite na maioria das avaliações.
Este filme de nome complicado tinha muito para jogar a ser favor, tocar de perto na emoçao da perda criada pelo acontecimento mais marcante da historia contemporanea norte americana, ser um filme sobre personagens e sobre relacionamento com profundidade no que diz respeito ao tema da morte, e por outro lado para transpirar toda esta emoçao era o filme sobre a adaptação de uma criança ao luto numa forma de ser particular.
E se por um lado a forma algo esquizoide do protagonista permite que o filme seja riquissimo em dialogos em curiosidades mesmo na força emocional das suas cenas e do valor metaforico e quase poetico do filme, o certo e que a sua bondade e o seu valor dramatico demasiado imaturo e previsivel nao permite que o filme surpreenda, e nesta falta de objectivos concretos do filme reside o seu maior problema, ou seja muitas vezes mesmo sendo riquissimo em variados aspectos ja descritos deixar-se levar por um sentimentalismo exagerado, e por sequencias previsiveis que parecem retiradas de uma novela.
Mesmo assim estamos perante um bom filme, um filme que mesmo nem sempre sendo maduro, tem muito de qualidade principalmente na forma com que molda as personagens entre si, no poder e força emocional dos dialogos e um filme intenso, com um ritmo emocional elevado, por vezes em demasia.
O unico senao e a falta de concretizaçao de aspectos de mais simbolismo na parte final, e acima de tudo um maior sofrimento partilhado ficamos sempre na sensaçao de ficar aquem do que a personagem central quer transmitir.
O filme fala de um pequeno e estranho rapaz que apos a morte do seu pai no World Trade Center tenta encontras o significado de uma chaves que o seu pai sempre lhe deixou, enqunato tenta ultrapassar a dor da perda.
O argumento de Roth e fortissimo nas componentes emocionais e metaforicas, e uma obra literaria com uma intensidade muito forte e sustentada por uma personagem capaz de tudo, em termos do seu proprio desenvolvimento e sequencias e acima de tudo nos dialogos que consegue criar.
Daldry e um realizador com talento que depois de Elliot nem sempre soube escolher os seus filmes, apostando mais em epoca, no cinema dos nossos dias e um realizador de planos abertos interessanstes e com postura propria, mesmo que nem sempre com o maior caracter estetico.
O cast e poderosíssimo mas e todo ele trabalhado para a interpretação do jovem Horn que e a força natural do filme, numa interpretação capaz, que nem sempre e dificil, mas e preenchida e exigente na forma como a sua estetica tem que funcionar no filme e o sua ambivalencia, contudo o jovem ganha em toda a escala anulando as personagens tb ela pouco desenvolvidades de Bullock, Hanks. Resta um caracter mais emotivo e simpativo para Sydow que acabou por conquistar uma nomeaçao para o oscar sem dizer uma simples palavra, um feito exagerado.

O melhor - O valor sentimental e metaforico do filme.

O pior - A toada demasiado sentimentalista

Avaliação - B

My Week With Marlyn


Talvez ainda seja muito cedo para fazer um biopic sobre a vida do maior icon sensual de Hollywood nao so porque os dados relativamente à sua vida ainda são escassos mas acima de tudo porque e dificil concluir. pese embora este ponto e pela mão de um tradicional britanico surgiu a primeira tentativa de a retratar, embora so durante uma semana é certo. Mas o filme que tem tanto de estranho como de arriscado acabou por ganhar e mesmo sendo ingles conseguiu nomeaçoes para os seus actores principais coroando com uma serie de premios a jovem Michelle Williams. Em termos comerciais o valor do filme era mais duvidoso, dai que o dinheiro conseguido e apenas um mero aspecto circunstancial.
Arriscar fazer um biopic sobre uma personagem tao ambigua como Marlyn nunca foi tarefa facil, e neste filme muito menos, tentar ainda para mais tentar reproduzir os seus traumas de produçao num contexto diferente ainda pior. E neste registo que o filme consegue tirar mais potencialidades ao aproveitar para fazer um filme sobre Marlyn sem nunca a desvendar, pelo menos na sua totalidade e aproveitar sim o efeito da sua personagem ou vida nos outros. A forma leve com que o realizador apenas quer situar o filme em pouco mais que uma semana e o grande trunfo do filme se por um lado esta toada mais suave torna o filme mais alegre e com outro espirito permitindo uma passagem pela comedia e o musical, por outro lado o seu caracter factual em termos de personagens nos da um exercicio responsavel, mas que ao mesmo tempo mais humano de pessoas que ficaram imortalizadas nos seus papeis.
Nao direi que sera um dos melhores filmes do ano, mas ao quebrar alguma rigidez do estilo BBC mesmo adoptando-o para si o filme e uma agradavel e surpreendente surpresa, mesmo que com o decorrer de si proprio se torne demasiado previsivel, sendo ao que nos supomos um dissertar sobre a convivencia com Marlyn.
Mas o aspecto mais fascinante do filme e a forma como o efeito Marlyn e trabalhado e transposto para o ecra como algo que nao se ve e muito menos se consegue entender, e daqueles segredos que o proprio filme guarda e usa como o seu maior trunfo.
O filme fala das dificuldades de Marlyn Monroe se adaptar com todos os seus tiques a forma de filmar de Lawrence Olivier ate que tudo fica mais facil com a ajuda de um ajudante de produção que se vai tornar fulcral na ajuda e adaptação do mito ao projecto.
O argumento e interessante por fazer de personagens famosas da historia do cinema, personagens de um filme e de uma narrativa em si, esse ponto acaba por ser a maior força de um argumento que consegue conciliar bem o que e conhecido das personalidades com o que o filme precisa para si.
A realizaçao nao e facil com uma imagem tao forte e estetica como Marlyn mas tudo corre bem preferindo um caracter mais tradicional mais britanico nao acaba por ser uma aposta perdida contudo tambem nao da mais brilho ao filme.
Williams e uma estrela em ascençao, e ao contrario de Monroe consegue ganhar espaço pela sua versatilidade dramatica, encaixando perfeitamente num filme diferente, nao direi que sera uma personagem dificil como nenhuma e no filme mas entrar num corpo nao esta ao alcance e Williams consegue isso como branaghan tambem.

O melhor - A suavidade com que não deixa cair o mito.

O pior -Continuamos a nao conhecer a estrela

Avaliação - B

Haywire



Desde alguns anos para trás a carreira de Sodenbergh tem sido marcado por altos e baixos não so em termos criticos onde estas oscilações tem sido mais permanentes mas acima de tudo em termos comerciais onde tem repartido filmes para o grande publico com experiencias intimistas que dificilmente tem dado bom resultado. Para o inicio deste ano de 2012 e depois de anunciar o abandono da profissao o realizador demonstrou bem esta dictomia, depois de no final do ano passado ter lançado o commercial Contagio, lança agora um filme de acção sobre espionagem com uma particular protagonista, como ja tinha feito em Girlfrien Experience. Os resultados foram bem melhores do que este ultimo com resultados comerciais mais fortes pelo menos tendo obtido o lançamento wide, e em termos criticos avaliações maioritariamente positivas.



Haywire e um estilo que Sodenbergh gosta de exprimentar ou seja lançar filmes diferentes onde o centro sao a protagonista efectuar em terrenos onde se sinta a vontade. E neste filmes temos uma mistura de diversas coisas, por um lado um filme de espionagem por outro um filme de artes marciais e por fim um filme de complicadas redes de ligações. Contudo como tudo isto e efectuado parece-nos de forma a reunir o minimo de trabalho possivel resulta num pequeno filme com muita coisa, com muito ritmo, mas que se acaba na parte final por singir a uma serie de acção com uma intriga bem montada, mas que esta longe de ser o interessantes puzzles de outro tipo de filme.



Haywire e mesmo assim um filme interessante para uma epoca onde normalmente os filmes sao mais exprimentais e arriscados, onde encontramos uma especie de policial ritmado na centraçao maxima da personagem,, de um realizador exprimental mas que neste filme acaba por ser completamente o oposto.



Podemos sempre achar que o filme na parte final e apenas mais um filme igual a tantos outros e que isso nao poderia acontecer a um realizador como Sodenberg mas por vezes mais vale nao arriscar do que efectuar filmes demasiado corajosos e fortes que acabam por ser mais uma desilusao para quem gosta de bom cinema.



O filme fala de uma jovem contratada de uma empresa governamental que apos uma missao arriscada em barcelona começa ela propria a ser a visada de uma teia montada de intriga sem perceber ao certo a razao de tal presseguicao acabando por ter como unica soluçao a defesa.



O argumento tem partes interessantes o ser baseado nas suas sequencias de acçao e violencia sem descuidar uma intriga moderadamente interessante, nao temos muita complexidade em nenhum dos pontos do guiao, mas isso faz o filme interessante em determinados pontos.



Em termos de realização ja tivemos um Sodenberg bem mais intenso e interessante, pelo contrario aqui temos quase o limite minimo das suas capacidades, com excepção das sequencia de condução onde explica porque razao ja tem consigo um oscar da academia.



O cast e basico a protagonista e escolhida pela sua competencia em artes marciais do que pela limitaçao intepretativa que transpira, ao seu lado uma serie de figuras famosas que so dao nome ao filme.






O melhor - A realização na condução.






O pior - A falta de profundidade em alguns vectores do filme.






Avaliação - C+

Thursday, March 01, 2012

Machine Gun Preacher



Se olhassemos para o fundamento deste filme e para toda a sua produçao poderiamos expectivar que estivessemos perante um acontecimento natural do ano, por um lado a realizaçao a cargo do competente Forster, ao qual estava aliado uma historia de redenção envolvendo a guerrilha em Africa. COntudo nem sempre todos os fundamentos conduzem naturalmente a um grande filme e tudo comçou a ir no sentido de um filme menor quando o filme nao conseguiu distribuição wide. Isto apenas veio comprovar alguma desiulusão critica do filme que mesmo assim conseguiu fugir de criticas negativas sem contudo grande entusiasmo mas a nivel comercial este pequeno filme quase nao existiu nao conseguindo sequer entrando na disputa pelos premios.



Machine Gun Preacher e daqueles filme que se por um lado tem uma força tematica forte, principalmente pelos temas que trazem consigo, por outro lado ao tentar dar uma vertente demasiado positiva e uma transformação demasiado rapida num personagem em que o seu maior foco de interesse seria talvez mais a sua transformaçao do que propriamente o trabalho efectuado em seguida, que deveria apenas ser o resultado pratico daquilo que a mudança conduziu.



Alis o balanço temporal e a divisao temporal do filme e mesmo o calcanhar de aquiles do mesmo, ou seja rapidamente temos dificuldade de circunscrever o filme nos seus espaços levando a saltos temporais demasiado elevados nao percebendo ou acima de tudo efectuando cortes demasiado imperceptiveis cortando por um lado o ritmo narrativo do filme mas acima de tudo a convicção do mesmo.



Por isso podemos dizer que e um filme que tinha alguma força mas que acaba por perder por toda a fraca qualidade da organizaçao do filme e pelo pouco tempo dedicado a cada parametro isso conduz a um filme demasiado solto, sem grandes convicções que rapidamente chega ao seu trajecto pelo caminho mais facil mas sem atingir um patamar que podia conseguir por um caminho mais longo, observa-se ainda que determinadas pontas narrativas sao deixadas de lado, o que denota um projecto algo feito em cima de joellho o que nao e praticavel com uma tematica alegadamente tao imponente.



O filme fala de um ex condenado que apos uma sequencia de acçoes criminosas faz a sua redenção atraves da igreja que o leva para assumir a lide de projectos humanitarios em africa onde vai começar a descobrir a sua existencia num claro clima de guerra.



O argumento que pode factualmente ser interessante mas parece mal aproveitado, com os constantes saltos narrativos perde a intensidade e a conjectura de cada sequencia e nao permite dar uma imagem completa de nenhuma personagem, parece um argumento com potencial mas algo mal aproveitado.



A realizaçao de Forster e esforçada num realizador que ja deu provas da sua qualidade em realizar filmes em contextos dificeis e isso acaba por demonstrar experiencia em determinados pontos do filme, mas carece de alguma componente estetica que poderia ser interessante abordar.



O cast tem um Butler cada vez mais protagonista e em filmes mais serios contudo pese embora a personagem lhe podesse dar uma interpretação forte o certo e que o filme acaba por nao evoluir neste sentido acabando sempre por dar sequencias muito curtas consideradas de facil resoluçao pela maioria da critica, a ver vamos se a expectativa defraudada neste filme tem seguimento futuro. Nos secundarios apenas a boa mençao para Shannon um actor em relevo nos ultimos tempos e que aqui tem uma apareição congruente com o nivel ultimamente apresentado.






O melhor - o caracter politico e factual do filme.






O pior - O estilhaçar narrativo pelos buracos temporais.







Avaliação - C