Friday, May 31, 2024

Die Hart 2: Die Harter

 Um ano depois do primeiro filme que marca a colaboração entre Kevin Hart e a Prime, num filme sobre o ator como heroi de ação, que nasceu numa curta que efetuaram em conjunto em 2020, e que se tornou um sucesso na aplicação e que rapidamente conduziu a sua sequela. E um filme que nao e para levar a serio e criticamente o certo e que ninguem levou com avaliações muito negativas. Comercialmente com a expansão da Prime terá resultados significativos, principalmente tendo em conta a presença sempre comercial de Cena.

Sobre o filme quem viu o primeiro filme sabe perfeitamente o que esperar desta rapida e semelhante sequela, uma intriga, com alguma mensagem escondida para dentro de hollywood, e depois o humor tipico de Hart na mistura de açao e parvoice que ele explora, sendo que no restante temos os defeitos todos que habitualmente vimos nos filmes dele, que se trata de um humor que nos ultimos tempos entrou algo em desuso.

Em termos de produçao muito pouco, o filme e quase uma parodia sobre os filmes de açao baseados numa figura central, acabando por ser isso numa vertente mais comica. O filme nao se leva a serio, e muito do humor fica algo desgastado, estamos longe de achar que este e o melhor momento de Hart embora a premissa central do filme acaba por ser algo diferente.

Ou seja um filme curto, disparatado, num humor desgastado que na maior parte do tempo nao funciona, mas acaba por ser isto que Hart nos demonstrou. Para quem gosta do humor do comediante podemos considerar algo longe do melhor, para quem nao gosta o filme e quase dificil de ver.

Sobre o filme temos novamente o heroi americano Kevin Hart que fica introduzido numa produçao do filme que o leva ao seu rapto num plano maior de o substituir pelo duplo que despediu.

No argumento o filme tem uma mensagem para dentro de hollywood bem intensa que é a forma como quer demonstrar as estrelas que tudo e parte de uma equipa. No humor o filme perde fulgor no disparate relativamente ao primeiro filme e a intriga e basicamente um contexto para o humor de Hart.

Na realizaçao o projeto e assinado por Eric Aper que teve o ano passado um dos filmes para televisao de maior sucesso. Aqui uma experiencia totalmente pensada para televisao, sem grandes riscos, deixando fluir Hart e o seu humor fisico. Nao e um realizador de proa, mas e acima de tudo um realizador de tarefas no genero da comedia.

Hart e ele proprio no filme, pelo menos a imagem que ele criou, ao seu lado Emmanuel tem uma personagem pouco imponente, que apenas deambula no lado feminino junto ao protagonista, e Schawrtz e o pateta de serviço. Temos Cena na vertente comica dos ultimos tempos mas sem grande novidade.


O melhor - A mensagem interna

O pior - O humor de hart ser sempre muito igual


Avaliação - C-

Atlas

 Em pleno Maio de grandes lançamentos eis que a Netflix não quis ficar de forma e lançou o seu blockbuster futurista com Jennifer Lopez como protagonista e um realizador habituado a estas andanças. Este filme acabou por ser lançado com toda a circunstancia pela NEtflix mas rapidamente se percebeu que o resultado ia ficar aquem, desde logo comercialmente porque rapidamente chegou outros produtos que conseguiram mais impacto, mas essencialmente na critica que a Netflix continua muito longe de satisfazer nos seus filmes mais mediaticos.

Temos um filme de grande estudio sem duvida, muitos efeitos especiais, muito CGI, atores conhecidos, um filme sobre futuro, tecnologia e inter galaxia, numa premissa quase sempre existente sobre os perigos da IA, mas pouco mais depois o filme e um conjunto de cliches de segunda linha, muita preparação para o momento das lutas em que o filme tira o seu lado mais mediatico, mas tudo parece demasiado artificial, nunca tendo o filme qualquer tipo de assinatura ou compromisso ideologico.

E assim o tipico filme de estudio e caro da Netflix, em que da todo o protagonismo a sua interprete, a qual nunca foi propriamente uma atriz de primeira linha de açao, e aqui volta claramente a não ser um filme impactante e nenhum nivel, fica sempre a ideia de muito fogo de artificio para filmes basicos, com ideias nem sempre muito bem elaboradas, e efeitos que na mao de realizadores mias interessantes teriam sem duvida um impacto maior.

Um dos desastres criticos da temporada, marcando muito do que foi e é a carreira de LOpez enquanto heroina de açao. Esta especie de extreminador implacavel acaba por ser um filme claro de segundo nivel, onde fica sempre a ideia que são gastos completamente infundados a procura de um sucesso que mais uma vez não chega porque essencialmente o filme nao tem arte nem ideias para isso.

A historia fala de uma agente, que vai em busca de um seu inimigo do passado nada mais do que um terrorista eletronico, que conhece toda a forma de pensar e tem um objetivo que colocara em causa todos os habitantes do planeta terra.

O argumento e a simplicidade acima especificada, um vilao, uma ideia de acabar com o mundo e uma heroina e os seus aliados em muitas batalhas de efeitos digitais de ponta. Muito pouco para uma aposta central de alguem tao grande como a netflix.

Na realizaçao Peyton e um habitue de estudio grande em filmes de uma segunda linha de blockbusters, que tem todos os meios ao dispor, mas novamente fica por este apontamento, jã que tudo o resto de arte ou tentativa de efetuar um filme maior, nao existe.

No cast Lopez nunca foi uma excelente atriz em nenhum dos parametros e na açao muito menos e o filme deposita nela toda a sua aposta, o que acaba por ser também danoso no resultado final do filme. Brown tem intensidade dramatica mas o filme nao aproveita a sua personagem e o vilão Liu longe da simpatia dos outros papeis, necessita de umas lentes de contacto para ser eficaz.


O melhor - Efeitos especiais de bom nivel

O pior - Num filme de nivel claramente baixo


Avaliação - D+



Monday, May 27, 2024

Abigail

 Num ano em que o terror de estudio tem tido diversas faces, sem que a maioria das quais tenha sido propriamente brilhante eis que também os vampiros e o sangue tiveram a sua expressão neste irreverente Abigail. Um filme que junta o terror de horror e a comedia, o resultado critico surpreendeu pelo seu lado positivo, contudo comercialmente os resultados ficaram-se pela mediania, pese embora em alguns momentos o filme ate tenha conseguido algum impacto do ponto de vista de mediatismo.

Sobre o filme eu confesso que inicialmente torna-se dificil perceber para onde o filme vai, e nisso o filme ate consegue ser competente na forma como esconde de onde vem os personagens e como foram ali parar. O problema maior do filme ou pelo menos a mudança de registo acontece quanto se torna no terror gotico de vampiros, em que o filme se leva, e bem pouco a serio para um resultado que mesmo assim acaba por ser satisfatorio porque acaba sempre por ser um filme curioso.

Nao e propriamente um filme para se levar muito a serio, o filme funciona na forma como as personagens interagem, com mais ironia do que propriamente Saw foi fazendo embora o filme tenha o mesmo estilo, uma casa fechada e uma ameaça bem perigosa, e muito sangue e horror. Na parte final o filme desenvolve-se com alguma previsibilidade sem que isso tire o lado de entertenimento que o filme consegue ter.

POr tudo isto Abigail e mais um filme curioso do que propriamente um filme brilhante ou um filme que consiga trazer algo de particularmente diferente. O filme tenta ser engraçado sem nunca na verdade ser comico, e os exercicios sem sentido de dança acabam por ser um rotulo que o filme quer ter para se diferenciar num contexto de terror que tem sido bem fraquinho ao longo do ano.

A historia fala de um conjunto de individuos fora da lei que se juntam para raptar a filha de um terrivel chefe criminoso sem muita gente perceber as razões, ate que descobrem que a jovem tem força e poderes fora do comum, que troca as voltas a quem realmente sequestrou quem.

O argumento entra bem, cria o suspense necessário a todas as personagens, mas acaba por ser no ponto mais particular dos vampiros que o filme entra na ironia, e no entretenimento. E obvio que ja vimos isto, e obvio que o filme não quer ser profundo, quer ser duro e insurreto e isso consegue facilmente ser.

Na realizaçao o projeto e assinado por uma dupla que se encontra muito ativa no terror e que nos ultimos anos tiveram no leme da serie Scream. Nota-se o exagero de sangue e do horror, e nota-se ser um filme de estudio pouco preocupado em vertente artistica ou uma assinatura muito particular. Os tarefeiros de terror da atualidade.

No cast temos muitas personagens conhecidas, Barrera e a menina do terror dos realizadores e aqui volta a repetir uma personagem parecida, ao seu lado Stevens tenta dar alguma versatilidade a uma carreira algo linear ate ao momento, mas os maiores louros vai para a boa presença da jovem Weir, que consegue no mesmo filmes mostrar uma versatilidade que pode ser bem utilizada num outro estilo.


O melhor - O filme não se levar a serio.


O pior - Nao tinha atributos para ser de outra forma


Avaliação - C+

Thursday, May 23, 2024

Sting

 É incrivel como um filme sobre uma aranha assassina gigantesca, daqueles tipicos filmes de videoclube dos anos 90, nos nossos dias conseguiu uma distribuição significativa, não obstante da mediania critica que foi alvo. Comercialmente sem figuras de primeira linha o filme acabou por ter resultados bem acima do esperado, conseguindo no mercado interno ultrapassar o milhao de dolares, para um filme claramente pensado para uma serie B de aluguer.

Sobre o filme tudo o que nos podemos imaginar de estapafurdio num filme sobre uma aranha assassina que fica de um tamanho gigantesco acaba por materealizar efetivamente num filme com pouca ou nenhuma qualidade. Em termos de justificação para o que vemos o filme não tenta ser coerente e fica-se pela pratica. Em tudo o resto temos sempre mais impressão e violência nem sempre detalhada do que qualquer outra coisa.

Por tudo isto Sting acaba por ser o que nos considerariamos nos anos 80 e 90 como filmes de desgaste rapido, que com o tempo ate pode ter ganho algum culto, quem nao se lembra do sucesso de Snakes on a Plane, mas isso nunca disfarça o mau gosto e a pouca qualidade que este tipo de registo acaba por ter, mesmo que tecnicamente não caia no absurdo e acabe por impressionar com o horror de algumas imagens isso nao leva o filme para alem do lado estapafurdio do seu conceito.

Assim temos um alegado filme de terror num contexto a que estamos mais habituados em cinema de produtoras mais pequenas. Alguém no entanto, erradamente achou que poderia fazer deste filme um novo icon da moda, mas o filme não tem carisma, nem é suficientemente péssimo para preencher esse espaço e quando assim acontece resulta um processo incompreensivel de mau cinema, que esperemos que nao faça moda.

O filme fala sobre uma aranha de estimação de uma criança com alguns problemas de ajustamento que alimentada vai crescendo e tornar-se predadora da forma mais sanguinária possivel de todos os habitantes daquele edificio.

O argumento é o disparate que nos pensamos que pode ser em todas as suas valências, não tem personagens nem motivações, tudo é um cliche de cinema de segunda linha o qual não consegue nunca ser engraçado, primando apenas pela violência maior na duração do filme

A realizaçao foi entregue a Roache-Tuner um desconhecido realizador de serie b o qual agora conseguiu alguma dimensão comercial que nunca esperou, sem que o filme estivesse minimamente preparado para esse facto. Muito pobre de um realizador que deve continuar pela serie b.

Tambem no cast temos um recheio de desconhecidos ou atores pouco mediaticos em personagens com o proposito de terror, que rapidamente podemos tropeçar nelas noutros filmes sem nunca saber perfeitamente qual foi o primeiro contacto


O melhor - Curta duração

O pior - Consegue ser tão mau quanto parece


Avaliação - D-



Tuesday, May 21, 2024

Godzilla vs Kong: The New Empire

 Numa altura em que o cinema de produçao está claramente sem ideias, criando universos e sagas interminaveis, 2024 tem sido marcada por exploração de franchising de segunda linha entre os quais o chamado monsterverse que junta alguns dos monstros mais poderosos do cinema no mesmo universo. Aqui temos novamente uma saga com dois dos mais conhecidos os quais ja tinham sido combinados num filme anterior. Criticamente o filme ficou-se por uma mediania pouco apelativa, sendo que comercialmente ao contrário do que era esperado o filme resultou, sendo ate ao momento o segundo filme mais visto do ano.

Sobre o filme podemos dizer que uma da base do projeto e a riqueza dos efeitos especiais que o filme quer ter e acima de tudo a aposta total no CGI. Pois bem como amante de realismo posso dizer que as coisas ficam algo a desejar no plano tecnico ja que a sensação que estamos perante um filme de animaçoa existe muitas vezes e isso nem sempre e a melhor critica que se pode fazer a um live action. Este problema surge essencialmente em mundos paralelos que o filme cria de uma forma muito colorido mas muito pouco realista.

Em termos de argumento o trabalho tambem nao foi propriamente o mais trabalhado, fica a ideia que o filme nao quer dar muito, ou tornar a historia demasiado complexa para fazer render o peixe dos efeitos especiais de primeira linha e acima de tudo deixar os tecnicos do CGI trabalhar. Temos uns monstros novos a base do argumento anterior e alguma ação, com muito pouco de novo ou relevante para fazer o projeto ser mais do que realmente acaba por ser.

Assim temos um cinzento blockbuster de verao igual a muitos que tem sido lançados num ano bastante pobre no que diz respeito a este tipo de lançamentos. Fica a ideia que tudo que fosse a creatividade do argumento esgotou e que sobre apenas os efeitos e o CGI o que e muito pouco nos dias de hoje, para um cinema global, uma crise de identidade e de ideias em hollywood.

A historia segue o monsterverse com Kong e Godzilla a acordarem para defenderem a terra de mais um ataque num universo paralelo para o qual os humanos sao conduzidos, e onde grandes batalhas se potencializam.

O argumento e o parente mais pobre do filme, fica a ideia que o filme apenas quer criar um contexto para as batalhas e pouco mais. E um filme que na maior parte do tempo fica silencioso e deixa o computador trabalhar em longas batalhas e a preguiça e o atributo mais claro.

Na realizaçao do projeto Wingard que ja tinha estado no filme anterior repete o leme com um trabalho que nao e ideologico, mas sim concentrado nos efeitos especiais. Fica a ideia que o filme nao tem assinatura e que merecia mais criatividade na abordagem que nao tem.

No cast ficam alguns dos atores dos outros filmes, aqueles que tem tido mais dificuldade em encontrar outros projetos, sendo que este pouco ou nada da para alem da visibilidade do projeto. Fica a ideia que as personagens sao espetadores dentro do filme da luta de titas que o filme quer ser.


O melhor - As expressoes faciais de kong

O pior - O filme ser um deserto de ideias


Avaliação - D+



Sunday, May 19, 2024

Ghostbusters: Frozen Empire

 Em pleno anos 80 existiu um fenomeno de cinema que se tornou eterno numa mistura de comedia familiar e ação que levou ao mundo um grupo de quatro caçadores de fantasmas. Seria uma questão de tempo em alguem tentar reavivar o estilo, e nos ultimos dez anos ja tivemos as mulheres, e agora temos os antigos e os mais novos, na tentativa de reavivar um dos fenomenos comerciais mais interessantes dos anos 90. Este segundo capitulo desta nova saga nao conseguiu o resultado interessante critico do seu antecessor e comercialmente os resultados foram razoaveis mas longe de ser a explosao que em determinados momentos se pensou que poderia ser.

SObre o filme eu confesso que sou um adepto da primeira fase da saga, porque conseguia contextualizar a ironia de Murray no humor, num filme familiar e de conceito peculiar. O que os novos filmes nunca conseguiram fazer e formar uma equipa, principalmente nesta salgalhada dos ultimos filmes que tenta fazer uma equipa familiar indo buscar um pouco sem grande sentido os mais velhos, mas o factores nunca combinam porque fica a ideia que apenas o passado e realmente funcional, ou seja que o produto so funciona quando vai buscar os objetos do passado.

Aqui temos a base normal, uma crise no grupo que leva a que um dos elementos esteja mais fragilizado e depois temos uma força brutal a ganhar forma que leva a que o grupo, exageradamente grande e com pouca ligaçao entre os personagens se tenha que juntar para o combate. O filme tem alguns efeitos especiais de ponta, funciona razoavelmente nos easter eggs do passado mas e pouco para um blockbuster dos nossos dias.

Nao sei se esta opçao mista tera continuidade ou se sera expetavel desenvolvimento num argumento que ja neste filme evolui pouco parecendo um episodio basido de uma serie de sabado a tarde. Denota-se que os mais velhos apenas conseguem fazer cameo, pelo menos nesta abordagem e os mais novos nao tem o carisma ou a ligação a saga que permita existerem sem eles.

A historia segue a familia do primeiro filme, agora instalados nas iconicas instalações dos originais Caça Fantasmas que percebem que algo muito poderoso se esta a criar, principalmente depois do aparecimento de uma estranha bola de ferro com um segredo bem escondido.

No argumento podemos dizer que na base nao temos muitas alterações, ate direi que nao temos nenhuma. Temos e basicamente o potenciar de uma força vilã, e a organização do grupo para o combate. Apenas a personagem de Spengler tem algum desenvolvimento.

Depois do Reitman junior ter feito o primeiro filme, numa homenagem obvia ao pai, eis que surge este segundo episodio com um realizador quase desconhecido. Gil Kenan foi uma escolha muito estranha vindo do terror e principalmente de algum sucesso na animaçao. Aqui tem um filme de tarefeiro, pouco risco, os efeitos de ponta de um estudio de primeira linha mas pouca assinatura, num filme que poucos vao perceber quem e o realizador.

No cast a equipa do primeiro filme entra toda novamente nos seus papeis, com tudo bem definido, embora o filme nunca faça crescer personagens. A introduçao de Nanjiani tinha o unico proposito comico e a sua personagem parece sempre uns furos ao lado na efetividade da comedia.


O melhor - Os apontamentos dos filmes de base

O pior - O filme nao criar quimicas novas relevantes


Avaliação - C



Saturday, May 18, 2024

Cabrini

 Depois do sucesso total que se tornou Sound of Freedom a Angel Studios e o mesmo realizador Alejandro Monteverde acabaram por continuar a sua colaboração com outro filme baseado na fé num biopic sobre a padroeira dos emigrantes e a sua historia na ajuda dos emigrantes italianos no inicio da explosão economica em Nova Iorque. O filme sempre com uma toada de fé muito assinalavel, acabou por não ser destruida pela critica ao contrario do filme anterior. Em termos comerciais longe do que fez o filme, mesmo assim pelo titulo e pela falta de atores de primeira linha os resultados acabaram por ser interessantes embora a expetativa pudesse ter sido mais elevada.

Um biopic cristão produzido pela Angel nunca seria o pronuncio de um filme de primeira linha, e o filme acaba por ser precisamente o que esperamos que fosse. Uma serie de cliches emotivos sobre os pobres e a perda, uma personagem unidimensional caracterizada pelas suas vontades, vilões sem escrupulos e acima de tudo duas horas e meia de ritmo lento, cinema de segunda e um filme que percebemos sempre o que vai correr em seguida.

Nao se espera que a Angel tenha a capacidade de risco, porque os filmes sao feitos de forma modelada para o efeito comercial cristao puro. O filme é isto pese embora tente se dirigir com esforço para um filme de epoca que naturalmente exige mais meios. Fica a ideia que o filme tenta ser maior do que consegue  ser, sendo um claro serie b, que nao fosse o sucesso de Sound of Freedom nunca teriamos ouvido falar com relevancia.

Numa altura em que a Angel consegue chamar a si projetos maiores e com atores mais visiveis, ainda que com objetivos muito proprios, e sempre com o mesmo tom, temos um modesto e na maior parte do tempo aborrecido biopic recheado de cliches. Fica o registo da historia, eventualmente veridica da personagem e pouco mais.

A historia fala de Cabrini uma freira italiana que embarca para uma nova iorque marcada pela segregação dos emigrantes italianos para tentar dar resposta a pobreza ali existente, principalmente junto dos mais pequenos e mais desfavorecidos.

O argumento do filme e um conjunto de cliches. Fica a ideia que um filme com mais de duas horas tem de ter mais conteudo em todos os elementos sejam eles nas personagens, nas disputas e nos conflitos, acabando por ter duas ou tres ideias potenciadas ao exagero e pouco mais.

Monteverde seria sempre um realizador quase desconhecido nao fosse a questao politica ter escolhido um dos seus filmes como bandeira de posiçoes extremadas. A produtora recheada pelo sucesso quis outra colaboraçao, diferente mais crista e ideologica, mas nao me parece que o realizador tenha atributos para voos maiores que estes.

No cast a protagonista acaba por ser a italiana Cristiana Dell Anna conhecida por Gomorra que tem uma personagem pouco trabalhada que apenas lhe da minutos, muitos, no ecra num filme mais global. Este projeto conseguiu chamar consagrados como Lithgow ou Morse ainda que em fases pouco interessantes da sua carreira.

O melhor - Menos polemico ideologicamente que os anteriores.


O pior - Demasiado tempo para tao pouco


Avaliação - C-



Thursday, May 16, 2024

Love Lies Bleeding

 Apresentado no ultimo festival de Berlim com alguma circunstância este filme que é uma obra visual dos suburbios americanos que junta a homossexualidade, o crime e o culturismo, pela sua irreverencia conquistou em grande linha a critica, com avaliações tão positivas que permitiu que o filme teve uma dimensão comercial que a primeira vista seria inesperada. Comercialmente o filme conseguiu uma boa distribuição mas os resultados comerciais ficaram-se pela mediocridade.

Sobre o filme podemos dizer que é um filme dificil acima de tudo porque é um filme esteticamente feio, um filme que nos da os seus atores nas suas piores versões num contexto social e pessoal degradante a todos os niveis. E um filme que quer impressionar pelos piores motivos de cada um e isso tem a virtude de conseguir, já que se percebe facilmente que é um objetivo muito declarado do filme e aquele que talvez mais facilmente consegue chegar

No que diz respeito ao restante já não me parece que o filme seja tão competente. Desde logo porque parte do pressuposto que nenhuma personagem tem que tem alguma congruência, o que lhe permite tudo do primeiro ao ultimo minuto nas opções, isso abre o leque de possibilidades mas ao mesmo tempo torna o filme redutor no que quer transmitir, sendo sempre um filme em que esperamos o que nos vai impressionar negativamente visualmente do que propriamente o que vai acontecer no seguimento das suas personagens.

Ou seja um filme que tem um contexto independente muito assinalado, mas acima de tudo quer demonstrar a irreverencia e algum humor negro na forma como da a pior faceta de todas aquelas vivencias. No final tenta entrar num plano metaforico que surge no filme algo descontextualizado. O filme tenta ser mais chocante do que interessante e isso consegue.

A historia fala de uma jovem culturista que acaba por se apaixonar com a gestora de um ginasio, com uma familia poderosa relacionada com o crime, que conduz a uma serie de acontecimentos que vai levar todos os elementos ao extremo e a luta pela sobrevivencia.

O argumento tenta ser uma especie de Bonnie e Clyde lesbico, mas que acaba por ter outros elementos como o abuso de substancias no culturismo e a forma como isso se manifesta na resposta e impulsividade dos seus utilizadores, mas pouco mais o filme é. Fica a ideia que o argumento abre o expectro de tal forma que tudo que fosse decidido iria funcionar.

Na realizaçao o projeto e de autoria quase total de Rose Glass uma realizadora britanica que tinha sido bastante elogiada no seu filme anterior Saint Maud, num circuito mais independente. Aqui com mais visibilidade denota-se a preocupação em ser esteticamente forte, embora o filme nunca saia do registo tipico do cinema independente. Fica a sensação que sera sempre uma realizadora de minorias.

No cast o detalhe estetico escolhido para as personagens ajuda o impacto das mesmas. Stewart está desgastada, longe de imagem de sex symbol do inicio, numa personagem que serve para pautar a sua anterior escolha sexual. Ao seu lado um Harris sempre intenso, e uma surpresa da culturista Kate 0'Bryan numa personagem fisicamente dificil, mas que parece ser a sua medida.


O melhor - O filme quer chocar esteticamente e consegue.

O pior - O espectro do argumento cair num exagero em que tudo encaixava


Avaliação - C



Tuesday, May 14, 2024

Godzilla: Minus One

 Na ultima cerimonia dos oscares existiu um premio que surpreendeu o mundo do cinema na altura em que foi anunciado que o oscar de melhores efeitos especiais era entregue a um filme japones, o qual tentou revitalizar o lado original do monstro japones numa adaptaçao local. Este filme que foi impulsionado por avaliações criticas muito interessantes conseguiu tambem comercialmente ser um fenomeno nos EUA com resultados consistentes principalmente se tivermos em conta que se trata de um filme totalmente falado em japones.

Sobre o filme podemos dizer que temos o tipico filme de Godzilla em plena guerra com um estilo muito original e próximo da base com limitações orçamentais e com um estilo tradicional o filme e esteticamente imponente, muito naquilo que os japoneses fazem bem no que diz respeito as dinamicas de honra que normalmente os filmes asiaticos dao primazia. Contudo e um filme sem grande trabalho de argumento acabando por ser apenas um contexto para um filme com uma abordagem estetica propria.

O lado mais surpeeendente do filme e a sua origem, provavelmente poucos aceitariam esta adaptaçao de godzilla se fosse americana, mas o lado tradicional de base de um monstro que melhor que ninguem e conhecido dos asiaticos acabou por ser o segredo do filme neste regresso a base, mesmo que em termos de algo de novo o filme nunca se encontre propriamente fora do que ja vimos.

Ou seja mais uma adaptação de Godzilla na base tradicional, com meios curtos mas que sabe encontrar a imponência do monstro na estetica certa com a rigidez de um orçamento limitado. Por tudo isto temos um filme que demonstra a capacidade do japao de fazer filmes de primeira linha e que tire acima de tudo o lado do desenvolvimento tecnico ou desse reconhecimento geral

A historia segue o aparecimento de Godzilla em pleno mar em altura de guerra e a forma como a armada japonesa marcada pela derrota na guerra tenta-se organizar para destruir tal estranho e indstrutivel monstro.

O argumento na genese e basico e vai a genese da criaçao do monstro. Temos poucos elementos novos para alem da contextualizaçao temporal algo diferente do que ja vimos. Nao temos propriamente uma riqueza forte em personagens e dialogos e nao e no argumento que o filme tem os seus melhores atributos.

Na realização do projeto temos Yamazaki um veterano realizador japones com algum conceito no pais que aqui conseguiu o lado internacional na forma como utilizou efeitos especiais com budget limitado sem nunca perder ao mesmo tempo a sua capacidade de ir buscar o que de melhor funciona na tradiçao do monstro.

No cast o monstro e o protagonismo. A forma de intepretar do filme e utilizada no cinema japones e que as vezes e tao situada culturalmente que pode nao encaixar na forma mais global de ver cinema. Nao e um filme de grandes personagens e logo de grandes interpretaçoes


O melhor - A originalidade de efeitos especiais tradicionais e funcionais

O pior - A historia e mais do mesmo


Avaliação - C+



Monday, May 13, 2024

The Idea of You

 Numa das maiores apostas comerciais que a Prime lançou este ano surgiu esta comedia romantica com uma diferença etaria que tinha objetivos muito concretos do ponto de vista comercial, ainda para mais sob a batuta de um realizador que ja teve algum sucesso critico. O filme acabou por ser bem avaliado criticamente e deixou de imediato a impressão que seria um dos objetos comerciais mais concretos do ano, o que parece ter sido conseguido. A questão que se faz e que carreira poderia ter tido o filme em termos comerciais com uma estreia no cinema.

Este e uma comedia ou um drama romantico cheio de cliches do primeiro ao ultimo minuto. Desde logo tudo parece fora de sitio para encaixar na historia de amor idilico e comercial. A personagem de Haynes parece fora do icon pop, a personagem feminina parece muito jovial para a idade, dai que a ideia do romantismo intra geracional nunca fique totalmente sublinhanda num filme que esbate pelo menos esteticamente essa diferença todos os minutos.

Do ponto de vista narrativo o filme apenas ganha impacto na minha opinião quando começa a existir o odio nas redes sociais e o impacto de tudo a volta, e aqui que as dificuldades existem e que leva a medidas. O filme tem tempo de explorar mais isso mas aposta acima de tudo na forma como minuto apos minuto repete os momentos a dois, que funcionam com quimica embora pareça sempre uma historia demasiado desenhada.

Por tudo isto e aceitando que o casal funciona enquanto quimica, o filme e uma comedia de desgaste rapido que trabalha quase nada no desenvolvimento das personagens e mesmo da relação que coloca os secundarios no cliche, nunca conseguindo ser mais que um Notting Hill de segundo nivel, com a faixa etaria a ser um acessorio que o filme usa apenas no plano teorico.

A historia fala de uma quarentona mae de uma adolescente que depois de um encontro ocasional com o idolo da filha, de idade bem mais nova inicia uma relação com o mesmo, que leva a contornos pouco esperados que a faz ter de de pensar sobre a sua vida rotineira e o amor que pode ser da sua vida.

O argumento do filme é um cliche em todos os sentidos e em todas as opções que faz. Nao e um filme que consiga ter momentos comicos, tenta entrar pelo lado lamechas do amor, tenta introduzir alguns temas de discussão, mas apenas as redes sociais funcionam.

Na realização temos Showalter, ele que foi o maestro do sucesso the big sick mas que depois teve sempre dificuldade em seguir a carreira com apostas posteriores de gosto discutivel. Aqui temos um realizador que sabe transmitir momentos a dois mas sem grande valor artistico.

No cast temos Anne Hateway que acaba por ser a adulta mais jovem que poderia ser escolhida quebrando alguns patamares possiveis. No que diz respeito ao lado masculino o icon pop atual de Galitzine da o lado pop que o filme quer ir buscar, embora como ator ache algo limitado.


O melhor - A vertente do impacto das redes sociais no dia a dia da relação


O pior - O cliche geral que o filme tem~


Avaliação - C-



Saturday, May 04, 2024

Arcadian

 Ncolas Cage tornou-se nos ultimos anos, fruto da sua precaria condição economica, um dos atores mais hiperativos de hollywood, nem sempre nos melhores projetos, mas no grupo exagerado de fimes foi criando colaborações com realizadores de baixo estatuto que funcionaram, dai que os seus filmes sejam autenticas supresas para perceber o que na realidade vao ser. Pois bem este ano surge neste filme de ação/terror apocalitico, ao lado de dois atores muito jovens a tentar ganhar espaço, mas o resultado critico foi mediano, o que neste caso pouco potencia aquilo que o filme poderia ser. Comercialmente o filme conseguiu uma distribuição wide que demonstra que Cage esta a regressar a uma forma mais satisfatória, mas o resultado foi desolador, demonstrando que continua sem conseguir, por si só segurar o filme.

Sobre a historia podemos dizer que é o comum nos filmes pos apocaliticos de terror, temos algo que nunca e totalmente explicado como nasceu que cria o panico nas noites, e temos os protagonistas a tentar sobreviver as investidas cada vez maiores do monstro. Temos dois irmãos diferentes, na adolescencia e com os interesses possiveis da idade naquele contexto, tema que me parece ser onde o filme melhor funciona nas diferentas dos irmãos.

Isto dá-nos um filme de serie b com pouca palavra, previsivel nos desenvolvimentos narrativos, e que depende de um monstro que funciona melhor sonoramente do que em termos visuais, onde me parece quase sempre um alien deformado. O desenvolvimento do filme e o standartizado, nao conseguindo nunca entrar em força no espetador.

Por tudo isto temos um normalissimo filme de desgaste rapido, que parece utilizar Cage como chamariz mas que rapidamente o dispensa para os jovens serem os protagonistas, que acaba por mitigar alguns danos ja que rapidamente se percebe que Cage não estava propriamente no filme com muita vontade, fruto de uma personagem basicamente inexistente.

A historia segue um pai que ficou com dois filhos pequenos nas maos e tenta manter a segurança destes contra as investidas de uma forma desconhecida que ataca de noite. Mas os irmaos tem formas diferentes de lidar com este perigo o que podera colocar em risco a coesão necessária.

O argumento tem uma base igual a tantas outras que ja vimos em filmes do genero de segunda linha. Os atores acabam por ser potenciados ao minimo e acima de tudo fica a ideia que os dialogos sao encurtados para das o previlegio ao terror que tambem ele e apenas standart

Na realizaçao o projeto foi assinado por Benjamin Brewer um conceituado responsavel de efeitos especiais que nos ultimos tempos tem tentado com menos sucesso a escrita e a realizaçao. Aqui denota-se o que quer, mas nao sei se tera talento para ir alem do obvio. A ver o que se desenvolve, ja que se trata de um jovem realizador.~

No cast podemos dizer que Cage em baixo de forma rapidamente desaparece do filme para das voz aos mais novos. Fica a ideia principalmente que Martell vai ter dificuldade na passagem da criança prodigio para ator, pelo menos nesta fase. Jenkins com menos bagagem funciona melhor.


O melhor - O registo sonoro de terror

O pior - A previsibilidade com que o filme segue


Avaliação - C



Friday, May 03, 2024

Unfrosted

 Depois de muitos anos longe das luzes da ribalta, e com a chancela da Netflix surgiu o novo projeto de Jerry Seinfield, com o seu estilo humoristico numa especie de parodia a forma como surgiu as Top Tost, um dos snacks pais populares nos EUA, e na luta que isso desencadeou entre as companhias dos cereais. Um dos projetos mais aguardados da netlix pelo reaparcimento da figura iconica do humor norte americano acabou por cair rapidamente com uma pessima receção quer critica quer do publico. Comercialmente Senfield vai sempre render alguns adeptos mas este cast interminavel podera ficar aquem do esperado.

Sobre o filme podemos começar por dizer que é acima de tudo um absurdo, totalmente satirizado, com um espirito sit com, exagerado, e que na maior parte das vezes nao tem qualquer graça. O problema começa e acaba essencialmente num Senfield desatualizado que conseguiu chamar ao filme alguns dos atores humoristicos do momento mas pouco mais, ja que a sua escrita e realização nunca conseguem o objetivo minimo que era ter graça.

Podem alguns Easter Eggs para quem é atento ao mundo dos cereais ter alguma curiosidade, mas desde logo nem toda a gente tem este tipo de conhecimento, nem o tema e tão importante para ser uma longa metragem da Netflix. Poderia se enquadrar num tipo de registo que tem sido muito comum, concretamente os filmes sobre sucessos empresariais, mas o filme nunca consegue ter qualquer objetivo de contar qualquer dado real.

Por tudo isto este renascer de Seinfield e marcado essencialmente pelo disparate, a forma como tenta a cada minuto a piada sem sentido, que consegue mais a titulo de curiosidade do que pela graça em si, como o segmento Mad Men. Fica a ideia que uma reunião de amigos deste tipo, com tanta gente consagrada e de primeira linha merecia essencialmente um projeto bem maior.

A historia e uma satira ficcional sobre a forma como foi inventado um dos snacks mais conhecidos do mundo e que mudou a forma como os americanos viam o pequeno almoço, numa guerra coorporativa entre duas multinacionais bem conhecidas.~

O argumento e onde residem os maiores dos problemas do filme, tenta ser engraçado de minuto a minuto, sem nunca realmente o conseguir. O filme e esforçado, mas nem a historia consegue ter qualquer tipo de realidade nem o absurdo da historia com os seus easter eggs alimentam o que e feito.

No que diz respeito a realizaçao o projeto e pessoal de Seinfeld e o mesmo acaba por ser o realizador do filme numa tarefa pouco dele. Fica a sensaçao do tipico filme de segunda linha de Sandler, e isso nao e propriamente um elogio.

No cast Seinfeld nunca foi propriamente um ator de primeira linha e aqui demonstra que sem treino ainda ficou pior. A sua personagem nunca funciona no humor fisico ou de qualquer outra forma sendo o corpo mais estranho de todo o filme. Depois um recheio de cameos de atores para todos os gostos que mereciam um melhor contexto.

O melhor - O segmento Mad Men

O pior  - O esforço para tão pouca graça


Avaliação - D+



Thursday, May 02, 2024

Rebel Moon 2: The Scargiver

 Rebel Moon é o projeto de base da colaboração maior entre Zack Snyder e a Netflix, que tem aqui o seu segundo capitulo no periodo de menos de meio ano, com o objetivo de potenciar ao maximo a riqueza visual que o realizador da aos seus filmes. Pese embora tal investimento, certo é que pelo menos do ponto de vista critico os resultados não sairam da mediania. Comercialmente fruto do investimento aplicado, existiu uma aposta clara comercial com resultados ate ao momento interessantes.

Sobre este segundo episodio desta saga criada de base, eu pessoalmente confesso que esperava mais a todos os niveis. O filme nem sempre tem o movimento e açao prometida, e acima de tudo esperava-se algum crescimento das perosonagens ja que o filme limita-se a dar algum contexto passado das personagens, o que o faz isoladamente em flashbacks, e o reavivar a todo custo do vilao da primeira abordagem para tentar rentabilizar o filme ao maximo para a batalha final onde Zack tem a oportunidade de ir buscar os argumentos que o mesmo mais gosta para o seu lado visual que e assinatura do seu estilo de cinema. O pior de tudo e que fica sempre a sensação que o filme espera por esse momento.

Nao sabemos qual o impacto total que o filme vai ter para perceber que tipo de continuação vai existir. O filme joga com duas linhas, entre o lado guerreiro e romantismo da mesma. Percebe-se a hesitação no final em concluir ou assumir o filme como fechado que parece obvio no mercado dos nossos dias. Mas convenhamos que para alem da riqueza visual que ja e assinatura do realizador o filme tem muito pouco por onde seguir nos proximos filmes.

Assim temos Snyder no seu estilo mais tipico, ficando sempre a ideia que os seus filmes sao algo curtos no que diz respeito a historia e que com essa riqueza teriamos um cineasta de outra dimensão. Como a maioria dos seus flmes fica o estilo de realizaçao e as imagens cheias de slowmotions. Um filme para aqueles que ja eram fas do autor

A historia segue a transformaçao da personagem central na guerreira heroina proposta a fazer explodir a a profecia, contra um vilão que e reanimado com mais poder do que nunca, até ao confronto mais que esperado entre os dois lados.

E no argumento que ao longo do tempo foi sempre mais dificil para Snyder fazer o seu cinema ter algum sentido. Fica a ideia que ele procura apenas a base minima para fazer as suas sequencias de ação todas elas com traços semelhantes, mas com a clara ideia que a narrativa e basica, mas mais que isso com a clara ideia que nao e um filme de personagens.

Snyder como realizador é previsivel apesar de graficamente virtuoso, nota-se o cuidado nas escolhas das imagens, e o filme tem a sua assinatura com a musica e slow motions. Sao a assinatura do realizador , mas de filme para filme fica sempre a sensação que falta alguma coisa para a sua obra maior.

Neste segundo filme temos os resistentes do primeiro filme sem qualquer novidade. Snyder nao e um realizador de atores e isso denota-se num cast de segundas linhas que o filme não quer que sejam mais que isso mesmo. Fica a vertente comercial para os principais,


O melhor . O lado visual de Snyder

O pior - Uma hora adormecida


Avaliação - C